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IFE: nº 4.630 - 04 de setembro de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
CAE pode votar nesta terça (04/09) o PL de Privatização das Distribuidoras
2 Leilão de geração para Roraima ocorrerá após o leilão de eficiência
3 Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico autorizada a acionar térmicas mais caras
4 MME: Enquadrados junto ao Reidi dois projetos de transmissão
5 Artigo de Ivan Salati e Francisco Rondinelli (Associação Brasileira de Energia Nuclear): “Razões para concluir Angra 3”

Empresas
1 Energisa: Aquisição da Ceron e Eletroacre não influencia rating da holding
2 Cemig recebe indenização bilionária por UHEs São Simão e Miranda
3 Santo Antônio: Imbróglio entre sócios pode levar a nova arbitragem sobre cobrança de créditos e participação no consórcio
4 Consórcio Lara/JAAC tem pedido indeferido sobre inabilitação
5 Copel revisa dois cronogramas de obras
6 Light: Queixas contra a distribuidora aumentam em 30% na Codecon
7 Light: Cobrança de valores retroativos de possíveis furtos de energia é questionada por consumidores
8 Light anuncia Marco Antonio Vilela de Oliveira como novo Diretor Comercial

9 Light: Em reunião, diretoria executiva da distribuidora é reeleita por completo

10 Abraceel: Com novas adesões, como a da Shell, associação passa a representar 94 empresas

Leilões
1 Leilão A-6 uniu os mercados regulado e livre
2 MME rebate críticas ao leilão: “o momento para fazer as críticas era na elaboração do PDE”
3 Consultoria destaca contratações importantes do A-6

4 EDP Renováveis, Eneva e EDF dominam contratação em leilão de energia A-6

5 Itaú BBA: “Eneva foi a grande vencedora do leilão”

6 Resultado de PCHs no A-6 decepcionou entidades do setor

7 Abraget fica insatisfeita com resultado do A-6 e critica regras do edital

8 Cogen lamenta baixa contratação de biomassa no A-6 e critica metodologia
9 Abeeólica se mostra satisfeita com resultado do leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE reduz projeção de PLD até final do ano
2 CCEE: projeções de afluências mais positivas para os próximos meses
3 CCEE afirma que o fator de ajuste do MRE deverá ficar em 80,5% em 2018

Inovação
1 CPFL utiliza tecnologia de detecção termográfica na inspeção de rede
2 3º eletroposto do Paraná é inaugurado por Itaipu e Copel
3 Nova forma de transformar luz solar em combustível é descoberta por cientistas

Energias Renováveis
1 AES Tietê Energia conclui aquisição do Complexo Solar Guaimbê
2 Romi investe no segmento eólico para atender demanda de estruturas
3 GE e Quebec Engenharia firmam parceria para construção de usina solar
4 UFF vai instalar centro de geração solar em Iguaba em parceria com Enel

Gás e Termelétricas
1 ANP: Divulgada relação da produção do pré-sal, de petróleo e gás natural para julho
2 ANP: Divulgado cronograma sobre chamada pública para Gasoduto Bolívia-Brasil
3 Cogen lança simulador que calcula potencial de economia com cogeração a gás natural
4 Eneva: Planejamento passa por antecipar operação de térmica para 2022
5 Eneva: Mantida a produção de gás para atender projeto térmico Parnaíba V

Economia Brasileira
1 IBGE: Produção industrial caiu 0,2% em julho
2 IPC-Fipe encerra agosto com inflação de 0,41%

3 Contratação formal aumenta, mas desempregados ainda somam 12,9 mi
4 CNI: Em 10 anos, custo unitário do trabalho cresceu 13%
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia e Peru fortalecem políticas sociais de integração

Biblioteca Virtual do SEE
1 SALATI, Ivan; RONDINELLI, Francisco. “Razões para concluir Angra 3”. O Globo. Rio de Janeiro, 4 de setembro de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 CAE pode votar nesta terça (04/09) o PL de Privatização das Distribuidoras

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pode votar nesta terça-feira (4) o projeto do Poder Executivo que viabiliza a privatização de seis distribuidoras de energia controladas pela Eletrobras. O PLC 77/2018 – aprovado na Câmara como PL 10.332/18 – busca resolver pendências jurídicas para despertar o interesse de investidores pelas empresas, principalmente para as que atuam no Norte. As companhias podem ser leiloadas mesmo sem aprovação do projeto, pois estão sem contratos de concessão vigentes – hoje fornecem energia a “regime precário”. O relator na CAE, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) apresentou parecer pela aprovação do texto, com uma emenda de redação apresentada por Flexa Ribeiro (PSDB-PA) para deixar claro que o projeto se aplica apenas aos empreendimentos que já foram autorizados. Ele rejeitou as outras 16 emendas apresentadas por outros senadores. Ainda relacionado às distribuidoras da região Norte, o projeto permite a prorrogação de contratos de fornecimento de energia elétrica sem leilão por um prazo superior aos 36 meses estipulado em lei. A versão final do projeto de lei aprovado na Câmara conta com dispositivo que visa permitir um acordo entre governo e elétricas para encerrar uma disputa judicial sobre o risco climático na operação de usinas hídricas e inclui regras para ressarcimentos a usinas geradoras do PPT. (Agência Senado – 03.09.2018)

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2 Leilão de geração para Roraima ocorrerá após o leilão de eficiência

Em situação de baixa confiabilidade quanto ao suprimento de energia, por causa da precariedade da linha de transmissão da Venezuela que atende o estado, Roraima terá que aguardar até 2019, pelo menos, para ter uma saída parcial para o problema. Uma solução estruturada só virá com a construção da interligação Manaus-Boa Vista, cuja execução não tem prazo para acontecer. A Aneel esclareceu que dois leilões de energia em planejamento simultâneo no governo são distintos, porém, complementares. Ambos, no entanto, só devem acontecer no ano que vem. Nesse intervalo de tempo, Roraima continuará sendo atendida do mesmo jeito, ou seja, por meio de térmica a diesel. Sistema esse que deve receber um reforço de mais 60 MW instalados, conforme prometeu ontem (30/8), Orsine Oliveira, presidente da Oliveira Energia, após o leilão de distribuidoras da Eletrobras na B3, em São Paulo. A Oliveira Energia arrematou a Boa Vista Energia, que atende o estado. O diretor da Aneel, André Pepitone, explicou que o leilão de eficiência – projeto piloto que, a depender dos resultados, pode ser replicado para outras localidades – será realizado antes da licitação para sistemas isolados em estudo no MME. Somente após a estimativa de quanto será possível economizar em consumo em Roraima é que será definido um volume de contratação para o leilão de geração, cuja preparação está a cargo da Secretaria de Planejamento e de Desenvolvimento Energético, comandada por Eduardo Azevedo. Azevedo informou que espera formatar os editais dessa concorrência para apresentá-los ao mercado ainda em 2018, mas, com a realização do certame transferida para 2019. (Brasil Energia – 03.09.2018)

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3 Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico autorizada a acionar térmicas mais caras

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) autorizou o acionamento de usinas termelétricas fora da ordem de mérito desde a madrugada de sábado, 1º de setembro. A decisão foi tomada sem aviso prévio, em reunião extraordinária na sexta-feira, 31 de agosto, no mesmo dia em que foram realizados os leilões de energia elétrica A-6 e de áreas do pré-sal. Em nota divulgada na manhã de sábado, 1º, a Secretaria de Energia Elétrica do MME informou que a reunião extra foi solicitada pelo ONS, “frente ao cenário de agravamento do nível de armazenamento da principal bacia hidrográfica dos rios Grande e Paranaíba, bem como a manutenção da navegabilidade da Hidrovia Tietê-Paraná.” A manutenção em operação de usinas térmicas mais caras será reavaliada na próxima quarta-feira, 5 de setembro, na reunião ordinária mensal do CMSE. A operação dessas usinas deve aumentar ainda mais o custo pago pelo consumidor. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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4 MME: Enquadrados junto ao Reidi dois projetos de transmissão

O MME autorizou na última sexta-feira, 31 de agosto, o enquadramento ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura de dois projetos de transmissão relativos aos lotes 4 e 6 do leilão nº 2 de 2017 da Aneel, e de posse da EKTT Serviços de Transmissão de Energia Elétrica. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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5 Artigo de Ivan Salati e Francisco Rondinelli (Associação Brasileira de Energia Nuclear): “Razões para concluir Angra 3”

Em artigo publicado no jornal O Globo, Ivan Salati e Francisco Rondinelli, da Associação Brasileira de Energia Nuclear discorrem sobre o programa nuclear brasileiro. Segundos os autores, “o Brasil vacila em retomar seu programa nuclear. Prova disso é que, de 1972 a 2018, o país ergueu apenas duas usinas e mantém paralisada a construção de Angra 3. As duas usinas brasileiras em operação — Angra 1 e Angra 2 — estiveram entre as mais produtivas do mundo em 2017”. Eles concluem expondo sua visão sobre o problema relacionado à Angra 3, “não parece muito complexo resolver o dilema em relação à Angra 3. Estão faltando apenas dois insumos estratégicos essenciais para que o país possa garantir desenvolvimento econômico e social: maturidade política e visão de Estado”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.09.2018)

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Empresas

1 Energisa: Aquisição da Ceron e Eletroacre não influencia rating da holding

A aquisição da Eletroacre e da Ceron não alterou os ratings e a perspectiva internacional e nacional da Energisa pela S&P Global Ratings, que se mantiveram em ‘BB-’ estável e ‘brAAA’ estável, respectivamente. Em comunicado ao mercado, a S&P avaliou que a Energisa vai se beneficiar da expansão de sua presença no país, principalmente na região Norte, ao considerar a proximidade entre os estados em que possui companhias de distribuição. Com isso, a empresa de rating acredita que a Energisa terá ganhos de escala e captura de sinergias. A S&P estima ainda que a empresa seja capaz de melhorar o desempenho operacional e financeiros das distribuidoras do Acre e Rondônia, “dado seu histórico positivo na reestruturação das distribuidoras que a empresa adquiriu do grupo Rede em 2015”. (Brasil Energia – 03.09.2018)

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2 Cemig recebe indenização bilionária por UHEs São Simão e MirandaCemig recebe indenização bilionária por UHEs São Simão e Miranda

A Cemig informou em comunicado publicado no site da Comissão de Valores Mobiliários na última sexta-feira, 31 de agosto, que sua subsidiária, a Cemig-GT recebeu a indenização pelas UHEs São Simão e Miranda. O valores somam R$1.139.355.248,29 e referem-se à indenização, na forma prevista na Portaria do MME no. 291/2017 dos ativos não amortizados ou não depreciados relativos aos Projetos Básicos das usinas. Ao lado de Jaguara, as duas usinas foram alvo de intensa disputa jurídica da estatal mineira que defendia ter o direito de renovar as concessões das três centrais. As usinas entraram no pacote da MP 579 de 2012 junto com outras UHEs de menor porte da empresa mineira que foram devolvidas à União e posteriormente licitadas, uma parte em 2015 e, mais recentemente, as três maiores que ficaram nas mãos da Engie (Jaguara e Miranda) e SPIC (São Simão). (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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3 Santo Antônio: Imbróglio entre sócios pode levar a nova arbitragem sobre cobrança de créditos e participação no consórcio

O acirramento da briga entre os sócios da Santo Antonio Energia (Saesa), com uma possível nova arbitragem, ameaça o sucesso do reestruturação da dívida da megausina do rio Madeira com o BNDES, fundamental para viabilizar a sobrevivência da empresa. Uma nova arbitragem pode inviabilizar o acordo com o BNDES. Segundo uma fonte próxima à operação, preocupa o banco o fato da aprovação da capitalização não ter sido por unanimidade. A Cemig e a Andrade Gutierrez querem levar a divergência para mais uma arbitragem. Como querem evitar a diluição das suas ações, as empresas aceitariam participar de um aumento de capital de R$ 300 milhões em Santo Antonio, desde que Odebrecht, FIP e Furnas também entrassem com dinheiro na capitalização, e não com créditos. A alternativa proposta seria que a operação só seja concretizada após uma arbitragem que ateste que o montante devido às sócias seja realmente de R$ 1 bilhão. Para concluir a negociação da dívida, o BNDES quer garantia dos acionistas de que o caso não seja questionado depois em uma arbitragem. O problema, para Cemig e Andrade Gutierrez, está relacionado à outra arbitragem, entre a Mesa e o consórcio construtor da usina. A holding controladora da usina defende que é credora do consórcio construtor em cerca de R$ 1 bilhão. O consórcio, por sua vez, entende ser credor também de um valor em torno de R$ 1 bilhão. Agora, a Cemig e a Andrade Gutierrez querem uma nova arbitragem para esclarecer se os R$ 780 milhões eram, de fato, uma cobrança correta. (Valor Econômico – 04.09.2018)

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4 Consórcio Lara/JAAC tem pedido indeferido sobre inabilitação

A Comissão Especial de Licitação da Aneel rejeitou dois pedidos de inabilitação da Sterlite Power Grid Ventures Limited solicitados pelo Consórcio LARA/JAAC e pela Celg-GT. A companhia indiana foi a maior vencedora do mais recente leilão de transmissão, onde arrematou seis lotes, dentre eles o maior o Lote 3 que também seria disputado pelo Consórcio que ficou em segundo lugar nessa disputa. Aliás, foi por meio de uma ação judicial impetrada pelo LARA/JAAC que o leilão, realizado em 28 de junho, ficou impedido de ser iniciado por sete horas. A empresa habilitou-se isoladamente, mas depositou as garantias como participante do Consórcio Lara/JAAC, o que a tornou inabilitada, pois isso representava, pelas regras do certame, uma nova habilitação. Com a decisão da CEL, o tema foi encaminhado à diretoria da Aneel para julgamento final dos referidos recursos, conforme o disposto no item 15.8 do Edital e no § 4º do art. 109 da Lei nº 8.666/1993. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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5 Copel revisa dois cronogramas de obras

A Copel atualizou o cronograma de entrada em operação comercial de dois ativos de geração de energia. No complexo eólico Cutia, viabilizado por meio do 6º LER, realizado em outubro de 2014, a data anteriormente prevista de agosto de 2018, foi revisada para setembro de 2018, cerca de um ano depois do previsto inicialmente. De acordo com o Contrato de Energia de Reserva (CER), a receita prevista para o período de 1º de outubro de 2017 até a entrada em operação comercial de cada UG dos parques eólicos ficará retida e será utilizada para abater os ressarcimentos devidos por eventual geração anual e/ou quadrienal abaixo do montante contratado, enquanto que eventual remanescente positivo será lançado como crédito. Por se tratar da modalidade energia de reserva, a não entrega do montante de energia não sujeita o vendedor à exposição financeira no mercado de curto prazo. Para a UHE Colíder (MT, 300 MW), negociada em janeiro de 2011, a data de início de suprimento da primeira UG foi revisada para outubro de 2018, anteriormente prevista para agosto de 2018. O empreendimento está em fase final de comissionamento. A usina deveria ter entrado em operação no início de 2016. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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6 Light: Queixas contra a distribuidora aumentam em 30% na Codecon

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal do Rio de Janeiro (Codecon) registrou aumento de 30% no número de atendimentos questionando sobre cobranças consideradas abusivas feitas pela Light. O cálculo do ICMS e o Termo de Ocorrência de Irregularidade (TOI) da Light ainda trazem muitas dúvidas aos clientes da companhia, segundo a comissão.As principais dúvidas são para saber se é possível entrar com uma ação pedindo ressarcimento para tentar reaver os valores pagos nos últimos cinco anos, se comprovado o erro. A presidente da Comissão da Câmara Municipal, vereadora Vera Lins (PP), diz que os consumidores podem procurar a Justiça para buscar reparação. — É claro que o consumidor tem esse direito, principalmente se a cobrança for por simples suposição e não pelo que é consumido — disse Lins. Em resposta, a Light disse seguir as determinações da legislação tributária para a cobrança do ICMS e repassa absolutamente o valor cobrado dos clientes aos cofres do Estado do Rio, inclusive dos inadimplentes. (O Globo – 03.09.2018)

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7 Light: Cobrança de valores retroativos de possíveis furtos de energia é questionada por consumidores

Os clientes da Light questionaram a distribuidora na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal do Rio de Janeiro (Codecon) é permitida a cobrança de valores retroativos de possíveis furtos de energia, em que os consumidores são avisados por meio do Termo de Ocorrência de Irregularidade (TOI). — Essa é outra situação no mínimo constrangedora, já que quando há redução de consumo de energia em alguns imóveis, os técnicos da companhia vão até o local e fazem a troca do do medidor de energia e, em seguida, a empresa aplica uma multa baseada na média de consumo — comenta a vereadora Vera Lins (PP), presidente da comissão. A Lei 6.361 proíbe as concessionária de luz, água e gás do Rio a cobrem por estimativa de consumo. O descumprimento dela pode trazer multas previstas no PROCON. Em resposta sobre o TOI , a Light informou que quando as equipes encontram uma irregularidade no medidor, seja por defeito ou fraude, o procedimento adotado é preencher o termo, autorizado pela Aneel. A empresa explicou que caso o cliente não esteja em casa, ou se recuse a assinar o documento, o TOI é enviado por Correios em até 15 dias. (O Globo – 03.09.2018)

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8 Light anuncia Marco Antonio Vilela de Oliveira como novo Diretor Comercial

A Light aprovou a nomeação de Marco Antonio Vilela de Oliveira para o cargo de Diretor Comercial da companhia. A decisão foi tomada pelo Conselho de Administração em reunião realizada na última semana. O executivo é graduado em Engenharia Elétrica pela UVA. Mestre em Engenharia Civil – Sistemas Computacionais pela COPPE – UFRJ e, além disso, possui MBAs em Gestão de negócios para o Setor Elétrico e em Gestão Empresarial. Ocupava, desde janeiro de 2016, o cargo de Diretor de Patrimônio e Energia – Nacional na OI S.A. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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9 Light: Em reunião, diretoria executiva da distribuidora é reeleita por completo

Em reunião realizada na última semana, a mesma reunião que anunciou Marco Antonio Vilela de Oliveira como diretor comercial da Light, foram reeleitos todos os demais membros da atual Diretoria Executiva da companhia, para um novo mandato de três anos, ficando a Diretoria assim composta: Luís Fernando Paroli dos Santos como Diretor-Presidente; Roberto Caixeta Barroso Diretor de Finanças; Luís Fernando Paroli dos Santos Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores; Fabio Amorim da Rocha Diretor de Gente e Gestão Empresarial; Luis Fernando de Almeida Guimarães Diretor de Energia; Dalmer Alves de Souza Diretor de Engenharia; Fernando Antônio Fagundes Reis Diretor Jurídico e Ronald Cavalcante de Freitas Diretor de Comunicação. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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10 Abraceel: Com novas adesões, como a da Shell, associação passa a representar 94 empresas

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) acaba de receber mais cinco novos associados: Geramamoré, Omega, RbE, Newcom e a Shell. Com as novas adesões, a entidade passa agora a contar com um quadro de 94 associados. Com destaque, a Shell expandiu-se no país através de uma nova empresa, a Shell Energy do Brasil, que traz a experiência global de atuação em mercados complexos como os da Ásia, Europa e América do Norte e o conhecimento local no atendimento a grandes consumidores de energia dos mais diversos segmentos. Nos Estados Unidos, está entre os três maiores comercializadores de energia elétrica e gás. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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Leilões

1 Leilão A-6 uniu os mercados regulado e livre

O leilão de energia nova realizado na sexta-feira e que negociou contratos para início de fornecimento em 2024 consolidou tendência do setor elétrico de combinar contratos no mercado regulado com a venda de energia no mercado livre. De acordo com relatório do Instituto Acende Brasil, dos 1.228,6 MW médios de energia de projetos viabilizados no leilão, 835 MW médios foram contratados, e o restante será negociado no ambiente livre. A estratégia, que já havia sido adotada por projetos eólicos no leilão anterior, foi repetida no último certame. Dos 658,6 MW médios de energia eólica viabilizados no leilão, 420 MW médios foram de fato vendidos para as distribuidoras. A mesma tática foi escolhida pela Eneva (antiga MPX) com relação ao projeto termelétrico de Parnaíba V. Com 386 MW de capacidade, a usina negociou no leilão 326,4 MW médios, de uma garantia física total de 343 MW médios. Segundo Lino Cançado, diretor da geradora, a expectativa é iniciar a operação da térmica no primeiro semestre de 2022, dois anos antes do compromisso firmado no leilão. O objetivo da empresa é vender no mercado livre a energia produzida a partir da antecipação do cronograma. (Valor Econômico – 04.09.2018)

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2 MME rebate críticas ao leilão: “o momento para fazer as críticas era na elaboração do PDE”

O secretário de Planejamento Energético do MME, Eduardo Azevedo, explicou que a distribuição da demanda respeitou o que estava previsto no planejamento. Ele lembrou que o PDE sinaliza para onde deve caminhar a matriz. A compra, portanto, foi feita de acordo com a necessidade para se alcançar o objetivo proposto no PDE. “O leilão é a parte final do planejamento. O momento para fazer as críticas era na elaboração do PDE.” O MME considera que o leilão foi um sucesso, principalmente pelo direcionamento de parte da oferta para o mercado livre. (Agência Canal Energia – 03.09.2018)

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3 Consultoria destaca contratações importantes do A-6

A consultoria e-Power Bay apontou como importantes vencedoras da licitação a brasileira Casa dos Ventos, com 206 MW eólicos na Bahia e no Rio Grande do Norte, a também francesa Voltalia, com 115,6 MW em eólicas no Rio Grande do Norte, e a CPFL Renováveis, da CPFL, controlada pela chinesa State Grid, com uma eólica de 70 MW no Rio Grande do Norte e uma PCH de 28 MW no Paraná. Segundo a empresa, ainda obtiveram contratos no leilão a Rio Energy, do fundo norte-americano Denham Capital, com cerca de 85 MW em eólicas na Bahia; e a Enerfin, do grupo espanhol Elecnor, com 69,3 MW em eólicas no Rio Grande do Norte. Já a estatal paranaense Copel conseguiu vender a produção da pequena hidrelétrica Bela Vista, no Paraná, que terá 29 MW em capacidade instalada. Em comunicado, a companhia disse que o empreendimento deverá receber investimento de R$ 200 mi. O leilão ainda teve a venda da produção da hidrelétrica de Baixo Iguaçu, que tem como principal acionista a Neoenergia. A usina, que já tinha sido outorgada em um leilão anterior e terá uma capacidade instalada de 350 MW, negociou 171,3 MW em energia. (Reuters – 03.09.2018)

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4 EDP Renováveis, Eneva e EDF dominam contratação em leilão de energia A-6

Estrangeiras como EDP Renováveis, da portuguesa EDP, e as francesas EDF e Voltalia, além de empresas locais como Eneva, Casa dos Ventos e Copel destacaram-se entre os vencedores de leilão do governo na sexta-feira para contratar novas usinas de geração, segundo a consultoria ePower-Bay e a CCEE. A EDP Renováveis foi a elétrica que viabilizou a maior capacidade no leilão, com cerca de 430 MW em usinas eólicas a serem implementadas no RN, em 2 complexos. Em um dos empreendimentos, o parque Monte Verde, de cerca de 253 MW, a empresa tem como sócia a Gestamp Eólica Brasil, segundo a CCEE. Já a Eneva, que tem como principais acionistas o BTG Pactual, a Cambuhy Investimentos, a alemã E.ON e o Itaú Unibanco, conseguiu negociar a produção futura de um projeto de fechamento do ciclo de sua termelétrica Parnaíba 1, com 363 MW, que deverá demandar R$ 1,2 bi, segundo comunicado da empresa. Em 3º lugar entre os grupos que viabilizaram mais projetos (em capacidade) ficou a francesa EDF, com cerca de 277 MW em eólicas na Bahia, segundo a e-Power Bay. Juntas, Eneva, EDP Renováveis e EDF responderam por cerca de metade da contratação do certame, com aproximadamente 1 GW em capacidade. (Reuters – 03.09.2018)

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5 Itaú BBA: “Eneva foi a grande vencedora do leilão”

Na avaliação do Itaú BBA, a Eneva foi a grande vencedora do leilão. Segundo os analistas Pedro Manfredini, Gustavo Miele e Guilherme Soler pelos termos do leilão, a taxa real de retorno do investimento deve ficar entre 16% e 18%, com potencial de adicionar R$ 360 mi em valor presente líquido, equivalente a R$ 1,15 por ação. O Ebitda da Eneva, por sua vez, deve ter um acréscimo de R$ 130 mi/ano. (Valor Econômico – 04.09.2018)

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6 Resultado de PCHs no A-6 decepcionou entidades do setor

O segmento das pequenas centrais hidrelétricas (PCH) avaliou que o resultado do certame ficou abaixo do esperado. No entendimento da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), que representa os investidores em pequenas usinas, o governo deveria considerar a realização de leilões separados por fonte e por localização dos projetos. Segundo Ricardo Pigatto, presidente da Abragel, apenas 11% da energia negociada no certame foram de PCHs. "O critério dessa decisão de contratar pouca PCH ainda intriga o setor", afirmou. “Precisamos de um critério transparente e conhecido que demonstre qual é a premissa para compra de energia e que principalmente leve em conta as externalidades de cada fonte”, disse Pigatto. "Fica evidente a necessidade de leilões por fonte e geração perto da carga. O planejamento do setor não pode mais fazer leilões apenas por reais por MWh, sem levar em consideração a fonte e onde ela está sendo gerada", completou. “Achei um leilão injusto e indesejável para o país como um todo”, disparou Paulo Arbex, presidente da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras (Abrapch). Arbex criticou os subsídios e privilégios que são oferecidos para outras fontes enquanto o potencial hidráulico brasileiro é desperdiçado – “como se têm visto nos últimos 20 anos”. Para ele, o Governo ignora todos os benefícios locais e sistêmicos que o setor hidrelétrico pode oferecer em termos de desenvolvimento para o Brasil. “A gente não concorda com essa contratação tão baixa de CGHs e PCHs”, disse. “O setor de PCH está cansado de ser passado para trás”, completou. (Valor Econômico – 04.09.2018 e Agência Canal Energia – 03.09.2018)

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7 Abraget fica insatisfeita com resultado do A-6 e critica regras do edital

A Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget) demonstrou insatisfação com o resultado do leilão e culpou as regras do edital. Pelas novas regras, estava previsto a contratação marginal de 30% para o último empreendimento classificado para o fechamento da demanda. Essa mudança teve como objetivo evitar uma sobrecontratação futura das distribuidoras. “Essa regra afugentou muito o pessoal das térmicas, que geralmente são de grande porte”, disse Xisto Vieira Filho, presidente da entidade. A única capacidade termelétrica fóssil contratada foi o fechamento de ciclo da UTE Parnaíba I, adicionando mais 386 MW de capacidade instalada no Maranhão, porém sem aumento da queima de gás natural. Essa potência adicional será alcançada por meio do aproveitamento do vapor de água. (Agência Canal Energia – 03.09.2018)

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8 Cogen lamenta baixa contratação de biomassa no A-6 e critica metodologia

A Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) lamentou o baixo desempenho da biomassa no leilão A-6. Apenas dois projetos tiveram sucesso certame: a UTE Rio Vermelho 3 (20 MW) e Casa de Força (8,4 MW), ambos localizados no estado de São Paulo. Juntas essas usinas representam R$ 48 mi em novos investimentos. O volume contratado, porém, representa apenas 1,36% da potência total. Leonardo Caio, diretor de regulação e tecnologia da Cogen, criticou a metodologia do Governo que prioriza a compra de energia pelo menor preço e desconsidera outras premissas importantes no planejamento da expansão do setor elétrico, como custo de transmissão e segurança energética. O executivo também entendeu como inadequada a competição entre as fontes de biomassa e gás. “A contratação de biomassa foi praticamente zero. Os dois projetos não somam 10 MW médios. O planejamento ainda prevalece a contratação pelo menor custo possível e acaba esquecendo que por trás existe todo um planejamento de expansão da transmissão, confiabilidade, perdas de energia. A gente tem que ver o planejamento global”, declarou. Caio lembrou que a fonte cadastrou cerca de 1 GW de capacidade no leilão A-6 e esperava por uma contratação de ao menos 200 MW. Em 2017, as usinas a biomassa ajudaram a preservar 15 pontos percentuais dos reservatórios da região Sudeste ao longo de 2017. (Agência Canal Energia – 03.09.2018)

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9 Abeeólica se mostra satisfeita com resultado do leilão

Na avaliação de Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica, o resultado do leilão veio até um pouco acima do esperado. “Ficamos satisfeitos dentro daquilo que se pode esperar de um ano difícil como está sendo 2018”, declarou. Havia grande expectativa em relação ao preço da fonte eólica por conta do novo contrato por quantidade, que traz mais risco para o gerador. Contudo, o preço médio final da fonte eólica de R$ 90,45/MWh (deságio de 60,15%) foi inferior ao R$ 98,62/MWh praticado no leilão A-6 de 2017. A ABEEólica explicou que os preços da fonte seguem a tendência mundial, principalmente pelo avanço da tecnologia. No caso específico do Brasil, esse fator não foi preponderante porque há muitos projetos represados devido aos dois anos que o setor ficou sem leilão (de novembro de 2015 a dezembro de 2017). A oferta de energia eólica para esse leilão foi 27x superior a demanda contratada. “Quando você tem uma competição muito acirrada, você não consegue perceber essa precificação do contrato por quantidade. Isso pode ter ocorrido, mas ficou no meio de outros mecanismos para tornar os projetos mais competitivo”, disse Gannoum. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE reduz projeção de PLD até final do ano

A estimativa é de preços no Sudeste/Centro-Oeste em 466 reais por megawatt-hora em setembro e 343 reais em outubro, ante uma projeção realizada no mês anterior que apontava cotações em setembro 505 reais, o máximo permitido pela regulação para as cotações, e em outubro a 396 reais. Em novembro e dezembro, a CCEE agora vê os preços do Sudeste em 261 reais e 218 reais por megawatt-hora, contra 337 reais e 313 reais na previsão do mês anterior. Os novos números vêm após a CCEE divulgar na sexta-feira que os preços spot a partir desta semana teriam queda média de cerca de 4%, após terem ficado no teto de 505 reais desde julho. O PLD médio esperado pela CCEE para 2018 caiu cerca de 6,5%, para 316,22 reais, contra 338,11 reais estimados no mês anterior. Também houve queda nas projeções para 2019, agora em uma média de 200,50 reais, ante 271,72 reais anteriormente. Se levada ainda em consideração uma possível antecipação da conclusão de obras em um linhão que leva até o Sudeste a energia das usinas do rio Madeira, em Rondônia, os preços cairiam ainda mais, para 263 reais em outubro, 207 reais em novembro e 178 reais em dezembro, segundo a CCEE. (Reuters – 03.09.2018)

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2 CCEE: projeções de afluências mais positivas para os próximos meses

Para setembro, as projeções indicam afluências mais altas, principalmente no Sul, com índice em 90%, mas ainda com tendência de permanecer abaixo da média. No Sudeste, as afluências devem ficar mais próximas do esperado, em 79%, mesma situação do Norte, com 75%. Já no Nordeste, o cenário é mais pessimista, com afluências projetadas bem abaixo da média histórica, devendo alcançar apenas 44% em setembro. A gerente de preços da CCEE, Camila Giglio, explicou que os níveis dos reservatórios na última sexta-feira, 31 de agosto, na comparação com o mês anterior, apresentam reduções em todos os submercados. As quedas foram de 5,9% no Sudeste, que chegou a um nível de armazenamento de 28,1%; de 7,4% no Sul, que atingiu 40,6% de armazenamento; 2,8% no Nordeste, que chegou a 32%; e de 13,1% no Norte, com os níveis de armazenamento em 53,9%. (Brasil Energia – 03.09.2018)

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3 CCEE afirma que o fator de ajuste do MRE deverá ficar em 80,5% em 2018

O fator de ajuste do MRE em agosto fechou, segundo dados preliminares divulgados pela CCEE, em 58,2% e a previsão de setembro é de ficar em 59,8%. Com isso, a estimativa é de que o MRE no ano de 2018 fique em 80,5% cerca de 1 p.p. melhor que a do ano anterior. O índice considerado para repactuação do risco hidrológico é de 68,4% em agosto e de 71,1% em setembro. De acordo com as projeções da CCEE, apresentadas nesta segunda-feira, 3 de setembro, no evento mensal InfoPLD, o impacto financeiro é previsto desse déficit de geração hídrica é de R$ 37 bilhões no ano sendo dividido em R$ 24 bilhões para o ACR e em R$ 13 bilhões no ACL considerando a estimativa do PLD para o ano no submercado SE/CO é de R$ 316/MWh com a tendência de redução a partir do mês de setembro. A curva de redução dos valores é vista no horizonte de 14 meses considerando setembro. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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Inovação

1 CPFL utiliza tecnologia de detecção termográfica na inspeção de rede

Buscando ganhar agilidade na identificação e execução dos serviços de manutenção de redes elétricas, a CPFL passou a utilizar, no final do ano passado, uma tecnologia embarcada de detecção termográfica em veículos operacionais da companhia. O equipamento identifica de forma mais rápida problemas na fiação elétrica a partir da verificação de pontos com temperatura acima do normal. “O ganho desse equipamento, em relação aos anteriores, é em velocidade. (...) São dois pontos de maneira geral: a melhoria na qualidade da percepção do ponto quente e a identificação de alguns pontos que, por algum motivo, não se percebia anteriormente com necessidade de intervenção e esses pontos, agora, foram detectados”, analisa o gerente de Engenharia de Distribuição da CPFL Energia, Andre Luiz Maschetto. A tecnologia entrou em operação no final do ano passado na CPFL Paulista, que atende mais de quatro milhões de consumidores no interior do estado de SP, entre eles Campinas, Ribeirão Preto, Bauru e São José do Rio Preto. A expectativa é que a tecnologia seja gradativamente usada na inspeção de rede das demais concessionárias do grupo. O investimento no projeto foi de R$ 307 mil. a CPFL Energia trabalha para aumentar o uso desse equipamento e ampliar o nível de produtividade da inspeção, através de um projeto de P&D da Aneel. (Brasil Energia – 03.09.2018)

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2 3º eletroposto do Paraná é inaugurado por Itaipu e Copel

A eletrovia Foz do Iguaçu-Paranaguá, que irá ligar a região Oeste do estado paranaense ao litoral, recebeu mais uma estação de recarga rápida de veículos elétricos. O eletroposto foi instalado na calçada em frente ao Centro de Recepção de Visitantes (CRV) de Itaipu, ao lado da barreira de controle da hidrelétrica. A inauguração aconteceu na última quinta-feira (30) e contou com as presenças do diretor técnico executivo de Itaipu, Mauro Corbellini – que representou o diretor-geral brasileiro, Marcos Stamm – e do diretor da Copel Distribuição, Antonio Sergio Guetter. A estação se junta a outras duas já estão em operação, em Paranaguá e Curitiba. Segundo a binacional, a intenção é fechar 2018 com todos os 11 postos instalados ao longo de 700 quilômetros da BR-277. O projeto da eletrovia, lançado no final de março, vai permitir ao condutor de veículo elétrico deixar o litoral paranaense para chegar a Foz do Iguaçu, abastecendo as baterias nos postos de recarga rápida. Além de Foz do Iguaçu, Curitiba e Paranaguá, estão previstas postos de recarga em Medianeira, Cascavel, Laranjeiras do Sul, Guarapuava e Irati. A prioridade do projeto é de instalar o sistema em locais que já tenham infraestrutura, como postos de combustíveis. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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3 Nova forma de transformar luz solar em combustível é descoberta por cientistas

Britânicos são os primeiros a criar, com sucesso, fotossíntese semi-artificial impulsionada somente por luz natural. Um novo estudo, conduzido por pesquisadores da renomada instituição britânica, usou luz solar para extrair hidrogênio da água, o que é capaz de gerar uma fonte verde e ilimitada de energia renovável. A técnica usada pelos pesquisadores é chamada de fotossíntese semi-artificial: consiste em "dividir" a água em hidrogênio e oxigênio, imitando a "lógica fotossintética" das plantas. Eles fizeram isso usando uma mistura de componentes biológicos e tecnologias produzidas pelo homem. O objetivo é explorar novas formas de produzir e armazenar energia solar. O método desenvolvido pelos pesquisadores também conseguiu absorver mais luz solar do que a fotossíntese natural. A fotossíntese é o processo que as plantas utilizam para converter a luz solar em energia. O oxigênio é produzido como subproduto da fotossíntese, quando a água absorvida pelas plantas é "dividida". É uma das reações mais importantes do planeta porque é a fonte de quase todo o oxigênio do mundo. Já o hidrogênio que é produzido nesse processo é considerado uma potencial fonte de energia renovável poderosa. (O Globo – 04.09.2018)

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Energias Renováveis

1 AES Tietê Energia conclui aquisição do Complexo Solar Guaimbê

A AES Tietê Energia informou que concluiu a aquisição da totalidade de ações representativas do capital social de cinco sociedades de propósito específico (SPEs), compondo o Complexo Solar Guaimbê, segundo fato relevante divulgado nesta terça-feira. Conforme a empresa, o investimento na operação, após os ajustes de “working capital”, foi de R$ 607 mi. (Reuters – 04.09.2018)

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2 Romi investe no segmento eólico para atender demanda de estruturas

Para atender à crescente demanda de projetos de energia eólica no país, a Indústrias Romi tem intensificado os investimentos para a produção de fundidos estruturais de grande porte, destinados à composição de aerogeradores cada vez maiores e mais potentes. A introdução de novas tecnologias proporcionou uma elevação no padrão de potência das turbinas geradoras no Brasil, coisa que Francisco Vita, Diretor da Unidade de Fundidos e Usinados da Romi, não imaginava há algum tempo atrás. Com a ampliação das máquinas, as peças passaram a pesar perto de 25 toneladas, um aumento significativo e que afetou diversas etapas do processo produtivo da empresa, que ficou muito mais exigente. O executivo explicou que a grande diferença do segmento eólico para qualquer outro em que a empresa atua é a questão da produção em série de peças grandes e de alta produção: “Chegamos a fazer 25 peças de 12 a 19 toneladas por semana. Uma coisa é fazer uma, outra coisa é fazer 10 dessa por semana. É preciso estruturar a fábrica, pois tudo fica maior”, explicou. Esses componentes fabricados pela Romi estão presentes em praticamente 100% dos 520 parques eólicos no país. Outra frente de atuação que a empresa pretende se inserir é no mercado offshore, onde já existem projetos de energia eólica em aprovação nos órgãos regulatórios brasileiros. O potencial é enorme: a costa brasileira tem mais de 7 mil km de extensão. Para esses projetos, Vita prevê que a demanda por equipamentos será ainda mais massiva, já que as turbinas offshore podem chegar a 12 MW de potência. “Nossa estrutura já está preparada para atender a esta demanda”, assegurou o diretor. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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3 GE e Quebec Engenharia firmam parceria para construção de usina solar

A Construtora Quebec escolheu a GE Power para fornecer inversores e skids solares de 1.500 volts LV5 de 4,4 MW e 2,2 MW para a usina Verde Vale III, de 14 MW de capacidade instalada em Guanambi (BA). O projeto é de propriedade da Vientos Solutions, proprietária e operadora de ativos de infraestrutura de energia. Em comparação com os atuais pares de 1.000 volts, a tecnologia do novo inversor possui uma tensão mais alta, permitindo uma infraestrutura mais simples e eficiente, com a mesma produção energética. Essa tecnologia também a redução de custos de sistema, bem como em despesas operacionais e é credenciada pelo BNDES, atendendo às exigências locais. A fabricante fornecerá o serviço completo à Quebec, gerenciando montagem, comissionamento e a manutenção necessária para garantir o desempenho ideal e a durabilidade de todo o escopo elétrico da usina, incluindo as estações conversoras, transformadores e subestações de alta tensão, bem como a conexão com o Sistema Integrado Nacional. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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4 UFF vai instalar centro de geração solar em Iguaba em parceria com Enel

A Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Enel Brasil assinaram um acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de um centro de estudos e pesquisas voltado para a geração de energias limpas, no município de Iguaba, no RJ. O contrato foi firmado no último sábado (1) no campus da UFF em Niterói, e contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Moreira Franco. A expectativa é que sejam investidos cerca de R$ 10 mi para a instalação de uma central geradora de energia solar e um laboratório de apoio para projetos de mobilidade elétrica e aumento da eficiência energética. O espaço que será utilizado é uma antiga salina da Universidade. A duração do acordo de cooperação é de 5 anos e prevê também o intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos entre a instituição de ensino e a Enel. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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Gás e Termelétricas

1 ANP: Divulgada relação da produção do pré-sal, de petróleo e gás natural para julho

A produção do pré-sal em julho totalizou 1,821 milhão de barris por dia, crescimento de 3,3% em relação ao mês anterior, e correspondendo a 55,1% do total produzido no Brasil, segundo informou a ANP. Foram incorporados 1,454 milhão de barris por dia e 58 milhões de metros cúbicos diários de gás natural através de 87 poços. Já a produção de petróleo e gás do Brasil foi de aproximadamente 3,305 milhões de barris de óleo equivalente por dia, com 2,575 milhões de barris de petróleo por dia, uma redução de 0,6% na comparação com o mês anterior e de 1,8%, se comparada com julho de 2017. A produção de gás somou 116 milhões de m³ por dia, elevação de 0,9% no comparativo com o mês anterior e de 0,8% em relação ao mesmo mês de 2017. O aproveitamento de gás natural alcançou 96,7% do volume total produzido, sendo disponibilizados ao mercado 63 milhões de metros cúbicos por dia. A queima de gás movimentou 3,9 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 6,6% se comparada ao mês anterior e redução de 8,2% em relação ao mesmo mês em 2017. O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, gerando em média, 879 mil bbl/d de petróleo e 36,8 milhões de m3/d de gás natural. Já os campos marítimos prospectaram 95,7% do petróleo e 77,6% do gás natural, com 7.483 poços, sendo 718 marítimos e 6.765 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 93,3% do petróleo e gás natural. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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2 ANP: Divulgado cronograma sobre chamada pública para Gasoduto Bolívia-Brasil

A ANP informou cronograma para preparação e realização da chamada pública para contratação da capacidade de transporte no Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). Uma parcela da capacidade de transporte do Gasbol ficará descontratada a partir de 2019. Assim, a ANP abre chamada para apurar interesse em contratar essa capacidade, entre distribuidoras e produtoras de gás. O contrato de serviço de transporte firme de gás natural a vencer foi assinado entre a Petrobras e a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) em fevereiro de 1999 e expira em 31 de dezembro do ano que vem - ele se refere a uma capacidade de 18,08 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia) de gás natural. Com a proximidade do vencimento, a ANP solicitou à TBG que encaminhasse uma minuta de edital de chamada pública, que será objeto de consulta e de audiência públicas. Após a aprovação do edital pela agência, a TBG realizará, de forma indireta, a chamada pública para contratação da capacidade. No cronograma, a ANP prevê finalização dos documentos referentes à chamada pública entre setembro e outubro. Em 9 de novembro, será enviada pela TBG a minuta de edital de chamada pública para ANP. Entre dezembro e janeiro de 2019, está prevista consulta pública da ANP do edital de chamada pública e de seus anexos. No dia 29 de janeiro do ano que vem será realizada audiência pública, sobre o edital de chamada pública. A partir de março de 2019, ocorrerá a promoção de chamada pública. A promoção será realizada em três fases. (Valor Econômico - 04.09.2018)

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3 Cogen lança simulador que calcula potencial de economia com cogeração a gás natural

A Cogen firmou parceria com a Promon Engenharia e lançou um novo serviço em seu site: um simulador online que calcula rapidamente potencial de economia obtida a partir da implantação de um sistema de cogeração a gás natural para diversos tipos de empreendimento — hotéis, edifícios corporativos, aeroportos, shopping centers, indústrias, entre outros. A cogeração permite que, a partir de uma única fonte seja possível gerar energia e ao mesmo tempo, gerar outra forma de energia — vapor ou água quente ou água gelada para ar condicionado. De acordo com Newton Duarte, presidente executivo da Cogen, com essa iniciativa, a associação tem o objetivo de demonstrar como um sistema de cogeração a gás natural é uma solução extremamente eficiente, podendo criar valor para um empreendimento diante dos elevados custos de energia elétrica. Para realizar a simulação, é importante o usuário ter conhecimento das informações sobre o consumo de energia elétrica e térmica do empreendimento. É levado em conta o tipo de negócio para avaliar o benefício da cogeração. O simulador, que conta com o patrocínio de diversos associados da Cogen, pode ser encontrado no site da Cogen ou pelo link http://simulador.cogen.com.br/. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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4 Eneva: Planejamento passa por antecipar operação de térmica para 2022

A Eneva anunciou que planeja antecipar a entrega da energia comercializada no leilão A-6 para o primeiro semestre de 2022. Como o contrato com as distribuidoras terá início em janeiro de 2024, nesse intervalo a empresa pretende vender a produção do projeto no mercado livre, aumentando a rentabilidade do investimento. A Eneva, que tem entre os acionistas o BTG Pactual, a Cambuhy Investimentos, a alemã E.ON e o Itaú Unibanco, foi uma das vencedoras no leilão realizado pela Aneel na última sexta-feira, 31 de agosto. A empresa vendeu a produção futura resultante de uma otimização na termelétrica a gás natural Parnaíba I (676 MW), no Maranhão. Conhecido como fechamento de ciclo, o projeto batizado de Parnaíba V na verdade consiste em instalar quatro caldeiras e uma turbina a vapor para aumentar a capacidade de Parnaíba I em 386 MW, sem aumento da queima de gás. O diretor de exploração e produção da Eneva, Lino Cançado, explicou que uma mudança no projeto inicial permitiu a redução no investimento para R$ 1,25 bilhão, de R$ 1,9 bilhão. A empresa pretende buscar financiamento para 60% das necessidades de investimento, que poderão vir de bancos de fomento como BNDES, BNB, ou de tomada de dívida no mercado de capital com a emissão de debêntures incentivadas. A empresa informou que também considera financiamento estrangeiro para 35% das necessidades, podendo fazer uso de agências multilaterais. A maior parte do capex será necessária entre os anos de 2020 e 2021. (Agência CanalEnergia – 03.09.2018)

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5 Eneva: Mantida a produção de gás para atender projeto térmico Parnaíba V

A Eneva informou, nesta segunda-feira (3/9), que manterá sua produção de gás natural para atender a demanda que virá com o projeto térmico Parnaíba V, que vendeu 326,4 MW médios no leilão de energia A-6, realizado no último dia 31/8. Segundo a Eneva, não haverá acréscimo de consumo de gás porque Parnaíba V prevê gerar energia por meio de vapor a partir do calor produzido por Parnaíba I. Considerado o fechamento de ciclo de Parnaíba I, o projeto deve consumir 8,4 milhões de m³/dia e tem início de operação comercial previsto para o primeiro semestre de 2022. Para isso, a Eneva assinou contrato de EPC com a empresa Techint para a construção da usina. Os equipamentos críticos da ilha de potência serão fornecidos por empresa do grupo GE. Parnaíba V deverá assegurar à empresa uma receita fixa anual de R$ 272,3 milhões, pelo prazo de 25 anos, a partir de janeiro de 2024. O investimento previsto é de R$ 1,2 bilhão, com início das obras no segundo semestre de 2019. Com o projeto, a Eneva chegará a 2024 com uma capacidade instalada total de 2,5 GW e faturamento bruto mínimo anual de R$ 2,5 bilhões. (Brasil Energia – 03.09.2018)

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Economia Brasileira

1 IBGE: Produção industrial caiu 0,2% em julho

A indústria brasileira começou o segundo semestre em ligeira queda, porém com resultado melhor do que o esperado pelo mercado. A produção industrial cedeu 0,2% na passagem de junho para julho, pela série com ajustes sazonais, informou nesta terça-feira o IBGE. O resultado ocorre após a alta de 12,9% em junho, frente ao mês anterior — este dado foi revisado de elevação de 13,1%. A produção industrial havia recuado 10,9% em maio, com o impacto da greve dos caminhoneiros. O desempenho de julho foi melhor que a estimativa média de 29 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, de recuo de 1,2%. O intervalo das estimativas ia de baixa de 3,6% a estabilidade. Ante julho de 2017, a produção das fábricas cresceu 4%, após avanço de 3,4% em junho no mesmo tipo de comparação. A expectativa média das instituições e consultorias ouvidas pelo Valor Data era de alta de 2,3%. No acumulado do ano, a produção industrial cresceu 2,5%. Nos 12 meses encerrados em julho, o avanço acumulado foi de 3,2%. Apesar da queda de 0,2% da produção industrial em julho, na comparação com junho, menos da metade dos segmentos industriais apresentou taxas negativas na passagem dos dois meses, mostram dados do IBGE. Dos 26 ramos avaliados pelo IBGE, dez registraram recuo na produção entre junho e julho. (Valor Econômico – 04.09.2018)

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2 IPC-Fipe encerra agosto com inflação de 0,41%

A cidade de São Paulo fechou o mês de agosto com inflação de 0,41%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Na terceira medição daquele mês, o indicador tinha subido 0,37%. Em julho, a inflação foi de 0,23%. Entre a terceira prévia e a última apuração de agosto, subiram mais Despesas Pessoais (0,83% para 1,29%) e Vestuário (0,04% para 0,19%). Em contrapartida, suavizaram o ritmo de alta Habitação (1,40% para 1,12%), Saúde (1,09% para 0,97%) e Educação (0,04% para 0%). Ficaram no campo negativo Alimentação, com baixa de 0,49%, e Transportes, com recuo de 0,42%. Na terceira apuração de agosto, esses grupos tiveram queda de 0,70% e 0,48%, respectivamente. (Valor Econômico – 04.09.2018)

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3 Contratação formal aumenta, mas desempregados ainda somam 12,9 mi

O Brasil tem 12,9 milhões de desempregados, mas o mercado de trabalho mostrou alguns dados positivos no trimestre encerrado em julho, segundo a Pnad Contínua, divulgada ontem pelo IBGE. Houve melhora de composição na criação de vagas, com aumento no emprego formal, na comparação com o trimestre terminado em abril, um respiro no processo de precarização que tem sido intenso desde o ano passado. É incerto, porém, se o movimento pode se sustentar nos próximos meses e, mesmo que ganhe tração, a reversão total do quadro tende a demorar, segundo analistas. Somente o setor privado cortou 4 milhões de vagas com carteira assinada ao longo da crise. "Enquanto em outros meses houve sucessivos resultados abaixo do esperado no emprego com carteira, parece que estamos vendo agora uma reação", afirma Tiago Barreira, consultor do Ibre/FGV. Entre os trimestres encerrados em abril e julho, o total de postos de trabalho formais no setor privado cresceu 0,8%, o maior percentual desde junho de 2014. Na comparação interanual, porém, ainda há queda: 1,1%. Segundo a Pnad, o mercado de trabalho absorveu 928 mil trabalhadores no trimestre encerrado em julho, o que corresponde a um crescimento de 1% frente ao trimestre até abril. Dessas vagas, 748 mil foram inserções formais, com carteira de trabalho assinada, CNPJ ou no setor público. (Valor Econômico – 04.09.2018)

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4 CNI: Em 10 anos, custo unitário do trabalho cresceu 13%

O Custo Unitário do Trabalho (CUT) efetivo teve alta de 13,1% no Brasil, entre 2007 e 2017, significando perda de competitividade da indústria local em relação a outros países. A informação é da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apenas no ano passado, o aumento foi de 5,4% no CUT — que compara o custo médio de trabalho, em dólares, para fabricar um produto manufaturado no Brasil, com os dos 10 principais parceiros comerciais do país, que são: Estados Unidos, Argentina, Alemanha, México, Japão, França, Itália, Coreia do Sul, Países Baixos e Reino Unido. “Para 2018, a expectativa é que a competitividade volte a crescer”, ressaltou a CNI. Com isso, o CUT efetivo deve cair. “Tanto a produtividade do trabalho, que continua a crescer no Brasil, como a taxa de câmbio, que reverteu a tendência de apreciação, devem contribuir positivamente para a competitividade da indústria brasileira”, estimou a confederação. A instituição apontou que a evolução desse indicador depende da variação do salário médio real e da produtividade do trabalho no Brasil em comparação com a evolução nos principais parceiros comerciais do país, bem como da variação das taxas de câmbio real entre a moeda brasileira e as de países parceiros. (Valor Econômico – 03.09.2018)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 03 sendo negociado a R$ 4,1505, com variação de +1,45% em relação ao início do dia. Hoje (04) começou sendo negociado a R$4,1917 - com variação de +0,99% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h30 no valor de R$4,1658 variando -0,62% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 03.09.2018 e 04.09.2018)

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Internacional

1 Bolívia e Peru fortalecem políticas sociais de integração

Após a assinatura dos 12 acordos e da Declaração de Cobija, trabalhada no IV Gabinete Binacional Bolívia-Peru, que se reuniu ontem em Cobija, Pando, o presidente Evo Morales destacou a implementação de políticas e projetos sociais em prol das aldeias "abandonadas na história", bem como a implementação de acordos de integração viária, energética e elétrica. Nesse aspecto pretende-se melhorar a integração energética para servir as aldeias da fronteira e estrada integração com a estrada Tacna-Collpa-La Paz, na extremidade do lado peruano em 2019, e da Amazônia através da região de Madre de Dios, que se conectará com Cobija. (Cambio – Bolívia – 04.09.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 SALATI, Ivan; RONDINELLI, Francisco. “Razões para concluir Angra 3”. O Globo. Rio de Janeiro, 4 de setembro de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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