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IFE: nº 5.166 - 16 de dezembro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
EPE divulga BEN 50
2 Aneel ajusta regra do ‘preço horário’ para começar a valer em janeiro de 2021
3 Definidos limites do PLD horário para 2021
4 PDE 2030: expansão da matriz será pautada respeitando os requisitos e atributos das fontes
5 MME abre consulta pública sobre REATE 2020
6 Aneel dá prazo para retomada de hidrelétrica atingida por barragem da Samarco em 2015
7 Aneel mantém a exclusão da classe de produtos SPR para repactuação do risco hidrológico
8 Preço Médio da Energia Hidráulica e Tarifa Atualizada de Referência são revisados
9 Tarifas de Energia de Otimização, de Serviços Ancilares e PLD são fixados para 2021
10 Consulta pública discute consolidação e aprimoramento regulatório das Regras de Transmissão
11 Aneel define indicadores e metas do programa de Performance Organizacional do ONS
12 Aneel debaterá mudanças em contratos de PIEs de Manaus
13 Medidas de equilíbrio das distribuidoras devido à pandemia seguem para terceira fase de consulta
14 BNEF: Brasil terá US$ 182 bi em investimentos em geração até 2050

Empresas
1 Aneel abre 3ª fase de consulta sobre risco de solvência de distribuidoras
2 Norma sobre governança corporativa das distribuidoras é revisada
3 Eletrobras encerra sete SPEs não operacionais
4 Aprovados indicadores de continuidade de DEC e FEC da ENEL RJ
5 Consulta pública discute revisão tarifária da CPFL Santa Cruz
6 Reajustes tarifários de Cooperativas são aprovados
7 Engie Brasil aprova valores de créditos de dividendos e JCP
8 Neoenergia inaugura subestação no RN

9 Vanádio Maracás entra em segmento de baterias

10 Equinor nomeia Ulrica Fearn como CFO

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 PDE 2030: eletricidade será 0,2% da demanda no transporte em 2030
2 Enel X se junta à Estapar em rede para carro elétrico
3 Brasil terá polo de produção de baterias para VEs
4 Brasil: Volvo vai emprestar híbridos de graça em SP

5 BYD: entrega do maior pedido de ônibus elétrico da Europa
6 Vestas: parceria com Enel X para acelerar eletrificação da frota

Inovação
1 BNEF: Brasil terá 10 GW de capacidade adicionada de armazenamento
2 Armazenamento hidrelétrico bombeado de 400 MW na Austrália
3 Atlantic Shores assina MoU para piloto de hidrogênio verde
4 Startup de aviação de hidrogênio levanta $ 37,7 milhões da Amazon, Shell e BEV

5 Parque eólico de 25 MW com armazenamento no País de Gales
6 Projeto de e-metano na Bélgica

Meio Ambiente
1 GE publica relatório sobre descarbonização

Energias Renováveis
1 BNDES aprova financiamento para usinas solares da Powertis
2 Helexia fornecerá 60 MW de solar à Vivo
3 Sabesp obtém financiamento do BID Invest para sistemas fotovoltaicos
4 Eólica São Fernando 2 passa a operar comercialmente mais de 72 MW

5 UE: SolarPower Europe publica nova Perspectiva do Mercado para Energia Solar
6 Japão cria meta de 30-45 gigawatts de energia eólica offshore
7 Supercondutor para acelerar a implantação offshore

Gás e Termelétricas
1 Aneel aprova redução de 8,1% nas tarifas da energia de Angra 1 e 2
2 Estudo identifica potencial de produção de 136 milhões de m³ na Amazônia
3 Marco regulatório do gás: atraso causa desapontamento no setor
4 Setor sucroenergético vai do medo inicial a bons resultados

Economia Brasileira
1 União pode quitar dívida de R$ 4,5 bi do Rio
2 Mesmo em crise fiscal, Estados repassaram R$ 4,8 bi a empresas estatais em 2019

3 CNI: Mais de um terço da população quer consumir menos em 2021
4 FGV: IGP-10 tem maior inflação anual em 18 anos
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 EPE divulga BEN 50

A EPE publicou o BEN 50 anos, uma edição histórica dos 50 anos do Balanço Energético Nacional – mais um produto para o portfólio do BEN, o qual busca reflexões sobre alguns dos movimentos que moldaram o uso da energia no País, ligados a fatores econômicos, sociodemográficos e tecnológicos. Para isso, o documento é todo referenciado com base em linhas do tempo com temas específicos que buscam retratar, ao longos dos 50 anos, a trajetória da economia da energia e do uso dos energéticos na sociedade. Acesse os slides de apresentação do BEN 50 aqui. (EPE – 16.12.2020)

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2 Aneel ajusta regra do ‘preço horário’ para começar a valer em janeiro de 2021

A Aneel definiu hoje os últimos ajustes para adotar o “preço horário” na comercialização de energia no MCP a partir de 1º de janeiro de 2021. Até agora, a dinâmica de formação do preço no segmento, ainda dominado por grandes consumidores. O diretor-geral da agência, André Pepitone, informou que o setor cumprirá, agora, a terceira e última etapa de implementação do novo modelo. A primeira fase iniciou-se em 2019 com a aprovação da Resolução 843, que definiu os critérios de adoção dos ajustes no setor seguindo as diretrizes do MME. Desde janeiro deste ano, o ONS passou a incorporar a programação diária de operação, estabelecendo as diretrizes de despacho das usinas do sistema. Por fim, as mudanças serão incorporadas à dinâmica de contabilização e liquidação financeira da CCEE. O mercado spot de energia passará, então, a considerar a formação do PLD horário, uma evolução da atual referência de preços para as negociações entre quem compra e vende energia. (Valor Econômico – 15.12.2020)

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3 Definidos limites do PLD horário para 2021

A Aneel aprovou os limites máximo e mínimo do PLD, que a partir de 01/01 passa a ser vigente em base horária. Segundo decisão da diretoria da Aneel, nesta terça-feira (15/12), o PLD mínimo será de R$ 49,77/MWh, o PLD máximo estrutural será de R$ 583,88/MWh, e o horário, de R$ 1.197,87/MWh. A agência aprovou ainda os valores da Tarifa de Serviços Ancilares (TSA), que será de 7,63/MVar por hora, 3,14% acima do vigente este ano, percentual correspondente à variação do IPCA entre outubro de 2019 e setembro de 2020. A TSA tem como objetivo remunerar os custos adicionais de operação e manutenção de unidades geradoras solicitadas a operar pelo ONS como compensadores síncronos – simulando equipamentos que atuam para garantir estabilidade na rede. (Brasil Energia - 11.12.2020)

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4 PDE 2030: expansão da matriz será pautada respeitando os requisitos e atributos das fontes

A EPE, órgão ligado ao MME e responsável por planejar o sistema elétrico nacional, publicou na última segunda-feira, 14, a versão preliminar do PDE 2030, documento oficinal do governo federal que serve como bússola sobre como o governo aposta que caminha o mercado de energia na próxima década. Até 13 de janeiro 2021, os agentes poderão acessar no site do MME e da EPE, acessar a documentação da consulta pública nº 101/2020, e contribuir para os aprimoramentos dos dados. A EPE reforça a mensagem para o mercado de que a expansão da matriz elétrica será pautada respeitando os requisitos (condições necessárias) do sistema elétrico nacional. No cenário mais otimista, haverá uma expansão de 55 GW de potência instalada até 2030. No pior cenário, apenas 11 GW. Para período de 2026 e 2030, espera-se uma expansão de aproximadamente 37 GW, com média de 7,5 GW/ano de nova capacidade instalada a ser incorporada ao SIN. (Agência CanalEnergia – 15.12.2020)

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5 MME abre consulta pública sobre REATE 2020

O MME publicou a Portaria nº 447 no DOU desta terça-feira, 15 de dezembro, com a qual abre Consulta Pública, sobre o Programa de Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres (REATE 2020), ao Modelo de Oferta de Áreas para Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Bacias de Fronteira Exploratória Terrestres. As contribuições dos interessados para o aprimoramento das propostas contidas na Nota Técnica serão recebidas pelo ministério pelo prazo de trinta dias, contados a partir de hoje. (Agência CanalEnergia – 15.12.2020)

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6 Aneel dá prazo para retomada de hidrelétrica atingida por barragem da Samarco em 2015

A diretoria da Aneel decidiu nesta terça-feira, por unanimidade, estabelecer prazo de seis meses para a retomada das condições operativas da usina hidrelétrica Risoleta Neves, atingida pelo rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração da Samarco, em 2015. A usina, com capacidade de 140 MW, é um empreendimento controlado pela Vale, que também é acionista da Samarco, joint venture da empresa com a anglo-australiana BHP. Em meio a cobranças da Aneel pelo avanço de trabalhos para retomada do funcionamento da usina, o consórcio tem defendido que a atribuição pelas medidas de recuperação seria da Samarco e da Fundação Renova, criada por Vale e BHP para coordenar esforços de reparação do desastre. (Reuters – 15.12.2020)

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7 Aneel mantém a exclusão da classe de produtos SPR para repactuação do risco hidrológico

A Diretoria Colegiada da Aneel decidiu, nesta terça-feira (15/12) confirmar a exclusão da classe de produtos SPR do conjunto de opções de repactuação do risco hidrológico no Ambiente de Contratação Regulada (ACR). Tal classe de produtos já havia sido retirada da Resolução Normativa nº 684/2015 em reunião da Diretoria da ANEEL no dia 29/09/2020, com a condição de ser retornada caso a Agência mudasse de posição diante das contribuições da Consulta Pública nº 58/2020, realizada de 30/9 a 30/10/2020. O risco hidrológico suportado pelos agentes de geração hidrelétrica participantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) pode ser repactuado de acordo com classes de produtos, desde que haja anuência da ANEEL, mediante contrapartida dos agentes de geração hidrelétrica. (Aneel – 15.12.2020)

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8 Preço Médio da Energia Hidráulica e Tarifa Atualizada de Referência são revisados

A diretoria da Aneel decidiu, nesta terça-feira (15/12), revisar o Preço Médio da Energia Hidráulica (PMEH) e a Tarifa Atualizada de Referência (TAR) que serão praticadas a partir de 1º de janeiro de 2021. Os valores da TAR e do PMEH, de acordo com os Procedimentos de Regulação Tarifária (PRORET), devem ser revisados a cada 4 anos. Com a revisão, o PMEH ficou em R$ 186,88/MWh e a TAR em R$ 76,00/MWh. O Decreto n° 3.739, de 2001, estabeleceu a criação da TAR, que multiplicada pelo montante da energia de origem hidráulica efetivamente verificada (em MWh), gera o valor total da energia produzida para fins da compensação financeira. (Aneel – 15.12.2020)


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9 Tarifas de Energia de Otimização, de Serviços Ancilares e PLD são fixados para 2021

A Tarifa de Energia de Otimização (TEO) foi fixada, em reunião pública da diretoria da ANEEL realizada hoje 15/12, em R$ 12,74/MWh com vigência a partir de 1º/1/2021. A TEO é destinada à cobertura dos custos incrementais de operação e manutenção das usinas hidrelétricas e ao pagamento da compensação financeira referente à energia trocada no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) da CCEE. Na mesma reunião, foi aprovada a Tarifa de Energia de Otimização da Usina Hidrelétrica de Itaipu que será de R$ 49,77/MWh a partir de 1º/1/2021. A ANEEL aprovou ainda a Tarifa de Serviços Ancilares (TSA) em R$ 7,63 por MVArh. A TSA, que entrará em vigor a partir de 1º/1/2021, serve para remunerar os custos adicionais de operação e manutenção das unidades geradoras que são solicitadas pelo ONS a operarem como compensadores síncronos. A Resolução Normativa nº 858, de 2019, estabeleceu dois limites máximos do PLD: um limite máximo estrutural (PLDmax_estrutural) e um limite máximo horário (PLDmax_horário), seus valores iniciais, vigência e a forma de atualização. (Aneel – 15.12.2020)

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10 Consulta pública discute consolidação e aprimoramento regulatório das Regras de Transmissão

A ANEEL aprovou nesta terça-feira (15/2) a abertura da segunda fase da Consulta Pública nº 13/2020 para discutir a consolidação e o aprimoramento da regulamentação de que tratam o Módulo 2 “Classificação das Instalações” e do Módulo 5 “Acesso ao Sistema” das Regras de Transmissão. “A consolidação das regras de acesso ao sistema de transmissão tem fundamental importância no cenário atual do setor elétrico. A simplificação normativa é essencial diante da modernização do sistema, marcada pela inserção de plantas de geração de rápida implantação, como as usinas eólicas e fotovoltaicas; e pelo crescimento do número de usuários da rede de transmissão. Nesse sentido, a inovação do arcabouço regulatório contribui para a atratividade dos novos investimentos e, consequentemente, para o desenvolvimento econômico do país”, pontuou a diretora da ANEEL e relatora do processo, Elisa Bastos. (Aneel – 15.12.2020)

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11 Aneel define indicadores e metas do programa de Performance Organizacional do ONS

A Aneel aprovou nesta terça-feira (15/12) o resultado da Consulta Pública nº. 068/2020 que discutiu a definição dos indicadores e metas de desempenho que serão aplicados no programa de Performance Organizacional (PO) do ONS para o período de janeiro a dezembro de 2021. Dessa forma, a diretoria da Agência decidiu pela inclusão do Indicador de Previsão de Geração de Energia Eólica (Ipeol), o aperfeiçoamento do Indicador de Atendimento ao Limite de Desempenho dos Fluxos Sistêmicos (ADFS) e a preservação dos demais indicadores. (Aneel – 15.12.2020)

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12 Aneel debaterá mudanças em contratos de PIEs de Manaus

A Aneel vai abrir consulta pública nesta quarta-feira (16/12) para receber contribuições à alteração de contratos de compra e venda de energia das usinas de Produtores Independentes de Energia (PIE) de Manaus. O processo trata de proposta apresentada pela Amazonas GT com vistas a adequar o despacho dessas usinas às demandas do sistema de Manaus e reduzir a sobrecontratação da Amazonas Distribuição. O principal benefício, de acordo com a empresa, será a possibilidade de redução do custo de geração, na medida em que permitirá ao ONS reduzir o despacho das usinas dos PIEs – as quais possuem CVU elevado. Cabe ressaltar que, segundo análise técnica já realizada pelo ONS, a alteração proposta não retira qualquer recurso elétrico ou energético do Sistema Manaus, mas simplesmente possibilita sua utilização mais eficiente. (Aneel – 15.12.2020)

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13 Medidas de equilíbrio das distribuidoras devido à pandemia seguem para terceira fase de consulta

A ANEEL decidiu abrir nesta quarta-feira (16/12) a terceira fase da CP nº 35/2020, para aprimorar as medidas que visam a mitigar os impactos da pandemia de Covid-19 na exposição contratual involuntária e no equilíbrio econômico e financeiro das distribuidoras de energia elétrica. A consulta, que seguirá até 01/02/2021, tratará ainda dos critérios de ressarcimento, pelas concessionárias e permissionárias de distribuição, dos custos administrativos e financeiros e dos encargos tributários incorridos na operação de crédito da Conta-covid. A terceira fase da consulta pública decorre de aprimoramentos trazidos pelos 22 agentes que contribuíram com sugestões à minuta de resolução em discussão na segunda fase, ocorrida de 19/08/2020 a 05/10/2020. (Aneel – 15.12.2020)

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14 BNEF: Brasil terá US$ 182 bi em investimentos em geração até 2050

O Brasil vai demandar US$ 182 bilhões em investimentos para geração de energia elétrica até 2050, segundo projeção da empresa de pesquisa BloombergNEF (BNEF). Desse total, 45% serão destinados às usinas solares e 29% às eólicas. Na sequência, estão as termelétricas a gás, com 20%. Já as baterias deverão responder por 4% do montante e outras renováveis por 2%. A BNEF espera que a capacidade instalada total no Brasil mais do que dobre nas próximas três décadas, passando de pouco mais de 171 GW em 2019 para 376 GW em 2050. A previsão é que a solar atinja um total de 121 GW em operação em 2050, sendo 84 GW de geração distribuída e 37 GW de geração centralizada. Para a fonte eólica, a projeção é chegar a 53 GW em 2050, enquanto a hídrica deve alcançar 133 GW. A demanda do país por eletricidade está prevista para ser de 699 TWh em 2050, ante 534 TWh em 2020. (Brasil Energia - 11.12.2020)

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Empresas

1 Aneel abre 3ª fase de consulta sobre risco de solvência de distribuidoras

A Aneel aprovou nesta terça-feira a abertura da terceira fase da consulta pública para discutir a necessidade de reparação dos efeitos da pandemia sobre o equilíbrio econômico-financeiro das concessionárias de distribuição. Embora o governo já tenha viabilizado a ajuda por meio da Conta Covid, operação de crédito no valor de R$ 15,3 bilhões, o segmento alega que ainda precisa cobrir um rombo remanescente estimado entre R$ 5,5 bilhões e R$ 6 bilhões. Na atual fase de discussão, a relatora do caso na Aneel, diretora Elisa Bastos, considera a necessidade de aprovar um “regulamento específico para eventuais pedidos de revisão tarifária extraordinária”, a RTE. Isso porque os impactos financeiros devem ser reparados por meio de aumento nas tarifas, que pode variar entre 2,5% e 3% conforme estimativa da entidade do segmento, a Abradee. (Valor Econômico – 15.12.2020)

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2 Norma sobre governança corporativa das distribuidoras é revisada

A Aneel aprovou nesta terça-feira (15/12) a revisão da Resolução Normativa nº 787/2017, que trata da avaliação da qualidade dos sistemas de governança corporativa dos agentes de distribuição de energia elétrica. Esses sistemas, de acordo com a norma, são as ferramentas utilizadas pelas empresas para monitorar a conformidade com as normas da ANEEL, ou seja, o cumprimento das determinações da Agência e a entrega de informações dentro do prazo e de forma precisa. Os documentos sobre a consulta da revisão da norma podem ser acessados na página da ANEEL na internet (www.aneel.gov.br/consultas-publicas), no espaço da Consulta Pública nº 048/2020. (Aneel – 15.12.2020)

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3 Eletrobras encerra sete SPEs não operacionais

A Eletrobras encerrou sete sociedades de propósito específico (SPE) não operacionais relativas aos complexo eólico Punaú, no Rio Grande do Norte, informou a estatal em comunicado. As SPEs fechadas foram as seguintes: Carnaúba I, II, III e V; Cervantes I, II e Punaú I. Elas tinham participação acionária do Fundo de Investimento em Participações Caixa Milão (50,99%), Furnas (49%) e Centrais Geradoras Eólicas das SPEs (0,1%), e segundo a Eletrobras, estavam em processo de liquidação extrajudicial. “O encerramento das SPEs estava previsto no Plano Diretor de Negócios e Gestão 2020/2024”, disse a estatal. O plano previa venda ou encerramento de empresas que não apresentem viabilidade econômico-financeira. (Brasil Energia - 11.12.2020)

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4 Aprovados indicadores de continuidade de DEC e FEC da ENEL RJ

A diretoria da ANEEL aprovou, nesta terça-feira (15/12), o resultado da Consulta Pública nº 059/2020 que trata sobre os limites para os indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC da Enel Distribuição Rio – ENEL RJ, para os anos de 2021 a 2023. A Consulta Pública nº 059/2020 abordou as dificuldades levantadas pela distribuidora quanto ao atendimento aos limites de DEC e FEC em conjuntos com áreas de risco. A metodologia atual de definição dos limites de DEC e FEC das distribuidoras foi estabelecida na Resolução Normativa nº 641/2014. (Aneel – 15.12.2020)

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5 Consulta pública discute revisão tarifária da CPFL Santa Cruz

A ANEEL aprovou nesta terça-feira (15/12) a abertura de consulta pública para discutir o aprimoramento da proposta de Revisão Tarifária Periódica da empresa CPFL Santa Cruz. A concessionária atende mais de 460 mil unidades consumidoras em 45 municípios nos estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Os índices preliminares são de reajuste de 3,76% na baixa tensão, 16,97% na alta tensão, totalizando efeito médio para o consumidor de 8,56%. (Aneel – 15.12.2020)

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6 Reajustes tarifários de Cooperativas são aprovados

A Aneel aprovou, nesta terça-feira (15/12), o reajuste tarifário da Cooperativa de Eletricidade Praia Grande (CEPRAG), com efeito médio de 7,31%, Cooperativa Regional de Eletrificac¸a~o Rural Fronteira Sul Ltda. (COOPERSUL), com efeito médio de 6,63% e Cooperativa Regional de Distribuic¸a~o De Energia do Litoral Norte (COOPERNORTE), com 5,73%, localizadas nos estados de Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS). (Aneel – 15.12.2020)

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7 Engie Brasil aprova valores de créditos de dividendos e JCP

O Conselho de Administração da Engie Brasil Energia aprovou nesta terça-feira crédito de dividendos intercalares adicionais no valor de 554,4 milhões de reais, correspondentes a 0,68 real por ação, informou a empresa em comunicado. Os dividendos, com base nas demonstrações financeiras do segundo trimestre, serão pagos “posteriormente, conforme definido pela diretoria executiva”, afirmou a elétrica, acrescentando que, somado aos dividendos intercalares aprovados em julho, o montante representa 100% do lucro líquido ajustado do primeiro semestre. Além disso, o conselho da Engie Brasil também aprovou crédito de juros sobre o capital próprio no valor de 175 milhões de reais, correspondentes a 0,21 real por ação, com registro contábil programado para 31 de dezembro de 2020. (Reuters – 15.12.2020)

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8 Neoenergia inaugura subestação no RN

A Neoenergia inaugurou a SE Jandaíra, na Região do Mato Grande (RN), totalizando 71 centrais de distribuição desse perfil em todo estado, além de mais três subestações móveis. A inauguração aconteceu no dia em que a Cosern, concessionária do grupo que atua naquele estado comemora 59 anos de fundação. De acordo com a empresa, ao entrar em operação, a subestação amplia a oferta de energia para 50 mil potiguares nos municípios de Jandaíra, Galinhos, Caiçara do Norte e João Câmara, reforçando o sistema elétrico de uma região importante para a economia do estado nas áreas do agronegócio, indústria e serviços. (Agência CanalEnergia – 15.12.2020)

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9 Vanádio Maracás entra em segmento de baterias

A Vanádio Maracás, do grupo canadense Largo Resources, está entrando em um novo segmento de mercado, o de baterias para armazenamento de energia, com o lançamento da Largo Clean Energy (LCE). O grupo atua no interior da Bahia, com a mineradora do metal, única produtora de vanádio das Américas. De acordo com o presidente da companhia, Paulo Misk, em até cinco anos o negócio de baterias poderá representar boa parte do faturamento e da produção de vanádio da companhia. Segundo o Misk, “o mercado de armazenamento de energia nos próximos dez anos deve chegar a US$ 50 bilhões e estima-se que esse braço pode corresponder a 18% da demanda.” Misk afirmou, ainda, que hoje, apesar do maior volume do vanádio ser empregado na indústria do aço, não é o mercado com maior margem. “A tendência é que ocorra uma migração da siderurgia para a indústria de baterias”, afirmou ele. (Valor Econômico – 16.12.2020)

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10 Equinor nomeia Ulrica Fearn como CFO

A Equinor nomeou Ulrica Fearn como diretora financeira e vice-presidente executiva a partir de 16 de junho de 2021. Fearn sucederá o diretor financeiro em exercício Svein Skeie, que se tornará o vice-presidente sênior de gerenciamento de desempenho e risco a partir da mesma data. Fearn é atualmente diretora de finanças do grupo na BT, onde ajudou a impulsionar a mudança cultural e um forte desempenho sustentável desde 2017. Antes da BT, ela construiu uma carreira internacional na Diageo com a responsabilidade de gerenciamento geral de serviços compartilhados globais. Fearn possui mestrado em negócios e finanças pela Universidade de Halmstad. (Renews – 16.12.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste tiveram forte baixa de 0,8% no nível de armazenamento para 49,1% da capacidade na última segunda-feira, 14 de dezembro, na comparação com o dia anterior, segundo o ONS. A energia armazenada está em 25.337 MW mês e a ENA armazenável em 48% da média de longo termo. A UHE Sobradinho opera com 51,66% da capacidade. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste houve estabilidade e o armazenamento continua em 16,8% da capacidade. A energia armazenada chega a 34.209 MW mês e a ENA armazenável a 47% da MLT. A UHE Furnas trabalha com 14,44% da capacidade e a de Emborcação, com 8,27%. A região Sul continua a trajetória de alta com nova elevação de 0,2% para 23,5% da capacidade. A energia armazenada está em 4.681 MW mês e a ENA armazenável em 96% da média histórica. A UHE G.B.Munhoz está com 20,31% da capacidade e Passo Real, com 39,79%. Os reservatórios da região Norte recuaram 0,1% para 26,2% da capacidade. A energia armazenada está em 3.976 MW mês e a ENA armazenável em 47% da MLT. A UHE Tucuruí tem 22,81% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 15.12.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 PDE 2030: eletricidade será 0,2% da demanda no transporte em 2030

O consumo de gasolina tende a cair e a demanda por etanol aumentar na década de 2020, segundo projeções da EPE. De acordo com o PDE 2030, colocado em consulta pública pela estatal, o consumo do setor de transportes aumentará, em média, 1,9% ao ano entre 2019 e 2030. A EPE estima que o diesel representará 35% da demanda do setor de transporte em 2030, frente aos 34% de 2019. Já a gasolina perderá importância, de 32% para 25% no horizonte avaliado, enquanto o etanol aumentará a sua participação dos 14,1% para 16,3%. A demanda de eletricidade no transporte, apesar da taxa de crescimento elevada (2,5% ao ano), não constitui demanda expressiva: apenas 0,2% da demanda do setor em 2030. (Valor Econômico – 15.12.2020)

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2 Enel X se junta à Estapar em rede para carro elétrico

A Enel X fechou acordo com a Estapar, do ramo de estacionamentos, para criar a primeira rede de carregamento de veículos elétricos semi-pública do país. A parceria prevê a criação de vagas exclusivas para veículos elétricos em pontos "premium" da rede da Estapar. As chamadas "Ecovagas" serão equipadas com carregadores da Enel X, capazes de abastecer 80% da bateria de automóveis elétricos e híbridos "plug-in" em aproximadamente 3 horas. As instalações também contarão com assistência para gestão e manutenção dos equipamentos. Numa primeira fase do projeto, serão instaladas 250 estações de recarga em cerca de 100 pontos da rede Estapar, em locais como shopping centers e aeroportos. Receberão o serviço 23 cidades das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, além do Distrito Federal. A rede começa a ser montada neste mês e deve ser concluída até fevereiro de 2021. (Valor Econômico – 16.12.2020)

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3 Brasil terá polo de produção de baterias para VEs

Nesta semana, o Governo de Minas Gerais assinou um projeto para a implantação de um polo de produção de baterias de lítio no estado. Localizado no entorno do Aeroporto Internacional de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Colossus Cluster Minas Gerais é fruto de um investimento de US$ 3,5 bilhões e abrigará oito empresas do Vale do Silício que prometem produzir baterias de lítio, componentes e futuramente até VEs de passageiros e comerciais. O CEO da Bravo Motor Company (BMC), Eduardo Javier Muñoz, diz que a capacidade produtiva do cluster será de 35 GW e a intenção é iniciar as obras no segundo semestre de 2021 para o início de operações já em 2022. O projeto do Colossus Cluster Minas Gerais também abrigará empresas locais para integrar a rede de produção de componentes. Vale lembrar que Minas Gerais também abriga o projeto da primeira fábrica de células de bateria de lítio-enxofre do mundo, que será instalada no município de Juiz de Fora e iniciará operações em 2023. (Inside EVs – 15.12.2020)

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4 Brasil: Volvo vai emprestar híbridos de graça em SP

A Volvo Car Brasil vai lançar em janeiro um programa em que qualquer pessoa com CNH válida poderá ficar com um carro híbrido da marca por até 4 dias, de forma gratuita. A ação, batizada de Volvo Lovers, ocorrerá inicialmente na capital paulista. Bastará ao interessado se inscrever no site (www.volvolovers.com.br), escolher o modelo e agendar a data desejada. Toda a linha de veículos da marca à venda no Brasil estará disponível para empréstimo. A previsão é realizar cerca de 650 empréstimos por mês, com uma frota de 100 veículos. Para fazer as entregas e receber o público, a marca criou um espaço na zona sul de SP. O modelo mais barato da frota é o XC40 T5 R-Design, que custa R$ 264.950. A Volvo pretende manter o programa de empréstimos em funcionamento por um ano. (O Estado de São Paulo – 15.12.2020)

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5 BYD: entrega do maior pedido de ônibus elétrico da Europa

A BYD informou que iniciou a entrega do maior pedido único de ônibus elétricos já feito na Europa. A Keolis Nederland BV (subsidiária holandesa do operador global de transporte público de mesmo nome) adquiriu 259 veículos, do quais 246 estão sendo entregues e já começaram a operar em diversas rotas. A programação prevê a entrega dos demais modelos em meados do próximo ano. A Keolis calcula que, com os veículos, haverá uma diminuição superior a 15,7 mil toneladas de CO2 por ano. Isbrand Ho, diretor administrativo da BYD Europe, afirma que os novos ônibus representam uma mudança radical para o transporte público na Holanda, o início do que é uma contribuição massiva para a redução das emissões de carbono no país. (Automotive Business – 15.12.2020)

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6 Vestas: parceria com Enel X para acelerar eletrificação da frota

A Vestas Wind Systems A / S, líder mundial em soluções de energia eólica, assinou uma parceria com a Enel X, a linha de negócios de serviços de energia avançados do Grupo Enel, para acelerar a eletrificação de sua frota corporativa. Por meio do acordo, a Enel X fornecerá à Vestas a infraestrutura de carregamento necessária para a eletrificação da frota em seus mercados de serviços mais importantes. A rede de recarga apoiará o serviço da Vestas e beneficiará as frotas de carros em locais de trabalho em 15 dos maiores mercados da Vestas, abrangendo a Europa e as Américas. A colaboração marca um passo fundamental na jornada da Vestas rumo à aposentadoria dos veículos convencionais até 2025 e faz parte do seu compromisso em se tornar neutra em carbono. (REVE – 15.12.2020)

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Inovação

1 BNEF: Brasil terá 10 GW de capacidade adicionada de armazenamento

Em relação às baterias, a empresa de pesquisa BloombergNEF (BNEF) projeta que 10 GW de capacidade seja adicionada no Brasil para uso atrás do medidor, acompanhando o crescimento da geração solar distribuída, com a maior parte sendo instalada em edifícios comerciais. Para uso de baterias em grande escala, a adição deve ser de 1 GW. Na comparação com o mundo, o Brasil deve ter pouca adoção de baterias. Isso porque no país existem muitas hidrelétricas com reservatórios e há a perspectiva de uma alta capacidade de usinas a gás para pico ser adicionada, fatores que ajudam a aumentar a flexibilidade da matriz elétrica. (Brasil Energia - 11.12.2020)

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2 Armazenamento hidrelétrico bombeado de 400 MW na Austrália

A GE Renewable Energy e a BE Power assinaram um acordo para co-desenvolver o projeto de armazenamento hidrelétrico bombeado Big-T de 400 MW em Toowoomba, Austrália. Sob o acordo, o negócio de Soluções Hidro da GE Renewable Energy trabalhará junto com a BE Power e seus parceiros para otimizar e finalizar o projeto da planta e ajudar o projeto a obter financiamento e alcançar operações comerciais. O projeto fornecerá energia equivalente à demanda de aproximadamente 200.000 residências típicas de Queensland. Ao bombear, fornecerá armazenamento de longa duração e alta capacidade para absorver o excesso de energia eólica e solar, trazendo segurança e confiabilidade à rede. (REVE – 15.12.2020)

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3 Atlantic Shores assina MoU para piloto de hidrogênio verde

A empresa americana de energia SJI está colaborando com a Atlantic Shores Offshore Wind em um programa piloto de hidrogênio verde. O projeto irá pesquisar, monitorar e analisar a implantação de tecnologia de hidrogênio e mistura de gás natural em Nova Jersey. A SJI e a Atlantic Shores firmaram um memorando de entendimento para explorar a utilização do excesso de eletricidade gerada nos projetos eólicos para criar hidrogênio verde. Segundo o acordo, a SJI fornecerá experiência no processo de mistura de gás natural e acesso à sua infraestrutura para operar o piloto com sucesso. (Renews – 16.12.2020)

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4 Startup de aviação de hidrogênio levanta $ 37,7 milhões da Amazon, Shell e BEV

A ZeroAvia, empresa iniciante da aviação zero-carbono, levantou US $ 37,7 milhões de uma série de patrocinadores, incluindo a Breakthrough Energy Ventures (BEV) de Bill Gates, Amazon Climate Pledge Fund e Shell Ventures. Os fundos serão usados para o desenvolvimento contínuo de seu componente de célula de combustível de hidrogênio ZA-600, que converte hidrogênio em eletricidade para alimentar um motor que gira uma hélice. A empresa disse que o ZA-600 é capaz de alimentar um avião de 10 a 20 passageiros em um vôo de 575 milhas. (GreenTechMedia – 16.12.2020)

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5 Parque eólico de 25 MW com armazenamento no País de Gales

O RES Group, com sede no Reino Unido, apresentou um pedido de planejamento para um parque eólico de 25 MW com um componente de armazenamento de energia no País de Gales. O esquema Upper Ogmore prevê a instalação de um parque eólico de sete turbinas perto de Blaengarw e Nant-y-Moel em Bridgend County Borough, cerca de 32 km a oeste da capital Cardiff. Uma vez instalado e funcionando, ele será capaz de gerar eletricidade suficiente para abastecer cerca de 21.000 residências por ano. A usina será acoplada a uma unidade de armazenamento de bateria com capacidade de 20 MW. (Renewables Now – 15.12.2020)

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6 Projeto de e-metano na Bélgica

A fabricante de cal com sede na Bélgica Carmeuse e o grupo de engenharia John Cockerill se associaram à empresa de energia francesa Engie SA para estabelecer uma planta de hidrogênio verde para produzir gás renovável na região belga da Valônia. O projeto envolverá um processo de captura e utilização de carbono (CCU) que concentrará as emissões de CO2 geradas pelo forno de cal da Carmeuse. O CO2 será então combinado com o hidrogênio verde para produzir e-metano por meio da metanação. O hidrogênio será produzido por um eletrolisador de 75 MW alimentado por uma fonte de energia verde não especificada. O e-metano resultante do processo será adequado para injeção na rede de gás nacional e estará disponível para uso industrial ou como combustível alternativo no setor de transporte. (Renewables Now – 15.12.2020)

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Meio Ambiente

1 GE publica relatório sobre descarbonização

Em um artigo recém-publicado intitulado "Accelerated Growth of Renewables and Gas Power Can Rapidly Change the Trajectory on Climate Change", a GE disse que nenhuma das fontes de energia será suficiente sozinha; no entanto, implantadas em conjunto, elas podem fornecer descarbonização no ritmo e na escala necessários para ajudar a atingir metas climáticas substanciais. O documento de posicionamento fornece uma visão geral da tecnologia e do mercado de várias fontes de geração de energia, incluindo energias renováveis, gás, carvão e nuclear, bem como os avanços tecnológicos necessários para tornar o armazenamento em bateria mais competitivo em termos de custos. (Energy Global – 15.12.2020)

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Energias Renováveis

1 BNDES aprova financiamento para usinas solares da Powertis

O BNDES aprovou o financiamento de R$ 191 milhões para três usinas solares do complexo Pedranópolis, que totalizam 90 MW, com previsão de entrada em operação em dezembro do ano que vem. As condições de financiamento não foram informadas pelo banco. A linha de financiamento para as usinas é o Finem. As usinas devem gerar energia equivalente ao consumo de 125 mil residências. As usinas são um investimento da Powertis, que pertence ao mesmo grupo da fabricante de trackers Soltec. É o segundo financiamento do BNDES para projetos de geração solar à empresa em dois meses. Em outubro, o BNDES também aprovou o crédito para a construção do complexo fotovoltaico Araxá (MG), no valor de R$ 194 milhões. (Brasil Energia - 11.12.2020)

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2 Helexia fornecerá 60 MW de solar à Vivo

A empresa de geração distribuída e eficiência energética Helexia, subsidiária da Voltalia, assinou um contrato de 20 anos para fornecer 60 MW de energia solar fotovoltaica à Vivo, marca da Telefônica. Trata-se do primeiro contrato conquistado pela Helexia no Brasil. Serão construídas 16 usinas solares nos estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Ceará para abastecer as instalações locais da Telefônica. Além de implantar, a Helexia ficará responsável pela operação e manutenção das centrais, que estão previstas para entrarem em operação comercial no primeiro trimestre de 2022. (Brasil Energia - 11.12.2020)

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3 Sabesp obtém financiamento do BID Invest para sistemas fotovoltaicos

A Sabesp obteve do BID Invest, membro do grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), financiamento de R$ 950 milhões para instalação de sistemas de geração de energia solar em terrenos próprios, em sua maioria no entorno das Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) da companhia, e também para obras e reestruturação previstas no programa Novo Rio Pinheiros. A empresa adicionará à sua matriz energética 73 MW de capacidade solar instalada em terrenos de 33 de suas instalações operacionais. Essa capacidade de autogeração de eletricidade é a primeira fonte renovável não convencional construída e operada pela companhia. (Brasil Energia - 11.12.2020)

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4 Eólica São Fernando 2 passa a operar comercialmente mais de 72 MW

A Aneel liberou a operação comercial a partir desta terça-feira, 15 de dezembro, do parque eólico São Fernando 2, com 72,7 MW de capacidade. A usina colocou em operação 21 unidades geradoras com capacidade instalada unitária de 3,46 MW. O empreendimento está localizado no município de São Bento do Norte (RN) e pertence a Ventos de São Fernando II Energia S.A. Já o parque eólico Serra do Fogo poderá operar comercialmente a UG 2, com 3,46 MW. A usina da Serra do Fogo Energética fica no município de Sento Sé (BA). A eólica Ararinha Azul fará o teste da UG 1, de 2,35 MW. A usina da Eólica Pindaí III Geração de Energia fica no município de Pindaí (BA). (Agência CanalEnergia – 15.12.2020)

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5 UE: SolarPower Europe publica nova Perspectiva do Mercado para Energia Solar

SolarPower Europe publicou seu novo EU Market Outlook for Solar Power, que mostra que apesar dos contratempos do COVID-19, o mercado solar europeu cresceu 11%, adicionando 18,7 GW de instalações. Este número torna 2020 o segundo melhor ano para a energia solar na UE, atrás apenas de 2011. A capacidade instalada cumulativa de energia solar na UE atingiu 137,2 GW em 2020, com 22 dos 27 estados membros da UE instalando mais do que no ano anterior. O Outlook projeta 22,4 GW de energia solar a serem adicionados em 2021, 27,4 GW em 2022, 30,8 GW em 2023 e 35 GW em 2024, elevando a capacidade instalada total para 252 GW. (Energy Global – 16.12.2020)

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6 Japão cria meta de 30-45 gigawatts de energia eólica offshore

O Japão terá como objetivo aumentar a capacidade de geração de energia eólica offshore do país para 30-45 gigawatts em 2040. De acordo com a visão da indústria de energia eólica offshore, adotada em uma reunião de painel público-privado, o governo primeiro aumentará até 2030 a capacidade para 10 gigawatts, igual à capacidade combinada de 10 reatores nucleares. Também reduzirá o custo de geração de energia usando instalações eólicas fixadas no fundo do mar para 8-9 ienes por quilowatt-hora em 2030-2035, igual aos níveis na Europa. A geração de energia eólica offshore seria a chave para realizar a meta do governo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa a praticamente zero em 2050. (REVE – 15.12.2020)

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7 Supercondutor para acelerar a implantação offshore

A SuperNode e o instituto de pesquisa irlandês MaREI lançaram um projeto colaborativo para facilitar o desenvolvimento de energias renováveis offshore até 10x mais rápido em todo o mundo. O conceito SuperNode está focado em fornecer uma única conexão supercondutora para fontes de energia renováveis offshore. A tecnologia visa alcançar entrega eficiente de energia à costa operando em média tensão, corrente contínua e facilitando a transmissão de áreas densas de energia no mar para locais de alta demanda através de um supercondutor submarino. SuperNode diz que sua tecnologia tem o potencial de transformar a indústria de transmissão de energia elétrica e mover a Europa em direção às suas metas de redução de carbono para geração de energia em grande escala. (Renews – 16.12.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel aprova redução de 8,1% nas tarifas da energia de Angra 1 e 2

A Aneel estabeleceu, nesta terça-feira (15/12), a receita e a tarifa de venda de energia elétrica das Centrais de Geração Nucleoelétricas Angra 1 e 2, para o ano de 2021. A receita fixa aprovada de R$ 3.424.500.407,32 resulta na tarifa de R$ 249,64/MWh. A receita fixa aprovada representa redução de -8,1% nas tarifas da e energia produzida pelas usinas.. Os valores passam a vigorar a partir do dia 1º/1/2021. (Aneel – 15.12.2020)

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2 Estudo identifica potencial de produção de 136 milhões de m³ na Amazônia

Quatro estados do Norte do país possuem capacidade de gerar, juntos, 136 milhões de m³ por ano de biogás apenas com o uso de resíduos sólidos urbanos (RSU) e rejeitos da piscicultura, atividade largamente empregada na região. Estudo apresentado nesta terça-feira (15/12) pelo Instituto Escolhas e o CIBiogás indicam potencial de geração de 283 GWh por ano nos estados do Amapá, Amazonas, Roraima e Rondônia, atendendo a 107 mil residências. O estudo foi apresentado em meio às investigações sobre a crise energética no Amapá, após um incêndio que deixou 13 dos 16 estados no escuro ou com fornecimento irregular. Também acontece no rastro de debates para a licitação de energia para sistemas isolados e da inclusão de RSU em leilões de energia nova. (Brasil Energia - 11.12.2020)

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3 Marco regulatório do gás: atraso causa desapontamento no setor

Agentes do mercado no setor de gás natural ficaram desapontados com o atraso na aprovação definitiva do Projeto de Lei 4.476/2020, o PL do Gás, que voltará à Câmara dos Deputados, depois de ser aprovado com emendas no Senado Federal na última quinta-feira (10/12). Eles esperam aprovação rápida pela Câmara, depois de sete anos de debates sobre o tema. Alguns pilares foram mantidos, como a substituição do modelo de outorga por concessão pelo modelo de autorização. Fernando Montera, especialista do setor de óleo e gás da Firjan, lamentou as mudanças. “Andamos 20 passos para trás. O texto aprovado na Câmara foi discutido durante sete anos, e agora foi alterado com mudanças que desvirtuam a Lei e adia a abertura definitiva do mercado de gás”, afirma. O IBP afirmou em nota que respeita a decisão do Senado, mas segue confiante no consenso obtido em torno do texto aprovado inicialmente pela Câmara. (Brasil Energia - 11.12.2020)

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4 Setor sucroenergético vai do medo inicial a bons resultados

O setor sucroenergético tinha tudo para ficar preocupado no início de safra, em abril, quando a pandemia provocada pela Covid-19 mostrava toda a sua força. O isolamento confinou as pessoas em casa e reduziu drasticamente o movimento nas ruas. O consumo de etanol, uma das principais matérias-primas do setor, despencou. Analisando os números neste final de ano, vê-se que o setor acabou sendo um dos menos prejudicados. O saldo líquido de empregos foi de 34 mil trabalhadores na região centro-sul, e a moagem de cana deverá atingir 605 mil toneladas. A produção de açúcar sobe para 38,4 milhões de toneladas e a de etanol será de 30,4 bilhões de litros. O ATR (Açúcares Totais Recuperáveis), que é a aferição da qualidade e do rendimento da cana, subiu para 144,7 quilos por tonelada de cana, o maior patamar desde a safra 2008/2009. A safra acabou sendo positiva em todos os aspectos, desde o resultado da produção de açúcar e de álcool, como a geração de energia e a venda CBios. (Folha de São Paulo – 15.12.2020)

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Economia Brasileira

1 União pode quitar dívida de R$ 4,5 bi do Rio

A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) planeja divulgar esta semana nota em que oferece ao governo fluminense uma saída para quitação do empréstimo contraído em 2017 junto ao banco BNP Paribas. O financiamento, originalmente no valor de R$ 2,9 bilhões, está atualmente no patamar de R$ 4,5 bilhões e tem como contragarantia ações da Cedae. O prazo para pagamento da dívida termina no sábado (19), mas, segundo fonte que acompanha o processo de perto, a União estaria disposta a arcar com o valor do empréstimo desde que a concessão à iniciativa privada dos serviços de distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto da Cedae saia, efetivamente, do papel. Para que isso ocorra, é preciso que seis dos 11 membros do conselho de administração da Cedae aprovem formalmente a continuidade do processo de concessão. A reunião do colegiado está prevista para ocorrer hoje e, de acordo com a fonte, há receio no mercado com relação a um possível adiamento. (Valor Econômico – 16.12.2020)

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2 Mesmo em crise fiscal, Estados repassaram R$ 4,8 bi a empresas estatais em 2019

Mesmo em meio a uma severa crise fiscal, os Estados fizeram repasse líquido de R$ 4,8 bilhões para suas empresas estatais em 2019. No período, as empresas pagaram R$ 1,6 bilhão em dividendos, ao mesmo tempo que receberam R$ 2 bilhões como reforço de capital e R$ 4,4 bilhões como subvenções. Os dados constam do relatório “As Empresas dos Estados Brasileiros”, divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Economia. O documento, que está em sua segunda edição anual, ressalva que os dados não são completos, uma vez que 71 das 263 empresas não deram informações sobre dividendos, subvenções e aumentos de capital. O relatório mostra que, em 2019, 154 estatais estaduais deram lucro, sendo 102 não dependentes do Tesouro estadual e 52 dependentes. Outras 93 registraram prejuízo, das quais 55 dependentes e 38 não dependentes. (Valor Econômico – 15.12.2020)

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3 CNI: Mais de um terço da população quer consumir menos em 2021

Pesquisa realizada pela CNI revela que dois em cada três brasileiros esperam que o tempo de recuperação da economia brasileira será superior a um ano. Diante do cenário de crise e incerteza, 35% das pessoas pretendem reduzir o nível de consumo de bens e serviços em 2021 na comparação com o pré-pandemia e 41% afirmam que irão manter. Os dados fazem parte do levantamento Retratos da Sociedade Brasileira, que revelou também que 71% dos brasileiros consideram que a pandemia teve um impacto muito grande na economia brasileira e 43% afirmaram que, no momento da pesquisa, sua renda ainda era menor que antes da pandemia. (Valor Econômico – 15.12.2020)

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4 FGV: IGP-10 tem maior inflação anual em 18 anos

O câmbio, responsável pela arrancada da inflação dos Índices Gerais de Preços (IGPs) neste ano, perdeu força no fim de 2020 e conferiu alívio ao Índice Geral de Preços -10 (IGP-10) de dezembro (1,97%), na comparação com novembro (3,51%). Ainda assim, o indicador teve taxa anual de 24,16%, a mais forte elevação desde 2002 (24,68%), informou o economista da FGV, André Braz. A disparada no ano nos preços do atacado, que representam 60% do total dos IGPs e foram pressionados por commodities e importados mais caros devido ao dólar alto, impulsionou o resultado anual. Porém, na comparação com novembro, a recente valorização do real frente ao dólar também foi responsável pela desaceleração do IGP-10 em dezembro, detalhou o economista. (Valor Econômico – 15.12.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 15 sendo negociado a R$5,0877 com variação de -0,06% em relação ao início do dia. Hoje (16) começou sendo negociado a R$5,0664 com variação de -0,42% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h45 o valor de R$5,1061 variando +0,78% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 15.12.2020 e 16.12.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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