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IFE: nº 5.353 - 06 de outubro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL no Jornal Hoje: Nivalde de Castro comenta impacto tarifário da crise hídrica
2 Webinar internacional ABRAGET
3 Governo recomenda estender restrições no uso da água de usinas até outubro de 2022
4 Medidas do governo para conter alta da energia elétrica já paralisam investimentos em renováveis
5 Aneel assina contratos de transmissão que vão gerar R$ 1,3 bi em investimentos
6 Aprovadas as regras de comercialização que operacionalizam as Resoluções nº 898 e nº 899/20
7 Aneel aprova aprimoramento de minuta de contrato de concessão de energia hidráulica
8 Aberta segunda fase de consulta pública sobre Procedimentos de Regulação Tarifária
9 Aneel abre Chamada para projetos de Eficiência Energética em hospitais
10 Associações lançam manifesto contra emendas à MP 1.055
11 Bandeira tarifária: custo extra com produção de energia deve crescer 255% neste ano, prevê Idec

Empresas
1 EDP SP investe mais de R$ 60 mi em Subestações
2 Enel instala 100 mil medidores inteligentes em SP
3 Enel muda sedes no Brasil mirando novos mercados
4 Estudo inédito do Cepel pode trazer mais confiabilidade e segurança à transmissão de energia
5 Neoenergia lança campanha para clientes com contas em dia
6 Raízen investirá R$ 150 mi em energia a partir de bagaço de cana

Leilões
1 PCS 01/21: Aneel aprova edital de contratação simplificada de reserva
2 PCS 01/21: Contratos por quantidade para eólicas, solares e usinas a biomassa
3 PCS 01/21: Contratos por disponibilidade para térmicas

4 PCS 01/21: O preço-teto será de R$ 1.619,00/MWh

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Região Norte opera com 59,6% de sua capacidade, aponta ONS
2 Armazenamento do submercado SE/CO permaneceu estável
3 515 km de novas linhas de transmissão

4 Risco no suprimento caiu significativamente, avalia PSR

5 PSR prevê níveis dos reservatórios reduzidos no início de 2022

Mobilidade Elétrica
1 Postos de abastecimento de carros elétricos são instalados na BR-163 em MT
2 Audi: Carro elétrico já dá quase o mesmo lucro que o a gasolina
3 Stellantis prioriza os carros elétricos em meio à crise dos chips
4 Espanha: Barcelona planeja investir na instalação de pontos de recarga públicos para VEs

5 Artigo: “Mobilidade sustentável salva vidas e o ambiente”

Inovação
1 Governo Colombiano anuncia estratégia para desenvolver hidrogênio como vetor de energia
2 Panasonic lança sistema de célula de combustível de 5 kW para aplicações comerciais
3 AMRC aumentará a produção de células de combustível de hidrogênio para aplicações de mobilidade com novas instalações
4 Protótipo de turbinas eólicas Haliade-X da GE Renewable Energy começa a operar a 14 MW

Meio Ambiente
1 BNDES captará US$ 500 mi para projetos climáticos
2 A crise energética global é culpa do ESG?
3 Destruição ambiental ruma para Fernando de Noronha

Energias Renováveis
1 Grupo Melo Cordeiro investe US$ 10 mi em cadeia fotovoltaica
2 GSK implementa usina fotovoltaica no Rio de Janeiro
3 Vestas vai fornecer 42 tubrinas eólicas para projeto da casa dos ventos no Rio Grande do Norte
4 Vibra incorpora a Targus Energia e quer oferecer energia renovável a postos de gasolina

5 Acelerar as energias renováveis para reduzir os custos de energia
6 Repsol tem como meta impulso de energias renováveis de 20GW para 2030
7 Espanha: renováveis contribuem 4% a mais no mix elétrico do que em 2019

Gás e Termelétricas
1 Petrobras vê oportunidade para mais 9 projetos de produção, além dos já 13 previstos, diz diretor
2 Recomposição excepcional do CVU para UTE Termomanaus e Pau Ferro I

Economia Brasileira
1 Ipea: Desemprego teve leve recuo em julho
2 Custo das estradas dispara e eleva pressão inflacionária

3 FGV: IGP-DI aponta deflação de 0,55% em setembro
4 Indústria tem sexta queda no ano
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 COIMBRA, Alyson. “Mobilidade sustentável salva vidas e o ambiente”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL no Jornal Hoje: Nivalde de Castro comenta impacto tarifário da crise hídrica

O coordenador do GESEL, Nivalde de Castro concedeu entrevista ao Jornal Hoje da TV Globo nesta terça-feira, dia 05/10/2021 e comentou os impactos tarifários da crise hídrica. Segundo Castro, “vamos ter uma aceleração tarifária muito preocupante, não só para o consumo residencial, que diminui o poder aquisitivo, mas para a economia como um todo, porque a energia elétrica impacta praticamente “na veia” os índices inflacionários”. Para ver a matéria na íntegra acesse aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.10.2021)

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2 Webinar internacional ABRAGET

Acontece nos dias 20 e 27 de outubro de 2021 o Webinar internacional ABRAGET “Transição dos Sistemas de Potência e Mudança do Mix de Geração”. O evento tem como objetivo promover um debate qualificado e verificar as melhores alternativas técnicas e econômicas para a minimização da emissão de gases de efeito estufa (GEE) com a garantia da segurança, adequacidade, reserva controlável e resiliência para o sistema, considerando-se uma visão de longo prazo. Experiências internacionais da Europa, dos Estados Unidos, da Ásia, da Austrália e também da América do Sul serão apresentadas e discutida por convidados de relevância internacional, que trazem suas impressões e seu conhecimento para analisarmos a realidade nacional. Mais informações e inscrições no site: https://doity.com.br/webinar-abraget (GESEL-IE-UFRJ - 06.10.2021)

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3 Governo recomenda estender restrições no uso da água de usinas até outubro de 2022

Diante da crise hídrica, o governo recomendou manter a medidas de retenção de água nos reservatórios de algumas usinas hidrelétricas localizadas no Sudeste/Centro-Oeste até outubro do próximo ano, mesmo durante o período de chuvas. A decisão indica que parte do plano imposto nos últimos meses está funcionando, mas que é necessário atenção e monitoramento constante para garantir a segurança no fornecimento de energia. A recomendação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) foi feita em reunião nesta terça-feira, 5. A medida vale para as usinas hidrelétricas Jupiá e Porto Primavera no período de dezembro de 2021 a outubro de 2022. A decisão é baseada em estudos sobre a permanência das restrições solicitadas pelo governo. Até então, a previsão era reter mais água nos meses de dezembro a abril do próximo ano. Durante a reunião, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicou que, apesar de o País ainda estar no período de seca, já foi observado início de chuvas em algumas regiões no último mês, principalmente no Sul do País. Em suma, todas as recomendações serão encaminhadas para avaliação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), a quem cabe avaliar as indicações e bater o martelo final. (O Estado de São Paulo – 06.10.2021)

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4 Medidas do governo para conter alta da energia elétrica já paralisam investimentos em renováveis

José Manuel Martínez García, CEO da Eiffage Energía, considera que o Real Decreto-Lei 17/2021, que contém as medidas com as quais o Governo pretende resolver a crise provocada pelo aumento das tarifas de energia elétrica, “não fez mais do que desencorajar setor” e que “já está paralisando os investimentos em obras renováveis planejadas e em licitações”. Além disso, García assinala em comunicado que a Eiffage Energía acaba de tornar público que, “em consequência, não haverá novas contratações e, portanto, não haverá geração de empregos ou mesmo despedimentos. No final das contas, todos nós perdemos”. A empresa é uma das referências internacionais na construção de centrais fotovoltaicas e eólicas em todo o mundo. “Como resultado de uma primeira análise do impacto que a RDL 17/2021 tem na rentabilidade das instalações renováveis, a Iberdrola, um dos nossos principais clientes, já decidiu paralisar os processos licitatórios em curso para bens e serviços associados à construção de novas renováveis projeto sem Espanha, até que seja efetuada uma avaliação detalhada da viabilidade económica destes projetos. Processos dos quais fazemos parte e que afetarão nossa atividade e nossas previsões, causando graves problemas para a Eiffage Energía. Além de ameaçar o processo de transição ecológica e os objetivos de descarbonização, aos quais todos estamos comprometidos”, explica o CEO da Eiffage Energía. (Energías Renovables - 06.10.2021)

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5 Aneel assina contratos de transmissão que vão gerar R$ 1,3 bi em investimentos

A Aneel assinou os contratos de concessão com as empresas vencedoras do leilão de transmissão realizado em junho, na última segunda-feira (04/10). Ao todo, os empreendimentos irão gerar R$ 1,3 bilhão em investimentos e a criação de mais de 3 mil empregos diretos. Os projetos possuem prazo de conclusão de 36 a 60 meses e irão contemplar os estados do Acre, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Juntos os ativos totalizam 515 km de linhas de transmissão e 2.600 MVA de potência. O leilão de linhas de transmissão realizado em sessão pública na B3 teve todos os cinco lotes negociados, com deságio médio de 48,12%. O leilão, que durou cerca de duas horas, não teve lances disputados em etapa de viva-voz. Os vencedores do leilão foram a MEZ Energia, que arrematou os lotes 3 e 5 do certame; a Energisa Transmissão que ficou com o lote 4; a EDP Energias do Brasil com o lote 1 e a Shanghai Shemar Power Holdings com o 2. (Brasil Energia – 05.10.2021)

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6 Aprovadas as regras de comercialização que operacionalizam as Resoluções nº 898 e nº 899/20

Nesta terça-feira (05/10), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou as Regras de Comercialização e os Procedimentos de Comercialização que operacionalizam os dispositivos das Resoluções Normativas nº 898 e nº 899, ambas de 1º de dezembro de 2020. Nesse caso, essas Resoluções estabeleceram tratamento regulatório às exposições financeiras de energia secundária e para sazonalização da garantia física para fins do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). Conforme previsto nessas normas, a diretoria colegiada da Aneel determinou à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que realize o processamento das recontabilizações dos valores de acordo com as regras de comercialização aprovadas a partir do mês de janeiro de 2021. As regras e o procedimentos de comercialização foram aprovados após o processo de Consulta Pública 027/2021, realizada no período de 26 de maio a 25 de junho de 2021. (Aneel – 05.10.2021)

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7 Aneel aprova aprimoramento de minuta de contrato de concessão de energia hidráulica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (05/10), o aprimoramento da minuta do contrato de concessão que regulará a exploração dos potenciais de energia hidráulica abarcados pela Lei n. 14.182, de 2021, que trata da desestatização da Eletrobras. No período da Consulta Pública nº 48/2021 foram recebidas mais de 90 contribuições da sociedade que auxiliaram no processo decisório da Agência. A Agência listou 22 usinas hidrelétricas alcançadas pela nova legislação, administradas por subsidiárias da Eletrobras. Com isso, está prevista na lei a mudança do regime de cotas para o regime de Produção Independente de Energia (PIE), com liberdade para o gerador comercializar a garantia física das usinas como for mais conveniente, seja no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) ou no Ambiente de Contratação Livre (ACL). A maioria das geradoras mantém, atualmente, regime de cotas em que a usina aloca toda a sua garantia física às distribuidoras, no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), e cabe à Aneel regular a receita dos geradores, que passa pelos processos de reajuste e revisão tarifária. Nesse regime, o risco hidrológico é repassado ao consumidor. Em suma, o risco hidrológico é o déficit entre a garantia física das hidrelétricas e a energia efetivamente gerada por elas. (Aneel – 05.10.2021)

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8 Aberta segunda fase de consulta pública sobre Procedimentos de Regulação Tarifária

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), reunida nesta terça-feira (05/10), decidiu abrir a segunda fase da Consulta Pública 069/2020 para reavaliação dos submódulos 2.7 e 2.7A dos Procedimentos de Regulação Tarifária (Proret) referentes ao compartilhamento de Outras Receitas no segmento de distribuição de energia elétrica. A nova etapa propõe parâmetros relacionados à regulação de “Outras Receitas” decorrentes de novos arranjos tecnológicos e a redução de percentual de compartilhamento da parte das receitas já previstas no Proret. Segundo o voto-vista do diretor Sandoval Feitosa, “trata-se de se discutir um arcabouço regulatório conceitual que incentive as distribuidoras a criar novos serviços e soluções a partir de novas tecnologias, para que possam, futuramente, gerar receitas a serem compartilhadas em benefício da modicidade tarifária”. A fase inicial da consulta pública, sob a relatoria da diretora Elisa Bastos, recebeu sugestões de 19 de novembro de 2020 a 5 de janeiro de 2021. Foram 33 contribuições de 11 agentes, entre distribuidoras, instituições do setor elétrico e conselhos de consumidores. Em suma, a Aneel receberá contribuições para essa nova etapa a partir desta quinta-feira (07/10) até 22 de novembro por este e-mail: cp069_2020@aneel.gov.br (Aneel – 05.10.2021)


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9 Aneel abre Chamada para projetos de Eficiência Energética em hospitais

Está aberto o prazo para que as distribuidoras interessadas enviem propostas para a Chamada Pública de Projeto Prioritário de Eficiência Energética nº 003/2020. Os projetos devem apresentar soluções de Eficiência Energética para hospitais públicos ou para aqueles que possuam a Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social (CEBAS). A medida foi aprovada pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), nesta terça-feira (05/10). De acordo com levantamento realizado pela Agência, cerca de 4 mil hospitais públicos ou beneficentes certificados no Brasil teriam potencial para serem beneficiados pelo Projeto Prioritário. No caso dos hospitais, a Aneel propõe que seja contemplada a melhoria das instalações elétricas internas dos prédios, uma vez que grande parte do setor de saúde está com seus ativos obsoletos, o que demandará um investimento extra para renovação da infraestrutura desses edifícios. O assunto foi amplamente discutido com a sociedade interessada, por meio da Consulta Pública nº 047/2020. Após análise das contribuições recebidas e, visando atingir os objetivos propostos, a Agência definiu as características da Chamada que serão publicadas no Edital, neste link. (Aneel – 05.10.2021)

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10 Associações lançam manifesto contra emendas à MP 1.055

Dez associações divulgaram nesta terça-feira, 5 de outubro, um manifesto direcionado aos parlamentares alertando sobre aumentos dos custos de energia que virão em caso de aprovação do relatório da MP 1.055, a MP da crise hídrica. De acordo com o documento, os chamados ‘jabutis’ afetam a competitividade da indústria brasileira no momento crítico pelo qual o país passa. Assinaram a carta a Abdan, ABEEólica, Abemi, Abiape, Abrace, Abraceel, Abradee, Absolar, Anace e Apine. O manifesto pede uma análise criteriosa das alterações propostas que trazem novos custos com forte impacto nas tarifas, como a inclusão de gasodutos a serem atribuídos às tarifas de transmissão de energia. Ainda relacionam a prorrogação de subsídios ao carvão, a ampliação do prazo de reserva de mercado de compra compulsória de energia proveniente de PCHs e a adição de novos empreendimentos aos contratos do Proinfa que venham a ser prorrogados. A MP 1055 recebeu 248 propostas de emendas, mas apenas uma parte delas foi aceita pelo relator, deputado Adolfo Viana (PSDB-BA). Em suma, um levantamento da Abrace indica que as alterações na MP trariam um custo adicional de R$ 46 bilhões. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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11 Bandeira tarifária: custo extra com produção de energia deve crescer 255% neste ano, prevê Idec

A crise energética deve aumentar em 255% o custo extra para produção de energia neste ano, projeta o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Nesse caso, esse custo é pago por meio das chamadas bandeiras tarifárias. O sistema de bandeiras é uma cobrança adicional aplicada às contas de luz dos consumidores residenciais e de pequenos negócios, com o objetivo de repassar o aumento do custo de produção. Os reservatórios das principais usinas hidrelétricas do país estão em níveis histórico muito baixos, o que obrigou o governo a acionar mais termelétricas para garantir o fornecimento de energia. A eletricidade produzida pelas térmicas, porém, é mais cara que a das hidrelétricas. Segundo o Idec, o custo extra para geração de energia em 2021, pago por meio das bandeiras tarifárias, deve chegar a R$ 28,4 bilhões até o fim do ano. O valor é 255% maior que o custo da média histórica registrada de 2015 a 2019, de R$ 8 bilhões por ano. Ou seja, os consumidores terão de pagar R$ 20,4 bilhões a mais do que a média histórica para custear a produção extra de energia neste ano. Esse valor é pago somente pelos clientes do mercado cativo, atendidos pelas distribuidoras de energia, como os consumidores residenciais e pequenos negócios. Consumidores do mercado livre, como as indústrias, que compram energia direto do fornecedor, não pagam as bandeiras tarifárias. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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Empresas

1 EDP SP investe mais de R$ 60 mi em Subestações

A EDP SP ampliará em 61% a capacidade do sistema energético de São Sebastião com a construção de duas novas subestações de energia e a ampliação de uma já existente. A companhia está investindo mais de R$ 60 milhões nestes empreendimentos, que beneficiarão diretamente 44 mil clientes de São Sebastião e Caraguatatuba, lotoral Norte de São Paulo, entre residências, comércios e indústrias. A concessionária destacou que a subestação Juquehy, localizada no bairro que leva o mesmo nome, terá capacidade de 40 MVA, distribuída entre seis alimentadores de média tensão. O investimento nesta unidade é de R$ 27 milhões e beneficiará cerca de 19 mil clientes. Por sua vez, a estação Olaria, localizada no bairro São Francisco, terá capacidade de 30 MVA, distribuída entre seis alimentadores de média tensão e conta com o investimento de R$ 23 milhões, ampliando a segurança e a qualidade do atendimento a 15 mil clientes. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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2 Enel instala 100 mil medidores inteligentes em SP

A Enel SP realizou a instalação de 100 mil medidores inteligentes nos bairros de Perus e Pirituba, Zona Oeste da capital paulista. Os equipamentos fazem parte da primeira fase do projeto-piloto Smart Meter, que irá instalar 150 mil medidores inteligentes na região até março do próximo ano de um total de 300 mil dispositivos do projeto como um todo. O investimento total no projeto é de R$ 227 milhões, sendo que R$ 121 milhões são com recursos de Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel para a primeira fase. Os medidores inteligentes permitirão aos consumidores monitorar e otimizar seu consumo de energia de forma fácil e transparente, além de permitir à distribuidora executar algumas atividades remotamente, com o objetivo constante de aprimorar a qualidade do serviço. A companhia informou que a substituição do medidor não implica na cobrança de uma taxa extra e está sendo apoiada por uma ampla campanha de informações junto aos clientes beneficiados. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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3 Enel muda sedes no Brasil mirando novos mercados

Um dos maiores grupos privados de energia presentes no Brasil, a italiana Enel está de casa nova no principal eixo econômico-financeiro do país. A matriz da holding foi transferida de Niterói (RJ) para a capital paulista, que se tornou um grande polo para a companhia após a assunção da concessionária de distribuição da região metropolitana de São Paulo. Já as operações fluminenses mudaram para a região do Porto Maravilha, na área central do Rio. Segundo Nicola Cotugno, country manager da Enel no Brasil, a reorganização está alinhada ao crescimento e à diversificação das operações da elétrica no país. Com a transição energética ganhando velocidade em todo o mundo, o Brasil desponta como um mercado estratégico. (Valor Econômico – 06.10.2021)

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4 Estudo inédito do Cepel pode trazer mais confiabilidade e segurança à transmissão de energia

Os cabos condutores são componentes fundamentais das linhas de transmissão, impactando diretamente em seu desempenho e no custo da transmissão. Um dos tipos mais utilizados no Brasil e no mundo são os cabos condutores de alumínio com alma de aço, que, sob condições de altos carregamentos, chegam bem perto de seus limites térmicos de segurança, o que pode afetar suas propriedades mecânicas e, consequentemente, seu tempo de vida útil. Elucidar a interação entre os fenômenos eletromagnéticos e térmicos destes cabos condutores, nestas condições atípicas, foi um dos objetivos do estudo inédito desenvolvido pelo Cepel e que vem trazendo resultado promissores. O pesquisador do Cepel Farith Mustafa Absi Salas comenta a respeito do potencial da pesquisa experimental: “A partir dela, será possível obter modelos computacionais mais precisos sobre o cálculo de ampacidade dos cabos com alma de aço no contexto de tecnologias de carregamento em tempo real das linhas, adicionando maior confiabilidade e segurança na transmissão de energia, respeitando os limites estipulados”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Cepel – 06.10.2021)

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5 Neoenergia lança campanha para clientes com contas em dia

A Neoenergia iniciou nesta segunda-feira, 4 de outubro, a nova edição do ‘Energia para Recomeçar’, campanha que irá sortear até R$40 mil em prêmios para os consumidores que mantiverem as contas em dia. A iniciativa é válida para os clientes de todas as suas distribuidoras, com diversas opções que podem aumentar as chances de ganhar. O objetivo é oferecer facilidades de pagamentos aos clientes, com ações de negociação e adoção de canais digitais. A companhia informou que para participar os clientes que estiverem com o pagamento das contas de luz em dia podem acessar o site e efetuar o cadastro. Outra opção é por meio do WhatsApp da Conta Zap, empresa parceira da Neoenergia na promoção. Para isso, é só enviar mensagem para o número (11) 4502-4494 ou apontar o celular para o QR-Code presente nas peças promocionais da campanha, que o usuário é redirecionado automaticamente para o cadastro. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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6 Raízen investirá R$ 150 mi em energia a partir de bagaço de cana

A Raízen investirá aproximadamente R$ 150 milhões para a construção de uma nova unidade de geração de eletricidade a partir de bagaço de cana-de-açúcar, aumentando a sua capacidade de produção em 105.000 MWh/ano. O anúncio foi feito após a companhia ter sido uma das vendedoras no leilão A-5, no dia 30 de setembro, no qual a fonte de biomassa a partir de cana liderou as ofertas. Como consequência, a Raízen Energia firmará determinados contratos de comercialização de energia em ambiente regulado pelo preço mínimo de R$ 273/Mwh. “Essa operação reforça o compromisso da Raízen em disponibilizar aos seus clientes, produtos e soluções que permitam a redução das emissões de gases do efeito estufa, através do aumento da eficiência e da circularidade de seus processos, apoiando a descarbonização da matriz energética global”, disse a empresa em comunicado. (O Estado de São Paulo – 05.10.2021)

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Leilões

1 PCS 01/21: Aneel aprova edital de contratação simplificada de reserva

A Aneel aprovou o edital com as regras do procedimento simplificado para contratação de energia de reserva de novos empreendimentos de geração, para suprimento de maio de 2022 a dezembro de 2025. O certame autorizado pela CREG vai acontecer em 25 de outubro, na plataforma de negociação da CCEE. Poderão participar projetos de fontes eólica, solar fotovoltaica e termelétrica a óleo diesel, a óleo combustível, a biomassa e a gás natural com conexão nos submercados SE/CO e Sul. A conexão será de inteira responsabilidade do gerador. O edital exige garantia de proposta de 2% do investimento, com valor mínimo de R$ 200 mil. Já a garantia de fiel cumprimento do contrato é de 5% do investimento e deve ter valor mínimo de R$ 1 milhão, além de ser obrigatória para a vigência da autorização do empreendimento. O edital também prevê a emissão de documentação simplificada para acesso à rede de transmissão ou de distribuição. As inscrições dos participantes serão feitas on-line de 15 a 18 de outubro, mesmo período para o aporte da garantia de proposta. O resultado do leilão será homologado em 5 de novembro e os contratos de reserva serão assinados no dia 17 do mês que vem. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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2 PCS 01/21: Contratos por quantidade para eólicas, solares e usinas a biomassa

Serão ofertados contratos por quantidade para eólicas, solares e usinas a biomassa, a receita de venda será atualizada pelo IPCA e os vendedores assumirão os custos financeiros associados à diferença de geração. A energia gerada acima do contratado será liquidada pelo PLD mínimo vigente, enquanto a geração menor que o previsto resultará em multa de 15% do preço, proporcional ao déficit apurado. Os vendedores não terão remuneração antes da entrada em operação comercial. Em caso de atraso na implantação da usina, a penalidade será de 50% da receita de venda, equivalente à potência em atraso. Se o empreendedor conseguir antecipar a obra, terá direito à receita de venda, mais receita de antecipação correspondente a 50% do valor de venda. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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3 PCS 01/21: Contratos por disponibilidade para térmicas

Serão ofertados contratos por disponibilidade para térmicas. A contratação por disponibilidade terá receita fixa, corrigida pelo IPCA, mais a parcela do CVU da usina. A energia será liquidada dentro do contrato de reserva, sendo que o despacho fora da ordem de mérito vai ser remunerado pelo mercado de curto prazo e por ESS, parcela não sujeita ao rateio da inadimplência no MCP. Se a geração for inferior ao contratado no despacho por ordem de mérito, será exigido ressarcimento e aplicada multa de 15% da receita fixa, na parcela do déficit. A receita será paga a partir da entrada da usina, e o atraso também resultará em penalidade equivalente a 50% da receita do período em atraso. Na antecipação do empreendimento, o vendedor terá direito à receita fixa mais 50% da antecipação proporcional a potência, além da parcela variável. Será estabelecido um banco de horas para indisponibilidades forçadas e programadas, e o gerador terá de comprovar a condiçao operativa para geração anual mínima ininterrupta. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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4 PCS 01/21: O preço-teto será de R$ 1.619,00/MWh

A sistemática a ser utilizada no PCS seguirá as premissas daquela aprovada para os Leilões de Energia Nova A-3 e A-4 de 2021, realizados pela Aneel e pela CCEE em 08/07/2021. O Custo Marginal de Referência estabelecido pelo MME foi de R$ 1.619,00/MWh. Os preços iniciais serão de R$ 347,00/MWh para o produto quantidade e de R$ 1.619,00/MWh para o produto disponibilidade, sem diferenciação de fontes. (Aneel – 05.10.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Região Norte opera com 59,6% de sua capacidade, aponta ONS

A região Norte iniciou a semana apresentando redução de 0,6 p.p. e trabalhava com 59,6% em 4 de outubro, se comparado ao dia anterior. Segundo a ONS, a energia armazenada marcava 9.044 MW mês e ENA marca 1.914 MWm, equivalente a 78% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 76,70%. A Região Nordeste diminuiu 0,2 p.p e trabalha com 39,3%. A energia armazenada indica 20.269 MW mês e a ENA computa 1.146 MWm, correspondendo a 39% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 39,36%. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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2 Armazenamento do submercado SE/CO permaneceu estável

A região Sul apontou uma diminuição de 0,1 p.p. e está operando com 29,7% de sua capacidade. A energia retida é de 5.911 MW mês e ENA aponta 11.862 MWm, valor que corresponde a 72% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 9,28% e 42,95%, respectivamente. O submercado SE/CO permaneceu estável e opera com 16,6% do armazenamento. A energia armazenada mostra 33.769 MW mês e a ENA aparece com 14.237 MWm, o mesmo que 51% da MLT. Furnas admite 13,72% e a usina de Emborcação marca 10,06%. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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3 515 km de novas linhas de transmissão

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, participou nesta semana da cerimônia de assinatura de novos contratos de concessão de linhas de transmissão. O governo realizou em junho um leilão para negociar cinco lotes de empreendimentos de transmissão, que totalizam 515 km de linhas e 2600 MVA de potência em subestações. Os investimentos previstos nesses empreendimentos são estimados em R$ 1,3 bi. Albuquerque destacou que os últimos 11 leilões realizados até o momento foram bem sucedidos, sendo 8 de geração e 3 de transmissão de energia. O prazo de conclusão dos empreendimentos são de 36 a 60 meses, serão contemplados os estados do Acre, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo e Tocantins. A expectativa é a geração de mais de 3 mil empregos diretos. (Petronotícias – 05.10.2021)

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4 Risco no suprimento caiu significativamente, avalia PSR

De acordo com o relatório da PSR, houve redução significativa dos riscos de suprimento de energia e potência até o fim de novembro deste ano. O recuo foi causado por um misto de fatores, um deles é a melhora nas afluências com ênfase na região Sul, a flexibilização das restrições de usos múltiplos da água e da confiabilidade na transmissão NE – SE. E ainda, a entrada e antecipação de geração e transmissão e a importação de energia de Argentina e Uruguai contribuíram para esse incremento na situação. Outro ponto ressaltado pelo relatório é que por enquanto não há indicativo de atraso no período úmido desse ano. Segundo a PSR, o próprio mercado já teria reduzido os preços de contratos negociados para novembro e 2022 em mais de 20%, o que demonstra melhora no cenário de oferta futura. O aumento na demanda considerado é de 5,5%. Os resultados de programa de redução de demanda não foram levados em consideração, assim como o crescimento da geração distribuída além do previsto pelo ONS. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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5 PSR prevê níveis dos reservatórios reduzidos no início de 2022

Foram elaborados quatro cenários futuros no relatório Energy Report da PSR. Dois sobre as ações adicionais da Creg e outros dois sobre a capacidade de transferência de energia do NO/NE para o SE. O futuro em que o risco de racionamento é mais alto, com 3%, é aquele com a representação de todas as restrições de defluência mínima e volume mínimo, por razões de uso múltiplo da base de dados do PMO de outubro, sem ações adicionais pela Creg e a capacidade de transferência do NO/NE para o SE reduzida (caso sem Creg, transferência reduzida). Já no futuro, considerando as ações da câmara gestora e a capacidade de transferência correspondente ao valor da configuração atual do PMO (Caso com Greg, transferência PMO) o risco é zero. Apesar do cenário alentador, os níveis dos reservatórios devem chegar ao fim de 2021 em nível bem reduzido, trazendo preocupações para 2022. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Postos de abastecimento de carros elétricos são instalados na BR-163 em MT

A BR-163 em Mato Grosso terá seis postos para abastecimento de carros elétricos. O trecho de 855 km concedidos à administração de uma empresa privada será o único corredor com capacidade para abastecimento elétrico do Centro-Oeste. Os motoristas poderão recarregar os veículos gratuitamente. De acordo com a concessionária que administra o trecho, Rota do Oeste, essa é a primeira concessão rodoviária do Brasil a implantar autonomia de abastecimento para veículos elétricos. Os postos também terão veículos como ambulâncias e guinchos de apoio aos motoristas da BR. Segundo a concessionária, o objetivo é investir na tecnologia rodoviária para o principal corredor de escoamento de grãos do Brasil. Os equipamentos instalados nas bases são do tipo de recarga semirrápida EVLink da Schneider Electric, 22kW AC, instalada pela Effix Engenharia, responsável pela instalação de mais de 30 pontos de recarga em todo o Brasil e na Bolívia. Com esse modelo, qualquer veículo pode utilizar o serviço no máximo de potência suportada pelo automóvel. A Rota disse ainda que, como parte do serviço desenvolvido pela Effixc, está o aplicativo que possibilita ao motorista a checagem dos pontos disponíveis de abastecimento, disponibilidade de uso e ainda a chance de uma reserva do ponto de recarga com até 15 minutos de antecedência. Para abastecer nos totens ao longo da BR, o motorista deve acessar e se cadastrar no aplicativo Tupinambá. A plataforma possibilita ao usuário identificar mais de 750 pontos de abastecimento, incluindo os seis disponíveis na BR-163. Pelo aplicativo, o interessado pode verificar a disponibilidade de uso e a distância entre as estações. Para iniciar a recarga, é preciso realizar a leitura do QR Code no totem de abastecimento. (G1 – 04.10.2021)

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2 Audi: Carro elétrico já dá quase o mesmo lucro que o a gasolina

O Grupo Volkswagen está indo muito bem na transição para os carros elétricos, com destaque para a marca Audi. No entanto, essa transição ainda tem um longo caminho pela frente e já custou bilhões de euros ao grupo alemão em investimentos para o desenvolvimento de plataformas, baterias, sistemas de propulsão elétricos e acima de tudo, software e sistemas. Mas ao que parece, ao menos no caso específico da Audi, mais agressiva na eletrificação, o início do retorno de todo esse investimento está muito próximo de acontecer, antes mesmo do que era previsto. Em uma entrevista recente à Reuters, o CEO da Audi, Markus Duesmann, disse o seguinte: "O ponto onde ganhamos tanto dinheiro com carros elétricos quanto com carros com motor de combustão é agora, ou... no próximo ano, 2023". De fato, a Audi é a marca do grupo mais focada nos carros elétricos, ao menos por enquanto, mas ainda assim é interessante ver que a rentabilidade dos zero emissões já se aproxima dos modelos com motores a gasolina/diesel, algo que estava previsto para acontecer por volta de 2024/2025. A marca premium alemã vai priorizar cada vez mais os modelos zero emissões até cumprir a meta de se tornar totalmente elétrica em 2033. Vale lembrar que em meados deste ano a Audi apresentou um cronograma para a transição energética. Se tudo ocorrer conforme o programado, em 2025 a marca lançará seu último modelo com motor de combustão interna e a partir do ano seguinte todos os novos modelos terão uma variante 100% elétrica. (Inside EVs – 05.10.2021)

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3 Stellantis prioriza os carros elétricos em meio à crise dos chips

A escassez de semicondutores tem prejudicado a indústria automotiva de várias formas, forçando muitas montadoras a priorizar a produção de modelos mais caros em vez de veículos mais acessíveis para manter as margens de lucro mais altas. A Stellantis, conglomerado multinacional que reúne um total de 14 marcas americanas, italianas e francesas sob o mesmo teto, não é exceção. Como há um número limitado de semicondutores disponíveis no momento, o grupo decidiu priorizar a fabricação de veículos elétricos na Europa em relação aos modelos de motores a combustão. A principal razão por trás da decisão é o fato de que os clientes europeus parecem responder às medidas que os governos locais estão tomando para promover as compras de VEs, como subsídios significativos. No entanto, não se deve ignorar o fato de que os elétricos tendem a ser mais caros do que seus equivalentes a combustão, o que significa que a Stellantis pode lucrar mais com isso. A Stellantis está apostando forte nos carros elétricos, tendo prometido gastar a fortuna de 30 bilhões de euros em veículos zero emissões e software. (Inside EVs – 05.10.2021)

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4 Espanha: Barcelona planeja investir na instalação de pontos de recarga públicos para VEs

A Barcelona de Servicios Municipales (B: SM), principal operadora de mobilidade elétrica da capital catalã, prevê um investimento de 12 milhões de euros para a ampliação da rede pública de pontos de recarga elétrica Enchufa Barcelona, hoje a maior rede do estado, com 600 pontos espalhados pela cidade. Com esse investimento, a Prefeitura espera chegar a 3.300 pontos em 2024: 1.000 ativos e 2.300 pré-instalados e preparados para uma atuação rápida com base na evolução da demanda e da tecnologia. O conselho espera que o investimento seja financiado total ou parcialmente pelos fundos europeus. Com esta ação, a Enchufa Barcelona pretende funcionar como “a alavanca chave para estimular o mercado de veículos elétricos”. Nesse sentido, o primeiro vice-prefeito e presidente da B: SM, Jaume Collboni, explicou que “a expansão da nossa rede pública de recarga, que já é a maior da Espanha e uma das mais potentes da Europa, é um exemplo de como setor público assumimos o firme compromisso de antecipar o crescimento da procura por pontos de recarga e também de facilitar que a implementação do veículo eléctrico chegue a todos os cidadãos, dando cobertura a todos os bairros de Barcelona”. (Energías Renovables - 06.10.2021)

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5 Artigo: “Mobilidade sustentável salva vidas e o ambiente”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Alyson Coimbra (diretor científico da Associação Mineira de Medicina do Tráfego - Ammetra) analisa a importância de uma mobilidade urbana sustentável para a saúde da população. Segundo o autor, “adotar modais sustentáveis, como veículos híbridos e elétricos, trocar o carro por bicicleta ou transporte público, realizar pequenos deslocamentos a pé reduzem os níveis dos principais poluentes atmosféricos.” Coimbra traz exemplo de cidades que avançam nessa direção, de acordo com o diretor da Ammetra, “Em São José dos Campos (SP), o Veículo Leve sobre Pneus (VLP) é o primeiro ônibus articulado totalmente elétrico e produzido no país. Com autonomia de até 250 km, é uma das alternativas da indústria automobilística para a eletromobilidade.” Por fim, o autor conclui que, “as mudanças são urgentes e, em tempos de poucos recursos, o investimento em educação e conscientização dos usuários certamente será o primeiro passo para um sistema nacional de trânsito eficiente, seguro e sustentável”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 06.10.2021)

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Inovação

1 Governo Colombiano anuncia estratégia para desenvolver hidrogênio como vetor de energia

O presidente colombiano, Iván Duque, apresentou o chamado roteiro do hidrogênio, que se propõe a marcar o caminho para o seu desenvolvimento, geração e utilização nos próximos 30 anos e a promover a consolidação da transição energética para uma economia descarbonizada. Estimativas oficiais asseguram que, por meio do hidrogênio, a Colômbia poderia desenvolver novas cadeias de valor e mobilizar cerca de 5,5 bilhões de dólares, juntamente com a criação de quase 15.000 empregos durante a década que termina em 2030. O roteiro também visa promover a descarbonização de setores de difícil redução, como o transporte pesado , marítimos, processos industriais intensivos em energia, entre outros. (Energías Renovables - 05.10.2021)

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2 Panasonic lança sistema de célula de combustível de 5 kW para aplicações comerciais

A fabricante japonesa de eletrônicos Panasonic lançou um gerador de célula a combustível de hidrogênio puro de 5 kW para aplicações comerciais. Ela já havia instalado a célula de combustível em vários projetos-piloto no Japão. Chamado de H2 Kibou, o sistema de célula de combustível funciona com hidrogênio puro a uma densidade de mais de 99,97% e atinge eficiência elétrica de 56%. “A maior eficiência elétrica leva à redução do uso de hidrogênio, contribuindo, portanto, para a redução do custo total de funcionamento”, disse o fabricante em nota. O sistema pesa 205 kg incluindo o painel de design. “A saída de energia pode ser aumentada de acordo com a demanda conectando e controlando várias unidades geradoras”, afirmou a empresa. “Além disso, aproveitando sua carcaça leve e compacta, este gerador pode ser adaptado de forma flexível a várias condições de instalação, incluindo o telhado e em espaços estreitos.” (PV Magazine – 05.10.2021)

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3 AMRC aumentará a produção de células de combustível de hidrogênio para aplicações de mobilidade com novas instalações

O Centro de Pesquisa de Manufatura Avançada da Universidade de Sheffield (AMRC) identificou o hidrogênio como uma tecnologia-chave de emissão zero para o futuro e está procurando acelerar sua adoção aumentando a produção de células a combustível de hidrogênio. Espera-se que essas células de combustível sejam usadas em uma variedade de aplicações em todo o setor de mobilidade, incluindo as indústrias aeroespacial, automotiva e ferroviária. Para demonstrar apoiar, um teste de Sistemas de Propulsão Elétrica de Hidrogênio (HEPC), baseado em AMRC Cymru, irá impulsionar a produção em escala com o site guiado por um conselho da indústria que inclui Rolls-Royce, Toyota e BAE Systems. A bancada de testes terá várias tecnologias-chave que podem apoiar o aumento da produção de células de combustível de hidrogênio para atender à demanda crescente. (H2 View – 06.10.2021)

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4 Protótipo de turbinas eólicas Haliade-X da GE Renewable Energy começa a operar a 14 MW

A GE Renewable Energy anunciou o protótipo Haliade-X da GE que agora está rodando a 14 MW, e é uma versão aprimorada do Haliade-X 13 MW. Com este novo marco, a GE Renewable Energy se torna o primeiro player da indústria a operar uma turbina com essa potência. A equipe de Energia Renovável da GE iniciou oficialmente as medições de certificação no Haliade-X 14 MW. Uma turbina pode gerar até 74 GWh * de produção bruta anual de energia, economizando até 52.000 toneladas métricas de C02, o que equivale às emissões geradas por 11.000 veículos ** em um ano. O Haliade-X 14 MW fará sua estreia comercial no parque eólico offshore Dogger Bank C. A GE Renewable Energy fornecerá 87 unidades do Haliade-X 14 MW para Dogger Bank C. (REVE - 05.10.2021)

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Meio Ambiente

1 BNDES captará US$ 500 mi para projetos climáticos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai captar junto ao New Development Bank (NDB) US$ 500 milhões para o financiamento de projetos que promovam a redução da emissão de gases poluentes e a adaptação aos efeitos das mudanças do clima. O empréstimo será destinado a projetos nos setores de mobilidade urbana sustentável, resíduos sólidos, energias renováveis, equipamentos eficientes, cidades sustentáveis, mudança do clima, florestas nativas e gestão e serviços destinados à redução de emissão de gases de efeito estufa. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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2 A crise energética global é culpa do ESG?

A defasagem dos insumos é causada por um descompasse entre oferta e demanda a partir das retomadas econômicas pós-coronavírus e a troca de matriz energética para fontes mais limpas e renováveis, agrava a situação. Culpar o ESG, entretanto, seria eximir os países da responsabilidade. Para Fabio Alperowitch, cofundador e atual diretor da gestora FAMA Investimentos, a sociedade engavetou a pauta sustentável até o problema ser grave demais para ser ignorado. E agora, a troca está sendo feita no pior momento. No início do ano, o mercado foi surpreendido com a possibilidade de o Brasil viver uma grave crise hídrica neste segundo semestre. Por ora, o desenrolar da falta de chuvas não desembocou em apagões ou rodízios de energia, mas o aumento da conta de luz já pesa no bolso dos brasileiros sob vários aspectos. Isso porque o encarecimento da energia resulta no encarecimento de toda a cadeia produtiva. Do outro lado do mundo, entretanto, algumas regiões já estão ficando no escuro em função justamente de uma ‘tempestade perfeita’. É o caso da China, cujos apagões constantes ameaçam o ritmo de produção das empresas, gerando desabastecimento e, consequentemente, aumento dos preços dos produtos. Segundo o Goldman Sachs, cerca de 44% da atividade industrial no país está sendo impactada pela falta de energia. Aliado a essa defasagem entre oferta e demanda provocada pela pandemia, não só a China, mas diversos países europeus estão com uma mudança de matriz energética em curso, em direção a atingir as métricas ESG – sigla em inglês que significa boas práticas ambientais (E, de environmental), sociais (S, de social) e de governança (G, de governance). (O Estado de São Paulo – 06.10.2021)

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3 Destruição ambiental ruma para Fernando de Noronha

Umas das formas de “passar a boiada” na questão ambiental é autorizar leilões de petróleo e gás em áreas estratégicas para o equilíbrio ecológico e conservação da biodiversidade como se fossem mais do mesmo, licitações corriqueiras, para as quais um carimbo conjunto do Ministério das Minas e Energia e Conselho Nacional de Política Energética resolve a questão. O CNPE não viu “condições impeditivas” para que fossem incluídas na 17ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, amanhã, a Bacia Potiguar, que inclui o Atol das Rocas e o Arquipélago de Fernando de Noronha, considerados pela ONU patrimônios da humanidade. Por sua exuberância natural e papel decisivo na manutenção de uma fantástica fauna e flora marinhas, não deveriam ficar expostas a riscos óbvios. O governo de Jair Bolsonaro, porém, é um ativo destruidor do ambiente. Com o petróleo em contagem regressiva para deixar de ser uma das principais fontes de energia do planeta, o cuidado com seus efeitos predatórios não deveria ser relaxado, mas no Brasil é o que acontece. O governo brasileiro, mais preocupado em arrecadar recursos com outorgas, royalties e impostos, nunca teve qualquer preocupação com a agenda ambiental. A Amazônia já entrou na rota dos leilões de petróleo e gás, assim como a região de Abrolhos. Agora foram incluídos os magníficos santuários do Atol das Rocas e Fernando de Noronha. Depois do desmonte da legislação, da estrutura e dos quadros dos órgãos de vigilância e fiscalização ambiental, não há obstáculos internos relevantes para que a liquidação do meio ambiente em curso seja interrompida. (Valor Econômico – 06.10.2021)

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Energias Renováveis

1 Grupo Melo Cordeiro investe US$ 10 mi em cadeia fotovoltaica

O Grupo Melo Cordeiro anunciou um aporte de US$ 10 milhões de recursos próprios para estruturar uma cadeia de múltiplas soluções ao consumidor final no segmento solar fotovoltaico. A empresa tomou a decisão em decorrência da projeção de uma necessidade futura que envolve manutenção, suporte, pós-venda e reavaliação de sistemas dessa fonte. Segundo o diretor comercial da Cordeiro Soluções em Energia, Jorge Caparroz, o objetivo da empresa é integrar diferentes elos da cadeia e dar segurança aos consumidores por meio de um sistema de qualificação profissional e credenciamento. Uma das ideias é lançar um programa de credenciamento de integradores, o que inclui a criação de uma plataforma educacional, a Unicordeiro, a fim de treinar e capacitar essa mão de obra que, entre outras coisas, também vão vender os produtos que a empresa importará ou comprará no mercado nacional. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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2 GSK implementa usina fotovoltaica no Rio de Janeiro

A GSK, farmacêutica britânica, passa a operar uma usina fotovoltaica em sua sede, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. São 760 painéis de captação de energia solar, totalizando 450 MWH/ano de potência, numa área de 2.350 m². Nesta primeira fase, a estimativa é reduzir em 5% o consumo de energia elétrica e 54 toneladas de emissão de CO2 ao ano. A energia gerada será utilizada em processos de produção na fábrica da GSK no país, que produz produtos de saúde e medicamentos. Ao todo, a empresa está investindo R$ 4 milhões na implantação da usina no Brasil. (CanalEnergia – 05.10.2021)

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3 Vestas vai fornecer 42 tubrinas eólicas para projeto da casa dos ventos no Rio Grande do Norte

A Vestas assinou um novo acordo com a Casa dos Ventos para um projeto eólico de 189 MW no Rio Grande do Norte. Este é o quinto contrato entre as empresas. Com este pedido, a cooperação entre as empresas vai ultrapassar a marca de 1,7 GW e colocará em destaque a Casa dos Ventos como o maior cliente da Vestas na América Latina e um dos maiores investidores no desenvolvimento de projetos eólicos do país. O pedido inclui 42 turbinas eólicas V150-4.2 MW entregues no modo de energia otimizada de 4,5 MW, bem como um contrato de serviço de 20 anos Active Output Management 5000 (AOM 5000), otimizando a produção de energia durante a vida do projeto.A entrega de turbinas eólicas está prevista para o quarto trimestre de 2023 e primeiro trimestre de 2024, com comissionamento previsto para o segundo trimestre de 2024. (Petronotícias – 05.10.2021)

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4 Vibra incorpora a Targus Energia e quer oferecer energia renovável a postos de gasolina

A Vibra Energia (antiga BR Distribuidora) anunciou a incorporação da comercializadora Targus, e passará a oferecer a seus clientes com consumo médio de R$ 40 mil a possibilidade de migrar para o mercado livre de energia (ACL). Para consumidores com faturas menores, a empresa pretende oferecer serviços de geração distribuída (GD), com a possibilidade de reduzir a conta de luz em até 25%. Hoje a Vibra já atende mais de 300 clientes no mercado livre de energia, incluindo comércios, postos de combustíveis e indústrias dos mais variados segmentos, e contará com um portfólio de usinas de geração distribuída, localizadas em quatro estados, que serão capazes de atender mais de 700 postos até o final de 2021. (Broadcast Energia – 05.10.2021)

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5 Acelerar as energias renováveis para reduzir os custos de energia

Acelerar as energias renováveis para se tornarem a principal fonte de eletricidade diminui o uso de combustível fóssil, reduzindo significativamente o custo nivelado geral da eletricidade, de acordo com um novo relatório. O grupo de tecnologia Wärtsilä publicou o documento para demonstrar as oportunidades ambientais e econômicas para os estados que se descarbonizam rapidamente. O relatório Front-Loading Net Zero afirma que os custos de produção de eletricidade podem ser reduzidos em até 50% até 2050 se os países e estados adotarem sistemas 100% renováveis mais rápido do que o planejado atualmente. (Renews - 06.10.2021)

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6 Repsol tem como meta impulso de energias renováveis de 20GW para 2030

A Repsol anunciou metas mais ambiciosas que irão acelerar a sua transição energética para se tornar uma empresa com emissões zero líquidas até 2050. A Repsol disse que vai aumentar a quantidade de geração renovável em seu portfólio em 60% para atingir uma capacidade instalada de 20 GW até 2030, com meta previamente anunciada de 6 GW até 2025. A empresa disse que aumentará os investimentos no período de 2021-2025 para € 19,3 bilhões, alocando um adicional de € 1 bilhão durante o período de seu plano estratégico para aumentar sua capacidade de geração de eletricidade renovável e produção de hidrogênio renovável. (Renews - 05.10.2021)

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7 Espanha: renováveis contribuem 4% a mais no mix elétrico do que em 2019

As fontes renováveis aumentaram sua contribuição em setembro de 2021 mais de 4% em relação ao mix elétrico de setembro de 2019. Especificamente, a água, o sol e o vento produziram um em cada três kWh em setembro, 35,8% da demanda total de eletricidade (31,8% em 2019). O gás, no entanto, diminui sua contribuição de 26.9% em 2019 para 24% da demanda total em 2021. E a contribuição das usinas de cogeração também foi menor (10,6% do total) do que produziram em 2019 (11%). A fotovoltaica bateu todos os seus recordes, em setembro de 2019 produziu 4% da eletricidade e em 2021 gerou 9,2% do total. Em setembro de 2019 havia 6.560 MW fotovoltaicos instalados e em setembro de 2021são 13.455 MW. (Energías Renovables - 05.10.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras vê oportunidade para mais 9 projetos de produção, além dos já 13 previstos, diz diretor

A Petrobras vê oportunidades para desenvolver mais nove projetos de produção, além dos 13 já previstos no plano de negócios 2021-2025, disse o diretor de Exploração e Produção da estatal, Fernando Borges. Ele destacou que o ambiente regulatório da indústria de óleo e gás no Brasil teve avanços nos últimos anos, mas que o país precisa trabalhar para manter a competitividade do setor. Borges afirmou ainda que a Petrobras prevê perfurar 14 poços, em cinco anos, na Margem Equatorial, região que concentra as bacias Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. Ao todo, a previsão de investimento na campanha exploratória na região é de US$ 1,5 bilhão. A empresa buscará parceiros para os projetos na Margem Equatorial. (Valor Econômico – 05.10.2021)

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2 Recomposição excepcional do CVU para UTE Termomanaus e Pau Ferro I

A Aneel aprovou dia 05/10, em caráter excepcional em razão do período de escassez hídrica, a recomposição temporária do CVU das UTEs Termomanaus e Pau Ferro I, movidas a óleo diesel. De julho a dezembro de 2021, o CVU do empreendimento passa a ser de R$ 1.338,78/MWh para as duas usinas. A decisão ocorreu por determinação da CREG. Com apoio da ANP, a Aneel calculou a recomposição dos custos da usina a partir da revisão dos preços de mercado para o óleo diesel. Também foram revistos outros custos variáveis relacionados ao CVU, incluindo O&M, PIS/COFINS, perdas técnicas e a parcela de 1% da receita operacional líquida referente a projetos P&D. Quanto ao CVU informado nos contratos de comercialização no ambiente regulado da usina, o custo sobressalente de despacho será pago via ESS por razões de segurança energética previsto na Lei nº 10.848/2004 e na Medida Provisória nº 1.055/2021. (Aneel – 05.10.2021)

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Economia Brasileira

1 Ipea: Desemprego teve leve recuo em julho

A taxa de desemprego mensal caiu de 13,7% em junho para 13,1% em julho, segundo os indicadores mensais de mercado de trabalho do Ipea. O estudo do Ipea aponta o aumento do ritmo de recuperação da população ocupada em julho, que permitiu o recuo da taxa de desemprego mesmo com taxa de participação maior (58,3%), já que há retorno das pessoas em busca de trabalho. A taxa de participação aponta a proporção de pessoas trabalhando ou em busca de vagas frente ao total do contingente em idade de trabalhar. Segundo dados mensais do Ipea, o pessoal ocupado chegou a 90,2 milhões de pessoas em julho, alta de 12% na comparação anual, o que fez o número chegar a patamar próximo ao de março de 2020. (Valor Econômico – 06.10.2021)

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2 Custo das estradas dispara e eleva pressão inflacionária

Aumentos de custos do transporte rodoviário no país têm botado lenha na insatisfação de caminhoneiros, que volta e meia ameaçam com paralisações. Mas os custos altos têm produzido outro reflexo bem mais perceptível: uma pressão contínua sobre os preços pagos pelos consumidores por produtos que dependem diretamente da logística das estradas. Levantamento da plataforma Fretebras mostra que nem de longe a alta de 37,25% do diesel S500 em agosto ante o mesmo mês do ano passado chegou aos fretes rodoviários, o que mantém viva a pressão por reajustes e alimenta as ameaças de uma nova greve de caminhoneiros. Segundo a NT&C Logística, de janeiro a julho o preço médio do frete rodoviário no Brasil subiu 7,1%, mas o custo médio para o segmento aumentou 28%. Somente o diesel subiu 28% nesses sete meses, mas também houve outras altas, como as dos pneus (30%) e da mão de obra (8%) - sem falar nos preços dos caminhões, que subiram até 50%. (Valor Econômico – 06.10.2021)

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3 FGV: IGP-DI aponta deflação de 0,55% em setembro

IGP-DI registrou deflação de 0,55% em setembro, após a variação negativa de 0,14% em agosto, informou a FGV. A queda de preços foi menor do que a mediana das estimativas de 26 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de deflação de 0,68%, com intervalo das projeções entre -1,22% e +0,5%. Com este resultado, o índice acumula alta de 15,12% no ano e de 23,43% em 12 meses. Em setembro de 2020, o índice havia subido 3,30% e acumulava elevação de 18,44% em 12 meses. “A queda de 22,11% registrada no preço do minério de ferro, influenciou novamente o resultado da inflação ao produtor", afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços, em comentário no relatório. "Afora o comportamento do minério, os preços de outras commodities importantes também apresentaram quedas, como milho (5,26% para -5,10%), bovinos (-0,24% para -2,69%) e soja (4,25% para -0,32%).” Com peso de 60%, o IPA apresentou queda mais intensa na passagem de agosto para setembro: sua taxa passou de -0,42% para -1,17% em setembro. (Valor Econômico – 06.10.2021)

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4 Indústria tem sexta queda no ano

Primeiro setor a se recuperar do choque da pandemia, a indústria agora sente os efeitos mais duradouros da crise sanitária na desorganização das cadeias produtivas. Com resultados divulgados ontem pelo IBGE, que apontaram recuo de 0,7% na produção entre julho e agosto, feitos os ajustes sazonais, o segmento tem seis quedas nos oito primeiros meses de 2021 e opera 6% abaixo do patamar de dezembro. À frente, analistas são categóricos ao cravar que ainda não há condições para reverter o desempenho fraco da indústria. São sucessivas pressões que jogam contra a recuperação da capacidade de produção, como o desabastecimento de matérias-primas e insumos, especialmente itens eletrônicos, e custos nas alturas (energia elétrica, por exemplo). (Valor Econômico – 05.10.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 05 sendo negociado a R$ 5,4840 com variação de +0,81% em relação ao início do dia. Hoje (06), começou sendo negociado a R$ 5,5107, com variação de -0,49% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h04 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,5176, variando +0,13% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 05.10.2021 e 06.10.2021)

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Biblioteca Virtual

1 COIMBRA, Alyson. “Mobilidade sustentável salva vidas e o ambiente”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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