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IFE: nº 5.417 - 26 de janeiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Retrospectiva Aneel: Publicação reúne os principais acontecimentos da agência e do setor elétrico em 2021
2 Aneel reforça obrigação de compra de energia ao menor custo por distribuidoras
3 Consulta pública recebe contribuições às normas sobre procedimentos de outorgas de potenciais hidráulicos
4 Operação comercial tem 31,83 MW liberados pela Aneel

Transição Energética
1 ComEd apresenta nova proposta de métricas de desempenho como apoio à lei de energia limpa de Illinois
2 Segundo relatório, indústria de energia limpa de Connecticut é a mais resiliente durante a pandemia

3 Reino Unido: Desenvolvedores de energias renováveis consideram opções alternativas
4 Parceria fornecerá energia limpa à cidade de Estocolmo
5 IRENA defende sistema energético “descentralizado”
6 As transições energéticas exigem inovação no planejamento do sistema
7 Schneider Electric ajuda a Inditex no avanço da descarbonização
8 GE Renewable Energy apresentou perdas de energias renováveis no 4° trimestre de 2020
9 Plano de gás natural de origem responsável da Kinder Morgan enfrenta escrutínio
10 Artigo de Albert Cheung: “Mantenha a calma: riscos da transição energética e pistas falsas em 2022”

Empresas
1 General Electric tem prejuízo de US$ 3,8 bi no 4º trimestre
2 Equatorial avalia oferta de ações
3 Fitch rebaixa rating de longo prazo da Aeris para AA-(bra)

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: Região Sul tem queda de 0,7 p.p e chega a 36,2% da capacidade
2 ONS: Queda de torre causa desligamento em LT no Ceará
3 Aneel: Barragem do Carioca sai do nível de emergência para atenção

4 Chesf: Rio São Francisco atinge maior volume em 13 anos

Mobilidade Elétrica
1 Aumento no preço do lítio poderá encarecer os VEs
2 Norstat: Pesquisa sobre o perfil dos proprietários de VEs

Inovação
1 US DoE concede US$ 25 mi a 8 projetos de pesquisa de energia das ondas
2 Drones e barcos não tripulados para inspeção e manutenção de parques eólicos offshore

Energias Renováveis
1 Grupo Ser Educacional inaugura usina fotovoltaica em PE
2 EOL Ventos da Bahia XIV recebe autorização de 11 MW
3 Dinamarca: RWE construirá o maior parque eólico offshore do país

Gás e Termelétricas
1 ONS: Geração da UTE Porto de Sergipe foi reduzida em 30%

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 MVE soma 1.174 MW médios negociados para 2022

Biblioteca Virtual
1 CHEUNG, Albert. “Mantenha a calma: riscos da transição energética e pistas falsas em 2022”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Retrospectiva Aneel: Publicação reúne os principais acontecimentos da agência e do setor elétrico em 2021

Está disponível para leitura a Retrospectiva Aneel 2021, uma publicação que reúne os principais fatos e decisões da Agência no último ano. A divisão por editorias, novidade desta edição, destaca a atuação da Agência em cada segmento do setor elétrico. Com um cenário desafiador para o setor elétrico, o ano de 2021 exigiu uma expressiva e inovadora atuação da Aneel. As ações da Agência ao longo do ano foram destacadas e premiadas pelo foco na transparência, vanguarda e especial compromisso com o interesse público. Estas e outras atividades estão documentadas na Retrospectiva Aneel 2021 que pode ser acessada no site da Aneel. (Aneel – 25.01.2022)

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2 Aneel reforça obrigação de compra de energia ao menor custo por distribuidoras

A Agência Nacional de Energia Elétrica reforçou como obrigação das distribuidoras com mercado próprio menor que 700 GWh/ano a compra de energia ao menor custo efetivo possível, lembrando que existe o risco de que parte desse custo não seja reconhecido nas tarifas. O alerta vale para as 68 concessionárias e permissionárias de pequeno porte que prestam o serviço de distribuição de energia elétrica. Por meio de alterações nos Procedimentos de Regulação Tarifária e na Resolução Normativa nº 783, a Aneel detalhou os requisitos mínimos para a realização de licitação pública destinada à aquisição de energia elétrica por essas distribuidoras, incluindo prazos para as etapas do processo. A decisão atende acórdão aprovado em 2020 pelo Tribunal de Contas da União. O TCU determinou que a agência deveria estabelecer controles para verificar o cumprimento da obrigação contida nos contratos de concessão de distribuidoras de menor porte, de compra de energia ao menor custo para o consumidor. (CanalEnergia – 25.01.2022)

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3 Consulta pública recebe contribuições às normas sobre procedimentos de outorgas de potenciais hidráulicos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta terça-feira (25/01), em reunião da diretoria colegiada, a abertura de Consulta Pública para complementar a consolidação das normas relacionadas ao tema “Procedimentos e Requisitos de Outorga-Potenciais Hidráulicos”. A proposta tem o objetivo de aperfeiçoar itens da Resolução Normativa nº 875/2020, que já contempla a consolidação das regras. O prazo para as contribuições inicia nesta quinta-feira (27/01) e vai até 13 de março deste ano. As sugestões para a Consulta Pública serão recebidas pelo e-mail da Aneel. A consolidação de normas atende ao Decreto nº 10.139/2019, que determina a órgãos e entidades da administração pública federal a consolidação, por pertinência temática, dos atos inferiores a decreto, assim como a revogação expressa de normas já tacitamente revogadas ou cujos efeitos tenham se exaurido no tempo. (Aneel – 25.01.2022)

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4 Operação comercial tem 31,83 MW liberados pela Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para operação comercial, a partir de 22 de janeiro, da UG1, de 0,13 MW, da UTE Puma II, localizada no Paraná. Além de unidades geradoras da EOL Filgueira I, com 28,4 MW de capacidade instalada, localizada no Rio Grande do Norte. E por fim, UGs da CGH Santa Paulina, com 3,3 MW, localizada em Santa Catarina. Ao todo, para operação comercial, foram liberados 31,83 MW de capacidade instalada. Para operação em teste, a Aneel liberou unidades geradoras da CGH Salto da Alemoa, com 0,82 MW de capacidade instalada, localizada no Paraná. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 24 de janeiro. (CanalEnergia – 25.01.2022)

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Transição Energética

1 ComEd apresenta nova proposta de métricas de desempenho como apoio à lei de energia limpa de Illinois

Depois de incorporar o feedback de workshops públicos, a ComEd propôs na semana passada uma nova série de métricas à Comissão de Comércio de Illinois (ICC), que a empresa disse que ajudaria a apoiar melhor a nova lei de energia limpa do estado, estabelecendo as bases para 100% de energia limpa. Ao todo, foram propostas oito métricas de desempenho. A ComEd também apresentou 11 métricas de rastreamento para redução de emissões, flexibilidade da rede, economia de custos, diversidade e equidade, para auxiliar no monitoramento e relatório do desempenho das concessionárias. Ele os propôs como úteis para o desenvolvimento de futuras métricas de desempenho e, para responsabilidade, o ICC avaliará o próximo desempenho da ComEd em relação às métricas aprovadas. “A ComEd se orgulha de ser líder nacional no fornecimento confiável e acessível de energia limpa aos clientes, e essas métricas incentivam os altos níveis de serviço que nossos clientes esperam e todas as comunidades merecem”, disse Terence Donnelly, presidente e COO da ComEd. (Daily Energy Insider – 25.01.2022)

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2 Segundo relatório, indústria de energia limpa de Connecticut é a mais resiliente durante a pandemia

A indústria de energia limpa de Connecticut permaneceu resiliente e está posicionada para crescimento futuro, apesar do impacto contínuo da pandemia de COVID-19, de acordo com o recém-lançado Relatório da Indústria de Energia Limpa de Connecticut de 2021, disponível aqui. Este relatório destaca que a economia de energia limpa de Connecticut foi mais resiliente do que outros estados da região e do país em geral. O emprego total de energia limpa em Connecticut diminuiu apenas 6% em 2020 para 41.488 empregos; em comparação com uma redução de nove por cento no emprego de energia em todo o país e declínios nos estados vizinhos variando de sete a 16 por cento. Um webinar apresentando as descobertas do relatório para a imprensa, parceiros do setor e outras partes interessadas será realizado na quarta-feira, 2 de fevereiro, das 12h às 13h. Para se inscrever no webinar, clique aqui. (EE Online – 25.01.2022)

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3 Reino Unido: Desenvolvedores de energias renováveis consideram opções alternativas

As inscrições para o maior leilão de Contratos por Diferença (CfD) de todos os tempos do governo foram encerradas com candidatos competindo por uma fatia de £ 285 milhões por ano em investimento em uma ampla gama de tecnologias renováveis estabelecidas e menos estabelecidas. A Rodada de Alocação tem como objetivo garantir cerca de 12 GW de nova capacidade com energia eólica e solar onshore incluída pela primeira vez desde 2015. O governo se comprometeu a aumentar a geração de energia de baixo carbono e, com uma data-alvo de 2050 para neutralidade de emissões líquidas de gases do efeito estufa, será necessário um aumento significativo nos níveis atuais de produção. Apesar das expectativas de aquisição relativamente altas, a forte concorrência entre os desenvolvedores (que pesará nos preços das propostas) significa que muitos estão explorando outras rotas para o mercado, caso se mostrem mais atraentes. O pote 2 é destinado a tecnologias menos estabelecidas com orçamentos limitados para tecnologias eólicas offshore flutuantes e tecnologias de correntes de maré, enquanto a eólica offshore é separada no pote 3. (Smart Energy – 25.01.2022)

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4 Parceria fornecerá energia limpa à cidade de Estocolmo

A Mitsubishi Power Europe assinou um contrato com a Stockholm Exergi, o maior fornecedor local de aquecimento, refrigeração e eletricidade, para modernizar a central combinada de calor e energia (CHP) - Kraftvärmeverk 1 (KVV1) em Värtaverket, Estocolmo. Embora a usina tenha sido originalmente construída em 1976 para combustíveis fósseis, a Mitsubishi Power Europe modernizará a caldeira para lidar com combustíveis reciclados sustentáveis, como o bio-óleo. A renovação em grande escala envolve a automatização do sistema de controle da planta para um moderno sistema de controle distribuído (DCS) e a instalação de novos queimadores de baixo NOx para reduzir as emissões de dióxido de nitrogênio. O projeto também inclui o reparo de peças de pressão, instalação de subsistemas selecionados e atualização de componentes críticos. A planta CHP será totalmente comissionada durante o período de aquecimento em 2023, após duas interrupções programadas durante os meses de verão para retrofit. (EE Online – 25.01.2022)

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5 IRENA defende sistema energético “descentralizado”

O sistema energético baseado nos combustíveis fósseis tem sido protagonista de choques globais com consequências geopolíticas. “Precisamos de um sistema mais resiliente e descentralizado”, diz Francesco La Camera, diretor-geral da Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA), entidade intergovernamental com 167 países-membros, sediada em Abu Dhabi e que busca liderar a transformação energética global. Há poucos dias terminou a 12ª assembleia dos membros da agência com discussões sobre o papel do hidrogênio verde, a crise nos preços da energia e o impacto que a transição com renováveis pode ter no continente africano, com mais emprego e aumento no PIB. O cientista político e diplomata italiano acredita que com mais energias renováveis será possível, no futuro, não ter mais cartéis de energia. La Camera falou em coletiva virtual a seis jornalistas estrangeiros sobre o potencial do hidrogênio verde, o futuro da energia nuclear e a crise energética atual. (Valor Econômico – 25.01.2021)

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6 As transições energéticas exigem inovação no planejamento do sistema

Em 2021, a AIE divulgou seu roteiro global de referência, Net Zero by 2050, que detalhou duas transformações paralelas para o setor de energia à medida que se descarboniza. A primeira é que as renováveis variáveis serão cada vez mais a base da geração de energia de baixo carbono. A segunda é que a energia será responsável por uma parcela crescente da demanda total de energia, já que a eletrificação se torna um caminho para a descarbonização. Nesse contexto, novas tecnologias - em particular baterias e outros armazenamentos de energia, biomassa e usinas térmicas com captura e armazenamento de carbono ou queima de combustíveis limpos - desempenharão, portanto, um papel cada vez maior para fornecer essa flexibilidade. Ao mesmo tempo, o uso crescente de eletricidade e novas fontes de demanda representam uma enorme oportunidade para criar um mundo onde a demanda flexível seja pelo menos tão importante quanto as tecnologias de fornecimento flexíveis. Tal sistema será muito diferente do setor de energia de hoje, e essas mudanças significam que precisamos alterar a forma como planejamos um sistema elétrico seguro. (EE Online – 25.01.2022)

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7 Schneider Electric ajuda a Inditex no avanço da descarbonização

O novo edifício inteligente da Zara.com em Arteixo (La Coruña) tornou-se pioneiro na Espanha em ter a tecnologia de células de média tensão (MV) da Schneider Electric sem gás SF6 . Uma inovação que permite à Inditex avançar no seu compromisso com a descarbonização já que, ao utilizar ar puro em vez de gás SF6, este sistema elimina a necessidade de reciclar este gás poluente com elevado impacto no aquecimento global. O novo edifício inteligente da Zara.com, de 67.000 m2, conta com os mais recentes avanços em sustentabilidade e tecnologia. O edifício quer atender aos requisitos do US Green Building Council e obter a certificação LEED Platinum, que corresponde às características das células MV sem SF6 da Schneider Electric, nomeada a empresa mais sustentável do mundo em 2021 pela Corporate Knights. A gama SM AirSeT da Schneider Electric é uma alternativa sustentável para distribuição de energia de média tensão usando ar puro em vez de gás SF6, que tem um potencial de aquecimento global (PAG) 23.500 vezes maior que o CO2. Além disso, desta forma elimina a necessidade de reciclar este gás e contribui para a economia circular, prolongando a vida útil dos equipamentos. (Energías Renovables – 25.01.2022)


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8 GE Renewable Energy apresentou perdas de energias renováveis no 4° trimestre de 2020

A GE Renewable Energy registrou uma perda de US$ 312 milhões no último trimestre de 2021, em comparação com uma perda de US$ 87 milhões no mesmo trimestre de 2020. A fabricante de turbinas eólicas registrou uma margem de perda de 7,4% no quarto trimestre do ano passado, em comparação com uma margem de perda de 2% no mesmo trimestre de 2020. Os pedidos também caíram, com a GE Renewable Energy registrando US$ 4,8 bilhões no quarto trimestre de 2021, em comparação com US$ 6,3 bilhões no quarto trimestre de 2020, impulsionado pela incerteza do crédito fiscal de produção que atrasa o investimento em equipamentos eólicos onshore dos EUA. A receita de US$ 4,2 bilhões diminuiu 6% relatada no quarto trimestre de 2021 devido, em parte, às menores entregas de equipamentos eólicos onshore. A energia eólica offshore também diminuiu devido ao cronograma do projeto, afirmou a GE, enquanto o forte crescimento dos serviços compensou parcialmente isso. Os principais negócios para o segmento no trimestre incluíram o fechamento financeiro do Dogger Bank C, marcando um pedido de 87 turbinas Haliade-X de 14 MW para o projeto eólico offshore do Reino Unido. (Renews Biz – 25.01.2022)

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9 Plano de gás natural de origem responsável da Kinder Morgan enfrenta escrutínio

A Federal Energy Regulatory Commission deve realizar uma conferência técnica para examinar uma proposta inédita da Tennessee Gas Pipeline Co., uma subsidiária da Kinder Morgan, para o transporte de "gás natural de origem responsável" (RSG), de acordo com a Defesa Ambiental Fundo (FED). A proposta da Tennessee Gas pode abrir um precedente para a indústria de dutos, mas carece de detalhes adequados sobre os padrões para o que constitui o RSG, disse a EDF em um documento na segunda-feira (24/01) na FERC. “Mais discussão e verificação são necessárias para garantir que a Opção de Serviço de Agrupamento proposta [gás certificado pelo produtor] resulte em reduções reais nas emissões de metano da cadeia de fornecimento de gás natural que os programas RSG pretendem impulsionar”, disse o grupo ambientalista à FERC. Uma opção emergente é o RSG, gás natural convencional que foi produzido de forma a atender aos padrões voluntários ambientais, sociais e de governança (ESG), como a redução das emissões de metano, de acordo com Kinder Morgan . A Xcel Energy, por exemplo, lançou um programa piloto para comprar a certificação RSG pela empresa de padrões Project Canary, com sede em Denver. (Utility Dive – 25.01.2022)

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10 Artigo de Albert Cheung: “Mantenha a calma: riscos da transição energética e pistas falsas em 2022”

Em artigo publicado no BloombergNEF, Albert Cheung (chefe de análise da BloombergNEF) trata da observação de quais são de fato os riscos para transição energética em 2022. Segundo o autor, “a energia limpa teve uma boa pandemia. As implantações globais de energia eólica e solar atingiram novos recordes em 2020 e 2021, assim como as vendas de veículos elétricos, e a COP26 em Glasgow trouxe progresso em várias frentes importantes. [...] Ao mesmo tempo, a crise global de energia e commodities, o ambiente macroeconômico em rápida mudança e os desafios políticos obscurecem o horizonte. Pode ser difícil discernir quais desses riscos são reais para a transição de baixo carbono e quais são provavelmente pistas falsas”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.01.2022)

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Empresas

1 General Electric tem prejuízo de US$ 3,8 bi no 4º trimestre

A General Electric (GE) registrou prejuízo líquido de US$ 3,8 bilhões no quarto trimestre de 2021, revertendo lucro de US$ 2,6 bilhões de um ano antes. Entre outubro e dezembro, o conglomerado americano somou US$ 20,3 bilhões em receitas, uma queda de 3% na comparação com o mesmo período de 2020. “Estamos vendo uma boa perspectiva de oportunidades para crescimento sustentável do lucro com as melhorias de curto prazo nos nossos negócios, em especial no segmento de aviação e com fortalecimento dos mercados”, diz H. Lawrence Culp, diretor-presidente da GE, em nota. No ano de 2021, a companhia teve prejuízo líquido de US$ 6,5 bilhões, revertendo o lucro líquido de US$ 5,7 bilhões registrados em 2020. Já as receitas caíram 2% no ano, a US$ 74,1 bilhões. Os pedidos somaram US$ 79,4 bilhões, uma alta de 10% na comparação com 2020. (Valor Econômico – 25.01.2021)

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2 Equatorial avalia oferta de ações

A Equatorial informou em comunicado que avalia a possibilidade de realizar uma eventual oferta pública com esforços restritos de distribuição de ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal. A realização estaria sujeita à obtenção das aprovações necessárias, incluindo as societárias, além das condições de mercado favoráveis no Brasil e no exterior. De acordo coma a empresa, foi iniciado o processo de engajamento financeiro com instituições como o Citigroup, Credit Suisse, UBS Brasil, XP Investimentos e Goldman Sachs para fins de análise da viabilidade da potencial oferta. Ainda de acordo com a Equatorial, ainda não há uma decisão sobre a efetiva realização da oferta nas devidas condições. (CanalEnergia – 25.01.2022)

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3 Fitch rebaixa rating de longo prazo da Aeris para AA-(bra)

A agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou o Rating Nacional de Longo Prazo da Aeris e de suas emissões de debêntures quirografárias de ‘AA(bra)’ para ‘AA-(bra)’. A Perspectiva do rating corporativo é estável. De acordo com a Fitch, o rebaixamento reflete a expectativa de que o ritmo de expansão da sua geração operacional de caixa e escala de negócios ficará aquém do antecipado pela agência, como consequência de maiores dificuldades na execução de seus contratos. Apesar da avaliação, a empresa possui posição confortável para fazer frente ao serviço de sua dívida nos próximos três anos, haja vista sua robusta liquidez, reduzidas amortizações e previsão de fluxos de caixa livre positivos devido a baixos investimentos projetados. (CanalEnergia – 25.01.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: Região Sul tem queda de 0,7 p.p e chega a 36,2% da capacidade

Apresentando recuo há algumas semanas, a região Sul teve queda de 0,7 ponto percentual e trabalhava com 36,2% na última segunda-feira, 24 de janeiro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS, a energia armazenada marca 7.123 MW mês e ENA é de 3.322 MW med, equivalente a 33% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 37,22% e 38,08%, respectivamente. Após semanas de crescimento, a região Nordeste também apresentou recuo, com 0,3 p. p e está operando com 73,2% de sua capacidade. A energia retida é de 37.863 MW mês e ENA aponta 21.854 MW med, valor que corresponde a 129% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 66,93% Já o submercado do SE/CO aumentou 0,2 p.p e opera com 39,6% do armazenamento. A energia armazenada mostra 81.005 MW mês e a ENA aparece com 53.468 MW med, o mesmo que 112% da MLT. Furnas admite 41,42% e a usina de Emborcação marca 35,05%. A Região Norte cresceu 0,1 p.p e trabalha com 86,5%. A energia armazenada indica 13.238 MW mês e a energia natural afluente computa 35.861 MW med, correspondendo a 230% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 96,57%. (CanalEnergia – 25.01.2022)

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2 ONS: Queda de torre causa desligamento em LT no Ceará

O ONS informou em seu boletim diário, IPDO, que no último domingo, 23 de janeiro, às 17h17 min, ocorreu o desligamento automático da LT 500 kV Luiz Gonzaga\Milagres, no estado do Ceará. Foi informado pelo agente, no dia 24 de janeiro, que houve queda de uma torre e avaria nas adjacentes. De acordo com o boletim, não há previsão de normalização. (CanalEnergia – 25.01.2022)

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3 Aneel: Barragem do Carioca sai do nível de emergência para atenção

A Aneel divulgou na noite da última segunda-feira, 24 de janeiro, que a Barragem no Município de Pará de Minas, em Minas Gerais, saiu da condição de emergência. A Companhia de Tecidos Santanense, empreendedora da barragem do Carioca, alterou o diagnóstico do nível de segurança para “Atenção”. Em razão das fortes chuvas que assolaram parte do Estado de Minas Gerais, a barragem do Carioca teve seu nível de segurança indicado como “Emergência”, o que motivou o acionamento do Plano de Ação de Emergências da estrutura, inclusive com a retirada de pessoas da mancha de inundação da barragem. Em comunicado oficial, o empreendedor informou que como as chuvas cessaram na região e a cheia natural do Rio São João está diminuindo, não há risco de ruptura do barramento e por esta razão, o nível vermelho de emergência (nível 3), pôde ser reduzido para nível o amarelo de atenção (nível 1). (CanalEnergia – 25.01.2022)

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4 Chesf: Rio São Francisco atinge maior volume em 13 anos

Com vazão de 4 mil m³/s a partir do reservatório de Sobradinho (BA), a Chesf informou que o Rio São Francisco atingiu o maior nível em seu curso natural nos últimos 13 anos, no trecho que atravessa o Nordeste. O Velho Chico, como também é conhecido, permanecerá nesse patamar até a próxima terça-feira, 1º de fevereiro, quando haverá nova divulgação pela companhia. A operação especial de controle de cheia do rio acontece desde o dia 12 de janeiro em função das fortes chuvas em Minas Gerais. Segundo a Chesf, não há sinalização nesse momento para nova elevação da vazão além dos 4.000 m³/s. No entanto em uma carta enviada às prefeituras e usuários cadastrados não afasta a hipótese de ter de praticar um escoamento maior no decorrer do período úmido, o que dependerá da evolução das chuvas na Bacia do São Francisco. (CanalEnergia – 25.01.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Aumento no preço do lítio poderá encarecer os VEs

Atualmente os VEs e uma parte dos híbridos usam o mesmo tipo de baterias: íons de lítio. Uma vantagem desse tipo de bateria é poder ser feita em diversos tamanhos e pode ser compacta. Com a crescente demanda por carros elétricos pelo mundo e as vendas sempre altas de smartphones e outros aparelhos eletrônicos, veio os aumentos nos preços das matérias primas. Segundo a Bloomberg, o preço das baterias para veículos elétricos cresceu em 2021. Além do lítio, as baterias usam cobalto, níquel e outros metais. O site Mining.com apontou que o preço do cobalto duplicou nesse mês de janeiro quando comparado com janeiro de 2021. O níquel ficou 15% mais caro no mesmo período. Ainda existe o desafio da mineração e refinamento do lítio, como a concentração geográfica desse elemento. Para baterias automotivas é preciso usar um tipo diferente de lítio, que é cinco vezes mais caro que o tradicional que pode ser encontrado no seu smartphone. Toda essa bola de neve de aumentos serão traduzidos em preços mais caros para os VES. Alguns fabricantes, como a Toyota, estão desenvolvendo baterias de estado sólido para carros elétricos e híbridos, bateria que é mais leve, não possui risco de incêndio e usa menos metais caros na produção. (Auto Papo - 25.01.2022)

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2 Norstat: Pesquisa sobre o perfil dos proprietários de VEs

A Noruega é o país com um dos maiores percentuais de adoção de carros elétricos no planeta, o que é útil para avaliar e antecipar comportamentos dos donos desses tipos de veículos, principalmente com relação aos hábitos de carregamento. Uma pesquisa realizada pela Norstat para a Associação Norueguesa de Automóveis NAF (Norges Automobil Forbund) abordou os hábitos dos motoristas de carros elétricos com relação ao carregamento da bateria. Logo de cara, a pesquisa que foi realizada com 707 donos de VEs no país nórdico, e destaca um fato interessante: 46% dos proprietários têm um carro com menos de 300 km de autonomia. Bom, ao menos em tese, isso significa que menos de 300 km é suficiente para quase a metade dos motoristas de carros elétricos em sua locomoção diária. Outros 19% têm carros com alcance entre 300 e 399 km, o que somado aos primeiros, indica que 65% dos motoristas na Noruega têm um carro com menos de 400 km de alcance. Ainda sobre os hábitos de carregamento, a pesquisa indica que 40% dos donos de carros elétricos com autonomia de 199 km carregam diariamente, enquanto entre os proprietários de modelos com alcance entre 200 e 299 km, apenas 23% colocam o carro na tomada diariamente. (Inside EVs - 26.01.2022)

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Inovação

1 US DoE concede US$ 25 mi a 8 projetos de pesquisa de energia das ondas

O Departamento de Energia dos EUA (DoE) anunciou na terça-feira 25 milhões de dólares (22,2 milhões de euros) em financiamento para apoiar oito projetos destinados a acelerar a viabilidade comercial de tecnologias de energia das ondas por meio de pesquisa, desenvolvimento e demonstração. Os projetos constituirão a primeira rodada de testes em águas abertas no local de testes PacWave South, na costa do Oregon. O DoE está em parceria com a Oregon State University para construir a instalação de teste, cuja construção começou em 1º de junho de 2021. O local de teste deve estar operacional até 2023. Será o primeiro credenciado, conectado à rede, pré-permitido e aberto dos EUA -instalação de teste de energia das ondas de água. (Renewables Now - 26.01.2022)

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2 Drones e barcos não tripulados para inspeção e manutenção de parques eólicos offshore

O Porto de Ceuta, na Espanha, foi palco dos primeiros “testes piloto e de demonstração” das capacidades e serviços que “veículos não tripulados para inspeção e diagnóstico de parques eólicos offshore” podem proporcionar. Nos testes, as soluções Navantia (veículo não tripulado para vigilância costeira) foram combinadas com os avançados sistemas de aquisição de dados meteocênicos da empresa catalã Eolos, a tecnologia de drone autônomo desenvolvida pela Universidade de Sevilha e os drones de tecnologia industrial própria já em operação na inspeção de turbinas eólicas da empresa Gipuzkoan Alerion. A partir dos testes foi estabelecida uma nova plataforma para inspeção, diagnóstico e monitoramento de aerogeradores em parques eólicos offshore. Segundo a Navantia, essa plataforma não tripulada pode automatizar um grande número de processos e reduzir a atividade humana no ambiente marinho, permitindo também que falhas sejam detectadas rapidamente ou previstas por meio da análise das informações capturadas com esses dispositivos. (Energías Renovables - 25.01.2022)

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Energias Renováveis

1 Grupo Ser Educacional inaugura usina fotovoltaica em PE

O Grupo Ser Educacional decidiu aderir à GD e investiu R$ 4,5 milhões para construir uma usina fotovoltaica com capacidade instalada de 2 MW num terreno de 13.435,11 m², anexo ao campus de Caruaru da Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau). Nos próximos dias, o empreendimento será conectado à rede da concessionária de distribuição Neoenergia Pernambuco (antiga Celpe), gerando créditos nas tarifas de energia das unidades que a companhia tem em Pernambuco. Além disso, os equipamentos podem ser utilizados para aulas práticas em cursos de engenharia do grupo. “Começamos a pensar nisso em 2020, mas achamos que o custo era muito alto. Mas, agora com a legislação, o investimento passou a fazer sentido”, afirmou o diretor-presidente da Ser Educacional, Jânyo Diniz, ao Broadcast Energia. Além dessa unidade, as universidades do grupo em Barreiras, na Bahia, e de Juazeiro, no Ceará, também devem aderir à geração distribuída e receber painéis fotovoltaicos em seus telhados. (O Estado de São Paulo – 26.01.2022)

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2 EOL Ventos da Bahia XIV recebe autorização de 11 MW

A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 25 de janeiro, as unidades geradoras da EOL Ventos da Bahia XIV, com 11 MW de capacidade instalada. O empreendimento está localizado nos municípios de Iraquara e Souto Soares, no estado da Bahia, e é de titularidade da Parque Eólico Ventos da Bahia XIV S.A. (CanalEnergia – 25.01.2022)

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3 Dinamarca: RWE construirá o maior parque eólico offshore do país

Na presença do Ministro Dinamarquês do Clima, Energia e Serviços Públicos, Dan Jørgensen, a RWE assinou um contrato de concessão com a Agência Dinamarquesa de Energia (Energistyrelsen). A concessão concede o direito de construir e operar o parque eólico offshore "Thor" por 30 anos. Com uma capacidade planejada de aproximadamente 1 GW, o Thor será o maior parque eólico offshore da Dinamarca. O parque eólico será construído na costa oeste dinamarquesa e está programado para atingir a plena operação em 2027. Uma vez totalmente operacional, o parque eólico será capaz de produzir eletricidade verde suficiente para abastecer o equivalente a mais de um milhão de residências dinamarquesas. O projeto Thor irá contribuir para a RWE alcançar a meta de triplicar sua capacidade eólica offshore global de 2,4 GW para 8 GW até 2030. (Energías Renovables – 25.01.2022)

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Gás e Termelétricas

1 ONS: Geração da UTE Porto de Sergipe foi reduzida em 30%

O ONS informou que nesta terça-feira, 25 de janeiro, que em 13 de janeiro de 2022, enviou Carta Nº 0087/2022 à Aneel, formalizando que estava em negociação com a UTE Porto de Sergipe, desde o início de janeiro, para possibilitar a redução do despacho da usina, tendo em vista as afluências favoráveis que estavam sendo observadas nas bacias hidrográficas localizadas nas regiões Norte e Nordeste. Após a concordância da Aneel, desde o dia 14 de janeiro a geração da UTE Porto de Sergipe foi reduzida em cerca de 500 MW, passando a 1.030 MW, o equivalente a uma redução aproximada de 30% de sua capacidade total. O ONS destacou que a termelétrica usa Gás Natural Liquefeito, cujo despacho é definido com 60 dias de antecedência. Assim, de acordo com o operador, não é possível reduzir de imediato o despacho, já que a compra do combustível é feita de forma antecipada. Por essa razão o ONS deu início a negociações, visando encontrar uma forma de reduzir a geração da UTE Porto de Sergipe resultando em redução de custos para o consumidor brasileiro. A Aneel respondeu concordando com as análises e as propostas feitas e sinalizando que estava de acordo com a proposta apresentada. A iniciativa é parte do compromisso do ONS em fazer a gestão correta dos recursos existentes e prezar pela transparência na sua atuação. (CanalEnergia – 25.01.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 MVE soma 1.174 MW médios negociados para 2022

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE realizou nesta terça-feira (25/01) a operacionalização do Mecanismo de Venda de Excedentes – MVE de janeiro de 2022. No processamento, em que as distribuidoras negociaram sobras de energia com agentes do mercado livre, foram transacionados 38,31 MW médios anualizados, em um produto semestral com vigência a partir de julho. Ao todo, contando as operações de dezembro e julho de 2021, o MVE já comercializou 1.174 MW médios anualizados para 2022. O certame contou com 13 ofertas de venda e 2.724 propostas de compra. Vale ressaltar que, por diretriz da Aneel, os produtos mensais e plurianuais previstos na Resolução Normativa nº 904/2020 não foram ofertados neste processamento. (CCEE – 25.01.2022)

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Biblioteca Virtual

1 CHEUNG, Albert. “Mantenha a calma: riscos da transição energética e pistas falsas em 2022”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, João Pedro Gomes, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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