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IFE: nº 5.337 - 14 de setembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 GESEL: Webinar “Perspectivas para a Cadeia Produtiva da Mobilidade Elétrica no Brasil”
2 GESEL em evento promovido pela Academia Nacional de Engenharia (ANE)
3 Privatização da Eletrobras: Nova estatal de energia já tem R$ 4 bi reservados no Orçamento e terá sede em Brasília
4 Lei que automatiza Tarifa Social é sancionada
5 Aneel divulga informações sobre autorizações de reforços e melhorias da transmissão
6 Projeto trilateral Brasil-Bolívia-Alemanha é tema de novo episódio do Aneelcast
7 Artigo: “Títulos verdes: novas oportunidades e tratamento jurídico”
Empresas
1
Empresas Eletrobras lançam Edital Socioambiental
2 Neoenergia: Mais de 3 mi de clientes não serão impactados pela nova bandeira tarifária
3 Fitch afirma ratings da Enel e subsidiárias
4 AES Brasil diz que estuda possibilidade de oferta pública de ações
5 Segundo Warm Up do Enase traz debate sobre crise hídrica e ESG
Mobilidade Elétrica
1
Governo chinês apela aos fabricantes de veículos elétricos para uma reestruturação
2 Viveo começa a renovar frota com caminhões elétricos
3 Baterias de estado sólido podem aumentar eficiência dos VEs
4 Montadoras investem em projetos de baterias de estado sólido
5 Na revolução do carro elétrico, mineradoras entram na corrida por níquel
Inovação
1
Enel inicia a primeira construção de hidrogênio verde no Chile
2 Instalações de armazenamento de energia no 2º trimestre nos EUA aumentam 162% a / a
3 Novo heliostato chega para revolucionar o mercado de energia solar térmica
Meio
Ambiente
1
Brasil precisa voltar a liderar defesa do desenvolvimento sustentável, defende Jeffrey Sachs
Energias Renováveis
1
Citlux Empreendimentos obtém DRO para 10 MW de geração solar fotovoltaica
2 Agência reguladora libera operação em teste de 196,78 MW de geração eólica e solar
3 Alsol fecha contrato com Rede dr. Consulta
4 Brasil registra 14% de energia produzida por eólicas, suficiente para suprir o Nordeste
5 Eólicas tem 12,6 MW liberadas para teste
6 Participação de energia limpa da Colômbia: 86,02% em agosto
7 Estudo revela a demanda dos EUA por experiência offshore no Reino Unido
8 Siemens Gamesa inicia produção em Taiwan
Economia Brasileira
1 OCDE: Brasil é única grande economia com expansão perdendo força
2 Preços dos carros disparam devido ao dólar em alta e quebra na cadeia produtiva
3 Sebrae: confiança do microempresário estaciona e acende "sinal amarelo"
4 Cenário para déficit externo em 2022 piora
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 PESSOA, Daniel Tardelli; LUCCHINI, Daniel Arna Massoni. “Títulos verdes: novas oportunidades e tratamento jurídico”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 GESEL: Webinar “Perspectivas para a Cadeia Produtiva da Mobilidade Elétrica no Brasil”
O GESEL-UFRJ irá realizar, no próximo dia 24 de setembro, às 10h30, o webinar “Perspectivas para a Cadeia Produtiva da Mobilidade Elétrica no Brasil”. O evento objetiva examinar a cadeia produtiva da mobilidade elétrica no Brasil com vistas a identificar barreiras e oportunidades para sua difusão. Sendo a mobilidade elétrica um tema que se alinha com as diretrizes governamentais de desenvolvimento sustentável, entende-se que a experiência de instituições que atuam na cadeia produtiva da mobilidade elétrica é fundamental para o entendimento desta questão e direcionamento de ações de incentivo. A moderação do evento será de Nelson Hubner (GESEL) e já há participações confirmadas da WEG, do Grupo Moura e da Volkswagen Truck And Bus. Inscreva-se: https://forms.gle/MT2DLJ5Up2K1C8pJ6 (GESEL-IE-UFRJ – 14.09.2021)
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2 GESEL em evento promovido pela Academia Nacional de Engenharia (ANE)
O GESEL participa, no próximo dia 16 de setembro (quinta-feira), às 16h, de evento promovido pela Academia Nacional de Engenharia (ANE) que discutirá a proposta de construção de usinas hidroelétricas reversíveis de ciclo sazonal no Brasil. Serão duas palestras, de cerca de 30 minutos ministradas por Roberto Brandão (pesquisador sênior do GESEL) e Julian Hunt (pesquisador associado do GESEL). Brandão falará sobre "Viabilidade das Usinas Hidrelétricas Reversíveis para o Sistema Interligado Nacional". Já Hunt tratará do "Potencial de usinas hidrelétricas reversíveis no Brasil". Após as apresentações haverá 30 minutos para perguntas e debate. O evento é livre e o acesso poderá ser feito via este link. (GESEL-IE-UFRJ – 14.09.2021)
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3 Privatização da Eletrobras: Nova estatal de energia já tem R$ 4 bi reservados no Orçamento e terá sede em Brasília
A nova estatal que foi criada para assumir as funções públicas da Eletrobras terá estrutura "enxuta", de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME). O governo separou R$ 4 bilhões no Orçamento deste ano para para constituição da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), que serão usados para aquisição do controle da Eletronuclear e da parte que a Eletrobras possui no capital de Itaipu. Em nota, a pasta informou que após a constituição, a nova estatal não vai depender dos recursos da União para custeio de despesas. A empresa terá receitas das participações em Itaipu e na Eletronuclear, e também oriundas da gestão de políticas públicas que lhe serão atribuídas. O montante de R$ 4 bilhões para a criação da nova empresa já constava no Orçamento deste ano. A ENBpar terá sede em Brasília e a contratação será por meio de concurso público, mas com regime CLT. Não foram divulgadas informações detalhadas sobre a estrutura da empresa. O MME informou que esse quantitativo será definido com o Ministério da Economia. (O Globo – 13.09.2021)
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4 Lei que automatiza Tarifa Social é sancionada
O governo federal sancionou o PL 1106/2020, aprovado pelo Congresso Nacional em 19 de agosto. O projeto coloca automaticamente na Tarifa Social de energia elétrica famílias que são elegíveis ao benefício e foi convertido na Lei no. 14.203/2021. A tarifa social é destinada a famílias que tenham renda mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo ou que possuam entre seus integrantes quem receba o benefício de prestação continuada da assistência social (BPC). De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, atualmente são cerca de 12 milhões de famílias beneficiadas pela tarifa social. O PL obriga o Poder Executivo e as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviço público de distribuição a inscrever automaticamente os integrantes do cadastro único de programas sociais do governo federal que atendam aos critérios legais. para isso o governo deverá manter o cadastro atualizado. (CanalEnergia – 13.09.2021)
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5 Aneel divulga informações sobre autorizações de reforços e melhorias da transmissão
A Aneel divulgou uma página na internet com informações sobre o processo de autorizações de reforços e melhorias da transmissão. O sítio eletrônico apresenta informações sobre o processo autorizativo, a legislação de regência e um relatório em PBI com informações consolidadas. O relatório apresenta dados do Sistema de Gestão da Transmissão – Siget, atualizado diariamente, com as obras autorizadas desde o ano 2000, incluindo totalização de investimento e receita por estado, por transmissora e por contrato, bem como a situação da obra (se ativa ou prevista). (Aneel – 13.09.2021)
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6 Projeto trilateral Brasil-Bolívia-Alemanha é tema de novo episódio do Aneelcast
A Aneel lançou, nesta segunda-feira (13/9), mais um episódio do Aneelcast. O tema desta edição foi o projeto trilateral desenvolvido entre Brasil, Bolívia e Alemanha cujo objetivo principal foi promover diretrizes para a implementação de Eficiência Energética e Geração Distribuída na Bolívia. Mais um canal para levar à sociedade informações importantes sobre o setor e os serviços de energia elétrica, o Aneelcast está disponível nas principais plataformas de áudio: Anchor, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, Breaker, Pocket Casts e RadioPublic. Além desses meios, a Aneelcast também estará disponível no site da Aneel. (Aneel – 13.09.2021)
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7 Artigo: “Títulos verdes: novas oportunidades e tratamento jurídico”
Em artigo publicado no Estadão, Daniel Tardelli Pessoa e Daniel Arna Massoni Lucchini, sócio e consultor do escritório FCAM Advogados, respectivamente, tratam do crescimento do espaço para a captura de recursos por emissores, através dos títulos verdes (Green Bonds, do inglês). Segundo os autores, “o crescimento da percepção e conscientização em torno da importância da adoção pelas companhias de práticas ESG (Environmental, Social and Governance) tem criado um espaço maior visando a captura de recursos por emissores, através da assunção de compromissos sustentáveis, os chamados títulos verdes (também conhecidos internacionalmente como Green Bonds). Nesse contexto, os títulos verdes são utilizados para financiar projetos sustentáveis que apresentem impactos ao meio ambiente, como o financiamento de infraestrutura de energia limpa e renovável, eficiência energética, transporte verde, projetos capazes de reduzir emissões de gases do efeito estufa”. Eles concluem que “diante de um cenário mostrando que empresas que adotam melhores práticas ESG apresentam melhores resultados, como lucratividade e até uma melhora em seu valor de mercado a longo prazo, a emissão de títulos verdes se justifica em razão da oferta de crédito e da existência de taxas favoráveis. Referidos títulos não trazem benefícios apenas para os emissores, mas também beneficia os investidores, representando a possibilidade de diversificação de sua carteira e obtenção de bons retornos, bem como a contribuição nos esforços para redução de riscos sistêmicos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.09.2021)
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Empresas
1 Empresas Eletrobras lançam Edital Socioambiental
As empresas Eletrobras lançaram o Edital de Projetos Socioambientais 2021. O projeto terá um total de R$ 4,2 milhões em investimentos. De acordo com a companhia, a iniciativa tem o objetivo de contribuir para a geração de valor socioeconômico em comunidades e para a preservação e a recuperação da biodiversidade em diversas regiões do país. Os projetos e a documentação de habilitação devem ser enviados até o dia 30 de setembro, às 18h, através do site da Eletrobras . Serão selecionados projetos em municípios onde haja usinas, subestações, linhas de transmissão ou sedes administrativas das empresas Eletrobras ou integrem as bacias hidrográficas das usinas hidrelétricas das empresas. O edital considera duas dimensões: a socioeconômica, com geração de renda e segurança alimentar; e a ambiental, incluindo conservação da biodiversidade e recursos hídricos. (CanalEnergia – 13.09.2021)
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2 Neoenergia: Mais de 3 mi de clientes não serão impactados pela nova bandeira tarifária
A Neoenergia disse que mais de 3,2 milhões de clientes na baixa renda não serão impactados pelo novo valor da bandeira tarifária de "escassez hídrica", que será cobrado R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos, envolvendo as suas cinco distribuidoras espalhadas pelo País. A empresa estima, no entanto, que aproximadamente 307 mil famílias poderiam ter acesso ao benefício, mas ainda não se cadastraram. Os clientes cadastrados na tarifa social, porém, terão em suas contas a cobrança da bandeira vermelha patamar 2, que cobra um custo extra de R$ 9,492 a cada 100 kWh. (Broadcast Energia – 13.09.2021)
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3 Fitch afirma ratings da Enel e subsidiárias
A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ da Enel Brasil e de suas quatro distribuidoras em São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro e Goiás, além da Enel Green Power Volta Grande e de emissões de debêntures do grupo. Todos apresentam perspectiva estável. Segundo a Fitch a avaliação acontece em bases consolidadas e refletem os fortes vínculos legais, estratégicos e operacionais entre o grupo no Brasil e sua acionista controladora, a Enel Américas. Em nota, a agência aponta que em base isolada, o perfil de crédito consolidado incorpora moderado risco de negócios, proveniente de suas operações preponderantes no segmento de distribuição. Já a relevante e diversificada base de ativos contribui para a diluição dos riscos operacionais, com o grupo devendo permanecer com reduzida alavancagem financeira, apesar da expectativa de maiores investimentos nos próximos anos. (CanalEnergia – 13.09.2021)
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4 AES Brasil diz que estuda possibilidade de oferta pública de ações
A administração da AES Brasil está estudando a possibilidade de realizar uma oferta pública de distribuição com esforços restritos de colocação de ações de sua emissão, de acordo com fato relevante publicado nesta segunda-feira (13), que não traz detalhes sobre montantes. “A companhia informa que iniciou processo de engajamento de instituições financeiras nacionais e internacionais para a análise da viabilidade da potencial oferta”, diz o comunicado. Entre os bancos engajados no processo estão Bradesco BBI, Itaú BBA, Banco de Investimentos Credit Suisse, Santander e HSBC. A companhia disse acreditar que seu plano de crescimento poderá ser acelerado pela potencial oferta. A empresa afirma ter uma estratégia focada no crescimento e diversificação de portfólio por meio de desenvolvimento de projetos de fontes complementares à hídrica, com contratos de longo prazo. (O Estado de São Paulo – 13.09.2021)
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5 Segundo Warm Up do Enase traz debate sobre crise hídrica e ESG
O Grupo CanalEnergia-Informa Markets irá realizar na próxima quarta-feira, 15 de setembro, o segundo Warm Up Enase 2021, evento totalmente digital como forma de aquecimento para os debates que serão desenvolvidos em meados do próximo mês. Entre os tópicos abordados estarão a crise hídrica e seus impactos no setor, com uma palestra de Fernando Cesar Maia, Diretor de Regulação na Energisa. A moderação será de Edvaldo Santana, sócio-diretor na Negócios de Energia Associados (Neal). A segunda sessão será sobre ESG e posicionamentos do setor, com participações de representantes da Isa Cteep, Atiaia Energia e Voltalia, com a mediação do debate sob responsabilidade de Lavínia Hollanda, sócia na Escopo Energia. O último painel, Mulheres de Energia, trará uma perspectiva de diversos temas como modernização e mercado livre sob a visão de executivas do setor, como nos casos das empresas Ômega, Eneva, Light, Thymos Energia e Kroma. A moderação será de Ângela Oliveira, Relações Institucionais na Abraceel. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas neste link. (CanalEnergia – 13.09.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Governo chinês apela aos fabricantes de veículos elétricos para uma reestruturação
As estatísticas do mês de abril indicaram que pelo menos 300 empresas envolvidas na produção de veículos elétricos foram registradas na China. As autoridades centrais nos últimos anos têm estimulado a compra de novos tipos de veículos por meio de subsídios, o que levou ao surgimento de muitos pequenos fabricantes. O mercado chinês de veículos elétricos tornou-se o maior do mundo; nos últimos cinco anos, as autoridades gastaram mais de US$ 5 bilhões em subsidiar a compra de veículos desse tipo pelos cidadãos. Agora a liderança do país chegou à conclusão de que os recursos estão sendo usados de forma ineficiente e o setor precisa se consolidar. Conforme observado pela Bloomberg, um indicador chave para avaliar a eficiência da produção existente é o grau de utilização das linhas de montagem. Atualmente, esse indicador não ultrapassa 53% em média na indústria, o que significa que as capacidades existentes devem ser utilizadas de forma mais eficiente. O Ministro da Indústria e Tecnologia da Informação da República Popular da China, Xiao Yaqing, disse em uma conferência de imprensa que: “No futuro, os fabricantes de veículos elétricos devem se tornar maiores e mais fortes. Existem muitas empresas de VEs no mercado agora. Eles são geralmente pequenos e espalhados. O potencial do mercado deve ser utilizado de forma adequada, exigimos reestruturações e fusões para aumentar ainda mais a concentração ”. As reformas preconizadas pelo governo chinês visam otimizar o modelo da economia nacional. Presume-se que, no nível legislativo, haverá uma exigência de um grau mínimo de carregamento do transportador e, se as empresas em uma província chinesa não cumprirem a meta, então as autorizações para a construção de novas fábricas de montagem de veículos elétricos na região não serão emitidos até que a utilização das instalações de produção existentes não aumentem para o nível padrão. (Avalanche Notícias – 13.09.2021)
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2 Viveo começa a renovar frota com caminhões elétricos
A Viveo acaba de dar o pontapé inicial para a renovação de parte da sua frota de caminhões, que passará a ser composta por veículos elétricos. O processo de substituição vai até 2024. Na última semana, a empresa recebeu os quatro primeiros caminhões movidos a eletricidade da JAC Motors, que devem rodar a partir de outubro. No total, devem ser adquiridos 42 veículos que renovarão o last mile, o último processo na etapa de entrega dos produtos, que atendem a Grande São Paulo. O investimento faz parte de um plano de governança ambiental desenhado pela empresa, no valor de R$ 65 milhões para os próximos três anos. Controlada pela família Bueno, fundadora da Amil, a empresa entrou recentemente para a Bolsa. O conglomerado possui negócios responsáveis por distribuir todo tipo de insumos e soluções hospitalares, desde produtos como luvas e medicamentos, passando por vacinas, até processos de gestão e logística. (Veja – 13.09.2021)
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3 Baterias de estado sólido podem aumentar eficiência dos VEs
As baterias de estado sólido podem revolucionar os veículos elétricos, armazenando mais energia, carregando mais rapidamente e oferecendo maior segurança do que as atuais baterias de íons de lítio, ajudando a acelerar a mudança dos carros movidos a combustíveis fósseis. Baterias de estado sólido usam camadas finas de eletrólitos sólidos, que transportam os íons de lítio entre os eletrodos. Atualmente, estas baterias são usadas em dispositivos como marca-passos e relógios inteligentes. A produção em massa dessas baterias para VEs deverá ocorrer em de três a cinco anos, dizem especialistas. É provável que elas sejam mais seguras e estáveis do que as baterias de íon-lítio, nas quais o eletrólito é volátil e inflamável em altas temperaturas. Isso torna os veículos elétricos que usam baterias de íon-lítio mais vulneráveis a incêndios e vazamentos de produtos químicos. Maior estabilidade significa carregamento mais rápido e reduz a necessidade de equipamentos de segurança volumosos. Elas também podem carregar mais energia do que baterias de íon-lítio líquido, ajudando a acelerar a mudança de veículos a gasolina para elétricos porque os motoristas não precisariam parar com tanta frequência para carregar seus carros. No entanto, as montadoras e as empresas de tecnologia podem produzir células de bateria de íon-lítio de estado sólido apenas uma por vez em laboratório, visto que, até agora não conseguiram escalar para uma produção em massa. Estas baterias ainda são caras para fabricar e estão sujeitas a rachaduras devido à fragilidade dos eletrólitos quando se expandem e contraem durante o uso. Atualmente, uma célula de estado sólido custa cerca de 8x mais para ser produzida do que uma bateria de íon-lítio líquida, dizem especialistas. (UOL – 13.09.2021)
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4 Montadoras investem em projetos de baterias de estado sólido
A Toyota é uma das primeiras interessadas a produzir baterias de estado sólido em massa. A montadora disse que está tentando melhorar sua curta vida útil, mas ainda pretende começar a produzir no meio da década de 2020. Além da pesquisa interna da Toyota, ela se associou à Panasonic para desenvolver esses pacotes de força através do empreendimento Prime Planet Energy & Solutions Inc. Já a Volkswagen investiu na empresa americana de baterias QuantumScape, apoiada por Bill Gates, que pretende lançar sua bateria em 2024 para veículos elétricos da Volkswagen e, eventualmente, para outras montadoras. A VW diz que a bateria oferecerá cerca de 30% a mais de alcance do que uma bateria convencional e carregará até 80% da capacidade em 12 minutos, o que é menos da metade do tempo de carregamento mais rápido das baterias de células de íon de lítio disponíveis atualmente. A Stellantis, formada em janeiro pela fusão da montadora ítalo-americana Fiat Chrysler e da francesa PSA, tem um empreendimento denominado Automotive Cells with TotalEnergies e uma parceria com a chinesa Contemporary Amperex Technology. A Stellantis pretende lançar baterias de estado sólido até 2026. A Ford e a BMW investiram na startup Solid Power, que afirma que sua tecnologia de estado sólido pode fornecer 50% mais densidade de energia do que as baterias de íon-lítio atuais. A Ford espera reduzir os custos da bateria em 40% até meados da década. A Hyundai, que investiu na startup SolidEnergy Systems, planeja produzir em massa baterias de estado sólido em 2030. Já a Samsung SDI, uma afiliada da Samsung Electronics, está trabalhando no desenvolvimento de baterias de estado sólido. A líder de mercado entre os elétricos, a Tesla, até agora não disse se deseja desenvolver ou usar baterias de estado sólido em seus carros. (UOL – 13.09.2021)
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5 Na revolução do carro elétrico, mineradoras entram na corrida por níquel
A demanda por níquel, que é usado nas baterias mais potentes para carros elétricos e será essencial para veículos maiores, deverá multiplicar-se por 19 até 2040, caso o mundo atinja as metas do Acordo de Paris sobre o clima, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). A maior parte do aumento na oferta previsto para esta década, deverá vir da Indonésia, um mercado onde a eletricidade é em grande medida gerada por carvão e onde as empresas chinesas vêm desenvolvendo projetos de processamento de níquel. O quadro deu início a uma corrida para garantir novas fontes de suprimento, já que as empresas dos países desenvolvidos são obrigadas a reduzir drasticamente suas pegadas de carbono. “Podemos ver um aumento nas fusões e aquisições no [setor de] níquel sendo alimentada pela necessidade de níquel sustentável e de níquel que esteja fora da cadeia produtiva chinesa”, disse Steve Brown, que trabalha como consultor especializado em níquel. Além disso, montadoras de automóveis no mundo estão dispostas a pagar a mais pelo níquel produzido de forma sustentável, segundo analistas. A partir de 2024, a União Europeia propôs que sejam vendidas na Europa apenas baterias com declaração da pegada de carbono, o que dificultaria o uso de suprimentos da Indonésia. O governo de Joe Biden também tem interesse em desenvolver uma cadeia de abastecimento na América do Norte para minerais como o níquel, segundo o executivo-chefe da Talon Metals, Henri van Rooyen. No entanto, as mineradoras ocidentais terão dificuldade para competir com o volume de níquel produzido na Indonésia, de acordo com o analista Jim Lennon, do Macquarie, cujas projeções indicam que em 2027 o suprimento indonesiano representará 60% da oferta mundial, acima dos atuais 30% a 40%. Brown disse que algumas empresas chinesas envolvidas em projetos de níquel na Indonésia, também “limpariam” suas operações e passariam a usar fontes renováveis se isso fosse exigido pelos clientes. “Não é impossível para os produtores indonesianos passarem a ter um produto mais verde”, disse. “Uma vez que eles façam isso, o ágio pelo [níquel] verde desaparecerá”, acrescentou ele. (Valor Econômico– 14.09.2021)
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Inovação
1 Enel inicia a primeira construção de hidrogênio verde no Chile
A Enel Green Power deu início à construção da primeira planta piloto em escala industrial do Chile para a produção de hidrogênio verde. Esta planta de 1,25 MW, que está localizada em Cabo Negro ao norte de Punta Arenas, irá produzir hidrogênio verde por meio de eletrólise alimentada por uma turbina eólica de 3,4 MW. A planta também é o primeiro projeto da Enel Green Power para produzir hidrogênio verde para iniciar a construção globalmente. A planta deve estar operacional no segundo trimestre de 2022. O gerente geral da Enel Chile, Paolo Pallotti, disse: “Com suas condições para o desenvolvimento e promoção das energias renováveis, o Chile é o lugar ideal para a pesquisa, o desenvolvimento e a implementação de novas tecnologias que contribuirão para o desenvolvimento sustentável do país.” (Renews - 13.09.2021)
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2 Instalações de armazenamento de energia no 2º trimestre nos EUA aumentam 162% a / a
Os EUA adicionaram 345 MW de capacidade de armazenamento de energia no segundo trimestre de 2021, um aumento de 162% no ano e se classificando como o segundo maior trimestre já registrado, mostra um relatório da Wood Mackenzie e da associação de armazenamento. A WoodMac e a US Energy Storage Association (ESA) afirmam que um volume sem precedentes de capacidade de armazenamento de energia iniciará as operações no segundo semestre de 2021. Os projetos de armazenamento que representam um investimento de mais de US $ 5 bilhões (EUR 4,2 bilhões) devem entrar em operação neste ano. (Renewables Now - 13.09.2021)
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3 Novo heliostato chega para revolucionar o mercado de energia solar térmica
A Acciona desenvolveu, em conjunto com a empresa de tecnologia espanhola Tewer , um novo heliostato com uma área de 146 m2, sob o nome de ATH146. Esta solução inovadora é resultado de um longo processo de design, fabricação e montagem, com o objetivo de otimizar seu desempenho e qualidade ótica, além de reduzir seu custo. O heliostato está sendo testado nas instalações do Ciemat na Plataforma Solar de Almería. Da Acciona explicam que “o objetivo deste projeto é estabelecer a necessária padronização da tecnologia solar térmica renovável, para que possa enfrentar os desafios construtivos que se avizinham”. O desenvolvimento do ATH146 foi possível graças às diferentes inovações técnicas aplicadas no processo. (Energías Renovables - 14.09.2021)
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Meio
Ambiente
1 Brasil precisa voltar a liderar defesa do desenvolvimento sustentável, defende Jeffrey Sachs
O Brasil precisa ter um papel mais amplo e positivo nas negociações por medidas globais de redução dos impactos das mudanças climáticas. A volta do protagonismo brasileiro na defesa do desenvolvimento sustentável foi defendida pelo economista norte-americano Jeffrey Sachs durante painel sobre o mundo no pós-pandemia nesta segunda-feira, 13, durante a 11ª Virada Sustentável. “Precisamos de um sistema global de agricultura que proteja a biodiversidade, armazene carbono e produza comida saudável. Sabemos que o Brasil pode fazer isso, mas não tem feito nos anos recentes, neste governo”, destacou Sachs, que é professor e diretor do Centro Para Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Columbia e consultor da ONU. A Virada Sustentável, que tem o Estadão como parceiro, se estende até 22 de setembro, de forma gratuita e com atividades virtuais e presenciais. A programação completa está disponível no site viradasustentavel.org.br. Sachs lembrou que há eventos importantes nos próximos meses e anos que vão discutir temas relacionados ao desenvolvimento sustentável, e que o Brasil precisa adotar uma postura de defesa do meio ambiente nestas ocasiões, como a COP26 e os encontros do G20. “É um superpoder em biodiversidade e desenvolvimento sustentável”, comentou. Dentre os compromissos, destacou a necessidade de garantir o cumprimento do Acordo de Paris e a tomada de medidas para que o aquecimento global se mantenha em até 1,5º C (estimativa para 2030 apontada pelo relatório divulgado pelo Painel Intergovernamental sobre o Clima da ONU, IPCC, em agosto). (O Estado de São Paulo – 13.09.2021)
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Energias Renováveis
1 Citlux Empreendimentos obtém DRO para 10 MW de geração solar fotovoltaica
A Citlux Empreendimentos obteve o registro de requerimento de outorga (DRO) de 10 megawatts (MW) para a central solar fotovoltaica Belvedere 4, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). A usina, localizada no município de Pirapora, em Minas Gerais, vai operar no regime de produção independente de energia elétrica. (Broadcast Energia – 13.09.2021)
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2 Agência reguladora libera operação em teste de 196,78 MW de geração eólica e solar
A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação em teste de 196,78 megawatts (MW) de geração eólica e solar. A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). A Aneel autorizou o início da operação em teste de uma unidade geradora do parque eólico Cumarú IV, de 4,2 MW, localizado em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, de propriedade da Enel Green Power. A Aneel também autorizou a operação em teste de diversos outros parques eólicos. Já, quando se trata de geração solar, a central solar fotovoltaica Juazeiro V, que tem a empresa de mesmo nome como dona, recebeu autorização para operação em teste de 30 unidades geradoras de 1,7576 MW cada, localizada em Juazeiro, na Bahia. A Sol do Sertão OB I e II, dona das usinas Terra do Sol VII e Sol do Sertão XII, teve autorização da Aneel para operação em teste de 32 unidades geradoras de 3,4 MW cada, localizada em Oliveira dos Brejinhos, na Bahia. (Broadcast Energia – 13.09.2021)
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3 Alsol fecha contrato com Rede dr. Consulta
A rede de centros médicos dr.consulta fechou um contrato com a Alsol Energias Renováveis, do Grupo Energisa, para receber a geração de energia solar na unidade localizada no bairro de Funcionários, em Belo Horizonte (MG). O modelo de negócio permite que a empresa não tenha custos com investimento em placas fotovoltaicas, por meio da cota de uma usina dimensionada de acordo com o histórico sua demanda local. Com o sistema de compensação, a energia injetada na rede pela Alsol será descontada do consumo na fatura de energia do centro. A estimativa de redução do valor a pagar é de até 20% . A rede vai receber também Certificados de Energia Renovável padrão internacional (I-REC), os quais permitem rastrear o consumo até a fonte geradora 100% renovável. (CanalEnergia – 13.09.2021)
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4 Brasil registra 14% de energia produzida por eólicas, suficiente para suprir o Nordeste
Do total da energia consumida no Brasil na última sexta-feira, 14% foi produzido por usinas eólicas, o que poderia suprir a necessidade da região Nordeste. As informações são do sócio-diretor da TCE Energia Consultoria e Serviços em Energia, Tarcísio Rosa. De acordo com o especialista, nesta data, as hidrelétricas responderam por 46% do consumo, enquanto termelétricas corresponderam a 25,5%. A energia nuclear, por sua vez, representou 2,8%, e a solar, 1,5%. Rosa afirmou ainda que, há 15 anos, as hidrelétricas correspondiam a 95% da energia consumida no Brasil. “Quando se pensa que 8 mil megawatts vieram do Nordeste para o Sudeste, chega-se à conclusão que só a eólica, teria, em tese, condição, com sobra, de atender o Nordeste inteiro. Há 10 anos atrás, ninguém poderia dar esse prognóstico", afirmou o executivo, durante o webinar Diálogos Amazônicos: Energia e desenvolvimento na Amazônia, promovido hoje pela Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EESP). (Valor Econômico– 13.09.2021)
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5 Eólicas tem 12,6 MW liberadas para teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou para início da operação em teste a unidade geradora UG9, de 4,2 MW, da EOL Vila Espírito Santo III e a unidade geradora UG9, de 4,2 MW, da EOL Vila Espírito Santo V, desde 10 de setembro. Os empreendimentos estão localizados no município de Serra do Mel, no estado do Rio Grande do Norte. Por fim, também foi liberada a UG4, de 4,2 MW, da EOL Cumarú III. Localizada no Município de Pedra Grande, também no estado potiguar. (CanalEnergia – 13.09.2021)
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6 Participação de energia limpa da Colômbia: 86,02% em agosto
O sistema elétrico da Colômbia produziu 86,02% da energia do país com fontes limpas e renováveis em agosto, ante 85,62% registrados em julho, disse a operadora de rede XM Compania de Expertos en Mercados. A participação limpa um pouco maior veio com as grandes usinas hidrelétricas (UHEs) com reservatórios e as chamadas energias renováveis não convencionais combinadas, aumentando a produção em 0,46% no mês a mês para uma média de 176,66 GWh por dia. (Renewables Now - 14.09.2021)
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7 Estudo revela a demanda dos EUA por experiência offshore no Reino Unido
A falta de maturidade na cadeia de suprimentos eólica offshore dos EUA criou a necessidade de rápida expansão em produtos e serviços para entregar projetos dentro do prazo e do orçamento, concluiu um novo estudo. A análise, encomendada pelo Consulado Geral Britânico em Boston, Massachusetts, foi realizada pela consultoria Xodus para determinar as oportunidades para as empresas do Reino Unido entrarem no mercado eólico offshore dos Estados Unidos. O estudo descobriu que os desenvolvedores tendem a diminuir o risco de um projeto, mantendo-se com entidades conhecidas e evitando o custo adicional percebido de contratos EPCI, especialmente para aqueles com complexidade, longos prazos de entrega e componentes críticos. (Renews - 14.09.2021)
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8 Siemens Gamesa inicia produção em Taiwan
A fábrica da Siemens Gamesa em Taiwan começará agora a operar em pleno, tendo concluído sua primeira montagem de nacela de turbina eólica offshore em agosto. A cerimônia de inauguração na fábrica de Taichung contou com a presença de autoridades do governo central e local e parceiros da indústria eólica. O CEO da unidade de negócios offshore da Siemens Gamesa, Marc Becker, disse: “A Siemens Gamesa lidera o caminho no fornecimento de soluções de turbinas eólicas para o mercado eólico offshore de Taiwan com 2 GW de pedidos firmes e 1 GW adicional como fornecedor preferencial. “A inauguração de hoje demonstra nosso espírito pioneiro e compromisso em liderar a revolução offshore no mercado e na região APAC. (Renews - 14.09.2021)
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Economia Brasileira
1 OCDE: Brasil é única grande economia com expansão perdendo força
Os indicadores compostos avançados da OCDE em agosto apontam tendência de moderação no crescimento econômico nos países desenvolvidos. Por sua vez, o Brasil aparece como a única grande economia com tendência de “desaceleração do crescimento”. Esses indicadores são projetados para antecipar pontos de virada na atividade econômica em relação à tendência. Os resultados de agosto confirmam o que certos economistas vem alertando, de que a variante delta parece semear a dúvida. Ou seja, o crescimento permanece em níveis acima da tendência nos EUA e na zona do euro, mas está moderando. (Valor Econômico – 14.09.2021)
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2 Preços dos carros disparam devido ao dólar em alta e quebra na cadeia produtiva
Uma combinação de desorganização na cadeia produtiva causada pela pandemia, alta do dólar e do aço e busca por automóveis com cada vez mais tecnologia fez disparar os preços dos veículos novos no país, movimento que se estende aos usados. Nos 12 meses até agosto, a variação do preço de automóveis novos foi de quase 10% (9,76%), segundo o IPCA, a inflação oficial do país. No caso de automóvel usado, essa variação foi ainda maior, de 12,48%. Os dois subitens aparecem entre oito primeiros de maior pressão na inflação medida pelo IPCA, que contempla 377 subitens, tanto em 2021 quanto nos 12 meses encerrados em agosto.Um levantamento da Bright Consulting, especializada no setor automotivo, identifica uma alta ainda maior, de quase 20% entre dezembro de 2020 e agosto de 2021, considerando o ticket médio de preços de veículos de passageiros e comerciais leves zero km, que chegou a R$ 106.808. É a maior variação na série histórica da pesquisa, iniciada em 2003. E a tendência de valorização de preços deve continuar, apontam economistas e especialistas na indústria automobilística. (Valor Econômico – 14.09.2021)
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3 Sebrae: confiança do microempresário estaciona e acende "sinal amarelo"
A confiança dos microempresários parou de crescer em agosto, após quatro meses consecutivos de alta, mostra pesquisa realizada pela FGV para o Sebrae. O freio foi puxado pelos industriais, cuja confiança recuou 3,2 pontos. O resultado acende um “sinal amarelo”, comentou o presidente do Sebrae, Carlos Melles. “Se a indústria está em queda, é porque a economia pode estar estagnada”, disse. Da mesma forma, a confiança no comércio recuou 0,4 ponto no período. O setor de serviços, o mais prejudicado pela pandemia, apresentou ligeira alta, de 0,3 ponto. Com isso, o índice geral ficou em 100 pontos. Um nível neutro que, de acordo com o Sebrae, indica que a economia está andando “de lado”. As causas do desânimo ainda estão sendo investigadas, disse o presidente do Sebrae. Mas ele suspeita da inflação, além de matérias-primas caras e escassas. (Valor Econômico – 14.09.2021)
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4 Cenário para déficit externo em 2022 piora
Na última semana, a mediana das projeções dos analistas privados para o déficit externo subiu de US$ 15 bilhões para US$ 18,1 bilhões, segundo a pesquisa Focus, do BC. Um mês atrás, o consenso era que o resultado fosse ficar em US$ 14,3 bilhões. O economista Livio Ribeiro, sócio da consultoria econômica BRCG e pesquisador associado do FGV Ibre, afirma que dois fatores podem estar afetando as projeções. Um deles, mais técnico, é a revisão feita recentemente pelo BC na sua série estatística das contas externas. Outra é a inflação alta, que corrói a taxa real de câmbio. (Valor Econômico – 14.09.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 13 sendo negociado a R$ 5,2236 com variação de -0,22% em relação ao início do dia. Hoje (14), começou sendo negociado a R$ 5,2386, com variação de +0,29% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h00 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,2495, variando +0,21% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 10.09.2021 e 13.09.2021)
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Biblioteca Virtual
1 PESSOA, Daniel Tardelli; LUCCHINI, Daniel Arna Massoni. “Títulos verdes: novas oportunidades e tratamento jurídico”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, Bruno Gonçalves, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Luana Oliveira, Monique Coimbra e Vinícius José
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necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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