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IFE: nº 5.258 - 20 de maio de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Câmara aprova redação final da MP de privatização da Eletrobras
2 MP/Eletrobras: reação do governo
3 Bandeira tarifária vermelha 2 deve ser instituída na energia até dezembro
4 GSF: TCU pede nova oitiva da Aneel
5 De olho na crise hídrica, ONS e Aneel farão teste de controle da demanda por energia
6 Aneel realiza workshop para debater norma sobre autorização de PCHs
7 Abragel fala em resgate para PCHs
8 Primeira audiência sobre norma de consolidação dos direitos do consumidor é realizada
9 Aneel debate atuação conjunta de órgãos federais em segurança de barragens
10 Consolidação das normas de contabilidade regulatória do setor é aprovada
11 CREA declara apoio ao PL 5829
12 Aneel aprova projeto de transmissão da Rialma Transmissora como prioritário

Empresas
1 Presidente da Câmara rejeita ações da oposição contra MP da Eletrobras
2 MP/Eletrobras: líder da oposição afirma que votação é uma afronta à democracia
3 Eletrobras: líder do PT alega que privatização levará a aumento da conta de luz
4 Mudanças na MP da privatização da Eletrobras vão encarecer conta de luz
5 MP/Eletrobras: versão do projeto aprovada não agradou a todas as empresas
6 MP/Eletrobras: novo texto da MP mantém exigência relacionada a termelétricas
7 MP/Eletrobras: novo texto mantém renovação das usinas contratadas do Proinfa

8 Privatização da Eletrobras: recursos para o ACR

9 Eletrobras lança chamada pública recorde para projetos de eficiência energética

10 EDP conclui etapas para energização de dois trechos de linhas na Região Sul

11 EDP inicia obras de nova subestação no Sul do Espírito Santo

12 Copel: XP diz que taxa de retorno de Complexo Eólico Vilas é atrativa

13 Enel RJ instala geradores na região de Angra de Reis

14 Enel X e Leonardo assinam acordo para gestão sustentável de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 DCIDE: preços de energia no curto prazo tem segunda semana de ajuste depois de seguidas altas
2 CCEE: valor médio do PLD para 19/05 fica estável em todos os submercados
3 Consumo de energia elétrica cresceu 4% no 1° trimestre em relação a 2020

4 Índice Comerc: demanda por energia cai 3% em abril

5 ONS/Aneel: de olho na crise hídrica, haverá teste de controle de demanda

6 Ciocchi esclarece que atuação com Aneel será em gestão de demanda

7 Procel Reluz 2021 prevê aporte recorde de R$ 65 mi

8 UFRJ/Adílson de Oliveira: Brasil está em contagem regressiva para apagão

9 UFRJ/Luiz Pinguelli: existe sim risco de racionamento de energia no Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Célula de etanol é opção sustentável para veículos elétricos no Brasil
2 Centros de pesquisa estão desenvolvendo projetos relacionados à célula de etanol
3 Volvo não terá mais carros a combustão no Brasil
4 Volvo vai aumentar rede própria de eletropostos

5 Startup especializada em mobilidade testa veículos elétricos em Joinville
6 BYD: número relevante de VEs produzidos
7 Texas: donos de elétricos podem ter que pagar até US$ 400 em impostos
8 Michelin está lançando pneus especiais para VEs

Inovação
1 Fortescue poderá ser a 3º empresa a oficializar parceria com o hub de hidrogênio verde do Ceará
2 Europa: Everfuel e Hydro para descarbonizar os setores de difícil descarbonização com H2
3 Grécia: consórcio de empresas de energia planejam desenvolver cadeia de valor do hidrogênio
4 Primeiro projeto de hidrogênio verde da região do MENA inicia operação

5 Pivot Power concede dois contratos de armazenamento no Reino Unido
6 Highview Power desenvolvendo projeto de armazenamento espanhol de 2 GWh
7 Espanha: descarbonização do setor de transportes

Meio Ambiente
1 Ação que atinge Salles não tira receio no exterior sobre política ambiental de Bolsonaro
2 AIE classifica como viável setor de energia neutro em carbono até 2050
3 Proposta de 'data de validade' para combustível fóssil é reviravolta na agência internacional de energia
4 Fundo de Transição Justa da União Europeia dará prioridade para países comprometidos com o clima

5 Companhias europeias cobram medidas da UE para combater desmatamento na cadeia de suprimentos

Energias Renováveis
1 Setor de energia renovável puxa retomada de crescimento, diz KPMG
2 Brookfield obtém financiamento de R$ 1,42 bi do BNDES para usinas solares
3 Elera Renováveis: projeção de investimentos vultuosos para projetos
4 Omega planeja construir 1 GW de renováveis em 2021

5 Perfin e Servtec lançam plataforma de geração de energia renovável
6 BayWa re discute o impacto ambiental da energia solar flutuante
7 Drogarias Venâncio estuda segunda usina solar
8 Aneel registra DRO para 1 GW em projetos de geração na fonte solar fotovoltaica

9 Aneel autoriza operação comercial de unidades geradoras de eólicas no Ceará e Piauí

10 Parques eólicos recebem autorização da Aneel para operação em teste

11 Pesquisas sobre materiais inovadores são essenciais para alcançar neutralidade climática com o vento até 2050

12 Artigo: Marco da Geração Distribuída

Gás e Termelétricas
1 Abegás: setor industrial impulsiona e consumo de gás natural sobe 12,3% no 1º trimestre
2 Em uma década, consumo de gás natural pode aumentar dez vezes no Rio de Janeiro
3 Subestação a gás da Usina São Paulo recebe equipamentos do circuito elétrico
4 Comgás e Scania firmam parceria para ampliar uso de GNV em frota pesada
5 MP 1031: térmicas podem custar R$20 bi ao consumidor
6 Consumo de gás por térmicas cresce 24% e chega a níveis da crise de 2015

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Número de consumidores no mercado livre cresce 20% em abril
2 Banco BMG entra no mercado de energia elétrica

Economia Brasileira
1 Retomada da economia será liderada pelas regiões Centro-Oeste e Sul
2 IBCR mostra queda da atividade no Norte e Nordeste

3 Programa de redução de jornada e salário registra 1,72 mi de acordos desde relançamento
4 Camex prorroga até fim do ano tarifa zero para itens de combate à covid-19
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 MARTIN, Ricardo Pina. “Marco da Geração Distribuída”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Câmara aprova redação final da MP de privatização da Eletrobras

Numa vitória do governo Bolsonaro, a Câmara dos Deputados aprovou, por 313 votos a 166, o parecer do deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) à MP que permite a privatização da Eletrobras. Após a aprovação do texto-base, na noite da quarta-feira (19), os deputados rejeitaram as dez emendas dos partidos de oposição ao projeto e concluíram a análise da medida já na madrugada desta quinta-feira (20). O texto agora segue para o Senado, que terá até dia 22 de junho para analisar a MP. Se a proposta não for votada dentro deste prazo, a medida perderá a validade. As alterações feitas pelos senadores terão que ser analisadas pelos deputados dentro desse prazo. A votação do texto-base ocorreu após os governistas entrarem em um acordo com o relator da proposta para que a contratação de usinas térmicas a gás e de pequenas centrais hidrelétricas ocorra, mas não seja uma condição prévia a capitalização. (Valor Econômico – 19.05.2021)

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2 MP/Eletrobras: reação do governo

Autoridades do governo avaliaram como positivas as mudanças acertadas com o relator Elmar Nascimento (DEM-BA), desde a minuta do parecer que circulou no fim de semana e comemoraram ter desarmado “três bombas nucleares” que ele propunha: a transferência de recebíveis de R$ 47 bilhões da Eletrobras para uma nova estatal que será criada pelo governo; a possibilidade de intervenção da Aneel em contratos do mercado livre; e o uso de recursos futuros da usina binacional Itaipu para bancar a construção dos gasodutos. Era um “combo” que, para o Executivo, impediria a privatização. O impasse entre o relator e o governo ficou no pacote de benefícios para os funcionários da Eletrobras: a possibilidade de realocação para outra estatal e que os demitidos poderão usar as verbas rescisórias para comprar ações da estatal a cotação de cinco dias antes da edição da MP (R$ 29). A compra ocorreria nas ações que ficassem nas mãos da União, para o relator, poderiam atingir mais 2% do patrimônio. O governo queria limitar a 1%, mas não houve acordo com a base. (Valor Econômico – 19.05.2021)

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3 Bandeira tarifária vermelha 2 deve ser instituída na energia até dezembro

“A bola vai bater na trave. A dúvida é se vai para fora ou vai para rede”. Com essa frase Adriano Pires, sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura, define o futuro do setor elétrico, prevendo a instituição da bandeira vermelha 2 tarifária até o mês de dezembro. Que o Brasil enfrenta crise energética provocada pela falta de planejamento e de chuvas, ninguém contesta. Mas o fato de a ONS ter alertado, por meio de ofício, um possível déficit ‘energético” já em novembro, aprofunda a preocupação. “Até agora, o receio era somente com o déficit de potência”, observa o especialista do setor energético. Esse quadro poderia ter sido evitado caso o País tivesse adotado, nos últimos nove anos, “um planejamento preocupado com a segurança energética por meio de construção de térmicas a gás inflexíveis e mesmo nucleares”, completa. Em lugar disso, ficou refém do clima e promoveu grande volatilidade de preços. (O Estado de São Paulo – 20.05.2021)

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4 GSF: TCU pede nova oitiva da Aneel

Em despacho determinado na última terça-feira (18/05), o ministro Benjamin Zymler, do TCU, determinou uma nova oitiva da Aneel, no prazo de 15 dias, a respeito do processo envolvendo a Resolução Normativa 930/2021, que estendeu aos anos de 2012 a 2014 o prazo para efeito de cálculo das compensações do GSF indevido, mesmo para as hidrelétricas que fizeram acordo de repactuação do risco hidrológico em 2016. No despacho, o ministro diz que a Aneel deve ser ouvida pela segunda vez para “manifestar-se sobre os indícios de irregularidade apontados na representação formulada pela SeinfraElétrica [a Secretaria de Fiscalização de Infraestrutura de Energia Elétrica do TCU], alertando-a quanto à possibilidade de o tribunal vir a determinar a revisão ou anulação da Resolução Normativa 930/2021”. No mesmo documento, Zymler decidiu não acatar o pedido de medida cautelar feito pela SeinfraElétrica para sustar os efeitos da REN 930. O ministro considerou que, caso seja constatada alguma irregularidade na decisão da Aneel, ela poderá ser anulada mais à frente sem nenhum prejuízo, uma vez que as compensações serão em tempo adicional de outorga, a vigorar ao término dos prazos de concessão atuais, não abrangendo pagamento em dinheiro. (Brasil Energia – 19.05.2021)

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5 De olho na crise hídrica, ONS e Aneel farão teste de controle da demanda por energia

Sob ameaça de um possível racionamento de energia este ano, por conta do baixo nível de água dos reservatórios das hidrelétricas, o ONS e a Aneel estudam a gestão da demanda de energia elétrica, uma ideia que já está sendo considerada há algum tempo, segundo o diretor-geral do ONS, Luiz Ciocchi. A medida consiste em acertar com grandes indústrias consumidoras de energia o deslocamento do horário de produção, para evitar o despacho de um grande número de térmicas nos horários de ponta, explica Ciocchi. "Estamos trabalhando com a Aneel, e já faz tempo, no arcabouço legal para isso (controle de demanda). A expectativa é de em breve iniciarmos alguns ensaios e testes com grandes consumidores de energia elétrica", disse Ciocchi. Segundo ele, não há risco de acontecerem apagões em todo o País como ocorreu no Amapá. Mas não descartou um possível racionamento se houver restrição de vazão por parte do Ibama e da Agência Nacional de Águas (ANA). "Apagão não, racionamento somente se não conseguirmos utilizar adequadamente os reservatórios, por conta de restrições de vazão impostas por Ibama e ANA. Mas dentro do possível e razoável, esse tema está bem encaminhado com essas entidades", avaliou Ciocchi. (O Estado de São Paulo – 19.05.2021)

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6 Aneel realiza workshop para debater norma sobre autorização de PCHs

A Aneel vai realizar no dia 27 de maio, às 14h, o Workshop Revisão da Resolução Normativa 875/2020: Requisitos e procedimentos para autorização de PCHs. O evento vai reunir representantes do governo, órgãos ambientais e associações do setor de energia elétrica para debater os principais aspectos referentes à revisão da Resolução 875/2020 - atividade prevista na Agenda Regulatória da Aneel 2021-2022. O objetivo é apresentar de modo objetivo a visão das Instituições públicas, os aspectos ambientais envolvendo a temática, além das visões de órgãos setoriais sobre o tema, de forma a subsidiar as discussões sobre a revisão. (Aneel - 19.05.2021)

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7 Abragel fala em resgate para PCHs

Ao contrário de outras entidades do setor elétrico que defenderam a revisão das alterações na Medida Provisória 1031, a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa elogiou a emenda à MP que permite a contratação em leilão de 2 GW em pequenas centrais hidrelétricas. Segundo a Abragel, a medida representa o resgate de uma dívida histórica que o setor tem com as PCHs e vai permitir a realização de investimentos da ordem de R$ 20 bilhões que vão beneficiar cerca de duas centenas de municípios. Esses investimentos irão auxiliar também na retomada econômica pós-pandemia, com a geração de 135 mil empregos diretos e indiretos nos próximos quatro anos, além de mais de 700 mil novos empregos remotos, afirma a associação. “Essa medida é fundamental para o setor elétrico brasileiro, tendo em vista os atributos particulares dessa fonte de geração de energia elétrica, que tem enorme potencial a ser explorado, especialmente neste momento em que o país não apenas tem energia cara – gerada por térmicas a combustível líquido – com se avizinha no final do ano a possiblidade real de problemas de suprimento”, reforçou a Abragel em nota. (CanalEnergia – 19.05.2021)

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8 Primeira audiência sobre norma de consolidação dos direitos do consumidor é realizada

A Aneel promoveu, nesta quarta-feira (19/5), às 10h, a Audiência Pública n° 010/2021, em formato virtual, sobre a proposta de concentração de todas as regras sobre direitos do consumidor de energia elétrica em uma única norma. Presidida pelo diretor da Aneel Sandoval Feitosa, a audiência recebeu três manifestações orais sobre a proposta e contou com 56 pessoas que acompanharam a sessão virtual. A audiência é a primeira de duas a serem realizadas para ouvir a sociedade sobre a Consulta Pública n° 018/2021, que trata da consolidação dos direitos e deveres dos consumidores de energia elétrica. A Aneel propõe concentrar o conteúdo de 61 normas em vigor em apenas duas – uma relacionada aos consumidores e outra sobre a transferência dos ativos de iluminação pública. Haverá outra audiência pública virtual, em 16/6/2021, para receber mais manifestações da sociedade sobre o tema. (Aneel - 19.05.2021)


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9 Aneel debate atuação conjunta de órgãos federais em segurança de barragens

A Aneel, representada pelo diretor Hélvio Guerra, participou nesta quarta-feira (19/5) do webinar “Atuação Conjunta em Segurança e Emergência em Barragens”, que apresentou o balanço das atividades realizadas no último ano com foco em casos de emergência envolvendo segurança de barragens. Em 2018, foi firmado acordo de cooperação técnica entre Aneel, ANA, Agência Nacional de Mineração (ANM), IBAMA e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC). O principal objetivo do acordo são as ações conjuntas e coordenadas entre os órgãos participantes para a execução articulada da Política Nacional de Segurança de Barragens (Lei nº 12.334/2010) e da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (Lei nº 12.608/2012). (Aneel - 19.05.2021)

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10 Consolidação das normas de contabilidade regulatória do setor é aprovada

A Aneel aprovou a consolidação de normas de contabilidade regulatória do setor elétrico. Diante disso, três resoluções serão reunidas em uma única regra, excluindo os itens em desuso. A proposta de alteração no manual de contabilidade do setor e da junção das resoluções 396/2010, 605/2014 e 814/2018 foi discutida em audiência pública em março deste ano. O evento virtual contou com a participação de cerca de 40 pessoas, em que foram apresentadas duas contribuições favoráveis ao aprimoramento das regras. Para a elaboração das revisões das orientações de contabilidade regulatória, a agência publicou a portaria 6.405/2020. O documento determina as fases para a triagem, exame e consolidação ou revogação dos dispositivos. (Brasil Energia – 19.05.2021)

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11 CREA declara apoio ao PL 5829

As unidades dos CREA passaram a apoiar a proposta do PL 5829 que está na Câmara dos Deputados. O posicionamento atende a pedido feito por sete entidades, encabeçado pela Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). A carta de convite para apoio ao projeto de lei foi submetida aos presidentes das entidades regionais durante a sessão do respectivo conselho federal. Em nota oficial, as entidades apontam que o projeto promove a democratização do uso da energia solar, eólica, de mini-hidrelétricas, biogás e cogeração no Brasil. E lembra que pelas regras em vigor, somente os consumidores com alto poder aquisitivo alcançam a possibilidade de ter energia renovável em sua residência ou empresa. Assinaram a carta convite para apoio ao PL 5829/19, além da ABGD a Associação Brasileira de Biogás (ABiogás), Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras Hidrelétricas (ABRAPCH), Associação Baiana de Energia Solar (ABS), Movimento Solar Livre (MSL), Instituto Nacional de Energia Limpa e Sustentável (INEL) e o Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Estado do Ceará (Sindinergia-CE). (CanalEnergia – 19.05.2021)

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12 Aneel aprova projeto de transmissão da Rialma Transmissora como prioritário

A Secretaria de planejamento do MME aprovou, como prioritário, o projeto de implantação de instalações de transmissão de energia elétrica da Rialma Transmissora de Energia III, segundo despacho publicado no DOU. O projeto é correspondente ao lote 30 do leilão de transmissão da Aneel, arrematado pela Rialma Transmissora, em 2016. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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Empresas

1 Presidente da Câmara rejeita ações da oposição contra MP da Eletrobras

Durante a análise do projeto, o presidente da Câmara, Arthur Lira, reiterou que não há empecilho regimental para a votação e indeferiu duas ações enviadas ao STF mais cedo pelo líder do PT, deputado Bohn Gass (RS) para retirar a proposta de pauta. Uma das medidas rejeitadas foi sobre a liminar que prevê um rito especial de tramitação, sem instalação das comissões mistas, para a análise de medidas provisórias. Lira negou o pedido devido à restrição de ambas as casas ao sistema de deliberação remota por conta da pandemia de Covid-19. O líder da oposição também havia questionado a ordem de análise das medidas, que não estavam seguindo critérios cronológicos. Segundo ele, ainda há outras 15 MPs editadas antes da MP da Eletrobras que deveriam ser analisadas antes. Nesse quesito, o presidente da Câmara informou que foi estabelecido um acordo entre as duas casas quanto ao tempo necessário para a votação no Senado e que a leitura de outras MPs sem observância da numeração não foi questionada em outras ocasiões. (Brasil Energia – 19.05.2021)

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2 MP/Eletrobras: líder da oposição afirma que votação é uma afronta à democracia

O líder da oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), afirmou que a votação do texto-base da MP que permite a privatização da Eletrobras, era uma afronta à democracia, por não ter sido discutida em uma comissão mista, formada por deputados e senadores. "É uma afronta à democracia porque não houve a comissão mista, exigida pela Constituição. O que houve foi um império do relator", disse. Ele afirmou que a criação do colegiado é, justamente, para evitar que "uma única pessoa possa trazer o texto que quiser ao plenário". (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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3 Eletrobras: líder do PT alega que privatização levará a aumento da conta de luz

O líder do PT, deputado Bohn Gass (RS) disse que a proposta de privatização irá gerar aumento da conta de luz. Ele acredita que o governo não deveria perder o controle da “maior empresa de energia da América Latina”. (Brasil Energia – 19.05.2021)

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4 Mudanças na MP da privatização da Eletrobras vão encarecer conta de luz

O deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), propôs e a Câmara aprovou ações que não estão ligadas diretamente à privatização da estatal, pontos que na avaliação de especialistas e de técnicos do governo podem ter impactos sobre as contas de luz no futuro. O governo deverá fazer um leilão para contratar 6 mil megawatts de energia gerada por usinas termelétricas movidas a gás nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste até o fim do ano. A questão criticada nesse caso é fixar em lei locais pré-determinados para a construção das usinas. Para especialistas e integrantes do governo, isso pode encarecer a conta de luz, na medida em que o consumidor terá que pagar por gasodutos que irão abastecer essas usinas. O texto também obriga a contratação de pequenas centrais hidrelétricas (até 2026) e a renovação de contratos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) por 20 anos, com geração mais cara que outras alternativas das mesmas fontes. A Associação dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace) afirma que estas medidas podem resultar no aumento de custo a todos os consumidores em R$ 20 bilhões por ano. Cláudio Sales, do Instituto Acende Brasil, afirma que essa conta chegará ao consumidor. (O Globo – 20.05.2021)

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5 MP/Eletrobras: versão do projeto aprovada não agradou a todas as empresas

Dez associações do setor elétrico divulgaram manifesto classificando o parecer de “desequilibrado” e dizendo que as medidas precisam ser “reavaliadas com o devido cuidado”. A Associação dos Grandes Consumidores de Energia e de Consumidores Livres (Abrasce) afirmou que o texto aumentará a conta de luz para os consumidores do mercado cativo em 10% e para o mercado livre em 20%. Os grandes consumidores criticam, principalmente, uma mudança que destinou os R$ 25 bilhões que devem ser recebidos pela renovação das concessões de usinas elétricas exclusivamente para subsidiar as contas de luz do mercado cativo. Na proposta do governo, 1/3 desses recursos iriam para o mercado livre. (Valor Econômico – 19.05.2021)

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6 MP/Eletrobras: novo texto da MP mantém exigência relacionada a termelétricas

O parecer apresentado do dia 18, condicionava a privatização da Eletrobras à contratação prévia de 6 mil MW de termelétricas em locais definidos pelo relator. Como antecipou o Broadcast, essa exigência prévia foi retirada, após o governo alegar que não havia projetos para todas essas usinas e risco de que essa contrapartida não fosse concluída até o início de 2022. Mas o novo texto apresentado pelo relator Elmar Nascimento (DEM-BA) manteve a contratação dessas termelétricas, por meio de leilão, na modalidade de reserva de capacidade, divididas por regiões: 1 mil MW em algum Estado do Nordeste sem ponto de suprimento de gás e 5 mil MW divididos entre o Norte e o Centro-Oeste, para entrega nos anos de 2026, 2027 e 2028. Os contratos deverão ter 15 anos de duração, e o preço-teto será o leilão A-6 de 2019 - na época, foi de R$ 292,00 por MWh. O deputado não cumpriu o acordo para retirar a obrigação permanente de contratar um mínimo de pequenas centrais hidrelétricas em leilões de energia nova, mantendo uma regra pela contratação mínima de 2 mil MW de PCHs nos leilões A-5 e A-6. Depois desses 2 mil MW, os leilões ainda deverão contratar 40% de PCHs nos leilões até 2026, por 20 anos. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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7 MP/Eletrobras: novo texto mantém renovação das usinas contratadas do Proinfa

Elmar Nascimento (DEM-BA), relator da MP que permite a capitalização da Eletrobras, manteve a renovação dos contratos das usinas contratadas no âmbito do Proinfa. Criado em 2002, o programa viabilizou usinas de fontes renováveis a preços elevados, numa época em que a tecnologia ainda era cara. Agora, com o vencimento dos contratos, esses empreendimentos teriam de disputar leilões de energia velha e reduzir seus custos para se manterem no sistema. O texto do deputado, porém, vai permitir que elas tenham os contratos e a outorga prorrogados de forma automática, por mais 20 anos, a preços de energia nova - o que inclui todo o valor da construção de um novo empreendimento, embora essas usinas já estejam prontas e amortizadas. O preço do leilão A-6 de 2019 foi de R$ 285,00 por MWh. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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8 Privatização da Eletrobras: recursos para o ACR

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia enviou um carta a Nascimento, com cópia para todos os deputados, afirmando que a destinação do bônus de outorga das novas concessões da Eletrobras na parcela destinada ao setor elétrico somente para o consumidor cativo “apenas agrava a situação dos consumidores no longo prazo.” A MP previa originalmente que metade do bônus de outorga a ser pago pela Eletrobras (um valor estimado em R$ 25 bilhões) iria para a Conta de Desenvolvimento Energético para aliviar o peso dos subsídios pagos por consumidores livres e cativos. A Abraceel articula com a Confederação Nacional da Indústria a apresentação de um destaque para votação em separado retomando o texto original. Medeiros lembra que as usinas da Eletrobras foram pagas por todos os consumidores, em um tempo em que não havia distinção entre livres e cativos; que grande parte foi financiada com empréstimos compulsórios feitos pelo setor industrial; e que há grande risco de paralisia do processo de capitalização. Ele solicita ainda uma reunião urgente com Nascimento para esclarecer todos os pontos colocados na carta. (CanalEnergia- 19.05.2021)

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9 Eletrobras lança chamada pública recorde para projetos de eficiência energética

A Eletrobras anunciou hoje a terceira chamada pública do Procel Reluz, programa de conservação de energia elétrica nos municípios. O valor desta edição será de R$ 65 milhões, o maior já oferecido. O objetivo é promover projetos que tornem eficiente a iluminação pública de vias e praças de municípios de todo o País. A estatal criou uma página dedicada à concorrência e, no dia 26 de maio, irá realizar um evento online para tirar dúvidas sobre o edital da terceira chamada. O evento é destinado a gestores municipais e profissionais da área de serviços de conservação de energia. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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10 EDP conclui etapas para energização de dois trechos de linhas na Região Sul

A EDP Energias do Brasil informou que concluiu as etapas necessárias para a energização e integração ao SIN de um dos dois trechos de linhas de transmissão de energia do Lote Q. A entrega do trecho está dentro do cronograma estipulado pela companhia na ocasião da aquisição do empreendimento. Nesta primeira etapa, as instalações em questão irão gerar uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 12,2 milhões. De acordo com comunicado da companhia, a EDP Litoral Sul foi leiloada na 1ª etapa do leilão de transmissão 13/2015, em abril de 2016, e é composta de 142 km de linha de transmissão e duas subestações, que interligam os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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11 EDP inicia obras de nova subestação no Sul do Espírito Santo

A EDP informou que já deu início às obras da nova Subestação Safra, em Cachoeiro de Itapemirim, Região Sul do Espírito Santo. O empreendimento, que teve investimento de R$ 38 milhões, beneficiará mais de 354 mil habitantes. A Subestação se somará as outras 97 subestações que compõem a rede de distribuição da EDP. De acordo com a concessionária, a SE está sendo erguida em uma área de 11 mil metros quadrados e foi planejada para ampliar a capacidade de abastecimento de energia e assegurar o crescimento econômico local, elevando a capacidade do sistema energético da região Sul do Estado. Safra contará com três níveis de tensão, (138/69/13,8 kV) e promoverá importante reforço no abastecimento da região sul do Estado atendida pelo cinturão de 69 kV, que antes dependiam de uma única fonte proveniente da SD Cachoeiro. (CanalEnergia- 19.05.2021)

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12 Copel: XP diz que taxa de retorno de Complexo Eólico Vilas é atrativa

A XP Investimentos tem uma avaliação positiva da compra do Complexo Eólico Vilas pela Copel, embora reconheça que há um impacto limitado no valuation da companhia, de 0,5% do valor de mercado atual da empresa, mas com uma taxa de retorno atrativa de 10,5% para os projetos adquiridos. Em sua análise, a XP leva em consideração a estimativa de preço de energia de longo prazo de R$ 180 por MWh e considera que a empresa vai financiar o pagamento das aquisições inteiramente com seu caixa próprio, sem quaisquer emissões de dívidas. Diante disso, a corretora reitera recomendação de compra para as ações da Copel e preço-alvo de R$ 7,5. Com a aquisição, a capacidade instalada de geração eólica da empresa será incrementada em 29%, com a mesma estrutura de gestão operacional, permitindo assim uma sinergia operacional com as demais empresas do grupo que compartilham a mesma estrutura. Essa adição de capacidade fará com o que a fonte eólica represente 13% do portfólio de geração da Copel. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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13 Enel RJ instala geradores na região de Angra de Reis

Com o objetivo de modernizar e melhorar a qualidade de fornecimento de energia elétrica em Angra dos Reis, a Enel RJ vem finalizando uma série de obras na rede elétrica de Ilha Grande. As últimas entregas são as instalações de dois geradores permanentes nas localidades de Vila do Provetá e região do Abraão, devidamente autorizadas e licenciadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A distribuidora informou que em Provetá, foi instalado um gerador permanente com 500kVA. O mesmo é acionado remotamente quando há falta de energia na região e consegue suprir o fornecimento de 588 clientes. Já na localidade de Abraão, está sendo instalado um gerador de 750kVA, o suficiente para manter o fornecimento de energia de 281 clientes. A previsão é que a obra deste último seja concluída no mês de junho. A companhia ressaltou que desde o ano passado vem realizando obras na rede elétrica da região. A iniciativa contou com investimentos de cerca de R$ 35 milhões e beneficiou trechos significativos da ilha, impactando, aproximadamente, 2600 clientes. (CanalEnergia- 19.05.2021)

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14 Enel X e Leonardo assinam acordo para gestão sustentável de energia

A Enel X e a empresa italiana do setor aeroespacial Leonardo assinaram um acordo de para gestão sustentável de energia elétrica. A iniciativa prevê a transferência da energia não utilizada pelas instalações da Leonardo em Cameri, na cidade de Novara, para a rede elétrica italiana. O abastecimento ocorrerá apenas quando solicitado, disponibilizando até 2MW de capacidade de produção. O monitoramento e verificação da quantidade de energia alimentada na rede pela usina de tri geração da Leonardo foi realizado através das soluções do projeto resposta à demanda da Enel X. A iniciativa faz parte do projeto nacional italiano de despacho promovido pela operadora de rede Terna, que é dedicada à UVAM. Os programas de DR visam incentivar a adaptação do consumo de energia pelos usuários finais e contribuem para a estabilização da rede conforme exigido pelo sistema. (Brasil Energia – 19.05.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 DCIDE: preços de energia no curto prazo tem segunda semana de ajuste depois de seguidas altas

O índice trimestral de energia convencional compilado pela empresa de informações para o setor elétrico Dcide apresentou um ajuste na última semana, passando de R$ 408,02/MWh para R$ 392,57/MWh, o que corresponde a uma queda de 3,79%. Na comparação mensal, o indicador acumula alta de 66,40%, enquanto em relação ao mesmo período do ano passado, a elevação é de 348,60%. Esta é a segunda semana de ajustes, após forte escalada dos preços nos últimos meses. Já o preço de referência da energia incentivada 50% - que considera o valor do megawatt-hora produzido por usinas eólicas, fotovoltaicas, térmicas, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, com desconto de 50% no fio - recuou 3,03% na comparação semanal, passando dos R$ 459,76/MWh para R$ 445,83/MWh registrados uma semana antes. Em relação à mesma semana do mês passado, foi verificada uma alta de 56,76%, enquanto na comparação com a igual período de 2020, o indicador atual está 262,43% mais elevado. Já os índices de longo prazo mantiveram a trajetória de alta que vem sendo observada nas últimas semanas. O preço de referência para a energia convencional aumentou 1,40% na última semana, alcançando os R$ 191,01/MWh, ante os R$ 188,37/MWh. No mês, o indicador acumula alta de 10,58%, enquanto na comparação com o mesmo período do ano passado a alta é de 27,27%. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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2 CCEE: valor médio do PLD para 19/05 fica estável em todos os submercados

O valor médio do PLD ficou estável hoje em relação à ontem, em todos os submercados, de acordo com dados da CCEE. No Sudeste/Centro-Oeste, o preço da energia foi estabelecido em R$ 256,52/MWh e no Sul em R$ 256,64 /MWh. No Nordeste e no Norte, o PLD ficou em R$ 234,80/MWh. A máxima do dia ficou em R$ 347,40/MWh no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, para a energia vendida às 18h, enquanto no Nordeste e no Norte o valor mais caro será de R$ 239,36/MWh, às 10h. Já a mínima do dia foi estabelecida em R$ 225,81/MWh para todos os submercados, às 02h. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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3 Consumo de energia elétrica cresceu 4% no 1° trimestre em relação a 2020

O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 4,02% no primeiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado, chegando aos 69.119 MW médios. A alta foi puxada sobretudo pela expansão de 11,78% no ACL. No mercado regulado também houve aumento, mas menos expressivo, de 0,61%. Os dados foram contabilizados utilizando informações dos boletins InfoMercado Mensal e InfoMercado Dados Gerais, da CCEE. Do lado da geração, o crescimento foi de 3,99%, com destaque para a energia eólica, que registrou alta de 71,5% no período. Em seguida, estão as fontes termelétrica, com produção 28,19% maior, e a solar, que apresentou aumento de 13,09% em relação a 2020. Apenas as hidrelétricas tiveram recuo, de 4,94%. <topo>

4 Índice Comerc: demanda por energia cai 3% em abril

Sentindo novamente os impactos das medidas de restrição social para controle da pandemia, dez dos onze principais setores da economia tiveram queda no consumo de energia no Brasil, encerrando abril com retração de 2,91%, aponta levantamento mensal realizado pela Comerc Energia desde 2015. Essa é a segunda queda consecutiva no ano. Em março a demanda havia reduzido 1,26% frente ao mês anterior, seguindo o ritmo de abre e fecha das atividades econômicas. Com exceção do setor de Siderurgia e Metalúrgica – que apresentou tímido crescimento de 1,64% – o desempenho em baixa foi influenciado principalmente pelos setores de Papel e Celulose, Têxtil, Couro e Vestuário, Veículos e Autopeças e Alimentos, com variações de 9,26%, 6,71%, 6,67% e 6,12%. As demais categorias acompanharam os resultados negativos, porém com quedas menos acentuadas, variando entre 0,16%, em Materiais de Construção, e 3,86% para eletromecânica. (CanalEnergia- 19.05.2021)

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5 ONS/Aneel: de olho na crise hídrica, haverá teste de controle de demanda

Sob ameaça de um possível racionamento de energia este ano, por conta do baixo nível de água dos reservatórios das hidrelétricas, o ONS e Aneel estudam atuar no controle da demanda, uma ideia que já está sendo gestada há algum tempo, segundo o diretor-geral do ONS, Luiz Ciocchi. "Estamos trabalhando com a Aneel, e já faz tempo, no arcabouço legal para isso (controle de demanda). A expectativa é de em breve iniciarmos alguns ensaios e testes com grandes consumidores de energia elétrica", disse Ciocchi ao Broadcast. Segundo ele, não há risco de acontecerem apagões em todo o País como ocorreu no Amapá. Mas não descartou um possível racionamento se houver restrição de vazão por parte do Ibama e da Agência Nacional de Águas. Ele justificou o acionamento das usinas térmicas, mais caras e poluentes, para garantir a normalidade do abastecimento. O controle de demanda foi utilizado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na crise energética de 2001, um ano antes das eleições presidenciais, como agora, quando por meio de acordo grandes indústrias se comprometeram a reduzir o consumo em troca de uma compensação. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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6 Ciocchi esclarece que atuação com Aneel será em gestão de demanda

O diretor-geral do ONS, Luiz Ciocchi, esclareceu que o trabalho que está desenvolvendo com a Aneel é sobre a resposta da demanda, um programa que propõe o deslocamento da produção de grandes consumidores industriais para horários em que o sistema está menos apertado. Com isso, explica Ciocchi, é possível evitar o despacho de um grande número de térmicas nos horários de ponta. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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7 Procel Reluz 2021 prevê aporte recorde de R$ 65 mi

O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, coordenado pelo MME e operacionalizado pela Eletrobras, lançou nesta quarta-feira (19/05), a terceira Chamada Pública do Procel Reluz, com investimentos recorde na ordem de R$ 65 milhões para projetos que tornem eficiente a iluminação pública de vias e praças em todo país. Na página da chamada estão disponíveis o edital, as regras e o cronograma, além do link de acesso para os interessados participarem de um evento online para esclarecimentos de dúvidas, no dia 26 de maio. O evento é destinado a gestores municipais e profissionais da área de serviços de conservação de energia. (CanalEnergia- 19.05.2021)

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8 UFRJ/Adílson de Oliveira: Brasil está em contagem regressiva para apagão

O Brasil está em contagem regressiva para um apagão, afirma o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Adílson de Oliveira, especialista em energia. Segundo ele, os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, responsáveis por 70% da geração de energia do país, deveriam estar no mínimo 39% cheios no final de maio, e não 33% como se encontram atualmente, com tendência de queda devido ao atual período seco. Para ele, a crise será inevitável em outubro ou novembro deste ano se o governo federal não tomar medidas drásticas e eficazes agora, como, por exemplo, fazer um acordo para a redução do consumo de energia elétrica por grandes indústrias, a exemplo do que fez o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no apagão de 2001. "Daqui a cinco ou seis meses, não teremos capacidade para abastecer o mercado. Só não estamos em racionamento agora por causa da pandemia de coronavírus, que deu uma estagnada na economia", avaliou. Ele criticou a solução anunciada pelo governo de importar energia da Argentina e Uruguai, lembrando que em pleno inverno, dificilmente os países vizinhos terão disponibilidade para enviar ajuda e a medida não será eficaz no longo prazo. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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9 UFRJ/Luiz Pinguelli: existe sim risco de racionamento de energia no Brasil

A situação do abastecimento de energia elétrica no Brasil hoje não é tão grave como em 2001, quando o País sofreu apagões e racionamento de energia elétrica. Mas, diante dos baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, e uma possível retomada da economia no segundo semestre, existe sim risco de racionamento, afirma o professor de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli. "Em 2001 não foi só falta de chuva, foi falta de investimento. A curva de oferta não seguiu a demanda e, antes de acontecer a crise, fiz uma carta para o Fernando Henrique (ex-presidente) alertando", recordou Pinguelli, ex-presidente da Eletrobras. Após esse período, investimentos garantiram a expansão do sistema elétrico brasileiro, que hoje é menos dependente das usinas hidrelétricas do que em 2001. Por meio de leilões de energia, o sistema elétrico diversificou a matriz e introduziu as fontes renováveis, como solar, eólica e biomassa. O governo brasileiro acenou com a possibilidade de importação de gás da Argentina e Uruguai para abastecer térmicas do Sul do País, mas especialistas duvidam que terão excedente do insumo para enviar ao Brasil em pleno inverno, quando aumenta a demanda por aquecimento nesses países. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Célula de etanol é opção sustentável para veículos elétricos no Brasil

De acordo com especialistas a célula de etanol seria uma opção sustentável para os VEs no Brasil, já que os veículos movidos a baterias recarregáveis necessitariam de vultuosos investimentos para a estruturação de uma infraestrutura que atenta a essa questão. Um levantamento elaborado pela EPE, vinculada ao MME, aponta que a estruturação da rede elétrica para abastecimento automotivo custaria ao País algo em torno de R$ 1,2 tri, ou 16% do PIB de 2020. Desse modo, como o Brasil é um produtor de etanol e já tem o setor bem estruturado, essa alternativa poderia ser mais vantajosa. Segundo o especialista em estudos energéticos do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético da Unicamp, Luiz Augusto Horta Nogueira, o VE a hidrogênio gerado a partir de célula de etanol apresenta uma série de vantagens para o Brasil e outros países produtores de etanol quando comparado ao modelo à bateria. Essa opção apresenta vantagens tanto em aspectos técnicos, como em aspectos estratégicos, completou Nogueira. O engenheiro, consultor da Bright Consulting e especialista em bioenergia, Ricardo Simões de Abreu, afirma que nenhuma tecnologia de mobilidade deve ser descartada e que todas podem conviver e ser utilizadas de acordo com necessidades específicas. No caso do Brasil, Abreu destaca que os híbridos a etanol ou a célula de etanol são opções muito interessantes, sendo que a célula de etanol tem maior eficiência. O consultor ressalta que a rede de distribuição já está pronta, o País tem grandes pesquisadores na área e, havendo investimento, o resultado será uma tecnologia mais adequada à realidade nacional. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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2 Centros de pesquisa estão desenvolvendo projetos relacionados à célula de etanol

A célula de etanol para mobilidade já está em desenvolvimento no Brasil. A USP e a Unicamp estão participando do desenvolvimento dessa tecnologia em parceria com uma montadora japonesa, além de outras iniciativas. O modelo em desenvolvimento retira o hidrogênio do etanol e depois o utiliza para gerar energia elétrica, que aciona o motor elétrico e impulsiona o veículo. Toda a tecnologia necessária para a mobilidade vai embarcada. O abastecimento é feito com etanol nos postos de combustíveis. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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3 Volvo não terá mais carros a combustão no Brasil

Até 2030, a Volvo pretende se livrar totalmente dos motores a combustão. Embora o Brasil esteja longe de ser um dos principais mercados de VEs do mundo, a montadora resolveu incluir o país em seus planos de eletrificação e confirmou na terça-feira (18) que não irá mais oferecer automóveis 100% a gasolina ou a diesel no país. Com a decisão, o Brasil passa a ser, junto da Noruega, uma das duas nações onde o fabricante sueco já decidiu abolir os carros 100% a combustão. Isso se dá em parte pelo sucesso de vendas dos veículos da empresa desde o lançamento do XC90 Plug-in Hybrid, com o seu lançamento em 2018, a Volvo foi mordendo fatias do mercado até abocanhar uma participação de 40% do mercado brasileiro de veículos eletrificados. A marca pretende lançar um modelo de SUV totalmente elérico, com previsão de comercializar 300 unidades do modelo neste momento inicial. (Motor Show– 18.05.2021)

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4 Volvo vai aumentar rede própria de eletropostos

Para a Volvo, a pequena infraestrutura para a recarga de veículos elétricos ainda é o principal obstáculo para o crescimento na demanda por veículos elétricos e eletrificados no Brasil. Dentro desse cenário, a marca sueca pretende aumentar por conta própria, de 700 para 1.000 o número de eletropostos gratuitos em todo o país abertos para clientes Volvo e de carros de outros fabricantes. A Volvo lançará ainda uma plataforma com foco em síndicos profissionais, gestoras de condomínio e incorporadoras para a instalação de 300 carregadores em edifícios de escritórios corporativos e residenciais com subsídio de instalação Volvo. Na primeira fase, a marca pretende atingir cerca de 60 empreendimentos em todo o Brasil, instando, em média, cinco carregadores em cada um. A previsão é que a plataforma esteja funcionando a partir de julho. (Motor Show– 18.05.2021)

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5 Startup especializada em mobilidade testa veículos elétricos em Joinville

A GoMoov está testando um sistema com 90 veículos elétricos para compartilhamento em Joinville, cidade catarinense com 600 mil habitantes, em pontos como estacionamentos de terminais urbanos e varejo. Na primeira fase de testes, o piloto cobre um raio de 1,5 km da região central da cidade com bicicletas, patinetes e um modelo semelhante a uma scooter. Todos têm velocidade média em torno de 20 km/h. O valor do aluguel é de R$ 1 nos primeiros cinco minutos e R$ 0,50 nos minutos seguintes. Segundo a startup, o sistema permite ao usuário manter o veículo locado enquanto realiza alguma tarefa, como ir à padaria ou farmácia, por exemplo, até concluir seu percurso. No ano que vem, a companhia pretende chegar a outras 25 cidades brasileiras e, em cinco anos, o objetivo é alcançar 660 municípios e se consolidar como "o maior projeto de mobilidade inteligente inclusivo na América Latina". (Baguete – 19.05.2021)

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6 BYD: número relevante de VEs produzidos

A BYD alcançou a marca de 1 milhão de automóveis elétricos produzidos, com a fabricação do modelo Han EV, em Shenzhen, na China. O anúncio ocorre na semana em que o mundo alcança a marca de 10 milhões de veículos elétricos produzidos. Além disso, a empresa anunciou que está pronta para entregar um lote de 100 utilitários esportivos na Noruega. Até o final do ano, o país escandinavo receberá 1,5 mil veículos desta linha, segundo a montadora. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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7 Texas: donos de elétricos podem ter que pagar até US$ 400 em impostos

No Texas, os proprietários de VEs podem ter que pagar uma taxa extra, que deve variar entre US$ 200 e US$ 400, para que possam utilizar os seus automóveis. O projeto de lei está em discussão no senado do estado. A questão é polêmica porque visa o faturamento de impostos para a manutenção das estruturas necessárias tanto para os automóveis movidos a gasolina como para aqueles elétricos. O sistema americano atual realiza os reparos das ruas e estradas com a arrecadação dos impostos pagos, em parte, na compra do combustível. Como os veículos elétricos não utilizam gasolina, seus donos não pagam o imposto sobre o produto, por isso, o projeto visa aumentar as taxas pagas pelos proprietários de VEs para compensar as tributações não pagas na compra de combustível. A nova legislação exigiria um pagamento entre US$ 190 e US$ 240 para os VEs, além de uma taxa adicional no valor de US$ 150 para aqueles que dirigissem mais de 14,5 mil km em um ano. O projeto propõe, também, uma sobretaxa anual de US$ 10 para financiar um conselho consultivo de infraestrutura de carregamento. As taxas serão aplicadas a, aproximadamente, 300.000 veículos e arrecadarão quase US$ 38.000.000 para o Fundo Estadual de Rodovias. Embora o estado do Texas não seja o primeiro a buscar o aumento de impostos para esse segmento de veículos, as taxas parecem estar fora do padrão do imposto que é cobrado aos veículos movidos a combustível, indo contra a política de incentivo a utilização de carros sem emissão de gases poluentes. (Quatro Rodas – 18.05.2021)

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8 Michelin está lançando pneus especiais para VEs

Os veículos elétricos geralmente pesam mais do que os movidos à combustão, o que significa que eles gastam os pneus muito mais rápido. Além disso, aros de borracha comuns reduzirão o alcance dos carros, então há muito a ganhar evitando que isso aconteça. Por isso, a Michelin lançou recentemente dois tipos exclusivos de pneus na China, feitos especificamente para VEs. Os novos produtos pretendem mostrar a “preocupação da marca com os consumidores chineses e a estratégia de desenvolvimento da empresa”, de acordo com comunicado à imprensa. Esses dois modelos são o “e.PRIMACY” e “Pilot Sport EV“, projetadas com “foco total em carros elétricos esportivos de alto desempenho”, de acordo com a marca. Os produtos visam conferir maior alcance aos veículos, aproximadamente 7%, além de resolver problemas de ruídos e garantir maior aderência. (Olhar Digital – 19.05.2021)

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Inovação

1 Fortescue poderá ser a 3º empresa a oficializar parceria com o hub de hidrogênio verde do Ceará

O hidrogênio quando produzido pelo processo de eletrólise alimentado por energias renováveis, é denominado como verde, pois não libera emissões de gases de efeito estufa (GEE), libera apenas oxigênio como subproduto. Desse modo, para descarbonizar a economia, ao mesmo tempo que contribui para seu desenvolvimento e promover o uso do hidrogênio verde no país, além de sua exportação, o estado do Ceará está adquirindo diversos investimentos para o hub de hidrogênio verde no porto de Pecém. Primeiramente, o porto teve o investimento da empresa australiana Enegix, com um total de US$ 5,4 bilhões. Posteriormente, em abril deste ano, teve mais uma empresa investindo, a White Martins. E agora, uma terceira empresa está negociando parceria com o hub de hidrogênio verde do Ceará, a australiana Fortescue Metals Group, visando, inicialmente, construir uma usina de hidrogênio verde com o investimento de US$ 5 bilhões, para consumo da própria empresa. (Diário do Nordeste- 19.05.2021)

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2 Europa: Everfuel e Hydro para descarbonizar os setores de difícil descarbonização com H2

A Everfuel e a Hydro, visando descarbonizar os setores de difícil descarbonização, além de promover o desenvolvimento do mercado Europeu de hidrogênio, assinaram um memorando de Entendimento (MoU) para construir eletrolisadores na Europa e produzir o hidrogênio verde, posteriormente sendo aplicado no setor industrial e da mobilidade. As empresas, inicialmente, irão começar a desenvolver o mercado na Noruega e na Europa continental, a partir do segundo semestre deste ano. Posteriormente, se espalharão com seu projeto por toda a Europa, possibilitando assim, o crescimento acelerado do hidrogênio verde. (Everfuel - maio de 2021)

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3 Grécia: consórcio de empresas de energia planejam desenvolver cadeia de valor do hidrogênio

A empresa de tecnologia de células a combustível e hidrogênio, Advent Technologies Holdings, apresentou uma proposta de financiamento em conjunto com outras empresas do setor de energia, para o desenvolvimento de um projeto denominado “White Dragon”. O projeto cobrirá toda a cadeia de valor do hidrogênio,incluindo a produção de hidrogênio verde (H2V) para apoiar a Grécia com as metas de redução das emissões. Isso será realizado através da substituição gradual das usinas de lignito da Macedônia Ocidental por produção de energia limpa. O White Dragon irá fornecer eletricidade renovável para produzir H2V que seria então armazenado e aplicado em células a combustível de alta temperatura para produzir energia elétrica e térmica, o calor produzido será fornecido às redes de aquecimento urbano da Macedônia. O projeto também planeja estabelecer um Centro de Pesquisa de Hidrogênio dentro do Centro de Alta Tecnologia, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de Hidrogênio na Macedônia Ocidental. O consórcio de empresas por trás do projeto White Dragon espera, caso aprovado pelas autoridades de financiamento, que o orçamento do projeto seja cerca de € 8,0 bilhões distribuídos entre 2022 e 2029. (H2 Bulletin - 19.05.2021)

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4 Primeiro projeto de hidrogênio verde da região do MENA inicia operação

O primeiro projeto de hidrogênio verde (H2V) de Dubai entrou em operação após dois anos e meio após o início da instalação. A planta é operada pela Autoridade de Água e Eletricidade de Dubai (DEWA) e está ligada ao Parque Solar Mohammed bin Rashid Al Maktoum, que tem uma capacidade de 5MW. A planta de hidrogênio foi construída pela Siemens Energy Middle East e é a primeira instalação de H2V movida a energia solar na região do Oriente Médio e Norte da África (|MENA). A DEWA não revelou detalhes técnicos e financeiros sobre o projeto, mas disse que o hidrogênio produzido será armazenado e implantado para eletrificação, transporte e outras aplicações. (PV Magazine - 20.05.2021)

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5 Pivot Power concede dois contratos de armazenamento no Reino Unido

A subsidiária do Fulcrum Group, Maintech Power, garantiu um contrato especializado de manutenção elétrica de alta tensão com a Pivot Power, parte da EDF Renewables, para dois projetos no Reino Unido. A Maintech Power fornecerá serviços contínuos de manutenção elétrica para duas novas instalações de armazenamento de bateria de 50 MW localizadas em Kent e Oxford, que estão conectadas à rede de transmissão de alta tensão da National Grid. As baterias irão compartilhar sua conexão com a rede para carregamento rápido de VEs em grande escala. As instalações de armazenamento de bateria de 50 MW fornecerão flexibilidade essencial para o sistema elétrico do Reino Unido e darão suporte ao aumento da geração renovável intermitente, ajudando o país a acelerar um futuro neutro em carbono. (Renews – 19.05.2021)

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6 Highview Power desenvolvendo projeto de armazenamento espanhol de 2 GWh

A Highview Power está desenvolvendo até 2 GWh de projetos de armazenamento de energia de longa duração em toda a Espanha. Com um investimento estimado em cerca de US $ 1 bilhão, esses projetos devem permitir que várias regiões espanholas alcancem sua meta de emissões líquidas zero. Ao lado de parceiros de desenvolvimento e um consórcio de investidores, que inclui a empresa de engenharia TSK e o Centro de Pesquisa Energética, Ambiental e Tecnológica (CIEMAT), a Highview Power está planejando desenvolver até sete projetos de CRYOBattery variando de 50 MW / 300 MWh nas Astúrias, Cantábria, Castela e Leão e as Ilhas Canárias. (Renews – 19.05.2021)

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7 Espanha: descarbonização do setor de transportes

Assim como ocorre com a maior parte da UE, o setor de transportes da Espanha, apresenta elevado consumo energético, em 2019, representou 30%. Além disso, mais de 90% dos combustíveis usados nesse setor são contaminantes, portanto, a descarbonização do setor é fundamental para que seja possível cumprir as metas de redução de emissões de GEE. Desse modo, a descarbonização vai demandar medidas que ofereçam ajuda e criação de infraestruturas necessárias para fomentar o uso de VEs, para o caso de distâncias curtas, e hidrogênio verde para os veículos de longas distâncias, que são os grandes responsáveis pelas emissões. Para que a transição seja feita de forma gradual, é necessário trabalhar no desenvolvimento das infraestruturas necessárias para que, no futuro, as baterias e o hidrogênio possam ser utilizados, até mesmo, na navegação e na aviação. (REVE – 19.05.2021)

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Meio Ambiente

1 Ação que atinge Salles não tira receio no exterior sobre política ambiental de Bolsonaro

A Operação Akuanduba, realizada nesta quarta-feira pela Polícia Federal, que incluiu buscas contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o afastamento do presidente do Ibama, foi recebida com ceticismo por observadores de fora do Brasil. Se é vista como um sopro de independência entre poderes e a ação mais efetiva contra o que acreditam ser a pior política brasileira para o setor na história, há muito temor de que acabe apenas como um ato de pirotecnia. A reação inicial de interlocutores no exterior que tratam do meio ambiente é que “não era sem tempo” de a Polícia e da Justiça fazerem algo mais assertivo contra o ministro do Meio Ambiente. A primeira dúvida é se Salles terá de largar o cargo de ministro. O segundo questionamento entre os estrangeiros é se a operação “é para valer” e terá continuidade. (O Globo – 19.05.2021)

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2 AIE classifica como viável setor de energia neutro em carbono até 2050

Fonte solar e eólica serão as dominante em um mundo com a economia de carbono neutro sendo complementadas com a fonte nuclear e a eficiência energética tendo papel importante O mundo tem um caminho viável para construir um setor de energia global com emissões líquidas zero em 2050, mas o espaço é estreito e requer uma transformação sem precedentes de como a energia é produzida, transportada e usada globalmente. Essa é a conclusão de um relatório especial da Agência Internacional de Energia, intitulado Net Zero by 2050: a roadmap for the global energy sector. No curto prazo, o relatório descreve um caminho que requer a implantação imediata e massiva de todas as tecnologias de energia limpa e eficiente disponíveis, combinada com um grande impulso global para acelerar a inovação. Novas adições anuais de energia solar fotovoltaica para chegar a 630 GW até 2030, e de energia eólica para chegar a 390 GW. Somados, aponta a entidade, isso é quatro vezes o nível recorde estabelecido em 2020. (CanalEnergia- 19.05.2021)

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3 Proposta de 'data de validade' para combustível fóssil é reviravolta na agência internacional de energia

A Agência Internacional de Energia, uma agência fundada para proteger os interesses dos países consumidores de petróleo, trouxe um ponto de inflexão ao publicar um relatório sobre como chegar a um total líquido zero de emissões de poluentes até 2050. A AIE, sediada em Paris, está apelando pelo fim dos projetos novos de exploração de petróleo, gás natural e carvão, mas também pelo fim do domínio dos hidrocarbonetos. O investimento em energia precisa subir para US$ 5 trilhões ao ano até 2030, principalmente em energia limpa, ante os US$ 2 trilhões atuais, afirmou a organização “Efetivamente, eles estão propondo uma data de validade para a era do combustível fóssil”, disse Mark Lewis, principal estrategista de sustentabilidade da BNP Paribas Asset Management. É uma reviravolta drástica desde a era do embargo árabe do petróleo e da formação da agência, no começo da década de 1970. O mandato da AIE era garantir que existisse petróleo suficiente disponível em caso de perturbações no suprimento, como aconteceu na primeira guerra do Golfo Pérsico, depois do furacão Katrina e durante a crise da Líbia em 2011. Mas da mesma forma que os governos e grandes empresas estão sob pressão para combater a mudança do clima, a AIE também precisa se reformar. (Folha de São Paulo - 19.05.2021)

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4 Fundo de Transição Justa da União Europeia dará prioridade para países comprometidos com o clima

O acesso dos Estados-Membros ao FTJ estará condicionado à assunção de compromissos nacionais para atingir a neutralidade climática até 2050. Antes de estabelecerem metas a este respeito, os Estados-Membros apenas terão direito a 50% da sua dotação nacional. Os Estados beneficiários devem concentrar os recursos que recebem nos territórios mais afetados pela transição e devem dar "especial atenção" às ilhas e regiões ultraperiféricas. Entre outros objetivos, a FTJ quer apoiar novas tecnologias energéticas e iniciativas relacionadas com a eficiência no uso da energia.Os € 17,5 bilhões do Fundo de Transição Justa da UE darão prioridade a países comprometidos com o clima O pacote de ajuda anunciado hoje consiste em 7,5 bilhões de euros do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 e 10 bilhões de euros do Instrumento de Recuperação Europeu. Para ter acesso aos fundos, um projeto deve centrar-se na diversificação económica, na reconversão ou na criação de emprego, ou de alguma forma favorecer "a transição para uma economia europeia sustentável, circular e neutra em termos de clima" (Energías Renovables – 19.05.2021)

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5 Companhias europeias cobram medidas da UE para combater desmatamento na cadeia de suprimentos

Um grupo de 11 multinacionais europeias dos setores de alimentos, distribuição e varejo de alimentos, cosméticos, produtos de consumo e de luxo estão pedindo medidas mais duras da União Europeia (UE) para combater o desmatamento em suas respectivas cadeias de suprimento. Em declaração conjunta, Barry Callebaut, Carrefour, Danone, Jerónimo Martins, Kering, L'Occitane, Metro, Nestlé, Reckitt, Sainsbury's e Tesco disseram que o compromisso com o fim do desmatamento deve começar com a exigência de rastreabilidade de produtos e matérias-primas quando eles entram no mercado comum europeu. De acordo com as companhias, a rastreabilidade e a transparência da cadeia de suprimentos são fundamentais para impulsionar a mudança sistêmica. Como o maior mercado mundial, a União Europeia se encontra "numa posição forte para promover uma originação mais sustentável de commodities em nível global por meio do comércio. (O Estado de São Paulo – 19.05.2021)

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Energias Renováveis

1 Setor de energia renovável puxa retomada de crescimento, diz KPMG

Um levantamento feito pela KPMG analisando padrões de retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano da pandemia da covid-19 mostrou que o setor de energia renovável está retornando à normalidade e vai se recuperar mais rapidamente à medida que a demanda do consumidor retornar em volumes semelhantes ao de antes da pandemia. Com relação à nova realidade para o setor de energia renovável, o relatório apontou a retomada dos leilões de Energia Nova, custos em declínio e aumento da competitividade do armazenamento de baterias e alternativas de investimentos em ativos. (CanalEnergia- 19.05.2021)

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2 Brookfield obtém financiamento de R$ 1,42 bi do BNDES para usinas solares

A Elera Renováveis, braço da gestora de ativos Brookfield, obteve um financiamento de R$ 1,42 bilhão do BNDES, por meio do programa BNDES Finem, para construir a primeira fase do Complexo Janaúba, com 14 usinas de geração solar fotovoltaica. Apenas neste ano, o BNDES já aprovou R$ 3,3 bilhões em financiamentos de projetos de energias renováveis pelo Finem, que devem resultar em 1,172 GW em capacidade instalada. O empreendimento da Elera será implantado em Minas Gerais e tem investimento total estimado em R$ 2 bilhões. As obras começaram em janeiro deste ano, e a previsão é que a operação comercial da primeira fase aconteça em 2022, produzindo 840 MW de energia nova para o SIN. A segunda fase do projeto está prevista para 2023, adicionando outros 360 MW. Ao todo, serão 20 usinas que, quando concluídas, terão capacidade para produzir 1,2 GW de energia, desses, 1 GW já está vendida por meio de contratos no mercado livre. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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3 Elera Renováveis: projeção de investimentos vultuosos para projetos

Segundo a Elera Renováveis, braço da gestora de ativos Brookfield, até 2023 estão previstos investimentos de aproximadamente R$ 5 bilhões, sendo R$ 3,8 bilhões para projetos de geração solar, e outros R$ 1,2 bilhão para eólicas e usinas hídricas. O objetivo é superar os 3 GW em geração no Brasil ao final deste período. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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4 Omega planeja construir 1 GW de renováveis em 2021

Pegando embalo no fortalecimento das fontes renováveis de energia, o grupo Omega tem a ambição de construir cerca de 1 gigawatt (GW) em usinas neste ano, alimentando o crescimento de sua unidade de geração, que vem em trajetória agressiva de expansão do portfólio desde a realização do IPO, em 2017.Para viabilizar novos projetos de grande escala, a companhia fechou no último ano uma série de contratos de longo prazo no mercado livre de energia, com Cargill, Ingredion e grupo Mateus. Nesta semana, agregou mais uma parceria, com a Bayer. No momento, a Omega também está se preparando para a construção de Assuruá 4, um parque eólico localizado em Xique-Xique (BA) que terá 215 MW de potência instalada. A expectativa é de conclusão no primeiro trimestre de 2023. (Valor Econômico – 20.05.2021)

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5 Perfin e Servtec lançam plataforma de geração de energia renovável

A gestora de recursos Perfin lançou, em parceria com a Servtec, uma plataforma de geração de energia renovável no Brasil, com foco na fonte solar. A companhia pretende investir R$ 5,5 bilhões na implantação de 2 GW até 2025. Serão 5 projetos, o maior deles, o projeto Helio Vargas (650 MW), em Minas Gerais, conta com um contrato de compra e venda de energia (PPA) por um período de 20 anos assinado com a Liasa, na modalidade de autoprodução, com a possibilidade de se tornar sócia no empreendimento no futuro.Os demais projetos da companhia são Bom Nome (PE), com 130 MWp, Várzea de Palma (MG), com 120 MWp, Paracatu (MG), com 275 MWp e Castilho (SP), com 270 MWp. Todos os empreendimentos foram feitos pela Solatio e possuem previsão de operação entre 2022 e 2024. (Brasil Energia – 19.05.2021)

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6 BayWa re discute o impacto ambiental da energia solar flutuante

BayWa re, junto com sua subsidiária holandesa Groenleven, está cooperando com a Hanze University of Applied Sciences Groningen e Buro Bakker / ATKB para conduzir pesquisas sobre como o PV flutuante afeta o meio ambiente. Os estudos começaram no momento da construção da planta 'Bomhofsplas' em fevereiro de 2020. Os resultados iniciais, relacionados especificamente à solução fotovoltaica flutuante certificada da própria BayWa re, não mostram efeitos adversos para o meio ambiente ao redor da fazenda.“A BayWa re está comprometida com a preservação da biodiversidade e da qualidade da água. Os primeiros resultados dos estudos ambientais não comprovam efeitos negativos notáveis sobre a flora ou fauna do lago. Na verdade, os resultados iniciais são positivos e é ótimo ver nosso sistema se integrando tão bem ao meio ambiente do lago’’, disse Toni Weigl, chefe de gerenciamento de produto Floating-PV, BayWa re Solar Projects GmbH. (Energy Global – 19.05.2021)

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7 Drogarias Venâncio estuda segunda usina solar

Rede de drogarias do Rio de Janeiro inaugurou recentemente a primeira usina, em Barra do PiraíA previsão é que a rede de drogarias economize 20% no consumo de energia com a primeira usina solar, que vai atender a 50 lojas. O projeto ficou a cargo da América Energia, em parceria com a Gera Energia, e contou com a instalação de 11.040 módulos de 335 W, o que corresponde a aproximadamente 3,7 MW de capacidade instalada, dividida em quatro usinas. (Brasil Energia – 19.05.2021)

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8 Aneel registra DRO para 1 GW em projetos de geração na fonte solar fotovoltaica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 1,009 gigawatts (GW) em projetos de geração solar fotovoltaica no Ceará, Goiás e Mato Grosso do Sul. Deste total, 400 megawatts (MW) são das usinas Seriemas 1 a 8, que serão implantadas no município de Paranaíba, no Mato Grosso do Sul. Também foram registrados DROs para 399,81 MW das geradoras São Domingos I a IX,, que será construída em Lavras da Mangabeira, no Ceará. Por fim, a Aneel registrou DRO para 210 MW das usinas Coralina 1 a 7, que serão construídas em Niquelândia, no Estado de Goiás. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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9 Aneel autoriza operação comercial de unidades geradoras de eólicas no Ceará e Piauí

A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial de 11 unidades geradoras de usinas eólicas, localizadas no Ceará e Piauí, totalizando 35,7 megawatts (MW). Para usina eólica Serrote III, de propriedade da Serrote III Geração de Energia, a agência reguladora liberou uma unidade de 4,2 MW, enquanto para o parque eólico Ventos de Santa Ângela, pertencente à Enel Green Power, foi autorizado 10 unidades geradoras de 3,15 MW cada. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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10 Parques eólicos recebem autorização da Aneel para operação em teste

A Aneel liberou quatro unidades geradoras da usina eólica Campo Largo XX e XXII, ambas localizadas na Bahia, de 4,2 MW cada, pertencente à CLWP Eólica, além de uma unidade do parque Costa das Dunas, no Rio Grande do Norte, de 3,5 MW, de propriedade da SPE Costa das Dunas Energia.Além disso, a agência reguladora liberou uma unidade geradora de 5,1 MW da usina eólica Serra da Babilônia, localizada na Bahia, da Eólica SDB, e duas geradoras da Ventos de Santa Martina, de 4,2 MW cada, no Estado do Rio Grande do Norte, pertencente à Ventos de Santo Artur. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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11 Pesquisas sobre materiais inovadores são essenciais para alcançar neutralidade climática com o vento até 2050

A UE comprometeu-se a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 55% até 2030, um marco importante para alcançar a neutralidade climática até 2050. Para cumprir estes objetivos, a UE deve acelerar a expansão da energia eólica para 27 GW de nova capacidade todos os anos. E as turbinas eólicas têm uma vida útil muito limitada, o que prejudica a sua expansão. 36 GW de capacidade onshore tem mais de 15 anos e chegará ao fim de sua vida operacional nos próximos 10 anos. Dessa forma mais pesquisas sobre materiais inovadores e reciclagem são essenciais, e foi nesse intuito que a Plataforma Europeia de Tecnologia e Inovação em Energia Eólica (ETIPWind), com o apoio da WindEurope, reuniu especialistas intersetoriais, do setor de energia eólica, dos compósitos, cobre, cimento, terras raras e da Comissão Europeia, para abordar o desenvolvimento de novos materiais usados em turbinas eólicas e reciclagem de aerogeradores. (REVE – 19.05.2021)

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12 Artigo “Marco da Geração Distribuída”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Ricardo Pina Martin, diretor presidente da Chesp, comenta o Projeto de Lei nº 5.829. Sem demora, o presidente da Chesp relata que se a PL for aprovada, será o marco para a geração distribuída (GD) e que existem alguns vícios, sendo eles explícitos ou implícitos. O explícito é a manutenção do atual subsídio cruzado por mais 25 anos, um subsídio perverso, pois é regressivo, isto é, os mais pobres pagam pelos mais ricos. Se aprovado, nunca tantos pagarão por tão poucos. Já o implícito é o de sinalizar para a sociedade brasileira que o atual Sistema Elétrico Brasileiro, tornar-se-á obsoleto nos próximos anos, com o crescimento da GD e de outras energias alternativas, tais como, a eólica e as pequenas centrais hidroelétricas, que, gerando a energia junto à carga, empoderarão o consumidor brasileiro de tal maneira que ele poderá se desligar da rede, ficar “off grid”, ou seja, fora do sistema. Por fim, ainda comenta: "o Setor Elétrico Brasileiro merece todo o respeito e consideração e, para crescer em bases sustentáveis, merece também políticas públicas que sejam igualitárias, isonômicas e busquem a modicidade para os consumidores brasileiros”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.05.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Abegás: setor industrial impulsiona e consumo de gás natural sobe 12,3% no 1º trimestre

O consumo de gás natural no Brasil alcançou 70,7 milhões de metros cúbicos por dia (m/3) no primeiro trimestre do ano, uma alta de 12,3% ante o mesmo período do ano anterior, puxado pelo consumo na indústria, que foi 28,4 milhões de m/3 em média no período, uma alta de 7,2% na mesma base de comparação, de acordo com dados da Abegás. Por segmento, o consumo de gás para geração elétrica foi de 31,2 milhões de m/3 no primeiro trimestre, volume 24,2% maior que o visto no mesmo período de 2020, enquanto no setor de cogeração houve ligeira alta de 0,5% no consumo, para 2,3 milhões de m/3 no trimestre. Já outros segmentos de consumo continuam a sofrer com os impactos da pandemia. Um exemplo é o automotivo, que registrou 5,4 milhões de m/3 no período, uma queda de 5,1% no volume. O mais afetado foi o segmento comercial, que viu uma queda de 19%, enquanto o segmento residencial permaneceu praticamente estável, com uma variação negativa de 0,8%, para 1,137 milhão de m/3. (Broadcast Energia – 19.05.2021)

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2 Em uma década, consumo de gás natural pode aumentar dez vezes no Rio de Janeiro

Um estudo feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) mostrou que o consumo atual de gás natural pela indústria fluminense pode aumentar em dez vezes em uma década. Hoje, o estado consome um volume superior a 680 mil m³/dia. Ainda conforme a pesquisa denominada “Perspectivas do Gás no Rio 2021, essa demanda deverá duplicar nos próximos cinco anos. Segundo o superintendente da ANP, Hélio da Cunha Bisaggio, a agência espera conceder 20 novas autorizações de importação de gás natural até o fim do ano. “Esse novo mercado já está acontecendo desde o lançamento do edital da primeira chamada pública da TBG – responsável pelo gasoduto Brasil-Bolívia – no modelo de entrada e saída, o que já impulsionou enormemente o interesse dos agentes no mercado de gás”, disse Bisaggio. O estudo da federação destaca também que, enquanto a produção de gás no Rio cresceu quase três vezes nos últimos 10 anos, os volumes reinjetados pularam para mais de 80 vezes em comparação aos volumes de consumo de gás natural no país em 2020. (CanalEnergia- 19.05.2021)

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3 Subestação a gás da Usina São Paulo recebe equipamentos do circuito elétrico

A Usina São Paulo, estrutura da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), recebeu no último sábado (15/05), os equipamentos do circuito elétrico que serão utilizados na nova subestação a gás que está sendo construída no local. As peças foram fabricadas pela empresa chinesa Chint Electric Co. Segundo a companhia, os equipamentos que vieram da China e estavam no Porto de Santos, serão instalados em breve na subestação. São peças como barramentos, disjuntores, seccionadoras, transformadores de potencial e de corrente, para-raios e painéis de comando. No total, 12 carretas serão utilizadas para fazer o transporte. (CanalEnergia- 19.05.2021)

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4 Comgás e Scania firmam parceria para ampliar uso de GNV em frota pesada

A Comgás e a Scania firmaram parceria para a realização de ações conjuntas para acelerar o desenvolvimento do mercado de gás natural veicular (GNV) e biometano e ampliar as opções de abastecimento para veículos comerciais pesados. O primeiro passo a ser dado pelas empresas será o mapeamento de corredores e rotas logísticas, para aumentar o número de pontos de abastecimento dos combustíveis no estado de São Paulo. O plano ainda prevê a realização de uma avaliação completa para instalação de postos em garagens de frotistas e operadores de ônibus. Sobretudo, a iniciativa visa fomentar a adoção do combustível como solução mais considerada mais sustentável em relação ao óleo diesel. Ao todo, o projeto contou com um investimento de cerca de R$ 4 bilhões na nova plataforma de produtos. (Brasil Energia – 19.05.2021)

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5 MP 1031: térmicas podem custar R$20 bi ao consumidor

A Abrace apresentou alguns cálculos nesta quarta-feira (19/05) mostrando que algumas das alterações na Medida Provisória 1031 podem criar custos bilionários para o consumidor. A entidade calcula que a contratação de usinas termelétricas a gás sem suporte e estudo técnico pode aumentar em R$ 20 bilhões por ano o custo para todos os consumidores. O dispositivo foi incluído no substitutivo à Medida Provisória 1031, que prevê a privatização da Eletrobras. Para a associação a privatização nesses termos deixa de valer a pena. Outros dois dispositivos acrescentados pelo deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) na MP de privatização da Eletrobras também criarão pressão bilionária sobre as contas de energia, de acordo com a Abrace. O primeiro é o que prorroga o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas e que vai acrescentar R$ 3 bilhões por ano nas contas de energia; e o segundo a obrigatoriedade de contratação de pequenas centrais hidrelétricas nos próximos leilões de energia nova, que deve representar um aumento para o consumidor cativo em quase R$ 1 bilhão por ano por um período de 30 anos. (CanalEnergia- 19.05.2021)

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6 Consumo de gás por térmicas cresce 24% e chega a níveis da crise de 2015

Em mais um indicativo de que a conta de luz seguirá pressionada pela seca sobre os reservatórios das hidrelétricas, o consumo de gás natural para geração de energia se aproximou no primeiro trimestre do patamar do mesmo período de 2015, quando o brasileiro pagou taxa extra durante todo o ano. De acordo com dados da Abegás, as térmicas consumiram 31,2 milhões de metros cúbicos por dia de gás nos primeiros três meses do ano, alta de 24% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2015, quando o país enfrentou a pior seca dos últimos anos, o setor elétrico consumiu 35,9 milhões de metros cúbicos por dia, segundo os dados da Abegás. Desde então, a demanda pelas térmicas não havia ultrapassado os 25 milhões de metros cúbicos, verificados em 2019. O diretor de Estratégia e Mercado da Abegás, Marcelo Mendonça, diz que a oferta de gás para as térmicas não é motivo de preocupação, já que o país conta com terminais de importação do combustível em navios, que podem ser acionados em caso de gargalos na produção nacional. (Folha de São Paulo - 19.05.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Número de consumidores no mercado livre cresce 20% em abril

O mercado livre de energia registrou um aumento de 20% no volume de consumidores em abril deste ano, em comparação com o mesmo período de 2020. O segmento fechou o último mês com 9.117 clientes livres, segundo dados da CCEE. A quantia representa a segunda maior média mensal de adesões da história do mercado, que cadastrou 149 novos usuários em abril. A quantia fica atrás apenas do recorde de 2016, com 192 adesões em um mês. O interesse pelo ACL continua crescendo em ritmo acelerado, mesmo diante das restrições impostas pela pandemia de Covid-19. Na comparação com abril de 2020, o total de consumidores livres apresentou alta de 11%, saltando de 964 para 1.071 consumidores. Enquanto isso, o volume de clientes especiais avançou 22%, passando de 6.605 para 8.046. Por fim, o mercado livre registrou 597 novos clientes de janeiro a abril de 2021, sendo que os especiais representam cerca de 93% deste volume e, os livres, 7%. Contudo, ainda existem outros 1.070 processos de adesão em andamento. (Brasil Energia – 19.05.2021)

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2 Banco BMG entra no mercado de energia elétrica

O banco BMG começará a atuar no mercado de energia elétrica, por meio de operações com derivativos de eletricidade, a serem ofertados pela instituição financeira em mercado de balcão ainda neste mês de maio. Para começar as negociações desses contratos, o BMG se credenciou junto à plataforma eletrônica BBCE, que desde o início deste ano tem sido um ambiente de negócios de derivativos de energia, depois de ter recebido autorização da Comissão de Mobiliários (CVM) em meados de 2020. O diretor de Atacado e Tesouraria do banco, Roberto Simões, disse à Reuters que o BMG será a primeira instituição financeira a ofertar derivativos na BBCE, em movimento alinhado à suas operações voltadas a grandes clientes, que já incluem derivativos para cobertura de riscos relacionados a câmbio e commodities, por exemplo. (O Estado de São Paulo – 19.05.2021)

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Economia Brasileira

1 Retomada da economia será liderada pelas regiões Centro-Oeste e Sul

O bom momento da agropecuária e a recuperação de ramos da indústria devem levar o Sul a liderar o crescimento entre as regiões brasileiras neste ano. Essa, no entanto, não deve ser uma tendência de médio prazo, quando o Centro-Oeste e o Norte ganharão ainda mais destaque. As duas regiões já se beneficiam do ciclo atual favorável às commodities. No Norte, porém, a perda de renda das famílias, com a redução do auxílio emergencial, limita os avanços em 2021, assim como no Nordeste. “As regiões Sul e Centro-Oeste serão destaque neste ano. Ambas são beneficiadas pelo bom desempenho da agricultura, que tem impulsionado a renda e o consumo local”, diz Fabiana D’atri, economista do Bradesco. A projeção vigente do banco é de alta de 3,3% para o PIB brasileiro em 2021, mas o Sul cresceria 4%, e o Centro-Oeste, 3,8%. (Valor Econômico – 20.05.2021)

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2 IBCR mostra queda da atividade no Norte e Nordeste

A região Norte foi a única em que houve queda da atividade econômica no primeiro trimestre do ano, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional do Banco Central (IBCR). A atividade na região encolheu 0,9% no período. A comparação é feita sempre com o quarto trimestre de 2020, na série dessazonalizada. Já a região Sul teve o crescimento econômico mais forte do período, de 1,97%. Na sequência, vieram Sudeste (1%), Nordeste (0,72%) e Centro-Oeste (0,52%). “Esse resultado mostra recuperação gradual da atividade econômica, mesmo que de forma heterogênea”, diz Júlia Ghizzi, analista da 4E Consultoria. “Tínhamos a expectativa de uma contração mais distribuída entre as regiões.” Ela destaca que as estimativas eram de “números bastante negativos” para março, por causa das medidas de isolamento social adotadas. “Mas essa expectativa não se materializou, o que reforça a ideia de que os impactos econômicos da segunda onda da pandemia estão sendo menos intensos”, afirma. (Valor Econômico – 20.05.2021)

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3 Programa de redução de jornada e salário registra 1,72 mi de acordos desde relançamento

Desde seu relançamento, em 28 de abril, o governo contabilizou 1.728.767 acordos do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), segundo informações divulgadas pelo ME. Esses acordos foram fechados por 427.265 empresas e afetaram 1.693.667 trabalhadores. A diferença entre o número de acordos e de pessoas atendidas ocorre porque um trabalhador pode ter mais de um acerto com a empresa. Por exemplo, suspender o contrato por 30 dias e, na sequência, fazer uma redução de jornada e salários. A maior parte dos acordos (710.908) envolveu suspensão dos contratos de trabalho. Em seguida, estão as reduções de 70% nas jornadas e salários (503.024); as reduções de 50% (328.227) e reduções de 25% (186.608). (Valor Econômico – 19.05.2021)

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4 Camex prorroga até fim do ano tarifa zero para itens de combate à covid-19

O Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu nesta quarta-feira (19) manter zerada a tarifa de importação sobre itens essenciais ao combate à covid-19 até 31 de dezembro de 2021. A lista inclui 628 itens, entre medicamentos e vacinas, equipamentos hospitalares, itens de higiene pessoal e outros insumos. Se não fosse prorrogada, a redução das alíquotas seria encerrada no próximo dia 30 de junho. Segundo informações do Ministério da Economia, a prorrogação teve por base proposta e nota técnica apresentadas pelo Ministério da Saúde em resposta à consulta efetuada pela Secretaria-Executiva da Camex (SE/Camex). Já a confecção da lista foi resultado da cooperação entre SE/Camex, Ministério da Saúde, Secretaria Especial da Receita Federal e outras secretarias do Ministério da Economia. (Valor Econômico – 19.05.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 19 sendo negociado a R$5,3129 com variação de +0,45% em relação ao início do dia. Hoje (20) começou sendo negociado a R$5,3036 com variação de -0,18% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h19 o valor de R$5,2911 variando -0,24% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –19.05.2021 e 20.05.2021)

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Biblioteca Virtual

1 MARTIN, Ricardo Pina. “Marco da Geração Distribuída”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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