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IFE: nº 5.466 - 12 de abril de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Transição Energética
1 Fitch: substituição do gás russo é viável apenas a médio prazo na Europa
2 Itália: premiê visita Argélia, em busca de mais gás natural para reduzir dependência à Rússia
Empresas
1
Energisa: Alsol conclui compra de parte de ativos da Vison Sistemas
2 CSN Cimentos e CSN Energia fecham com Brazil Power compra da Santa Ana Energética
3 Enel fecha financiamento com o BEI para apoiar projetos na América Latina
4 Especial: Risco de crescimento da inadimplência preocupa distribuidoras de energia
5 Rystad Energy: Projeção para o investimento da indústria energética em 2022
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS já prevê bandeira verde na conta de luz até o fim do ano com reservatórios cheios
Mobilidade Elétrica
1
Ford: Acordo para a compra de lítio argentino
2 BBVA: Nova ferramenta comparativa entre veículos a combustão e VEs na Espanha
3 Honda vai ampliar oferta de VEs até 2030
4 Enel cria divisão voltada à mobilidade elétrica
Energias Renováveis
1
Geração de energia solar domiciliar deve alcançar Itaipu em setembro
2 Grupos japoneses investem em geração solar no Brasil
3 Cemig: Participação em usinas fotovoltaicas por R$ 37,2 mi
4 Andrade Gutierrez: Redução de danos na montagem e transporte de módulos fotovoltaicos
5 Cemig: Edital para compra de eólicas e solares
6 MME: Ministro vai à Índia para dialogar sobre biocombustíveis
7 Thyssenkrup/Air Products: Parceria para eletrolisadores nos EUA
Gás e
Termelétricas
1 Não há preocupação com abastecimento de combustíveis para usinas térmicas, garante ONS
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Com baixos preços de energia, BBCE tem queda de 13,7% no volume financeiro de negócios em março
Transição Energética
1 Fitch: substituição do gás russo é viável apenas a médio prazo na Europa
A Fitch Ratings acredita que a substituição do gás russo no "mix" de energia europeu pode ser um desafio no curto prazo, o que manterá os preços altos, mas é viável no médio prazo. Segundo a Fitch, um dos empecilhos é que a maioria dos terminais de importação de GLN estão concentrados em Espanha, Portugal, França e Itália, com infraestruturas de gasodutos limitadas para entregar para a Alemanha e alguns países da Europa Central e Oriental. "Cerca de dois terços do fornecimento global de gás natural já estão contratados, deixando espaço limitado para aumentar o fornecimento para a Europa, a menos que ofereça preços mais altos", afirma. Dessa forma, a agência espera que o mercado de GLN permaneça apertado nos próximos dois anos, com a Europa competindo com a Ásia, mantendo os preços altos e mais capacidade de produção entrando em operação apenas no médio prazo. A Fitch pontua que o pacote REPowerEU da Comissão Europeia (CE) propõe substituir cerca de 100 bilhões de metros cúbicos de gás russo até o final do ano por 50 bilhões de metros cúbicos de suprimentos adicionais de gás natural liquefeito (GNL) de outros lugares, com o restante vindo de expansão eólica e solar, economia de energia e diversificação de fontes de gás de gasoduto. (BroadCast Energia – 11.04.2022)
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2 Itália: premiê visita Argélia, em busca de mais gás natural para reduzir dependência à Rússia
O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, visita a Argélia, nesta segunda-feira, para assinar um acordo para obter mais gás natural, na mais recente tentativa de um líder europeu de buscar fontes alternativas de energia e reduzir sua dependência da Rússia após a invasão da Ucrânia. A Rússia é o principal fornecedor de gás natural à Itália, respondendo por 40% de suas importações, seguida pela Argélia, que envia cerca de 21 bilhões de pés cúbicos de gás através do gasoduto transmediterrâneo. O novo acordo adicionaria 9 bilhões de pés cúbicos ao gás argelino, superando os 29 bilhões de pés cúbicos oferecidos pela Rússia. A UE planeja cortar suas importações de gás russo em dois terços até o final deste ano e eliminá-las completamente até 2030, promovendo fontes alternativas de energia, como energia solar e eólica. A UE concordou com os Estados Unidos em receber mais gás natural liquefeito por mar. (BroadCast Energia – 11.04.2022)
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Empresas
1 Energisa: Alsol conclui compra de parte de ativos da Vison Sistemas
A Energisa confirmou que foram cumpridas as condições precedentes, incluindo aprovação, sem restrições, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), estabelecidas para a consumação da aquisição pela Alsol, controlada da companhia, de sociedades que atuam no ramo de geração fotovoltaica em Minas Gerais vendidas pela Vision Sistema. Entre os ativos estão a Renesolar Engenharia Elétrica, Flowsolar Engenharia Elétrica e Carbonsolar Engenharia Elétrica. O contrato de compra foi celebrado em 28 de janeiro. O preço de aquisição pago pela Alsol pelas Sociedades é de R$ 6.942.618,76. Com a referida aquisição, por meio da Alsol, o Grupo Energisa acrescenta a possibilidade de ser responsável pela operação de até 33 novas unidades de geração distribuída por fonte solar, que, ao final da implementação dos respectivos projetos, poderão adicionar até 110,2 MWp ao portfólio da Alsol. A consumação das demais operações objeto do Contrato, relativas aos outros grupos de sociedades permanece condicionada à verificação de determinadas condições precedentes aplicáveis. (BroadCast Energia – 11.04.2022)
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2 CSN Cimentos e CSN Energia fecham com Brazil Power compra da Santa Ana Energética
A CSN informa que a CSN Cimentos e a CSN Energia celebraram em 08 de abril com o Brookfield Americas Infrastructure (Brazil Power) um contrato para adquirir 100% das ações de emissão da Santa Ana Energética. O valor do negócio não foi informado. A empresa informa em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Santa Ana é titular de outorga para a exploração da Pequena Central Hidrelétrica Santa Ana (PCH Santa Ana), bem como da Topázio Energética e, indiretamente, da Brasil Central Energia (BCE), subsidiária da Topázio, titular de outorga para a exploração da Pequena Central Hidrelétrica Sacre II (PCH Sacre e, em conjunto com a PCH Santa Ana). A CSN será garantidora das obrigações da CSN Cimentos e da CSN Energia. O fechamento da Operação está sujeito, dentre outras condições suspensivas, à aprovação por parte das autoridades concorrenciais e regulatórias. (BroadCast Energia – 11.04.2022)
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3 Enel fecha financiamento com o BEI para apoiar projetos na América Latina
A Enel fechou um acordo com o Banco Europeu de Investimento (BEI) e a SACE, agência italiana de crédito à exportação, envolvendo um financiamento de até 600 milhões de euros, o equivalente a US$ 650 milhões, vinculado a questões de sustentabilidade. Os recursos são destinados a projetos do grupo em países da América Latina onde a empresa atua, como Brasil, Colômbia e Peru. Em nota, as entidades destacaram que se trata da primeira operação "sustainability-linked" feita pela filial de desenvolvimento do BEI, EIB Global, em parceria com a SACE, que fornecerá as garantias, e o maior financiamento do banco para uma entidade do setor privado fora da Europa. Como parte do acordo, a Enel Green Power Peru, subsidiária do Grupo Enel, recebeu US$ 130 milhões, destinados à implantação de projetos eólicos e solares fotovoltaicos de quase 300 megawatts(MW) no Peru. O valor remanescente apoiará "o crescimento dos investimentos" do grupo italiano no Brasil e na Colômbia, por meio de projetos de geração por meio de fontes renováveis e distribuição de energia, acrescentou a Enel. Não foram divulgados detalhes sobre quais empreendimentos ou iniciativas devem ser beneficiadas com os recursos no País. A companhia destacou que o empréstimo está ligado à capacidade da Enel de atingir a meta de emissões diretas de gases de efeito estufa (Escopo 1), medida em gramas de CO2 equivalente por quilowatt-hora (gCO2eq/kWh), igual ou inferior a 148 gCO2eq/kWh até 2023, de maneira a contribuir para atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 (ODS 13 - Ação Climática) da ONU. (BroadCast Energia – 11.04.2022)
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4 Especial: Risco de crescimento da inadimplência preocupa distribuidoras de energia
Em meio a um cenário macroeconômico mais complexo neste ano, com juros e inflação em alta, as distribuidoras de energia ligaram o sinal de alerta com uma possível alta da inadimplência nos próximos meses. Além das incertezas que pairam sob a economia brasileira em 2022, e que têm grande impacto sobre a capacidade das pessoas de pagarem sua conta de luz, os reajustes nas tarifas de energia, que são estimados em dois dígitos para esse ano, podem pesar no bolso do consumidor. Diante desse cenário, alguns das principais companhias elétricas que atuam na distribuição já avaliam intensificar nos próximos meses ações como cortes no fornecimento de energia e campanhas para incentivar os clientes a regularizarem seus débitos. Essas medidas podem ajudar a diminuir o impacto deste problema sobre as receitas das empresas, mas não resolve totalmente a situação, comenta o analista da Ativa Research, Ilan Arbetman. Embora as empresas tenham ferramentas para lidar com a questão, elas são capazes de apenas suavizar os efeitos da inadimplência no caixa das empresas, mas não resolvem totalmente o problema. (BroadCast Energia – 11.04.2022)
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5 Rystad Energy: Projeção para o investimento da indústria energética em 2022
Espera-se que a indústria global de energia gaste US$ 2,1 trilhões (1,92 trilhão de euros) em 2022 e invista principalmente em petróleo e gás, mas também em renováveis e hidrogênio, de acordo com uma pesquisa da empresa de inteligência de negócios Rystad Energy. Embora se esperasse que a guerra na Ucrânia atrapalhasse a transição energética, os investimentos em energias renováveis crescerão mais e representarão 31% do gasto total com energia. Sem a invasão, a parcela dos gastos verdes seria um pouco maior, disse a Rystad Energy. Os investimentos em energia verde crescerão 24% ano a ano, ou US$ 125 bilhões, liderados por um crescimento de 64% nos gastos com energia solar. Outros setores verdes que aumentarão seus gastos em 2022 são a energia eólica onshore (24% ano a ano), geotérmica (38%), hidrogênio (37%), captura e armazenamento de carbono (54%) e baterias ( em 29%). Os investimentos eólicos offshore devem diminuir em 15%. A inflação global, os custos trabalhistas e as taxas de envio causadas pela pandemia e as sanções contra a Rússia contribuíram para níveis recordes de gastos com energia. Durante o período, os principais materiais para a indústria de fabricação de baterias e energia solar fotovoltaica - lítio, níquel, cobre e polissilício - aumentaram os custos do projeto para energias renováveis de 10% a 35%. “O mundo agora está gastando mais em energia do que nunca”, comentou Audun Martinsen, chefe de pesquisa de serviços de energia da Rystad Energy. (Renewables Now - 11.04.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS já prevê bandeira verde na conta de luz até o fim do ano com reservatórios cheios
O Brasil entrou no período seco, que vai de abril a outubro, com os reservatórios das hidrelétricas registrando o melhor nível desde 2012, o que deve garantir contas de luz menos elevadas este ano, informou o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Ciocchi. Com isso, a expectativa é de que a bandeira verde vigore até o final do ano, sem a cobrança extra na conta dos consumidores para cobrir o custo do acionamento das térmicas. "Estamos com reservatórios em boa condição e só vamos ter despachos térmicos na ordem de mérito, alguma coisa vamos precisar em setembro ou outubro, mas na ordem de mérito, a expectativa é passar todo esse ano com bandeira verde", disse Ciocchi. (CCEE – 11.04.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 Ford: Acordo para a compra de lítio argentino
A Ford assinou um acordo preliminar para comprar lítio de uma instalação da Lake Resources NL, que opera no norte da Argentina, perto da fronteira com o Chile. De acordo com a agência Reuters, o chamado "projeto Kachi" exigirá um investimento de US$ 540 milhões e terá início em 2024. Vale destacar que o acordo entre a Lake Resources e a Ford não é vinculativo e deve ser finalizado para incluir um cronograma específico de entrega. A Ford pretende comprar 25.000 toneladas de lítio anualmente do projeto, que está sendo desenvolvido com a empresa privada de extração Lilac Solutions Inc. A Ford se junta desta forma a outras montadoras, como BMW, Tesla e Toyota, que também têm investimentos e extraem lítio no país. Segundo dados oficiais, a Argentina tem um panorama de investimentos em operações de mineração de lítio de US$ 6,473 bilhões se os 19 projetos atuais para a exploração do recurso em diferentes graus de progresso forem levados em conta. Isso permitiria multiplicar por 10 sua produção e atingir 373,5 mil toneladas de sua capacidade atual de 37,5 mil toneladas. Em relação à produção global de lítio, o país está posicionado em quarto lugar no mundo, com 7,4% da participação de mercado (ano 2019), atrás da Austrália (52,2%), Chile (22,4%) e China (12,5%). (Inside EVs - 12.04.2022)
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2 BBVA: Nova ferramenta comparativa entre veículos a combustão e VEs na Espanha
O banco BBVA desenvolveu uma ferramenta onde comparou um carro a gasolina com um elétrico semelhante e concluiu que este último começa a ser rentável após o quarto ano. A ferramenta permite comparar o preço de compra de um veículo a gasolina versus um elétrico, bem como os possíveis gastos associados à utilização dos dois carros para cada cliente. Com a ferramenta, os clientes poderão descobrir quanto tempo leva para um VE se tornar a melhor opção de compra, tanto pelo seu impacto ambiental (por não emitir CO2 na atmosfera) , e pelas economias financeiras que isso pode acarretar. A ferramenta mostra o preço de ambos os tipos de veículos no mercado, bem como os gastos associados a cada um deles durante um ano (manutenção, gasolina, seguro, estacionamento e pedágios), acompanhando a tendência de consumo do cliente por meio de seus movimentos categorizados. Além disso, a ferramenta utiliza preços médios de mercado para estabelecer a comparação de ambos os veículos extraídos de fontes oficiais como Eurostat, Ministério da Transição Ecológica e Desafio Demográfico ou Instituto Nacional de Estatística, entre outros. Os preços de energia, eletricidade e gasolina são atualizados semestralmente. (Energías Renovables - 11.04.2022)
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3 Honda vai ampliar oferta de VEs até 2030
A Honda anunciou que irá investir cerca de US$ 40 bilhões nos próximos 10 anos para fazer a transição para os carros elétricos e zero emissões. O anúncio da montadora japonesa indica um novo impulso em termos de eletrificação e contempla o lançamento de 30 veículos elétricos ao redor do mundo até 2030. Com o investimento e os futuros lançamentos anunciados, a Honda tem como meta produzir 2 milhões de veículos elétricos por ano até o fim da década, ou seja, 40% de sua capacidade total prevista de 5 milhões de veículos. Além disso, a marca japonesa fala em uma nova orientação dos negócios, mais voltada para software e serviços conectados. As metas ambiciosas foram anunciadas nesta terça-feira (12) pelo CEO da Honda Motor, Toshihiro Mibe, durante uma coletiva de imprensa na sede global da empresa em Tóquio. Para alcançar o objetivo de uma linha sem nenhum modelo a gasolina em 2040, a Honda irá adotar uma abordagem bem diversificada, adotando diversas parcerias com empresas do setor ao redor do mundo. (Inside EVs - 12.04.2022)
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4 Enel cria divisão voltada à mobilidade elétrica
A Enel anunciou a criação de uma nova divisão exclusiva para mobilidade elétrica, a Enel X Way. Segundo a empresa, a ideia é que a divisão seja uma “plataforma global e inovadora” para desenvolver tecnologias e serviços ligados à mobilidade. Apesar da descrição generalista, a empresa deve focar no setor de carros elétricos, atuando principalmente com estações de recarga e outros serviços relacionados. Também divulgou que tem intenção de trabalhar nos setores de transporte e expedição de cargas, sistemas de navegação e eVTOLs. A prioridade será o mercado europeu, em especial Itália, Espanha e Romênia. Por estar dentro da Enel, a nova empresa já nasce presente em 17 países do mundo, incluindo o Brasil. Por meio da linha de negócios Enel X, a empresa já opera no Brasil uma rede de pontos de recarga para VEs em estacionamentos e vende aparelhos de recarga para instalação doméstica. (Automotive Business - 11.04.2022)
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Energias Renováveis
1 Geração de energia solar domiciliar deve alcançar Itaipu em setembro
A geração própria de energia solar no país deve alcançar a capacidade da usina hidrelétrica de Itaipu em setembro, segundo projeção da Absolar. Para atingir a marca, a potência dos sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos de casas, comércios e indústrias deve chegar a 14 GW. Neste mês, a capacidade somou 10 GW. Segundo a entidade, que espera registrar recordes de crescimento do mercado neste ano, o Brasil tem mais de 930 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede. Os consumidores residenciais respondem por cerca de 77% das instalações de geração própria. Depois, aparecem as pequenas empresas dos setores de comércio e serviços (12,7%) e consumidores rurais (7,7%). Indústrias vêm em quarto lugar (2%). Essa marca de Itaipu já havia sido alcançada, em março, pela geração de energia solar no Brasil, mas apenas com a somatória das usinas de grande porte e os sistemas de geração própria. Na sexta-feira (8), a Absolar anunciou que essa capacidade chegou a 15 GW. (Valor Econômico – 08.04.2022)
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2 Grupos japoneses investem em geração solar no Brasil
A Fazsol fechou um contrato com a Órigo Energia para a construção de 17 fazendas de geração de energia solar com 33,4 MW de capacidade, no modelo de geração de energia distribuída, no qual o consumidor escolhe o fornecedor. O investimento no projeto é de cerca de R$ 150 milhões e faz parte da estratégia de crescimento no Brasil da Fazsol, empresa que é fruto da parceria entre a japonesa Shizen Energy e a Espaço Y, holding brasileira do segmento de construção civil. A Shizen pretende atuar no país por meio da joint venture para auxiliar empresas japonesas presentes no Brasil na descarbonização da matriz de energia. No caso da parceria com a Órigo, a Fazsol será responsável pelo desenvolvimento dos parques solares, enquanto a Órigo fará a ponte com os consumidores finais. As usinas serão construídas no Distrito Federal, Minas Gerais e Ceará, e serão capazes de gerar energia para atender a demanda de energia de 130 mil casas por um ano. A previsão é que os parques entrem em operação em novembro. De acordo com o gerente da Shizen Energy para o Brasil, Bruno Suzart, o contrato permitirá à Fazsol quadruplicar o volume de energia que já desenvolveu no país e triplicar o tamanho da equipe. “Isso vai servir como catapulta para trabalharmos com novos clientes”, diz Suzart. (Valor Econômico – 08.04.2022)
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3 Cemig: Participação em usinas fotovoltaicas por R$ 37,2 mi
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou nesta sexta-feira que comprou uma participação de 49% em seis usinas fotovoltaicas por R$ 37,2 milhões. Os ativos estão localizados em Lavras (MG) e pertencem a G2 Energia e Apolo Energia. De acordo com a empresa, as usinas já estão em pleno funcionamento, com 18,5 megawatt-pico de potência, e vão atender cerca de 1,8 mil clientes do mercado residencial, comercial e industrial de baixa tensão. A operação foi realizada pela subsidiária Cemig SIM e ainda depende de aprovação do Cade. A companhia estima uma redução da emissão de 1,7 mil toneladas de dióxido de carbono por ano. (Valor Econômico – 08.04.2022)
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4 Andrade Gutierrez: Redução de danos na montagem e transporte de módulos fotovoltaicos
A Andrade Gutierrez informou que reduziu para 0,08% o índice de módulos fotovoltaicos danificados no empreendimento solar em execução pela companhia em Caucaia, no Ceará. Inferior ao do mercado brasileiro, o valor também é menor que o registrado em países como Alemanha, Austrália, China e Espanha, onde as referências giram entre 0,1% e 0,15%, segundo dados da Agência Internacional de Energia e de estudos norte-americanos na área. De acordo com a companhia, a conquista é fruto do Programa Perda Zero, implantado em todos os projetos solares da empresa. A iniciativa tem o objetivo de diminuir os danos que podem ocorrer durante o transporte, descarregamento, armazenamento, testes, movimentação e montagem dos módulos. Para isso, as equipes de Produção, Logística, Qualidade, Manutenção e Engenharia da obra e Excelência Operacional realizaram um trabalho conjunto, sustentado pelo Sistema Andrade Gutierrez de Excelência (SAGE), baseado em boas práticas e lições aprendidas, compartilhadas por todos os empreendimentos da empresa na área. Como resultado, o projeto de Caucaia completou 100% de seus módulos no dia 24 de março. (CanalEnergia – 08.04.2022)
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5 Cemig: Edital para compra de eólicas e solares
A Cemig divulgou um novo edital para compra de projetos e empreendimentos de fontes eólica e solar. As inscrições devem ser feitas até o próximo dia 14 de junho, mediante manifestação de interesse e envio de documentos solicitados. O negócio poderá estar associado a um contrato de venda de energia no mercado livre, com início de fornecimento a partir de 2025 e prazos de PPA de 10 ou 15 anos. Para participar do certame os projetos e ativos deverão ter capacidade instalada total de no mínimo 50 MW, além de possuir outorga emitida pela Aneel, sendo elegíveis ao desconto de 50% da TUSD/TUST, ou ter protocolado o pedido de outorga até o dia 28/02/2022. A seleção será realizada através de critérios descritos no edital, incluindo características e preço. A estatal mineira atua no mercado livre desde 2005 e possui atualmente clientes em 25 estados e no Distrito Federal. (CanalEnergia – 08.04.2022)
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6 MME: Ministro vai à Índia para dialogar sobre biocombustíveis
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, viaja no período de 17 a 23 de abril para Nova Delhi, na República da Índia, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União da última sexta-feira. Durante a viagem, Bento Albuquerque vai participar de encontros com autoridades governamentais e lideranças empresariais indianas "com o objetivo de dialogar acerca da cooperação entre o Brasil e a Índia, na área de mobilidade sustentável, com ênfase nos biocombustíveis e nos veículos flexfuel". (Broadcast Energia – 08.04.2022)
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7 Thyssenkrup/Air Products: Parceria para eletrolisadores nos EUA
A empresa americana de gases e produtos químicos para uso industrial Air Products concedeu à Thyssenkrupp Nucera – braço grupo indústria alemão para hidrogênio verde – o fornecimento da tecnologia de eletrólise de água alcalina para uma instalação de 10 toneladas métricas por dia para produzir hidrogênio líquido verde no Arizona, nos Estados Unidos. Sob este contrato, a Thyssenkrupp fornecerá dois de seus módulos padrão de eletrólise de água alcalina em grande escala. As atividades do projeto foram iniciadas e a instalação deverá estar em operação em 2023. O hidrogênio gasoso será convertido em hidrogênio líquido usando a tecnologia proprietária da Air Products. O local de produção também incluirá um terminal para a Air Products distribuir o produto para o mercado de mobilidade na Califórnia e outros locais nos EUA. (CanalEnergia – 08.04.2022)
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Gás
e Termelétricas
1 Não há preocupação com abastecimento de combustíveis para usinas térmicas, garante ONS
O diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, disse nessa segunda-feira (11) que não há preocupação com o abastecimento de combustíveis para atender à geração de energia termelétrica este ano, mesmo com o aumento dos preços no mercado internacional. “Até o momento, nenhum agente termelétrico colocou qualquer tipo de preocupação. A situação de crise de combustíveis para o setor elétrico é praticamente inexistente”, assegurou Ciocchi. Os preços do petróleo e do gás tiveram forte aumento no mercado internacional nos últimos meses, devido à guerra na Ucrânia. Segundo ele, a segurança se deve ao fato de que, com o alto nível dos reservatórios das hidrelétricas neste ano, deve haver menor uso de usinas térmicas. “Estamos num ano em que temos bom início de período seco, com a situação dos reservatórios sob controle. Então, não estamos vendo nenhum risco, nenhum problema, no abastecimento de combustível para nossas termelétricas”, apontou. (Valor Econômico – 11.04.2022)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Com baixos preços de energia, BBCE tem queda de 13,7% no volume financeiro de negócios em março
A redução dos preços da energia, com os valores spot perto do piso regulatório, reduziu os volumes de negócios da BBCE em março. O volume de energia negociado na plataforma recuou 8,9% na comparação com fevereiro, enquanto o giro financeiro caiu ainda mais, 13,7%. Segundo boletim divulgado nesta segunda-feira, no mês passado foram negociados 18.460 GWh, divididos em 4.453 operações, ante 20.253 GWh no mês anterior, em 4.396 operações. Na comparação com março de 2021, quando o setor estava nervoso diante do cenário hidrológico adverso, a queda do volume é ainda mais significativa, de 28,3% frente os 25.745 GWh. O montante de recursos movimentado em março de 2022 totalizou R$ 2,53 bilhões, abaixo dos R$ 2,93 bilhões registrados em fevereiro. Na comparação com março do ano passado, a queda é maior, de 38,4%. O presidente da BBCE, Carlos Ratto, disse, em nota, que foi observada uma queda nas movimentações em virtude dos preços terem tomado uma única direção, tendendo ao piso do PLD, de R$ 55,70 por MWh. "Como resultado, houve menor busca pelos negócios de mais curto prazo e o ativo mais líquido foi a energia convencional do Sudeste para junho, seguido de maio e abril", completa. Conforme a BBCE, esse alongamento dos prazos está em linha com tendência observada em janeeiro e fevereiro e na contramão do que tradicionalmente ocorre mensalmente. Historicamente, o ativo mais negociado tende a ser o mês subsequente. "Esse movimento já vinha se delineando desde o início do ano e, desde fevereiro, junho já era o ativo mais negociado", completou Ratto. (BroadCast Energia – 11.04.2022)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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