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IFE: nº 5.153 - 27 de novembro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Desafios do atendimento energético nos sistemas isolados da Região Norte”
2 GESEL: PROENERGIA Digital 2020 - Nossos Agradecimentos
3 MCSD de Energia Existente: Liquidação tem 100% de adimplência em outubro
4 Governo edita medidas para isentar consumidores do AP da conta de energia
5 Aneel quer abrir audiências sobre segurança de mercado em janeiro de 2021
6 PCH é autorizada a iniciar testes no RS

Empresas
1 Distribuidora do Amapá começa a medir os prejuízos pelo blecaute
2 SPIC quer construir novas hídricas no Brasil
3 Cepel busca reposicionamento para disputar mercado
4 Revisão tarifária da Energisa Borborema será discutida em audiência virtual
5 Recuperação judicial da Ibitu Energética contempla 100% dos créditos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Falha em subestação interrompe 270 MW em Fortaleza
2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 EDP e BYD: primeiro ônibus a ser abastecido com energia solar no Brasil
2 T&E: híbridos plug-in poluem mais do que o declarado
3 Startup chinesa se torna a 4ª montadora mais valiosa do mundo
4 VEs ofertados pela NIO

5 GM: concessionários que não abraçarem a ofensiva elétrica terão compensações de até US$ 500 mil
6 Renault: unidade para reciclar carros a combustão
7 Modelo de negócio de concessionárias irá mudar
8 Tesla Semi terá 1.000 km de autonomia

Inovação
1 Lactec desenvolve P&D para geração ondomotriz
2 MHI vai investir em hidrogênio verde australiano
3 Parceria SPIC-Cepel vai desenvolver pesquisas em smart energy
4 Ardian e A2A vão cooperar no desenvolvimento de hidrogênio verde na Itália

5 Deutsche Bahn da Alemanha testará trem movido a H2 em 2024
6 Projeto de armazenamento da Irlanda do Norte em vias de conclusão
7 Gresham House levanta fundos para pipeline de baterias de 485 MW

Meio Ambiente
1 Cemig conclui P&D de monitoramento de efetividade de ações ambientais
2 Desafio da CTG Brasil é destaque em hackathon sobre efeitos climáticos
3 Grupo ZF quer reduzir consumo em 20% com conscientização de colaboradores
4 GWEC Índia apoiará a recuperação verde

5 Dinamarca apóia iniciativa ecológica na Europa
6 Declaração de planejamento escocesa aborda mudanças climáticas

Energias Renováveis
1 Bradesco compra certificados de energia renovável da AES Tietê
2 Boa Vista implanta nova usina de energia solar com garantia de 25 anos de uso dos equipamentos
3 Statkraft prevê domínio da fonte solar em 2035
4 Estudo mede impacto de eólicas em indicadores socioeconômicos

5 EDP Renováveis consegue financiamento para eólicas no RN
6 Total Eren firma financiamento a dois parques eólicos
7 Chesf vende energia eólica que será produzida pelo parque A
8 Equinor: maior parque eólico offshore do mundo

9 Ørsted: maior parque eólico offshore holandês totalmente comissionado

10 Reino Unido lança projeto de carregamento de embarcações offshore

Gás e Termelétricas
1 Petrobras projeta investir US$ 55 bi em cinco anos

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Preços de mercado devem se manter em torno de R$ 400/MWh até fim do ano

Economia Brasileira
1 Déficit cai, mas Tesouro mantém alerta de risco fiscal
2 Desemprego é recorde no trimestre até setembro e afeta 14,1 milhões, aponta IBGE

3 IGP-M acelera alta a 3,28% em novembro
4 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde; MOSZKOWICZ, Maurício; ALVES, André. Desafios do atendimento energético nos sistemas isolados da Região Norte.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Desafios do atendimento energético nos sistemas isolados da Região Norte”

Em artigo publicado no Broadcast da Agência Estado de São Paulo, os pesquisadores do GESEL Nivalde de Castro, Maurício Moszkowicz e André Alves falam sobre a complexidade no atendimento ao sistema isolado da Região Norte, analisando os principais projetos realizados na região e suas peculiaridades. Segundo os autores, em um “contexto de planejamento da transmissão, deve-se distinguir duas situações: as relativamente grandes cidades que tendem a ser priorizadas no planejamento das conexões ao SIN e as cidades de porte médio e pequeno que ainda permanecerão isoladas”. Eles concluem que “no que tange às médias e pequenas cidades, a evolução tecnológica disponibilizará uma série de soluções, dentre as quais podem ser destacadas as micro redes utilizando energia solar, baterias e sistemas térmicos à base de biodiesel”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.11.2020)

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2 GESEL: PROENERGIA Digital 2020 - Nossos Agradecimentos

O GESEL esteve presente no PROENERGIA Digital 2020 realizado pelo SINDIENERGIA CEARÁ, em parceria com FIEC e SEBRAE, entre 18 a 20 de novembro, com transmissão para plataforma digital e Youtube. Mauricio Moszkowicz, coordenador executivo do GESEL, esteve presente no Painel 6 - Novas Oportunidades no Setor de Energia. O evento contou com mais de 2.000 acessos durante os três dias, nos quais foram discutidos o panorama atual, perspectivas, visão de futuro e os novos desafios. Acesse: https://youtu.be/Kiyko3Gk0Iw. (GESEL-IE-UFRJ – 27.11.2020)

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3 MCSD de Energia Existente: Liquidação tem 100% de adimplência em outubro

A CCEE concluiu a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do MCSD de Energia Existente relativa ao mês de outubro de 2020. A operação envolveu R$ 7.750.296,84 e contou com 100% de adimplência. No total, 21 distribuidoras participaram da liquidação, sendo nove devedores e 12 credores. O MCSD de Energia Existente entrou em operação na CCEE em 2005 com a tarefa de permitir às distribuidoras ajustar as diferenças nos CCEARs, exclusivamente decorrentes de energia existente, em três situações: perda de grandes consumidores, quando estes passam a ser livres; acréscimo aos contratos celebrados antes de 16 de março de 2004; ou por outros desvios de mercado. As cessões são transferências contratuais de energia do CCEAR de um distribuidor, que possui sobra de energia, para outro, que possui déficit. (CCEE – 26.11.2020)

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4 Governo edita medidas para isentar consumidores do AP da conta de energia

O governo federal assinou duas medidas provisórias que tratam da isenção dos consumidores de energia do Amapá do pagamento de contas de luz pelo período de 30 dias antes da vigência das medidas. A iniciativa tenta compensar os prejuízos dos consumidores com a crise energética que durou três semanas, desde o incêndio em um dos transformadores na subestação Macapá, no dia 03/11. Segundo o MME, a CEA receberá valores da CDE para custear a isenção. O valor repassado da CDE para a distribuidora será de R$ 80 milhões. O Tesouro vai creditar os recursos ao MME, para que repasse os recursos à CDE. A fim de compensar o crédito extra do Tesouro, a isenção do IOF, que vigoraria até o final do ano, foi suspensa pelo governo. (Brasil Energia - 26.11.2020)

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5 Aneel quer abrir audiências sobre segurança de mercado em janeiro de 2021

Estão previstas para janeiro as aberturas das audiências públicas que visam debater com a sociedade os aprimoramentos das regras de comercialização de energia elétrica no Brasil. A informação veio do advogado Caio Alves, assessor da diretoria da Aneel, que participou nesta quinta-feira, 26 de novembro, do segundo dia do Encontro Anual do Mercado Livre, realizado pelo Grupo Canal Energia | Informa Markets. O debate com os agentes comercializadores de energia e entidades do governo teve como ponto central as propostas que a CCEE enviou para o regulador para aumentar a segurança das operações de comercialização de energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

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6 PCH é autorizada a iniciar testes no RS

A Aneel deliberou a operação em testes da pequena central hidrelétrica Sede II, somando 7,9 MW de potência instalada entre duas turbinas em Ijuí (RS) e outorgada a Ijuí Centenária Geração SPE Ltda. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

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Empresas

1 Distribuidora do Amapá começa a medir os prejuízos pelo blecaute

Com a normalização do fornecimento de energia no Amapá, a distribuidora estadual CEA volta suas preocupações aos potenciais impactos da crise ao processo de venda da companhia. “A partir de agora, estamos focados em planos para conter qualquer efeito que possa repercutir na privatização”, afirmou o presidente da distribuidora, Marcos Pereira. Para o presidente da CEA, a princípio, o blecaute não representa grande ameaça à desestatização, mas pode afetá-la a depender do tamanho do prejuízo. Ele aponta que a situação trouxe prejuízos financeiros, ainda não mensurados, e também uma espécie de “crise de imagem”. Embora o incêndio que deu origem ao apagão tenha ocorrido em equipamentos da transmissora Linhas de Macapá (LMTE), quem está na linha de frente do atendimento ao consumidor é a distribuidora - ou seja, é sobre ela que recaem as reclamações. (Valor Econômico – 27.11.2020)

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2 SPIC quer construir novas hídricas no Brasil

A presidente da SPIC Brasil, Adriana Waltrick, disse nesta quinta-feira (26/11) que a subsidiária brasileira da State Power Investment Corporation, da China, mantém entre suas prioridades para crescimento no país investimentos em novas hidrelétricas, sem prejuízo da possibilidade de investir em usinas já existentes, sozinha ou em parcerias. “A energia hidrelétrica é um dos pilares do crescimento do nosso grupo no Brasil. Estaremos sempre atentos a novas possibilidades, em voos solos ou em parcerias”, disse durante entrevista coletiva após assinatura de memorando de entendimento com o Cepel para o desenvolvimento de pesquisas conjuntas. (Brasil Energia - 26.11.2020)

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3 Cepel busca reposicionamento para disputar mercado

A Cepel está adotando um novo posicionamento como forma de buscar novas fontes de recursos por meio de sua maior competência, a pesquisa e o desenvolvimento para o setor elétrico. O centro de pesquisa, que se aproxima de meio século de atuação, vem trabalhando para buscar diversificar seus associados, para quem presta serviços. A meta é a de aumentar o número de ‘clientes’ que se beneficiam de seus serviços ao passo que a Eletrobras tem seu controle cada vez mais próximo de ser privatizado. O diretor geral do centro de pesquisas, Amílcar Guerreiro, disse que um exemplo que pode ser usado para referência é do centro da Itália, CESI que foi desmembrado da época da Enel estatal e hoje tem atividades espalhadas pela Europa, Emirados Árabes e China. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

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4 Revisão tarifária da Energisa Borborema será discutida em audiência virtual

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizará, na próxima quinta-feira (3/12), às 9h30, a Audiência Pública Virtual nº 009/2020 para debater com a sociedade a proposta de Revisão Tarifária Periódica da Energisa Borborema (EBO) – Distribuidora de Energia S.A, a vigorar a partir de 4/2/2021. No âmbito da proposta também será discutida a definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) para os anos de 2022 a 2025. (Aneel – 26.11.2020)

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5 Recuperação judicial da Ibitu Energética contempla 100% dos créditos

Em uma decisão positiva para os agentes, a Câmara de Comercialização da Energia Elétrica – CCEE obteve um acordo para recebimento de 100% dos valores pleiteados pelos credores na Recuperação Judicial da Ibitu Energética S/A (IBITU) – Queiroz Galvão Energética S.A. (QGE), e da Companhia Energética Santa Clara S/A (CESC). O acordo viabiliza o recebimento dos créditos quirografários (credores que não possuem direitos preferenciais no recebimento da dívida) superiores a R$ 1.500,00 em parcelas previsíveis, sem deságio, atualizado pelo IPCA e com juros de 5% a.a., evitando o deságio inicial proposto de 79,5% e 56%, respectivamente, e ausência de juros, atualização pela TR e recebimento apenas com base em caixa livre. (CCEE – 26.11.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Falha em subestação interrompe 270 MW em Fortaleza

O desligamento de uma subestação da Chesf acabou provocando o corte de 270 MW da Enel Distribuição Ceará na região metropolitana de Fortaleza na manhã da última quarta-feira, 25 de novembro, informa o ONS. O boletim atribui a causa da falha na SE Pici II “ao rompimento do cabo na chave 69 kV 32L8-5 e não abertura do disjuntor de 69 kV 12L8”, o que acarretou no desarme do barramento e de todo setor de 69 kV da unidade, registrado às 11:27 horas. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

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2 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os níveis dos reservatórios hidrelétricos do Sul sofreram queda de 0,7% na última quarta-feira, 25 de novembro, em relação ao dia anterior, apresentando 19,4% da capacidade, informa o boletim do ONS. A energia armazenada afere 4.004 MW mês e a ENA aparece com 17% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 40,34% e 4,48%. O armazenamento dos reservatórios recuou 0,8% no Nordeste, que trabalha a 52,6%. A energia contida indica 27.159 MW mês e a afluente permanece em 86% da MLT, com a UHE Sobradinho trabalhando com 52,05%. O subsistema SE/CO registra 19,2% da capacidade, após diminuir 0,2%. A ENA armazenável está em 55% e a armazenada marca 39.003 MW mês. As UHEs Furnas e Serra da Mesa registram 19,69% e 24,57%. Já no Norte do país o armazenamento das hidrelétricas junto ao SIN aumentou 0,2% e os reservatórios operam com 28,8%. A ENA consta em 76% da MLT e a armazenada mostra 4.363 MW. A usina de Tucuruí produz energia com 23,91%. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 EDP e BYD: primeiro ônibus a ser abastecido com energia solar no Brasil

A BYD anunciou que fez a entrega do primeiro ônibus elétrico que será abastecido totalmente com energia solar pela companhia de energia EDP. Idealizado na UTE Pecém, no Ceará, o veículo será utilizado no transporte dos colaboradores da empresa, fazendo o trajeto de aproximadamente 70 km entre Fortaleza e São Gonçalo do Amarante, onde se localiza a usina da EDP. De acordo com a BYD, o conjunto de baterias que equipa o veículo garante autonomia para 300 km. A recarga será feita no estacionamento da empresa, onde foi construído um posto com 183 placas solares que garantem a independência do sistema em relação à energia produzida na usina e ao sistema de distribuição. A EDP investiu mais de R$ 10 milhões no sistema. (Automotive Buiness – 26.11.2020)

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2 T&E: híbridos plug-in poluem mais do que o declarado

O grupo europeu de Transporte e Meio Ambiente (T&E) relatou que o BMW M5, Volvo XC60 e Mitsubishi Outlander emitem cerca de 28% a 89% mais dióxido de carbono do que anunciam. Segundo Julia Poliscanova, diretora do T&E, os híbridos plug-in são falsos VEs, feitos para testes de laboratório e incentivos fiscais, não para realmente os dirigir. Além disso, reitera que o governo deveria parar de os subsidiar com milhões de dinheiros de contribuintes. De acordo com a Reuters, o porta-voz da Volvo informou que os carros da fabricante cumprem corretamente à legislação de emissões atual e são certificados. Já a Mitsubishi informou que alguns testes independentes podem fornecer números não confiáveis. Por sua vez, a BMW não respondeu. (O Estado de São Paulo – 26.11.2020)

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3 Startup chinesa se torna a 4ª montadora mais valiosa do mundo

A NIO, fabricante chinesa de VEs, passou a valer mais do que a BMW no dia 2 de novembro. No dia seguinte, suas ações subiram em 11% e de quebra, a montadora passou a valer mais do que a gigante norte-americana GM. Devido ao anúncio da empresa, de ter vendido mais de 5 mil carros no mês, a capitalização de mercado chegou a US$ 56 bilhões no começo de novembro, ante a US$ 53 bilhões da GM. Isso é, uma empresa que oferta 3 modelos e vendeu cerca de 63 mil unidades contra outra que reúne 4 montadoras e emplacou quase 3 milhões de veículos em 2019. Com essa mudança, a NIO se tornou a quarta montadora mais valiosa do mundo, e só fica atrás de Tesla, Toyota e Volkswagen. Entretanto, só o tempo mostrará se a NIO irá se estabilizar de forma concreta na bolsa, ou se isso é apenas resultado da bolha especulativa em cima da montadora. (O Estado de São Paulo – 26.11.2020)

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4 VEs ofertados pela NIO

Atualmente, a NIO conta com 3 produtos em sua gama. O EC6 é um crossover cupê que contém dois motores elétricos que garante autonomia de 615 km. Já o ES8 é um SUV de dois motores elétricos que registra autonomia de 580 km. O ES6 é um SUV médio que roda até 610 km sem necessidade de carregamento e assim como seus irmãos, é equipado por duas baterias elétricas. No início deste mês, o CEO da NIO confirmou o desenvolvimento de uma bateria com capacidade de 150 kWh, que deve permitir uma autonomia de 900 km. Além disso, há planos para exportar o ES6 e ES8 para a Europa em cerca de dois anos. (O Estado de São Paulo – 26.11.2020)

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5 GM: concessionários que não abraçarem a ofensiva elétrica terão compensações de até US$ 500 mil

Os VEs exigem muito menos manutenção se forem bem construídos e tiverem o controle de qualidade adequado. Isso torna difícil para as concessionárias terem lucros com eles, além da venda de veículos novos. Por esse e outros motivos a GM vai oferecer a todas as suas concessionárias Cadillac a chance de sair da ofensiva de elétricos com compensações de até US$ 500.000. (Inside EVs – 26.11.2020)

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6 Renault: unidade para reciclar carros a combustão

A Renault anunciou nesta semana que irá transformar a fábrica de automóveis de Flins, na França, em um centro de reciclagem e pesquisa que terá como meta um saldo negativo de CO2 até 2030. No local, atualmente é produzido o VE Renault Zoe, um modelo que ainda irá continuar na linha de produção até 2024, quando a conversão da fábrica estiver 100% concluída. O objetivo é que o local tenha mais de 3.000 funcionários em 2030. A iniciativa é chamada de "RE-FACTORY", que é apresentada como a primeira fábrica de economia circular na Europa voltada para a mobilidade. No local, veículos a combustão serão recondicionados para ampliar sua vida útil, podendo receber novos sistemas de propulsão mais eficientes e menos poluentes. (Inside EVs – 26.11.2020)

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7 Modelo de negócio de concessionárias irá mudar

O modelo de negócio da concessionária como o conhecemos mudará profundamente. A Polestar apresentou um modelo de vendas que parece ser direto, mas que na verdade depende das concessionárias para entrega e manutenção. A Volkswagen desenvolveu uma estratégia de vendas híbrida chamada modelo de agência. E muitos mais podem surgir em breve. Embora uma forte rede de concessionárias seja importante para carros com motor de combustão, isso também pode ser um aborrecimento. Os contratos antigos podem permitir que eles não sigam todas as novas diretivas que um fabricante decida estabelecer, o que cria uma inconsistência no nível de serviço que a rede de concessionários oferece. (Inside EVs – 26.11.2020)

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8 Tesla Semi terá 1.000 km de autonomia

O CEO da Tesla, Elon Musk, disse em uma entrevista recente que atingir a autonomia de 500 a 800 km para um caminhão elétrico é bastante trivial (usando a tecnologia de bateria atual). Em um futuro não muito distante, veremos um alcance de 1.000 km, o que corroboraria a declaração de 2018. A empresa fez um anúncio em 2017 de duas versões do Tesla Semi, caminhão elétrico da marca: com alcance de 500 e 800 km com uma carga e preços de US$ 150.000 (R$ 806.100) e US$ 180.000 (R$ 967.300), respectivamente. Os números de autonomia são para os caminhões totalmente carregados (até cerca de 35-40 toneladas - caminhão mais carga). (Inside EVs – 25.11.2020)

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Inovação

1 Lactec desenvolve P&D para geração ondomotriz

O Lactec está desenvolvendo um projeto de pesquisa e desenvolvimento, em parceria com a Hidrobombas Engenharia e a Global Participações em Energia, que tem o objetivo de avaliar a funcionalidade, viabilidade técnica e econômica e a eficiência energética de sistemas de absorção e conversão de energia das ondas em eletricidade. Em evento on-line realizado na última quarta-feira, 25 de novembro, a equipe de pesquisadores apresentou um panorama geral sobre o Projeto de Geração de Energia Ondomotriz, os resultados obtidos até agora e os próximos passos desse estudo, que já atingiu a fase de testes e avaliação de desempenho, em modelos reduzidos. Foi construído um tanque de ondas, em escala menor, e desenvolvidos os dispositivos para os testes preliminares. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

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2 MHI vai investir em hidrogênio verde australiano

A japonesa Mitsubishi Heavy Industries Ltd disse hoje que concordou em fazer um investimento de capital na desenvolvedora de projetos australianos de hidrogênio e amônia H2U Investments. O alvo é a entidade holding do grupo H2U, desenvolvedor de infraestrutura de hidrogênio, que inclui a Hydrogen Utility (H2U). O grupo está envolvido no projeto Eyre Peninsula Gateway Hydrogen no Sul da Austrália - um eletrolisador de água de demonstração de 75 MW que produzirá hidrogênio verde e até 40.000 toneladas de amônia verde anualmente com eletricidade proveniente de instalações de energia renovável. O gigante industrial japonês acrescentou que seu objetivo final é a exportação de hidrogênio verde e amônia para o Japão e outros países. (Renewables Now – 26.11.2020)

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3 Parceria SPIC-Cepel vai desenvolver pesquisas em smart energy

As ações práticas referentes ao memorando de entendimento assinado nesta quinta-feira (26/11) entre a SPIC Brasil e o Cepel começam com investimento de até R$ 20 milhões a fundo perdido por parte da empresa, para desenvolvimento conjunto de pesquisas na área de smart energy. O detalhamento, ainda embrionário, foi feito pela presidente da SPIC Brasil, Adriana Waltrick, em entrevista coletiva que se seguiu à assinatura do documento. A parceria irá se apoiar em três eixos de pesquisas: o de energia inteligente integrada, o de células de combustível de hidrogênio e de desenvolvimento de tecnologia de baterias para armazenamento de energias renováveis, estando previsto o desenvolvimento de um piloto de energia inteligente, afirmou Adriana. Segundo os dois dirigentes, as tecnologias desenvolvidas deverão ser partilhadas pelos dois parceiros. “A gente compartilha os riscos, os recursos e os resultados”, explicaram. (Brasil Energia - 26.11.2020)

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4 Ardian e A2A vão cooperar no desenvolvimento de hidrogênio verde na Itália

A concessionária italiana A2A SpA e a plataforma local de renováveis da casa de investimento privada Ardian firmaram um memorando de entendimento (MoU) que traça uma parceria potencial, cujo objetivo será identificar áreas potenciais de cooperação no que diz respeito à produção de hidrogênio a partir de fontes renováveis. Eles procurarão identificar os locais mais adequados para a integração de usinas de energia renovável existentes ou planejadas e unidades de produção de hidrogênio. (Renewables Now – 26.11.2020)

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5 Deutsche Bahn da Alemanha testará trem movido a H2 em 2024

A empresa ferroviária estatal alemã Deutsche Bahn AG se associou à Siemens Mobility para desenvolver e testar um trem movido a hidrogênio como parte do esforço para substituir unidades múltiplas a diesel (DMUs) operando no estado de Baden -Wuerttemberg. O projeto também incluirá o desenvolvimento de um posto de abastecimento de hidrogênio e um sistema de produção utilizando apenas eletricidade verde. O ministério federal alemão de transporte e infraestrutura digital apoiará financeiramente o projeto por meio do programa nacional de inovação para hidrogênio e tecnologia de células de combustível (NIP 2). (Renewables Now – 26.11.2020)

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6 Projeto de armazenamento da Irlanda do Norte em vias de conclusão

Gore Street, o fundo de armazenamento de energia de Londres que apóia a transição para energia de baixo carbono, anunciou que a energização de seu projeto Drumkee, um projeto de capacidade instalada de 50 MW localizado na Irlanda do Norte, está dentro do cronograma. Drumkee é um dos maiores projetos de armazenamento de energia na Irlanda do Norte e contribuirá para as metas de mudanças climáticas locais. Mullavilly, o segundo projeto de 50 MW da Gore Street localizado na Irlanda do Norte, está programado para ser energizado em dezembro de 2020. Como tal, Drumkee e Mullavilly devem estar comissionados e operacionais no 1T2021. Isso levaria o portfólio operacional da Gore Street a uma capacidade instalada total de 210 MW. (Energy Global – 27.11.2020)

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7 Gresham House levanta fundos para pipeline de baterias de 485 MW

Gresham House Energy Storage Fund Plc arrecadou GBP 120 milhões (USD 160,2 milhões) em uma venda de ações lançada recentemente com o objetivo de financiar projetos de armazenamento de bateria em seu pipeline. O fundo de armazenamento de bateria do Reino Unido disse na quarta-feira que emitiu 114,29 milhões de ações ordinárias a um preço de GBP 1,05 cada, como parte de uma colocação inicial e uma oferta de subscrição. Os fundos da transação serão alocados para financiar os projetos de armazenamento de energia de 485 MW da Gresham House. Isso inclui até seis novas aquisições de curto prazo para até 245 MW de capacidade. Uma pequena parte do montante total será usada para financiar compromissos em certos projetos de armazenamento existentes. (Renewables Now – 26.11.2020)

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Meio Ambiente

1 Cemig conclui P&D de monitoramento de efetividade de ações ambientais

A Cemig concluiu, no último mês de outubro, o projeto de Pesquisa e Desenvolvimento “GT0598 – Metodologia para avaliação, monitoramento e controle da efetividade de programas e ações ambientais decorrentes do licenciamento ambiental de projetos de geração de energia elétrica”. Por meio do projeto, foi desenvolvido um software chamado “Sistema de Medição de Eficácia e Efetividade de Programas Socioambientais”, que permite a avaliação, o monitoramento e o controle do desempenho dos programas socioambientais implementados nas empresas do grupo. A iniciativa também apresentou diretrizes e ações para aumento da eficácia e efetividade desses programas. A iniciativa desenvolvida durante dois anos teve custo total de cerca de R$ 2,2 milhões. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

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2 Desafio da CTG Brasil é destaque em hackathon sobre efeitos climáticos

Como uma das patrocinadoras Climathon 2020, competição que visa mitigar os efeitos climáticos, a CTG Brasil, junto a organização do evento, selecionaram os três projetos mais inovadores e com potencial de contribuir com a causa, nesse caso sob o tema Resiliência Climática para Negócios e Comunidades frente a Eventos Extremos. A premiação aconteceu no dia 18 de novembro e congratulou o Observatório da Costa Amazônica (OCA) como primeiro colocado, por mostrar uma iniciativa para monitorar as condições de zonas costeiras e rios via sensores e análise técnica. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

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3 Grupo ZF quer reduzir consumo em 20% com conscientização de colaboradores

A ZF está ampliando para suas fábricas em SP uma estratégia visual que resultou em 20% de redução do custo com energia na unidade de Limeira. O Programa Green Dot foi implantando nas fábricas de Araraquara, São Bernardo do Campo, Sorocaba, Iracemápolis e Itu. A estimativa é que esta média de redução de energia elétrica se mantenha ou até aumente para todas as unidades contempladas pelo programa. O programa é simples: conta com a sinalização de adesivos com ponto verde em todos os locais onde é possível alcançar a racionalização de energia. Assim os usuários recebem lembretes visuais a todo momento para economizar. A sinalização funciona como um alarme visual que alerta qualquer pessoa a apagar um simples interruptor que esteja ligado em um ambiente sem utilização ou até mesmo o de uma máquina que poderia estar em stand by no horário de almoço. (Brasil Energia - 26.11.2020)

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4 GWEC Índia apoiará a recuperação verde

O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) estabelecerá o GWEC Índia e designará Sumant Sinha, presidente e diretor da ReNew Power como o primeiro presidente da organização. A GWEC Índia trabalhará em estreita colaboração com as partes interessadas do governo, empresas e tecnologias adjacentes para acelerar o impulso em torno do desenvolvimento da energia eólica na Índia e apoiar o país a atingir suas ambiciosas metas de energia renovável. Planos para estabelecer a Índia como um centro de manufatura de custo competitivo para turbinas eólicas pode ser um importante impulsionador de uma recuperação verde, e a GWEC Índia ajudará a criar a visibilidade de mercado de longo prazo necessária para realizar essa ambição. (REVE – 27.11.2020)

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5 Dinamarca apóia iniciativa ecológica na Europa

O desenvolvedor dinamarquês de energias renováveis European Energy recebeu um empréstimo de € 40 milhões do Fundo de Investimento Verde Dinamarquês para ajudar a impulsionar a construção de projetos solares e eólicos em grande escala. A European Energy disse que a cooperação com o Fundo de Investimento Verde Dinamarquês apoiará a ambição da empresa de construir 750 MW de capacidade de energia limpa solar e eólica até 2021 e 1 GW adicional em 2022. O fundo é um em cada quatro fundos públicos que fornecem financiamento adicional para garantir o investimento de empresas e empreendedores verdes. (Renews – 27.11.2020)

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6 Declaração de planejamento escocesa aborda mudanças climáticas

O governo escocês publicou hoje sua Declaração de Posição da Estrutura de Planejamento Nacional, estabelecendo que sua estratégia de planejamento de longo prazo será impulsionada pelo objetivo abrangente de abordar as mudanças climáticas. O documento provisório, que estabelece ideias gerais de política antes do novo quadro previsto para o próximo outono, oferece apoio para energias renováveis, incluindo o reforço do apoio para repotencialização e expansão dos parques eólicos onshore existentes. A diretora de políticas das energias renováveis da Escócia, Morag Watson, afirmou: "No geral, é importante reconhecer o papel que o planejamento desempenhará na implantação das tecnologias de geração de energia que atingirão nossa meta de zero líquido, e estamos satisfeitos que esta declaração provisória o faça." (Renews – 26.11.2020)

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Energias Renováveis

1 Bradesco compra certificados de energia renovável da AES Tietê

O Bradesco fechou a compra de mais de 1,4 milhão de certificados de energia renovável, chamados de I-REC, para cumprir a meta de já ter neste ano todas as suas operações abastecidas com fontes dessa natureza. O banco pagou R$ 1,7 milhão à AES Tietê para adquirir os títulos, cujo volume representa 10% de todos certificados gerados no país em um ano e equivale, por exemplo, ao consumo de energia da cidade de Campinas (SP) durante cinco meses. “A operação vai tornar o Bradesco uma das primeiras instituições financeiras no mundo a completar sua transição para a energia renovável”, diz Adelmo Perez Jr, diretor da área de patrimônio do banco. (Valor Econômico – 27.11.2020)

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2 Boa Vista implanta nova usina de energia solar com garantia de 25 anos de uso dos equipamentos

A sétima usina de energia solar de Boa Vista foi inaugurada na manhã desta quinta-feira (26). A prefeitura afirma que os equipamentos têm uma garantia de 25 anos e que durante este período devem ser economizados cerca de R$ 125 milhões. O valor usado na compra dos equipamentos não foi informado pela prefeitura. No entanto, a prefeita Teresa Surita (MDB) afirma que o investimento deve ser pago em cinco anos só com a economia de energia elétrica nos prédios do poder municipal. Conforme o município, a capacidade de geração da nova usina é de quase 7 milhões kWh por ano. A usina conta com 15 mil placas solares e foi implantada o KM 516 da BR-174, área rural de Boa Vista. (G1 – 27.11.2020)

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3 Statkraft prevê domínio da fonte solar em 2035

A quinta edição do relatório internacional Statkraft Baixas Emissões – Cenário 2020 mostra que embora a pandemia do Covid-19 tenha causado uma queda no consumo de energia em todo o mundo, o segmento de energias renováveis conseguiu manter o crescimento no ano, ainda que menor do que o previsto. O relatório destaca as tendências no mercado global de Energia para uma transição energética até 2050, e faz análises tendo como base modelos internos e estudos aprofundados de fontes externas. Segundo previsões do estudo, a partir de 2035, em todo o mundo, a energia solar será a maior tecnologia utilizada para a geração, ultrapassando a eólica, hidrelétrica, carvão e gás. Isso se deve principalmente à redução de custos de produção neste segmento, mas também à flexibilidade das usinas solares fotovoltaicas em termos de localização, além de serem relativamente rápidas e fáceis de construir em comparação com outras tecnologias. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

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4 Estudo mede impacto de eólicas em indicadores socioeconômicos

Estudo contratado pela Associação Brasileira de Energia Eólica mostra que a instalação de empreendimentos da fonte tem impactado não apenas a atividade econômica, mas também os indicadores sociais de municípios localizados nas regiões Nordeste e Sul do país. O trabalho elaborado pela GO Associados estima um crescimento médio do Produto Interno Bruto real de 21,15% no período de 1999 e 2017. Um outro recorte, de 2000 a 2010, revela que Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios com parques geradores instalados aumentou em média 20,19%. Os pagamentos por arrendamentos de terra para instalação de torres eólicas também tem movimentado a economia de municípios nordestinos e gaúchos. Em 2018, foram pagos em torno de R$ 165,5 milhões. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

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5 EDP Renováveis consegue financiamento para eólicas no RN

A EDP Renováveis S.A conseguiu a aprovação do financiamento de R$ 568 milhões do BNDES para construção do Complexo Eólico de Jerusalém (I-VI), situado nos municípios de Lajes, Pedro Avelino e Pedra Preta, no Rio Grande do Norte e para implementação dos sistemas de transmissão associados. O complexo eólico contará com 43 aerogeradores modelo V150 de 4,2MW cada, torres de 125m de altura e uma potência nominal total de 180,6 MW. Sua previsão de entrada em operação é até Janeiro de 2024. A construção dos parques Eólicos Jerusalém I-VI empregará cerca de 1.150 pessoas. O projeto está em fase de contratação das construtoras. Ambos contaram com financiamento do BNDES. Somados, eles terão 138 aerogeradores e potência nominal total de 579,6 MW. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

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6 Total Eren firma financiamento a dois parques eólicos

A Total Eren firmou acordo de financiamento com o Banco do Nordeste para duas usinas eólicas em construção no Rio Grande do Norte. O valor do financiamento, segundo a Total Eren, é de R$ 423 milhões para os projetos, que totalizam 160 MW de capacidade instalada, com prazo de 22 anos. Do total, R$ 241 milhões serão destinados à usina Terra Santa (92,3 MW) e R$ 182 milhões para o projeto Maral (67,5 MW). O investimento nos complexos de Terra Santa e de Maral chega a R$ 825 milhões de reais. (Brasil Energia - 26.11.2020)

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7 Chesf vende energia eólica que será produzida pelo parque A

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), que pertence à Eletrobras, informou, em comunicado enviado na noite de hoje, que vendeu a energia eólica que será produzida, em 2021, pelo parque A, do Complexo Eólico Casa Nova I. De acordo com a empresa, a operação permitirá uma receita da ordem de R$ 12 milhões, valor que corresponde a 30% dos investimentos realizados em 1 ano, para a retomada das obras do complexo. (Valor Econômico – 26.11.2020)

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8 Equinor: maior parque eólico offshore do mundo

Equinor e SSE anunciaram hoje que o projeto Dogger Bank Wind Farm, na costa nordeste da Inglaterra no Mar do Norte, atingiu o fechamento financeiro do financiamento da dívida para as fases A e B. Chegar ao fechamento financeiro permitiu o início da construção do maior parque eólico offshore do mundo, que vai estrear as turbinas eólicas Haliade-X de 13 MW da GE. O projeto está sendo construído em três fases de 1,2 GW, com as duas primeiras fases sendo construídas ao mesmo tempo para aproveitar as sinergias resultantes de sua proximidade geográfica e uso de tecnologia e empreiteiros comuns. A terceira fase, Dogger Bank C, está sendo desenvolvida em uma escala de tempo diferente, com próximos financeiros a seguir em uma fase posterior. (REVE – 26.11.2020)

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9 Ørsted: maior parque eólico offshore holandês totalmente comissionado

Ørsted comissionou totalmente o parque eólico offshore de Borssele 1 e 2. O parque eólico tem uma capacidade de 752 MW, o que o torna o maior parque eólico offshore da Holanda e o segundo maior parque eólico offshore em operação do mundo. Borssele 1 e 2, o primeiro parque eólico offshore de Ørsted na Holanda, fornece eletricidade verde suficiente para abastecer um milhão de residências holandesas. (REVE – 27.11.2020)

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10 Reino Unido lança projeto de carregamento de embarcações offshore

Várias empresas marítimas e de energia renovável offshore estão participando de um projeto para explorar a viabilidade da cobrança de embarcações offshore como parte dos esforços da indústria para descarbonizar as operações das embarcações. Os participantes irão explorar o projeto de uma embarcação de carregamento offshore permanentemente estacionada. A tecnologia permitiria que navios eletrificados, como navios de transferência de tripulação (CTVs) e navios de operação de serviços (SOVs), atracassem e recarregassem enquanto operam offshore, dando-lhes maior alcance e maiores janelas de operação. A embarcação de carregamento, por sua vez, retiraria energia dos parques eólicos em momentos de baixa demanda, armazenando-a em baterias a bordo. (Renews – 26.11.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Petrobras projeta investir US$ 55 bi em cinco anos

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o Plano Estratégico para o período 2021 a 2025. O plano mantém os 5 pilares que atuam na sustentação para a implantação do conjunto de estratégias da companhia e soma US$ 55,2 bilhões. Continuam no foco da empresa a maximização do retorno sobre o capital empregado, a redução do custo de capital, a busca por custos baixos e eficiência, meritocracia e segurança, saúde, respeito às pessoas e ao meio ambiente. Do capex previsto 84% estão alocados à Exploração e Produção de petróleo e gás (E&P). São investimentos de US$ 46 bilhões, desse total cerca de US$ 32 bilhões, ou 70%, estão destinados para os ativos do pré-sal. (Agência CanalEnergia – 26.11.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Preços de mercado devem se manter em torno de R$ 400/MWh até fim do ano

Os preços de mercado para os últimos meses de 2020 devem se situar na casa dos R$ 400/MWh, mantendo a pressão em 2021, na avaliação da Safira Energia. Segundo a empresa, o início do período úmido tido como ruim, a retomada mais acelerada do consumo e a escalada do índice de inflação IGP-M, que reajusta os contratos em vigor, são os principais motivos para a alta dos preços. A Safira avalia que os preços esperados para 2020 eram mais altos do que os registrados até setembro passado, mas o bom volume de chuvas registrado em fevereiro e o início da pandemia de Covid-19, que impactou diretamente a demanda, motivaram uma queda de preços. A trajetória, no entanto, voltou a ser de alta com a retomada das atividades econômicas – consequência da flexibilização das atividades. (Brasil Energia - 26.11.2020)

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Economia Brasileira

1 Déficit cai, mas Tesouro mantém alerta de risco fiscal

Apesar de o déficit primário do governo central ter ficado menor que o esperado pelo mercado em outubro, o Tesouro Nacional manteve o alerta para o risco fiscal e condicionou o crescimento de longo prazo ao avanço na agenda de reformas. Em outubro, as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e BC ficaram negativas em R$ 3,56 bilhões. No ano, o rombo chega a R$ 680,97 bilhões. Em um momento em que já se discute a necessidade de prorrogação de ações de combate aos efeitos da pandemia, a secretaria afirmou que “não há espaço para medidas que dificultem o processo de consolidação fiscal e fragilizem a regra do teto de gastos”. De acordo com o relatório Prisma Fiscal, analistas de mercado esperavam um déficit bem mais expressivo em outubro, de R$ 44,1 bilhões. Segundo o secretário do Tesouro, Bruno Funchal, no entanto, fatores como a recuperação econômica e o recolhimento de impostos diferidos durante a pandemia contribuíram para o resultado. (Valor Econômico – 27.11.2020)

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2 Desemprego é recorde no trimestre até setembro e afeta 14,1 milhões, aponta IBGE

A taxa de desemprego do país cresceu 14,6% no terceiro trimestre, informou nesta sexta-feira o IBGE, com base na sua Pnad Contínua mensal. Essa taxa é a mais alta da série histórica iniciada em 2012. O nível de desocupação ficou acima do observado no trimestre móvel até junho (13,3%) e superou aquele registrado no trimestre finalizado em setembro de 2019 (11,8%). No trimestre até setembro, o país tinha 14,1 milhões de desempregados — pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, sem encontrar. É um contingente 10,2% maior do que o observado no trimestre até junho (1,3 milhão de pessoas a mais); e 12,6% maior do que de igual período de 2019 (1,6 milhão desempregados a mais). (Valor Econômico – 27.11.2020)

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3 IGP-M acelera alta a 3,28% em novembro

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou inflação de 3,28% em novembro, percentual superior ao apurado em outubro, quando havia apresentado taxa de 3,23%, informou a FGV. Com o resultado, o índice acumula alta de 21,97% no ano e de 24,52% em 12 meses. Em novembro de 2019, o índice havia subido 0,30% e acumulava alta de 3,97% em 12 meses. “O avanço nos preços de commodities agropecuárias importantes consolida o IPA como índice a contribuir para o avanço da taxa do IGP. Nesta edição, destacaram-se milho (10,95% para 21,85%), trigo (2,32% para 19,20%) e bovinos (6,92% para 7,40%)”, diz André Braz, coordenador dos Índices de Preços. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 4,26% em novembro, ante 4,15% em outubro. Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 0,72% em novembro, ante 0,77% em outubro. Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,29% em novembro, ante 1,69% no mês anterior. (Valor Econômico – 27.11.2020)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$5,3346 com variação de -0,12% em relação ao início do dia. Hoje (26) começou sendo negociado a R$5,3406 com variação de +0,11% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h59 o valor de R$5,3744 variando +0,63% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 25.11.2020 e 26.11.2020)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde; MOSZKOWICZ, Maurício; ALVES, André. Desafios do atendimento energético nos sistemas isolados da Região Norte.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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