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l IFE: nº 5.022 - 21 de maio de 2020 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Mobilidade Elétrica Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Proposta para regulamentar decreto de elétricas só será apresentada terça A publicação do decreto sobre o empréstimo bilionário para socorrer o setor elétrico levou os agentes a pressionar a Aneel pela realização de uma reunião extraordinária, ainda nesta semana, para apresentar uma proposta de regulamentação. As distribuidoras têm pressa para obter os recursos do financiamento para enfrentar os efeitos da pandemia. O apelo, no entanto, não funcionou. A Coluna apurou que a ideia do órgão regulador é preparar os detalhes da minuta de resolução sobre o decreto nesta semana. A proposta, portanto, só será apresentada na terça-feira, 26, data da próxima reunião ordinária da diretoria da agência. Depois, o órgão regulador deve abrir consulta pública curta, de no máximo sete dias. (O Estado de São Paulo - 20.05.2020) 2 Oposição quer sustar efeitos do decreto 10.350 Poucas horas após a publicação do decreto 10.350, que regulamenta a conta covid e outros dispositivos do setor para ajudar no enfrentamento da pandemia causada pelo novo coronavírus, a oposição contra atacou. O deputado federal José Guimarães (PT-CE), que ocupa o posto de Líder da Minoria na Câmara dos Deputados, protocolou um Projeto de Decreto Legislativo que sustaria os efeitos do decreto. Sob o número de PDL 231/2020, foi protocolado ainda no dia 19 de maio. Em sua justificativa o parlamentar argumenta que o decreto não estipula o valor do empréstimo, que será fixado pela Aneel. (Agência CanalEnergia – 20.05.2020) 3 Idec pede transparência nas condições da Conta Covid As condições de contratação de crédito para o socorro às distribuidoras, por meio da Conta Covid, exigirá um esforço do governo e da agência reguladora para dar transparência ao processo, na avaliação do Idec. “Resumidamente, achamos o decreto?[10.350]?bastante ponderado, ao tratar de como serão alocados os recursos da Conta Covid”, afirma o pesquisador em Energia do Idec, Clauber Leite. Ele defende, porém, que dentro do processo sejam estabelecidos mecanismos de controle social além do poder de fiscalização atribuído à Aneel. “A própria CDE é muito opaca. Há regulamento para dar transparência aos beneficiários da CDE, e ela não vem sendo atendida. E como colocar tudo na CDE sem essa total transparência?”, questiona. (Agência CanalEnergia – 20.05.2020) 4 Câmara de Comercialização será responsável pela gestão da Conta Covid 5 MME discute investimentos privados com Eduardo Bolsonaro O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reuniu-se nesta quarta-feira (20) com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro. O encontro ocorreu no gabinete do ministro, em Brasília. Segundo informações da pasta, o tema principal da reunião foi a criação de oportunidades de atração de investimentos privados em geração e transmissão de energia elétrica, petróleo e gás natural, mineração e energia nuclear. “O deputado Eduardo Bolsonaro colocou-se à disposição para, junto à Câmara dos Deputados, auxiliar na tramitação e aprovação das medidas legislativas que se fizerem necessárias”, informou em nota o ministério. (Valor Econômico – 20.05.2020) 6 CCEE repassa R$ 538 mi para auxiliar distribuidoras Com a redução do consumo de energia elétrica, a receita das distribuidoras de energia foi impactada. A fim de auxiliar o caixa das empresas e mitigar os impactos financeiros ao consumidor, a CCEE tem atuado em um pacote de soluções para garantir a liquidez do mercado. Na última terça-feira (19), a instituição repassou cerca de R$ 538 milhões da CDE conforme MP nº 950/2020 e Despacho Aneel nº 1.343/2020. O valor repassado para as distribuidoras é composto por R$ 316,4 milhões disponibilizados pelo TN e outros R$ 221,7 milhões antecipados da competência de abril dos repasses da CDE. Adicionalmente, na semana passada, a CCEE já havia operacionalizado o repasse do valor de R$ 207 milhões do fundo de reserva para alívio futuro de encargos. (CCEE – 20.05.2020) 7 Aneel confirma CDE de março em R$ 74,2 mi para transmissoras A Aneel definiu os valores das cotas referentes ao encargo da CDE para o mês de março para as transmissoras que atendem consumidor livre e/ou autoprodutores conectado ao SIN. São R$ 74.224.280,12 divididos entre 16 concessionárias que devem recolher o encargo até 10 de junho. A Aneel também?determinou os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica para o mês de julho de 2020, relativos às transmissoras que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada ao Sistema. O valor, segundo a agência, é de R$ 19.118.943,51 e deve ser recolhido à Eletrobras até o dia 10 de junho. (Agência CanalEnergia – 20.05.2020) 8 Aneel: CGH liberada para operar no Paraná 9 Mercado livre: cálculo do prejuízo chega a R$ 5 bi Um cálculo inicial dos comercializadores estimava que se a queda no consumo de energia no mercado livre fosse de 10%, em razão da pandemia do coronavírus, o prejuízo ficaria na faixa de R$ 200 milhões por mês. Os impactos se mostraram muito mais severos, e agora, com a redução da demanda em quase 20%, o cálculo do prejuízo chega a R$ 5 bilhões, se for considerado o impacto para todo o ano de 2020. “As empresas, com muita dificuldade no mercado livre, estão suportando esse prejuízo, respeitando os contratos com os consumidores, em uma posição bastante desfavorável”, afirma o presidente executivo da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia, Reginaldo Medeiros. (Agência CanalEnergia – 20.05.2020) 10 GT da Eletrobras estuda substituição de ativos do setor elétrico 11 Artigo de Clarissa Lins (IBP): “Energia para superar” Em artigo publicado no jornal O Globo, Clarissa Lins, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), fala sobre o papel essencial prestado pelo setor, e a importância de preservá-lo durante a crise. Segundo a autora, “é absolutamente vital garantir a sua competitividade e preservar este ambiente de tentações intervencionistas que busquem mudar as regras no meio do jogo”. Ela conclui que “não podemos renunciar aos avanços regulatórios conquistados nos últimos anos. Pelo contrário, devemos avançar ainda mais”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.05.2020) 12 Artigo de Cláudio Ferreira (Echoenergia) sobre judicialização e segurança jurídica Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Cláudio Ferreira, Diretor de Novos Negócios da Echoenergia Participações S.A., fala sobre os riscos dos setores de geração, distribuição, comercialização e transmissão. O autor afirma que “da mesma forma que ocorre com a geração e distribuição, as atividades de transmissão e comercialização também apresentam riscos próprios e consequentemente prêmios de riscos específicos para suas atividades, o que é absolutamente normal. Porém, quando há alocação de riscos diferentes daqueles que os investidores consideraram originalmente quando da tomada de decisão de investimento, esta lógica de prêmio de risco tende a ficar desbalanceada e, por conseguinte, a atratividade do setor é afetada, fruto do resultado da criação da insegurança jurídica”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.05.2020)
Empresas 1 Engie obtém financiamento de R$2,7 bi do BNDES A Engie Brasil Energia assinou contratos com o BNDES referentes a financiamentos no total de 2,7 bilhões de reais para um projeto eólico e para a construção de linhas de transmissão, segundo comunicado nesta quarta-feira. A companhia do grupo francês Engie obteve 1,24 bilhão de reais com prazo de amortização de 220 meses para o complexo eólico Campo Largo-Fase 2, que está sendo implementado na Bahia e teve a produção futura negociada com clientes no mercado livre de eletricidade. Já o projeto de transmissão Gralha Azul, que envolve a construção de linhas no Paraná com cerca de mil quilômetros em extensão, receberá empréstimo de 1,481 bilhão, com prazo de amortização de 246 meses. Os recursos obtidos junto ao BNDES representam 80% do investimento previsto para ambos os empreendimentos. (Reuters – 20.05.2020) 2 Chesf: Boa Esperança atinge 100% do volume útil O reservatório da UHE Boa Esperança (237,3 MW), localizada na região piauiense do Rio Parnaíba, atingiu 100% de seu volume útil, que é de cinco bilhões de metros cúbicos (m³). A vazão defluente atualmente praticada pela UHE é de 350 m³/s. Assim, a geração de energia e o atendimento aos usos múltiplos da água ficam garantidos até o início da próxima estação chuvosa. Em comunicado, a Chesf ressalta que “faz a operação dos seus reservatórios com base em regras, diretrizes e restrições estabelecidas pelos órgãos reguladores.” (Brasil Energia - 20.05.2020) 3 Neoenergia distribui quentinhas no RJ e SP O Instituto Neoenergia e o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds) se uniram para entregar quentinhas às populações vulneráveis no Rio de Janeiro e São Paulo, contando com suporte dos empreendedores locais das regiões. A ação integra o projeto Pessoas e Negócios Saudáveis, que também prevê a possibilidade de geração de renda aos empreendedores das comunidades cariocas da Maré, Santa Luzia e Coqueiro, e as paulistas Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morat. A previsão é de distribuição de 54 mil refeições, durante os próximos seis meses. (Agência CanalEnergia – 20.05.2020)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Níveis de reservatórios pelo Brasil Os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,2% em seus níveis na comparação do dia anterior com a última terça-feira (19), atingindo 91,5% da capacidade, informa o boletim diário do ONS. A ENA marca 95% da MLT e a armazenada mostra 47.204 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona com 93,99%, melhor marca da usina nos últimos 11 anos de operação. Depois de sucessivas reduções, a região Sul registrou leve aumento de 0,1%, indo para 14,9% de seu volume útil. A ENA permanece em 7% da MLT, enquanto a armazenada apresenta 2.957 MW. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam, respectivamente, com 31,04% e 14,83%. No Sudeste/Centro-Oeste a vazão também cresceu 0,1% para 54,9%. A energia contida aparece com 111.195 MW mês e a ENA desceu segue em 77% da MLT. Furnas registra 66,07% e a hidrelétrica de Nova Ponte opera a 50%. Já o subsistema Norte viu sua capacidade de armazenamento diminuir em 0,1%, ficando com 82,1%. A energia contida aparece com 12.458 MW e a armazenável indica 86% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 99,08% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 20.05.2020) 2 ONS distribui kits de higiene O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou nessa quarta-feira, 20 de maio, que distribuiu cerca de 1800 kits de higiene e limpeza para moradores de comunidades no entorno do centro do Rio de Janeiro, onde fica sua sede. A campanha “Operação de Casa” foi realizada em conjunto com o Instituto Meta Educação, que realizaram a entrega de itens como água sanitária, álcool e sabonete na primeira semana de maio. Esta semana, em parceria com o Instituto Meta Educação e a Baluarte Cultura, houve o lançamento da ‘Operação do Bem’, uma campanha de financiamento coletivo para estimular a contribuição espontânea dos empregados, família, amigos e parceiros do Operador. Os valores arrecadados serão distribuídos para instituições de ensino. (Agência CanalEnergia – 20.05.2020)
Mobilidade Elétrica 1 Carros elétricos serão estratégia para a recuperação econômica na Europa A União Europeia está a considerar atribuir aos fabricantes de automóveis um pacote de estímulos que poderá dar um novo impulso aos VEs. Esta iniciativa pode assumir várias formas, incluindo uma potencial isenção do IVA nos carros elétricos vendidos no espaço europeu, como recentemente apresentado pelo ministro da Economia e Finanças de França. Trata-se do imposto agregado sobre tudo que é vendido na UE e varia bastante entre os países membros: em média 20%, mas pode variar de 17% no Luxemburgo a 27% na Hungria. A União Europeia tem objetivos definidos relativamente à redução das emissões por novos veículos vendidos. Como resultado, os fabricantes terão de produzir mais VEs para cumprir estes objetivos. (Automonitor – 20.05.2020) 2 Sistema fornece energia sem fio para frota de ônibus A Link Transit de Wenatchee (uma área de benefícios para o transporte público em Washington - EUA), alcançou 50 megawatt-hora de energia fornecida sem fio à sua frota de ônibus elétricos. O sistema de carregamento sem fio foi desenvolvido pela Momentum Dynamics. Após esse programa bem-sucedido, a Link Transit adicionará 10 novos ônibus elétricos à sua frota em 2020. Todos os ônibus serão equipados com os receptores de carregamento sem fio da Momentum Dynamics e a Momentum fornecerá 3 estações de carregamento adicionais, cada uma com capacidade de fornecer 300kW. (Green Car Congress – 20.05.2020) 3 ViriCiti lança ferramenta para modo elétrico em ônibus híbridos O ViriCiti, em colaboração com a BAE Systems, desenvolveu uma nova funcionalidade que permite que os operadores de frotas com sistemas híbridos Series-ER (Electric Range) em ônibus de transporte público liguem ou desliguem o motor automaticamente em áreas geocercadas predefinidas. Com o novo sistema, assim que um ônibus entra em uma área protegida, um sinal é enviado automaticamente ao motor para desligar. Quando o ônibus sai da área, o motor liga novamente. (Green Car Congress – 20.05.2020) 4 Mazda MX-30: começa a produção do 1º veículo 100% elétrico Revelado no Salão de Tóquio em novembro de 2019, o Mazda MX-30 começou a ser produzido nesta semana no Japão. Primeiro veículo 100% elétrico da Mazda, o SUV compacto tem como destino principal o mercado europeu Equipado com o que a tecnologia que a marca batizou de e-Skyactiv1, o novo MX-30 possui um trem de força que combina um motor elétrico de 107 kW (145 cv) de potência e 27,0 kgfm de torque máximo com uma bateria de íon de lítio de 35,5 kWh. Um ponto fraco é a autonomia de apenas 200 quilômetros pelo padrão (WLTP). Os preços variam de acordo com o mercado, sendo que na Itália o crossover elétrico custará entre 34.900 e 39.950 euros. (Inside EVs – 20.05.2020)
Energias Renováveis 1 AIE: expansão anual de energias renováveis no mundo cairá 13% Um novo relatório produzido pela Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que a expansão de fontes renováveis terá um ritmo menor em 2020 por conta dos desdobramentos da Covid-19. Segundo o documento, são esperados até 167 GW de capacidade instalados neste ano, o que representará uma queda de 13% na comparação com 2019. “O declínio reflete possíveis atrasos na atividade de construção devido a interrupções na cadeia de suprimentos, medidas de bloqueio e diretrizes de distanciamento social, além de desafios financeiros emergentes”, afirmou a agência, em seu relatório. A AIE ponderou, no entanto, que “apesar da desaceleração das novas adições, a capacidade global de energia renovável global ainda cresce 6% em 2020, superando a capacidade total de energia da América do Norte e Europa combinadas”. (Petronotícias – 21.05.2020) 2 Tocantins quer atrair usinas solares Mesmo em meio à pandemia da covid-19, o governo do Tocantins planeja lançar um programa de desestatização ambicioso, com uma meta inicial de atrair R$ 9 bilhões de investimentos em rodovias, saneamento básico, energia solar, entre outros. Para estruturar o pacote, a gestão criou, na semana passada, seu próprio Programa de Parcerias e Investimentos (PPI). O Estado planeja ainda criar mecanismos de atração de usinas solares fotovoltaicas. Como projetos de geração de energia são leiloados apenas no âmbito federal, a ideia é oferecer ao potencial investidor um contrato para fornecer energia aos edifícios públicos, que hoje gastam R$ 100 milhões por ano em eletricidade. Dessa forma, a empresa já teria uma parcela da receita garantida, e poderia comercializar o restante da energia gerada a clientes privados ou tentar vender o projeto nos leilões federais. (Valor Econômico – 21.05.2020) 3 UFSCar ativa a 4ª Usina Solar e espera ter economia de R$ 137 mil por ano com energia elétrica A 4ª?Usina Solar Fotovoltaica?instalada nas dependências da Unidade Saúde Escola (USE), da UFSCar,?foi ativada?na segunda-feira (18), no campus?São Carlos. Com isso, a administração universitária espera ter uma?economia anual de R$ 137 mil?com energia elétrica. A USE realiza cerca de?27 mil atendimentos gratuitos?por ano e tem como objetivo a formação de estudantes e o cuidado da população da cidade e da região. O sistema fotovoltaico instalado na USE possui capacidade de geração de energia de?99,9 KWp. Durante toda a vida útil do sistema, cerca de 25 anos, o?benefício ambiental?é equivalente a?plantação de árvores em 165 campos de futebol. (G1 – 20.05.2020) 4 Solatio autorizada a implantar 500 MW em Minas Gerais A Aneel autorizou na terça-feira (19/5) a Solatio a implantar e explorar na condição de produtora independente as usinas solares Hélio Valgas 1 a 10, que somam 500 MW, no município de Várzea da Palma, em Minas Gerais. Os projetos receberam outorgas de 35 anos e terão desconto de 50% na tarifa de uso do sistema de transmissão e na tarifa de uso do sistema de distribuição. Além das usinas Hélio Valgas, de acordo com dados da Aneel, a Solatio tem autorização para instalar 1,77 GW de capacidade de geração solar nos estados de Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo e Mato Grosso do Sul. A construção dessas plantas ainda não foi iniciada. No total, a empresa pode implantar 2,27 GW. (Brasil Energia - 20.05.2020) 5 Casa dos Ventos: financiamento e novos projetos são impactados O presidente da Casa dos Ventos, Mário Araripe, disse em live na quarta-feira (20/05) que a crise sanitária não afetou os projetos em andamento do grupo, que tem um pipeline de 15 GW eólicos no Nordeste brasileiro. Segundo Araripe, a concentração nos últimos anos em projetos para o mercado livre é uma vantagem. Os novos contratos são para entrega de energia em dois a três anos, portanto distantes da atual crise, e firmados para o longo prazo, a preços atraentes para os consumidores, argumenta. Araripe revela, porém, que o desenvolvimento de novos projetos sofrem atraso, principalmente na obtenção de licenciamentos, mas também nas fases de prospecção, medição, aquisição de direitos fundiários e elaboração dos projetos. Outro impacto evidente é na obtenção de financiamento. (Brasil Energia - 20.05.2020)
Gás e Termelétricas 1 MME: Lei do Gás deve ser aprovada ainda no primeiro semestre O MME, Bento Albuquerque, afirmou nesta quarta-feira (20), em evento virtual do IBP, que está trabalhando com lideranças do Congresso Nacional para que o projeto da Lei do Gás possa ser aprovado ainda no primeiro semestre deste ano na Câmara e no Senado. Ele lembrou que não haverá recesso parlamentar, o que dará oportunidade de votação da matéria. Albuquerque destacou que para motivar essa aprovação já foi promovida redução no preço do produto no Brasil. (Agência CanalEnergia – 20.05.2020) 2 Abegás prevê queda profunda de consumo no segundo trimestre As distribuidoras de gás natural do país preveem um impacto profundo da crise causada pela pandemia de covid-19 no mercado no segundo trimestre. Dados preliminares do setor indicam uma queda de 35% a 40% no consumo de gás para as indústrias e uma retração de cerca de 60% para o setor comercial nos meses de abril e maio, em relação a igual período de 2019. “Com as medidas de isolamento [social] se intensificando, já vemos isso em alguns estados, a tendência é que esses volumes caiam ainda mais”, disse o diretor de Estratégia e Mercado da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Marcelo Mendonça. “Abril, maio e junho serão impactados pelo efeito coronavírus”. (Valor Econômico – 21.05.2020) 3 Dados do consumo de gás no primeiro trimestre ainda não refletem crise Os dados oficiais relativos ao consumo de gás no primeiro trimestre, informados com exclusividade ao?Valor, ainda não demonstram o efeito completo da crise. O consumo de gás natural no período foi de 62,9 milhões de metros cúbicos diários, com crescimento de 2,82% em relação aos primeiros três meses de 2019. Parte do crescimento, porém, deve-se a uma base de comparação mais fraca com relação ao setor termelétrico no primeiro trimestre de 2019, o que motivou um aumento de 23,62%, na mesma comparação, apenas nessa categoria. No entanto, se observados separadamente, os dados de março já indicam a dimensão do problema. O consumo de gás natural naquele mês foi de 49,5 milhões de metros cúbicos diários, com queda de 14,28% ante igual mês de 2019 e de 20,7% na comparação com fevereiro deste ano. (Valor Econômico – 21.05.2020)
Economia Brasileira 1 PIB deve cair 5,4% em 2020, mas recessão pode ser pior, aponta Ibre Enquanto o epicentro da pandemia de covid-19 se desloca dos países desenvolvidos para os emergentes, no Brasil, além da crise de saúde, o aumento do risco fiscal e a discussão de medidas que podem prejudicar a retomada tornam o cenário ainda mais desafiador. A avaliação é do Ibre/FGV, que passou a prever queda de 5,4% para o PIB em 2020, com déficit primário de 8,2% do PIB no setor público consolidado. A estimativa anterior era de retração do PIB de 3,4% no ano. “Não podemos descartar de todo o risco de um cenário com um quadro recessivo mais intenso e duradouro”, apontam os pesquisadores Armando Castelar e Silvia Matos na abertura do Boletim Macro de maio. “A dimensão da crise econômica e de suas repercussões sociais tem motivado iniciativas na esfera política com potenciais implicações negativas”, destacam Castelar e Silvia. (Valor Econômico – 21.05.2020) 2 Linha para folha fracassa e Câmara deve mudar MP O Programa Emergencial de Suporte a Empregos (PESE), criado pelo Banco Central para financiar a folha de pagamentos das empresas com recursos do Tesouro Nacional e dos bancos e assim tentar conter demissões, não decolou e tem tido um desempenho considerado um “fiasco” dentro do próprio governo. Com apenas R$ 1,6 bilhão - de um total programado de R$ 40 bilhões - repassados para as empresas em um mês e meio, o Congresso já discute com a equipe econômica mudanças no programa para tentar fazê-lo deslanchar. Uma das ideias em debate é elevar a garantia do Tesouro de 85% para 100%, ou seja, o governo assumiria todo o risco de calote das empresas para tirar as amarras dos bancos na concessão do empréstimo. Uma das primeiras medidas do governo para combater os impactos econômicos da pandemia, a linha de financiamento para a folha salarial foi lançada no início de abril para empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões. Uma das inovações alardeadas na ocasião era que o socorro teria contribuição também do setor financeiro, que participou de sua construção. (Valor Econômico – 21.05.2020) 3 Confiança da indústria avança em maio, mostra prévia da FGV 4 CNI: Atividade industrial registra novo recorde negativo em abril Em um recuo sem precedentes, o índice de evolução da produção industrial registrou 26 pontos em abril, ante 33,3 pontos em março, de acordo com a Sondagem Industrial da CNI, divulgada nesta quarta-feira. A nova contração da atividade industrial causou o recuo de 9 pontos percentuais da utilização da capacidade instalada em abril, para 49%, o que significa que o setor operou com menos da metade de sua capacidade. Além disso, a crise levou o índice de empregos na indústria para 38,2 pontos em abril, bem distante da linha divisória de 50 pontos. “A maior disseminação da crise entre as empresas no mês de abril era esperada, pois, no início do mês de março, grande parte da indústria ainda não tinha sentido a queda na demanda. Em abril, as empresas passaram todo o mês sob os efeitos das medidas de distanciamento social”, comentou o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. (Valor Econômico – 20.05.2020) 5 Crise do coronavírus no Brasil impacta o mercado de minério A crise mortal do coronavírus no Brasil desestabilizou o fornecimento mundial de minério de ferro justo no momento em que a demanda chinesa se reanimava, o que levou o preço do ingrediente usado para produzir aço ao maior patamar em sete meses. O minério de ferro é uma das commodities mais negociadas no mundo e pode influenciar o preço dos materiais usados em diversos setores, desde o automotivo até o de construção civil. Os contratos futuros de um mês para o produto com conteúdo de 62% de minério de ferro subiram 10% para quase 759 yuans (US$ 107) por tonelada na quarta-feira, na Bolsa de Commodities de Dalian, na China. É o maior preço de fechamento desde outubro de 2019. Os preços subiram 20% desde o início de abril, uma alta puxada pela redução dos suprimentos do Brasil, que domina a indústria de mineração ao lado da Austrália. A onda de valorização também é sinal de que a economia da China vem retomando o fôlego, depois de um retrocesso no início do ano, quando medidas de confinamento paralisaram as atividades econômicas em várias partes do país para interromper a disseminação do coronavírus. (Valor Econômico – 21.05.2020) O dólar comercial fechou o pregão do dia 20 sendo negociado a R$5,6875 com variação de -0,66% em relação ao início do dia. Hoje (21) começou sendo negociado a R$5,6947 - com variação de +0,13% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h23 o valor de R$5,5788 variando -2,04% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 20.05.2020 e 21.05.2020)
Biblioteca Virtual do SEE 1 LINS, Clarissa. “Energia para superar”. O Globo. Rio de Janeiro, 20 de maio de 2020. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 FERREIRA, Cláudio. “Setor Elétrico: Governo atua para evitar judicialização e garantir a segurança jurídica.” Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 21 de maio de 2020. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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