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IFE: nº 5.329 - 31 de agosto de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: “Governo vai atacar em duas frentes”
2 Governo diz que novas projeções indicam que não faltará energia para atender demanda
3 Bônus para quem poupar energia deve ser pago pelo próprio consumidor
4 Aneel pretende discutir com ONS soluções para segurança cibernética
5 Transição energética depende de transformação digital, diz diretor da Aneel
6 CMSE aprova despacho de termelétricas e Aneel apresenta custos das medidas para crise hídrica
7 CCEE apresenta atualização em Nota Técnica de segurança do mercado

Empresas
1 Neoenergia entrega duas novas subestações no RN e MS
2 Elektro inicia construção de SE em Arujá
3 MEZ Energia monta sua primeira torre de transmissão
4 Energy TechTalks aborda ciberseguranca no setor de energia com nuvem AWS

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Armazenamento de energia no SIN está abaixo de 30%
2 Resenha Mensal: o consumo de eletricidade no Brasil em julho de 2021 apresentou avanço de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2020
3 CMO terá queda de quase 60% em setembro, aponta ONS

4 Reservatórios do Norte iniciam a semana com 70,9% da capacidade

5 UHEs geraram em agosto menos da metade da energia sazonalizada

6 Idec defende redução de consumo compulsória e com penalização

Mobilidade Elétrica
1 Especial: Aos poucos, carros elétricos ganham mercado no Brasil
2 Embarca inicia operação de ônibus rodoviário 100% elétrico no Paraná
3 Empresas expandem frota de veículo sustentável
4 Fabricante de turbina eólica lança robô que carrega carro elétrico sozinho

Inovação
1 Estados Unidos: investimento de US $ 6 bi para projetos de hidrogênio são anunciados no Texas
2 China: Pequim apoiará a adoção de veículos de célula de combustível de hidrogênio
3 Polônia-Grécia-Hungria: Powerhouse Energy implantará hidrogênio com tecnologia de resíduos
4 Dinamarca: H2 Energy Europe revela planos para desenvolver planta de hidrogênio verde

5 Austrália: empresas irão desenvolver cadeia de abastecimento de hidrogênio com destino ao Japão
6 Hidrogênio verde atrai investidor com promessa de descarbonização
7 Seguradoras investem em tecnologia e especialistas para atender novas demandas do setor elétrico
8 DNV publica a primeira prática recomendada do mundo para reduzir os desafios de terremotos para usinas eólicas

Meio Ambiente
1 Bancos apoiam projetos ligados à mudança climática

Energias Renováveis
1 Banco BV assina acordo para comprar fintech do Portal Solar
2 Ecori Solar vai fornecer kits fotovoltaicos para usina solar do Ministério da Defesa
3 Agência libera operação de Usinas Eólicas no Nordeste
4 CBA conclui aquisições de Ventos de Santo Anselmo e Ventos de Santo Isidoro

5 Usinas renováveis iniciam operação em Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Norte
6 Nutrire fecha acordo com Cemig e Copel para compra de energia renovável
7 UHE Bocaina deveria ser retomada, afirma Heloísa Teixeira Firmo
8 Capital Energy desenvolvendo 504 MW de projetos eólicos na Espanha

9 IRENA avalia o potencial para energias renováveis em Botswana

Gás e Termelétricas
1 Distribuidoras de gás natural de SP reduzem percentuais de reajuste
2 SCGás lança projeto de geração de eletricidade a gás natural
3 GasBrasiliano inicia construção de gasodutos para distribuição de biometano em SP
4 Engie Brasil vende Complexo Termelétrico Jorge Lacerda por até R$ 325 mi
5 Previsão de crescimento das térmicas abre espaço para desenvolvimento tecnológico nacional

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 EVO Energia e XP se associam à Abraceel
2 Artigo de José Antonio Sorge sobre o desenvolvimento das comercializadoras de energia

Economia Brasileira
1 Déficit do governo central é menor que o esperado
2 Orçamento ‘apertado’ deverá ter ajustes

3 FGV: empresário de serviços prevê fim de ano melhor do que em 2020
4 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 SORGE, José Antonio. “Comercializadoras de energia – O futuro é agora”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: “Governo vai atacar em duas frentes”

O patamar 2 da bandeira vermelha, hoje em R$ 9,49 para cada 100kWh, deve subir para R$ 14,20. Um aumento de quase 50%. Mas o valor deve ser compensado por um bônus que o governo dará aos consumidores que economizarem energia. O Poder360 apurou que a ideia é que o abatimento na conta de luz seja de cerca de R$ 50 a cada 100kWh. Com isso, o valor líquido do bônus, subtraindo-se os R$ 14,20 da bandeira, seria de R$ 35,80 a cada 100kWh. O anúncio deve ser feito pelo MME (Ministério de Minas e Energia) no final da tarde desta 3ª feira (31.ago.2021). A implantação do programa de bônus, segundo especialistas, traz outro problema: o custo disso para o sistema. “O governo vai atacar em duas frentes: subindo o preço e dando um bônus para as pessoas. E de onde vem esse dinheiro? De um encargo que vai incidir na tarifa futura. Então, ele está trocando 6 por meia dúzia”, afirma Nivalde de Castro, coordenador do Gesel (Grupo de Estudos do Setor Elétrico) da UFRJ. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Poder 360 – 31.08.2021)

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2 Governo diz que novas projeções indicam que não faltará energia para atender demanda

O MME informou nesta terça-feira que diversos cenários analisados pelo órgão indicam “o atendimento da carga de energia elétrica”, após a adoção de um conjunto de medidas por conta da crise hídrica que ameaça o fornecimento de eletricidade no país. O termo usado na nota quer dizer que as novas projeções indicam que não faltará energia para atender à demanda do país. A nota foi divulgada após reunião do CMSE, que reúne as principais autoridades do setor. “Os cenários apresentados pelo Operador reforçam a criticidade do momento”, admite a nota. O texto, porém, cita diversas medidas adotadas pelo governo recentemente, como a redução das vazões das hidrelétricas do Rio São Francisco (o que potencializa a geração de energia), e mais geração de energia para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, que concentram a crise e 70% da capacidade de armazenamento de água do sistema elétrico nacional. Uma nota técnica do ONS, concluída na semana passada, indica ser necessário aumentar a oferta de energia em 5,5 GWmed para garantir o suprimento de eletricidade a partir de setembro de 2021. Para se ter ideia do que isso significa, nesta terça-feira o país consumiu cerca de 73 GWmed de energia. A alta deve ser confirmada nesta terça-feira, assim como a divulgação do programa para estimular a redução do consumo de energia elétrica. (O Globo – 30.08.2021)

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3 Bônus para quem poupar energia deve ser pago pelo próprio consumidor

O bônus que o governo vai criar para quem economizar energia nos próximos meses será pago pelos próprios consumidores, por meio de aumentos diluídos na conta de luz de todos. Engajar cada cliente de forma individual para poupar eletricidade e contribuir com o enfrentamento da crise hídrica de forma conjunta passará, também, por uma estratégia de convencimento para que as pessoas não se sintam enganadas, dado que o desconto será proporcionalmente pequeno no valor final da conta de luz. Embora o governo tenha cogitado uma gratificação de R$ 1 a cada 1 kWh poupado, técnicos consideraram o valor inviável e, agora, trabalham com a hipótese de R$ 0,50 a cada 1 kWh. Para ter uma comparação, a tarifa média paga pelos consumidores residenciais hoje está em R$ 607,60 por MWh - ou seja, R$ 0,60760 a cada 1 kWh, e o bônus, portanto, não pode ser maior que esse valor para que o custo da energia seja efetivamente pago. O problema é que a geração de energia adicional é muito mais cara do que essa média. Em média, uma família brasileira consome 163 quilowatts-hora mensais, o equivalente a R$ 139,26, com impostos. Se conseguir economizar 20%, por exemplo, essa mesma família pagaria uma conta 36% menor, caso o bônus fosse de R$ 0,50: além dos 130,4 kWh, ela receberia um bônus sobre os 32,6 kWh economizados e pagaria R$ 88,43. Se esse prêmio fosse de R$ 1, cenário praticamente descartado, a conta ficaria em R$ 65,45, ou 47% menor. Assim, a ideia é que o conjunto de consumidores pague, proporcionalmente, pelo custo adicional de geração, por meio de uma taxa chamada de Encargos de Serviço do Sistema, pago via bandeira tarifária e, caso o custo das usinas supere o valor arrecadado, é repassado no reajuste tarifário anual de cada distribuidora. Após pagar esse custo, o consumidor que economizar energia terá uma parte desse valor devolvido na conta de luz - mas apenas a sua economia individual, e a um valor mais baixo do que aquele que ele efetivamente pagou. (Broadcast Energia – 30.08.2021)

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4 Aneel pretende discutir com ONS soluções para segurança cibernética

A Aneel está atenta ao tema da segurança cibernética no setor e deve trabalhar com o ONS em soluções sobre o tema, de acordo com o diretor Sandoval Feitosa. Segundo ele, está prevista na pauta desta da reunião da agência desta semana a discussão sobre a abertura de uma consulta pública sobre normas para rotinas operacionais para melhorar a segurança no setor. “Com sistemas cada vez mais conectados, teremos cada vez mais riscos e poderemos ficar mais vulneráveis. A segurança cibernética é uma pauta necessária para a segurança no fornecimento de energia elétrica para todo o país”, afirmou durante o segundo o UTCAL Summit Online 2021, promovido pela UTC América Latina (Utcal), associação voltada para especialistas em telecomunicações que trabalham em empresas de energia. Também presente ao evento, o diretor de tecnologia da informação, relacionamento com agentes e assuntos regulatórios do ONS, Marcelo Prais, lembrou que, além da digitalização, o setor elétrico também passa por outras transformações, como o crescimento da geração distribuída e a transição para fontes com baixa emissão de carbono. (Valor Econômico – 31.08.2021)

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5 Transição energética depende de transformação digital, diz diretor da Aneel

Da adoção massiva do home office à operação e manutenção de equipamentos online, a pandemia provocou, em questão de meses, mudanças significativas no setor elétrico. E se quiser continuar crescendo com sustentabilidade, o setor vai precisar passar por uma grande transformação digital, que dará base, inclusive, à transição energética. Essa foi uma das principais conclusões apontadas durante o 2º UTCAL Summit Online 2021. Na análise do diretor da Aneel, Sandoval Feitosa, uma operação inteligente e remota trará ganhos efetivos de produtividade ao setor. Segundo ele, “a transição energética só será viabilizada por uma transformação digital”. “O sistema está cada vez mais interligado e remoto. Em 2001, tínhamos cerca de 71 mil km de linhas de transmissão. Hoje temos quase 165 mil km de linhas. Em 20 anos, nós mais do que dobramos nossa capacidade instalada”. Na análise de Feitosa, a inteligência artificial associada à análise inteligente de dados possibilitará que o setor elétrico ofereça serviços que atendam o consumidor com mais precisão e satisfação, além do aproveitamento adequado das fontes renováveis. (CanalEnergia – 30.08.2021)

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6 CMSE aprova despacho de termelétricas e Aneel apresenta custos das medidas para crise hídrica

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) aprovou o despacho das usinas termelétricas Uruguaiana e Cuiabá por período determinado de outubro de 2021 a março de 2022, conforme ofertas apresentadas ao ONS. Também foi aprovado o despacho da usina Termonorte I pelo período de seis meses a partir de setembro deste ano. Durante reunião extraordinária realizada no início da noite de hoje, também foram homologados os aceites realizados nas reuniões técnicas do grupo de trabalho do CMSE relativos às ofertas adicionais de geração elétrica proveniente de usina termelétrica, conforme a Portaria nº 17/2021 do MME, com vigência nos meses de agosto e setembro, limitadas a R$ 2 mil por MWh. Na reunião, a Aneel fez uma apresentação dos custos incorridos com a implementação de medidas adicionais em andamento aprovadas pelo CMSE e pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), para enfrentar a crise hídrica. (Broadcast Energia – 30.08.2021)

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7 CCEE apresenta atualização em Nota Técnica de segurança do mercado

A CCEE finalizou uma Nota Técnica 04925/2021 em que propõe aprimoramentos regulatórios e ampliação da segurança do mercado. O documento foi enviado à diretoria da Aneel recomendando a abertura de uma consulta pública para a discussão sobre mecanismos que tragam uma evolução para o monitoramento. A Nota Técnica é uma revisão da NT 3, enviada no ano passado, após acolhimento de contribuições de diversos agentes e está sendo chamada de NT 3.1. O novo texto revê proposições que já foram encaminhadas ao órgão regulador no ano passado. Em nota, a conselheira da Câmara de Comercialização, Roseane Santos, disse que o objetivo é criar ferramentas que permitam antever e prevenir possíveis riscos que comprometam o desenvolvimento sustentável do setor, respeitando a confidencialidade dos dados individuais das empresas e garantindo a segurança tecnológica necessária. (CanalEnergia – 30.08.2021)

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Empresas

1 Neoenergia entrega duas novas subestações no RN e MS

Nesta semana, a Neoenergia entregou duas novas subestações, uma no Rio Grande do Norte e outra em Mato Grosso do Sul. Juntos, os empreendimentos receberam R$ 27,5 milhões em investimentos e vão beneficiar aproximadamente 124,5 mil consumidores. Um dos ativos entregues foi a subestação Japecanga, construída pela Cosern em Parnamirim, na região metropolitana de Natal. O ativo opera com tensão em 69 kV e atende 68 mil consumidores da região. Já a subestação Três Lagoas 2, operada pela Elektro, possui tensão em 138 kV e beneficia cerca de 56,5 mil clientes. O ativo foi construído em uma área de 15 mil metros quadrados localizada no Distrito Industrial II do município, e recebeu a maior parte dos investimentos (cerca de R$ 16 milhões). O empreendimento é digitalizado e conta com infraestrutura de segurança contra incêndio e para redução do impacto ambiental. As licenças de operação dos projetos foram emitidas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) e pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). (Brasil Energia – 30.08.2021)

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2 Elektro inicia construção de SE em Arujá

A Elektro, distribuidora da Neoenergia, está construindo uma nova subestação no município de Arujá, na Grande São Paulo. O empreendimento, que na primeira fase da obra contempla a terraplanagem do terreno e a construção da linha de transmissão, beneficiará cerca de 10 mil habitantes e irá proporcionar a geração de 210 postos de trabalho diretos e indiretos durante as obras. De acordo com a companhia, a subestação Arujá 2 (138KV) contará com dois transformadores de 33 MVA distribuídos em dez alimentadores de média tensão, trazendo maior confiabilidade e qualidade para os clientes atendidos na região. O sistema automatizado dispensa a presença de eletricistas e operadores na subestação para fazer manobras, que passam a ser realizadas pelo Centro de Operação da Distribuição (COD) em Campinas. (CanalEnergia – 30.08.2021)

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3 MEZ Energia monta sua primeira torre de transmissão

Nesta semana a MEZ Energia ergueu sua primeira torre de transmissão, localizada no município de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul. A estrutura faz parte do Lote 14, arrematado no leilão 02/2018, que tem um investimento regulatório de R$ 58,5 milhões. As obras incluem a construção de uma subestação, a Cruz Alta II, e de 1 quilômetro de linha de transmissão aérea, seccionando a LT 230 kV de Ijuí 2 – Passo Real. Segundo a companhia, a previsão é que a subestação seja energizada em março de 2022. (Brasil Energia – 30.08.2021)

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4 Energy TechTalks aborda ciberseguranca no setor de energia com nuvem AWS

O Grupo CanalEnergia | Informa Markets promoverá, em conjunto com a Amazon Web Services (AWS), na próxima quarta-feira, 01 de setembro, às 10h30, o sétimo episódio da websérie Energy TechTalks: Como reforçar a ciberseguranca no setor de energia com nuvem AWS. O foco deste episódio será o setor de energia que vem trabalhando no processo de transformação digital, revolucionando os processos internos e externos das organizações a fim de alcançar mais eficiência e produtividade em seus negócios. A transmissão será totalmente online, pela plataforma ZOOM e gratuita. Garanta a sua inscrição clicando aqui. Vale lembrar que os episódios do Energy TechTalks estão sendo disponibilizados no Canal do Youtube TV CanalEnergia e de podcast, procure por Energy Solutions Shows na busca do seu aplicativo e encontrarás os episódios realizados na íntegra. (CanalEnergia – 30.08.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Armazenamento de energia no SIN está abaixo de 30%

O SIN registrou no fim do último domingo (29/08) o armazenamento de 29,8% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta segunda (30/08). O volume identificado apresentou queda de 0,1 pontos percentuais em relação ao dia anterior, quando o armazenamento ficou abaixo de 30% pela primeira vez. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 5,5%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 21,8%, queda de 0,1 ponto percentual em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 4,2%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 49,8%, redução de 0,1 ponto percentual ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -5,0%. O subsistema Norte registrou 70,9% de sua capacidade, declínio de 0,3 pontos percentuais frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 8,2%. Por fim, o Sul apresentou nível de 28,5% de armazenamento, sem alteração em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -19,5% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 30.08.2021)

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2 Resenha Mensal: o consumo de eletricidade no Brasil em julho de 2021 apresentou avanço de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2020

O consumo nacional de eletricidade foi de 39.950 GWh em julho de 2021, o maior para o mês em toda a série histórica, desde 2004. A taxa mensal de expansão do consumo de eletricidade registrou elevação de 5,7% em relação a julho de 2020. Destacaram-se as classes industrial e comercial, com taxas ainda expressivas de crescimento. O consumo acumulado em 12 meses totalizou 495.829 GWh, elevação de 5,2% comparada ao período anterior. Todas as regiões geográficas do Brasil apresentaram expansão no consumo de energia elétrica em julho: Sul (+7,7%), Nordeste (+6,9%), Norte (+5,4%), Sudeste (+5,1%) e Centro-Oeste (+2,5%). A indústria (+9,8%), com bom desempenho, registra o maior consumo para julho desde 2014. Porém, a taxa mensal de expansão desacelera pela atenuação do efeito base baixa de julho de 2020, mês que marcou o início da retomada do consumo industrial, após a forte queda no segundo trimestre de 2020, devido à COVID-19. Todos os dez segmentos mais eletrointensivos da indústria aumentaram o consumo. Metalurgia (+388 GWh) liderou, impulsionada por siderurgia e alumínio primário principalmente no Sudeste e no Norte; seguida por produtos químicos (+168 GWh), com destaque para resinas termoplásticas no Sudeste e cloro-soda e fertilizantes no Nordeste; e produtos de minerais não-metálicos (+167 GWh) no sudeste e sul, puxado por reformas, autoconstrução e obras do setor imobiliário; porém têxtil (+22,5%) e automotivo (+21,5%), continuam apresentando as maiores taxas de expansão, com o bom desempenho ainda alavancado pelo efeito base baixa, embora atenuado pelo início da recuperação destes setores em julho de 2020. A classe residencial (-0,5%) apresentou uma ligeira retração no consumo de energia elétrica no mês de julho em relação ao mesmo mês de 2020. O Sudeste (-2,3%) foi a região que puxou a queda do consumo de energia elétrica da classe. Rio de Janeiro (-3,7%) e São Paulo (-3,5%) foram os estados que mais contribuíram com a redução do consumo da região. Clique no link para acessar a Resenha Mensal. (EPE – 30.08.2021)

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3 CMO terá queda de quase 60% em setembro, aponta ONS

O ONS divulgou uma projeção que aponta que o Custo Marginal de Operação cairá quase 60% em todos os subsistemas na primeira semana de setembro. Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte o CMO será de R$ 1.027,43/MWh, um declínio de aproximadamente 59% em comparação aos R$2.449,89/MWh registrados na última semana de agosto. Já no Nordeste o custo chegará a R$ 996,06/MWh, uma desaceleração de 58,47% em comparação aos R$ 2.405,76/MWh. Segundo o boletim do PMO, a redução do indicador foi ocasionada pela atualização da previsão de vazões, além da maior disponibilidade das usinas. De acordo com a agência, agosto foi mais um mês de severidade para o regime hidrológico do SIN e a perspectiva para setembro não deve se alterar significativamente, com os principais reservatórios atingindo níveis consideravelmente baixos para essa época do ano. (Brasil Energia – 30.08.2021)

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4 Reservatórios do Norte iniciam a semana com 70,9% da capacidade

Os reservatórios da Região Norte iniciaram a semana apresentando uma redução de 0,3 ponto percentual no último domingo, 29 de agosto, segundo o boletim do ONS. O submercado está operando com 70,9% da capacidade. A energia armazenada marca 10.753 MW mês e ENA é de 1.920 MW med, equivalente a 72% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 88,25%. A região Sudeste e Centro Oeste apresentou diminuição de 0,1 p. p e trabalha com 21,8% A energia armazenada mostra 44.444 MW mês e a ENA aparece com 10.448 MW med, o mesmo que 59% da MLT. Furnas admite 17,47% e a usina de São Simão marca 20,99%. Já o Nordeste registrou uma redução de 0,1 p.p e opera com 49,8% da sua capacidade. A energia armazenada indica 25.709 MW mês e a energia natural afluente computa 1.399 MW med, correspondendo a 43% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 48,48%. Os reservatórios da Região Sul apresentaram níveis estáveis e estão operando com 28,5% da capacidade. A energia armazenada mostra 5.679 MW mês e a ENA aparece com 3.687 MW med, o mesmo que 31% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 15,50% e 45,61% respectivamente. (CanalEnergia – 30.08.2021)

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5 UHEs geraram em agosto menos da metade da energia sazonalizada

As hidrelétricas participantes do Mecanismo de Realocação de Energia vão fechar agosto com geração equivalente a 48,5% da garantia física. Os dados são preliminares e apresentados pela CCEE. A estimativa da entidade é de que em setembro esse indicador fique em 51%, 57,7% em outubro e 60,7% em novembro. Apenas em dezembro é que o indicador deverá ficar em um nível próximo à sazonalização com 95,9%. Com isso, no consolidado do ano o fator de ajuste do MRE (GSF) deve ficar em média em 73,9%, esse é o menor índice que a CCEE registrou pelo menos desde 2018, quando o ajuste ficou em 81,4%. Desde então os índices só pioraram. Caso essa projeção se confirme, o impacto financeiro deverá alcançar R$ 56 bilhões. O custo do deslocamento hidráulico resultante da diferença entre a energia gerada e a contratada considera um Preço de Liquidação das Diferenças médio de R$ 360/MWh. Do total projetado para o ano, R$ 37 bilhões são de contratos no mercado regulado e R$ 19 bilhões no ambiente livre. Os dados foram divulgados pela câmara nesta segunda-feira, 30 de agosto, em apresentação no 17º encontro do PLD. (CanalEnergia – 30.08.2021)

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6 Idec defende redução de consumo compulsória e com penalização

O coordenador do Programa de Energia e Sustentabilidade do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Clauber Leite, considera importante incluir consumidor no esforço para evitar racionamento e que o governo deveria ter metas mais agressivas e “minimamente compulsórias” para os que tenham condições e com “algum tipo de penalização” para quem não cumprir. O executivo diz que o Brasil já passa por um racionamento de energia que o governo não admite e da maneira como foi proposto pelo ministério, não terá os efeitos esperados. “Já estamos num cenário de racionamento, o que tem acontecido é que estão chamando de ‘medidas de economia’ e ‘conscientização’, mas é de fato um racionamento. O que pode agravar é acontecer apagões e desligamentos compulsórios e vendo o cenário que está acontecendo, isso provavelmente vai acontecer”, prevê. Segundo Leite, o consumidor, sobretudo os residenciais, têm que fazer parte da solução que vai além de um sinal econômico na fatura. Ele acrescenta que os programas de eficiência energética das distribuidoras são todos voluntários, mas com poucos efeitos. (CanalEnergia – 30.08.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Especial: Aos poucos, carros elétricos ganham mercado no Brasil

Com apenas 1,4% de participação nas vendas totais deste ano, veículos eletrificados começam a aparecer mais no portfólio das montadoras do Brasil e das empresas importadoras. Há mais de 200 opções de modelos em oferta e vários lançamentos estão ocorrendo neste segundo semestre. A previsão de vendas para este ano da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) aumentou de 28 mil para 30 mil unidades. Se confirmada, representará alta de 52% em relação às 19,7 mil unidades vendidas em 2020. Até julho, foram vendidas 17.524 unidades, sendo 16.602 híbridos e 922 elétricos, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em recente estudo sobre descarbonização apresentado pela entidade e pela consultoria BCG, é estimado que em 2035 a participação de carros com tecnologias mais limpas e mais econômicas deve representar de 32% a 62% das vendas, dependendo de cenários avaliados que incluem, por exemplo, a participação de governos na promoção desses veículos. Diante das perspectivas de crescimento do mercado, ainda que gradativamente, empresas e startups começam a oferecer infraestrutura e serviços para os elétricos, como postos de recarga de baterias, aplicativos indicando locais de abastecimento, reuso de baterias descartadas e sistemas de carregamento solar das baterias. Entre as montadoras, apenas Hyundai e Volkswagen não têm, no momento, modelos eletrificados à venda, mas ambas prometem novidades. Essa “corrida” das montadoras também tem a ver com a obrigatoriedade de cumprir metas de eficiência energética que começam a valer em 2022. Cada carro elétrico, por exemplo, conta quatro vezes mais pontos que um a combustão na hora de verificar se os índices estabelecidos no programa Rota 2030 foram atingidos. A oferta de produtos eletrificados ainda é muito elitista, com preços que variam de R$ 150 mil (JAC JS1 elétrico) a R$ 1,18 milhão (MB AMG GLE 63 S 4Matic+ Coupe híbrido). Mesmo muito caros, os eletrificados têm atraído seu público-alvo. (Broadcast Energia – 30.08.2021)

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2 Embarca inicia operação de ônibus rodoviário 100% elétrico no Paraná

A plataforma Embarca iniciou a operação do primeiro ônibus rodoviário intermunicipal 100% elétrico no Brasil. A iniciativa é fruto de uma parceria com as empresas BYD, Marcopolo e Expresso Princesa dos Campos. O modelo BYD D9F possui até 300 km de autonomia e a recarga total do veículo se dá num período de até quatro horas. Os primeiros testes do projeto serão realizados no trecho entre Curitiba e Ponta Grossa (PR) durante um período de 90 dias. Segundo a empresa, a iniciativa está alinhada com a sua estratégia de promover ações que ajudem no futuro da mobilidade e da sustentabilidade. De acordo com dados do monitor E-bus Radar, atualmente, o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking de países da América Latina com mais ônibus elétricos, com um total de 350 veículos eletrificados até julho deste ano. A tendência é que esse número cresça ainda mais até 2030. (Brasil Energia – 30.08.2021)

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3 Empresas expandem frota de veículo sustentável

A adaptação das frotas de veículos para modelos sustentáveis segue em expansão em diversos setores. A Swift, marca da JBS, acaba de instalar placas solares nas 40 vans da empresa que funcionam como lojas móveis em São Paulo. A nova estrutura deve captar energia suficiente para manter a iluminação e os sistemas operacionais dos veículos, como computador e caixa de pagamento, funcionando ao longo do dia, segundo a empresa. Antes, a energia utilizada era gerada pelo motor a diesel das vans, que permanecia ligado durante todo o período de atendimento. A expectativa, segundo a empresa, é evitar a emissão de 79 mil quilos de gás carbônico por ano. Já a locadora de veículos Unidas anuncia que dobrou sua frota de carros elétricos desde o início do ano. Agora, são 400 disponíveis para clientes no país. A ação faz parte da estratégia de ESG da companhia, que inclui o lançamento de um programa para neutralizar as emissões poluentes até 2028. No varejo farmacêutico, a Panvel, que já usa bicicletas e triciclos em algumas regiões de Porto Alegre, investiu em cinco caminhões elétricos para fazer entregas a clientes, em parceria com a empresa de logística Reiter Log. Cada caminhão tem autonomia de 200 km e pode levar até quatro toneladas. (Folha de São Paulo – 29.08.2021)

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4 Fabricante de turbina eólica lança robô que carrega carro elétrico sozinho

Um dos maiores fabricantes de turbinas eólicas da China planeja lidar com a escassez crônica de pontos de carregamento de veículos elétricos no país construindo robôs móveis que trazem a energia para o carro. O Envision Group planeja começar a testar seu robô Mochi em Xangai este ano. O robô também está sendo enviado para Cingapura. A empresa pretende disponibilizar o robô por meio de um serviço de associação baseado em aplicativo para smartphone que permitirá que os motoristas deixem seus carros para que Mochi os encontre e carregue automaticamente. "Seu estacionamento vai mudar totalmente. Você não perde tempo procurando estações de recarga. Você não precisa esperar na estação de recarga", disse o presidente-executivo da Envision, Lei Zhang, ao “Nikkei Asia”. “Podemos colocar o robô em todos os estacionamentos de grandes edifícios”, disse ele. O Mochi foi projetado para tornar a vida um pouco mais fácil para os motoristas de VEs, mas também faz parte da ambição maior da Envision: enfrentar as mudanças climáticas criando um novo tipo de sistema de energia. A empresa é a quarta maior fabricante de turbinas eólicas do mundo. O grupo também tem um negócio de baterias, que abastece a montadora japonesa Nissan Motor. Zhang espera criar um sistema em que as energias eólica e solar substituam o carvão na geração de eletricidade e as baterias e o hidrogênio substituam os combustíveis fósseis usados no transporte. (Valor Econômico – 31.08.2021)

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Inovação

1 Estados Unidos: investimento de US $ 6 bi para projetos de hidrogênio são anunciados no Texas

A Big Hill Materials está procurando fornecer um impulso significativo para a economia do hidrogênio no Texas, EUA, desenvolvendo vários projetos que irão produzir, armazenar e distribuir combustível de hidrogênio. Espera-se que a empresa desenvolva vários projetos de hidrogênio ao longo de cinco a sete anos, com um investimento de US $ 6 bilhões a US $ 8 bilhões. O combustível produzido a partir desses projetos será utilizado nas exportações, além de ser usado para alimentar turbinas para produzir eletricidade para a rede do Texas. Os projetos incluem cinco usinas de gás natural / combustível de hidrogênio com tecnologia de captura de carbono implementada, dois eletrolisadores de hidrogênio, uma usina de mistura de hidrogênio e carbono e uma unidade de comercialização de combustível de hidrogênio / gás natural / petróleo. Com as iniciativas sendo apoiadas com investimentos significativos, várias fontes de receita de hidrogênio serão garantidas para criar uma economia eficaz. (H2 View – 31.08.2021)

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2 China: Pequim apoiará a adoção de veículos de célula de combustível de hidrogênio

Pequim, na China, foi escolhida como cidade de demonstração para veículos com célula de combustível a hidrogênio (FCVs), já que contém um sistema de apoio financeiro mais desenvolvido para o setor. Com os veículos destinados à capital chinesa, a aceleração da adoção da mobilidade limpa poderia aumentar e apoiar a demanda por eles. Um total de 12 cidades e distritos, representados pelo distrito de Daxing de Pequim, a Nova Área de Binhai de Tianjin e a cidade de Baoding de Hebei formaram o aglomerado de cidades de demonstração nesta região. O sistema único de apoio financeiro para FCVs começou a tomar forma em Pequim, com pesquisa e desenvolvimento para as tecnologias-chave totalmente apoiadas. A construção de postos de abastecimento de hidrogênio também está acelerando, além de apoiar a compra de veículos. A capital agora irá intensificar seus esforços para otimizar o sistema de apoio financeiro e fazer uso adequado das permissões nacionais em uma tentativa de impulsionar o desenvolvimento da indústria de hidrogênio. (H2 View – 31.08.2021)

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3 Polônia-Grécia-Hungria: Powerhouse Energy implantará hidrogênio com tecnologia de resíduos

A Powerhouse Energy está prestes a implantar sua tecnologia de produção de hidrogênio na Polônia, Grécia e Hungria, com a assinatura de um acordo vinculativo com várias empresas. O contrato de exclusividade da PGH com a Hydrogen Utopia International (HUI) usará a tecnologia DMG® da Powerhouse para produzir hidrogênio a partir de resíduos plásticos, de forma que converte resíduos de plástico em gás de síntese e / ou hidrogênio; ajudando a reduzir a poluição do plástico e, ao mesmo tempo, aumentando a produção de hidrogênio nos países selecionados. James Greenstreet, presidente não executivo do Powerhouse Energy Group, disse: “A Powerhouse tem o prazer de assinar este acordo de exclusividade vinculante com a HUI, que é uma campeã de nossa tecnologia, buscando impulsionar sua implantação na Polônia, Grécia e Hungria. (H2 View – 31.08.2021)

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4 Dinamarca: H2 Energy Europe revela planos para desenvolver planta de hidrogênio verde

A H2 Energy Europe, uma empresa que atua no segmento do hidrogênio verde (H2V) revelou que está planejando um projeto que tem como intuito desenvolver uma planta Power-to-X em Esbjerg, Dinamarca. A planta contará com eletrolisadores que serão alimentados por energia renovável, para assim produzir o H2V, que será o produto final, podendo-se denominar o processo então como Power-to-Hydrogen. Em termos de dados, a planta contará com uma capacidade eletrolítica de 1GW. Já, no que tange ao uso final, o combustível produzido será utilizado no transporte, em caminhões que contém célula a combustível. Espera-se que o projeto esteja totalmente operacional no final de 2024. (H2 View – 31.08.2021).

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5 Austrália: empresas irão desenvolver cadeia de abastecimento de hidrogênio com destino ao Japão

A Eneos Corporation e a Origin firmaram uma parceria para avaliar o potencial de produção de hidrogênio a partir de fontes renováveis em Queensland. No âmbito da parceria, a Origin se concentrará no processo de síntese de hidrogênio por meio das células eletrolisadoras e a Eneos será responsável pela produção de de metrilciclohexano (MCH) e pelo transporte marítimo de MCH como uma forma de armazenamento e transporte de hidrogênio da Austrália para o Japão. A Eneos também irá fornecer hidrogênio para uso industrial em usinas térmicas, refinarias de aço e outras aplicações. Os parceiros irão buscar oportunidades de apoio governamental, incluindo Green Innovation Fund no Japão e o projeto do hub de hidrogênio na Austrália, para atingir o desenvolvimento inicial de uma cadeia de abastecimento de hidrogênio verde entre o Japão e a Austrália. (H2 Bulletin – 31.08.2021)

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6 Hidrogênio verde atrai investidor com promessa de descarbonização

O hidrogênio verde tem sido apontado como a grande promessa para descarbonizar as economias até 2050. Desde 2020, mais de 20 países incluíram o tema em suas políticas energéticas, de acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável. O hidrogênio verde é obtido por eletrólise da água utilizando para isso eletricidade de fontes renováveis, e também por meio de biocombustíveis como o etanol, por um processo químico conhecido como reforma. A União Europeia tem uma das estratégias mais arrojadas de descarbonização com hidrogênio verde e planeja 40 GW de capacidade de eletrólise para produzir hidrogênio verde até 2030, sendo apoiada por iniciativas de países como França (6,5 GW), Alemanha (5 GW), Portugal e Espanha (4 GW). Na América do Sul, o Chile saiu na frente, com uma ambiciosa meta de alcançar a capacidade de 25 GW até 2030. O Brasil ainda não tem uma política federal voltada para o hidrogênio verde, mas alguns Estados têm saído na frente e criado hubs de inovação sobre o tema. “O Brasil entrou para o mapa dos países onde é viável produzir o hidrogênio verde, pelo custo competitivo das fontes renováveis e tecnologias vigentes”, diz Daniel Gabriel Lopes, diretor da Hytron Energia e Gases. (Valor Econômico – 31.08.2021)

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7 Seguradoras investem em tecnologia e especialistas para atender novas demandas do setor elétrico

Os executivos de seguradoras especializadas em grandes riscos e seguros financeiros estão de olho nos investimentos do setor de energia. Segundo dados do Ministério de Minas e Energia (MME), o Brasil continuará expandindo a sua matriz energética, com investimentos da ordem de R$ 400 bilhões previstos para os próximos dez anos. Nos últimos dois anos, mesmo diante de uma crise pandêmica, o setor de energia registrou investimentos de US$ 30 bilhões provenientes de 17 países, segundo dados do MME. A maior demanda deste setor é pelo seguro garantia. Apesar de não haver a abertura de informações detalhadas sobre quanto o setor de energia gera em vendas para as seguradoras, a representatividade é relevante. A redução na arrecadação financeira das distribuidoras, a renegociação de contratos e a deterioração na qualidade creditícia, com o impacto em toda a cadeia que envolve o setor, levam as seguradoras a buscar soluções que atendam a esta nova realidade. (Valor Econômico – 30.08.2021)

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8 DNV publica a primeira prática recomendada do mundo para reduzir os desafios de terremotos para usinas eólicas

A DNV, especialista independente em energia e provedor de garantia, publicou hoje a primeira prática recomendada (RP) do mundo para minimizar os riscos de custo, garantia e responsabilidade e otimizar o projeto da usina eólica para condições sísmicas em mercados emergentes de energia eólica. A Prática Recomendada DNV-RP-0585 “Projeto sísmico de usinas eólicas” é o resultado de um esforço colaborativo verdadeiramente global, que viu mais de 20 líderes da indústria eólica, desenvolvedores de projetos, designers e especialistas que respondem a um projeto industrial conjunto (JIP). Depois de apenas 18 meses de trabalho, o JIP ACE conseguiu reunir experiências suficientes de participantes de vários setores para alinhar as metodologias de projeto de turbinas eólicas para essas condições ambientais extremas. Esta Prática Recomendada agora pode ser usada como uma referência técnica para projetos sísmicos como parte do contrato entre as partes interessadas da indústria. (REVE - 30.08.2021)

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Meio Ambiente

1 Bancos apoiam projetos ligados à mudança climática

O tema ESG (boas práticas ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês) entrou definitivamente na ordem do dia dos bancos brasileiros e deve guiar grande parte do fluxo de investimentos e financiamentos no mercado nos próximos anos. Dados da Sitawi, consultoria especializada em finanças sustentáveis, mostram que, embora o volume de títulos socioambientais emitidos por instituições financeiras representam apenas 13% do total, os bancos comerciais e de desenvolvimento têm sido bastante ativos, estruturando e coordenando emissões para empresas não financeiras e já respondem por 87% do volume histórico. Somente neste ano, segundo o diretor-executivo da Sitawi, Gustavo Pimentel, já foram realizadas 72 operações de vendas de títulos vinculados a ESG no Brasil, que captaram mais de R$ 61 bilhões, sendo 47 com base no uso de recursos e 25 operações atreladas a metas ESG. A agenda ESG vem despertando interesse também de bancos de investimentos como o BTG Pactual. Com a proposta de atuar como se autodenomina “um centro de finanças sustentáveis”, em 2020, o banco uniu as áreas de produtos sustentáveis e de ESG para operar de forma integrada. Sob esse “guarda-chuva” está o fundo de investimentos de impacto, que em maio deste ano realizou seu primeiro investimento em uma companhia de base tecnológica no setor de educação, a edtech brasiliense Gran Cursos Online. (Valor Econômico – 31.08.2021)

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Energias Renováveis

1 Banco BV assina acordo para comprar fintech do Portal Solar

O Banco BV irá assumir todo controle da plataforma online Meu Financiamento Solar (MFS), canal exclusivo de crédito para projetos fotovoltaicos no Brasil do Portal Solar, e que era mantido pelas duas empresas desde setembro do ano passado. A efetivação da parceria ocorre de acordo com o cumprimento de critérios de performance e está sujeita à aprovação de órgãos reguladores. Como parte do acordo, o Portal Solar irá receber R$ 45 milhões para travar a opção de venda ao Banco BV, uma vez que obtidas as aprovações regulatórias necessárias. O valor total da operação e o de venda da fintech acordado entre as partes não foi revelado. (CanalEnergia – 30.08.2021)

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2 Ecori Solar vai fornecer kits fotovoltaicos para usina solar do Ministério da Defesa

A Ecori Energia Solar vai fornecer os kits fotovoltaicos para uma central solar em execução no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, pertencente ao Ministério da Defesa. Ao todo, serão instalados 9,1 mil módulos de 545 watts (W), totalizando uma potência de 5 megawstts (MW). O parque solar será instalado numa área de 25 mil metros quadrados. A construção da usina fotovoltaica será no modelo carport, que permite usar grandes áreas de estacionamentos em zonas urbanas e industriais, como shoppings, hipermercados e parques ao ar livre. (Broadcast Energia – 30.08.2021)

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3 Agência libera operação de Usinas Eólicas no Nordeste

A Aneel autorizou a operação comercial de 1 unidade geradora, de 4,2 MW de potência instalada, da usina eólica Ventos de Santa Martina 11, localizada no município de Riachuelo, no estado do RN. Além disso, a Aneel também autorizou a operação em teste das usinas eólicas Serra do Mato I (12,6 MW) e Serra do Mato II (12,6 MW), localizadas no estado do Ceará, sendo que foram liberadas 3 unidades geradoras de cada usina. (Aneel – 30.08.2021)

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4 CBA conclui aquisições de Ventos de Santo Anselmo e Ventos de Santo Isidoro

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) anunciou nesta segunda-feira, 30, que concluiu a aquisição de 49% dos ativos de autoprodução de energia eólica Ventos de Santo Anselmo e Ventos de Santo Isidoro, conjuntamente detidos pela VTRM. Os parques integram o complexo Ventos do Piauí I e II, localizados entre os estados de Pernambuco e Piauí, com 171,6 megawatts (MW) de capacidade instalada, equivalentes a 74,4 MW médios de energia assegurada. O fornecimento de energia será destinado às fábricas de Itapissuma e Alumínio, com início previsto para 2023. (Valor Econômico – 30.08.2021)

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5 Usinas renováveis iniciam operação em Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Norte

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou a operação comercial das usinas fotovoltaicas Jaíba 3 (33 MW), Jaíba 4 (33 MW) e Jaíba 9 (22,5 MW), totalizando 88,5 MW de capacidade instalada, localizadas no município de Jaíba, no estado de Minas Gerais. Também foi autorizado o início da operação da usina a biomassa da UTE São Martinho Boa Vista, com 44,5 MW de capacidade instalada, localizada no município de Quirinópolis, no estado de Goiás. E no Estado do Rio Grande do Norte, foi autorizado o início em operação da usina eólica Ventos de Santa Martina 13, totalizando 33,6 MW de capacidade instalada, localizada nos municípios de Bento Fernandes e Riachuelo, no estado do Rio Grande do Norte. (Aneel – 31.08.2021)

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6 Nutrire fecha acordo com Cemig e Copel para compra de energia renovável

A Nutrire, indústria de alimentos para pets, firmou um acordo com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a Companhia Paranaense de Energia (Copel) para a compra de energia renovável para abastecer suas sedes no Rio Grande do Sul e Minas Gerais até 2026. O contrato tem valor acima de R$ 13 milhões. Segundo a companhia, a iniciativa vai permitir evitar a emissão equivalente de 3.988,004 toneladas de CO2e no meio ambiente, quantidade suficiente para preservar quase 97 mil mudas de árvores e economizar 1,5 toneladas de papel que seriam enviados para aterro sanitário. (Broadcast Energia – 30.08.2021)

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7 UHE Bocaina deveria ser retomada, afirma Heloísa Teixeira Firmo

A construção da UHE Bocaina, de 150 MW, nas cabeceiras do Paranaíba, em Minas Gerais, descartada ainda na fase de inventário do rio, não resolveria o problema atual vivido pela bacia do Paraná, mas poderia estar contribuindo para uma situação melhor, especialmente pela ajuda que daria ao reservatório de Itaipu, este sim, fundamental para o enfrentamento da crise hídrica. A conclusão é da engenheira Heloísa Teixeira Firmo, professora de Gestão de Recursos Hídricos e de Aproveitamento Hidrelétrico da Escola Politécnica da UFRJ. Ela disse que a UHE foi descartada porque à época do inventário levou-se em conta somente seu impacto no próprio rio Paranaíba, um dos formadores do rio Paraná, quando o correto teria sido avaliar a repercussão do reservatório em toda a bacia. “O recado é: não se deve abrir mão dela, deve-se aprofundar os estudos”, afirmou. Hoje, segundo a especialista, o projeto teria uma redução grande de custo econômico-financeiro, de aproximadamente dois terços, considerando toda a cascata. E mesmo o custo ambiental, atualmente uma variável importante nas tomadas de decisões, que ela admite não ser “dos melhores, nem dos piores”, mereceria uma análise cuidadosa antes de ser tomada uma decisão definitiva. (Brasil Energia – 30.08.2021)

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8 Capital Energy desenvolvendo 504 MW de projetos eólicos na Espanha

A varejista espanhola de energia renovável Capital Energy revelou na segunda-feira propostas para 504 MW de projetos de energia eólica em seu país de origem. A empresa de energias renováveis planeja investir um total de 330 milhões de euros (US $ 389,4 milhões) para instalar quatro parques eólicos nas províncias de Teruel, Zaragoza e Tarragona, e construir a infraestrutura necessária para evacuar a eletricidade. A Capital Energy disse que entrou com pedido de consentimento e apresentou declarações de impacto ambiental para os projetos eólicos de 96 MW Argetes, 102 MW Arlo, 114 MW Paucali e 192 MW Cefiro. (Renewables Now - 31.08.2021)

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9 IRENA avalia o potencial para energias renováveis em Botswana

Botswana, um país localizado na África, tem um objetivo proeminente da política, que é aumentar substancialmente a penetração das energias renováveis no país. O Botswana pretende obter 15% da sua energia a partir de energias renováveis até 2030 e 36% até 2036. No final de 2020, o Botswana tinha 6 MW de capacidade instalada de energias renováveis. Dessa forma, para verificar se os objetivos podem ser alcançados, a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) realizou um estudo do potencial das energias renováveis no local. A conclusão é que, no país, há um potencial eólico e solar significativo e resíduos de biomassa abundantes que apresentam oportunidades consideráveis para Botswana, melhorando a segurança energética doméstica e aumentando o acesso a serviços de energia modernos. (Energy Global - 31.08.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Distribuidoras de gás natural de SP reduzem percentuais de reajuste

O governo de São Paulo pediu estudos à Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo e às distribuidoras de gás canalizado a fim de escalonar o aumento do preço do gás natural para as indústrias paulistas. O resultado do estudo e das negociações com as empresas é a redução dos índices de reajustes dos preços do insumo a partir da próxima quarta-feira (01/09). O percentual médio do reajuste da Naturgy cairá de 41% para 25%; o da Comgás, de 25% para 16%; e o da GasBrasiliano terá redução no percentual de 15% para 6%. Os aumentos são decorrentes de reajustes trimestrais praticados pela Petrobras, que já acumulam aumento de 48,7% apenas em 2021, de acordo com a Arsesp. (Brasil Energia – 30.08.2021)

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2 SCGás lança projeto de geração de eletricidade a gás natural

A SCGás lançou edital para acolhimento de propostas para o Projeto Piloto de Geração de Energia Elétrica a Gás Natural. O chamamento público vai selecionar um cliente do segmento comercial para receber, em regime de comodato, um gerador de energia elétrica a gás natural, com o objetivo de formatar um modelo de uso do equipamento. O cliente contemplado terá economia na aquisição do gerador de energia elétrica a gás natural, pois ele será fornecido pela SCGás em regime de comodato durante cinco anos. Além disso, o cliente também vai economizar no consumo de energia elétrica no horário em que o quilowatt-hora é mais caro, entre 18h30 e 21h30, além da garantia de fornecimento em caso de falta de suprimento por parte da distribuidora de eletricidade. Os interessados em participar do projeto devem enviar propostas até o dia 05/10. Para mais informações, consulte o site da SCGás. (Brasil Energia – 30.08.2021)

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3 GasBrasiliano inicia construção de gasodutos para distribuição de biometano em SP

A GasBrasiliano iniciou neste mês as obras de construção de gasodutos para distribuição de biometano nos municípios de Narandiba, Pirapozinho e Presidente Prudente. O empreendimento faz parte do projeto “Cidades Sustentáveis”, lançado em abril de 2019 com o objetivo de alavancar a inserção do combustível na matriz energética do estado de São Paulo. A iniciativa da companhia conta com a parceria da Cocal, que será responsável pela produção do biogás, que poderá chegar até 25 mil m³/dia. O biometano será gerado a partir de resíduos do processamento da cana-de-açúcar. Segundo a GasBrasiliano, serão construídos aproximadamente 51 quilômetros de tubulação em aço para interligação entre a fonte de suprimento até o mercado consumidor, além de mais 14,5 quilômetros de tubulação em polietileno para a conexão do mercado industrial, comercial, residencial e veicular, localizados na área urbana destes municípios. (Brasil Energia – 30.08.2021)

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4 Engie Brasil vende Complexo Termelétrico Jorge Lacerda por até R$ 325 mi

A Engie Brasil comunicou ao mercado na noite desta segunda-feira (30) que, junto à Engie Brasil Energia Comercializadora, aprovou a venda do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda. De acordo com a Engie, a operação é relativa à venda de participação societária da companhia na Diamante Geração de Energia, que detém os ativos da termelétrica. A participação foi vendida à Diamante Holding Participações e ao fundo de investimento Fram Capital Energy II. O valor da operação será de até R$ 325 milhões, sendo que R$ 210 milhões serão pagos no fechamento da operação e até R$ 115 milhões de acordo com o cumprimento das condições previstas no acordo. (Valor Econômico – 30.08.2021)

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5 Previsão de crescimento das térmicas abre espaço para desenvolvimento tecnológico nacional

Muito tem se discutido sobre a inserção de usinas térmicas na matriz brasileira para dar mais segurança energética ao país, diante das previsões de agravamento das crises hídricas e de crescimento do mercado de gás natural. O PDE 2030 considera a inflexibilidade termelétrica e integração gás-eletricidade como um dos cenários dentro das “visões de futuro para o parque gerador de energia elétrica”. Especialistas do Lactec – referência em soluções tecnológicas para o setor elétrico – avaliam que o aumento da contribuição da fonte termelétrica na matriz energética brasileira apresenta muitas oportunidades de desenvolvimento tecnológico local, buscando a integração dessa indústria às demais atividades econômicas, de forma efetiva e ambientalmente adequada. Para o gerente da área de Sistemas Mecânicos do Lactec, Carlo Giuseppe Filippin, a fonte térmica, representada particularmente por usinas termelétricas a gás natural, biometano e biomassa, tende a crescer pelo desempenho da operação em ciclo combinado a gás natural e pela oferta de biomassa aderente à ampla operação do agronegócio no Brasil. “Assim como as fontes eólica e solar, a térmica requer conhecimento e experiência específicos em engenharia do proprietário e em engenharia de operação e manutenção (O&M). E temos trabalhado intensamente na construção dessa expertise”, reforçou. Para os especialistas do Lactec, a perspectiva de expansão da geração térmica aliada aos compromissos com a sustentabilidade deve incentivar investimentos em novas frentes de pesquisas para o desenvolvimento de tecnologias adequadas à realidade do país. (CanalEnergia – 30.08.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 EVO Energia e XP se associam à Abraceel

A Abraceel informou que a EVO Energia e XP Comercializadora se juntaram ao seu quadro de associadas. Agora a entidade passa a contar agora com 106 associadas. Fundada em 2018, a EVO Energia tem uma equipe formada por profissionais com mais de 15 anos no setor elétrico. Já a XP Comercializadora foi constituída em maio deste ano, em linha com o propósito da XP Inc. de atuar no mercado físico e financeiro de energia. Com as duas novas empresas como associadas, a Abraceel se fortalece na defesa da livre competição de mercado. Em nota, o presidente da associação, Reginaldo Medeiros, disse que “são mais duas novas grandes comercializadoras que se juntam à Abraceel, contribuindo para que possamos continuar defendendo a ampliação e a consolidação do mercado livre de energia elétrica, bem como a estruturação do mercado de gás natural e a consolidação dos mercados de etanol e créditos de carbono”, disse. (CanalEnergia – 30.08.2021)

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2 Artigo de José Antonio Sorge sobre o desenvolvimento das comercializadoras de energia

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, José Antonio Sorge, sócio administrador da comercializadora Ágora Energia, trata do mercado livre de energia e o desenvolvimento das comercializadoras. Segundo o autor, “alguns eventos de descumprimento de contratos por parte de alguns agentes do setor de comercialização, conforme ocorrências vivenciadas pelo setor no final de 2018 e início de 2019 e alguns outros eventos menores de inadimplência no final de 2020, contribuíram para alguma perda de credibilidade em alguns agentes de comercialização de energia, (...). Tais eventos, apesar de negativos, contribuíram para o amadurecimento do mercado e a adoção pelos agentes de modernas técnicas de gerenciamento de riscos, estabelecimento de análise mais rigorosa de contrapartes contratuais, e aperfeiçoamento das ações de monitoramento de mercado pela CCEE e ANEEL”. Ele finaliza, “como conclusão é possível vislumbrar o crescimento seguro da comercialização de energia no país, com um horizonte de eventos já traçado para que seja propiciada a total liberdade de escolha dos fornecedores de energia pelos consumidores, o que se reverterá em seu próprio benefício, razão de existir do setor elétrico brasileiro”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.08.2021)

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Economia Brasileira

1 Déficit do governo central é menor que o esperado

O governo central teve em julho um déficit primário de R$ 19,8 bilhões. O resultado é melhor que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando as contas haviam ficado negativas em R$ 87,9 bilhões e veio acima das expectativas de mercado, que indicavam um déficit de R$ 31,4 bilhões. No acumulado do ano, o governo central registra um déficit de R$ 73,4 bilhões, contra um resultado negativo de R$ 505,2 bilhões no mesmo período do ano passado, quando as contas estavam fortemente impactadas pelos gastos de combate aos efeitos da pandemia. As receitas previstas "vêm sendo sucessivamente superadas pelos dados realizados”, afirma. As despesas regulares “seguem respeitando o teto de gastos” e os gastos extraordinários de combate à pandemia estão mais focalizados neste ano. “Como resultado, houve uma sistemática melhora das projeções de resultado primário, não só para 2021, mas também para os próximos anos”, diz o texto. (Valor Econômico – 31.08.2021)

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2 Orçamento ‘apertado’ deverá ter ajustes

O governo federal envia hoje (31) ao Congresso uma proposta de Orçamento que comprime fortemente as despesas, o que deverá ser modificado futuramente, com o objetivo de sinalizar que o teto de gastos será respeitado em 2022, ano eleitoral. O PLOA 2022 será encaminhado ao Parlamento sem definição quanto ao “meteoro” de R$ 89 bilhões em sentenças judiciais a pagar, a proposta terá um desenho provisório e contemplará o pagamento integral dessa conta no ano que vem. O Bolsa Família, que o governo pretendia fortalecer e, com isso, animar os palanques em 2022, deverá ter seu orçamento congelado nos mesmos R$ 34,5 bilhões de 2021 nesta primeira versão do PLOA. O PLOA será provisório também porque as despesas de Previdência e assistência estarão subestimadas. Devem ser corrigidas por uma variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) estimada em 6,2% neste ano, mas as projeções de mercado apontam para um crescimento da ordem de 8%. (Valor Econômico – 31.08.2021)

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3 FGV: empresário de serviços prevê fim de ano melhor do que em 2020

Embora o avanço da variante delta da covid-19, mais transmissível, tenha aumentado o número de casos da doença no país, o otimismo do empresário de serviços com o desempenho dos negócios no fim do ano permanece em alta, avalia o economista da FGV Rodolpho Tobler. Ele fez a observação ao comentar o aumento de 1,3 ponto do Índice de Confiança de Serviços (ICS) em agosto, para 99,3 pontos. Na prática, a economia de serviços foi tão prejudicada no ano passado, com começo da pandemia e sem perspectiva de vacinação, que agora se acredita em melhora nos negócios do setor no quarto trimestre ante igual período em 2020. Ao falar sobre a evolução do indicador de julho para agosto, o técnico comentou que o aumento foi o quinto consecutivo. Ao mesmo tempo, os dois subindicadores componentes do ICS apresentaram saldo positivo – houve altas de 2,6 pontos no Índice de Situação Atual (ISA), para 93 pontos, e de 0,1 ponto no Índice de Expectativas (IE), para 105,7 pontos. (Valor Econômico – 30.08.2021)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 30 sendo negociado a R$5,1888 com variação de -0,25% em relação ao início do dia. Hoje (31) começou sendo negociado a R$5,1838 com variação de -0,10% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h02 o valor de R$5,1640 variando -0,30% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 30.08.2021 e 31.08.2021)

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Biblioteca Virtual

1 SORGE, José Antonio. “Comercializadoras de energia – O futuro é agora”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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