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IFE: nº 5.240 - 26 de abril de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: Perspectivas para o Mercado Brasileiro de VEs
2 GESEL/KAS: Workshop “Mobilidade Elétrica no Processo de Transição Energética”
3 GESEL: Curso Cibersegurança Para o Setor Elétrico: Formação Executiva
4 Aneel estende parcelamento de ônus com transmissão até 2027
5 Diretor-Geral da Aneel, André Pepitone, segue na presidência da ARIAE até 2022
6 Grandes empresas questionam plataforma de energia compartilhada
7 ESS em 2021 já supera total pago pelos consumidores no ano passado
8 Aneel autoriza operação comercial em 70,6 MW de empreendimentos de geração
9 MME define em 1,61 MW a garantia física da hidrelétrica Laje de Pedra
10 TRT-RS define percentuais mínimos de trabalho durante greve na CEEE
11 Artigo: “O Mercado de Capital e as Origens da Regulamentação Estadual de Utilidades Elétricas nos Estados Unidos”

Empresas
1 Eletrobras: Mac Cord sinaliza que governo não vê espaço para negociar termos financeiros na MP
2 Eletrobras: relator quer excluir destinação de recursos das contas de grandes consumidores
3 Eletrobras: associação defende que repasse de recursos para grandes consumidores é justo
4 Eletrobras: Nascimento diz que reunião com Lira e líderes sobre MP deve ser na próxima semana
5 Furnas: programa de Integridade é aprovado para avaliação
6 Revisão tarifária da Cocel é tema de audiência virtual
7 Energisa: consumo de energia sobe 0,7% em março
8 Energisa lança ferramenta para monitorar redução de GEE

9 Isa Cteep: reprogramação de pagamentos não altera estratégia de crescimento

10 Isa Cteep e Reservas Votorantim se unem em projeto de conservação ambiental

11 EDP recebe licença e assina ordem de serviço para construção de SE

12 EDP coloca à venda hidrelétricas para crescer em geração solar

13 Copel encerra programa com 248,1 mi pedidos de formação de Units

14 Cemig constrói linha de distribuição de 158 kV em Brumadinho

15 Neoenergia conclui instalação de novo transformador reserva

16 CTG Brasil eleva investimentos ESG em 24%

17 CTG: paradas forçadas reduziram em 2020

18 Órigo Energia obtém financiamento de R$ 106 mi

19 Atlas anuncia acordo de colaboração com a Hitachi ABB Power Grids

20 Siemens Energy vai usar apenas energia renovável em 2023

21 Climate Bonds lança critérios para projetos hidrelétricos sustentáveis

22 Bradesco BBI: Weg se beneficia de mudanças na política ambiental global

23 PSR contará com Angela Magalhães Gomes

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: projeção para carga do SIN em abril tem queda de 2%
2 ONS: CMO cai 2% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul
3 ONS: SE/CO deve terminar abril com menos de 35% da capacidade

4 CCEE: valor médio do PLD para 23/04 tem queda de 2% no Sudeste/Centro-Oeste

5 Consumo de energia cai 1,26% em março, aponta Índice Comerc

6 Reservatórios de hidrelétricas do Rio Tocantins têm novas condições de operação

Mobilidade Elétrica
1 Eletromobilidade desafia indústria no Brasil
2 Renault quer atrair empresas com carro 100% elétrico
3 Renault: parcerias para expandir estações de recarga

Inovação
1 CNPE propõe diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio
2 Hub de hidrogênio verde no Ceará atrai empresa de oxigênio White Martins
3 Heiko Thoms: “o momento para a Alemanha investir no Brasil é agora”
4 Sensoriamento remoto reduz custos no setor elétrico

5 Empresas estabelecem o Hamburg Hydrogen Network
6 Enel Green Power: primeiro conversor de energia das ondas em escala real no Chile
7 Atlas Renewable: parceria de baterias
8 Gore Street levanta investimentos em armazenamento

9 Artigo de Marisa Zampolli sobre o uso de Digital Twin nas indústrias durante a pandemia

10 Artigo: hidrogênio verde e transição energética do Chile

Meio Ambiente
1 Bolsonaro diz que Brasil se tornará neutro em carbono até 2030
2 Cúpula do clima explicita desvantagem do Brasil na corrida para uma nova ordem ambiental
3 Elétricas brasileiras podem se beneficiar de novo cenário ambiental global
4 Baixo carbono é a melhor oportunidade do Brasil para se tornar competitivo

5 Biden se compromete a reduzir pela metade as emissões dos EUA até 2030
6 Obstáculos internos de Biden para atingir uma economia verde
7 Com EUA de volta ao jogo, captações com tema sustentável tendem a crescer
8 EUA/Granholm: no fim da década, haverá mercado de US$ 23 tri em energia de transição

9 EUA recebe críticas da UE em seus planos climáticos

10 Na Cúpula do Clima, Raimondo e Birol apontam inovação como caminho para redução de carbono

11 Desafios energéticos para as metas de China, Japão e Coreia
12 Siemens Energy confirma metas de descarbonização
13 Agência Internacional de Energia diz que o mundo precisa de mudanças reais
14 Artigo: A nova Lei de Licitações e a sustentabilidade

Energias Renováveis
1 Financiamento solar global atinge US$ 8,1 bi no primeiro trimestre
2 Governo anuncia R$ 386 mi para levar energia solar a ilha do Marajó
3 Mercado privado é o principal financiador de energia solar no primeiro trimestre
4 MME enquadra projeto da Cteep no Reidi

5 Aneel registra DRO para 637,3 MW em novos projetos de geração eólica
6 Aneel libera 70,6 MW de eólica e biomassa para operação comercial
7 Ørsted e Eesti: usina eólica offshore de 1-2 GW no Báltico

Gás e Termelétricas
1 Delta Energia busca apoio regulatório para reativação da UTE William Arjona

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Energia contratada no mercado livre cresce 2,6 vezes em um ano, aponta Cela
2 Abraceel atinge a marca de 100 comercializadoras

Economia Brasileira
1 Relatório mostra despesa da Previdência em R$ 707 bi, com alta sobre orçamento aprovado
2 Focus: Mercado eleva projeções para inflação, juros e PIB em 2021

3 IPC-Fipe desacelera alta para 0,51% na terceira leitura de abril
4 IPC-S desacelera alta para 0,39% na 3ª leitura de abril
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 OZORIO, Luiz; LUDOVIQUE, Camila; FERREIRA, Daniel; MONTEATH, Lillian; TAVARES, Arthur; BRANDÃO, Roberto. “Perspectivas para o Mercado Brasileiro de Veículos Elétricos”.
2 HAUSMAN, William J.; NEUFELD, John L. “O Mercado de Capital e as Origens da Regulamentação Estadual de Utilidades Elétricas nos Estados Unidos”.

3 ZAMPOLLI, Marisa. “O uso de Digital Twin no apoio às Indústrias durante a pandemia”.

4 LEISS, Benigna C. “Chile’s Energy Transition and the Role of Green Hydrogen”.
5 LIMA, Luiz Henrique. “A nova Lei de Licitações e a sustentabilidade”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: Perspectivas para o Mercado Brasileiro de VEs

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Luiz Ozorio (Pesquisador pleno do GESEL), Camila Ludovique (Pesquisadora do GESEL), Daniel Ferreira (Pesquisador associado do GESEL), Lillian Monteath (Pesquisadora plena do GESEL), Arthur Tavares (Pesquisador associado do GESEL) e Roberto Brandão (Pesquisador sênior do GESEL) avaliam as perspectivas para o mercado brasileiro de veículos elétricos, observando seu processo de difusão no mundo e os desafios que devem ser enfrentados para seu desenvolvimento no Brasil. Eles afirmam que “após anos de investimento e espera, diversos elementos apontam que a tecnologia dos veículos elétricos (VE) intensificou sua difusão e que, nas próximas duas décadas, será verificada a gradativa substituição dos veículos à combustão (VC) pelos eletrificados. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.04.2021)

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2 GESEL/KAS: Workshop “Mobilidade Elétrica no Processo de Transição Energética”

O GESEL, juntamente com a Fundação Konrad Adenauer (KAS), por meio de seu Programa Regional Segurança Energética e Mudança Climática na América Latina (EKLA), convidam para o Workshop “Mobilidade Elétrica no Processo de Transição Energética”, no próximo dia 03 de maio (segunda-feira), das 11:30h às 13h. O objetivo desse evento é discutir possíveis impactos e necessidades de investimento no setor elétrico advindos da eletrificação do setor de transportes. O evento terá abertura de Anuska Soares (Coordenadora de Projetos do Programa Regional Segurança Energética e Mudanças Climáticas na América Latina - EKLA) e Nivalde José de Castro (Coordenador do GESEL). A moderação será de Heloisa Schneider (Consultora em Sustentabilidade e Mudança Climátic) e os três palestrantes serão: Ricardo Raineri (Membro do Grupo de Trabalho Técnico do Diálogo de Alto Nível sobre Transição de Energia da UN DESA); Carlos Echevarría (Especialista Regional Líder em Energia do BID no Brasil); Rachel Martins Henriques (Consultora Técnica da Área de Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética - EPE). Faça a inscrição aqui: https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_aUKSzg-1S3WzK6Aw-2XQcg (GESEL-IE-UFRJ - 26.04.2021)

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3 GESEL: Curso Cibersegurança Para o Setor Elétrico: Formação Executiva

O curso de Cibersegurança Para o Setor Elétrico, uma parceria GESEL e Senai-Cimatec, traz uma didática inovadora para a abordagem prática sobre as responsabilidades das lideranças e da alta gestão na operação crítica dos sistemas elétricos, dados e informações, estudo dos cenários atual e futuro com ênfase em riscos e ameaças cibernéticas considerando as transformações do setor elétrico. A formação executiva proporcionará uma imersão nos meios de cooperação, prevenção e resposta a incidentes cibernéticos, com base em aspectos estratégicos, operacionais e de tecnologia da informação e tecnologia de automação. Será desenvolvido um estudo dirigido com mentoria especializada e simulação de condições reais para aplicação futura dos conhecimentos nas empresas elétricas. A primeira turma terá início em maio de 2021. Serão 16 horas, divididas em 7 encontros remotos ao vivo, ricos em debates críticos com especialistas e profissionais de renome no mercado. Para mais informações, entre em contato conosco através do ciberseguranca@fieb.org.br ou do telefone (71) 98341-2033. Faça agora sua inscrição aqui: https://ciberseguranca.fieb.org.br/ (GESEL-IE-UFRJ - 26.04.2021)

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4 Aneel estende parcelamento de ônus com transmissão até 2027

A Aneel aprovou ontem a reprogramação do pagamento de indenizações às transmissoras de energia. O prazo, agora, vai até 2027. A medida faz parte do esforço da agência de freia o aumento das tarifas neste ano, que seria maior se o repasse fosse até 2025. Com a decisão, as parcelas anuais que seriam de R$ 8,31 bilhões em 2021 e 2022 caíram para R$ 2,22 bilhões e R$ 3,25 bilhões, respectivamente - período em que o país ainda estará sofrendo os efeitos da pandemia. Nos anos seguintes, entre 2023 e 2027, os consumidores vão pagar, via tarifa, parcelas de R$ 6,69 bilhões para as transmissoras. Os repasses de 2021 e 2022 ficaram menores não só pelo intuito da agência de manter as tarifas em um patamar menor no período da pandemia. Isso foi possível porque os consumidores arcaram com o valor maior de R$ 8,31 bilhões em 2020, o que gerou um crédito no desenho da nova modulação de pagamento. (Valor Econômico – 23.04.2021)

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5 Diretor-Geral da Aneel, André Pepitone, segue na presidência da ARIAE até 2022

O Brasil vai presidir por mais um ano a principal entidade representativa da regulação de energia da região Ibero-americana. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, André Pepitone, teve estendido por mais um ano seu mandato como presidente da Associação Ibero-americana de Entidades Reguladoras da Energia (ARIAE). A decisão foi tomada nesta quinta-feira (22/4) pelos representantes das 27 agências de 20 países que compõe a associação, durante a realização da VII Assembleia Geral Anual da ARIAE. Na abertura da assembleia, Pepitone se disse satisfeito pelo trabalho coletivo realizado pelos participantes da ARIAE, mesmo sem a possibilidade de encontros presenciais. “Não pudemos comemorar como queríamos os 20 anos de nossa Associação, em 2020, mas aproveitamos para seguir adiante em nosso intercâmbio profissional. (Aneel – 22.04.2021)

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6 Grandes empresas questionam plataforma de energia compartilhada

Empresas de energia que se inspiraram em soluções de economia compartilhada, começam a incomodar as grandes do setor. Voltadas a pessoas físicas e pequenas empresas, companhias como as plataformas Metha Energia e Lemon Energia popularizam a chamada geração compartilhada e permitem que consumidores sem recursos financeiros ou físicos possam reduzir a conta de luz e ter garantia de estarem consumindo energia limpa. Nesse modelo, um único sistema de geração distribuída pode beneficiar diversos consumidores, que se reúnem por meio de consórcios (no caso de empresas) ou cooperativas (pessoas físicas) e recebem os créditos de energia a serem utilizados em suas empresas ou casas. Porém, grandes empresas dizem que o modelo burla as regras do setor, que é bastante regulado. Com isso, entidades representativas dos grandes consumidores de energia e das distribuidoras apresentaram questionamentos e denúncia à Aneel. (O Estado de São Paulo – 25.04.2021)

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7 ESS em 2021 já supera total pago pelos consumidores no ano passado

Os consumidores terão mais ônus nas contas de luz com tendência de maior geração termelétrica em 2021, fruto das medidas operativas com a finalidade de preservar o armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas no país. O valor gasto em 2021 com os Encargos de Serviços do Sistema (ESS) já supera o total despendido em 2018 e 2020, de acordo com dados da CCEE relativos ao último dia 22/04. Considerando os dados consolidados de janeiro e fevereiro, mais os valores preliminares de março e abril (até 22/04), o país gastou R$ 4,426 bilhões, 19,75% acima do total pago no ano passado. Considerando as perspectivas para os próximos meses até dezembro, o valor estimado para 2021, até o momento, é de R$ 4,445 bilhões. Em 2018, as despesas com ESS totalizaram R$ 3,095 bilhões. No ano seguinte, o valor foi mais que o triplo, mas retrocedeu em 2020. (Brasil Energia - 23.04.2021)

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8 Aneel autoriza operação comercial em 70,6 MW de empreendimentos de geração

A Aneel autorizou o início da operação comercial em 70,6 megawatts em empreendimentos de geração de energia nas fontes termelétrica e eólica nos Estados de São Paulo, Mato Grosso e Ceará. Deste total, 50 MW são da termelétrica Onça Pintada, que pertence à Eldorado Brasil Celulose e fica em Três Lagos, em Mato Grosso do Sul. Também na fonte termelétrica, entraram em operação as unidades geradoras 1 a 3 da usina Casa de Força, totalizando 16,4 MW. Ela fica na cidade de Fernandópolis, em São Paulo. Já na fonte eólica, entrou em operação comercial a unidade geradora 3 da usina Serrote VII, com 4,2 MW de capacidade instalada. O empreendimento pertence à Quadran Brasil, e fica em Trairi, no Ceará. (Broadcast Energia - 23.04.2021)


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9 MME define em 1,61 MW a garantia física da hidrelétrica Laje de Pedra

A hidrelétrica Laje de Pedra, que se localiza no município de Concórdia, em Santa Catarina, tem uma potência instalada de 3 MW. Portanto, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Estratégico do Ministério de Minas e Energia (MME) definiu em apenas 1,61 megawatt (MW) o montante de garantia física de energia da hidrelétrica. A garantia física da usina refere-se ao ponto de conexão e, para efeitos de comercialização de energia elétrica, as perdas até o centro de gravidade do submercado devem ser abatidas do montante definido pelo MME. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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10 TRT-RS define percentuais mínimos de trabalho durante greve na CEEE

O vice-presidente do TRT da 4ª Região (RS), desembargador Francisco Rossal de Araújo, determinou na última quarta-feira, 21 de abril, que os empregados da CEEE mantenham o percentual mínimo de 75% da força de trabalho durante a greve para as áreas consideradas prioritárias pela empresa e os sindicatos, como centros de operações, subestações e alguns setores administrativos, e 30% para as demais. Os trabalhadores iniciaram a paralisação em 15 de abril, devido, entre outros fatores, à não renovação de cláusulas do acordo coletivo. A negociação entre a empresa e a categoria vinha acontecendo desde fevereiro no Tribunal, não obtendo êxito até o momento. Com o anúncio da greve, a companhia ajuizou ação no TRT, buscando a declaração de ilegalidade do movimento e a manutenção de 100% dos serviços. Uma audiência de mediação entre as partes foi realizada pelo desembargador Rossal nessa semana, com a finalidade de combinar os percentuais mínimos de manutenção durante a paralisação. Porém, o encontro terminou sem acordo. Com o impasse, o magistrado proferiu sua decisão para fixar esses parâmetros, determinando multa diária de R$ 25 mil em caso de descumprimento pelos sindicatos que representam os empregados da CEEE. (CanalEnergia – 22.04.2021)

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11 Artigo: “O Mercado de Capital e as Origens da Regulamentação Estadual de Utilidades Elétricas nos Estados Unidos”

Em artigo publicado pela universidade de Cambride, William J. Hausman, professor Reitor do departamento de economia do College of William & Mary, e John L. Neufeld, professor do departamento de economia da University of North Carolina at Greensboro, tratam sobre como se iniciou a regulamentação do setor elétrico americano de forma estadual. “Nossa análise sugere que a regulamentação reduziu os custos de empréstimos, mas que a magnitude do efeito foi pequena. Além disso, a regulamentação aparentemente levou ao aumento da produção, talvez como resultado do aumento do investimento e do endividamento. Em estados com forte regulamentação, no entanto, as comissões podem ter impedido as concessionárias de incorrerem em tantas dívidas quanto fariam de outra forma.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.04.2021)

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Empresas

1 Eletrobras: Mac Cord sinaliza que governo não vê espaço para negociar termos financeiros na MP

O secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, sinalizou que o governo não vê espaço para ceder grandes mudanças em termos financeiros na proposta de privatização da Eletrobras. Pelo texto encaminhado ao Congresso, o governo federal espera arrecadar R$ 25 bilhões com a privatização da estatal. O secretário demonstrou estar confiante na aprovação da matéria no Congresso e ressaltou que o texto encaminhado já considera sugestões de parlamentares próximos ao setor elétrico. Ele reconheceu que há resistências ao texto entre parlamentares, mas restritas a fatores ideológicos. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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2 Eletrobras: relator quer excluir destinação de recursos das contas de grandes consumidores

Em live promovida pelo jornal Valor Econômico, o relator da MP que trata da privatização da Eletrobras, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), afirmou que quer excluir a destinação de recursos para reduzir a conta de luz de grandes consumidores, que negociam no chamado mercado livre de energia. A proposta irá prever que o montante bilionário seja repassado integralmente para as faturas de consumidores atendidos pelas distribuidoras, como os residenciais. O governo federal espera arrecadar R$ 25 bilhões com a privatização da Eletrobras. Também está previsto que a empresa, após a privatização, deverá pagar outros R$ 25 bilhões para o fundo setorial da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), em dez anos, de forma a abater os custos de subsídios embutidos nas tarifas de energia. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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3 Eletrobras: associação defende que repasse de recursos para grandes consumidores é justo

Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, a compensação é justa e correta, já que esses usuários também pagaram pela depreciação de usinas da Eletrobras por anos. Pedrosa afirmou que a CDE, que é usada para bancar políticas públicas do setor elétrico, é paga por todos os consumidores e representa uma proporção muito maior na conta de uma Indústria. Ele ressaltou que o valor pago pela energia reflete diretamente no custo de produção e é, consequentemente, embutido nos valores de produtos consumidos pela população. “É justo e correto que todos recebam. Apesar de ter um apelo popular, sinalizar o direcionamento dos recursos ao mercado regulado não é bom para o País, pois tira competitividade da produção nacional, encarece os produtores brasileiros e gera desemprego”, disse ao Broadcast Energia. (Boadcast Energia - 23.04.2021)

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4 Eletrobras: Nascimento diz que reunião com Lira e líderes sobre MP deve ser na próxima semana

O relator da MP que trata da privatização da Eletrobras na Câmara, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), deve discutir seu parecer com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) e líderes partidários na próxima semana. A proposta de privatização da Eletrobras foi encaminhada em fevereiro para o governo federal. Por se tratar de uma MP, tem força de lei desde o momento em que foi publicada no Diário Oficial da União, mas é necessário aval do Congresso para que se torne lei definitiva. A MP tem que ser aprovada até 22 de junho ou perderá a validade. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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5 Furnas: programa de Integridade é aprovado para avaliação

Furnas teve seu Programa de Integridade aprovado para avaliação da Empresa Pró-Ética 2020-2021. A empresa destacou que os benefícios da obtenção do Selo Pró-Ética são o reconhecimento público do comprometimento com a prevenção e combate à corrupção, a publicidade positiva com a possibilidade de uso da marca Pró-Ética e a avaliação do Programa de Integridade de Furnas com análise detalhada das medidas implementadas. A próxima fase do selo prevê avaliação dos programas de integridade das empresas admitidas, por meio da análise criteriosa das respostas ao extenso questionário de avaliação, que é enviado na fase de admissibilidade, bem como a verificação de todas as evidências encaminhadas. A última etapa ocorrerá em novembro deste ano. (CanalEnergia – 22.04.2021)

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6 Revisão tarifária da Cocel é tema de audiência virtual

A Aneel realizou nesta quinta-feira (22/4) a Audiência Pública nº. 008/2021 para debater com a sociedade a proposta de Revisão Tarifária Periódica da Companhia Campolarguense de Energia – Cocel. A empresa atende a mais de 53 mil unidades consumidoras localizadas no município paranaense de Campo Largo. “Quero fazer uma referência à importância da realização desta audiência como forma de interagirmos com a sociedade. A audiência pública é um dos mais importantes instrumentos que servem de apoio e transparência aos processos decisórios da Agência. Agradeço a todos que estão, hoje, dedicando seu tempo para discutir conosco essa proposta de revisão tarifária da Cocel”, destacou Guerra. A revisão foi de alta de 7,38% para os consumidores de baixa tensão, já para os consumidores de alta tensão o aumento foi de 13,60%, o efeito médio para os consumidores foi um aumento de 9,61%. (Aneel – 22.04.2021)

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7 Energisa: consumo de energia sobe 0,7% em março

O volume consumido de energia no mercado cativo e livre do Grupo Energisa registrou crescimento de 0,7% em março de 2021 em relação ao mesmo mês do ano anterior, somando um total de 3.132,8 GWh. Os dados fazem parte do Boletim de Relações com Investidores, divulgado pelo grupo. O consumo foi puxado pelo grupo residencial, onde o clima foi um dos principais vetores do crescimento com 3,8% (45,9 GWh). A classe industrial também teve bom desempenho e cresceu 4,1% (25,3 GWh), com destaque para os setores de metalurgia e minerais não metálicos. Já o segmento rural teve um crescimento de 2,9% (8,4 GWh), com crescimento em oito das 11 distribuidoras, com desempenho impulsionado pelo clima seco e o bom desempenho de algumas culturas. (CanalEnergia – 23.04.2021)

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8 Energisa lança ferramenta para monitorar redução de GEE

O Grupo Energisa está lançando o Descarbonômetro, um monitor online que permite acompanhar hora a hora a redução da emissão de gases de efeito estufa decorrente do maior programa de desligamento de usinas termelétricas do país. O projeto de desativação das térmicas teve início em 2019 e tem previsão para desligar até 2025, 19 plantas. Segundo a companhia, no total será investido R$ 1,2 bilhão, retirando de operação 169 MW de plantas diesel, mais caras e poluentes, gerando uma economia anual de R$ 665 milhões. No Descarbonômetro é possível acompanhar a quantidade de CO2 evitado, as plantas desativadas, a potência descomissionada e o custo evitado, entre outras informações, detalhadas por localidade atendida na Amazônia. (CanalEnergia – 22.04.2021)

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9 Isa Cteep: reprogramação de pagamentos não altera estratégia de crescimento

A Isa Cteep informou em fato relevante que a alteração no perfil de pagamento do passivo financeiro associado a ativos de transmissão da rede básica existente (RBSE) “não altera a estratégia de crescimento sustentável e austeridade em custos da companhia.” A reprogramação do pagamento de valores relacionados à indenização das transmissoras com contratos renovados em 2013 foi anunciada ontem pela ANEEL. Ela é parte de um pacote de medidas da Aneel que tem como finalidade atenuar os custos para os consumidores de energia elétrica nos reajustes de 2021, mantendo os aumentos tarifários das distribuidoras abaixo de dois dígitos. a decisão da agência vai contribuir com a modicidade tarifária, reduzindo os impactos para os consumidores diretamente afetados pela pandemia. Ela também encerra uma discussão regulatória de quase dez anos e preserva o valor econômico para a concessionária. A decisão alcança ativos de Furnas, Eletronorte, Chesf , CTG Eletrosul, Copel T, CTEEP, Cemig GT, Celg GT e CEEE GT. (CanalEnergia – 23.04.2021)

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10 Isa Cteep e Reservas Votorantim se unem em projeto de conservação ambiental

a Isa Cteep e a Reservas Votorantim, gestora do Legado das Águas, firmaram parceria em prol da conservação da biodiversidade e da mitigação das mudanças do clima, pensando em potencializar esforços para a gestão responsável de ativos ambientais, somar resultados de pesquisas e desenvolver estudos que possam agregar valor à floresta em pé. A cooperação foi desenhada com o intuito de promover e executar ações conjuntas que possam contribuir com a agenda de conservação da fauna e flora nos 31 mil hectares de floresta do Legado das Águas. Essa reserva está localizada no Vale do Ribeira, no sul do estado de São Paulo, e faz parte dos 12,4% da floresta que existia originalmente nesse bioma em todo o Brasil. (CanalEnergia – 23.04.2021)

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11 EDP recebe licença e assina ordem de serviço para construção de SE

A EDP recebeu a licença ambiental de instalação e assinou a ordem de serviço para a construção da Subestação Ibiraçu, no Norte do Espírito Santo, na quinta-feira, 22 de abril. A nova subestação, que eleva a capacidade do sistema energético e beneficiará 21 mil habitantes dos municípios de Ibiraçu, João Neiva, Fundão e Aracruz, contará com um investimento de cerca de R$ 5 milhões e proporcionará a geração de 100 postos de trabalho diretos e indiretos durante as obras. A SE contará com dois níveis de tensão (69/13,8 kV), um transformador de 6,7 MVA distribuídos em dois alimentadores de média tensão, trazendo maior confiabilidade e qualidade. A operação da subestação será telecomandada via Centro de Operação Integrado (COI). Totalmente digitalizadas, as unidades possuem sistemas de supervisão, comando, controle e proteção, além disso, contam com vídeo-monitoramento para segurança. (CanalEnergia – 22.04.2021)

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12 EDP coloca à venda hidrelétricas para crescer em geração solar

A EDP Brasil colocou à venda três das seis usinas hidrelétricas que opera no país. O processo já foi iniciado, e a companhia de controle português deve receber propostas não vinculantes pelos ativos nas próximas semanas. Em entrevista ao Valor, o novo presidente da elétrica, João Marques da Cruz, explicou que a iniciativa atende a dois objetivos de sua gestão. Primeiro, levantar recursos para acelerar os investimentos na energia solar fotovoltaica, que está no centro da estratégia da companhia para os próximos anos. E, segundo diminuir o risco do portfólio atrelado à fonte hídrica, que enfrenta o desafio crescente da escassez hidrológica. O Valor apurou que foram colocadas à venda as hidrelétricas Santo Antônio do Jari (AP), Cachoeira Caldeirão (AP) e Mascarenhas (ES), que somam 800 megawatts (MW) de capacidade instalada. Segundo uma fonte, a companhia já conversou com a elétrica chinesa CTG, sua sócia em Jari e Cachoeira Caldeirão, e está sondando o mercado para a venda de 100% das usinas. (Valor Econômico – 26.04.2021)

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13 Copel encerra programa com 248,1 mi pedidos de formação de Units

A Copel comunicou através de fato relevante que encerrou o período de solicitação de conversão de ações e de formação de certificados de depósito de ações (Units) com 248,1 milhões de Units solicitadas pelos acionistas não controladores. Foram solicitados pelos acionistas a conversão de 362.580.947 ações ordinárias em ações preferenciais classe “B”, a conversão de 139.520 ações preferenciais classe “A” em ações preferenciais classe “B”, a conversão total de 82.330.391 ações preferenciais classe “B” em ações ordinárias; e a formação de 248.134.108 Units. Cada Unit será formada por 1 (uma) ação ordinária (ON) e 4 (quatro) ações preferenciais classe B (PNB). (CanalEnergia – 23.04.2021)

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14 Cemig constrói linha de distribuição de 158 kV em Brumadinho

A Cemig concluiu a construção da linha de distribuição de 158 kV para expandir o atendimento da Mina Pau Branco, que antes era de 13,8 kV. O empreendimento, localizado no município de Brumadinho (MG), foi energizado em março. A nova linha de distribuição possui 16 estruturas ao longo de seus 4,3 km de extensão. Ao todo, foram investidos mais de R$ 5 milhões no projeto. (Brasil Energia - 23.04.2021)

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15 Neoenergia conclui instalação de novo transformador reserva

A Neoenergia adquiriu um transformador reserva para garantir mais confiabilidade e disponibilidade na operação da Usina Termopernambuco (Termope). O transformador apoiará no caso de falha de um dos três equipamentos principais existentes no local. O equipamento tem potência de 290MVA e pesa aproximadamente 250 toneladas. (CanalEnergia – 22.04.2021)

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16 CTG Brasil eleva investimentos ESG em 24%

A CTG Brasil fortaleceu suas ações de ESG – Environmental, social and corporate governance – em 2020, registrando alta de 24% nos investimentos socioambientais, totalizando R$ 37 milhões em iniciativas de preservação do meio ambiente e desenvolvimento socioeconômico nas regiões e comunidades no entorno de suas usinas, além de promover doações e apoiar o combate a Covid-19 ao longo do ano. A CTG é signatária do Pacto Global da ONU e a cada ano avança para amadurecer a geração de valor compartilhado e sua conexão com a Agenda 2030, ampliando os benefícios da geração de energia limpa. (CanalEnergia – 22.04.2021)

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17 CTG: paradas forçadas reduziram em 2020

O ano de 2020 representou uma redução em 46,8% no número de paradas forçadas nos equipamentos de geração, da CTG, em comparação com 2019, melhora atribuída a troca de experiências entre brasileiros e chineses, acelerando o aprendizado e a adoção de boas práticas nas operações. (CanalEnergia – 22.04.2021)

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18 Órigo Energia obtém financiamento de R$ 106 mi

A Órigo Energia irá receber um financiamento mezanino de R$ 106 milhões da gestora de fundos de capital sustentável Blue Like an Orange Sustainable Capital. A transação visa apoiar o plano de crescimento de longo prazo da companhia. Com os recursos, a empresa pretende expandir sua capacidade para 100 MW até o final deste ano. O investimento é a terceira transação anunciada pela Blue like an Orange no Brasil. De acordo com comunicado da empresa, ela também pretende trabalhar em parceria com os outros investidores da Órigo, como TPG ART, MOV Investimentos e a japonesa Mitsui. (Brasil Energia - 23.04.2021)

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19 Atlas anuncia acordo de colaboração com a Hitachi ABB Power Grids

A Atlas Renewable Energy assinou um Acordo de Colaboração com a Hitachi ABB Power Grids, visando o desenvolvimento e execução em conjunto de Sistemas de Armazenamento de Energia por Bateria (BESS) em escala de concessionária de rede pública para projetos de energia renovável da empresa. A parceria permitirá à Hitachi auxiliar no desenvolvimento das melhores soluções técnicas relativas ao BESS e sua interconexão durante o desenvolvimento de um novo projeto. O principal objetivo é garantir que esses sistemas possam ser integrados com sucesso na concepção de novas iniciativas durante o estágio inicial de desenvolvimento, como um complemento para a usina, conforme as necessidades que cada ativo atenderá. A ideia da Atlas é fornecer uma solução ainda mais personalizada para os clientes com alto consumo energético, cujas necessidades podem ser diferentes e a intermitência das fontes renováveis ainda pode ser uma grande preocupação, agregando valores de confiabilidade e eficiência. (CanalEnergia – 23.04.2021)

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20 Siemens Energy vai usar apenas energia renovável em 2023

A Siemens Energy anunciou que suas metas para redução de emissões de CO2 foram aprovadas pela renomada Science Based Targets (SBTi), uma iniciativa conjunta do Carbon Disclosure Project (CDP), Pacto Global da ONU, World Resources Institute (WRI) e World Wide Fund for Nature (WWF) que identifica e promove abordagens inovadoras para a fixação de compromissos significativos em limitar o aquecimento global na medida estipulada no Acordo de Paris e em bases científicas. Segundo a Siemens Energy, o elemento chave do seu programa de sustentabilidade consiste na meta de se tornar neutra em emissões até 2030, tendo como objetivo fazer a transição de consumo próprio de eletricidade para 100% de energia verde até 2023, bem como investir em suas próprias operações. A empresa desativou suas usinas movidas a carvão no ano passado e até 2030 pretende reduzir em 27,5% os produtos na área de Gas and Power em comparação com 2019. (CanalEnergia – 22.04.2021)

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21 Climate Bonds lança critérios para projetos hidrelétricos sustentáveis

Com participação da Eletrobras em um dos grupos de trabalho, a Climate Bonds Initiative (CBI) definiu os critérios para elegibilidade de uma hidrelétrica na certificação de títulos verdes em todos os mercados, fornecendo a orientação necessária para o desenvolvimento de projetos da fonte capazes de garantir a resiliência as mudanças climáticas e otimizar a sustentabilidade. O objetivo é que os projetos contribuam para limitar o aquecimento global, em linha com o Acordo de Paris (2015). (CanalEnergia – 22.04.2021)

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22 Bradesco BBI: Weg se beneficia de mudanças na política ambiental global

"A Weg está bem-posicionada para se beneficiar dessa transformação no Brasil, EUA, Europa e também na Índia. Neste sentido, a Weg começou a investir na geração de energia eólica na Índia em 2017. Alinhado com essa nova realidade, o capex da companhia para 2021 inclui em R$ 620 milhões que serão investidos no exterior", dizem os analistas Victor Mizusaki e Pedro Fontana. O Bradesco BBI tem recomendação neutra para Weg, com preço-alvo em R$ 82, potencial de alta de 12,51% sobre o fechamento de ontem. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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23 PSR contará com Angela Magalhães Gomes

A PSR informou que seu quadro de consultores passará a contar com Angela Magalhães Gomes. Com experiência no setor energético há mais de 20 anos, ela atuará na formatação de novos produtos da PSR nas áreas de gás natural e regulação da distribuição e na gestão de estudos estratégicos de grande abrangência e complexidade que a PSR tem realizado no Brasil e no exterior para empresas e agências governamentais. (CanalEnergia – 22.04.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: projeção para carga do SIN em abril tem queda de 2%

O ONS revisou a projeção de carga de energia no SIN de abril para 68.042 megawatts médios, redução de 1% em relação à previsão anterior. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, houve uma redução de 2% na estimativa em relação à projeção divulgada na semana passada, para 39.930 MWm, no Sul a previsão passou a 11.962 MWm, 1% menor. Para o Nordeste, a estimativa foi revisada para 11.126 MW médios, aumento de 1% na comparação com a semana anterior, enquanto no Norte a projeção de carga foi revisada para 6.024 MW médios, baixa de 1%. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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2 ONS: CMO cai 2% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul

O CMO caiu 2% em relação à semana passada, no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, para R$ 162,29 por megawatt-hora, informou o ONS. Já nos subsistemas Nordeste e Norte foi registrado um aumento de 1%, para R$ 143,75/MWh. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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3 ONS: SE/CO deve terminar abril com menos de 35% da capacidade

O ONS espera que o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante do SIN, termine o mês de abril com 34,6% da capacidade. Entre os outros subsistemas, o Norte deve ter o melhor nível, com 82,6%, seguido por Nordeste (66,4%) e Sul (56,9%). O armazenamento é influenciado pela afluência, que deve terminar o mês abaixo da média histórica. O SE/CO deve ter uma vazão de 63% da média de longo termo. O Norte deve ter 82% da MLT, Sul, 34% e Nordeste, 35%. Na semana operativo, que começa no sábado, 24 de abril, está prevista a ocorrência de precipitação nas bacias dos rios São Francisco, Tocantins, Xingu e Madeira, além de chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai e Iguaçu. (CanalEnergia – 23.04.2021)

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4 CCEE: valor médio do PLD para 23/04 tem queda de 2% no Sudeste/Centro-Oeste

O valor médio do PLD válido para hoje caiu em três dos quatro submercados, segundo dados da CCEE. No Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, houve redução de 2% em relação a ontem para R$ 163,65 por megawatt-hora e R$ 167,06/MWh, respectivamente. No Nordeste o PLD médio caiu 1%, para R$ 139,68/MWh, enquanto no Norte foi registrada uma alta de 45% para R$ 130,92/MWh. O valor mais elevado do dia para os submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul foi estabelecido em R$ 177,47/MWh para a energia vendida às 18h. No Nordeste, a máxima foi de R$ 153,56/MWh, às 00h, enquanto no Norte foi de R$ 134,08/MWh. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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5 Consumo de energia cai 1,26% em março, aponta Índice Comerc

O Índice Comerc Energia apontou que o mês de março fechou com leve queda no consumo de energia de 1,26% em comparação ao mês anterior. Segundo o levantamento, a imposição de novas medidas restritivas para controle da pandemia de coronavírus foi o que impactou a queda no consumo de energia em todo o país. Após um início de ano com duas altas consecutivas – 0,99% em janeiro e 4,97% em fevereiro –, acompanhando a retoma das atividades econômicas, em março o consumo de energia apresentou queda de 1,26% em comparação ao mês anterior. O desempenho foi influenciado, principalmente, pelo setor Comércio e Varejista, único a registrar queda de dois dígitos (-15,05%). (CanalEnergia – 22.04.2021)

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6 Reservatórios de hidrelétricas do Rio Tocantins têm novas condições de operação

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) estabeleceu novas condições de operação dos sete reservatórios de hidrelétricas que integram o Sistema Hídrico do Rio Tocantins: Serra da Mesa (GO), Cana Brava (GO), São Salvador (TO), Peixe Angical (TO), Lajeado (TO), Estreito (MA/TO) e Tucuruí (PA). A autarquia definiu tanto o nível de água máximo operacional quanto o nível mínimo normal, que entrarão em vigor a partir de 1º de dezembro. No reservatório de Serra da Mesa, a vazão mínima média diária que poderá ser liberada no período úmido, entre dezembro e maio, considerado mais chuvoso, é de 100 metros cúbicos por segundo (m³/s). Já no período seco, de junho a novembro, a vazão mínima média diária que deverá ser liberada pela barragem é de 300m³/s. No reservatório de Estreito a vazão mínima média diária é de 744m³/s tanto no período úmido quanto no período seco. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Eletromobilidade desafia indústria no Brasil

Sob o ponto de vista de mercado, o Brasil enfrenta problemas iguais aos de outros emergentes. Os carros 100% elétricos disponíveis são importados e caros para os padrões da maioria dos consumidores. O custo elevado inviabiliza a produção local e, para piorar, falta infraestrutura para carregamento de baterias. São questões que demandam esforço conjunto, de governos e setor privado, e, principalmente, recursos. Fosse o Brasil um país sem indústria automobilística, como o Chile, por exemplo, bastaria definir quais veículos importados oferecem o melhor custo-benefício. Se a escolha fosse pelo elétrico, a instalação da infraestrutura para carregamento de baterias seria o maior dos problemas. Mas no Brasil um passo errado coloca em risco as mais de 40 fábricas que se espalham em dez Estados e que há tempos operam com praticamente a metade da capacidade. A atividade desse parque representa 3% do PIB no Brasil e depende fortemente do mercado interno, o sexto maior do mundo. É justamente para proteger essa indústria que o Imposto de Importação de automóveis sempre foi elevado. Não há planos, no curto ou médio prazos para produção de carros 100% elétricos no país. A boa notícia é que a expansão do uso dos veículos elétricos, reforçada, agora, pelos EUA, fará o custo do carro elétrico cair, o que, consequentemente, pode favorecer sua comercialização em países como o Brasil, afirma Jaime Ardila, especialista em indústria automobilística e fundador do Hawksbill Group, consultoria internacional com sede nos EUA. (Valor Econômico – 26.04.2021)

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2 Renault quer atrair empresas com carro 100% elétrico

O novo Renault Zoe quer ir mais longe, tanto em autonomia como em estratégia. A montadora francesa começa a vender no Brasil a linha 2021 de seu compacto elétrico. A principal mudança está na parte mecânica. A capacidade do conjunto de baterias passou de 41 kWh para 52 kWh, o que aumentou a autonomia em 80 km. De acordo com a fabricante, é possível percorrer 385 quilômetros entre uma recarga e outra. Apesar dos preços elevados –entre R$ 205 mil e R$ 220 mil–, há também a opção de aluguel por longo prazo - o plano de assinatura para o Zoe custa R$ 3.890 no plano de três anos -, o Zoe quer ser mais que um carro para entusiastas da mobilidade elétrica. Aí entra a estratégia. A montadora francesa calcula que 80% das vendas de seu novo compacto serão para empresas, seja para frotas de serviço ou uso de executivos. O Zoe pode ser uma peça importante dentro do conceito ESG. Além de não emitir gás carbônico e poluentes quando em movimento, o Zoe utiliza plásticos reciclados em seus revestimentos. (Folha de São Paulo – 23.04.2021)

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3 Renault: parcerias para expandir estações de recarga

A montadora francesa Renault uniu-se à brasileira WEG, uma das maiores fabricantes de equipamentos eletroeletrônicos do mundo, e com a portuguesa EDP, empresa de transmissão e comercialização de energia. A WEG fornecerá as estações de recarga para VEs e a EDP será responsável pelas vistorias e pela instalação dos equipamentos. As estações serão colocadas em concessionárias Renault, frotistas e residências de consumidores. (Valor Econômico – 22.04.2021)

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Inovação

1 CNPE propõe diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em reunião realizada na terça-feira (20/4), propôs a elaboração de diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio. Para a consolidação da economia do hidrogênio, pressupõe-se o desenvolvimento de uma infraestrutura de produção, armazenamento, transporte e distribuição do hidrogênio, pelo lado da oferta. Para fazer frente a esse desafio, são necessárias novas normas de segurança, novos desenhos regulatórios e todo um arcabouço que permita ao hidrogênio alcançar níveis de competitividade que abram caminho para o uso em grande escala. Portanto, essa Resolução do CNPE abre caminho para proposição de diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio, a ser publicada em 60 dias, em cooperação com os Ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Desenvolvimento Regional (MDR), com apoio da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). (MME - 20.04.2021)

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2 Hub de hidrogênio verde no Ceará atrai empresa de oxigênio White Martins

A White Martins assinou um memorando de entendimento com o Complexo de Pecém, no Ceará, para oficializar interesse em participar do Hub de Hidrogênio Verde Pecém-Ceará, lançado em fevereiro pelo governo cearense. A empresa é a segunda a aderir ao projeto, que já conta com a australiana Enegix. A parceria pretende estabelecer e desenvolver as potencialidades da produção local, voltada prioritariamente à exportação para a Europa. O Ceará é um dos maiores produtores de energia eólica no Brasil e tem também potencial para energia solar, condição essencial para a produção de hidrogênio verde – para ser assim classificado, o produto precisa ter origem renovável e ser obtido sem a emissão de carbono. (O Estado de São Paulo – 23.04.2021)

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3 Heiko Thoms: “o momento para a Alemanha investir no Brasil é agora”

A Alemanha quer trazer diversas de suas soluções de hidrogênio para o Brasil, e agora que o país estabeleceu o seu Plano Nacional de Energia de 2050 e a elaboração em 60 dias de diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio, a Alemanha pode, mais do que nunca, fazer seus investimentos e assim desenvolver a infraestrutura desse vetor energético no país, uma vez que o plano e o programa visa desenvolver no país uma infraestrutura de produção, armazenamento, transporte e distribuição do hidrogênio. Por fim, o embaixador da Alemanha no Brasil, Heiko Thoms, disse: “estamos determinados a investir com recursos disponíveis para o hidrogênio verde no Brasil. Podemos aplicar 2 bilhões de euros em energias renováveis e eficiência energética no país”. (Zelmute Marten - 24.04.2021)

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4 Sensoriamento remoto reduz custos no setor elétrico

Com objetivo de reduzir custos e planejar melhor as operações de geração e distribuição de energia elétrica no Brasil, as aplicações tecnológicas de sensoriamento remoto por meio de informações de satélites e nano satélites têm sido cada vez mais procuradas por diversas empresas do setor elétrico. O sistema utiliza técnicas de armazenamento e computação na nuvem com uma interface web para visualização e consulta dos dados gerados aos clientes. Atualmente a Fundação Certi, de Santa Catarina, está trabalhando no desenvolvimento de dois projetos, um de monitoramento ambiental, incluindo a medição da qualidade da água de reservatório de usinas, e o outro de controle da vegetação para evitar danos nas redes e em linhas de distribuição e quedas de fornecimento aos consumidores finais. A mesma tecnologia também pode monitorar o nível hídrico dos reservatórios e de precipitação. (CanalEnergia – 23.04.2021)

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5 Empresas estabelecem o Hamburg Hydrogen Network

Doze empresas se uniram e formaram o Humburg Hydrogen Network, os projetos da rede pretendem associar a produção, distribuição e a utilização de hidrogênio verde (H2V) em várias aplicações, visando a redução de emissões de CO2. O H2V será produzido no Centro de Hidrogênio Verde de Hamburgo e será utilizado para substituir os combustíveis fósseis na produção industrial e no setor de transporte e logística, além disso, o calor residual gerado pela eletrólise será usado para aquecimento e reduzir a pegada de carbono. O eletrolisador terá a capacidade de 100MW e estima-se que os projetos parceiros da rede poderiam reduzir as emissões de CO2 em 170 mil toneladas por ano até 2030. (H2 Bulletin - 26.04.2021)

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6 Enel Green Power: primeiro conversor de energia das ondas em escala real no Chile

A Enel Green Power Chile, subsidiária de energia renovável da Enel Chile, instalou o PB3 PowerBuoy, o primeiro conversor de energia das ondas em escala real na costa de Las Cruces, na região de Valparaíso. O gerador marítimo instalado pela Enel Green Power é o primeiro desse tipo na América Latina e o quinto no mundo. O sistema inovador é capaz de converter a energia das ondas em energia elétrica, que é armazenada em um sistema de bateria de 50 kWh localizado dentro do PB3 PowerBuoy e que alimenta os diferentes sensores oceanográficos que monitoram o ambiente marinho. As informações obtidas com este dispositivo permitirão conhecer o comportamento das ondas, otimizar o recurso e assim conduzir a investigação deste tipo de energia renovável no país e no mundo. (REVE – 23.04.2021)

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7 Atlas Renewable: parceria de baterias

A Atlas Renewable Energy assinou um acordo de colaboração com a Hitachi ABB Power Grids para desenvolver e instalar conjuntamente baterias em escala de utilidade para os projetos renováveis da Atlas nas Américas. O acordo permitirá que a Hitachi ABB Power Grids auxilie no desenvolvimento de soluções técnicas relacionadas aos sistemas de armazenamento de baterias e sua interconexão durante o desenvolvimento de um novo projeto. O principal objetivo por trás deste acordo é garantir que esses sistemas de armazenamento de energia possam ser integrados com sucesso na concepção de novos projetos durante o estágio inicial de desenvolvimento como um complemento para a planta, dependendo das necessidades que ela atenderá. (Renews – 22.04.2021)

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8 Gore Street levanta investimentos em armazenamento

O Gore Street Energy Storage Fund levantou £ 135 milhões (€ 156 milhões) por meio de uma emissão de ações, com os rendimentos a serem usados para financiar mais investimentos. Um total de 132.352.941 novas ações ordinárias foram emitidas ao preço de £ 1,02 por ação. O presidente-executivo da Gore Street Capital, O'Cinneide, disse: “Acreditamos que isso reflete a compreensão generalizada do papel cada vez maior do armazenamento de energia na segurança energética nacional e o papel da Gore Street Capital como gestor de investimentos líder neste setor único em um momento em que nunca houve um macroambiente mais atraente para o investimento no ativo”. (Renews – 23.04.2021)

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9 Artigo de Marisa Zampolli sobre o uso de Digital Twin nas indústrias durante a pandemia

Em artigo publicada na Agência CanalEnergia, Marisa Zampolli, CEO da MM Soluções Integradas e engenheira elétrica, trata sobre o uso do Digital Twin nas indústrias durante a pandemia. Segundo a autora, no setor elétrico, soluções integradas facilitam o processo, visto que as principais tecnologias envolvidas dizem respeito à interoperabilidade de sistemas, utilização de padrões internacionais de semântica dos dados, fusão, analíticos e Inteligência Artificial. O Digital Twin possibilita a exibição de este conhecimento por dashboards e ‘interfaces’ tridimensionais e realidade virtual ou aumentada. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.04.2021)

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10 Artigo: hidrogênio verde e transição energética do Chile

Visto o grande potencial para produção de energias renováveis e consequentemente de hidrogênio verde que o Chile possui, o país vem criando diversas metas para conseguir avançar com esse vetor energético tão cogitado pela transição energética, tanto que em 2020, lançou sua estratégia nacional de H2V, onde decidiu ser um grande produtor e também exportar, um hub de Hidrogênio verde, além de que, o país tem um potencial de geração renovável que corresponde a 70x a capacidade atual instalada. Nesse sentido, um artigo foi realizado por Benigna Cortés Leiss, do Rice University's Baker Institute, onde demonstra o potencial do Chile, mas, também demonstra a dificuldade que o país encontrará no meio do caminho para se tornar um hub de H2V. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.04.2021)

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Meio Ambiente

1 Bolsonaro diz que Brasil se tornará neutro em carbono até 2030

Na Cúpula de Líderes sobre o Clima (22/04), o presidente do Brasil se comprometeu em reduzir as emissões de dióxido de carbono em 37% até 2025 e em até 43% até 2030 e destacou que o Brasil “está na vanguarda do enfrentamento do aquecimento global”. O presidente acrescentou que a neutralidade climática do país será alcançada até 2050 e entre as medidas necessárias, se comprometeu em eliminar o desmatamento ilegal até 2030. A mudança de tom no discurso do presidente é uma sinalização às cobranças internacionais e antecede a 26ª Conferência sobre o Clima, a COP-26, a ser realizada em Glasgow, na Escócia, onde o Brasil será cobrado por ações mais contundentes sobre o clima. (Agência CanalEnergia - 22.04.2021)

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2 Cúpula do clima explicita desvantagem do Brasil na corrida para uma nova ordem ambiental

Na Cúpula dos Líderes sobre o Clima, que acabou na sexta-feira, líderes de vários países apresentaram suas estratégias para redução das emissões de carbono. Deixando evidente como a falta de estratégia climática pode segregar países que, como o Brasil, estão perdendo a oportunidade histórica.Na nova “geopolítica verde”, a questão climática fará a diferença na liderança global, com impactos econômicos e sociais, segundo especialistas ouvidos pelo GLOBO. E a visão do governo federal compromete o posicionamento do país nesta nova ordem. Segundo a diretora Executiva da Plataforma Cipó, “o Brasil não tem uma estratégia clara para a transformação energética, enquanto China e Estados Unidos disputam a liderança. Mas, ao contrário de outras disputas, como a armamentista, esta rivalidade global tem o potencial de beneficiar todo o planeta, com o desenvolvimento de novas tecnologias”. (O Globo – 24.04.2021)

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3 Elétricas brasileiras podem se beneficiar de novo cenário ambiental global

O fato de o Brasil ter uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e, ainda assim, contar com muitas oportunidades de desenvolvimento de fontes renováveis e outras soluções tecnológicas tende a criar condições para que as companhias instaladas no País consigam se favorecer das novas políticas e metas ambientais. Segundo Rachel Andalaft, sócia-fundadora da empresa de viabilização de gestão de' investimentos em energia renovável REA Consult, o discurso de alinhamento à redução das emissões constata “a tendência de eletrificação da economia e a tendência mundial de concentração de capital em investimentos sustentáveis". As empresas que já atuam no segmento de renováveis podem sair na frente para se beneficiar de políticas de incentivo para o segmento. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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4 Baixo carbono é a melhor oportunidade do Brasil para se tornar competitivo

As promessas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro frente aos líderes mundiais sobre a redução de carbono no Brasil são factíveis, mas inócuas. É o que afirma o economista e ambientalista, Sérgio Besserman. Em entrevista ao Estadão, o ex-presidente o IBGE classificou o esforço mundial para alcançar o carbono neutro como um “atalho” para o desenvolvimento e afirmou que caso o Brasil insista em manter um modelo de produção com base em carbono, no sentido oposto ao restante do mundo, será penalizado. “Há uma defasagem de décadas da compreensão do que está acontecendo na economia mundial, como se a gente pudesse escolher ter um desenvolvimento do tipo antigo e passar para o zero carbono fosse um custo que estivesse sendo imposto ao Brasil, quando na verdade é nossa melhor oportunidade”, disse Besserman. (O Estado de São Paulo – 24.04.2021)

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5 Biden se compromete a reduzir pela metade as emissões dos EUA até 2030

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciará uma nova meta para o país atingir uma redução de 50-52% na poluição líquida de gases de efeito estufa em toda a economia em 2030. A meta, que baseia a redução dos níveis de 2005, se baseia no progresso até o momento e nas posições americanas trabalhadores e indústria para enfrentar a crise climática. A meta americana para 2030 acelera o ritmo de redução de emissões, em comparação aos níveis históricos, ao mesmo tempo em que apóia as metas existentes de Biden de criar um setor de energia livre de poluição de carbono até 2035 e uma economia com emissões zero líquidas até 2050, disse o governo. O anúncio - feito durante a Cúpula de Líderes sobre o Clima que Biden está realizando - faz parte do foco do presidente dos EUA em “reconstruir melhor”. (Renova - 22.04.2021)

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6 Obstáculos internos de Biden para atingir uma economia verde

O presidente Joe Biden, no seu discurso durante a Cúpula de Líderes sobre o Clima, realizada virtualmente nos dias 22 e 23 de abril, enfatizou que o desafio não é de um país, mas da comunidade internacional e dos 40 líderes presentes na Cúpula. Ao evocar a urgência da questão, além da comunidade internacional, Biden também busca convencer o público americano, especialmente os congressistas republicanos, que ainda resistem em apoiar medidas que impactam a economia do país. Estudo do Centro de Sustentabilidade da Universidade de Maryland aponta que o governo Biden terá que negociar com o Congresso investimentos para setores de energias renováveis, infraestrutura e apoio à pesquisa e ao desenvolvimento. Além disso, o governo também deverá se voltar para alterações regulatórias, que tenham impacto na eficiência energética e na emissão de gases não-CO2, para garantir avanços nos âmbitos interno e externo. (O Estado de São Paulo – 25.04.2021)

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7 Com EUA de volta ao jogo, captações com tema sustentável tendem a crescer

Com a retomada dos Estados Unidos no compromisso com a redução das emissões de gases do efeito estufa até 2030, os investimentos em títulos de dívida corporativa com compromissos sustentáveis devem ser potencializados. A expectativa é de que o engajamento dos EUA, a maior potência econômica do mundo, puxe outros países para a causa e incentive investidores e empresas a colocar a sustentabilidade na lista de prioridades nas captações de recursos. O compromisso do governo americano, agora, tende a criar um efeito cascata. Companhias brasileiras de diferentes setores já fizeram emissões internacionais com esse tipo de compromisso, e começam a testar o apetite do investidor local por esses investimentos. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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8 EUA/Granholm: no fim da década, haverá mercado de US$ 23 tri em energia de transição

A secretária de Energia dos Estados Unidos, Jennifer Granholm, afirmou nesta manhã (23/04), no segundo dia da Cúpula do Clima, que, ao final da década, haverá um mercado de US$ 23 trilhões em energia de transição para uma nova era ambiental e, assim, será necessário que a energia renovável esteja em plena escala em termos globais até lá. No mesmo evento, o fundador da Microsoft, Bill Gates, destacou que novos produtos de consumo precisam estar adaptados à emissão zero de carbono. "Cadeias produtivas precisam estar em linha com emissão zero de C02. Precisamos, também, acelerar a inovação agrícola para lidar com questões ambientais”, acrescentou. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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9 EUA recebe críticas da UE em seus planos climáticos

O governo de Biden vem realizando diversas estratégias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), na semana passada, o governo marcou retorno à liderança climática internacional, uma vez que relatou seu ambicioso plano de cortar pela metade as emissões dos gases de efeito estufa até 2030. Mesmo com os notáveis investimentos de Biden, essa nova meta fez ressurgir algumas velhas diferenças e críticas por parte da União Europeia. A ministra do meio ambiente da França, por exemplo, relata que os americanos apenas têm estratégia baseada no desenvolvimento de tecnologias, e que isso não é tão impactante quanto o que tem na França e Europa, que é o fato de olhar para o meio de vida. Enquanto autoridades da União Europeia apontam que veem falhas na estratégia dos EUA, pois depende muito das novas tecnologias verdes e inovações do setor privado e de investimentos para cortar radicalmente as emissões. (Valor Econômico – 26.04.2021)

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10 Na Cúpula do Clima, Raimondo e Birol apontam inovação como caminho para redução de carbono

A secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, afirmou na Cúpula do Clima que é necessário aumentar a ambição em inovação para viabilizar as aspirações ambientais que o mundo tem hoje para combater o aquecimento global, sobretudo com grande redução de emissão de carbono nos próximos anos. Na mesma conferência, o diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Faith Birol, ressaltou que iniciativas estão sendo adotadas para reduzir a emissão de carbono, o que conta com a adesão de consumidores em termos mundiais, pois segundo ele, as vendas de automóveis elétricos atingirão recordes este ano. “É importante avançar em inovação, pois muito da redução da emissão de carbono virá de tecnologias que ainda não estão em plena atividade”, disse Birol. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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11 Desafios energéticos para as metas de China, Japão e Coreia

A Cúpula dos Líderes sobre o Clima marcou um movimento em direção às discussões que serão realizadas na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26) em novembro em Glasgow. China, Japão e Coreia do Sul juntos somam cerca de 40% das emissões mundiais segundo dados do relatório da Agência Internacional de Energia. Todos os três países deverão superar a dependência do carvão para conseguir atender às metas climáticas. Na China o carvão abastece as usinas elétricas e as siderúrgicas do país, a Coreia do Sul é a quarta maior importadora de carvão do mundo, no caso do Japão, o acidente em fukushima em 2011 tornou a retomada da energia nuclear mais lenta. (O Estado de São Paulo – 25.04.2021)

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12 Siemens Energy confirma metas de descarbonização

Um elemento-chave do programa de sustentabilidade da Siemens Energy, lançado em 2020, é sua meta de se tornar neutro para o clima até 2030 (escopo 1 e 2). A empresa tem como objetivo fazer a transição de seu próprio consumo de eletricidade para energia 100% verde até 2023, bem como investir em suas próprias operações. Além disso, até 2030, as emissões de gases de efeito estufa de produtos (escopo 3) no segmento de Gás e Energia serão reduzidas em pouco menos de um terço (27,5%) ao longo da vida em comparação com 2019. Para isso, a empresa continuará a promover , entre outros, o aumento da eficiência de seus produtos. (Energy Global – 22.04.2021)

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13 Agência Internacional de Energia diz que o mundo precisa de mudanças reais

Apesar do fato que o compromisso para a redução do aquecimento global está mais forte do que nunca, com tantos investimentos a nível global e políticas públicas estarem acontecendo por todo o mundo, no encerramento do encontro sobre o clima, a agência internacional de energia elogia o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por convocar a reunião dentro de 100 dias após assumir o cargo e saudou os compromissos dos líderes mundiais para reduzir as emissões, além de relatar que as energias renováveis e os carros elétricos vão bater recorde esse ano, mas, mesmo assim, ainda deixa claro que compromissos por si só não são suficientes e precisamos de mudanças reais no mundo real, pois para chegar a emissões líquidas zero exige muito mais do que isso. (Petronotícias – 23.04.2021)

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14 Artigo: A nova Lei de Licitações e a sustentabilidade

Em artigo publicado pelo Estadão, Luiz Henrique Lima, analisa a relação entre a nova Lei de Licitações e a sustentabilidade. Segundo o autor, a Lei 14.133/2021 “contém doze menções ao tema da sustentabilidade e que alcançam inúmeros aspectos do processo de contratação e da execução contratual”, analisando apenas os mais relevantes. Após análise o autor concluiu que “pode-se esperar que a correta aplicação da NLL trará impactos bastante positivos para o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.04.2021)

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Energias Renováveis

1 Financiamento solar global atinge US$ 8,1 bi no primeiro trimestre

O financiamento corporativo global para o setor de energia solar no primeiro trimestre de 2021 chegou a US$ 8,1 bilhões em 36 negócios, segundo levantamento da consultoria Mercom Capital Group. Isso representa um aumento de 21% em comparação com os US$ 6,7 bilhões levantados em 43 negócios no quarto trimestre de 2020. O resultado é 4,2 vezes maior do que o registrado em igual período do ano passado, quando o mercado foi fortemente impactado pelo início da pandemia de Covid-19 e o total financiado foi de US$ 1,9 bilhão. Já comm relação a aquisições de projetos solares de grande escala, a consultoria identificou 82 transações (14,6 GW) no primeiro trimestre de 2021, contra 83 (15,2 GW) no quarto trimestre de 2020. Os desenvolvedores de projetos e os produtores independentes de energia foram os adquirentes mais ativos, seguidos por firmas e fundos de investimento. (Brasil Energia - 23.04.2021)

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2 Governo anuncia R$ 386 mi para levar energia solar a ilha do Marajó

O Governo Federal anunciou na última terça-feira, 20 de abril, que irá investir R$ 386 milhões para levar energia elétrica para comunidades isoladas de três dos 16 municípios do arquipélago do Marajó (PA). Os investimentos serão realizados pelo Ministério de Minas e Energia (MME), por meio do Programa Mais Luz para a Amazônia, que se integrou ao programa Abrace o Marajó, coordenado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Nesta primeira etapa da iniciativa, cujo prazo de conclusão é dezembro de 2022, serão atendidas aproximadamente 50 mil pessoas dos municípios de Curralinho, Melgaço e Portel, por meio de redes de transmissão abastecidas por sistemas de geração solar. Em nota, o ministro Bento Albuquerque (MME) declarou que a execução do programa dará fim a um período de “anos de exclusão elétrica” de parte da população marajoara. (CanalEnergia – 22.04.2021)

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3 Mercado privado é o principal financiador de energia solar no primeiro trimestre

O financiamento de energia solar está crescendo cada vez mais nos últimos anos, isso é um fato perceptível, uma vez que Resultado dos primeiros meses do ano é 4,2 vezes maior do que o registrado em igual período de 2020, com um total de US$ 8,1 bilhões em 36 negócios, segundo análise da Mercom Capital Group. Portanto, apesar do aumento considerável, é válido destacar que os financiamentos estão crescendo pelo mercado privado, pois o financiamento do mercado público caiu ligeiramente, com US$ 2,8 bilhões levantados em oito negócios no primeiro trimestre, uma redução de 7% em comparação com US$ 3 bilhões levantados em 17 negócios no quarto trimestre do ano passado. (Brasil Energia - 23.04.2021)

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4 MME enquadra projeto da Cteep no Reidi

O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou o enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) para os reforços em instalações de transmissão da Isa Cteep. Com o enquadramento no Reidi, a empresa poderá obter isenção de Pis e Cofins de produtos e serviços necessários para a conclusão das obras. O MME também enquadrou como prioritário um projeto de geração fotovoltaica da Bom Nome Solar, que será construída em São José do Belmonte, no Estado de Pernambuco. Com este enquadramento a empresa poderia emitir debêntures incentivadas para financiar as obras do empreendimento. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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5 Aneel registra DRO para 637,3 MW em novos projetos de geração eólica

A Aneel registrou Requerimento de Outorga para 637,335 MW em novos projetos de geração eólica. Deste total, 502,2 MW são da EDP Renováveis para os parques eólicos São Paulo I a XIII, que serão implantados em Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte. Outros 135,135 MW são da Brennand Energia, para as usinas Baraúnas V, XI, XII e XIV. Elas serão construídas na cidade de Sento Sé, na Bahia. (Broadcast Energia - 23.04.2021)

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6 Aneel libera 70,6 MW de eólica e biomassa para operação comercial

A Aneel liberou um total de 103,6 MW de capacidade instalada para operação comercial e teste a partir de sexta-feira (23/04). A maior unidade geradora em operação comercial pertence a UTE Onça Pintada, da Eldorado Brasil Celulose. A UG1 da usina tem capacidade de 50 MW. O empreendimento fica localizado no município de Três Lagoas (MS). Já a Alcoeste Bioenergia Fernandópolis poderá operar três unidades consumidoras da térmica Casa de Força, somando 16,4 MW. A UG1 tem 2,4 MW de capacidade; UG2, 4 MW; e a UG3, 10 MW. A usina fica no município de Fernandópolis (SP). Já o parque eólico Serrote VII vai operar a UG3, com 4,2 MW, em Trairi (CE). No município de Santa Sé, na Bahia, vão entrar em teste UG5, do parque eólico Campo Largo XIX; UG9, do Campo Largo XX; e UG1, do Campo Largo XXII; todas com 4,2 MW cada, somando 12,6 MW de capacidade. Já no município baiano de Morro do Chapéu serão testadas três unidades geradoras da eólica Serra da Babilônia B, somando 15,3 MW de capacidade, e um aerogerador da Serra da Babilônia C, com 5,1 MW. (CanalEnergia – 23.04.2021)

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7 Ørsted e Eesti: usina eólica offshore de 1-2 GW no Báltico

A subsidiária renovável da Eesti Energia, Enefit Green, e o desenvolvedor eólico offshore dinamarquês Ørsted, assinaram um acordo que define uma visão para o desenvolvimento de um parque eólico offshore no Golfo de Riga. Eesti Energia e Ørsted desejam criar uma joint venture no desenvolvimento de energia eólica no Mar Báltico. “Com a estrutura regulatória certa, a energia eólica offshore pode fornecer energia verde em grande escala na Estônia e na Letônia antes de 2030. A área do Mar Báltico está se tornando um centro de construção de energia eólica offshore que contribuirá significativamente para os esforços de descarbonização da economia europeia. Os países bálticos podem, em grande medida, ser alimentados por energia renovável offshore, e estamos ansiosos para fazer uma parceria com a Enefit para realizar esse potencial”, escreveu o diretor regional do Ørsted Europa Continental, Rasmus Errboe, em um comunicado à imprensa. (REVE – 26.04.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Delta Energia busca apoio regulatório para reativação da UTE William Arjona

O Grupo Delta Energia buscou apoio regulatório da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos para agilizar o processo de reativação da Usina Termelétrica William Arjona, no Mato Grosso do Sul. A térmica, que antes pertencia a outro grupo, ficou parada por quatro anos. A previsão é de que ela volte a operar em junho deste ano. Para dar início ao funcionamento da usina, a Delta Energia precisa solucionar todos os trâmites necessários com a Petrobras, a transportadora TBG e a distribuidora MSGás. (Brasil Energia - 23.04.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Energia contratada no mercado livre cresce 2,6 vezes em um ano, aponta Cela

Um estudo de Benchmark feito pela consultoria Cela – Clean Energy Latin America – mostrou que o volume de energia contratada no mercado livre de projetos eólicos e solares cresceu 2,6 vezes entre janeiro de 2020 e março de 2021. O levantamento traz análise de 70 PPAs assinados no ACL de empresas geradoras de energia eólica e solar. A energia contratada total é de 1.729,4 MW médios. Entre os fatores que ajudam a entender as mudanças no ACL estão as mudanças no mercado regulado, que tem tido menos contratações, e a demanda direta do consumidor final com metas de ESG e mudança para uma matriz elétrica mais limpa. (CanalEnergia – 23.04.2021)

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2 Abraceel atinge a marca de 100 comercializadoras

A Gás Natural Açu (GNA), joint venture entre Prumo Logística, bp, Siemens e SPIC Brasil, tornou-se a 100ª comercializadora a fazer parte da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). A GNA atualmente realiza a construção do parque termelétrico a gás natural, localizado no Porto do Açu (RJ). Com a implantação de duas usinas termelétricas de ciclo combinado movidas a gás natural (UTE GNA I e UTE GNA II), a empresa terá capacidade de gerar mais de 3.000 MW. Juntas, as duas térmicas irão gerar energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências, contribuindo para a segurança energética do SIN. (CanalEnergia – 22.04.2021)

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Economia Brasileira

1 Relatório mostra despesa da Previdência em R$ 707 bi, com alta sobre orçamento aprovado

O Ministério da Economia publicou nesta sexta-feira relatório extemporâneo de receitas e despesas, que subsidiou o bloqueio de R$ 9,3 bilhões em despesas por decreto, além dos R$ 19,8 bilhões em vetos à peça orçamentária. O documento projeta um gasto de R$ 707,2 bilhões com Previdência, uma alta de R$ 16,8 bilhões sobre o montante que estava no Orçamento aprovado pelo Congresso, mas R$ 5,7 bilhões menor que a própria estimativa do governo de um mês atrás. O documento reestima também a despesa com pessoal, mas para baixo (queda de R$ 1,9 bilhão) em relação ao texto aprovado pelos parlamentares, totalizando R$ 335,3 bilhões, número praticamente igual ao de março. A projeção de gastos com abono e seguro-desemprego, por sua vez, aumentou em R$ 2,6 bilhões na comparação com o texto do Congresso, para R$ 51,5 bilhões. Esse volume, porém, é R$ 9,5 bilhões menor do que o projetado em março, em decorrência da decisão do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) em adiar alguns pagamentos para o próximo ano. (Valor Econômico – 23.04.2021)

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2 Focus: Mercado eleva projeções para inflação, juros e PIB em 2021

A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 voltou a subir, agora de 4,92% para 5,01%, segundo o Relatório Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, manteve-se em 3,60%. Entre os economistas que mais acertam as previsões compiladas pelo BC, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana das estimativas para o IPCA neste ano voltou a subir, agora de 5,11% para 5,22%. Para 2022, o ponto-médio das expectativas para a inflação oficial brasileira recuou, de 3,55% para 3,50%, entre eles. Para a Selic, o ponto-médio das expectativas subiu de 5,25% para 5,50% no fim de 2021 e de 6,00% para 6,13% em 2022. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A economia brasileira encolheu 4,1% em 2020, informou o IBGE no começo de março. Foi o pior resultado do PIB em um ano completo em toda a série histórica do IBGE, que começa em 1996. Até então, a maior queda registrada tinha sido a de 2015 (-3,5%). (Valor Econômico – 26.04.2021)

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3 IPC-Fipe desacelera alta para 0,51% na terceira leitura de abril

A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,51% na terceira quadrissemana de abril, conforme o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Na segunda apuração do mês, o indicador tinha avançado 0,65%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, três subiram menos entre a segunda e a terceira medição de abril: Habitação (0,64% para 0,54%), Transportes (2,28% para 1,31%) e Vestuário (0,07% para 0,06%). Despesas Pessoais, por sua vez, aprofundaram o ritmo de queda (-0,42% para -0,64%). Com alta mais marcada, apareceram Saúde (0,79% para 1,28%) e Alimentação (0,50% para 0,64%). Educação manteve nesta apuração a taxa registrada na leitura anterior, de 0,03% de aumento. (Valor Econômico – 26.04.2021)

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4 IPC-S desacelera alta para 0,39% na 3ª leitura de abril

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a desacelerar, para uma alta de 0,39%, na terceira medição de abril, vindo de 0,74% na medição imediatamente anterior, a segunda do mês, acumulando elevação de 6,71% nos últimos 12 meses, informou a FGV em relatório. Nessa apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes (2,45% para 0,77%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa caiu de 6,91% para 2,26%. Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,53% para 0,31%), Vestuário (0,16% para -0,04%) e Despesas Diversas (0,52% para 0,36%). Nestas classes de despesa, vale destacar tarifa de eletricidade residencial (0,46% para -0,09%), relógios e bijuterias (0,25% para -0,88%) e serviços bancários (0,65% para 0,36%). (Valor Econômico – 26.04.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 22 sendo negociado a R$5,4556 com variação de -1,76% em relação ao início do dia. Hoje (26) começou sendo negociado a R$5,4602 com variação de +0,08% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h59 o valor de R$5,4667 variando +0,12% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –22.04.2021 e 26.04.2021)

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Biblioteca Virtual

1 OZORIO, Luiz; LUDOVIQUE, Camila; FERREIRA, Daniel; MONTEATH, Lillian; TAVARES, Arthur; BRANDÃO, Roberto. “Perspectivas para o Mercado Brasileiro de Veículos Elétricos”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 HAUSMAN, William J.; NEUFELD, John L. “O Mercado de Capital e as Origens da Regulamentação Estadual de Utilidades Elétricas nos Estados Unidos”.

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3 ZAMPOLLI, Marisa. “O uso de Digital Twin no apoio às Indústrias durante a pandemia”.

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4 LEISS, Benigna C. “Chile’s Energy Transition and the Role of Green Hydrogen”.

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5 LIMA, Luiz Henrique. “A nova Lei de Licitações e a sustentabilidade”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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