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IFE: nº 5.282 - 25 de junho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Câmara volta a discutir novo marco regulatório do setor elétrico
2 Aumento das bandeiras será aprovado na próxima terça-feira, 29
3 BC: já utilizamos em projeções valor na casa de R$ 7,50 para bandeira vermelha 2
4 Aneel vai receber sugestões para preparar regulação para a expansão dos recursos energéticos distribuídos
5 Aneel realiza reuniões com associações para discutir Consolidação dos Direitos do Consumidor
6 Aneel debate situação hidrológica em webinário da Comerc
7 Ministério enquadra projetos de geração térmica e de transmissão no Reidi
8 Aneel atende pedido e revisa CVU da usina Norte Fluminense para os meses de maio e junho
9 Equipes da Copel, da DMED, da Mux Energia e da Sulgipe vencem o Prêmio Aneel de Ouvidoria
10 Governo do Rio Grande do Sul abre sala de informações sobre privatização da Sulgás
11 Editorial do Valor Econômico: Lobbies levam a melhor na desestatização da Eletrobras
Empresas
1
Concentração de mercado da Eletrobras preocupa, segundo especialista
2 TR Soluções estima alta de 9,7% nas tarifas da Enel SP
3 Rio Paraná Energia faz emissão de R$ 845 mi em debêntures
Leilões
1
Aneel habilita vencedores do Leilão de Sistemas Isolados 2021
2 Semestre termina com três leilões de ativos de energia
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
CCEE: valor médio do PLD para 24 de junho fica estável em três subsistemas
2 Consumo de energia cresce 6,8% na primeira quinzena de junho
3 Armazenamento de energia no SIN é de 40,1%, registra ONS
4 Carga deverá aumentar em 4,7% em julho, aponta ONS
5 CCEE: liquidações financeiras de energia nuclear e cotas movimentam R$ 1,1 bi em maio
6 ONS registra piores vazões para junho em 91 anos
7 Reservatórios de hidrelétricas do SE/CO, 70% da energia hídrica do País, caem para 29,8%
8 Reservatórios apresentam níveis estáveis, com exceção do NE
9 ONS: Porto Sergipe I deve voltar a gerar energia para o SIN a partir de 03 de julho
10 Artigo sobre a grave situação energética brasileira atual
Mobilidade Elétrica
1
Salão do carro elétrico em SP confirma data para 2021
2 Veículos elétricos devem dominar vendas até 2033
3 GM testa sistema a hidrogênio para aviões
Inovação
1
EUA: Nikola faz investimento para desenvolver usinas de hidrogênio
2 Nova legislação climática da UE torna obrigatório o Acordo Verde
3 Wärtsilä e Global Energy Ventures estudam soluções para embarcações a hidrogênio
4 Uma nova bateria térmica ajuda as mineradoras a se livrar do diesel
5 Entrevista com Mariana Campos avalia nível jurídico para a regulamentação do hidrogênio no Brasil
Meio
Ambiente
1
KPMG: riscos ambientais e mudanças climáticas representam maior ameaça ao setor elétrico
2 Captura de carbono é essencial para alcançar metas de Acordo de Paris, aponta consultoria
3 Artigo: “Ambições latino-americanas”
4 Entrevista com Luiz Carlos Ciocchi: “Caiu a ficha do aquecimento global para o setor elétrico”
Energias Renováveis
1
Brasil sobe em índice da EY que mede atratividade em renováveis
2 São Paulo recebe estação de trens com energia solar
3 Ibitu Energia vai construir complexo solar de 613 MW no Piauí
4 GreenYellow atinge volume de 127 mil certificados I-RECs emitidos no Brasil
5 Aneel registra DRO para 911,82 MW em projetos de geração solar e eólica
6 Nordex anuncia acordo com a AES Brasil para fornecer 314 MW em turbinas eólicas
7 Eólicas no RN recebem liberação para operação em teste
8 Aerogerador de 4,2 MW da Weg em fase final de testes
9 Wood Mackenzie: investimentos em renováveis da APAC devem disparar
10 Siemens Gamesa reforça sua liderança no mercado espanhol de energia eólica
Gás e
Termelétricas
1 ANP autoriza importação de gás natural e GNL por empresas para despacho térmico
2 Firjan realiza mapeamento e visa mostrar demanda por Gás
3 MME autoriza contratação de 14 MW de geração termelétrica em Manicoré
4 ABCM estima economia mensal de R$ 550 mi com uso de térmicas a carvão
Economia Brasileira
1 FGV: confiança da construção registra segunda alta consecutiva
2 FGV: INCC-M acelera alta para 2,30% em junho
3 IBGE: IPCA-15 sobe 0,83% e é o maior para junho desde 2018
4 IPC-Fipe acelera para 0,78% na 3ª leitura de junho
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 EDITORIAL Valor Econômico. “Lobbies levam a melhor na desestatização da Eletrobras”.
2 NEIVA, Flávio Antônio; NETO, João Henrique de Araújo Franklin. “A grave situação energética”.
3 MACHADO, Nayara. Entrevista com Mariana Campos: “Regulação do hidrogênio: falta tudo, mas o futuro é promissor”.
4 LEVY, Joaquim. “Ambições latino-americanas”.
5 ROSA, Bruno. Entrevista com Luiz Carlos Ciocchi.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Câmara volta a discutir novo marco regulatório do setor elétrico
Parado há seis anos no Congresso, o novo marco regulatório do setor elétrico quase morreu durante a tramitação da MP de privatização da Eletrobras. Ressuscitou com a retirada, pelos deputados, do trecho que tratava da abertura do mercado livre, reacendendo esperanças de que o tema avance. Ainda que as maiores expectativas estejam na tramitação do PL 414/2021, antigo PLS 232/2016, já aprovado no Senado, deputados se preparam para votar e retomar outra proposta que também já esteve no radar do setor: o PL 1917/2015, que "dorme" em uma comissão especial desde 2019. A proposta é semelhante à que foi aprovada no Senado, sob relatoria do senador Marcos Rogério (DEM-RO). Com o apoio do governo, o PLS 232 foi aprovado pelo Senado e está na Câmara deste o início do ano, mas segue em compasso de espera. Quando o texto chegou a Casa, parlamentares falavam em juntar os dois textos para agilizar a tramitação. Porém, em mais uma reviravolta desta novela, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) afirmou que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), pretende instalar uma comissão para analisar o PL 414, sem detalhar prazos para isso. (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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2 Aumento das bandeiras será aprovado na próxima terça-feira, 29
A Aneel vai aprovar na próxima terça-feira (29) a revisão dos adicionais e das faixas de acionamento das bandeiras tarifárias para o período 2021/2022. A proposta apresentada em março para consulta pública previa redução de 26% na bandeira amarela e aumentos de 10% na vermelha patamar 1 e de 21% na vermelha patamar 2. Com as alterações propostas inicialmente, o adicional tarifário da faixa amarela passaria de R$ 1,343 para R$ 0,996 a cada 100 kWh consumidos. A vermelha patamar 1 aumentaria de R$ 4,169 para R$ 4,599, enquanto na vermelha 2 o valor sairia de R$ 6,243 para R$ 7,571 a cada 100 kWh. De acordo com a Aneel, a ampliação da diferença entre os valores das bandeiras amarela e vermelha era explicada pelo aumento dos insumos das usinas termelétricas, principalmente derivados de petróleo, que oscila de acordo com cotações internacionais. (CanalEnergia – 24.06.2021)
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3 BC: já utilizamos em projeções valor na casa de R$ 7,50 para bandeira vermelha 2
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou hoje que a instituição já utiliza, em suas projeções, valor na casa de R$ 7,50 para a bandeira vermelha 2. O parâmetro foi usado para calcular os impactos do custo da energia elétrica sobre a inflação nos próximos meses. A bandeira 2, hoje em vigor, é a mais cara do sistema criado em 2015. Ela é adotada quando é preciso repassar ao consumidor os custos adicionais do acionamento de usinas termelétricas, caso a seca afete as hidrelétricas. Atualmente, o custo adicional da bandeira vermelha 2 é de R$ 6,243 a cada 100 kWh consumidos, mas está em consulta pública a possibilidade de elevação do valor para R$ 7,571. (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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4 Aneel vai receber sugestões para preparar regulação para a expansão dos recursos energéticos distribuídos
A Aneel abre nesta quinta-feira (24/6) a Tomada de Subsídios 11/2021 para receber propostas de modelos regulatórios para inserção de RED’s, como o armazenamento de energia, veículos elétricos e resposta da demanda, além de microrredes, e usinas virtuais. São novas tecnologias surgidas na era digital destinadas a facilitar a utilização de energia e a integração dos consumidores com as redes de distribuição. O tema integra a Agenda Regulatória da Aneel 2021/2022. A Tomada de Subsídios terá um prazo de 90 dias - que vai até dia 24 de setembro – para o envio de contribuições através de formulário eletrônico, disponível no link bit.ly/3d4tx7V. Serão coletadas informações e impressões de consumidores e agentes do mercado de energia que irão subsidiar as decisões da Agência sobre o uso dessas tecnologias. (Aneel – 24.06.2021)
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5 Aneel realiza reuniões com associações para discutir Consolidação dos Direitos do Consumidor
O diretor da Aneel, Sandoval Feitosa, iniciou na última quarta-feira (23/6) uma série de reuniões com associações representantes dos consumidores de Energia Elétrica, denominada “Diálogos com o Consumidor”. Em virtude das discussões que estão ocorrendo para consolidação das normas sobre “Direitos e Deveres do Consumidor”, Feitosa, que é o relator do processo, se reuniu com representantes para ouvir as considerações dos consumidores sobre o tema e obter subsídios e informações adicionais para o aprimoramento das propostas. Na primeira reunião, o diretor recebeu o presidente do Conselho Nacional de Consumidores (CONACEN), Manoel Neto. A segunda reunião será realizada amanhã (25/6) com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC). (Aneel – 24.06.2021)
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6 Aneel debate situação hidrológica em webinário da Comerc
A Aneel participou nesta quinta-feira (24/6) do webinário “Crise hidrológica: situação atual e risco para os próximos meses”, promovido pela COMERC Energia. Durante o evento, realizado virtualmente, o diretor-geral da Agência, André Pepitone, abordou temas como as medidas tomadas pela Agência para a redução de tarifas sobre os consumidores. Pepitone destacou as medidas tomadas pela Aneel para atenuar os reajustes na conta de energia, “a Agência conseguiu amenizar em R$ 18,83 bilhões o valor total a ser acrescido nas contas de luz em 2021. O efeito prático disso começamos a ver com alguns reajustes que ultrapassariam a casa dos 20% sendo reduzidos para pouco mais de 8%, em média, para os clientes residenciais”, avaliou o diretor-geral da Aneel. (Aneel – 24.06.2021)
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7 Ministério enquadra projetos de geração térmica e de transmissão no Reidi
A Secretaria de planejamento do MME enquadrou projetos de geração termelétrica e de transmissão da Parnaíba II Geração e da Mez 8 Energia, no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). O enquadramento ao incentivo fiscal contempla a usina térmica MC2 Nova Venécia 2, localizada na Bacia do Parnaíba, no Maranhão. No caso da transmissão, a iniciativa é para o projeto arrematado no leilão da Aneel realizado em 2020. (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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8 Aneel atende pedido e revisa CVU da usina Norte Fluminense para os meses de maio e junho
A Superintendência de regulação da Aneel atendeu ao pedido da Usina Termelétrica Norte Fluminense para a revisão do CVU para os meses de maio e junho deste ano, de acordo com despacho publicado no DOU. Com isso, o valor do CVU para a térmica Norte Fluminense 1 é de R$ 82,94 por MWh, para a Norte Fluminense 2 de R$ 95,16 por MWh e para Norte Fluminense 3, de R$ 180,48 por MWh, sendo todos os valores correspondentes ao mês de maio. Para junho, o valor do CVU para Norte Fluminense 4 é de R$ 600,80 por MWh. A Aneel determinou ainda que ONS aplique os valores para o CVU nos patamares 1,2 e 3 para maio, além do CVU 4 para o mês de junho, a partir da primeira do Programa Mensal de Operação (PMO) de julho. (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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9 Equipes da Copel, da DMED, da Mux Energia e da Sulgipe vencem o Prêmio Aneel de Ouvidoria
Quatro distribuidoras receberam o prêmio mais alto, o selo ouro, no 4º Prêmio Aneel de Ouvidoria, entregue nesta quinta-feira (24/6) em cerimônia online promovida pela Aneel. Com 150 participantes por meio da transmissão ao vivo no canal da Agência, no YouTube, a premiação reconheceu as empresas que melhor atendem às manifestações de seus consumidores. “O prêmio é um reconhecimento ao esforço e comprometimento das distribuidoras, mas os verdadeiros vencedores são os consumidores, destinatários e beneficiários finais dessa busca pela melhoria constante”, ressaltou o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, na abertura da solenidade. “Nosso sonho é chegar uma edição deste prêmio em que haja um empate geral, com todas as ouvidorias atingindo a pontuação máxima”, desejou Pepitone. (Aneel – 24.06.2021)
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10 Governo do Rio Grande do Sul abre sala de informações sobre privatização da Sulgás
Em continuidade ao seu programa de privatização na área de energia, o governo do Rio Grande do Sul anunciou a abertura da sala de informações sobre a distribuidora de gás canalizado Sulgás. Na sala de informações, o governo gaúcho disponibiliza ao mercado uma série de documentos referentes ao processo de venda da companhia. O material dará suporte aos potenciais compradores para produzirem relatórios e avaliações da companhia. O processo de desinvestimento será conduzido em parceria com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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11 Editorial do Valor Econômico: Lobbies levam a melhor na desestatização da Eletrobras
Em editorial publicado pelo Valor Econômico, a pressão dos lobbies no processo de desestatização da Eletrobras, que foi aprovada nos últimos dias pelo Congresso Nacional, é abordada. Segundo o jornal “a forma da desestatização da Eletrobras tem a marca registrada do Centrão. Guedes recorreu às “criaturas do pântano político” para a aprovação da MP que expiraria na terça-feira. O aperto dos prazos e votações de última hora não foram responsáveis pela imensa quantidade de “jabutis” aprovados na segunda pela Câmara dos Deputados, com folgada maioria de 258 votos a favor e 236 contrários.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.06.2021)
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Empresas
1 Concentração de mercado da Eletrobras preocupa, segundo especialista
Depois de aprovada a Medida Provisória 1031/2021, a concentração de mercado da "nova Eletrobras" preocupa, segundo o ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) Gesner Oliveira, para quem todo o cuidado terá que ser tomado na hora da venda, limitando a aquisição para empresas do setor. Ao final de 2020, a Eletrobras tinha 51 gigawatts (GW) de capacidade instalada, ou 29% do total do País, sendo 40 GW em hidrelétricas (excluindo Itaipu, que não será vendida). Oliveira ressaltou que a Eletrobras já nasceu com uma grande participação de mercado e, ao olhar do órgão antitruste, é considerada uma empresa dominante, já que tem mais de 20% do setor que atua, o que caracteriza o domínio. Ao contrário da Petrobras, porém, é uma empresa extremamente regulada, tanto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quanto pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Ele também ressaltou que será preciso muita atenção por ocasião da transferência das ações, não apenas pelo Cade, mas também da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para que empresas que já atuam no setor não se tornem "uma nova CSN na vida de um concorrente", afirmou. (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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2 TR Soluções estima alta de 9,7% nas tarifas da Enel SP
Cálculos feitos pela empresa TR Soluções, especializada em tarifas de energia, apontam que o reajuste tarifário da Enel Distribuição São Paulo, que passará a vigorar a partir de julho, deve ficar próximo a 9,7%. O porcentual considera as medidas extraordinárias que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem adotado para amortecer a alta nas contas de luz. Os cálculos fazem parte do Click Tarifário. A simulação feita pela TR Soluções mostra que, se houvesse uma reversão de 20% dos créditos tributários decorrentes de ações que versam sobre a retirada do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, o reajuste das tarifas dos consumidores residenciais da Enel SP seria reduzido para 14,7%. (O Estado de São Paulo – 25.06.2021)
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3 Rio Paraná Energia faz emissão de R$ 845 mi em debêntures
A CTG Brasil concluiu uma emissão de R$ 845 milhões em debêntures, por meio de sua subsidiária Rio Paraná Energia. Do valor total, R$ 650 milhões serão destinados à segunda etapa de modernização das usinas de Ilha Solteira e Jupiá, localizadas no rio Paraná. A destinação que será dada para os R$ 195 milhões restantes, não foi informada pela companhia. A emissão foi classificada como debênture de infraestrutura, tem vencimento em 10 anos, com remuneração anual indexada ao IPCA + 4,6279% ao ano. O valor restante tem vencimento em três anos, com rendimento anual equivalente ao CDI mais 1,20% ao ano. A segunda etapa do projeto inclui a modernização de oito unidades geradoras, sendo quatro em cada usina, sistemas auxiliares elétricos e mecânicos, além da implantação de um novo Centro de Operação da Geração (COG). (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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Leilões
1 Aneel habilita vencedores do Leilão de Sistemas Isolados 2021
A Comissão Especial de Licitação da Aneel habilitou todas as vencedoras do mais recente leilão de energia para sistemas isolados, realizado em 30 de abril de 2021. De acordo com despacho no. 1.860, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 24 de junho, todas as proponentes foram confirmadas nos cinco lotes disputados na ocasião.Para relembrar os vencedores do certame clique aqui e confira o nome da empresa, lance apresentado e a solução que será utilizada para atender a demanda em cinco estados da região Norte. (CanalEnergia – 24.06.2021)
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2 Semestre termina com três leilões de ativos de energia
O setor elétrico tem pela frente três leilões até o fim deste mês, que encerram um semestre marcado pela retomada de projetos de privatização e de licitações do governo, após um 2020 turbulento em razão da pandemia. Dois certames estão programados para hoje: o BNDES vai à B3 para vender a CEA, enquanto o governo organiza os leilões “A-4” e “A-5”, para contratação de energia gerada por termelétricas. Já na próxima semana, acontece o primeiro leilão de transmissão deste ano, oferecendo cinco lotes com investimentos estimados de R$ 1,3 bilhão. No caso da elétrica CEA, a empresa é uma das últimas estatais do segmento de distribuição e representa uma oportunidade de consolidação para grupos com negócios na área, e na região. Porém, trata-se de um ativo desafiador: a distribuidora é altamente endividada, opera com muita ineficiência e exigirá um volume elevado de aportes, além de estar numa área de concessão complexa. Pelos termos do edital, o novo controlador também terá que realizar um aumento de capital de R$ 400 milhões. Por ser fortemente deficitária, a distribuidora amapaense será vendida pelo preço mínimo de R$ 50 mil. O processo ocorre na sequência de duas privatizações bem sucedidas conduzidas pelo BNDES no setor elétrico, das distribuidoras CEB, do Distrito Federal, e da gaúcha CEEE-D. Já os leilões “A-4” e “A-5” marcam o retorno da contratação de energia para o mercado regulado, após os certames do ano passado terem sido cancelados devido às incertezas trazidas pela pandemia. Será comprada energia de térmicas a gás natural e carvão, com início de fornecimento em 2025 e 2026. O principal objetivo desses leilões é permitir que as distribuidoras façam a reposição de contratos com outras térmicas que estão perto do vencimento. Entre analistas e geradores termelétricos, a expectativa é de que o certame seja pequeno, negociando volume de contratos muito inferior aos 40 GW de oferta cadastrada. A consultoria Thymos Energia, por exemplo, projeta contratação de 500 MW. (Valor Econômico – 25.06.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: valor médio do PLD para 24 de junho fica estável em três subsistemas
O valor médio do PLD válido para 24 de junho ficou estável nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, em R$ 328,04 por MWh. No Nordeste, houve queda de 3%, para R$ 287,79 por MWh. A mínima do dia ficou em R$ 275,35 por MWh no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, para a energia vendia às 03h. No Nordeste, a mínima foi de R$ 247,02 por MWh, às 08h. Já a máxima do dia foi de R$ 364,32 por MWh às 18h, no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, enquanto no Nordeste foi de R$ 306,80 por MWh, às 17h. (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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2 Consumo de energia cresce 6,8% na primeira quinzena de junho
Há 11 meses consecutivos em alta, o consumo de eletricidade no Brasil segue se recuperando do recuo provocado pela pandemia de COVID-19 ao longo de 2020. Depois da alta de 13% em maio, a CCEE registrou aumento de 6,8% na primeira quinzena de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já foram consumidos 60.958 MW Med. Os dados são preliminares e fazem parte do Boletim InfoMercado Quinzenal da CCEE. A avaliação da Câmara é de que o aumento contínuo reflete a adaptação de setores da economia para operarem durante a pandemia. Mais uma vez, o avanço no consumo foi influenciado pela demanda do mercado livre. Nesse segmento, o crescimento foi de 20,4%. Já no mercado regulado, onde estão as pequenas e médias empresas, o comércio e os consumidores residenciais, a demanda por energia cresceu 0,7%. Desconsiderando a migração de cargas entre esses dois ambientes nos últimos 12 meses, o mercado regulado teria crescido 3,0% e o ambiente livre 15,3%. Na análise regional, quase todos os estados encerraram as duas primeiras semanas de junho com alta, com destaque para o Ceará (20%), Espírito Santo (15%), Rio Grande do Norte (15%), Minas Gerais (11%), Pará (11%) e São Paulo (10%). Os estados que registraram queda foram Goiás (-4%), Rio grande do Sul (-2%) e Mato Grosso do Sul (-1%). Ao avaliar o consumo nos 15 ramos de atividade econômica monitorados pela CCEE, mesmo excluindo as novas cargas dos últimos 12 meses, quase todos os setores registraram alta na primeira quinzena de junho, também em relação ao mesmo período do ano passado. Destaque para a indústria têxtil (62,4%), fabricação de veículos (45,0%), setor de serviços (27,7%), extração de minerais metálicos (21,8%) e metalurgia e produtos de metal (18,9%). (CCEE – 24.06.2021)
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3 Armazenamento de energia no SIN é de 40,1%, registra ONS
O SIN registrou, no fim da última quarta-feira (23/06), 40,1% de sua capacidade de armazenamento de energia, de acordo com o IPDO, do ONS, divulgado nesta quinta (24/06). O volume identificado apresentou variação negativa de 0,1 ponto percentual em comparação com o dia anterior. No mês, a variação acumulada é de -2,1%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 29,8%, não apresentando variação frente ao dia anterior. No mês, o armazenamento de energia acumulou baixa de 2,3 pontos percentuais. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 59,8%, redução de 0,3 ponto percentual ante a véspera. O acumulado do mês registra variação negativa de 3,6%. O subsistema Norte registrou armazenamento de 83,3%, sem variação em relação à quantidade registrada no dia anterior. Em paralelo, o acumulado do mês é de -1,2 pontos percentuais. O Sul apresentou nível de 61,5% de armazenamento, a mesma quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou 4,0% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 24.06.2021)
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4 Carga deverá aumentar em 4,7% em julho, aponta ONS
A previsão de carga para o mês de julho permanece em um patamar acima do verificado no ano passado. Mesmo com menor impacto das medidas de restrição por conta da pandemia no ano passado, a estimativa é de um crescimento de 4,7% no país em julho. Se a previsão do ONS se confirmar serão 66.286 MW médios, muito em decorrência da recuperação da atividade econômica no país que vem puxando o consumo. Para agosto a estimativa inicial é de expansão de 4,6% ante mesmo período do ano passado. Os dados foram apresentados no primeiro dia da reunião mensal do ONS para o PMO de julho. A carga verificada neste mês foi de 66.654 MW médios, aumento de 8% ante junho de 2020. Com esses números a previsão para o fechamento de 2021 é de crescimento de 3,6%, um patamar 0,4 ponto porcentual acima do indicado na 1a revisão quadrimestral da carga. No maior submercado do país a previsão inicial é de crescimento de 4% em julho e de 4,2% em agosto. Para o final do ano a estimativa é de expansão de 3,8%, ou 40.179 MW médios. Em junho a expansão ficou em 6,9%. Já para o Sul os dados do ONS apontam expansão de 3,5% em julho, 3,6% em agosto e um acumulado de 2,1% no ano. Em junho foi registrado um volume 6,6% mais elevado. (CanalEnergia – 24.06.2021)
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5 CCEE: liquidações financeiras de energia nuclear e cotas movimentam R$ 1,1 bi em maio
As liquidações financeiras de energia nuclear e cotas, promovidas pela CCEE, movimentaram R$ 1,1 bilhão em maio. Deste total, R$ 867,809 milhões são referentes às operações de cotas, por meio da qual as distribuidoras de energia pagam uma receita de venda definida pelo governo para as geradoras envolvidas nesse regime - hidrelétricas cuja concessão foi renovada ou expirada e que são alcançadas pela Lei 12.783/2013. A operação de maio considerou o pagamento de 49 distribuidoras. (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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6 ONS registra piores vazões para junho em 91 anos
A situação hídrica do país continua a pressionar a situação no SIN. As vazões no mês de junho ficaram em pouco menos de 40 mil MW médios ante uma média de longo termo na casa de 60 mil, o pior volume do histórico para o período. No acumulado de setembro do ano passado até o final deste mês foi verificado um índice de 66% da energia natural afluente, também o pior volume de toda a série de 91 anos. De acordo com dados apresentados pelo ONS no primeiro dia da reunião para o PMO de julho, o armazenamento do submercado SE/CO estava no dia 22 de junho em um patamar 24,1 pontos porcentuais abaixo do registrado nesse mesmo dia do ano passado. O nível nas usinas das bacias dos rios Grande e Paranaíba apresentavam índice semelhante de redução com cerca de 35 p.p. a menos do que 12 meses antes. Apenas na região Norte é que as vazões se aproximam da média de longo termo com cerca de 8 mil MW médios. Nos demais submercados a curva de afluências encontra-se em um patamar bem abaixo do histórico. No SE/CO o volume de junho ficou em pouco mais de 20 mil MW médios, o segundo pior de todo o período, o NE o quarto pior com pouco menos de 2 mil MW médios, no Sul o 22º pior com menos de 6 mil MW médios. (CanalEnergia – 24.06.2021)
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7 Reservatórios de hidrelétricas do SE/CO, 70% da energia hídrica do País, caem para 29,8%
Sem chuvas nos últimos dias e sem previsão de melhora nos próximos meses, os reservatórios das usinas hidrelétrica do subsistema Sudeste/Centro-Oeste caíram em média ontem, 23, para abaixo do patamar de 30% que mantinham desde o início do mês, chegando a 29,8%, segundo dados do ONS. Em contraste, os reservatórios do Norte do País estavam 83,3% cheios; do Sul, em 61,5%, e 59,8% do Nordeste. Na média, o SIN registrava 40,1% de armazenagem de energia nas hidrelétricas. O subsistema SE/CO representa 70,1% do total de reserva energética do setor, seguido pelo subsistema NE, com 17,8%; subsistema Sul, com 6,9%; e 5,2% do Norte, segundo cartilha sobre a situação hídrica do País publicada pela EPE. Para especialistas, o problema deve se agravar até novembro, quando recomeça o período chuvoso, e se as chuvas ficarem abaixo da média histórica, como vem acontecendo nos últimos sete anos, será difícil de escapar de um racionamento em 2022, ano de eleições presidenciais. (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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8 Reservatórios apresentam níveis estáveis, com exceção do NE
A maioria dos reservatórios apresentaram níveis estáveis na última quarta-feira, 23 de junho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A Região Sul opera com 61,5% de sua capacidade de armazenamento. A energia retida é de 12.234 MW mês e ENA aponta 7.172 MW med, valor que corresponde a 43% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 68,40% e 55,67% respectivamente. O submercado do Norte também está com níveis estáveis e chega a 83,3%. A energia armazenada marca 12.631 MW mês e ENA é de 6.062 MW med, equivalente a 64% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 98,54%. Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão estáveis e com 29,8% da capacidade. A energia armazenada mostra 60.584 MW mês e a ENA aparece com 19.898 MW med, o mesmo que 67% da MLT. Furnas admite 31,39% e a usina de Emborcação marca 19,62%. O Nordeste foi o único submercado que apresentou redução de 0,3 pontos percentuais e trabalha com 59,8% da capacidade. A energia armazenada indica 30.862 MW mês e a energia natural afluente computa 1.793 MW med, correspondendo a 39% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 58,24%. (CanalEnergia – 24.06.2021)
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9 ONS: Porto Sergipe I deve voltar a gerar energia para o SIN a partir de 03 de julho
O ONS contabilizará em julho a geração de energia da termelétrica Porto Sergipe I, das Celse, com 1,5 GW. A previsão é que a usina volte a produzir energia para o SIN a partir de 03 de julho. Na próxima semana, a térmica William Arjona, da Delta Geração, deve iniciar operação em testes e poderá contribuir em breve com aumento da disponibilidade de energia. Ela é movida a gás natural e tem capacidade de gerar 190 MW. A tendência é que a usina utilize gás natural importado da Bolívia, após a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizar a Delta a importar a molécula. (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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10 Artigo sobre a grave situação energética brasileira atual
Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Flávio Antônio Neiva e João Henrique de Araújo Franklin Neto, presidente e vice-presidente da ABRAGE, respectivamente, tratam do cenário atual de geração e armazenamento energético no Brasil. Segundo os autores, “o alarmante nível de armazenamento dos reservatórios brasileiros no início da estação seca de 2021 tem naturalmente suscitado conjecturas e indagações sobre os reais motivos de se ter chegado a tal vulnerabilidade para o Brasil. Evidentemente é apenas uma perspectiva ainda para o cenário energético de 2021 e 2022”. Eles concluem que “não é razoável correr-se riscos de se entrar em situações absolutamente desastrosas para todos e, o mais grave, tendo tempestivamente os recursos para evitá-las. Infelizmente a solução brasileira pela expansão da oferta unicamente através das fontes não controláveis, desejo cada vez mais forte de todo o planeta, está muito distante”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.06.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Salão do carro elétrico em SP confirma data para 2021
A 16º edição do Veículo Elétrico Latino Americano - Salão da Mobilidade Elétrica e Cidades Inteligentes será realizada entre os dias 23 e 25 de setembro de 2021 na Praça Charles Miller, Pacaembu - São Paulo/SP. Recebendo o apoio das principais empresas e entidades do setor de eletrificação, o evento mais representativo da América Latina no segmento será realizado desta vez em um novo formato, em local aberto, com o propósito de servir como ponto de encontro da indústria da mobilidade elétrica e soluções para cidades inteligentes de todo o Brasil. A feira de negócios virá repleta de novidades e atrativos para os compradores e os usuários. Serão três dias de atividades das empresas mais relevantes do setor junto aos compradores corporativos, gestores de frotas, distribuidores, concessionários e usuários interessados em aderir as novas modalidades da mobilidade elétrica. Já o Congresso da Mobilidade e Veículo Elétrico – C-MOVE, o braço de conteúdo do evento, contará para 2021 com um Comitê Organizador formado por grandes nomes do setor que, em conjunto com a promotora, decidirão os temas e indicarão os palestrantes da 4ª. edição do congresso. Também haverá uma equipe de consultores e parceiros, profissionais reconhecidos e com vasto conhecimento no setor. (Inside EVs – 21.06.2021)
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2 Veículos elétricos devem dominar vendas até 2033
A supremacia global dos veículos elétricos deve se consolidar em 2033, cinco anos antes do esperado, à medida que regulamentações mais rígidas e aumento do interesse impulsionam a demanda por transporte com emissão zero, segundo um novo estudo da consultoria Ernst & Young. Segundo Randy Miller, líder global em manufatura avançada e mobilidade da EY: “Muitos modelos muito mais atraentes estão sendo lançados. Juntamente com os incentivos, esses são os ingredientes básicos que levam a essa visão mais otimista.” A consultoria agora prevê que, em 12 anos, as vendas de veículos elétricos vão ultrapassar a demanda por modelos que usam combustíveis fósseis nos maiores mercados automotivos do mundo. Já em 2045, as vendas de veículos não elétricos devem despencar para menos de 1% do mercado automotivo global, segundo a estimativa, que usou uma ferramenta de previsão com base em inteligência artificial. A EY vê a Europa na liderança em veículos elétricos, com modelos de emissão zero superando todos os outros sistemas de propulsão até 2028. Esse ponto de inflexão chegará à China em 2033 e, nos EUA, em 2036, que vem, recentemente, adotando medidas para acelerar a transição para veículos elétricos. O estudo da EY também vê a geração dos millennials como um fator de impulsão do mercado de veículos elétricos. (Money Times – 23.06.2021)
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3 GM testa sistema a hidrogênio para aviões
A General Motors está trabalhando em várias frentes para avançar rapidamente rumo à mobilidade com emissão zero. Além da eletricidade pura na área automotiva, com a divisão GM Hydrotec a empresa também explora as oportunidades oferecidas pela célula a combustível de hidrogênio. As células a combustível da empresa, que graças aos Power Cubes são projetadas para serem compactas e versáteis, nasceram da parceria com a Honda e estão entre as mais avançadas do mercado. Já têm aplicação em muitos campos industriais: agora procuram novas aplicações que lhes permita aumentar os volumes de produção para tirar o máximo proveito da economia de escala. Neste contexto, a empresa norte-americana anuncia que iniciou uma colaboração com a francesa Liebherr-Aerospace para o desenvolvimento de um sistema de células a combustível que pode ser utilizado futuramente em aeronaves, desse modo, as duas empresas desenvolverão um sistema integrado que poderá ser utilizado na aviação comercial. O novo esquema de propulsão ainda está nos estágios preliminares de desenvolvimento e está prestes a ser testado em um laboratório da Liebherr-Aerospace em Toulouse, onde a empresa francesa já está trabalhando no projeto e sistemas alternativos de propulsão para o transporte aéreo. (Inside EVs – 24.06.2021)
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Inovação
1 EUA: Nikola faz investimento para desenvolver usinas de hidrogênio
A Nikola Corporation, uma empresa americana que atua no segmento de veículos neutros em carbono, está investindo uma quantidade de US $50 milhões para a construção de duas fábricas de hidrogênio limpo, para assim produzir o hidrogênio verde e azul. Além disso, a Nikola também construirá equipamentos de armazenamento e transporte do combustível. O investimento tem como objetivo fazer com que haja um desenvolvimento da infraestrutura do hidrogênio na região, possibilitando uma adesão maior dos veículos movidos a célula a combustível. Quando as usinas forem construídas, elas irão produzir uma quantidade diária de 50 toneladas de hidrogênio, que serão destinadas à veículos, principalmente aos veículos pesados, a exemplo dos caminhões. (Blog do Caminhoneiro– 24.06.2021)
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2 Nova legislação climática da UE torna obrigatório o Acordo Verde
O Parlamento Europeu revelou que sua nova Lei do Clima da UE aumenta sua meta de redução de emissões para 2030 de 40% para pelo menos 55%, transformando o compromisso político do European Green Deals com hidrogênio incluído. Ao tornar o Acordo Europeu uma parte fundamental da obrigação política, a estratégia da UE para o hidrogênio verá agora as nações dando passos largos no cumprimento das metas estabelecidas. Em 2030, a produção de hidrogênio verde deve então aumentar para cerca de dez milhões de toneladas por ano com, entre 2030 e 2050, o hidrogênio verde deve ser produzido em uma escala sistematicamente relevante. Um orçamento para os gases com efeito de estufa também deve orientar os próximos objetivos para 2040, com a Comissão a apresentar uma proposta para um objetivo para 2040 após a primeira revisão global em 2023 prevista no Acordo de Paris. (H2 View – 25.06.2021)
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3 Wärtsilä e Global Energy Ventures estudam soluções para embarcações a hidrogênio
A Wärtsilä e Global Energy Ventures (GEV) assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) de cooperação para incluir sistemas de propulsão nos navios de hidrogênio comprimidos (C-H2). A cooperação tem como objetivo avançar com a Aprovação em Princípio (AiP) da GEV para o novo navio C-H2 e também se compromete a demonstrar a disponibilidade de um sistema de propulsão de baixa emissão e alta eficiência para a embarcação. As partes do acordo acreditam que o projeto C-H2 eliminará as barreiras técnicas e entregará uma solução superior a outras alternativas de transporte. (Wärtsilä – 24.06.2021)
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4 Uma nova bateria térmica ajuda as mineradoras a se livrar do diesel
A 247Solar, empresa originária do Massachusetts Institute of Technology (MIT), apresentou uma nova tecnologia - HeatStorE ™ - que armazena energia na forma de calor a uma temperatura muito elevada e utiliza eletricidade produzida a baixo custo, a partir, por exemplo, de instalações eólicas ou solares. A empresa afirma que a bateria é perfeita para substituir grupos geradores a diesel em minas remotas, mas também pode ser usada em muitas outras aplicações. Além da mineração, esta bateria térmica também pode ser usada em outras aplicações, como microrredes comunitárias, aldeias sem acesso à eletricidade ou em redes insulares. "A duração típica de armazenamento é de 4 a 20 horas, o que também permite suporte de rede substancial e mudança de carga. Curiosamente, o custo por kWh diminui rapidamente com a duração. Atrás do balcão em aplicações industriais, a bateria também pode converter os gases de exaustão quentes que são desperdiçado em eletricidade", conclui da 247Solar. (Energías Renovables - 24.06.2021)
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5 Entrevista com Mariana Campos avalia nível jurídico para a regulamentação do hidrogênio no Brasil
Em entrevista realizada pela epbr, Mariana Campos, sócia do Souto Correa Advogados, avalia o nível jurídico para a regulamentação do hidrogênio no Brasil. A entrevistada aponta que atualmente o país não tem nenhuma normativa que regule todas as atividades econômicas relacionadas ao hidrogênio e apesar das recentes iniciativas adotadas pelo governo, o nível jurídico ainda é muito embrionário em termos de regulamentação para que o mercado seja implementado. Além disso, Campos diz que o principal gargalo no aspecto regulatório é qual agência irá regulamentar as atividades, o fato de que o hidrogênio pode ser produzido de diferentes fontes faz com que diferentes agências reguladoras possam atuar no setor, nesse sentido tem-se avaliado a possibilidade da criação de uma nova agência reguladora. “Apesar da ausência de normas, a produção de hidrogênio verde no Brasil já atrai multinacionais”, disse Mariana Campos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.06.2021)
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Meio
Ambiente
1 KPMG: riscos ambientais e mudanças climáticas representam maior ameaça ao setor elétrico
A KPMG divulgou uma pesquisa segundo a qual 43% dos executivos do setor de energia consideram que os riscos ambientais e as mudanças climáticas representam a maior ameaça, nos próximos três anos, ao crescimento da organização que eles lideram. O estudo foi realizado com cerca de 500 líderes de grandes organizações distribuídas por 11 países. Segundo o relatório, 90% dos entrevistados estão focados em garantir os ganhos de sustentabilidade que as empresas obtiveram durante a crise ocasionada pela pandemia de covid-19. Cerca de 60% dos executivos planejam implementar práticas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG) mais rigorosas, ampliando o foco no componente social. (Brasil Energia – 24.06.2021)
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2 Captura de carbono é essencial para alcançar metas de Acordo de Paris, aponta consultoria
A captura de carbono da atmosfera é uma das medidas essenciais para que se alcance a meta de 2° C do Acordo de Paris. Não adianta simplesmente evitar a emissão do gás de efeito estufa. Um dos caminhos para efetivar essa captura está no desbloqueio de potenciais economia de escala para a ação de CCS. Essa é a conclusão de uma pesquisa da consultoria de recursos naturais Wood Mackenzie. Segundo relatório da empresa, no cenário de Transição de Energia Acelerada de 1,5° C, o mundo ainda estará produzindo – e usando – apenas 30 milhões de barris de petróleo por dia em 2050. Ao mesmo tempo, o consumo global de gás natural totalizará cerca de 3,2 bilhões de metros cúbicos de gás natural, apesar do crescimento significativo das energias renováveis. Segundo a avaliação de Amy Bowe, líder em carbono da consultoria, para manter o aquecimento global dentro dos limites do Acordo de Paris, soluções de energias renováveis não são suficientes. (CanalEnergia – 24.06.2021)
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3 Artigo: “Ambições latino-americanas”
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Joaquim Levy, diretor de Estratégia Econômica e Relações com Mercado do Banco Safra, analisa as estratégias adotadas pelos países vizinhos ao Brasil para minimizar os impactos das mudanças climáticas e reduzir as emissões de CO2. Segundo o autor, “tanto na ambição, quanto em políticas específicas, as ações dos nossos vizinhos de Continente podem nos inspirar. Podemos cortar nossas emissões pela metade se domarmos o desmatamento na Amazônia. E, apesar de nem falarmos de carbono negro no país, podemos melhorar o ar das nossas cidades, com, por exemplo, ônibus elétricos nas capitais, uma ação que se paga rapidamente se for bem planejada”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.06.2021)
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4 Entrevista com Luiz Carlos Ciocchi: “Caiu a ficha do aquecimento global para o setor elétrico”
Em entrevista realizada pelo O Globo, Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, comenta sobre os fatores que contribuem para a crise hídrica no país. Para ele, a crise hídrica obriga o setor elétrico a enfrentar o tema ambiental e levanta a hipótese de impacto em outras fontes, como a eólica, se o clima alterar, por exemplo, o regime de ventos. Luiz Carlos Ciocchi, também ressalta a importância de se considerar os impactos do aquecimento global e das mudanças climáticas como parâmetro para as avaliações dos modelos de planejamento na expansão do setor de energia. E defende o emprego intensivo da ciência para prever fenômenos como decorrentes do aquecimento global. O gestor afasta risco de racionamento de energia. Mas contou que está em estudo a criação de "benefícios econômicos" para a indústria alterar seu horário de maior consumo e evitar sobrecarga do sistema em horários de pico. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.06.2021)
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Energias Renováveis
1 Brasil sobe em índice da EY que mede atratividade em renováveis
A EY anunciou o lançamento da 57ª edição do Índice de Atratividade de Países em Energia Renovável (RECAI), que, apesar do cenário econômico impactado pela pandemia, mostra o quanto as metas de meio ambiente, sustentabilidade e governança estão cada vez mais presentes na agenda dos investidores, ao mesmo tempo em que aumenta o interesse deles sobre energias renováveis. Nesta edição, o Brasil subiu quatro posições em relação ao ano anterior e hoje está no 11º lugar, sendo o primeiro colocado da América Latina. Estados Unidos e a China seguem nas primeiras posições, ao mesmo tempo em que o Leste Asiático surge como destino com alto potencial para investimentos. (CanalEnergia – 24.06.2021)
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2 São Paulo recebe estação de trens com energia solar
A cidade de São Paulo recebeu sua primeira estação sustentável de trem, localizada na Vila Olímpia e concebida em uma parceria entre a Eletromidia e o Santander, que convocaram a elétrica EDP para instalar um sistema de aproveitamento solar para gerar 8500 kWh de energia limpa por mês. Aproveitando o ambiente da estação, a companhia formatou uma solução que consiste em um gerador solar fotovoltaico conectado à rede da estação. Dessa forma, passa a produzir o equivalente a 40 residências com um consumo de 200kWh/mês. A instalação em telhado metálico ocupa uma área de cerca de 500 m² e tem capacidade de 102 MWh por ano. (CanalEnergia – 24.06.2021)
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3 Ibitu Energia vai construir complexo solar de 613 MW no Piauí
A empresa brasileira de energia renovável Ibitu Energia implantará um complexo de energia solar de 613 MW no estado do Piauí, com um investimento inicial de R$ 2,5 bilhões. Batizada de Caldeirão Grande 2, a usina será construída em três etapas no município de Caldeirão Grande. O projeto vai gerar 3.600 empregos diretos e indiretos durante um período de três anos. A conclusão da fase final está prevista para 2024. (Renewables Now - 25.06.2021)
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4 GreenYellow atinge volume de 127 mil certificados I-RECs emitidos no Brasil
A GreenYellow informou que, nos primeiros meses deste ano, a empresa atingiu o volume de 127 mil certificados internacionais de energia renovável (I-RECs) emitidos ou comprados no mercado brasileiro. A multinacional francesa começou a atuar na emissão e compra dos I-RECs em 2018 com um pouco mais de 7 mil certificados emitidos e, em 2020, finalizou o ano com um número superior a 81 mil. O volume comercializado junto aos clientes, por sua vez, passou de 16.791, em 2019, para quase 25 mil em 2020. No Brasil, o Instituto Totum, é a entidade responsável por validar esse processo e outorgar os certificados, desde 2016. Cada certificado comprova a geração de 1 MWh renovável e pode ser usado por consumidores para atingir metas de sustentabilidade. (Brasil Energia – 24.06.2021)
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5 Aneel registra DRO para 911,82 MW em projetos de geração solar e eólica
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 911,823 megawatts em projetos de geração de energia nas fontes solar fotovoltaica e eólica. Os empreendimentos visam à produção independente de energia elétrica. Para a fonte solar fotovoltaica, foram cadastrados 494,86 MW das usinas Morro do Chapéu 1 a 12. Elas serão implantadas pela Enel Green Power no município de Cafarnaum, na Bahia. Também foram cadastrados DROs para 190 MW das usinas Vereda 10 a 16, que pertencem à Vereda Geração Energia e serão construídas em Várzea da Palma, em Minas Gerais. Outros 133,4 MW foram registrados para as usinas Fótons de Santa Susana 01 a 03, da Santa Susana Energias Renováveis. Elas serão implantadas em Picuí, na Paraíba. Na fonte eólica, foram cadastrados DROs para as usinas Santa Fé I, com 65,83 MW e Santa Teresinha, 27,72 MW. Elas ficarão nos municípios de Tibau e Grossos, no Rio Grande do Norte. (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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6 Nordex anuncia acordo com a AES Brasil para fornecer 314 MW em turbinas eólicas
A Nordex, fabricante alemã de equipamentos eólicos, fechou um acordo com a AES Brasil para o fornecimento e instalação de 55 turbinas no parque eólico Cajuína, localizado no Rio Grande do Norte, que somam capacidade total de 314 megawatts (MW). Em comunicado, a Nordex afirmou que o acordo envolve também os serviços relacionados às turbinas por cinco anos, com opção de prorrogação por mais 20 anos. A instalação das turbinas em Cajuína, prevista para 2022, será feita em uma operação especifica de 5,7 MW. As turbinas, incluindo as pás eólicas e as estruturas de concreto de 120 metros de altura, serão construídas no Brasil, após a Nordex ter conseguido linhas de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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7 Eólicas no RN recebem liberação para operação em teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação em teste, a partir de 24 de junho, da unidade geradora 12, de 4,2 MW de capacidade instalada, da EOL Ventos de Santa Martina 09. Localizada nos municípios de Riachuelo e Ruy Barbosa, no estado do Rio Grande do Norte, de titularidade da Ventos de Santo Artur Energias Renováveis S.A.. Também foi liberada pela agência reguladora, a UG11, de 4,2 MW, da EOL Ventos de Santa Martina 10. Localizada no Município de Ruy Barbosa, no estado do Rio Grande do Norte, da empresa Ventos de Santa Alice Energias Renováveis S.A. As autorizações foram divulgadas no Diário Oficial da União desta quinta- feira, 24 de junho. (CanalEnergia – 24.06.2021)
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8 Aerogerador de 4,2 MW da Weg em fase final de testes
Prestes a fazer as primeiras entregas de seu aerogerador com plataforma superior a 4 MW de potência, a Weg está em fase de testes do seu primeiro modelo montado, em parque eólico experimental da Engie em Tubarão (SC). O equipamento é resultado de programa de P&D da Aneel, com participação da Engie e da Celesc, e consumiu perto de R$ 200 milhões. A primeira encomenda das turbinas é para quatro parques do complexo eólico Acauã, no Rio Grande do Norte, da Aliança Energia, joint venture entre Vale e a Cemig, em um total de 43 aerogeradores que totalizarão 180,6 MW de capacidade. Embora o projeto do aerogerador ainda não esteja concluído, as entregas estão prometidas. (Brasil Energia – 24.06.2021)
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9 Wood Mackenzie: investimentos em renováveis da APAC devem disparar
Os investimentos em geração de energias renováveis (eólica e solar) na Ásia-Pacífico podem dobrar para US $ 1,3 trilhão na década atual até 2030 em comparação com a década anterior (2011-2020), diz Wood Mackenzie, uma empresa da Verisk. Em contraste, os investimentos em energia de combustíveis fósseis devem diminuir em aproximadamente 25% para US $ 54 bilhões / ano. Na atual década de transição, os subsídios em toda a Ásia serão revertidos, enquanto as metas de políticas mais fortes e as reduções de custos continuarão. Na maioria dos mercados asiáticos, a energia renovável sem subsídios não será capaz de competir com a energia a carvão até 2025 ou mais tarde. Falando na conferência inaugural da Wood Mackenzie Asia Pacific Power and Renewables, o Diretor de Pesquisa Alex Whitworth disse: “Os investimentos em geração de energia na Ásia Pacífico estão liderando o mundo e devem atingir US $ 2,4 trilhões na década atual, com as energias renováveis respondendo por mais da metade ou US $ 1,3 trilhões de investimentos em energia. (Energy Global - 25.06.2021)
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10 Siemens Gamesa reforça sua liderança no mercado espanhol de energia eólica
A fabricante germano-espanhola, que tem atualmente cerca de 15.000 megawatts de energia eólica instalados em Espanha ( 53% do parque eólico nacional ), acaba de anunciar que assinou dois novos contratos para o fornecimento de até 17 máquinas a dois parques eólicos na província de Saragoça. A Siemens Gamesa Renewable Energy (SGRE) identifica apenas um dos clientes (Grupo Jorge), ao qual entregará sete aerogeradores de cinco megawatts, com destino ao município de Herrera de los Navarros. O outro contrato atinge dez máquinas do mesmo modelo, que também serão instaladas na província de Saragoça. Oitenta e cinco megawatts de energia eólica a instalar na província de Saragoça. (Energías Renovables - 25.06.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 ANP autoriza importação de gás natural e GNL por empresas para despacho térmico
Diante do aumento do despacho térmico, para garantir o suprimento de energia elétrica, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis autorizou a Âmbar Energia, Âmbar Comercializadora, CH4 Energia, EBBrasil Comercializadora, Compass Comercialização, Shell e Delta Comercializadora a importarem gás natural e GNL. Pelo despacho, publicado no DOU, a importação pelas empresas será por meio de gasoduto e transporte marítimo, vindo da Bolívia ou países produtores, para atender os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, além da região Nordeste. No caso da Âmbar, foi autorizado a importação de até 10 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural pela empresa e a comercializadora, além de 7 milhões de m³/d de GNL, enquanto a CG4 Energia recebeu autorização para importar 21 milhões de m³/d de GNL e a EBBrasil Comercializadora de até 15 milhões de m³/d de gás natural. Por fim, a Compass recebeu autorização da ANP para importar até 23,6 mil m³/d de GNL, a Shell para importar até 14 milhões de m³/d de gás natural e 20 milhões de m³/d de GNL, enquanto a Delta Comercializadora deve importar até 2 milhões de m³/d de gás natural. (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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2 Firjan realiza mapeamento e visa mostrar demanda por Gás
A Firjan está realizando o projeto “Mapeamento de Demanda de Gás por regiões fluminenses”, que tem como objetivo conhecer melhor o mercado consumidor e entender a expectativa de demanda no curto, médio e longo prazos, e assim, descobrir qual o potencial de consumo de gás natural no estado fluminense. A Firjan informou que quanto mais empresas participarem do levantamento, melhor para a Federação entregar uma informação mais qualificada para a indústria e agentes do mercado. Os empresários interessados em participar do projeto, devem mandar e-mail para a gerência de Petróleo, Gás e Naval da federação: petroleo.gas@firjan.com.br (CanalEnergia – 24.06.2021)
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3 MME autoriza contratação de 14 MW de geração termelétrica em Manicoré
O MME reconheceu a necessidade de contratação de geração termelétrica, de forma excepcional e temporária, no montante de 14 MW, no município de Manicoré, no Amazonas, por até 180 dias ou em prazo inferior desde que restabelecidas às devidas condições de atendimento à localidade. Pela portaria, publicada no DOU, a contratação deve ser realizada pela Amazonas Energia, distribuidora de energia responsável no município, devendo ser disponibilizada na condição de reserva, implantada na rede de distribuição e em local a ser definido pela própria concessionária. A contratação deverá ser realizada pela Amazonas Energia por meio de chamada pública, tendo em vista seu caráter emergencial. A concessionária será responsável pela disponibilização do combustível necessário à geração termelétrica, a ser custeado pela Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis. A portaria diz ainda que o reconhecimento do restabelecimento das devidas condições de atendimento à localidade ocorrerá mediante manifestação da Aneel, devidamente justificada. (Broadcast Energia – 24.06.2021)
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4 ABCM estima economia mensal de R$ 550 mi com uso de térmicas a carvão
O Brasil poderia economizar aproximadamente R$ 550 milhões por mês caso 1.000 MW de termelétricas a óleo diesel que atualmente estão em geração fossem substituídas por usinas a carvão mineral com a mesma capacidade instalada, em Candiota, estimou a Associação Brasileira do Carvão Mineral. A crise hídrica levou o CMSE a despachar todas as térmicas como forma de evitar o racionamento, que mesmo assim não está descartado, de acordo com a entidade. Empreendimentos a carvão custariam 10 vezes menos que as usinas a óleo e um terço da energia gerada por ativos a gás natural, conforme estimativas da associação. A ABCM salientou que 90% das reservas do carvão mineral estão localizadas no Rio Grande do Sul. “A energia térmica existe para dar segurança energética. Ela não depende da chuva, do vento, do sol. É apenas ligar e começar a gerar”, disse Fernando Luiz Zancan, presidente da ABCM. No Brasil, o carvão mineral sempre teve baixa participação no mix de eletricidade, mas nos últimos anos, usinas mais antigas vêm sendo descomissionadas por causa do baixo interesse nesse tipo de geração. Desligadas em 2017, as usinas a carvão mineral Fases A e B do complexo termelétrico Presidente Médici, em Candiota (RS), tinham capacidade para gerar 446 MW, o que corresponde a aproximadamente 11% da demanda média de energia elétrica do estado, afirma a ABCM. Charqueadas, outra usina fechada, possuía 72 MW de potência. (Brasil Energia – 24.06.2021)
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Economia Brasileira
1 FGV: confiança da construção registra segunda alta consecutiva
O Índice de Confiança da Construção (ICST), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 5,2 pontos em junho, para 92,4 pontos, registrando a segunda alta consecutiva. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,2 ponto, a primeira elevação no ano. “Com a maior alta mensal desde julho do ano passado, o Indicador de Confiança da Construção recuperou o nível do início do ano. Vale destacar o avanço dos dois componentes, sinalizando uma melhora do ambiente de negócios atual com repercussão muito positiva sobre as expectativas", avaliou Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção do FGV Ibre. Segundo ela, a pressão dos preços das matérias-primas sobre os orçamentos e novos projetos não diminuiu e continua sendo um dos grandes obstáculos às atividades das empresas. (Valor Econômico – 25.06.2021)
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2 FGV: INCC-M acelera alta para 2,30% em junho
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 2,30% em junho, após elevação de 1,80% um mês antes. Com esse resultado, o índice acumula alta de 9,38% no ano e de 16,88% em 12 meses. Em junho de 2020, o índice variou 0,32% no mês e acumulava alta de 4,01% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 2,58% em maio para 1,65% um mês depois. Nesse grupo, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 1,65% em junho, contra 2,93% um mês antes. (Valor Econômico – 25.06.2021)
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3 IBGE: IPCA-15 sobe 0,83% e é o maior para junho desde 2018
O IPCA-15 acelerou para 0,83% em junho, após alta de 0,44% em maio, informou nesta sexta-feira (25) o IBGE. Em junho de 2020, o IPCA-15 aumentou 0,02%. A alta de 0,83% é a maior para um mês de junho desde 2018 (1,11%). No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA-15 teve elevação de 8,13% em junho, ante 7,27% registrados até maio. A meta de inflação perseguida pelo BC para 2021 é de 3,75%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima. Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA-15 tiveram avanço em junho, com destaque para transportes, que subiram 1,35% e responderam por 0,28 ponto percentual da taxa de 0,83% do índice no mês. (Valor Econômico – 25.06.2021)
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4 IPC-Fipe acelera para 0,78% na 3ª leitura de junho
A inflação na cidade de São Paulo acelerou pela quinta semana consecutiva, para 0,78% na terceira leitura de junho, vindo de um piso recente de 0,28% registrado na chamada segunda quadrissemana de maio, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na mesma medição em 2020, o IPC da Fipe registrava inflação de 0,30%. Já a imediatamente anterior à divulgada hoje, a segunda do mês de junho, ficou em 0,68%. Nos 30 dias até a terceira semana de maio, a inflação havia sido de 0,33%. (Valor Econômico – 25.06.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 24 sendo negociado a R$4,9034 com variação de -1,23% em relação ao início do dia. Hoje (25) começou sendo negociado a R$4,9097 com variação de +0,13% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h47 o valor de R$4,9065 variando -0,07% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 24.06.2021 e 25.06.2021)
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Biblioteca Virtual
1 EDITORIAL Valor Econômico. “Lobbies levam a melhor na desestatização da Eletrobras”.
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2 NEIVA, Flávio Antônio; NETO, João Henrique de Araújo Franklin. “A grave situação energética”.
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3 MACHADO, Nayara. Entrevista com Mariana Campos: “Regulação do hidrogênio: falta tudo, mas o futuro é promissor”.
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4 LEVY, Joaquim. “Ambições latino-americanas”.
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5 ROSA, Bruno. Entrevista com Luiz Carlos Ciocchi.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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