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IFE: nº 4.608 - 03 de agosto de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 WEG: P&D da Aneel viabilizará projetos experimentais de armazenamento de energia, diz diretor
2 CCEE: Mudanças no mecanismo de formação de preços serão importantes para aprimorar setor elétrico
3 TCU: Aprovadas medidas da Aneel em relação a Angra 3 e à devolução de recursos à CCC
4 ONS: PLD Horário terá grande desafio em dados de entrada do modelo
5 Thymos Energia: Mudanças por etapas no PLD Horário é importante e necessário para aprimoramento
6 PSR Consultoria: PLD Horário trará benefícios e facilitará valoração no setor elétrico
7 MME: Governo espera poupar R$ 455 mi em 12 anos com novas metas de eficiência energética
8 MME: Enquadrados três projetos de PCHs junto ao Reidi
9 Aneel: Aprovada operação comercial de três turbinas em PCH no RJ
10 Artigo de Edvaldo Santana (Abrace): "Colapso e explosão tarifária"
Empresas
1
Agência Fitch rebaixa rating da Cemar e afirma o da Celpa, ambas da Equatorial Energia
2 Rebaixamento do rating da Cemar não afeta classificação da Equatorial
3 Cemig anuncia que romperá contrato e retornará para sua antiga sede
4 Forluz: Rompimento do contrato da sede da Cemig desagrada pensionistas
5 Siemens: Alta de imposto e negócio de energia afetam lucro líquido de 1,1 bi de euros, queda de 18,5%
6 WEG anuncia entrada em segmento de baterias de grande porte nos EUA
7 WEG: Parceria com a Viridity eleva patamar dos sistemas de armazenamento
8 WEG: P&D da Aneel viabilizará projetos experimentais de armazenamento de energia, diz diretor
9 Três construções brasileiras recebem certificação neutra em energia
Leilões
1
EPE e MME pretendem contratar térmicas a gás ainda esse ano
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Energias Renováveis
1
BNDES libera linha chamada de Finame Energias Renováveis no final do mês
2 MME e ICMBio incentivam ribeirinhos da Amazônia a adotarem energia solar
3 FIEMT, Engie e Weg fazem parceria para Programa Indústria Solar MT
4 MME define projetos Fotovoltaicos de Sobral I e Sertão I como prioritários
Gás e
Termelétricas
1 ANP: Produção de gás sobe 2,7% em junho
2 MME avalia leilão para substituir térmicas á óleo por a gás, mas pode ter contratação insuficiente
3 EPE e MME pretendem contratar térmicas a gás ainda esse ano
4 PSR não recomenda leilão de reserva para térmicas por conta do momento econômico
Economia Brasileira
1 Caged: Emprego na indústria sofreu abalos difíceis de superar
2 IBGE: Produção de veículos tem melhor desempenho desde 2009
3 Arrecadação do FGTS cresce R$ 3,5 bi até junho
4 FGV: IPC-C1 abranda para 0,25% em julho
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 SANTANA, Edvaldo. "Colapso e explosão tarifária". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 WEG: P&D da Aneel viabilizará projetos experimentais de armazenamento de energia, diz diretor
A WEG anunciou nesta quinta-feira, 2 de agosto, a entrada no segmento de sistemas de baterias de grande porte para empresas de energia elétrica, ao obter um primeiro contrato nos EUA. A WEG acertou parceria com a norte-americana Northern Power para a entrega de um conjunto de armazenamento de energia em baterias de lítio que serão operadas pela americana Viridity Energy Solutions. No Brasil, a WEG tem sido atualmente consultada por distribuidoras como Copel, CPFL e Celesc para um projeto de pesquisa e desenvolvimento sobre armazenamento de energia promovido pela Aneel. “Estou esperançoso que poderemos fazer os primeiros negócios (no Brasil) ainda este ano...Por causa do projeto de P&D da Aneel. Mas não será relevante do ponto de vista de receita, serão experimentais...É um mercado que não existe ainda no Brasil e nos EUA começou fazer cerca de 1 ano.”, disse João Paulo Gualberto da Silva, diretor de novas energias da fabricante brasileira. (Reuters – 02.08.2018)
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2 CCEE: Mudanças no mecanismo de formação de preços serão importantes para aprimorar setor elétrico
Previsto para janeiro de 2020, o PLD Horário foi tema discutido esta semana em Brasília, em evento organizado pelas associações dos Comercializadores (Abraceel) e dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), em parceria com a Aneel. Roberto Castro, conselheiro da CCEE e um dos palestrantes no workshop realizado na ultima quarta-feira, 1º de agosto, apresentou dados mostrando que 49% das variações verificadas no PLD entre 2014 e 2017 foram provocadas pela hidrologia. Para Castro, é importante que a implementação de mudanças no mecanismo de formação de preços seja feita de forma escalonada e com respeito aos contratos existentes, para dar estabilidade ao setor. O preço horário, nesse contexto, “é peça importante no amplo rol de ações da CCEE para aprimorar continuamente o preço, que também inclui o envolvimento na elaboração do PMO/PLD e as melhorias metodológicas.” O conselheiro vê a questão do risco hidrológico como um ponto crucial e lembra que a inadimplência por conta de liminares do GSF já está na casa dos R$ 6 bilhões. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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3 TCU: Aprovadas medidas da Aneel em relação a Angra 3 e à devolução de recursos à CCC
O TCU considerou satisfatórias as medidas adotadas pela Aneel para reverter os impactos ao consumidor de valores incluídos indevidamente na receita fixa de Angra 3 em 2016, e determinar a devolução pela Eletrobras de R$ 2,9 bilhões em repasses de recursos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), à Amazonas Distribuidora de Energia. A manifestação do TCU foi uma resposta a pedido de fiscalização de atos da Aneel, feito pelo presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, Rodrigo Martins. Além de Angra 3 e do valor pago a mais via CCC, o deputado solicitou ao tribunal uma auditoria para verificar o valor exato e a legitimidade do pagamento de indenizações às transmissoras pelos ativos de transmissão existentes em 31 de maio de 2000. O valor original era calculado em R$ 62 bilhões. Em relação a esse processo, o TCU informou que há uma auditoria em andamento, cujos resultados serão encaminhados ao Congresso após deliberação do tribunal. No caso de Angra 3, o valor total incluído na tarifa era em torno de R$ 1,8 bilhão. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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4 ONS: PLD Horário terá grande desafio em dados de entrada do modelo
Com previsão para ser aplicado a partir de janeiro de 2020, o cálculo do preço horário vai demandar ajustes nos próximos meses para resolver inconsistências apontadas nos testes realizados desde abril desse ano pela CCEE. Maria Candida Abib Lima, representante do ONS, lembrou que a implantação do preço horário tem um grande desafio, que são os dados de entrada do modelo. Esses dados são previsão de vazões, previsão de carga, geração eólica e operação da rede elétrica. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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5 Thymos Energia: Mudanças por etapas no PLD Horário é importante e necessário para aprimoramento
Em evento sobre PLD Horário organizado pelas associações dos Comercializadores (Abraceel) e dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), em parceria com a Aneel, o presidente da Thymos Energia, Joao Carlos Mello, defendeu a ampliação do debate sobre o preço horário e lembrou que o prazo de 12 meses para a aprovação do programa Dessem não é longo. O consultor alertou que a implantação do modelo vai demandar uma série de mudanças não só no processo de formação de preços em si, mas de todas as regras e procedimentos em torno da mudança do PLD. Para o consultor, é importante que essas mudanças sejam implantadas por etapas. “A meta de preço horário é necessária para um mercado que busca se consolidar, mas as mudanças não serão sempre positivas para todos e novas práticas deverão ser adotadas”, alertou durante apresentação no evento. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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6 PSR Consultoria: PLD Horário trará benefícios e facilitará valoração no setor elétrico
Em evento sobre PLD Horário organizado pelas associações dos Comercializadores (Abraceel) e dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), em parceria com a Aneel, Celso Dall’Orto, consultor da PSR, destacou que a representação horária não vai piorar o despacho físico de usinas, porque a operação do sistema ja é atualmente bastante complexa, em razão das mudanças ocorridas na configuração da matriz elétrica. “O despacho horário traz benefícios econômicos para o sistema”, afirmou Dall’Orto. Para o especialista, o impacto dos preços horários na expansão do sistema depende de como o sinal de preços será percebido pelos agentes. Ele acredita que a precificação horária facilita a valoração dos atributos de cada fonte de geração. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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7 MME: Governo espera poupar R$ 455 mi em 12 anos com novas metas de eficiência energética
O governo espera poupar cerca de R$ 455 milhões em investimentos na expansão do sistema elétrico em 12 anos com as novas metas de eficiência energética. As regras foram estabelecidas por um conjunto de portarias interministeriais, publicadas nesta quinta-feira (2/8) no Diário Oficial. Entre as medidas, está a que determina a retirada, do mercado, de aparelhos de ar condicionado, congeladores e refrigeradores e transformadores que consomem mais energia. A previsão do MME é que, até 2030, haja redução de 2.350 GWh/ano no consumo, o equivalente a uma usina com capacidade de geração de 564 MW. Além do MME, assinam as portarias interministeriais as pastas da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC); e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). (Brasil Energia – 02.08.2018)
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8 MME: Enquadrados três projetos de PCHs junto ao Reidi
O MME aprovou na última quarta-feira, 1º de agosto, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) de três projeto relativos a pequenas centrais hidrelétricas. O primeiro é de posse da Rio Ligeiro Energia e corresponde a usina Cianorte. Também foram contempladas as PCHs Rincão do São Miguel e Vila Galupo, sob respectivas titularidades da Rincão São Miguel Energética e Sudoeste Energia. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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9 Aneel: Aprovada operação comercial de três turbinas em PCH no RJ
A Aneel confirmou a operação comercial de três turbinas de 893,33 kW cada da pequena central hidrelétrica Secretário, somando 2,6 MW liberados, segundo despacho publicado nesta quinta-feira, 2 de agosto, no Diário Oficial da União. A PCH está situada em Paraíba do Sul, Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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10 Artigo de Edvaldo Santana (Abrace): "Colapso e explosão tarifária"
Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, Edvaldo Santana, presidente-executivo da Abrace, disserta sobre o atual cenário hidrológico do setor elétrico brasileiro, especialmente sobre o impacto tarifário das hidrelétricas. Ele destaca que, "quando se toma [...] as hidrelétricas, com seus 101 GW, os resultados beiram à tragédia. Em junho de 2018 elas conseguiram produzir 38 GW médios, o que representa uma produtividade de 38%, quando o normal seria algo entre 63% e 75%. Este cenário explica o elevado risco hidrológico e seus respectivos custos". Para ele, "é crítica a situação e os cenários preocupam. São evidentes as perspectivas de colapso financeiro no elo entre os custos do risco hidrológico e as distribuidoras. E não devem ser desdenhadas as chances de mais aumentos nas tarifas, que chegariam ao insuportável". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.08.2018)
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Empresas
1 Agência Fitch rebaixa rating da Cemar e afirma o da Celpa, ambas da Equatorial Energia
A agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou o Rating Nacional de Longo Prazo da Cemar de ‘AA+(bra)’ para ‘AA-(bra)’ e, ao mesmo tempo, afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA-(bra)’ da Celpa, ambas pertencentes a Equatorial Energia. A perspectiva da avaliação para as subsidiárias da Equatorial é estável. A análise reflete a alteração de abordagem da agência na análise das distribuidoras do grupo, que passou a avaliar as empresas em bases consolidadas da controladora. A avaliação também considerou que a aquisição da distribuidora piauiense pressiona o perfil de crédito consolidado da holding, refletindo em um risco superior ao ‘AA-(bra)’ que já era atribuído à Celpa. A Fitch considera que a elevada flexibilidade financeira da empresa permite suportar os desembolsos previstos na aquisição sem pressionar a liquidez. Por outro lado, a consolidação da nova subsidiária, que exigirá mais investimentos, piora as métricas de crédito do grupo. O cenário-base da agência considera que os investimentos do grupo ficarão em torno de R$ 2,2 bilhões e R$ 4,2 bilhões em 2019 e 2020, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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2 Rebaixamento do rating da Cemar não afeta classificação da Equatorial
A agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou o Rating Nacional de Longo Prazo da Cemar de ‘AA+(bra)’ para ‘AA-(bra)’ e, ao mesmo tempo, afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA-(bra)’ da Celpa, ambas pertencentes a Equatorial Energia. A perspectiva da avaliação para as subsidiárias da Equatorial é estável. Neste sentido, o rebaixamento da Cemar não reflete alterações nos fundamentos operacionais nem enfraquecimento de indicadores de crédito individuais da empresa, que é o principal pilar do perfil de crédito e o melhor ativo do grupo em termos de desempenho financeiro e operacional, além de ser a maior fonte de dividendos para a holding. Individualmente, a subsidiária concentra R$ 1,8 bilhão, ou 43%, do caixa consolidado de R$ 4,1 bilhões no final de março de 2018. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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3 Cemig anuncia que romperá contrato e retornará para sua antiga sede
A Cemig vai deixar dentro de alguns meses sua nova sede em Belo Horizonte. A decisão pegou de surpresa o fundo de previdência dos funcionários da empresa, o Forluz, que é o proprietário do imóvel. A sede da Cemig voltará a ser um edifício mais antigo, que passa por reparos e no qual a empresa também é inquilina. O local fica em frente à sede atual, em uma zona nobre de BH. Os dois prédios pertencem ao Forluz. "Nós estamos aqui provisoriamente porque os Bombeiros exigiram que se fizesse um retrofit por questões de segurança [na antiga sede]. Vamos voltar. Lá cabe toda a Cemig", afirmou O presidente da Cemig, Bernardo Salomão. O presidente do Forluz, José Ribeiro Pena Neto, disse que a saída da Cemig do prédio novo é algo que não estava programado. "Esse contrato vai até 2020 nas condições atuais e depois disso está prevista uma renegociação dos preços", disse Neto. O fundo, segundo Neto, investiu R$ 300 milhões no novo prédio, e que hoje está avaliado, segundo ele, em R$ 500 milhões. (Valor Econômico – 03.08.2018)
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4 Forluz: Rompimento do contrato da sede da Cemig desagrada pensionistas
A Cemig vai deixar dentro de alguns meses sua nova sede em Belo Horizonte. A decisão pegou de surpresa o fundo de previdência dos funcionários da empresa, o Forluz, que é o proprietário do imóvel. "Nós sempre questionamos por que dois prédios", disse o coordenador geral do sindicato dos eletricitários, Sindieletro, Jefferson Silva. "Agora a gente tem muito receio sobre o que pode acontecer com o Forluz." O Forluz administra a aposentadoria complementar de 22 mil empregados e aposentados da Cemig. Desse grupo, cerca de 7 mil estão trabalhando. O total de ativos é de aproximadamente de R$ 16 bilhões e grande parte dos investimentos é em renda fixa, principalmente em papéis do Tesouro Nacional. Imóveis representam uma pequena parcela do seu patrimônio e os maiores são os dois alugados para a Cemig. (Valor Econômico – 03.08.2018)
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5 Siemens: Alta de imposto e negócio de energia afetam lucro líquido de 1,1 bi de euros, queda de 18,5%
O conglomerado alemão de engenharia Siemens informou nesta quinta-feira que obteve no terceiro trimestre do ano fiscal de 2018, encerrado em 30 de junho, um lucro líquido de 1,1 bilhão de euros (1,34 euro por ação), uma queda de 18,5% em relação aos 1,3 bilhão de euros (1,63 euro por ativo) registrado no mesmo período do ano fiscal anterior. Segundo a companhia, o recuo foi provocado pelo aumento na alíquota tributária no período e pelo desempenho abaixo do esperado da divisão de energia e gás. O segmento apresentou uma queda de 21% da receita e uma queda de 55,6% no lucro, por conta da diminuição nos preços dos produtos e baixa utilização da capacidade instalada, mesmo tendo um avanço de 42% nas encomendas. A receita total da empresa recuou 4%, indo de 21,3 bilhões de euros para 20,4 bilhões de euros, prejudicada por efeitos cambiais negativos de 4 pontos percentuais (p.p.). Retirando os efeitos das flutuações cambiais e mudanças no portfólio, as receitas ficaram estáveis. No acumulado dos nove meses do ano fiscal, a companhia teve um lucro líquido de 5,2 bilhões de euros (6,43 euros por ação), alta de 11,1%, e uma receita de 60,4 bilhões de euros, queda de 0,3%. (Valor Econômico – 03.08.2018)
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6 WEG anuncia entrada em segmento de baterias de grande porte nos EUA
A WEG anunciou nesta quinta-feira, 2 de agosto, a entrada no segmento de sistemas de baterias de grande porte para empresas de energia elétrica, ao obter um primeiro contrato nos EUA. A WEG acertou parceria com a norte-americana Northern Power para a entrega de um conjunto de armazenamento de energia em baterias de lítio que serão operadas pela americana Viridity Energy Solutions. A Vermont Electric, que contratou o banco de baterias, deverá se beneficiar com menores riscos de blecautes na rede atendida pelo sistema, podendo receber energia extra em momentos em que a eletricidade está mais cara, nos horários de pico, o que reduz custos, disse Silva. “As baterias estão ficando cada vez mais densas e tem havido evoluções nessa área provocadas pelo carros elétricos. E com isso as baterias ficaram mais baratas...Isso permite (...) avançar em projetos de armazenamento de energia de fontes intermitentes como solar ou eólica”, adicionou Silva. O contrato está na casa dos milhões de dólares e o conjunto tem potência instalada de 1,9 megawatt, com capacidade de armazenamento de energia de até 5,3MWh. A previsão de entrada em operação é em junho de 2019. (Reuters – 02.08.2018)
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7 WEG: Parceria com a Viridity eleva patamar dos sistemas de armazenamento
A WEG acertou parceria com a norte-americana Northern Power para a entrega de um conjunto de armazenamento de energia em baterias de lítio que serão operadas pela americana Viridity Energy Solutions. A WEG já produz soluções de armazenamento de energia, mas são produtos de porte menor, voltados a aplicações como manter o funcionamento de estações rádio-base de operadoras de telefonia celular durante apagões. O sistema vendido à Viridity é muito maior. “Apenas as baterias são do tamanho de dois a três contêineres e os inversores são mais dois contêineres”, disse o executivo. “Ele poderá abastecer 2.100 casas ao mesmo tempo durante 1 minuto.” disse João Paulo Gualberto da Silva, diretor de novas energias da fabricante brasileira. Segundo o executivo, a WEG tem condições de produzir o sistema no Brasil, com exceção das baterias e do software de gerenciamento, algo que a empresa pode suprir por meio de aquisições ou parcerias. (Reuters – 02.08.2018)
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8 WEG: P&D da Aneel viabilizará projetos experimentais de armazenamento de energia, diz diretor
A WEG anunciou nesta quinta-feira, 2 de agosto, um contrato de grande porte de armazenamento de energia nos EUA. No Brasil, a WEG tem sido atualmente consultada por distribuidoras como Copel, CPFL e Celesc para um projeto de pesquisa e desenvolvimento sobre armazenamento de energia promovido pela Aneel. “Estou esperançoso que poderemos fazer os primeiros negócios (no Brasil) ainda este ano...Por causa do projeto de P&D da Aneel. Mas não será relevante do ponto de vista de receita, serão experimentais...É um mercado que não existe ainda no Brasil e nos EUA começou fazer cerca de 1 ano.”, disse João Paulo Gualberto da Silva, diretor de novas energias da fabricante brasileira. (Reuters – 02.08.2018)
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9 Três construções brasileiras recebem certificação neutra em energia
Há, atualmente, no Brasil três construções com a certificação Zero Energy Building, concedida pelo Green Building Council em 10 unidades no mundo. Os prédios são a sede do Sebrae MT (MT), a Geoenergética (PR) e a Lar Verde Lar (MG). A certificação verifica as ações para maximizar a eficiência energética, a geração de energia renovável no local ou remoto (on-site ou off-site) e a compra de Certificados de Energia Renovável (REC), que comprovam a natureza da energia que a edificação utiliza. Apresenta critérios específicos e definidos, garante a viabilidade técnica e financeira, além da transparência na avaliação, a partir de indicadores claros e de auditoria externa. Os demais projetos em análise estão localizados em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. O Brasil é um dos primeiros países a implementar essa certificação para o setor de construção. Em maio de 2017, o Canadá foi o primeiro a lançar sua certificação. (Brasil Energia – 02.08.2018)
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Leilões
1 EPE e MME pretendem contratar térmicas a gás ainda esse ano
O governo federal tem estudado a realização de um leilão ainda neste ano para contratar novas usinas termelétricas movidas a gás natural, que substituiriam unidades a óleo, disse à Reuters nesta quinta-feira o secretário-executivo do MME, Márcio Félix. As termelétricas a óleo cujas concessões vencem em 2024 têm cerca de 1,3 GW em energia contratada, segundo dados da CCEE. O secretário ressaltou, no entanto, que o tempo para a preparação da licitação é curto, uma vez que seriam necessários trâmites burocráticos que levam algum tempo, como a preparação e divulgação prévia do edital e a abertura de cadastramento para investidores interessados, por exemplo. “Para fazer o leilão até dezembro, isso tem que ser decidido em pouco tempo... a gente gostaria muito que saísse, mas só vamos poder falar depois que houver uma formatação”, adicionou Félix. A proposta de realização do leilão para novas termelétricas foi apresentada pela estatal EPE, segundo o MME. A pasta afirmou em nota que a modelagem do certame será discutida em estudos técnicos com a participação também da Aneel, do ONS e da CCEE. (Reuters – 02.08.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em mais um dia sem elevações nos níveis dos reservatórios do país, a região Sudeste/Centro-Oeste contou recuo de 0,2%, que deixou o submercado com 34% da capacidade, segundo dados do ONS relativos à última quarta-feira, 2 de agosto. A energia armazenada afere 69.150 MW mês e a energia afluente foi para 78% da MLT. Furnas funciona com 27,27% e a UHE Nova Ponte registra 20,82%. No Norte o volume caiu em 0,1%, ficando em 67% da capacidade. A energia armazenada aponta 10.079 MW mês e a energia afluente está em 79% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 94,25%. O subsistema Nordeste também registrou redução de 0,1% na capacidade, que se encontra com 34,8%. A energia armazenada apresenta 18.050 MW mês no dia e a ENA ficou em 37% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 31,48% de sua capacidade. Seguindo a tendência das últimas semanas, o Sul do país apresentou a maior diminuição do dia, 0,6%, e os reservatórios trabalham com 48,3%. A energia armazenada registra 9.701 MW mês e a ENA consta em 44% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhõz trabalha com 31,36% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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Energias Renováveis
1 BNDES libera linha chamada de Finame Energias Renováveis no final do mês
O BNDES disponibilizará uma nova linha chamada de Finame Energias Renováveis. Esse produto foi aprovado há cerca de 10 dias e chegará ao mercado no dia 31 de agosto para financiar máquinas e equipamentos que estão na lista CFI da instituição de fomento. Essa linha, explicou o representante do banco presente ao lançamento do Atlas Solarimétrico do Tocantins, Gustavo Gimenez, não é especifica para uma fonte de geração, poderá ser acessada por qualquer uma que se enquadre como geração renovável. Segundo ele, essa linha veio em decorrência da ótima repercussão do Fundo Clima, cujos recursos se esgotaram em apenas dois meses e meio desde seu lançamento. Ele contou que a demanda superou as expectativas do banco. Dos R$ 260 mi, R$ 85 mi foram destinados a projetos em máquinas e equipamentos eficientes em 129 operações. Por enquanto ainda não há perspectiva de novas captações junto ao MMA para o Fundo Clima para reabrir a linha para o recebimento de pedidos de financiamento que encontra-se suspenso. Gimenez destacou que há conversas que estão sendo mantidas com o referido ministério e que nos próximos meses poderá ocorrer uma suplementação de recursos destinados à linha. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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2 MME e ICMBio incentivam ribeirinhos da Amazônia a adotarem energia solar
Comunidades ribeirinhas que vivem em uma reserva extrativista na Amazônia do tamanho do Estado de Sergipe estão trocando energia gerada a diesel pela do Sol. A iniciativa ocorre no norte do Pará e acende a luz de 2.250 famílias espalhadas na reserva Verde para Sempre, no município de Porto de Moz. São pessoas que vivem do extrativismo, da pesca e da agricultura de subsistência e moram em palafitas de madeira. O projeto é uma iniciativa do MME com recursos do Programa Luz para Todos, em conjunto com o Instituto Chico Mendes para a Biodiversidade (ICMBio) e os ministérios da Saúde e da Educação. Os empreendedores dizem que a construção e instalação de sistemas solares é "a maior em escala, potência instalada e quantidade de pessoas beneficiadas" do país. Iniciado em outubro de 2017, o projeto tem investimento contratado de R$ 56 mi e instalou sistemas de energia solar de 45 kWh ao mês em 2.151 casas, 64 igrejas e 35 salões. (Valor Econômico – 03.08.2018)
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3 FIEMT, Engie e Weg fazem parceria para Programa Indústria Solar MT
A Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT), a Engie e a Weg anunciaram uma parceria com o objetivo de desenvolver o Programa Indústria Solar MT. A ideia é incentivar indústrias mato-grossenses e seus colaboradores a investirem na autogeração de energia solar. O acordo é um dos pilares do Programa da Energia Sustentável da Indústria (PESI), uma iniciativa da federação que busca oferecer soluções confiáveis de geração de energia e também de consumo eficiente para a indústria. O Mato Grosso conta com 11 mil indústrias que, segundo um estudo da Federação da Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), estão entre as que pagam as mais altas tarifas de energia elétrica do país, oscilando entre os primeiros lugares do ranking dos mais altos preços. A Engie Geração Solar Distribuída atua em parceria com a Weg no fornecimento dos equipamentos e na implantação do Programa tanto em Mato Grosso como em SC, estado em que o Programa Indústria Solar foi pioneiro por meio de uma iniciativa da FIESC. As inscrições para o Programa Indústria Solar MT terão prazo de duração de três meses. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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4 MME define projetos Fotovoltaicos de Sobral I e Sertão I como prioritários
O MME enquadrou na última quarta-feira, 1º de agosto, como prioritários, dois projetos relativos às Centrais Geradoras Fotovoltaicas denominadas Sobral 1 e Sertão 1. Com a declaração, os projetos podem emitir debêntures de infraestrutura, com incentivos para o investidor. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 ANP: Produção de gás sobe 2,7% em junho
A produção de petróleo e gás natural no país em junho de 2018 movimentou cerca de 3,313 milhões boe/d, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), Gás Natural e Biocombustíveis. Foram produzidos 2,590 milhões de barris de petróleo por dia, redução de 0,7% na comparação com o mês anterior e de 3,2% quando comparada com o mesmo período de 2017. Por sua vez a produção de gás natural totalizou 115 milhões de m³ por dia, um crescimento de 2,7% em comparação a maio e de 3,4%, se comparada com o mesmo mês de 2017. Foram produzidos 1,405 milhão de barris de petróleo por dia e 57 milhões de metros cúbicos diários de gás natural por meio de 89 poços. A prospecção no pré-sal correspondeu a 53,2% do total produzido no país. O aproveitamento de gás natural alcançou 96,4% do volume total produzido no Brasil. Ao todo foram disponibilizados ao mercado 63,4 milhões de metros cúbicos por dia. Já a queima de gás somou 4,2 milhões de metros cúbicos por dia, um acréscimo de 0,7% quando comparada ao mês anterior e de 7,9% em relação ao mesmo período em 2017. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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2 MME avalia leilão para substituir térmicas á óleo por a gás, mas pode ter contratação insuficiente
O governo federal tem estudado a realização de um leilão ainda neste ano para contratar novas usinas termelétricas movidas a gás natural, que substituiriam unidades a óleo cujos contratos vencem até 2024, disse à Reuters nesta quinta-feira o secretário-executivo do MME, Márcio Félix. Mas a contratação pode esbarrar na falta de demanda das distribuidoras de energia, que entram como compradoras da produção dos empreendimentos viabilizados em leilões do governo federal para novas usinas de geração, uma vez que a crise econômica no Brasil reduziu o consumo de energia e a necessidade de expansão do parque gerador. Segundo Félix, o governo tem avaliado quais formatos possibilitariam levar a contratação adiante dentro do contexto de projeções de sobra de energia para os próximos anos. “Não existe ainda uma maneira de se fazer... o que vai se fazer agora é construir a forma de viabilizar o leilão... ainda não temos um consenso, e ainda não se sabe qual seria a potência (em novas usinas a serem contratadas)”, disse o secretário. (Reuters – 02.08.2018)
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3 EPE e MME pretendem contratar térmicas a gás ainda esse ano
O governo federal tem estudado a realização de um leilão ainda neste ano para contratar novas usinas termelétricas movidas a gás natural, que substituiriam unidades a óleo, disse à Reuters nesta quinta-feira o secretário-executivo do MME, Márcio Félix. As termelétricas a óleo cujas concessões vencem em 2024 têm cerca de 1,3 GW em energia contratada, segundo dados da CCEE. O secretário ressaltou, no entanto, que o tempo para a preparação da licitação é curto, uma vez que seriam necessários trâmites burocráticos que levam algum tempo, como a preparação e divulgação prévia do edital e a abertura de cadastramento para investidores interessados, por exemplo. “Para fazer o leilão até dezembro, isso tem que ser decidido em pouco tempo... a gente gostaria muito que saísse, mas só vamos poder falar depois que houver uma formatação”, adicionou Félix. A proposta de realização do leilão para novas termelétricas foi apresentada pela estatal EPE, segundo o MME. A pasta afirmou em nota que a modelagem do certame será discutida em estudos técnicos com a participação também da Aneel, do ONS e da CCEE. (Reuters – 02.08.2018)
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4 PSR não recomenda leilão de reserva para térmicas por conta do momento econômico
A PSR recomendou que não seja realizado, no momento, um leilão de reserva para contratação de termelétrica a gás natural na base na região Nordeste. O posicionamento de uma das consultorias mais respeitadas no setor elétrico consta em artigo técnico de mais de dez páginas publicado na última terça-feira, 31 de julho, para assinantes do Energy Report. O primeiro argumento da consultoria é que existe uma sobra estrutural de energia provocada causada pela crise econômica por qual o país passa nos últimos quatro anos. Inclusive, no início desta semana o ONS revisou a expectativa de demanda para este ano, cortando 914 MW médios em relação a 1ª revisão. A consultoria acrescenta ainda que devido à grande penetração eólica nos últimos anos, o Nordeste passará a ser exportador estrutural de energia no longo prazo. Neste cenário, a construção de termelétricas na base nesta região pode ocasionar “vertimentos de vento”, principalmente durante a madrugada. Outra componente importante que precisa ser avaliada é o custo da transmissão. Utilizando a metodologia Aumann-Shapley para calcular os custos do sinal locacional no Brasil, foi constatado que as tarifas na região Nordeste deveriam ser mais elevadas que em outras localidades, indicando que seria mais caro construir novas usinas nesta região. (Agência CanalEnergia – 02.08.2018)
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Economia Brasileira
1 Caged: Emprego na indústria sofreu abalos difíceis de superar
A produção da indústria devolveu em junho, com uma pequena sobra, a queda da produção de maio. Com o aumento de 13,1% no mês, feito o ajuste sazonal, a indústria ficou num nível levemente superior - 0,7% - àquele onde estava em abril, antes da greve dos caminhoneiros. Assim, o setor voltou ao ritmo de lento crescimento. Mas, no rastro desses meses atípicos, os indícios são de que o emprego industrial sofreu abalos mais difíceis de superar. O forte resultado do junho deixou um carregamento estatístico de 4,3% para o terceiro trimestre. Assim, se nenhum aumento ocorrer entre julho e setembro, a indústria ainda terá uma alta relevante. No trimestre, houve queda relevante na produção, de 2,5% no segundo, ante o primeiro, feito o ajuste sazonal, o que joga contra o PIB do período. Nos três primeiros meses do ano, o desempenho já não tinha sido brilhante, alta de 0,3% ante o 4º trimestre de 2017. Na comparação anual, a alta de 3% no primeiro trimestre desacelerou para 1,7% no segundo. Os dados do Caged mostram que em maio a indústria interrompeu quatro meses seguidos de contratações formais e registrou um saldo negativo de 6,4 mil vagas. (Valor Econômico – 03.08.2018)
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2 IBGE: Produção de veículos tem melhor desempenho desde 2009
A alta de 47,1% da fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias de maio para junho foi a segunda maior para o setor da série histórica da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta pelo IBGE. A variação da medição atual, principal influência positiva para o aumento de 13,1% do total da produção em junho, perde apenas para janeiro de 2009, quando a atividade industrial subiu 54,9%, no contexto de recuperação após a crise financeira de 2008. No primeiro semestre, a produção de veículos também mostra o melhor desempenho entre os 26 ramos pesquisados pelo IBGE, com expansão de 18,3% sobre igual período de 2017, bem acima do crescimento médio do setor (2,3%). (Valor Econômico – 02.08.2018)
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3 Arrecadação do FGTS cresce R$ 3,5 bi até junho
A arrecadação líquida do FGTS apresentou no primeiro semestre deste ano uma forte recuperação em relação ao mesmo período de 2017, que foi marcado pelos saques de cerca de R$ 40 bi das contas inativas. Também pesou positivamente, em 2018, uma melhora, mesmo aquém do desejável, do mercado formal de trabalho. Nos seis primeiros meses deste ano, a arrecadação líquida do FGTS somou R$ 3,5 bilhões. No mesmo período do ano passado, esse número foi negativo em R$ 1,442 bi. Em todo o 2017, a arrecadação líquida foi de R$ 4,970 bi, o menor valor desde 2007 (R$ 3,2 bi). Para este ano, é esperada uma recuperação. A expectativa é a de que essa receita líquida fique entre R$ 8 bi e R$ 9 bi. No acumulado em 12 meses até junho, essa receita soma R$ 9,9 bi. (Valor Econômico – 03.08.2018)
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4 FGV: IPC-C1 abranda para 0,25% em julho
A inflação para as famílias de baixa renda abrandou em julho, conforme pesquisa da FGV. O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,25% no período, após aumentar 1,52% em junho. No sétimo mês de 2018, o IPC-Br, que mede a alta de preços para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, registrou inflação de 0,17%. Com o resultado, o IPC-C1 acumula alta de 3,29% no ano e 3,53% nos últimos 12 meses, período em que o IPC-Br ficou em 4,22%. Ds oito classes de despesa componentes do índice, mudaram de rumo de um mês para outro: Alimentação (2,31% para -0,45%), Transportes (0,73% para -0,05%) e Vestuário (0,27% para -0,64%). (Valor Econômico – 03.08.2018)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 02 sendo negociado a R$ 3,7568, com variação de -0,47% em relação ao início do dia. Hoje (03) começou sendo negociado a R$3,7450 - com variação de -0,31% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h00 no valor de R$3,7315 variando -0,36% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 02.08.2018 e 03.08.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 SANTANA, Edvaldo. "Colapso e explosão tarifária". Valor Econômico. Rio de Janeiro, 03 de agosto de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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