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IFE: nº 5.137 - 04 de novembro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL no Fórum Internacional de hidrelétricas com armazenamento bombeado
2 MP 998 ganha sobrevida
3 Adiada abertura de consulta da CDE para 2021
4 Diretor da Aneel vai ao Cade e MPF contra decisão da agência
5 Aneel encerra processo que opunha 12 comercializadoras e distribuidoras
6 Consolidação das Regras de Transmissão será discutida em consultas públicas
7 Aneel promove consulta pública sobre o cálculo dos custos operacionais
8 CCEE: fator GSF em 2020 deve ficar em 82%
9 Aneel recomenda prorrogação de contrato da UHE Itumbiara
10 MME autoriza importação e exportação de energia

Empresas
1 Lucro líquido da Enel São Paulo cai 53% nos 9 primeiros meses do ano
2 Lucro da Enel Ceará recua no 3º trimestre
3 Energisa conclui projeto de transmissão de energia com antecipação de 16 meses
4 EDP finaliza ampliação de estação em Suzano
5 Neonergia investiu R$ 3,6 bi em atividades até setembro
6 Cemig transforma concessões de PCHs em ativos próprios
7 Siemens e Furnas anunciam doações para o SUS

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 PLD da 1ª semana de novembro sobe no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte
2 Copel: Vazão das Cataratas do Iguaçu está cinco vezes abaixo do normal
3 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Brasil: bases para a mobilidade elétrica estão sendo montadas
2 Perspectivas e oportunidades para a mobilidade elétrica no Brasil
3 Nissan venderá apenas VEs na China até 2025
4 Aston Martin: mais de 20% das vendas serão de VEs até 2024

5 COVID-19 pode impulsionar eletrificação na EU

Inovação
1 Siemens lança podcast: Acelerando a Transformação Digital
2 EPE apresenta aplicativo para cálculo de Garantia Física de UHEs e UTEs
3 Cemig desenvolve plataforma para despacho de UHEs

Meio Ambiente
1 CTG Brasil: experiência chinesa pode impulsionar energia limpa no País
2 Petrobrás cria gerência com foco na redução de emissão de gases de efeito estufa
3 Instituto Escolhas destina bolsas de estudo em Economia e Meio Ambiente

Energias Renováveis
1 GD atinge 4 GW de potência instalada no Brasil
2 Santander aumenta para seis anos prazo para financiamento de GD
3 Custos com energia eólica e solar caíram 10% em 2019
4 Novos prefeitos devem buscar PPPs de energia renovável e eficiência energética

5 Aneel libera PCH e aerogerador para operação
6 Mais de 50% da geração de energia da Alemanha já é de fonte renovável
7 Vestas fatura 205 mi euros entre janeiro e setembro
8 Vestas e Mitsubishi assinam acordo comercial

9 DNV GL atualiza metodologia de certificação

Gás e Termelétricas
1 Térmica de Uruguaiana pode operar neste mês após 5 anos parada, diz Mercurio
2 UTE classificada como produção independente no PA
3 UTEs tem operação aprovada em SP
4 CBE é autorizada a importar gás natural e GNL por três anos
5 Aneel define CVU da UTE Cuiabá

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Engie lança plataforma digital para negociação e gestão de contratos no ACL

Economia Brasileira
1 Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 5,47 bi em outubro
2 Saldo comercial pode superar US$ 60 bi no ano

3 Investimento cresce 2,2% em agosto e tem 2ª alta consecutiva, mostra Ipea
4 TCU vai sugerir retirada de benefícios da cesta básica
5 Com subsídio menor, conselho do FGTS reduz orçamento até 2024
6 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL no Fórum Internacional de hidrelétricas com armazenamento bombeado

O GESEL está participando, como parceiro, do International Forum on Pumped Storage Hydropower (Fórum Internacional de Hidrelétrica com armazenamento bombeado). O fórum busca aprimorar o papel da energia hidrelétrica de armazenamento bombeado em sistemas de energia futuros. Lançado em novembro de 2020 pela International Hydropower Association (IHA) e presidido pelo Departamento de Energia dos EUA, o fórum reúne governos, indústria, instituições financeiras, universidades e ONGs para compartilhar suas experiências e desenvolver as melhores práticas. A iniciativa reúne 11 governos - EUA, Áustria, Brasil, Estônia, Grécia, Índia, Indonésia, Israel, Marrocos, Noruega e Suíça - instituições financeiras internacionais e mais de 70 organizações, incluindo empresas líderes de energia, como EDF, GE Renewable Energy, Voith e Hydro Tasmania. Saiba mais aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 04.11.2020)

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2 MP 998 ganha sobrevida

A Medida Provisória 998/2020, que entre outras iniciativas, estabeleceu medidas emergenciais para amenizar eventuais impactos de medidas contra a pandemia de Covid-19 sobre a conta de luz, teve vigência prorrogada por 60 dias, de acordo com decisão publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (03/11). O ato foi assinado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Inicialmente gestada para a a exploração privada da Usina Nuclear de Angra 3, a MP destina recursos de outras rubricas, como os de investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e eficiência energética, sejam destinados à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). (Brasil Energia 0 03.11.2020)

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3 Adiada abertura de consulta da CDE para 2021

A Aneel retirou da pauta da reunião semanal a propostas de consulta pública sobre a definição do orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 2021. O relator do tema é o diretor Efrain Pereira da Cruz. Na reunião, não foi informado o motivo para a retirada da pauta. O valor estimado pela CCEE para a CDE em 2021 é de R$ 23,096 bilhões, 5,40% acima do valor aprovado pela agência para 2020, de R$ 21,91 bilhões, de acordo com o processo em tramitação na Aneel – que é público. Dados mais recentes disponibilizados pela CCEE indicavam dispêndio de R$ 15,21 bilhões, 67% do total orçado para o encargo. (Brasil Energia 0 03.11.2020)

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4 Diretor da Aneel vai ao Cade e MPF contra decisão da agência

Um diretor da Aneel decidiu apelar ao MPF e ao Cade contra uma decisão da autarquia da qual ele discordou e foi voto vencido. Sandoval de Araújo Feitosa, que está na Aneel desde 2018, se posicionou contrariamente a um acordo firmado na semana passada entre a agência reguladora e a ISA Cteep. Pelo acordo, aprovado pela diretoria colegiada da Aneel no dia 26, a empresa aceitou reduzir em 13% a RAP para a concessionária Interligação Elétrica Tibagi, que vai atender os Estados de São Paulo e do Paraná. Após vencer, em 2017, o leilão para a construção de uma linha de transmissão no interior paulista, a Tibagi decidiu mudar a localização de uma subestação, estratégia que possibilitou uma redução importante nos custos totais do projeto. (Valor Econômico – 04.11.2020)

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5 Aneel encerra processo que opunha 12 comercializadoras e distribuidoras

A Aneel aprovou reprocessamento, pela CCEE, do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) de energia existente, relativos a contratações realizadas em três leilões, também de energia “velha”. Pela decisão da Aneel, a CCEE terá que reprocessar e recontabilizar o MCSD aplicado no período entre janeiro e abril e aos contratos do 18º e do 20º leilão de energia existente e apenas quando se tratar de migrações de consumidores para o mercado livre. A decisão, que partiu do voto do relator do processo, Efrain Cruz, estabelece ainda que a versão 3.0 dos Procedimentos de Comercialização vale para os contratos reprocessados do 18º leilão. Para os do 20º leilão, deve ser observada a versão 4.0. Os contratos do 21º leilão não serão revistos, pois já consideram as regras da versão 5.0. (Brasil Energia 0 03.11.2020)

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6 Consolidação das Regras de Transmissão será discutida em consultas públicas

A Aneel aprovou, nesta terça-feira (3/11), a abertura de duas consultas públicas que irão debater a consolidação da estrutura das Regras de Transmissão. A Consulta Pública nº. 063/2020 se refere ao texto dos módulos 1 - “Glossário” e 3 - “Instalações e Equipamentos”. Já a Consulta Pública nº 064/2020 trata da revisão do módulo 1 - “Glossário” e do texto correspondente ao módulo 4 - “Prestação dos Serviços de Transmissão, referente à atividade “Consolidação – Prestação dos Serviços de Transmissão”. A consolidação das normas de transmissão tem como objetivo organizar normativos atinentes ao segmento de transmissão em um único documento – denominado Regras dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica, ou simplesmente Regras de Transmissão. (Aneel – 03.11.2020)

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7 Aneel promove consulta pública sobre o cálculo dos custos operacionais

A Aneel abrirá nesta quarta-feira (4/11) a primeira fase da Consulta Pública n° 62/2020, sobre uma nova metodologia para o cálculo dos custos operacionais regulatórios, a ser aplicada a partir de 2021. Fundamental para o processo de revisão das tarifas de energia elétrica, esse cálculo se refere à reposição dos custos das concessionárias para o fornecimento do serviço de distribuição aos consumidores finais – porém, apenas dos custos reconhecidamente eficientes, os chamados custos regulatórios. A consulta, por escrito, será em duas etapas: a primeira, até 21/12/2020, para sugestões à proposta da Aneel; e a segunda, de 22/12/2020 a 23/01/2021, para abordagem das contribuições recebidas na primeira etapa. (Aneel – 03.11.2020)

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8 CCEE: fator GSF em 2020 deve ficar em 82%

A expectativa do GSF para o ano de 2020 é que ele fique em 82%, com impacto financeiro de R$ 15 bilhões, sendo R$ 10 bilhões para o mercado livre e R$5 bilhões para o regulado. O Impacto Financeiro refere-se a diferença entre a Energia Alocada do Mecanismo de Realocação de Energia e Total de Garantia Física do MRE, valorada pelo PLD. (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)


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9 Aneel recomenda prorrogação de contrato da UHE Itumbiara

A Aneel vai recomendar ao MME a prorrogação por 30 anos da concessão da hidrelétrica de Itumbiara, pertencente a Furnas. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 3 de novembro, na reunião semanal da diretoria da agência. O empreendimento localizado nos municípios de Itumbiara (GO) e Araporã (MG) tem 2.082 MW de potência instalada e está em operação desde abril de 1980. O contrato foi renovado em 2004 e venceu em fevereiro de 2020. (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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10 MME autoriza importação e exportação de energia

O MME autorizou nessa terça-feira, 3 de novembro, a comercializadora paulista Desttra a importar e exportar energia da Argentina e do Uruguai, com destinação ao mercado de curto prazo brasileiro. A medida tem validade até 31 de dezembro de 2022. Conforme a Portaria nº 393, publicada no DOU, a operação da Argentina deverá vir das estações conversoras de frequência de Garabi I e II, até 2.200 MW, além da conversora de Uruguaiana, até 50 MW de potência e respectiva energia. Já a energia do Uruguai deverá preceder das conversoras de Rivera, até 70 MW de potência e da estação de Melo, até 500 MW. A portaria ainda afirma que a importação do Uruguai deverá ser precedida de autorização ou contato para o uso das respectivas instalações de transmissão. (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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Empresas

1 Lucro líquido da Enel São Paulo cai 53% nos 9 primeiros meses do ano

A distribuidora de energia Enel São Paulo registrou lucro líquido de 256 milhões de reais nos nove primeiros meses de 2020, queda de 53,1% em relação a igual período do ano passado, diante de impactos da pandemia de coronavírus, informou a empresa nesta terça-feira (03). O Ebitda da companhia, da italiana Enel, soma 1,37 bilhão de reais no período, recuo de 13% na comparação anual. “Os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus permanecem repercutindo nos indicadores econômico-financeiros da Enel Distribuição São Paulo, visto que as medidas de isolamento social começaram a ser gradualmente flexibilizadas apenas a partir do final de agosto”, disse o presidente da empresa, Max Xavier. A Enel São Paulo reportou queda de 8,2% em vendas e transporte de energia, que totalizaram 29.712 GWh nos nove primeiros meses do ano. Os investimentos da companhia somaram 716,1 milhões de reais, aumento de 10,2% no ano a ano, “com foco na modernização e digitalização da rede elétrica”, de acordo com Xavier. (Reuters – 03.11.2020)

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2 Lucro da Enel Ceará recua no 3º trimestre

A Enel Distribuição Ceará terminou o terceiro trimestre do ano com lucro de R$ 47,9 milhões, registrando uma queda de 30,8% na comparação ao mesmo período do ano anterior. A receita operacional líquida teve um aumento de 3,5%, chegando a R% 1,38 bilhão. O Ebitda da distribuidora de R$ 153,4 milhões mostra um recuo de 25%. No trimestre, os investimentos cresceram 26%, indo para R$ 238,4 milhões. O índice de arrecadação está em 98,8%. (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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3 Energisa conclui projeto de transmissão de energia com antecipação de 16 meses

A elétrica Energisa informou que sua subsidiária Energisa Pará Transmissora de Energia I concluiu obras de um empreendimento com antecipação de 16 meses em relação à data prevista em contrato para entrada em operação. O projeto, que compreende linhas de transmissão e subestações no Pará, teve as obras concluídas em 38 meses após a data de outorga, e os investimentos totalizaram cerca de 318 milhões de reais, acrescentou a empresa, em comunicado nesta terça-feira (03). O empreendimento entregue pela Energisa Pará I foi arrematado pela companhia em leilão realizado pela Aneel em 2017. A Energisa disse que a linha será operada por sua unidade Energisa Soluções, focada em soluções integradas e serviços, a partir de um centro de operações de transmissão e de seu departamento de operação e manutenção de linhas, ambos em Cataguases, MG. (Reuters – 03.11.2020)

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4 EDP finaliza ampliação de estação em Suzano

A EDP finalizou as obras de ampliação da Estação de Transformação de Energia Colorado, em Suzano. Com investimento de R$ 2,4 milhões, as melhorias beneficiarão mais de 40 mil unidades consumidoras, entre residências, comércios e indústrias. Foram implantadas novas tecnologias, além da instalação do 2º transformador de força de potência de 20/25MVA e mais um alimentador em 34,5kV, o que possibilitou a ampliação da capacidade de atendimento da estação em 125%. (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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5 Neonergia investiu R$ 3,6 bi em atividades até setembro

A Neoenergia alocou o montante de R$ 3,6 bilhões em investimentos durante os nove primeiros meses do ano. Desse total, cerca de R$ 2,5 bilhões foram aplicados em ações para o setor de distribuição, como expansão da rede, renovação de ativos, melhorias em sistemas, ações de combate a perdas e projetos de tecnologia. A empresa entregou oito novas subestações e expandiu a capacidade de outras 20, realizou manutenção em mais de 38 mil quilômetros da rede de distribuição, instalou mais de 1.100 religadores e realizou mais de 20 mil obras de blindagem de rede. Em transmissão, os investimentos alcançaram R$ 1,1 bilhão, direcionados às obras dos lotes adquiridos nos leilões realizados pela Aneel em 2017, 2018 e 2019. Dentre as ações estão: montagem de torres, entregas de trechos e estudos ambientais para iniciar novos empreendimentos. (Brasil Energia 0 03.11.2020)

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6 Cemig transforma concessões de PCHs em ativos próprios

A Cemig Geração e Transmissão incorporou ao seu ativo próprio as PCHs Xicão, Salto Morais e Luiz Dias que tiveram suas concessões vencidas e extintas este mês pela Aneel. A empresa mineira aproveitou o que faculta a legislação – Lei 9.074/1995, modificada pela Lei 13.360/2016 – para transformar de concessões em registros as três unidades que, juntas, somam 5,83 MW potência instalada. De acordo com a legislação, os aproveitamentos hidrelétricos e a construção de termelétricas de potência igual ou inferior a 5 MW “estão dispensados de concessão, permissão ou autorização, devendo apenas ser comunicados ao poder concedente”. As três usinas estão localizadas, respectivamente, nos municípios mineiros de Campanha, Ituiutaba e Itajubá. (Brasil Energia 0 03.11.2020)

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7 Siemens e Furnas anunciam doações para o SUS

As empresas de Infraestrutura e Indústria da Siemens no Brasil, Siemens Energy, Siemens Mobility e Siemens Healthineers, uniram esforços com a Fundação da multinacional para viabilizar a doação de R$ 4,3 milhões em serviços, soluções, equipamentos e parcerias que visam suportar o sistema de saúde público brasileiro. As doações foram destinadas para o Ministério da Saúde e a Fiotec, uma organização da FioCruz baseada no Rio de Janeiro, além de hospitais filantrópicos localizados nas regiões Norte e Sudeste, beneficiando cerca de 1,5 milhões de pessoas. (Agência CanalEnergia – 04.11.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 PLD da 1ª semana de novembro sobe no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte

A CCEE informa que o PLD para o período de 31 de outubro a 6 de novembro aumentou 17% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, passando de R$ R$ 317,03/MWh para R$ 370,77/MWh. Já no Nordeste foi verificado redução de 19%, o preço médio passou de R$ 185,11/MWh para R$ 150,60/MWh. O principal fator responsável pelo aumento do PLD foi a realização pessimista de afluências do mês de outubro para o SIN, associado a elevação na expectativa de carga para os meses de novembro e dezembro. Em outubro as afluências ficaram em torno de 43% da média de longo termo (MLT) para o sistema, sendo 53% no Sudeste; 21% no Sul; 50% no Nordeste e 58% no Norte. Para novembro, a expectativa é de afluências em torno de 67% da média para o sistema, sendo 76% da MLT no Sudeste; 28% no Sul; 68% no Nordeste e 97% no Norte. (CCEE – 03.11.2020)

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2 Copel: Vazão das Cataratas do Iguaçu está cinco vezes abaixo do normal

A vazão do Rio Iguaçu próximo das Cataratas, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, chegou a 303 mil litros por segundo, nesta terça-feira (3), conforme a Copel. O volume de água considerado normal é cinco vezes maior, com 1,5 milhão de litros. Em 2020, a vazão nas Cataratas chegou ao volume normal em apenas quatro meses, conforme o monitoramento hidrológico da Copel. A menor vazão deste ano foi registrada em abril, com 259 mil litros de água por segundo. De acordo com o engenheiro de recursos hídricos da Copel, Anderson Nascimento de Araújo, a baixa vazão tem ocorrido por dois motivos. Um deles é a seca histórica que atinge o Paraná em 2020 e está relacionada ao fenômeno La Niña. Outro motivo é a estratégia adotada pelas usinas hidrelétricas construídas ao longo do Rio Iguaçu. (G1 – 04.11.2020)

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3 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Norte conectados ao SIN chegam a essa terça-feira, 3, com 29,7% de sua capacidade, após recuar 0,1% na última segunda-feira, 2 de novembro, em relação ao dia anterior, segundo dados do ONS. A ENA está em 41% da MLT e a armazenada afere 4.502 MW mês. A usina de Tucuruí produz energia com 22,44% de seu volume. Já o Sul não registrou variações e o submercado trabalha a 24,2% de seu volume útil. A energia armazenada afere 4.807 MW mês e admite 12% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 49,60% e 3,85%. No SE/CO a vazão caiu 0,3% para 23,5%. A ENA armazenável indica 59% e a armazenada 47.906 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 27,75% e 22,25%. Por sua vez o armazenamento hidroelétrico no Nordeste também teve queda de 0,3%, com os reservatórios trabalhando com 55,6%. A energia contida mostra 28.713 MW mês e a ENA foi para 57% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 61,10%. (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Brasil: bases para a mobilidade elétrica estão sendo montadas

Quando se fala em mobilidade elétrica no Brasil, duas ideias contrastantes vêm à mente: o enorme potencial de mercado, considerando o tamanho da frota; e o grande desafio de expandir esse segmento. A mobilidade elétrica consiste em um grande ecossistema com importantes players envolvidos, como montadoras, empresas de energia, fornecedores de soluções, startups, governos e, claro, o consumidor final. Pensar o Brasil como uma potência pode estar distante, mas as bases estão sendo montadas. No primeiro semestre, as vendas cresceram 221%, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Além disso, a infraestrutura ganha reforço e os primeiros eletropostos da maior rede pública de recarga ultrarrápida do País vão ser entregues até o fim do ano: um corredor eletrificado de 2.500 km vai conectar Florianópolis, Curitiba, SP, RJ e Vitória. (O Estado de São Paulo – 30.10.2020)

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2 Perspectivas e oportunidades para a mobilidade elétrica no Brasil

Crescer no mercado brasileiro é um desafio continental. Atualmente, há pouco mais de 20 mil VEs em uma frota de 65 milhões. Parece pouco, mas, em menos de dez anos, devem ser 2 milhões – com perspectiva de venda de 200 mil unidades por ano a partir de 2030. Significa ainda chegar ao transporte público, pois os ônibus são os principais responsáveis pelas emissões de CO2. Há cerca de 500 mil em circulação no segmento que possui o maior potencial de benefícios socioambientais, retorno financeiro e oportunidades. Fortalecer soluções de compartilhamento de carros por meio de aluguel, o carsharing, e promover a eletrificação de frotas corporativas, por exemplo, podem criar nichos de mercado, atraindo outros interessados e acelerando a adesão à mobilidade elétrica. (O Estado de São Paulo – 30.10.2020)

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3 Nissan venderá apenas VEs na China até 2025

O Nikkei Asian Review, jornal diário econômico japonês, relata que a Nissan mudará todos os modelos vendidos na China para veículos 100% elétricos ou híbridos até 2025. A mudança segue um anúncio de que a China exigirá que todos os veículos novos vendidos em 2035 sejam “ecológicos”. A Nissan atualmente planeja aumentar a proporção de vendas de veículos elétricos na China de 2% no ano fiscal de 2018 para 23% até 2023, mas a empresa pode aumentar a meta ainda mais à medida que revisa a estratégia de vendas nos próximos cinco anos. Provavelmente, levará cerca de 10 anos para que os veículos elétricos sejam tão lucrativos quanto os veículos movidos a gasolina, devido aos altos custos das baterias, de acordo com o relatório Nikkei. (Green Car Congress – 02.11.2020)

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4 Aston Martin: mais de 20% das vendas serão de VEs até 2024

Cada quarto ou quinto da frota da Aston Martin vendida em 2024 será eletrificada, disse o CEO Tobias Moers. A fabricante de supercarros britânica pode eletrificar mais rapidamente sua linha depois de garantir o acesso às tecnologias avançadas da Mercedes-Benz, incluindo híbridos e motores elétricos de última geração. Em troca, a Mercedes pode aumentar sua participação atual de 2,3% na Aston Martin para até 20%, disseram as empresas na terça-feira. (Automotive News Europe – 01.11.2020)

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5 COVID-19 pode impulsionar eletrificação na EU

A UE estabeleceu uma meta geral de atingir a neutralidade de carbono até 2050. Os legisladores da UE pretendem usar a crise do coronavírus para reconstruir as economias dos estados membros de uma forma mais ambientalmente sustentável. Parte do apoio para essa transição viria de um plano de recuperação de coronavírus de 750 milhões de euros, chamado Next Generation EU. O dinheiro será desembolsado por meio de doações e empréstimos e irá para medidas para atingir a meta de redução das emissões de carbono de médio prazo da UE para 2030. Ele pede um corte mínimo de 55% nas emissões coletivas de gases do efeito estufa em relação ao nível de 1990, um aumento em relação à meta anterior de 40%. (Automotive News Europe – 01.11.2020)

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Inovação

1 Siemens lança podcast: Acelerando a Transformação Digital

A digitalização rapidamente passou de tendência a realidade em praticamente todos os aspectos da vida contemporânea, inclusive nos processos de distribuição de energia. Para abordar esse tema, em vários detalhes, a Siemens produziu o podcast “Acelerando a Transformação Digital”. O programa é baseado em entrevistas com especialistas, reunindo profissionais da própria Siemens e de outras empresas e entidades do setor de distribuição de energia e também de segmentos industriais e de infraestrutura. O foco é sempre abordar como a revolução digital está acontecendo e quais seus impactos para o futuro das cidades, do mercado de energia e das indústrias do País. (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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2 EPE apresenta aplicativo para cálculo de Garantia Física de UHEs e UTEs

A EPE disponibilizou nessa terça-feira, 3 de novembro, um aplicativo para cálculo do rateio da carga crítica do sistema nos blocos hidráulico e térmico, assim como das métricas do critério de suprimento associadas à dimensão da energia vigente a partir de janeiro de 2020, com base em um conjunto de arquivos de um caso já simulado do modelo NEWAVE com configuração estática, segundo o padrão vigente do Caso Base de cálculo de garantia física divulgados pela entidade. A ferramenta realiza o rateio da carga crítica baseada na ponderação pelo CMO das gerações obtidas na simulação para cada série sintética de energias afluentes. Adicionalmente, faz o rateio da geração hidrelétrica e térmica para cada usina da configuração, sendo necessária a execução do modelo SUISHI no módulo de simulação para cálculo de energia firme. (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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3 Cemig desenvolve plataforma para despacho de UHEs

A Cemig desenvolveu, em conjunto com Enacom Engenharia Assistida por Computador, um aplicativo que substitui conjunto de interfaces e planilhas para otimizar o despacho energético de 16 hidrelétricas operadas pela estatal. O projeto teve custo total de R$ 2,4 milhões e integra o programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) regulado pela Aneel. A ferramenta foi registrada no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e está em fase de licenciamento para comercialização para outros agentes. Na Cemig, a plataforma já é utilizada pela equipe de programação de geração e a expectativa é que atenda à revisão do Dessem, modelo computacional de otimização de despacho do ONS desenhado para o PLD horário, que passa a vigorar em janeiro. (Brasil Energia 0 03.11.2020)

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Meio Ambiente

1 CTG Brasil: experiência chinesa pode impulsionar energia limpa no País

“O intercâmbio de experiências positivas entre países é um dos grandes ganhos do crescente processo de globalização em todos os mercados e no setor elétrico não seria diferente”. A afirmação é de Zhao Jianqiang, chairman e CEO da CTG Brasil, uma das líderes em energia limpa no País. Jianqiang acredita que a troca de conhecimento com a China, por exemplo, país de origem da CTG, pode contribuir para o crescimento do Brasil por meio da geração de energia limpa e para o impulsionamento do setor. Um exemplo disso é sua visão sobre a necessidade de um olhar integrado no crescimento das fontes limpas na matriz elétrica nacional. (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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2 Petrobrás cria gerência com foco na redução de emissão de gases de efeito estufa

A Petrobrás anunciou nesta terça-feira, 3, a criação da gerência executiva de Mudança Climática, que será responsável por liderar as ações relativas à gestão de carbono, redução das emissões atmosféricas, eficiência energética e mudança do clima. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa diz que a decisão reforça a crescente importância das atividades relativas à transição para baixo carbono na companhia. A nova estrutura será ligada à diretoria executiva de Relacionamento Institucional. Segundo a estatal, a nova área será responsável pela proposição das metas e compromissos corporativos em carbono e clima e pela coordenação de sua implementação, liderando os planos de mitigação de carbono e a promoção e incorporação de tecnologias de baixa emissão na carteira de investimento da companhia. (O Estado de São Paulo - 03.11.2020)

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3 Instituto Escolhas destina bolsas de estudo em Economia e Meio Ambiente

Economia verde, agricultura, água, cidades, economia de baixo carbono, energia, florestas, bioeconomia. Esses são alguns dos temas dos trabalhos que podem ser desenvolvidos por candidatos a vagas de mestrado e doutorado do Programa de Bolsas da Cátedra Escolhas de Economia e Meio Ambiente. Promovido pelo Instituto Escolhas, o programa tem como objetivo ampliar o número de pesquisadores de temas ambientais a partir da abordagem das ciências econômicas. As inscrições foram abertas em setembro e podem ser feitas até 21 de janeiro. Os estudantes aprovados terão bolsas de R$ 1,8 mil para o mestrado e de R$ 2,5 mil para doutorado. (Brasil Energia 0 03.11.2020)

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Energias Renováveis

1 GD atinge 4 GW de potência instalada no Brasil

A geração distribuída de energia renovável atingiu 4 GW de potência instalada. Cada vez mais os “prossumidores” estão investindo em geração própria do insumo utilizando fontes como a solar fotovoltaica, o biogás, a biomassa, as Centrais Geradoras Hidrelétricas e os sistemas eólicos. O presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída, Carlos Evangelista comemora, já que o ano começou com 2 GW e a marca foi dobrada antes de 2020 acabar. De acordo com ele, isso é possível, durante um ano como este, porque a GD é uma alternativa sustentável que também contribui para a redução dos gastos com energia. (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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2 Santander aumenta para seis anos prazo para financiamento de GD

A Santander Financiamentos decidiu alongar de 60 para 72 meses ou seis anos o plano de pagamento de equipamentos fotovoltaicos. Outro estímulo à adoção da chamada “energia limpa” é a ampliação de 90 para 120 dias do período de carência para o vencimento da primeira parcela. Os novos prazos atendem a empresas de todos os segmentos e tamanhos, além de pessoas físicas que planejam instalar o sistema em casa. Para ter acesso às linhas de financiamento não é necessário ser correntista Santander. As medidas da financeira do Santander Brasil são resposta a um estudo de mercado que aponta o prazo de 120 dias como o tempo adequado para começar a pagar o financiamento, enquanto se aguarda por trâmites como importação dos equipamentos, disponibilidade e instalação completa do sistema. (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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3 Custos com energia eólica e solar caíram 10% em 2019

Os custos com energia eólica e solar caíram mais de 10% em 2019, de acordo com o último relatório do Observatório Mundial de Mercados de Energia (WEMO) da Capgemini. O relatório observou “custos consistentemente mais baixos sendo registrados mês após mês”. Os custos das baterias de íon de lítio usadas em armazenamento estacionário e mercados de veículos elétricos diminuíram 19% em 2019, constatou a WEMO, com 115 projetos de megafábricas de bateria de íon de lítio anunciados, sendo 88 deles localizados na China. Outras observações importantes da edição de 2020 do relatório WEMO incluem a queda significativa no consumo devido à Covid-19, que levou à maior redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) desde a 2ª Guerra Mundial. O relatório WEMO também apontou que, com o aumento da participação da geração intermitente de renováveis (energia eólica e solar), o equilíbrio da rede é mais difícil e a segurança do abastecimento pode ser ameaçada. (Renews - 03.11.2020)

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4 Novos prefeitos devem buscar PPPs de energia renovável e eficiência energética

A baixa nas taxas de juros e as trocas nas gestões das prefeituras, a partir do próximo ano, devem incentivar a busca de PPPs nos segmentos de energia renovável e eficiência energética. “A despeito da crise, há liquidez no mundo. Em 2021, muitas prefeituras devem contratar consultores e analisar oportunidades. Novos projetos devem ser desenvolvidos no ano que vem e lançados em 2022”, diz Guilherme Naves, sócio da consultoria Radar PPP. Neste ano apenas duas parcerias público-privadas de energia limpa foram iniciadas. Semana passada, o município de Angra dos Reis (RJ) assinou contrato com Enel X Brasil, Selt Engenharia e Mobit para investimentos de R$ 22 milhões na modernização e gerenciamento do sistema de iluminação pública por 15 anos. No começo do ano, a prefeitura de Petrolina (PE) fechou contrato de 26,5 anos por R$ 94,9 milhões com Enercom, Lira Empreendimentos, Mobit e UFV Sol para uma usina de geração fotovoltaica. (Valor Econômico – 04.11.2020)

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5 Aneel libera PCH e aerogerador para operação

A Piarucum Energia LTDA também recebeu parecer positivo da Aneel, liberando a operação da pequena central hidrelétrica Piarucum, com duas turbinas totalizando 10 MW de capacidade instalada em Dianópolis (TO). No município de Campo Formoso (BA), o órgão regulador autorizou o funcionamento do aerogerador nº 4, de 4,2 MW da central Ventos de São Januário 01, projeto da EDF Renewables, assim como a quarta turbina da EOL Vila Maranhão III, totalizando 3,5 MW da Voltalia em Serra do Mel (RN). (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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6 Mais de 50% da geração de energia da Alemanha já é de fonte renovável

A Alemanha segue no seu objetivo de investir para mudar transformar sua matriz energética cada vez mais renovável. Ela é uma das maiores potenciais economias e industriais do mundo e atualmente e no momento está passando pelos que os alemães chamam de Energiewende (transição energética). Hoje a Alemanha ultrapassou os 50% do total de geração de energia do país, no caso do consumo de energia renovável no setor industrial. Até o momento, a energia solar foi capaz de gerar 43 TWh no país. A energia solar na Alemanha em 2020 representa 12,4% do total da matriz energética no país, o suficiente para abastecer todas as residências duas vezes no território nacional. Neste período, a Alemanha chegou a gerar 195 TWh no total, incluindo todas as formas de energia renovável. Ao considerar o consumo de energia industrial, 52,2% da energia gerada, eram de fontes renováveis. (Petronotícias – 03.11.2020)

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7 Vestas fatura 205 mi euros entre janeiro e setembro

A Vestas Wind Systems apresentou esta quarta-feira um lucro de 205 milhões de euros entre Janeiro e Setembro, metade do que obteve no mesmo período do ano anterior. A empresa destacou em seu relatório de resultados trimestrais seu desempenho no terceiro trimestre deste ano, com a maioria dos números de negócios semelhantes aos do mesmo período do ano anterior, apesar da pandemia. O lucro operacional do período atingiu 340 milhões de euros, 43,3% menos que nos primeiros nove meses de 2019; e o EBITDA foi de 851 milhões de euros, 13,9% menos. O volume de negócios nos primeiros nove meses do ano cifrou-se em 10.546 milhões de euros, mais 40,6% em termos homólogos, devido principalmente à sua evolução nas Américas (68,9%) e na Ásia-Pacífico (65,7%), enquanto a sua as vendas na Europa, África e Oriente Médio permaneceram quase estáveis (4,4%). (REVE - 04.11.2020)

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8 Vestas e Mitsubishi assinam acordo comercial

A Vestas Wind Systems (Vestas) obterá as ações da Mitsubishi Heavy Industries, Ltd (MHI) na joint venture MHI Offshore Wind (MVOM), enquanto a MHI adquirirá 2,5% da Vestas e será nomeada para um assento em seu Conselho Administrativo. A Vestas irá ganhar participação de 50% da MHI na joint venture MVOW contra 5 049 337 ações da Vestas que serão emitidas no fechamento da transação, correspondendo a 2,5% do capital nominal da Vestas após o aumento de capital. A transação tem um valor de aproximadamente € 709 milhões. (Energy Global - 03.11.2020)

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9 DNV GL atualiza metodologia de certificação

DNV GL, o maior recurso mundial de especialistas em energia independentes e organismo de certificação, atualizou sua abordagem de certificação de projeto global para parques eólicos, a certificação DNVGL-SE-0190. O novo esquema, que é muito mais abrangente do que antes, foi projetado para usar as diferentes fases de certificação para mitigar os riscos de desenvolvimento, construção e operações seguras e confiáveis durante todo o ciclo de vida do projeto de usinas eólicas. O esquema de certificação atualizado permite aplicar uma abordagem mais prática devido à divisão flexível em fases e certificações relacionadas a ativos, e adicionar elementos de serviço opcionais com base nas necessidades e preferências individuais. O documento está disponível para download gratuitamente: DNVGL-SE-0190 Certificação de projeto de usinas eólicas. (REVE - 04.11.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Térmica de Uruguaiana pode operar neste mês após 5 anos parada, diz Mercurio

A usina termelétrica a gás de Uruguaiana, no RS, pode voltar a ser acionada ainda neste mês, depois de ter ficado totalmente paralisada desde 2015, disse o diretor de uma empresa envolvida em negociações para retomada da unidade. A térmica deve ser chamada a operar assim que estiver disponível, uma vez que o CMSE, que reúne técnicos da área de energia do governo, decidiu acionar termelétricas adicionais para atender à demanda em meio a chuvas fracas nas hidrelétricas, principal fonte de energia do Brasil. O movimento para que a usina volte a gerar segue-se ao anúncio em setembro da aquisição do ativo pela argentina Saesa, que fechou a compra junto à norte-americana AES, que busca focar investimentos no Brasil em renováveis. (Reuters – 03.11.2020)

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2 UTE classificada como produção independente no PA

O MME publicou nessa terça-feira, 3 de novembro, a Portaria nº 387 autorizando a empresa Centrais Elétricas Barcarena (Celba 2) a se estabelecer como Produtor Independente de Energia Elétrica pela implantação e exploração da central termelétrica Novo Tempo Barcarena, com 604,5 MW de capacidade instalada no município de Barcarena (PA). O empreendimento, cujo prazo de execução vai de dezembro de 2021 até 2024, será formado por uma turbina a gás em ciclo combinado com uma a vapor conectadas ao gerador, utilizando gás natural como combustível principal. O projeto também foi enquadrado pelo MME junto ao Reidi. (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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3 UTEs tem operação aprovada em SP

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 3 de novembro, o início da operação comercial da primeira unidade da termelétrica Branco Peres, somando 15 MW de potência no município de Adamantina (SP) e de posse da empresa Branco Peres Agro, presente no setor sucroenergético desde os anos 80. Outra liberação da Agência foi para a Raizen Biogás, com vistas ao funcionamento comercial da UTE Biogás Bonfim, envolvendo a unidade geradora UG3, de 2,9 MW de potência instalada em Guariba (SP). (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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4 CBE é autorizada a importar gás natural e GNL por três anos

O MME aceitou a solicitação da Companhia Brasileira de Estireno (CBE), aprovando a importação de até 130.000 de m³ de Gás Natural da Bolívia, com mercado potencial para suas instalações industriais, sendo o limite de 100.000 m³ ao dia para a filial Acrinor e 30.000 m³/dia para a EDN. A autorização tem validade de três anos e a matéria-prima deverá ser entregue pelo gasoduto entre os dois países, com local de entrega próximo à cidade de Corumbá (MS). Outra autorização também foi publicada para a CBE importar GNL de diversos países, podendo comprar por três anos um volume total de 237.250 de m³ ao dia para as mesmas instalações e filiais, sendo até 182.500 m3/dia para Acrinor e 54.750 m3/dia para a EDN. O transporte será marítimo, com entregas nos terminais de regaseificação em Salvador (BA) e Barra dos Coqueiros (SE). (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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5 Aneel define CVU da UTE Cuiabá

A Aneel aceitou o pedido da Âmbar Energia e revisou o valor do CVU da térmica Cuiabá a partir do PMO de novembro de 2020 e até 30 de abril de 2021. O ONS e a CCEE deverão aplicar os novos valores, fixado em R$ 398,40/MWh incluindo os custos e de R$ 266,59/MWh sem a incidência, informa o despacho nº 3.098, publicado no DOU da última terça-feira, 3 de novembro. (Agência CanalEnergia – 04.11.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Engie lança plataforma digital para negociação e gestão de contratos no ACL

A Engie Brasil Energia anunciou o lançamento do seu canal digital de energia. Batizada de Energy Place, a plataforma considerada inovadora foi desenvolvida para simplificar a negociação e gestão de contratos de energia no Mercado Livre, e representa mais um passo da empresa na sua jornada para a digitalização, logo após o recente lançamento do E-conomiza, em julho, plataforma dedicada para o segmento varejista que agora se integra ao Energy Place. O Energy Place nasce como uma plataforma digital online que une a Engie à clientes, gestoras, consultorias e quem ainda não é cliente da empresa. (Agência CanalEnergia – 03.11.2020)

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Economia Brasileira

1 Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 5,47 bi em outubro

A balança comercial registrou um superávit comercial de US$ 5,47 bilhões em outubro, aumento de 136,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, pela média diária, segundo números divulgados nesta terça-feira (3) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do ME. De janeiro a outubro, acumulou um saldo positivo de US$ 47,66 bilhões, aumento de 25,5% sobre o mesmo período de 2019. As exportações totalizaram US$ 17,85 bilhões no antepenúltimo mês de 2020. Pela média diária, houve aumento de 0,3% sobre o desempenho do mesmo mês do calendário anterior. Já as importações corresponderam a US$ 12,38 bilhões e tiveram recuo, pela média diária, de 20% sobre outubro de 2019. (Valor Econômico – 03.11.2020)

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2 Saldo comercial pode superar US$ 60 bi no ano

O Brasil deve terminar 2020 com superávit da balança comercial acima dos US$ 48 bilhões do ano passado. Algumas projeções indicam saldo acima dos US$ 60 bilhões, contribuição considerada por analistas importante para o balanço de pagamentos. A corrente de comércio, porém, medida do dinamismo comercial e da integração do país no mercado internacional, deve mergulhar para um nível abaixo de US$ 400 bilhões em 2020. Com isso, o país pode perder na média dos últimos cinco anos boa parte do que ganhou de 2011 a 2015 na corrente de comércio. A projeção mais recente da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) ligada ao ME, indica superávit de US$ 55 bilhões em 2020, resultado de US$ 210,7 bilhões em exportações e US$ 155,7 bilhões em importações. (Valor Econômico – 04.11.2020)

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3 Investimento cresce 2,2% em agosto e tem 2ª alta consecutiva, mostra Ipea

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), medida dos investimentos em máquinas, equipamentos, construção civil e pesquisa, cresceu 2,2% em agosto, frente a julho, com ajuste sazonal, segundo indicador do Ipea divulgado nesta terça-feira (03). Trata-se do segundo mês consecutivo de recuperação dos investimentos, que haviam crescido 4,3% em julho, frente ao mês imediatamente anterior. O indicador busca antecipar os investimentos medidos no PIB, que será divulgado no início de dezembro pelo IBGE. Quando comparado a agosto de 2019, o Ipea mediu queda de 2,2% dos investimentos, diante dos efeitos da pandemia no ritmo da economia e na confiança de empresários. O indicador acumula agora baixa de 4,9% no ano e de 2,7% nos últimos 12 meses. (Valor Econômico – 03.11.2020)

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4 TCU vai sugerir retirada de benefícios da cesta básica

Em reunião plenária agendada para hoje, o TCU vai sugerir ao governo a retirada dos benefícios fiscais dos produtos da cesta básica. A ideia é que a arrecadação resultante da medida seja redirecionada para um programa de transferência direta de renda, seja ele o Bolsa Família, seja outra iniciativa que venha a ser implementada no mesmo sentido, como o Renda Brasil. O argumento, baseado em um relatório técnico, é de que as vantagens fiscais oferecidas para as empresas que produzem os itens da cesta básica não cumprem com seus objetivos sociais e, além disso, acabam beneficiando companhias instaladas nas regiões mais ricas do país, mais especificamente o Sul e o Sudeste. (Valor Econômico – 04.11.2020)

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5 Com subsídio menor, conselho do FGTS reduz orçamento até 2024

A queda gradual dos subsídios concedidos para aquisição da casa própria pela população de menor renda nos próximos anos faz com que orçamento total do FGTS também tenha uma redução ao longo do tempo. Deste ano para o próximo, o orçamento total passará de R$ 77,947 bilhões para R$ 77,447 bilhões, chegando a R$ 76 bilhões em 2024. No período, os descontos para a compra da casa própria terão um recuo de R$ 2 bilhões, chegando a R$ 7 bilhões. Ontem, o Conselho Curador do FGTS aprovou a proposta de orçamento de R$ 77,447 bilhões para o ano que vem e o plano plurianual para o período entre 2022 e 2024. Para o ano que vem, o orçamento total, além dos R$ 8,5 bilhões em subsídios, considera R$ 56,5 bilhões para habitação; R$ 4 bilhões de saneamento básico; R$ 5 bilhões para infraestrutura urbana; e R$ 3,447 bilhões para o FGTS-Saúde. (Valor Econômico – 04.11.2020)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 03 sendo negociado a R$5,7612 com variação de +0,94% em relação ao início do dia. Hoje (04) começou sendo negociado a R$5,7560 com variação de -0,09% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h06 o valor de R$5,6960 variando -1,04% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 03.11.2020 e 04.11.2020)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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