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IFE: nº 5.200 - 24 de fevereiro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL comenta privatização da Eletrobras na Globonews
2 GESEL: ação de caráter político vai ter consequências muito negativas
3 ABCE: interferência pode levar ao aumento do preço da energia
4 Aneel: setor não precisa de ‘soluções midiáticas’
5 Aneel ajusta cotas do Proinfa para 2021
6 Normas de contabilidade serão discutidos em AP da Aneel
7 Diretoria da Aneel aprova resultado da Audiência Pública nº. 001/2020
8 Aneel recebe contribuições para alterar regras sobre Conselhos de Consumidores
9 Aneel defende discussão para criação de fundo de estabilização da tarifa de energia
10 Aneel: diretoria defende retirada do FNDTC e uso de saldo para amortizar tarifa de energia
11 Proposta permite uso da RGR para baratear conta de luz no Norte
12 Artigo de Paul Krugman: “Por que a desregulamentação do setor de energia nos EUA fracassou”
13 Artigo de Joisa Dutra: “O Improvável é agora”
Empresas
1
Governo edita MP para privatizar Eletrobras
2 Lira promete iniciar discussão de MP da Eletrobras na próxima semana
3 Ações da Eletrobras disparam 13% à espera de MP da privatização
4 Ativa Investimento altera recomendação para papéis de Petrobras e Eletrobras
5 Isa Cteep/Chammas: nada discutido ou definido sobre diferimento de RBSE nas tarifas
6 Isa Cteep: troca de controle na Isa não altera estratégia e continuidade no Brasil
7 Cteep pretende energizar cinco projetos este ano
8 Arquivada proposta de punição à CEEE-GT
9 Amazonas GT é multada em R$ 107 mil
10 Neoenergia conquista recertificação ISO em UHE de Itapebi
Leilões
1
Agência homologa parcialmente resultado do Leilão de Transmissão nº. 1/2020
2 MME disponibiliza sistema de declaração digital para leilões A-3 e A-4
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
CCEE: consumo e geração na primeira quinzena de fevereiro aumentam 0,1%
2 CEB reduz abertura de comportas da barragem no Paranoá
3 Texanos recebem contas de luz de até US $ 8 mil
Mobilidade Elétrica
1
Empresa nacional de VEs inicia produção no Paraná
2 UE: 1 milhão de postos de carregamento públicos em 2024
3 VEs dominarão o mercado em breve, afirma Bill Gates
4 Portugal: incentivos a VEs podem estar em risco
5 BYD vai iniciar a venda de VEs na Austrália e Nova Zelândia
6 China: troca de baterias EV pode ser um novo negócio
7 Audi: VEs serão feitos sob medida
8 Jaguar vai fabricar somente VEs a partir de 2025
9 VEs terão autonomia mais baixa no futuro, diz CEO da Audi
Inovação
1
“Energytechs” vivem momento de maturação
2 Governo do Rio quer atrair investimentos para produção de hidrogênio com gás natural
3 Players japoneses lançam JV de hidrogênio verde
4 Trina Solar lança braço de armazenamento
5 UE: quase 10 bi de euros para transição 'verde e digital'
6 Cepel investe na digitalização para enfrentar desafios e atender às demandas de seus clientes
7 Artigo de Cheryl Katz sobre o potencial das baterias no setor elétrico
Energias Renováveis
1
Participação do diesel renovável na matriz de biocombustíveis traz benefícios ao País
2 Santo Antônio Energia anuncia leilão para compra de energia eólica e solar
3 Lucro das energias renováveis sobe na Iberdrola
4 Bahia mantém liderança na geração de energia solar e eólica
5 Aneel registra DRO para 577,25 MW de geração eólica e fotovoltaica
6 Aeris fecha acordo de R$ 3 bi com Siemens Gamesa para fornecimento de pás eólicas até 2025
7 Eólicas são liberadas para operação comercial e em teste
8 Pico solar em 2021: 209 GW
9 Energia fotovoltaica mais eficiente: projeto PON BEST4U
10 Acciona e SSE Renewables: projetos de eólica offshore na Espanha e em Portugal
11 P&S Intelligence: mercado solar flutuante deve crescer
Gás e
Termelétricas
1 Governo se articula para a aprovação do texto original da nova lei do gás
2 Trafigura é autorizada a importar gás natural da Argentina
3 Liquidação de energia nuclear e cotas em janeiro movimenta R$ 1,15 bi
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Prime Energy e Powercom entram para atuar no varejo de energia elétrica
Economia Brasileira
1 Gasolina sobe 3,52% em fevereiro e é maior impacto individual no IPCA-15
2 FGV: Com alta de preço de material, confiança da construção tem 2ª queda
3 Ipea revisa de 3,5% para 3,7% projeção para IPCA em 2021
4 Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 7,3 bi em janeiro; IDP fica em US$ 1,8 bi
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 KRUGMAN, Paul. “Por que a desregulamentação do setor de energia nos EUA fracassou”.
2 DUTRA, Joisa. “O Improvável é agora”.
3 KATZ, Cheryl. “As baterias que podem tornar o petróleo coisa do passado”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL comenta privatização da Eletrobras na Globonews
Em participação no programa Globo News em Ponto, nesta quarta-feira (24/02), o coordenador do GESEL, Nivalde de Castro comentou a privatização da Eletrobras. Segundo Castro, há “um componente político muito forte que o governo Federal vai ter que negociar e a moeda que ele tem é justamente fazer a divisão do que for conseguido pela privatização: o que vai para o tesouro e o que vai para as regiões [do Brasil]”. Castro ressaltou ainda a quantidade de energia renovável produzida pela estatal e como isso deve ser precificado, já que ela está à frente da tendência mundial pela priorização desse tipo de fonte energética. Assista na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.02.2021)
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2 GESEL: ação de caráter político vai ter consequências muito negativas
A afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que pretende “meter a mão na energia elétrica” gerou receio de que interferências políticas voltem a assombrar o setor, que sofreu ao longo da última década para se recuperar da Medida Provisória 579/2012, da então presidente Dilma Rousseff. Hoje, as discussões para redução das contas de energia consideram o uso de créditos aos consumidores por cobranças indevidas nas tarifas da alíquota de ICMS sobre a base de cálculo PIS/Cofins. Segundo o coordenador do GESEL, da UFRJ, Nivalde de Castro, o receio do mercado é de uso político de um problema que está pacificado. “Se o presidente quiser levar esses recursos para a CDE vão ser necessárias alterações regulatórias. Isso pode causar ruídos. Uma ação de caráter político, quebrando as regras em vigor, vai ter consequências muito negativas. Acredito que a diretoria da Aneel e o Ministério de Minas e Energia vão orientar o presidente para evitar medidas drásticas”, diz Castro. (Valor Econômico – 23.02.2021)
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3 ABCE: interferência pode levar ao aumento do preço da energia
Executivos veem como improvável uma nova redução artificial de preços de energia e defendem que uma mudança efetiva nas tarifas virá somente com a discussão da incidência de encargos e tributos sobre as contas. “O exemplo da MP 579 foi drástico, muito ruim. Toda interferência do Estado num setor regulado, como é o de energia elétrica, aumenta a percepção de risco do investidor e isso é remunerado com aumento a taxa de retorno esperada do investimento, o que no final representa um produto mais caro ao consumidor. Aumentando o risco, aumentará o preço da energia”, explica o diretor-presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE), Alexei Vivan. (Valor Econômico – 23.02.2021
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4 Aneel: setor não precisa de ‘soluções midiáticas’
A recente declaração do presidente Jair Bolsonaro de que deverá “meter o dedo na energia elétrica”, a exemplo da recente intervenção no setor de combustíveis para controlar a alta de preços, ecoou na reunião do comando da Aneel realizada ontem (23). O diretor Efrain da Cruz endossou a fala do presidente, ressaltando que ele tem “toda a razão” em reagir dessa forma, quando tomou conhecimento das previsões de alta nas contas de luz neste ano. A posição do diretor foi assumida a despeito do temor do mercado com a possibilidade do governo embarcar em medidas populistas para forçar uma redução artificial das tarifas. “Então, é natural quando ele escuta que se fala em tarifas acima de 13%, 14%. É natural que ele diga que o Brasil precisa agir, e ele vai agir. E é natural que a gente escute isso. E tem que ser assim”, afirmou Efrain, durante a reunião semanal da diretoria da Aneel. (Valor Econômico – 24.02.2021)
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5 Aneel ajusta cotas do Proinfa para 2021
A Aneel retificou a resolução que homologou as cotas de custeio e de energia elétrica do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica de 2021, para incluir no rateio a Cooperativa de Eletrificação Centro Jacuí Ltda. – Celetro. Com a entrada da nova cotista, foram ajustadas as parcelas das concessionárias de distribuição RGE e Uhenpal, ambas do Rio Grande do Sul. Com o recálculo a cota de energia elétrica da Celetro ficou em 1.915,10 MWh e a de custeio em R$ 691.491,24. A Aneel usou dados de agosto do ano passado para calcular o rateio das cotas do programa constantes da Resolução Homologatória 2.815/20. Na época, a Celetro ainda era suprida pela RGE e Uhenpal. (Agência CanalEnergia – 23.02.2021)
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6 Normas de contabilidade serão discutidos em AP da Aneel
A Aneel aprovou a realização da audiência pública virtual no dia 10 de março para discutir a consolidação de atos normativos relacionados à contabilidade regulatória do setor elétrico. A Aneel está propondo a junção em uma única norma das resoluções 396/2010, 605/2014 e 814/2018. A proposta atende o Decreto 10.139, de 2019, que trata da revisão e consolidação dos atos inferiores a decreto editados por órgãos e entidades da administração pública federal direta, autarquias e fundações. (Agência CanalEnergia – 23.02.2021)
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7 Diretoria da Aneel aprova resultado da Audiência Pública nº. 001/2020
A Aneel aprovou, nesta terça-feira (23/2), o resultado da audiência pública virtual que recebeu informações adicionais para o aprimoramento da Etapa II do projeto de consolidação de normas da Agência. A diretoria votou pela desnecessidade de consolidação de 14 temas e seus respectivos atos, pela necessidade de publicação de nova versão das normas atinentes a nove temáticas, bem como pela revogação da Resolução Normativa nº 303/2008 e pela transferência dos sete temas restantes para outras etapas do projeto de consolidação – sendo cinco temas para a Etapa III e dois para a Etapa V. (Aneel – 23.02.2021)
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8 Aneel recebe contribuições para alterar regras sobre Conselhos de Consumidores
A Aneel decidiu, nesta terça-feira, 23/2, abrir Consulta Pública para revisão das regras de criação, organização e funcionamento dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica. Atualmente, a questão está regulamentada pela Resolução Normativa ANEEL nº 451, de 2011. Na Consulta, propõe-se que seja editada nova norma para, entre outros, melhorar a compreensão de seus dispositivos, suprir lacunas de regulação e estabelecer incentivos para que os Conselhos de Consumidores sejam ainda mais eficazes e eficientes em suas atuações. (Aneel – 23.02.2021)
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9 Aneel defende discussão para criação de fundo de estabilização da tarifa de energia
O diretor da Aneel, Efrain Pereira da Cruz, sugeriu a criação de um grupo de trabalho para estudar a possibilidade da criação de um Fundo de Estabilização e Contenção das Tarifas de Energia Elétrica. "Precisamos montar um grupo dentro da Aneel para estudar a possibilidade de criação de um fundo de estabilização e contenção das tarifas no Brasil", disse Cruz, que pediu para que o tema fosse registrado em ata. O debate foi aberto nesta terça-feira (23) durante reunião pública para deliberar sobre a abertura de audiência pública visando revisar as regras de funcionamento dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica. (Broadcast Energia - 23.02.2021)
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10 Aneel: diretoria defende retirada do FNDTC e uso de saldo para amortizar tarifa de energia
O diretor da Aneel Sandoval Feitosa defendeu, em reunião colegiada em Brasília, a remoção de custos que encarem o preço da energia sem que haja retorno claro aos consumidores. A proposta colocada na mesa consiste em remover da conta de luz valores que servem para alimentar o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), bem como a utilização de saldos represados. O fundo, desde sua criação, em 1969, tem a função de financiar a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico com vistas a promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil. O recurso deveria ser utilizado pelo MME para custear os estudos de pesquisa de planejamento e expansão do sistema energético, bem como de inventário e viabilidade necessário aos aproveitamentos hidrelétricos. (Broadcast Energia - 23.02.2021)
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11 Proposta permite uso da RGR para baratear conta de luz no Norte
O PL 285/2021, que está em tramitação na Câmara dos Deputados, determina que os recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) poderão ser usados, até 2025, para reduzir a conta de luz dos consumidores dos estados da Região Norte do Brasil. De acordo com o texto, a reserva vai cobrir integralmente a Quota de Reintegração Regulatória (QRR), um dos componentes que definem o preço da energia. A RGR é um encargo do setor elétrico, que forma um fundo de reserva, inicialmente criado para indenizar investimentos não amortizados de empresas em caso de caducidade ou rompimento de contratos de concessão. Desde 2013, a RGR está sob o guarda-chuva da CDE, e vem sendo usado para financiar iniciativas de melhoria e expansão do setor energético. (Brasil Energia - 23.02.2021)
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12 Artigo de Paul Krugman: “Por que a desregulamentação do setor de energia nos EUA fracassou”
Em artigo publicado na Folha de São Paulo, Paul Krugman trata do despreparo das autoridades do Texas frente a crise que está ocorrendo. Segundo o autor “o Texas não é o único estado americano com um mercado de eletricidade em geral desregulamentado. Mas levou a desregulamentação mais longe do que qualquer outro lugar. Existe um limite máximo para os preços da eletricidade no atacado, mas ele é estratosfericamente alto. E praticamente não existe regulamentação prudencial – nenhuma exigência de que as empresas de energia mantenham capacidade de reserva ou invistam em coisas como isolamento, a fim de limitar os efeitos de eventos climáticos extremos.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.02.2021)
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13 Artigo de Joisa Dutra: “O Improvável é agora”
Em artigo publicado no Broadcast Energia, Joisa Dutra, diretora do Centro de Regulação em Infraestrutura da Fundação Getulio Vargas (FGV CERI) e membro do Conselho Global do Futuro da Energia do Fórum Econômico Mundial, trata da crise energética no Texas e a necessidade de aprimoramento do setor elétrico. Segundo a autora “essa catástrofe expõe a urgência de se adaptar infraestruturas críticas, visto que eventos climáticos extremos se tornam cada vez mais severos e frequentes. Nesse contexto, promover resiliência requer uma visão integrada dos aspectos técnicos e de engenharia, política e governança.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.02.2021)
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Empresas
1 Governo edita MP para privatizar Eletrobras
O presidente Jair Bolsonaro entregou nesta terça-feira (23/02) aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL) e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) a Medida Provisória 1.031/2021, que trata da privatização da Eletrobras, via oferta de ações, num esforço de demonstrar a manutenção da agenda liberal anunciada na campanha eleitoral. A MP também foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. A MP, na prática, incorpora todas as principais medidas previstas no Projeto de Lei 5.177/2019, que está com a tramitação paralisada na Câmara. (Brasil Energia - 23.02.2021)
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2 Lira promete iniciar discussão de MP da Eletrobras na próxima semana
Em um ato político os presidentes do Congresso Nacional e o Poder Executivo reuniram-se no início da noite desta terça-feira, 23 de fevereiro, para a entrega da nova tentativa do governo em privatizar a Eletrobras. Em uma apresentação que durou poucos minutos os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), fizeram uma breve declaração à imprensa ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro, que o processo é apenas o primeiro de uma série que será conduzida. “A Câmara iniciará a discussão com pauta da próxima semana, no Plenário da Câmara”, limitou-se a dizer. Segundo ele, esse é o primeiro passo do que chamou de agenda Brasil e que envolve de privatização, capitalização, investimentos, uma pauta que andará com as reformas no Congresso, ressaltando o respeito entre os Poderes. (Agência CanalEnergia – 23.02.2021)
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3 Ações da Eletrobras disparam 13% à espera de MP da privatização
Um dia após as turbulências da segunda-feira, 22, o Índice de Energia Elétrica na B3 (IEE) encerrou esta terça-feira, 23 de fevereiro em alta de 1,48% a 77.339 pontos. O indicador foi puxado pela disparada das ações ON da Eletrobras (ELET3) que tiveram a maior alta do dia de toda a bolsa com elevação de 13,01%, fechando o dia a R$ 32,67, as preferenciais de classe B (ELET6) apresentaram a terceira maior alta com valorização de 10,81%, valendo R$ 32,40. Esse movimento ganhou força depois que o governo confirmou que enviaria ainda hoje ao Congresso Nacional uma Medida Provisória para a privatização da Eletrobras. (Agência CanalEnergia – 23.02.2021)
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4 Ativa Investimento altera recomendação para papéis de Petrobras e Eletrobras
A Ativa Investimento divulgou nesta terça-feira, 23 de fevereiro, suas revisões de recomendação das estatais Petrobras e Eletrobras. De acordo com a indicação para Petrobras, foi alterada a recomendação de compra para venda, considerando as mudanças operacionais, financeiras e de governança que devem ocorrer a partir da sinalização de troca de comando promovida pelo acionista majoritário. O Preço-alvo passou de R$ 35,90 para R$ 20,00. A Ativa também avaliou a Eletrobras. Considerando a renúncia do CEO Wilson Júnior e a recente mudança na postura do acionista majoritário perante as SOEs, de acordo com o relatório, a companhia foi rebaixada de compra para neutro. (Agência CanalEnergia – 23.02.2021)
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5 Isa Cteep/Chammas: nada discutido ou definido sobre diferimento de RBSE nas tarifas
O diretor presidente da ISA Cteep, Rui Chammas, afirmou que não existe neste momento nada discutido ou definido sobre um eventual diferimento de recursos de RBSE, a que as transmissoras têm direito à receber, como parte de uma eventual iniciativa para tentar conter os reajustes tarifários de 2021. Em teleconferência com analistas e investidores, o presidente da ISA Cteep afirmou ter “confiança na vontade do governo para manutenção dos contratos”, o que classificou como essencial para a continuidade dos investimentos no País. (Broadcast Energia - 23.02.2021)
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6 Isa Cteep: troca de controle na Isa não altera estratégia e continuidade no Brasil
Uma eventual venda de ações detidas pelo governo da Colômbia na Interconexión Eléctrica AS (ISA), controladora da transmissora de energia Isa Cteep, não alteraria a estratégia da empresa brasileira, afirmou o diretor-presidente da companhia, Rui Chammas. Em teleconferência com analistas e investidores, o executivo disse ver com naturalidade e tranquilidade a manutenção da estratégia e a continuidade das operações no Brasil, mesmo com a possível mudança no controle da ISA. (Broadcast Energia - 23.02.2021)
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7 Cteep pretende energizar cinco projetos este ano
A Cteep pretende energizar de quatro a cinco projetos em 2021. A transmissora tem no momento dez projetos em execução com Receitas Anuais Permitidas que somam R$ 500 milhões. O projeto Aguapeí já foi parcialmente energizado este ano. Em teleconferência com analistas realizada nesta terça-feira, 23 de fevereiro, a diretora de Estratégia de Desenvolvimento de Negócios, Silvia Wada, afirmou que a empresa segue acompanhando as oportunidades de mercado e mira aquisições de ativos que façam sentido para as diretrizes da Cteep e gerem retorno para o acionista. A expectativa é que os investimentos da Cteep para 2021 fique em torno de R$ 300 milhões, acima dos R$ 231 milhões de 2020. (Agência CanalEnergia – 23.02.2021)
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8 Arquivada proposta de punição à CEEE-GT
A diretoria da Aneel decidiu arquivar termo de intimação que levaria à suspensão por dois anos da participação da Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica em licitações de novos empreendimentos do setor. A CEEE-GT já tinha sido multada em março de 2019 em cerca de R$ 4,8 milhões por atrasos em obras de transmissão. A manutenção da penalidade impediria, na prática, a habilitação da estatal no leilão de transmissão realizado em 17 de dezembro de 2020. A CEEE-GT arrematou o Lote 6 do certame, que trata da construção da nova Subestação 230/138 kV Cachoeirinha 3, no Rio Grande do Sul. O resultado do leilão foi homologado nesta terça-feira, 23 de fevereiro, para dez dos 11 vencedores da disputa, incluindo a empresa. (Agência CanalEnergia – 23.02.2021)
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9 Amazonas GT é multada em R$ 107 mil
A diretoria da Aneel decidiu reduzir de R$ 126,7 mil para R$ 107,2 mil o valor de multa aplicada à Amazonas Geração e Transmissão por descumprimento do prazo máximo de elaboração do Plano de Segurança de Barragem da hidrelétrica Balbina. A penalidade foi aplicada em 2018 e refere-se ao plano que deveria ter sido o qual deveria ter sido elaborado e enviado pela empresa até 21 de dezembro de 2017 A Amazonas foi multada inicialmente em R$ 87,5 mil, mas o valor foi aumentado pela fiscalização, que considerou no cálculo do faturamento da empresa apenas usinas em operação. (Agência CanalEnergia – 23.02.2021)
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10 Neoenergia conquista recertificação ISO em UHE de Itapebi
A Neoenergia conquistou mais uma vez, no início de 2021, a recertificação e manutenção nas Normas ISO que atestam que o trabalho das usinas é eficiente e realizado com qualidade, respeitando e protegendo o Meio Ambiente e cuidando da Segurança e Saúde das pessoas. A Hidrelétrica de Itapebi, localizada na Bahia, passou pelo processo de recertificação, enquanto as UHEs de Corumbá (GO) e Dardanelos (MT) tiveram a realização da primeira manutenção. Segundo a companhia, as certificações se referem ao escopo de Operação e Manutenção nas Normas – ISO 9001:2015-Sistema de Gestão de Qualidade, ISO 14001:2015-Sistema de Gestão Ambiental, e ISO 45001:2018-Sistema de Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho. (Agência CanalEnergia – 23.02.2021)
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Leilões
1 Agência homologa parcialmente resultado do Leilão de Transmissão nº. 1/2020
A diretoria colegiada da Aneel aprovou nesta terça-feira (23/2) a homologação parcial do resultado e adjudicação do objeto do Leilão nº 1/2020-ANEEL. Destinado a contratar concessões do serviço público de transmissão de energia elétrica, pelo prazo de 30 anos, o certame ocorreu em 17 de dezembro de 2020, na sede da B3, em São Paulo. Foram licitados e arrematados 11 lotes, com o propósito de reforçar a Rede Básica do SIN, totalizando 1.959 km de linhas de transmissão e 6.420 MVA em capacidade de transformação, com investimentos estimados na ordem de 7,3 bilhões de reais e geração de 14.881 empregos diretos. Como resultado, o Leilão apresentou o deságio médio de 55,24%, o que representou economia na ordem de R$ 14,2 bilhões para os consumidores finais (livres e cativos), ao longo dos 30 anos das concessões. (Aneel – 23.02.2021)
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2 MME disponibiliza sistema de declaração digital para leilões A-3 e A-4
O MME disponibilizou, na última segunda-feira (22/02), o sistema digital para declaração de necessidade de compra dos leilões de energia nova A-3 e A-4 de 2021. Além disso, também foi liberado o termo de compromisso de compra de energia elétrica das distribuidoras. As declarações deverão ser preenchidas no site do ministério, até a próxima sexta-feira (26/02). (Brasil Energia - 23.02.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: consumo e geração na primeira quinzena de fevereiro aumentam 0,1%
O consumo e a geração de energia elétrica na primeira quinzena de fevereiro de 2021 se mantiveram praticamente estáveis, com um leve aumento de 0,1% em comparação ao mesmo período de 2020. Os dados preliminares foram divulgados nesta terça-feira, 23 de fevereiro, pela CCEE e consideram o montante importado de 1.045,34 MW médios. O ACL registrou crescimento de 6,3%, enquanto o ACR caiu 2,7% em relação ao mesmo período de 2020. De acordo com análise da câmara, os resultados foram impulsionados, em parte, pela migração de consumidores entre os dois ambientes. Se desconsiderado esse fator, o ACR recuou 0,5% e o ACL cresceu menos, cerca de 1,3%. Na análise dos setores econômicos feita pela CCEE, os ramos relacionados à indústria e ao comércio exterior mantiveram alta. Os setores de extração de minerais metálicos tiveram alta de 7,7%, minerais não-metálicos de 6,8%, metalurgia e produtos de metal ficou em 4,1% essa elevação e em químicos de 3,5%. Os números, explica a câmara, expurgam os efeitos das novas cargas que ingressaram no mercado livre no último ano. (Agência CanalEnergia – 23.02.2021)
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2 CEB reduz abertura de comportas da barragem no Paranoá
A CEB Distribuição informou que após cerca de 12 horas com as comportas da Barragem do Paranoá com abertura de 90 cm cada, chegando a um total de 2,7 m de abertura total, foi possível controlar o nível do lago, reduzindo a cota de 1000,78 metros para 1000,60 metros. A companhia informou ainda que no início da manhã desta terça-feira, 23 de fevereiro, retornaram as comportas para abertura de 30 cm cada, com um total de 90 cm de abertura total. (Agência CanalEnergia – 23.02.2021)
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3 Texanos recebem contas de luz de até US $ 8 mil
Agora que as luzes estão de volta ao Texas, o estado precisa descobrir quem vai pagar pela crise de energia que mergulhou milhões na escuridão na semana passada. Provavelmente serão texanos comuns. A conta até agora está na faixa dos US $ 50,6 bilhões (mais de R $ 275 bilhões), o que representa o custo da eletricidade vendida desde a manhã de segunda-feira, quando configurados os apagões , até a manhã de sexta -feira feira, segundo indicação da BloombergNEF. Isso se compara aos US $ 4,2 bilhões (cerca de R $ 22 bilhões) da semana anterior. Alguns custos já recaíram sobre os consumidores, que, expostos aos preços de atacado, viram suas contas de energia chegarem até US $ 8 mil quase R $ 44 mil) na semana passada. (O Globo – 23.02.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Empresa nacional de VEs inicia produção no Paraná
Ainda iniciante, a mobilidade elétrica no Brasil vai dar um passo importante nesta semana com a inauguração da linha de montagem de VEs da empresa Movi Electric no Biopark, um parque tecnológico situado no município de Toledo, localizado no oeste do Paraná. Durante a inauguração, serão revelados os três modelos de micro carros 100% elétricos da empresa que passarão a ter montagem nacional (até o momento eram montados na Argentina). O primeiro é um compacto e os outros dois modelos utilitários, sendo um com caçamba e outro com baú com até 500 kg de capacidade de carga. Usufruindo das vantagens comuns a outros VEs, os modelos montados no Paraná terão como principais atrativos a autonomia de até 150 km com uma única carga e carregamento em tomadas convencionais de 110V ou 220V. Voltados principalmente para o público corporativo e órgãos públicos, os veículos contarão com gestão de frota inteligente por meio de aplicativo. (Inside EVs – 23.02.2021)
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2 UE: 1 milhão de postos de carregamento públicos em 2024
O principal objetivo que os fabricantes automóveis, os ambientalistas e as organizações de defesa dos consumidores esperam ver cumprido pela UE é a instalação de um milhão de postos de carregamento elétrico na região em 2024 e um total de três milhões de postos em 2029. A Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA), a Federação Europeia dos Transportes e do Ambiente (T&E) e a Organização Europeia dos Consumidores (BEUC) enviaram uma carta aos decisores europeus no sentido de estabelecerem objetivos para o desenvolvimento das infraestruturas de carregamento. Estabelecer metas ambiciosas envia uma mensagem aos consumidores de que o número de estações públicas de recarga conseguirá acompanhar a crescente procura por VE na Europa. Mas não seriam apenas os consumidores os principais beneficiados. Também os operadores de rede, os operadores de infraestruturas de carregamento e empresas de transportes. Adicionalmente, o estabelecimento destas metas levaria à criação de um milhão de empregos no continente europeu. (Fleet Magazine – 17.02.2021)
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3 VEs dominarão o mercado em breve, afirma Bill Gates
Bill Gates citou a revolução “verde” que está animando o mundo automotivo como um exemplo a seguir em todos os outros setores industriais. Ele também previu que em 10 ou 15 anos os VEs vão dominar o mercado. Haverá muito mais modelos para escolher, as estações de carregamento serão mais difundidas e mais acessíveis e os custos cairão ainda mais. O fundador da Microsoft também acredita que os VEs serão mais baratos do que carros a gasolina. Além disso, para a Microsoft, há sinais importantes de uma mudança na consciência do consumidor. Assim, a abordagem ecológica começa a ser lucrativa porque é reconhecida como um valor agregado. Olhando para as baterias, para Gates é provável que em um futuro não muito distante seja possível produzir acumuladores com desempenho que permitirão até voos de longo alcance com aeronaves elétricas. Sem esquecer outras tecnologias de emissão zero, como hidrogênio e combustíveis sintéticos. (Inside EVs – 22.02.2021)
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4 Portugal: incentivos a VEs podem estar em risco
A imprevisibilidade fiscal é um dos principais problemas da economia portuguesa. O recente episódio do fim abrupto dos incentivos fiscais aos veículos híbridos é a prova disso. Um fim que se traduziu, em alguns casos, num aumento da tributação para o dobro, colocando em questão as decisões de milhares de empresas que optaram por veículos com tecnologia híbrida e híbrida plug-in. Nesse cenário, em que a receita fiscal se sobrepõe à preocupação ambiental, coloca-se a seguinte questão: o que acontecerá em matéria de política fiscal quando os veículos 100% elétricos representarem uma fatia ainda mais significativa do mercado automóvel? Perante a pressão das contas públicas, o que aconteceu com os híbridos em 2021 pod de repetir cos elétricos em 2022, e é por isso que o setor automóvel e o poder político têm de começar a se preparar. Mais do que isso, têm de preparar os próximos 10 anos. (Razão Automóvel – 22.02.2021)
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5 BYD vai iniciar a venda de VEs na Austrália e Nova Zelândia
A gigante chinesa BYD anunciou um acordo de longo prazo com a Nexport para fazer parceria em P&D e distribuição da próxima geração de VEs de passageiros da marca na Austrália e Nova Zelândia. A empresa chinesa está claramente se aventurando fora da China, se expandindo suas vendas de automóveis para diversos mercados globais. No caso da Austrália e da Nova Zelândia, a pré-venda de VEs BYD começará em julho de 2021. De acordo com relatos da imprensa australiana, as vendas começarão no final de 2021/início de 2022. No total, são esperados quatro modelos (elétricos e/ou híbridos plug-in, todos com química de bateria LFP. (Inside EVs – 21.02.2021)
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6 China: troca de baterias EV pode ser um novo negócio
A troca rápida da bateria de um VE, é algo em que muitos estão trabalhando, começando com a startup chinesa NIO, que acaba de apresentar uma versão particularmente avançada. Na prática você chega a um determinado local e em poucos minutos substitui a bateria descarregada do seu carro por uma carregada. Na China, isso parece funcionar, embora com bicicletas elétricas e pequenos ciclomotores. A maioria das motos e scooters elétricos no mercado chinês usa apenas um tipo de bateria e que a mesma, compatível e intercambiável entre várias marcas, é efetivamente um padrão. Desta forma, muitos ciclistas chineses puderam comprar uma bicicleta elétrica sem bateria e assinar o serviço para ter sempre uma carga disponível. Enquanto isso, a NIO declarou que está pronta para colaborar com outros fabricantes para expandir o uso dessa tecnologia e torná-la comum a mais de uma marca. (Inside EVs – 19.02.2021)
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7 Audi: VEs serão feitos sob medida
Com tantos projetos na mesa, é seguro presumir que a Audi está investindo muito dinheiro no desenvolvimento de futuros VEs. Isso também inclui conjuntos de propulsão e baterias novas e mais eficientes, proporcionando uma autonomia maior com uma única carga. O CEO da Audi, Markus Duesmann, prometeu que os futuros carros movidos a bateria da Audi serão "feitos sob medida". Basicamente, isso significa que você não verá um Audi movido a combustão adaptado com baterias e motores elétricos para se tornar um elétrico. Além disso, baterias menores e mais baratas tendem a reduzir o custo final, permitindo uma popularização maior dos carros elétricos. (Inside EVs – 18.02.2021)
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8 Jaguar vai fabricar somente VEs a partir de 2025
A Jaguar vai seguir os passos da sueca Volvo e de outras gigantes da indústria de veículos, como a GM. A partir de 2025, a marca vai fabricar apenas VEs. A decisão foi comunicada pelo CEO da Jaguar Land Rover, Thierry Bolloré. Segundo o executivo, a empresa vai zerar suas emissões de carbono até 2039. Assim, vai também abandonar o uso de motores a combustão. O primeiro SUV elétrico da Land Rover será apresentado em 2024, segundo o CEO da JLR. A partir daí, a marca vai lançar outros cinco elétricos, e, então, abandonar gradualmente a oferta de motores a diesel. Essa revolução na gama de veículos das duas marcas será fruto de investimentos de £ 2,5 bilhões, equivalentes a cerca de R$ 18,6 bilhões. Até o momento, a empresa não revelou como essa reestruturação vai afetar os empregados. Assim, o grupo informa que não pretende fechar nenhuma fábrica na Inglaterra. (O Estado de São Paulo – 16.02.2021)
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9 VEs terão autonomia mais baixa no futuro, diz CEO da Audi
O CEO da Audi, Markus Duesmann, previu recentemente que os futuros VEs terão autonomia menor. Para ele, as baterias enormes vão perder apelo porque a infraestrutura de carregamento será mais densa e o hábito dos clientes vai se tornar mais comum. Se a infraestrutura melhorar e permitir recargas significativamente mais rápidas, a ideia de carros com autonomia menor faz todo o sentido. Duesmann diz que com os VEs não é tão natural o processo de abastecimento energético, é necessário ajustar um pouco o comportamento do usuário. Mas quando os usuários acostumarem com isso, o executivo acredita que o tamanho das baterias diminuirá novamente, porque elas tornam os carros desnecessariamente pesados e desnecessariamente caros. E desnecessariamente grandes também. (Inside EVs – 18.02.2021)
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Inovação
1 “Energytechs” vivem momento de maturação
O segmento de energia vive um momento propício para a aceleração de startups no Brasil, devido às mudanças tecnológicas e regulatórias em curso. Especialistas apontam que as apostas no desenvolvimento de novas tecnologias nesse mercado têm sido favorecidas pela baixa na taxa de juros e pelo avanço da liberalização do setor, com a abertura do mercado livre, no qual os consumidores escolhem os fornecedores de energia. O diretor de inteligência e estudos de mercado da aceleradora de startups Liga Ventures, Raphael Augusto, explica que as empresas emergentes do setor de energia (“energytechs”) estão passando por um momento de maturação, e ressalta que o mercado precisa ter constância para colher os frutos dos investimentos nas novas empresas. (Valor Econômico – 24.02.2021)
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2 Governo do Rio quer atrair investimentos para produção de hidrogênio com gás natural
O governo do Rio de Janeiro quer atrair investimentos para produção de hidrogênio azul no estado, a partir do gás natural, e reuniu nesta terça-feira representantes do governo, da Prefeitura de Maricá, do Porto do Açu e da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) para debater o potencial de produção. Para o secretário do estado, é fundamental inserir outras fontes de energia como componente estratégico da matriz de energia fluminense. Soares ressaltou que o estado do Rio de Janeiro é o principal produtor nacional de gás natural, e que "isso reforça o gás natural como vetor de desenvolvimento do estado nos próximos anos e vetor para a reindustrialização do estado a partir do insumo", avaliou. (Broadcast Energia - 23.02.2021)
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3 Players japoneses lançam JV de hidrogênio verde
CMB, ITOCHU e Nippon Coke & Engineering Company (NCE) irão iniciar uma empresa com foco na produção local de hidrogênio para consumo na ilha norte de Kyushu, Japão. Usando o hidrogênio da Nippon Coke e o motor a hidrogênio da CMB, espera-se que tanto a oferta quanto a demanda de hidrogênio sejam atendidas na ilha. A produção anual inicial prevista será de 500.000 kg de hidrogênio por ano. (Renews – 24.02.2021)
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4 Trina Solar lança braço de armazenamento
A empresa fotovoltaica chinesa Trina Solar lançou uma nova unidade de negócios focada em armazenamento de energia. A unidade tem como foco a demanda por armazenamento autônomo e solar, bem como grandes aplicações industriais e de armazenamento de energia de microrrede. A Trina Storage oferecerá “soluções de armazenamento flexíveis e altamente escaláveis”. As soluções consistem em hardware, software e serviços baseados em baterias de fosfato de ferro-lítio e sistemas de conversão de energia em uma solução em container com software e serviços como monitoramento e suporte. (Renews – 23.02.2021)
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5 UE: quase 10 bi de euros para transição 'verde e digital'
A União Europeia anunciou em comunicado divulgado hoje a criação de dez parcerias e o investimento de quase 10 bilhões de euros para uma transição "verde e digital". A intenção do bloco é acelerar uma transformação rumo a um continente "verde, neutro no clima e digital" e tornar a indústria local mais competitiva. A UE afirma ainda que os parceiros farão "pelo menos um montante equivalente de investimento" nas parcerias. As parcerias propostas buscam, por exemplo, melhorar o preparo do bloco ante doenças infecciosas, desenvolver aeronaves de baixa emissão de carbono, apoiar o uso de matérias-primas brutas renováveis e biológicas, além de "garantir a liderança europeia em tecnologias e infraestruturas digitais, e tornar o transporte ferroviário mais competitivo. (Broadcast Energia - 23.02.2021)
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6 Cepel investe na digitalização para enfrentar desafios e atender às demandas de seus clientes
A digitalização é um dos fios condutores da transformação cultural e do reposicionamento estratégico do Cepel, seja em seus processos e atividades internos, seja na tecnologia e nos serviços fornecidos a seus associados, clientes e parceiros. Tradicional provedor de soluções digitais ao setor elétrico brasileiro, muitas delas aplicáveis a outros setores produtivos, a exemplo das relacionadas à supervisão e controle de sistemas, o Centro, hoje, também tem investido bastante na pesquisa e desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas à gestão de manutenção preditiva de ativos. Uma aposta certeira em um momento em que as empresas procuram por processos mais eficientes, capazes de reduzir custos e aumentar sua produtividade. O tema foi abordado pelo diretor-geral do Cepel, Amilcar Guerreiro, e pelo pesquisador André Tomaz de Carvalho, chefe do Departamento de Linhas de Transmissão e Equipamentos Elétricos do Centro, ontem (23), no sétimo episódio da série de webinários sobre os caminhos da digitalização no setor elétrico, promovida pela MegaWhat. O evento contou com a participação da presidente da Consultoria MegaWhat, Ana Carla Petti, e mediação de Rodrigo Polito, jornalista do Portal. Confira a íntegra do webinar aqui. (Cepel – 24.02.2021)
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7 Artigo de Cheryl Katz sobre o potencial das baterias no setor elétrico
Em artigo publicado pelo G1, Cheryl Katz comenta sobre o potencial das baterias de tornar o petróleo coisa do passado. A implantação em massa do armazenamento pode superar um dos maiores obstáculos da energia renovável: seu ciclo entre o excesso de oferta quando o sol brilha ou o vento sopra, e a escassez quando o sol se põe ou o vento diminui. Desta forma, a disseminação do armazenamento de energia pode ser fundamental para expandir o alcance das energias renováveis e acelerar a transição para uma rede elétrica livre de carbono. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.02.2021)
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Energias Renováveis
1 Participação do diesel renovável na matriz de biocombustíveis traz benefícios ao País
Enquanto o diesel renovável já é usado na Europa e nos EUA, em taxas crescentes há dez anos, sua comercialização no Brasil ainda está em discussão no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), com definição prevista para 2021. Nesse cenário, é importante que o debate público seja feito em alto nível, com critérios técnicos e informações verdadeiras. O consumidor só ganha com o diesel renovável, seja produzido por coprocessamento ou em unidades dedicadas. O motorista poderá abastecer com um produto final que terá os mesmos 88% de diesel de petróleo e 12% de biocombustível definido pela regulação atual, e esta última parcela poderá ser composta tanto de diesel renovável como de biodiesel éster, porém com melhorias para motores e meio ambiente em razão da tecnologia avançada do diesel renovável. (O Estado de São Paulo – 24.02.2021)
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2 Santo Antônio Energia anuncia leilão para compra de energia eólica e solar
A Santo Antônio Energia vai promover um leilão eletrônico para a compra de energia de longo prazo no dia 18 de maio, com entrega no submercado Sudeste/Centro-Oeste, destinada ao suprimento do Ambiente de Contratação Livre. O certame, que acontecerá na plataforma digital da Paradigma, prevê a compra de energia elétrica incentivada, oriunda de qualquer região do país, proveniente de empreendimentos novos ou pré-existentes de fontes eólica e solar, com potência injetada menor ou igual a 50 MW no período de 15 anos, entre 2024 a 2038. (Agência CanalEnergia – 23.02.2021)
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3 Lucro das energias renováveis sobe na Iberdrola
A Iberdrola apresentou um aumento da rentabilidade de mais de 8% em 2020 no seu negócio de energias renováveis. A concessionária espanhola registrou EBITDA de € 2,6 bilhões graças às contribuições de projetos comissionados. Estes projetos incluíram parques eólicos onshore nos Estados Unidos e Espanha (608,4 MW e 244,1 MW, respectivamente) e o comissionamento gradual da capacidade solar fotovoltaica na Espanha (332,3 MW). Também impulsionaram os lucros do parque eólico offshore East Anglia 1 no Reino Unido (533,1MW), bem como as aquisições de capacidade na França e Austrália no segmento internacional (350,7MW). (Renews – 24.02.2021)
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4 Bahia mantém liderança na geração de energia solar e eólica
A Bahia liderou a geração de energia elétrica a partir das fontes solar e eólica no Brasil por dois anos consecutivos, de acordo com o Informe Executivo de Energias Renováveis da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) do estado. Em 2020, a Bahia liderou nacionalmente tanto a geração de energia eólica (29,5%), quanto solar (32%), gerando respectivamente, no ano, um total de 16,4 TWh e 1,8 TWh em energia. Após analisar dados da CCEE, a secretaria constatou que a energia gerada pelos empreendimentos eólicos e solares na Bahia em 2020 equivale a 25% do volume produzido pelas usinas de Itaipu e Angra I e II. (Brasil Energia - 23.02.2021)
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5 Aneel registra DRO para 577,25 MW de geração eólica e fotovoltaica
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorgas (DRO) para 577,25 MW de geração nas fontes eólica e solar fotovoltaica. Deste total, 403,65 MW são de geração fotovoltaica para a São Pedro Solar I a IX, que serão implantadas pela EDP Renováveis no município de Touros, no Rio Grande do Norte. Outros 173,6 MW são referentes às usinas eólicas Camboas II a IV, da Central Eólica Camboas. O empreendimento será construído no município de Lajes, no Rio Grande do Norte. A agência também alterou de 30 MW para 50 MW o DRO da usina fotovoltaica Aquarii Solar 3, da Shell Brasil. A usina ficará em Brasilândia de Minas, em Minas Gerais. (Broadcast Energia - 23.02.2021)
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6 Aeris fecha acordo de R$ 3 bi com Siemens Gamesa para fornecimento de pás eólicas até 2025
A Aeris firmou acordo com a Siemens Gamesa no valor total estimado em R$ 3 bilhões para o fornecimento de pás eólicas até meados de 2025. Pelos termos do contrato, a empresa fornecerá à Siemens Gamesa pás eólicas com capacidade equivalente a 3,8 gigawatts de potência. Segundo a empresa, o contrato, além de ser relevante para o aumento de receita, é estratégico no contexto da consolidação da sua atuação no mercado externo, reforçando o processo de crescimento e expansão dos negócios. (Broadcast Energia - 23.02.2021)
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7 Eólicas são liberadas para operação comercial e em teste
A Aneel autorizou a operação das unidades geradoras UG1 a UG6, de 4,2 MW cada, da EOL Campo Largo IX (Umburanas, Bahia) de titularidade da empresa CLWP Eólica Parque IX S.A. O início da operação comercial será a partir de 23 de fevereiro de 2021. A Aneel também autorizou o início da operação em teste das unidades UG3 a UG5, de 4,2 MW cada, da EOL Campo Largo XIV (Sento Sé, Bahia) de titularidade da CLWP Eólica Parque XIV S.A. O início da operação em teste será a partir de 23 de fevereiro. Unidades geradoras das usinas EOL Aventura III, EOL Ventos de São Januário 10 e UFV Solar Salgueiro II também tiveram operação em teste liberada. (Agência CanalEnergia – 23.02.2021)
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8 Pico solar em 2021: 209 GW
Até 209 GW de nova capacidade fotovoltaica poderiam ser instalados globalmente em 2021, de acordo com a última previsão da Bloomberg New Energy Finance. O Global PV Market Outlook do primeiro trimestre de 2021 da BNEF prevê que um mínimo de 160 GW de nova capacidade será adicionado em 2021, contra 141 GW instalados em 2020. Mais adiante, o analista prevê 221 GW de novas instalações de capacidade em 2022 e 240 GW em 2023. Em outras conclusões de sua pesquisa, o analista disse que a maioria dos mercados de energia solar do país crescerá em 2021, particularmente a Índia, que tem um grande número de projetos atrasados em 2020, e a China, que deve manter o crescimento para manter o curso para sua meta de zero líquido de 2060. (Renews – 24.02.2021)
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9 Energia fotovoltaica mais eficiente: projeto PON BEST4U
Encontrar soluções para aumentar a eficiência dos módulos fotovoltaicos bifaciais em mais de 25% e aumentar a produção de energia em igual potência em mais de 20%. Este é o objetivo do projeto europeu BEST4U, financiado pelo Ministério Italiano da Educação, Universidades e Pesquisa e pela Comunidade Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. A Enel Green Power é a líder do consórcio de parceiros que estudará a melhor solução para fabricar células e módulos Tango 4 terminais que, em condições normais, são 25% mais eficientes que os módulos padrão. (REVE – 23.02.2021)
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10 Acciona e SSE Renewables: projetos de eólica offshore na Espanha e em Portugal
A ACCIONA e a SSE Renewables assinaram um acordo de exclusividade para o desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore na Espanha e em Portugal. As duas empresas também vão explorar oportunidades conjuntas em outros mercados através de uma joint venture de 50% que combinará a força da ACCIONA como desenvolvedora e operadora de instalações renováveis na Espanha e em Portugal com as capacidades e experiência da SSE Renewables no desenvolvimento, construção e gestão abrangente de projetos de classe mundial no vento offshore. A ACCIONA também contribuirá com sua integração de rede e tecnologia de gestão de energia por meio do Centro de Controle de Energias Renováveis (CECOER) e seu know-how em engenharia aplicada a aerogeradores offshore. (REVE – 23.02.2021)
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11 P&S Intelligence: mercado solar flutuante deve crescer
Os esforços dos governos para conter a liberação de gases nocivos na atmosfera devem impulsionar o mercado global de painéis solares flutuantes para US $ 2.3 bilhões até 2026, ante US $ 685,2 milhões em 2019, segundo estudo de pesquisa de mercado publicado pela P&S Intelligence. Embora a energia solar seja uma das melhores alternativas para a geração de eletricidade a partir de combustíveis fósseis, a necessidade de grandes áreas para a instalação de painéis fotovoltaicos (PV) desencoraja muitos de adotá-la. Isso está se mostrando benéfico para o mercado de painéis solares flutuantes, já que essas usinas fotovoltaicas são instaladas em corpos d'água, incluindo lagos, lagoas, reservatórios de barragens e mares, deixando a terra livre para outros fins. (Energy Global – 23.02.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 Governo se articula para a aprovação do texto original da nova lei do gás
Nos bastidores de Brasília, o governo federal já trabalha pela aprovação da versão original do novo marco legal do gás, votada pela Câmara dos Deputados no mês de setembro. Como se sabe, o texto foi encaminhado ao Senado e sofreu alterações. Agora, está de volta às mãos dos deputados, que terão de decidir se acatam ou não as mudanças. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, declarou nessa semana que após análise do MME e da Secretaria de Governo da Presidência, a preferência do Planalto é pela versão do texto aprovado primeiramente na Câmara. As alterações aprovadas no Senado incluem o acesso do biometano à rede de gasodutos, de modo a favorecer a produção e o consumo de gás produzido a partir de resíduos orgânicos. Outra mudança foi a determinação para que UPGNs sejam instaladas preferencialmente nos municípios produtores. (Petronotícias – 23.02.2021)
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2 Trafigura é autorizada a importar gás natural da Argentina
A Trafigura foi autorizada pelo MME a importar até 3 milhões de m³ por dia de gás natural da Argentina, no momento que o país vizinho vem retomando a venda do insumo para o país. A empresa também foi autorizada a adquirir gás da Bolívia. Segundo a Portaria 488/2021 do MME, publicada na edição desta terça-feira (23/02) do DOU, a empresa vai trazer o combustível por meio do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, tendo como ponto de entrega a fronteira entre os dois países. Os potenciais compradores são empresas de geração térmica e produtores independentes de energia. (Brasil Energia - 23.02.2021)
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3 Liquidação de energia nuclear e cotas em janeiro movimenta R$ 1,15 bi
As liquidações financeiras de cotas de energia nuclear e de garantia física e potência referentes a janeiro de 2021 movimentaram cerca de R$ 1,15 bilhão. A liquidação financeira de energia nuclear é a operação pela qual as distribuidoras rateiam a produção das usinas de Angra I e II. A operação de janeiro, que envolveu 48 empresas de distribuição, teve adimplência de 100%, movimentando R$ 263.115.768,45. (Agência CanalEnergia – 23.02.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Prime Energy e Powercom entram para atuar no varejo de energia elétrica
Os agentes Powercom Comercializadora de Energia (PWR Energia) e Prime Energy entraram com pedidos para atuarem no varejo de energia elétrica no mercado livre. Os pedidos de habilitação foram aprovados nesta terça-feira (23), durante a reunião do conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Com a confirmação da Powercom e da Prime Energy, há um total de 29 comercializadoras habilitadas para atuar no varejo de energia. (Broadcast Energia - 23.02.2021)
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Economia Brasileira
1 Gasolina sobe 3,52% em fevereiro e é maior impacto individual no IPCA-15
O aumento nos preços de combustíveis, com destaque para a gasolina, puxou o avanço de 0,48% do IPCA-15 em fevereiro. O grupo transportes, ao qual esses itens fazem parte, acelerou o ritmo de alta de 0,14% em janeiro para 1,11% em fevereiro. Os preços de combustíveis subiram 3,34% pelo IPCA-15 em fevereiro e a gasolina aumentou pelo oitavo mês seguido, com 3,52%. Por outro lado, a energia elétrica teve deflação de 4,24% e ajudou a segurar a alta do IPCA-15. A gasolina exerceu o maior impacto individual no IPCA-15 de fevereiro e respondeu por 0,17 ponto percentual da alta de 0,48%. Também houve altas nos preços do óleo diesel (2,89%), do etanol (2,36%) e do gás veicular (0,61%). O grupo registrou, ainda, deflação nos preços de transportes por aplicativo (-9,16%) e passagens aéreas (-2,54%), com impacto conjunto de -0,3 ponto percentual. (Valor Econômico – 24.02.2021)
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2 FGV: Com alta de preço de material, confiança da construção tem 2ª queda
O Índice de Confiança da Construção (ICST), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, caiu 0,5 ponto em fevereiro, para 92,0 pontos, a segunda queda consecutiva. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 0,6 ponto. “Além das expectativas, a percepção em relação ao ambiente atual dos negócios vem se deteriorando. Vale notar que esse movimento não está relacionado a uma perda de fôlego da demanda, pelo contrário, a sondagem aponta que a preocupação dos empresários com a demanda insuficiente diminuiu nos últimos 12 meses. Por outro lado, o aumento dos preços dos materiais de construção tem limitado a melhora dos negócios, refletindo na confiança do setor”, avaliou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do Ibre, em comentário no relatório. (Valor Econômico – 24.02.2021)
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3 Ipea revisa de 3,5% para 3,7% projeção para IPCA em 2021
O Ipea revisou de 3,5% para 3,7% sua projeção para a alta do IPCA em 2021. Em nota, os pesquisadores do instituto destacam que, apesar de o cenário ser de desaceleração da inflação nos próximos meses, há três fatores que justificam a mudança da estimativa para o resultado fechado no ano: inflação corrente um pouco mais elevada, estabilização das cotações internacionais de commodities em nível acima do projetado anteriormente e taxa de câmbio média mais alta que estimada em dezembro. Com a manutenção dos preços das commodities em patamar elevado, o Ipea reviu a expectativa para a alta dos preços de alimentos no domicílio este ano de 3% para 4,4%. A variação dos demais bens livres avançou de 2,7% para 3,0% e a dos preços administrados passou de alta de 4% para 4,5%. (Valor Econômico – 23.02.2021)
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4 Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 7,3 bi em janeiro; IDP fica em US$ 1,8 bi
O Brasil registrou um déficit em suas transações correntes de US$ 7,253 bilhões em janeiro, conforme divulgado nesta quarta-feira pelo BC. A autoridade monetária estimava um déficit de US$ 8 bilhões. No mesmo mês de 2020, o saldo da conta corrente foi negativo em US$ 10,305 bilhões. No acumulado de 12 meses, a diferença entre o que o país gastou e o que recebeu nas transações internacionais relativas a comércio, rendas e transferências unilaterais alcançou um saldo negativo de US$ 9,405 bilhões, o equivalente a 0,65% do PIB estimado pela autoridade monetária. Em dezembro, o déficit foi equivalente a 0,87% do PIB. O BC calcula déficit de US$ 19 bilhões (1,2% do PIB) para este ano. O Investimento Direto no País (IDP) somou US$ 1,838 bilhão em janeiro, segundo o BC. A estimativa da autoridade monetária era de ingresso de US$ 2,8 bilhões. Em janeiro do ano passado, por sua vez, o IDP tinha somado US$ 2,654 bilhões. Fazem parte do IDP os recursos destinados à participação no capital e os empréstimos diretos concedidos por matrizes de empresas multinacionais as suas filiais no país e vice-versa. (Valor Econômico – 24.02.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 23 sendo negociado a R$5,4421 com variação de -0,20% em relação ao início do dia. Hoje (24) começou sendo negociado a R$5,4194 com variação de -0,42% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h22 o valor de R$5,4199 variando +0,01% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –23.02.2021 e 24.02.2021)
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Biblioteca Virtual
1 KRUGMAN, Paul. “Por que a desregulamentação do setor de energia nos EUA fracassou”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 DUTRA, Joisa. “O Improvável é agora”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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3 KATZ, Cheryl. “As baterias que podem tornar o petróleo coisa do passado”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mariana Freitas, Monique Coimbra, Sérgio Silva e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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