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IFE: nº 5.155 - 01 de dezembro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
"Se nada fizermos, poderemos ter apagões", diz Bolsonaro sobre aumento na conta de luz
2 CMSE anuncia flexibilização de restrições de UHEs
3 Transformadores da Eletronorte para o AP estão livre de anuência prévia da Aneel
4 Aneel inicia fase final de entrevistas em peer review com OCDE
5 Aneel estabelece montantes referentes à Itaipu e às usinas Angra 1 e 2
6 Artigo de Rogério de Camargo, V2i Holding, fala sobre implantação de linhas de transmissão
7 Artigo de Desire Tamberlini, especialista em Direito de Energia, fala sobre o futuro do setor elétrico com as novas diretrizes

Empresas
1 Celesc trabalha para reduzir perdas não técnicas
2 Gerente de compliance da Santo Antônio recebe prêmio de excelência
3 António Mexia e João Manso Neto não regressarão à EDP
4 WindEurope elege chefe da Siemens Gamesa como novo presidente
5 Chesf recebe renovação de LO para LT 230kV Teresina II – Teresina I
6 Neoenergia troca lâmpadas e reduz 2,28 GWh

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Editorial do jornal O Estado de São Paulo: “Lições do ‘apagão’ no Amapá”
2 Amapá: transformador, apontado em laudo de 2019, não operava na noite do blecaute
3 Consumo de energia elétrica no Brasil em outubro de 2020 apresentou avanço de 3,5%

4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 UE: meta de se tornar o segundo maior mercado de baterias
2 UE: padrões de bateria mais rígidos e sustentáveis
3 UE atrai fabricantes de baterias
4 VW: VE compacto para venda em massa

5 VW: regras de emissões devem acelerar eletrificação
6 VE com tecnologia Xiaomi começa a ser vendido
7 Renault: primeiro caminhão elétrico de 26 toneladas
8 GM descarta planos de construir picape elétrica de Nikola

Inovação
1 Pilotos e propostas de hidrogênio verde dos EUA
2 Desafios dos dutos de hidrogênio: engenharia, segurança e custos
3 Ofgem: projeto de teste de hidrogênio
4 Total Solar DG: micro-rede híbrida de armazenamento solar no Camboja

Meio Ambiente
1 Artigo de professoras da USP: “Medidas para recuperação verde do Brasil”

Energias Renováveis
1 Nordeste bate novo recorde de geração eólica
2 Casaforte promove leilão de energia eólica e solar
3 GreenYellow prevê emissão de 126 mil I-RECs até o fim de 2020
4 EDF recebe liberação comercial para mais três aerogeradores na BA

5 IRENA e Ocean Energy Europe anunciam parceria
6 Energia das marés como alternativa renovável
7 UK: Especialistas em energia pedem meta zero líquido
8 Japão abre 4 locais para licitações eólicas offshore

Gás e Termelétricas
1 Brasil tem potencial para armazenar 1,22 bilhão de m³ de gás natural
2 Petrobras prevê levantar até US$ 35 bilhões com venda de ativos até 2025
3 Compass não atendeu exigências de TCC para levar fatia na Gaspetro
4 Petrobras buscará novo formato para venda da Gaspetro, diz diretora
5 ANP propõe mudanças nas metas de CBios que beneficiam distribuidoras

Economia Brasileira
1 Ipea: Investimento cresce 16,3% no terceiro trimestre
2 IBGE: Taxa de desemprego vai a 14,1% em outubro

3 FGV: IPC-S avança para 0,94% no encerramento de novembro
4 FGV: Confiança empresarial cai 1,5 ponto em novembro, para 95,6
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 EDITORIAL (O ESTADO DE SÃO PAULO). “Lições do ‘apagão’ no Amapá”.
2 NUSDEO, Ana Maria de Oliveira; FRASSON, Caroline Medeiros Rocha. “Medidas para recuperação verde do Brasil”.

3 CAMARGO, Rogério Pereira de. “Gestão de Projetos – Implantação – Transmissão”.

4 TAMBERLINI, Desire. “Rumo a um grande passo do setor elétrico”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 "Se nada fizermos, poderemos ter apagões", diz Bolsonaro sobre aumento na conta de luz

O presidente Jair Bolsonaro justificou nesta terça-feira que o aumento na conta de luz anunciado pela Aneel foi tomado em função de “níveis baixíssimos” dos reservatórios. Segundo o presidente, se nada for feito o país corre risco de ter apagões. “As represas estão [com] níveis baixíssimos”, escreveu o presidente. “Se nada fizermos poderemos ter apagões. O período de chuvas, que deveriam começar em outubro, ainda não veio. Iniciamos também campanha contra o desperdício”. O reajuste temporário, aprovado ontem pela Aneel, entrou em vigência hoje. A medida leva em conta o baixo nível de usinas hidrelétricas, o que obriga o governo a acionar as usinas térmicas, cujo custo de operação é mais alto. Por decisão do comando da Aneel, os consumidores pagarão em dezembro o adicional de R$ 6,243 para cada 100 kWh consumidos. (Valor Econômico – 01.12.2020)

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2 CMSE anuncia flexibilização de restrições de UHEs

Mesmo utilizando todo o parque termelétrico disponível e a importação de energia da Argentina e do Uruguai, o Brasil precisará adotar medidas adicionais para preservar os reservatórios das UHE e garantir o abastecimento de energia em dezembro. Essas medidas foram discutidas na última sexta-feira (27), em reunião extraordinária do CMSE, que anunciou a flexibilização de restrições hidráulicas de Itaipu e a intenção de flexibilizar a operação das UHEs da bacia do São Francisco, de Ilha Solteira, Três Irmãos e da bacia do rio Tietê. O CMSE também apresentou como proposta adicional a geração de usinas termelétricas a gás natural liquefeito que, ordinariamente, são despachadas com antecedência. As medidas são consequência do agravamento da situação dos reservatórios diante do volume de chuvas, que têm se mantido na média ou abaixo dos valores médios históricos nas principais bacias de interesse do SIN, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais. Na reunião de sexta, o ONS apontou afluências críticas nas bacias dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul e no resto do SIN, “resultando na continuidade da degradação dos armazenamentos de importantes usinas hidrelétricas no País.” (Agência CanalEnergia – 30.11.2020)

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3 Transformadores da Eletronorte para o AP estão livre de anuência prévia da Aneel

A Aneel aprovou na última sexta-feira (27/11) em reunião extraordinária a dispensa de anuência prévia a transferência onerosa de transformadores de energia da Eletronorte, das subestações Boa Vista e Vila do Conde, para instalações de transmissão da Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), no Amapá. A medida foi tomada dentro do pacote de ações para restabelecimento e manutenção do fornecimento de energia até a recuperação da Subestação Macapá, e foi definida pelo gabinete de crise formado para solucionar o problema, iniciado há quase um mês, por causa de um incêndio que danificou dois dos três transformadores. (Brasil Energia - 30.11.2020)

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4 Aneel inicia fase final de entrevistas em peer review com OCDE

Foi iniciada nesta segunda-feira (30/11) a fase mais importante do projeto de Peer Review da ANEEL na OCDE: as entrevistas realizadas pelos pares (Peers) internacionais. O lançamento da nova etapa contou com a participação do diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, e dos diretores da Agência, Elisa Bastos, Efrain Cruz e Hélvio Guerra. Na ocasião, a diretoria realizou um encontro de boas-vindas com a equipe sênior da OCDE responsável pela condução do projeto e com três especialistas em regulação internacionais da Alemanha, Canadá e Suécia. “A ANEEL é uma agência de vanguarda, que está com o olhar sempre atento e alinhado às melhores práticas internacionais. Dessa forma, posso dizer que a ANEEL tem grande expectativa com o Peer Review da OCDE, sempre com o objetivo de aprimorar e tornar mais robusto ainda o nosso processo de regulação”, destacou o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone. (Aneel – 30.11.2020)

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5 Aneel estabelece montantes referentes à Itaipu e às usinas Angra 1 e 2

A Aneel estabeleceu os montantes de potência contratada e de energia elétrica referentes à UHE Itaipu para o ano de 2021 e os valores correspondentes às cotas-partes a serem considerados no rateio de potência e de energia para o ano de 2028. A agência ainda estabeleceu as cotas-partes referentes à energia proveniente das usinas Angra 1 e Angra 2 para o ano de 2028 e os montantes de energia a serem alocados às distribuidoras do SIN em 2021. (Diário Oficial - 01.12.2020)

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6 Artigo de Rogério de Camargo, V2i Holding, fala sobre implantação de linhas de transmissão

Em artigo publicado no LinkedIn, Rogério Pereira de Camargo, V2i Holding, trata da implantação de linhas de transmissão. Segundo os autores, “uma característica muito importante de um projeto de transmissão, que parece óbvio, mas que muitos esquecem, que o mesmo é um projeto linear, em alguns casos atravessa vários estados, culturas, biomas, realidades socioeconômicas e como consequências, haverá sempre novidades e surpresas pelo caminho o gestor tem que estar preparado para essas situações” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.12.2020)

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7 Artigo de Desire Tamberlini, especialista em Direito de Energia, fala sobre o futuro do setor elétrico com as novas diretrizes

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Desire Tamberlini, especialista em Direito de Energia e sócia do escritório Urbano Vitalino, trata do futuro do SEB com as novas leis e diretrizes. Segundo os autores “Após diversos passos dados no Setor Elétrico Brasileiro nos últimos anos, estamos diante de uma eminente importante etapa, especialmente em virtude da aguardada aprovação do substitutivo ao Projeto de Lei do Senado PLS nº 232/2016 (“PLS”), em trâmite no Congresso Nacional, que prevê a chamada modernização do setor elétrico.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.12.2020)

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Empresas

1 Celesc trabalha para reduzir perdas não técnicas

Apesar de ainda acima do limite regulatório, a Celesc vem atuando para reduzir as suas perdas não técnicas. Em teleconferência de resultados nesta segunda-feira, 3 de novembro, a diretora de Finanças e Relações com Investidores, Claudine Furtado Anchite, revelou que a distribuidora vem tomando medidas para melhorar os resultados. Identificação de casos de fraude, revisão de metas de fiscalização e a implantação de sistemas antifurto são as principais medidas adotadas desde o ano passado. “É um trabalho de formiga, de médio prazo, mas que vem surtindo efeito”, explica. (Agência CanalEnergia – 30.11.2020)

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2 Gerente de compliance da Santo Antônio recebe prêmio de excelência

O Head de Risco e Compliance da Santo Antônio Energia, Felipe Faria, foi um dos 20 contemplados com o prêmio Compliance on Top na categoria Executivo mais Admirado. Faria trabalha empresa que opera a hidrelétrica Santo Antônio (RO – 3,5 GW) desde 2018 e na área há mais de dez anos, lecionando atualmente disciplinas da área na Fundação Getúlio Vargas, na LEC (Legal, Ethics & Compliance), e em outros países, como México. Faria atribuiu o reconhecimento a intensa atividade que ele e sua equipe vem exercendo em 2020, com participação em eventos, projetos e diversas atividades no ano. Autor de três livros na área, o executivo está lançando como co-autor o segundo volume da obra “Manual de Compliance” na qual colabora dentro dos temas de inclusão e diversidade. (Agência CanalEnergia – 30.11.2020)

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3 António Mexia e João Manso Neto não regressarão à EDP

António Mexia e João Manso Neto comunicaram à EDP a sua indisponibilidade para regressar ao conselho de administração da elétrica e a empresa vai avançar com uma assembleia geral extraordinária para eleger como presidente executivo Miguel Stilwell, atual presidente executivo interino. Assim, a EDP deverá avançar já em janeiro com uma assembleia geral extraordinária para eleger novos órgãos sociais para o mandato 2021-2023, incluindo um conselho de administração executivo liderado por Miguel Stilwell, mas cujos nomes não foram ainda divulgados. A informação foi avançada pela EDP em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). (Expresso – 30.11.2020)

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4 WindEurope elege chefe da Siemens Gamesa como novo presidente

O Conselho de Administração da WindEurope elegeu Andreas Nauen, CEO da Siemens Gamesa Renewable Energy, como presidente da associação para os próximos 18 meses. Nauen liderará a associação junto com Nicolas Couderc, Vice-Presidente Executivo da EDF Renewables, que atuará como Vice-Presidente. Nauen entra em um momento crítico para a indústria eólica. A Europa quer uma grande expansão da energia eólica para oferecer neutralidade climática até 2050 e a UE está planejando aumentar sua ambição para 2030 de redução de emissões e expansão das energias renováveis para apoiar isso. A Europa também quer que as energias renováveis sejam o principal motor da recuperação econômica da crise do COVID-19. (REVE – 30.11.2020)

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5 Chesf recebe renovação de LO para LT 230kV Teresina II – Teresina I

A Chesf recebeu, do Ibama, a renovação da Licença de Operação 1ª Renovação, para a atividade de operação da Linha de Transmissão 230kV Teresina II – Teresina I, que atravessa o município de Teresina no estado do Piauí e o município de Timon no estado do Maranhão. A validade vai até 10/11/2029. (Diário Oficial - 01.12.2020)

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6 Neoenergia troca lâmpadas e reduz 2,28 GWh

De julho a outubro, a Neoenergia distribuiu ao todo, 75.638 lâmpadas de LED, beneficiando 18.979 clientes residenciais das quatro distribuidoras – Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP e MS). A iniciativa é parte do Projeto Energia com Cidadania, que integra o Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Aneel. A economia promovida pelas ações porta a porta é estimada em aproximadamente 2,28 GWh. Em agências móveis, para evitar deslocamentos e aglomerações, os clientes podem fazer a troca de até cinco lâmpadas ineficientes por modelos de LED, negociar débitos e pagar a conta de energia utilizando cartão de crédito ou de debito. (Brasil Energia - 30.11.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Editorial do jornal O Estado de São Paulo: “Lições do ‘apagão’ no Amapá”

Em editorial, o jornal O Estado de São Paulo fala sobre o apagão no Amapá e as lições que o caso pode ensinar para o restante do país. Segundo o editorial, “mais do que uma crise energética, o que aconteceu ali foi uma crise humanitária”. O texto conclui que “resolvido o problema no Amapá, espera-se que em caráter definitivo, urge o MME realizar um minucioso escrutínio de todos os riscos estruturais Brasil afora e agir a fim de garantir a segurança energética do País”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.12.2020)

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2 Amapá: transformador, apontado em laudo de 2019, não operava na noite do blecaute

A concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), responsável pela rede elétrica de alta tensão que entrou em colapso no dia 3 de novembro provocando um blecaute de 21 dias no Amapá, enviou nesta segunda-feira (30) um posicionamento adicional para informar que o vazamento de óleo apontado em laudo técnico “se refere ao equipamento TR02 [transformador], que estava em manutenção e, portanto, não operava no dia do acidente”. A transmissora do Amapá, que já havia se manifestado anteriormente sobre o teor do relatório, buscou esclarecer com o novo posicionamento que o equipamento com defeito não era mais utilizado. Técnicos consultados pela reportagem informaram que o vazamento de óleo ocorre por problemas na “bucha”, que retém o fluído responsável por conter o aumento excessivo da temperatura. (Valor Econômico – 30.11.2020)

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3 Consumo de energia elétrica no Brasil em outubro de 2020 apresentou avanço de 3,5%

O consumo de energia elétrica no Brasil em outubro de 2020 totalizou 42.426 GWh, representando avanço de 3,5% em relação ao mesmo mês de 2019. Trata-se do terceiro avanço consecutivo em 2020, com a maior taxa mensal, desde fevereiro de 2019, e maior consumo total mensal da série histórica, iniciada em 2004. Já o consumo acumulado em 12 meses alcançou 473.774 GWh, demonstrando uma variação negativa de 1,2%, entretanto uma queda mais suave do que a anotada em setembro. Pelo quarto mês consecutivo a classe residencial (+9,3%) tem crescimento elevado e segue puxando a demanda nacional de eletricidade em outubro, acompanhada pela classe industrial (+4,9%). Enquanto as residências registraram o maior consumo da série histórica e a maior taxa de variação em relação ao mesmo mês do ano anterior, desde fevereiro de 2014, as indústrias apresentaram o maior consumo em outubro desde 2013, com avanço disseminado em todas as regiões do país e destaque para os segmentos metalúrgico e fabricação de produtos minerais não metálicos. (EPE – 30.11.2020)

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4 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte iniciaram semana com aumento de 0,1% em seu volume útil, chegando a 29% no último domingo, 29 de novembro, na comparação ao dia anterior, informa o ONS. A ENA consta em 85% da MLT e a armazenada mostra 4.405 MW mês. A usina de Tucuruí produz energia com 25,27%. No Sul a vazão cresceu 0,3% e o submercado trabalha com 18,6% da capacidade. A energia armazenada afere 3.706 MW e a afluente foi para 18% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 40,34% e 3,77%. No Nordeste não houve variação e os reservatórios marcam 52,3%. A energia contida indica 27.001 MW mês e a ENA permanece em 85% da MLT, com a UHE Sobradinho trabalhando a 51,27%. Por sua vez o Sudeste/Centro-Oeste do país registrou queda de 0,3% no armazenamento hidroelétrico e o subsistema apresenta 18,1% junto ao SIN. A ENA armazenável está em 55% e a armazenada marca 36.848 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 17,04% e 14,96%. (Agência CanalEnergia – 30.11.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 UE: meta de se tornar o segundo maior mercado de baterias

O comissário de Meio Ambiente da UE, Virginijus Sinkevicius afirmou que a UE se tornará o segundo maior mercado global de baterias. O bloco já investiu bilhões em seu projeto Battery Alliance para competir com a Ásia, atualmente o único fornecedor europeu de baterias EV. O valor de mercado da bateria da região chegará a 250 bilhões de euros (US $ 300 bilhões) em 2025, com capacidade de produção capaz de atender à demanda da indústria automobilística, de acordo com estimativas da Comissão Europeia. A Alemanha e a França estão liderando o esforço para implantar uma indústria europeia de baterias. No ano passado, a UE aprovou 3,2 bilhões de euros em ajuda para um projeto que abrange sete países e inclui gigantes industriais como a BASF e as montadoras BMW e PSA Group. (Automotive News Europe – 30.11.2020)

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2 UE: padrões de bateria mais rígidos e sustentáveis

A UE terá como objetivo estabelecer um padrão global no mercado de baterias quando propor regulamentos no próximo mês para garantir que todas as baterias comercializadas na região sejam mais verdes ao longo de seus ciclos de vida. Para isso, a UE exigirá um fornecimento mais responsável de matérias-primas, usando energia limpa na produção, reduzindo a participação de substâncias nocivas, aumentando a eficiência energética e melhorando sua durabilidade, disse o comissário de Meio Ambiente da UE, Virginijus Sinkevicius. As novas regras afetarão as baterias fabricadas no bloco de 27 países e trazidas do exterior, disse ele. O futuro cada vez mais elétrico da região faz parte do Green Deal, uma estratégia abrangente que afetará toda a economia. Para cumprir sua meta de zerar os GEE até 2050, a UE precisa cortar as emissões dos transportes em 90%. (Automotive News Europe – 30.11.2020)

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3 UE atrai fabricantes de baterias

O crescente mercado de VE da Europa está começando a atrair os fabricantes de baterias. A chinesa SVolt Energy Technology disse este mês que se juntará à Contemporary Amperex Technology Ltd. na abertura de uma fábrica na Alemanha, enquanto a fornecedora da Tesla Panasonic pode iniciar um negócio de baterias na Noruega. (Automotive News Europe – 30.11.2020)

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4 VW: VE compacto para venda em massa

A Volkswagen está desenvolvimento um elétrico compacto para venda em massa. Ele é chamado internamente de “Small BEV (Battery Electric Vehicle)”, ou “Veículo Elétrico a Bateria Pequeno” em tradução literal. O VE terá 4 metros de comprimento, 2,56 m de entre-eixos, 1,75 m de largura e 1,46 m de altura. Em termos de valores, o Small BEV deve custar na Europa algo entre 20 mil e 25 mil euros. Na conversão atual, sem impostos, um valor entre R$ 129 mil e R$ 160 mil. Para o Brasil é um valor exorbitante, mas na Europa isso o coloca abaixo do ID.3; que hoje é o menor e mais barato VW elétrico. (O Estado de São Paulo – 30.11.2020)

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5 VW: regras de emissões devem acelerar eletrificação

As regras da UE para emissões de poluentes devem acelerar ainda mais a eletrificação dos carros da Volkswagen. Isso significa não só veículos 100% elétricos, mas também os híbridos, que já geram menos poluentes e economizam combustível. A meta inicial era de 40% de eletrificados para 2030, mas deve subir para 60% com novas restrições, segundo a VW. No início de novembro, a marca divulgou um investimento em tecnologias digitais e de VEs. O montante é de 73 bilhões de euros – R$ 470 bilhões. Esse dinheiro será aplicado ao longo dos próximos cinco anos; dos quais 35 bilhões (R$ 225 bi) vão para mobilidade elétrica. (O Estado de São Paulo – 30.11.2020)

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6 VE com tecnologia Xiaomi começa a ser vendido

A Baojun, marca chinesa da joint venture SAIC-GM-Wuling e que envolve também a gigante da eletrônica Xiaomi, acabam de lançar o E300, um carro urbano de baixo que se apresenta com conteúdo e aparência supertecnológicos. As duas versões do E300 possuem bateria sem cobalto de 31 kWh, cuja fórmula química é LiFePO4. Os veículos possuem autonomia de 305 km (NEDC), que no padrão WLTP passa a ser de 229 km. O carro tem um carregador interno de 6,6 kW que permite recarregar a bateria em 5 h se conectado a uma tomada normal. Em uma estação de recarga de corrente contínua, a promessa é poder recarregar a bateria de 30 a 80% em 1 h. Para o Baojun E300, os preços variam de um mínimo de 64.800 yuans a um máximo de 78.900 yuans, o que se traduz em uma faixa entre R$ 52.700 e R$ 64.100. O E300 Plus é um pouco mais caro. Ele varia de 69.800 yuans a 84.800, o que equivale de R$ 56.700 a R$ 68.900. (Inside EVs – 30.11.2020)

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7 Renault: primeiro caminhão elétrico de 26 toneladas

A Renault Trucks entregou o primeiro caminhão D Wide ZE de 26 toneladas totalmente elétrico de um pedido de 20 unidades desse modelo feito pela cervejaria suíça Carlsberg Group no início deste ano. Este é o segundo modelo após a variante D ZE de 16 toneladas que entrou em produção em série na fábrica em Blainville-sur-Orne, Normandia, França. A montadora francesa está oferecendo também a van Renault Master ZE de 3,1 toneladas. De acordo com o fabricante, o caminhão elétrico Wide ZE de 26 toneladas D pode ser equipado com uma bateria de 200-265 kWh e oferecer cerca de 180 km de autonomia do mundo real. (Inside EVs – 30.11.2020)

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8 GM descarta planos de construir picape elétrica de Nikola

A General Motors e Nikola anunciaram na segunda-feira um acordo retrabalhado e menor que mantém a parceria de células de combustível intacta, mas elimina uma participação acionária no início da montadora de Detroit, bem como planos para construir a picape elétrica de Nikola. Em setembro, as empresas anunciaram um acordo pelo qual a GM forneceria baterias, uma arquitetura de chassi, sistemas de células de combustível e uma fábrica para construir a picape elétrica Badger proposta pela startup em troca de uma participação de 11% e US $ 700 milhões. No entanto, o negócio foi questionado depois que um vendedor acusou a Nikola de uma fraude, algo que a empresa negou. (Automotive News Europe – 30.11.2020)

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Inovação

1 Pilotos e propostas de hidrogênio verde dos EUA

As empresas de serviços públicos dos EUA com metas de carbono zero líquido estão começando a se recuperar, apoiadas por fundos federais para resolver desafios como o aumento das concentrações de hidrogênio nos dutos existentes. A concessionária Entergy da Costa do Golfo quer usar as estruturas existentes da indústria de petróleo e cavernas de sal subterrâneas para transportar e armazenar hidrogênio para substituir a energia movida a gás natural. Em Nova York, a National Grid lançou um projeto com a Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Energético do Estado de Nova York e o Stony Brook Institute para estudar o potencial de integrar e armazenar hidrogênio renovável em sua infraestrutura de gás existente. Nesta semana, a Southern California Gas e a San Diego Gas & Electric, subsidiárias da empresa de utilidades da Califórnia Sempra Energy, pediram à California Public Utilities Commission que aprovasse um projeto piloto que testaria a injeção de hidrogênio verde em dutos de 1 a 20%, começando no próximo ano. (GreenTechMedia – 30.11.2020)

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2 Desafios dos dutos de hidrogênio: engenharia, segurança e custos

A substituição do gás natural pelo hidrogênio tem suas armadilhas, começando pela maneira como ele afeta os dutos por onde passa e os aparelhos que o utilizam. A "fragilização por hidrogênio" pode enfraquecer tubos de metal ou polietileno e aumentar os riscos de vazamento, especialmente em tubos de alta pressão. Nos EUA, o projeto HyBlend pretende examinar os efeitos de longo prazo do hidrogênio em diferentes misturas em diferentes materiais de dutos e criar modelos disponíveis publicamente para uso na indústria. Esse tipo de pesquisa ajudará a determinar quanto custará atualizar as redes de dutos existentes para fazer a mudança. (GreenTechMedia – 30.11.2020)

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3 Ofgem: projeto de teste de hidrogênio

O Network Innovation Competition da Ofgem aprovou uma nova instalação off-line de pesquisa de hidrogênio para entender como os ativos de transmissão poderiam ser usados para transportar hidrogênio para aquecer casas e fornecer energia verde para a indústria no futuro. A instalação será construída a partir de uma série de ativos desativados, para criar uma rede de transmissão representativa. Misturas de hidrogênio até 100% serão então testadas nas pressões de transmissão, para avaliar o desempenho dos ativos. (Energy Global – 01.12.2020)

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4 Total Solar DG: micro-rede híbrida de armazenamento solar no Camboja

A Total Solar Distributed Generation (DG) da França disse na segunda-feira que fez uma parceria com a desenvolvedora Canopy Power Pte Ltd de Cingapura para realizar um projeto de micro-rede híbrida solar e de armazenamento no Camboja. Como contratante de engenharia, aquisição e construção (EPC), a Canopy Power projetará e construirá um parque solar fotovoltaico montado no solo de 1,25 MWp e uma bateria de 2 MWh integrada com geradores a diesel e um controlador inteligente. A nova micro-rede pode reduzir o consumo de diesel da ilha em mais de 600.000 litros por ano, disse a Total Solar DG. A construção do projeto já foi iniciada. A empresa espera vê-lo concluído em abril de 2021. (Renewables Now – 30.11.2020)

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Meio Ambiente

1 Artigo de professoras da USP: “Medidas para recuperação verde do Brasil”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Ana Maria de Oliveira Nusdeo e Caroline Medeiros Rocha Frasson, professoras da USP e membras da LACLIMA – Latin American Climate Lawyers Initiative for Mobilizing Action, falam sobre os desafios e oportunidades que se põe diante do Brasil quanto à retomada econômica sustentável. Segundo as autoras, “junto com as grandes perdas econômicas, ambientais e humanas, veio um sentimento de urgência em resolver o problema das mudanças climáticas. É, assim, que 2020 traz outra coisa: oportunidade!”. Elas concluem que “Entender as propostas e um green new deal no mundo e no Brasil exige pensar em várias chaves de análise: i) propostas que impliquem em maior ou menos dispêndio de recursos públicos; ii) propostas que exijam alterações estruturais e, portanto, legal de maior envergadura versus medidas de caráter pontual e iii) nível de governo encarregado de sua implementação”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 01.12.2020)

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Energias Renováveis

1 Nordeste bate novo recorde de geração eólica

O ONS registrou no último sábado (28/11), recorde de geração eólica no Nordeste. A energia produzida pela boa performance dos ventos alcançou o valor de 9.163 MW médios. Esse montante é suficiente para abastecer 86,8% da demanda elétrica de todos os estados que compõem a região. Ao todo, são 14,4 GW em operação no NE, do total de 16,5 GW no Brasil. (Brasil Energia - 30.11.2020)

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2 Casaforte promove leilão de energia eólica e solar

A Casaforte Energia promoverá um leilão de venda de energia eólica e solar no dia 17 de dezembro, às 11:30 horas, por meio de plataforma eletrônica. Serão dezoito produtos diferentes, incluindo energia incentivada 50% ou convencional, com entrega nos submercados Nordeste, Sudeste e Sul. Os contratos a serem comercializados possuem prazos de 10 e 15 anos a partir do ano 2024, com lotes de 3 MW médios, sendo o mínimo de um lote. A energia virá de dois projetos renováveis da empresa já desenvolvidos e prontos para implantação na Bahia e Minas Gerais. As adesões para habilitação poderão ser realizadas até 20h do dia 12 de dezembro. (Agência CanalEnergia – 30.11.2020)

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3 GreenYellow prevê emissão de 126 mil I-RECs até o fim de 2020

A GreenYellow, espera obter 36 mil I-RECs, certificados internacionais de energia renovável, até o final de 2020, com a produção de suas usinas de geração solar distribuída. Cada certificado comprova a geração de 1 MWh renovável e pode ser usado por consumidores para atingir metas de sustentabilidade. O volume previsto pela Green Yellow para este ano é quatro vezes maior que o emitido em 2018, quando a empresa começou a gerar certificados. Além disso, via parceria com outros geradores, a GreenYellow receberá ainda este ano mais de 90 mil I-REC eólicos. No caso da GreenYellow, a empresa é tanto a geradora como a comercializadora dos seus certificados. (Brasil Energia - 30.11.2020)

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4 EDF recebe liberação comercial para mais três aerogeradores na BA

A EDF Renewables recebeu mais um parecer positivo da Aneel, dessa vez deliberando a partir dessa segunda-feira, 30 de novembro, o início da operação comercial de três aerogeradores da central Ventos de São Januário 06, conferindo 12,6 MW de potência instalada no município de Campo Formoso (BA). O órgão regulador também autorizou a Voltalia a iniciar os testes na unidade geradora UG7, de 3,5 MW de capacidade na EOL Vila Ceará I, localizada em Serra do Mel (RN). (Agência CanalEnergia – 30.11.2020)

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5 IRENA e Ocean Energy Europe anunciam parceria

O CEO da Ocean Energy Europe, Rémi Gruet, e o Diretor Geral da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), Francesco La Camera, assinaram um Memorando de Entendimento na Conferência e Exposição Anual Ocean Energy Europe. A parceria irá aprofundar a cooperação existente para acelerar a comercialização de tecnologias de energia oceânica, promovendo os incentivos políticos corretos e modelos de negócios inovadores na Europa e no mundo. (Energy Global – 01.12.2020)

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6 Energia das marés como alternativa renovável

Seguindo os passos da energia eólica e da energia solar fotovoltaica, as energias renováveis offshore inovadoras viram enormes reduções de custo nos últimos anos. A energia das marés e das ondas já oferece uma alternativa viável para territórios insulares remotos movidos a diesel com altos custos de eletricidade. À medida que as economias de escala reduzem ainda mais os custos, essas tecnologias se tornarão opções acessíveis ao lado de fontes de energia renováveis maduras. Fortes programas de pesquisa e inovação, apoio financeiro e cooperação regional no planejamento do espaço marinho são agora necessários para levar essas tecnologias ao estágio comercial. (Energy Global – 01.12.2020)

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7 UK: Especialistas em energia pedem meta zero líquido

As principais empresas de energia (National Grid ESO, SSE, BP, Drax, Sembcorp Energy UK e Shell) escreveram ao primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, pedindo-lhe que desenvolva seu recém-publicado Plano de Dez Pontos para uma Revolução Industrial Verde, definindo o que isso significará para a descarbonização da eletricidade, e que defina uma data para o Reino Unido atingir um sistema de energia zero líquido em linha com a meta de 2035 do presidente eleito dos EUA, Joe Biden. (Renews – 30.11.2020)

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8 Japão abre 4 locais para licitações eólicas offshore

O Japão lançou sua primeira licitação para a construção de parques eólicos offshore fixos no fundo em quatro áreas designadas em suas águas. O concurso foi lançado pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI) e pelo Ministério da Terra, Infraestruturas, Transportes e Turismo. O Japão pretende expandir sua capacidade instalada de energia eólica offshore para 10 GW em 2030 e 30 GW-45 GW em 2040. Em junho, abriu um concurso para a construção e operação de um parque eólico flutuante na prefeitura de Nagasaki, no sul do país, em um local escolhida como a primeira área a promover o desenvolvimento eólico offshore. O vencedor do chamado projeto Goto, com capacidade mínima de 16,8 MW, deverá ser selecionado em junho de 2021. (Renewables Now – 01.12.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Brasil tem potencial para armazenar 1,22 bilhão de m³ de gás natural

A estocagem de gás natural é um dos desafios para o desenvolvimento de um mercado aberto no Brasil nos próximos anos. A infraestrutura de armazenagem será estratégica para equilibrar oferta e demanda, especialmente no mercado termelétrico, e garantir mais segurança ao abastecimento. Hoje, esse papel é desempenhado, de forma limitada, pela importação de GNL. Mas o crescimento da produção vai exigir uma nova alternativa. E o caminho mais rápido para a construção dessa infraestrutura é o uso de campos terrestres depletados para armazenagem subterrânea de gás. Um estudo realizado pela EPE para o Reate 2020 aponta um potencial mapeado para armazenagem subterrânea de 1,22 bilhão de m³ de gás natural útil no país, em campos depletados. Ao todo, o levantamento analisou 64 campos devolvidos ou em devolução para a ANP. A análise considerou o volume de gás produzido durante a sua vida útil e a proximidade com a infraestrutura de transporte. (Agência Brasil Energia – 28.11.2020)

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2 Petrobras prevê levantar até US$ 35 bilhões com venda de ativos até 2025

A Petrobras prevê desinvestimentos de US$ 25 bilhões a US$ 35 bilhões no período de 2021 a 2025, versus uma faixa de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões no plano de negócios anterior, de acordo com apresentação divulgada nesta segunda-feira (30). Entre os ativos incluídos no programa de desinvestimentos, destacam-se 8 refinarias, fatias na petroquímica Braskem, BR Distribuidora, na distribuidora de gás Gaspetro e térmicas, destaca a reuters. Também estão incluídos no programa de alienação ativos de produção em terra e águas rasas, além do polo Albacora, Albacora Leste, Frade e 50% no polo Marlim. (G1 – 30.11.2020)

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3 Compass não atendeu exigências de TCC para levar fatia na Gaspetro

A Compass Gás Energia não foi qualificada para a sequência do processo de venda de 51% da fatia da Petrobras na Gaspetro por não atender exigências do Termo de Compromisso de Cessação (TCC) firmado entre a petroleira e o Cade, informou a estatal nesta segunda-feira (30). A desqualificação da subsidiária da Cosan no processo para adquirir fatia na Gaspetro havia sido divulgada na semana passada. A Petrobras deu início ao processo de venda de sua fatia na Gaspetro no final de fevereiro, tendo iniciado a fase vinculante em julho. (G1 – 30.11.2020)

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4 Petrobras buscará novo formato para venda da Gaspetro, diz diretora

A Petrobras vai buscar um novo formato para a venda da sua participação na Gaspetro, afirmou a diretora executiva de refino e gás natural da companhia, Anelise Lara, durante conferência com analistas nesta segunda-feira. A mudança ocorre após a desqualificação da Compass, que havia oferecido uma proposta pela venda de 51% de participação da estatalna distribuidora de gás. De acordo com Anelise Lara, a nova solução para a venda da Gaspetro deve incluir o grupo japonês Mitsui, que atualmente tem 49% de participação na distribuidora de gás, mas também avalia colocar sua parcela à venda. “Devemos buscar uma saída conjunta”, disse a diretora. (Valor Econômico – 30.11.2020)

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5 ANP propõe mudanças nas metas de CBios que beneficiam distribuidoras

A ANP colocou em consulta pública nesta segunda-feira, 30, uma proposta com alterações nas regras de determinação das metas de descarbonização do programa RenovaBio que beneficiarão as distribuidoras, obrigadas a comprarem Créditos de Descarbonização (CBios) para atenderem às metas. Uma das alterações prevê que, a cada 1 de novembro de cada ano, a agência tirará das metas individuais de cada distribuidoras a quantidade de CBios que tiver sido adquirida e aposentada (retirada de circulação) por compradores não obrigados entre 1 de janeiro e 30 de setembro do ano vigente. Os agentes não obrigados podem participar do RenovaBio caso queiram atender metas voluntárias de redução de emissões, por exemplo. (Valor Econômico – 30.11.2020)

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Economia Brasileira

1 Ipea: Investimento cresce 16,3% no terceiro trimestre

A formação bruta de capital fixo (FBCF) cresceu 16,3% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o segundo trimestre, quando houve queda de 15,42%, na série com ajuste sazonal, de acordo com cálculo do Ipea. Na comparação com o mesmo período do ano passado, contudo, houve queda de 2,8%. A FBCF é a medida do que se investe em máquinas, equipamentos, construção, outros ativos fixos e inovação no país. Apenas em setembro, o indicador avançou 3,5% sobre agosto e subiu 1,1% sobre o mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre, o investimento foi puxado pelo consumo aparente de máquinas e equipamentos, com alta de 9,7%, e a construção, que avançou 18,4% na comparação com o segundo trimestre. (Valor Econômico – 30.11.2020)

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2 IBGE: Taxa de desemprego vai a 14,1% em outubro

A taxa de desemprego do país subiu a 14,1% em outubro, ante 14% um mês antes, informou nesta terça-feira o IBGE, que divulgou os resultados da sua mais recente Pnad Covid-19. De acordo com o IBGE, a população desocupada chegou a 13,8 milhões de pessoas em outubro. É o recorde da série, com um aumento de 2,1% frente a setembro e de 35,9% desde maio, quando a pesquisa começou. Ainda assim, o contingente na força de trabalho, ou seja, aqueles aptos a trabalharem, chegou a 97,9 milhões em outubro, com alta de 1,5% em relação a setembro e de 3,6% em frente a maio. Entre os 4,7 milhões de trabalhadores afastados do trabalho que tinham na semana de referência, 900 mil, ou 19,2%, estavam sem a remuneração informou o IBGE. (Valor Econômico – 01.12.2020)

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3 FGV: IPC-S avança para 0,94% no encerramento de novembro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve nova aceleração, a terceira seguida, para 0,94% no encerramento de novembro, vindo de 0,77% na medição imediatamente anterior, informou a FGV nesta terça-feira (01). Com esse resultado, o indicador acumula alta de 4,06% no ano e de 4,86% nos últimos 12 meses. Nessa apuração, das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (1,79% da terceira prévia para 3% na leitura final de novembro). Nessa classe de despesa, a FGV destaca o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 14,07% para 24,19% de aumento. (Valor Econômico – 01.12.2020)

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4 FGV: Confiança empresarial cai 1,5 ponto em novembro, para 95,6

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da FGV recuou 1,5 ponto em novembro, para 95,6. Em médias móveis trimestrais, o indicador manteve-se em ligeira alta, de 0,3 ponto no mês. ”A confiança empresarial seguiu em novembro a tendência de queda esboçada no mês anterior, refletindo a revisão de expectativas motivada pelo aumento da incerteza em relação aos rumos da crise sanitária e da economia nos próximos meses. A redução da confiança ocorre em todos os setores, exceto a Indústria, que manteve a tendência ascendente no mês e segue numa fase favorável. No extremo oposto, a confiança do setor de serviços recuou em novembro a 85 pontos, nível muito baixo em termos históricos. Ao que parece, enquanto não surgir uma solução definitiva como seria o caso de uma bem-sucedida vacinação em massa, a economia seguirá em risco de desaceleração e com comportamentos muito heterogêneos entre os setores”, diz Aloisio Campelo Jr., superintendente de estatísticas da FGV, em comentário no relatório. (Valor Econômico – 01.12.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 30 sendo negociado a R$5,3466 com variação de +1,03% em relação ao início do dia. Hoje (01) começou sendo negociado a R$5,3115 com variação de -0,66% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h09 o valor de R$5,2697 variando -0,79% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 30.11.2020 e 01.12.2020)

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Biblioteca Virtual

1 EDITORIAL (O ESTADO DE SÃO PAULO). “Lições do ‘apagão’ no Amapá”.

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2 NUSDEO, Ana Maria de Oliveira; FRASSON, Caroline Medeiros Rocha. “Medidas para recuperação verde do Brasil”.

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3 CAMARGO, Rogério Pereira de. “Gestão de Projetos – Implantação – Transmissão”.

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4 TAMBERLINI, Desire. “Rumo a um grande passo do setor elétrico”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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