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IFE: nº 5.368 - 29 de outubro de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Relicitação de hidrelétricas pode direcionar recursos das outorgas para modicidade tarifária
2 Senado instala comissão para avaliar crise hidroenergética
3 Parlamentares criam frente mista da energia
4 Aneel anuncia aumento de 0,61% na tarifa de energia elétrica a consumidores residenciais de RR
5 OCDE vê Aneel no caminho dos melhores reguladores

Empresas
1 Petrobras fecha o 3º trimestre com lucro líquido de R$ 31,1 bi
2 Isa Cteep tem queda de 48% no lucro líquido no 3º trimestre
3 XP mira mercado elétrico com estruturação de opções de energia
4 Energisa inaugura obras para atender à comunidade em área remota no Acre
5 Projeto da Celesc promove modernização da iluminação pública
6 Bolsa de Toronto busca empresas locais para listagem

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Região Nordeste opera com 36,7% da capacidade

Mobilidade Elétrica
1 Espanha e Portugal anunciam criação de cluster ibérico de VEs
2 Fiat revela as vans elétricas Ulysse e Scudo, que chegam em 2022
3 Stellantis: Expansão da eletrificação de veículos comerciais
4 BMW i4 já vendeu toda a produção de 2021

5 SK Innovation junta-se à Solid Power para desenvolver baterias de estado sólido

Inovação
1 ATOME Energy e Itaipu investem em usina de hidrogênio verde no Paraguai
2 Pacote bipartidário revelado para apoiar tecnologias de hidrogênio
3 Governo do Reino Unido volta a se comprometer com o desenvolvimento do hidrogênio no orçamento de outono de 2021
4 Momento é propício ao investimento em hidrogênio, aponta Wood Mackenzie

5 Dois graus a mais: hidrogênio limpo ajuda a colocar o planeta no caminho de 1,5 °
6 Cientistas trazem eficiência para expandir a energia eólica offshore

Meio Ambiente
1 Brasil aumenta 9,5% emissões de gases-estufa em 2020, apesar da pandemia
2 Brasil irá promover o etanol como opção sustentável na COP26
3 COP-26: Brasil está na contramão dos compromissos ambientais, diz Marina Silva
4 RS assume compromisso de neutralização de carbono até 2050

5 China, maior emissor global de CO2, quer ser protagonista na COP26
6 AIE alerta: setor deve reduzir emissões de CO2em 50% até 2050
7 Eficiência energética é chave para metas de Paris, aponta Schneider
8 Shell se compromete a reduzir em 50% a emissão de carbono de suas operações até 2030

9 Smulders se compromete a 100% líquido zero de aço até 2050

10 Ørsted se torna a primeira empresa de energia do mundo com meta de líquido zero de longo prazo baseada na ciência

Energias Renováveis
1 Udiaço recebe maior usina solar instalada em telhado de SP
2 Programa “Salvador Solar” é avanço para desenvolvimento sustentável, aponta Absolar
3 Banco BV e Meu Financiamento Solar instalam GD solar em projeto social
4 Aneel libera operação comercial de 68,1 MW de solar e eólica no NE

5 Colômbia: 11 projetos renováveis foram contratados em leilão de energia
6 Geração elétrica por energias renováveis ultrapassa pela primeira vez combustíveis fósseis na União Europeia
7 Siemens Energy Irá Conectar Parque Eólico Offshore de Nova York à Rede

Economia Brasileira
1 Desancoragem fiscal pode levar inflação e juro a ciclo vicioso
2 Setor público consolidado registra superávit de quase R$13 bi em setembro

3 Setembro tem o 1º superávit desde 2012
4 Volta da demanda faz indicador de serviços acelerar
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Relicitação de hidrelétricas pode direcionar recursos das outorgas para modicidade tarifária

O Ministério de Minas e Energia (MME) quer que a relicitação de concessões de hidrelétricas existentes destine metade do valor de outorga para a modicidade tarifária, por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), ficando para a União a outra metade. A proposta foi apresentada na semana passada, em Workshop realizado pelo ministério para apresentar as contribuições do governo às propostas em tramitação na Câmara dos Deputados sobre a modernização do setor elétrico. Segundo o ministério, a proposta é uma forma de devolver para o consumidor o benefício da concessão. “Esse é um tema muito sensível para a gente”, disse Renata Rosada, chefe substituta da Assessoria Especial de Assuntos Econômicos do MME, no workshop. Com isso, esse item é uma das condições propostas pelo MME para a relicitação. A sugestão do MME é claramente inspirada na Lei 14.182/2021, que estabelece a privatização da Eletrobras, na qual há a previsão de divisão do valor levantado com renovação das outorgas das hidrelétricas da companhia. No caso da privatização, por exemplo, os recursos serão divididos entre a CDE (50%) e a União, sendo que a metade pertencente ao Estado terá abatimentos relativos à revitalização de bacias hidrográficas. (Brasil Energia – 28.10.2021)

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2 Senado instala comissão para avaliar crise hidroenergética

O Senado criou uma comissão temporária externa para averiguar as causas e os efeitos da crise hidroenergética no país. O grupo composto por 11 titulares e 11 suplentes foi instalado nesta quinta-feira, 28 de outubro, e aprovou requerimento convidando o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para a primeira de uma série de audiências públicas a serem promovidas nas próximas semanas. Os senadores Jean Paul Prates (PT-RN) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) foram eleitos presidente e vice-presidente da comissão, que terá como relator o senador José Aníbal (PSDB-SP), autor do requerimento. Aníbal vai apresentar o plano de trabalho do colegiado na reunião na semana que vem. Nesse caso, a comissão vai funcionar por 180 dias, durante os quais deverá acompanhar a atuação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética e propor soluções para a segurança do atendimento ao sistema e a modicidade tarifária. Prates explicou que grupo terá papel prospectivo e propositivo, no esforço para entender tanto os aspectos circunstanciais que levaram à crise atual quanto os aspectos estruturais do sistema elétrico brasileiro e suas decorrências. (CanalEnergia – 28.10.2021)

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3 Parlamentares criam frente mista da energia

Parlamentares de diferentes partidos participaram da instalação no Senado da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia. O grupo foi criado a partir de uma proposta do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para promover articulações e debates sobre políticas públicas e temas do setor energético, entre eles a própria transição para uma economia de baixo carbono. Prates foi eleito presidente da frente na última quarta-feira, 27 de outubro, em reunião na qual também foram escolhidos como primeiro e segundo vice-presidentes do colegiado o deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) e o senador Marcos Rogério (DEM-RO). O grupo já teve a adesão de 26 senadores e sete deputados federais. O senador petista definiu o colegiado como “a frente das frentes do setor energético”, que vai congregar fontes renováveis e não renováveis, tratando de questões como transição energética, uso da energia, eficiência energética e aspectos ambientais, sociais e econômicos do setor. (CanalEnergia – 28.10.2021)

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4 Aneel anuncia aumento de 0,61% na tarifa de energia elétrica a consumidores residenciais de RR

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que, a partir de 1º de novembro, haverá um reajuste de 0,61% para cerca das 188 mil residências consumidoras em Roraima. O aumento faz parte do Reajuste Tarifário Anual de 2021 da Roraima Energia, responsável pela distribuição de eletricidade no estado. Segundo a Agência, os índices de reajuste são decorrentes dos mecanismos de "mitigação do aumento tarifário" praticados pela Aneel para preservar a capacidade de pagamento do consumidor e, por consequência, a sustentabilidade econômico-financeira da cadeia que compõe o setor elétrico, com destaque para a reversão dos valores transferidos à distribuidora no âmbito da Conta-Covid, cujo impacto foi de -8,75%. (G1 – 28.10.2021)

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5 OCDE vê Aneel no caminho dos melhores reguladores

Depois de dois anos de trabalho foi lançado na última quarta-feira, 27 de outubro, o relatório final do peer review, ou revisão por pares, um documento produzido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que faz uma avaliação das práticas adotadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O documento da OCDE reconhece o grau de amadurecimento da Aneel em requisitos como governança, transparência e qualidade técnica, colocando a agência no caminho dos melhores reguladores do mundo. O lançamento foi feito no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, e teve a participação dos ministros Carlos Alberto França, do MRE, e Bento Albuquerque, de Minas e Energia. além dos diretores da Aneel André Pepitone, Elisa Bastos Silva e Hélvio Guerra. O trabalho foi contratado em 2019. Segundo a Aneel, foram feitas nesse período 52 entrevistas e reuniões com diferentes stakeholders do setor elétrico brasileiro. Tudo sob análise de reguladores de referência mundial de Alemanha, Canadá e Suécia, coordenados pela equipe de especialistas da organização. Em uma, o relatório final destaca o pioneirismo do órgão entre as agências federais brasileiras na utilização de boas práticas regulatórias, com o uso sistemático do mecanismo de participação pública e medidas para tornar a tomada de decisões mais transparente. (CanalEnergia – 28.10.2021)

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Empresas

1 Petrobras fecha o 3º trimestre com lucro líquido de R$ 31,1 bi

Um novo balanço no azul. A Petrobras anunciou na noite desta quinta-feira (28) que fechou o terceiro trimestre com um lucro líquido de R$ 31,1 bilhões, valor 27,3% menor na comparação com o trimestre passado. Outro feito comemorado pela companhia foi o bater a meta de endividamento bruto abaixo de US$ 60 bilhões com 15 meses de antecedência. Os investimentos da companhia também subiram, totalizando US$ 6,1 bilhões de janeiro a setembro. Segundo a companhia, o menor lucro líquido na comparação com o trimestre anterior se deve ao efeito da variação cambial sobre a dívida, aos efeitos não recorrentes relativos ao plano de saúde e ICMS e à ausência de ganhos com reversão de impairment sobre investimento pela venda da BR Distribuidora – atual Vibra Energia, que ocorreu no segundo trimestre. Já em relação ao endividamento, a Petrobras terminou o terceiro trimestre com dívida bruta de US$ 59,6 bilhões, antecipando em 15 meses o atingimento da meta de US$ 60 bilhões prevista para 2022. De acordo com a empresa, isso foi possível graças à geração de caixa e a contínua gestão da dívida. (Petronotícias – 28.10.2021)

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2 Isa Cteep tem queda de 48% no lucro líquido no 3º trimestre

A Isa Cteep divulgou nesta quinta-feira, 28 de outubro, um lucro líquido ajustado de R$ 212,4 milhões no terceiro trimestre, com recuou de 48% sobre igual período anterior. Contudo, no ano, o resultado ajustado acumulado ficou 33% maior somando R$ 909,6 milhões. A receita líquida ajustada da empresa caiu 5,2% no trimestre para R$ 782,8 milhões. De janeiro a setembro, houve alta de 14% na receita para R$ 2,569 bilhões. O ebtida ajustado da transmissora alcançou R$ 592,6 milhões no terceiro trimestre, 12,7% a menos. No ano, o ebtida cresceu 11,8% para R$ 2,061 bilhões. A Isa Cteep investiu R$ 399,5 milhões no trimestre, 11,1% a mais. No ano, os aportes chegaram a R$ 2,605 bilhões, crescimento de 182,9%. (CanalEnergia – 28.10.2021)

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3 XP mira mercado elétrico com estruturação de opções de energia

A XP reforçou sua aposta no mercado elétrico nesta semana com a estruturação de opções de energia. No início do ano, a empresa revelou seus planos para se aproximar do mercado livre de energia elétrica com a criação de uma comercializadora e agora deu mais um passo com o lançamento dos derivativos. O objetivo do produto, segundo a XP, é atender empresas que queiram se proteger da volatilidade dos preços, além de investidores institucionais que busquem aumentar sua exposição ao mercado de energia física. Segundo André Rubin, responsável pela estruturação e distribuição na tesouraria da XP, a criação das opções foi pensada após um aumento na busca de clientes por soluções financeiras que ajudassem a lidar com a forte oscilação dos preços nos últimos meses. No mercado brasileiro, diz ele, outros derivativos de eletricidade já eram negociados, como swaps e contratos a termo (NDF), mas a estruturação de opções envolvendo a commodity foi algo inédito. (Valor Econômico– 28.10.2021)

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4 Energisa inaugura obras para atender à comunidade em área remota no Acre

A Energisa inaugurou na última terça-feira, 26 de outubro, as obras que garantem o fornecimento de luz 24 horas por dia para a comunidade ribeirinha Vila Restauração, localidade situada em área remota da Região Amazônica no Acre e próxima à fronteira com o Peru. A iniciativa conta com desenvolvimento sustentável, além de proporcionar a melhoria da qualidade de vida para toda comunidade que, até então, só contava com eletricidade por apenas três horas diárias. O investimento da companhia soma aproximadamente R$ 20 milhões e faz parte dos programas de Pesquisa e Desenvolvimento e de Eficiência Energética da Energisa, ambos regulados pela Aneel. De acordo com a empresa, a energia elétrica chegará aos moradores por um microssistema de geração solar e armazenamento de energia, por meio de baterias de íon de lítio, tecnologia de ponta com baixo impacto ambiental e maior durabilidade. (CanalEnergia – 28.10.2021)

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5 Projeto da Celesc promove modernização da iluminação pública

Para estimular o uso consciente de energia elétrica na iluminação pública das cidades catarinenses, a Celesc está promovendo um Projeto de Eficiência Energética que já destinou R$ 18,2 milhões para a modernização do parque de iluminação de 19 municípios de diversas regiões de Santa Catarina. O Cidade + Eficiente, aprovado em Chamada Pública do Programa de Eficiência Energética Celesc da Aneel, tem proporcionado às prefeituras dos municípios, uma economia de R$ 5,7 milhões por ano, ou o equivalente a 7.654 MWh e o plantio de mais de 9 mil árvores. Por meio do Cidade + Eficiente serão trocadas, até o final de 2021, cerca de 15 mil luminárias de LED, que apresentam duração de aproximadamente 15 anos e menor consumo de energia em comparação a modelos de vapor de sódio, mercúrio ou de vapor metálico, consideradas energeticamente ineficientes por durarem, em média, cinco anos. Paralelamente, são realizadas ações para conscientizar a população para práticas de economia de energia, palestras em órgãos públicos e escolas, além do descarte correto dos resíduos elétricos e das lâmpadas inutilizadas, com base em normas sustentáveis. (CanalEnergia – 28.10.2021)

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6 Bolsa de Toronto busca empresas locais para listagem

O setor elétrico brasileiro é reconhecido internacionalmente por sua renovabilidade. E a tendência é de que cada vez mais possa ser o destino de recursos internacionais que financiem projetos de energia limpa ao passo que as economias ao redor do mundo adotam metas de redução de carbono. A eletrificação por meio dessas fontes é vista como o caminho e além disso, os investidores estão cada vez mais interessados em colocar equity em empreendimentos dessa natureza com o advento da agenda ESG, que tem acontecido em todo o mundo. Ao mesmo tempo em que esse cenário se desenha a Bolsa de Toronto (TSX) está de olho no mercado local. É uma espécie de continuidade do aporte de recursos originários do Canadá por aqui. Só para citar dois grandes investidores canadenses temos a Elera (Brookfield) e a CPPI quando se pensa em grande escala. Mas há também um outro nicho que pode recorrer ao dinheiro daquele país, a TSX aponta que empresas de menor porte podem abrir capital de forma ágil por meio de um programa chamado CPC (Capital Pool Company). (CanalEnergia – 28.10.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Região Nordeste opera com 36,7% da capacidade

Operando com 36,7% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste apresentaram redução de 0,1 p.p. na última quarta-feira, 27 de outubro, se comparado ao dia anterior, segundo o ONS. A energia armazenada marca 18.952 MW mês e ENA de 1.852 MW med, equivalente a 37% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 33,35%. A região Norte apresentou redução de 0,2 p.p e os reservatórios trabalham com 48% da capacidade. A energia retida é de 7.283 MW mês e ENA de 2.876 MW med, valor que corresponde a 81% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 58,48%. O submercado do SE/CO contou com crescimento de 0,1 p.p e a capacidade está em 17,9%. A energia armazenada mostra 36.440 MW mês e a ENA é de 27.989 MW med, valor que corresponde a 89% da MLT. Furnas admite 17,22% e a usina de Itumbiara marca 12,45%. Os reservatórios da Região Sul tiveram aumento de 0,6 p.p e operam com 49,7%. A energia armazenada é de 9.890 MW mês e a ENA marca 11.400 MW med, correspondendo a 92% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 48,82% e 50,55% respectivamente. (CanalEnergia – 28.10.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Espanha e Portugal anunciam criação de cluster ibérico de VEs

Um cluster ibérico de automóveis elétricos e um programa de baterias sustentáveis que inclui toda a cadeia de valor industrial. Estas são duas das iniciativas energéticas que os dois governos anunciaram no quadro da trigésima segunda Cimeira Hispano-Lusa, que teve lugar ontem em Trujillo (Cáceres). Nesse fórum, abordaram também a implantação de instalações de produção de energias renováveis "em áreas transfronteiriças e em águas continentais", e iniciativas no domínio do "armazenamento de energia e sua indústria associada". Desse modo, em Trujillo, a mobilidade elétrica teve um papel de destaque “e o estabelecimento de instrumentos de apoio para promovê-la, junto com o desenvolvimento da infraestrutura de recarga de veículos elétricos e de toda a cadeia de valor industrial”. Assim, foi acordada uma plataforma de trabalho para o desenvolvimento de um cluster ibérico de automóveis elétricos, que contará com instrumentos de apoio à promoção de “projetos industriais integrados, com base em produtos e serviços inovadores”. Ambos os países também concordaram em cooperar na promoção de uma rede de carregamento de veículos elétricos e sua interoperabilidade, garantindo sua implantação em corredores rodoviários em ambos os lados da fronteira. Adicionalmente, será criado um “programa ibérico de baterias sustentáveis” que inclui medidas de promoção (1) a mineração sustentável; (2) o refino de matérias-primas e seus produtos; (3) projeto, produção e montagem de baterias de nova geração, (4) sua reciclagem e (5) treinamento profissional. (Energías Renovables - 29.10.2021)

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2 Fiat revela as vans elétricas Ulysse e Scudo, que chegam em 2022

A Fiat apresentou nesta semana as vans elétricas Ulysse e Scudo, sendo o primeiro uma variante para passageiros e o segundo a versão de uso comercial. Assim como com os equivalentes da PSA, a Fiat também usa diferentes nomes de modelos para as versões de lazer e comerciais. Os novos furgões herdam o nome dos antepassados produzidos no mesmo local: a van Fiat Ulysse (construída de 1994 a 2002) e a van Fiat Scudo (1996 a 2016). O Fiat Scudo deve estar disponível para encomenda "nos mercados mais importantes" a partir do final de 2021 ou início de 2022 e o Fiat Ulysse a partir do primeiro trimestre de 2022, oferecendo "até três comprimentos" e seis a nove assentos na versão de passageiros. (Inside EVs – 28.10.2021)

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3 Stellantis: Expansão da eletrificação de veículos comerciais

A Stellantis planeja expandir a eletrificação de seus veículos comerciais para todos os produtos e regiões nos próximos três anos (ou seja, até 2024), diz o grupo em seu comunicado à imprensa. Também estão nos planos veículos comerciais com células de combustível de hidrogênio como o Peugeot Expert ou o Opel Vivaro correspondente. Até 2030, a Stellantis espera que os veículos com baixas emissões respondam por mais de 70% de suas vendas na Europa e mais de 40% nos EUA. A Fiat anunciou que produzirá exclusivamente carros elétricos a partir de 2030. (Inside EVs – 28.10.2021)

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4 BMW i4 já vendeu toda a produção de 2021

Há poucos dias, a BMW iniciou a produção em série do i4 na fábrica de Munique. De acordo com a reportagem da CarsDirect, a montadora disponibilizou o sedã elétrico para pré-encomenda no início deste mês, que se esgotou muito rapidamente. A publicação observa que as entregas das duas versões, i4 eDrive40 e M50, estão esgotadas. A CarsDirect obteve essa informação diretamente do site oficial da BMW. A página de pré-reservas para o i4 alerta que as primeiras entregas para ambos as versões estão esgotadas. A BMW espera iniciar as entregas em meados de 2022. Quem não conseguiu, provavelmente terá que esperar até o início do próximo verão no hemisfério norte para uma segunda onda de entregas para poder concluir seu pedido. O BMW i4 eDrive40 está sendo vendido pelo preço inicial de US$ 56.395 (R$ 315.700) nos Estados Unidos, incluindo o frete. A BMW informa que o sedã elétrico pode rodar cerca de 500 km com uma única carga. Subindo de nível, o M50 orientado para o desempenho custará pelo menos US$ 66.895 (R$ 374.500). (Inside EVs – 28.10.2021)

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5 SK Innovation junta-se à Solid Power para desenvolver baterias de estado sólido

Em um recente comunicado à imprensa da Solid Power, a empresa anunciou um memorando de entendimento com a SK Innovation para desenvolver conjuntamente baterias de estado sólido usando o eletrólito sólido à base de sulfeto patenteado. A Solid Power substituiu o eletrólito líquido inflamável em uma bateria de íon de lítio convencional com seu próprio eletrólito proprietário. A empresa de baterias com sede no Colorado diz que o resultado são células de bateria totalmente em estado sólido que são mais estáveis em uma faixa de temperatura mais ampla e fornecem melhor densidade de energia em comparação com as melhores células de bateria recarregáveis disponíveis. Ambas as partes pretendem trabalhar juntas no desenvolvimento, validação e produção de células de estado sólido, com o objetivo de fornecer baterias de estado sólido pré-comerciais para clientes da montadora de veículos elétricos Solid Power para testes de qualificação. (Electrek – 28.10.2021)

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Inovação

1 ATOME Energy e Itaipu investem em usina de hidrogênio verde no Paraguai

A ATOME Energy PLC (ATOME Energy) firmou acordo com o Parque Tecnológico Itaipu Binacional (Itaipu) para investir em instalações de produção de hidrogênio verde e amônia de última geração. O acordo firmado entre as duas instituições visa a produção em larga escala de hidrogênio verde e amônia a partir de fontes de energia limpa. A intenção da empresa é aumentar a produção de uma unidade inicial de 50 MW até o final de 2024, com planos de aumento gradual da produção até 250 MW. A ATOME Energy implementará simultaneamente o mesmo projeto na Islândia, onde também terá acesso a fontes de energia limpa. O anúncio feito pela ATOME Energy destaca as virtudes do Paraguai como sede de seu centro de produção. O fácil acesso à energia limpa das hidrelétricas, bem como sua participação no Mercosul, tornam o local ideal para um projeto de grande porte. O centro de produção ficará localizado a 1 km da hidrelétrica de Itaipu, com amplo acesso à energia fornecida pela barragem e fácil acesso ao rio para facilitar o transporte. Com mercados interessados nesses produtos, tanto no Paraguai quanto no Mercosul, é possível projetar exportações para o resto do mundo no futuro. (Energy Global - 28.10.2021)

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2 Pacote bipartidário revelado para apoiar tecnologias de hidrogênio

A infraestrutura de hidrogênio dos EUA está no centro de um pacote, formado por três novos projetos de lei, lançados para apoiar a adoção do hidrogênio em setores intensivos em energia e fornecer suporte crítico em vários estágios da cadeia de valor do hidrogênio. Intitulado Iniciativa de Infraestrutura de Hidrogênio, o pacote bipartidário espera abordar aplicações de uso final de alto valor e a construção da infraestrutura necessária para transportar, armazenar e distribuir hidrogênio. A fim de cumprir essa legislação incluída no pacote, deseja-se criar um programa piloto da Lei de Financiamento e Inovação da Infraestrutura de Hidrogênio (HIFIA) para fornecer subsídios e empréstimos flexíveis a juros baixos para projetos de infraestrutura de transporte de hidrogênio. Além disso, a legislação também pretende promover equipamentos movidos a hidrogênio e amônia em portos e em aplicações marítimas, apoiar projetos em escala comercial para aplicações industriais de hidrogênio de uso final. (H2 View – 29.10.2021)

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3 Governo do Reino Unido volta a se comprometer com o desenvolvimento do hidrogênio no orçamento de outono de 2021

O governo do Reino Unido voltou a comprometer seu apoio a projetos de hidrogênio em toda a região dentro de Rishi Sunak MP, Chanceler do Tesouro, delineando o investimento no Orçamento de Outono de 2021. Muitas das referências ao hidrogênio no orçamento confirmam que o Reino Unido está preparado para apoiar o ecossistema do hidrogênio e investirá para garantir que uma cadeia de valor próspera seja criada na região. Isso veio na forma de fundos prometidos para o Fundo Líquido de Hidrogênio Zero, o esquema de Apoio à Descarbonização Industrial e Receitas do Hidrogênio e ao Centro de Hidrogênio de Holyhead. Além disso, o governo do Reino Unido também definiu £ 1 milhão ($ 1,38 milhão), sujeito a um caso de negócios, para apoiar a realização de uma corrida Extreme E na Escócia. (H2 View – 29.10.2021)

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4 Momento é propício ao investimento em hidrogênio, aponta Wood Mackenzie

O momento é propício para os principais exportadores de energia do mundo acelerarem a transição energética. Nesse contexto, dominar o comércio de hidrogênio pode fazer a diferença, um relatório da consultoria Wood Mackenzie. Segundo levantamento da empresa, o mercado global de energia valeu US$ 2 trilhões em 2020, contribuindo para mais de 9 bilhões de toneladas de emissões equivalentes a dióxido de carbono (CO2e), mais da metade ficou concentrado em cinco países. De acordo com análise da Wood Mac, além de investir em renováveis para reduzir as emissões e aumentar a segurança energética, países e indústrias estão agora procurando combustíveis e matérias-primas à base de eletricidade. Por isso, o hidrogênio pode ser o divisor de águas. Um diferencial fundamental, explica, é o enorme potencial do hidrogênio nos mercados de energia negociados. O hidrogênio de baixo carbono e seus derivados podem ser responsáveis por cerca de um terço do comércio de energia marítima em um mundo zero líquido até 2050. (CanalEnergia – 28.10.2021)

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5 Dois graus a mais: hidrogênio limpo ajuda a colocar o planeta no caminho de 1,5 °

O cenário anual de baixas emissões da Statkraft pede mais ações para mudar o curso global para chegar perto de uma meta climática de 1,5 grau. As energias renováveis permanecem no centro desta estratégia, mas não teremos sucesso sem o hidrogênio limpo, de acordo com o relatório. Segundo o CEO da Statkraft, Christian Rynning-Tønnesen. o cenário mais habitável e menos oneroso para a humanidade é limitar o aquecimento ao mais próximo possível de 1,5 graus, uma meta que é respaldada pelo Acordo de Paris e segue as terríveis advertências do relatório especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU em 2021. Um caminho de 1,5 grau exigirá uma transformação rápida, drástica e global de nossos sistemas de energia, para apoiar uma redução anual de emissões de 6%. Este cenário só pode ser realizado por meio de um maior investimento em tecnologia verde, um aumento significativo no uso de fontes de energia renováveis e eletrificação de praticamente tudo. Ao passar de um cenário de 2 para 1,5 graus, o hidrogênio limpo desempenha um papel fundamental. Isso está no cerne do Cenário de baixas emissões da Statkraft de 2021, agora em sua sexta iteração. A atual projeção de 2 graus se prepara para uma demanda de energia que crescerá em mais de 100% até 2050, junto com uma expectativa de crescimento de energias renováveis para seis vezes os volumes de produção de hoje. Nosso relatório prevê que essa demanda será atendida por um aumento de 17 vezes na produção solar e eólica e uma duplicação da energia hidrelétrica nas próximas três décadas. (REVE - 28.10.2021)

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6 Cientistas trazem eficiência para expandir a energia eólica offshore

A nova pesquisa da Cornell mostra como tornar os parques eólicos offshore mais eficientes em face da rápida expansão iminente - informações cruciais, já que o Departamento do Interior dos EUA afirmou que a Casa Branca planeja arrendar águas federais para várias matrizes gigantes de turbinas eólicas ao longo das águas do Leste Costa. Em 13 de outubro, a Secretária do Interior, Deb Haaland, anunciou o caminho a seguir para contratos de arrendamento eólico offshore para cumprir a meta anunciada pela Casa Branca de implantar 30 gigawatts - o suficiente para abastecer 90 milhões de residências - de energia eólica offshore da Costa Leste até 2030. Em No nível do estado de Nova York, existem agora cinco projetos eólicos offshore em desenvolvimento ativo, de acordo com a Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Energético do Estado de Nova York (NYSERDA). O estado tem uma meta offshore de 9.000 megawatts até 2035. Os projetos offshore atuais totalizam cerca de 4.300 megawatts, o suficiente para abastecer aproximadamente 2 milhões de residências. (REVE - 28.10.2021)

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Meio Ambiente

1 Brasil aumenta 9,5% emissões de gases-estufa em 2020, apesar da pandemia

Mesmo com a pandemia, que parou o mundo e reduziu as emissões globais de gases do efeito estufa em 2020, o Brasil aumentou as suas em 9.5% na comparação ao ano anterior. Com isso, o país atingiu o maior valor de toneladas de gases emitidos desde 2006. O principal responsável pela situação foi o elevado desmatamento na Amazônia e no cerrado, uma constante sob o governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Em 2020, o Brasil emitiu 2,16 bilhões de toneladas de CO2e (leia CO2 equivalente, que é uma soma de todos os gases-estufa), segundo dados do Seeg (Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa), lançados na manhã desta quinta-feira (28/10), dias antes da COP26, a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, que começa no domingo (31/10). O programa faz o levantamento anual das emissões brasileiras e aponta detalhadamente os setores dos quais são provenientes. Em 2019, foram 1,97 bilhão de toneladas. Os 9,5% de aumento representam a maior alta percentual desde 2003. (Folha de São Paulo – 28.10.2021)

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2 Brasil irá promover o etanol como opção sustentável na COP26

Enquanto o mundo se prepara para a COP26, a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que acontecerá entre os dias 31 de outubro e 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia, o Brasil irá ao encontro global para defender o uso do etanol como uma boa alternativa no novo cenário de mobilidade sustentável. A comitiva que irá representar o país e a indústria da cana-de-açúcar na conferência mundial do clima, mostrará os benefícios do combustível vegetal. Consolidado há um bom tempo como alternativa à gasolina no Brasil, mais precisamente com a chegada e disseminação dos carros flex, o etanol agora está cada vez mais no centro do debate com o início da transição energética rumo a mobilidade mais limpa. Os defensores da mobilidade elétrica como única opção para a descarbonização, acabam por excluir o etanol da lista de opções à medida em que se prevê o fim dos motores de combustão interna nos próximos anos. No entanto, a indústria sucroalcooleira tem outro ponto de vista: "O etanol será uma alternativa à mobilidade elétrica”, afirma Luís Roberto Pogetti, presidente do conselho de administração da Copersucar, maior cooperativa sucroalcooleira do país. O executivo defende que o etanol tem pegada de carbono mais limpa que o carro elétrico à bateria, desde que se considere todo o ciclo de vida do sistema. No entanto, os cientistas do IPCC sustentam que a produção de biocombustíveis, como o etanol, causa desmatamento de florestas para o cultivo de monoculturas. Teoria que é rebatida pelo governo brasileiro ao afirmar que o plantio de cana-de-açúcar avança sobre áreas já degradadas e não florestas virgens. O debate sobre o papel do etanol na mobilidade sustentável revela ainda uma alternativa muito interessante, caso se torne tecnicamente e economicamente viável: o carro elétrico equipado com célula de combustível a etanol. (Inside EVs – 28.10.2021)

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3 COP-26: Brasil está na contramão dos compromissos ambientais, diz Marina Silva

Em entrevista exclusiva à Agência CanalEnergia, a ex-senadora Marina Silva (Rede) não poupou críticas à participação do governo brasileiro na 26ª edição da Conferência das Partes, a COP-26, que acontecerá em Glasgow, na Escócia. Segundo ela, o governo destruiu as políticas de proteção do meio ambiente, abandonou o plano de controle de desmatamento, se esconde atrás de uma política de crédito de carbono controversa e não tem nada a contribuir. No evento, a delegação brasileira deve oficializar a meta de reduzir as emissões em 43% até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono em 2050, além de apresentar uma proposta sobre crédito de carbono. Todavia, para ela, esses compromissos precisam ser detalhados e o Brasil não está preparado para o que o mundo espera. “O mundo está discutindo taxar produtos carbono intensivo. Se nós tivéssemos nos preparado para ser o país que gera produtos de baixo carbono ou carbono zero, nós estaríamos oferecendo para múltiplos nichos do mundo todo produtos que são desejados por um grupo muito grande de consumidores”, afirmou a mesma. Em suma, para a senadora, o Brasil era para ser o pioneiro em políticas ambientais, já que tem as melhores condições de ter um modelo de desenvolvimento para fazer frente à crise ambiental global, mas chega sem ter muito a oferecer em termos de acordos e metas concretas. (CanalEnergia – 28.10.2021)

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4 RS assume compromisso de neutralização de carbono até 2050

Na próxima semana, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), o governador Eduardo Leite vai assumir compromissos para a descarbonização do Rio Grande do Sul. A meta é que o estado consiga reduzir em 50% as emissões de carbono até 2030 e atingir a neutralidade até 2050. Nesta edição da COP, líderes de todo o mundo estarão reunidos para avaliar o que foi feito desde o Acordo de Paris, marco nas negociações sobre o clima e assinado por quase 200 países na COP21, em 2015. Naquele ano, concordaram em tentar limitar o aquecimento da Terra em 1,5°C, para evitar uma catástrofe climática. Em uma carta-compromisso com a agenda mundial para a descarbonização, Leite se compromete em estruturar políticas públicas que visam à promoção da agenda climática integrada com o desenvolvimento sustentável, à proteção ao meio ambiente e à promoção do bem-estar e da saúde da população. Isso inclui a implementação da Política Estadual sobre Mudanças do Clima, intensificando as ações para conservar os recursos naturais, incentivar as boas práticas ambientais, a geração e o uso de fontes de energia renovável e fomentar soluções e sistemas baseados em uma economia de baixo carbono. (Brasil Energia – 28.10.2021)

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5 China, maior emissor global de CO2, quer ser protagonista na COP26

“A bola está no campo da China”, foi assim que, em mais de uma ocasião, o britânico Alok Sharma, que presidirá a COP26, tratou das chances de sucesso do encontro em Glasgow. O país asiático é o maior emissor de CO2 do mundo, com cerca de 28% do total. Matematicamente, sem a China, não há acordo climático global que justifique esse título. Mas Pequim pretende ser protagonista em Glasgow pelos bons motivos. Nesse contexto, o país quer aproveitar a COP26 para dar credibilidade à pretensão de liderar a transição climática global. Glasgow terá inevitavelmente uma etapa de concurso de beleza, em que os países se empenham em sair bem na foto, ressaltando as maravilhas que fazem pelo clima (enquanto o planeta esquenta). Para esse momento, a China tem o discurso pronto. Apenas neste ano, lançou o maior mercado de crédito de carbono do mundo e se comprometeu a parar de financiar usinas a carvão no exterior, além de, está à frente em energia eólica e solar e investir em hidrogênio verde. (Folha de São Paulo – 28.10.2021)

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6 AIE alerta: setor deve reduzir emissões de CO2em 50% até 2050

O setor da construção civil mundial vem sendo alertado pela Agência Internacional de Energia (AIE) sobre a necessidade de diminuir em 50% as emissões diretas de dióxido de carbono (CO2) e em 60% as indiretas até 2050. Não é tarefa fácil, mas faz alguns anos que as incorporadoras e construtoras brasileiras têm buscado a neutralização de carbono. “Toda a cadeia produtiva do setor da construção está empenhada nesse movimento. O grande desafio é buscar soluções para que as edificações gerem menor impacto ambiental”, afirma o presidente do Conselho Consultivo do Secovi-SP, Claudio Bernardes. Entre as ações do setor para mitigar o problema, ele destaca o crescimento de projetos mais eficientes, com sistema para reúso de água; utilização de energia renovável com placa fotovoltaica e a implantação de infraestrutura verde; e controle da impermeabilização do solo e drenagem de águas pluviais. Um dos exemplos de eficiência nessa área vem da Even Construtora e Incorporadora, que criou uma área interna de inovação com o exclusivo objetivo de buscar novos materiais de baixo impacto ambiental e maior eficiência técnica. O diretor de Operações da empresa, Marcelo Morais, afirma que, para compor o inventário de carbono, é preciso levar em consideração todo o processo fabril e o deslocamento dos materiais fabricados até os canteiros das obras. (Valor Econômico– 28.10.2021)

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7 Eficiência energética é chave para metas de Paris, aponta Schneider

O aumento do consumo de energia e o espaço para ser mais eficiente nos processos industriais estão no foco da Schneider que promete revelar uma linha de produtos classificados por seus executivos como ‘revolucionária’. A empresa realizou uma coletiva de imprensa para jornalistas da América Latina para a divulgação de seu evento anual Innovation Summit, no qual apresentará oficialmente a nova linha. Segundo o presidente da Schneider para a América do Sul, Rafael Segrera, em 29 de julho o mundo utilizou toda a capacidade que tem em termos de recursos naturais de um ano todo. Por isso, a questão da eficiência energética é considerada como urgente. Com isso, seguindo seu ramo de atuação, os processos industriais estão no foco da empresa assim como eficientizar a operação de prédios, até mesmo os mais antigos. “O segmento industrial precisa de inovação para conseguir ser mais eficiente. Hoje é o momento de acelerar a transformação digital”, comentou ele no evento virtual que a empresa promoveu nesta quinta-feira, 28 de outubro. (CanalEnergia – 28.10.2021)

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8 Shell se compromete a reduzir em 50% a emissão de carbono de suas operações até 2030

A Royal Dutch Shell se comprometeu a reduzir pela metade suas emissões de dióxido de carbono até 2030, um dia após o fundo ativista Third Point pedir o desmembramento da gigante de energia para melhorar seu desempenho ambiental e financeiro. A empresa anunciou nesta manhã que reduziria em 50% as emissões de carbono sob seu controle operacional até o final da década em comparação com os níveis de 2016, mas não se comprometeu, no entanto, a cortar as emissões relacionadas ao uso de seus produtos. “Nosso plano de negócios para 2022 refletirá essa nova meta que estamos comprometidos em cumprir, independentemente de ganharmos ou perdermos nosso recurso contra a decisão”, disse o documento sobre a decisão de um tribunal holandês que obrigou a empresa a reduzir as emissões em 45% até 2030. (Valor Econômico– 28.10.2021)

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9 Smulders se compromete a 100% líquido zero de aço até 2050

A fabricante de aço a partir de energia eólica offshore, Smulders, se comprometeu a usar, adquirir ou especificar aço 100% líquido zero até 2050. A companhia assumiu o compromisso ao ingressar na SteelZero. “Ao nos comprometermos a usar 100% de aço líquido zero até 2050, estamos sinalizando a crescente demanda por aço líquido zero”, afirmou a empresa, que se junta a 12 outros membros do SteelZero, incluindo a Orsted, que estão conduzindo a descarbonização da indústria siderúrgica nos setores de construção, propriedade e energia renovável. O programa SteelZero foi lançado em dezembro de 2020. Mike Peirce, diretor de parcerias corporativas do Climate Group, disse: “Ao se comprometerem a usar aço 100% líquido zero até 2050, essas empresas estão sinalizando para o mercado que a demanda está crescendo, e estão trazendo-nos um passo mais perto de o aço líquido zero estar disponível para uso em empreendimentos imobiliários e parques eólicos offshore.” (Renews - 28.10.2021)

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10 Ørsted se torna a primeira empresa de energia do mundo com meta de líquido zero de longo prazo baseada na ciência

A iniciativa Science Based Targets (SBTi) lançou o Net-Zero Standard como a única estrutura e padrão líder do mundo para alinhar metas net-zero corporativas com a ciência do clima. Como parte do lançamento, a meta de descarbonização da cadeia de valor total de 2040 da Ørsted foi validada como baseada na ciência. O novo padrão Net-Zero do SBTi fornece uma definição comum, robusta e científica de net-zero e oferece às empresas uma maneira de definir metas de descarbonização verificadas com planos de redução de emissões de longo prazo que são consistentes com a limitação do aumento da temperatura global em 1,5 ° C acima dos níveis pré-industriais. Ørsted é a primeira e única empresa de energia a receber a nova validação net-zero e uma das apenas sete empresas da lista. Em pouco mais de uma década, Ørsted se transformou de uma concessionária de energia intensiva em combustíveis fósseis em uma das maiores empresas de energia renovável do mundo, com um portfólio de parques eólicos offshore e onshore, fotovoltaico solar e usinas de bioenergia. Agora, o líder de energia verde aspira expandir seu portfólio para ajudar outros a se tornarem verdes, ser um catalisador de mudanças e inspirar ações de descarbonização alinhadas com metas de zero líquido baseadas na ciência além da própria empresa. Ao compartilhar as melhores práticas na definição de metas corporativas, inclusive por meio de seu papel como patrono do Climate Ambition Accelerator do Pacto Global da ONU, Ørsted continua a ajudar a colocar as reduções de emissões no centro da ação climática corporativa. (REVE - 28.10.2021)

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Energias Renováveis

1 Udiaço recebe maior usina solar instalada em telhado de SP

Recentemente, a integradora Sunning instalou um parque de geração de energia solar no telhado da sede da Udiaço, localizada em Carapicuíba (SP). O empreendimento foi instalado em uma área de mais de 4.300 m² de área e possui 725 kW de potência instalada. Segundo comunicado da Udiaço, o projeto foi construído durante a pandemia e levou cerca de oito meses para ser concluído. A expectativa da empresa é de que a usina consiga suprir quase 90% do seu consumo, que é de aproximadamente 85.887 kWh/mês. Segundo a Sunning, a usina fotovoltaica da Udiaço é a maior de São Paulo em área de telhado e é duas vezes maior, em dimensão, do que a sua maior obra. (Brasil Energia – 28.10.2021)

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2 Programa “Salvador Solar” é avanço para desenvolvimento sustentável, aponta Absolar

O Programa “Salvador Solar”, lançado na última terça-feira, 27 de outubro, pela prefeitura da capital baiana, representa importante avanço para o desenvolvimento sustentável a partir da geração própria de energia solar na região, de acordo com a avaliação da Associação Brasileira da Energia Solar. O programa possui meta de aumentar em 50% o uso da tecnologia, até 2024, além de gerar postos de trabalho e novos negócios no mercado solar. O Programa “Salvador Solar”, coordenado pela Secretaria Municipal de Sustentabilidade e Resiliência (SECIS), abrange a criação de uma legislação municipal específica, a capacitação de mão de obra local, a geração de empregos qualificados, o mapeamento do potencial solar na cidade, em sinergia aos descontos no IPTU implementados desde 2019 pela iniciativa “IPTU Amarelo”. A medida combina economia e sustentabilidade, reduzindo o IPTU sobre imóveis que gerem energia solar em residências e condomínios de casas. (CanalEnergia – 28.10.2021)

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3 Banco BV e Meu Financiamento Solar instalam GD solar em projeto social

O Banco BV e o Meu Financiamento Solar, fintech de crédito para energia solar do Brasil, realizaram a doação e instalação de 54 painéis solares na loja do Bazar da Gerando Falcões, ONG que realiza projetos sociais, no município de Poá, em São Paulo. Com o sistema solar gerando 2.550 kWh por mês, a economia nas contas de energia pode chegar a 95% por mês. Anualmente, isso representa cerca de 22 mil reais economizados pela ONG que poderá realocar esse recurso para a manutenção e ampliação de outros projetos na área de de educação, desenvolvimento econômico e cidadania. (CanalEnergia – 28.10.2021)

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4 Aneel libera operação comercial de 68,1 MW de solar e eólica no NE

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 28 de outubro, as unidades geradoras UTE Veolia Biguaçu, que somam 4,68 MW de capacidade instalada. Na área de eólicas, a UG da EOL Serra do Mato IV, de 4,2MW. Os empreendimentos estão localizados nos estados de Santa Catarina e Ceará, respectivamente. A Aneel liberou ainda, para operação comercial, as unidades geradoras da EOL Serra do Mato I, com 21 MW de capacidade instalada, localizada no estado do Ceará e por fim, as UGs da UFV Juazeiro V, que juntas somam 47,1 MW de capacidade instalada e está localizada na Bahia. (CanalEnergia – 28.10.2021)

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5 Colômbia: 11 projetos renováveis foram contratados em leilão de energia

O Ministério de Minas e Energias da Colômbia divulgou o resultado do leilão de energias renováveis, por meio do qual adjudicou 11 projetos de geração a partir de fontes renováveis, totalizando 796,3 MW, que deverão entrar em operação em janeiro de 2023. A capacidade total alocada equivale ao consumo de energia de 800 mil famílias colombianas e os projetos representarão investimentos da ordem de 800 milhões de dólares, além da criação de cerca de 4.800 empregos nos 9 departamentos em que serão construídos. Isso significaria uma redução de 465 mil toneladas de CO2 por ano, uma contribuição para o cumprimento da meta de redução das emissões do país em 51% até 2030. Os contratos terão a duração de 15 anos, e foram celebrados entre 9 geradoras e 53 comercializadores. O preço médio ponderado de colocação foi de US$ 0,041/kWh. Dados oficiais mostram que, atualmente, o país conta com 15 usinas fotovoltaicas, 9 projetos de autogeração de grande porte e mais de 1.500 projetos de autogeração fotovoltaica de pequena escala, que proporcionam uma capacidade efetiva líquida de 388 MW. Além disso, 1.200 MW de iniciativas privadas de geração e autogeração e 1.365 MW de energia solar e eólica estão em processo de construção em diferentes regiões do país que conquistaram as atribuições no leilão de 2019. (Energías Renovables - 27.10.2021)

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6 Geração elétrica por energias renováveis ultrapassa pela primeira vez combustíveis fósseis na União Europeia

Notícia boa para os participantes da COP26, às vésperas de começar as reuniões, em Glasgow, Escócia, a partir da próxima segunda-feira (1): as energias renováveis foram, em 2020, a principal fonte de energia na União Europeia (UE), ultrapassando pela primeira vez os combustíveis fósseis na produção de eletricidade. A revelação é de um relatório divulgado pela Comissão Europeia, com um balanço sobre os progressos da UE na realização da transição de energia limpa, quase dois anos após o lançamento do Pacto Ecológico Europeu e numa altura de escalada dos preços da energia, devido a subida no mercado do gás, a maior procura e a descida das temperaturas, que ameaçam causar dificuldades no pagamento das contas de aquecimento neste outono e inverno europeu. Na UE pela primeira vez em 2020, gerando 38% da eletricidade, em comparação com os 37% dos combustíveis fósseis e com os 25% da energia nuclear. (Petronotícias – 28.10.2021)

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7 Siemens Energy Irá Conectar Parque Eólico Offshore de Nova York à Rede

A Siemens Energy conquistou seu primeiro projeto de conexão de rede offshore nos Estados Unidos. Em um consórcio com a Aker Solutions, a empresa fornecerá o sistema de transmissão de corrente contínua de alta tensão (HVDC) que trará energia verde da Sunrise Wind, a primeira concessionária de Nova York. escala projeto eólico offshore, para o continente. É o primeiro projeto eólico offshore nos Estados Unidos a usar a tecnologia HVDC. O parque eólico de aproximadamente 924 MW é desenvolvido por uma joint venture entre a empresa dinamarquesa de energia limpa Ørsted e a fornecedora de energia americana Eversource. Localizada a cerca de 30 milhas a leste de Long Island, a Sunrise Wind fornecerá energia verde para cerca de 600.000 casas no estado de Nova York e apoiará a meta do estado de atingir sua meta de eletricidade 100% limpa até 2040. (REVE - 28.10.2021)

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Economia Brasileira

1 Desancoragem fiscal pode levar inflação e juro a ciclo vicioso

Até poucos meses atrás, quando se tentava analisar as razões que provocavam tanta volatilidade de preços dos ativos financeiros, dez entre dez economistas afirmavam que, mesmo com turbulências pelo caminho, o fato de o país ter juros baixos para o padrão histórico e uma inflação sob controle no longo prazo manteria as engrenagens do mercado em ordem. Mas essa leitura mudou. A percepção de que o governo abandonou, ainda que não formalmente, o teto de gastos como âncora para a economia alterou os cenários, que hoje contemplam inflação consistentemente mais alta e juros de volta para o patamar de dois dígitos. Conjugação de fatores que joga para baixo a capacidade de crescimento econômico. Esse novo cenário está refletido na curva de juros, que passou a projetar uma Selic de 14% no ano que vem; na queda do Ibovespa para a linha dos 105 mil pontos, menor patamar desde o auge da pandemia; e no comportamento do dólar, que superou os R$ 5,62 mesmo com o aumento da taxa Selic em 1,5 ponto. O que esses ativos expressam é que, sem o limite para o crescimento das despesas pelo governo, função exercida pelo teto de gastos, a inflação vai ficar ainda maior, tornando o ciclo de alta de juros mais intenso. Nesse ambiente de tanta incerteza, o dólar passa a ser um refúgio e, mais valorizado, alimenta a inflação e, consequentemente, a espiral negativa que se formou na economia brasileira. (Valor Econômico – 29.10.2021)

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2 Setor público consolidado registra superávit de quase R$13 bi em setembro

O setor público consolidado fechou setembro com superávit primário de R$ 12,933 bilhões, conforme divulgou o BC nesta sexta-feira. Em setembro de 2020, o resultado havia sido deficitário em R$ 64,559 bilhões. Os dados do setor público consolidado envolvem governo central (formado por Previdência e Tesouro, além do próprio BC), Estados, municípios e estatais. Ficam fora da conta Petrobras, Eletrobras e bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O resultado do nono mês de 2021 refletiu um superávit do governo central de R$ 708 milhões e um superávit de R$ 10,439 bilhões dos Estados e municípios. As estatais tiveram superávit de R$ 1,786 bilhão. Nos nove primeiros meses do ano, o governo registrou superávit de R$ 14,171 bilhões, contra déficit de R$ 635,926 bilhões no mesmo período de 2020. Nos 12 meses até setembro, por sua vez, houve déficit de R$ 52,854 bilhões, o equivalente a 0,63% do PIB. Em agosto, estava em 1,57% do PIB. (Valor Econômico – 29.10.2021)

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3 Setembro tem o 1º superávit desde 2012

Ajudado pela arrecadação forte e maior focalização nos gastos com a pandemia de COVID-19, o governo central fechou as contas de setembro com um superávit de R$ 303 milhões, o primeiro saldo positivo para o mês desde 2012. O resultado se alinha a uma tendência de recuperação “bastante expressiva” das contas públicas, disse ontem o subsecretário de Planejamento Estratégico da Política Fiscal do Ministério da Economia, David Rebelo Athayde. Se não fossem os gastos extraordinários com a pandemia, as contas deste ano já estariam com um superávit acumulado da ordem de R$ 40 bilhões, no mesmo nível de 2013, comentou o subsecretário. Ou seja, um desempenho parecido com o do período anterior à recessão. No entanto, considerando as despesas com a pandemia, o saldo de janeiro a setembro está negativo em R$ 82,49 bilhões. Em 12 meses encerrados em setembro, o déficit chega a R$ 154,2 bilhões. A meta fiscal para 2021 é um saldo negativo de até R$ 247,1 bilhões. (Valor Econômico – 29.10.2021)

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4 Volta da demanda faz indicador de serviços acelerar

Impulsionado por movimento de “demanda reprimida” o Índice de Confiança do setor de Serviços (ICS), calculado pela FGV, subiu 1,8 ponto entre setembro e outubro, para 99,1 pontos, informou ontem a fundação. Ao falar sobre a alta, Rodolpho Tobler, economista da FGV responsável pelo indicador, lembrou os recentes sinais de melhora em indicadores relacionados à covid-19, graças à vacinação mais ágil. Isso fez com que o consumidor voltasse a consumir serviços como bares, restaurantes e viagens com mais ímpeto, algo que não ocorria em períodos mais agudos da pandemia, lembrou ele. Tobler frisou, ainda, que a economia de serviços foi a mais prejudicada por avanço da doença, devido à necessidade de maior restrição social, para inibir contaminação. (Valor Econômico – 29.10.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$ 5,6248 com variação de +0,26% em relação ao início do dia. Hoje (29), começou sendo negociado a R$ 5,6417, com variação de +0,30% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h13 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,6423, variando +0,01% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 28.10.2021 e 29.10.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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