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IFE: nº 5.419 - 28 de janeiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel debate segurança de barragens em audiência pública
2 Abradee: Inadimplência na conta de luz sobe acima da média com “bandeira de escassez hídrica”
3 UTE e Eólicas recebem autorização de 32,55 MW

Transição Energética
1 Energisa investe em restauração florestal do Pantanal e da Amazônia
2 Investimento global em transição energética atingiu US$ 755 bi em 2021

3 EUA: Reguladores do Arizona rejeitam pacote de regras de energia 100% limpa
4 NYISO: Plano de isentar os recursos de energia limpa da mitigação do comprador ganha amplo apoio
5 UE: Cidadãos europeus consideram as alterações climáticas como o maior desafio
6 Europa: Opções de flexibilidade limitadas
7 Espanha: Congresso valida o Real Decreto-Lei para a promoção do autoconsumo e implantação de energias renováveis
8 Irlanda: Ano recorde de investimento do governo em energia sustentável
9 Relatório IEA: Reconhecimento do papel integral da hidrelétrica no alcance das metas de neutralidade
10 DOE estimulará o desenvolvimento da transmissão chave para a transição energética com parcerias público-privadas
11 Quatro novas empresas aderiram ao Compromisso Net Zero Carbon Buildings do WorldGBC

Empresas
1 Eletrobras e EDP Renováveis recebem Selo Bloomberg Gender-Equality Index 2022
2 Agência dá continuidade à fiscalização in loco na Neoenergia Brasília
3 Equatorial Energia lança oferta de ações e pode levantar até R$ 2,6 bi
4 Mitsui compra 36% da Stima Energia
5 Engerey mantém certificação ISO 9001:2015

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Desligamentos automáticos causam cortes de carga de em SP e no RS
2 ONS: Região Nordeste opera com 73% de capacidade
3 Energisa: Dezembro registra queda de 1,9% no consumo de energia

4 Rede Kigali: Maior eficiência de ar-condicionado pode trazer economia de mais R$ 5,4 bi até 2035

Mobilidade Elétrica
1 Renault Master E-Tech 100% elétrico está confirmado para o Brasil
2 Great Wall: Estratégia para o mercado brasileiro
3 Chery construirá fábrica de VEs na Argentina
4 Estapar negocia com a Zletric para explorar mercado de eletromobilidade

Energias Renováveis
1 Renova Energia: Leilão de projeto de geração eólica será em março
2 Neoenergia inicia operação em 15 parques eólicos do complexo Chafariz
3 Atlas: Acordo para construção de três usinas solares em MG
4 FIERN vê espaço para desburocratizar processo de eólicas offshore

5 Vestas alerta para alta de custos das turbinas eólicas

Gás e Termelétricas
1 Urca Energia adquire Gás Verde S.A em negociação de R$ 1,2 bi


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel debate segurança de barragens em audiência pública

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoveu, nesta quinta-feira (27/01), audiência pública para discutir com a sociedade a segurança de barragens fiscalizadas pela Agência. A sessão virtual, que contou com 10 contribuições, foi transmitida ao vivo pelo canal da Aneel no YouTube e acompanhada por mais de 100 pessoas. Na ocasião, foi debatido o aprimoramento da proposta de revisão da Resolução Normativa nº 696/2015, responsável por estabelecer critérios e ações de segurança de barragens inspecionadas pela Agência, em função de alteração da Lei nº 12.334/2010, que trata da Política Nacional de Segurança de Barragens. “As barragens do setor elétrico têm características que são diferentes e que precisam ser tratadas também de forma diferente em relação às barragens de mineração", destacou o diretor da Agência Hélvio Guerra. “A nova lei, e agora a nova regulamentação da Aneel, colocam o assunto sob essa perspectiva”. O novo arcabouço legal motivou, assim, a reavaliação da norma da Aneel. Nele, termos e novos conceitos foram aprimorados e introduzidos sobre o assunto. (Aneel – 27.01.2022)

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2 Abradee: Inadimplência na conta de luz sobe acima da média com “bandeira de escassez hídrica”

A inadimplência nas contas de luz subiu no último quadrimestre de 2021, período em que as tarifas passaram a refletir a cobrança da “bandeira de escassez hídrica” para ajudar a compensar custos adicionais de geração de energia com a estiagem que afetou hidrelétricas. Segundo a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), o maior aumento na inadimplência ocorreu no segmento residencial. A média de contas não pagas entre setembro e dezembro de 2021 foi de 5,89%, acima do percentual médio registrado antes e durante a pandemia. Os índices de inadimplência são medidos a partir da diferença entre o faturamento e o recebimento das distribuidoras. Segundo a Abradee, o maior aumento na inadimplência ocorreu no segmento residencial, cujo índice de não pagamento médio antes da chegada da pandemia ao país era de 3,35%. Entre setembro e dezembro de 2021, a falta de pagamento quase dobrou, chegando a 6,38%. Já no setor industrial, o movimento foi o oposto: nos 12 meses antes de março de 2020, a inadimplência estava em 5,24%, mas caiu para 1,92% nos últimos quatro meses de 2021. Com isso, a média de não pagamento das contas de luz entre março de 2020 e dezembro de 2021 ficou em 2,1%. A expectativa, de acordo com o presidente da Abradee, Marcos Madureira, é que os índices voltem a cair ainda este ano. (Valor Econômico – 27.01.2021)

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3 UTE e Eólicas recebem autorização de 32,55 MW

A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 27 de janeiro, unidades geradoras da UTE Juruá – CGA, com 3,15 MW de capacidade instalada, localizada no Amazonas. No âmbito da geração eólica, foram liberados 25,2 MW da EOL Ventos de Santa Esperança 13, localizada na Bahia e 4,2 MW da EOL Ventos de São Januário 23, localizada no Rio Grande do Norte. No total, foram autorizados para operação comercial, 32,55 MW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 27.01.2022)

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Transição Energética

1 Energisa investe em restauração florestal do Pantanal e da Amazônia

O Grupo Energisa ampliará em R$ 5 milhões os investimentos em projetos voltados à restauração de espécies nativas no Pantanal e Amazônia, onda atua com soluções renováveis para geração e na distribuição de energia elétrica. A companhia anunciou a adesão ao fundo Floresta Viva, lançado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que ao longo de sete anos aplicará R$ 500 milhões em programas de reflorestamento de biomas brasileiros, com até 50% dos recursos vindo do banco. O fundo tem operação por meio de um modelo de financiamento que reúne recursos não reembolsáveis do BNDES junto ao de instituições apoiadoras, casos da Petrobras, Coopercitrus, Grupo Heineken, Itaipu Binacional, governo do Mato Grosso do Sul, Philip Morris Brasil e a Vale, por meio do Fundo Vale. A estrutura é de um matchfunding, onde para cada R$ 1 do setor privado, o banco coloca outro R$ 1. Dessa forma, o aporte de R$ 5 milhões da Energisa totalizará um aporte de R$ 10 milhões para os programas de reflorestamento com seleção pública. Assim ajudará a impulsionar o setor de restauração ecológica e as empresas na transição justa para uma economia de baixo carbono. (CanalEnergia – 27.01.2022)

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2 Investimento global em transição energética atingiu US$ 755 bi em 2021

O investimento global na transição energética totalizou US$ 755 bilhões em 2021 – um novo recorde – devido à crescente ambição climática e ação política de países ao redor do mundo, de acordo com o Energy Transition Investment Trends 2022, um novo relatório publicado pela empresa de pesquisa BloombergNEF (BNEF). O investimento aumentou em quase todos os setores cobertos pelo relatório, incluindo energia renovável, armazenamento de energia, transporte eletrificado, calor eletrificado, nuclear, hidrogênio e materiais sustentáveis. Apenas a captura e armazenamento de carbono (CCS) registrou queda no investimento, embora muitos novos projetos tenham sido anunciados no ano. Energy Transition Investment Trends é a contabilidade anual da BNEF de quanto empresas, instituições financeiras, governos e usuários finais estão se comprometendo com a transição energética de baixo carbono. A energia renovável, que inclui energia eólica, solar e outras renováveis, continua sendo o maior setor em termos de investimento, atingindo um novo recorde de US$ 366 bilhões comprometidos em 2021, um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior. Para encontrar uma versão resumida do Energy Transition Investment Trends 2022, clique aqui. (BNEF – 27.01.2022)

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3 EUA: Reguladores do Arizona rejeitam pacote de regras de energia 100% limpa

A Comissão Corporativa do Arizona rejeitou a adoção de um conjunto de regras de energia limpa na quarta-feira em uma votação de 3 a 2. O pacote de regras incluiu um cronograma para eletricidade 100% livre de carbono, novos padrões de recursos do lado da demanda e reformas integradas de planejamento de recursos. O pacote teria expandido os programas de eficiência energética para o Arizona Public Service (APS) e Tucson Electric Power (TEP), oferecendo descontos aos clientes para substituir aparelhos ineficientes e atualizar a iluminação. O comissário Jim O'Connor, R, votou contra o pacote de regras, apesar de seu trabalho em maio passado com a comissária Anna Tovar, D, para reviver o pacote por meio de uma regulamentação separada. Economia de Energia Avançada (AEE) chamou o voto de O'Connor de "surpreendente". (Utility Dive – 27.01.2022)

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4 NYISO: Plano de isentar os recursos de energia limpa da mitigação do comprador ganha amplo apoio

A proposta do Operador Independente do Sistema de Nova York (NYISO) de isentar os recursos de energia limpa da "mitigação do lado do comprador" - um processo que limita o menor preço que um recurso pode oferecer em leilões de capacidade - tem amplo apoio, de acordo com comentários apresentados na quarta-feira ao Federal Comissão Reguladora de Energia. No entanto, os defensores da energia limpa se opõem a um elemento-chave do pacote de reforma: um plano "vago" para uma estrutura de "credenciamento de capacidade marginal", que a NYISO usaria para medir o valor da confiabilidade dos recursos durante os períodos de pico de uso de energia. Potomac Economics, unidade de monitoramento de mercado da NYISO, apoia o pacote de reforma. “Essas propostas constituem uma estrutura de design de mercado de capacidade que pode se adaptar aos impactos da política climática e manter a confiabilidade de forma eficiente e a um custo razoável para os consumidores”, disse a Potomac Economics, observando que forneceria clareza aos investidores sobre a direção do mercado de capacidade de Nova York. (Utility Dive – 27.01.2022)

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5 UE: Cidadãos europeus consideram as alterações climáticas como o maior desafio

O Parlamento Europeu e a Comissão publicaram ontem um Eurobarómetro especial sobre o futuro da Europa realizado em conjunto. De acordo com este Eurobarómetro, nove em cada dez jovens europeus concordam que a luta contra as alterações climáticas pode contribuir para melhorar a sua própria saúde e bem-estar (91% dos jovens entre os 15 e os 24 anos), enquanto 87% dos inquiridos também compartilho desta opinião. O Eurobarómetro de ontem mostra que 91% dos jovens entre os 15 e os 24 anos acreditam que a luta contra as alterações climáticas pode contribuir para melhorar a sua própria saúde e bem-estar. Entre as pessoas com 55 anos ou mais, 84% partilham desta opinião. Quase metade dos cidadãos europeus (49%) considera as alterações climáticas o principal desafio global que afeta o futuro da UE, demonstrando um apoio esmagador aos objetivos ambientais do Pacto Ecológico Europeu; 88% consideram importante aumentar a quota das energias renováveis na economia europeia e alcançar uma maior eficiência energética, enquanto 80% concordam com a importância de tornar a Europa o primeiro continente neutro do mundo até 2050 e promover o crescimento do mercado para veículos de emissão zero e de baixa emissão. (Energías Renovables – 27.01.2022)

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6 Europa: Opções de flexibilidade limitadas

O estudo, que atualiza mapeamentos anteriores de flexibilidade do lado da demanda e analisa quatorze países, principalmente na Europa Ocidental, conclui que as principais barreiras continuam sendo os limites para pequenos recursos distribuídos e agregação. Além disso, os requisitos de design e pré-qualificação do produto raramente incluem tecnologia e muitas vezes criam barreiras implícitas à participação, enquanto uma abordagem baseada no mercado para adequação de recursos é incomum com aquisições feitas principalmente por meio de licitações ou contratos bilaterais. O estudo constata que os ativos do lado da demanda mais comuns participantes são cargas industriais por meio de esquemas de interruptibilidade, que foram projetados especificamente para eles. No entanto, embora ofereçam uma oportunidade interessante para grandes consumidores de eletricidade, em alguns casos, como na Alemanha, esses esquemas podem entrar em conflito com o desenho tarifário, criando sinais contraditórios. Em termos de países com mecanismos de adequação de recursos, o estudo constata que a França e a Bélgica se destacam. (Smart Energy – 27.01.2022)

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7 Espanha: Congresso valida o Real Decreto-Lei para a promoção do autoconsumo e implantação de energias renováveis

A sessão plenária do Congresso dos Deputados validou o Real Decreto-Lei 29/2021, de 21 de dezembro, que adota medidas urgentes no domínio da energia para promover a mobilidade elétrica, o autoconsumo e a implantação de energias renováveis com 197 votos a favor, 3 votos contra e 147 abstenções. Além disso, decidiu tramitar o texto como projeto de lei pelo processo de urgência com 341 votos a favor, 4 votos contra e 2 abstenções. O texto foi defendido em plenário pela terceira vice-presidente e ministra da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, Teresa Ribera, e inclui medidas centradas na mobilidade elétrica, autoconsumo e energias renováveis inovadoras para "atingir os objetivos quadro para energia e clima"; bem como outras medidas fiscais e de emprego público. O texto elimina a exigência de que o autoconsumo seja ligado à baixa tensão; isenta certos projetos de menos de 100 quilowatts de apresentar garantias econômicas para seu processamento; exige que os distribuidores disponham de um serviço de atendimento gratuito aos proprietários de estabelecimentos de autoconsumo para tratamento de reclamações, reclamações, incidentes e pedidos de informação; e, "no âmbito do processamento administrativo dos pedidos de novas centrais de energias renováveis, é concedido um prazo adicional de nove meses para os marcos intermédios relacionados com a obtenção da Declaração de Impacto Ambiental e das autorizações prévias administrativas e de construção de instalações de energias renováveis. (Energías Renovables – 27.01.2022)


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8 Irlanda: Ano recorde de investimento do governo em energia sustentável

A Autoridade de Energia Sustentável da Irlanda (SEAI) anunciou hoje (26 de janeiro) suas conquistas para 2021, detalhando 196 milhões de investimentos do governo na transição de energia sustentável da Irlanda, tornando-o um ano recorde. Como resultado, mais de 11.300 residências são mais confortáveis e eficientes, há mais 13.400 VEs em uso, 600 comunidades estão planejando sua própria transição de energia limpa, o setor público agora 29% mais eficiente em energia e milhares de empresas são mais competitivas. Falando sobre os resultados, o CEO da SEAI, William Walsh, disse: "no ano passado, houve um aumento ainda maior na atividade em nossos programas, subsídios e serviços. Agora, construímos um forte impulso e apetite por mudanças entre as empresas, o setor público, as comunidades e os proprietários de residências e veículos. momento vital, pois o desafio à frente é sem precedentes. Somente reduções sustentadas de emissões ano a ano nos farão cumprir nossas metas e dar nossa contribuição nacional ao objetivo global de limitar o aquecimento a 1,5 graus. Nossa ambição na próxima década é superar em muito as taxas de mudança alcançadas anteriormente". (EE Online – 27.01.2022)

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9 Relatório IEA: Reconhecimento do papel integral da hidrelétrica no alcance das metas de neutralidade

A WaterPower Canada aplaude o lançamento do Canada 2022: Energy Policy Review, um novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA). Ao fornecer uma avaliação abrangente da política energética e energética no Canadá, a Revisão reconhece o papel central que o setor hidrelétrico deve desempenhar para atingir as metas do governo federal de 90% de eletricidade não emissora até 2030 e completamente neutra em gases do efeito estufa atéaté 2035. "É encorajador ver uma agência respeitável, como a IEA, reconhecer o papel fundamental que a energia hidrelétrica desempenha em nosso mix de eletricidade hoje e seu potencial para o futuro. Atualmente, o setor hidrelétrico fornece energia limpa e renovável para mais de 20 milhões de canadenses e ainda pode dobrar a produção aproveitando nosso invejável potencial hídrico inexplorado. Simplesmente faz sentido que o maior setor de energia renovável do Canadá continue desempenhando um papel de liderança na transição energética e estamos prontos para agir agora", disse Anne-Raphaëlle Audouin, presidente e CEO da WaterPower Canada. (EE Online – 27.01.2022)

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10 DOE estimulará o desenvolvimento da transmissão chave para a transição energética com parcerias público-privadas

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) desenvolveu um plano para reduzir as barreiras aos projetos de transmissão de alta tensão que inclui parcerias público-privadas, permissão e apoio ao planejamento e cerca de US$ 20 bilhões em financiamento. A medida ocorre no momento em que a Comissão Federal Reguladora de Energia, outro ator importante na área de transmissão, está se preparando para propor mudanças em suas regras de planejamento de transmissão, determinando quem paga pela infraestrutura e conectando as instalações de energia à rede. No início deste mês, o DOE lançou um programa coordenado de implantação de transmissão que combina suas autoridades existentes com as novas contidas na Lei bipartidária de Investimento e Empregos em Infraestrutura, assinada em 15 de novembro. A iniciativa Building a Better Grid , lançada como um "aviso de intenção" em 12 de janeiro, mostra que o DOE está levando a nova lei a sério, disse Rob Gramlich, presidente da Grid Strategies, uma empresa de consultoria focada em transmissão, observando a lei é a primeira grande lei federal de energia desde a Lei de Política Energética de 2005. (Utility Dive – 27.01.2022)

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11 Quatro novas empresas aderiram ao Compromisso Net Zero Carbon Buildings do WorldGBC

o WorldGBC anuncia quatro novas empresas como signatárias de seu Compromisso Net Zero Carbon Buildings, sinalizando a liderança global da indústria para descarbonizar o ambiente construído e combater as mudanças climáticas. O Compromisso agora tem um total de 160 signatários, com 126 empresas e organizações, 28 cidades e 6 estados e regiões. As empresas e organizações que aderiram ao Compromisso respondem por aproximadamente 6,5 milhões (tCO2e) de emissões de portfólio anualmente e mais de US$ 300 bilhões em faturamento anual, e já estão tomando medidas significativas para descarbonizar suas operações de portfólio. (EE Online – 27.01.2022)

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Empresas

1 Eletrobras e EDP Renováveis recebem Selo Bloomberg Gender-Equality Index 2022

As Empresas Eletrobras receberam o Selo Bloomberg Gender-Equality Index 2022 (GEI), integrando o grupo de 418 instituições, em 45 países e regiões, que estão comprometidas com a transparência na divulgação de dados sobre igualdade de gênero. As empresas do índice representam uma variedade de setores, principalmente finanças, tecnologia e serviços públicos, que, no seu conjunto, representam a maioria das empresas do índice. Para fazer a seleção, mais de 11.500 empresas cotadas foram analisadas utilizando os dados de ESG da Bloomberg. Às empresas é atribuída uma pontuação de ESG da Bloomberg que é medida numa escala de zero a 100%, sendo 100% a pontuação mais alta. Este parâmetro de referência mede a igualdade entre homens e mulheres em cinco pilares: liderança feminina e fonte de talentos, igualdade salarial e paridade salarial entre homens e mulheres, cultura inclusiva, políticas contra o assédio sexual, e marca pró-mulheres. (CanalEnergia – 27.01.2022)

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2 Agência dá continuidade à fiscalização in loco na Neoenergia Brasília

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou, nesta semana em 26/1 e 27/1, fiscalização in loco na Neoenergia Brasília para acompanhar ações de melhoria dos canais de atendimento para o consumidor do DF e para verificar medidas da concessionária para reduzir a duração e frequência de interrupções. Essas avaliações visam apurar se as ações emergenciais apresentadas pela distribuidora estão sendo cumpridas de acordo com o planejamento proposto em dezembro do ano passado. As inspeções realizadas nas instalações da concessionária esta semana são continuidade das fiscalizações ocorridas nos dias 9 e 10 de dezembro de 2021. (Aneel – 27.01.2022)

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3 Equatorial Energia lança oferta de ações e pode levantar até R$ 2,6 bi

A Equatorial Energia informou, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite desta quarta-feira, que o Conselho de Administração da companhia aprovou a realização de oferta pública de distribuição primária de, inicialmente, 87,7 milhões de ações ordinárias, de sua emissão. A quantidade de ações inicialmente ofertada poderá ser acrescida em virtude da possibilidade de colocação das ações adicionais. A oferta restrita ficará, no Brasil, sob a coordenação do Citigroup Global Markets Brasil, Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, do Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil), do UBS Brasil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários, da XP Investimentos Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários e do Goldman Sachs do Brasil Banco Múltiplo. Simultaneamente, serão realizados esforços de colocação das ações no exterior pelo Citigroup Global Markets, Credit Suisse Securities, UBS Securities, LLC, XP Investments US, LLC e Goldman Sachs & Co. LLC. (Valor Econômico – 27.01.2021).

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4 Mitsui compra 36% da Stima Energia

A Mitsui & Co. fechou contrato e adquiriu uma parcela de 36% da Stima Energia. Em comunicado publicado em seu site, a empresa de origem japonesa afirma que essa aquisição coloca em seu foco o mercado de comercialização de energia aumentando seu volume e capacidade de negociação no mercado brasileiro. O valor da transação não foi revelado. O comunicado destaca que a Stima é uma trading independente que vem aumentando seu volume negociado para o nível de 1 GW (média anual) desde sua criação em 2017. Além disso, vem assumindo o papel de hedge de preço de energia e fornecimento de liquidez para suas contrapartes no mercado livre de energia brasileiro, onde as hidrelétricas energia compreendem cerca de 70% da geração de energia. E que a perspectiva é positiva ao passo que a demanda tem um viés de crescimento e de abertura de mercado. (CanalEnergia – 27.01.2022)

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5 Engerey mantém certificação ISO 9001:2015

A Engerey, empresa especializada na montagem de painéis elétricos, manteve a certificação de qualidade na norma ISO 9001:2015. A chancela, que é concedida à empresa desde 2010, e segundo seu comunicado, ocorre em função do aprimoramento contínuo dos processos de gestão de qualidade e à satisfação do cliente, via melhorias, como interação dos setores, eficiência operacional entre outros pontos. Nos últimos anos, a empresa, que tem sede em Curitiba (PR), vem trabalhando na conscientização do mercado quanto ao uso de quadros certificados, que seguem a IEC 61.439-1 e que mantém expertise em sua produção. De acordo com a companhia, a manutenção do selo traz ao negócio aperfeiçoamento e vantagens competitivas, o que colabora para a redução de custos e para o crescimento de seus processos internos. (CanalEnergia – 27.01.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Desligamentos automáticos causam cortes de carga de em SP e no RS

O ONS informou em seu boletim diário, IPDO, que na última quarta-feira, 26 de janeiro, às 09h32 min houve o desligamento automático dos setores de 440 kV, 345 kV e 138 kV (fora de Rede de Operação) da subestação Santo Ângelo e LT 345 kV Itapeti / Tijuco Preto C3 e C4, no estado de São Paulo. Como consequência houve a interrupção de 296,5 MW de carga, sendo: 100 MW da EDP- SP, 46,5 MW da CPFL e 150 MW da Elektro. A normalização da carga foi concluída às 10h12min. As causas estão sendo identificadas pelo Operador. Ainda sobre desligamento automático, às 16h44min, foi registrado uma ocorrência do TR2 230/138 kV da subestação Taquara, no estado do Rio Grande do Sul. Como consequência houve a interrupção de 145 MW de carga da distribuidora RGE-Sul. A normalização dos equipamentos e das cargas foram concluídas às 17h37min. As causas estão sendo verificadas pelo Operador. (CanalEnergia – 27.01.2022)

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2 ONS: Região Nordeste opera com 73% de capacidade

Operando com 73% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste apresentaram um recuo de 0,2 ponto percentual na última quarta-feira, 26 de janeiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 37.745 MW mês e ENA de 22.152 MW med, equivalente a 132% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 67,38%. A região Norte apresentou aumento de 0,2 p.p e os reservatórios trabalham com 86,5% da capacidade. A energia retida é de 13.244 MW mês e ENA de 32.911 MW med, valor que corresponde a 229% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 95,97% O submercado do SE/CO cresceu 0,2 p.p e a capacidade está em 39,9%. A energia armazenada mostra 81.579 MW mês e a ENA é de 50.272 MW med, valor que corresponde a 110% da MLT. Furnas admite 53,51% e a usina de Itumbiara marca 41,99%. Os reservatórios da Região Sul teve recuo de 0,6 p.p e operam com 35%. A energia armazenada é de 6.872 MW mês e a energia natural afluente marca 3.118 MW med, correspondendo a 34% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 35,2% e 37,29% respectivamente. (CanalEnergia – 27.01.2022)

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3 Energisa: Dezembro registra queda de 1,9% no consumo de energia

O consumo consolidado da Energisa caiu 1,9% em dezembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 3.266,9 GWh. O número considera os mercados cativo e livre. Segundo a companhia, as classes residencial e rural puxaram mais de 90% da queda devido às bases altas de comparação, além do clima mais ameno e calendário menor de leitura e faturamento no mês passado. O consumo nas residências teve recuo de 4,1% e na área rural, a queda foi de 10,4%. Já a indústria teve alta de 2,3%, enquanto a classe outros avançou 4%. O comércio teve ligeira queda de 0,5%. No mês, oito das 11 distribuidoras da Energisa registraram queda no consumo, com destaque para a região Norte, onde o consumo de energia no mercado cativo e livre caiu 4,3%, puxada pelas quedas de 5,7% no consumo da Energisa Acre (EAC) e de 5,4% da Energisa Tocantins (ETO). No acumulado do ano, porém, houve aumento de 1,5% na energia consumida, ante janeiro a dezembro de 2020, somando 37.000,7 GWh. Incluindo o consumo não faturado, a alta mensal chegou a 1,4% na mesma base de comparação. (Valor Econômico – 27.01.2021)

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4 Rede Kigali: Maior eficiência de ar-condicionado pode trazer economia de mais R$ 5,4 bi até 2035

A adoção de padrões de eficiência energética mais rigorosos para os aparelhos de ar-condicionado vendidos no país pode proporcionar uma economia de R$ 5,4 bilhões a mais para os brasileiros até 2035, na comparação com a melhor proposta colocada em consulta pública. A avaliação é da Rede Kigali, que reúne entidades de eficiência energética, direitos do consumidor e defesa do meio ambiente, e será apresentada na audiência pública sobre o Programa de Metas para Condicionadores de Ar que o MME realiza nesta quinta-feira, 27 de janeiro. A proposta da Rede é que o país antecipe a adoção de padrões mais ambiciosos de eficiência energética – medida pelo Índice de Desempenho de Resfriamento Sazonal, enquanto a minuta apresentada pelo Comitê Gestor de Indicadores de Eficiência Energética, presidido pelo MME, prevê que o índice evolua dos atuais 3,14 na etapa 1 para 4,5 na etapa 2, e 5,5 na etapa 3, a proposta da rede é que os índices sejam acelerados, respectivamente, para 5 e 6 nas duas últimas etapas. As datas de entrada em vigor das diferentes etapas também seriam antecipadas em períodos que variam de 6 meses a um ano. A proposta permitiria uma economia de cerca de 2 mil GWh no consumo de energia elétrica em 2035 a mais do que a prevista nas condições indicadas na minuta do CGIEE, o equivalente a se evitar a instalação de uma usina hidrelétrica de cerca de 500 MW. (CanalEnergia – 27.01.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Renault Master E-Tech 100% elétrico está confirmado para o Brasil

Logo após a apresentação da linha 2023 do Renault Master no Brasil, a Renault confirma a chegada da variante 100% elétrica Renault Master E-Tech, que será lançada por aqui no segundo semestre de 2022, dentro do novo plano estratégico que promete acelerar a eletrificação. A Renault ainda não divulgou as especificações das versões que serão lançadas por aqui, mas na Europa o Renault Master E-Tech é oferecido em variantes chassi-cabine, furgão ou van de passageiros com três opções de tamanho da carroceria. A autonomia pode chegar a 185 km com uma carga para o modelo de menor porte e o tempo de carregamento em um carregador do tipo wallbox de 7 kW é de seis horas para recuperar cerca de 120 km de alcance. (Inside EVs – 28.01.2022)

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2 Great Wall: Estratégia para o mercado brasileiro

Ainda no ano passado, a chinesa Great Wall Motors anunciou a aquisição da fábrica de Iracemápolis (SP), que antes pertencia à Mercedes-Benz. Agora em 2022, a empresa começou a detalhar quais são seus planos para o mercado brasileiro, incluindo previsão de produção e em quais modelos deverá focar por aqui. Antes de operar como fabricante por aqui, a Great Wall deve começar a comercializar seus modelos importados, vindos da China. A empresa já confirmou que todos os veículos que comercializará no Brasil serão 100% elétricos ou eletrificados. A empresa confirmou que focará nos segmentos de utilitários esportivos e picapes, ao menos neste primeiro momento. Serão 10 modelos lançados nos próximos 3 anos, sendo que o primeiro estreará até o último trimestre de 2022 ainda importados. Os carros fabricados no Brasil devem começar a chegar na segunda metade de 2023, todos terão algum nível de eletrificação. Sobre a recém-adquirida fábrica de Iracemápolis, a Great Wall está trabalhando para adaptar a linha de montagem ao padrão industrial da empresa na China, além de estar desenvolvendo uma cadeia nacionalizada de fornecedores. A empresa investirá R$ 4 bilhões até 2025 no aprimoramento da fábrica brasileira, pesquisa e até o desenvolvimento de modelos de nova geração a serem comercializados por aqui. Entre 2026 e 2035, a marca deve completar um investimento de R$ 10 bilhões focado em ampliar ainda mais a capacidade da linha de montagem e a nacionalização de mais veículos. Além disso, até o final de 2022, a empresa promete ter concessionárias cobrindo 100% do território nacional. A meta é ter 130 lojas em 112 cidades dividas entre 25 a 30 grupos de distribuidores dentro de 18 meses. (Motor1 – 27.01.2022)

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3 Chery construirá fábrica de VEs na Argentina

No início de maio de 2021, a Chery anunciou pela terceira vez sua intenção de instalar uma fábrica na Argentina. Na ocasião, o presidente da empresa automotiva Yin Tongyue, na província chinesa de Anhui, informou ao embaixador argentino Sabino Vaca Narvaja a intenção de avançar com um projeto industrial para a produção de VEs no país. Oito meses depois, Vaca Narvaja foi quem declarou em uma entrevista publicada pelo portal elDiarioAR, que a Chery construiria uma fábrica de carros verdes na Argentina e se estabeleceria em Santa Fé, e o anúncio seria feito no âmbito da viagem à Rússia que o presidente Alberto Fernández terá na próxima semana. Coincidência ou não, o Congresso argentino anunciou na quarta-feira (26/01) que se reunirá em fevereiro para discutir em sessões extraordinárias um conjunto de 18 projetos de lei (que o partido no poder espera aprovar em apenas um mês) entre os quais estão a chamada Lei da Eletromobilidade, que poderia definir o futuro da indústria automotiva argentina. (Inside EVs – 27.01.2022)

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4 Estapar negocia com a Zletric para explorar mercado de eletromobilidade

A Estapar e sua controlada Ecovagas Carregadores Elétricos firmaram em 6 de janeiro um Memorando de Entendimentos (MoU) com a Zletric Comercial Eletroeletrônica para uma combinação de estruturas, com vistas à exploração conjunta do mercado brasileiro de eletromobilidade. A atuação seria por meio da infraestrutura de recarga de VEs, tanto nos segmentos comerciais, como de frotistas, além do segmento residencial. O MoU prevê que, se a operação se concretizar, a Estapar passará a deter, direta ou indiretamente, participação societária relevante na combinação das estruturas da Ecovagas com a Zletric. As características da potencial operação, segundo comunicado da companhia, estão sujeitas à conclusão das negociações dos documentos definitivos e a eventuais aprovações societárias das empresas envolvidas e de órgãos de controle. Segundo a Estapar, a operação visa expandir a sua atuação no segmento de recargas através da Ecovagas, empresa que conta com mais de 200 carregadores instalados em mais de 100 locais em 29 cidades. A intenção da companhia é se tornar um dos maiores players do ecossistema de eletromobilidade do País. (Broadcast Energia – 27.01.2022)

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Energias Renováveis

1 Renova Energia: Leilão de projeto de geração eólica será em março

A Renova Energia formalizou hoje a aceitação de proposta apresentada pela AES, mediante a celebração de um contrato de compra e venda, para a alienação de parte dos ativos do complexo. A conclusão da operação está condicionada à realização deste certame e havendo oferta superior em 2% ao valor estipulado no negócio fechado com a AES, o Complexo poderá ser transacionado com outros interessados. O valor da transação não foi informado. O complexo colocado à venda tem 620 MW de potencial de geração e faz parte de um dos 16 complexos eólicos que integram o portfólio de projetos futuros da Renova no Nordeste. No entanto, a operação se limita a áreas com potencial para 305 MW. (Valor Econômico – 27.01.2022)

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2 Neoenergia inicia operação em 15 parques eólicos do complexo Chafariz

A Neoenergia iniciou a operação de 15 parques do complexo eólico Chafariz, na Paraíba. Atualmente, o projeto opera com 135 turbinas ativas, numa capacidade instalada de 467,77 MW, suficiente para suprir o consumo de energia de 1 milhão de pessoas por ano. Uma primeira parte do parque já havia entrado em operação em julho de 2021. Quando todas as turbinas estiverem em funcionamento, a potência instalada do empreendimento será de 471,2 MW. Hoje, este é o maior projeto de energia eólica da companhia em operação no Brasil e vai dobrar a geração desta fonte no portfólio da empresa no país. As obras do projeto começaram em 2019 e, segundo a companhia, criaram 1,4 mil empregos no pico. “Em 2022, teremos o marco de triplicar a nossa carteira de ativos eólicos, chegando a 1,6 GW, e atingir 90% da nossa capacidade instalada em renováveis, com Chafariz em destaque nesse processo”, afirma o gerente de projetos renováveis da Neoenergia, William Rodney. (Valor Econômico – 27.01.2022)

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3 Atlas: Acordo para construção de três usinas solares em MG

O Governo de Minas e a Atlas Renewable Energy assinaram um protocolo de intenções para a construção de três usinas solares na cidade de Pirapora, no Norte do estado. As novas unidades preveem cerca de 239 MWp de potência e devem gerar cerca de 1,2 mil empregos na região durante a fase de implantação. A expectativa da empresa é que o complexo Lar do Sol entre em operação em junho de 2022. Em novembro de 2021, Minas Gerais alcançou a marca histórica de 2 GW em operação da fonte solar, somando os valores de geração centralizada e distribuída. Segundo a Absolar já são 1,4 GW de potência instalada em GD, colocando o estado na liderança brasileira no setor, com 17,5% da geração nacional. (CanalEnergia – 27.01.2022)

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4 FIERN vê espaço para desburocratizar processo de eólicas offshore

O decreto 10.946, que traz as diretrizes para a geração eólica offshore, publicado na terça-feira, 25 de janeiro, em edição extra do Diário Oficial da União, continua a repercutir. Segundo a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), apesar de representar um avanço, ainda é necessária a desburocratização do processo. Na avaliação do presidente do Sistema FIERN e do Conselho Regional do SENAI-RN, Amaro Sales de Araújo, o texto traz definições sobre a cessão de áreas para geração de energia em parques eólicos no mar e atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico relacionadas à atividade, porém, esse passo também abre margem para mais discussões que possibilitem a fluidez necessária aos investimentos. Ele aponta que esse documento é fundamental para os projetos que prometem um salto na produção energética e na geração de empregos no país. E lembra que o RN lidera atualmente a produção de energia eólica onshore e é apontado como a zona mais promissora para investimentos offshore na região Nordeste. (CanalEnergia – 27.01.2022)

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5 Vestas alerta para alta de custos das turbinas eólicas

A Vestas, maior companhia mundial produtora de turbinas de energia eólica, declarou que os problemas na cadeia de abastecimento e nas margens de lucro da indústria de turbinas eólicas continuarão, no mínimo, pelo resto do ano, na esteira dos tempos difíceis sendo enfrentados pelo setor de energia verde. Nesta quarta-feira, a fabricante dinamarquesa de turbinas eólicas anunciou que sua margem no lucro operacional básico foi de 3% em 2021, abaixo da previsão anterior, de 4%, e da inicial, de 6% a 8%. Para 2022, a empresa, cujo balanço preliminar foi divulgado duas semanas antes, previu uma margem entre 0 e 4%. “Acreditamos que o atual ambiente desafiador para os negócios continuará ao longo de 2022, o que afeta nossas perspectivas para 2022”, disse o executivo-chefe da Vestas, Henrik Andersen. “Para mitigar esses desafios de curto prazo, a indústria precisa mostrar a disciplina necessária para proteger a lucratividade e melhorar a criação de valor no longo prazo". A indústria de fontes renováveis teve 12 meses difíceis, impactada pelo forte aumento nos custos, decorrente de problemas em sua cadeia de abastecimento e das baixas velocidades dos ventos, que afetaram a produção de energia. (Valor Econômico – 27.01.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Urca Energia adquire Gás Verde S.A em negociação de R$ 1,2 bi

O Grupo Urca Energia, que oferece soluções nas áreas de geração e comercialização de energia, de biometano e de gás natural, acaba de adquirir a Gás Verde S.A., empresa que produz biometano a partir de resíduos de aterro sanitário, em Seropédica (RJ), além de duas plantas de geração de energia a partir de biogás em Nova Iguaçu e São Gonçalo, todas localizadas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O valor total envolvendo aquisição e novos investimentos nas plantas é da ordem de R$ 1,2 bilhão. Com a aquisição, a empresa se posiciona como a principal produtora de biometano do país. A empresa investirá na expansão da usina de produção de biometano em Seropédica, e na substituição das duas térmicas a biogás por plantas de biometano até 2023, em Nova Iguaçu e São Gonçalo. Juntas, as três usinas vão gerar mais de 400 mil m³ de biometano por dia. Com a produção atual de Seropédica de 120 mil m³ por dia, a empresa já conta com 50% do market share nacional na produção de biometano. A previsão é aumentar essa participação em 2024, com a plena operação das plantas de São Gonçalo e Nova Iguaçu, que será a maior planta de BioGNL do Brasil. (CanalEnergia – 27.01.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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