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IFE: nº 5.433 - 17 de fevereiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
MME: TCU validou cálculo de outorgas da Eletrobras
2 MME aprovou 226 projetos de energia elétrica como prioritários em 2021
3 Aneel aprova revisão tarifária da RAP da Eletronorte
4 Aneel fixa quotas do Proinfa e CDE para transmissoras
5 Abertura de consulta pública para o Plano Anual de Aplicação de Recursos do Procel
6 Distribuidoras defendem ajuste de R$ 1,6 bi em socorro financeiro proposto pela Aneel
7 TR Soluções: Empréstimo às distribuidoras pode reduzir o reajuste das tarifas de energia em 2022

Transição Energética
1 Petrobras: Transição energética está baseada em modernizar refinarias para reduzir pegada de carbono
2 Capacidade de energia limpa dos EUA ultrapassa 200 GW

3 Administração de Biden lança iniciativa de descarbonização industrial
4 EUA: Programa de Economia de Energia Limpa se expande para incluir todos os habitantes da Filadélfia
5 DOE financiará projetos avançados de tecnologia de energia limpa
6 Comércio de carbono: Por que o transporte marítimo deve ser incluído no sistema de emissões da UE?
7 Energoatom da Ucrânia define prioridades nucleares
8 Constatação da realidade: o mito da inflação verde
9 Análise de bateria pode ajudar a descarbonizar a economia
10 Projetos inovadores avançam na descarbonização da indústria de cimento

Empresas
1 WEG termina 2021 com lucro de R$ 3,58 bi
2 WEG tem lucro de R$ 874 mi no 4º trimestre de 2021, alta de 17,8%
3 EDP Brasil: lucro líquido soma R$ 809 mi no 4º trimestre de 2021, alta de 15,6% na base anual
4 AGE da Cesp aprova incorporação de ações pela VTRM Energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Dcide: Preço apresenta alta semanal na energia convencional e na incentivada
2 ONS: Reservatórios do Norte contam com volume de 94,5% da capacidade
3 Aneel autoriza operação da CGH Cambuí Energis

Mobilidade Elétrica
1 BMW confirma que terá cinco modelos elétricos no Brasil em 2022
2 GM anuncia que o Chevrolet Bolt terá a produção retomada em abril

Inovação
1 Hy2gen arrecada 200 mi de euros para a produção de combustível de hidrogênio verde
2 Valk Solar lança um sistema de montagem para telhados inclinados projetado para o sul da Europa

Energias Renováveis
1 Intelbras adquire Renovigi por R$ 334,34 mi
2 Intelbras prevê alcançar 10% do mercado de energia solar do país
3 Itaú BBA: Aquisição da Renovigi pela Intelbras permitirá crescimento da venda de painéis solares
4 EDP Brasil planeja crescimento no segmento de geração solar em 2022

5 77 Sol aposta na excelência do trabalho e confiabilidade para 2022
6 EUA: Iberdrola investirá US$ 10 bi em energia eólica offshore
7 China impulsiona crescimento recorde de energia eólica offshore em 2021

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 REE: Espanha começa o ano exportando para a França duas vezes mais eletricidade do que importa


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 MME: TCU validou cálculo de outorgas da Eletrobras

O Ministério de Minas e Energia considerou a aprovação dos estudos sobre o valor adicionado às concessões de hidrelétricas da Eletrobras como uma validação das definições aprovadas em dezembro pelo Conselho Nacional de Política Energética. O processo foi votado pelo Tribunal de Contas da União em reunião extraordinária nesta terça-feira, 15 de fevereiro. Em nota, o MME destacou que as alterações necessárias no processo para fazer as adequações sugeridas no voto do ministro Aroldo Cedraz foram feitas no fim do ano passado com o Ministério da Economia. Após a apresentação do voto na sessão do TCU de 15 de dezembro, o CNPE aprovou resolução alterando de R$ 62,5 bilhões para R$ 67 bilhões o valor calculado para as novas outorgas de 22 usinas hidrelétricas. A votação do mérito da matéria tinha sido adiada por um pedido de vistas do ministro Vital do Rego, que apresentou ontem um cálculo de R$ 130 bilhões, praticamente o dobro do que foi calculado pelo governo. A maioria dos ministros votou, no entanto, com o relator. (CanalEnergia – 16.02.2022)

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2 MME aprovou 226 projetos de energia elétrica como prioritários em 2021

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou 226 projetos de energia elétrica como prioritários em 2021 para a emissão de debêntures incentivadas. De acordo com o MME, são 145 projetos de geração, 41 de transmissão e 40 de distribuição de energia elétrica. A aprovação dos projetos superou os anos de 2018, com 196 projetos, e 2020, com 180 projetos. O MME informou que em 2021 houve 63 emissões de debêntures incentivadas, com volume total de R$ 21,10 bilhões, sendo R$ 8,50 bilhão para projetos de geração, R$ 6,95 bilhão para projetos de transmissão e R$ 5,65 bilhão para projetos de distribuição. O setor de energia faz parte dos sete setores de infraestrutura que podem ter projetos de investimento aprovados como prioritários. Além disso, o setor, em especial o de energia elétrica, é o que mais emite portarias aprovando projetos como prioritários, tendo publicado 1.331 portarias entre 2012 a 2021. (CanalEnergia – 16.02.2022)

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3 Aneel aprova revisão tarifária da RAP da Eletronorte

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou durante a reunião colegiada da última terça-feira, 15 de fevereiro, a Revisão Tarifária Periódica da Receita Anual Permitida (RAP) do contrato de transmissão da Eletronorte. A decisão foi adotada após o tema ser submetido à Consulta Pública (21/2020) e receber contribuições de empresas e instituições do setor. De acordo com a agência reguladora, desde junho de 2020, o contrato estava com resultado preliminar da RAP, sem a consolidação do processo de fiscalização econômica e financeira conduzido pela Agência. Após o término da ação fiscalizatória na Base de Remuneração Regulatória da Eletronorte em 2021, foi possível determinar o resultado definitivo, agora homologado pela Agência. O índice de reposicionamento autorizado é de 7,37%, com vigência retroativa a julho de 2018. As regras para a revisão para manter o equilíbrio econômico-financeiro da concessão foram definidas pelo contrato de concessão de transmissão entre a União e a Eletronorte, prorrogado nos termos da Lei nº12.783, de 2013. (CanalEnergia – 16.02.2022)

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4 Aneel fixa quotas do Proinfa e CDE para transmissoras

A Superintendência de Gestão Tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu os valores das quotas referentes ao encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de dezembro de 2021, relativos às concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN. O valor total é de R$ 86.605.044,61 e o prazo para recolhimento será até o dia 10 de março de 2022. Outra decisão do regulador foi fixar os valores das quotas de custeio referentes ao Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – Proinfa, para o mês de abril de 2022, relativos às concessionárias do serviço público de transmissão de energia elétrica que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da Rede Básica do SIN e as quotas definidas no Anexo do Despacho deverão ser recolhidas à Eletrobras até 10 de março de 2022, para crédito da Conta Proinfa, no valor total de R$ 44.734.241,42. (CanalEnergia – 16.02.2022)

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5 Abertura de consulta pública para o Plano Anual de Aplicação de Recursos do Procel

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na última terça-feira, 15 de fevereiro, a abertura da Consulta Pública nº 005/2022 para colher subsídios e informações acerca do 4º Plano Anual de Aplicação de Recursos do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – 4º PAR Procel, em atendimento à Lei nº. 13.280, de 3/5/2016. De acordo com a Aneel, a referida Lei determina que o PAR- Procel deve ser encaminhado anualmente à agência reguladora para que seja submetido ao processo de consulta pública, garantindo a transparência do processo, bem como a participação da sociedade. Os Interessados tem entre os dias 17/2 e 8/3/2022 para enviar suas contribuições por meio do e-mail cp005_2022@aneel.gov.br. Os documentos que integram a CP005/2022 estarão disponíveis na área de Consultas Públicas do site. (CanalEnergia – 16.02.2022)

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6 Distribuidoras defendem ajuste de R$ 1,6 bi em socorro financeiro proposto pela Aneel

Distribuidoras de energia defendem ajustes nos valores usados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para calcular o novo empréstimo ao setor elétrico. As alterações levariam a um aumento de cerca de R$ 1,6 bilhão no valor teto que poderá ser repassado para custear as medidas adotadas ao longo da crise hídrica que o País enfrentou no ano passado, a pior em 91 anos. Pela proposta apresentada pela agência reguladora, a primeira parcela, destinada para cobrir o rombo na conta Bandeira em abril, a importação de países vizinhos e o bônus concedido aos consumidores que economizam energia, deverá totalizar até R$ 5,6 bilhões, que serão pagos pelos consumidores nos próximos anos, com juros. O socorro financeiro foi autorizado pelo governo em dezembro, por meio de uma Medida Provisória regulamentada por decreto do presidente Jair Bolsonaro. Cabe, no entanto, à agência reguladora analisar as contribuições recebidas em consulta pública e definir os valores e os prazos de pagamento da operação financeira. Ainda não há previsão para que os recursos sejam liberados para as distribuidoras, que funcionam como uma espécie de "caixa" do setor elétrico. (Broadcast Energia – 17.01.2022)

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7 TR Soluções: Empréstimo às distribuidoras pode reduzir o reajuste das tarifas de energia em 2022

Um cálculo feito pela TR Soluções, empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia, mostra que, em média, os processos tarifários deste ano podem recuar 3,41 pontos percentuais, de 18,11% para 14,70%. A simulação da TR Soluções considera o dia 1 de março de 2022 para entrada em vigor do empréstimo, uma taxa de juros total de 15% ao ano (Taxa Selic + Spread); opção, por parte das distribuidoras, de acessar a totalidade do valor previsto (R$ 10,8 bilhões); prazo de carência de 10 meses e amortização do empréstimo em 24 meses. O novo empréstimo às distribuidoras pode chegar a até R$ 10,8 bilhões, segundo cálculos da Aneel. A operação visa reduzir os impactos financeiros – e o posterior repasse deles à tarifa dos consumidores – dos custos referentes à compra de energia elétrica no período de escassez hídrica de 2021. (Valor Econômico – 16.02.2022)

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Transição Energética

1 Petrobras: Transição energética está baseada em modernizar refinarias para reduzir pegada de carbono

A estratégia da Petrobras na transição para uma economia de baixo carbono está baseada na modernização das refinarias para a produção de combustíveis com menos emissões, afirmou o diretor de refino e gás natural da companhia, Rodrigo Costa. Em participação no evento on-line Brazil Gas Summit, nesta quarta-feira (16), o executivo lembrou que a empresa vai investir R$ 600 milhões na modernização de ativos de refino para produção de derivados com menor índice de emissão de gases de efeito estufa, conforme o plano estratégico para o período de 2022 a 2026. “Vamos focar nos ativos que tenham sinergia e integração com as nossas atividades de upstream [exploração e produção] e em que tivermos vantagens competitivas”, afirmou Costa. O diretor disse que a empresa espera aumentar a capacidade de produção de combustíveis com baixo teor de enxofre em 1,32 bilhão de barris por dia (barris/dia) no período. (Valor Econômico – 16.02.2022)

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2 Capacidade de energia limpa dos EUA ultrapassa 200 GW

Apesar de um ritmo de instalação que caiu 3% no ano passado, os Estados Unidos ultrapassaram oficialmente um marco de 200 GW para implantação de capacidade de energia limpa, de acordo com o último relatório da American Clean Power Association (ACP). Em seu relatório de mercado do quarto trimestre de 2021 da Clean Power, a associação observou que 1.000 projetos permanecem em desenvolvimento e elogiou os 27,7 GW instalados no ano passado. No entanto, mais de 11,4 GW adicionais foram adiados até 2022 ou 2023 devido a vários problemas, desde políticas comerciais e mudanças regulatórias até problemas de fornecimento e créditos fiscais expirando. Essa incerteza provou ser infecciosa, e o ACP alertou que as instalações ficaram significativamente aquém do que é necessário para atingir uma meta de emissões líquidas zero de 2035. “Superar mais de 200 gigawatts de energia limpa é um marco significativo para os Estados Unidos e mostra que podemos alcançar ainda mais com um forte apoio de políticas públicas para a indústria”, disse Heather Zichal, CEO da ACP. (Daily Energy Insider – 16.02.2022)

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3 Administração de Biden lança iniciativa de descarbonização industrial

Usando fundos da lei de infraestrutura do ano passado, o governo Biden lançou na terça-feira iniciativas destinadas a reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) do setor industrial, que responde por quase um quarto de todas as emissões de GEE dos EUA. Como parte do esforço, o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) está se preparando para desembolsar US$ 9,5 bilhões para três programas de hidrogênio "limpo", com US$ 8 bilhões destinados à criação de pelo menos quatro centros regionais onde o hidrogênio seria produzido. O governo está criando uma força-tarefa "Compre Limpo" para direcionar parte dos US$ 650 bilhões em gastos anuais do governo federal para materiais como aço, alumínio e concreto, feitos com processos de baixo carbono. (Utility Dive – 16.02.2022)

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4 EUA: Programa de Economia de Energia Limpa se expande para incluir todos os habitantes da Filadélfia

A Autoridade de Energia da Filadélfia (PEA) juntou-se à liderança da cidade e a um dos novos parceiros da Solarize Philly, a PosiGen Solar, para fornecer uma demonstração prática e ao vivo das novas ofertas de locação no Programa Solarize Philly da PEA . Em exibição hoje (9 de fevereiro) estavam medidas de climatização que permitem ao proprietário reduzir o uso de energia e uma instalação solar no telhado que permite ao proprietário gerar sua própria energia limpa e acessível. Essa opção agora está disponível para clientes do Solarize Philly sem custo inicial. " O Solarize Philly torna possível que todos os proprietários de residências e empresas usem energia solar enquanto economizam dinheiro, criam empregos e melhoram a saúde pública e o meio ambiente", disse o presidente do Conselho Municipal, Darrell Clarke. "As novas ofertas residenciais do Solarize Philly são uma ótima ferramenta para envolver mais proprietários de residências na transição para energia limpa, independentemente de seu nível de renda", disse o mesmo. (EE Online – 16.02.2022)

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5 DOE financiará projetos avançados de tecnologia de energia limpa

Aproximadamente US$ 175 milhões serão divididos entre 68 selecionados de 22 estados como parte de um esforço de financiamento da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada do Departamento de Energia dos EUA (ARPA-E) visando áreas de energia limpa, de veículos elétricos a energia eólica offshore e reciclagem nuclear. Os fundos foram concedidos no OPEN 2021 – um programa destinado a priorizar o financiamento e o desenvolvimento de tecnologias de alto impacto e alto risco para apoiar novos esforços de energia limpa. Desde 2009, quatro outras iterações desses prêmios foram distribuídas, auxiliando a comercialização em campos solares, geotérmicos, baterias, iluminação e outros. Os destinatários desses prêmios mais recentes incluem instituições acadêmicas, laboratórios nacionais e empresas privadas. “Universidades, empresas e nossos laboratórios nacionais estão dobrando o avanço da inovação e fabricação de tecnologias de energia limpa nos Estados Unidos para fornecer soluções energéticas críticas, de renováveis a energia de fusão para enfrentar a crise climática”, disse a secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm. (Daily Energy Insider – 16.02.2022)

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6 Comércio de carbono: Por que o transporte marítimo deve ser incluído no sistema de emissões da UE?

A Comissão Européia propôs pela primeira vez adicionar o transporte marítimo ao mercado de carbono do bloco, em um movimento que deve sacudir o setor após anos evitando taxas de poluição pelo bloco. Mas já há divergências sobre como isso funcionará, dadas as complexidades do setor de transporte marítimo e a rapidez com que pode descarbonizar. Com cerca de 90% do comércio mundial transportado por via marítima, o transporte marítimo é responsável por quase 3% das emissões mundiais de CO2. Ativistas ambientais dizem que os esforços da indústria para reduzir as emissões são muito lentos e que incluir o transporte no Sistema de Comércio de Emissões da União Europeia (ETS) acelerará a descarbonização. Lançado em 2005, o ETS obriga fabricantes, empresas de energia e companhias aéreas a comprar licenças para cobrir cada tonelada de dióxido de carbono que emitem. Os preços das licenças no esquema estão se aproximando de 100 euros (US$ 114,44) a tonelada, um nível que analistas dizem que estimulará mais investimentos em fontes de energia de baixo carbono. (World Economic Forum – 16.02.2022)

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7 Energoatom da Ucrânia define prioridades nucleares

Intensificar o trabalho para concluir a unidade 3 de Khmelnitsky, examinar um local para uma possível construção de uma nova usina nuclear e explorar as possibilidades de pequenos reatores modulares estão entre as prioridades para o próximo ano, disse a Energoatom. As prioridades para 2022 foram definidas pela empresa durante uma visita de Petro Kotin, CEO da Energoatom, à central nuclear de Zaporozhe, onde se juntaram os responsáveis das centrais nucleares e os sindicatos da Energoatom. Kotin disse que 2021 viu uma série de conquistas positivas, incluindo o Energoatom aumentando a produção de eletricidade em 13% e a conclusão da construção da Instalação Centralizada de Armazenamento de Combustível Usado (CSFSF) na Zona de Exclusão de Chernobyl. “Garantimos a passagem sustentável das estações de aquecimento anteriores e atuais. Batemos vários recordes de produção, garantindo o mais alto nível de segurança durante a operação das instalações nucleares”, disse ele, acrescentando que isso ajudou na decisão de reduzir as tarifas de eletricidade para 80% das residências do país. (World Nuclear News – 16.02.2022)


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8 Constatação da realidade: o mito da inflação verde

O mais recente mito da transição energética é que as tecnologias verdes estão impulsionando a inflação porque são caras e estão subindo de preço . Alguns defensores dos combustíveis fósseis argumentam que os custos das tecnologias renováveis pararam de cair, e os custos de instalá-los só podem aumentar nossas contas de energia. Certamente, afirma o mito, seria melhor pausar esse lançamento verde por alguns anos, comprar mais combustíveis fósseis e ajudar a reduzir a inflação. A realidade é de fato o oposto. Quanto mais rápido o mundo implantar as energias renováveis, mais dinheiro economizaremos nos custos de energia. As contas de eletricidade estão aumentando porque os custos dos combustíveis fósseis aumentaram, como observou a AIE . A energia solar e eólica já são as formas mais baratas de geração de eletricidade em 90% do mundo e estão poupando os consumidores dos custos crescentes dos combustíveis fósseis. De acordo com Lazard , o custo médio por megawatt-hora (MWh) de eletricidade solar nos Estados Unidos é de US$ 36 e a eólica é de US$ 38. Mesmo antes do aumento dos preços dos combustíveis fósseis, o custo da eletricidade do carvão era de US$ 108 e o do gás era de US$ 60. E ao preço atual do gás de US$ 5 por MMBTU, os custos médios de eletricidade a partir do gás estarão acima de US$ 70 por MWh. (Utility Dive – 16.02.2022)

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9 Análise de bateria pode ajudar a descarbonizar a economia

Para cumprir os compromissos do Acordo de Paris de descarbonizar nossas economias, projeta-se que precisamos instalar 257 GWh a mais de capacidade de bateria por ano até 2050 na indústria, transporte e edifícios. Ao contrário da maioria das outras tecnologias de usinas de energia, as baterias podem não apenas fornecer energia, mas também armazená-la. E eles podem responder à necessidade de fazê-lo em milissegundos. Isso os torna úteis em uma variedade de setores em um mundo eletrificado. Para tirar proveito disso, no entanto, precisamos aumentar drasticamente a eficiência geral da produção, função e vida útil da bateria. A degradação de uma bateria é um risco técnico que pode se traduzir diretamente em risco financeiro. O progresso já foi feito para tornar as baterias mais eficientes, com uma queda impressionante no preço (mais de 75% desde 2021). Isso foi impulsionado principalmente por avanços na tecnologia e economias de escala na produção. A análise de bateria é uma ferramenta adicional que pode ajudar a melhorar a eficiência das baterias e a confiança dos investidores em usá-las. É a análise orientada por dados do estado de saúde e da vida útil restante de uma bateria, que fornece dados confiáveis para diferentes partes interessadas, incluindo proprietários de ativos, parceiros e provedores de serviços financeiros. (World Economic Forum – 16.02.2022)

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10 Projetos inovadores avançam na descarbonização da indústria de cimento

Dois projetos inovadores têm como objetivo descarbonizar a indústria de cimento de uso intensivo de energia. Na semana passada, foi lançada uma aliança entre governo, indústria e academia em Dubai, enquanto na Espanha um teste usou energia solar para a produção de cimento. A colaboração de Dubai está sendo liderada pela Universidade Heriot-Watt do Reino Unido e quer levar o setor de cimento nos Emirados Árabes Unidos a zero emissões líquidas até 2040. Se alcançado, planeja lançar seu plano de redução de emissões globalmente. A pesquisa é baseada no Centro de Excelência em Construção Inteligente (CESC) no campus da Heriot-Watt em Dubai e se concentrará em quatro áreas principais: gerenciamento de materiais e resíduos; licenças e regulamentos de construção; novas tecnologias; e educação. O cimento é a fonte de cerca de 8% das emissões de dióxido de carbono do mundo, de acordo com o think tank Chatham House. A maior parte deste CO2 é produzida como resultado da decomposição do calcário, enquanto o restante vem da combustão de combustível e emissões indiretas do consumo de eletricidade. (Smart Energy – 16.02.2022)

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Empresas

1 WEG termina 2021 com lucro de R$ 3,58 bi

A fabricante de equipamentos WEG terminou o ano de 221 com lucro líquido de R$ 3,58 bilhões, um aumento de 53,2% na comparação com o ano anterior. A receita operacional líquida ficou em R$ 23,5 bilhões, 34,9% acima dos R$ 17,4 bilhões de 2020. O Ebitda saltou de R $3,2 bilhões para R$ 4,6 bilhões. No quarto trimestre de 2021, o lucro ficou em R$ 874 milhões, um aumento de 7,5%. A receita líquida subiu 5,5% no período, chegando a R$ 6,5 bilhões. O Ebitda teve uma receita de 1,7% nesse período, indo a R$ 1,1 bilhão. A WEG também informou em comunicado que o Conselho de Administração aprovou proposta de aumento do capital social de R$ 5.504.516.508,00 para R$ 6.504.516.508,00, através da incorporação de parte do saldo da conta de Reserva de Lucros / Retenção de Lucros para Investimentos no valor de R$ 1.000.000.000,00, sem aumento do número de ações. A proposta deverá ser apresentada na próxima Assembleia Geral, no dia 26 de abril. (CanalEnergia – 16.02.2022)

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2 WEG tem lucro de R$ 874 mi no 4º trimestre de 2021, alta de 17,8%

A fabricante de equipamentos elétricos Weg encerrou o quarto trimestre de 2021 com lucro líquido de R$ 874,1 milhões, com crescimento de 17,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, os desafios na cadeia de suprimentos global e o consequente aumento dos custos das matérias-primas, em conjunto com a alteração no mix de produtos, devido à volta da receita de novos projetos de geração eólica, resultaram em redução das margens operacionais neste trimestre. A receita operacional líquida totalizou R$ 6,5 bilhões entre outubro e dezembro, alta de 33,7% ante o último trimestre de 2020, sendo 28,6% no mercado interno e 38,1% no mercado externo. Já a geração de caixa nas atividades operacionais foi de R$ 939,4 milhões no ano de 2021. Esse resultado foi impactado pela necessidade de capital de giro no período, notadamente em relação ao aumento dos estoques da companhia — movimento que se fez necessário devido ao cenário de volatilidade e incertezas na cadeia global de suprimentos. (O Estado de São Paulo – 16.02.2022)

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3 EDP Brasil: lucro líquido soma R$ 809 mi no 4º trimestre de 2021, alta de 15,6% na base anual

A EDP Energias do Brasil reportou lucro líquido de R$ 809,048 milhões no quarto trimestre de 2021, o que corresponde a um crescimento de 15,6% em relação ao reportado na mesma etapa de 2020. O lucro líquido ajustado, por sua vez, foi de R$ 819,6 milhões no período, alta de 123,9% na mesma base de comparação. Com tal desempenho, a elétrica encerrou o ano com um lucro líquido de R$ 2,159 bilhões, 43,2% maior que o reportado no exercício anterior. O lucro líquido ajustado, que corrige efeitos não-caixa, totalizou R$ 1,678 bilhão, alta da ordem de 63%. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 1,341 bilhão no quarto trimestre, queda de 4% ante igual etapa do ano anterior. No ano, o indicador totalizou R$ 4,313 bilhões, montante 27,5% maior que o anotado em 2020. O Ebitda ajustado subiu 66,3% no último trimestre, para R$ 1,356 bilhão, somando R$ 3,53 bilhões no exercício, alta de 40,3%. (Broadcast Energia – 17.01.2022)

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4 AGE da Cesp aprova incorporação de ações pela VTRM Energia

A Cesp informou em comunicado ao mercado na última terça-feira, 16 de fevereiro, que a Assembleia Geral Extraordinária aprovou a realização da incorporação da totalidade das ações de emissão da Cesp por sua controladora VTRM Energia Participações. A reorganização societária tem por objetivo a consolidação em uma única entidade alguns investimentos no setor de energia dos acionistas da Cesp Votorantim e Canada Pension Plan Investiment Board. Com a implementação da Incorporação de Ações, a Cesp passará a ser subsidiária integral da VTRM, com todas as ações de sua emissão detidas pela VTRM, e os acionistas da companhia receberão, em substituição às ações incorporadas de emissão da companhia de sua titularidade, novas ações ordinárias e preferenciais resgatáveis de emissão da VTRM. (CanalEnergia – 16.02.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Dcide: Preço apresenta alta semanal na energia convencional e na incentivada

Segundo a consultoria para o setor elétrico Decide, os preços da energia convencional e incentivada no médio prazo subiram na última semana, embora esse movimento não seja significativo pois esses produtos variam bastante e estão num patamar 54% mais baixo na comparação com o mesmo período de 2021. Para o sócio da empresa, Henrique Felizatti, o aumento semanal não reflete uma mudança de patamar dos produtos, mas sim uma variação natural, já que a alta é de apenas R$ 5 por megawatt-hora (MWh). O índice trimestral de energia convencional compilado pela empresa passou de R$ 74,02 por MWh para R$ 79,28 por MWh, uma alta de 7,11% em relação à semana anterior. Na base mensal, o preço registra queda de 30,55%, enquanto na comparação com igual período de 2021, o preço está 54,73% mais baixo. Já o preço de referência da energia incentivada 50% - que considera o valor do MWh produzido por usinas eólicas, fotovoltaicas, térmicas, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com desconto de 50% no fio - subiu 3,13% na comparação semanal, passando de R$ 124,15 por MWh para R$ 128,04 por MWh. Na base mensal, houve retração de 23,22%, enquanto em relação a igual período do ano anterior, o preço tem queda de 44,65%. (Broadcast Energia – 17.01.2022)

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2 ONS: Reservatórios do Norte contam com volume de 94,5% da capacidade

Segundo o boletim do ONS, a região Norte apresenta um crescimento contínuo no último mês, de 0,4 ponto percentual na última terça-feira, 15 de fevereiro. Os reservatórios operam com 94,5% de sua capacidade. A energia armazenada está em 14.456 MW mês e ENA é de 29.439 MW med, equivalente a 125% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. O submercado do SE/CO aumentou 0,6 p.p e está com 52,4% da capacidade. A energia armazenada mostra 107.131 MW mês e a ENA aparece com 84.551 MW med, o mesmo que 112% da MLT. Os reservatórios do NE apresentaram crescimento de 0,5 p.p e contam com 78,1%. A energia armazenada indica 40.383 MW mês e a energia natural afluente computa 21.429 med, correspondendo a 180% da MLT. A Região Sul contou com recuo de 0,6 p.p e está operando com 32,7% de sua capacidade. A energia retida é de 6.424 MW mês e ENA aponta 2.064 MW med, valor que corresponde a 42% da MLT. (CanalEnergia – 16.02.2022)

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3 Aneel autoriza operação da CGH Cambuí Energis

A Aneel autorizou, para início da operação comercial, unidades geradoras da CGH Cambuí Energis que somam 0,92 MW de capacidade instalada. Estas unidades estão localizadas no município de Cambuí, no estado de Minas Gerais, e o objetivo da operação é contabilizar a energia, a partir de 16 de fevereiro. A agência reguladora resolveu suspender a operação comercial da UG12, com 2 MW de capacidade instalada, da EOL São Jorge, localizada no município de Trairi, no estado do Ceará. A Aneel decidiu também estabelecer a existência de limitação de potência da unidade geradora 02, de 2 MW, da EOL São Jorge, com disponibilidade de 0,5 MW e que a limitação citada anteriormente, deverá ser refletida como suspensão da operação comercial, nos termos dos arts. 10 a 14 da Resolução Normativa n° 583, de 2013, a partir de 15 de fevereiro de 2022. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 16 de fevereiro. (CanalEnergia – 16.02.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 BMW confirma que terá cinco modelos elétricos no Brasil em 2022

O Grupo BMW anunciou o que chamou de "ofensiva elétrica" para o mercado brasileiro neste ano. A marca confirmou a chegada do BMW iX3 ao país ainda no primeiro semestre. O veículo será um dos cinco modelos que serão vendidos com motorização 100% elétrica a partir deste ano. Além deste carro, modelos como iX e i4 também irão desembarcar no país. E com estes três modelos - ao lado do Mini Cooper SE e do BMW i3, já oferecidos no mercado - a marca busca fornecer cinco opções diferentes aos clientes. A BMW prevê que carros elétricos serão no mínimo 50% do mercado premium de carros brasileiro no fim desta década. Aksel Krieger, CEO e Presidente do BMW Group Brasil, disse: "temos o compromisso de sempre trazer as tecnologias globais atuais para o cliente brasileiro e seguiremos a buscar novidades para todas as marcas no BMW Group Brasil dentre os 30 lançamentos confirmados para o país em 2022". O BMW Group Brasil, que reúne as marcas BMW, Mini e BMW Motorrad, encerrou 2021 com 27.844 unidades de automóveis e motocicletas emplacadas, ante a 24.177 unidades registradas em 2020. O número vem do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). (UOL - 16.02.2022)

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2 GM anuncia que o Chevrolet Bolt terá a produção retomada em abril

A GM suspendeu a produção do Chevrolet Bolt em agosto do ano passado e segundo matéria recente do Detroit Free Press, prevê retomar a montagem do carro elétrico, que é produzido na fábrica de Orion, no começo de abril. Isso significa no mínimo mais dois meses de espera para que o modelo possa efetivamente voltar ao varejo. Segundo a mídia norte-americana, na terça-feira, a GM disse que retomará a produção dos modelos Chevrolet Bolt e Bolt EUV em 4 de abril, enquanto segue no reparo e substituição das baterias defeituosas como parte de um mega recall global que também atingiu o Brasil. Esta nova declaração do porta-voz da GM finalmente parece uma luz no fim do túnel neste longo processo de recall de baterias defeituosas produzidas pela LG Chem. A gigante coreana terá que desembolsar ao menos US$ 1,9 bilhão para compensar as despesas da montadora norte-americana com o recall. Assim que a situação estiver normalizada (ao menos parcialmente) nos Estados Unidos, a distribuição do Bolt EV deve ser retomada aos poucos, chegando aos mercados globais, incluindo o Brasil. Na sequência, a GM também deve anunciar a vinda do Bolt EUV ao país. (Inside EVs - 16.02.2022)

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Inovação

1 Hy2gen arrecada 200 mi de euros para a produção de combustível de hidrogênio verde

O desenvolvedor alemão de usinas de hidrogênio verde Hy2gen AG levantou 200 milhões de euros (US$ 227,4 milhões) de investidores, incluindo Technip Energies (EPA:TE), com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de combustível à base de hidrogênio (e- combustível) instalações de produção na Europa e em outros lugares. Lançado em 2017, o Hy2gen fornece suporte financeiro, de planejamento, construção e operacional para instalações de hidrogênio verde. A empresa, também apoiada pela comercializadora de energia Trafigura, tem 880 MW em planejamento e construção, com outros 12 GW de projetos em desenvolvimento. A empresa alemã planeja aplicar os novos fundos para usinas de e-combustíveis que ajudarão a descarbonizar as operações marítimas, de transporte terrestre, de aviação e industriais. (Renewables Now - 17.02.2022)

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2 Valk Solar lança um sistema de montagem para telhados inclinados projetado para o sul da Europa

Cada mercado é um mundo e na Valk Solar Systems eles o conhecem muito bem. Por isso, a empresa dedicada ao desenvolvimento e fabricação de soluções de suporte para painéis solares está lançando um novo sistema para o mercado do sul da Europa: o ValkBox Boltline. É um sistema de montagem desenvolvido para coberturas inclinadas com telhas fixas. O Boltline está disponível em caixas de dois a cinco painéis. Eles podem ser instalados na orientação vertical e horizontal. Os perfis correspondentes são fornecidos em comprimentos de 2185 e 1122 mm para um transporte eficiente. Além disso, se a instalação for feita com módulos pretos, o ValkBox Boltline pode ser totalmente acabado em preto por meio de tampas intermediárias e terminais pretas. (Energías Renovables - 16.02.2022)

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Energias Renováveis

1 Intelbras adquire Renovigi por R$ 334,34 mi

A Intelbras Indústria de Telecomunicações Eletrônica Brasileira informou, em Fato Relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na terça-feira à noite, que celebrou contrato de compra e venda de ações com Fluxo Solar Participações, CT Akimoto Participações Societárias, Grafeno Participações Societárias, Marzari Solar Participações Societárias, Akimoto Participações Societárias, C14 Participações Societárias, DD Participações Societárias, por meio do qual a companhia se comprometeu a adquirir das vendedoras ações de emissão da Renovigi Energia Solar representativas de 100% de seu capital social. A aquisição se dará pelo preço total estimado de R$ 334,34 milhões composto pelo valor fixo de R$ 284,18 milhões e pelo valor variável estimado em R$ 50,15 milhões. (Valor Econômico – 16.02.2022).

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2 Intelbras prevê alcançar 10% do mercado de energia solar do país

A Intelbras, que desenvolve tecnologias para segurança, telecomunicações e energia, comprou 100% da empresa de energia solar Renovigi, por R$ 334,3 milhões. O plano é manter as duas companhias independentes. No mercado nacional de energia fotovoltaica, a meta é ter uma fatia de 10%. A previsão de receita conjunta é de R$ 2 bilhões neste ano. “Quem sabe a gente não bate no segundo dígito de market share com as duas empresas juntas. A gente sabe que tem um mercado super ativo em termos de crescimento, e uma perspectiva forte para 2022”, disse o diretor de relações com investidores da Intelbras, Bruno Teixeira, durante transmissão ao vivo para comentar a aquisição. A Intelbras opera no mercado de energia solar desde 2019. De acordo com o presidente da Intelbras, Altair Silvestri, a diretriz é manter as marcas independentes, de forma que as operações de ambas se mantenham separadas, mas convergindo para um objetivo comum de ocupação mais rápida do mercado nacional de energia solar. (Valor Econômico – 16.02.2022)

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3 Itaú BBA: Aquisição da Renovigi pela Intelbras permitirá crescimento da venda de painéis solares

A aquisição da Renovigi deve permitir que a Intelbras acesse novos canais de distribuição de painéis fotovoltaicos, possibilitando que a companhia cresça sua participação com a venda de equipamentos de geração de energia solar a Pequenas e Médias Empresas (PMEs), informou o Itaú BBA. De acordo com o relatório assinado pelos analistas Enrico Trotta, Cristian Faria e Gabriela Moraes, a movimentação é positiva e teve uma valorização atrativa, uma vez que a Renovigi foi negociada com grande desconto devido a seus múltiplos e também em comparação com seus pares internacionais. A expectativa é que com a aquisição, a Intelbras aumente em 1,5 vez seu faturamento na divisão de energia ou 2,2 vezes no segmento de geração solar. "Esperamos uma reação positiva do mercado após o anúncio e reafirmamos a Intelbras como uma das nossas principais escolhas em nossa cobertura de tecnologia", disseram os analistas. (Broadcast Energia – 17.02.2022)

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4 EDP Brasil planeja crescimento no segmento de geração solar em 2022

Após acertar em 2021 a entrada no segmento de geração solar de grande porte, a EDP Brasil prepara para este ano a expansão de sua atuação na área, por meio de novas parcerias com a EDP Renováveis para construção de usinas de geração em larga escala. Adicionalmente, a companhia pretende crescer também no segmento de geração distribuída, isso sem deixar de lado outras frentes de crescimento, como o segmento de transmissão. "Solar como avenida de crescimento é uma realidade para nós", afirmou o presidente da companhia, João Marques da Cruz, em conversa com jornalistas. No ano passado a EDP Brasil acertou uma parceria com a EDP Renováveis para a construção da usina Monte Verde, no Rio Grande do Norte, na qual cada empresa tem 50% de participação. O projeto possui capacidade instalada de 209 MWac e contratos de compra e venda de energia de 15 anos já firmado. (Broadcast Energia – 17.02.2022)

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5 77 Sol aposta na excelência do trabalho e confiabilidade para 2022

Após os bons resultados obtidos em 2021, a 77 Sol, management marketplace voltado à cadeia da GD fotovoltaica, não quer ficar para trás em 2022. O CEO da empresa, Luca Milano, prevê que esse ano acontecerá um forte e decisivo momento no setor e que o player que melhor se apresentar conseguirá longevidade no mercado. A 77 Sol quer ser a principal plataforma do integrador para ele comprar equipamento e financiar projetos. “Quem fizer um trabalho bem feito vai se estabelecer no mercado para os próximos anos que estão por vir”. afirma. Para Milano, a confiabilidade será um fator fundamental para essa permanência no mercado. Como o negócio de GD é algo complexo de entender, pelo fato de um sistema ser dimensionado para cada telhado, pode haver a dúvida do consumidor durante o processo. Nesse momento é que a apresentação e a execução de um bom projeto trará a confiança. “Se eu for inteligência de energia solar para o cliente e para o integrador, é isso que vai me destacar em relação a outros players”, avisa. Para ele, os players que não acompanharem o crescimento do mercado acabarão sendo absorvidos pela concorrência. (CanalEnergia – 16.02.2022)

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6 EUA: Iberdrola investirá US$ 10 bi em energia eólica offshore

A Iberdrola continua fortalecendo sua liderança global no setor eólico offshore, desta vez em Massachusetts. O grupo investirá mais de US$ 10 bilhões no desenvolvimento de três complexos eólicos offshore. O presidente da Iberdrola, Ignacio Galán, apresentou este investimento em uma reunião realizada hoje com o governador de Massachusetts, Charlie Baker, na qual também explicou o plano de crescimento do grupo nos Estados Unidos para o período 2020-2025, que permitirá dobrar sua capacidade de geração renovável e impulsionar a descarbonização do país. “Nossos projetos em Massachusetts serão fundamentais para atingir a meta norte-americana de atingir 30 GW de energia eólica até 2030 e com eles geraremos empregos e promoveremos o desenvolvimento industrial", explicou Ignacio Galán. (REVE – 16.02.2022)

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7 China impulsiona crescimento recorde de energia eólica offshore em 2021

Um recorde de 15,6 GW de capacidade eólica offshore entrou em operação globalmente durante 2021, em comparação com 5,2 GW em 2020. Este número foi impulsionado pela expansão da fonte renovável na China, de acordo com um novo relatório do World Forum Offshore Wind (WFO). O "Global Offshore Wind Report 2021" reportou que a China instalou 12,7 GW de nova capacidade eólica offshore em 2021. A capacidade eólica offshore instalada global atingiu 48,2 GW no final de 2021, em comparação com 32,5 GW no final de 2020, um crescimento anual de 48,2%. O relatório constatou que 53 novos parques eólicos offshore entraram em operação em 2021 em todo o mundo, dos quais 45 foram instalados na China, 3 no Reino Unido, 2 na Holanda, 1 na Dinamarca, 1 em Taiwan e 1 na Noruega. A China é agora o maior mercado eólico offshore do mundo, com 19,7 GW de capacidade instalada, quase tanto quanto o Reino Unido (12,3 GW) e a Alemanha (7,7 GW) juntos. No geral, 40% da capacidade eólica offshore total do mundo está agora instalada na China e olhando para os parques eólicos offshore em construção, a China novamente lidera o caminho. (Renews – 17.02.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 REE: Espanha começa o ano exportando para a França duas vezes mais eletricidade do que importa

Em Boletim Elétrico mensal, a Red Eléctrica de España (REE) publicou os principais dados de janeiro. Segundo o Boletim, entre 1 e 31 de janeiro de 2022, a Espanha exportou para a França 939 GWh, enquanto as importações de energia elétrica produzida no país vizinho mal atingiram 520 GWh. O balanço Portugal-Espanha também é positivo: em janeiro foram exportados 1.027 GWh para o vizinho ibérico e importados apenas 254 gigawatts-hora. Segundo o autor, a Espanha nunca dependeu da energia nuclear francesa. Em dezembro, por exemplo, a Espanha importou 301 GWh de eletricidade da França, mas exportou quatro vezes mais eletricidade para o país vizinho: 1.259 GWh. O fato de essa "dependência" ter caído em 2021 para menos da metade do que era em 2017 ou 2018 sempre terá que ser considerado positivo diante do equilíbrio França-Espanha. As 5.617 gigawatt-hora de eletricidade de origem francesa constituem 2,3% da produção total peninsular em 2021. (Energías Renovables - 17.02.2022)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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