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IFE: nº 5.374 - 10 de novembro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Webinar GESEL/RESEL: “Autoprodutores de energia: tendências e perspectivas”
2 Brasil e Paraguai criam Comissão Binacional de Contas de Itaipu
3 Novo marco regulatório do setor de energia elétrica requer cautela e estratégia
4 Aperfeiçoamento de instrumentos de mercado estão na agenda da Aneel
5 Aneel recomenda caducidade de concessões de transmissão
6 Aneel recomenda ao MME caducidade de contratos de transmissão em seis estados
7 Agência autoriza repasse de saldo da Conta de Comercialização de Itaipu para distribuidoras
8 Aneel aprova novo aditivo ao contrato da Light

Transição Energética
1 Relatório do BC pretende mitigar riscos ambientais, sociais e climáticos
2 Mercado de carbono será fonte de recursos para o Brasil

3 Organizações líderes na Finlândia mostram seu apoio ao ambiente construído neutro em carbono até 2035
4 Indonésia e IRENA firmam parceria para descarbonizar a maior economia do sudeste asiático
5 ADB lança mecanismo de transição energética com a Indonésia e as Filipinas
6 DOE anuncia US $ 45 mi em tecnologias de armazenamento de carbono para materiais de construção
7 Nasce Aurora, uma nova aceleradora de projetos tecnológicos de combate às mudanças climáticas
8 Construindo Ambições Climáticas Aprimoradas com a transição energética
9 Para que todas as metas climáticas da COP26 sejam bem-sucedidas, as novas descobertas tecnológicas são essenciais
10 A eletrificação de plataformas descarbonizará o Mar do Norte?
11 Mudança climática: qual é o dever dos reguladores?
12 Artigo: “O passado, o presente e o futuro da indústria de O&G frente à crise climática”

Empresas
1 Créditos da Eletrobras com a CCC chegam a R$ 2,8 bi
2 Votorantim Energia surpreende o mercado e compra 50% da way2 para formar uma joint venture
3 Lucro líquido IFRS da Alupar aumenta 26,3% no 3° trimestre para R$ 240,3 mi
4 Vendas da Nordex chegam a € 4 bi até setembro
5 ISE da B3 terá nova metodologia em 2022
6 Neoenergia firma PPA de dez anos com a Âmbar
7 Omega Geração conclui aquisição de Santa Vitória do Palmar e passa a deter 100% do Complexo
8 General Electric anuncia planos para se dividir em três empresas até 2024

9 InverGroup promove hackathon em forma de reality show

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Ministro espera armazenamento do SIN em 25,4% ao fim de novembro
2 Níveis caem 0,6 p.p e submercado Norte opera a 42,8%
3 Cymi avança para energizar cinco LTs em Minas Gerais

Mobilidade Elétrica
1 Bahia pode ser destaque na produção de baterias para VEs
2 Projeto em tramitação na Alerj quer regulamentar motos elétricas que circulam pelo Estado do Rio
3 EDP adota caminhões com motor e cesto aéreo 100% elétricos
4 SUV elétrico chinês tem 1000 km de alcance e recarga em 8 minutos

5 Renault vai recondicionar 10.000 carros elétricos usados por ano

Inovação
1 Alicante produzirá hidrogênio verde para ônibus e oxigênio para purificar águas residuais em uma ETAR
2 Enagás e Genia Bioenergy promovem planta de biometano a partir de resíduos orgânicos em Huesca
3 Nova Innovation e Atlantis Energy são parceiras para impulsionar a indústria das marés

Energias Renováveis
1 Jinko Solar fecha contrato histórico para 2 GW no Brasil
2 Telhados solares, o mercado de 2.000 GW
3 Solfácil lança marketplace com 600 opções para integradores
4 Statkraft realiza leilão para compra de energia eólica e solar

5 Cepel lança metodologia para cálculo da garantia física declarada de parques eólicos
6 Total Eren obtém liberação comercial para eólica no RN
7 Município na Espanha vai aquecer suas instalações com biomassa

Gás e Termelétricas
1 União Europeia vai decidir se o nuclear é “verde”

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Mercado livre de energia já pode ter mais 70 mil clientes
2 Nagumo economiza 20% em contas de luz com migração para mercado livre

Biblioteca Virtual
1 CUNHA, Bruno; SCHAEFFER, Roberto; SZKLO, Alexandre. “O passado, o presente e o futuro da indústria de O&G frente à crise climática”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Webinar GESEL/RESEL: “Autoprodutores de energia: tendências e perspectivas”

O GESEL, em parceria com o Instituto ICT RESEL, promoverá um webinar no dia 19 de novembro de 2021, às 10h, com o tema “Autoprodutores de energia: tendências e perspectivas”. O setor elétrico brasileiro vem registrando, sobretudo nos últimos 2 anos, investimentos expressivos em ampliação da capacidade produtiva, com base no aumento no número de autoprodutores de energia. Tendo em vista esta tendência, o objetivo do evento será analisar o mecanismo regulatório de autoprodução de energia com ênfase nas modelagens utilizadas pelos agentes e nos desdobramentos e perspectivas desse movimento para o setor elétrico brasileiro. Os palestrantes do evento serão: Ricardo Takemitsu Simabuku (Assessor da Secretaria-Executiva do MME), Marcos Keller Amboni (Diretor de Regulação e Mercado na ENGIE Brasil), Daniel Pina (Diretor da ABIAPE) e Bruno Vieira Lopes (Superintendente na América Gestão de Energia). A coordenação do webinar será de Nelson Hubner (GESEL), a moderação de Roberto Brandão (GESEL). Inscreva-se: https://forms.gle/wH22vr5daNTJJmn49 (GESEL-IE-UFRJ – 10.11.2021)

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2 Brasil e Paraguai criam Comissão Binacional de Contas de Itaipu

Os Ministérios das Relações Exteriores do Brasil e do Paraguai assinaram, na última sexta-feira (05/11), um documento que formaliza a criação da Comissão Binacional de Contas de Itaipu. O acordo vai permitir que as contas da hidrelétrica sejam auditadas e fiscalizadas por uma entidade binacional criada especificamente para esse fim, uma vez que a usina não pode ser submetida à Controladoria paraguaia nem ao TCU brasileiro, por ser regida por um regramento jurídico especial, o Tratado de Itaipu, firmado em 1973. As tratativas para a criação da comissão começaram em 2015, mas somente em 2017 foi realizada a primeira reunião sobre o tema. Depois disso, o assunto foi retomado apenas em agosto de 2019, e os processos foram acelerados neste ano de 2021. Atualmente, as contas de Itaipu são auditadas conjuntamente por empresas do Brasil e do Paraguai, que fazem análises anuais e enviam os relatórios para a direção da usina, que, com base nas recomendações, pode determinar providências. (Brasil Energia – 09.11.2021)

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3 Novo marco regulatório do setor de energia elétrica requer cautela e estratégia

A crise hídrica que assolou o Brasil no início século, culminando na implementação de programa de racionamento de energia no início dos anos 2000, alertou o país sobre a necessidade de rever o modelo do setor elétrico até então vigente, de modo a incentivar, em especial, a expansão do parque gerador para garantir a segurança energética e a universalização do acesso aos serviços de energia elétrica. Foi neste sentido que foram editadas a Lei n° 10.438, de 26 de abril de 2002 e a Lei n° 10.848, de 15 de março de 2004, esta última posteriormente regulamentada pelo Decreto n° 5.163, de 30 de julho de 2004 que, dentre outros, criaram a o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), bem como propiciaram o desenvolvimento dos ambientes de contratação livre e regulado e a contratação de energia por meio de leilões regulados. Passados quase 20 anos da implementação do referido marco regulatório, a país atravessa outra complicada situação hidrológica que, mais uma vez, alerta para as ineficiências do atual modelo, que há muito já vinham sendo debatidas no setor em razão, principalmente, dos avanços tecnológicos e da existência de cada vez mais opções de desenvolvimento e fruição dos serviços de energia elétrica, questionamentos sobre a segurança do suprimento, subsídios, compartilhamento de custos etc. (Brasil Energia – 09.11.2021)

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4 Aperfeiçoamento de instrumentos de mercado estão na agenda da Aneel

O aprimoramento de regras relacionadas ao aporte e execução de garantias financeiras, tanto em certames regulados quando no Mercado de Curto Prazo, está entre os temas prioritários da agenda regulatória da Agência Nacional de Energia Elétrica para o período 2022/2023. A proposta da agência reguladora inclui 96 atividades para o período, das quais 21 são novas e 75 dão continuidade à discussão de temas previstos em agendas anteriores. Entre os assuntos a serem tratados estão condições de monitoramento do mercado; regras sobre comercialização varejista, considerando a abertura de mercado; regulamentação da contração de reserva de capacidade na forma de potência; alteração da Resolução Normativa nº 482, que trata de micro e minigeração distribuída; confiabilidade no sistema de transmissão; estimulo à inovação no Programa de Pesquisa e Desenvolvimento; segurança cibernética; sistemática de acionamento e revisão dos adicionais das bandeiras tarifarias. A Aneel já promoveu consulta prévia ao setor, por meio de uma “tomada de subsídios” e em 19 de novembro, o documento será debatido em audiência pública. (CanalEnergia – 09.11.2021)

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5 Aneel recomenda caducidade de concessões de transmissão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai recomendar ao Ministério de Minas e Energia a revogação das concessões de cinco empreendimentos de transmissão, destinados ao atendimento a Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Santa Catarina, Amazonas, Pará e Bahia. Os projetos terão de ser relicitados no leilão de junho de 2022, para não comprometer o sistema elétrico nesses estados. As outorgas foram concedidas às empresas Paraíso Transmissora de Energia Elétrica S.A, KF/JAP BA Transmissora de Energia do Brasil Ltda., KF/JAAC AM Transmissora de Energia do Brasil Ltda., KF/JAAC SC Transmissora de Energia do Brasil Ltda. e KF/JAP MTPA Transmissora de Energia do Brasil Ltda. Todas elas foram intimadas pela fiscalização da Aneel entre julho e agosto desse ano por atraso na implantação das obras e outras irregularidades no cumprimento dos contratos, mas não deram explicações à agência, nem apresentaram planos de recuperação dos cronogramas. (CanalEnergia – 09.11.2021)

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6 Aneel recomenda ao MME caducidade de contratos de transmissão em seis estados

Em deliberação unânime anunciada nesta terça-feira (9/11), a diretoria colegiada da Aneel recomendou ao Ministério de Minas e Energia (MME) a caducidade dos contratos de concessão nº 002/2015-Aneel, nº 012/2020-Aneel, nº 009/2019-Aneel, nº 006/2019-Aneel e nº 005/2020-Aneel. A medida, que se aplica às empresas Paraíso Transmissora de Energia Elétrica S.A., KF/JAP BA Transmissora de Energia do Brasil Ltda., KF/JAAC AM Transmissora de Energia do Brasil Ltda., KF/JAAC SC Transmissora de Energia do Brasil Ltda. e KF/JAP MTPA Transmissora de Energia do Brasil Ltda., decorre do descumprimento de obrigações previstas nos contratos assinados pelas concessionárias, com empreendimentos previstos no Amazonas, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e em Santa Catarina. Com base em ações como acompanhamento, monitoramento da realização das obras e análise da gestão dos empreendimentos, a Aneel constatou a inadimplência contratual das empresas. Foram identificados, entre outros, atraso e insuficiência das informações apresentadas ao Operador Nacional do Sistema Elétrico para análise dos Projetos Básicos, a falta de pagamento dos estudos vinculados às concessões nos prazos estabelecidos e a não celebração, no prazo, dos contratos de compartilhamento de instalações (CCI) com as transmissoras acessadas. (Aneel – 09.11.2021)

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7 Agência autoriza repasse de saldo da Conta de Comercialização de Itaipu para distribuidoras

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, em Reunião Pública Ordinária nesta terça-feira (9/11), a alocação dos recursos provenientes do saldo da Conta de Comercialização de Itaipu e do montante a ser disponibilizado por Itaipu Binacional entre as distribuidoras elegíveis, de forma a auxiliar na mitigação dos impactos nos processos tarifários em 2021. O saldo da Conta de Itaipu referente ao ano de 2020 corresponde a um montante de R$ 978 milhões e de um recurso extraordinário de US$ 100 milhões, cuja disponibilização foi aprovada em deliberação pelo Conselho de Itaipu, no dia 28 de maio de 2021. A alocação destes recursos para as concessionárias pressupõe correspondente redução nas tarifas por meio de um componente tarifário negativo nos processos tarifários das concessionárias de distribuição. Destaca-se que somente poderão usufruir dos recursos disponibilizados, as concessionárias localizadas nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e que não são integralmente supridas por outras concessionárias. (Aneel – 09.11.2021)

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8 Aneel aprova novo aditivo ao contrato da Light

A Aneel aprovou um novo termo aditivo ao contrato de concessão da Light que insere cláusula sobre o direito à renovação contratual e altera os limites anuais dos indicadores de qualidade no fornecimento de energia por unidade consumidora (DECi e FECi), para o período de 2018 a 2022. A adequação dos indicadores que medem a duração e a frequência das quedas de energia na área de concessão da distribuidora tem com objetivo considerar as dificuldades de deslocamento das equipes para o restabelecimento do serviço em áreas controladas pelo crime organizado. Nesse caso, essa condição já havia sido reconhecida no aditivo contratual em que a empresa aderiu às cláusulas de qualidade e de desempenho da gestão econômico-financeira dos novos contratos de concessão de distribuição. (CanalEnergia – 09.11.2021)


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Transição Energética

1 Relatório do BC pretende mitigar riscos ambientais, sociais e climáticos

O EESG, que integra o aspecto econômico aos pilares ambiental, social e de governança corporativa, está na pauta do Banco Central, que enxerga tais iniciativas como oportunidades para as empresas. De acordo com o primeiro Relatório de Riscos e Oportunidade Ambientais, Sociais e Climáticas lançado pela instituição, existem critérios mínimos que devem ser observados pelo sistema financeiro. As regras estabelecidas pelo BC integram riscos social, ambiental e climático ao gerenciamento de riscos tradicionais (crédito, mercado, liquidez e operacional). O presidente da instituição, Roberto Campo Neto, considera que existe uma “relação clara desses riscos, capazes de afetar a política monetária e o equilíbrio do sistema financeiro”. Na introdução do Relatório, assinada por Campos Neto, o BC reafirma seu compromisso em participar do enfrentamento de “um dos grandes desafios de nossa geração: a mitigação dos riscos, decorrentes tanto de mudanças ambientais e climáticas quanto da existência de disparidades de oportunidades de participação e afluência social”. (Engie – 09.11.2021)

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2 Mercado de carbono será fonte de recursos para o Brasil

A criação de um mercado global de carbono poderá gerar negociações equivalentes a US$ 167 bilhões ao ano em 2030 e de US$ 347 bilhões ao ano em 2050, segundo estimativa da International Emissions Trading Association. Nesse cenário, o Brasil é um dos países com maior potencial para comercializar créditos de carbono, o que pode gerar receitas líquidas de US$ 16 bilhões a US$ 72 bilhões até 2030, conforme o Environmental Defense Fund. Os números foram argumentos de debates entre o setor privado e o ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, durante reunião com representantes do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), em 13 de outubro. “Chegar a um entendimento definitivo sobre as regras [do mercado de carbono] é fundamental para a retomada econômica verde brasileira”, afirmou a presidente do CEBDS, Marina Grossi. “Esses instrumentos trarão recursos financeiros que vão gerar empregos e ampliar a tecnologia do Brasil rumo a uma economia de baixo carbono.” (Engie – 09.11.2021)

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3 Organizações líderes na Finlândia mostram seu apoio ao ambiente construído neutro em carbono até 2035

O Green Building Council Finland (GBC Finland) anunciou dia 8 de novembro que um total de 24 organizações finlandesas prometeram seu apoio ao Programa #BuildingLife para a neutralidade do carbono no ambiente construído. Antecipando uma mudança cada vez mais acelerada no setor, os apoiadores também estão comprometidos em desenvolver seus próprios programas de neutralidade de carbono. Para negócios sustentáveis, a legislação é apenas o primeiro passo - construir melhor também garante a continuidade dos negócios no futuro. Uma versão preliminar desse programa, compilado em ampla colaboração, foi publicado em setembro e recebeu um rico feedback. Durante o ano, mais de 100 organizações e uma ampla gama de especialistas na área participaram de workshops organizados pelo GBC Finlândia. Vinte empresas e três cidades já deram seu apoio ao programa. Em suma, o programa, produzido em ampla cooperação e apoiado por organizações líderes no campo, é uma forte expressão de intenção: a meta para o ambiente construído é ser neutro em carbono até 2035. (EE Online – 09.11.2021)

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4 Indonésia e IRENA firmam parceria para descarbonizar a maior economia do sudeste asiático

O Ministério de Energia e Recursos Minerais da Indonésia e a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) assinaram na última quinta-feira (04/11) uma parceria que verá as duas partes trabalharem em conjunto para identificar e implementar caminhos de descarbonização alinhados com um futuro de 1,5 ° C. A Indonésia assumiu como presidente do G20 pela primeira vez na história na Cúpula de Roma recentemente concluída, onde as maiores economias do mundo concordaram em interromper o financiamento de carvão no exterior até o final deste ano e reconheceram o papel da precificação do carbono. O acordo foi assinado pelo Ministro de Energia da Indonésia, Sr. Arifin Tasrif, e pelo Diretor Geral da IRENA, Francesco La Camera, nas margens da COP26 em Glasgow, enquanto os países dobram a ação climática principalmente por meio de medidas para descarbonizar o sistema de energia. De acordo com o relatório World Energy Transitions Outlook da IRENA, divulgado no início deste ano, a maior parte das reduções de emissões são necessárias nesta década e a maioria pode ser alcançada por meio de uma combinação de tecnologias existentes. (EE Online – 09.11.2021)

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5 ADB lança mecanismo de transição energética com a Indonésia e as Filipinas

O Mecanismo de Transição de Energia (ETM), anunciado durante a Cúpula da COP26 em Glasgow, é o primeiro desse tipo no sudeste da Ásia e ajudará a Indonésia e as Filipinas a modernizar sua infraestrutura de energia, garantir uma transição energética justa e inclusiva e o fornecimento de eletricidade acessível aos consumidores, de acordo com o comunicado da ABD. Masatsugu Asakawa, presidente do Banco Asiático de Desenvolvimento, disse: “O ETM pode dar início a uma transformação na batalha contra as mudanças climáticas na Ásia e no Pacífico. “A Indonésia e as Filipinas têm potencial para ser pioneiras no processo de remoção do carvão da matriz energética de nossa região, contribuindo substancialmente para a redução das emissões globais de gases de efeito estufa e mudando suas economias para um caminho de crescimento de baixo carbono”, conclui o mesmo. (Smart Energy – 09.11.2021)

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6 DOE anuncia US $ 45 mi em tecnologias de armazenamento de carbono para materiais de construção

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou hoje (8 de novembro) até US $ 45 milhões para apoiar o desenvolvimento de tecnologias que podem transformar edifícios em estruturas de armazenamento de carbono líquido. Com os materiais de construção que armazenam carbono muitas vezes sendo escassos, caros e geograficamente limitados, o DOE é pioneiro em tecnologias que superam essas barreiras para reduzir ou eliminar as emissões associadas à sua produção. Isso também aumentará a quantidade total de carbono armazenado em edifícios para torná-los negativos em carbono líquido e contribuir para a meta do presidente Biden de atingir emissões zero líquidas até 2050. "Os materiais de construção e as técnicas de construção oferecem uma grande promessa como sumidouros de carbono", disse a secretária de Energia Jennifer M. Granholm. As emissões de gases de efeito estufa (GEE) associadas à fabricação e construção de materiais, renovação e descarte de edifícios no final de sua vida útil são responsáveis por cerca de 10% do total de emissões anuais nos Estados Unidos. Mais importante, essas emissões estão representando uma porcentagem cada vez maior do total das emissões do ciclo de vida do edifício à medida que as emissões operacionais diminuem devido a fatores como melhorias de eficiência e descarbonização da rede elétrica. (EE Online – 09.11.2021)

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7 Nasce Aurora, uma nova aceleradora de projetos tecnológicos de combate às mudanças climáticas

Aurora foi criada pela empresa murciana Soltec , uma das líderes mundiais em tecnologia de seguimento solar fotovoltaico, com o objetivo de promover projetos inovadores que lutem contra as alterações climáticas através das energias renováveis e suas múltiplas aplicações. Este novo compromisso da Soltec nasceu com o objetivo de criar um ecossistema de empresas a nível global cuja tecnologia está focada na promoção das usinas de energia renovável do futuro em áreas como o hidrogênio verde, armazenamento de energia, redes inteligentes ou novos materiais estruturais de centrais elétricas e sua reciclagem. Tudo isso por meio de ferramentas como blockchain, cibersegurança, big data, aprendizado de máquina, IoT ou manufatura digital. Segundo Raúl Morales, CEO da Soltec Power Holdings, “A inovação faz parte do DNA da Soltec, por isso, através da Aurora queremos ajudar as empresas com grande potencial a se desenvolver e crescer. Com o lançamento dessa nova aceleradora, buscamos projetos com abordagem global, alinhados ao setor de limpeza limpa e que estão comprometidos com a sociedade e o meio ambiente. Na Aurora recebemos projetos liderados por empreendedores que buscam implementar mudanças por meio de energias renováveis e que desenvolveram uma tecnologia aplicável a usinas reais em todo o mundo." (Energías Renovables – 09.11.2021)


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8 Construindo Ambições Climáticas Aprimoradas com a transição energética

O setor de energia continua sendo o maior contribuinte para as emissões globais de gases de efeito estufa (GEE), respondendo por mais de dois terços das emissões totais. Portanto, a transição para o setor de energia de baixo carbono é cada vez mais reconhecida como a chave para alcançar a neutralidade do carbono em meados do século e mitigar os efeitos adversos das mudanças climáticas. As energias renováveis apresentam uma solução inovadora, sustentável e econômica para reduzir as emissões de GEE em escala, ajudando os países a atingir os objetivos do Acordo de Paris. No entanto, os compromissos de energia renovável refletidos na primeira rodada de contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) apresentadas em 2015 levariam apenas a um aumento médio anual na implantação de energia renovável de 3,6% entre 2015-2030. Antes do encerramento do primeiro ciclo de revisão do NDC na COP26, as partes que ratificaram o Acordo de Paris tiveram a oportunidade de apresentar compromissos novos ou atualizados. Como agência intergovernamental líder para a transição energética impulsionada por energias renováveis, a IRENA trabalhou em estreita colaboração com seus membros globais para colocar a energia renovável no centro de NDCs aprimorados para a COP26 em Glasgow. (IRENA – 09.11.2021)

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9 Para que todas as metas climáticas da COP26 sejam bem-sucedidas, as novas descobertas tecnológicas são essenciais

Alcançar algo próximo a um aumento médio nas temperaturas globais de 1,5 C° neste século exigirá não apenas políticas, regulamentações e financiamento, mas também novos avanços tecnológicos. Por isso que a COP26 está hospedando o Dia da Ciência e Inovação em Glasgow. Embora saibamos como construir em escala a geração de energia renovável acessível, ainda não temos uma resposta definitiva sobre como eliminar todas as formas de combustíveis fósseis da geração de energia. Somado a isso, a questão de “como garantir que a geração de energia zero em carbono que construímos seja o mais sustentável possível, como a energia nuclear, e não seja severamente afetada por mudanças em nosso clima, como a energia hidrelétrica”, também não tem resposta. Sendo assim, deve-se também encontrar tecnologias competitivas e escaláveis para deslocar o petróleo e o gás natural de setores onde a eletricidade limpa possivelmente não é a solução: dos processos industriais aos plásticos e têxteis, à aviação de longo curso e ao transporte marítimo. E enquanto ainda estamos usando combustíveis fósseis, deve-se desenvolver tecnologias para nos ajudar a rastrear e quantificar os níveis perigosos de vazamentos e chamas de metano. (BloombergNEF – 09.11.2021)

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10 A eletrificação de plataformas descarbonizará o Mar do Norte?

À medida que governos e investidores pressionam por uma descarbonização maior e mais rápida, os operadores upstream estão sob crescente pressão para agir. Desinvestir de combustíveis fósseis é uma opção, mas corre o risco de apenas passar os ativos 'sujos' para outro jogador. Uma alternativa é cortar as emissões operacionais, uma área onde a eletrificação da plataforma desempenha um papel crucial. A Noruega vem eletrificando plataformas há quase 30 anos, proporcionando economias significativas de emissões. Embora a eletrificação no Reino Unido ainda não tenha decolado, os objetivos de descarbonização do Acordo de Transição do Mar do Norte o colocaram no centro das atenções. O relatório “Como a eletrificação de plataforma está descarbonizando o Mar do Norte tem o objetivo de responder a seguinte questão: O Reino Unido pode replicar o sucesso da Noruega? (Wood Mackenzie – 09.11.2021)

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11 Mudança climática: qual é o dever dos reguladores?

Na quarta-feira, 20 de outubro de 2021, o FSR organizou um debate examinando as consequências de recentes (bem-sucedidos) litígios sobre mudanças climáticas para os reguladores. Em particular, o debate centrou-se na questão de saber se podemos ou devemos falar de um dever de zelo para com as autoridades reguladoras nacionais. O debate foi promovido pelo Prof. Alberto Pototschnig (FSR) e guiado pelo Prof. Leigh Hancher (FSR), que introduziu o tema do debate, afirmando que não é fácil encontrar decisões claras sobre o papel das autoridades reguladoras. Isso apesar do número crescente de litígios sobre mudança climática, com aproximadamente 1.800 casos desse tipo já registrados em todo o mundo em julho de 2021. No corpo dos litígios sobre mudança climática, pode-se distinguir entre processos movidos contra atores estatais, incluindo - potencialmente - ARNs e aqueles movidos contra atores não estatais, como empresas privadas. (FSR – 09.11.2021)

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12 Artigo: “O passado, o presente e o futuro da indústria de O&G frente à crise climática”

Em artigo publicado no Ensaio Energético, Bruno Cunha, Roberto Schaeffer e Alexandre Szklo, pesquisadores do Centro de Economia Energética e Ambiental (CENERGIA/PPE/COPPE/UFRJ), tratam do papel que teve, tem e terá a indústria de petróleo e gás frente ao cenário de crise climática. Segundo os autores, “um caso emblemático é o recente reconhecimento da promoção de desinformação em relação à ciência do clima por determinadas empresas e instituições da indústria de petróleo e gás (O&G). [...] Constatou-se que desinformações sobre as mudanças climáticas, utilizando-se, inclusive, de argumentos econômicos tendenciosos (Franta, 2021b), foram amplamente divulgadas durante a década de 1980, a fim de promover políticas públicas favoráveis ao setor e enfraquecer políticas climáticas”. O mesmo acrescenta que “de acordo com a análise do Production Gap Report 2021, projeta-se um aumento na produção global do setor de O&G nos próximos 20 anos, o que pode levar a 26-56 mb/d (57%) e a 1,3-2,5 trilhões de metros cúbicos (71%) a mais do que seria consistente com um cenário de aquecimento de 1,5°C. Até então, muitos países têm justificado a contínua extração e produção devido à importância das rendas oriundas do setor nas suas economias, bem como por questões envolvendo empregabilidade e segurança energética”. Ele conclui que “no futuro, grandes nomes da indústria de O&G podem ser conhecidos como aqueles que negligenciaram a Ciência e não enfrentaram o desafio da emergência climática quando ainda tínhamos tempo. Por outro lado, podem aproveitar a já estreita janela de oportunidade para liderar uma nova economia cada vez mais eficiente, interconectada e limpa”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.11.2021)

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Empresas

1 Créditos da Eletrobras com a CCC chegam a R$ 2,8 bi

A Aneel atualizou para R$ 2,78 bilhões o valor a ser pago à Eletrobras por despesas comprovadas com geração termelétrica, mas não reembolsadas pela Conta de Consumo de Combustíveis em razão das exigências de eficiência econômica e energética. A atualização se deve à inclusão de valores referentes ao período de maio de 2016 a junho de 2017 não repassados à Amazonas Energia, antiga distribuidora da estatal. O valor atualizado pelo IPCA de junho de 2021 será informado ao Ministério da Economia, que deverá considerar o crédito para fins de apuração do valor adicionado dos novos contratos de concessão de geração resultantes da privatização da Eletrobras. A lei 14.182, que autorizou a desestatização da empresa, determina o reconhecimento das despesas com combustível para geração térmica das antigas distribuidoras federais, não reembolsadas pela CCC até junho de 2017 por não atenderem aos critérios de eficiência. (CanalEnergia – 09.11.2021)

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2 Votorantim Energia surpreende o mercado e compra 50% da way2 para formar uma joint venture

A Votorantim Energia está apostando no crescimento no mercado de energia e assinou um acordo de investimento na empresa Way2, especializada em tecnologia de telemedição e gerenciamento de energia. Os sócios fundadores da Way2 e a Votorantim Energia terão respectivamente 50% de participação na companhia. O investimento é para acelerar o plano de expansão da Way2 no mercado de energia, mas os fundadores da Way2 continuarão à frente da gestão da companhia. A Votorantim Energia, por meio da sua participação no conselho de administração da Way2, contribuirá para a estratégia da empresa, direcionando novos negócios e oportunidades no mercado de telemedição de energia. (Petronotícias – 08.11.2021)

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3 Lucro líquido IFRS da Alupar aumenta 26,3% no 3° trimestre para R$ 240,3 mi

A Alupar reportou lucro líquido IFRS de R$ 240,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 26,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) aumentou 20,7% no período e somou R$ 902,8 milhões, enquanto a margem Ebitda ficou em 89,9%, alta de 2,5 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo período do ano passado. Entre julho e setembro, a receita líquida reportada pela companhia caiu 22,7% na comparação anual, para R$ 1,167 bilhão. A dívida líquida da Alupar ao final do terceiro trimestre ficou em R$ 7,782 bilhões, elevação de 24,1% ante o observado em igual intervalo de 2020. No segmento de geração, a empresa terminou o terceiro trimestre com capacidade instalada total de 673,8 megawatts (MW), além de 58,8 MW em implantação e 23 MW em fase de licenciamento. (Broadcast Energia – 09.11.2021)

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4 Vendas da Nordex chegam a € 4 bi até setembro

A fabricante de aerogeradores Nordex apresentou seus resultados financeiros. O Grupo teve vendas consolidadas de € 4 bilhões nos primeiros nove meses de 2021, maior que os € 3,2 bilhões do mesmo período do ano passado. De acordo com a empresa, o aumento deve-se a uma forte atuação em instalações e produção no segmento “projetos”. O Ebitda ficou em € 100,7 milhões, acima dos € 70,8 milhões nos primeiros nove meses do ano passado. De acordo com a empresa, os impactos do aumento das pressões inflacionárias, especialmente com a atual instabilidade nos mercados de logística, além de sequelas da pandemia, se mostraram muito maiores do que o previsto. A diminuição na lucratividade é principalmente resultado dos efeitos da crescente volatilidade nos custos de commodities e transporte, que afetou negativamente o Ebitda do Grupo Nordex e deve impactar ainda mais os resultados no quarto trimestre de 2021 e em 2022. Os preços de matérias-primas, a logística e os custos de transporte em particular continuaram a aumentar a níveis sem precedentes. (CanalEnergia – 09.11.2021)

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5 ISE da B3 terá nova metodologia em 2022

O Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 sofreu alterações na sua metodologia para 2022, com o objetivo de tomá-lo mais transparente para os investidores. Agora, os questionários estão mais aprofundados, de maneira que o índice ficasse mais simples, objetivo e aprofundado sob a ótica da agenda ESG e uma ferramenta eficaz da gestão de sustentabilidade das empresas. Na área de energia, foram incluídas novas perguntas ao questionário. Do setor elétrico, atualmente estão listadas no ISE a AES Brasil, Cemig, Copel, CPFL Energia, Eletrobras, EDP, Engie, Light, Neoenergia e WEG. O índice foi criado em 2005. A setorização vai permitir que as empresas revelem o que é mais importante para elas nessa seara e que os investidores as diferenciem a partir disso. A nova metodologia mostra a nota geral de todas as empresas que participarem do processo de seleção, mesmo as não selecionadas, além da pontuação nos temas. No caso das empresas do setor elétrico. Os dados ficarão disponíveis no site da B3, podendo ser acessadas pelo mercado. (CanalEnergia – 09.11.2021)

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6 Neoenergia firma PPA de dez anos com a Âmbar

A Neoenergia firmou um contrato de comercialização com a Âmbar, braço energético do grupo J&F, que inclui empresas como JBS, Eldorado Brasil Celulose, Flora, PicPay e Banco Original. O acordo acontece na modalidade PPA (no inglês, Power Purchase Agreement), com o grupo acessando 30MWmédios proveniente de dois novos complexos eólicos em construção no Nordeste pelos próximos dez anos, a partir de 2023. São 27 novos parques sendo implementados na Paraíba, Bahia e Piauí, os quais irão triplicar a capacidade instalada eólica da subsidiária da Iberdrola no Brasil para 1,5 GW, além de avançar na instalação de duas usinas solares, também no Nordeste. Os dois empreendimentos devem entrar em operação entre segundo semestre de 2021, sendo parte do projeto Chafariz, em construção no Sertão da Paraíba. O ativo terá ao todo 15 plantas e potência de 471,2 MW. No momento 53 equipamentos estão em funcionamento de 136 previstos, representando 184 MW MW. (CanalEnergia – 09.11.2021)

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7 Omega Geração conclui aquisição de Santa Vitória do Palmar e passa a deter 100% do Complexo

A Omega Geração concluiu a aquisição de 22% da Santa Vitória do Palmar Holding, passando a deter 100% do Complexo Santa Vitória Palmar. Em contrapartida, a companhia realizou o pagamento de 3,23 milhões de ações de sua emissão. No comunicado divulgado há pouco, a Omega informou também que, com a incorporação, as holdings Santa Vitória e Chuí serão extintas e suas ações serão canceladas. Segundo a companhia, as condições precedentes de quitação dos contratos de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do exercício da opção de venda pela Brave Winds Geradora de sua participação na Santa Vitória Palmar Holding e anuência prévia dos debenturistas da primeira emissão, foram integralmente cumpridas. (Broadcast Energia – 09.11.2021)

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8 General Electric anuncia planos para se dividir em três empresas até 2024

A General Electric (GE) anunciou nesta terça-feira um ambicioso plano de reestruturação onde vai dividir suas operações em três empresas diferentes até 2024. De acordo com a centenária empresa, as suas divisões de saúde e energia serão segregadas, com a GE focando esforços no segmento de aeronáutica. A companhia diz que até o começo de 2023 pretende segregar a GE Healthcare em uma empresa independente onde terá uma participação de 19,9%. Até 2024 vai combinar GE Renewable Energy, GE Power e GE Digital em uma única entidade e realizar novo spin-off. Ao fim das operações, a GE manterá apenas as operações de aeronáutica. Os custos operacionais dessa reestruturação são estimados em US$ 2 bilhões, diz a GE. A empresa nota que após as operações vai manter os ativos e passivos restantes da companhia que não se encaixam na proposta, incluindo os negócios de seguros. A GE estima que vai reduzir sua alavancagem para menos que 2,5 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda até o fim de 2023, garantindo forte capitalização das três empresas. (Valor Econômico – 09.11.2021)

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9 InverGroup promove hackathon em forma de reality show

Com o objetivo de estimular projetos que tragam soluções inteligentes para os setores de água, energia e gás, o InverGroup abriu as inscrições até dia 17 de novembro para o hackathon em formato de reality show, a ser transmitido pela EPTV, afiliada da Globo na região de Campinas e São Carlos. A ideia é investir em projetos de inovação na área de infraestrutura sob a luz da temática “Como tornar a cidade mais smart?”. Podem concorrer estudantes de graduação e do ensino técnico de instituições públicas ou privadas de ensino de todo o Brasil. As iniciativas selecionadas terão suas ideias mentoradas por Henrique Costa, membro conselheiro do InverGroup, Márcio Fernandes, ex-presidente da Elektro e fundador da consultoria Thutor, Renata Zanuto, co-head do Itaú CUBO, Katie Pierozzi, co-fundadora da Mambo Wifi, Guilherme Junqueira, CEO da Gama Academy, Mariana Aguiar, fundadora da Desygner, Arthur Guimil, fundador da One More, foodtech ligada à Bauducco, Gustavo Favaron, do GRI Club e Dan Parke, fundador da plataforma MegaWhat, com passagens pela direção da Agência Estado e Thomson Reuters da América Latina. (CanalEnergia – 09.11.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Ministro espera armazenamento do SIN em 25,4% ao fim de novembro

O ministro Bento Albuquerque afirmou que a expectativa do MME é que o armazenamento do SIN no final de novembro fique em torno de 25,4%, sem indicação de uso de reserva operativa para o atendimento. “As medidas adotadas permitiram que o país permanecesse com a segurança energética e com o fornecimento de energia para todos os consumidores”, revelou. Os reservatórios do SE/CO terminaram outubro com 18,7%. Caso medidas como adiantamento de entrada em operação de usinas, campanha de Eficiência Energética e Programa de Resposta Voluntária da Demanda não fossem implantadas, a estimativa é que os níveis estariam zerados. Ainda de acordo com Albuquerque, 2022 já estava no radar do governo, uma vez que as medidas adotadas para esse ano também impactariam no ano que vem. Segundo ele, se houver uma escassez hídrica em 2022 como em 2021, o armazenamento no SIN ficará em 42,6% em maio. “Isso nos permite a governança com certa tranquilidade em relação ao ano de 2022”, avisa. Em abril de 2021, os reservatórios registravam volumes de 35,4%. Mesmo com a perspectiva melhorada, a situação operativa continua difícil e longe da normalidade. (CanalEnergia – 09.11.2021)

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2 Níveis caem 0,6 p.p e submercado Norte opera a 42,8%

Os reservatórios do Norte apresentaram redução de 0,6 p.p. em seu volume útil e trabalham a 42,8%, conforme o boletim do ONS de 8 de novembro. A energia guardada mostra 6.484 MW mês e a ENA aparece com 4.038 MW med, o mesmo que 73% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 49,51%. No SE/CO os níveis diminuíram em 0,1 p.p para 18,6% da capacidade em relação ao dia anterior. A energia armazenada está em 37.800 MW mês e ENA é de 23.539 MW med, equivalente a 86% da MLT. Furnas marca 20,62% e a usina de São Simão marca 11,61%. A região Nordeste não registrou variação e opera a 36,5%. A energia armazenada indica 18.809 MW mês e a ENA computa 3.935 MW med, correspondendo a 62% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 34,71%. Já no Sul do país o armazenamento hidroelétrico cresceu 0,1 p.p, atingindo 53,1%. A energia retida é de 10.573 MW mês e ENA aponta 6.203 MW med, valor que corresponde a 72% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo trabalham com 60,30% e 52,89% respectivamente. (CanalEnergia – 09.11.2021)

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3 Cymi avança para energizar cinco LTs em Minas Gerais

A Cymi O&M obteve do Ibama um parecer favorável e deve receber ainda nessa semana a Licença de Operação referente ao Projeto Mantiqueira, que envolve as linhas de transmissão em 500 kV Pirapora – Presidente Juscelino C1 e C2 e Presidente Juscelino – Itabira 5; e em 345 kV Presidente Juscelino – Sete Lagoas C1 e C2 e Sete Lagoas – Betim, além de Itabira 5 – Itabira 2. A companhia afirmou que se prepara para energizar o empreendimento junto ao SIN no próximo sábado, 13 de novembro. As novas infraestruturas de transmissão tiveram investimento de R$ 3 bilhões e perpassam o estado de Minas Gerais, com expectativa da melhora na confiabilidade do sistema através do aumento na capacidade de importação de energia do sub sistema SE/CO para o sistema NE, diminuindo assim a pressão sob os reservatórios do SE. (CanalEnergia – 09.11.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Bahia pode ser destaque na produção de baterias para VEs

Maior produtora de níquel e terceira de cobre no país, a Bahia tem condições de se tornar polo produtor de baterias se os empresários do setor “acordarem logo para o momento”, diz o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm. “Precisamos deixar de ser exportadores de ‘pau-brasil’ e fortalecer a nossa indústria de transformação para exportar mais produtos com valor agregado. Hoje, por exemplo, somos o único produtor de vanádio da América Latina, através da Largo Resources, mas a startup de baterias de vanádio para carros elétricos que eles anunciaram no ano passado será instalada em Boston, nos Estados Unidos”, diz Tramm. A expectativa é que nos próximos anos a demanda por essas matérias-primas cresça. A Atlantic Nickel, empresa que produz níquel em Itagibá, projeta dobrar a capacidade produtiva, com o início da operação subterrânea na Mina Santa Rita, prevista para 2028, o que vai elevar o tempo de vida útil da mina de oito para 34 anos. As pesquisas da CBPM também indicaram recentemente um novo depósito com potencial significativo de recursos de níquel a 26 km da mina atual. O cobre é produzido pela Mineração Caraíba, no norte do estado, e é exportado para África do Sul, Canadá, China e Índia. Segundo Eduardo De Come, diretor financeiro da Mineração Caraíba, a empresa está atuando para aumentar a produção e oferta de cobre visando abastecer a forte demanda do mercado. “O cenário otimista é fruto da evolução tecnológica impulsionada pelas novas exigências de mercado, motores elétricos e a busca por energias limpas e livres de poluentes. Já estamos vivendo a transição marcada pela busca de meios de produção com menores impactos ambientais. O cobre tem um papel fundamental nessa revolução verde que já está acontecendo”, diz De Come. (Brasil 61 – 09.11.2021)

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2 Projeto em tramitação na Alerj quer regulamentar motos elétricas que circulam pelo Estado do Rio

A nova febre nas ruas do Estado do Rio são as motos elétricas. De 2020 para 2021, houve um aumento de cerca de 1.200% na procura por esses veículos, sendo que a capital fluminense figura entre uma das principais cidades que adotaram esse tipo de transporte. Um projeto apresentado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) determina que os veículos elétricos que estejam dentro das especificações do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), sejam licenciados e emplacados pelos Detrans dos estados para circulação nas vias. O deputado Dionísio Lins (Progressista), presidente da Comissão de Transportes da Alerj, apresentou um projeto que regulamenta a Lei 14.071 e equipara os veículos ciclo-elétricos aos veículos ciclomotores; que são aqueles que não excedem 50 cilindradas, ou detentores de motor a propulsão elétrica com potência máxima de 4kw e que tenha velocidade máxima de fabricação de 50km/h. O parlamentar disse que vai cobrar explicações do Detran, no que diz respeito à permissão para os condutores. Ele quer saber, entre outras indagações, se a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dará direito a circulação nas vias pelos proprietários e se haverá algum tipo de autorização, como ocorre no Detran do Rio Grande do Sul, onde existe a CNH e há uma Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC). Os habilitados com essa autorização dirigem veículos de duas ou três rodas que não excedam 50cc. Caso as explicações enviadas não sejam satisfatórias, Lins vai pedir a realização de uma audiência pública com a presença de representantes de Detran, Contran, importadores, revendedores e associações de usuários, para que possam juntos debater e encontrar um meio termo para o problema. (Extra – 10.11.2021)

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3 EDP adota caminhões com motor e cesto aéreo 100% elétricos

A EDP iniciou a incorporação dos seus primeiros caminhões 100% elétricos na frota para atendimento de serviços em campo. O modelo iEV1200T, da JAC Motors, foi testado em 2020 e preenche todos os requisitos de segurança, melhora a ergonomia, além de não agredir o meio-ambiente. O modelo disponibilizado para a companhia também conta com cesta overcenter também elétrica – combinação que melhora a produtividade e eleva o nível de segurança. O veículo oferece ainda a tecnologia inteligente do i-Pedal. Ao tirar o pé do acelerador, o motor elétrico se transforme em gerador e recarregue a bateria, podendo elevar sua autonomia em até 20%. O caminhão pesa abaixo de 8 toneladas e tem um custo total por quilômetro rodado equivalente a um quinto do custo de seu equivalente a diesel. A empresa iniciará a operação com uma unidade em São José dos Campos e outra na cidade de Vitória, para atendimento da Distribuidora no Espírito Santo. A intenção é adquirir novos caminhões conforme fatores como a infraestrutura de recarga e mão de obra especializada para manutenção avancem na região de atuação. Em São Paulo, a EDP já possui carregadores compatíveis com os caminhões em São José dos Campos, no litoral e em sua sede corporativa na capital paulista. Pelo plano de expansão da empresa, todas os Centros de Serviços de Distribuição, localizados em Guarulhos, Mogi das Cruzes, Poá, Taubaté e Guaratinguetá, além de São José e Litoral, terão pontos de carregamento até o final de 2022. (CanalEnergia – 10.11.2021)

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4 SUV elétrico chinês tem 1000 km de alcance e recarga em 8 minutos

O GAC revelou o Aion LX Plus, o primeiro carro do país com emissão zero a cobrir 1.000 km com uma única carga. O número é homologada de acordo com a norma NEDC, mais generosa que o padrão WLTP usado na Europa ou o EPA dos EUA, mas ainda assim chama a atenção. Aion é uma marca do grupo GAC que se concentra exclusivamente em carros elétricos e agora apresenta este SUV LX, uma evolução do modelo V que já está à venda, cujo desempenho melhorou consideravelmente. O GAC Aion LX está disponível com vários tamanhos de baterias que, olhando para o configurador, atingem 500, 600 ou 700 km (NEDC). No topo da escala está a versão Plus, que vai a 1.000 km de alcance. Neste caso, o SUV é equipado com uma enorme bateria de 144,4 kWh. A bateria, que tem uma densidade de 205 Wh/kg, ostenta tempos de recarga recordes. Anexado às colunas de carga rápida especialmente projetadas pelo fabricante chinês, ele pode atingir 480 kW de potência. Isso é suficiente para obter a bateria de 0% a 80% em oito minutos e de 30% a 80% em menos de cinco minutos. Os tempos recordes de carregamento de bateria GAC são possíveis graças à adoção de células de grafeno que também adotam um cátodo feito de um material à base de silicone esponjoso, que foram antecipados em abril passado e agora estão fazendo sua estreia no mercado com o Aion LX, que será lançado em 19 de novembro. (Inside EVs – 10.11.2021)

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5 Renault vai recondicionar 10.000 carros elétricos usados por ano

A Renault trabalha a todo o vapor com sua nova estratégia Renaulution para carros elétricos, o que inclui serviços de mobilidade e o nascimento da chamada Refactory. Uma fábrica que baseia toda a sua atividade no conceito de economia circular. Assim, após o anúncio da Refactory em Flins, França, a Renault apresenta agora a sua segunda Refactory, que será construída em Sevilha e será o centro nevrálgico de todas as atividades da marca francesa na Espanha. Será construído entre 2022 e 2024 e cobrirá uma área de 5.000 metros quadrados. A Refactory Renault em Sevilha visa criar valor baseado nos princípios da reutilização e da reciclagem como alavancas de crescimento. O complexo desenvolverá as suas atividades concentrando-se em 4 áreas de intervenção que vão para além do conceito de reciclagem como um fim em si mesmo e que incluem também a manutenção e assistência técnica dos veículos ao longo de todo o ciclo de vida do produto. As quatro áreas serão: i. Centro de Re-Trofit, para o recondicionamento de veículos usados; ii. Centro Re-Energy, para a reparação e desenvolvimento de aplicações de baterias de segunda vida no armazenamento de energia; iii. Centro Re-Cycle, para reciclagem, gestão de recursos, produção de transmissões E-TECH; e iv. Centro Re-Start, um centro de formação e P&D dedicado à economia circular. Já no final do próximo ano, a Refactory iniciará as operações do Centro de Re-Trofit, que uma vez totalmente operacional, em 2025, poderá recondicionar mais de 10.000 veículos e reparar até 1.000 baterias por ano. (Inside EVs – 09.11.2021)

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Inovação

1 Alicante produzirá hidrogênio verde para ônibus e oxigênio para purificar águas residuais em uma ETAR

O projeto HyVus é um consórcio de Alicante cujo objetivo é construir uma estação de reabastecimento de hidrogênio verde que incluirá seu próprio sistema de produção, é um consórcio que se constituiu "para a descarbonização da mobilidade ". Este sistema de fabricação de hidrogênio será alimentado por eletricidade renovável de uma instalação solar fotovoltaica de 2,5 megawatts. O projeto, que conta com o apoio da Generalitat Valenciana, é promovido pela Vectalia, Fotowatio Renewable Ventures, Iberdrola e Aguas de Alicante. A iniciativa à qual a Generalitat -HyVus- agora está aderindo consiste na construção de um posto de abastecimento de veículos a hidrogênio que terá uma conexão direta com uma usina fotovoltaica de pelo menos 2,5 megawatts de potência que fornecerá energia ao eletrolisador, que é o máquina que produz hidrogênio. (Energías Renovables - 09.11.2021)

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2 Enagás e Genia Bioenergy promovem planta de biometano a partir de resíduos orgânicos em Huesca

A unidade, batizada de Huesca Este, é financiada e promovida pela Enagás Renovável , em conjunto com a engenharia Genia Bioenergia, e terá capacidade de biodigestar mais de 140 mil toneladas de resíduos orgânicos por ano (principalmente chorume, mas também resíduos da agroalimentação e esgoto lamas) e convertê-los em biometano, com uma capacidade energética de 92 GWh por ano. Segundo os seus promotores, significará a criação de cerca de 12 empregos diretos no meio rural, além de ser o motor de um ecossistema circular associado à gestão de resíduos, à produção de biofertilizantes e à agricultura. A declaração como "Investimento de Interesse Autônomo" pelo Governo de Aragão aceleraria a obtenção das licenças necessárias para poder iniciar a construção e comissionamento da instalação. (Energías Renovables - 09.11.2021)

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3 Nova Innovation e Atlantis Energy são parceiras para impulsionar a indústria das marés

A Nova Innovation e a Atlantis Energy anunciaram que firmaram um acordo de colaboração com o objetivo de fornecer mais turbinas de maré construídas no Reino Unido na água, turbinando a indústria das marés. O foco inicial é o compromisso de entregar turbinas Nova e Atlantis no site MeyGen. Esta colaboração verá a Nova Innovation (Nova) e a Atlantis Energy (Atlantis) trabalhando juntas para fornecer suas tecnologias complementares para a indústria das marés, Escócia e Reino Unido. (Energy Global - 10.11.2021)

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Energias Renováveis

1 Jinko Solar fecha contrato histórico para 2 GW no Brasil

A chinesa Jinko Solar e a Aldo Solar anunciaram a manutenção da parceria para 2022 com a assinatura do maior acordo de distribuição para Geração Distribuída já assinado pela fabricante fora da China. O contrato prevê cerca de quatro milhões de placas fotovoltaicas, equivalentes a 2 GW de potência. O acordo assegura às revendas e instaladores de energia solar no Brasil a continuidade da comercialização da família de painéis Tiger Pro. O diretor da Jinko Solar para Itália e América Latina, Alberto Cuter, disse que o mercado de GD está crescendo de forma impressionante no Brasil, afirmando que a fabricante pretende dobrar o volume de negócios em 2022 na modalidade. De acordo com Aldo Teixeira, fundador e CEO da Aldo Solar, o plano da empresa é crescer três dígitos e chegar a um faturamento de R$ 6 bilhões em 2022, com a renovação da parceria iniciada em 2019 sendo um passo fundamental no processo. (CanalEnergia – 09.11.2021)

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2 Telhados solares, o mercado de 2.000 GW

O novo relatório da BloombergNEF e Schneider Electric – “Percebendo o potencial do solar localizado no cliente” – mostra que o mercado de energia solar em telhados ainda não foi explorado e estima que, em 2050, poderá ultrapassar 2.000 GW de energia fotovoltaica instalada e 1.000 GWh em armazenamento de energia. De acordo com a Schneider Electric, a energia solar localizada em edifícios ou instalações de clientes "é uma grande oportunidade inexplorada." O relatório, produzido em conjunto pela empresa de pesquisas BloombergNEF (BNEF) e a Schneider Electric, especialista global em gestão e automação de energia, também aponta que até 2050, 167 milhões de residências e 23 milhões de empresas em todo o mundo poderão abrigar sua própria geração de energia limpa. "Essas implantações vão desbloquear benefícios importantes para a descarbonização. Na Austrália, por exemplo, o período de retorno para as famílias que investem em energias renováveis tem sido favorável, menos de 10 anos desde 2013. Como resultado, a adoção naquele país já decolou, com mais de 2,5 GW de energia solar instalados apenas em 2020. (Energías Renovables – 10.11.2021)

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3 Solfácil lança marketplace com 600 opções para integradores

Depois de financiamento para o público rural, a fintech Solfácil anunciou a criação de um marketplace voltado para integradores fotovoltaicos, possibilitando a cotação de serviços e equipamentos dos principais distribuidores brasileiros. O ambiente virtual reúne mais de 600 opções de kits para instalação de sistemas solares, como Inversores Solis, Fronius, SMA, Goodwe, Sofar, Hoymiles, Canadian, Huawei, Deye, Solaredge e Sungrow, além de placas BYD Trina, DAH Solar, Amerisolar, OSDA, Sunova, Risen, Jinko e JA Solar. Para os integradores é possível verificar valores e quantidade de placas, inversores, cabos, estruturas e outros produtos, podendo integrar a compra ao financiamento pela fintech, deixando mais prático e fluído o processo de instalação. Na outra ponta, distribuidores passam a contar com mais um espaço para comercialização direta a um público de mais de 6 mil parceiros cadastrados. (CanalEnergia – 09.11.2021)

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4 Statkraft realiza leilão para compra de energia eólica e solar

A Statkraft vai realizar no próximo dia 23 de novembro, processo de Chamada Pública para a aquisição de energia proveniente de empreendimentos de geração eólica ou fotovoltaica, para contratos de longo prazo. O início do fornecimento podendo ficar entre janeiro de 2024 até janeiro de 2026 e o prazo de contrato ainda será informado pelo proponente de 10 a 15 anos a partir do início do fornecimento. A data limite para envio de Termo de Adesão e demais documentos de habilitação vai até 18h do dia 15 de novembro. (CanalEnergia – 09.11.2021)

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5 Cepel lança metodologia para cálculo da garantia física declarada de parques eólicos

A fonte eólica vem se tornando uma alternativa complementar importante na matriz elétrica brasileira e tem merecido cada vez mais atenção no planejamento da expansão. Neste cenário, o Cepel está lançando uma metodologia inédita para o cálculo da garantia física declarada de parques eólicos. O P90, como é chamado o valor líquido de produção anual de energia (AEP, Annual Energy Production) com 90% de probabilidade de ser superado, é exigido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para participação em leilões para venda de energia no ambiente regulado. O desenvolvimento da metodologia foi realizado no âmbito de um projeto executado pelo Cepel para Furnas. A pesquisadora Vanessa Guedes, integrante da iniciativa, explica que, hoje, a estimativa da AEP de um empreendimento eólico no Brasil é calculada com diferentes metodologias, disponíveis em ferramentas computacionais comerciais, que utilizam informações como medições de ventos, curva de potência dos aerogeradores, posicionamento dos aerogeradores no parque, relevo e rugosidade locais. Por meio destas informações, pode-se obter a AEP bruta, que deve ser descontada de determinadas perdas para obtenção da AEP líquida. No entanto, o valor líquido de AEP calculado por estas ferramentas é aquele que possui 50% de probabilidade de ser superado, chamado de P50, abaixo da exigência atual da EPE. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 10.11.2021)

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6 Total Eren obtém liberação comercial para eólica no RN

A Aneel autorizou nessa terça-feira, 9 de novembro, a empresa Total Eren a iniciar a operação comercial de três aerogeradores da central EOL Filgueira II, somando 10,6 MW de capacidade instalada no município de Areia Branca (RN). Já para modalidade de testes o órgão regulador deu provimento para três empreendimentos, entre eles duas turbinas da EOL Aura Queimada Nova 02, conferindo 9,2 MW em Queimada Nova (PI) e outorgada à Atlantic Energias Renováveis. Completam o quadro duas unidades de 5,5 MW de potência: uma da EOL Ventos da Bahia XIII, de posse da EDF Renewables em Iraquara (BA), e outra da Enel Green Power, referente a EOL Pau Ferro II no município de Tacaratu (PE). (CanalEnergia – 09.11.2021)

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7 Município na Espanha vai aquecer suas instalações com biomassa

O Plano Diretor de aproveitamento da biomassa agroflorestal, iniciativa do Conselho Provincial de Valência, propõe uma mudança no modelo energético da região de Requena. Entre os principais objetivos traçados por este plano estão a quantificação do potencial de bioenergia disponível na região e a demanda potencial de bioenergia pelas unidades municipais. De acordo com o vice-presidente do Conselho Provincial de Valência, “no próximo ano os municípios poderão comprar caldeiras multicombustível para os seus equipamentos através dos subsídios de gestão florestal e prevenção de incêndios da estratégia Reacción”. Esta Estratégia, uma iniciativa do Conselho Provincial de Valência, visa ajudar financeiramente os municípios da província valenciana na mitigação e adaptação às alterações climáticas. A cidade de Requena, província de Valência, acolheu a apresentação do Plano Diretor de Aproveitamento da Biomassa Agroflorestal, documento que estabelece as bases para uma mudança no modelo energético da região. O Plano também inclui um estudo de viabilidade e a estratégia a seguir até a implementação das ações. (Energías Renovables – 09.11.2021)

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Gás e Termelétricas

1 União Europeia vai decidir se o nuclear é “verde”

A Comissão Europeia, braço executivo da UE, deve decidir sobre o destino a ser dado ao nuclear e ao gás na taxonomia, ou seja, na classificação das atividades econômicas em função de suas emissões de CO2 e de suas consequências sobre o meio-ambiente até o fim do ano. Trata-se de definir um limite de emissões de gases de efeito estufa abaixo do qual uma atividade seria considerada “verde”. Está em jogo o acesso ao financiamento verde, um pacote de 250 bilhões de euros (R$ 1,6 trilhão) da UE até o fim de 2026, em investimentos públicos e privados para apoiar a descarbonização da economia. A energia nuclear fornece atualmente 20% da eletricidade gerada na Europa e 43% da geração com baixo teor de carbono. Vinte países operam atualmente usinas nucleares e quinze países têm novos reatores em construção ou desenvolvimento. Sete países estão desenvolvendo programas de energia nuclear pela primeira vez. Já a Bélgica e a Alemanha anunciaram a eliminação progressiva do nuclear em 2025 e 2023 respectivamente. (Valor Econômico – 09.11.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Mercado livre de energia já pode ter mais 70 mil clientes

Segundo um estudo da CCEE existem 70 mil unidades consumidoras que já poderiam migrar para o modelo de compra de energia diretamente de um gerador ou comercializadora, negociando contratos mais flexíveis e, geralmente, com preços mais favoráveis se comparados aos do mercado cativo, das distribuidoras. São empresas de diferentes portes - principalmente pequenas indústrias e shopping centers -, que, sozinhas ou em comunhão, alcançam carga acima de 0,5 MW, o mínimo pra poder ingressar no ACL. Juntas, essas unidades consomem 5.000 MWméd. Se migrassem, elevariam a participação do mercado livre no SIN dos atuais 32% para 40,2%. Para a vice-presidente do conselho de administração da CCEE, Talita Porto, o que falta para que essas empresas tomem a iniciativa de aderir ao mercado livre é uma maior oferta de produtos específicos para consumidores de pequeno porte. O número de elétricas interessadas em operar nesse nicho vem aumentando: hoje, 36 de um total de 433 comercializadoras estão habilitadas pela CCEE. A CCEE e a Aneel devem entregar ao MME, até janeiro de 2022, um estudo completo com medidas regulatórias e um cronograma para a abertura do mercado a consumidores com carga abaixo de 0,5 MW. (Valor Econômico – 10.11.2021)

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2 Nagumo economiza 20% em contas de luz com migração para mercado livre

Após fechar um contrato de R$ 51 milhões com a EDP, para a compra de energia no mercado livre, a rede de supermercados Nagumo cortou a conta de luz em mais de 20%. Entre janeiro e julho, deixou de gastar R$ 1,7 milhão. A economia corresponde ao consumo de 33 lojas que já passaram para a migração ao mercado livre. Outras nove unidades atendidas por concessionárias de distribuição devem mudar o regime de compra de energia. Parte da estratégia da EDP para ganhar musculatura entre consumidores que consomem menos passa pela integração das áreas de comercialização e geração de energia renovável, por meio de painéis fotovoltaicos instalados nos telhados das lojas. A ideia é avançar em um mercado que caminha para abertura maior a partir de 2024, quando demandas menores do que 500 kW poderão ser atendidas no mercado livre. (O Estado de São Paulo – 10.11.2021)

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1 CUNHA, Bruno; SCHAEFFER, Roberto; SZKLO, Alexandre. “O passado, o presente e o futuro da indústria de O&G frente à crise climática”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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