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IFE: nº 4.602 - 26 de julho de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Gesel na Mídia: Impacto tarifário dos subsídios de microgeração distribuída é de 0,1% para cada 400 MW
2 Abradee adverte sobre a necessidade de revisão dos subsídios cruzados na geração distribuída
3 Aneel vai realizar Workshop Preço Horário na quarta-feira (01/08)
4 Aneel: Entra em audiência pública proposta sobre mudanças na repactuação do GSF
5 MME e órgãos retomam estudos para a construção da UHE Tabajara (400 MW), em Rondônia
6 MME: Enquadrada CGHs junto ao Reidi
7 Vitalux defende uso de recursos do PEE da Aneel apenas para promover leilões de eficiência energética
8 Artigo de Maria Inês Dolci (Proteste): “Verdadeiros gatos de energia elétrica são R$ 16 bilhões a mais nas contas de luz”
9 Artigo de Urias Martiniano G. Neto: “A ANEEL regula venda de excedentes das distribuidoras”
Empresas
1
Cepisa é comprada pela Equatorial e vai render quase R$ 95 milhões ao Governo Federal
2 Privatização da Cepisa vai possibilitar a reversão do aumento tarifário de 8,5% ocorrido em 2017
3 Eletrobras: Leilão de 4 distribuidoras está mantido para agosto, confirma Wilson Ferreira
4 BNDES Só espera liberação da justiça para que privatização da Ceal aconteça
5 Sindicatos mantêm paralisação contra leilão da Cepisa
6 Sindicatos tentaram barrar leilão da Cepisa ocorrido nesta quinta (26) através de 5 ações
7 EDP: Estratégia de investimentos deve manter grupo fora dos leilões da Eletrobras e da Light
8 EDP: Lucro da empresa sobe 60,3% no segundo trimestre de 2018
9 EDP reduz índices de perdas elétricas em 11,51% em ES e 8,63% em SP
10 Aneel nega o pedido da Enel Rio para converter compensações em investimentos
11 CPFL Energia autoriza suas subsidiárias a se financiarem com moeda externa
12 Eletropaulo: Multa é reduzida para R$ 43,8 mi pela Aneel
13 CEB Geração é multada em R$ 84,6 mil por má conservação da PCH Paranoá
14 Elektro é eleita a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo Prêmio Whow!
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Energias Renováveis
1
Aneel: Microgeração ultrapassa 400 MW no Brasil
2 CGHs se destacam na geração compartilhada no Brasil
3 TÜV Rheinland Brasil fecha parceria com a Absolar para expansão do mercado fotovoltaico
4 Shell Iniciativa Jovem abre edital para iniciativas em renováveis e smart cities
Gás e
Termelétricas
1 ONS: Redução do fornecimento de gás da Petrobrás deixa 7 térmicas paralisadas no período seco
2 ONS: Com fornecimento de gás reduzido, há possibilidade de aumento nos custos da geração
3 Eletronuclear: Reperfilamento de dívida de Angra 3 é fundamental
4 Indústrias Nucleares do Brasil querem independência financeira até 2026
Economia Brasileira
1 Emprego e inflação mantêm sinais de retomada fraca
2 Dívida Pública Federal chega a R$ 3,75 trilhões em junho
3 Analistas projetam déficit primário de R$ 12,7 bi em junho
4 IBGE: "Bônus demográfico" termina com menor alta da população ativa
5 Dólar ontem e hoje
Internacional
1 CNPC investirá US$ 22 bi para aumentar produção de petróleo e gás no oeste da China
2 Bolívia divulga em agosto o tamanho de suas reservas de gás
Biblioteca Virtual do SEE
1 DOLCI, Maria Inês. “Verdadeiros gatos de energia elétrica são R$ 16 bilhões a mais nas contas de luz”. Folha de São Paulo. São Paulo, 25 de julho de 2018
2 MARTINIANO, Urias G. Neto. “A ANEEL regula venda de excedentes das distribuidoras”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 25 de julho de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Gesel na Mídia: Impacto tarifário dos subsídios de microgeração distribuída é de 0,1% para cada 400 MW
Estimativas feitas pelas distribuidoras de energia mostram que o impacto tarifário dos subsídios cruzados da mini e de microgeração distribuída é de 0,1% para cada 50 mil unidades consumidoras beneficiadas pelo sistema de compensação de energia (net metering) ou de 0,1% a cada 400 MW instalados, como efeito da queda de mercado. O Brasil, de fato, ainda não chegou a esse ponto porque o numero de consumidores abastecidos por sistemas de geração solar fotovoltaica no país é de 41 mil, mas empresas do segmento de distribuição alegam que já sentem o impacto do pagamento, por esses consumidores, de uma pequena parcela da tarifa-fio. O impacto foi estimado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ no caso específico da Energisa Mato Grosso. (Agência CanalEnergia – 25.07.2018)
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2 Abradee adverte sobre a necessidade de revisão dos subsídios cruzados na geração distribuída
Estimativas feitas pelas distribuidoras de energia mostram o impacto tarifário dos subsídios cruzados da mini e de microgeração distribuída. “Tem distribuidora que está calculando um impacto da ordem de 30% na tarifa. É muito significativo”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Nelson Leite. Para o executivo da Abradee, a solução passa por excluir do sistema de compensação – no qual o consumidor paga à distribuidora a diferença entre a energia consumida e a injetada – o custo do uso da rede de distribuição. Com isso, ela pagaria em separado a tarifa-fio e teria compensação nos componentes relativos à geração e aos encargos e tributos. Para a Abradee, as mudanças devem acontecer o mais breve possível. “Nós propusemos que antecipasse [a discussão] para que a revisão entrasse no final de 2019 para 2020 estar valendo, porque aí você acaba com o problema, que são os direitos adquiridos por quem já está com a microgeração instalada”, afirma Leite. (Agência CanalEnergia – 25.07.2018)
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3 Aneel vai realizar Workshop Preço Horário na quarta-feira (01/08)
Será realizado na próxima quarta-feira, 1º de agosto, o Workshop Preço Horário. O evento tem o objetivo de debater a precificação horária, mudança estrutural apontada como essencial para a modernização do setor elétrico e o desenvolvimento de novos serviços. O encontro, promovido pelas entidades Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) e Apine em conjunto com a Aneel, é uma oportunidade para as instituições detalharem os avanços alcançados e os agentes setoriais identificarem o que pode ser aperfeiçoado em propostas sobre o tema. O Workshop Preço Horário será realizado no auditório da Aneel, em Brasília (DF), e será transmitido ao vivo no portal da Agência na internet. (Aneel – 25.07.2018)
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4 Aneel: Entra em audiência pública proposta sobre mudanças na repactuação do GSF
Geradores que repactuaram o risco hidrológico de usinas hidrelétricas a partir de 2016 poderão alterar o produto contratado originalmente, para ajustar a cobertura do risco dos contratos de comercialização de energia no ambiente regulado e reduzir o peso do GSF. A proposta de revisão entrará em audiência pública nesta quinta-feira, 26 de julho, e ficará aberta a contribuições até 24 de agosto na página da Aneel. A ideia é permitir aos geradores que negociaram parcialmente o risco de seus empreendimentos e estão mais expostos ao déficit de geração das usinas a transferência de uma parcela maior desse risco ao consumidor. Em troca, eles pagarão um prêmio maior. A proposta é de que o agente de geração possa migrar de um produto para outro, por meio da assinatura de um termo aditivo à repactuação original. (Agência CanalEnergia – 25.07.2018)
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5 MME e órgãos retomam estudos para a construção da UHE Tabajara (400 MW), em Rondônia
Nesta quarta-feira, 25, o presidente da PCE - Projetos e Consultorias, José Eduardo Moreira, se encontra com o secretário-executivo do MME, Márcio Félix, e o secretário de energia elétrica, Ildo Grudtner, para tentar acelerar a construção da usina hidrelétrica Tabajara, em Rondônia, a 300 quilômetros da capital Porto Velho e com capacidade instalada de 400 megawatts. "Tem seis anos que a gente não constrói uma usina hidrelétrica no Brasil. As térmicas têm um custo absurdo, precisamos voltar a construir hidrelétricas", concorda Moreira. Ele disse que vai tentar junto ao MME entender qual o problema do estudo feito para a obra, entregue em novembro de 2017 e que não ainda recebeu o "aceite" do Ibama, passo fundamental para começar a contar o prazo para o exame do EIA/RIMA do projeto. Segundo Moreira, o Ibama havia pedido complementações que foram entregues há dois meses, mas depois disso não houve qualquer manifestação. A expectativa do executivo é de que a hidrelétrica seja inscrita em leilão do governo no primeiro trimestre de 2018. "Essa usina é emblemática, pode dar sinal para fazer outras, até mesmo Tapajós", avaliou Menel. (O Estado de São Paulo – 25.07.2018)
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6 MME: Enquadrada CGHs junto ao Reidi
O MME aprovou o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) do projeto relativo a ampliação da Central Geradora Hidrelétrica Horst Purnhagen, de posse da Induma S.A. Indústria de Papel e Papelão. Outra proposta a receber o parecer positivo do Ministério foi quanto a geração da CGH Nogueira, de titularidade da Usina Hidrelétrica Paranhos Ltda. e cuja Licença de Instalação corresponde ao nº 23117 de 2018. (Agência CanalEnergia – 25.07.2018)
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7 Vitalux defende uso de recursos do PEE da Aneel apenas para promover leilões de eficiência energética
Os recursos do PEE da Aneel – que obriga as distribuidoras elétricas a investirem 0,5% da receita operacional líquida em projetos de eficiência energética – deveriam ser totalmente utilizados para financiar os leilões de eficiência. Pelo menos é o que acredita o diretor da Vitalux, de São Paulo, Eduardo Moreno. O modelo para realizar os leilões ainda está em análise pela Aneel após encerramento, em junho, de consulta pública para avaliar nota técnica 117/2018. Moreno sugere também que se utilize parte da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) para custear a geração térmica em áreas não integradas ao SIN. Para Moreno, os recursos seriam, na verdade, usados como garantia para que as Escos tomassem os financiamentos iniciais com os bancos necessários para implementar as ações vencidas nos leilões. A nota técnica da Aneel prevê que o projeto piloto do leilão, marcado para Roraima provavelmente em dezembro deste ano, será arcado com recursos do PEE. Mas a medida seria apenas para garantir o sucesso do piloto, importante para a agência criar o modelo definitivo dos leilões, cuja adoção deve entrar na estratégia de garantia energética do país. (Brasil Energia – 25.07.2018)
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8 Artigo de Maria Inês Dolci (Proteste): “Verdadeiros gatos de energia elétrica são R$ 16 bilhões a mais nas contas de luz”
Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, Maria Dolci, ex-coordenadora da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, trata do repasse do custo de furtos de energia para a conta de luz. Segundo ela, “é até difícil qualificar, de tão absurda, a proposta de repassar os custos dos "gatos" (furtos) de energia elétrica a todos os consumidores nas contas de luz. A esperança é que seja aprovado o projeto de lei (PL 8652/17) que proíbe esta sandice”. Ela quer “que o PL da deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) vire lei o quanto antes”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.07.2018)
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9 Artigo de Urias Martiniano G. Neto: “A ANEEL regula venda de excedentes das distribuidoras”
Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Urias Martiniano G. Neto, sócio do Regulatório de Energia Elétrica do escritório Tomanik Martiniano Sociedade de Advogados, discorre sobre o recente mecanismo de venda de excedentes da Aneel. Segundo ele, “a lei impôs a regulação da venda dos excedentes de energia elétrica das concessionárias de distribuição à Agência Reguladora”. Urias conclui que, “por fim, a Resolução Normativa ANEEL nº 824/2018 somente entrará em vigor em 30 dias da data de sua publicação, iniciando-se sua vigência em 16.08.2018”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.07.2018)
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Empresas
1 Cepisa é comprada pela Equatorial e vai render quase R$ 95 milhões ao Governo Federal
A empresa Equatorial Energia levou a concessão da distribuidora do Piauí Cepisa no leilão de privatização realizado nesta quinta-feira pela Eletrobras e pelo BNDES. O certame renderá aos cofres do governo federal quase R$ 95 milhões, afirmou o ministro da Secretaria-Geral de Governo, Ronaldo Fonseca. O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, ressaltou que a Equatorial é uma empresa “de qualidade” que já fornece energia no Maranhão e no Pará, e que o índice de deságio vai representar economia para os consumidores do Piauí. O vencedor terá ainda que pagar uma outorga simbólica pela concessão, da ordem de R$ 5 milhões. Além da outorga, a Equatorial vai pagar um valor simbólico de R$ 50 mil pela Cepisa, e realizar um aumento de capital de R$ 720,9 milhões na distribuidora de energia. Em nota, a secretaria-geral da Presidência de República disse que a privatização vai beneficiar 1,2 milhões de consumidores do Piauí, por meio da melhoria da qualidade do serviço prestado em 224 municípios do Estado. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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2 Privatização da Cepisa vai possibilitar a reversão do aumento tarifário de 8,5% ocorrido em 2017
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, notou, por sua vez, que a privatização da Cepisa, comprada pela Equatorial Energia, vai possibilitar a reversão do aumento tarifário de 8,5% que a distribuidora de energia teve em 2017, por conta da chamada flexibilização tarifária. Para possibilitar a privatização da companhia, a Aneel publicou um decreto em 2017 flexibilizando os parâmetros regulatórios das concessionárias da Eletrobras. Na prática, isso quer dizer que a agência aumentou os limites de perdas não técnicas das concessionárias, além de ter um aumento também na cobertura tarifária das despesas operacionais medidas pela sigla PMSO. Além disso, a Cepisa teria o direito a ser ressarcida por meio da tarifa, a partir da próxima revisão tarifária, cerca de R$ 844 milhões em recursos antecipados da RGR. Para vencer o leilão, o investidor precisaria oferecer um deságio em cima desses dois parâmetros. A Equatorial ofereceu um índice de 119 pontos, o que significa que o investidor vai abrir mão de 100% do limite autorizado pela Aneel para das perdas não técnicas e também da cobertura tarifária para o aumento das despesas do PMSO, ao mesmo tempo que deixará de receber 100% dos R$ 844 milhões do RGR por meio da tarifa. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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3 Eletrobras: Leilão de 4 distribuidoras está mantido para agosto, confirma Wilson Ferreira
O leilão de outras distribuidoras da Eletrobras está mantido para 30 de agosto, disse o presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior, em entrevista coletiva concedida depois do leilão da Cepisa, distribuidora da estatal no Piauí. Ele destacou a previsão de licitação das quatro concessionárias do Norte em agosto. “Na nossa avaliação, elas podem ter valor maior e competição maior com a aprovação do PL 10.332, que traz mais segurança jurídica”, disse. As distribuidoras do Norte que serão licitadas são a Eletroacre, do Acre; a Amazonas Energia, do Amazonas; a Ceron, de Rondônia; e a Boa Vista de Roraima. A Eletrobras pretende também privatizar a Ceal, do Alagoas, mas há uma liminar do STF que barra a operação. A Eletrobras informou também que pretende realizar no começo de setembro o leilão de suas participações em Sociedades de Propósitos Específicos (SPEs). “Imaginamos poder fazer o leilão no início de setembro”, disse Ferreira Júnior. De acordo com ele, a Eletrobras está “nas tratativas finais” com o TCU para realizar o leilão das SPEs. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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4 BNDES Só espera liberação da justiça para que privatização da Ceal aconteça
A Eletrobras pretende também privatizar a Ceal, do Alagoas, mas há uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que barra a operação. Na coletiva concedida depois do leilão da Cepisa, Rodolfo Torres, superintendente de desestatização do BNDES, disse que “está tudo preparado” para, assim que a Justiça liberar, o certame da Ceal ser realizado. “Temos a expectativa de que isso possa ocorrer junto com as demais distribuidoras, no dia 30 de agosto”, disse. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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5 Sindicatos mantêm paralisação contra leilão da Cepisa
Os sindicatos que representam funcionários das distribuidoras da Eletrobras mantêm nesta quinta-feira a paralisação de 48 horas, iniciada um dia antes, contra o leilão da privatização da Cepisa, distribuidora da estatal no Piauí. Além do Estado, as paralisações ocorrem em Alagoas, Acre, Rondônia, Roraima e Amazonas. Na avaliação de dirigentes sindicais, porém, é praticamente impossível a possibilidade de suspensão do leilão da Cepisa, marcado às 10 horas na bolsa B3. A constatação veio após a negativa de liminar contra o leilão pelo presidente interino do STF, Dias Toffoli, na noite de ontem. “Continua a greve de 48 horas iniciada no dia de ontem nas seis distribuidoras. Acho que, via judicial, a possibilidade de suspender [o leilão] é quase impossível”, disse Emanuel Torres, diretor Sintergia-RJ. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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6 Sindicatos tentaram barrar leilão da Cepisa ocorrido nesta quinta (26) através de 5 ações
Às vésperas do leilão de venda da Cepisa, distribuidora de energia do Piauí, cinco ações judiciais movidas por sindicatos tentam barrar a venda da companhia da Eletrobras. A primeira ação é uma reclamação no STF pedindo a aplicação da decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que proibiu a privatização de estatais e suas subsidiárias sem uma prévia autorização do Poder Legislativo. A nova reclamação, apresentada nesta segunda-feira, 23 de julho, apresenta argumentos que a outra ação não continha: os advogados das centrais sindicais afirmam que as leis apresentadas pela Eletrobras não dariam embasamento suficiente para a venda das empresas. (Folha de São Paulo – 25.07.2018)
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7 EDP: Estratégia de investimentos deve manter grupo fora dos leilões da Eletrobras e da Light
A EDP Energias do Brasil acaba de se tornar a segunda maior acionista da elétrica catarinense Celesc, com 19,62%, e pretende concentrar seus investimentos nas suas três áreas de concessão de distribuição (SC, SP e ES) e na implantação dos cinco projetos de transmissão adquiridos em leilões nos últimos dois anos e que demandarão aportes da ordem de R$ 3 bilhões. Por esse motivo, o grupo diz não ter interesse nos leilões da Eletrobras e da Light. "Estamos voltando nossas atenções para o negócio de redes. O investimento da companhia está recaindo hoje de forma mais prioritária sobre as redes de distribuição e transmissão. Não significa que não continuamos atentos às oportunidades na área de geração, mas o foco é o crescimento da transmissão e distribuição", disse o presidente da EDP Energias do Brasil, Miguel Setas. "Nosso foco no momento é nas três distribuidoras onde temos participação. Essas três regiões onde estamos investindo são, de acordo com nossa avaliação, mercados muito atrativos do ponto de vista de ambiente de negócios", afirmou. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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8 EDP: Lucro da empresa sobe 60,3% no segundo trimestre de 2018
A EDP Energias do Brasil registrou lucro líquido de R$ 227,7 milhões no segundo trimestre, com crescimento de 60,3% ante igual período do ano passado. Na mesma comparação, a receita líquida aumentou 27,2%, totalizando R$ 3,453 bilhões, e o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 11,8%, para R$ 596,3 milhões. A receita líquida desconsiderando a receita de construção somou R$ 3,256 bilhões no segundo trimestre, com alta de 25,9%, ante igual período do ano passado. (Valor Econômico – 25.07.2018)
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9 EDP reduz índices de perdas elétricas em 11,51% em ES e 8,63% em SP
Na área de distribuição, A EDP Energias do Brasil registrou que o aumento de volume de energia suprida foi de 3,2%. “No trimestre anterior, já tínhamos visto um aumento. Portanto, isso significa que já há um indício de uma certa recuperação de volumes. Temos agora sinais de recuperação”, afirmou o presidente da EDP Energias do Brasil, Miguel Setas, lembrando os efeitos da crise econômica do país principalmente nos anos de 2015 e 2016. Com relação à operação das distribuidoras, a EDP registrou o 14º trimestre consecutivo de redução do índice de perdas da EDP Espírito Santo, totalizando 11,51% no fim do segundo trimestre, indicador ainda acima da meta regulatória definida pela Aneel, de 11,45%. No caso da EDP São Paulo, o índice de perdas foi de 8,63%, abaixo do limite estipulado pela agência para a concessionária, de 9,19%. (Valor Econômico – 25.07.2018)
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10 Aneel nega o pedido da Enel Rio para converter compensações em investimentos
A Aneel negou pedido da Enel Distribuição Rio para a conversão de compensações por violação dos indicadores individuais de qualidade em investimentos na área de concessão da distribuidora. Para a Aneel, “a conversão de compensações em investimentos pode incentivar as distribuidoras a não investirem recursos na qualidade.” A agência considera que não há garantia de sucesso, porque os investimentos realizados nem sempre produzem resultados. Entre maio e junho desse ano, a agência reguladora enviou 24.041 emails aos consumidores da Enel Rio cadastrados em seu Sistema de Gestão de Ouvidoria com uma pesquisa sobre o uso dos recursos das compensações por descumprimento dos indicadores. Das 3.057 consumidores que responderam, 77,17% disseram não conhecer o assunto, mas 83,93% afirmaram que preferiam continuar a receber os créditos na fatura de energia a terem esses valores aplicados em ações de melhoria no sistema elétrico. (Agência CanalEnergia – 25.07.2018)
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11 CPFL Energia autoriza suas subsidiárias a se financiarem com moeda externa
A CPFL Energia autorizou as suas subsidiárias a contratarem financiamento em moeda estrangeira e se colocou como garantidora dos empréstimos. O montante global de captações a serem realizadas pelas controladas, conjuntamente, não poderá exceder o valor aprovado de R$ 1,37 bilhão. Para tanto, as empresas precisarão fazer swap cambial para se proteger de flutuações de moeda. Os valores são de: R$ 894 milhões para a CPFL Paulista; R$ 197 milhões para a CPFL Piratininga; R$ 116 milhões para RGE; R$ 220 milhões para RGE sul; R$ 124 milhões para CPFL Jaguari e R$ 124 milhões para CPFL Brasil, totalizando os R$ 1,37 bilhão de teto aprovado pela CPFL. (Agência CanalEnergia – 25.07.2018)
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12 Eletropaulo: Multa é reduzida para R$ 43,8 mi pela Aneel
A diretoria da Aneel reduziu multa aplicada à Eletropaulo em 2016 de R$ 44,695 milhões para R$ 43,806 milhões. A penalidade é consequência de fiscalização realizada pela Arsesp para verificar a apuração dos indicadores de qualidade do serviço da distribuidora em 2013. A Arsesp aplicou inicialmente multa no valor total de R$ 45,729 milhões. O valor foi corrigido pela agencia para R$ 44,695 milhões, no primeiro recurso apresentado pela distribuidora. O processo foi analisado em última instância pela Aneel. (Agência CanalEnergia – 25.07.2018)
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13 CEB Geração é multada em R$ 84,6 mil por má conservação da PCH Paranoá
A Aneel manteve multa aplicada no ano passado à CEB Geração pela condição inadequada de conservação e manutenção da segurança da barragem da pequena central hidrelétrica Paranoá. A penalidade de R$ 84,6 mil corresponde a 0,4% do faturamento anual liquido da concessionária do DF. A fiscalização da agência apontou a existência de ferrugem nas correntes de abertura e nas comportas do vertedouro da usina, que apresentam vazamentos; vegetação dificultando acesso, leitura de instrumentação e avaliação das condições da estrutura; canaletas obstruídas e ausência de estrutura dedicada à avaliação da segurança da barragem. (Agência CanalEnergia – 25.07.2018)
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14 Elektro é eleita a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo Prêmio Whow!
A Elektro foi reconhecida como a empresa mais inovadora do setor de Energia e Utilities pelo Prêmio Whow! De Inovação 2018. A premiação busca identificar e reconhecer empresas protagonistas na geração de produtos e serviços modernos. Essa foi a primeira edição do prêmio, que contou com 246 empresas divididas em 37 segmentos. Para receber o troféu, estiveram presentes na cerimônia os representantes da companhia. “É uma grande satisfação ver a nossa marca ser reconhecida pela inovação. Isso nos motiva a continuar buscando sempre a excelência em nossos trabalhos, visando sempre o bem estar dos nosso clientes”, comentou Karine Torres, Superintendente de Operações. O prêmio Whow! é uma iniciativa do Grupo Padrão. (Agência CanalEnergia – 25.07.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
Em um dia com reduções nos níveis de todos os reservatórios do país, a região Norte registrou alteração de 0,3%, baixando a capacidade para 68,6%, segundo dados do ONS relativos à última terça-feira, 24 de julho. A energia armazenada aponta 10.315 MW mês e a energia afluente permanece em 70% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 96,72%. Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 35,7%, após recuarem em 0,2%. A energia armazenada afere 72.567 MW mês e a energia afluente aparece com 70% da MLT. Furnas funciona com 29,97% e a UHE São Simão registra 67,12%. No Nordeste do país, o subsistema também diminuiu em 0,2% e trabalha com 35,6% de sua capacidade. A energia armazenada registra 18.449 MW mês no dia e a energia segue em 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 32,18% de sua capacidade. Já o submercado Sul, com variação de 0,6%, foi o que apresentou a maior diminuição no volume, ficando com 51,1%. A energia armazenada consta em 10.264 MW mês e a ENA baixou para 56% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 38,46% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 25.07.2018)
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Energias Renováveis
1 Aneel: Microgeração ultrapassa 400 MW no Brasil
As usinas de micro e minigeração distribuída instaladas no Brasil ultrapassaram os 400 MW de capacidade, o equivalente a 0,25% da capacidade total de geração atualmente em operação no país. De acordo com dados da Aneel consultados nesta quarta-feira (25/07), são 400,923 MW, de 33,179 mil usinas que geram créditos para 46,665 mil unidades consumidoras. Dessa capacidade total, 35% foi instalada apenas em 2018 – 143,7 MW. O ritmo é de aproximadamente 20,5 MW por mês. Se mantido ao longo dos próximos meses, a geração distribuída de pequeno porte pode superar 500 MW até dezembro. Vale lembrar que o segundo semestre tende a ter volume maior de instalações: em 2017, do total de 172 MW instalados (correspondentes a 43% da capacidade atual), 111 MW foram registrados na Aneel no segundo semestre. A fonte solar é líder do segmento, com 99,4% das instalações e atendendo a 84,6% das unidades consumidoras. Desde 2017, a classe comercial se tornou o segmento com a maior capacidade instalada de GD de pequeno porte. Atualmente, corresponde a 46% de toda a capacidade instalada. O residencial corresponde a 29%. (Brasil Energia – 25.07.2018)
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2 CGHs se destacam na geração compartilhada no Brasil
Embora a mini e microgeração distribuídas sejam normalmente associadas à fonte solar, as centrais geradoras hidrelétricas (CGHs) ganham destaque na modalidade compartilhada, ao menos em termos de capacidade. Há seis CGHs enquadradas na modalidade instalada no Brasil, que somam 6,804 MW, ou 46% da capacidade total. Essas usinas geram créditos para 39,99% dos consumidores que optam pela geração compartilhada. Ainda em termos de capacidade, o único sistema de geração compartilhada da fonte eólica instalado no Brasil, de 5 MW (o maior da modalidade), representa outros 33,8% da capacidade total deste tipo de sistema no país. A usina está localizada na área de concessão da Enel Ceará e foi instalada em janeiro de 2017. No país, há 15 estados com pelo menos um sistema da modalidade. Neste ano, entretanto, apenas sistemas de geração solar foram instalados. Em 2018, o número de sistemas aumentou 71%, passando de 49 para 84. Mas a capacidade não acompanhou esse crescimento: aumentou apenas 4,3%, indo de 14,149 MW até o final de 2017 para 14,766 MW atualmente. Esse tipo de geração distribuída, só em 2017, deslanchou: foram instalados 39 sistemas para atender 452 unidades consumidoras, somando 10,628 MW. (Brasil Energia – 25.07.2018)
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3 TÜV Rheinland Brasil fecha parceria com a Absolar para expansão do mercado fotovoltaico
A TÜV Rheinland Brasil, subsidiária de um dos maiores grupos mundiais de certificação, inspeção, gerenciamento de projetos e treinamentos, firmou uma parceria com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica – Absolar, com o objetivo de atuar em favor do crescimento do mercado fotovoltaico no país. “Buscamos essa associação com o intuito de nos aproximarmos cada vez mais da indústria solar brasileira, no sentido dos fabricantes de componentes fotovoltaicos. A ideia é disseminar o que nossa corporação faz no mundo e aplicar aqui no Brasil”, definiu o gerente da área de Energia Solar da TÜV Rheinland, Robynson Molinari. Com a parceria, a multinacional, que possui mais de 20 GW inspecionados em plantas fotovoltaicas ao redor do mundo, pode oferecer ao setor nacional todo seu conhecimento específico em ensaios fotovoltaicos e certificações de painéis térmicos, além de promover discussões de normas e portarias que orientem o mercado de energia solar nacional. Perguntado sobre os benefícios da parceria para as empresas do setor, Molinari afirmou que os associados terão maior acesso a informações e conhecimento sobre os requisitos técnicos, além de contarem com uma infraestrutura de laboratórios e centros de pesquisas internacionais. (Agência CanalEnergia – 25.07.2018)
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4 Shell Iniciativa Jovem abre edital para iniciativas em renováveis e smart cities
O programa Shell Iniciativa Jovem, que funciona como uma pré-aceleradora de startups e promove a capacitação de jovens empreendedores, está com inscrições abertas para o Iniciativa de Energia – edital voltado exclusivamente para o setor. O objetivo dele é incentivar a geração de trabalho e renda e ajudar empreendedores a se desenvolverem, formarem redes colaborativas e prosperarem suas ideias, criando soluções criativas para as demandas do mercado de modo socialmente responsável. Os interessados devem se candidatar até o dia 5 de agosto de 2018 no link www.f6s.com/shelllivewirebrasil/apply. O objetivo é selecionar dez empreendimentos que apresentem soluções inovadoras e com potencial de impacto positivo para o mercado nas áreas de Energias Renováveis e Cidades Inteligentes. Entre estes, cinco receberão um total de R$ 25 mil, sendo R$ 5 mil para cada um logo no início da aceleração. O programa tem duração de cinco meses e, ao final deste ciclo, os negócios participantes concorrem a um novo prêmio, com valor de R$ 15 mil. (Agência CanalEnergia – 25.07.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 ONS: Redução do fornecimento de gás da Petrobrás deixa 7 térmicas paralisadas no período seco
Em pleno auge do período seco, quando as usinas termelétricas deveriam estar funcionando a todo vapor para evitar uma queda ainda mais acentuada no volume de água dos reservatórios, a Petrobras está reduzindo o fornecimento de gás natural que abastece essas unidades geradoras nas regiões Sudeste e Nordeste. O desfalque no fornecimento do insumo é provocado pela manutenção programada de uma plataforma em Mexilhão, um dos principais campos do pré-sal na Bacia de Santos, que começou nesta terça-feira e vai durar pelo menos até o dia 8 de setembro. Sem combustível para rodar suas turbinas, sete termelétricas também vão parar temporariamente, segundo o ONS. Todas vão aproveitar a escassez no abastecimento para fazer seus próprios trabalhos de manutenção. Elas deixarão de gerar até 2,1 mil MW em um momento crítico para a operação do sistema interligado, conforme antecipou o Valor ontem de manhã. Diante do problema, as autoridades do setor elétrico acenderam o sinal de alerta. Sem todo o parque térmico movido a gás à disposição, o ONS provavelmente terá que acionar usinas a óleo combustível. Nos bastidores, as autoridades do setor demonstram preocupação até mesmo com o risco de blecautes. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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2 ONS: Com fornecimento de gás reduzido, há possibilidade de aumento nos custos da geração
A Petrobras está reduzindo o fornecimento de gás natural que abastece unidades geradoras nas regiões Sudeste e Nordeste. Diante do problema, as autoridades do setor elétrico acenderam o sinal de alerta. Em ofício encaminhado ao ONS na segunda-feira, a Aneel conclui: "Solicitamos desse Operador avaliação quanto à possibilidade de se reprogramar ou reescalonar no decorrer do próximo período úmido, integral ou parcialmente, as atividades de manutenção que impactam a disponibilidade da oferta de gás natural para geração termelétrica". Procurado, o ONS descartou a ameaça ao suprimento de energia, mas não negou que pode haver aumento de custos na geração por causa do problema. O órgão afirmou que a paralisação das térmicas "não traz qualquer risco para a operação do sistema elétrico" e que elas "serão substituídas por outras fontes de geração disponíveis, respeitando a ordem de mérito definida pelo modelo da programação da operação, de forma a atender a totalidade da carga". O uso de térmicas mais caras não deve impactar de imediato as tarifas porque os consumidores já estão pagando o adicional da bandeira vermelha nível 2, a mais cara, sobre suas contas. As distribuidoras, no entanto, reclamam que a arrecadação com as bandeiras não tem sido suficiente para pagar a compra de energia térmica. Com a geração de usinas movidas a óleo, o problema só tende a se acentuar. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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3 Eletronuclear: Reperfilamento de dívida de Angra 3 é fundamental
O reperfilamento da dívida da usina nuclear de Angra 3 é considerado um dos pontos cruciais para a continuidade do projeto, atualmente paralisado por falta de recursos. A estatal está sem fôlego financeiro para cumprir as obrigações financeiras junto a credores como o BNDES, a Caixa Econômica Federal e a própria holding da Eletrobras. “A Eletronuclear está sendo cobrada e ela não tem como pagar essas obrigações”, avisa o presidente da empresa, Leonam Guimarães, que participou nesta quarta-feira, 25 de julho, do Seminário Internacional de Energia Nuclear 2018, no Rio de Janeiro (RJ). As soluções para os problemas da usina estão no Grupo de Trabalho montado pelo CNPE, que deve apresentar em até 60 dias uma alternativa de revisão da tarifa e de um novo modelo de negócios atrativo para a usina. Outro aspecto fundamental colocado por Guimarães é o reajuste da tarifa da usina, o que vai permitir a entrada de um sócio estrangeiro com fôlego financeiro para a conclusão da obra. Leonam disse que o canteiro de obras da usina, paralisado desde 2015, tem um custo anual de cerca de R$ 30 milhões para a Eletronuclear. (Agência CanalEnergia – 25.07.2018)
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4 Indústrias Nucleares do Brasil querem independência financeira até 2026
As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) querem chegar em 2026 sem depender financeiramente do Tesouro Nacional. Hoje, a sua dependência está em torno de 35%. Gastos com folha de pagamento e obrigações sociais são alguns dos que pesam na conta da empresa, cujo faturamento gira em torno de R$ 650 milhões por ano. “Tem que aumentar a receita e diminuir as despesas”, conta Reinaldo Gonzaga, presidente da INB, que participou da abertura do Seminário Internacional de Energia Nuclear, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, 25 de julho. De acordo com ele, essa vontade veio após a elaboração de um plano pela FGV para a atuação da empresa em dez anos. Segundo o presidente da INB, a resolução dessa equação virá através de várias ações como o fim das despesas com a importação de urânio, o aumento de produção nacional do insumo e a nacionalização de alguns equipamentos. A empresa também prepara um plano de demissão voluntária que deverá reduzir a folha de pagamento em R$ 100 milhões. Ainda segundo Gonzaga, a nacionalização de componentes metálicos para montagem do elemento combustível será mais um ponto de alívio à medida que os equipamentos são comprados em euro de fabricantes como Westinghouse e Framatone. “Se a gente nacionalizar esses componentes, fazer aqui, os custos vão reduzir bastante”, aponta. (Agência CanalEnergia – 25.07.2018)
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Economia Brasileira
1 Emprego e inflação mantêm sinais de retomada fraca
Embora embaralhados pelos efeitos da greve dos caminhoneiros em maio, os dados mais recentes de emprego e preços - ambos abaixo do esperado - dão sinais de que a recuperação da economia continua lenta. Os núcleos de inflação, mais aderentes à atividade, são contundentes nesse sentido. Divulgado na semana passada, o IPCA-15 de julho subiu 0,64%, taxa menor que a de junho, de 1,11%, segundo o IBGE. Já era esperado que os preços devolvessem parte da alta do mês anterior, provocada em sua maior parte pela greve, mas tanto o índice "cheio" quanto seus variados núcleos (medidas que retiram os itens mais voláteis da conta) ficaram aquém das expectativas. Divulgado no mesmo dia da prévia da inflação, o Caged mostrou um inesperado saldo negativo de 611 vagas em junho. Esperava-se, em média, criação de 46 mil empregos. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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2 Dívida Pública Federal chega a R$ 3,75 trilhões em junho
A Dívida Pública Federal (DPF) subiu 1,01 % em termos nominais na passagem de maio para junho, somando R$ 3,754 tri. Pelas metas estabelecidas no Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2018, a DPF deve oscilar entre R$ 3,78 tri e R$ 3,98 tri. De acordo com números divulgados pelo Tesouro Nacional, a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) registrou alta de 0,94% em junho, para R$ 3,607 tri. Já a Dívida Federal Externa somou R$ 146,79 bi, aumento de 2,67% na comparação com maio. No sexto mês de 2018, as emissões da dívida corresponderam a R$ 22,558 bi, enquanto os resgates somaram R$ 22,964 bi, o que resultou em resgate líquido de R$ 406 mi. O percentual vincendo da dívida interna em 12 meses ficou em 20,78%, contra 20,81% em maio. O prazo médio da dívida interna fechou junho em 4 anos, ante 4,08 anos em maio. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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3 Analistas projetam déficit primário de R$ 12,7 bi em junho
A paralisação dos caminhoneiros em maio deve ter impactado de maneira limitada as contas públicas em junho. Mesmo assim, a tendência é que o governo central, pelo quinto ano seguido, registre um déficit primário no mês. A estimativa média de 16 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data aponta para um resultado negativo de R$ 12,7 bi no mês passado. Todas as projeções são negativas, entre R$ 9 bi e R$ 27,1 bi. Já para o acumulado de 12 meses a estimativa média é de um déficit de R$ 98,8 bi. O número oficial será divulgado amanhã pelo Tesouro Nacional. O resultado que será apresentado amanhã vem na sequência da divulgação da arrecadação de junho, que atingiu R$ 110,8 bi - um crescimento em termos reais de 2% em relação ao mesmo mês do ano passado. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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4 IBGE: "Bônus demográfico" termina com menor alta da população ativa
O Brasil viveu ao longo das últimas décadas o chamado bônus demográfico - o período mais favorável da estrutura etária para o crescimento econômico. Novas projeções populacionais divulgadas ontem pelo IBGE mostram, porém, que esse fenômeno demográfico chegou ao fim em 2018, 5 anos mais cedo do que o previsto, segundo avaliação de economistas. De acordo com o órgão, a população em idade ativa começa neste ano a crescer menos do que a população total. Isso marca o início da trajetória de aumento do grau de dependência econômica de quem gera renda. Na projeção anterior do IBGE, divulgada em 2013, esse ciclo de crescimento da dependência iniciava-se apenas a partir de 2023. Em 2010, para cada 100 pessoas em idade economicamente ativa havia 47,1 pessoas na faixa etária de dependência. Em 2018, conforme as estimativas do IBGE, o indicador deverá crescer para 44 - o primeiro de uma sequência de 42 anos projetados de crescimento. (Valor Econômico – 26.07.2018)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 25 sendo negociado a R$ 3,7018, com variação de -0,8% em relação ao início do dia. Hoje (26) começou sendo negociado a R$3,7062 - com variação de +0,12% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 09h20 no valor de R$3,7083 variando +0,06% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 24.07.2018 e 25.07.2018)
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Internacional
1 CNPC investirá US$ 22 bi para aumentar produção de petróleo e gás no oeste da China
A China National Petroleum Corp (CNPC) disse nesta quarta-feira que irá gastar mais de ¥ 150 bi (US$ 22 bi) até 2020 para alavancar a produção de gás e petróleo na região de Xinjiang, no oeste do país, visando compensar a queda da produção de campos maduros no nordeste da China. O aumento dos gastos irá levar a produção na região autônoma de Xinjiang a mais de 50 milhões de toneladas de óleo equivalente entre 2018 e 2020, disse a CNPC. O montante prometido é equivalente ao investimento total da unidade listada da CNPC, a PetroChina, maior produtora de petróleo e gás da China, para exploração e produção em 2017. As operações da CNPC em Xinjiang produziram 11,45 milhões de toneladas de petróleo no ano passado, enquanto a companhia produziu 23,5 bilhões de metros cúbicos de gás, o equivalente a 17,1 milhões de toneladas, na região de Tarim, uma das maiores bacias chinesas, de acordo com o relatório anual de 2017 da PetroChina. Com base nesses volumes, o novo investimento aumentaria a produção da região em pelo menos 75% até 2020. (Reuters – 25.07.2018)
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2 Bolívia divulga em agosto o tamanho de suas reservas de gás
As reservas de gás natural da Bolívia serão conhecidas a partir de meados de agosto, segundo o presidente da estatal YPFB, Óscar Barriga. Ele negou que exista um déficit nas reservas e afirmou que a produção do país se mantém em uma média de 60 milhões de m³/dia. O executivo disse que as reservas serão divulgadas após a certificação dos campos de produção bolivianos, ação considerada fundamental pelo governo de La Paz para dar tranquilidade aos seus compradores, em especial o Brasil, que traz até 30 milhões de m³/dia de gás do país vizinho. A partir de 2019, começam a vencer os contratos de importação da Bolívia, mas pelos termos do acordo firmado na década de 90, o Brasil tem direito a retirada do combustível até 2021. Existem quatro contratos em vigor atualmente, o principal deles vence em 2019 e prevê a compra de 18 milhões de m³ de gás por dia. (Brasil Energia – 25.07.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 DOLCI, Maria Inês. “Verdadeiros gatos de energia elétrica são R$ 16 bilhões a mais nas contas de luz”. Folha de São Paulo. São Paulo, 25 de julho de 2018
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 MARTINIANO, Urias G. Neto. “A ANEEL regula venda de excedentes das distribuidoras”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 25 de julho de 2018.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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