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IFE: nº 4.607 - 02 de agosto de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo planeja ampliar distribuição de energia em Roraima
2 Cpamp: Metodologia para curvas de alteração de carga entra em vigor em 2019
3 Aneel abrirá consulta pública para definir futuro da geração distribuída
4 Aneel: Homologados os R$ 107,1 milhões referentes ao Fundo da RGR
5 MME: Definido projeto de reforço de transmissão de Porto Primavera como prioritário

Empresas
1 Eletrobras: TCU define mudanças no edital antes de venda de SPEs da estatal
2 Eletrobras: Participação na Intensa deve ser vendida junto com demais SPEs da estatal, determina TCU
3 BNDES confirma leilão das quatro distribuidoras da Eletrobras para dia 30 de agosto
4 Eletrobras: TCU proíbe estatal de vender sua participação na Intesa diretamente para a Equatorial
5 Eletropaulo: Aumento de capital melhora crédito da distribuidora, afirma Moody’s
6 Eletropaulo corre risco de sair do Novo Mercado da B3
7 CTG encontra desafios estruturais com reforma da UHE Jupiá
8 CTG Brasil: Para evitar punições da Aneel, chinesa reforma hidrelétricas de forma parcial

9 CTG Brasil: Chinesa aproveitará necessidade de reformas na UHE de Jupiá para melhorar eficiência

10 Planos da CTG movimentam cadeia de fornecedores dentro e fora do Brasil

11 CTG pretende investir R$ 700 mi em segunda etapa de reformas da UHE Jupiá

12 Chesf investe R$ 19 bi e amplia fornecimento de energia na Bahia

13 EDP investe R$ 7 mi e duplica capacidade instalada em S.E de Guarulhos

14 EDP inaugura novas instalações e informa que investirá 25% a mais do que em 2017 em Guarulhos

15 ISA Cteep garante rentabilidade de projetos mesmo com deságios agressivos

16 ISA Cteep: Construção de LTs entre SC e SP exigirão R$ 880 mi, estima Aneel

17 ISA Cteep: Estudos deram a confiança para empresa assumir sozinha lote leiloado após saída da Taesa

18 ISA Cteep e USP planejam solucionar o problema da sazonalidade de carga no litoral de SP

19 ISA Cteep: Previsão é de que a IE Madeira entrará em operação em outubro

Leilões
1 MME: Leilões de energia A-1 e A-2 agendados para 7 de dezembro de 2018

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ANA determina redução da vazão mínima de Sobradinho e Xingó de 1.300 m³/s para 550 m³/s
3 Consultoria GV Energy: SIN deve fechar agosto com armazenamento de 31%

Meio Ambiente
1 Compartilhamento de veículos elétricos no Ceará já fez mais de 2.600 viagens
2 Ônibus elétrico da UFSC chega a 80 mil quilômetros e se consolida

Energias Renováveis
1 Aneel abrirá consulta pública para definir futuro da geração distribuída
2 Aneel precisa realizar estudos detalhados para definir rumo da GD, diz Absolar
3 Abradee: GD traz prejuízos para distribuidoras, principalmente a partir de 1 MW

Gás e Termelétricas
1 ONS e Petrobrás consideram impossível mudar cronograma de Campo de Mexilhão
2 Após polêmica com plataforma, governo quer Petrobras em reuniões do setor elétrico
3 Leilão de usinas a gás no Nordeste é discutido em reunião, sem conclusão
4 Abraget nega pleito por leilão de reserva para térmicas

Economia Brasileira
1 IBGE: Produção industrial cai 2,5% no 2º trimestre
2 IBGE: Indústria sobe 13,1% em junho e recupera-se das perdas com greve

3 CNI: Uso da capacidade industrial subiu entre maio e junho
4 IPC-Fipe suaviza alta para 0,23% no encerramento de julho
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina eleva conta de luz em 24,4% para ajudar a reduzir déficit fiscal


Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo planeja ampliar distribuição de energia em Roraima

O presidente Michel Temer se reuniu, nesta terça-feira (31/7), com integrantes do governo para discutir a construção de linhas de transmissão para ampliar a distribuição de energia elétrica em Roraima. Como o governo trabalha em um acordo com a comunidade indígena local para diminuir os impactos da obra em suas terras, o ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, e o presidente da Funai, Wallace Moreira Bastos, também participaram do encontro. Desde fevereiro, o CMSE passou a analisar o fornecimento de energia elétrica ao estado. Segundo a assessoria de imprensa da Presidência da República, a próxima reunião sobre o assunto será feita no dia 20/8. (Brasil Energia – 01.08.2018)

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2 Cpamp: Metodologia para curvas de alteração de carga entra em vigor em 2019

Entra em vigor na primeira semana operativa de 2019 a nova metodologia dos estudos de representação de patamares de carga, desenvolvido pelo grupo de trabalho da Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (Cpamp). A nova metodologia foi proposta para curvas de alteração de carga e se baseia na combinação de técnicas estatísticas de análise de agrupamentos e na análise exploratória de dados. A medida foi adotada após realização da consulta pública pelo MME, que vigorou entre o dia 5/7 até o dia 24/7. (Brasil Energia – 01.08.2018)

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3 Aneel abrirá consulta pública para definir futuro da geração distribuída

A Aneel deve abrir em breve uma audiência pública com uma proposta de atualização do sistema de compensação de energia elétrica para os consumidores com usinas de mini e micro GD. A discussão já foi iniciada, com consulta pública baseada em nota técnica da agência, que propõe novas configurações para a compensação dos créditos, e há contribuições que seguem direções opostas. O objetivo desta fase do debate, que recebeu 78 contribuições, é definir qual será a metodologia de análise do impacto regulatório para a nova regulação. Um dos principais desafios da Aneel, além de conciliar interpretações divergentes sobre o sistema de compensação, será determinar de forma objetiva quais são os atributos e os custos que essas pequenas usinas trazem para o SEB como um todo. (Brasil Energia – 01.08.2018)

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4 Aneel: Homologados os R$ 107,1 milhões referentes ao Fundo da RGR

A superintendência de fiscalização econômica e financeira da Aneel homologou nesta quarta-feira, 1º de agosto, os valores dos empréstimos de 10 de agosto de 2018 do Fundo da Reserva Global de Reversão – RGR às distribuidoras designadas para a prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica. O valor total, entre seis distribuidoras, ficou em aproximadamente de R$ 107,1 milhões. Caberá à CCEE averiguar as disponibilidades de caixa para eventual redução proporcional dos valores. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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5 MME: Definido projeto de reforço de transmissão de Porto Primavera como prioritário

O MME enquadrou na última terça-feira, 31 de julho, como prioritário, um projeto de Reforços em Instalações de Transmissão de Energia Elétrica, sob titularidade da Porto Primavera Transmissora de Energia S.A. Com a declaração, o projeto poderá emitir debêntures de infraestrutura, com incentivos para o investidor. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: TCU define mudanças no edital antes de venda de SPEs da estatal

O TCU definiu nesta quarta-feira, 1 de agosto, em plenário, quais mudanças a Eletrobras precisará implementar no processo de venda das suas participações em 70 sociedades de propósito específico (SPEs). Em comunicado ao mercado, a Eletrobras disse que o tribunal determinou “as ações que deverão ser tomadas” antes da publicação do edital, mas não informou quais são as mudanças. O TCU pediu ainda algumas alterações no edital das SPEs que serão vendidas, como correção de falhas na avaliação de valores dos ativos, inconsistências em taxas de financiamentos, e erros em valores de investimentos. O tribunal recomendou que a Eletrobras considere, na estipulação de preço mínimo em processos de desinvestimento, as avaliações efetuadas pelo método de múltiplos dos ativos. Ao participar do leilão de venda da Cepisa em São Paulo, em 26 de junho, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, disse que a expectativa da estatal é realizar o leilão das SPEs em setembro, depois da venda das cinco distribuidoras de energia que restam para serem privatizadas. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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2 Eletrobras: Participação na Intensa deve ser vendida junto com demais SPEs da estatal, determina TCU

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira, 1 de agosto, que a participação da Eletrobras de 49% na Intesa, que opera uma linha de transmissão que liga Belém a Brasília, deve ser vendida junto com as demais sociedades de propósito específico (SPEs) da companhia, em um leilão a ser marcado. A Eletrobras informou no começo do ano que tinha chegado a um acordo com a Equatorial para venda da participação na transmissora por R$ 273 milhões. A companhia é sócia da Eletrobras no ativo desde o ano passado. O TCU pediu ainda algumas alterações no edital das SPEs que serão vendidas, como correção de falhas na avaliação de valores dos ativos, inconsistências em taxas de financiamentos, e erros em valores de investimentos. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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3 BNDES confirma leilão das quatro distribuidoras da Eletrobras para dia 30 de agosto

O leilão da Eletroacre, Ceron, Amazonas Energia e Boa Vista, distribuidoras da Eletrobras, vai ocorrer no dia 30 de agosto, às 10 horas, na B3, conforme despacho do BNDES no “Diário Oficial da União” (DOU) desta quinta-feira, 1 de agosto. A estatal receberá os documentos para a privatização das empresas no dia 23 de agosto. (Valor Econômico – 02.08.2018)

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4 Eletrobras: TCU proíbe estatal de vender sua participação na Intesa diretamente para a Equatorial

O TCU proibiu nesta quarta-feira, 1 de agosto, a Eletrobras de negociar sua participação na Intesa diretamente com a Equatorial Energia, sócia da estatal no empreendimento. O tribunal entende que a fatia da estatal na transmissora poderia ser incluída no leilão com as outras SPEs. A Intesa é responsavel pela linha de transmissão Interligação Norte – Sul III, que tem cerca de 623 km de extensão. A Eletrobras é sócia em 178 empresas, sendo 38 de transmissão e 137 de geração de energia. O objetivo da venda de ativos é, segundo a estatal, é melhorar seu perfil de endividamento. Algumas dessas participações poderão ser vendidas diretamente aos interessados, em situações que sejam definidas como oportunidade de negócio. De acordo com o TCU, isso só deverá acontecer, no entanto, se a empresa justificar a inviabilidade da adoção de processos competitivos. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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5 Eletropaulo: Aumento de capital melhora crédito da distribuidora, afirma Moody’s

A agência de classificação de risco Moody’s publicou o relatório de crédito da Eletropaulo, que passará a contar com um aumento de capital de R$ 1,5 bilhão de sua nova controladora, a Enel Brasil, que irá bancar o plano de investimentos para 2018 e reforçar o capital de giro da empresa, assim como cumprir com as obrigações de curto prazo. Além disso, a transação reforça a compreensão do apoio da Enel como acionista majoritário, com forte compromisso em melhorar as operações da empresa. O aumento de capital foi realizado através da capitalização de instrumentos de adiantamento entre Enel e Eletropaulo, em R$ 45,22 por ação, o mesmo preço pago pela italiana no leilão. A injeção de capital, combinada com melhores volumes de vendas e a recente tarifa anual reajustada a 15,8%, apoiará ainda mais os indicadores de crédito e liquidez da empresa. A alavancagem do projeto, medida por dívida/capitalização será em torno de 70% para os próximos meses, em comparação com a média de 80% dos últimos três anos. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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6 Eletropaulo corre risco de sair do Novo Mercado da B3

A injeção da quantia de 1,5 bilhão de reais feita pela Enel Brasil diminuiu a porcentagem de capital livre da Eletropaulo, o preço foi de R$ 45,22 por ação, o mesmo preço pago pela italiana no leilão. No futuro, a Eletropaulo terá um menor free float de ações, que atualmente está cerca de 5%, ante 48% antes da aquisição da distribuidora pela Enel. Isso poderia excluir a empresa do Novo Mercado, na bolsa de valores B3, porque a mesma requer um mínimo de 25% de free float nesse segmento. No entanto, espera-se que a Enel mantenha uma estrutura de governança corporativa de alto nível alinhada com práticas para outras subsidiárias e com contínua integração e sinergias. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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7 CTG encontra desafios estruturais com reforma da UHE Jupiá

Quando a China Three Gorges (CTG) arrematou o complexo hidrelétrico de Jupiá e Ilha Solteira, no fim de 2015, não imaginava os desafios que teria pela frente. Passados dois anos da transferência do controle das usinas, que custaram R$ 13,8 bilhões em bônus pelas outorgas, a chinesa ainda esbarra em surpresas na operação das duas hidrelétricas que, juntas, somam cerca de 5 GW, quase metade da potência de Belo Monte. Na época, o investimento foi considerado vantajoso. Por não encontrar concorrentes com capital disponível para uma oferta, a CTG deu um lance sem deságio, garantindo o recebimento de uma receita anual de geração (RAG) de R$ 2,38 bilhões. O montante representa uma receita pela gestão dos ativos, acrescida do retorno da bonificação pela outorga. Outra vantagem é que 70% da garantia física das usinas está no regime de cotas, livre de exposição ao risco hidrológico. A chinesa tinha feito diligência nos ativos e sabia que havia necessidade de grandes investimentos. O problema foi a urgência de implementação das reformas. Um plano de modernização precisou ser colocado em prática às pressas, ao custo total de R$ 3 bilhões, porque três das 34 unidades geradoras apresentaram falhas críticas de funcionamento logo nos primeiros seis meses em que a chinesa assumiu os ativos. Os problemas foram de menor porte, mas ameaçavam comprometer a operação de todo o complexo. (Valor Econômico – 02.08.2018)

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8 CTG Brasil: Para evitar punições da Aneel, chinesa reforma hidrelétricas de forma parcial

Para evitar punições da Aneel, a China Three Gorges (CTG) informou que apenas duas máquinas de cada usina serão paralisadas por vez no complexo hidrelétrico de Jupiá e Ilha Solteira. O prazo da reforma é de 10 anos. "É como trocar os pneus com o carro andando", contou Teodoro. Durante os 30 anos de concessão, cada uma das máquinas pode ficar parada por até 12 meses para manutenções e consertos, sem afetar a disponibilidade das hidrelétricas - e sem a redução a receita da CTG e nem a aplicação de penalidades. O objetivo da chinesa é não "gastar" todo esse período nessa reforma. A previsão é de que cada máquina vá ficar parada por, em média, 10 meses, restando ainda dois meses que poderão ser utilizados no caso de eventuais problemas ao longo da concessão. A companhia conseguiu autorização da Aneel para parar duas máquinas por vez ao explicar que o projeto mostra o compromisso da CTG com o setor elétrico brasileiro. (Valor Econômico – 02.08.2018)

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9 CTG Brasil: Chinesa aproveitará necessidade de reformas na UHE de Jupiá para melhorar eficiência

A ideia da China Three Gorges (CTG) com a reforma parcial do complexo hidrelétrico de Jupiá e Ilha Solteira não é fazer uma reforma que dure os 30 anos da concessão, mas investir na renovação dos ativos, com possível ganho de potência com a troca das máquinas. Nos 20 anos restantes em que a chinesa vai operar essas usinas, a companhia não descarta fazer novos investimentos em tecnologia e modernizações. A experiência pioneira nessa reforma será levada para a China e também para outros ativos de geração no Brasil que precisarão, eventualmente, passar por modernizações semelhantes, dada a idade avançada dos ativos. Para garantir a troca de informações, a CTG trouxe 10 engenheiros da China para participarem da reforma. (Valor Econômico – 02.08.2018)

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10 Planos da CTG movimentam cadeia de fornecedores dentro e fora do Brasil

Os investimentos bilionários em implementação pela China Three Gorges (CTG) na modernização das hidrelétricas Jupiá e Ilha Solteira foram bem recebidos pela indústria de máquinas e equipamentos do setor, que enfrenta uma estiagem de novos projetos de geração hídrica. A chinesa deve concluir em breve a primeira fase do projeto, que envolveu investimentos da ordem de R$ 300 milhões e a reforma de quatro máquinas, duas de cada usina. Para isso, a CTG fez uma licitação nacional, na qual a Voith venceu as concorrentes GE e Andritz. Já na segunda etapa, a CTG teve tempo suficiente para fazer uma concorrência internacional que foi vencida por um consórcio da GE em parceria com as chinesas Harbin Electric Machinery Company e com a China Power Construction Corporation. A brasileira WEG será responsável pelo fornecimento dos transformadores elevadores para todas as 30 máquinas que ainda não foram modernizadas, para garantir a uniformidade das operações. Por fim, a chinesa Sepco1 vai fornecer a automação das máquinas. (Valor Econômico – 02.08.2018)

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11 CTG pretende investir R$ 700 mi em segunda etapa de reformas da UHE Jupiá

Além da reforma de oito máquinas, quatro de Jupiá e quatro de Ilha Solteira, a CTG aproveitou o mesmo contrato para instalar toda a automação e também trocar os transformadores elevadores - equipamentos que recebem a energia elétrica e a transformam em alta tensão - das duas usinas. Também serão reformados os vertedouros das hidrelétricas. Nessa segunda etapa, a CTG teve tempo suficiente para fazer uma concorrência internacional que foi vencida por um consórcio da GE em parceria com as chinesas Harbin Electric Machinery Company e com a China Power Construction Corporation. Isso, e o escopo maior do projeto, possibilitaram uma negociação em termos mais "favoráveis" para a companhia, disse Okawa. A chinesa pretende investir cerca de R$ 700 milhões nessa fase A intenção de contratar os equipamentos antecipadamente é manter as usinas com a operação "uniforme", o que ajudará nos ganhos de eficiência e confiabilidade, explicou Jorge Okawa, diretor de engenharia e capex da companhia, responsável pelo processo de modernização. (Valor Econômico – 02.08.2018)

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12 Chesf investe R$ 19 bi e amplia fornecimento de energia na Bahia

Através de um aporte de mais de R$ 19 milhões, a Chesf concluiu a energização do terceiro transformador trifásico, abaixador de 230 kV para 138 kV, com uma potência de 100 MVA na subestação Senhor do Bonfim II, localizada na região centro norte do estado da Bahia. O reforço no abastecimento de energia, objeto da Resolução Autorizativa da Aneel nº 6.059 de 2016, foi implementado com 68 dias de antecedência em relação ao prazo estipulado pela agência. A medida aumentará a confiabilidade do sistema elétrico, diminuindo a possibilidade de corte de carga na região em condições de contingência de um dos dois outros transformadores existentes na SE. Segundo a companhia, a iniciativa trará benefícios diretos para uma população em torno de 80 mil habitantes, além de permitir um incremento de receita anual superior a R$ 2,7 milhão aos cofres da empresa. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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13 EDP investe R$ 7 mi e duplica capacidade instalada em S.E de Guarulhos

A EDP anunciou a conclusão da obra de modernização da subestação Vila Hermínia, que atende 120 mil consumidores da cidade de Guarulhos (SP). Com investimento de R$ 7 milhões, a obra realizada em 11 meses, permitiu a duplicação da capacidade instalada da Estação, de 26 MVA para 52 MVA, possibilitando mais robustez e segurança ao sistema da concessionária para acompanhar o crescimento e desenvolvimento econômico da região. Foram realizadas a modernização na estrutura do prédio, no sistema de telecomunicação, a construção de uma nova casa de comando, instalação de um novo conjunto de sistema blindado, remodelação das proteções da subestação e instalação de um novo transformador de 15/20 MV. Totalmente digitalizada, a unidade possui um sistema integrado de supervisão, comando, controle e proteção, que são operados remotamente pelo Centro de Operação do Sistema (COS), localizada na sede da EDP, em Mogi das Cruzes. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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14 EDP inaugura novas instalações e informa que investirá 25% a mais do que em 2017 em Guarulhos

A EDP anunciou o início da operação da Base Avançada Dutra, novo posto para eletricistas da concessionária na cidade. A base avançada tem como objetivo complementar o trabalho realizado pelo Centro de Serviços da Distribuição (CSD) no município, localizado no bairro Cumbica, e que sedia mais de 90% da frota para atendimento. O investimento na estrutura foi de R$ 330 mil e foi concebido para otimizar o deslocamento das equipes nas ocorrências regionais, próximas à região do bairro Dutra, somando-se à base de Pimentas, sendo uma em cada lado da Rodovia Presidente Dutra. Após a EDP anunciar o início da operação de um novo posto para eletricistas da concessionária em Guarulhos e a ampliação e modernização da subestação Vila Hermínia, que atende 120 mil consumidores. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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15 ISA Cteep garante rentabilidade de projetos mesmo com deságios agressivos

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da ISA Cteep, Rinaldo Pecchio Junior, garantiu a rentabilidade de dois dígitos nos projetos conquistados no último leilão de transmissão promovido pela Aneel, mesmo com os deságios agressivos oferecidos pela companhia. O tema foi alvo de questionamentos por parte de analistas de mercado em teleconferência realizada nesta quarta-feira, 1 de agosto. No dia 29 de junho, a Cteep arrematou os lotes 1 e 10 do leilão nº 02/2018. Os lances da transmissora foram os maiores deságios do leilão, com 66,65% e 73,92%, respectivamente. A receita anual dos projetos somadas caiu de R$ 153,5 milhões para R$ 48,5 milhões. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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16 ISA Cteep: Construção de LTs entre SC e SP exigirão R$ 880 mi, estima Aneel

Pelas estimativas da Aneel, a construção das linhas de transmissão do lote 1, arrematadas pela ISA Cteep no dia 29 de junho, localizadas nos estados de Santa Catarina e São Paulo, exigirão investimentos da ordem de R$ 880 milhões. Por contrato, as linhas precisarão entrar em operação em setembro de 2023, embora a necessidade da Aneel seja setembro de 2021. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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17 ISA Cteep: Estudos deram a confiança para empresa assumir sozinha lote leiloado após saída da Taesa

Perguntado em teleconferência com analistas realizada nesta quarta-feira, 1 de agosto, sobre a saída da Taesa, vencedora do Consórcio Columbia em parceria com a Cteep, Rinaldo Pecchio Junior, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da ISA Cteep, explicou que a Taesa havia manifestado desistência antes do leilão, apesar da imprensa ter tomado conhecimento do assunto no dia seguinte ao certame, por meio de comunicado oficial divulgado pela Taesa. Ele explicou que na separação dos lotes a Taesa tinha liderança técnica para fazer os estudos de um conjunto de empreendimentos e a Cteep em outros. No caso do lote 1, os estudos foram feitos pela Cteep, o que deu confiança para que a companhia apostasse no projeto solitariamente. “Entendemos que as premissas propostas para os acionistas estavam preservadas, que levada em consideração a antecipação, redução de capex e financiamento”, justificou o executivo. “Temos bastante confiança que vamos entregar o retorno de dois dígitos”, completou. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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18 ISA Cteep e USP planejam solucionar o problema da sazonalidade de carga no litoral de SP

Em busca de identificar oportunidades em novos negócios, uma das frentes de crescimento avaliada pela Cteep é a de armazenamento de energia por meio de baterias. Segundo o diretor Técnico, Carlos Ribeiro, trata-se de um negócio promissor, viável do ponto de vista técnico e de modelo de negócio, e que pode resolver problemas específicos do setor de transmissão, como o atendimento ao aumento de cargas sazonais, ou até mesmo oferecendo novos serviços ancilares, como controle de frequência, de tensão, de carregamento. “Entendemos que tecnicamente é bastante interessante o uso de baterias para resolver problemas que, de uma forma convencional, exigiria a instalação de linhas e levaria mais tempo”, disse Ribeiro, destacando ainda o menor impacto ambiental da tecnologia de armazenamento. Em parceria com a USP, a Cteep estuda a implementação do armazenamento de energia no litoral norte do estado paulista, para resolver um problema de sazonalidade de carga, comum em épocas de alta temporada turística. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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19 ISA Cteep: Previsão é de que a IE Madeira entrará em operação em outubro

A Cteep informou que a obra da Integração Elétrica Madeira (IE Madeira) está sendo executada, com previsão de conclusão em outubro. A IE Madeira é responsável pelo sistema de transmissão que escoa parte da produção das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, localizadas no rio Madeira, no estado de Rondônia, para a região Sudeste do país. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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Leilões

1 MME: Leilões de energia A-1 e A-2 agendados para 7 de dezembro de 2018

O governo federal agendou para 7 de dezembro a realização de dois leilões para que distribuidoras de eletricidade comprem energia de empreendimentos de geração existentes para atendimento a seus consumidores, segundo despacho do MME no Diário Oficial da União desta quarta-feira. Os chamados leilões de energia existente “A-1” e “A-2” fecharão contratos para atendimento à demanda das distribuidoras a partir de 2019 e de 2020, respectivamente, com duração de um ano. Os contratos a serem assinados na licitação serão na modalidade “por disponibilidade” para termelétricas a biomassa e gás natural, com possibilidade de repasse aos compradores de custos com o chamado “risco hidrológico”. Já usinas das demais fontes de energia fecharão contratos “por quantidade”, nos quais o risco hidrológico será assumido pelos vendedores. O leilão, de acordo com o ministério, deverá ser realizado direta ou indiretamente pela Aneel. (Reuters – 01.08.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia de reduções nos níveis dos reservatórios do país, a região Nordeste registrou alteração de 0,2%, deixando o submercado com 34,9%, segundo dados do ONS relativos à última terça-feira, 31 de julho. A energia armazenada registra 18.100 MW mês no dia e a energia permaneceu em 34% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 31,55% de sua capacidade. Já o Sul do país apresentou a maior diminuição do dia, 0,7%, e os reservatórios trabalham com 48,9%. A energia armazenada está em 9.963 MW mês e a ENA segue em 56% da MLT. A hidrelétrica Passo Fundo trabalha com 44,85% da capacidade. No Norte o volume caiu em 0,1%, ficando em 67,1% da capacidade. A energia armazenada aponta 10.097 MW mês e a energia afluente segue em 67% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 94,40%. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste contou com decréscimo de 0,3% na capacidade, que se encontra com 34,2%. A energia armazenada afere 69.605 MW mês e a energia afluente permanece em 68% da MLT. Furnas funciona com 27,55% e a UHE Nova Ponte registra 20,88%. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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2 ANA determina redução da vazão mínima de Sobradinho e Xingó de 1.300 m³/s para 550 m³/s

A Agência Nacional das Águas determinou a redução da vazão mínima dos reservatórios de Sobradinho e Xingó, no rio São Francisco, de 1.300 m³/s para uma média diária de 550 m³/s e instantânea de até 523 m³/s. A decisão foi tomada pela Diretoria Colegiada da Agência em Reunião Ordinária realizada na última quinta-feira (26), e publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, 1º de agosto. A medida tem um prazo estipulado até 30 de setembro de 2018, no entanto a ANA poderá suspender ou revogar a decisão, caso informações técnicas e fundamentadas recomendem cessar a flexibilização. De acordo com a resolução, a estação de controle das descargas de Sobradinho será a estação fluviométrica de Juazeiro. Já o domínio das defluências do reservatório de Xingó caberá a estação fluviométrica de Propriá. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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3 Consultoria GV Energy: SIN deve fechar agosto com armazenamento de 31%

Os reservatórios hidrelétricos do SIN devem fechar agosto com nível de armazenamento de 31%, ligeiramente abaixo dos 32% observados em igual período do ano passado, de acordo com projeções da consultoria GV Energy. A empresa informou que, para agosto, "não há perspectiva de alteração significativa no cenário de afluências" De acordo com a consultoria, o volume de chuvas no mês de julho foi 65% inferior à média histórica para o período. A GV Energy destacou que os modelos computacionais indicam a elevação da probabilidade de ocorrência do "El Niño" entre o fim da primavera e o início do verão. A consultoria ressaltou que o El Niño pode resultar em uma estação chuvosa mais intensa do que a observada na última temporada, reduzindo a pressão nas sinalizações de preços do mercado. Em relatório, a GV Energy informou também que o amplo acionamento termelétrico para atendimento ao consumo do SIN resultou na manutenção da aplicação da bandeira tarifária vermelha no patamar 2. Isso representa uma elevação de aproximadamente 12% na conta final dos consumidores das distribuidoras. (Valor Econômico – 01.08.2018)

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Meio Ambiente

1 Compartilhamento de veículos elétricos no Ceará já fez mais de 2.600 viagens

O serviço de car sharing de veículos elétricos Vamo, oferecido em Fortaleza (CE) desde setembro de 2016, alcançou a marca de 2.600 viagens, 60 mil quilômetros rodados e um cadastro de 500 usuários ativos. Vamo é a sigla para Veículos Alternativos para Mobilidade. Por mês, são cerca de 200 viagens. De acordo com Sued Lacerda, engenheiro da Prefeitura de Fortaleza, apesar do número parecer tímido, as marcas mostram consolidação do serviço, que é feito por 20 veículos e operado pela Serttel. “Durante essa jornada, o Vamo acabou atingindo a sua maturidade”, afirma. O engenheiro participou na última terça-feira, 31 de julho, de workshop sobre mobilidade elétrica promovido pela agência de cooperação técnica alemã GIZ, em São Paulo (SP). O perfil do usuário é de idade de 25 a 44 anos, com mais de 70% inserido nessa faixa. 80% dos usuários são homens e pelo menos a metade dos ‘compartilhadores’ possui curso superior. Da frota de 20 veículos, 15 são do modelo compacto da chinesa Zhidou EEC L7e-80, enquanto o restante é do e6 da também chinesa BYD. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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2 Ônibus elétrico da UFSC chega a 80 mil quilômetros e se consolida

Em agosto, o eBus, ônibus elétrico da Universidade Federal de Santa Catarina vai completar 80 mil quilômetros de viagens entre o Campus Central e o laboratório Sapiens Parque. O veículo movido a energia solar é abastecido com a energia gerada por placas que estão na cobertura do laboratório Sapiens Parque. Com investimentos de R$ 1 milhão, o projeto é coordenado pelo professor Ricardo Rüther, da UFSC. “Foi uma iniciativa que resultou da nossa necessidade de deslocar a equipe de alunos e pesquisadores do campus central até o laboratório”, explicou o professor, que participou de workshop de mobilidade elétrica promovido pela agência de cooperação técnica alemã GIZ, na última terça-feira, 31 de julho, em São Paulo. O professor conta que o projeto começou em dezembro de 2016 e veio de uma iniciativa da necessidade de transportar as equipes até o laboratório, que fica 25 quilômetros distante do campus. (Agência CanalEnergia – 01.08.2018)

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Energias Renováveis

1 Aneel abrirá consulta pública para definir futuro da geração distribuída

A Aneel deve abrir em breve uma audiência pública com uma proposta de atualização do sistema de compensação de energia elétrica para os consumidores com usinas de mini e micro GD. A discussão já foi iniciada, com consulta pública baseada em nota técnica da agência, que propõe novas configurações para a compensação dos créditos, e há contribuições que seguem direções opostas. O objetivo desta fase do debate, que recebeu 78 contribuições, é definir qual será a metodologia de análise do impacto regulatório para a nova regulação. Um dos principais desafios da Aneel, além de conciliar interpretações divergentes sobre o sistema de compensação, será determinar de forma objetiva quais são os atributos e os custos que essas pequenas usinas trazem para o SEB como um todo. (Brasil Energia – 01.08.2018)

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2 Aneel precisa realizar estudos detalhados para definir rumo da GD, diz Absolar

No debate em torno dos rumos regulatórios da geração distribuída, a Absolar sugere que a agência realize uma avaliação criteriosa e detalhada dos atributos da geração distribuída fotovoltaica, propondo uma metodologia de valoração de seus benefícios e externalidades, considerando aspectos elétricos, energéticos, sociais, ambientais, econômicos e estratégicos, com o objetivo de prover maior embasamento técnico para amadurecer a discussão sobre novos modelos tarifários. A associação cita que, além de contribuir para adiar novos investimentos em grandes usinas e linhas de transmissão, esse tipo de sistema pode contribuir para a otimizar a operação do sistema. Reconhecer e precificar ou sistematizar tributos não será simples e é possível que as interpretações sejam diferentes para modalidades distintas de geração distribuída como, por exemplo, as instaladas fora da unidade consumidora. De forma geral, a GD ainda representa uma parcela irrisória do sistema brasileiro. Por esse motivo, a Absolar considera que o atual modelo de compensação dos créditos de energia – em que os créditos são abatidos integralmente sobre todos os componentes da tarifa, deve ser mantido. (Brasil Energia – 01.08.2018)

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3 Abradee: GD traz prejuízos para distribuidoras, principalmente a partir de 1 MW

No debate em torno dos rumos regulatórios da geração distribuída, a Abradee afirma que “estudos técnicos por simulações computacionais e experimentais em campo, via projetos de pesquisa e desenvolvimento, apontam que a geração distribuída pode reduzir e/ou aumentar as perdas técnicas a depender de sua localização e do volume e, ainda, indicam que sua massificação provocará investimentos em reforços e controles das redes elétricas”. A associação, contudo, não cita os estudos diretamente. A Cemig, que é a distribuidora com o maior número, de longe, de usinas do tipo instaladas em sua área de concessão (6.325, com 101 MW), afirma que não observa custo evitado significativo na expansão da rede. A distribuidora aponta, também, a possível distinção de tratamento entre microgeradores (até 75 KW) e minigeradores (5 MW), no caso de editar perdas na rede de distribuição. Enquanto as usinas menores, em geral na baixa tensão, têm o potencial de evitar perdas, as usinas maiores, principalmente a partir de 1 MW, podem agravá-las. Para a distribuidora, as tarifas de uso do fio de distribuição e transmissão, de perdas não técnicas, de fiscalização e de P&D deveriam incidir sobre toda a energia faturada para os consumidores cm geração distribuída, e não só sobre o saldo após descontados os créditos de geração. (Brasil Energia – 01.08.2018)

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Gás e Termelétricas

1 ONS e Petrobrás consideram impossível mudar cronograma de Campo de Mexilhão

No que depender do ONS e da Petrobrás, a manutenção da Plataforma de produção de Gás Mexilhão não terá seu cronograma alterado, como pediu o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco. O ministro Moreira Franco havia pedido que a paralisação ocorresse em outro momento, por conta da situação crítica de muitos reservatórios de hidrelétricas do País, sem condições de serem acionadas para gerar maior volume de energia. No entanto, em documento enviado à Aneel na segunda-feira, 30, o ONS foi categórico ao declarar que “a Petrobrás informou da impossibilidade de se reprogramar ou reescalonar as atividades, devido essencialmente à necessidade de atendimento a requisitos de segurança, e à complexidade envolvida na atual parada da plataforma de Mexilhão.” No documento, ao qual o ‘Estado’ teve acesso, o ONS lembra que a Petrobrás, no dia 08 de maio, informou o operador sobre a necessidade de parada da plataforma de produção de gás Mexilhão no período de 15 de julho a 30 de agosto. Na ocasião, ONS solicitou que o início da parada não ocorresse em 15 de julho, por conta da operação especial no setor realizada durante a Final da Copa do Mundo FIFA 2018. A solicitação foi atendida pela Petrobrás, que reprogramou o início da parada para o dia 24 de julho. (O Estado de São Paulo – 01.08.2018)

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2 Após polêmica com plataforma, governo quer Petrobras em reuniões do setor elétrico

A Petrobras iniciou na semana passada uma parada programada da plataforma de Mexilhão, na Bacia de Santos, para manutenção e realização de obras de infraestrutura para o escoamento de gás natural que será produzido nos campos do pré-sal. Ao mesmo tempo serão desligadas para manutenção sete térmicas a gás. Após a polêmica criada com a parada de uma plataforma de petróleo da Petrobras, o MME convidou a estatal a participar de todas as reuniões mensais de monitoramento do setor elétrico. Além disso, o governo quer que a empresa “comunique com antecedência futuras paradas preventivas de plataformas e gasodutos que possam trazer impactos no setor elétrico”. (O Globo – 01.08.2018)

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3 Leilão de usinas a gás no Nordeste é discutido em reunião, sem conclusão

A proposta de um leilão para contratar usinas térmicas a gás natural no Nordeste foi discutida, nesta quarta-feira (1º), pela Comissão Especial de Leilões do Ministério de Minas e Energia, mas não houve uma conclusão. A ideia inicial do governo era realizar um leilão de reserva —modelo que geraria um impacto de R$ 2 bilhões na conta de luz de todos os consumidores (famílias e empresas), por 20 anos, segundo a Abrace, associação que representa grandes consumidores de energia. O governo teria desistido da modelagem após reportagem da Folha, que mostrou que havia uma queda de braço dentro do setor justamente por causa do impacto na conta de luz. O ministério disse, em nota, que serão feitos estudos técnicos para "avaliar a pertinência e definir a modelagem adequada para contratação". (Folha de São Paulo – 02.08.2018)

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4 Abraget nega pleito por leilão de reserva para térmicas

A Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget) negou que haja um pleito para organizar um leilão de reserva para contratar térmicas para o atendimento do Nordeste. Segundo o presidente da entidade, Xisto Vieira Filho, o que foi proposto é que um conjunto de usinas a óleo contratadas no passado (e que estão com contratos vencendo) sejam substituídas por usinas modernas que utilizam o gás natural na produção de energia elétrica, combustível considerado mais eficiente e menos poluente na comparação com o óleo. “O que sempre se pensou foi o seguinte: vamos substituir as térmicas a óleo por térmicas a gás, porque se eu não substituir térmica por térmica eu afeto a confiabilidade elétrica e energética do sistema”, disse Vieira Filho em entrevista à Agência CanalEnergia. Segundo a Abraget, estudos da Thymos Energia indicam que a colocação de térmicas nesta modalidade de substituição resultaria em uma economia de R$ 6 bilhões por ano. (Agência CanalEnergia- 01.08.2018)

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Economia Brasileira

1 IBGE: Produção industrial cai 2,5% no 2º trimestre

A produção industrial brasileira recuou 2,5% entre o primeiro e o segundo trimestre de 2018, feitos os ajustes sazonais, conforme os dados da pesquisa do IBGE divulgada nesta quinta-feira. O cálculo com ajuste não é divulgado oficialmente pelo órgão, mas foi feito por André Macedo, gerente da pesquisa. No primeiro trimestre, o setor havia subido 0,3% em relação aos três últimos meses de 2017. Na comparação anual, a atividade industrial se manteve no campo positivo, mas perdeu fôlego, destacou Macedo. De abril a junho, a produção cresceu 1,7% sobre o mesmo período de 2017, após ter avançado 3% de janeiro a março. Em junho de 2018, a produção industrial cresceu 13,1%, depois de recuo de 11% um mês antes, diante do impacto da greve dos caminhoneiros. (Valor Econômico – 02.08.2018)

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2 IBGE: Indústria sobe 13,1% em junho e recupera-se das perdas com greve

Recuperando as perdas registradas em função da paralisação dos caminhoneiros no fim de maio, a produção da indústria brasileira cresceu 13,1% na passagem de maio para junho, na série com ajustes sazonais, informou o IBGE. O resultado positivo mais do que compensou o tombo de 11% em maio. O desempenho do sexto mês do ano foi o melhor de toda a série histórica da pesquisa, com início em 2002, mas ficou abaixo da estimativa média de 27 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, de 14,1% de aumento. De maio para junho, a produção industrial cresceu em 22 dos 26 ramos, sendo que as principais influências positivas vieram das atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (47,1%) e produtos alimentícios (19,4%). (Valor Econômico – 02.08.2018)

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3 CNI: Uso da capacidade industrial subiu entre maio e junho

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria brasileira subiu 0,8 ponto percentual entre maio e junho, com ajuste sazonal, chegando a 76,7%, vindo de 75,9% em maio. Os números são da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta quarta-feira pela CNI. Na comparação com junho de 2017, quando o uso da capacidade foi de 77,2% na série com ajuste sazonal, o Nuci da indústria, portanto, caiu 0,5 ponto percentual. "Os resultados de junho são em parte positivos, mas trazem alguma preocupação", avalia a entidade da indústria em estudo. As horas trabalhadas avançaram 1,3% entre maio e junho. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o indicador avançou 1%. (Valor Econômico – 02.08.2018)

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4 IPC-Fipe suaviza alta para 0,23% no encerramento de julho

A cidade de São Paulo fechou o mês de julho com inflação de 0,23%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Na terceira medição daquele mês, o indicador tinha avançado 0,26%. Em junho, encerrou com alta de 1,01%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, subiram mais na passagem da terceira para a última leitura de julho Habitação (0,95% para 1,26%), Saúde (0,63% para 0,84%) e Educação (0,22% para 0,28%). (Valor Econômico – 02.08.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 01 sendo negociado a R$ 3,7594, com variação de +0,28% em relação ao início do dia. Hoje (02) começou sendo negociado a R$3,7745 - com variação de +0,4% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h15 no valor de R$3,7693 variando -0,14% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 01.08.2018 e 02.08.2018)

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Internacional

1 Argentina eleva conta de luz em 24,4% para ajudar a reduzir déficit fiscal

As contas de luz na Argentina terão um forte reajuste de 24,4% em média, disse nesta quarta-feira o ministro de Energia do país, Javier Iguacel, no último aumento de uma série de altas que têm visado cortar subsídios e reduzir o déficit fiscal. O presidente Mauricio Macri tem reduzido gradualmente subsídios desde que tomou posse, em dezembro de 2015, melhorando as contas públicas, mas também contribuindo para a inflação, que atingiu 29,5% em junho. Os cortes de subsídios têm impulsionado protestos, e em maio Macri foi forçado a vetar um projeto de lei que propunha um congelamento das tarifas de empresas de serviços públicos. O movimento vem após o ministério dos Transportes ter anunciado na última sexta-feira uma alta de 30% nas tarifas de ônibus e trens na região metropolitana de Buenos Aires. Em março, o governo já havia anunciado altas de 28% a 40% o nos preços de gás natural para aquecimento de casas. O governo disse em junho que pretende reduzir os subsídios em energia e transportes em 0,3% e 0,4% do PIB em 2018 e 2019, respectivamente, como parte de um acordo de US$ 50 bi com o FMI em junho, após uma grande desvalorização do peso argentino. (Reuters – 01.08.2018)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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