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IFE: nº 5.386 - 29 de novembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Baixa renda não terá taxa extra na conta de luz em dezembro
2 ONS e CCEE ampliam GTs para discutir dados e modelos do PMO e PLD
Transição Energética
1 P&D da Cemig analisa condições ambientais para desova de peixes na UHE Três Marias
2 Enel, o caminho para 2030 no Plano Estratégico 2022-2024: impulsionando investimentos rumo a emissões zero
3 Emissões liquidas de gases do efeito estufa zeradas até 2040: Câmara Municipal de Toronto deve considerar estratégia climática ousada e acelerada
4 Endesa vai investir 3.100 mi de euros em energias renováveis na Espanha nos próximos três anos
5 BASF criará braço de energias renováveis
6 Capacitando Comunidades para Colher os Múltiplos Benefícios da Energia Renovável
7 Como podemos reduzir o impacto dos desastres climáticos?
8 Por que a ação local é fundamental na luta contra as mudanças climáticas?
Empresas
1
Eletrobras prepara venda de até R$ 3,5 bi em participações
2 Consumo consolidado da Energisa cai 2,7% em outubro
3 Equatorial investirá R$ 400 mi no AP
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Carga no SIN deve recuar 0,5% em dezembro
2 Níveis caem 0,9 p.p e submercado SE/CO fecha semana com 18,5%
3 PEN 2021-2025 projeta um crescimento médio da carga de 3,4% ao ano
Mobilidade Elétrica
1
Carro elétrico 100% nacional promete custar menos de R$ 100 mil
2 Petronas assume liderança e dá início na produção de fluidos para VEs
3 GM anuncia parceria para desenvolvimento de barcos elétricos
4 Renault faz parceria para motor elétrico com tecnologia inovadora
5 Xiaomi está construindo fábrica que fará 300 mil VEs por ano
6 Espanha: Postos de gasolina devem ter pontos de recarga
7 Espanha: Objetivo 2023-2030
Inovação
1
Brasil chefia projetos de hidrogênio verde da Engie
2 Cummins Brasil completa 50 anos e anuncia portfólio de hidrogênio para o Brasil
3 Reino Unido fecha nova parceria visando usar a fonte nuclear para produção de hidrogênio
4 Espanha tem potencial para se tornar a principal fonte de abastecimento de hidrogênio verde da Europa
5 Dinamarca, Bélgica e Alemanha construirão "ilhas de energia" para evacuar a energia dos parques eólicos para o continente
Energias Renováveis
1
Geração distribuída acumula 7,77 GW no Brasil
2 Minas Gerais atinge 2 GW de energia solar em operação
3 2W fecha acordo para fornecer GD solar em Pernambuco
4 Interesse das empresas pela energia solar fotovoltaica cresce a toda velocidade
5 Parque eólico da Honda no Rio Grande do Sul bate recorde de geração de energia elétrica
6 Acciona lança dois parques eólicos de R$ 5 bi
7 Echoenergia obtém liberação comercial para 33,6 MW eólicos no RN
8 Air Liquide compra energia da Omega
9 Uso de fontes de energia renováveis faz produtores rurais economizarem no Paraná
10 Brasil será o primeiro país da América Latina a investir em energia eólica offshore
Gás e
Termelétricas
1 Governo trabalha na extensão da vida útil de Angra 1
2 Aneel aprova CVU da UTE Fortaleza em R$ 254,96/MWh
3 Dois projetos ampliarão oferta de gás natural em Santa Catarina
4 Artigo: “Biogás na agroindústria: 200% de geração a mais para a rede em 2021”
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 MME estima consulta para abertura do ACL até março de 2022
2 São Paulo tem mais de 17,5 mil empresas aptas ao ACL
3 Tradener investe R$ 260 mi em PCHs este ano
4 Abraceel apresentará estudo para garantias financeiras à Aneel
Biblioteca Virtual
1 SOUZA, Zilmar. “Biogás na agroindústria: 200% de geração a mais para a rede em 2021”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Baixa renda não terá taxa extra na conta de luz em dezembro
Os consumidores de baixa renda não precisarão pagar taxa na conta de luz em dezembro, informou nesta sexta-feira (26) a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Com isso, terão um alívio de R$ 1,87 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. Para os demais consumidores, permanece vigente a bandeira de escassez hídrica, que acrescenta R$ 14,20 para cada 100 kWh consumidos. Essa taxa extraordinária começou a ser cobrada em setembro e fica em vigor até abril de 2022. Segundo a Aneel, as condições mais favoráveis de atendimento permitiram a implantação da bandeira verde, sem taxa adicional, na conta de luz dos consumidores atendidos pelo programa Tarifa Social. Em novembro, eles estão pagando a bandeira amarela. O fim da taxa para essa classe ocorre em um momento de leve recuperação dos reservatórios pelas chuvas dos últimos meses. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o nível médio de armazenamento de energia estava em 19,38% na quinta (25/11). O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) projeta que o indicador deve continuar apresentando melhora em dezembro, fechando o mês em 26,1%, segundo a programação da operação divulgada nesta sexta. As chuvas nessas regiões devem ficar em 99% da média histórica. (Folha de São Paulo – 26.11.2021)
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2 ONS e CCEE ampliam GTs para discutir dados e modelos do PMO e PLD
Com o objetivo de ampliar as discussões e promover o aprimoramento dos dados de entrada e modelos satélites utilizados no Programa Mensal de Operação Energética (PMO), na Programação Diária e no cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) anunciaram a ampliação dos grupos de trabalho do Comitê Técnico PMO-PLD. São ao todo cinco novos Grupos de Trabalho que visam contribuir para a aproximação entre os resultados dos modelos de planejamento, programação e formação de preço e a realidade operativa do Sistema Interligado Nacional (SIN). As atividades são complementares aos estudos desenvolvidos pela Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico – CPAMP, que avalia periodicamente aprimoramentos metodológicos da cadeia de modelos principais: DESSEM, DECOMP e NEWAVE. As atividades serão iniciadas ainda neste ano e os grupos serão permanentes, implementando um olhar mais abrangente e integrado para os modelos satélites, dados de entrada e fatores que influenciam no PMO e PLD. Para acompanhar as ações, os agentes podem se cadastrar no site a qualquer momento e acompanhar as atividades. (CanalEnergia – 26.11.2021)
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Transição Energética
1 P&D da Cemig analisa condições ambientais para desova de peixes na UHE Três Marias
Tentando entender o que leva espécies de peixes migradoras a selecionar determinados tributários como locais de desova e quais são as condições ambientais ideais que tornam esses locais preferenciais, a Cemig está realizando um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) sobre peixes migradores na UHE Três Marias. O P&D é executado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), com interveniência da Sociedade Mineira de Cultura (SMC), projeto tem investimento total previsto é da ordem de R$ 2,2 milhões captados por meio do do programa de P&D regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Denominado “P&D GT 624 – Diagnóstico das condições para a desova e o recrutamento das espécies de peixes migradores a montante e a jusante da UHE Três Marias”, o projeto é realizado na Bacia do Rio São Francisco, em tributários e na calha principal do rio, a montante e jusante da hidrelétrica Três Marias. Para realizar o projeto, são coletados ovos e larvas de peixes (ictioplâncton) em 32 pontos amostrais. Há também a coleta de alevinos em lagoas marginais, com o objetivo de criar um modelo de dispersão de ovos e larvas, incluindo a identificação de áreas de deriva e dos locais de recrutamento. (CanalEnergia – 26.11.2021)
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2 Enel, o caminho para 2030 no Plano Estratégico 2022-2024: impulsionando investimentos rumo a emissões zero
O Plano do Grupo Enel concentra-se em quatro linhas estratégicas: (I) alocar capital para apoiar o fornecimento de eletricidade descarbonizada; (II) possibilitar a eletrificação da demanda de energia do cliente; (III) alavancar a criação de valor de toda a cadeia de valor; (IV) antecipação do Zero Líquido Sustentável. O Grupo espera mobilizar investimentos totais de 210 bilhões de euros entre 2021 e 2030, dos quais 170 bilhões de euros investidos diretamente pelo Grupo Enel (+ 6% sobre o Plano anterior) e 40 bilhões de euros catalisados por terceiros. Entre 2020 e 2030, o EBITDA Ordinário do Grupo deve aumentar a uma taxa composta de crescimento anual de 5% -6% (" CAGR "), enquanto a receita ordinária líquida do Grupo deve aumentar a um CAGR de 6% -7%. Além disso, o grupo antecipa o seu compromisso Net Zero em 10 anos, de 2050 a 2040, tanto para emissões diretas como indiretas. (EE Online – 26.11.2021)
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3 Emissões liquidas de gases do efeito estufa zeradas até 2040: Câmara Municipal de Toronto deve considerar estratégia climática ousada e acelerada
Em 25 de novembro, o prefeito John Tory anunciou uma estratégia ambiciosa para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em Toronto para zero líquido em 2040 - 10 anos antes do inicialmente proposto - e alcançar uma redução de 45 por cento nos níveis de GEE em 2025, no para uma redução de 65 por cento até 2030. Se for adotada pela Câmara Municipal, Toronto será uma das apenas três grandes cidades da América do Norte com meta de zero líquido até 2040. O relatório será considerado pelo Comitê de Infraestrutura e Meio Ambiente da cidade em 2 de dezembro e, se aprovado, pelo Conselho Municipal de Toronto em 15 de dezembro. A Estratégia TransformTO Net Zero fornece um roteiro de ações para alcançar reduções nas emissões de GEE em relação aos níveis de 1990. A aprovação da Estratégia pelo Conselho desencadearia novas e aceleradas ações de implementação para reduzir as emissões, especialmente no curto prazo, e estabeleceria a trajetória necessária para atingir o zero líquido até 2040. O cumprimento das metas futuras de redução de GEE da cidade exigirá uma ação rápida para expandir os programas existentes, autoridades adicionais para a cidade implementar de forma eficaz e níveis significativos de investimento e coordenação com outros níveis de governo. (EE Online – 26.11.2021)
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4 Endesa vai investir 3.100 mi de euros em energias renováveis na Espanha nos próximos três anos
A nova energia renovável que será agregada à matriz energética da Endesa será de quatro mil megawatts (4.000 MW). Destes, 90% serão solares e o restante, eólicos. Assim, o parque gerador da empresa ficará constituído naquele ano (2024) da seguinte forma: 12.300 megabytes renováveis (4.800 são de grandes sistemas hidráulicos convencionais). Até à data, em qualquer caso, a Endesa tem mais energia térmica (nuclear e fóssil) do que renovável. A saber: mais de 14.000 megawatts de energia fóssil (principalmente carvão e gás natural) e 3.443 megawatts de energia nuclear. A empresa italiana Endesa (que pertence ao Grupo Enel, cujo principal acionista é o Ministério da Economia e Finanças da República da Itália) apresentou ontem a última atualização do seu Plano Estratégico 2022-2024. De acordo com os dados divulgados, "no curto prazo, o novo plano trienal fixa o montante a investir em 7.500 milhões de euros, sendo 80% destinado às energias renováveis e às redes de distribuição". No que se refere especificamente às energias renováveis, os investimentos que a Endesa prevê em Espanha para o triénio 2022-2024 ascendem a 3.100 milhões de euros. O segundo pilar do seu Plano é, assim, a promoção da digitalização da rede, que absorve outros 2.900 milhões de euros, mais 12% do que no planeamento 2021-2023. Deste montante, 1.300 milhões serão destinados à digitalização destas infraestruturas. (Energías Renovables – 26.11.2021)
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5 BASF criará braço de energias renováveis
A gigante química alemã BASF está agrupando suas atividades em energia limpa sob a égide da Energia Renovável da BASF a partir de 1º de janeiro do próximo ano. As atividades de negócios da subsidiária integral se concentrarão no fornecimento ao Grupo BASF na Europa com eletricidade de energias renováveis, atividades de comercialização de eletricidade na Europa e consultoria global para a BASF e suas empresas do grupo no campo de energia limpa. A empresa está sediada em Ludwigshafen e será administrada por Horatio Evers, que anteriormente era responsável pelo desenvolvimento de energias renováveis na BASF. A BASF espera que, substituindo gradualmente a eletricidade proveniente da geração fóssil, da própria produção, bem como de acordos de compra, e escalonando tecnologias inovadoras e amigáveis ao clima para uma escala industrial, seu consumo de eletricidade na Europa aumentará de 9 terawatt-hora por ano a partir de combustíveis fósseis a pelo menos três a quatro vezes mais de fontes renováveis para atingir sua meta de zerar a emissão liquidas de gases do efeito estufa para 2050. (Renews Biz – 26.11.2021)
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6 Capacitando Comunidades para Colher os Múltiplos Benefícios da Energia Renovável
A participação e propriedade por cidadãos ou membros de uma comunidade definida em um projeto de energia renovável cria valor socioeconômico local e ajuda a promover atitudes mais positivas em relação às energias renováveis. Isso, por sua vez, aumenta o apoio dos cidadãos à transição energética, o que contribui ainda mais para acelerar uma transição justa e inclusiva. Nesse sentido, a Coalizão para a Ação IRENA analisa 11 iniciativas de energia renovável em todo o mundo, apresentando as melhores práticas e os vários impactos socioeconômicos para as sociedades. Em algumas comunidades, o aumento do acesso à energia significa simplesmente mais horas para realizar mais atividades, o que leva a mais produtividade que gera renda adicional. Em Timor-Leste, a eletricidade produzida a partir do sistema solar doméstico do Village Lighting Scheme permitiu que as comunidades empreendessem atividades econômicas noturnas, reparando redes de pesca e tecendo tecidos à noite. No projeto de fazenda solar 3NE do Canadá, o processo de tomada de decisão que envolve todas as partes interessadas nas nações indígenas melhorou a alfabetização energética da comunidade. (IRENA – 26.11.2021)
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7 Como podemos reduzir o impacto dos desastres climáticos?
Os desastres relacionados ao clima são frequentes e graves, mas há evidências encorajadoras de que podemos nos preparar para eles e gerenciá-los. Se olharmos para trás, para o Ciclone Bhola do Sul da Ásia em 1970 ou o Furacão Katrina nos Estados Unidos em 2005, vemos desastres que custaram milhares de vidas e danos infligidos na casa dos bilhões. Em comparação, algumas tempestades recentes - o ciclone Fani em 2019 e o furacão Ida do mês passado - atingiram com força as comunidades, mas causaram muito menos danos a vidas e economias. Quanto mais pobre é uma comunidade, mais vulnerável aos perigos naturais e às mudanças climáticas. Hoje, desastres colocam 26 milhões de pessoas na pobreza a cada ano. O desenvolvimento inclusivo e a redução da pobreza são essenciais para proteger os pobres de desastres. Melhorar o acesso a recursos financeiros, técnicos e institucionais os tornará mais capazes de responder à mudança climática. Na verdade, o progresso do desenvolvimento poderia reduzir pela metade o número de pessoas que as mudanças climáticas empurrarão para a pobreza até 2030.A adaptação é uma luta para as famílias e para as pequenas empresas que impulsionam as economias locais nas economias em desenvolvimento. Eles têm incentivos para se adaptarem - famílias e empresários sabem o que a perturbação climática significa para suprimentos, clientes e produtos. Mas precisam de apoio para se preparar, orientação de investimentos, além de financiamento, principalmente onde as soluções têm alto custo inicial. (World Economic Forum – 28.11.2021)
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8 Por que a ação local é fundamental na luta contra as mudanças climáticas?
O aumento das temperaturas e do nível do mar, secas e inundações e desastres naturais mais frequentes e intensos estão afetando bilhões de pessoas em todo o mundo. Em resposta, o Grupo Banco Mundial - que fornece mais da metade do financiamento multilateral para o clima aos países em desenvolvimento e mais de dois terços do financiamento para adaptação - continua a priorizar o clima em todas as suas operações. Esse trabalho é impulsionado por um foco implacável em resultados, garantindo que nosso financiamento climático contribua para resultados de desenvolvimento que melhorem o bem-estar das pessoas e também ajude os países a um futuro resiliente de baixo carbono. À medida que os países lutam com as consequências econômicas e de saúde da pandemia COVID-19, o enfoque no clima e no desenvolvimento é mais importante do que nunca, e há uma oportunidade real para os países fazerem da ação climática uma parte essencial de seus esforços de recuperação do COVID. Para esse fim, o Banco Mundial redobrou seu foco no Desenvolvimento Verde, Resiliente e Inclusivo (GRID) , buscando a erradicação da pobreza e a prosperidade compartilhada com uma lente de sustentabilidade e resiliência. (World Economic Forum – 28.11.2021)
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Empresas
1 Eletrobras prepara venda de até R$ 3,5 bi em participações
O Conselho de Administração da Eletrobras aprovou na última quinta-feira, 25 de novembro, o Plano de Alienação de participações societárias minoritárias da companhia, que define a lista de participações que serão vendidas e o formato da venda, de forma a atender a meta de R$ 3,5 bilhões em alienações, conforme previsto no Plano Diretor de Negócios e Gestão 2021-2025 (“PDNG 2021-2025”). A lista de empresas que serão alienadas não será divulgada neste momento por se tratar de informação estratégica. TSLE – A Eletrobras comunicou ainda no mesmo dia que a transferência das ações da Transmissora Sul Litorânea de Energia (TSLE) detidas pela CEEE-T para a CGT Eletrosul foi concluída. Pela aquisição, a CGT Eletrosul pagou R$ 217,5 milhões e passa a deter 100% do capital da TSLE. Após a operação, a CGT Eletrosul irá promover as ações necessárias visando a incorporação da TSLE, no escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da Eletrobras. (CanalEnergia – 26.11.2021)
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2 Consumo consolidado da Energisa cai 2,7% em outubro
O consumo consolidado de energia elétrica entre as distribuidoras da Energisa atingiu 3.266,9 GWh em outubro, redução de 2,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, informa o boletim da companhia. As classes residencial e rural puxaram mais de 80% do recuo no mês devido às bases altas de comparação e temperaturas mais amenas, uma vez que apresentaram avanços recordes no ano passado, de 13,6% e 20%, maiores altas para outubro desde 2002 e 2007. Sete das 11 concessionárias apresentaram recuo na demanda em suas áreas de concessão no período. As quedas mais expressivas foram verificadas no Mato Grosso (4,4% ou 41,2 GWh), Sul Sudeste (7,2% ou 29,4 GWh) e Mato Grosso do Sul (4,9% ou 25,6 GWh). A classe residencial vario 5,2% ou 68,7 GWh negativamente, sendo uma das principais responsáveis pelo resultado, com as mesmas concessões citadas acima demonstrando quedas de 5,9%, 15% e 10,2% respectivamente. (CanalEnergia – 26.11.2021)
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3 Equatorial investirá R$ 400 mi no AP
A Equatorial Energia planeja investir R$ 400 milhões até 2023 em obras estruturantes para melhorar a qualidade dos serviços da rede de distribuição de energia elétrica no Estado do Amapá. A empresa iniciou um plano de ação para os primeiros 100 dias para colocar em ação as atividades mais urgentes, entre elas e a construção da nova subestação São José e a ampliação da subestação Macapá II. Também está prevista a construção de uma nova linha de distribuição Serra do Navio, com a implantação de 116 km de linha. A companhia também fará investimentos em expansão das redes de média e alta tensão, novas ligações, execução de obras do Programa Luz para Todos nas zonas rurais, além de combater as perdas energéticas na sua concessão. Além disso, a Equatorial vai adotar uma estratégia de busca ativa por clientes para cadastramento de novos usuários no programa da tarifa social de energia elétrica, que concede descontos de até 65% na conta de energia da população baixa renda. (Valor Econômico – 26.11.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Carga no SIN deve recuar 0,5% em dezembro
A carga no SIN deverá recuar 0,5% em dezembro, de acordo com dados do Sumário Executivo do PMO. O SE/CO é o único submercado que terá recuo na carga, com queda de 1,6%. O maior aumento de carga será no Sul, com 1,5%. A carga na região Nordeste deverá subir 0,2%, enquanto no submercado Norte, o crescimento é de 1,1%. A expectativa de armazenamento no SE/CO é de um volume de 26,1% ao fim do mês, quase 7 p.p. acima dos 19,3% desta sexta-feira, 26 de novembro. No Nordeste, a previsão é de níveis em 47,5% no final do ano, valor também bastante acima dos 36,9% de hoje. A região Norte deverá terminar o mês com volume de 40,6%, 6 p.p. a mais que os 34,5% atuais. A região Sul é a única que terá redução nos níveis, partindo de 55,2% para 49,9%. A previsão das ENA para SE/CO no fim do mês é de 99% da MLT ou 47.705 MW médios. No Sul, a ENA fica em 55% da MLT, com 4.128 MW med. Para a região Nordeste, a previsão mensal de ENA é de 86% da MLT, o equivalente a 8.501 MW med. Já a região Norte terá ENA de 17.861 MW med, que corresponde a 215% da MLT. A média semanal do CMO esperado é de R$ 41,61/ MWh, para todos os submercados. Na carga pesada, o PMO fica em R$ 42,23/MWh e na carga média, chega a 41,84%. Na carga leve, o valor é de R$ 41,18%. (CanalEnergia – 26.11.2021)
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2 Níveis caem 0,9 p.p e submercado SE/CO fecha semana com 18,5%
Os reservatórios do SE/CO diminuíram os níveis em 0,9 p.p. e operam a 18,5% desde à última quinta-feira, 25 de novembro, em relação ao dia anterior, informa o boletim diário do ONS. A energia armazenada é de 37.746 MW mês e a ENA marca 31.448 MW med, correspondendo a 89% da MLT. Furnas admite 21,20% e a usina de Nova Ponte marca 12,72%. Já no Nordeste o volume útil junto ao SIN cresceu 0,1 p.p e os reservatórios funcionam com 37,1%. A energia armazenada aparece com 19.126 MW mês e ENA de 4.602 MW med, valor que corresponde a 73% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 35,35%. Na região Norte a vazão caiu 0,4 p.p e os reservatórios admitem 34,8% da capacidade. A energia armazenada marca 5.281 MW mês e ENA de 7.919 MW med, equivalente a 132% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 33,93%. No Sul o armazenamento hidroelétrico diminuiu em 0,1 p.p e o submercado trabalha com 55%. A energia armazenada mostra 10.939 MW mês e a ENA é de 4.198 MW med, o mesmo que 59% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 54,11% e 65,44%, respectivamente. (CanalEnergia – 26.11.2021)
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3 PEN 2021-2025 projeta um crescimento médio da carga de 3,4% ao ano
O ONS divulgou o Plano da Operação Energética (PEN) entre 2021 e 2025 e a previsão de carga de energia para atendimento ao mercado previsto de energia do SIN no horizonte de cinco anos é um crescimento médio de 3,4% ao ano, atingindo cerca de 80 GW médios em 2025, um aumento de 14%, quando comparado a 2020. Na oferta, tomando como referência dezembro de 2020, estima-se um acréscimo de 20 GW de capacidade instalada, totalizando 186 GW ao final do período de planejamento. O documento destaca ainda o alto grau de geração inflexível que se observa para os próximos anos, que corresponde a um valor de 69% da carga global em 2021 e 70% da carga em 2025. A capacidade de armazenamento do SIN é da ordem de 291 GW mês, uma das maiores do mundo. Todavia, o grau de regularização continuará reduzindo nos próximos anos, aumentando tanto a dependência de períodos chuvosos para o replecionamento dos reservatórios. Destaca-se ainda que o maior incremento de geração térmica ocorre para CVUs entre 100 e 250 R$/MWh, representando um montante de aproximadamente 10.500 MW de potência. (CanalEnergia – 26.11.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Carro elétrico 100% nacional promete custar menos de R$ 100 mil
A fabricante nacional de carros elétricos Kers Tecnologia em Mobilidade Sustentável revelou nesta semana o projeto do seu primeiro veículo elétrico em Maringá (PR). Batizado de Wee, o modelo tem proposta urbana, autonomia de até 400 km e pode chegar ao mercado em 2022. O Kers Wee é um carro elétrico de três rodas para dois ocupantes equipado com condução semiautônoma e proposta exclusivamente urbana. Seu destaque é o baixo custo de produção, usando apenas componentes nacionais. A empresa estima que seu custa seja até 60% menor se comparado ao concorrente importado mais barato do mercado. A empresa não revelou detalhes técnicos sobre o trem de força ou baterias, mas anunciou que o modelo estará disponível em variantes com autonomia entre 100 e 400 km com uma carga - a velocidade máxima será de 100 km/h. Segundo a Kers, o preço final do Wee pode ficará na casa dos R$ 95.000. Atualmente, o carro elétrico mais barato à venda no Brasil é o JAC e-JS1, que custa a partir de R$ 159.900 - em breve, a Renault promete baixar esse valor de entrada com a chegada do Kwid elétrico. O secretário de Inovação, Aceleração Econômica, Comunicação e Turismo de Maringá, Marcos Cordiolli, disse à CBN Maringá que a montadora está decidida a se instalar na cidade. Todo o ferramental para a produção já foi adquirido e a fábrica da Kers em Maringá (PR) terá capacidade para produzir 10.000 carros elétricos por ano, usando apenas componentes 100% nacionais. (Mundo Conectado – 27.11.2021)
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2 Petronas assume liderança e dá início na produção de fluidos para VEs
A Petronas Lubricants International Sdn. Bhd. (PLI), setor global de fabricação e marketing de lubrificantes da Petronas, lançou a nova geração do Petronas Iona para veículos elétricos, em seu Centro Global de Pesquisa e Tecnologia, na Itália, alcançando um marco importante na inovação tecnológica de fluidos. O lançamento com o tema “Acelerando a Eficiência, Revolucionando a e-mobilidade” representa uma conquista no almejo de tecnologias e tendências cada vez mais recentes no âmbito dos carros elétricos. “Acreditamos que a e-mobilidade está se expandindo em ritmo acelerado. Com este rápido crescimento, soluções inovadoras são essenciais para alavancar o movimento em direção à e-mobilidade para um futuro mais sustentável”, disse o diretor executivo do Grupo da PLI, Giuseppe D’Arrigo. A linha da Petronas Lona, lançada primordialmente em 2019, tem por objetivo a descarbonização energética, otimizando a eficiência, a segurança e o desempenho de veículos elétricos com soluções avançadas de fluidos VE. A geração subsequente do Petronas Lona foi projetada para responder às diversas exigências dos sistemas de acionamento elétrico e dos eixos, incluindo o controle de atrito e desgaste, além do gerenciamento térmico para gestão de temperatura, para que seja possível maximizar o desempenho, a eficiência energética e a confiabilidade de veículos elétricos de alto desempenho. Para apoiar a meta de carbono zero até 2050, a Petronas investe 75% do seu fundo de investimentos em Pesquisa e Tecnologia em iniciativas como a de acelerar o funcionamento pleno de carros elétricos, a fim de cumprir com a sustentabilidade. (Click Petróleo e Gás – 26.11.2021)
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3 GM anuncia parceria para desenvolvimento de barcos elétricos
A GM anunciou nesta semana a aquisição de uma participação de 25% na Pure Watercraft, uma empresa com sede em Seattle especializada na criação de soluções para barcos totalmente elétricos. A parceria entre a GM e a Pure Watercraft avança em uma visão compartilhada para promover a sustentabilidade através de uma expansão da mobilidade de emissões zero com o transporte marítimo. "A participação da GM na Pure Watercraft representa outra oportunidade emocionante para estender nossa meta de emissões zero para além das aplicações automotivas", disse Dan Nicholson, vice-presidente de Eletrificação Global, Controles, Software e Eletrônica da GM. O anúncio está dentro do investimento total da GM de US$ 35 bilhões até 2025 em tecnologia de VEs e autônomos, incluindo a pesquisa e o desenvolvimento para melhorar o desempenho e reduzir os custos de bateria, com o objetivo se tornar líder de mercado em veículos elétricos na América do Norte. O chamado Pure Outboard da Pure Watercraft usa eficiência inovadora para beneficiar o desempenho de um barco, reduzindo a poluição ambiental, e possui um custo operacional e manutenção muito menor do que os sistemas tradicionais de propulsão marinha. A colaboração aproveitará a inovadora tecnologia de propulsão marinha da Pure Watercraft e a experiência na indústria marítima comercial com as capacidades de engenharia, cadeia de fornecedores e produção da GM. (Inside EVs – 27.11.2021)
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4 Renault faz parceria para motor elétrico com tecnologia inovadora
O Grupo Renault quer ir além da conversão da produção para a sustentabilidade ambiental: os carros, assim como os motores elétricos, devem estar na vanguarda, integrando trens de força inovadores. É por isso que a marca francesa adquiriu 21% das ações da Whylot. Trata-se de uma startup sediada no sudoeste da França e que desenvolveu uma tecnologia definida como "única no campo dos motores elétricos". Na realidade, não é realmente exclusiva, já que mesmo a Mercedes, que comprou a britânica Yasa, pode contar com motores elétricos do mesmo tipo. Em ambos os casos estamos falando dos chamados motores de "fluxo axial". Quanto à Renault, a tecnologia será aplicada "a trens de força eletrificados e elétricos, com o objetivo principal de reduzir os custos dos powertrains híbridos, ao mesmo tempo em que reduz as emissões de CO2. As novas unidades devem economizar 2,5 g/km (de acordo com o padrão WLTP) em carros de passeio nos segmentos B/C." Assim, os franceses serão "o primeiro fabricante generalista a produzir um motor elétrico de fluxo axial em larga escala a partir de 2025". Isso acontece com a conclusão da entrada no capital da Whylot, empresa com a qual a Renault iniciou uma parceria em junho e com a qual adquiriu participações acionárias em várias parcelas a partir de setembro. (Inside EVs – 27.11.2021)
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5 Xiaomi está construindo fábrica que fará 300 mil VEs por ano
A Xiaomi havia anunciado em setembro que estava planejando começar a desenvolver seus próprios veículos elétricos, agora a empresa está pronta para dar o principal passo nesse projeto. Isso porque a gigante chinesa construirá uma fábrica de veículos elétricos em Pequim, com a instalação supostamente sendo capaz de fabricar até 300 mil carros por ano. A empresa está planejando começar a operar as novas instalações em no máximo 2 anos. Além das fábricas, a empresa também deve estabelecer na capital da China a sede da sua divisão de pesquisas e vendas de VEs. As informações apontam que a planta da fábrica será construída em duas fases e que a Xiaomi quer começar a produção em massa do seu primeiro carro elétrico em 2024. (Mundo Conectado – 27.11.2021)
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6 Espanha: Postos de gasolina devem ter pontos de recarga
O Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico (Miteco), divulgou ao público uma proposta de portaria - que cumpre o mandato da Lei 7/2021 sobre alterações climáticas e transição energética - que reflete a lista de instalações de fornecimento de combustíveis, que terão que instalar infraestrutura de recarga elétrica, bem como as exceções e impossibilidades técnicas para o seu cumprimento. Esta proposta estabelece que mais de 1.000 postos de combustíveis com vendas superiores a cinco milhões de litros por ano ou peso relevante no território deverão instalar pelo menos um posto de recarga para veículos elétricos. A proposta de despacho convida o governo central e as comunidades autónomas a elaborarem a referida lista, que incluirá os postos de abastecimento mais relevantes de cada território, bem como os inaugurados em 2021 e aqueles que neste ano tenham feito alterações ao seu título habilitador. (Energías Renovables - 26.11.2021)
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7 Espanha: Objetivo 2023-2030
O Plano Nacional Integrado de Energia e Clima (Pniec) estabelece a meta de ter cinco milhões de veículos elétricos circulando em 2030, sem problemas para recarga de baterias. Com vistas a 2023, foi definida a meta intermediária de 250.000 veículos elétricos e 80.000 a 110.000 pontos de recarga. Atualmente, a Miteco estima que existam cerca de 15.000 pontos de cobrança de acesso público. Por este motivo e com o objetivo de promover a implementação da mobilidade elétrica, a Miteco está processando um decreto real para melhorar a regulamentação da atividade de prestação de serviços de recarga, bem como um pedido de envio e publicação de informação sobre os pontos de recarga. (Energías Renovables - 26.11.2021)
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Inovação
1 Brasil chefia projetos de hidrogênio verde da Engie
O Brasil terá papel relevante na estratégia da holding francesa Engie para atingir a meta de chegar a 4 gigawatts (GW) de capacidade global de produção de hidrogênio verde até 2030. De acordo com o vice-presidente executivo de desenvolvimento de negócios globais de hidrogênio verde do grupo, Raphael Barreau, o país tem forte potencial para atrair projetos devido à abundância de água e ao bom preço da energia gerada por fontes renováveis. O executivo aponta que a complementariedade entre a geração eólica, solar e hidrelétrica no país garante fornecimento constante de energia limpa, o que ajuda a baratear o custo das unidades de eletrólise. Ele indica, no entanto, que o Brasil ainda precisa superar desafios para se manter atrativo para os projetos. (Valor Econômico – 29.11.2021)
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2 Cummins Brasil completa 50 anos e anuncia portfólio de hidrogênio para o Brasil
A Cummins completou nesse mês seu aniversário de 50 anos de atuação no Brasil. Além do novo marco, a companhia também está preparando-se para novos negócios, nos quais a palavra de ordem será descarbonização. A empresa anunciou a chegada da Unidade de Negócios New Power para o país, que ficará sob a liderança do diretor de Vendas, Maurício Rossi (foto). A nova área de negócios abrigará investidas em eletrificação e hidrogênio. A Cummins trará ao mercado brasileiro uma nova linha de módulos de células de combustível, oferecendo possibilidades que podem ser combinadas de acordo com as necessidades do cliente. O grupo afirma ainda que há boas perspectivas para o uso industrial do hidrogênio. Uma oportunidade vista no horizonte está relacionada com indústrias de geração de energia, que podem usar os eletrolisadores Cummins. Hoje no Brasil, a empresa disponibiliza três modelos desse produto. (Petronotícias – 27.11.2021)
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3 Reino Unido fecha nova parceria visando usar a fonte nuclear para produção de hidrogênio
O Laboratório Nuclear Nacional do Reino Unido (NNL, na sigla em inglês) e a companhia norueguesa DNV fecharam uma parceria para explorar o uso potencial de tecnologias nucleares avançadas para a conversão das redes de gás do Reino Unido em hidrogênio. Na avaliação da NNL, a conversão de linhas redes nacionais e regionais de gás natural para hidrogênio pode ser uma solução de descarbonização poderosa. O centro de pesquisa afirmou também que a parceria visa fornecer evidências mais profundas para apoiar as decisões políticas do governo britânico sobre o papel do hidrogênio em edifícios e aquecimento, programadas para 2026. (Petronotícias – 29.11.2021)
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4 Espanha tem potencial para se tornar a principal fonte de abastecimento de hidrogênio verde da Europa
Espanha tem todos os ingredientes para se tornar a futura potência do hidrogénio verde a nível europeu, visto que dispõe das infra-estruturas, conhecimentos e meios necessários para o fazer. Fato destacado pelos participantes na Conferência Técnica "Hidrogênio Verde: rumo a um sistema energético sustentável", organizada pela Associação Espanhola de Hidrogênio ( AeH2 ) no âmbito do Genera 2021 . Nas palavras de Javier Brey, presidente da Associação, que abriu a conferência, “o interesse pelo hidrogênio na Espanha está crescendo exponencialmente e não só na indústria, mas entre a população. Um interesse mais do que justificado pelo grande potencial dessas tecnologias para avançar na descarbonização da nossa economia”. (Energías Renovables - 29.11.2021)
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5 Dinamarca, Bélgica e Alemanha construirão "ilhas de energia" para evacuar a energia dos parques eólicos para o continente
Os operadores de rede Elia (Bélgica) e Energinet (Dinamarca) acabam de anunciar o que está prestes a se tornar a primeira conexão submarina de duas "ilhas de energia" (ilhas artificiais nas quais parques eólicos offshore evacuam sua produção de eletricidade e funcionam como uma escala na viagem dessa eletricidade para o continente). Assim, a eletricidade fluirá entre os dois países. Simultaneamente, a operadora de rede alemã 50Hertz também assinou um acordo para conectar a ilha de energia de Bornholm (Dinamarca) à rede alemã. De qualquer forma, o projeto ainda está em fase de definição, segundo a WindEurope, que acrescenta ainda que o projeto poderá ser concluído em 2030 (a execução da obra demorará cerca de quatro anos, segundo a associação). (Energías Renovables - 27.11.2021)
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Energias Renováveis
1 Geração distribuída acumula 7,77 GW no Brasil
O Brasil totaliza 7.776,95 MW de potência instalada de micro e minigeração distribuída de energia e um total de 674.076 sistemas conectados, segundo dados da Aneel consultados na (26/11), data da mais recente atualização feita pela agência. A quantidade de centrais registrada uma semana antes (19/11) era de 670.380 unidades instaladas (0,55% a mais), enquanto a potência instalada avançou 0,56%, ante o total de 7.733,18 MW. A fonte solar fotovoltaica lidera o segmento, com 673.584 sistemas e 7.584,32 MW instalados. Em segundo lugar, estão as termelétricas, que seguem com 348 unidades geradoras e 110,83 MW. Em seguida, estão as fontes hídrica, com 73 unidades e 66,85 MW; e eólica, com os mesmos 71 sistemas e 14,94 MW. Em termos de potência instalada, o mercado de geração distribuída é liderado pelo estado de Minas Gerais (1.455,08 MW), seguido por São Paulo (933,77 MW), Rio Grande do Sul (947,40 MW), Mato Grosso (588,61 MW), e Goiás (413,93 MW). Ao todo, 5.389 municípios do Brasil contam com sistemas de GD – dois a mais em relação à última semana. (Brasil Energia – 26.11.2021)
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2 Minas Gerais atinge 2 GW de energia solar em operação
Minas Gerais alcançou nesta semana a marca de 2 GW em operação de energia solar fotovoltaica, sendo 631,16 MW de geração centralizada e 1.384,21 MW de distribuída. A meta do governo do estado para o fim deste ano, que era de 1,75 GW, foi superada, alcançando o valor que estava previsto apenas para o fim de 2022. Do total de 853 municípios mineiros, mais de 99% têm geração distribuída de fonte solar fotovoltaica. Já a geração centralizada, que envolve grandes cargas, como aquelas em parques solares e usinas, está concentrada na região Norte do estado. A marca de 2 GW simboliza mais de R$ 9 bilhões em investimentos e geração de cerca de 60 mil empregos no estado, de acordo com dados da Absolar. Recentemente, o governo de Minas Gerais publicou o Decreto 48.296/2021, que concede a isenção de tributos para importação de equipamentos e componentes para a geração de energia solar e eólica. (Brasil Energia – 26.11.2021)
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3 2W fecha acordo para fornecer GD solar em Pernambuco
A 2W Energia fechou uma parceria com a Ecogen, empresa de soluções energéticas do Grupo Mitsui & Co., Ltd., visando o fornecimento de 4 MW de potência em energia solar distribuída em Pernambuco. O acordo vai permitir a expansão do serviço de GD da cleantech, atendendo ao consumo de micro e pequenas empresas e residências do estado. Através de tecnologia 100% digital, a parceria permitirá que consumidores pernambucanos tenham acesso à um consumo inteligente e sem a necessidade de investimentos em painéis fotovoltaicos. Além disso, o sistema possibilitará descontos na tarifa de energia elétrica da distribuidora local. As duas empresas também afirmaram estarem estudando novas parcerias para o fornecimento de energia solar por meio da GD em outros estados brasileiros. A estimativa é de que a marca possa ultrapassar 25 MW em oferta de potência em geração distribuída ainda nesse ano. (CanalEnergia – 26.11.2021)
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4 Interesse das empresas pela energia solar fotovoltaica cresce a toda velocidade
97% das empresas já se comprometeram a atingir o objetivo de emissões zero líquido ou estão desenvolvendo um plano para atingir esse objetivo. 82% consideram o aumento do uso de energias renováveis um item crítico para sua estratégia de crescimento. Em apenas um ano, o interesse das empresas pela energia solar fotovoltaica, especificamente, cresceu mais de 15 pontos. Estas são algumas das constatações contidas no relatório Energy Transition Investment 2021, elaborado pelo escritório de advocacia Ashurst com base em uma amostra de 992 pesquisas realizadas com gerentes seniores, sendo elaborado durante os meses de setembro e outubro do corrente e apelou, segundo Ashurst, a empresas cujas receitas totais combinadas chegam a 8.800 milhões de dólares norte-americanos. (Energías Renovables - 29.11.2021)
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5 Parque eólico da Honda no Rio Grande do Sul bate recorde de geração de energia elétrica
A Honda Energy, subsidiária da Honda Automóveis do Brasil dedicada à gestão do parque eólico da marca, gerou 10.224 MWh de energia no mês de outubro, o que representa o recorde histórico de geração desde a inauguração do empreendimento, em 2014. Com esse resultado, a geração acumulada do parque está em 520 mil MWh. A produção de energia eólica acontece em Xangri-Lá (RS) e, por meio do Sistema Interligado Nacional, chega às fábricas de automóveis da Honda, no interior de São Paulo. A iniciativa já permitiu que 826 mil automóveis da marca fossem produzidos com energia elétrica limpa e renovável. Desde o início do projeto, há sete anos, mais 39 mil toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas no meio ambiente. A iniciativa contribui para a meta global da Honda de atingir a neutralidade de carbono em seus produtos e atividades corporativas até 2050. A Honda é a única empresa do setor automotivo nacional a possuir um parque eólico próprio e alcançar a autossuficiência em energia elétrica limpa e renovável. (Petronotícias – 26.11.2021)
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6 Acciona lança dois parques eólicos de R$ 5 bi
O grupo espanhol Acciona decidiu entrar no mercado de geração de energia renovável no Brasil. A companhia acaba de adquirir, da Casa dos Ventos, um projeto eólico em desenvolvimento na Bahia, com potência de 850 MW e investimentos projetados em € 800 milhões (R$ 5 bilhões, na cotação atual). O empreendimento é composto por dois parques - Sento Sé I e II -, que estão em fase de obtenção de licenças. A expectativa é que a construção tenha início entre o fim de 2022 e começo de 2023. A ideia principal é comercializar a energia por contratos de longo prazo com clientes. A empresa já tem em mente uma segunda etapa para o projeto de Sento Sé: a possível construção de uma usina solar, em área contígua ao parque eólico, que usaria a mesma estrutura de transmissão. Estima-se que a expansão agregaria mais 200 MW de potência e demandaria investimentos adicionais na ordem de R$ 800 milhões - em números ainda bastante preliminares. (Valor Econômico – 29.11.2021)
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7 Echoenergia obtém liberação comercial para 33,6 MW eólicos no RN
A Aneel deliberou a operação comercial, até 28 de fevereiro, de oito aerogeradores da central Vila Espírito Santo I, somando 33,6 MW de capacidade instalada no município de Serra do Mel (RN). O ativo pertence a Echoenergia Participações, que também teve uma unidade de 4,2 MW da segunda usina do parque aprovada para testes. A Neoenergia também recebeu parecer favorável do regulador, que liberou a operação de duas unidades geradoras das EOLs Ventos de Arapuá 1 e Chafariz 3, totalizando 7 MW de potência entre os municípios de Areia de Baraúnas e Santa Luzia, no sertão paraibano. Outra aprovação comercial foi para a empresa Japungu Agroindustrial em relação a termelétrica Japungu, abarcando 4,8 MW de capacidade entre duas unidades em Santa Rita (PB). (CanalEnergia – 26.11.2021)
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8 Air Liquide compra energia da Omega
A caminho de ter toda a energia que contrata no mercado livre proveniente de fontes renováveis, a Air Liquide Brasil firmou seu primeiro contrato customizado de compra do insumo com a Omega. Com o acordo de dez anos, a multinacional de gases industriais e medicinais garante o uso de 100% de energia renovável na produção de oxigênio e nitrogênio em uma de suas fábricas no Nordeste e avança em compromissos de descarbonização assumidos para as próximas décadas. A Air Liquide tem no país ao menos 14 fábricas de gases, que são eletrointensivas, e compra no mercado livre parcela “relevante” da energia que consome - em 2022, 100% dessa energia será de fonte renovável. Os termos do contrato com a Omega, uma das maiores geradoras de renováveis no Brasil, não foram revelados. A maior parte da energia contratada com a Omega, cerca de 70%, virá de fonte eólica. Com potência consolidada superior a 2 mil megawatts (MW) instalados ou em construção, a companhia também tem ativos de geração eólica e hídrica. “A produção de gases com baixo carbono também contribui para as metas ESG de nossos clientes”, diz o diretor-geral da operação brasileira da Air Liquide, Rodrigo Jorge. (Valor Econômico – 29.11.2021)
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9 Uso de fontes de energia renováveis faz produtores rurais economizarem no Paraná
A utilização de fontes de energia renováveis em propriedades rurais do Paraná tem feito agricultores economizarem na produção. Em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, uma agroindústria optou, há um ano, por utilizar energia solar e investiu R$ 150 mil em placas solares e outros equipamentos. Em setembro, o governo estadual lançou um projeto que incentiva produtores rurais a utilizarem fontes de energia renovável. Segundo o governo, já há mais de 1.400 inscritos no projeto, que foi lançado em agosto. Com o programa, o agricultor consegue facilidades para financiar os equipamentos. "Mostra que os agricultores estão sensíveis a essa oportunidade. Eles estão recebendo a fatura de energia e vendo que o custo de produção deles está aumentando, e os consumidores estão preocupados em consumir produtos que estejam alinhados com a sustentabilidade", disse o Coordenador do Programa Renova Paraná, Herlon de Almeida. (G1 – 28.11.2021)
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10 Brasil será o primeiro país da América Latina a investir em energia eólica offshore
De acordo com o Conselho Global de Energia Eólica, as aplicações no mercado eólico global precisam quadruplicar para descarbonizar a eletricidade e cumprir as metas de redução de emissão estabelecidas no Acordo de Paris. Os dados foram apresentados por Rodrigo Ugarte Ferreira, responsável por aquisições da Vestas Latam, durante o painel “Competitividade da cadeia de abastecimento e novos modelos de negócio para a expansão do setor eólico”, na Brazil Windpower 2021. Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a estimativa é que a partir de 2022 seja possível incluir a contratação de parques eólicos offshore nos leilões de energia. A mudança da infraestrutura para receber os parques eólicos offshore trará diversos benefícios ao país, como a possibilidade de novos investimentos, abertura de empregos, inovação, além de atrair a atenção mundial, elevando o Brasil a outro patamar de produção de energias renováveis. Além disso, como Rodrigo Ugarte destacou em sua conferência, a produção de energia eólica é uma excelente alternativa para diversificar a matriz energética brasileira, que até então era formada predominantemente por hidrelétricas. (REVE – 26.11.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Governo trabalha na extensão da vida útil de Angra 1
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, garantiu nesta sexta-feira, 26 de novembro, que o governo já está trabalhando na extensão por mais 20 anos da vida útil da usina nuclear Angra 1. Albuquerque disse que a energia da fonte será fundamental na transição energética no mundo, para que os países possam alcançar as metas do Acordo de Paris. E que terá também um papel importante para suprir a necessidades de energia no Brasil. Ele voltou a repetir que a conclusão de Angra 3 deverá acontecer em 2026, destacando que o empreendimento vai entrar na base do sistema, na região Sudeste. Destacou que a entrada de energia nuclear é importante para que o país possa superar situações de crise como a vivenciada desde o segundo semestre de 2020. O Plano Nacional de Energia 2050, lembrou o ministro, prevê acréscimo de 10 GW da fonte, o suficiente para abastecer 60 milhões de habitantes com energia contínua. E o Plano Decenal de Energia, que o governo atualiza todo ano, já projeta a construção de uma nova usina depois de Angra 3. (CanalEnergia – 26.11.2021)
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2 Aneel aprova CVU da UTE Fortaleza em R$ 254,96/MWh
A superintendência de regulação dos serviços de geração da Aneel determinou o CVU da termelétrica Fortaleza, no Ceará, em R$ 254,96/MWh. Segundo o órgão regulador, o novo valor é relativo a dezembro deste ano e depende da contabilização por parte da CCEE que, junto com o ONS, deverá aplicar o montante a partir do Programa Mensal de Operação do próximo mês. (CanalEnergia – 26.11.2021)
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3 Dois projetos ampliarão oferta de gás natural em Santa Catarina
Recentemente, duas empresas anunciaram projetos que irão ampliar a oferta de gás natural no estado de Santa Catarina a partir de 2022. O primeiro projeto trata-se da construção de um terminal de GNL na Baía de Babitonga, no porto de São Francisco do Sul. O empreendimento da New Fortress Energy deve entrar em operação no primeiro trimestre do ano que vem. A implementação do ativo foi aprovada pela ANP no início deste mês e em maio recebeu a licença ambiental de instalação, emitida pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Santa Catarina. A segunda iniciativa foi anunciada pela TBG e prevê a ampliação de até 4 milhões de m³/dia de gás natural ao estado via Gasbol. O projeto ainda aguarda aprovação pela ANP. (Brasil Energia – 26.11.2021)
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4 Artigo: “Biogás na agroindústria: 200% de geração a mais para a rede em 2021”
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Zilmar Souza, gerente de bioeletricidade na União da Indústria de Cana-de-Açúcar, trata da geração de energia elétrica utilizando o biogás na agroindústria. Segundo o autor, “o agronegócio pode avançar também com a geração de energia elétrica não somente a partir da biomassa sólida, mas também da produção do biogás, sobretudo a partir dos resíduos no setor sucroenergético”. Eles concluem que “a bioenergia, com a bioeletricidade e o biogás, tem grande potencial de crescimento em um ambiente regulatório favorável, desenvolvendo/fortalecendo uma cadeia produtiva e tecnologias nacionais, gerando emprego e renda, especialmente no interior do país, além de oferecer os atributos elétricos, geográficos e econômicos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.11.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 MME estima consulta para abertura do ACL até março de 2022
A Consulta Pública que avaliará o cronograma de abertura do mercado livre deverá ser lançada até o final do primeiro trimestre de 2022. Essa é a previsão revelada pela Chefe da Assessoria de Assuntos Regulatórios do MME, Agnes da Costa, no 13º Encontro Anual do Mercado livre, nesta sexta-feira, 26 de novembro. Os estudos que indicam esse cronograma serão propostos pela CCEE e pela Aneel, cujo o prazo é final de janeiro. Entre os pontos que a representante do MME apontou em sua participação no evento do Grupo CanalEnegia, by Informa Markets, está a preocupação em proteger os consumidores que ficarão no ACR. E ainda, o governo ressalta que tem que manter a sustentabilidade do segmento de distribuição ao passo que os custos ficam mais elevados por causa migração para o ACL. Por esse motivo, explicou Agnes da Costa, há um problema em se determinar a abertura do mercado via portaria em decorrência da lei 9.074/1995. Realmente há essa possibilidade, mas também existe um ambiente todo a ser avaliado antes de decidir. Citou por exemplo a questão do desconto fio que pressionaria mais ainda a CDE que já é alvo de críticas do setor. (CanalEnergia – 26.11.2021)
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2 São Paulo tem mais de 17,5 mil empresas aptas ao ACL
A CCEE mapeou a quantidade de empresas de grande e médio porte que já poderiam fazer parte do mercado livre de energia no estado de São Paulo, mas ainda estão fora dele. De acordo com o levantamento, são mais de 17,5 mil unidades consumidoras, entre indústrias, shoppings ou redes de supermercados que alcançam carga acima de 500 kW, a demanda mínima exigida atualmente para operar no segmento. A maior parte está na faixa de consumo comercial. É quase o dobro das cerca de 8,7 mil que já estão no modelo de contratação no estado. No levantamento nacional, são quase 70 mil unidades consumidoras fora do mercado livre, segundo a CCEE. (Folha de São Paulo – 28.11.2021)
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3 Tradener investe R$ 260 mi em PCHs este ano
Nesse ano, a Tradener está investindo R$ 260 milhões na construção de duas PCHs. Esse investimento faz parte de um plano de geração própria de energia com projetos para os próximos 5 anos, que soma 1 bilhão de reais. Já foram inaugurados e estão em operação cinco empreendimentos, que geram o total de 70 MW médios e 135 MW instalados e operando. Toda essa energia está sendo destinada ao mercado e comercializada pela Tradener para atendimento de sua carteira de clientes. Esse ano foi inaugurado também um parque eólico no município de Pindaí na Bahia, com capacidade de 80 MW. Para um horizonte de médio e longo prazo, a Tradener pretende atingir a geração própria de 300 MW de energia. O plano da empresa é chegar nesse potencial gerador nos próximos 3 a 5 anos. Para a Tradener, a geração de uma energia própria tem o objetivo de trazer segurança no abastecimento por meio de energia limpa e renovável com possibilidade de certificação. (CanalEnergia – 29.11.2021)
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4 Abraceel apresentará estudo para garantias financeiras à Aneel
A Abraceel encomendou um novo estudo para ser apresentado à Aneel no processo de aprimoramento das regras de segurança do mercado livre. A ideia é seguir em paralelo aos estudos que a CCEE vem desenvolvendo e apresentar ao regulador a posição da entidade. O foco dessa nova iniciativa versa sobre as garantias financeiras e a empresa responsável pela elaboração é a mesma do estudo sobre o monitoramento de mercado, equivalente à NT 3.1 da Câmara, a Volt Robotics. Segundo o diretor de Eletricidade e Gás da Abraceel, Bernardo Sicsú, a ideia é de evoluir nas discussões das propostas. Ele avalia como positivo ter esses dois eixos de aprimoramento de regras, feitas de maneira a privilegiar o diálogo entre as partes. Ele explicou ainda que o conceito geral dos estudos da associação e da CCEE apresentam o mesmo caminho, mas ressalta que há divergências. Outro ponto que preocupa a associação é a unificação da consulta pública, revelada pela conselheira da CCEE, Roseane Santos. Na análise de Sicsú, o ideal seria uma avaliação e discussão da questão de monitoramento de forma mais robusta e sólida para partir de forma posterior à questão das garantias financeiras. (CanalEnergia – 26.11.2021)
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Biblioteca Virtual
1 SOUZA, Zilmar. “Biogás na agroindústria: 200% de geração a mais para a rede em 2021”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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