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IFE: nº 5.300 - 21 de julho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Economia circular: O papel do hidrogênio rumo à transição energética”
2 Regras da câmara que gerenciará crise hídrica são publicadas
3 Aneel realiza audiência pública para consolidar normas sobre direitos de consumidores
4 Agência homologa novos valores de Receita Anual de Geração
5 Aneel aperfeiçoa critérios de repasse de preços de compra de energia para casos de atraso de unidade geradora
6 TCU aponta falta de definições do setor elétrico no longo prazo
7 Aneel reajusta tarifas de quatro distribuidoras gaúchas
8 Aneel aprova operação comercial e em teste de unidades geradoras de usina térmica e solar
9 Aneel fixa valores das quotas das transmissoras referentes à CDE
10 Aneel enquadra como prioritário investimento em infraestrutura de distribuição pela Cosern
11 Reajuste da Demei terá efeito médio de 9,58%
Empresas
1
Renova Energia aceita proposta de R$ 1,1 bi do fundo Mubadala pela Brasil PCH
2 Fitch: aquisição da CEEE-T é neutra para ratings da CPFL
3 Lucro da Neoenergia cresce 137% no 2º trimestre depois de impacto da pandemia
4 Credit Suisse: Energisa apresenta volumes fortes e melhora nas perdas no 2º trimestre de 2021
5 Demanda de junho na Energisa mostra maior variação em 21 anos
6 Cemig GT inicia recompra de títulos no exterior em até US$ 500 mi
7 RGE moderniza Subestação Palmeira das Missões
Leilões
1
Leilões de Energia Existente A-1 e A-2 de 2021 entram em consulta pública
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
ONS: carga de energia no SIN aumenta 3% entre 10 e 16/07 para 65.736 MW Médios
2 Índice Comerc: consumo de energia apresenta alta de 0,62% em junho
3 Reservatórios do Sul voltaram a apresentar maior recuo no volume útil
4 Com crise hídrica, Itaipu tem menor geração de energia em 27 anos
5 Artigo de Victor Iocca sobre o impacto da crise hídrica na retomada econômica
6 Artigo de Paulo Ludmer sobre a crise hídrica e tragédias ambientais
Mobilidade Elétrica
1
Toyota investe no Brasil para expandir oferta global de veículos
2 Toyota: propulsão híbrida é a melhor opção para o Brasil
3 Toyota: células de hidrogênio a etanol ainda apresentam elevados custos
4 UE quer obrigar países a criar estações de recarga para elétricos
5 UE: detalhes da proposta de expansão da infraestrutura de recarga
6 Suzuki entra no mercado dos carros elétricos
7 Suzuki chega “atrasada” ao mercado de VEs
8 Presença da Suzuki no mercado indiano
9 Índia: metas e incentivos para a eletrificação
Inovação
1
Alemanha: Wenger Engineering utilizará eletrolisadores em contêiner para produzir H2V
2 Escócia: Cluster pode ter uma capacidade de 1,3 GW de hidrogênio de baixo carbono em 2030
3 Austrália: Projeto de certificação garante hidrogênio renovável em Queensland
4 Austrália: Estado do país junta-se ao Esquema de Certificação de Carbono Zero do Smart Energy Council
5 Análise da tecnologia de ônibus com emissão zero
Meio
Ambiente
1
Doria assina decreto para diminuir emissão de carbono em São Paulo até 2050
2 AIE: emissões globais devem atingir máxima histórica, com gasto ainda tímido em energia limpa
3 Subsídios a fontes fósseis no G-20 continuam, aponta Bloomberg
4 Siemens estabelece metas de reciclagem
Energias Renováveis
1
Focus Energia troca fornecedor para garantir cronograma do Futura1, de energia solar
2 EDPR e AWS assinam acordo de energia e serviços em nuvem
3 Aneel registra DRO para 898,8 MW em projetos de geração solar e eólica no RN
4 Brasil: Casa dos Ventos vai investir US $ 2,86 bi no Piauí
5 Argentina: energias renováveis atingem 24% de cobertura da demanda de eletricidade
6 Indonésia: Sunseap planeja desenvolver complexo solar flutuante de 2,2 GWp
7 Transição energética precisa de trilhões para atingir o zero líquido
8 Cada terceira usina de energia instalada em 2020 era solar
9 Toda a eletricidade usada pela Schneider Electric em suas fábricas e instalações na Espanha é 100% renovável
10 SMA lança uma nova versão de seu software para planejamento de usinas fotovoltaicas personalizadas
Gás e
Termelétricas
1 EPE lança estudo indicativo para construção de mais 4 terminais de GNL no Brasil
2 Brookfield Energia recebe autorização da ANP para comercializar gás natural
3 UTE William Arjona tem 33,1 MW liberados pela Aneel
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Legislação paulista se adapta sobre recolhimento de ICMS no mercado livre de energia
Economia Brasileira
1 BC brasileiro sobe 10 posições no ranking das maiores reservas de ouro
2 Mercados se recuperam, mas cautela persiste
3 SPE faz defesa de estimativa de impulso fiscal
4 ‘Volta’ dos serviços pressiona mais a inflação
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 ELIZIÁRIO, Sayonara; OLIVEIRA, Luana; VINÍCIUS, José; DANTAS, Marta Célia; CASTRO, Nivalde de. “Economia circular: o papel do hidrogênio rumo à transição energética”.
2 IOCCA, Victor. “Crise energética: a pedra no meio da retomada do crescimento”.
3 LUDMER, Paulo. “Encrencas mórbidas: palavras aos jovens do setor elétrico”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Artigo GESEL: “Economia circular: O papel do hidrogênio rumo à transição energética”
Em artigo publicado pelo GESEL, Sayonara Eliziário (Pesquisadora Associada do GESEL), Luana Oliveira (Pesquisadora Júnior do GESEL), José Vinícius (Pesquisador Júnior do GESEL), Marta Célia Dantas (Departamento de Engenharia de Energias Renováveis, Universidade Federal da Paraíba) e Nivalde de Castro (Coordenador do GESEL) tratam da economia circular como uma transição necessária a operar como um sistema que substitui o modelo linear de “fim de vida” por reaproveitamento, reciclagem, recuperação e eliminação de resíduos que podem impactar o meio ambiente. Essa transição tem o hidrogênio como vetor essencial. Segundo os autores, “os fluxos circulares dos processos e produtos são melhores do ponto de vista ambiental, uma vez que apresentam o potencial de reduzir as necessidades de energia, evitando que recursos energéticos e resíduos sejam descartados”. Eles concluem que “o hidrogênio é um importante vetor para viabilizar a descarbonização, mediante soluções com o potencial para transformar a economia linear em uma economia circular do carbono, devendo avançar nos próximos anos.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.07.2021)
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2 Regras da câmara que gerenciará crise hídrica são publicadas
O governo publicou nesta terça-feira, 20 de julho, a Resolução no. 1 que trata das Regras de Funcionamento da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG). As deliberações ocorreram na segunda reunião do grupo, ocorrida no início do mês. A meta é a de estabelecer medidas emergenciais para a otimização do uso dos recursos hidroenergéticos e para o enfrentamento da atual situação de escassez hídrica, a fim de garantir a continuidade e segurança do suprimento eletroenergético no País. Entre as competências estão definir diretrizes obrigatórias para, em caráter excepcional e temporário, estabelecer limites de uso, armazenamento e vazão das usinas hidrelétricas e eventuais medidas mitigadoras associadas. Neste sentido, estabelecer os prazos para que ONS, CCEE e agentes atendam as medidas determinadas. (CanalEnergia – 20.07.2021)
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3 Aneel realiza audiência pública para consolidar normas sobre direitos de consumidores
A Aneel promoverá nesta quarta-feira (21/7) a Audiência Pública n° 011/2021, em formato virtual, sobre proposta de consolidação dos direitos e deveres dos consumidores de energia elétrica. A Aneel propõe concentrar o conteúdo de 62 normas em vigor em apenas duas – uma relacionada aos consumidores e outra sobre a transferência dos ativos de iluminação pública. “O objetivo principal da presente consolidação é o de manter o mérito atualmente vigente das resoluções consolidadas, com uma linguagem clara, objetiva, simples e precisa, bem como eliminando eventuais contradições entre os atos consolidados”, ressaltou o diretor-relator do tema, Sandoval Feitosa. “Os consumidores de energia têm cada vez mais voz e vez no setor, assumindo ainda o papel de geradores de energia ou utilizando baterias e veículos elétricos, que serão cada vez mais presentes em nossas vidas”, completou o diretor. (Aneel – 20.07.2021)
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4 Agência homologa novos valores de Receita Anual de Geração
A diretoria da Aneel homologou, nesta terça-feira (20/7), o valor da Receita Anual de Geração (RAG) das usinas hidrelétricas em regime de cotas para o período de 1º de julho de 2021 a 30 de junho de 2022. O valor aprovado, de R$ 9.753.755.812,74, representa um aumento de 7,61% em relação à receita homologada em 2020. Também foi definida a tarifa associada ao regime de cotas, que é referência para a cobertura tarifária das distribuidoras detentoras de cotas, no valor de R$ 122,65/MWh incluindo tributos. O reajuste da tarifa de 6,9%, em relação ao valor praticado no ciclo anterior, tem impacto médio estimado de 0,36% nos processos tarifários das distribuidoras cotistas. Além das usinas hidrelétricas com a alocação integral de suas garantias físicas de energia e de potência no regime de cotas, nos termos da Lei nº 12.783/2013, recebem RAG, ainda, os prestadores temporários do serviço de geração de energia elétrica, conforme a Portaria MME nº 117/2013. (Aneel – 20.07.2021)
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5 Aneel aperfeiçoa critérios de repasse de preços de compra de energia para casos de atraso de unidade geradora
A Aneel aprovou nesta terça-feira (20/7) o aprimoramento da Resolução Normativa 595/2013, que estabelece condições e critérios para o repasse de preço de contrato de compra de energia elétrica, em caso de atraso na entrada em operação comercial de unidade geradora. O novo texto ajusta a definição de atraso de usinas em caso de redução dos montantes dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs). As mudanças foram feitas após a Consulta Pública 60/2020, que recebeu nove contribuições de 21 de outubro a 4 de dezembro de 2020. Foram aceitas - total ou parcialmente - 33% das sugestões de agentes. O relatório da diretora Elisa Bastos prevê que o aprimoramento da Resolução 595/2013 considere os efeitos da Resolução Normativa 904/2020, que, por sua vez, estabelece critérios e condições do Mecanismo de Venda de Excedentes e dos mecanismos de gestão de contratos de comercialização de energia elétrica provenientes de novos empreendimentos de geração. (Aneel – 20.07.2021)
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6 TCU aponta falta de definições do setor elétrico no longo prazo
O TCU apontou que falta definição para o setor de energia elétrica brasileiro no longo prazo. A conclusão consta de uma auditoria operacional para avaliar a governança de políticas e processos do setor. E apontou a necessidade de especificação objetiva sobre qual é a situação desejada para o setor de energia elétrica brasileiro no longo prazo. De acordo com o relatório publicado pela instituição, foram constatadas boas práticas, e cita o esforço do governo para modernizar a estrutura do PNE 2050. Outros pontos destacados pela auditoria foram a baixa correlação entre o indicador do Plano Plurianual (PPA) 2020-2023 para o programa energia elétrica e os planos setoriais, além da necessidade de uma participação mais ativa do CNPE no planejamento estratégico do setor elétrico. Em um dos programas, cita o TCU, o MME reconheceu o problema e se comprometeu a revisar o indicador relacionado a energia, de modo que retrate os resultados esperados, o que dispensa a adoção de medidas por parte do TCU neste momento. (CanalEnergia – 20.07.2021)
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7 Aneel reajusta tarifas de quatro distribuidoras gaúchas
A Aneel aprovou o reajuste tarifário de Energia e de Uso dos Sistemas de Distribuição de quatro concessionárias gaúchas, com os incrementos passando a valer a partir da próxima quinta-feira, 22 de julho. Responsável por atender 38,6 mil consumidores em Carazinho, a Centrais Elétricas de Carazinho (Eletrocar) terá um efeito médio de 4,24%, com 2,41% para os consumidores em alta tensão e 4,96% para a rede básica. Em Panambi, os cerca de 19,3 mil clientes da Hidropan Distribuição de Energia irão arcar com um aumento médio de 5,70%, sendo de 3,59% para alta tensão e 6,73% para a baixa tensão. Já a Mux Energia, que atende a 12,2 mil unidades consumidoras no município de Tapejara, ficou com um aumento médio de 9,84%, com 10,91% para alta tensão e 9,11% para a rede básica. (CanalEnergia – 20.07.2021)
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8 Aneel aprova operação comercial e em teste de unidades geradoras de usina térmica e solar
A Superintendência de fiscalização da Aneel autorizou o início da operação comercial e em teste de 40,27 MW de geração térmica e solar fotovoltaica, segundo consta no DOU. A Aneel autorizou o início da operação comercial de uma unidade geradora da usina térmica William Arjona, de 33,100 MW, localizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, de propriedade da Delta Energia. No caso da energia do sol, a Enel Green Power recebeu autorização para teste de quatro placas fotovoltaicas da usina São Gonçalo 14, de 1,793 MW cada, localizada em São Gonçalo do Gurguéia, no Piauí. (Broadcast Energia - 20.07.2021)
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9 Aneel fixa valores das quotas das transmissoras referentes à CDE
A Superintendência de gestão tarifária da Aneel fixou os valores das quotas das transmissoras de energia referentes ao encargo da CDE para o mês de maio, totalizando R$ 83,462 milhões. Terão direito as empresas que atendam o consumidor livre ou o autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da rede básica do SIN. Ao todo, 17 transmissoras vão recolher os valores até o dia 10 de agosto, conforme estipulado pela agência reguladora, sendo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) com o maior valor, de R$ 21,5 milhões. Na sequência, aparecem Furnas, com R$ 14,47 milhões, Eletronorte, com R$ 13,79 milhões, e CEEE, com R$ 8,76 milhões. (Broadcast Energia - 20.07.2021)
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10 Aneel enquadra como prioritário investimento em infraestrutura de distribuição pela Cosern
A Secretaria de planejamento do MME enquadrou como prioritário o investimento em infraestrutura de distribuição de energia elétrica pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern). Porém, os investimentos em obras do Programa Luz para Todos ou com participação financeira de terceiros, constantes do Plano de Desenvolvimento da Distribuição (PDD) de referência, apresentado à Aneel no ano base de 2021, não estão incluídos como prioritários. (Broadcast Energia - 20.07.2021)
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11 Reajuste da Demei terá efeito médio de 9,58%
A Aneel definiu em reunião da diretoria realizada nesta terça-feira, 20 de julho, que o reajuste das tarifas da Departamento Municipal de Energia de Ijuí (RS) terá um efeito médio de 9,58%. Para os consumidores da alta tensão da Demei, o impacto será de 15%. Já na baixa tensão, o impacto para os consumidores ficará em 8,26%. O reajuste vale a partir do próximo dia 22 de julho. A Demei tem 35,3 mil unidades consumidoras e teve receita de cerca de R$ 74 milhões em 2020. (CanalEnergia – 20.07.2021)
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Empresas
1 Renova Energia aceita proposta de R$ 1,1 bi do fundo Mubadala pela Brasil PCH
A Renova Energia, empresa em recuperação judicial, informou na noite desta terça-feira (20) que aceitou a proposta do fundo Mubadala para a compra da Brasil PCH, subsidiária da Renova Energia. Pela proposta, o fundo pagará R$ 1,1 bilhão pelos 51% que a Renova tem na Brasil PCH, empresa que tem um portfólio de 13 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) espalhadas pelo país, e que é considerado o melhor ativo da Renova e a aposta da empresa para conseguir resolver boa parte de suas pendências financeiras. (Valor Econômico – 20.07.2021)
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2 Fitch: aquisição da CEEE-T é neutra para ratings da CPFL
A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou que a qualidade de crédito da CPFL e suas subsidiárias, classificadas com o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ e Perspectiva Estável, não se altera com a aquisição de 66,1% da CEEE-T por R$ 2,7 bilhões na última sexta-feira, 16 de julho, com potencial desembolso adicional de R$ 1,3 bilhão pelo restante da participação caso os demais acionistas, como a Eletrobras, exerçam a opção de tag along. A operação aumenta a participação do grupo no segmento de transmissão, considerado como de baixo risco no setor, e eleva sua diversificação de ativos. Por outro lado, ocasiona um ligeiro incremento na alavancagem financeira consolidada da empresa, que refletem os fortes vínculos do controlador State Grid Corporation of China. (CanalEnergia – 20.07.2021)
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3 Lucro da Neoenergia cresce 137% no 2º trimestre depois de impacto da pandemia
A Neoenergia registrou lucro de R$ 1 bilhão no segundo trimestre de 2021, alta de 137% em relação a igual período no ano passado. A receita operacional líquida de abril a junho somou R$ 9,5 bilhões, aumento de 45% na comparação anual. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no período foi de R$ 2,3 bilhões, crescimento de 108%. O volume de energia injetada no segundo trimestre totalizou 18.702 gigawatts hora (GWh), alta de 11% na comparação anual. Em comunicado, o presidente da companhia, Mario Ruiz-Tagle, atribuiu os bons resultados à recuperação depois dos períodos de maior impacto da pandemia no setor. No primeiro semestre, a companhia avançou na construção dos complexos de geração de energia eólica Chafariz (PB) e Oitis (BA/PI), que receberam R$ 691 milhões em investimentos. (Valor Econômico – 21.07.2021)
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4 Credit Suisse: Energisa apresenta volumes fortes e melhora nas perdas no 2º trimestre de 2021
Os volumes das distribuidoras da Energisa vieram fortes no segundo trimestre do ano, enquanto as perdas totais de energia das concessionárias apresentaram redução, fruto da recuperação econômica, de acordo com o Credit Suisse. No segundo trimestre do ano, o consumo de energia no mercado cativo e livre da Energisa alcançou 9.049 gigawatts-hora (GWh), uma alta de 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, impactado pela recuperação econômica e pela base de comparação fraca, uma vez que no mesmo período de 2020 o Brasil vivia o auge da pandemia. Para os analistas Carolina Carneiro e Rafael Nagano, os volumes vistos pelas distribuidoras devem se traduzir em resultados robustos para a Energisa no segundo trimestre, já que as provisões para inadimplência também devem apresentar alguma melhora. (Broadcast Energia - 20.07.2021)
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5 Demanda de junho na Energisa mostra maior variação em 21 anos
O consumo consolidado de energia elétrica do Grupo Energisa teve alta de 11,5% em junho na comparação ao mesmo mês do ano anterior, chegando a 2.978,5 GWh, sendo a maior variação para o mês de junho em 21 anos, recuperando as perdas observadas no ano passado com o recrudescimento da pandemia, quando a variação no mês foi de 5,1%, informa o boletim operacional da companhia. Já no segundo trimestre, o consumo chegou a 9.049,4 GWh, aumento de 7,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando recuou 4,9%. A indústria puxou o resultado, com 14,4% influenciada pela cadeia da construção, produtos alimentícios e pela retomada do setor têxtil, muito afetado em 2020. O setor comercial aparece em seguida, com 13,1%, abaixo do nível pré-pandemia em 2019, e o segmento residencial cresceu 4,7%, com destaque para as concessões de Rondônia, Sul-Sudeste, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. (CanalEnergia – 20.07.2021)
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6 Cemig GT inicia recompra de títulos no exterior em até US$ 500 mi
A Cemig GT, subsidiária da estatal mineira, iniciou nesta terça-feira, 20 de julho, a oferta de aquisição em dinheiro, de títulos de dívida no mercado externo de sua emissão, com vencimento em 2024, remunerados a 9,25% ao ano. O montante do principal nessa operação é de até US$500 milhões. Essa aquisição, chamada de Tender Offer, está sendo realizada de acordo com os termos e condições previstos no memorando de oferta de aquisição datado de 19 de julho de 2021, informou a empresa. E continua ao apontar que a Cemig GT se reserva o direto de alterar, encerrar ou retirar a Tender Offer a seu exclusivo critério, sujeito à divulgação e aos demais requisitos dispostos na legislação e regulamentação aplicável. A Tender Offer está sendo realizada exclusivamente para investidores no mercado exterior e não será registrada na CVM ou oferecida no Brasil. (CanalEnergia – 20.07.2021)
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7 RGE moderniza Subestação Palmeira das Missões
A RGE modernizou totalmente a Subestação Palmeira das Missões, com a substituição de equipamentos antigos por novos e com tecnologia atualizada. Os investimentos, na ordem de R$ 8,9 milhões, foram aplicados na troca do transformador de 12,5 MVA (mega volt ampére), dos religadores dos circuitos alimentadores e de três seccionadoras de alta tensão. A distribuidora informou que a obra potencializa a confiabilidade do atendimento e beneficiará de forma direta 20,3 mil clientes nos municípios de Palmeira das Missões, Novo Barreiro, São José das Missões e São Pedro das Missões, no Rio Grande do Sul. Destacou ainda que em 2020 a RGE investiu R$ 963 milhões na rede elétrica da área de concessão. De 2021 a 2025 os investimentos serão de R$ 5,547 bilhões, com média acima de R$ 1 bilhão por ano. (CanalEnergia – 20.07.2021)
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Leilões
1 Leilões de Energia Existente A-1 e A-2 de 2021 entram em consulta pública
A Aneel abre nesta quinta-feira (22/7) a Consulta Pública n° 045/2021, para análise da minuta do Edital do Leilão de Geração nº 9/2021-Aneel e nº 10/2021-Aneel, também conhecidos como Leilões de Energia Existente A-1 e A-2 de 2021. O certame visa à contratação de energia elétrica gerada por empreendimentos a partir de fontes hidrelétrica e térmica a biomassa, a gás natural, a gás de processo e a carvão mineral nacional. A realização do leilão está prevista para 3 de dezembro de 2021, com transmissão ao vivo no portal da CCEE. O Leilão A-1 contratará oferta de geração por quantidade para todos os empreendimentos habilitados para esta licitação pela EPE. No Leilão A-2, os contratos serão na modalidade disponibilidade, para usinas termelétricas a gás natural, a gás de processo, a carvão mineral nacional e a biomassa, e na modalidade quantidade para empreendimentos hidrelétricos. Os contratos preveem suprimento de dois anos, a partir de 1º de janeiro de 2022, para os contratos relativos ao Leilão A-1, e de 1º de janeiro de 2023, para os contratos do Leilão A-2. A Consulta Pública nº 045/2021 estará disponível para contribuições entre 22/7 e 6/9/2021, pelo e-mail cp045_2021@aneel.gov.br. Outras informações serão publicadas na página da Aneel na internet (www.aneel.gov.br/consultas-publicas), no espaço da Consulta Pública nº 045/2021. (Aneel – 20.07.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga de energia no SIN aumenta 3% entre 10 e 16/07 para 65.736 MW Médios
A carga de energia no SIN aumentou 3% na semana entre 10 a 16 de julho, em comparação com a semana anterior, para 65.736 MW Méd, segundo dados do ONS. No Sudeste/Centro-Oeste, houve alta de 3%, para 37.036 MW Méd, no Sul a elevação foi de 5% para 11.814 MW Méd, no Nordeste o crescimento foi de 2%, para 10.976 MW Méd, e no Norte a evolução foi de 5%, para 5.911 MW Med. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve estabilidade. Por subsistema, no Sudeste/Centro-Oeste a carga ficou estável, no Sul houve elevação de 4%, no Nordeste redução de 1% e no Norte também ficou estável. (Broadcast Energia - 20.07.2021)
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2 Índice Comerc: consumo de energia apresenta alta de 0,62% em junho
O Índice Comerc apontou que o consumo de energia teve uma ligeira alta de 0,62% em junho, em comparação a maio, e após três meses de queda consecutiva. Dentre os setores que se destacaram estão: Materiais de Construção, com alta de 8,50% no consumo de energia; Têxtil, Couro e Vestuário, com alta de 4,89% no consumo. Para a Comerc, a alta no consumo de energia, ainda que dentro da estabilidade, pode ser encarada de forma positiva, em especial após os impactos que as medidas restritivas tiveram no consumo de energia ao longo de 2020. E apontou que em comparação com o mesmo período do ano passado, o consumo de energia em junho de 2021 apresentou alta consolidada de 15,82%. Com a flexibilização das medidas restritivas, impostas pela pandemia do coronavírus, o baixo nível dos reservatórios e o aumento das tarifas de energia, questões que vêm se intensificando nas últimas semanas, o consumo de energia, tanto no ambiente regulado quanto no ambiente livre, poderá sofrer impactos. (CanalEnergia – 20.07.2021)
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3 Reservatórios do Sul voltaram a apresentar maior recuo no volume útil
Todos os subsistemas apresentaram redução em seus níveis, na última segunda feira, 19 de julho, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. Novamente a Região Sul apresentou a maior queda com 0,8 ponto percentual e opera com 57,9%. A energia retida é de 11.530 MW mês e ENA aponta 3.467 MW med, valor que corresponde a 49% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 59,95% e 60,72% respectivamente. Logo depois vem a Região Nordeste que teve recuo de 0,4 p.p e trabalha com 56,6%. A energia armazenada indica 29.226 MW mês e a energia natural afluente computa 1.592 MW med, correspondendo a 42% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 54,74%. Já o submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve uma redução de 0,2 p.p e operam com 27,4% do armazenamento. A energia armazenada mostra 55.858 MW mês e a ENA aparece com 15.622 MW med, o mesmo que 63% da MLT. Furnas admite 26,74% e a usina de São Simão marca 19,80%. A Região Norte apontou a menor diminuição, com 0,1 p.p e trabalha com 81,1%. A energia armazenada marca 12.294 MW mês e ENA é de 3.951 MW med, equivalente a 75% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 97,48%. (CanalEnergia – 20.07.2021)
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4 Com crise hídrica, Itaipu tem menor geração de energia em 27 anos
A crise hídrica, que atinge alguns dos principais reservatórios do país, fez a geração acumulada de energia da usina de Itaipu em 2021 ser a menor para o período nos últimos 27 anos, de acordo com dados disponibilizados pela própria empresa a pedido do GLOBO. A Usina de Itaipu costumava acumular recordes de geração de energia. Com a falta de chuvas, a produção caiu e algumas das turbinas da hidrelétrica chegaram a ser desligadas para aumentar a eficiência da usina. Em comparação ao ano passado, a produção até o momento está 12% menor. O ano de 2020 já teve a produção de energia considerada baixa pela empresa. O ano de 2021 foi o que menos entrou água no reservatório desde que a usina foi inaugurada, em 1984, também de acordo com dados da empresa. Com a pouca quantidade de água, Itaipu já precisou desligar oito de suas 20 turbinas. O objetivo, segundo a empresa, foi otimizar os recursos. A hidrelétrica de Itaipu tem a produção de energia dividida com o Paraguai e é fundamental para o sistema, já que consegue gerar eletricidade ao longo de todo o ano. (O Globo – 20.07.2021)
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5 Artigo de Victor Iocca sobre o impacto da crise hídrica na retomada econômica
Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Victor Iocca, gerente de Energia Elétrica da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres – Abrace, aborda como a crise hídrica influencia na recente retomada das atividades econômicas. Segundo o autor, “estamos no meio de uma crise hídrica ao mesmo tempo em que a economia nacional, principalmente o segmento industrial, está em plena retomada das suas atividades. Com isso, uma dúvida ecoa tanto no setor elétrico, como nos diversos segmentos produtivos: o Brasil será capaz de fornecer energia elétrica com qualidade para sustentar todo aquecimento da economia?” Ele conclui que “a atual crise hídrica é intensa e exige ações rápidas pelo lado da oferta de energia e, também, pelo lado do consumo. Por isso, modelos simples de incentivos e de mercado, abertos voluntariamente a todos consumidores, devem ser adotados. Desta forma seria possível emular e, com isso, estimular e antecipar soluções modernas e sustentáveis, evitando que o Brasil passe por mais um trauma na sua história recente, e permitir que economia e sociedade tenham a oportunidade de se recuperar com custos eficientes”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.07.2021)
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6 Artigo de Paulo Ludmer sobre a crise hídrica e tragédias ambientais
Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Paulo Ludmer, consultor e autor de Tosquias Elétricas (2020), Hemorragias Elétricas (2015), Sertão Elétrico (2010), todos pela Artliber, entre muitos títulos, trata dos efeitos da crise hídrica e das problemáticas ambientais e sociais atuais. Segundo o autor, “a crise hídrica-elétrica produziu um efeito: reduzirá uma fatia incerta do Produto Interno Bruto (PIB), em 2021 e, a depender da sua duração, repete-se em 2022. Noutra abordagem, diminui a Renda Nacional e aumenta a luta pela sua distribuição, ampliando a desigualdade”. Ele conclui que “neste quadro, agora as escolhas são mórbidas. Ou param de queimar a Amazônia, o Pantanal e os cerrados (detendo os ruralistas) ou a hidrologia seguirá precária. Ou chove nos lagos e teremos água para abastecimento urbano, turismo, pesca, transporte aquático, regularização dos rios, ou guardamos água nas cabeceiras para a energia elétrica. Ou sobem os preços, ou se cortam cotas de consumo. A encrenca é grossa e pode chegar aos tribunais internacionais. Desde logo, o cidadão consumidor/contribuinte já perdeu”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.07.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Toyota investe no Brasil para expandir oferta global de veículos
Como a primeira empresa a lançar um carro híbrido flex, a Toyota afirma que será vantajoso investir em veículos elétricos, movidos a hidrogênio e híbridos, e afirma também que o Brasil pode se tornar um potencial exportador. Sendo a primeira montadora a lançar um carro híbrido flex no mundo, a Toyota está trabalhando pesado para incluir o Brasil em sua estratégia mundial de veículos elétricos, ao mesmo tempo em que também busca a expansão na oferta global de híbridos e a hidrogênio, trançando uma estratégia única e mais adequada ao mercado brasileiro. (Click Petróleo e Gás - 20.07.2021)
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2 Toyota: propulsão híbrida é a melhor opção para o Brasil
O presidente da Toyota da América Latina e Caribe, Masahiro Inoue, informou mais detalhes sobre os planos da montadora para a neutralidade em emissões de CO2 e também para a transição energética, que inclui veículos elétricos e hidrogênio, mas continua apostando nos híbridos e híbridos plug-in. Se direcionando especificamente ao Brasil, o presidente da Toyota afirmou que a propulsão híbrida é a melhor opção para eletrificar o mercado brasileiro. Graças ao carro híbrido flex desenvolvido pela montadora, é possível aproveitar os benefícios ambientais do etanol e ao mesmo tempo deixar de lado os investimentos em redes de recarga para veículos elétricos. O executivo, citou o exemplo da Índia, que tem um enorme interesse nesta tecnologia e não possui uma infraestrutura adequada para implantá-la, o que poderia trazer ao Brasil um leque de oportunidades. Em relação ao lançamento de um novo carro híbrido flex para o mercado brasileiro, o executivo afirmou que a Toyota, mundialmente, oferecerá veículos elétricos, sejam híbridos, híbridos plug-in ou com células de hidrogênio. No mercado nacional, chegará um carro híbrido flex pequeno. Ainda é cedo para afirmar com total certeza qual seria o próximo compacto híbrido flex. Entretanto, considerando as opções da montadora, há uma grande possibilidade de ser o Toyota Yaris, que teria que passar por uma mudança na estrutura para se tornar híbrido. Além desse, outro que tem uma grande possibilidade de chegar é o Toyota Raize, que inicialmente seria importado e logo após produzido localmente. (Click Petróleo e Gás - 20.07.2021)
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3 Toyota: células de hidrogênio a etanol ainda apresentam elevados custos
Segundo o presidente da Toyota da América Latina e Caribe, Masahiro Inoue, em relação às células de hidrogênio a etanol, uma tecnologia que vem sido desenvolvida por outras montadoras, o executivo afirma que é algo atraente, mas os custos de seu desenvolvimento são elevados e também afirma que a previsão de ver o Brasil produzindo hidrogênio verde a um custo razoável é de 15 a 20 anos. (Click Petróleo e Gás - 20.07.2021)
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4 UE quer obrigar países a criar estações de recarga para elétricos
A Comissão Europeia quer que as estações de recarga para carros elétricos aumentem na Europa. O órgão deixou isso claro nos últimos dias, quando apresentou o pacote de reformas "Fit for 55", com o qual pediu a suspensão dos novos registros de carros a gasolina e diesel a partir de 2035, entre outras coisas. O texto inclui também, entre outras coisas, a revisão do Dafi, uma diretiva relativa às infraestruturas para combustíveis alternativos, que estabelece novas obrigações para os Estados-membros da União Europeia. Para reforçar tudo, existe também o fato de as regras atualizadas poderem dar um "salto qualitativo", dando vida a um verdadeiro regulamento europeu, que os Estados deveriam, portanto, implementar como for determinado. Para garantir o crescimento da frota de carros com emissão zero, muitos pontos de recarga serão necessários. Mesmo nos países membros que estão ficando um pouco atrás nesse segmento, como os do leste europeu. (Inside EVs - 19.07.2021)
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5 UE: detalhes da proposta de expansão da infraestrutura de recarga
A proposta apresentada pelo executivo da UE exige que os Estados garantam, no final de cada ano e cumulativamente, um nível mínimo de aumento da potência disponível em seus territórios para recarga para cada carro totalmente elétrico ou híbrido plug-in vendido. Por outro lado, ao longo da rede central RTE-T (eixo das rodovias mais importantes do continente) deve haver, pelo menos a cada 60 km e em ambos os sentidos, ao menos uma estação de carregamento que, segundo o roteiro, deve ter essas características: pelo menos 300 kW de potência para automóveis (1.400 kW para caminhões), dos quais pelo menos 150 kW serão reservados para um único ponto de recarga (350 kW para caminhões), até o final de 2025; pelo menos 600 kW de potência para carros (3.500 kW para caminhões), dos quais pelo menos 150 kW serão reservados para dois pontos de recarga cada (350 kW para caminhões), até o final de 2030. A situação é semelhante para a rede RTE-T global (não central). A cada 60 km e em ambos os sentidos, deve haver pelo menos uma estação de carregamento com: pelo menos 300 kW de potência para automóveis (1.400 para caminhões), dos quais pelo menos 150 serão reservados para um único ponto de recarga (350 para caminhões) , até o final de 2030; pelo menos 600 kW de potência para carros (3.500 para caminhões), dos quais pelo menos 150 serão reservados para dois pontos de recarga cada (350 para caminhões), até o final de 2035. Para veículos pesados também existem regras específicas sobre as estações instaladas na cidade e nos estacionamentos que ficam nas rodovias. Este último deve ser reconhecível por meio de sinais de trânsito específicos. A Comissão considera a proposta de revisão em conformidade com os objetivos de expansão da mobilidade elétrica, que preveem 1 milhão de pontos de carregamento até 2025 e 3,5 milhões até 2030, momento em que se prevê que os carros elétricos representem, segundo o estimado, uma frota de cerca de 30 milhões. Por outro lado, a distância máxima entre um posto de abastecimento de hidrogênio e outro ao longo das redes RTE-T central e global é de 150 quilômetros. Cada estação de recarga deve ter uma capacidade mínima de 2 toneladas por dia de H2 com pelo menos um distribuidor de 700 bar. (Inside EVs - 19.07.2021)
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6 Suzuki entra no mercado dos carros elétricos
A Suzuki Motor lançará seu primeiro veículo totalmente elétrico no ano fiscal de 2025, um movimento que provavelmente acelerará uma mudança na categoria de carros compactos. O novo veículo elétrico será lançado primeiro na Índia, seguido de lançamentos no Japão e na Europa. O primeiro modelo elétrico da marca será disponibilizado por 1,5 milhão de ienes (US$ 13.700) ou menos, após os subsídios do governo serem levados em consideração. As vendas têm sido lentas na Índia, o quinto maior mercado automotivo do mundo, com vendas anuais de 3 milhões de unidades. (Valor Econômico – 21.07.2021)
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7 Suzuki chega “atrasada” ao mercado de VEs
A Suzuki chegou mais tarde do que outras montadoras ao campo dos VEs, com as cinco principais montadoras do Japão, incluindo a Toyota, já oferecendo os veículos. A Subaru também está desenvolvendo junto com a Toyota, sua parceira de aliança de negócios. Outras montadoras japonesas, como Nissan, Mitsubishi e Honda, também estão trabalhando no desenvolvimento de veículos elétricos compactos. Os carros compactos são mais baratos. Os especialistas dizem que o desafio para os fabricantes de automóveis no futuro será manter o controle do espaço que as baterias ocupam nos EVs, sem sacrificar a autonomia que os motoristas esperam de seus carros. (Valor Econômico – 21.07.2021)
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8 Presença da Suzuki no mercado indiano
A Suzuki tem uma participação de mercado de cerca de 50% na Índia. Ao adicionar VEs à sua linha, a montadora espera manter sua vantagem competitiva no mercado. A investida nos elétricos da Suzuki ocorre depois que a empresa disse que iria investir 1 trilhão de ienes (US$ 9 bilhões) até março de 2026 para pesquisa e desenvolvimento na área de eletrificação automotiva. Como parte de uma mudança para veículos movidos a eletricidade, a Suzuki já oferece carros híbridos na Índia. A empresa também está construindo na Índia uma fábrica de baterias em parceria com a gigante de autopeças Denso e a Toshiba. Ela deve ser inaugurada em setembro para produzir baterias de íon de lítio para os carros híbridos da Suzuki. (Valor Econômico – 21.07.2021)
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9 Índia: metas e incentivos para a eletrificação
A Índia tem uma meta de fazer com que 30% dos carros vendidos sejam elétricos até 2030. Para isso, o governo ofereceu incentivos aos compradores, no valor total de 100 bilhões de rúpias (US$ 1,3 bilhão) em um período de três anos a partir de 2019 O governo indiano decidiu em junho estender as medidas de incentivo por mais dois anos. (Valor Econômico – 21.07.2021)
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Inovação
1 Alemanha: Wenger Engineering utilizará eletrolisadores em contêiner para produzir H2V
A Wenger Engineering, uma empresa de engenharia que tem como objetivo contribuir significativamente para a expansão das energias renováveis, está realizando um projeto que visa estabelecer um contêiner de hidrogênio com 1,3 MW de capacidade na Alemanha. O contêiner contará com eletrolisadores alcalinos da Green Hydrogen Systems e terá a energia eólica como fonte primária de alimentação, produzindo assim o denominado hidrogênio verde. A Wenger, para conseguir relatar dados experimentais, vai realizar diversos testes com este projeto, entre eles: conectar os eletrolisadores a uma rede elétrica virtual para determinar quais efeitos estabilizadores a conexão de várias unidades de geração descentralizadas tem na rede; aplicação do produto final – H2 – na logística, no transporte e na indústria de alimentos. Todos esses testes são necessários para assim contribuir com o avanço do hidrogênio, para que assim este vetor energético seja utilizado em larga escala no futuro. (Fuel cells Works – 21.07.2021)
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2 Escócia: Cluster pode ter uma capacidade de 1,3 GW de hidrogênio de baixo carbono em 2030
Em um novo relatório da Element Energy, é abordado o potencial de produção de hidrogênio na Escócia, país pertencente ao Reino Unido. Após analisar o Scottish Cluster, um grupo intersetorial composto por líderes de petróleo e gás e que se uniram para produzir hidrogênio de baixo carbono, foi concluído que somente ele pode produzir uma quantidade de 1,3 GW de hidrogênio em meados do ano de 2030. No entanto, para que isso se realize, o cluster, entre 2025 e 2030, precisa incluir instalações industriais e usinas de geração de energia, bem como novas usinas de geração de hidrogênio e a implantação de tecnologia de captura direta de ar (DAC). Caso o cluster realize as devidas necessidades, em 2050, ele pode chegar a produzir 3,7 GW de hidrogênio. (H2 View – 21.07.2021)
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3 Austrália: Projeto de certificação garante hidrogênio renovável em Queensland
Em evento, o ministro da energia, renováveis e hidrogênio, Mick de Brenni, afirmou ter firmado uma parceria com o esquema de certificação zero-carbono do Smart Energy Council. A parceria trará maior confiança dos investidores para o estado e faz parte do Plano de Recuperação Econômica COVID-19. O esquema de certificação irá garantir a origem para o hidrogênio renovável, bem como da amônia e metais renováveis, dessa forma, a iniciativa mostra a liderança do governo de Queensland em desbloquear o potencial de tais recursos. A certificação segue o compromisso de US $ 2 bilhões do governo de Palaszczuk para apoiar os empregos de energia renovável e hidrogênio. (Renew Economy – 20.07.2021)
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4 Austrália: Estado do país junta-se ao Esquema de Certificação de Carbono Zero do Smart Energy Council
O governo da Austrália Ocidental, liderado por Mark McGowan, reafirmou seu apoio a uma indústria de hidrogênio renovável, tendo hoje (21 de julho) anunciado que agora é um membro fundador do Esquema de Certificação de Carbono Zero do Smart Energy Council. Lançado para acelerar o desenvolvimento e implantação de hidrogênio renovável, amônia verde e metais verdes, como aço verde e zinco verde, o esquema se concentra na Austrália e no resto do mundo. Por meio do esquema, o Smart Energy Council também certificará que o hidrogênio renovável, a amônia verde ou o metal verde foram produzidos a partir de fontes de energia renováveis e fornecerá uma classificação de carbono incorporada. O YURI Green Ammonia Product, um consórcio entre a Engie Renewables Australia e a Yara Pilbara Fertilizers, é o segundo projeto selecionado para certificação pelo esquema. Yara também é membro fundador do esquema. Como parte de seu papel como membro fundador, o Governo McGowan trabalhará com o Conselho de Energia Inteligente para explorar outros projetos no estado que possam ser candidatos ao esquema. (H2 View - 21.07.2021)
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5 Análise da tecnologia de ônibus com emissão zero
O Alameda-Contra Costa Transit District (AC Transit) realizou um estudo denominado “Zero Emission Transit Bus Technology Analysis” (ZETBTA) que faz uma análise comparativa das tecnologias predominantes em usos em agências de trânsito em todo o mundo: ônibus elétricos a células a combustível hidrogênio e a bateria, híbrido a diesel e sistemas de propulsão de ônibus a diesel convencional. O estudo contribuirá para a tomada de decisão dos líderes das agências de trânsito, uma vez que fornece informações como custos e desempenhos das tecnologias. Segundo o estudo, os ônibus elétricos a células a combustível hidrogênio tiveram uma maior quilometragem de julho de 2020 a dezembro de 2020, embora tenham apresentado maior custo por milha (CPM). Para ler o estudo na íntegra clique aqui. (Renew Economy – 20.07.2021)
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Meio
Ambiente
1 Doria assina decreto para diminuir emissão de carbono em São Paulo até 2050
O governador João Doria (PSDB) assinou na tarde desta terça-feira, 20, um decreto que inclui São Paulo no programa “Race to Zero”, das Organizações das Nações Unidas, com o objetivo de diminuir a emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa. Ele listou cinco pontos principais que serão seguidos pelo Estado e disse ter desenvolvido “metas intermediárias” de ação climática a serem seguidas até 2050. O governo promete “fixar novas metas e soluções para energias renováveis, restauração florestal, agricultura de baixo carbono, bioeconomia, proteção da biodiversidade, controle e prevenção da poluição, qualidade do ar, transportes sustentáveis, segurança hídrica, saneamento ambiental, municípios resilientes e cidades sustentáveis”. O objetivo é que essas e outras ações, como o plano Novo Rio Pinheiros, de despoluir o rio até o final do próximo ano, sejam apresentadas durante a Confederação Climática da ONU, a COP 26, na cidade escocesa de Glasgow, em novembro. (O Estado de São Paulo – 20.07.2021)
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2 AIE: emissões globais devem atingir máxima histórica, com gasto ainda tímido em energia limpa
A Agência Internacional de Energia (AIE) afirma que, com apenas 2% dos gastos dos governos na recuperação econômica voltados para transições de energia limpa, as emissões globais devem atingir máxima histórica. A AIE estabeleceu um modelo para monitorar a recuperação sustentável nas respostas fiscais do governo à crise da Covid-19 e estimar seu impacto sobre os investimentos em energia limpa e nas emissões de gases causadores do efeito estufa. A AIE destaca o apoio fiscal sem precedentes pelo mundo para apoiar as economias, mas nota que apenas 2% dele vai para medidas em prol de energias limpas. A soma destinada pelos setores público e privado nos planos de recuperação é insuficiente para atingir as metas para o clima internacional, afirma a agência, destacando que elas são particularmente insuficientes nas economias emergentes e em desenvolvimento. Sob os planos atuais dos governos, as emissões globais de gás carbônico devem atingir níveis recordes em 2023 e continuar a aumentar nos anos subsequentes. Isso deixaria o mundo distante de um caminho para emissões líquidas zero até 2050, estabelecido pela AIE em seu recente "Global Roadmap to Net Zero". A AIE faz o comentário ao lançar esse mecanismo de monitoramento sobre quão sustentável é a recuperação econômica. A nova ferramenta online é uma contribuição para o encontro do G20 em Nápoles, marcado para 22 e 23 de julho e com a presença de ministros do Meio Ambiente e da Energia, diz a agência. (Broadcast Energia - 20.07.2021)
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3 Subsídios a fontes fósseis no G-20 continuam, aponta Bloomberg
A Bloomberg Philanthropies e BloombergNEF realizaram um estudo intitulado Climate Policy Factbook, que descreve o progresso que cada país membro do G-20 fez em direção a uma economia de baixo carbono. O relatório conclui que os governos de todos os 19 países membros individuais do G-20 continuam a fornecer apoio financeiro substancial para a produção e consumo de combustíveis fósseis. Segundo o estudo, De 2015 a 2019 foram concedidos apoios que somam US$ 3,3 trilhões. China, Arábia Saudita e Rússia são os países que mais contribuíram para essa manutenção com cerca de 50% dos valores anuais. O Brasil aparece em destaque em sétimo lugar dentre as nações que mais gastaram com combustíveis fósseis, com US$ 155,2 bilhões, atrás da Argentina a sexta maior com US$ 178,5 bilhões. De acordo com a publicação, as nações do G-20 cortaram coletivamente o financiamento de combustíveis fósseis em 10% de 2015 a 2019. No entanto, alerta que para se manter alinhado às metas do Acordo de Paris rumo à COP26, o G-20 não pode contar com a atuação de algumas nações. Todos os países do G-20 devem tomar medidas imediatas para encerrar o apoio a projetos de combustíveis fósseis e acelerar a eliminação do carvão. (CanalEnergia – 20.07.2021)
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4 Siemens estabelece metas de reciclagem
A Siemens Gamesa vai redesenhar todas as suas turbinas para garantir que uma máquina 100% reciclável seja comercializada até 2040 e as lâminas totalmente recicláveis até 2030. A maioria dos componentes de uma turbina já pode ser reciclada hoje, mas as pás ainda representam um desafio devido aos materiais usados e sua composição complexa. A empresa declarou que promove a criação de uma economia circular, para isto a etapa de reciclagem das pás representa um marco para uma cadeia de valor de turbinas eólicas totalmente reciclável. As metas estabelecidas fazem parte da nova visão de sustentabilidade até 2040, a empresa busca reduzir a intensidade de carbono emitida por MW instalado.Algumas das principais ações serão a substituição de todos os sistemas de aquecimento e resfriamento novos e existentes por alternativas de carbono zero e autogeração nos parques eólicos e nas fábricas. (Energías Renovables - 21.07.2021)
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Energias Renováveis
1 Focus Energia troca fornecedor para garantir cronograma do Futura1, de energia solar
A Focus Energia informou nesta terça-feira (20) que celebrou, por meio de suas subsidiárias, um novo contrato com a Trina Solar para fornecimento de Módulos Fotovoltaicos no âmbito do Projeto Futura1, que será composto por 22 parques de energia solar, em substituição à Risen Energy. A Focus estima que o Capex (capital expenditure) do projeto, com o novo contrato, será de R$ 2,74 bilhões, desconsiderando eventuais indenizações provenientes do que havia sido acordado com o antigo fornecedor. (Broadcast Energia - 20.07.2021)
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2 EDPR e AWS assinam acordo de energia e serviços em nuvem
A EDP Renováveis estabeleceu um acordo de colaboração estratégica com a Amazon Web Services (AWS) relativo a Contratos de Aquisição de Energia (CAE) para futuros projetos de energia eólica e solar e a prestação de serviços tecnológicos e digitais em nuvem a partir de 2023 e 2025, principalmente nos Estados Unidos, Europa e na América Latina. O acordo reforça as relações comerciais sólidas já existentes entre as empresas e poderá potencialmente somar-se a um total de 475 MW de CAE já contratados entre as partes. (CanalEnergia – 20.07.2021)
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3 Aneel registra DRO para 898,8 MW em projetos de geração solar e eólica no RN
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimentos de Outorga (DRO) para 898,874 megawatts (MW) de capacidade instalada para usinas solares e eólicas. Na fonte solar fotovoltaica, foram cadastrados 694,274 MW para as usinas Infinito Mossoró, da Infinito Energy, braço da Seta Engenharia. Elas ficarão localizadas no município de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Em eólica, a agência registrou 204,600 MW das usinas São Pedro I a VII. Ela pertence à EDP Renováveis Brasil, e serão construídas nas cidades de Poço Branco, Pureza, João Câmara e Touros, no Rio Grande do Norte. (Broadcast Energia - 20.07.2021)
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4 Brasil: Casa dos Ventos vai investir US $ 2,86 bi no Piauí
A desenvolvedora eólica brasileira Casa dos Ventos planeja investir pelo menos R $ 15 bilhões (US $ 2,86 bilhões / EUR 2,43 bilhões) em cerca de 3.500 MW de novos projetos no estado do Piauí nos próximos anos. O anúncio foi feito pelo dirigente da empresa, Clesio Eloy, durante encontro com o governador Wellington Dias. As partes também continuam discutindo a possibilidade de produção de hidrogênio verde. (Renewables Now - 21.07.2021)
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5 Argentina: energias renováveis atingem 24% de cobertura da demanda de eletricidade
Dados da Compañía Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico SA (Cammesa) revelam que no dia 10 de julho, às 10h50, um novo pico recorde de cobertura de demanda foi alcançado com energias renováveis, quando um grupo formado a partir de fontes eólicas e bioenergéticas e pequenas hidrelétricas fábricas, conseguiram abastecer 24,11% do total. A soma total do que foi suprido pelas fontes mencionadas na época foi de 2.973 MW, dos quais 2.752,81 MW correspondem à energia eólica (92,59% do total das renováveis), 140,63 MW à bioenergia (4,73%) e 79,56 MW às pequenas centrais hidrelétricas. plantas (2,68%). Não houve contribuição da energia fotovoltaica. (Energías Renovables - 20.07.2021)
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6 Indonésia: Sunseap planeja desenvolver complexo solar flutuante de 2,2 GWp
A desenvolvedora e operadora solar com sede em Cingapura Sunseap Group Pte Ltd está propondo construir um complexo solar flutuante gigante de 2,2 GWp com armazenamento de bateria na Ilha Batam, na Indonésia. A empresa de Cingapura disse na quarta-feira que assinou um memorando de entendimento (MoU) com a autoridade da zona franca de Batam Indonésia, Badan Pengusahaan Batam (BP Batam), delineando um investimento de cerca de US $ 2 bilhões (EUR 1,7 bilhão). O parque solar flutuante está planejado para ser construído no reservatório Duriangkang em Batam, cobrindo uma área de água de 1.600 hectares (3.954 acres). Depois de concluído, espera-se que gere mais de 2.600 GWh de eletricidade anualmente, parte da qual será consumida na ilha e o restante será potencialmente exportado para Cingapura por meio de uma conexão submarina. (Renewables Now - 21.07.2021)
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7 Transição energética precisa de trilhões para atingir o zero líquido
Alcançar as emissões líquidas de carbono zero até 2050 exigirá até US $ 173 trilhões de investimentos na transição energética, de acordo com o New Energy Outlook 2021 (NEO) da BloombergNEF (BNEF). O NEO da BNEF descreve três cenários distintos em que cada um atinge o valor líquido zero, ao mesmo tempo que conta com uma combinação diferente de tecnologias. A transição energética requer investimentos muito substanciais em infraestrutura, com o capital fluindo dos combustíveis fósseis em direção à energia limpa e outras soluções climáticas. Apesar da incerteza em torno do custo geral de cada cenário NEO estabelecido, o BNEF estima que os investimentos em fornecimento de energia e infraestrutura totalizem entre US $ 92 trilhões e US $ 173 trilhões nos próximos 30 anos. O investimento anual precisará mais do que dobrar para alcançar isso, passando de cerca de US $ 1,7 trilhão por ano hoje, para algo entre US $ 3,1 trilhões e US $ 5,8 trilhões por ano em média nas próximas três décadas. (Renews - 21.07.2021)
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8 Cada terceira usina de energia instalada em 2020 era solar
Cada terceira usina instalada em 2020 era solar, com a tecnologia atingindo uma participação global de 39%, de acordo com um novo relatório da SolarPower Europe. O Global Outlook Report também descobriu que no ano passado o setor de energia solar global viu 138,2 GW de novas instalações. Isso representa um crescimento ano-a-ano de 18% e um recorde global de instalações anuais para o setor. Outro marco significativo de 2020 foi que a capacidade solar cumulativa global atingiu 773,2 GW, ultrapassando três quartos de um terawatt pela primeira vez. Os cinco principais mercados solares em 2020 foram a China com 48,2 GW de novas instalações, os EUA com 19,2 GW, o Vietnã com 11,6 GW, o Japão com 8,2 GW e a Austrália com 5,1 GW. (Renews - 21.07.2021)
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9 Toda a eletricidade usada pela Schneider Electric em suas fábricas e instalações na Espanha é 100% renovável
A Schneider Electric, empresa especializada na transformação digital da gestão e automação energética, anunciou ontem (20) que conseguiu que 100% da energia elétrica utilizada nas suas fábricas e centros de distribuição em Espanha provenha de fontes renováveis. Além disso, a empresa tem vindo a implementar nos últimos anos “múltiplas medidas de eficiência, conseguindo uma redução do consumo de energia entre 15% e 25% nos últimos 5 anos”. No total, o consumo anual de eletricidade das instalações da Schneider na Espanha é de mais de 25.000 megawatts-hora. Com esse marco - explicam eles da empresa - será evitada a emissão de mais de 3.800 toneladas de CO2 por ano. A Schneider quer que todas as suas operações sejam neutras em carbono até 2025 e também aspira ser um emissor líquido zero de CO2 até 2030. A Schneider Electric lançou recentemente o Projeto Carbono Zero, que visa reduzir a pegada de carbono de sua cadeia de suprimentos. Com esta iniciativa, a empresa trabalhará com seus 1.000 principais fornecedores para reduzir as emissões de CO2 de suas operações pela metade até 2025. (Energías Renovables - 20.07.2021)
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10 SMA lança uma nova versão de seu software para planejamento de usinas fotovoltaicas personalizadas
O fabricante alemão de inversores, SMA, apresentou as últimas novidades do Sunny Design, o seu "software de planeamento para centrais fotovoltaicas e sistemas completos de energia à medida". Sunny Design é um software desenvolvido pela SMA para planear e dimensionar centrais fotovoltaicas com e sem autoconsumo, sistemas isolados, sistemas fotovoltaicos híbridos e sistemas de energia. Segundo a empresa alemã, esta ferramenta gera uma “recomendação de design perfeitamente adaptada às particularidades de cada local, tendo em conta todos os requisitos técnicos de cada um dos componentes e fornecendo dados relevantes em termos de desempenho energético, classe de potência ou rentabilidade”. (Energías Renovables - 20.07.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 EPE lança estudo indicativo para construção de mais 4 terminais de GNL no Brasil
O primeiro Plano Indicativo de Terminais de GNL (Piter 2021) da EPE propõe a construção e quatro novos terminais de regaseificação no País, com investimento estimado de R$ 1,1 bilhão, e que adicionariam 56 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) à capacidade de regaseificação atual do Brasil, saltando para 125 milhões de m³/d. A projeção leva em conta uma demanda crescente pelo insumo, com a Nova Lei do Gás e o aumento do número de termelétricas, à medida que a hidroeletricidade vai sendo reduzida por conta das mudanças climáticas. Segundo a EPE, as perspectivas para o futuro, como consta no Plano Decenal de Energia 2030, é de que a demanda termelétrica aumente mais de 100% no horizonte de 10 anos. Os terminais sugeridos pela EPE estão situados nos estados do Amazonas, Maranhão, Espírito Santo e Pará. No Amazonas, o local ideal seria Itacoatiara, importante ponto comercial próximo a Manaus e com calado ainda profundo no Rio Amazonas, informa a EPE. No Maranhão, o terminal poderia ser construído na capital, São Luís, ainda não abastecida por gás natural e com um bom potencial de demanda, informa o estudo. No Espírito Santo, o terminal sugerido ficaria em Presidente Kennedy, cidade próxima à malha integrada com alguns projetos de chegada de gás do pré-sal e interiorização do gás no País. E no Pará, em Pontal do Paraná, possibilitando uma nova entrada de gás natural na malha integrada na Região Sul, destaca a EPE. (Broadcast Energia - 20.07.2021)
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2 Brookfield Energia recebe autorização da ANP para comercializar gás natural
A Superintendência de Infraestrutura da ANP autorizou a Brookfield Energia a exercer a atividade de comercialização de gás natural, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União. A autorização da ANP não contempla a atividade de distribuição de Gás Natural Comprimido, Gás Natural Liquefeito e a realização de projeto para uso próprio ou estruturante, cuja outorga é disciplinada por outra resolução da ANP. Pelo despacho, a autorização à Brookfield Energia será cancelada no caso de não serem mantidas as condições para o exercício da atividade de comercialização de gás natural na esfera de competência da União. (Broadcast Energia - 20.07.2021)
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3 UTE William Arjona tem 33,1 MW liberados pela Aneel
Aneel autorizou a operação comercial, a partir de 17 de julho, da UG4, de 33,1 MW, da UTE William Arjona. Localizada no Município de Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul, da Delta Geração de Energia Investimentos e Participações LTDA. A Aneel autorizou ainda, para operação em teste, a partir de 20 julho, as unidades geradoras UG5 a UG8, de 1,793 MW cada, totalizando 7,172 MW de capacidade, da UFV São Gonçalo 14. Localizada no município de São Gonçalo do Gurguéia, no estado do Piauí, de titularidade da Enel Green Power São Gonçalo 14 S.A. As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira, 20 de julho. (CanalEnergia – 20.07.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Legislação paulista se adapta sobre recolhimento de ICMS no mercado livre de energia
Um decreto assinado recentemente pelo governador João Doria altera a sistemática de reconhecimento do ICMS sobre as operações relativas à energia, transferindo para as geradoras e comercializadoras a responsabilidade de recolhimento do imposto nas operações realizadas no mercado livre ou ao consumidor quando o vendedor estiver fora do Estado de São Paulo. A iniciativa tem como objetivo se adaptar à decisão do STF, que declarou como inconstitucional a exigência de recolhimento do ICMS sobre as operações no mercado livre pelas distribuidoras. A decisão entra em vigor em 1º de setembro deste ano. O decreto também alcança quando a energia for revendida pelo comprador paulista ou objeto de cessão de excedentes, bem como ao autoprodutor conectado à rede básica que promover a entrada de energia em operação interestadual. As distribuidoras, no entanto, continuarão responsáveis pelo recolhimento do ICMS sobre a conexão e uso dos seus sistemas de distribuição sobre a energia vendida. Agora, as transmissoras terão a obrigação de recolher o imposto sobre os encargos de conexão e uso relativos às operações realizadas no mercado livre. (Broadcast Energia - 20.07.2021)
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Economia Brasileira
1 BC brasileiro sobe 10 posições no ranking das maiores reservas de ouro
Depois de quase nove anos sem mexer nas reservas de ouro - a última compra foi em novembro de 2012 - o BC voltou a adquirir estoques do metal precioso. Foram compradas 11,9 toneladas em maio e 41,8 toneladas em junho, somando 53,7 toneladas a mais. Com isso, o estoque de reservas de ouro do BC chegou a 121,12 toneladas (ou 3,894 milhões de onças-troy), equivalente a US$ 6,873 bilhões. Segundo o World Gold Council, entidade internacional que reúne dados sobre o setor, o BC brasileiro tinha a 42ª maior reserva de ouro do mundo em maio. Se consideramos as compras feitas em junho - e simulando que as reservas dos outros países não se alteraram - o Brasil subiria dez posições nesse ranking, ou seja, para o 32º lugar. Ainda assim, com suas 121 toneladas de ouro, o Brasil está muito longe dos maiores detentores do metal no mundo. Os Estados Unidos, que lideram a lista, têm 8.133 toneladas. (Valor Econômico – 20.07.2021)
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2 Mercados se recuperam, mas cautela persiste
Após um início de semana em que predominou o estresse nos mercados, os ativos locais embarcaram na recuperação observada globalmente, embora não tenham conseguido apagar totalmente as perdas da véspera. Com o apoio de ações com grande peso no índice, como Vale, Petrobras e bancos, o Ibovespa encerrou ontem aos 125.401 pontos, após ter alta de 0,81%. Já o dólar comercial recuou 0,37%, negociado a R$ 5,2307, mas longe das mínimas. Embora o pregão tenha sido marcado por uma recuperação após o tombo registrado na segunda-feira, pontos de cautela - como a variante delta do coronavírus e preocupações em relação ao ritmo de crescimento da economia global - seguem no radar. O sinal de que a cautela ainda está presente foi observado em algumas ações ligadas à reabertura da economia, que perderam terreno. (Valor Econômico – 21.07.2021)
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3 SPE faz defesa de estimativa de impulso fiscal
Após sofrer questionamentos em torno da sua estimativa de impulso fiscal para 2020, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do ME acaba de publicar estudo para defender sua posição e destacar que suas contas buscam avaliar a solvência do setor público e não os impactos das ações do governo na economia. De acordo com a SPE, a despeito do governo ter feito o maior gasto primário da história, o chamado resultado primário estrutural (que desconta os efeitos temporários e o comportamento da economia, entre outras variáveis) foi deficitário em 1,3% do PIB para o governo central e com um impulso em relação ao ano anterior de apenas 0,17 pontos percentuais do PIB, ou seja, sem os efeitos da pandemia, o desempenho fiscal praticamente manteve a rota de austeridade. (Valor Econômico – 21.07.2021)
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4 ‘Volta’ dos serviços pressiona mais a inflação
Depois de virarem coadjuvantes na inflação em meio à pandemia, os serviços vêm voltando lentamente a recompor margens, tendência que deve ganhar força no segundo semestre conforme a vacinação alcançar parcela maior da população e as restrições à mobilidade forem diminuindo ainda mais. Segundo economistas, a alta dos preços no setor, de 2,24% nos 12 meses encerrados em junho, deve avançar a cerca de 3,5% até o fim do ano. Essa é uma taxa modesta e que não assusta, pensando no histórico da variação dos preços no segmento, que responde por cerca de 36% do IPCA. A recomposição preocupa, no entanto, porque é mais um vetor de alta inflacionária num momento em que há pressão de tarifas administradas, de commodities e gargalos na cadeia produtiva - dinâmica que o próprio BC classificou como “perigosa”, e que deve levar o IPCA a subir mais de 6% em 2021. Em evento virtual do Santander no começo da semana passada, o diretor de política monetária do BC, Bruno Serra, afirmou que a combinação entre pressões de custos no setor de bens e atividade “robusta” no curto prazo torna o momento “perigoso” em termos inflacionários. (Valor Econômico – 21.07.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 20 sendo negociado a R$5,2307 com variação de -0,21% em relação ao início do dia. Hoje (21) começou sendo negociado a R$5,2379 com variação de +0,14% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h20 o valor de R$5,2492 variando +0,22% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 20.07.2021 e 21.07.2021)
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Biblioteca Virtual
1 ELIZIÁRIO, Sayonara; OLIVEIRA, Luana; VINÍCIUS, José; DANTAS, Marta Célia; CASTRO, Nivalde de. “Economia circular: o papel do hidrogênio rumo à transição energética”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 IOCCA, Victor. “Crise energética: a pedra no meio da retomada do crescimento”.
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3 LUDMER, Paulo. “Encrencas mórbidas: palavras aos jovens do setor elétrico”.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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