l

IFE: nº 4.831 - 23 de julho de 2019
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: “Leilão de Energia e Usinas Termelétricas”
2 Artigo de Amilcar Guerreiro Raul Balbi Sollero e André Diniz: “Sobre as razões para ter ou não ter o preço horário”
3 Itaipu e Aneel contestam auditoria feita pelo TCU
4 Encargo de Energia de Reserva – EER será cobrado no dia 23/7
5 ONS substituirá Eletrobras na operação do sistema de Roraima
6 Aneel divulga municípios participantes de pesquisa sobre satisfação dos consumidores
7 José Mauro Morais (Ipea): “A agenda 2030 das nações unidas”
8 Artigo de Marli Olmos: “Quem pagará a conta do carro elétrico?”
9 Artigo de João Carlos Mello (Thymos Energia): “Benefícios em escala no novo mercado de Gás”

Empresas
1 Itaipu: Edital para construção de nova ponte é anunciado
2 Furnas: Conselho aprova mudança de sede para o Centro do Rio
3 Copel-D: Mercado fio cresce 1,4% no 2º tri
4 Weg: Motor especial para projeto com GNL é entregue na China
5 Cteep: Projetos de melhorias em 39 SEs são enquadrados no Reidi
6 Cemig: Leilão de renováveis no mercado livre terá contratos até 2041

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: São Paulo apresenta 1,4% de queda no consumo de energia em julho
2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Inovação
1 Montadoras apostam em kits de recarga para venda de VEs no Brasil
2 Consórcio desenvolve interruptor capaz de conferir mais segurança ao sistema

Energias Renováveis
1 GreenYellow investe mais de R$ 18 mi em UFVs para rede atacadista
2 BP e Bunge criam joint venture em bioenergia

Gás e Termelétricas
1 Comitê de monitoramento do novo mercado de gás é lançado oficialmente
2 Turbina da GE “fechará o ciclo” da UTE Parnaíba I da Eneva

Grandes Consumidores
1 Comerc Energia: Setor de papel e celulose registra alta de 4,27% no consumo de energia

Economia Brasileira
1 Focus: Projeção para PIB interrompe sequência de quedas e sobe a 0,82%
2 Secretário diz que aprovação da Previdência pode fazer rever PIB

3 Indústria aumenta preocupação com baixo consumo, diz CNI
4 Confiança industrial indica maior queda em 4 meses
5 Analistas suspendem cortes nas projeções do PIB
6 IPCA-15 acelerou em julho, dizem analistas
7 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; ALVES, André; SALLES, Diogo. “Leilão de Energia e Usinas Termelétricas”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de julho de 2019.
2 MORAIS, José Mauro: “A agenda 2030 das nações unidas”. Valor Econômico. São Paulo, 22 de julho de 2019

3 OLMOS, Marli: “Quem pagará a conta do carro elétrico?”. Valor Econômico. São Paulo, 23 de julho de 2019.

4 MELLO, João Carlos. “Benefícios em escala no novo mercado de Gás”. Valor Econômico. São Paulo, 23 de julho de 2019.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: “Leilão de Energia e Usinas Termelétricas”

Em artigo do GESEL publicado pelo Broadcast/Estadão, Nivalde de Castro, André Alves e Diogo Salles falam sobre as perspectivas para o Leilão A-6 para UTEs, notadamente aquelas a gás. Segundo eles, as causas centrais que explicam os números do Leilão (52 projetos de térmicas a gás natural, com 41,7 GW de capacidade instalada) são, basicamente, as seguintes: “primeiro, a consistência do modelo e os ajustes que foram feitos nos editais, notadamente em relação ao nível de inflexibilidade (...). Segundo, a perspectiva de metamorfose do mercado de gás natural, reduzindo significativamente o poder de mercado da Petrobras (...). Terceiro, a exigência de novas termelétricas para dar mais segurança ao suprimento de energia elétrica, frente à intermitência das fontes eólica e solar e à sazonalidade da geração hidrelétrica. E, por fim, o Brasil está aproveitando o processo de transição energética do carvão para o gás natural, vinculado ao esforço de descarbonização. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.07.2019)

<topo>

2 Artigo de Amilcar Guerreiro Raul Balbi Sollero e André Diniz: “Sobre as razões para ter ou não ter o preço horário”

Foi publicado pelo Cepel o artigo “Sobre as razões para ter ou não ter o preço horário”, assinado pelo Diretor-Geral do Cepel Amilcar Guerreiro, pelo Diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Cepel Raul Balbi Sollero e pelo Gerente do Projeto DESSEM e chefe do Departamento de Otimização Energética e Meio Ambiente do Cepel André Diniz. O texto discorre sobre a inquestionável necessidade da adoção do preço horário da energia, no início de 2020, para acompanhar a evolução do sistema elétrico brasileiro. Neste contexto, argumenta-se que o modelo matemático DESSEM, desenvolvido pelo Cepel e peça-chave neste processo, foi implementado, ajustado e validado seguindo rígidos critérios estabelecidos pelo ONS e pela CCEE. Portanto, eventuais aperfeiçoamentos, comuns a todo modelo, não podem ser considerados razão para postergação da entrada do preço horário. (GESEL-IE-UFRJ – 23.07.2019)

<topo>

3 Itaipu e Aneel contestam auditoria feita pelo TCU

A Itaipu Binacional e a Aneel contestaram ontem o resultado de uma auditoria feita pelo TCU e que indicou possibilidade de cobrança indevida pela energia produzida pela usina ao consumidor. Na auditoria, cujo resultado foi divulgado semana passada, o TCU constatou falta de controle e fiscalização por parte da Aneel ao homologar a tarifa de repasse de Itaipu. O TCU destacou ainda que informações incompletas prestadas pela Eletrobras, responsável pela comercialização da energia de Itaipu, impossibilitaram o órgão de atestar a "fidedignidade" dos cálculos que resultaram no repasse de US$ 2,85 bilhões às tarifas dos consumidores entre 2007 e 2017. (Valor Econômico – 23.07.2019)

<topo>

4 Encargo de Energia de Reserva – EER será cobrado no dia 23/7

A CCEE reforça que os agentes de consumo – distribuição; consumidores livres e especiais; autoprodutor na parcela da energia adquirida; produtor de geração com perfil de consumo; ou agente de exportação – devem pagar o EER até a próxima terça-feira, dia 23/7, data do débito dos montantes da liquidação de Energia de Reserva. Para obter instruções sobre como consultar os valores de cada agente, acesse os comunicados CO 419/19 e 435/19. (CCEE – 22.07.2019)

<topo>

5 ONS substituirá Eletrobras na operação do sistema de Roraima

O ONS aguarda sinal verde da Aneel para passar a programar e controlar as usinas térmicas que fornecem eletricidade para Boa Vista e demais localidades de Roraima. Essa supervisão cabia à Eletrobras Distribuição Roraima, ainda enquanto a companhia estava sob gestão estatal. A Aneel está examinando uma série de procedimentos específicos para liberar a transferência de responsabilidade. Em breve, o comando passará a ser feito a partir do Centro Regional Norte/Centro-Oeste do ONS, localizado em Brasília. A partir de 2021, o operador passará a comandar o sistema local já reforçado com as usinas contratadas em maio. (Brasil Energia – 22.07.2019)

<topo>

6 Aneel divulga municípios participantes de pesquisa sobre satisfação dos consumidores

A Aneel apresenta a lista dos 626 municípios sorteados que participarão da 20ª edição da pesquisa que gera o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc). A escolha dos participantes ocorreu por meio de sorteio realizado em 6 de junho de 2019, na sede da Agência, em Brasília (DF). A aplicação dos questionários nos municípios sorteados está prevista para o período de 31 de julho a 29 de outubro de 2019 pela empresa Qualitest – Inteligência em Pesquisa, com sede em Vitória/ES. (Aneel – 22.07.2019)

<topo>

7 José Mauro Morais (Ipea): “A agenda 2030 das nações unidas”

Em artigo publicado no Valor Econômico, José Mauro Morais, especialista em energia no Ipea, trata da agenda mundial feita para a ONU para até 2030. O autor explica que “o plano de ação da Agenda 2030 é formado por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas, que indicam as trajetórias e as políticas a serem seguidas para o cumprimento dos objetivos”. Segundo Morais, “a alta presença das fontes renováveis na geração de eletricidade, com base nos aproveitamentos dos mananciais dos rios brasileiros, tornou o Brasil referência mundial em energias limpas, com baixa emissão relativa de gases poluentes na atmosfera. Essa vocação vem sendo reforçada pelo interesse crescente pelas fontes eólica e solar”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.07.2019)

<topo>

8 Artigo de Marli Olmos: “Quem pagará a conta do carro elétrico?”

Marli Olmos, repórter especial do Valor, trata em artigo dos custos que as empresas e os consumidores terão no Brasil ao comprar um carro elétrico. Segundo a autora “os fabricantes de veículos decidiram não esperar pela infraestrutura pública de carregamento de baterias para lançar carros elétricos no Brasil. A aposta do setor é que o consumidor com alto poder aquisitivo se interessará pela novidade e se dará por satisfeito com os kits oferecidos pelas montadoras para carregar as baterias em casa”. Ela afirma, no entanto, que, “apesar de fascinado pela novidade, o consumidor tem várias dúvidas. Quem vai pagar a conta de energia na garagem de um edifício residencial? E se esse prédio for muito antigo? E se dezenas de donos de carros elétricos decidirem carregar as baterias na garagem do escritório? A indústria automobilística nunca foi tão questionada”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.07.2019)


<topo>

9 Artigo de João Carlos Mello (Thymos Energia): “Benefícios em escala no novo mercado de Gás”

Em artigo publicado no Valor Econômico, João Carlos Mello, presidente da consultoria Thymos Energia, trata dos benefícios trazidos pela aprovação do novo mercado de gás. Segundo o autor “o projeto atende às principais demandas do setor de energia e evidencia que existe uma rota - e vontade política para alcançá-la” Mello afirma que “a expectativa é de que o projeto avance com celeridade e se torne a nova realidade do setor.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.07.2019)

<topo>

 

 

Empresas

1 Itaipu: Edital para construção de nova ponte é anunciado

Foram lançadas no último sábado (20) as bases e condições do processo de licitação pública para a terceira ponte entre os dois países sócios de Itaipu, unindo o município paraguaio de Carmelo Peralta a Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul (MS). As duas obras, tanto a ponte sobre o Rio Paraná, na tríplice fronteira, quanto a Ponte Internacional Bioceânica, sobre o Rio Paraguai, serão bancadas pela Binacional. O diretor-geral paraguaio de Itaipu, José Alberto Alderete Rodríguez, reforçou que a iniciativa possibilitará transformar a economia regional, beneficiando o setor de agronegócios, a produção industrial e toda a cadeia que envolve o turismo, assim como o intercâmbio cultural e tecnológico. (Agência CanalEnergia – 22.07.2019)

<topo>

2 Furnas: Conselho aprova mudança de sede para o Centro do Rio

O Conselho de Administração de Furnas aprovou em reunião realizada na última sexta-feira, dia 19 de julho, a transferência da sede da empresa para a Avenida Graça Aranha, 26, no Centro do Rio. A mudança, que deve ocorrer no primeiro trimestre de 2020, permitirá economia em torno de R$ 30 mi por ano e a redução de mais de 50% dos gastos atuais com aluguel e serviços. O novo endereço, que será ocupado somente pela empresa, tem infraestrutura e facilidades para acolher os colaboradores, como fácil acesso, segurança e opções de restaurantes, entre outros serviços. Segundo a empresa, está sendo criada curadoria com a atribuição de promover o resgate da memória e identidade cultural da empresa. (Agência CanalEnergia – 22.07.2019)

<topo>

3 Copel-D: Mercado fio cresce 1,4% no 2º tri

A venda de energia no chamado mercado fio da Copel Distribuição teve aumento de 1,4% no 2º trimestre, na comparação com igual período do ano anterior. A alta ocorreu principalmente em função do crescimento de 9,6% no consumo do mercado livre, resultado do avanço da produção industrial do Estado. O crescimento mais intenso da atividade industrial no mês de maio de 2019 foi influenciado pela baixa base de comparação, disse a empresa, destacando que em maio de 2018 o nível havia recuado fortemente sob impacto da greve dos caminhoneiros. Já a venda de energia para o mercado cativo da Copel Distribuição teve queda de 2,7%, devido à diminuição do consumo nas quatro principais classes de consumidores (residencial, industrial, comercial e rural). (Reuters – 22.07.2019)

<topo>

4 Weg: Motor especial para projeto com GNL é entregue na China

A WEG acaba de entregar o maior motor de indução já fornecido para o mercado chinês para a HangzhouZhengtaiCryogenic Technology Corporation, companhia chinesa especializada no desenvolvimento, design e fabricação de equipamentos criogênicos. O equipamento, com 26.250 kW de potência, vai acionar compressores de ar que irão comprimir GNL do estado gasoso para o estado líquido. O produto fará parte do Projeto de Utilização Abrangente de Gás Natural ZhengtaiYida, da Mongólia Interior, considerado o maior projeto único de GNL no norte da China. Em operação desde maio, o empreendimento prevê uma produção anual de 700 mil toneladas de gás natural liquefeito. (Petronotícias – 22.07.2019)

<topo>

5 Cteep: Projetos de melhorias em 39 SEs são enquadrados no Reidi

O Ministério de Minas e Energia aprovou o enquadramento de um projeto de reforços em 39 subestações de energia da Cteep junto ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura, que prevê a isenção de PIS/PASEP e Confins na aquisição de bens e serviços para empreendimentos do segmento. As obras, cujo prazo de conclusão é para abril de 2023, irão angariar cerca de R$ 223,1 mi, sem a incidência dos encargos. (Agência CanalEnergia – 22.07.2019)

<topo>

6 Cemig: Leilão de renováveis no mercado livre terá contratos até 2041

A Cemig vai realizar, em 13 de setembro, um leilão para comprar energia das fontes eólica e solar no mercado livre, em contratos de até 19 anos de duração, vigentes entre janeiro de 2023 e dezembro de 2041. A energia será adquirida pela Cemig GT. Os vendedores precisarão comprovar que têm autorização para venda de energia incentivada com 50% de desconto nas tarifas de transmissão e distribuição (tarifa “fio”). Segundo o edital, a entrega da energia deverá ser feita no submercado em que o empreendimento estiver localizado, com exceção do Norte. (Valor Econômico – 22.07.2019)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: São Paulo apresenta 1,4% de queda no consumo de energia em julho

O consumo de energia no estado de São Paulo apresentou redução de 1,4% em relação ao mesmo período do ano passado, caindo de 15.679 MW médios para 15.456 MW médios. Com isso o SIN registrou crescimento de apenas 0,2% no consumo. A informação deriva de dados preliminares de medição dos valores coletados entre os dias 1 e 15 de julho e apresentados no boletim InfoMercado Semanal Dinâmico pela CCEE. (Agência CanalEnergia – 22.07.2019)

<topo>

2 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Nordeste iniciaram a última semana de julho com recuo de 0,2% em relação ao dia anterior, ficando com 53,6% da capacidade, segundo dados da operação do sistema do último domingo (21/07) que aferiu a energia armazenável no mês até o dia com 47% da MLT, enquanto a armazenada indica 27.760 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo operam, respectivamente, com capacidades de 88,05% e 66,65%. Já o submercado Sul foi o único do país a contar com crescimento nos níveis, no caso de 0,1%, trabalhando com 83,4%. A ENA se encontra em 65% e a armazenada marca 17.157 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 44,03%. Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 46%, após diminuição de 0,1% na capacidade de armazenamento. A energia armazenada aparece com 93.567 MW mês e a ENA foi para 90% da MLT. A hidrelétrica de Furnas trabalha com 49,45% e a usina de Nova Ponte, com 43,95% da capacidade. No Norte do país o volume útil caiu 0,2% e os reservatórios apresentam 72,4%. A energia armazenada admite 10.894 MW mês enquanto a ENA aparece com 86% da MLT. A usina hidrelétrica de Tucuruí opera a 98,47%. (Agência CanalEnergia – 22.07.2019)

<topo>

 

 

Inovação

1 Montadoras apostam em kits de recarga para venda de VEs no Brasil

Os fabricantes de automóveis decidiram não esperar pela infraestrutura pública de carregamento de baterias para lançar carros elétricos no Brasil. A aposta é que o consumidor com alto poder aquisitivo se interesse pela novidade, dando-se por satisfeito com os kits oferecidos pelas montadoras para carregar a bateria em casa. Os kits dispensam a instalação de postos de abastecimento semelhantes aos da Europa. (Valor Econômico – 23.07.2019)

<topo>

2 Consórcio desenvolve interruptor capaz de conferir mais segurança ao sistema

Um consórcio liderado pela empresa de Venture Building Hubz desenvolveu equipamento capaz de trazer mais segurança ao sistema. A solução consiste em uma espécie de interruptor, capaz de direcionar a energia de uma linha de transmissão para outra. Dessa forma é possível verificar com 100% de precisão se a chave está realmente aberta ou fechada. Hoje em dia, se faz necessário que um operador vá até o pátio da subestação para ver se ela está realmente aberta ou fechada. (Agência CanalEnergia – 22.07.2019)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 GreenYellow investe mais de R$ 18 mi em UFVs para rede atacadista

Oito lojas da rede de atacado de autosserviço Assaí Atacadista já contam com sistemas fotovoltaicos de 4,5 MWp que produzem cerca de 25% da energia que consomem, o que representará mais de 6.600 MWh por ano, volume equivalente ao consumo de 3.400 residências. O projeto para implantação das usinas contou com investimentos de mais de R$ 18 milhões da GreenYellow, empresa especializada em Gestão Inteligente de Energia e soluções de Eficiência Energética, Energia Solar e Monitoramento. Quanto ao viés ambiental, com instalação das UFVs as unidades deixarão de emitir futuramente 530 toneladas de CO2 na atmosfera, o que corresponde a 3 mil árvores. (Agência CanalEnergia – 22.07.2019)

<topo>

2 BP e Bunge criam joint venture em bioenergia

A americana Bunge e a britânica BP encontraram uma na outra a solução que procuravam para seus negócios de bioenergia e uma oportunidade de crescimento. Há anos buscando, se não a saída imediata, ao menos sócios para reduzir dívidas, a Bunge recebeu no fim do ano passado um convite da petrolífera britânica, que agora vem ampliando suas apostas no setor de energias renováveis, para unir suas operações e disputar a segunda posição no ranking de produção de açúcar e etanol do Brasil. Ontem, as duas companhias anunciaram a fusão dos negócios brasileiros de bioenergia, criando a joint venture BP Bunge Biocombustíveis - cada uma terá 50% de participação. (Valor Econômico – 23.07.2019)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Comitê de monitoramento do novo mercado de gás é lançado oficialmente

Para garantir que o “choque da energia barata” chegue efetivamente à indústria, o governo vai passar a monitorar de perto a adoção das medidas do programa. Nesta terça-feira, dia 23, em cerimônia no Palácio do Planalto, o governo federal vai lançar oficialmente o programa. Uma das medidas a serem anunciadas é a criação, por decreto, do comitê de monitoramento da abertura do mercado de gás. Farão parte representantes do MME, Ministério da Economia e Casa Civil, ANP e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O grupo deverá elaborar relatórios trimestrais sobre o andamento do programa, além de assegurar a efetividade das medidas e dos prazos pela Petrobrás e pelas agências estaduais. Será ainda tarefa do colegiado propor ações adicionais e complementares – caso os resultados estejam aquém do esperado pelo governo. (O Estado de São Paulo – 23.07.2019)

<topo>

2 Turbina da GE “fechará o ciclo” da UTE Parnaíba I da Eneva

A GE Power, braço de equipamentos e serviços da GE para área de geração de energia, assinou um contrato de US$ 100 milhões com a ítalo-argentina Techint para fornecer equipamentos que vão garantir a expansão da termelétrica Parnaíba, da Eneva, no Maranhão, em 385 MW, chegando ao total de 1,4 GW de capacidade instalada. Não haverá consumo adicional de gás para o aumento de capacidade do complexo termelétrico. Com a nova turbina, será feito o "fechamento de ciclo" da usina Parnaíba I, a primeira unidade geradora do complexo, que foi inaugurada em abril de 2013. (Valor Econômico – 23.07.2019)

<topo>

 

 

Grandes Consumidores

1 Comerc Energia: Setor de papel e celulose registra alta de 4,27% no consumo de energia

O setor de papel e celulose registrou alta de 4,27% no consumo de energia elétrica no acumulado dos últimos 12 meses, descolando totalmente da realidade de outros segmentos industriais no Brasil, informou a comercializadora Comerc Energia nesta segunda-feira, 22 de julho. Em maio e junho, a indústria de papel e celulose registrou alta de 10,60% e 5,05%, respectivamente. “A explicação desse crescimento passa pelo início de operação de novas unidades nos últimos meses no mercado de papel e celulose, além de alguns sinais positivos na produção de papel e celulose, como, por exemplo, ao registrar 14,5% de expansão em maio”, explicou o vice-presidente da Comerc Energia, Marcelo Ávila. (Agência CanalEnergia – 22.07.2019)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Focus: Projeção para PIB interrompe sequência de quedas e sobe a 0,82%

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2019 interrompeu, enfim, um ciclo de 20 quedas consecutivas com uma leve alta, de 0,81% para 0,82%, na pesquisa semanal Focus, do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2020, o ponto-médio das expectativas para a economia brasileira permaneceu em 2,10%. O Ministério da Economia revisou sua projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano de 1,6% para 0,81% no relatório de receitas e despesas do último bimestre. (Valor Econômico – 22.07.2019)

<topo>

2 Secretário diz que aprovação da Previdência pode fazer rever PIB

Ao comentar a grade de parâmetros econômicos adotada pelo governo, o secretário de Fazenda, Waldery Rodrigues, afirma que pode haver revisão dos números, com destaque para a projeção de PIB para este ano. O Orçamento de 2019 projetava crescimento de 2,5% no ano. Após duas quedas, a estimativa do governo já está em 0,8%. “Podemos ter sim, por exemplo, com a aprovação da nova previdência, rever as projeções de PIB deste ano”, afirmou o secretário. O IPCA acumulado passou de 4,1% para 3,8% e, segundo Waldery, está dentro das metas de controle da inflação. O secretário cita também que a massa salarial passou de 5,2% para 5,5%. De acordo com Waldery, a redução da taxa do desemprego explica o aumento. (Valor Econômico – 22.07.2019)

<topo>

3 Indústria aumenta preocupação com baixo consumo, diz CNI

A demanda interna insuficiente foi considerada um dos principais problemas enfrentados por 41,1% das empresas industriais no segundo trimestre, segundo a Sondagem Industrial de junho, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira (22). O número é 3,6 pontos percentuais acima do registrado no primeiro trimestre. Foi o quarto aumento consecutivo do percentual de assinalações, que está 10 pontos percentuais maior do que o verificado no quarto trimestre de 2018. (Valor Econômico – 22.07.2019)

<topo>

4 Confiança industrial indica maior queda em 4 meses

A confiança da indústria deve ter tido em julho a maior queda em quatro meses, com o empresariado frustrado com a atual situação dos negócios, segundo a FGV. Uma das principais reclamações do setor, e que vem ganhando força, é a falta de demanda interna, aponta outra pesquisa, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A prévia do Índice de Confiança da Indústria, da FGV, apontou recuo de 1,7 ponto, ante os 94 pontos no resultado completo de junho. O dado mostra que o empresariado do setor não imaginava que o mês de julho poderia continuar a ser tão ruim nos negócios, com a confiança em queda em três das quatro categorias analisadas: bens de capital, bens intermediários e não duráveis, enquanto a de bens duráveis permaneceu estável. (Valor Econômico – 23.07.2019)

<topo>

5 Analistas suspendem cortes nas projeções do PIB

Após meses de cortes nas projeções para o crescimento do PIB em 2019, os economistas colocaram as tesouras em compasso de espera. Apesar de alguns deles terem viés de baixa para suas estimativas, atualmente na faixa de 0,8% a 1%, os analistas aguardam ter maior clareza quanto aos efeitos da aprovação em primeiro turno da reforma da Previdência sobre a economia e o esperado anúncio de medidas de estímulo de curto prazo, como a liberação de recursos do FGTS. No boletim Focus divulgado ontem pelo BC, a mediana das projeções para o avanço do PIB em 2019 interrompeu uma sequência de 20 semanas de revisões negativas - houve leve alta, de 0,81% para 0,82%. Para 2020, o ponto-médio das expectativas para o PIB permaneceu em 2,1%. (Valor Econômico – 23.07.2019)

<topo>

6 IPCA-15 acelerou em julho, dizem analistas

A inflação acelerou na primeira quinzena de julho, com a volta dos alimentos ao terreno positivo e reajustes nas contas de luz, mas seguiu em nível bastante comportado, avaliam economistas. Segundo a estimativa mediana de 28 consultorias e instituições financeiras, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) avançou a 0,14% neste mês, vindo de 0,06% em junho. As projeções para a prévia da inflação oficial, que será divulgada hoje pelo IBGE, variam de uma alta de 0,10% a um aumento de 0,29%. Em 12 meses, a expectativa é que a inflação medida pelo IPCA-15 perca fôlego, ao desacelerar de 3,84% para 3,32% na passagem mensal - quase um ponto percentual, portanto, abaixo da meta perseguida pelo BC para 2019, de 4,25%. (Valor Econômico – 23.07.2019)

<topo>

7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 22 sendo negociado a R$3,7377, com variação de -0,17% em relação ao início do dia. Hoje (23) começou sendo negociado a R$3,7453 - com variação de +0,19% em relação ao fechamento do dia útil anterior. (Valor Econômico – 22.07.2019 e 23.07.2019)


<topo>

 

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; ALVES, André; SALLES, Diogo. “Leilão de Energia e Usinas Termelétricas”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 17 de julho de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 MORAIS, José Mauro: “A agenda 2030 das nações unidas”. Valor Econômico. São Paulo, 22 de julho de 2019

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

3 OLMOS, Marli: “Quem pagará a conta do carro elétrico?”. Valor Econômico. São Paulo, 23 de julho de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

4 MELLO, João Carlos. “Benefícios em escala no novo mercado de Gás”. Valor Econômico. São Paulo, 23 de julho de 2019.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Lucas Morais, Sérgio Silva, Thiago Campos, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ