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IFE: nº 5.315 - 11 de agosto de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: eletrointensivos podem optar por reduzir produção para vender energia
2 Aneel homologa resultado de leilão de transmissão realizado em junho
3 Aneel registra DRO para 472,3 MW em projetos de geração eólica, solar e termelétrica
4 A pedido do MME, Aneel abre consulta pública sobre novos contratos de usinas da Eletrobras
5 Aneel aprova consulta para aprimorar minuta de contrato de concessão de energia hidráulica
6 Prazo para sugestões sobre regulamentação associada ao compartilhamento de Instalações de Transmissão se encerra nesta sexta-feira (13/8)
7 Consulta Pública debate Sandboxes Tarifários
8 CNI: empresários temem aumento de custos e racionamento de energia
9 CNI: redução voluntária de consumo de energia deve ter baixa adesão
10 Indústria fluminense vê pouca adesão à redução voluntária de energia com regra atual

Empresas
1 Eletrobras: TJ-RJ mantém decisão de valor de empréstimo compulsório de energia elétrica
2 Crise hídrica vai elevar preços da energia, crêem empresas
3 Consulta pública discute revisão tarifária da Neoenergia Distribuição Brasília
4 Ocorrências com pipas já prejudicaram 460 mil clientes da Cemig em 2021

Leilões
1 EPE, ONS e Aneel divulgam Nota Técnica com Margens de Capacidade para Escoamento de Energia Elétrica para o Leilão A-5 de 2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Armazenamento de energia no SIN é de 33,9%, registra ONS
2 CCEE: é previsto o repasse de recurso de energia de reserva
3 Reservatórios do Sul tiveram maior redução nos níveis de armazenamento

Mobilidade Elétrica
1 BMW do Brasil cria estação de recarga elétrica sustentável
2 Iniciativas voltadas à infraestrutura de recarga
3 BCG: plano para eletrificação de carros no Brasil pode atrair investimentos
4 BCG: simulações apontam crescimento da participação dos VEs na frota

5 Evento discute a mobilidade elétrica no Brasil
6 "Como a Iniciativa Privada Pode Acelerar a Transição para a Mobilidade Elétrica": Veículos Leves & Levíssimos
7 "Como a Iniciativa Privada Pode Acelerar a Transição para a Mobilidade Elétrica": Veículos Leves & Pesados
8 "Como a Iniciativa Privada Pode Acelerar a Transição para a Mobilidade Elétrica": Serviços de recarga, eletropostos e infraestrutura

9 "Como a Iniciativa Privada Pode Acelerar a Transição para a Mobilidade Elétrica": Sharing & Locação

10 "Como a Iniciativa Privada Pode Acelerar a Transição para a Mobilidade Elétrica": Investidores Imobiliários e o Mercado de Mobilidade Elétrica no Brasil

11 Zetta: Rússia quer lançar o carro elétrico mais barato do mundo
12 WEG aposta em ‘garagem solar’ para carro elétrico
13 WEG: parcerias no âmbito da mobilidade elétrica

Inovação
1 Brasil: Enterprize Energy assina MoU para desenvolver projeto que produzirá hidrogênio verde
2 Estados Unidos: novo projeto de lei definido garante um investimento histórico na economia de hidrogênio limpo
3 Austrália: bp confirma viabilidade da produção de hidrogênio e amônia verde em larga escala
4 Chemours se junta à Hydrogen Europe

5 ZeroAvia conclui primeiros testes de solo do novo sistema de aviação a célula a combustível de hidrogênio

Energias Renováveis
1 Pesquisa aponta que módulos fotovoltaicos importados alcançou 4,88 GW no 1º semestre
2 UFV São Gonçalo 14 recebe liberação para teste de 14,3 MW
3 Prumo Logística começa licenciamento ambiental de parque eólico offshore no norte do Rio de Janeiro
4 CGT Eletrosul vai vender fatia em complexo eólico no RS

5 Expansão da GD no semestre supera 2020, aponta Greener
6 Nutrire firma contrato para compra de energia limpa
7 Canadian Solar fornecerá serviço de baterias para usina fotovoltaica na Califórnia
8 Orsted assina jogo de poder nos EUA com Microsoft

9 Alemanha precisa de até 446 GW de energia solar fotovoltaica para atingir 100% de energias renováveis

10 Trading japonesa aposta na formação de mercado de painéis solares usados

11 Capacidade instalada de energia eólica da Turquia atingiu 10.010 megawatts

Gás e Termelétricas
1 New Fortress Mira novos consumidores de gás das regiões Nordeste e Sul do país
2 Vivo vai usar biogás produzido em Caruaru para sua operação em Pernambuco
3 Comissão de Minas e Energia convida Silva e Luna para audiência pública sobre usinas térmicas

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Alphainfra Energia apresenta resultados e consolida expansão
2 Delta Energia rechaça ofício da Aneel que pede dados de comercializadoras à CCEE
3 Justiça aceita recuperação judicial da Argon
4 GreenYellow passa a atuar como comercializadora varejista

Economia Brasileira
1 Itaúsa/Setubal: energia é problema potencial e pode atrapalhar no 2º semestre e início de 2022
2 IBGE: vendas no varejo encolhem 1,7% em junho, mas fecham semestre em alta

3 IGP-M tem alta de 1,06% na primeira prévia de agosto
4 Energia puxa alta de 0,96% no IPCA de julho
5 INPC em alta é má notícia para equipe econômica, pois pressiona o teto para 2022
6 IBGE: inflação de serviços acelera para 0,67% em julho
7 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: eletrointensivos podem optar por reduzir produção para vender energia

Com a energia no MCP cara e sem perspectiva de redução de preço nos próximos meses, uma possibilidade, boa para o abastecimento elétrico, mas ruim para a retomada da economia, começa a surgir no horizonte: a de indústrias eletrointensivas autoprodutoras ou com contratos de fornecimento de longo prazo optem por reduzir ou parar a produção para vender essa energia no mercado, importando produtos para atender aos clientes. A avaliação é do economista Roberto Brandão, coordenador de Geração e Mercados do Gesel/UFRJ. Isso já aconteceu na crise hídrica de 2014, especialmente no setor de alumínio. Além do alumínio, são eletrointensivas as indústrias de ferro-gusa, ferro-liga, aço, petroquímica e de papel e celulose, entre outras. Brandão, que acompanha com preocupação a crise hídrica, afirmou que por enquanto persiste o risco de racionamento, mas ele não está sacramentado. Mas o coordenador do Gesel reconhece que, neste momento, o fato que poderia modificar os prognósticos negativos seria a volta das chuvas na região Sul do país, algo ainda sem perspectiva no horizonte. O especialista disse que “o governo vem fazendo o que pode” diante do agravamento do quadro e lembrou que, do lado das boas expectativas, ainda há a possibilidade de agregação de energias renováveis e de térmicas ao leque de opções, sendo a maior delas a do Açu, no Rio de Janeiro, com capacidade de 1,3 GW, que pode entrar em operação ainda este mês, em uma perspectiva otimista. “Se não chover, vamos ter problema de energia e não mais somente de potência”, explicou. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Brasil Energia – 10.08.2021)

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2 Aneel homologa resultado de leilão de transmissão realizado em junho

A Aneel homologou nesta terça-feira, 10, o resultado e confirmou os vencedores do leilão de transmissão realizado em 30 de junho. A estimativa é que seja investido R$ 1,36 bilhão, com geração de 3.057 empregos. Durante o certame, foram arrematados os 5 lotes ofertados, com empreendimentos localizados no Acre, Mato Grosso, Tocantins, Rondônia, Rio de Janeiro e São Paulo. Os prazos de obras serão de 36 a 60 meses. O deságio médio foi de 48,12%. A MEZ Energia e Participações Ltda arrematou dois dos cinco lotes (Lotes 3 e 5) no certame. O maior deságio do leilão, de 62,8% ocorreu no lote 4, arrematado pela EDP Energisa Transmissão de Energia S/A. A EDP Energias do Brasil foi a vencedora do Lote 1 e a Shanghai Shemar Power Holdings Co. Ltd. arrematou o Lote 2. (Broadcast Energia – 10.08.2021)

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3 Aneel registra DRO para 472,3 MW em projetos de geração eólica, solar e termelétrica

A Aneel registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 472,3 MW em novos projetos de geração nas fontes solar, eólica e termelétrica. Deste total, 361,2 MW são das usinas eólicas Viçosa I a IV, que serão implantadas nos municípios de Tianguá e Viçosa do Ceará, no Estado do Ceará, e pertencem à empresa Eólica Viçosa. Na fonte solar fotovoltaica, foram cadastrados 71,1 MW das usinas Boa Hora 8, 10 e 11. Elas ficam no município de Tacaimbó, no Estado de Pernambuco, e pertencem à Solar Tecnologia. Já na fonte termelétrica, foram cadastrados 40 MW das usinas Asolo 2, que serão construídas em Goiatuba, no Estado de Goiás. (Broadcast Energia – 10.08.2021)

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4 A pedido do MME, Aneel abre consulta pública sobre novos contratos de usinas da Eletrobras

A Aneel abriu nesta terça-feira, 10, consulta pública para aprimorar a minuta dos novos contratos de concessão das usinas que deixarão de operar no regime de cotas por conta da privatização da Eletrobras. As contribuições à proposta poderão ser enviadas à agência reguladora no período de 11 a 31 de agosto. Por meio de ofício, em 4 de agosto, o MME pediu à agência reguladora que aprovasse os novos contratos de forma célere. Pelo documento, a pasta afirma que o aval permitirá que o governo avance no cronograma da privatização e, também, o avanço dos estudos conduzidos pelo BNDES. A lei aprovada pelo Congresso prevê que o processo de desestatização se dará por meio de aumento de capital, com a emissão de novas ações da empresa, até que a participação da União se dilua. (Broadcast Energia – 10.08.2021)

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5 Aneel aprova consulta para aprimorar minuta de contrato de concessão de energia hidráulica

A Aneel decidiu abrir a consulta pública CP048/2021 para aperfeiçoar minuta de contrato de concessão que irá regular a exploração dos potenciais de energia hidráulica. O objetivo é ajustar o documento a dispositivos da Lei 4.182/2021, que trata da desestatização da Eletrobras. Os interessados poderão enviar contribuições do dia 11 – nesta quarta-feira - ao dia 31 de agosto para o formulário eletrônico disponível em https://www.aneel.gov.br/consultas-publicas. A área técnica da Agência listou 22 usinas hidrelétricas alcançadas pela nova legislação, administradas por subsidiárias da Eletrobras. Está prevista na lei a mudança do regime de cotas para o regime de Produção Independente de Energia (PIE), com liberdade para o gerador comercializar a garantia física das usinas como for mais conveniente, seja no ACR ou no ACL. (Aneel – 10.08.2021)

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6 Prazo para sugestões sobre regulamentação associada ao compartilhamento de Instalações de Transmissão se encerra nesta sexta-feira (13/8)

A Aneel encerra, nesta sexta-feira (13/8), o prazo para sugestões da tomada de subsídios nº 12/2021, que tem como objetivo obter contribuições para avaliação da necessidade de intervenção regulatória associada ao compartilhamento de instalações de transmissão. A atividade de “Regulação do Compartilhamento de Instalações de Transmissão” tem o objetivo de identificar e analisar os problemas relacionados às contratações de compartilhamentos de instalações realizadas entre transmissoras, a fim de verificar a necessidade de estabelecer regulamentação específica acerca do tema, sistematizando os comandos no sentido de dar maior transparência ao processo, estabelecendo competências e responsabilidades entre os envolvidos, além de verificar a necessidade de atualizar o modelo de Contratos de Compartilhamento de Instalações de Transmissão (CCI) disponibilizado no site da Aneel. (Aneel – 10.08.2021)

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7 Consulta Pública debate Sandboxes Tarifários

A Aneel deu mais um passo importante para a modernização do setor elétrico brasileiro com a aprovação nesta terça-feira, 10 de agosto, da CP nº 049/2021, destinada a colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento da proposta de regulação da aplicação de Projetos-Pilotos de Tarifas (Sandboxes Tarifários). Amparados pela legislação vigente (Lei Complementar nº 182, de 2021), os sandboxes consistem em ambientes de experimentação com resultados obtidos não em bancadas, mas no ambiente real. No caso das tarifas, a medida proposta permitirá uma formatação adequada e personalizada dos preços da energia elétrica para os consumidores de baixa tensão (grupo B) usuários de inovações tecnológicas como veículos elétricos, geração distribuída e sistemas de armazenamento acessíveis. “A ideia é criar um ambiente seguro para teste, experimentação e validação das inovações”, explica o diretor da Aneel Sandoval Feitosa, relator da proposta. (Aneel – 10.08.2021)

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8 CNI: empresários temem aumento de custos e racionamento de energia

Nove em cada dez empresários estão preocupados com a crise hídrica que afeta o setor elétrico, aponta um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria junto a 572 empresas. A principal preocupação dos industriais é com o aumento do custo da energia, com 83% da pesquisa indicando o temor. Outros 63% se dizem preocupados com o risco de racionamento e 61% com a possibilidade de instabilidade ou de interrupções no fornecimento de energia. A consulta revela também que 98% dos executivos acreditam que haverá aumento dos preços e 62% consideram que é provável ou certo que haverá racionamento ou restrições de atendimento em 2021. Entre os empresários que consideram que as tarifas de energia serão reajustadas, 14% acreditam que aumentará pouco, 37% moderadamente e 47% muito. Os impactos ocorrem em razão da limitação da geração das usinas hidrelétricas, que representam cerca de 60% da geração no país. As principais medidas apontadas como resposta à crise são a intensificação de investimentos em ações de eficiência energética (34%) e em autogeração e geração distribuída de energia (26%). Outra parte também manifesta preocupação com a possibilidade de racionamento de água (34%), aumento no custo da água (30%) e na instabilidade ou interrupção no fornecimento hídrico (23%). Outro dado que chama a atenção é que mais da metade dos entrevistados acreditam que a crise hídrica reduzirá a competitividade de suas empresas, com 39% considerando essa situação provável e 13% afirmando que a perda de competitividade ocorrerá com certeza. (CanalEnergia – 10.08.2021)


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9 CNI: redução voluntária de consumo de energia deve ter baixa adesão

Levantamento da CNI mostra que 65% dos empresários consultados afirmam ser "difícil" ou "muito difícil" mudar o horário de operação das suas empresas para aliviar a pressão sobre o sistema elétrico no horário de pico, quando há maior demanda de energia. As regras do programa foram apresentadas pelo MME na última semana. O programa é voltado apenas para grandes consumidores que, voluntariamente, se disponham a reduzir ou evitar o consumo de energia em determinados horários, por períodos de quatro a sete horas por dia. Em contrapartida, as empresas vão receber uma compensação financeira, mas o valor não está previsto no modelo apresentado pelo governo. De acordo com os dados, um terço dos empresários consultados considera a medida "muito difícil" de ser adotada, enquanto outros 32% responderam que será "difícil". O especialista em energia da CNI, Roberto Wagner Pereira, explica que para algumas empresas é complicado aderir ao programa em meio a um processo de recuperação de perdas causadas pela pandemia da covid-19. As perspectivas, segundo ele, estão alinhadas com o resultado da pesquisa, que mostra que 22% das empresas consideram a medida "nem fácil, nem difícil" de ser implementada, enquanto 14% consideram "fácil ou muito fácil". (O Estado de São Paulo – 10.08.2021)

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10 Indústria fluminense vê pouca adesão à redução voluntária de energia com regra atual

A proposta do governo para o programa de redução voluntária de energia elétrica não terá grande adesão das indústrias fluminenses do jeito que está, avaliou a especialista de Estudos Econômicos da Firjan, Tatiana Lauria. De acordo com Lauria, para dar certo, a proposta do MME terá que alterar quatro pontos. O primeiro é estender a adesão para a partir de 1 MW, e não 30 MW como propõe o governo, para possibilitar a adesão de um número maior de empresas e indústrias. O segundo ponto se refere à figura do agregador, criado no programa para representar agentes que não queiram participar diretamente do leilão. A regra limita essa figura a geradoras ou comercializadoras, o que poderia ser ampliado, segundo Lauria. "A Firjan,por exemplo, poderia ser um agregador, outros agentes podem fazer o papel de agregador, o que pode inclusive reduzir o preço da energia no leilão do ONS com maior competição", avaliou. Em terceiro lugar, segundo a especialista, é necessário encontrar outra fonte de recursos para cobrir o preço que ficar acima do PLD que não seja o Encargos de Serviço do Sistema, como propõe o programa. Como quarto e último ponto, a Firjan sugeriu que seja possível o deslocamento de operação das indústrias para sábado e domingo, quando a energia fica mais barata. Para ela, no entanto, o programa de redução voluntária foi uma decisão acertada do governo nesse momento de crise, porque o deslocamento de horário poderá ajudar a evitar eventuais racionamentos. (Broadcast Energia – 10.08.2021)

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Empresas

1 Eletrobras: TJ-RJ mantém decisão de valor de empréstimo compulsório de energia elétrica

A Eletrobras informou nesta terça-feira que a 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) finalizou o julgamento do Agravo de Instrumento relacionado a um empréstimo compulsório sobre energia elétrica (ECE). Foram mantidos os termos da decisão do juízo de primeiro grau que homologou o laudo pericial, que a companhia entende ser "manifestamente equivocado". Segundo a empresa, a principal controvérsia gira em torno da diferença entre os valores apontados pelo perito judicial de primeira instância e os que são entendidos pela companhia como efetivamente cabíveis. O processo está provisionado em R$ 1,47 bilhão, acrescido de multas e honorários advocatícios. (Broadcast Energia – 10.08.2021)

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2 Crise hídrica vai elevar preços da energia, crêem empresas

Praticamente todo o empresariado brasileiro acredita que a crise hídrica vai resultar em aumento de preços de energia, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (10/08) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Uma pesquisa com 572 empresas aponta que 83% dos ouvidos têm na alta dos custos a principal preocupação e 98% acreditam que os custos com energia subirão. Entre os empresários que consideram que as tarifas de energia serão reajustadas, 14% acreditam que os preços aumentarão pouco, 37% crêem em aumento moderado e 47% avaliam que as tarifas devem subir muito. Entre as principais medidas que os empresários pretendem adotar em resposta à crise hídrica são a intensificação de investimentos em eficiência energética (34%) e em autogeração ou geração distribuída de energia (26%). Além disso, 22% pretendem mudar o horário de funcionamento de suas empresas para reduzir o consumo de energia em horário de pico em resposta à crise hídrica. O tema está sendo analisado pelo governo. (Brasil Energia – 10.08.2021)

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3 Consulta pública discute revisão tarifária da Neoenergia Distribuição Brasília

A Aneel abriu uma consulta pública para discutir a proposta de revisão tarifária da Neoenergia Distribuição Brasília, antiga CEB. Os índices propostos indicam um aumento médio de 9,99% para o consumidor. É a primeira revisão tarifária da distribuidora depois de privatizada. Os valores iniciais sugerem um incremento de 10,88% para a baixa tensão, de 7,76% para a alta tensão e de 10,70% para os clientes residenciais. Os interessados devem enviar suas contribuições entre os dias 11/08 e 03/09. Haverá, ainda, uma sessão virtual para discutir o tema no dia 26/08. Além das tarifas, a consulta também tratará da definição dos correspondentes limites para os indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) para os anos de 2022 a 2026. (Brasil Energia – 10.08.2021)

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4 Ocorrências com pipas já prejudicaram 460 mil clientes da Cemig em 2021

A Cemig vem registrando cada vez mais ocorrências originadas pelas quedas de pipas em sua rede elétrica. Somente nos sete primeiros meses deste ano a distribuidora teve 1.424 ocorrências com a rede elétrica causadas por pipas, que prejudicaram cerca de 460 mil clientes. Apesar da tradicional brincadeira parecer inofensiva, essa prática pode causar prejuízos e até acidentes graves caso seja feita próximo da rede elétrica. Caso a pipa fique presa em um componente da rede elétrica, a pessoa pode tomar um choque de até 13.800 volts. Com isso, a distribuidora ressaltou que é fundamental que os pais orientem os seus filhos para evitar acidentes que podem até matar. A concessionária destacou que as redes de distribuição, de transmissão e as subestações da Cemig são construídas dentro dos padrões das normas técnicas brasileiras com características e distanciamento que são seguros. (CanalEnergia – 10.08.2021)

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Leilões

1 EPE, ONS e Aneel divulgam Nota Técnica com Margens de Capacidade para Escoamento de Energia Elétrica para o Leilão A-5 de 2021

A EPE divulga a Nota Técnica do ONS, contendo os quantitativos da capacidade de escoamento de energia elétrica de todos os barramentos da Rede Básica, DIT (Demais Instalações de Transmissão) e ICG (Instalações Compartilhadas de Geração) indicados pelos empreendedores no Sistema AEGE no ato do cadastramento do Leilão de Energia Nova A-5 de 2021. O procedimento da divulgação foi estabelecido pela Portaria MME nº 444, de 25 de agosto de 2016, em seu artigo 3º, §5º. Essa Nota Técnica também será disponibilizada nos sítios eletrônicos do ONS e da Aneel. A Nota Técnica pode ser acessada a partir da relação de arquivos disponíveis no fim do área do Leilão de Energia Nova A-5 2021. (EPE – 10.08.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Armazenamento de energia no SIN é de 33,9%, registra ONS

O SIN registrou no fim da última segunda-feira (09/08) o armazenamento de 33,9% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta terça (10/08). O volume identificado apresentou queda de 0,2 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 1,5%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 24,9%, uma redução de 0,2 pontos percentuais em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 1,1%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 53,2%, queda de 0,1 ponto percentual ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -1,6%. O subsistema Norte registrou 77,5% de sua capacidade, declínio de 0,2 pontos percentuais frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 1,6%. Por fim, o Sul apresentou nível de 41,9% de armazenamento, variação negativa de 1,0 ponto percentual em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -6,1% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 10.08.2021)

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2 CCEE: é previsto o repasse de recurso de energia de reserva

A CCEE informa a expectativa de repasse de R$ 2,6 bilhões de excedente de Energia de Reserva nas próximas três contabilizações - julho, agosto e setembro de 2021 - para os usuários de Energia de Reserva. Dois fatores foram fundamentais para a entrada de recurso na Conta de Energia de Reserva - Coner: previsão de PLD em patamares elevados e as expectativas de geração das usinas contratadas no âmbito da Energia de Reserva. Baseados nesses fatos, foram realizadas simulações que mostraram que o montante arrecadado é suficiente para o atendimento das obrigações e permite ainda o repasse do excedente de Energia de Reserva. A previsão é de R$ 264 milhões na contabilização de julho/21; R$ 1,1 bilhão na contabilização de agosto/21; e R$ 1,2 bilhão na contabilização de setembro/21. Os excedentes financeiros da Coner serão repassados aos agentes na contabilização do MCP, isentos do rateio da inadimplência, de acordo com o previsto nas Regras de Comercialização. (CCEE – 10.08.2021)

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3 Reservatórios do Sul tiveram maior redução nos níveis de armazenamento

A região Sul voltou a ter maior recuo entre todos os submercados, apontando uma diminuição de 1 ponto percentual e estando com 41,9%% de sua capacidade, na última segunda-feira, 09 de agosto, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia retida é de 8.328 MW mês e ENA aponta 2.330 MW med, valor que corresponde a 24% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 35,20% e 54,77% respectivamente. A Região Norte apresentou redução, com 0,2 p.p e trabalha com 77,5%. A energia armazenada marca 11.746 MW mês e ENA é de 2.685 MW med, equivalente a 85% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 94,69%. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve uma redução de 0,2 p.p e operam com 24,9% do armazenamento. A energia armazenada mostra 50.754 MW mês e a ENA aparece com 12.962 MW med, o mesmo que 64% da MLT. Furnas admite 22,62% e a usina de São Simão marca 22,51%. A Região Nordeste que teve recuo de 0,1 p.p e trabalha com 53,2%%. A energia armazenada indica 27.467 MW mês e a energia natural afluente computa 1.469 MW med, correspondendo a 45% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 51,86%. (CanalEnergia – 10.08.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 BMW do Brasil cria estação de recarga elétrica sustentável

A BMW do Brasil desenvolveu um projeto experimental no qual criou uma estação de abastecimento para veículos elétricos completamente desconectada da rede pública de energia. A iniciativa utiliza baterias usadas e foi realizada pela montadora alemã em parceria com o Centro de Pesquisa Estratégica em Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e parceiros locais. O sistema de recarga foi criado a partir das baterias usadas e retiradas de diferentes unidades do BMW i3, primeiro modelo totalmente elétrico vendido no Brasil. Também estão envolvidos no projeto o Grupo Solvi, que coleta as baterias usadas nas concessionárias da marca, e a Energy Source, especializada na fabricação e montagem de sistemas de armazenamento de energia com baterias recicladas. O funcionamento da estação de carregamento compreende oito conjuntos de painéis solares que transformam a energia do sol em eletricidade, que, por sua vez, é armazenada no banco de baterias usadas, formado por seis módulos. Os módulos são acoplados a um inversor que, além de monitorar a energia produzida, alimenta veículos elétricos por meio de um carregador do tipo BMW Wallbox. De acordo com a BMW, os primeiros testes do sistema permitiram o aumento de 100 km na autonomia de um veículo elétrico após duas horas de recarga. Uma das possibilidades apontadas pela montadora é a aplicação das unidades móveis de recarga em eventos ou em locais distantes desprovidos de acesso à rede elétrica pública. Além disso, novos testes já estão planejados para aumentar a capacidade de armazenamento de energia e otimizar o tempo de recarga. Outro benefício direto é a utilização da energia solar e a extensão da vida útil das baterias elétricas dentro do conceito de economia circular. (Terra – 10.08.2021)

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2 Iniciativas voltadas à infraestrutura de recarga

Do lado da infraestrutura de recarga, várias iniciativas vêm surgindo nos últimos anos. A EDP Brasil está implementando uma rede de recarga ultrarrápida que cobre todo o Estado de São Paulo, em parceria com as montadoras Audi, Porsche e Volkswagen, o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), e as fornecedoras ABB, Electric Mobility Brasil e Siemens. Já a BMW Brasil desenvolveu uma estação de abastecimento completamente desconectada da rede pública de energia, junto com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e os grupos Solví e Energy Source. (Valor Econômico – 11.08.2021)

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3 BCG: plano para eletrificação de carros no Brasil pode atrair investimentos

Dirigentes da indústria automobilística iniciam nos próximos dias peregrinação em vários ministérios para apresentar estudo que sirva de referência para a criação conjunta entre iniciativa privada e poder público de uma política de longo prazo para a descarbonização de veículos no Brasil. Feito pelo Boston Consulting Group (BCG), o estudo mostra cenários para a participação de carros eletrificados na frota brasileira até 2035 e um papel importante do etanol, tanto para gerar energia em carros a célula de combustível e híbridos, como para abastecer a enorme frota de modelos flex que será mantida por vários anos, além dos biocombustíveis. Na visão da Anfavea e do BCG, a definição de planos e estratégias, como vários outros países já fizeram, em especial os mais desenvolvidos, é uma oportunidade única para promover uma “avalanche” de investimentos no País, que podem superar R$ 150 bilhões nos próximos cinco anos. Só para a instalação de 150 mil postos de carregamento de baterias seriam necessários cerca de R$ 14 bilhões. O valor leva em conta aportes da indústria automobilística e toda sua cadeia produtiva, dos setores sucroalcooleiro e energético, infraestrutura, poder público e até fabricantes de baterias e semicondutoreso. O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes afirmou, contudo, que a ideia não é passar a conta para o governo, mas criar mecanismos, junto com a iniciativa privada, que tenha atratividade e retorno para investidores e que beneficiem sociedade. Para a indústria, diz o presidente da Anfavea, esse debate é fundamental e inadiável, pois o setor precisa saber como direcionar seus investimentos para as próximas gerações de veículos e para inserir o Brasil nas estratégias globais de motorização com foco na descarbonização. (O Estado de São Paulo – 10.08.2021)

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4 BCG: simulações apontam crescimento da participação dos VEs na frota

Hoje, os carros eletrificados (híbridos e elétricos) representam menos de 2% das vendas. Pelas simulações do BCG, essa participação pode chegar entre 12% e 22% em 2030, dependendo dos cenários previstos (como custo do combustível, da energia, das baterias, do veículo e dos impostos), e de 32% a 62% em 2035. Segundo Masao Ukon, sócio sênior do BCG Brasil e líder do setor automotivo na América do Sul, “mesmo no cenário mais conservador, o mercado brasileiro teria 432 mil veículos leves eletrificados aos ano em 2030, subindo para 1,3 milhão ao ano em 2035”. Já os veículos pesados (caminhões e ônibus) serão de 10% a 26% das vendas em 2030 e de 14% a 32% em 2035, na mesma lógica de análise. “Não consigo imaginar que todos esses veículos teriam de ser importados”, afirmou o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, ressaltando também que a cadeia automotiva emprega atualmente 1,3 milhão de pessoas “e cabe ao País se preocupar com elas.” Com essa projeção de mercado para os eletrificados, o executivo vê também a possibilidade de atrair novas fabricantes, como de baterias e semicondutores. Outro tema do estudo, e que também será levados aos vários ministérios, entre os quais o de Economia, Infraestrutura, Meio Ambiente e Energia é um programa de inspeção veicular para retirada de veículos velhos das ruas, grandes responsáveis por emissão de poluentes e acidentes. (O Estado de São Paulo – 10.08.2021)

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5 Evento discute a mobilidade elétrica no Brasil

A mobilidade elétrica vem crescendo no país e, de 2019 para 2020, houve aumento de 53% nas vendas de carros elétricos. O que está alavancando este mercado, segundo a opinião dos especialistas, é que o cidadão não está comprando apenas um carro, mas está absorvendo um ecossistema sustentável. O tema mobilidade elétrica foi apresentado, entre os dias 01 de julho e 05 de agosto, com a série temática "Como a Iniciativa Privada Pode Acelerar a Transição para a Mobilidade Elétrica". A realização foi uma parceria entre a PNME - Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica, a Barassa & Cruz Consulting e a plataforma do Connected Smart Cities & Mobility. (ABC do ABC – 10.08.2021)

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6 "Como a Iniciativa Privada Pode Acelerar a Transição para a Mobilidade Elétrica": Veículos Leves & Levíssimos

Marcus Regis, coordenador-executivo da PNME, ressaltou que a mobilidade elétrica está diretamente relacionada com as questões climáticas, a segurança econômica e o desenvolvimento da economia. Denis Lopardo, CEO da Bdoo Smart Mobility, afirmou que a transição da mobilidade vai além do meio de transporte, e é ditada muito mais pelo comportamento das pessoas. Já André Turton, diretor de vendas da Voltz, ressaltou o programa Eco-V, em que a Voltz monitora, em tempo real, tudo o que acontece no seu veículo. Em debate, os participantes do primeiro bloco analisaram como é possível coordenar todos os esforços em prol da mobilidade elétrica no Brasil. João Oliveira, diretor geral de operações da Volvo Car Brasil, disse que é fundamental haver parcerias com as associações, além das políticas públicas que incentivam a importação desses veículos, para que haja a transição no país. (ABC do ABC – 10.08.2021)

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7 "Como a Iniciativa Privada Pode Acelerar a Transição para a Mobilidade Elétrica": Veículos Leves & Pesados

No bloco de veículos Leves & Pesados, Victor Magnani, presidente da ABO2O, disse que a iniciativa privada não vai conseguir fazer a transformação sem que o poder público crie condições para isso. Adalberto Febeliano, vice-presidente de operações da Modern Logistics, afirmou que o crescimento nas vendas dos veículos elétricos tem sido exponencial e a expectativa é que, até 2030, a frota de elétricos no Brasil fique entre 3% a 10%. "A principal força motriz por trás desta mudança será o custo operacional que deve ser equilibrado com o custo adicional", disse Febeliano. Segundo Nelson Carvalho, gestor de negócios da Carbono Zero: "Em cada entrega que o cliente pede, ele sabe quanto de carbono ele deixou de emitir para o planeta". Luís Carlos Magalhães, CEO da KWFleet, aponta que a questão principal é educar o cliente. "O importante é mostrar que o custo de entrega compensa o valor pago pelo veículo. Outra vantagem é ser um veículo totalmente sem ruído, o que permite uma entrega na madrugada. Montadoras globais estão colocando divisões só para veículos elétricos, uma vez que eles fornecem previsibilidade orçamentária", comentou Magalhães. Adalberto Maluf, diretor da BYD, afirmou que os veículos pesados, como ônibus e caminhões, são os que mais crescem na eletromobilidade. Um setor que cresceu muito foi o de veículos comerciais. "Apostar no elétrico para a logística urbana com ônibus e caminhões já elimina a maior parte dos poluentes. Eu acredito muito na eletrificação das estradas", afirmou Maluf. Guilherme Cavalcante, CEO da Ucorp, disse que a mobilidade corporativa ajuda as empresas a olharem para as retenções de talentos e para o propósito do ESG." (ABC do ABC – 10.08.2021)

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8 "Como a Iniciativa Privada Pode Acelerar a Transição para a Mobilidade Elétrica": Serviços de recarga, eletropostos e infraestrutura

Rafael Cunha, CEO da MovE, comentou que a empresa desenvolveu uma plataforma baseada no protocolo OCPP - um protocolo de aplicação para comunicação entre estações de carregamento de veículos elétricos e um sistema de gerenciamento central. O objetivo é adquirir dados e enviar comandos para os carregadores, sendo possível atuar em diversos modelos de negócios tanto para transporte público, como veículos residenciais. Gustavo Tannure, CEO da Ezvolt, diz que o desenvolvimento tecnológico vai impactar a redução do custo dos veículos, ampliar a infraestrutura de recarga, e permitir que diversos sistemas e organizações trabalhem em conjunto entre as redes de recarga. O head de mobilidade elétrica da Enel X, Paulo Misonnave, trouxe que a eletromobilidade permite a capacidade de crescimento da tecnologia, atendendo a necessidade do cliente com uma revolução silenciosa. Beto Costa, diretor executivo de mobility da Estapar, afirma que a capilaridade de infraestrutura e a fortaleza de estarem em locais Premium, possibilitou criar a primeira rede sem raízes para fomentar o setor com as montadoras no modelo do segmento B2B. "A Ecovagas vai proporcionar que o cliente final tenha a segurança de poder passar pelos 250 postos ao longo do dia, para fazer sua recarga de 1h30 a 2h. O objetivo é fazer uma assinatura, num primeiro instante com as montadoras, para que entreguem ao cliente final o serviço de recarga", completou Misonnave. (ABC do ABC – 10.08.2021)

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9 "Como a Iniciativa Privada Pode Acelerar a Transição para a Mobilidade Elétrica": Sharing & Locação

Silvia Barcik, diretora da ABVE e Head do vec - Itaú, começou o bloco trazendo o case da MRV, que decidiu cobrir todos os condomínios do Minha Casa, Minha Vida com placas fotovoltaicas e, por meio do uso desta energia, fez um projeto piloto com a Renault de compartilhamento de veículos dentro dos condomínios, no modelo B2B2C, ofertando o veículo elétrico pago para uso exclusivo dos condôminos em pequenas demandas de idas ao shopping, mercado etc. Dentro dos próprios condomínios, foram instalados eletropostos. Barcik afirmou que a iniciativa privada pode acelerar o processo da eletrificação fazendo parcerias com outras empresas, e também com o setor público. Tomás Martins, CEO e fundador da Tembici, trouxe um case da bicicleta elétrica com a IFood em que foram disponibilizadas 500 bikes elétricas para entregas. Breno Davis, Head de Terceirização de Frotas - Unidas, afirma que as locadoras são os principais canais de distribuição do mercado com frotas novas, facilitando a introdução da matriz energética. Davis diz que "Não tem dúvida nenhuma que as empresas de governo serão os grandes precursores da eletrificação". As locadoras são uma das principais alternativas para o veículo eletrificado, na opinião de Davis. "Parcerias com fornecedores de serviços também são bem importantes", disse. A Unidas oferece ao mercado 400 carros elétricos com o Programa Unidas Electrics, solução completa ao mercado de mobilidade elétrica. (ABC do ABC – 10.08.2021)

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10 "Como a Iniciativa Privada Pode Acelerar a Transição para a Mobilidade Elétrica": Investidores Imobiliários e o Mercado de Mobilidade Elétrica no Brasil

Para finalizar a série temática, Willian Rigon, diretor da Urban Systems, relatou que o maior impacto da mobilidade elétrica é em relação ao meio ambiente. A mobilidade elétrica deve ser entendida de forma integrada, para Rigon. Lourenço Gimenes, sócio-fundador da FGMF Arquitetos, disse que uma questão é olhar a tecnologia sempre com bons olhos, mas também com alguma desconfiança em relação aos desafios. "As oportunidades que se colocam a partir dessas mudanças de comportamento e tecnologia não são exatamente as que a gente imagina e tende a achar de uma forma simplificada. A mudança cultural é que vai nos levar a novas formas de consumo, a novas demandas e a novas formas de lidar com a realidade", afirmou. (ABC do ABC – 10.08.2021)

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11 Zetta: Rússia quer lançar o carro elétrico mais barato do mundo

Buscando dar uma opção para quem quer um modelo mais barato, a Rússia anunciou no ano passado o seu novo carro elétrico urbano Zetta, que é bastante compacto e promete ser o veículo elétrico mais barato do mundo. A fabricação desse novo carro foi anunciada pelo Ministério da Indústria e Comércio da Rússia através da Agência de Notícias Federal em agosto do ano passado, desde então a fabricação do modelo passou por alguns atrasos por causa de problemas financeiros e da pandemia, algo que finalmente está sendo contornado. As autoridades do país afirmam que 99% do veículo está sendo fabricado com peças nacionais, tirando a bateria, que é fabricada na China. Com esse projeto, o governo russo pretende dar força para os carros elétricos em território nacional, com uma expectativa de que até 2030 até 10% dos carros usados na Rússia sejam totalmente elétricos. A melhor forma de incentivar uma maior utilização desses veículos elétricos é dando opções acessíveis para a população, por isso o Zetta (Zero Emission Terra Transport Asset) é tão importante nos planos russos. O carro chama bastante a atenção por ser o carro movido a energia mais barato do mundo, custando aproximadamente 450.000 rublos, cerca de R$ 32.000 em conversão direta. O veículo apresenta um alcance de bateria de até 200 km, sendo equipado com uma bateria de 10 kWh. Devido ao atraso no cronograma, o carro só entrará em produção em massa em breve e será lançado no final de 2021, com uma produção estimada de 15.000 carros por ano e com dois terços do total fabricado sendo feito para exportação. (Mundo Conectado – 10.08.2021)

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12 WEG aposta em ‘garagem solar’ para carro elétrico

A mobilidade elétrica ainda não constitui uma área de negócios dentro da companhia, mas tornou-se uma aposta concreta há três anos, quando a WEG lançou no mercado sua linha de estações de recarga, 100% desenvolvida e fabricada na sede, em Jaraguá do Sul (SC). Batizada de “WEMOB”, a solução é oferecida em diferentes potências e velocidades de recarga, podendo atender desde residências até pontos em rodovias. Com índice de nacionalização acima de 60%, em média, os equipamentos estão cadastrados na linha Finame “Baixo Carbono”. A WEG não informa volumes de produção, mas diz ter “centenas” de estações de recarga já instaladas no país. Os WEMOB se encaixam no segmento “equipamentos eletroeletrônicos industriais”, que corresponde a quase 50% da receita operacional líquida da fabricante. Para ampliar sua presença no segmento, a companhia vem se aliando a montadoras e grupos do setor de energia em vários projetos de fomento à mobilidade elétrica no país. (Valor Econômico – 11.08.2021)

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13 WEG: parcerias no âmbito da mobilidade elétrica

Em abril, a WEG fechou acordo com a Renault e a EDP para ser a fornecedora recomendada de infraestrutura de recarga para os clientes do modelo elétrico Zoe. Na semana passada, anunciou uma parceria com a Stellantis para prover estações para o novo 500e. Iniciativas envolvendo o poder público também estão na pauta da WEG. Em Fernando de Noronha (PE), a companhia está testando, em parceria com a Renault, as “garagens solares” - uma solução ecológica que ganha força com a adesão cada vez maior dos consumidores brasileiros à geração própria de energia solar, em telhados e pequenas usinas distribuídas. No arquipélago, que banirá veículos movidos a combustão a partir de 2030, as empresas montaram seis garagens com geração solar para recarregar 28 veículos elétricos que já circulam na ilha. As instalações têm capacidade de gerar 26 MWh por ano, o suficiente para cobrir o consumo elétrico de todos os veículos zero emissão. O excedente de energia gerada é direcionado ao consumo da população local. Outro nicho que começa a oferecer oportunidades de negócios é o mercado imobiliário. As construtoras estão se movimentando para instalar estações de recarga em novos empreendimentos. Em outra frente de atuação em mobilidade elétrica, a WEG está fornecendo “powertrain” (motor elétrico de tração mais inversor de frequência) para caminhões e ônibus. O maior projeto da companhia nessa área é com a MAN Volkswagen, que começou a produzir neste ano a família de caminhões elétricos E-Delivery. Por ora, a fabricante catarinense está concentrando seus esforços em mobilidade elétrica no mercado brasileiro, mas já enxerga potencial também para fornecimento a países da América Latina. Uma expansão para outras regiões em que atua, como os Estados Unidos, será avaliada num segundo momento. (Valor Econômico – 11.08.2021)

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Inovação

1 Brasil: Enterprize Energy assina MoU para desenvolver projeto que produzirá hidrogênio verde

A Enterprize Energy, uma empresa de recursos naturais e energia de baixo carbono do Reino unido realizou um memorando de entendimento (MoU) com o governo do Rio Grande do Norte para desenvolver um projeto que tem como intuito produzir energia eólica, hidrogênio verde (H2V) e amônia verde. O projeto visa construir um parque eólico que destinará energia tanto para a rede elétrica, quanto para a produção do hidrogênio por meio da eletrólise. Posteriormente, o hidrogênio será utilizado para alguns âmbitos, ou para consumo no mercado local, ou será utilizado para fazer síntese com o nitrogênio e assim produzir a amônia verde pelo processo de Haber-Bosch. Futuramente, a empresa também espera exportar o H2V para alguns países que vem adotando metas de importação do combustível. No momento, a empresa ainda está a analisar os potenciais impactos ambientais e socioeconômicos. (Renewables Now – 11.08.2021)

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2 Estados Unidos: novo projeto de lei definido garante um investimento histórico na economia de hidrogênio limpo

Uma nova Lei bipartidária de Energia de Hidrogênio Limpo visa criar um investimento histórico na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de hidrogênio limpo para criar uma economia de hidrogênio nos Estados Unidos. O novo projeto fornecerá apoio legislativo para apoiar o desenvolvimento da infraestrutura de hidrogênio, apoiando as empresas que buscam fazer a transição para fontes de energia mais limpas. Espera-se criar um programa de P&D de hidrogênio que se concentre em objetivos de curto, médio e longo prazo para reduzir os custos de todas as fontes de produção, desenvolver o transporte e armazenamento e para usos finais múltiplos. O projeto de lei também orienta a criação de uma estratégia e um roteiro nacional tecnologicamente e economicamente viáveis para facilitar a produção, processamento, entrega, armazenamento e uso em larga escala de hidrogênio limpo nos Estados Unidos. Para ver o texto completo da Lei de Energia do Hidrogênio Limpo, clique aqui. (H2 View – 11.08.2021)

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3 Austrália: bp confirma viabilidade da produção de hidrogênio e amônia verde em larga escala

A bp Australia realizou um estudo de viabilidade de uma instalação de produção de hidrogênio (H2V) e amônia verde em escala de exportação na Austrália Ocidental. O estudo examinou a cadeia de abastecimento de hidrogênio e os mercados internos e de exportação em duas escalas: escala de demonstração/piloto e escala comercial. O estudo considerou três tecnologias diferentes para a produção de hidrogênio e a fonte de energia da usina foi modelada como uma mistura de energia solar e eólica com algum suporte de bateria. Segundo o estudo, dependendo da localização e escala do projeto seria necessário um investimento adicional significativo em infraestrutura, especialmente para serviços portuários, de eletricidade e de água. Os resultados do estudo foram anunciados, o estudo determinou que a produção de H2V e amônia verde utilizando energias renováveis é tecnicamente viável em escala na Austrália e que será necessário uma escala significativa para que o uso geral de hidrogênio seja comercialmente viável. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (bp – 11.08.2021)

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4 Chemours se junta à Hydrogen Europe

Chemours, uma empresa química global, revelou hoje (11) que se juntou à Hydrogen Europe como um meio de ajudar a apoiar a economia do hidrogênio para crescer e expandir sua adoção em toda a UE. A empresa foi convidada a ingressar na associação, já que esta ostenta uma série de produtos de hidrogênio. Isso inclui os grupos populares de membranas de troca de prótons (PEM) Nafion™ que estão ajudando a desenvolver a economia do hidrogênio. As membranas Nafion™ e a dispersão ajudaram a possibilitar a produção escalonável de hidrogênio por meio da eletrólise da água, com o hidrogênio produzido usado como fonte de combustível em transportes pesados, veículos de passageiros e manuseio de materiais. Randal King, Vice-Presidente de Tecnologia de Materiais de Desempenho Avançado da Chemours, disse que a empresa é crítica para impulsionar o progresso enquanto o mundo busca descarbonizar, ao passo que acredita que o hidrogênio verde desempenhará um papel importante em um futuro de energia mais limpa e mais verde. (H2 View – 11.08.2021)

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5 ZeroAvia conclui primeiros testes de solo do novo sistema de aviação a célula a combustível de hidrogênio

A ZeroAvia iniciou a segunda fase do HyFlyer II, em julho deste ano, para contribuir para o desenvolvimento da aviação elétrica a hidrogênio. A segunda etapa do projeto que planejava o desenvolvimento de um motor de 600 kW realizou os primeiros testes de solo. O teste solo envolveu o motor de 600 kW puxando a nova plataforma de teste solo móvel HyperTruck e 15 toneladas. O teste solo apoia o programa HyFlyer II e fornecerá um sistema de propulsão elétrico a hidrogênio de emissão zero para fuselagens de 10 a 20 assentos. (Zero Avia – 10.08.2021)

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Energias Renováveis

1 Pesquisa aponta que módulos fotovoltaicos importados alcançou 4,88 GW no 1º semestre

O volume importado de módulos fotovoltaicos alcançou 4,88 gigawatts (GW) no primeiro semestre deste ano, uma alta de 2,52% em relação ao ano de 2020, que foi de 4,76 GW, de acordo com o "Estudo Estratégico da Geração Distribuída", elaborado pela Greener. Apesar da alta nos custos dos equipamentos, os preços dos sistemas fotovoltaicos para o cliente final se mantiveram estáveis. O levantamento aponta ainda que o financiamento bancário está presente em 54% das vendas de sistemas fotovoltaicos realizados neste ano. Pelo ranking, as instituições financeiras que mais deram crédito foram o banco BV, com 54%, seguido pelo Santander, com 32%, e a Solfácil, fechando o top três, com 27% dos financiamentos. Dentre os consumidores comerciais, o varejo supermercadista é o destaque, já que é o que mais instala sistemas fotovoltaicos, representando 38% das instalações. (Broadcast Energia – 10.08.2021)

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2 UFV São Gonçalo 14 recebe liberação para teste de 14,3 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 10 de agosto, as unidades geradoras UG17 a UG24, de 1,793 MW cada, totalizando 14,344 MW de capacidade instalada, da UFV São Gonçalo 14. Localizada no município de São Gonçalo do Gurguéia, no estado do Piauí, de titularidade da Enel Green Power São Gonçalo 14 S.A. O Despacho foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 10 de agosto. (CanalEnergia – 10.08.2021)

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3 Prumo Logística começa licenciamento ambiental de parque eólico offshore no norte do Rio de Janeiro

A Prumo Logística anunciou ontem (10) os seus planos para desenvolver um complexo eólico offshore no norte do estado do Rio de Janeiro. O grupo começou nos últimos dias o processo de licenciamento ambiental do Complexo Eólico Marinho Ventos do Açu junto ao Ibama. O empreendimento será composto por 144 aerogeradores de 12 a 15 MW e terá potência total instalada de até 2,16 GW. Quando concluída, a usina eólica offshore ficará localizada de 20 km a 54 km da costa dos municípios de Campos dos Goytacazes e São João da Barra. O Diretor Executivo de Desenvolvimento de Negócios da Prumo, Mauro Andrade, destacou ainda que o porto possui infraestrutura operacional para apoiar a instalação e operação de projetos eólicos marinhos, além de áreas propícias para a instalação de bases de produção e manutenção de peças e equipamentos. (Petronotícias – 10.08.2021)

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4 CGT Eletrosul vai vender fatia em complexo eólico no RS

O Conselho de Administração da CGT Eletrosul autorizou o início do procedimento competitivo nº 01/2021 para alienação da participação societária da companhia de 78% na Sociedade de Propósito Específico – SPE Livramento Holding, responsável por cinco parques eólicos na região de Sant’Ana do Livramento (RS) mas com apenas um operacional, informa a Eletrobras em comunicado ao mercado na noite da última segunda-feira, 9 de agosto. O processo prevê a venda da totalidade das ações da empresa, com a possibilidade de alienação conjunta (Tag Along) dos papéis detidos pelo acionista minoritário, o fundo de investimento Brasil Energia Renovável. (CanalEnergia – 10.08.2021)

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5 Expansão da GD no semestre supera 2020, aponta Greener

O segundo semestre de 2021 poderá entregar bons resultados para os integradores de sistemas de geração distribuída. É o que revela a pesquisa da Greener sobre esse mercado na primeira metade deste ano. De acordo com as respostas, 79% do público que participou desse levantamento aponta que está otimista com relação ao volume de negócios em 2021. O volume de equipamentos no primeiro semestre do ano já é equivalente ao ano passado todo. Esse otimismo é refletido na expectativa de venda para o consolidado do segundo semestre, a maior parte dos respondentes, 49% do total, apontou que espera vender entre 100 kWp a até 1 MWp em capacidade instalada. 42% esperam vender até 100 kWp e 10% acima de 1 MWp. Dois pontos justificam esse otimismo apresentado pelos integradores na pesquisa sobre GD da Greener. O primeiro deles é a questão da crise hídrica que tem ganhado cada vez mais holofote e reverberado na conta de luz do consumidor final. Outro fato é a forte retração desse mercado que ocorreu no ano de 2020 em consequência da expansão da pandemia de covid-19. (CanalEnergia – 10.08.2021)

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6 Nutrire firma contrato para compra de energia limpa

A Nutrire, indústria de alimentos para pets, firmou contrato para compra de energia renovável com as empresas Copel e Cemig, a fim de abastecer as duas sedes da empresa, que estão localizadas no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, até 2026. De acordo com a empresa, com essa ação a indústria poderá evitar uma emissão equivalente a 3.988,004 toneladas de CO2 no meio ambiente, quantidade suficiente para preservar quase 97 mil mudas de árvores. O contrato firmado com Copel e Cemig ficou em torno de R$13 milhões e representa uma revitalização da marca, que tem como prioridade a preservação do meio ambiente, além de diversificar a matriz energética brasileira. (CanalEnergia – 10.08.2021)

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7 Canadian Solar fornecerá serviço de baterias para usina fotovoltaica na Califórnia

A Recurrent Energy, subsidiária da Canadian Solar, vai fornecer serviços de armazenamento de 150 megawatts (MW) em energia para a fase dois do projeto de geração solar fotovoltaica Crimson, da Pacific Gas & Eletric a partir do verão de 2022. O projeto Crimson fica em Riverside Country, na Califórnia (Estados Unidos), e o acordo prevê a prestação do serviço por 15 anos, informou a Canadian em comunicado. A Recurrent Energy já tinha um contrato para armazenamento de energia na primeira fase do projeto, de 200 MW, e ambos os contratos fazem parte de aquisições de confiabilidade dirigidas pela agência governamental California Public Utilities Comission. (Broadcast Energia – 10.08.2021)

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8 Orsted assina jogo de poder nos EUA com Microsoft

A Orsted e a Microsoft firmaram um acordo para a Microsoft comprar energia de um projeto de fazenda solar de 430 MW no Texas. De acordo com os termos do acordo, a Microsoft vai comprar energia da fazenda solar Old 300 de 430 MW em Fort Bend County, que deve entrar em operação no segundo semestre do próximo ano. O diretor comercial da Orsted onshore, Vishal Kapadia, disse: “A Microsoft tem objetivos ambiciosos de sustentabilidade para suas emissões de Escopo 1, 2 e 3 e estamos entusiasmados em apoiar suas metas.“Dado o forte alinhamento em foco na redução de emissões entre nossas duas organizações, estou animado com nossa colaboração contínua”. (Renews - 10.08.2021)

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9 Alemanha precisa de até 446 GW de energia solar fotovoltaica para atingir 100% de energias renováveis

A Alemanha precisa aumentar significativamente sua capacidade solar fotovoltaica (PV) para entre 303 GW e 446 GW para poder atender 100% de suas necessidades de eletricidade com energia renovável, mostra um estudo realizado pelo Fraunhofer Instituto de Sistemas de Energia Solar ISE em nome do Greenpeace. A capacidade solar fotovoltaica instalada tem que crescer por um fator de seis a oito em relação ao nível no final de 2020 quando era de 54 GW, e isso corresponde a uma taxa média de expansão líquida anual na faixa de 12 GW a 20 GW por 2040. Isso é muito mais do que as metas de expansão renováveis acordadas pelo governo alemão em abril, segundo as quais as capacidades solares fotovoltaicas planejadas para leilão em 2022 foram aumentadas de 1,9 GW para 6 GW. Juntamente com a energia solar fotovoltaica, a Alemanha deve dar um impulso substancial à energia solar térmica e aumentar as capacidades nesta área para entre 45 GW e 49 GW dos atuais 15 GW, a fim de alcançar a neutralidade de carbono. (Renewables Now - 10.08.2021)

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10 Trading japonesa aposta na formação de mercado de painéis solares usados

A trading japonesa Marubeni abrirá um mercado para painéis solares usados com tecnologia blockchain para manter registros precisos e evitar fraudes. A empresa planeja lançar um site já no próximo ano fiscal, onde compradores e vendedores poderão fornecer informações e fazer negociações. A própria Marubeni vai participar do mercado, buscando lucrar com a compra, venda, exportação e geração de energia a partir de painéis usados. O Ministério do Meio Ambiente do Japão estima que 800 mil toneladas de painéis solares precisarão ser substituídos a cada ano no Japão até meados da década de 2030 - quase 300 vezes a contagem de 2020. Encontrar novas casas para este equipamento reduziria o desperdício ao reaproveitar silício e outros materiais usados em sua construção. (Valor Econômico – 11.08.2021)

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11 Capacidade instalada de energia eólica da Turquia atingiu 10.010 megawatts

A capacidade instalada de energia eólica da Turquia atingiu 10.010 megawatts (MW) em 8 de agosto, de acordo com dados da Electricity Transmission Corporation (TEIA?) Da Turquia na terça-feira. A capacidade instalada de eletricidade do país atingiu 98.800 MW, enquanto a capacidade de eletricidade limpa totalizou 51.900 MW durante o período de janeiro a julho deste ano. A Turquia tem visto uma diversificação considerável de sua matriz energética na última década, em particular por meio do crescimento da geração de eletricidade renovável. Enquanto a participação da energia eólica no total de energia elétrica instalada da Turquia atingiu 10%, a energia eólica constitui 19,3% do total de energia renovável instalada. (REVE - 10.08.2021)

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Gás e Termelétricas

1 New Fortress Mira novos consumidores de gás das regiões Nordeste e Sul do país

O mercado brasileiro de gás natural e energia é prioridade para a norte-americana New Fortress Energy, segundo o vice-presidente da empresa no Brasil, Celso Silva. A empresa atua, hoje, na Bahia e em Sergipe, no Nordeste do País, e possui novos planos para expandir sua presença na região e para o Sul do Brasil, a partir de 2022. A empresa está negociando com a transportadora TAG, que opera uma rede de gasodutos entre o Sudeste e Nordeste, para levar o gás de Sergipe para outros mercados da região. Outra entrada no Nordeste está sendo construída em Pernambuco. A empresa está desenvolvendo um projeto conjunto de importação de GNL e geração térmica, no Porto de Suape (PE). O plano é atracar uma unidade flutuante interligada à linha da TAG para levar o insumo à distribuidora local, Copergás, no primeiro trimestre de 2022. No mesmo período, deve ser concluída a construção de uma usina térmica. Para isso, a empresa aguarda autorizações dos governos federal e estadual. (Broadcast Energia – 10.08.2021)

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2 Vivo vai usar biogás produzido em Caruaru para sua operação em Pernambuco

A Vivo vai utilizar biogás para gerar energia elétrica em suas operações em Pernambuco, informou o grupo Gera, responsável pela construção da usina de biogás, em parceria com Empesa, no aterro sanitário do município de Caruaru, Pernambuco. A planta vai abastecer cerca de 1,1 mil unidades consumidoras da empresa Vivo, localizadas no estado, como lojas, sites e antenas. A usina, com capacidade de produção de 18.834 MWh/ano, é o primeiro complexo de geração de energia com a fonte do biogás implementado pela operadora na região Nordeste. O Grupo Gera atua com comercialização e geração de energia renovável no Brasil e a Empesa é uma empresa de engenharia sanitária, com foco em prover soluções para o tratamento de resíduos sólidos. O complexo termelétrico faz conversão da energia química do gás proveniente do aterro sanitário em energia mecânica, por meio de um processo controlado de combustão. Essa fonte ativa um gerador que produz energia elétrica, que é injetada na rede da concessionária local, neste caso, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), concessionária do grupo Neoenergia. (Broadcast Energia – 10.08.2021)

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3 Comissão de Minas e Energia convida Silva e Luna para audiência pública sobre usinas térmicas

A Comissão de Minas e Energia da Câmara aprovou nesta terça-feira, 10, convite para que o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, explique a operação de algumas usinas térmicas relacionadas à empresa que estariam paradas ou gerando menos do que sua capacidade. De acordo com o presidente do colegiado, deputado Edio Lopes (PL-RR), ainda não há previsão para a audiência pública. Dados reunidos pela Comissão apontam que a usina termelétrica de Cuiabá, que tem capacidade de gerar quase 500 MW, está parada por falta de gás. Já a Termorio estaria gerando apenas um terço de sua capacidade por falta de manutenção em uma linha de transmissão. Também foram identificadas três usinas térmicas no Ceará que teriam parado de operar após a empresa retirar um navio gaseificador da região. (Broadcast Energia – 10.08.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Alphainfra Energia apresenta resultados e consolida expansão

É momento de transformação, soluções baseadas em inteligência artificial, smart grid, derivativos de energia e inovações regulatórias. Atenta as oportunidades do setor elétrico, a empresa Alphainfra Comercializadora de Energia está apostando no crescimento da economia. Considerada benchmark sobre o tema, a Alphainfra, conduziu com pionerismo a migração de mais de 15 cooperativas de distribuição de energia no RS, SC e SP, sendo todos processos homologados pela Aneel, construindo um portfólio de contratos no ACL superior a R$ 3 bilhões, somente nos dois últimos anos. É o que chamamos de “estratégia do oceano azul”, afirma Fernando Flach, CEO da empresa ressaltando ainda que a sua equipe está trabalhando atualmente na estruturação de novos leilões de energia de permissionárias estimados em 90MWm em contratos de longo prazo. (CanalEnergia – 10.08.2021)

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2 Delta Energia rechaça ofício da Aneel que pede dados de comercializadoras à CCEE

A Delta Energia pediu à Aneel retratação por causa do ofício enviado à CCEE, no qual solicitava informações de sete comercializadoras, que estariam com dificuldades em honrar obrigações contratuais, entre as quais a empresa e a Zeta Energia, do mesmo grupo societário. Segundo o ofício da Delta, assinado pelo sócio principal da empresa, Ricardo Lisboa, a resposta de Pepitone foi de que “o procedimento tinha sido inadequado e que já estava determinando a retirada do referido ofício do site da Aneel, o que foi feito de imediato”. Além do pedido de retratação à Aneel, a Delta Energia encaminhou outro ofício, ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a fim de registrar “o nosso inconformismo e a nossa revolta com esse ofício, totalmente sem fundamento e inconsequente do diretor da Aneel”, acrescentando que Efrain não tinha competência para a iniciativa. (Brasil Energia – 10.08.2021)

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3 Justiça aceita recuperação judicial da Argon

A 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou na última segunda-feira (09/08) o pedido de recuperação judicial da Argon Comercializadora de Energias e nomeou a AJ1 Administração Judicial como a administradora do processo. Segundo a decisão judicial, a Argon terá que apresentar à AJ1 demonstrativos financeiros mensais até o dia 15 de cada mês. Com a recuperação judicial acatada, a empresa fica com a cobrança de passivos suspensa por seis meses, bem como execuções judiciais relativas a débitos da comercializadora. A Argon Comercializadora de Energias pediu recuperação judicial, dois dias depois da Aneel solicitar à CCEE informações a respeito dos contratos de sete comercializadoras, incluindo a empresa. Em petição, apresentada na semana passada, a empresa atribui o pedido de recuperação judicial às atuais condições climáticas como uma das causas. A Argon ressaltou que “o ano de 2020 e o primeiro semestre de 2021 foram marcados por uma severa seca, com falta de chuvas. Com isso, os níveis dos reservatórios destinados tanto ao abastecimento das hidrelétricas como das estações de tratamento de água despencaram”. (Brasil Energia – 10.08.2021)

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4 GreenYellow passa a atuar como comercializadora varejista

Após quase dois anos do anúncio da entrada no mercado livre, a GreenYellow recebeu a autorização da CCEE para atuar como comercializadora varejista de energia elétrica no Brasil. A multinacional francesa se junta a um grupo de pouco mais de 20 empresas que são habilitadas a atuar nessa modalidade, o que representa cerca de 10% do total de comercializadores de energia. Dentro do modelo varejista, a GreenYellow assume não apenas a entrega de energia, mas também a gestão dos contratos e responsabilidades financeiras dos clientes junto à CCEE. Segundo a companhia, sua atuação no segmento de comercialização varejista dá condições para que mais consumidores possam ingressar no mercado livre de energia. (Brasil Energia – 10.08.2021)

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Economia Brasileira

1 Itaúsa/Setubal: energia é problema potencial e pode atrapalhar no 2º semestre e início de 2022

O presidente da Itaúsa, Alfredo Setubal, vê a questão energética como um "problema potencial" e que pode atrapalhar a economia brasileira no segundo semestre deste ano e no início de 2022. O tema, segundo ele, tem sido acompanhado e debatido pelas investidas da holding, que controla o Itaú Unibanco, e, em especial, pelo próprio banco que "não pode parar". "Temos discutido. É problema potencial e que pode atrapalhar o desempenho [da economia brasileira] no segundo semestre e no começo ano que vem. Estamos tomando medidas tanto nas investidas da área industrial quanto no banco. O banco também não pode parar", disse Setubal, em teleconferência com a imprensa, nesta tarde. Apesar da questão energética, Setubal afirmou que está otimista com a economia brasileira, que, depois de um crescimento mais forte neste ano, deve enfrentar uma desaceleração. Para ele, tanto o Brasil quanto o mundo devem ter bom desempenho econômico nos próximos anos, passada a pandemia da covid-19. (Broadcast Energia – 10.08.2021)

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2 IBGE: vendas no varejo encolhem 1,7% em junho, mas fecham semestre em alta

O volume de vendas no varejo caiu 1,7% em junho, em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (11). Houve duas revisões importantes na série com ajuste sazonal. A alta de maio, frente a abril, que tinha sido de 1,4%, foi revista para 2,7%. Já a variação de abril, frente a março, foi revista de 4,9% para 2,5% de aumento. Na comparação com junho de 2020, o varejo avançou 6,3%. Em 12 meses, houve alta de 5,9% no resultado acumulado em 12 meses. No primeiro semestre de 2021, o comércio varejista registrou avanço de 6,7%. O IBGE apontou ainda que a receita nominal do varejo restrito registrou alta de 1,5% entre maio e junho. Na comparação com junho de 2020, houve expansão de 20,2%. (Valor Econômico – 11.08.2021)

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3 IGP-M tem alta de 1,06% na primeira prévia de agosto

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou inflação de 1,06% na primeira prévia de agosto. Em mesmo período de julho, o indicador registrou baixa 0,04%, informou a FGV nesta quarta-feira (11). Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ficou em 1,26% na primeira leitura do mês. No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-M, teve variação de 0,49%. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ficou em 0,48%. (Valor Econômico – 11.08.2021)

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4 Energia puxa alta de 0,96% no IPCA de julho

O IPCA de julho apresentou alta de 0,96%, 0,43 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,53% registrada em junho, sendo a maior variação para um mês de julho desde 2002, quando o índice chegou a 1,19%, informa o IBGE, reportando alta de 4,76% no acumulado do ano e de 8,99% nos últimos 12 meses. Dos nove segmentos de produtos e serviços pesquisados, oito apresentaram alta em julho, com a maior variação (3,10%) e o maior impacto (0,48 p.p.) vindo do grupo Habitação, impactado pela alta de 7,88%, na energia elétrica, que acelerou 1,95% em relação ao mês anterior e registrando o maior impacto individual do índice no mês, de 0,35 p.p. A bandeira tarifária vermelha patamar 2 vigorou nos meses de junho e julho, tendo ainda um reajuste de 52% como valor adicional, que representou R$ 9,492 a cada 100 kWh consumidos. Antes, o acréscimo era de R$ 6,243. (CanalEnergia – 10.08.2021)

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5 INPC em alta é má notícia para equipe econômica, pois pressiona o teto para 2022

A equipe econômica vê como má notícia a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que atingiu 9,85% nos 12 meses acumulados até julho. É mais uma fonte de pressão sobre os gastos públicos em 2022. Esse índice corrige o maior item de despesa do governo, que é a Previdência, além do BPC, o abono salarial e o seguro-desemprego. Se essas despesas avançam, haverá menos espaço sob o teto de gastos. O governo contava com uma taxa de 6,2% de janeiro a dezembro deste ano. No entanto, o índice acumulado até julho já atingiu 5,1%, o que mostra que a estimativa será provavelmente superada. E cada ponto a mais na inflação representa perto de R$ 8 bilhões a mais nas despesas. O INPC nesse nível indica que “o reajuste das despesas obrigatórias para 2022 será mais elevado, reduzindo espaço fiscal no teto”, avaliou o analista do Senado e especialista em contas públicas Leonardo Ribeiro. (Valor Econômico – 10.08.2021)

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6 IBGE: inflação de serviços acelera para 0,67% em julho

A inflação de serviços acelerou de 0,23% em junho para 0,67% em julho, segundo os dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE. A aceleração foi puxada principalmente por passagens aéreas, que tiveram alta de 35,22% em julho após deflação de 5,57% um mês antes, mas também foi espalhada entre outros itens, como transporte por aplicativo (9,31%), aluguel de veículo (9,34%), aluguel residencial (0,93%) e mudança (2,66%). O analista da pesquisa André Filipe Guedes Almeida ressaltou que houve espalhamento da alta entre diferentes serviços – como naqueles relacionados a automóveis -, mas evitou falar em pressão de demanda para explicar o movimento de aceleração observado entre junho e julho na inflação de serviços. No caso das passagens aéreas, Almeida citou uma possível influência do período de férias de julho para a alta de preços. O IBGE capta a alta dos preços de passagens aéreas para o mês, a partir de pesquisas realizadas dois meses antes. (Valor Econômico – 10.08.2021)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 10 sendo negociado a R$5,1967 com variação de -0,90% em relação ao início do dia. Hoje (11) começou sendo negociado a R$5,1942 com variação de -0,05% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h34 o valor de R$5,1966 variando +0,05% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 10.08.2021 e 11.08.2021)


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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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