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l IFE: nº 5.334 - 09 de setembro de 2021 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Mobilidade Elétrica Inovação Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Mercado Livre de Energia Elétrica Economia Brasileira Biblioteca Virtual
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Decreto muda recursos para custeio de estudos do sistema Recursos para estudos de planejamento da expansão serão destinados ao MME e corresponderão a 3% da RGR. O governo publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 8 de setembro, o Decreto n° 10.787, que traz alterações no decreto original que trata da destinação e utilização dos recursos destinados a custear estudos e pesquisas para o planejamento da expansão do sistema energético. De acordo com o novo texto, os recursos serão destinados ao Ministério de Minas e Energia e às suas unidades orçamentárias. Antes, os recursos indicados eram executados somente pelo MME, sendo vetado para as entidades vinculadas. Os recursos corresponderão a 3% do montante da Reserva Global de Reversão (RGR). (CanalEnergia – 08.09.2021) 2 Governo lança programa para eficientização da indústria em SP O governo lançou na manhã desta quarta-feira, 8 de setembro, o programa PotencializEE. O objetivo é o de impulsionar o mercado de Eficiência Energética (EE) no país. O programa tem como meta apoiar pequenas e médias empresas e indústrias na implementação de medidas e soluções que proporcionem um consumo mais consciente da energia em tempos de crise hídrica, além de diminuir os impactos ambientais desses setores. O programa é liderado pelo Ministério de Minas e Energia e foi estruturado junto com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e o Senai-SP. Ele é destinado num primeiro momento a todos segmentos do estado de São Paulo, que contará com R$ 110 milhões em recursos vindos do Ministério do Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear da Alemanha e da União Europeia. A iniciativa prevê capacitação, suporte técnico e crédito acessível para indústrias de até 499 empregados. (CanalEnergia – 08.09.2021) 3 PP registra no Congresso Proposta de Lei "para reduzir em 20% a conta de luz" O Partido Popular apresentou ao Congresso dos Deputados uma Proposta de Lei (PdL) que propõe quatro medidas que podem assegura uma poupança para os consumidores de 9.000 milhões de euros. O PdL do Grupo Parlamentar Popular propõe a modificação de até três leis: a de 2012 sobre medidas fiscais para a sustentabilidade energética, a de 2013 para o Setor Elétrico e a de 1992 para o Imposto sobre o Valor Adicionado. Os dois primeiros foram aprovados justamente pelo Partido Popular no primeiro mandato de Mariano Rajoy. O Grupo Parlamentar Popular protocolou no Congresso Nacional Proposta de Lei que tem por objetivo reduzir em até 20% a conta de luz. O partido presidido por Pablo Casado pretende modificar três leis para que os consumidores economizem até 9.000 milhões de euros por ano. Para tal, propõe quatro medidas: utilizar 2.000 milhões de euros obtidos em leilões de direitos de emissão de CO2; transferir para os Orçamentos Gerais do Estado o financiamento dos custos não energéticos (quase 3.400 milhões); abolir o Imposto sobre o valor da produção de eletricidade (1.600 milhões); e tornar permanente a redução do ICMS sobre eletricidade de 21% para 10% (2.000 milhões por ano). As três leis a serem alteradas são: Lei 15/2012, de 27 de dezembro, sobre medidas fiscais para a sustentabilidade energética; Lei 24/2013, de 26 de dezembro, do Setor Elétrico para redução da conta de luz; e Lei 37/1992, de 28 de dezembro, sobre Imposto sobre o Valor Adicionado. (Energías Renovables - 08.09.2021) 4 Usinas estão livres de penalidade por ultrapassagem de potência 5 Aneel nega pedido da Eletronorte sobre reequilíbrio econômico-financeiro de contrato
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indeferiu o recurso interposto pela Eletronorte, subsidiária da Eletrobras, referente ao pedido de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão firmado em 2009. Na alegação, a Eletronorte requeria um aumento de 13,22% da Receita Anual Permitida (RAP) porque as condições iniciais do contrato foram alteradas em decorrência de atrasos de terceiros, mais especificamente no licenciamento ambiental. A concessão envolve a construção, operação e manutenção do terceiro circuito da linha de transmissão Jauru/Porto Velho e as subestações associadas. Em sua decisão, a Aneel afirmou que não cabe o pleito pela Eletronorte já que, ao assinar o contrato de concessão, a empresa concordou com os termos do edital, inclusive quanto ao prazo de implantação do empreendimento, de 24 meses, considerando as etapas de licenciamento ambiental e realização dos respectivos estudos. Além disso, a própria Eletronorte foi quem elaborou os estudos preliminares que subsidiariam a licitação dessas instalações, inclusive tendo elaborado os relatórios ambientais, não sendo possível o reequilíbrio financeiro. (Broadcast Energia – 08.09.2021)
6 Aneel autoriza teste de CGH, EOL e UFV As unidades geradoras no Rio Grande do Sul receberam liberação para operação comercial. A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 4 de setembro, a unidade geradora UG1 e UG2, de 1,65 MW cada, da CGH Santa Paulina. Localizada no Município de Leoberto Leal, no estado de Santa Catarina. A unidade geradora UG3, de 3,55 MW, da EOL Farol de Touros. Localizada no Município de Touros, no estado do Rio Grande do Norte. E por fim, as UG1 a UG9, de 3,437 MW cada, da UFV Alex VIII. Localizada no município de Tabuleiro do Norte, no estado do Ceará. Para operação comercial, também a partir de 4 de setembro, a Aneel liberou a UG1, de 1,75 MW, da CGH Formigueiro. Localizada nos Municípios de Boa Vista do Cadeado e Ijuí, no estado de Rio Grande do Sul. E a UG1, de 1,87 MW, da UFV Caxiense. Localizada no Município de Caxias do Sul, no estado de Rio Grande do Sul. (CanalEnergia – 08.09.2021) 7 Recomposição excepcional do CVU da usina termelétrica Palmeiras de Goiás é aprovada A Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel aprovou, em caráter excepcional em razão do período de escassez hídrica, a recomposição temporária do Custo Variável Unitário – CVU da Usina Termelétrica (UTE) Palmeiras de Goiás, movida a óleo diesel, nesta quarta-feira (08/09). De julho a dezembro de 2021, o CVU do empreendimento passa a ser de R$ 1.475,51 por R$/MWh. A decisão, que acarreta a correspondente alocação de custos à geradora, ocorreu por determinação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG). A UTE Palmeiras de Goiás, localizada na cidade de mesmo nome em Goiás, possui 175,6 megawatts (MW) de capacidade instalada, porém a Central Energética Palmeiras S.A. (CEPASA), titular da geradora, alegou dificuldades para operar devido ao suposto subdimensionamento de seu CVU. Quanto ao CVU informado nos contratos de comercialização no ambiente regulado (CCEAR) da usina, o custo sobressalente de despacho será pago via encargo para cobertura dos serviços do sistema por razões de segurança energética previsto na Lei nº 10.848/2004 e na Medida Provisória nº 1.055/2021. Eventuais processos de sanção referentes a débitos e indisponibilidades da geradora ficam paralisados até dezembro de 2021, retornando a partir da contabilização de janeiro de 2022, com débitos acumulados durante o período e com as devidas atualizações e correções monetárias. (Aneel – 08.09.2021) 8 Aneel adia decisão sobre linhão Manaus-Boa Vista
Empresas 1 Enel SP investe R$ 10 mi em linha de distribuição subterrânea A Enel SP deu início às obras de remoção de 260 postes em onze vias na região do Parque da Independência, no bairro do Ipiranga, Zona Sul da capital paulista. Em uma extensão total de 2,6 km, a intervenção vai ocorrer entre os meses de setembro de 2021 e agosto de 2022, e tem como objetivo realizar a conversão da rede elétrica aérea para subterrânea. O investimento nessa intervenção é de R$ 10 milhões. Segundo a Enel SP, a obra beneficiará 880 clientes, incluindo residências, pequenos comércios, entre outros. Com a rede subterrânea, a distribuidora também estima valorizar a estética do bairro e aumentar a confiabilidade do fornecimento de energia elétrica. Já a segunda etapa será contemplada com 1,5 km e toda fiação aérea será convertida para subterrânea. O projeto terá cinco Centros de Transformação de Superfície espalhados na avenida Dom Pedro I e com um visual integrado com o mobiliário urbano. A última etapa é a remoção total dos postes. (CanalEnergia – 08.09.2021) 2 Entidades lançam o PotencializEE, programa de eficiência energética para PMEs do estado de SP O Senai-SP, o Ministério de Minas Energia (MME) e a GIZ, agência alemã de cooperação internacional, lançaram nesta quarta-feira, 8, o Programa Investimentos Transformadores em Eficiência Energética na Indústria (PotencializEE), que tem como objetivo apoiar pequenas e médias empresas (PMEs) do estado de São Paulo, com suporte técnico e crédito acessível. Estão previstos recursos de R$ 110 milhões para o programa, além de R$ 500 milhões para o financiamento de projetos. De acordo com o GIZ, o PotencializEE vai fomentar a preparação e implementação de medidas de eficiência pelas empresas, especialmente para redução no consumo de combustíveis fósseis. Poderão participar da iniciativa PMEs industriais do estado de São Paulo com menos de 499 funcionários, que devem se inscrever no site do programa onde será feito um pré-diagnóstico gratuito. (Broadcast Energia – 08.09.2021) 3 Consulta pública discute Revisão Tarifária da CEEE-D (RS) A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta quarta-feira (8/9), a abertura de consulta pública para debater a Revisão Tarifária Periódica da Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D). A empresa atende 1,7 milhão de unidades consumidoras localizadas em 72 municípios do Rio Grande do Sul. A Consulta Pública nº 058/2021 irá tratar também dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC da distribuidora, para o período de 2022 a 2026. A revisão proposta foi impactada, especialmente, pelos custos com atividades de distribuição e por componentes financeiros referentes ao processo tarifário atual. É importante destacar que os índices em consulta são preliminares e que os valores definitivos serão aprovados após análise das contribuições recebidas para entrarem em vigor a partir de 22 de novembro de 2021. Haverá, ainda, uma sessão virtual para discutir o tema no dia 30 de setembro de 2021 com horário e recomendações quanto à participação a serem divulgados posteriormente. As contribuições à consulta poderão ser enviadas no período de 9 de setembro e 8 de outubro de 2021 para os e-mails: cp058_2021rv@aneel.gov.br; cp058_2021et@aneel.gov.br; cp058_2021pt@aneel.gov.br e cp058_2021ic@aneel.gov.br. (Aneel – 08.09.2021) 4 Chesf finaliza reforço e amplia atendimento em Alagoas 5 IEE recua 3,08% com aumento da tensão política O Índice de Energia Elétrica (IEE), composto por empresas do setor, teve um tombo de 3,08% nesta quarta-feira, 8 de setembro, refletindo a turbulência política e a preocupação do mercado com a pauta econômica do Brasil. A retração ocorre diante do aumento da tensão institucional, após falas do presidente Jair Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal (STF) durante atos ocorridos em 7 de setembro. O destaque negativo ficou com as ações da Eletrobras (ELET3), que derreteram 9,31%, sendo um dos papéis com pior desempenho na bolsa. As ações da Copel (CPLE6) também sentiram a instabilidade institucional, fechando o dia com queda de 4,07%. Entre as transmissoras, a Isa Cteep (TRPL4) recuou 2,98%. (CanalEnergia – 08.09.2021)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 27,8% O SIN registrou no fim da última terça-feira (07/09) o armazenamento de 27,8% de sua capacidade, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta quarta (08/09). O volume identificado apresentou queda de 0,2 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 1,5%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 19,9%, queda de 0,2 pontos porcentuais em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 1,4%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 47,7%, redução de 0,2 pontos percentuais ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -1,5%. O subsistema Norte registrou 68,5% de sua capacidade, declínio de 0,3 pontos percentuais frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 1,8%. Por fim, o Sul apresentou nível de 25,9% de armazenamento, sem alteração em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -1,7% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 08.09.2021) 2 Aneel libera quase 800 MW em agosto, mês de maior expansão de 2021 No último mês de agosto, as usinas geradoras liberadas para operação comercial pela Aneel adicionaram 795,98 MW de potência instalada na matriz energética do país, registrando a maior expansão deste ano. Cerca de 80% da capacidade adicionada no período foi proveniente de fontes eólica, hídrica e solar, e 282,635 MW se referem a usinas eólicas entregues antes do prazo. A entrada em operação dos empreendimentos acontece num momento de crise hídrica, que vem demandando rápida expansão da oferta de capacidade instalada, para suprir a baixa geração hidrelétrica. Com as liberações do último mês, as usinas fotovoltaicas alcançaram a marca de 2,10% do total da capacidade de operação no Brasil, com 3.730 MW confirmados pela fiscalização da agência. (Brasil Energia – 08.09.2021) 3 Reservatórios do SE/CO estão com níveis mais baixos para o mês Os níveis de armazenamento no Sudeste / Centro Oeste são os mais baixos já registrados para o mês de setembro. Apresentaram um recuo de 0,2 ponto percentual, na última terça feira, 7 de setembro, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), estão operando com 19,9% de sua capacidade. A energia armazenada está em 40.566 MW mês e ENA é de 10.974 MW med, equivalente a 55% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. Furnas marca 16,38% e a usina de Nova Ponte marca 11,71%. Os reservatórios do Nordeste apresentaram redução de 0,2 p.p e chegam a 47,7%. A energia armazenada indica 24.592 MW mês e a energia natural afluente computa 1.382 MW med, correspondendo a 47% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 46,5%. A região Norte teve redução de 0,3 p.p e está com 68,5% da capacidade. A energia armazenada mostra 10.386 MW mês e a ENA aparece com 1.872 MW med, o mesmo que 86% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 86,38%. A Região Sul apontou níveis estáveis e está operando com 25,9% de sua capacidade. A energia retida é de 5.149 MW mês e ENA aponta 2.693 MW med, valor que corresponde a 18% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 11,11% e 43,03% respectivamente. (CanalEnergia – 08.09.2021) 4 Artigo de Abel Holtz sobre a crise hídrica e a construção de novas usinas Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Abel Holtz, diretor da Abel Holtz e Associados, trata da construção de novas usinas e a diversificação da matriz energética atual. Segundo o autor, “enquanto as atenções estão voltadas para a crise hídrica com desenhos de “apagões” localizados a finalização e construção de nucleares ao lado da consolidação do tratado de Itaipu, construção de binacionais com a Bolívia e Argentina, estão na penumbra”. Ele conclui que “não será mais possível passada a crise, ou não, deixar de considerar a construção de novas hidrelétricas e nucleares”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.09.2021) 5 Artigo de Cleveland M. Jones sobre as causas da crise hídrica e as formas de mitigá-la Em artigo publicado na Editora Brasil Energia, Cleveland M. Jones, geólogo, trata da crise energética e as inovações capazes de solucioná-la. Segundo o autor, “uma combinação de falta de planejamento, erros políticos, erros técnicos e condições climáticas extremamente desfavoráveis precipitaram a crise energética no Brasil em 2021, que ainda está em andamento, e provavelmente será tão ruim ou até pior do que a crise de 2001, que deixou graves danos econômicos e políticos em sua esteira.” Ele conclui que “o Brasil apresenta um ambiente atrativo para inovações que possam ajudar a mitigar ou reduzir os efeitos da atual crise energética. Propostas que favoreçam a garantia de um fornecimento de energia maior e mais confiável, ambientalmente mais saudável, e com menores custos, serão cada vez mais bem-vindas”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.09.2021)
Mobilidade Elétrica 1 ABVE: vendas de VEs já cresceram 66% no Brasil em 2021 De acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), o crescimento nas vendas já foi de 66% neste ano. Hoje é possível encontrar vários modelos deste tipo aqui no Brasil. Segundo a mesma entidade, 13.889 exemplares deste tipo de veículo foram vendidas durante o primeiro semestre. Sendo que o mês de junho teve o maior número de vendas (3.507). Até o fim do ano, espera-se que sejam vendidos 28 mil carros elétricos – segundo a ABVE. “O futuro do carro elétrico está cada vez mais próximo”, afirma Raphael Pintão, sócio-diretor da NeoCharge. A empresa faz parte do ramo de Pintão também cita alguns motivos que tornam os carros elétricos ou híbridos em boas opções. Um deles é o custo do abastecimento. Em um automóvel com motor eletrificado, ele pode ser quatro vezes menor. Os preços da gasolina e do etanol dispararam nos últimos meses. Em alguns lugares, a gasolina pode chegar a custar mais de R$ 7. E isso pode fazer com que carros com um consumo menor tenham preferência na hora da compra. Outro ponto positivo citado pelo sócio-diretor foi e eficiência deste tipo de motor. Especialistas dão conta que ela é de 95%. Manutenção e Performance fecham esta lista de vantagens dos carros elétricos. Claro, sem esquecer algumas vantagens básicas como a sustentabilidade e o fato do propulsor não emitir barulhos. (Garagem 360 – 08.09.2021) 2 Brasil: incentivos e infraestrutura da ME Algumas coisas podem ser mudadas para que o uso de carros elétricos se torne mais frequente no Brasil. O aumento de incentivos é uma delas. Hoje, são poucas as cidades que oferecem vantagens. Em São Paulo, por exemplo, os donos de carros são isentos em dias de rodízio. Sem falar que eles só pagam 50% do valor do IPVA. Já os moradores da cidade de Curitiba são isentos de pagar a Zona Azul. A questão da infraestrutura também passa a ser importante. Isso porque os carros elétricos necessitam de pontos de recargas específicos para recarregar as baterias. Algumas soluções já são vistas por aqui. A BR-27 e a rodovia Presidente Dutra, por exemplo, possuem estes pontos para o veículo que usam este tipo de combustível. Já a cidade de São Paulo tem a Lei Municipal nº 17.336, que começou a valer neste ano. Com ela, passa a ser obrigatório a instalação de soluções de carregamento para carros com motorização elétrica. Ela está sendo válida para prédios comerciais e residenciais construídos a partir de março de 2021. (Garagem 360 – 08.09.2021) 3 Mercedes vai desistir dos carros híbridos Após apresentar uma verdadeira ofensiva de carros elétricos no Salão de Munique, a Mercedes-Benz irá encerrar o desenvolvimento de novos sistemas híbridos plug-in para seus veículos. Em sua fala no evento alemão, o Chefe de Desenvolvimento da Daimler, Markus Schäfer, explicou que não haverá mais investimento da empresa para esse tipo de propulsão. O executivo deixou claro que não está previsto o desenvolvimento de novas tecnologias nesse campo. Esse anúncio era de certa forma previsível, pois a tecnologia híbrida plug-in é mais complexa e também mais cara de desenvolver. O raciocínio é simples. Um veículo híbrido plug-in conta com duas unidades de propulsão, uma elétrica e outra a combustão, e fazer com esses sistemas trabalhem em conjunto será sempre mais caro e complexo do que desenvolver um carro exclusivamente elétrico. Por outro lado, esse tipo de veículo ainda terá uma sobrevida de alguns anos. Fornecedores alemães como a ZF apostam para os próximos anos em híbridos plug-in com o dobro de autonomia no modo elétrico se comparado aos modelos atuais, onde os mais capazes podem rodar perto de 100 km sem gasolina. A Mercedes, por sua vez, continua focada nos carros elétricos: em 2022, a marca terá modelos 100% elétricos em todos os segmentos, enquanto em 2025 todas as novas plataformas serão elétricas e o desenvolvimento e produção de baterias serão fortemente impulsionados na Europa. A marca alemã planeja vender somente carros elétricos a partir de 2030, com um porém: "quando as condições de mercado permitirem". (Inside EVs – 08.09.2021) 4 Energia renovável e carro elétrico: o círculo perfeito Embora o ritmo seja mais lento do que o desejado, ninguém duvida que o futuro da mobilidade é elétrico. Em 2020, as vendas de veículos elétricos, também incluindo híbridos plug-in, dobraram em relação ao ano anterior, com mais de 40.000 unidades vendidas na Espanha, um número que será superado novamente em 2021 e que pressagia uma eletrificação progressiva da frota móvel espanhola, especialmente em áreas urbanas. Ao mesmo tempo, a geração de energia elétrica com energias renováveis cresce a cada ano. Com todos esses fatores, o reflexo é claro: o círculo completo da descarbonização no campo da mobilidade se dá pela adição do veículo elétrico à geração limpa de energia. Podendo ser gerada nas próprias residências, desse modo somando-se ao fator de autoconsumo . Ou seja, pode-se abastecer o carro da garagem de casa, sem depender de combustíveis fósseis. Por isso, cada vez mais famílias apostam na energia solar, as vezes a partir da constituição de cooperativas de energia através das quais se estabelece uma verdadeira rede de geração e autoconsumo utilizando apenas o sol e os terraços das casas e edifícios. (Energías Renovables - 09.09.2021)
Inovação 1 Maiores empresas da Coreia do Sul se unem para promover indústria do hidrogênio Quinze das empresas mais conhecidas da Coreia do Sul, incluindo Hyundai Motor, SK Group e Posco, lançaram um conselho empresarial no dia (08/09) para promover a indústria doméstica de hidrogênio e aproveitar o crescente movimento global em direção à descarbonização. O conselho, chamado Korea H2 Business Summit, discutirá os desafios enfrentados pela indústria e oferecerá recomendações de políticas ao governo sul-coreano. Planejando preparar o caminho para o aumento das exportações sul-coreanas de infraestrutura relacionada ao hidrogênio, à medida que países ao redor do mundo buscam fontes de energia ecologicamente corretas para combater as mudanças climáticas. Mas com os “players” japoneses e europeus também avançando, será necessário promover um rápido desenvolvimento tecnológico para manter a Coreia do Sul competitiva. Os membros vão investir US$ 37,3 bilhões até 2030 para construir cadeias de abastecimento e outras infraestruturas para hidrogênio em uma variedade de usos, de veículos com células de combustível a usinas de energia. (Valor Econômico – 09.09.2021) 2 IRENA e Conselho de Hidrogênio Forjam Aliança para Aumentar o Hidrogênio em todo o Sistema de Energia A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e o Conselho de Hidrogênio, uma coalizão global de CEOs, assinaram um Acordo de Parceria para promover conjuntamente o hidrogênio verde em todo o sistema de energia e fazer uma contribuição significativa para metas globais de zero líquido. O acordo marca um novo marco na história da colaboração entre as duas organizações. Com foco na aceleração do hidrogênio globalmente, as duas organizações trocarão conhecimentos, melhores práticas e dados, especialmente sobre custos e volumes para eletrolisadores, estruturas de políticas, projetos de mercado, sistemas de certificação e padrões técnicos e de segurança. O Acordo de Parceria também se baseará nas forças e comunidades complementares da IRENA e do Conselho de Hidrogênio para atingir os objetivos da Estrutura Colaborativa da IRENA sobre Hidrogênio Verde. As numerosas estruturas da IRENA servem como plataformas de múltiplas partes interessadas para cooperação e ação coordenada, reunindo atores públicos, privados, intergovernamentais e não governamentais para apoiar e acelerar a transformação energética global em áreas relevantes, como o hidrogênio verde. (REVE - 08.09.2021) 3 Canadian Solar assina novos contratos de armazenamento de energia solar e bateria Canadian Solar Inc. (Canadian Solar) anunciou que assinou contratos de longo prazo de Operações e Manutenção (O&M) com dois projetos de energia solar fotovoltaica (PV) e de armazenamento de bateria nos Estados Unidos. Os acordos cobrem o Projeto Slate completo, que é uma usina solar de 300 MWac projetada com um sistema de armazenamento de energia de bateria de 140 MW / 561 MWh; e o componente de armazenamento do Projeto Mustang, que é uma usina solar de 100 MWac adaptada com um sistema de armazenamento de bateria de 75 MW / 300 MWh. Os serviços Canadian Solar ajudarão a aumentar a disponibilidade do local, minimizar o tempo de inatividade e maximizar o valor dos projetos. (Energy Global - 08.09.2021) 4 De gases residuais a combustível de aviação renovável Um catalisador patenteado por um laboratório do Departamento de Energia dos Estados Unidos, combinado com um reator de microcanais exclusivo, pode converter o etanol em uma substância com vários usos comerciais, incluindo combustível de aviação. Essa nova tecnologia reduz as emissões de dióxido de carbono, ao usar matérias-primas renováveis ou recicladas, e pode desencadear o uso de biocombustíveis. Pesquisadores do Laboratório Nacional do Noroeste do Pacífico ( PNNL ) do Departamento de Energia dos EUA , autores do avanço, estão expandindo o processo para converter álcool de gases residuais renováveis ou industriais em combustível de aviação ou diesel, com a ajuda de parceiros da Oregon State University e da LanzaTech's especialistas em reciclagem de carbono. (Energías Renovables - 09.09.2021)
Energias Renováveis 1 Voltalia inicia construção das usinas solares Serra do Mel 1 e 2 no Rio Grande do Norte A Voltalia começou a construir neste mês os empreendimentos Solar Serra do Mel 1 e 2, que, juntas, somam 320 megawatts (MW) de capacidade instalada. A previsão da empresa é que o comissionamento das usinas ocorra durante o primeiro semestre de 2022. As usinas ficarão no Rio Grande do Norte, entre os municípios de Areia Branca e Serra do Mel, e fazem parte do cluster de usinas híbridas Serra Branca, que possui capacidade total de 2,4 gigawatts (GW). Além das usinas do Rio Grande do Norte, a Voltalia possui ainda uma usina solar de 4 MW e uma térmica com 12 MW operando de forma híbrida, no sistema isolado do Oiapoque, no Amapá. (Broadcast Energia – 08.09.2021) 2 Aneel registra DRO para 80 MW de geração solar fotovoltaica A Central Geradora Solar Fotovoltaica Barrinhas obteve o registro de requerimento de outorga (DRO) de 80 megawatts (MW) para as usinas solares fotovoltaicas Barrinha I, II e III, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). As usinas, localizadas no município de Ouricuri, em Pernambuco, vão operar no regime de produção independente de energia elétrica. (Broadcast Energia – 08.09.2021) 3 Sowitec vai implementar até 2 GW de energia solar e eólica no Brasil A desenvolvedora de energia renovável alemã Sowitec planeja construir até 2 GW de projetos eólicos e solares no estado de Minas Gerais, disse o governo local na quarta-feira. A empresa vai investir R $ 5,2 bilhões (US $ 996 milhões / EUR 843 milhões) para desenvolver três projetos de grande escala - duas usinas fotovoltaicas (PV) e uma híbrida eólica-solar. Por estar localizado na região Norte do estado, a primeira fase do portfólio tem capacidade de 600 MW para energia eólica e 400 MW para energia solar. Posteriormente, estima-se que as capacidades saltem para 1.400 MW de energia eólica e 600 MW de energia solar. (Renewables Now - 09.09.2021) 4 Aneel autoriza operação comercial e em teste de 38,263 MW de geração eólica e solar A Aneel autorizou o início da operação comercial de cinco unidades geradoras do parque eólico Toda Energia do Brasil, de 3,564 MW cada, localizado em Areia Branca, no Rio Grande do Norte, de propriedade da empresa de mesmo nome. A Central Eólica Terra Santa recebeu autorização comercial para duas unidades geradoras da usina de mesmo nome, de 3,550 MW cada, localizada em Caiçara do Norte, no Rio Grande do Norte. A central solar fotovoltaica São Gonçalo 15, de propriedade da Enel Green Power, recebeu autorização para operação em teste de quadro unidades geradoras de 1,793 MW cada, localizada em São Gonçalo do Gurguéia, no Piauí. A Salgueiro III, dona da usina solar de mesmo nome, teve autorização da Aneel para operação comercial de duas unidades geradoras de 3,333 MW cada, localizada em Terra Nova, em Pernambuco. (Broadcast Energia – 08.09.2021) 5 Aeris fecha acordo para venda de R$ 1,6 bi em pás eólicas à Nordex Energy A fornecedora de equipamentos para geração eólica Aeris fechou um contrato de R$ 1,6 bilhão com a Nordex Energy para a fabricação de pás eólicas. O acordo ficará em vigor até o final de 2023, resultará no aumento líquido do potencial de ordens cobertas por contratos de longo prazo no montante equivalente a 2,0 gigawatts (GW). O acordo prevê a conversão de duas linhas de produção já existentes e contratadas para um modelo de pá que atende a aerogeradores com potência superior a 5 megawatts (MW). Há também a previsão de instalação de uma nova linha de produção desde mesmo modelo de equipamento. (Broadcast Energia – 08.09.2021) 6 CEI cria joint venture com empresas do Catar, de olho em aquisições de ativo de geração renovável no Brasil A brasileira Companhia Energética Integrada (CEI), de Belo Horizonte, anunciou hoje (8) a criação de uma joint venture com a empresa de investimentos Nebras Power Investment Management, do Catar. A formação da nova marca tem como objetivo promover o desenvolvimento, gerenciamento e operação de um portfólio de projetos de energia hidrelétrica e solar no Brasil. Além disso, a joint venture estará de antenas ligadas em oportunidades de aquisições de ativos já operacionais no país. A nova marca que surgirá do acordo vai operar e administrar 18 pequenas usinas hidrelétricas no Brasil, que somam potência instalada de 72 MW e um portfólio de mais de 13 GW em projetos fotovoltaicos. Além disso, a joint venture também irá operar a BEI – uma empresa de operação, manutenção e engenharia para usinas de geração de energia. (Petronotícias – 08.09.2021) 7 Cedae lança plano para autoprodução de energia renovável A companhia de saneamento fluminense, a Cedae, lançou nesta quarta-feira (08/09) Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para implantar projetos de autoprodução de energia renovável para suas quatro principais unidades de produção e captação de água: a ETA Guandu, Estação Elevatória Lameirão, Captação Imunana e ETA Laranjal. As unidades de produção da companhia onde serão instaladas as usinas gastam juntas por mês R$ 43,77 milhões. A meta da empresa é reduzir em até 40% os gastos. Embora não seja definida a fonte para a geração de energia renovável, o mais provável é que as manifestações incluam usinas solares fotovoltaicas ou térmicas a biogás, em sistemas que poderiam também envolver geração distribuída, como ocorre já em empresas como Sabesp, Embasa ou Sanepar. Segundo a empresa, seria possível economizar de R$ 2,4 bilhões a R$ 7,38 bilhões em até 25 anos com a autoprodução. No total, as quatro unidades comportariam 485 MWp de potência instalada, sendo 250 MWp na ETA Guandu, 147 MWp na Lameirão, 42 MWp na Imunana e 46 MWp na Laranjal. (Brasil Energia – 08.09.2021) 8 Energia solar: EUA preparam programa ambicioso A energia solar tem potencial para suprir até 40% da eletricidade consumida pelos EUA em 15 anos - um aumento de dez vezes em relação à atual produção de energia solar. Mas isso exigirá grandes mudanças na política americana e bilhões de dólares em investimentos federais na modernização da rede elétrica do país, aponta um estudo do Departamento de Energia (DoE) divulgado ontem. Os EUA instalaram um recorde de 15 GW de capacidade de geração de energia solar em 2020 e esse tipo de energia agora representa pouco mais de 3% da atual oferta de eletricidade, segundo o DoE. Até 2050 a energia solar poderá fornecer 1.600 GW em uma rede de emissão zero de carbono - produzindo mais eletricidade do que a consumida hoje em todos os prédios residenciais e comerciais do país, informa o relatório. A descarbonização de todo o sistema de energia poderá resultar em até 3.000 GW de energia solar até 2050, em razão do aumento da eletrificação do transporte, edifícios e setores industriais, diz o relatório. (Valor Econômico – 09.09.2021) 9 EDP Renováveis fecha contrato de 120 MW de geração eólica no Chile A EDP Renováveis, subsidiária da portuguesa EDP, ganhou no Chile um contrato de compra e energia de energia (PPA, na sigla em inglês), para comercializar energia por meio do parque eólico San Andrés, que terá capacidade instalada de 120 megawatts (MW), com previsão de entrada em operação em 2025. Com este empreendimento, localizado em La Araucana, a EDP Renováveis tem agora 2 gigawatts (GW) de capacidade assegurada para ser implantada no Chile até 2025, após a sua entrada no mercado chileno em maio deste ano. (Broadcast Energia – 08.09.2021) 10 Iberdrola anuncia novos projetos eólicos offshore em Taiwan A Iberdrola continuou sua expansão na região Ásia-Pacífico com o anúncio de três novos projetos de desenvolvimento eólico offshore em Taiwan, com capacidade potencial de aproximadamente 6 GW. Os projetos são denominados Da-Chung Bu Offshore Wind, Guo-Feng Offshore Wind e Ju-Dao Offshore Wind e estão localizados nas águas do condado de Taichung, Changhua e Penghu, na costa oeste de Taiwan. As profundidades da água são adequadas para a tecnologia eólica offshore de fundo fixo e flutuante. Com um total de aproximadamente 6 GW, os projetos fornecem um pipeline de longo prazo para a Iberdrola se estabelecer em Taiwan e se comprometer com uma operação sustentada no país. Taiwan tem a meta de instalar 9 GW adicionais de energia eólica offshore até 2031 e 15 GW até 2035, e o governo está atualmente no processo de finalizar seu próximo conjunto de medidas de política. Os três projetos de desenvolvimento da Iberdrola estão preparados para entrar nas próximas rodadas de leilões 'Desenvolvimento Zonal'. (Renews - 09.09.2021)
Gás e Termelétricas 1 Compass tem aumento de capital de R$ 1,44 bi A Compass teve aumento de capital com a injeção de R$ 1,44 bilhão por meio de subscrição de novas ações. Segundo a comercializadora de gás e energia do grupo Cosan, a segunda rodada de transação privada para aumento de capital correspondeu a 7,68% do capital da empresa. O aumento de capital foi realizado pelo Bradesco, BC Gestão de Recursos, Prisma Capital e Nucleo Capital. No último dia 27/08, uma primeira rodada foi realizada, na qual a Compass levantou R$ 819 milhões. Com as duas emissões, a Compass aumentou o capital social em R$ 2,25 bilhões e visaram reforçar a capacidade de investimentos da empresa, viabilizando a implantação de plano de negócios. “A Cosan e a Compass continuarão avaliando alternativas para a otimização de sua estrutura de capital”, disse a empresa, em comunicado. (Brasil Energia – 08.09.2021) 2 Naturgy abre chamada pública para comprar gás natural A Naturgy lançou na semana passada uma chamada pública para contratação de suprimento de gás natural para atender o mercado da Ceg e Ceg Rio a partir de janeiro. A chamada pública “tem como objetivo transparência, igualdade de acesso aos interessados, competitividade, flexibilidade e segurança de abastecimento”, segundo a empresa. As duas empresas vão comprar o volume total de 7,8 milhões de m³/dia. As propostas deverão ser encaminhadas até o próximo dia 04/10 e a perspectiva é de que os contratos sejam assinados até 30/11. No caso da Ceg, a chamada visa à aquisição de 5 milhões de m³/dia, sendo 3,5 milhões de m³/dia inflexíveis e 1,5 milhão de m³/dia flexível, com prazo de fornecimento de dois ou três anos. De acordo com o edital da chamada pública, a Naturgy poderá exercer opção de descontratação, mediante notificação prévia, a cada dois ou seis meses, dependendo da flexibilidade de contratação. Confira o edital da chamada pública da Naturgy para a Ceg. Confira o edital da chamada pública da Naturgy para a Ceg Rio. (Brasil Energia – 08.09.2021) 3 Produção de óleo e gás da enauta em agosto cresceu 27% A produção de óleo e gás da Enauta no mês de agosto registrou um aumento de 27% em comparação com o mês anterior, segundo relatório publicado pela petroleira independente nesta quarta-feira (8). Ao todo, a companhia presidida por Décio Oddone produziu 738,7 mil barris de óleo equivalente por dia (boe) em Atlanta e Manati, o que corresponde a uma média diária de 23,8 mil boe. Porém, no início da semana, a produção de um dos poços do campo foi novamente interrompida. Assim, Atlanta está operando atualmente por meio de dois poços, com produção média de cerca de 14 mil barris de óleo por dia. “A Companhia está avaliando as causas da interrupção e investigações preliminares indicam falha no sistema de bombeio submarino. Espera-se o retorno da produção no primeiro trimestre de 2022”, disse a Enauta. (Petronotícias– 08.09.2021) 4 MWM Geradores e a Gaswatt Energia iniciam operação de usina a biogás
A MWM Geradores e a Gaswatt Energia iniciaram a operação de uma usina de geração de energia a partir do biogás, instalada no aterro sanitário da central de tratamento de resíduos leste, em São Paulo, com potência instalada de 5 MW, que será operado pela Ecourbis Ambiental. A geração de energia a partir do biogás produzido no aterro será utilizada pela Gaswatt para abastecer milhares de pontos de consumo por toda a capital paulista. O aterro recebe em média 7 mil toneladas de resíduos domiciliares gerados pela população de 19 das 32 subprefeituras existentes na cidade. (Broadcast Energia – 08.09.2021)
5 Aneel aprova CVU de térmica a diesel A Aneel definiu critérios para a operação e a contabilização de energia da usina termelétrica Palmeiras de Goiás até 31 dezembro de 2021, estabelecendo um Custo Variável Unitário excepcional de R$ 1.475,51/MWh, com data base de julho de 2021. A decisão atende determinação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética, aprovada na reunião do dia 5 de agosto. O valor é excepcional e temporário, e será atualizado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. O CVU e os parâmetros físicos da usina deverão ser considerados no planejamento, na programação da operação, no despacho do empreendimento e na formação do Preço de Liquidação das Diferenças. A UTE Palmeiras de Goiás é uma usina a diesel de 175 MW, localizada no interior do estado. Ela tem contratos no ambiente regulado com início de suprimento em 2011. Na contabilização financeira relativa a esses contratos, incluindo receita de venda e ressarcimentos, será utilizado o CVU estabelecido na contratação. Já o valor resultante do aumento do custo variável a partir da operação da usina com CVU excepcional será pago pelo consumidor como Encargo de Serviços do Sistema por razões de segurança energética. (CanalEnergia – 08.09.2021) 6 Cade instaura procedimento para averiguar conduta de geradores térmicos Diante do aumento da geração termelétrica, em decorrência do baixo nível dos reservatórios, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica instaurou um procedimento preparatório, ex-ofício, por entender ser conveniente monitorar a forma de contratação e precificação deste mercado para prevenir e coibir eventuais abusos. De acordo com o documento, o objetivo é verificar se, em decorrência do choque de demanda, existe algum indício ou elemento de que empresas do setor de geração de energia elétrica possam agir de maneira oportunista, aumento os preços e lucros de forma arbitrária e anticompetitiva. Na semana passada, o órgão antitruste enviou um oficio a 48 geradores, incluindo a Petrobras, Eletrobras, Compass, Âmbar Energia, Delta Energia, sendo que esta última tem umas das usinas térmicas mais caras para o SIN, dentre outras, solicitando informações sobre os procedimentos de despacho das usinas. (Broadcast Energia – 08.09.2021)
Mercado Livre de Energia Elétrica 1 BBCE: volume negociado em agosto recua de 1,7% O volume negociado em agosto pelo Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia chegou a 13.799 GWh, queda de 1,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação a julho houve alta de 33,7%. O montante foi distribuído em 2.148 contratos, queda de 12,9% em relação a julho de 2021 e de 47,3% com o mesmo mês de 2020. Já na parte financeira o valor foi de R$ 5,82 bilhões, alta de 298% em relação agosto do ano passado, com aumento de 775% do tíquete médio dos contratos. Segundo a plataforma, pelo segundo mês consecutivo o mercado de energia teve de lidar com um PLD no teto histórico, o que impactou a volatilidade e a liquidez dos contratos. O ativo com maior liquidez no período foi SE CON MEN OUT/21, com 130,5 mil GWh em 136 contratos e preço do MWh entre R$ 535 e R$ 562. O segundo mais operado foi SE CON MEN NOV/21, com 95 mil GWh em 75 contratos e preço do MWh em R$ 513 a 537. Completa a lista o SE CON MEN SET/21, com 69 mil GWh em 46 contratos, entre R$ 569 a 576. (CanalEnergia – 08.09.2021) 2 CCEE registra alta de 48% no número de comercializadoras varejistas em setembro Neste mês de setembro, a CCEE registrou uma alta de 48% no número de empresas habilitadas para atuarem como comercializadoras varejistas no mercado livre, em comparação com mesmo mês de 2020. No total, a câmara possui 37 companhias aptas a negociar contratos nesta modalidade, sendo que 11 delas foram aprovadas apenas este ano. Dentre as empresas habilitadas em 2021, estão os grupos Ambar Comercializadora, Votener, Delta Fund, Greenyellow, Migratio, CMU Comercializadora Varejista, Omega Comercializadora, Lightcom, Prime Energy e PWR Energy. (Brasil Energia – 08.09.2021) 3 Crise hídrica impulsiona negócios de start-up de compra de eletricidade no mercado livre de energia A crise hídrica no Brasil e o encarecimento da conta de luz têm impulsionado a operação da TYR Energia, start-up que garante 20% de economia ao cliente ao comprar energia de diversas fontes para ele no mercado livre de eletricidade. Com o salto de dois para 18 clientes do fim de 2020 para cá, três a mais do que o esperado para o ano inteiro, a empresa carioca redefiniu a projeção para 30 ao término de 2021. O mais novo deles é a rede de supermercados Armazém Urbano, que contratou o serviço para oito lojas nas zonas Sul e Oeste do Rio, pelos próximos cinco anos. A previsão é que as unidades poupem R$ 4 milhões. O negócio, que começou com foco em condomínios comerciais, assinou o primeiro contrato com um condomínio residencial na capital paulista. Outro, na Barra da Tijuca, deve ser firmado em breve. Para comprar energia no Mercado Livre, a start-up agrega as cargas das unidades consumidoras, a fim de fazer volume para o atacado, e depois as separa no medidor. A empresa cuida das adaptações técnicas e da transação da eletricidade, além de fornecer uma plataforma on-line para acompanhamento do consumo em tempo real. Neste mês, vai lançar um aplicativo com a mesma inteligência. A receita anual deve bater R$ 6 milhões, sete vezes mais do que em 2020. (O Globo – 08.09.2021)
Economia Brasileira 1 Instituições financeiras veem PIB de 1% em 2022 Instituições financeiras seguem revisando suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) após a relativa decepção com a atividade no segundo trimestre deste ano e o anúncio da nova tarifa de energia. O Safra reiterou sua previsão de alta de 4,8% para o PIB em 2021, número já abaixo do consenso de 5,15% do último boletim Focus, mas reduziu a previsão de alta para o PIB em 2022 a 1,1%. O banco Haitong revisou sua projeção de PIB de 5,4% para 5,1% em 2021 e de 1,5% para 1% em 2022. Se a previsão do Haitong para 2021 estiver correta, a “herança estatística” para 2022 é de 0,44%, segundo Marcos Ross, economista-chefe do banco. Ao projetar 1%, ele diz que o próximo ano será mais parecido com 2014 e 2018, marcados por eleições polarizadas, e 2001, quando o Brasil experimentou sua última grande crise de energia. (Valor Econômico – 08.09.2021) 2 Greve de caminhoneiros: Ministro alerta sobre inflação e desabastecimento Tarcísio Freitas, Ministro da Infraestrutura, pediu “serenidade” à categoria e alertou para o risco de alta da inflação caso haja desabastecimento de produtos. No final da noite de quarta-feira (08), o Ministério informou a existência de “pontos de concentração” dos grevistas em 16 Estados. As ocorrências foram registradas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Rio de Janeiro, Rondônia. Maranhão, Roraima, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pará. A região Sul teve 55% das ocorrências e uma interdição de pista, em São Paulo, foi notificada. Em vídeo enviado aos grevistas, Tarcísio afirma que “essa paralisação iria agravar efeitos, na economia, de inflação. Nós já temos hoje um efeito nos preços dos produtos, em função da pandemia. Uma paralisação vai trazer desabastecimento, acabar impactando os mais pobres, os mais vulneráveis, prejudicando a população.” (Valor Econômico – 08.09.2021) 3 IPCA sobe 0,87% em agosto e 9,68% em 12 meses, aponta IBGE 4 IGP-DI recua 0,14% em agosto e tem alta de 28,21% em 12 meses O IGP-DI fechou agosto com deflação de 0,14%, invertendo a direção tomada um mês antes, de avanço de 1,45%, informou a FGV nesta quarta-feira. Os investimentos previstos para 2022 no PLOA, de R$ 25,7 bilhões, estão em níveis O resultado do período foi influenciado pela queda de 21,39% no preço do minério de ferro. A mediana das estimativas de 19 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data era de alta de 0,1%, com intervalo das projeções entre recuo de 0,20% e elevação de 0,58%. Com este resultado, o índice acumula alta de 15,75% no ano e de 28,21% em 12 meses. Em agosto de 2020, o índice havia subido 3,87% e acumulava elevação de 15,23% em 12 meses. (Valor Econômico – 08.09.2021) 5 IPC-S aumenta 0,91% na primeira medição de setembro O IPC-S voltou a acelerar e registrou alta de 0,91% na primeira leitura de setembro, vindo de 0,71% no encerramento de agosto. Com isso, acumulou alta de 9,04% nos últimos 12 meses, informou FGV nesta quarta-feira. Nesta apuração, das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,59% para 1,13%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,93% para 2,15% de elevação. (Valor Econômico – 08.09.2021) O dólar comercial fechou o pregão do dia 08 sendo negociado a R$ 5,3276 com variação de +2,42% em relação ao início do dia. Hoje (09), começou sendo negociado a R$5,3092, com variação de -0,35% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 10h46 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$5,2727, variando -0,69% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 08.09.2021 e 09.09.2021)
Biblioteca Virtual 1 HOLTZ, Abel. “Quarenta anos depois”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 JONES, Cleveland M. “A crise energética no Brasil em 2021”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ POLÍTICA
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