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IFE: nº 5.146 - 17 de novembro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
CMSE mantém térmicas para preservar reservatórios
2 Conta de luz do país deve subir com seca em hidrelétricas e apagão no Amapá
3 Qualidade regulatória: Aneel decide revogar 361 normas do setor elétrico
4 MME aprova isenção fiscal em reforços de subestações no MT e BA
5 Aneel fixa CDE de setembro em R$ 74,3 milhões para transmissoras
6 MME e MPF assinam acordo de cooperação técnica
7 Dissertação sobre aplicação de blockchain para micro/minigerações distribuídas

Empresas
1 Leilão de privatização da CEEE-D deve acontecer em fevereiro de 2021
2 CEEE-Par aprova venda de participação na CEEE-D
3 Cemig reverte prejuízo e lucra no terceiro trimestre
4 Cemig vê recuperação da carga em 2020
5 Cemig abre edital para projetos de eficiência energética
6 Chesf não atende requisito de edital de transmissão
7 Celesc investe R$ 73,4 mi no leste catarinense
8 Equatorial estuda aquisição de ativos em diversos segmentos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Amapá: CMSE autoriza contratação de mais 60 MW
2 Amapá dá início a solução provisória para retorno de 100% da energia
3 Subestação do Macapá já apresentava problemas

Mobilidade Elétrica
1 Brasil: veículos ICE cada vez mais caros
2 Brasil fora do novo mapa de desenvolvimento de automóveis
3 Brasil dificilmente se tornará um mero importador de veículos
4 Novos participantes no mercado automobilístico

5 Brasil aposta em VE com célula de combustível a etanol

Inovação
1 Form Energy levanta mais US $ 70 milhões para armazenamento de longa duração
2 CIP se junta a projeto de hidrogênio verde de 5.000 MW na Austrália Ocidental

Meio Ambiente
1 Joe Biden deve consolidar agenda ESG
2 Fepam emite LI para obras de R$ 360 mi em linhas de transmissão no RS

Energias Renováveis
1 Elera investe R$ 4 bi para dobrar capacidade instalada no Brasil
2 EDF obtém liberação comercial para aerogeradores na Bahia
3 Aneel outorga 411,6 MW eólicos como produção independente no NE
4 Parceria para garantir o desenvolvimento sustentável da energia eólica offshore

5 Grupo Dimed recebe mais uma usina solar no Sul
6 Energisa conecta UFVs e anuncia soluções para o agronegócio em MG
7 Escolas públicas podem ganhar programa de financiamento para microGD
8 Iberdrola fecha acordo de fornecimento solar com Bayer

Gás e Termelétricas
1 EPE publica Nota Técnica sobre os Terminais de GNL no Brasil
2 Aneel suspende operação de térmica em PE
3 Secretaria define garantia física de UTE Parnaíba V

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE apresenta à Aneel terceira nota técnica de segurança de mercado
2 CCEE registra 40 mil medidores cadastrados
3 Empresa Luz e Força Santa Maria realiza leilão de energia
4 Furnas contrata energia usinas no mercado livre

Economia Brasileira
1 Balança tem superávit de US$ 572 milhões na 2ª semana de novembro
2 Sem adesão, crédito de R$ 20 bilhões para Estados fracassa

3 IFI vê queda menor do PIB em 2020 e projeta expansão de 2,8% em 2021
4 IPC da Fipe aumenta 1,12% na segunda medição de novembro
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 CMSE mantém térmicas para preservar reservatórios

Com o nível dos reservatórios abaixo dos valores históricos nas principais bacias do SIN, o CMSE decidiu manter o despacho térmico elevado e a importação de energia. O CMSE também discutiu em reunião extraordinária nesta segunda-feira, 16 de novembro, a necessidade de operação a fio d’água das usinas hidrelétricas Furnas e Mascarenhas de Moraes, para garantir o suprimento de energia à população. Outras medidas adicionais em andamento ou em avaliação também foram anunciadas pelo comitê, como a reprogramação de manutenções em unidades geradoras, aumento da disponibilidade de combustível para as termelétricas e avaliações sobre a flexibilização de restrições hidráulicas existentes. (Aneel – 16.11.2020)

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2 Conta de luz do país deve subir com seca em hidrelétricas e apagão no Amapá

Menos de quatro meses após a assinatura de empréstimo para reduzir aumentos na conta de luz, as tarifas voltam a ser pressionadas pela seca e pelo apagão do Amapá, que demandam a contratação de térmicas tanto para poupar água nos reservatórios das hidrelétricas quanto para garantir o abastecimento aos amapaenses. Nesta segunda, em reunião extraordinária, o CMSE decidiu manter a operação de térmicas a gás natural no país e ampliou a autorização para que a Eletronorte contrate usinas emergenciais a óleo para o Amapá. No primeiro caso, os custos são repassados à conta de luz de todos os brasileiros por meio das bandeiras tarifárias cobradas na conta de luz. No segundo, a conta vem via encargos setoriais pagos pelos consumidores de eletricidade. O tamanho da conta vai depender de quanto tempo as medidas serão necessárias. (Folha de São Paulo – 16.11.2020)

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3 Qualidade regulatória: Aneel decide revogar 361 normas do setor elétrico

A Diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (17/11) a revogação de 361 atos administrativos, sendo 122 normativos vigentes e 239 que já perderam a validade. Em outras palavras, a ANEEL está eliminando normas que já deixaram de produzir efeitos e revogando expressamente aquelas que já perderam validade. A decisão foi mais um importante passo no compromisso da ANEEL com a qualidade regulatória – nos últimos anos, a Agência tem adotado medidas para harmonizar as regras vigentes em prol da segurança jurídica, da estabilidade regulatória e do estímulo a inovações e investimentos no setor. A revogação dos atos, a ser publicada por meio de Resolução Normativa, foi a primeira das cinco etapas descritas na Portaria ANEEL nº 6.405/2020, que dispõe sobre as competências e os procedimentos para os trabalhos de revisão e consolidação das resoluções normativas da Agência. (Aneel – 17.11.2020)

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4 MME aprova isenção fiscal em reforços de subestações no MT e BA

O MME enquadrou um projeto de transmissão da Eletronorte junto ao Reidi, envolvendo reforços na subestação Lucas do Rio Verde (MT), com período de execução indo até setembro de 2022. Com a aprovação, a companhia obtém uma economia de aproximadamente R$ 2,9 milhões com os encargos PIS/PASEP e Confins, com o investimento total planificado em R$ 31,2 milhões. Outro provimento do MME foi para o projeto de reforço na Subestação Morro do Chapéu II (BA), de posse da Chesf e com um aporte de recursos na ordem de R$ 14,5 milhões, livre das taxas, e previsão de conclusão para dezembro do ano que vem. (Agência CanalEnergia – 17.11.2020)

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5 Aneel fixa CDE de setembro em R$ 74,3 milhões para transmissoras

A Aneel determinou na última sexta-feira, 13 de novembro, os valores das cotas referentes ao encargo da CDE referente ao mês de setembro para as transmissoras que atendem consumidor livre e/ou autoprodutores conectado ao SIN. São R$ 74.318.103,32 divididos entre 15 concessionárias que devem recolher o encargo até 10 de dezembro. A Aneel também definiu os valores das quotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica para o mês de janeiro de 2021, relativos às transmissoras que atendam consumidor livre e/ou autoprodutor com unidade de consumo conectada ao Sistema. O valor, segundo a agência, é de 19.157.940,87 e deve ser recolhido à Eletrobras até o dia 10 de dezembro. (Agência CanalEnergia – 16.11.2020)

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6 MME e MPF assinam acordo de cooperação técnica

O MME celebrou acordo de cooperação técnica com o MPF. O objetivo é o de conjugar esforços para implementar ações e medidas voltadas ao patrocínio do interesse público e do desenvolvimento nacional nos setores de eletricidade, mineração e transformação mineral, petróleo, gás natural e biocombustíveis. O documento foi assinado na segunda-feira, 16 de novembro, pelo ministro Bento Albuquerque e pelo Procurador-geral da República, Augusto Aras, em Brasília. O termo prevê o intercâmbio de informações e de subsídios técnicos entre as duas instituições para aprimorar a atuação dos órgãos. Está previsto ainda o apoio para ações de capacitação. Nos litígios que envolvem o setor, MPF e MME se comprometem a buscar a solução jurídica proporcional, equânime, eficiente e compatível com o interesse público e com o desenvolvimento nacional em cada caso, prestigiando os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. (Agência CanalEnergia – 16.11.2020)

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7 Dissertação sobre aplicação de blockchain para micro/minigerações distribuídas

Em dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Computacionais, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Yuri Bastos Gabrich delineia os desafios e oportunidades de uma aplicação distribuída (DApp) para apoiar o gerenciamento de energia de micro/mini-redes dentro de uma determinada legislação brasileira, que denomina o grupo de consumo compartilhado. O trabalho também produziu o contrato inteligente MTEsm que gerencia a cripto-moeda SEB. Todo o processo de desenvolvimento é apresentado e tenta mostrar as questões econômicas e técnicas que devem ser consideradas para uma proposição completa de validação do conceito. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 17.11.2020)

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Empresas

1 Leilão de privatização da CEEE-D deve acontecer em fevereiro de 2021

O processo de privatização da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D), com o leilão da estatal, deve ser finalizado em fevereiro do ano que vem, conforme previsões do governo do RS, anunciadas nesta segunda-feira (16). O edital deve ser publicado até 9 de dezembro. O modelo do projeto foi elaborado pelo BNDES. O governo diz que a unidade acumula dívidas, com passivo estimado em R$ 3,4 bilhões somente em ICMS. Mais R$ 1 bilhão do imposto devem ser somados até a data da privatização, além de custos previdenciários e trabalhistas. (G1 – 16.11.2020)

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2 CEEE-Par aprova venda de participação na CEEE-D

A CEEE (RS) informou em comunicado ao mercado nesta segunda-feira, 16 de novembro, que a controladora CEEE-Par confirmou a aprovação da venda do controle acionário das ações que ela tem na CEEE-D. O valor mínimo para a operação é de R$ 50 mil reais e as condições da venda ainda será divulgada. A CEEE-Par também aprovou um aporte de capital de R$ 270 milhões na distribuidora, que será feito por meio de capitalizações de adiantamento para futuro aumento de capital já feito com data-base de 30 de junho de 2020. (Agência CanalEnergia – 16.11.2020)

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3 Cemig reverte prejuízo e lucra no terceiro trimestre

A Cemig reportou um lucro líquido de R$ 545,4 milhões no terceiro trimestre, revertendo assim o prejuízo do mesmo período de 2019. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 1,3 bilhão e a margem aumentou 3,26 pontos porcentuais, para 20,86% nos três meses encerrados em setembro. A receita líquida aumentou 4,9%, para R$ 6,4 bilhões. No acumulado de nove meses a companhia tem um lucro líquido de R$ 1,5 bilhão, resultado 41,8% menor quando comparado ao total de 2019. Dos segmentos em que atua o maior volume de resultados da empresa foi obtido com a distribuição, com R$ 230 milhões. (Agência CanalEnergia – 16.11.2020)

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4 Cemig vê recuperação da carga em 2020

A Cemig vê a recuperação da demanda por energia esse ano aos níveis acima do registrado em 2019. O ponto de maior variação ocorreu em abril, quando registrou queda de 10,4%, um mercado de 5.319 MW médios, volume 620 MW médios menor do que no ano anterior. Essa curva foi sendo reduzida e em setembro a demanda já estava 3% maior, ou 179 MW médios a mais do que no mesmo mês do ano passado. Essa inversão já foi sentida a partir de julho, segundo dados da elétrica mineira e em outubro, dados preliminares apontam para a uma um volume mais elevado ainda do que em setembro. (Agência CanalEnergia – 16.11.2020)

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5 Cemig abre edital para projetos de eficiência energética

A Cemig vai receber até o próximo dia 17/12 projetos de eficiência energética que tenham como objetivo otimizar o uso da energia pela melhoria de instalações dos clientes e da implementação de fontes incentivadas. Segundo o edital, a empresa vai direcionar R$ 25 milhões aos projetos aprovados, que podem envolver clientes dos segmentos industrial, residencial (como condomínios), comercial e de serviços, além de consumidores do poder público e serviço público, do segmento rural e, e que sejam relativos à iluminação pública. (Brasil Energia - 16.11.2020)

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6 Chesf não atende requisito de edital de transmissão

A Comissão Especial de Licitação da Aneel informa que a Chesf não atendeu ao requisito de habilitação técnica de que trata o item 10.9.5 do Edital do Leilão nº 1/2020-ANEEL (Leilão de Transmissão). O item diz que “a proponente que for concessionária de transmissão estará sujeita à comprovação, pela fiscalização da Aneel, do seu histórico de desempenho na implantação de obras de transmissão nos últimos 36 meses anteriores ao da publicação do edital”. A licitação será realizada em 17 de dezembro de 2020, pela B3, em sua sede, na cidade de São Paulo, SP, a partir das 10 horas, na modalidade leilão, para contratar concessões para a prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica, pelo prazo de 30 anos. (Diário Oficial - 17.11.2020)

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7 Celesc investe R$ 73,4 mi no leste catarinense

A Celesc vai investir até o fim do ano R$ 73,4 milhões em melhorias e reforços na rede da empresa no leste catarinense. As ações atendem a 13 municípios. Parte dos recursos é direcionada para a construção de três subestações: Itapema Meia Praia, Barra Velha e Salseiros 2. Essas subestações serão conectadas em alta tensão. As obras incluem a ampliação de 106 MVA para 132 MVA da capacidade de transformação da subestação Camboriú e a construção de uma linha de distribuição de 25 KV para atender o município de Camboriú, que até então recebe energia de dois alimentadores da subestação Morro do Boi e um da subestação Itajaí Fazenda. Os investimentos ainda incluem ações na média tensão, como a instalação de novos alimentadores e religadores automáticos, destaca a distribuidora. (Brasil Energia - 16.11.2020)

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8 Equatorial estuda aquisição de ativos em diversos segmentos

O “plano A” do Grupo Equatorial para continuar crescendo envolve a aquisição de ativos de transmissão e saneamento básico, disse o diretor presidente, Augusto Paz Junior, em respostas às perguntas feitas pelos analistas de mercado, durante teleconferência nesta segunda-feira, 16 de novembro. Segundo o executivo, a conclusão dos projetos de transmissão e o recebimento antecipado das receitas desses ativos vão permitir uma “redução muito rápida da alavancagem” do grupo. “Nosso plano é manter o crescimento com uma boa alocação de capital. Estamos bem ativos, observando as oportunidades de M&A, com foco em saneamento e transmissão de energia. Esse é o plano A”, disse o CEO, acrescendo que o resultado desse plano de investimento dirá se a atual política de dividendos do grupo deverá ser mantida. (Agência CanalEnergia – 16.11.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Amapá: CMSE autoriza contratação de mais 60 MW

O CMSE autorizou ontem (16) a contratação de mais 60 MW para reforçar o atendimento do Amapá. Com isso, já há 120 MW de capacidade disponível para aumentar a confiabilidade do suprimento, afetada pelo blecaute o estado no último dia 3. A decisão do comitê, que reúne os principais órgãos do setor elétrico, é considerada um paliativo, diante das restrições no fornecimento que ainda persistem. As consequências do blecaute têm levado políticos do Amapá a exercer forte pressão sobre a Aneel. No setor, especula-se que a concessionária LMTE pode ter passado um longo período sem cumprir seu plano de manutenção. Com isso, os questionamentos se voltam não só para a Gemini Energy, que assumiu o empreendimento há menos de um ano, como também para a agência reguladora, que não detectou os riscos de operação no seu trabalho de fiscalização. (Valor Econômico – 17.11.2020)

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2 Amapá dá início a solução provisória para retorno de 100% da energia

O Amapá entrou nesta terça-feira (17) no 15º dia de apagão, que afeta 13 dos 16 municípios do estado. Na segunda-feira (16), começaram a ser descarregados os 37 geradores termelétricos que devem garantir, de forma provisória, o retorno de 100% do fornecimento da energia elétrica assim que entrarem em operação. Os geradores, que chegaram na segunda-feira vindos de Manaus em balsas, vão gerar 45 megawatts de energia. Segundo projeção do MME, irão garantir o retorno da totalidade no fornecimento. Os equipamentos são instalados em duas subestações da Eletronorte, uma na capital Macapá e outra no município de Santana. (G1 – 17.11.2020)

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3 Subestação do Macapá já apresentava problemas

Apesar de um dos transformadores da subestação no Macapá estar em manutenção há quase um ano, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), órgão do governo responsável por avaliar as condições e a segurança do abastecimento de energia do País, não fez qualquer menção aos riscos que isso poderia trazer ao fornecimento do Estado no último ano. Por 11 meses, a subestação de Macapá operou com apenas dois transformadores em atuação. Um terceiro estava em manutenção desde dezembro. Com apenas um dos transformadores reparado, o que é insuficiente para atender a demanda do Estado, a população passará por racionamento até que um segundo equipamento possa entrar em operação, o que está previsto para o dia 26. O CMSE é presidido pelo MME, integrado pela Aneel e pelo ONS, entre outros órgãos. O órgão realiza reuniões mensais, mas também se reúne de forma extraordinária em ocasiões específicas. (O Estado de São Paulo - 16.11.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil: veículos ICE cada vez mais caros

Os europeus continuam comprando VEs com subsídios de governos. Jaime Ardila, que já foi presidente da General Motors no Brasil e na América do Sul e hoje integra conselhos de empresas de diversos setores no Brasil, destaca que o mundo mudou e o apoio do poder público surge para permitir a transição para os veículos sustentáveis. Enquanto os europeus testemunham a evolução dos VEs, no Brasil, o carro a combustão fica cada vez mais caro. Encurralados pela pandemia e sem apoio das matrizes, os fabricantes têm repassado todos os aumentos de custos de insumos e da alta do dólar. Isso tem feito com que, ao contrário da época do famoso carro popular, o mercado de modelos novos fique cada vez mais limitado às camadas de alto poder aquisitivo. (Valor Econômico – 17.11.2020)

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2 Brasil fora do novo mapa de desenvolvimento de automóveis

Mesmo com equipes de engenharia de alto nível, o Brasil não está inserido no novo mapa de desenvolvimento dos automóveis. As plataformas globais são todas elétricas, o que tende a levar o país a reviver os tempos em que o consumidor só sabia o que era carro moderno quando viajava ao exterior. Já se foi também o tempo em que os governos do país se dispunham a elaborar políticas setoriais. O último programa nessa linha, o Rota 2030, teve decreto assinado, apressadamente, nos últimos dias do governo de Michel Temer. Mesmo assim, as variadas etapas desse programa podem ficar comprometidas por falta de diálogo e também porque o governo tem outras prioridades. Nesse sentido, o Brasil carece de definições governamentais, principalmente em relação à matriz energética do seu transporte, segundo Paulo Cardamone e Cassio Pagliarini, da Bright Consulting, empresa de consultoria especializada no setor automotivo, o país precisa de uma visão de futuro. (Valor Econômico – 17.11.2020)

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3 Brasil dificilmente se tornará um mero importador de veículos

O Brasil é hoje o oitavo maior produtor de veículos do mundo e seu mercado interno é o sexto maior. Fabricantes de veículos não costumam desprezar um potencial desse tamanho. Por isso, dificilmente o país se transformaria, algum dia, em mero importador de carros, como são mercados menores, como o Chile. Mas os investimentos, nessa indústria, são extremamente disputados entre as filiais espalhadas pelo mundo. Num momento que mistura a crise provocada pela pandemia com a necessidade de gastar mais dinheiro nas tecnologias do carro do futuro, as matrizes tendem a ser mais seletivas. (Valor Econômico – 17.11.2020)

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4 Novos participantes no mercado automobilístico

Nos últimos anos, tradicionais produtores de veículos, como Alemanha, EUA e Japão, registraram oscilações provocadas por crises, mas mantiveram o vigor. Surgiram, também, novos participantes. A Índia tem incentivado investimentos em autopeças. Segundo o consultor internacional Jaime Ardila, a indústria começa a se voltar para Índia e Sudeste asiático com mais interesse, de olho, principalmente, em opções para escapar da guerra comercial entre EUA e China. Além de seu gigantismo, a China leva a vantagem de o governo ter definido a eletricidade como matriz energética principal para veículos. Isso atrai não apenas investimentos como também garante ao consumidor chinês acesso às últimas novidades. O mesmo acontece na Europa, sobretudo a Alemanha, que se transformou em importante centro de desenvolvimento de VEs, principalmente para poder atender às cada vez mais rigorosas regras de emissões. (Valor Econômico – 17.11.2020)

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5 Brasil aposta em VE com célula de combustível a etanol

Em um mercado de VEs que ainda é bastante reduzido o Brasil se prepara para apontar novas soluções para a mobilidade elétrica. Recentemente, foi noticiado que mineradoras estão apostando no níquel para a produção de baterias de VEs, podendo colocar o país em posição de destaque nessa indústria. Mas um segmento bem tradicional por aqui também tem planos para país nessa transição. O setor de cana-de-açúcar vê na célula de combustível a etanol uma solução para baixas emissões. Além de praticamente banir o carro a gasolina no Brasil, o etanol tem como desafio se impor frente a diferentes tecnologias na busca pela eletrificação. O setor defende que a célula combustível que produz hidrogênio a partir do etanol é mais eficiente: a tecnologia, ainda em desenvolvimento, consiste em separar o hidrogênio do etanol e produzir eletricidade por meio de um processo químico no próprio veículo. Como vantagens, está a redução da necessidade de baterias grandes e caras. Também apresenta o benefício de se utilizar de uma rede de postos já estabelecida, eliminando os investimentos em redes de carregamento e distribuição de energia. (Inside EVs – 17.11.2020)

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Inovação

1 Form Energy levanta mais US $ 70 milhões para armazenamento de longa duração

A Form Energy levantou uma série C de $ 70 milhões para escalar sua tecnologia de armazenamento de energia de longa duração. Isso traz seus fundos totais arrecadados para cerca de US $ 120 milhões, uma soma considerável para uma nova tecnologia que ainda faltam alguns anos para ser comercialmente implantada. A empresa vasculhou os materiais de armazenamento de energia conhecidos em busca de ingredientes que pudessem fornecer dias ou semanas de armazenamento a um custo radicalmente mais baixo do que o íon de lítio. Inicialmente, os fundadores disseram que seu caminho para a comercialização poderia levar uma década - uma abordagem decididamente sóbria em comparação com as projeções otimistas de outras startups. Ao longo de tudo isso, a Form manteve a natureza de sua tecnologia em segredo. Embora alguns meios de comunicação o descrevam como química de enxofre, Mateo Jaramillo, cofundador da empresa, esclareceu anteriormente para a GTM que sua equipe trabalhou em uma química de bateria de fluxo de enxofre aquoso e uma solução eletroquímica não revelada. (GreenTechMedia – 16.11.2020)

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2 CIP se junta a projeto de hidrogênio verde de 5.000 MW na Austrália Ocidental

A Hydrogen Renewables Australia e a Copenhagen Infrastructure Partners (CIP) disseram que irão colaborar no projeto de hidrogênio verde Murchison de 5.000 MW no oeste da Austrália. O projeto está localizado próximo a Kalbarri, no centro-oeste do estado. O local cobre 126.000 hectares de terras pastoris na Murchison House Station. A planta irá produzir hidrogênio usando energia solar e eólica onshore e irá exportá-lo para países asiáticos, Japão e Coréia do Sul em particular. "Nossa parceria com o CIP permitirá que o Projeto de Hidrogênio Renovável Murchison prossiga com seu desenvolvimento planejado para avaliar a viabilidade de produzir exportações competitivas de hidrogênio para os mercados asiáticos", comentou o presidente executivo da Hydrogen Renewables Australia, Terry Kallis. (Renewables Now – 16.11.2020)

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Meio Ambiente

1 Joe Biden deve consolidar agenda ESG

A vitória de Joe Biden e Kamala Harris para a presidência dos EUA animou o mercado global. Diversas bolsas pelo mundo registraram alta, animadas também com a notícia de avanços nas pesquisas envolvendo vacina contra a covid-19. Os democratas prometem dar uma guinada na política ambiental norte-americana adotada durante a gestão de Donald Trump, derrotado nesta eleição. A expectativa de uma agenda mais verde por parte da maior economia do planeta joga luz sobre as práticas ambientais, sociais e de governança (que compõem a sigla em inglês ESG) adotadas pelas empresas. “O Biden se mostrou um candidato mais atento a essas questões e isso tende a elevar a pressão para que o mundo se torne um pouco mais sustentável, sob todos os aspectos”, diz Ricardo França. (O Estado de São Paulo - 16.11.2020)

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2 Fepam emite LI para obras de R$ 360 mi em linhas de transmissão no RS

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam) emitiu a LI para o circuito duplo em 230kV das Linhas de Transmissão Livramento 3/Santa Maria, uma parte controlada pela Neoenergia (Lagoa dos Patos) e outra pela Taesa (Sant’Ana), e que irão conectar as regiões da campanha e central, com extensão de aproximadamente 225 quilômetros, num investimento de R$ 360 milhões. Na avaliação do diretor do Departamento de Energia da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Eberson Silveira, as obras irão preencher uma lacuna na transmissão da região, permitindo o escoamento de projetos de geração de energia da fronteira oeste até o centro do estado, viabilizando também empreendimentos da fronteira que estavam impossibilitados de serem conectados ao SIN. (Agência CanalEnergia – 16.11.2020)

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Energias Renováveis

1 Elera investe R$ 4 bi para dobrar capacidade instalada no Brasil

A Elera Renováveis, novo nome a partir de 03/11 para as operações no Brasil da canadense Brookfield Energia Renovável, vai investir R$ 4 bilhões até 2023 para mais do que dobrar sua capacidade instalada de energia renovável no país, chegando a 3,3 GW, disse ao Energia Hoje o CEO da empresa, Fernando Mano. Hoje o grupo tem 1,6 GW distribuídos em 66 ativos em operação. Para dobrar a atual capacidade no Brasil, agregando mais 1,7 GW, a aposta maior está em projetos solares adquiridos pelo grupo. Em construção, já está a fotovoltaica Alex, no Ceará, de 360 MW, com partida prevista no terceiro trimestre de 2021. Entre o fim deste ano e começo de 2021 começa a ser construída a solar Janaúba, no município homônimo do norte de Minas Gerais, e que será a maior do país, com 1,2 GW, com entrada em operação prevista para julho de 2022. (Brasil Energia - 16.11.2020)

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2 EDF obtém liberação comercial para aerogeradores na Bahia

A Agência Nacional de Energia Elétrica deliberou a operação comercial de dois aerogeradores do parque Ventos de São Januário 05, somando 8,4 MW de capacidade instalada no município de Campo Formoso (BA), num projeto outorgado à EDF Renewables no Brasil. (Agência CanalEnergia – 16.11.2020)

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3 Aneel outorga 411,6 MW eólicos como produção independente no NE

A diretoria geral da Aneel autorizou seis SPEs da Casa dos Ventos a implantar e explorar as centrais eólicas São Caio, São Ciro, São Crispim, São Ciríaco, Santo Alderico, Santo Apolinário, Santa Alexandrina, São João Paulo II, Santo Antero e São Bernardo sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica, sendo oito no Piauí e duas em Pernambuco, totalizando 411,6 MW de potência instalada e outorga valendo por 35 anos. (Agência CanalEnergia – 16.11.2020)

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4 Parceria para garantir o desenvolvimento sustentável da energia eólica offshore

Em 16 de novembro, foi lançada uma nova parceria entre ONGs ambientais líderes, operadores de sistemas de transmissão e a indústria eólica (Offshore Energy and Nature Coalition.) Eles vão trabalhar juntos para garantir que a Europa forneça sua expansão planejada de energia eólica offshore, preservando ao mesmo tempo a natureza e os ecossistemas marinhos. A Europa precisa de grandes quantidades de energia eólica para cumprir o Acordo Verde e a neutralidade climática. A Comissão da UE considera que o vento representará metade da eletricidade da Europa até 2050. O objetivo da coalizão é ajudar a UE e os governos nacionais a alcançarem suas metas climáticas, garantindo o sucesso de suas estratégias de proteção ambiental e biodiversidade. Ela se concentrará nas melhores práticas e chegará a um acordo sobre as melhores abordagens para desenvolver a energia eólica offshore enquanto preserva a natureza local e os ecossistemas marinhos. (REVE – 16.11.2020)

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5 Grupo Dimed recebe mais uma usina solar no Sul

O Grupo Dimed, proprietário da rede de farmácias Panvel, recebeu na última semana mais uma central fotovoltaica da Norr Energia, com quem fechou contrato para ter cinco usinas gerando energia para 144 de suas lojas, provendo uma economia de 20% nos gastos com a conta de luz. Com 3.528 placas solares, a UFV Arno II foi inaugurada em Montenegro (RS) na semana passada e possui 1.217 kWp, capaz de produzir 1.680.000 kWh ao ano e que abastecerá 25 lojas da rede. (Agência CanalEnergia – 17.11.2020)

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6 Energisa conecta UFVs e anuncia soluções para o agronegócio em MG

O Grupo Energisa inaugurou nesta segunda-feira, 16 de novembro, duas usinas fotovoltaicas nos municípios de Iraí de Minas e Piumhi, ambos em Minas Gerais e totalizando 6.480 mil placas solares gerando energia suficiente para abastecer 6 mil residências, informa a subsidiária Alsol Energias Renováveis, que soma R$ 100 milhões investidos em novas UFVs no estado em 2020. Segundo a companhia, a energia produzida pelas novas fazendas solares será consumida principalmente por micro, pequenas e médias empresas de segmentos como comércio e serviços. Neste modelo da Alsol, que realiza todos os investimentos e comercializa as cotas de energia solar, as MPMEs podem ter descontos de aproximadamente 20% na conta de luz. (Agência CanalEnergia – 16.11.2020)

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7 Escolas públicas podem ganhar programa de financiamento para microGD

Escolas públicas podem contar com sistemas de micro e minigeração distribuída, caso seja aprovado o Projeto de Lei 4.946/2020, que cria um programa de financiamento para instalação de centrais renováveis. Segundo o PL, Programa de Autonomia Energética das Escolas Públicas será financiado com 60% dos recursos que hoje as empresas de energia elétrica destinam para programas de eficiência energética. Escolas localizadas em áreas do sistema isolado terão financiamento pela Conta de Consumo de Combustível (CCC). Neste caso, as escolas vão propor os projetos de micro e minigeração, que não poderão exceder a demanda mensal por eletricidade. O objetivo do Programa de Autonomia Energética é melhorar o conforto térmico e a iluminação das escolas públicas, e também diminuir índices de inadimplência das escolas com as distribuidoras. (Agência Câmara - 16.11.2020)

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8 Iberdrola fecha acordo de fornecimento solar com Bayer

A Iberdrola assinou um acordo de compra de energia renovável com a gigante farmacêutica Bayer na Espanha. O PPA é para o fornecimento, por meio da planta fotovoltaica Francisco Pizarro de 590 MW, de eletricidade 100% renovável para nove unidades da Bayer na Espanha, incluindo três fábricas, cinco centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e a sede da empresa para a Península Ibérica. O PPA vigorará em 100% desses centros a partir de 2022 e por um período de 10 anos. Até entrar em operação, o acordo inclui um “contrato-ponte” pelo qual a Bayer passará a consumir toda a eletricidade de que precisa sem emissões, com rótulos de garantia de origem (GO). (Renews – 17.11.2020)

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Gás e Termelétricas

1 EPE publica Nota Técnica sobre os Terminais de GNL no Brasil

A EPE publica a Nota Técnica sobre os Terminais de GNL no Brasil – Panorama dos Principais Projetos, referente ao Ciclo de 2019-2020. O documento tem por objetivo apresentar as evoluções nos principais projetos de terminais de GNL em desenvolvimento no Brasil, além de trazer uma seção especial que aborda os custos de terminais para as configurações de ancoragem e descarregamento utilizadas no País. Acesse: epe.gov.br. (EPE – 16.11.2020)

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2 Aneel suspende operação de térmica em PE

A Superintendência de Fiscalização da Aneel decidiu suspender, a partir de hoje (17), a operação comercial das unidades geradoras UG1 a UG4, da Usina Termelétrica Santa Teresa, com 20,200 MW de potência instalada. A usina está localizada no município de Goiana, estado de Pernambuco, outorgada à Empresa Energética Santa Teresa. (Diário Oficial - 17.11.2020)

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3 Secretaria define garantia física de UTE Parnaíba V

A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia definiu para 346,8 MW o novo montante de garantia física de energia da Usina Termelétrica Parnaíba V. A usina tem capacidade instalada de 385,747 MW. (Diário Oficial - 17.11.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 CCEE apresenta à Aneel terceira nota técnica de segurança de mercado

A CCEE encaminhou à Aneel a terceira nota técnica que trata da segurança de mercado, dentro da proposta de aperfeiçoar as operações comerciais num segmento que contabiliza R$ 50 bilhões por ano em transações financeiras, mais de 10 mil agentes e mais de 40 mil número de medidores cadastrados na própria instituição. A nota técnica tem como objetivo dar subsídios para que a Aneel possa abrir consulta pública Segundo a câmara, a nota trata dos novos critérios para o parâmetro de risco CVaR na curva de preços e stress test; a definição de condutas atípicas e gradação de sanções; e o incentivo para a entrega voluntária antecipada de portfólio – o chamado duplo flag. Como evolução na implementação dessas iniciativas e observando a real exposição do mercado, será possível estruturar e debater uma proposta consistente de garantias financeiras. (Brasil Energia - 16.11.2020)

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2 CCEE registra 40 mil medidores cadastrados

O número de medidores cadastrados na CCEE atingiu em outubro a marca de 40.061 equipamentos, o que representa uma alta de 16,1% na comparação com o mesmo mês de 2019. Segundo a câmara, o Sistema de Coleta de Dados de Energia (SCDE) registra também 28.138 pontos de medição, que agregam um ou dois medidores para a coleta de dados. Os dados refletem o crescimento do volume de consumidores aptos a negociar no mercado livre. As informações de medição são necessárias para o acompanhamento da conjuntura do setor e são comparadas com o que está registrado nos contratos de compra e venda, para que seja realizada a contabilização das operações do Mercado de Curto Prazo (MCP). (Brasil Energia - 16.11.2020)

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3 Empresa Luz e Força Santa Maria realiza leilão de energia

A Empresa Luz e Força Santa Maria (ELFSM) vai realizar leilão no dia 15/12 um leilão de compra de energia para atendimento à carga da distribuidora a partir de julho de 2021. A empresa informou que os interessados em participar deverão realizar a adesão até às 12:00 horas do dia 04/12. Interessados, que devem ser registrados na CCEE, devem solicitar a documentação pelo e-mail leilaoenergiasm@elfsm.com.br até às 17:00 horas do dia 30/11. (Brasil Energia - 16.11.2020)

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4 Furnas contrata energia usinas no mercado livre

Furnas realizou na semana passada um leilão para compra de energia no mercado livre, com contratos de longo prazo. Segundo a estatal, o leilão contratou energia de 15 usinas, com prazo de 15 anos, com início de fornecimento a partir de 2024. A quantidade contratada e o nome das usinas vencedoras não foram divulgados. De acordo com o edital, as usinas deveriam ter potência injetada de até 50 MW. As usinas localizam-se nos estados da Bahia, Piauí, Ceará e Paraíba e somam 1 GW de potência, demandando investimentos de cerca de R$ 4,1 bilhões. (Brasil Energia - 16.11.2020)

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Economia Brasileira

1 Balança tem superávit de US$ 572 milhões na 2ª semana de novembro

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 572 milhões na segunda semana de novembro, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do ME. O valor decorre de exportações de US$ 4,13 bilhões e importações de US$ 3,56 bilhões no período. No mês, o saldo positivo da balança soma US$ 2,05 bilhões e, no ano, acumula US$ 49,4 bilhões. A média diária de exportações nas duas primeiras semanas de novembro (US$ 947,1 milhões) cresceu 6,8% se comparada a novembro do ano passado. O avanço foi sustentado pela alta de 34,5% nos embarques da indústria extrativa, seguida por alta de 2,6% da indústria de transformação. As vendas do setor agropecuário caíram 6,3%. (Valor Econômico – 16.11.2020)

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2 Sem adesão, crédito de R$ 20 bilhões para Estados fracassa

Um dos pontos que geraram maior disputa nas negociações das medidas de socorro aos Estados, a possibilidade de reestruturação de dívidas com mecanismo de securitização até agora não andou. Apesar de aprovada na Lei Complementar 173 sob demanda dos governadores, o Tesouro Nacional não registrou nenhum pedido para dar aval para qualquer Estado. O programa abriu um espaço de R$ 20 bilhões para que os Estados tomassem crédito para pagar dívidas antigas. Esse financiamento, além da garantia do Tesouro, poderia ser securitizado, ou seja, repassado a uma terceira instituição pelo banco emprestador. Para a operação se concretizar, porém, ela tem que seguir algumas regras, entre elas ter um custo financeiro limitado ao teto que é definido pelo comitê de garantias do Tesouro. O deputado federal Mauro Benevides (PDT-CE), relator do novo programa de ajuste dos Estados, disse que deve alterar a lei para viabilizar essa linha de crédito. O projeto estabelece regras permanentes de ajuste e socorro para os Estados, em substituição ao antigo Plano Mansueto, que não andou no Congresso. (Valor Econômico – 17.11.2020)

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3 IFI vê queda menor do PIB em 2020 e projeta expansão de 2,8% em 2021

A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, melhorou sua expectativa para a atividade econômica neste ano e no próximo. Para 2020, a projeção passou de queda de 6,5% para recuo de 5%. “A retomada delineada nos dados da produção industrial, do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação e das vendas do comércio varejista vem ocorrendo de maneira mais intensa do que era esperado pela IFI no cenário base apresentado em junho.”, diz a entidade em seu relatório de acompanhamento fiscal (RAF). Para 2021, a estimativa de expansão passou de 2,5% para 2,8%. “A dúvida quanto à evolução da demanda interna após a retirada dos estímulos fiscais, em um quadro de pronunciada deterioração do mercado de trabalho, pode limitar o ritmo de recuperação da atividade no próximo ano. O mesmo efeito pode advir da piora nas condições financeiras, percebida na elevação do prêmio embutido na curva futura de juros”, aponta o documento. (Valor Econômico – 16.11.2020)

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4 IPC da Fipe aumenta 1,12% na segunda medição de novembro

A cidade de São Paulo registrou inflação de 1,12% na segunda quadrissemana de novembro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na abertura do mês, o indicador havia aumentado 1,16%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, Despesas Pessoais registraram leve alteração, indo de alta de 2,48% no início de novembro para 2,47% na segunda prévia. Subiram mais de uma apuração para outra Transportes (0,97% para 1,04%) e Saúde (0,11% para 0,20%). Houve mudança de rumo em Vestuário, de queda de 0,01% para elevação de 0,24%. Educação aprofundou o ritmo de queda, para 0,09%, contra um recuo de 0,05% registrado na primeira leitura do mês. (Valor Econômico – 17.11.2020)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 16 sendo negociado a R$5,4380 com variação de +0,30% em relação ao início do dia. Hoje (17) começou sendo negociado a R$5,3873 com variação de -0,93% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h54 o valor de R$5,3975 variando +0,19% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 16.11.2020 e 17.11.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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