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IFE: nº 5.505 - 09 de junho de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL divulga apresentações de Webinar e Conferência em Portugal
2 Câmara conclui votação do PL que exclui cobrança de ICMS sobre bandeiras tarifárias
3 Exclusivo: relator prevê economia de R$ 2,88 bi/ano com isenção de ICMS de bandeira tarifária
4 MME: Secretária-executiva diz que modelo da Eletrobras não será necessariamente aplicado na Petrobras
5 MME está otimista com análise do PL 414/2021 antes do recesso parlamentar, diz Marisete
6 Aneel libera operação comercial de eólica na Bahia e de térmica no Amazonas

Transição Energética
1 DOE anuncia o primeiro empréstimo garantido para um projeto de energia limpa em quase uma década
2 Parlamento Europeu racha e pacote com taxa de carbono será renegociado

3 A proposta de valor da V2G para a transição energética do Reino Unido
4 Energy UK alerta sobre imposto sobre lucros inesperados
5 RIC Energy instala 157 kW de autoconsumo na sede de Viena Capellanes
6 Transição energética da África do Sul prova um ato de equilíbrio, apesar do financiamento da UE
7 IRENA e RCREEE fortalecem a colaboração de transição energética na região MENA
8 Artigo de Geoberto Espírito Santo: “A questão da energia faz parte da estratégia de Vladimir Putin para a recriação da URSS”

Empresas
1 Eletrobras atualiza prospecto de oferta e inclui desdobramento sobre transmissão
2 Renova Energia finaliza venda da Enerbrás para Vinci Partners
3 Auren Energia compra 28,3% da startup Aquarela Inovação
4 Neoenergia: ações começam a ser negociadas na Latibex
5 Spic descarta excesso de oferta de energia no futuro e planeja triplicar geração em 4 anos

Leilões
1 CCEE defende manutenção de regras de leilão emergencial

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Conta de luz pode cair 12% com limite para ICMS, diz Aneel
2 Agência define cotas de garantia física de energia e potência da UHE Paraibuna
3 Europa pode passar por inverno rigoroso com escassez de energia, alerta AIE

Mobilidade Elétrica
1 BB reduz taxas de financiamento para VEs ou híbridos
2 Preço e abastecimento ainda limitam venda de VEs

Inovação
1 Westinghouse: Produção de hidrogênio a partir de fonte nuclear

Energias Renováveis
1 Lyon Capital: Usina solar recebe autorização para operação comercial
2 Sob nova gestão, Renova Energia mira novos projetos de geração eólica e solar
3 MME: Prioridade para projetos eólicos no RN
4 Eólicas recebem autorização de 25 MW

Gás e Termelétricas
1 Com menos home office e volta da lenha, cai o consumo de gás nas cozinhas
2 Preço de combustível alinhado ao mercado internacional é fator-chave para investimentos

Biblioteca Virtual
1 SANTO, Geoberto Espírito. “A questão da energia faz parte da estratégia de Vladimir Putin para a recriação da URSS”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL divulga apresentações de Webinar e Conferência em Portugal

O GESEL realizou, nos dias 6 e 7 de junho de 2022 dois eventos em Portugal com o tema “Transição Energética e Mercados – Portugal | Brasil 2022”. O Webinar "Cenários e desafios para a distribuição" e a Conferência “Desenho de Mercados do Setor Elétrico” foram realizados em parceria com a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos de Portugal), e o ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão, da Universidade de Lisboa). Estas iniciativas, destinadas a partilhar a visão do Brasil e de Portugal sobre os mercados energéticos dos dois países, centraram-se nos temas dos desafios da regulação económica face às inovações tecnológicas na distribuição de energia elétrica, e o desenho de mercados do setor elétrico, por forma a assegurar um futuro sustentável. Acesse aqui os slides das apresentações dos dois eventos. (GESEL-IE-UFRJ – 09.06.2022)

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2 Câmara conclui votação do PL que exclui cobrança de ICMS sobre bandeiras tarifárias

A Câmara dos Deputados concluiu há pouco a votação do projeto de lei que impede a incidência do ICMS, imposto estadual, sobre as bandeiras tarifárias de energia. A taxa adicional é paga pelos consumidores, por meio da conta de luz, quando há condições menos favoráveis de geração de energia no País. Mais cedo, os parlamentares haviam aprovado o texto-base da proposta, que agora segue para apreciação do Senado Federal. Na prática, os Estados não poderão cobrar o imposto sobre a taxa adicional quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionar as bandeiras amarela, vermelha patamar 1 e vermelha patamar 2. O acionamento desses patamares é feito quando há um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está ligado principalmente ao volume dos reservatórios e das chuvas. (BroadCast Energia – 08.06.2022)

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3 Exclusivo: relator prevê economia de R$ 2,88 bi/ano com isenção de ICMS de bandeira tarifária

O relator do projeto de lei que impede a incidência do ICMS sobre as bandeiras tarifárias, deputado Rodrigo de Castro (União-MG), prevê uma economia anual ao consumidor de R$ 2,88 bilhões anuais com a isenção do imposto, caso as condições de geração nos próximos anos sejam similares à que se observou desde 2015, quando foi implementado o sistema de bandeiras tarifárias, segundo documento obtido pelo Broadcast Político. O cálculo considera que a receita total faturada através da Conta Bandeiras, entre 2015 e 2022, foi da ordem de R$ 70 bilhões, o que daria, o valor médio pouco acima de R$ 10 bilhões por ano. A conta feita considera esses dados da Agência Nacional de Energia Elétrica e a alíquota média de ICMS vigente no Estado do Ceará, de 28,8%. Foi após a aprovação do reajuste nas tarifas do Estado que intensificou as discussões sobre o peso da conta de luz no Congresso. (BroadCast Energia – 08.06.2022)

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4 MME: Secretária-executiva diz que modelo da Eletrobras não será necessariamente aplicado na Petrobras

A secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Dadald, disse nesta quarta-feira, 8, que o modelo de desestatização a ser usado em uma eventual privatização da Petrobras não necessariamente será o mesmo usado na Eletrobras. Ou seja, a eventual privatização da Petrobras pode não ser via capitalização. "Veja, o modelo da Eletrobras foi um modelo, não quer dizer que o modelo da Petrobras seja semelhante, ou seja... é um novo estudo com esse olhar de que tipo de medidas a gente precisa para tratar dos diferentes segmentos os quais a Petrobras hoje tem dentro do seu objeto social, das suas competências", afirmou. A secretária participa nesta manhã do painel "Desafios da governança setorial para o quatriênio 2023-2026", da edição do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase) de 2022. (BroadCast Energia – 08.06.2022)

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5 MME está otimista com análise do PL 414/2021 antes do recesso parlamentar, diz Marisete

A secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), Marisete Dadald, indicou que o governo está otimista com a conclusão da análise do Projeto de Lei 414/2021, que traz a abertura do mercado livre, antes do recesso parlamentar, que começa oficialmente em julho, assim como defendem os agentes do setor. Segundo ela, a proposta traz as diretrizes para implementação da ampla modernização do setor elétrico. Durante participação no painel "Desafios da governança setorial para o quadriênio 2023-2026", da edição do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase) de 2022, a secretária afirmou que o governo tem mantido diálogo permanente com o Congresso, especialmente com o relator do texto, ex-ministro de Minas e Energia e atualmente deputado federal Fernando Coelho Filho (União-PE). (BroadCast Energia – 08.06.2022)

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6 Aneel libera operação comercial de eólica na Bahia e de térmica no Amazonas

A Aneel liberou o início de operação comercial para um total de 22,5 MW de capacidade instalada em dois diferentes projetos de geração a partir desta quarta-feira, 8/06. A Centrais Eólicas Taboquinha obteve liberação para início de operação comercial de usina de mesmo nome, localizada no município de Igaporã, na Bahia. A usina é composta por 8 unidades geradoras, de 2,7 MW cada, totalizando 21,6 MW de capacidade instalada. Já a Brasil Bio Fuels conquistou autorização para operação comercial da termelétrica Belém do Solimões, movida a óleo diesel. A usina, com três unidades geradoras, de 297 kW cada, totalizando 891 kW de capacidade instalada, está instalada no município de Tabatinga, no estado do Amazonas. (BroadCast Energia – 08.06.2022)

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Transição Energética

1 DOE anuncia o primeiro empréstimo garantido para um projeto de energia limpa em quase uma década

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou hoje (8 de junho) que fechou uma garantia de empréstimo de US$ 504,4 milhões para o projeto Advanced Clean Energy Storage em Utah, marcando a primeira garantia de empréstimo para um novo projeto de tecnologia de energia limpa do Escritório de Programas de Empréstimo do DOE (LPO). ) desde 2014. A garantia de empréstimo ajudará a financiar a construção da maior instalação de armazenamento de hidrogênio limpo do mundo, capaz de fornecer armazenamento de energia sazonal e de baixo custo a longo prazo, promovendo a estabilidade da rede. Espera-se que o projeto crie até 400 empregos de construção e 25 de operações, avançando a meta de implantação de clima e energia limpa do presidente Biden de emissões líquidas zero até 2050. (EE Online – 09.06.2022)

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2 Parlamento Europeu racha e pacote com taxa de carbono será renegociado

O Parlamento Europeu rejeitou nesta quarta-feira, de forma surpreendente, um texto-chave sobre a reforma do mercado europeu de carbono. Na prática, a decisão pode atrasar a implementação da taxa de carbono que a União Europeia (UE) quer impor sobre importações procedentes de países que não estejam submetidos aos mesmos padrões ambientais do bloco. O texto previa a ampliação do Sistema de Comércio de Emissões da UE (ETS, na sigla em inglês), que incluía a supressão de quotas gratuitas para as indústrias europeias em troca de uma taxa de carbono na fronteira (Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira, ou CBAM, na sigla em inglês). No entanto, o documento foi rejeitado por 340 votos contra ante 265 a favor e 34 abstenções. Os deputados verdes e de esquerda rejeitaram a propostas do PPE, partido de direita, e do Renew, de centro, que queriam atenuar os compromissos climáticos. (Valor Econômico – 08.06.2022)

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3 A proposta de valor da V2G para a transição energética do Reino Unido

Vehicle to grid (V2G) tem sido um tema quente globalmente à medida que o gerenciamento e a resiliência da rede se tornam uma preocupação crescente. A crescente prevalência de questões relacionadas à integração de energias renováveis e gerenciamento de energia ilustra como soluções como V2G são necessárias para manter a estabilidade e eficácia de nosso fornecimento de energia. Com a quantidade cada vez maior de veículos elétricos (EVs) que estão chegando à rede, planejar como gerenciar o desgaste da rede, mantendo a funcionalidade da rede, é mais relevante do que nunca. Keith Budden, chefe de desenvolvimento de negócios da Cenex – uma pesquisa e consultoria independente sem fins lucrativos – respondeu a esse dilema durante a Smart Mobility Africa Fleet Summit , que ocorre durante a Enlit Africa 2022 . Aproveitando o Reino Unido como um estudo de caso, Budden ilustrou como o V2G e as práticas de carregamento inteligente demonstraram fornecer diversas propostas de valor à luz dos desafios da rede que se tornaram mais aparentes ao longo dos anos. (Smart Energy – 09.06.2022)

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4 Energy UK alerta sobre imposto sobre lucros inesperados

A Energy UK alertou que um imposto inesperado pode afetar os planos de energia de longo prazo do Reino Unido, aumentando os custos para os clientes e arriscando a entrega da própria estratégia de segurança energética do governo. A estratégia, lançada em abril, estabelece planos do governo para aumentar rapidamente a capacidade de geração de baixo carbono do Reino Unido e garantir que o país tenha suas próprias fontes confiáveis de energia diante da interrupção do fornecimento internacional. Incluiu metas ambiciosas, como expandir a capacidade eólica offshore em quase 400% em apenas oito anos, o que exigirá bilhões de libras de investimento do setor privado. Em um novo relatório, a Energy UK destacou os bilhões de libras em investimentos feitos por geradores de eletricidade à medida que expandem as fontes de energia de baixo carbono do país e criam empregos, crescimento e outros benefícios econômicos. (Renews.Biz – 09.06.2022)

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5 RIC Energy instala 157 kW de autoconsumo na sede de Viena Capellanes

A RIC Energy desenvolveu a instalação solar de autoconsumo na sede da empresa de catering e confeitaria de Madrid Viena Capellanes (Alcorcón), que terá 314 painéis solares com uma potência total de 157 quilowatts (kW) e uma produção anual estimada de 216.000 quilowatts horas anuais (kWh/ano). A Vienna Capellanes - informa a RIC Energy - alcançará uma redução de sua dependência da rede elétrica e custos de energia mais baixos em um momento de altos preços de mercado de eletricidade. A RIC Energy, que atualmente desenvolve mais de 4.000 megawatts (MW) de usinas fotovoltaicas na Espanha, Estados Unidos e vários países africanos, também está trabalhando em projetos de inovação em novas tecnologias renováveis, como armazenamento e produção de hidrogênio verde. A Viena Capellanes, que oferece serviços relacionados à fabricação e comercialização de produtos artesanais, gourmet e pratos prontos, conta com 24 estabelecimentos em Madri e outros 40 espaços exclusivos nas empresas mais prestigiadas do país. (Energias Renovables – 09.06.2022)

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6 Transição energética da África do Sul prova um ato de equilíbrio, apesar do financiamento da UE

Apesar da parceria Just Energy Transition de US$ 8,5 bilhões liderada pela UE com a África do Sul, o país está enfrentando uma luta árdua significativa para desenvolver a infraestrutura verde necessária para alcançar o zero líquido, com o carvão continuando a ser um participante importante no mix de energia do país nos próximos anos. Quando os governos da África do Sul, França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, juntamente com a União Europeia, decidiram na COP26 em Glasgow colaborar para descarbonizar o setor de energia da África do Sul, eles sabiam que o caminho pela frente seria acidentado e longo. Os detalhes fornecidos pelos painelistas na abertura do Enlit Africa, realizado na Cidade do Cabo de 7 a 9 de junho, confirmaram que esta jornada está de fato enfrentando muitos desafios. A África do Sul está enfrentando um bom equilíbrio, pois procura definir um plano para zero líquido, garantir o investimento necessário para tornar esse plano uma realidade e garantir uma transição energética justa que não deixe ninguém para trás. (Smart Energy – 08.06.2022)

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7 IRENA e RCREEE fortalecem a colaboração de transição energética na região MENA

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e o Centro Regional de Energia Renovável e Eficiência Energética (RCREEE) concordaram em fortalecer sua colaboração na ampliação da implantação de energia renovável no Oriente Médio e Norte região da África (MENA). O Memorando de Entendimento (MoU) foi assinado na Jordânia hoje, à margem do “MENA Europe Future Energy Dialogue”, pelo Diretor Geral da IRENA Francesco La Camera e pelo Diretor Executivo do RCREEE Dr. Jauad El Kharraz. Sob o acordo, IRENA e RECREEE serão parceiros em diálogos e iniciativas regionais que abordam os desafios, necessidades e oportunidades de uma transição energética baseada em energias renováveis nos países MENA. As agências também compartilharão conhecimento e cooperarão na construção de capacidade nos países do MENA, particularmente por meio de políticas e estruturas regulatórias que possam acelerar a adoção de energia renovável. (Irena – 08.06.2022)


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8 Artigo de Geoberto Espírito Santo: “A questão da energia faz parte da estratégia de Vladimir Putin para a recriação da URSS”

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Geoberto Espírito Santo (engenheiro da GES Consultoria e Engenharia) retrata o cenário da atual guerra entre Rússia x Ucrânia e a transição energética que os países que dependem do gás russo estão enfrentando. De acordo com o autor, “com foco apenas no negócio da energia, o que está sendo feito é uma “substituição energética”, ao invés da necessária “transição energética”. Não restam dúvidas que a questão da energia faz parte da estratégia de Vladimir Putin para a recriação da URSS”. Ainda, é retratado o marketing, seja ele positivo ou negativo, de fontes energéticas renováveis. De acordo com ele, fontes renováveis que possuem impactos positivos “[...] passaram à margem do marketing energético impulsionado pela ideologia verde e pelo capitalismo climático”. Por fim, ele afirma que “a energia na vida moderna precisa ser abundante e acessível para a sociedade, razão pela qual não pode ser planejada apenas em função das mudanças climáticas. [...] Com foco apenas no negócio da energia, o que está sendo feito é uma “substituição energética”, ao invés da necessária “transição energética”. Não restam dúvidas que a questão da energia faz parte da estratégia de Vladimir Putin para a recriação da URSS.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.06.2022)

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Empresas

1 Eletrobras atualiza prospecto de oferta e inclui desdobramento sobre transmissão

A Eletrobras republicou na noite da última segunda-feira o prospecto preliminar de oferta pública de distribuição de ações, atualizando os investidores sobre o cumprimento de uma das principais exigências para a realização da operação: a obtenção de anuência dos debenturistas da 1ª Emissão de Debêntures de Furnas para o aporte de capital de até R$ 1,58 bilhão a ser realizado na Madeira Energia (MESA), holding que controla a Usina Santo Antônio. Além disso, a Eletrobras também aproveitou para incluir atualizações referentes a uma nota técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a respeito de uma proposta de alteração na metodologia de cálculo do componente financeiro de um reembolso que a companhia vem recebendo por conta de ativos de transmissão antigos e não amortizados até a renovação das concessões, em 2013 - a chamada Rede Básica Sistema Existente (RBSE). Uma decisão definitiva da agência nesse sentido pode reduzir o valor futuro a receber pela companhia. (BroadCast Energia – 07.06.2022)

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2 Renova Energia finaliza venda da Enerbrás para Vinci Partners

A Renova Energia, em recuperação judicial, anunciou que finalizou a venda da unidade produtiva isolada (UPI) Enerbrás para a Vinci Partners por R$ 265,8 milhões. A transação havia sido anunciada originalmente em novembro de 2021. De acordo com o plano de recuperação judicial da companhia, R$ 228,1 milhões serão destinados ao pagamento de uma dívida com o BTG Pactual, e o restante será destinado a credores com garantia real, credores quirografários e despesas operacionais. A companhia destaca que vai realizar uma diminuição de R$ 1 bilhão no seu endividamento com a conclusão da operação e uma emissão de ações futura para conversão de créditos no valor de R$ 770 milhões detidos pela Angra Partners. (Valor Econômico – 07.06.2022)

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3 Auren Energia compra 28,3% da startup Aquarela Inovação

A Auren Energia comprou 28,3% da startup Aquarela Inovação Tecnológica do Brasil, especializada na aplicação de inteligência artificial em empresas de grande porte nacionais e globais. O investimento inicial será de R$ 10 milhões. Em comunicado a Auren informou que o investimento é um passo importante na preparação da empresa para as principais tendências do mercado de comercialização de energia, garantindo maior competitividade nesse ambiente. Além disso, a companhia informou que o negócio permitirá ampliar o uso de análise de dados no desenvolvimento de novos produtos, serviços e soluções em energia para os clientes do mercado livre. A aquisição da participação na Aquarela Inovação é o segundo investimento feito pela Auren em tecnologia e inteligência de dados associados à comercialização de produtos e soluções em energia. Em outubro de 2021, a Companhia anunciou a aquisição de 50% do capital social da Way2 Technology, empresa de tecnologia em telemedição e softwares de gestão energética. (BroadCast Energia – 07.06.2022)

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4 Neoenergia: ações começam a ser negociadas na Latibex

No ano em que comemora 25 anos de atuação no Brasil, a Neoenergia passa a ser cotada na Latibex, vinculada à bolsa espanhola, sediada em Madri (ES). A negociação das ações da Neoenergia na Latibex, com a designação XNEO, teve início hoje, logo após cerimônia diretamente do Palácio da Bolsa de Madri. Com a Neoenergia, a Latibex, criada em 1999, terá 12 empresas brasileiras, seis do México, duas da Argentina e uma do Peru. O executivo ressalta que a trajetória da empresa no Brasil vem sendo construída com uma sólida disciplina financeira, investimentos em inovação e tecnologias do futuro, que contribuem para a aceleração da transformação digital no setor elétrico no Brasil. A Neoenergia fez sua oferta inicial de ações no Brasil em 2019. Desde o IPO, integra o Novo Mercado da B3, o mais elevado nível de governança corporativa das corporações listadas na bolsa brasileira. O grupo espanhol Iberdrola mantém-se como controlador, com participação acionária de 53,50%. A empresa possui um free float de 16,3%. (BroadCast Energia – 07.06.2022)

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5 Spic descarta excesso de oferta de energia no futuro e planeja triplicar geração em 4 anos

Embora exista mais de 200 GW em pedidos de outorga de geração eólica e solar na Aneel, o grupo chinês Spic não acredita em queda de braços com concorrentes no médio e longo prazo, e planeja aumentar investimentos no Brasil para alcançar portfolio ideal de 10 GW nos próximos quatro anos. O diretor de relações institucionais da Spic Brasil, disse não acreditar que os preços de energia vão cair nos próximos anos, em função de explosão da oferta, pelo fato de existirem grandes gargalos na transmissão que limitam os projetos disponíveis. Hoje o grupo tem cerca de 195 GW de capacidade instalada em todo o mundo, sendo apenas 3 GW de capacidade instalada no Brasil. Porém, até o meio da década, o grupo chinês pretende aumentar a capacidade em 20 GW em todo o mundo, sendo que a operação brasileira pode dominar metade dessa expansão. (BroadCast Energia – 08.06.2022)

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Leilões

1 CCEE defende manutenção de regras de leilão emergencial

O presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, defendeu a manutenção das regras do leilão emergencial de energia contra a crise hídrica, realizado no ano passado. Segundo ele, o certo a se fazer “é seguir portaria, edital e contrato”, em alusão à troca de quatro novas usinas da Âmbar Energia que deveriam ter entrado em operação em maio pela térmica Mário Covas, que já existe. Nesta terça-feira (07), a Aneel aprovou apenas a alteração de características técnicas das usinas, mas o mérito do pedido de substituição ainda vai ser analisado pela agência. “Estamos perdendo janela de oportunidade de modernizar a matriz elétrica”, disse Altieri, acrescentando que o leilão emergencial foi algo decidido diante do contexto de escassez, mas as regras deveriam ser seguidas, remunerando as térmicas que entrarem em operação no prazo e penalizando as que não cumpriram a regra. (Valor Econômico – 08.06.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Conta de luz pode cair 12% com limite para ICMS, diz Aneel

A Aneel informou nessa quarta-feira (8) que a conta de luz pode ficar em média 12% mais barata se o projeto que limita o ICMS for aprovado pelo Congresso Nacional. A queda depende do quanto cada Estado cobra de ICMS. Em alguns, como no Rio, o ICMS cobrado sobre a energia elétrica chega a 32%. A conta de luz é composta por diversos fatores, como o custo da compra de energia, da transmissão, da distribuição, dos subsídios e dos impostos. De acordo com a Aneel, em média, o ICMS responde por 21,3% das contas de luz e o PIS/Cofins por 9,2%. O texto em discussão no Senado limita a cobrança do ICMS sobre combustíveis, energia, gás natural, transporte coletivo e telecomunicações. A proposta estabelece um teto para a cobrança do imposto porque classifica esses produtos como bens e serviços essenciais e proíbe Estados de cobrarem ICMS superior à chamada "alíquota geral", que varia de 17% a 18%. (Valor Econômico – 08.06.2022)

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2 Agência define cotas de garantia física de energia e potência da UHE Paraibuna

A Aneel estabeleceu nesta terça-feira (7) as cotas de garantia física de energia e potência da Usina Hidrelétrica (UHE) Paraibuna a serem alocadas às concessionárias de distribuição do Sistema Interligado Nacional (SIN). A UHE Paraibuna está localizada no Vale do Paraíba, em São Paulo. A medida é válida de 4 de junho a 31 de dezembro de 2022. Nesse período, a Companhia Energética de São Paulo (CESP) será responsável pela prestação temporária dos serviços de geração de energia elétrica da UHE, conforme portaria 647/2022 do MME. A portaria atribuiu a prestação temporária do serviço de geração de energia elétrica a fim de garantir a continuidade do serviço até a assunção de novo concessionário. (Aneel – 08.06.2022)

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3 Europa pode passar por inverno rigoroso com escassez de energia, alerta AIE

A crise energética mundial aprofundada pela invasão da Ucrânia pela Rússia acendeu o alerta de um possível racionamento de energia no inverno europeu, alertou o diretor-executivo da AIE, Fatih Birol, durante a 7ª Conferência Global Anual sobre Eficiência Energética. O continente tem forte dependência do gás dos russos para aquecimento de suas instalações e vem enfrentando dificuldades em acelerar a transição energética e reduzir a demanda do insumo. Birol não descarta o racionamento de gás no inverno e afirma que os governos e empresas europeias já estão em busca de garantir suprimentos alternativos de energia, mas é importante que os governos tomem medidas mais contundentes para reduzir a demanda. Recentemente, a AIE publicou dez medidas para reduzir o consumo de energia diante do risco de faltar gás para aquecer a Europa neste inverno. (Valor Econômico – 08.06.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 BB reduz taxas de financiamento para VEs ou híbridos

O Banco do Brasil vai reduzir em até 0,5% as taxas para financiar carros híbridos e elétricos novos ou com até dois anos de fabricação. A iniciativa do banco visa incentivar a compra desse tipo de veículo pelos clientes, e aumentar a carteira que o BB classifica como sendo de negócios sustentáveis. De acordo com o BB, as taxas mínimas para o financiamento de carros híbridos e elétricos passam a ser de 1,09% ao mês. O banco financia até 100% do valor, com prazos entre dois e 60 meses, e a possibilidade de carência de até 180 dias para o pagamento da primeira prestação. (BroadCast Energia – 07.06.2022)

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2 Preço e abastecimento ainda limitam venda de VEs

A quantidade ainda é pequena para um país do tamanho do Brasil, mas as vendas de veículos elétricos estão ganhando velocidade. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). “A venda de veículos elétricos nos últimos anos é de pura consistência”, afirma o vice-presidente do grupo de veículos leves da entidade, Thiago Suguhara. Os veículos, que podem ser híbridos, eletrificados ou totalmente elétricos, ainda são adquiridos praticamente só pelo público de alta renda, pois custam em média de R$ 300 mil a R$ 500 mil. Mas há iniciativas para fazer com que circulem mais. A Renault acaba de colocar em pré-venda um modelo que custa R$ 143 mil. “Tivemos muito interesse por ele, acima do que imaginei”, diz o vice-presidente comercial, Bruno Hohmann. A Volvo Car tem planos de, em cerca de dois anos, lançar produtos em uma faixa de preço mais baixa. A expectativa é de que os preços caiam à medida que a tecnologia avance, principalmente das baterias. Elas respondem por 30% a 40% do preço total do veículo. E, ainda que o preço inicial do veículo seja alto, o carregamento com energia elétrica é várias vezes mais baixo do que com outros combustíveis, assim como o de manutenção. O “cost of ownership”, ou custo de propriedade, se paga em cinco anos, garante Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing e serviços da Volkswagen Caminhões e Ônibus. Algumas montadoras, com Audi e Renault, apostam no programa de “assinatura”, quando o cliente paga um valor mensal para usar o veículo. Além do custo, há um outro obstáculo para a expansão do mercado: a infraestrutura de abastecimento. A menos que o veículo seja híbrido, sua autonomia não é suficiente para uma viagem mais longa. “O maior obstáculo para o veículo pesado é a longa distância”, afirma Alan Holzmann, diretor de estratégia de produto caminhões da Volvo. As montadoras têm investido para solucionar a questão do abastecimento. As estratégias envolvem acordo com redes que atendem motoristas de caminhões nas estradas, instalação de carregadores rápidos, ampliação dos postos de abastecimento urbanos e carregamento feito em casa. (Valor Econômico – 06.06.2022)

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Inovação

1 Westinghouse: Produção de hidrogênio a partir de fonte nuclear

A americana Westinghouse Electric Company e a Bloom Energy Corporation somaram forças com o objetivo de acelerar a produção de hidrogênio limpo no mercado de energia nuclear comercial. As empresas assinaram nesta semana uma carta de intenções e agora trabalharão juntas para identificar e implementar projetos de hidrogênio limpo em toda a indústria nuclear. As duas companhias desenvolverão conjuntamente uma solução de eletrólise integrada de alta temperatura otimizada e em larga escala para a indústria nuclear. Com a capacidade de operar 24 horas por dia, sete dias por semana e fornecer entrada de vapor de alta qualidade, as usinas nucleares estão bem posicionadas para utilizar a tecnologia de eletrolisador e produzir quantidades substanciais de hidrogênio limpo, com o mínimo de interrupção das operações atuais e contínuas. “Através desta colaboração, estamos comprometidos em fornecer uma solução econômica para a produção de hidrogênio em larga escala na indústria nuclear, que apoia ainda mais o caminho para emissões líquidas de carbono zero”, disse a presidente de Serviços de Plantas Operacionais nas Américas da Westinghouse, Pam Cowan. (Petronotícias – 07.06.2022)

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Energias Renováveis

1 Lyon Capital: Usina solar recebe autorização para operação comercial

A superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Aneel decidiu restabelecer a operação comercial de 36 unidades geradoras da usina fotovoltaica Sol Maior 2, que fica em Miracema do Tocantins, em Tocantins. A usina toda conta com 40 unidades geradoras, cujo total de capacidade instalada chega a 5 MW. O empreendimento é da Sol Maior Geradora de Energia, de propriedade da Lyon Capital. A liberação consta no Diário Oficial da União. (Broadcast Energia – 07.06.2022)

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2 Sob nova gestão, Renova Energia mira novos projetos de geração eólica e solar

A Renova Energia quer dar novos passos com a implantação de projetos híbridos de geração solar e eólica, após passar por um processo de reestruturação que envolveu a redução de um passivo de R$ 3 bilhões para R$ 1,3 bilhão. O foco agora é concluir até o final do ano a usina Alto Sertão III fase A, que terá 432,7 megawatts (MW), e entregar toda a energia que foi contratada nos mercados regulado e livre. O passo seguinte será o desenvolvimento de novos projetos que constam num portfólio de 6,5 gigawatts (GW), disse ao Broadcast Energia o presidente da empresa, Daniel Gallo. A energia produzida nesses empreendimentos será direcionada tanto para contratos no mercado livre, por meio do braço de comercialização da empresa, quanto para leilões do mercado regulado, para atender a demanda das distribuidoras. Enquanto vislumbra uma nova avenida de crescimento com a implantação de novas usinas, a Renova também tem como foco cumprir o que falta do plano de recuperação judicial e quitar o restante das dívidas. (BroadCast Energia – 08.06.2022)

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3 MME: Prioridade para projetos eólicos no RN

A secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME deu aval aos projetos das Centrais Geradoras Eólicas Ventos de Santo Antão de 1 a 4 como prioritários. Quando classificados dessa forma, eles ficam aptos a emitir debêntures incentivadas para financiamento das obras. As geradoras terão 50,4 MW de potência cada, somando 201,6 MW, e serão localizadas em Pedro Avelino, no Rio Grande do Norte. As informações são do Diário Oficial da União. (Broadcast Energia – 07.06.2022)

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4 Eólicas recebem autorização de 25 MW

A superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Aneel liberou para operação em teste a partir desta terça-feira (7) a unidade geradora UG7, de 3.465 kW, da usina eólica Jandaíra IV. O empreendimento é controlado indiretamente pela Copel e fica em Jandaíra, no Rio Grande do Norte. Também foram liberados para operação em teste as unidades geradoras UG1 e UG2, de 5,5 MW cada, da usina eólica Oitis 6, que fica em Dom Inocêncio, no Piauí. Do mesmo complexo eólico, pertencente à Neoenergia, houve liberação ainda para operação, na mesma condição, das unidades geradoras UG1 a UG9, de 5,5 MW cada, da usina eólica Oitis 22, localizada em Casa Nova, na Bahia. Segundo a Neoenergia, o complexo Oitis é formado por 12 parques eólicos nos dois estados e, após o início da operação, terá capacidade instalada de 566,5 MW de energia. (Broadcast Energia – 07.06.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Com menos home office e volta da lenha, cai o consumo de gás nas cozinhas

O choque da inflação no orçamento das famílias provocou mudanças no padrão de consumo dos produtos essenciais nos lares de baixa renda. Um dos casos é o gás residencial, onde a queda de consumo não acontece apenas porque as pessoas estão cozinhando menos em casa com o retorno ao trabalho presencial. A conta feita pelo Sindigás, com base nos números de comercialização do produto, acentua as evidências de que uma parcela dos consumidores voltou a usar lenha para cozinhar. Os brasileiros compraram durante os quatro primeiros meses deste ano 7,4 milhões de botijões de gás a menos do que no mesmo período de 2021. Desde fevereiro de 2020, o preço do botijão de 13 quilos já subiu mais de 60%, chegando a R$ 113. O presidente do Sindigás diz ser favorável a um programa social especifico a quem não têm mais condições de comprar o produto, de modo que a pobreza energética seja enfrentada com custo fiscal menor do que iniciativas que reduzem o preço para toda a população. (BroadCast Energia – 08.06.2022)

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2 Preço de combustível alinhado ao mercado internacional é fator-chave para investimentos

O Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural (IBP) reforçou nesta quarta-feira,8, seu posicionamento para que o Brasil mantenha os preços dos combustíveis alinhados ao mercado internacional, fator que considera fundamental para assegurar o abastecimento nacional e a manutenção de um mercado equilibrado e atrativo aos investimentos, "necessários à ampliação da competitividade do setor". O IBP destaca o risco de desabastecimento de diesel no País, preocupação que cresce à medida que se aproxima o verão no hemisfério norte e a temporada de furacões. A entidade citou a crise de desabastecimento que já afeta a Argentina, pela combinação de baixa produção local de diesel, demanda em máximas históricas e baixos preços locais em virtude de controles governamentais. Para o IBP, a adequada precificação de mercado é elemento-chave para a garantia do abastecimento, pois nenhum agente econômico importaria combustíveis e venderia abaixo do preço de compra. (BroadCast Energia – 08.06.2022)

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Biblioteca Virtual

1 SANTO, Geoberto Espírito. “A questão da energia faz parte da estratégia de Vladimir Putin para a recriação da URSS”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Ana Eduarda Oliveira, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Maria Luísa Michilin, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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