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IFE: nº 5.108 - 22 de setembro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Linhão de energia em Roraima terá licenciamento retomado junto a índios, diz Funai
2 Baixa viabilidade de UHEs com 50 MW ou mais em construção
3 PCH Celso Ramos segue com ampliação para iniciar operação em março de 2021
4 Artigo sobre regras regulatórias e usinas de Geração Distribuída
5 Artigo de Adriano Pires (CBIE) sobre o gás natural no cenário pós pandemia
6 Artigo de João Guilherme Ometto (Engenheiro) sobre biogás
7 Artigo de Gustavo de Marchi (Advogado) sobre a segurança jurídica da nova lei do gás
8 Artigo de Cid Tomanik Filho (Advogado) sobre inseguranças na Nova Lei do Gás
Empresas
1
Copel construirá 25 mil km de novas redes no PR até 2025
2 Reajuste Tarifário Anual da concessionária Santa Maria é aprovado
3 EDP pagará R$ 353,5 mi em dividendos
4 CEB finaliza modernização de subestação em Ceilândia
5 Programa de da Celesc ganha prêmio internacional
6 Hidrelétrica de Santo Antônio já distribuiu R$ 530 mi em royalties para RO
7 UHE Jirau viabiliza 5 mil testes da covid em Porto Velho
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Itaipu bate novo recorde de produção
2 Desligamento de subestação corta 105 MW no RJ
3 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Mobilidade Elétrica
1
Unicamp inicia operação de ônibus elétrico da BYD
2 Noronha terá veículos elétricos carregados por energia solar
3 Europa: subsídios do governo diminuem consideravelmente a diferença de preços entre VEs e veículos ICE
4 VEs ainda não são muito populares nos EUA
5 Analistas esperam que VEs atinjam paridade de preços com veículos ICE antes de 2025
6 Para baratear os VEs é necessário aumentar a densidade de energia das baterias
7 Caminhões elétricos da Scania já são uma realidade na Europa
8 Caminhão elétrico da JAC começa a operar como guincho na Porto Seguro
9 Ford confirma F-150 elétrica
10 Jogadores do Bayern de Munique recebem Audi e-tron e só podem ir ao treino com o elétrico
Inovação
1
Airbus apresenta três conceitos de aviões movidos a hidrogênio para 2035
2 Neoenergia instalará microrrede em sistema isolado na BA
3 Engie, ONS e CCEE se unem em P&D de melhoria para formação de preços
4 Furnas adota plataforma do Cepel para monitoramento de usinas
5 EnGuia quer ser calculadora para eficiência do consumidor moderno
6 Sun Mobi oferece alertas de consumo para clientes
Meio
Ambiente
1
Chesf recebe renovação de LI para linha de transmissão
2 MP-PR pede interrupção da obra para construção de linhas de transmissão de energia na Escarpa Devoniana
3 Sterlite encerra processo de licenciamento prévio de todos os projetos
Energias Renováveis
1
Comissão recebe trabalhos sobre modelagem de fontes variáveis
2 Cemig suspende contrato de Alto Sertão III com Renova
3 Cemig abre chamada para projetos eólicos
4 Enertronica Santerno mira mercado brasileiro
5 Aneel libera testes em 31,2 MW eólicos no RN
Gás e
Termelétricas
1 Térmica aprovada junto ao Reidi em Roraima
2 Reembolso do carvão para Jorge Lacerda terá reajuste de 6,61%
3 Orizon pretende iniciar construção da URE Barueri em 2021
4 GE planeja deixar negócio de termelétricas a carvão
Economia Brasileira
1 Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,5 bi na 3ª semana de setembro
2 Alta da confiança da indústria é geral, mas ainda há cautela no longo prazo, diz FGV
3 Depósito remunerado não entra no cálculo da dívida, diz BC
4 Expectativa de inflação sobe para 4,7% ao ano entre consumidores em setembro, aponta FGV
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 WSCIEKLICA, Thiago. “GD de 5 a 0 MW”.
2 PIRES, Adriano. “O gás natural e o mundo pós-pandemia”.
3 OMETTO, João Guilherme Sabino. “Biogás como fator de redução de emissões de carbono”.
4 MARCHI, Gustavo de. “A Nova Lei do Gás: segurança jurídica e atração de investimentos”.
5 TOMANIK, Cid. “Nova Lei do Gás – da euforia à frustração”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Linhão de energia em Roraima terá licenciamento retomado junto a índios, diz Funai
O processo de licenciamento ambiental de um linhão de transmissão de energia que visa conectar Roraima ao sistema elétrico interligado do Brasil deve ser retomado no próximo mês, após período de paralisação devido à pandemia de coronavírus, disse a Funai. O projeto, que está sob responsabilidade de um consórcio entre a privada Alupar e a estatal Eletronorte, da Eletrobras, foi licitado ainda em 2011 e declarado prioridade nacional pelo governo do presidente Jair Bolsonaro no ano passado, mas sequer teve as obras iniciadas por dificuldades no licenciamento. O processo de liberação ambiental para começo das obras ainda depende do chamado “componente indígena”, a cargo da Funai, uma vez que as instalações de transmissão precisariam atravessar 122Km em terras da etnia Waimiri-Atroari. (Reuters – 21.09.2020)
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2 Baixa viabilidade de UHEs com 50 MW ou mais em construção
Apesar de o atual governo vir sinalizando com a intenção de recolocar em pauta a construção de usinas de médio porte, na Amazônia e em outras regiões – já foram citadas Tabajara (RO), Bem Querer (RR), Castanheira (MT) e Telêmaco Borba (PR)-, um levantamento feito pelo EnergiaHoje nos dados da Aneel mostra que atualmente existem apenas quatro UHEs de 50 MW ou mais na lista de empreendimentos de geração em fase de implantação, três delas sem previsão de entrada em operação e classificadas como de baixa viabilidade, incluindo a própria São Roque. Apenas a UHE Santa Branca, no rio Tibagi, Paraná, de 62 MW, está classificada como de média viabilidade, com previsão de operar a partir de maio de 2024. (Brasil Energia - 21.09.2020)
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3 PCH Celso Ramos segue com ampliação para iniciar operação em março de 2021
As obras de ampliação da PCH Celso Ramos, com investimento de R$ 37 milhões, irão ampliar sua potência instalada de 5,6 MW para 13,9 MW. Para isso, uma nova casa de força foi construída e duas novas unidades geradoras foram instaladas. Os equipamentos hidromecânicos, como as turbinas e geradores, são de fabricação de empresas de Santa Catarina. De acordo com Estela Muller, gerente do Departamento de Engenharia e Projetos da usina, todos os processos passaram por licitação. Como os fornecedores são de Santa Catarina, mostra que o estado é player no mercado de energia. Até o momento, foram investidos R$ 20,72 milhões, ou seja, 56% do total previsto para o empreendimento. Para o diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios da Celesc, Pablo Cupani Carena, as ampliações do parque gerador, como em Celso Ramos, são extremamente positivas para a Celesc, já que aumentam a capacidade instalada, contribuem com o incremento das receitas e melhoram os resultados do grupo. (Agência CanalEnergia – 21.09.2020)
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4 Artigo sobre regras regulatórias e usinas de Geração Distribuída
Em artigo publicado na Agência Canal Energia, Thiago Wscieklica, do Manucci Advogados, fala sobre as diferentes regras regulatórias a respeito do fracionamento de usinas de Geração Distribuída. Segundo o autor, “particionar uma grande usina solar em unidades menores pode apresentar riscos. Fracionar usinas para ficar abaixo de 5 MW e poder se qualificar como GD, por exemplo, é expressamente vedado pela Resolução Normativa ANEEL 482”. Ele conclui que “a regulação de GD é um tema complexo, com diferentes interesses em jogo conforme o perfil de cada projeto – não é de se espantar que o debate se tornou politizado. Toda regulação deve ser reavaliada periodicamente, buscando acompanhar a necessidade de sua existência e o desenvolvimento de seu mercado”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.09.2020)
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5 Artigo de Adriano Pires (CBIE) sobre o gás natural no cenário pós pandemia
Em artigo publicado pelo Jornal O Estado de São Paulo, Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro De Infraestrutura (CBIE), fala sobre os cenários para o gás natural no mundo pós pandemia. O autor questiona: “e o Brasil? Aqui, ainda que com atraso, estamos tentando transformar o gás natural num protagonista da nossa matriz energética. O momento é muito bom, há grande oferta no mercado internacional, podemos dobrar a produção nacional em dez anos e a Petrobrás está deixando de ser a empresa monopolista. Falta o País transmitir ao investidor estabilidade regulatória e segurança jurídica. E isso deveria começar com a chamada Lei do Gás, que foi recentemente aprovada na Câmara e, agora, está no Senado.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.09.2020)
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6 Artigo de João Guilherme Ometto (Engenheiro) sobre biogás
Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, João Guilherme Ometto, Engenheiro formado na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) e membro da Academia Nacional de Agricultura (ANA), fala sobre o biogás como fator de redução de emissões de carbono. O autor afirma que “a nova onda de diversificação concentra-se, agora, no desenvolvimento do potencial do biogás e do biometano. Sua versão purificada é comparável, em termos energéticos, ao gás natural fóssil, com a vantagem de ser totalmente renovável. O potencial de geração de biogás no Brasil é estimado em 82 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d), o que significa mais do que o dobro da capacidade do gasoduto Brasil-Bolívia.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.09.2020)
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7 Artigo de Gustavo de Marchi (Advogado) sobre a segurança jurídica da nova lei do gás
Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Gustavo de Marchi, Advogado, sócio da área de infraestrutura e regulação de energia de Décio Freire Advogados e presidente da Comissão de Energia do Conselho Federal da OAB, fala sobre a necessidade de correções nas imprecisões do texto da PL para atrair mais investimentos. O autor afirma: “é o caso do seu artigo 7º, que atribui ao órgão regulador federal, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a permissão para categorizar gasodutos de distribuição como gasodutos de transporte. Tal dispositivo como está concede amplo poder discricionário para a ANP classificar (ou reclassificar) gasodutos, fato que cria insegurança jurídica para investimentos em infraestrutura no setor de gás em geral.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.09.2020)
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8 Artigo de Cid Tomanik Filho (Advogado) sobre inseguranças na Nova Lei do Gás
Em artigo publicado pela Agência Brasil Energia, Cid Tomanik Filho, sócio no escritório Tomanik Martiniano, fala sobre a Nova Lei do Gás e alguns pontos inconsistentes em sua elaboração. O autor afirma que, “como aconteceu na Lei 11.909/2009, a ANP terá que regulamentar várias questões que foram estabelecidos no Projeto de Lei, sem os quais tornam-se inexecutáveis. Com isso evitar-se-á uma nova decepção. No entanto,o país está perdendo uma grande chance de ter uma legislação moderna e que atenda todo o mercado de gás natural, no nível dos demais países.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.09.2020)
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Empresas
1 Copel construirá 25 mil km de novas redes no PR até 2025
O programa Paraná Trifásico, da Copel e do governo paranaense, vai instalar 25 mil km de novas redes de energia elétrica até o ano de 2025. Desse total, 1.245 km, cerca de 5% da meta, já foram implantados entre janeiro e setembro deste ano, com investimento de R$ 237 milhões. O orçamento total do programa é de R$ 2,1 bilhões e faz parte do maior pacote de investimentos da história da Copel Distribuição.O programa retira os postes antigos do meio das plantações e coloca postes novos nas estradas rurais, o que facilita o acesso dos técnicos, e disponibiliza cabos mais resistentes contra as intempéries. A previsão original é de 2,5 mil km implementados em 2020, mas possivelmente essa marca será superada nos próximos meses. Com o trifaseamento também haverá interligação entre as redes. O efeito será que redes que hoje estão próximas, mas não conversam, passarão a ser interligadas. (Brasil Energia - 21.09.2020)
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2 Reajuste Tarifário Anual da concessionária Santa Maria é aprovado
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (22/9) o Reajuste Tarifário Anual (RTA) da Empresa Luz e Força Santa Maria S/A. A concessionária, sediada na cidade de Colatina, estado do Espírito Santo, atende cerca de 116 mil unidades consumidoras. O efeito médio para o consumidor cativo do reajuste foi de 16,89%, e para os consumidores residenciais de 14,36%. Os índices aprovados foram impactados principalmente pelos custos de aquisição e transmissão de energia, além do pagamento de encargos setoriais. (Aneel – 22.09.2020)
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3 EDP pagará R$ 353,5 mi em dividendos
A EDP Brasil informou em comunicado ao mercado que a partir de 23 de setembro de 2020 realizará o pagamento de dividendos aos acionistas no valor total bruto de R$353.491.061,74. Desse montante, explicou a empresa serão R$236 milhões como juros sobre capital próprio, equivalente a R$0,390207737 para cada ação ordinária. Estão incluídos acionistas titulares de ações ordinárias da Companhia na data-base de 30 de dezembro de 2019. Os R$117.491.061,74 restantes serão pagos a título de dividendos. O valor equivale a R$ 0,194262378 para cada ação ordinária aos titulares desses papéis de emissão da EDP na data-base de 31 de março de 2020. (Agência CanalEnergia – 21.09.2020)
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4 CEB finaliza modernização de subestação em Ceilândia
A CEB concluiu no último sábado (19) a modernização da subestação de Ceilândia Norte, que atende a 76.700 unidades consumidoras, entre residências e comércios. A obra angariou R$ 3,2 milhões e consistiu na instalação de dois módulos compactos – um para cada linha de transmissão – fornecer mais potência e melhorar o controle da distribuição de energia, além da troca de um transformador queimado.A companhia também anunciou que deve concluir até o final do mês as obras na estação do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). A nova estrutura, chamada de SE 08, irá atender a mais de 12 mil unidades consumidoras na região, num investimento de R$ 13 milhões. (Agência CanalEnergia – 21.09.2020)
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5 Programa de da Celesc ganha prêmio internacional
A Celesc receberá o AEE International Awards, prêmio concedido pela Association of Energy Engineers (AEE) e que reconhece trabalhos desenvolvidos na área de Eficiência Energética em todo o mundo, em cerimônia virtual no próximo dia 14 de outubro. A empresa conquistou o título na categoria Projeto Inovador de Energia do Ano 2020, com o Programa Bônus Motor, que substituiu motores antigos por novos, mais modernos e eficientes, utilizando um sistema de bônus financeiro. O Programa promoveu a substituição de mais de 1,7 mil motores e representou uma economia de energia anual de 18,64 GWh, o que corresponde ao consumo de, aproximadamente, 7,5 mil moradias no mesmo período. (Agência CanalEnergia – 21.09.2020)
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6 Hidrelétrica de Santo Antônio já distribuiu R$ 530 mi em royalties para RO
Desde que começou a gerar energia, a Hidrelétrica Santo Antônio já pagou mais de R? 529 milhões em royalties para a Prefeitura de Porto Velho, para o Governo do estado de Rondônia e para a União. A Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos (CFURH) é paga pela usina desde 2012. Somente nos primeiros seis meses deste ano a usina pagou mais de R? 66 milhões. Os royalties são uma compensação permanente que as hidrelétricas pagam pela utilização da água para gerar energia e não podem ser aplicados no pagamento de dívidas ou no quadro permanente de pessoal. No caso da Hidrelétrica Santo Antônio, o valor é dividido entre a Prefeitura de Porto Velho, que recebe 65% do valor, o governo de Rondônia, que recebe 25%, e a União com 10% do valor. (Petronotícias – 19.09.2020)
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7 UHE Jirau viabiliza 5 mil testes da covid em Porto Velho
Seguindo suas ações de enfrentamento à pandemia, a hidrelétrica Jirau doou 20 kits de extração de RNA viral para o Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen), cada um contendo 250 unidades de testes, o que irá proporcionar a realização de cinco mil exames para diagnóstico da covid-19 no estado de Rondônia. A doação é parte do Projeto Testa Rondônia, criado pela usina com financiamento do BNDES. (Agência CanalEnergia – 22.09.2020)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Itaipu bate novo recorde de produção
A usina de Itaipu atingiu no último domingo, 20 de setembro, a marca de 55 milhões de MWh produzidos em 2020. A produtividade média – que mostra a relação entre a quantidade de energia gerada com o volume de água que passou pelas unidades geradoras, ou seja, a vazão turbinada – de 2020 chegou a 1,0888 MWmed/m³/s, ante o recorde anterior, de 1,0764 MWmed/m³/s em 2019. O indicador de produtividade nunca foi tão alto como em 2020. A produção parcial da usina em 2020 seria suficiente para atender ao consumo de energia elétrica de todo o mundo por 21 horas. (Agência CanalEnergia – 21.09.2020)
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2 Desligamento de subestação corta 105 MW no RJ
No último sábado (19), o NOS registrou às 20:27 horas o desligamento automático da subestação Cordovil, em 138 kV, provocando o corte de 104,9 MW da Light na cidade do Rio de Janeiro. Segundo o boletim do Operador, a normalização dos equipamentos e das cargas começou às 20:40 horas, sendo concluídos 19 minutos a partir do início da ocorrência. (Agência CanalEnergia – 21.09.2020)
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3 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios brasileiros conectados ao SIN iniciaram a semana com reduções nos níveis em todas regiões, com o SE/CO variando 0,3% para 36,4% no último domingo (20) em relação ao sábado, informa o boletim do ONS. A ENA armazenável apresenta 63% e a armazenada 74.119 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 41,35% e 35,34%. No Sul a vazão recuou 0,5% e registra 49,7%. A energia armazenada marca 9.881 MW e armazenável mostra 46% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 68,80% e 33,15%. O submercado Nordeste caiu 0,3%, indo para 69,8% de seu volume útil. A energia contida indica 36.028 MW mês e a ENA 68% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 70%. No Norte a capacidade de armazenamento diminuiu 0,6% e os reservatórios apresentam 56,2%. A ENA está em 77% da MLT e a armazenada admite 8.528 MW. A usina de Tucuruí produz energia com 60,79% de seu volume. (Agência CanalEnergia – 21.09.2020)
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Mobilidade Elétrica
1 Unicamp inicia operação de ônibus elétrico da BYD
O campus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, iniciou a operação de um ônibus 100% elétrico fabricado pela BYD. O veículo é destinado ao transporte de alunos, professores e funcionários da universidade. A adoção do veículo faz parte de um projeto de P&D da CPFL Energia, Unicamp, Time Energy e Porakê. O projeto também prevê um eletroposto que será utilizado para recarregar a bateria do veículo. Criada a partir do projeto Campus Sustentável da Unicamp, a iniciativa é financiada pela CPFL Energia por meio do programa de P&D da Aneel. O estudo vai avaliar os benefícios econômicos deste tipo de veículo, o desempenho de recarga no eletroposto e comparar os impactos ambientais em relação ao ônibus a diesel. O projeto já recebeu investimento de R$ 3,4 milhões. (Brasil Energia - 21.09.2020)
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2 Noronha terá veículos elétricos carregados por energia solar
O arquipélago de Fernando de Noronha será primeira região do país a banir carros movidos a combustão e ainda oferecer postos de recarga de carros elétricos com luz solar. A Renault está envolvida no projeto que vai construir esses postos. O presidente da montadora no Brasil, Ricardo Gondo, diz que não pode, ainda, fornecer detalhes. Mas é difícil manter segredos sobre um tema que o fascina. No ano passado, a montadora firmou parceria com a administração de Fernando de Noronha, que adicionou seis elétricos na frota. Por meio de um decreto, a partir de 2022, a entrada de novos veículos na ilha será permitida apenas para modelos 100% elétricos. Até 2030 está prevista a retirada dos movidos a combustão que ainda estiverem circulando pela ilha. (Valor Econômico – 22.09.2020)
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3 Europa: subsídios do governo diminuem consideravelmente a diferença de preços entre VEs e veículos ICE
À medida que as vendas de automóveis entraram em colapso na Europa por causa da pandemia, uma categoria cresceu rapidamente: veículos elétricos. Um dos motivos é que os preços de compra na Europa estão chegando perto dos preços dos carros com motores a gasolina ou diesel. No momento, essa quase paridade só é possível com subsídios do governo que, dependendo do país, podem cortar mais de US $ 10.000 do preço final. As montadoras estão oferecendo diversos negócios com VEs para atender aos regulamentos mais rígidos da União Europeia sobre as emissões de dióxido de carbono. Na Alemanha, por exemplo, um Renault Zoe elétrico pode ser alugado por 139 euros ao mês, ou US $ 164. (The New York Times – 20.09.2020)
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4 VEs ainda não são muito populares nos EUA
Os veículos elétricos ainda não são tão populares nos Estados Unidos, principalmente porque os incentivos do governo são menos generosos. Os carros movidos a bateria respondem por cerca de 2% das vendas de carros novos na América, enquanto na Europa a participação de mercado se aproxima de 5%. Incluindo os híbridos, a participação sobe para quase 9% na Europa, de acordo com Matthias Schmidt, analista independente em Berlim. (The New York Times – 20.09.2020)
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5 Analistas esperam que VEs atinjam paridade de preços com veículos ICE antes de 2025
À medida que os VEs se tornam mais populares, a indústria automobilística está rapidamente se aproximando do ponto de inflexão quando, mesmo sem subsídios, será tão barato, e talvez mais barato, possuir um VE do que um ICE. Milan Thakore, analista de pesquisa sênior da Wood Mackenzie, recentemente adiou sua previsão do ponto de inflexão para 2024. Alguns especialistas do setor são ainda mais otimistas. Hui Zhang, diretor-gerente na Alemanha da NIO, uma montadora chinesa de VEs, disse acreditar que a paridade poderia ser alcançada em 2023. Os VEs de última geração já estão muito próximos da paridade. O Tesla Model 3 e o BMW Série 3 movido a gás são vendidos por cerca de US $ 41.000 nos EUA. (The New York Times – 20.09.2020)
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6 Para baratear os VEs é necessário aumentar a densidade de energia das baterias
A montadora que atingir primeiro a paridade de preços entre um VE e um veículo ICE pode estar posicionada para dominar o segmento, o que pode depender de quem consegue espremer o máximo de energia por libra em uma bateria, o que é conhecido como densidade de energia. O objetivo da indústria de VEs tem sido empurrar o custo das baterias para menos de US $ 100 por kWh, a medida padrão de energia da bateria. Esse é o ponto, mais ou menos, em que adquirir um VE sairá tão barato quanto com gasolina. As baterias atuais custam cerca de US $ 150 a US $ 200 por kWh, dependendo da tecnologia. Isso significa que uma bateria custa cerca de US $ 20.000. Mas o preço caiu 80% desde 2008, de acordo com o Departamento de Energia dos Estados Unidos. Todos os VEs usam baterias de íon de lítio, mas existem muitas variações dessa química básica e uma competição intensa para encontrar a combinação de materiais que armazena mais energia com o menor peso. (The New York Times – 20.09.2020)
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7 Caminhões elétricos da Scania já são uma realidade na Europa
A Scania lançou na Europa os seus primeiros caminhões movidos a eletricidade. O lançamento marca um passo significativo no desenvolvimento da empresa. Nos próximos anos, a Scania continuará desenvolvendo veículos eletrificados para todas as aplicações, incluindo longa distância e para o segmento da construção. O Presidente e CEO Global da Scania, Henrik Henriksson, estava feliz pelo lançamento dessa linha de produtos: “É com muito orgulho que anunciamos o início do compromisso com eletrificação. Nos próximos anos, lançaremos produtos eletrificados anualmente para toda a nossa linha de veículos, para isso estamos reorganizando nossas unidades fabris. Em alguns anos, também teremos caminhões elétricos de longa distância, adaptados para carregamento rápido durante os períodos de descanso obrigatórios dos motoristas.” (Petronotícias – 20.09.2020)
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8 Caminhão elétrico da JAC começa a operar como guincho na Porto Seguro
A Porto Seguro adquiriu um caminhão elétrico da JAC Motors, o leve iEV 1200T, totalmente movido a bateria, que começa a operar neste mês em São Paulo no serviço de guincho da empresa. O modelo importado, apresentado na última semana pelo Grupo SHC chega ao Brasil por R$ 349.900 e completar a linha de elétricos da marca. Com autonomia para rodar 240 quilômetros com uma única carga, sua bateria tem capacidade de 97Kwh, que recarrega totalmente em até 6h. É a primeira vez que um veículo 100% elétrico é utilizado para este tipo de serviço no Brasil. (Automotive Business – 21.09.2020)
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9 Ford confirma F-150 elétrica
A Ford investirá US$ 700 milhões (cerca de R$ 3,8 bilhões, na conversão direta) na construção de uma nova fábrica para produzir a F-150 elétrica. A planta onde a picape elétrica será feita ficará em Dearborn, no Michigan, Estados Unidos, onde fica a sede da empresa. Veículo mais vendido dos Estados Unidos, a F-150 terá também tecnologia capaz de tornar-se fonte de energia. O novo complexo deverá também servir de cenário para a montagem de baterias. Para completar, haverá produção de uma versão híbrida da Ford F-150, com o motor 3.5 somado a outro elétrico. (O Estado de São Paulo – 22.09.2020)
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10 Jogadores do Bayern de Munique recebem Audi e-tron e só podem ir ao treino com o elétrico
No centro de treinamento do Bayern de Munique o silêncio está garantido com a nova frota de Audi e-tron. Na tradicional entrega de carros aos jogadores no início da temporada, a dessa foi bem diferente. Ao invés dos barulhentos motores, a montadora entregou 19 modelos do SUV elétrico no que ela definiu de “colaboração estratégica em conceitos inovadores de marketing e eletrificação”. Patrocinadora do Bayern de Munique desde 2002, a Audi e o clube bávaro estenderam a parceria, que a principio terminava em 2025, até junho de 2029. Uma das condições é que os jogadores só podem aparecer no centro de treinamento com o carro da marca. Caso contrário, é cobrado uma multa de 50 mil euros, ou R$ 316 mil. Há dois motores elétricos no e-tron e a bateria de íons de lítio é de 95 kWh. No Brasil, o SUV parte dos R$ 511.990. (O Globo – 21.09.2020)
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Inovação
1 Airbus apresenta três conceitos de aviões movidos a hidrogênio para 2035
A Airbus apresentou, nesta segunda-feira (21), três conceitos de aviões movidos a hidrogênio, e espera colocar em serviço uma aeronave comercial de emissão zero em 2035, em meio à crescente pressão da opinião pública em favor de transportes não poluentes. O setor aeronáutico tenta avançar rapidamente rumo à "descarbonização" do transporte aéreo. "Esperamos desempenhar um papel de liderança na transição mais importante que nossa indústria verá", afirma em um comunicado Guillaume Faury, presidente executivo da Airbus, grupo que deseja "tornar-se líder na descarbonização da indústria aeronáutica". A fabricante europeia estuda três conceitos de aeronaves, todas movidas a hidrogênio e nomeadas "ZEROe" - "zero emissões". O motor de hidrogênio não emite poluentes, já que produz apenas vapor de água. (G1 – 21.09.2020)
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2 Neoenergia instalará microrrede em sistema isolado na BA
A Neoenergia vai instalar uma solução de microrrede para área isolada, na comunidade Xique-Xique, no município de Remanso (BA). O projeto é abastecido por sistema centralizado com energia solar e armazenamento por baterias e integra um piloto que a companhia realiza para beneficiar área rural que não é atendida por energia elétrica. A previsão é de início da operação ainda no primeiro semestre de 2021. A geração na comunidade será exclusivamente solar, com capacidade para atender 103 unidades consumidoras, e as baterias irão garantir o fornecimento por 48h. O projeto utliza recursos do programa de P&D regulado pela Aneel, e envolve a simulação de microrrede para avaliar a aplicação de supercapacitores. (Brasil Energia - 21.09.2020)
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3 Engie, ONS e CCEE se unem em P&D de melhoria para formação de preços
A CCEE e ONS estão cooperando tecnicamente com a Engie no projeto de P&D - “Propostas de metodologias para a formação de preços por oferta no Brasil”. A iniciativa está sendo desenvolvida no âmbito de P&D da Aneel, e tem como objetivo avançar na discussão sobre a viabilidade, aplicabilidade e os caminhos para a adoção de um modelo de despacho centralizado de energia elétrica utilizando a oferta de preços pelos agentes – considerando as particularidades do nosso país. Está prevista criação de uma plataforma computacional, que será disponibilizada para uso da sociedade. A etapa seguinte é promover um encontro online, entre os dias 6 e 8 de outubro, entre todos os agentes para que eles conheçam os detalhes da iniciativa e discutam o tema. O projeto será executado pela PSR Consultoria. (CCEE – 18.09.2020)
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4 Furnas adota plataforma do Cepel para monitoramento de usinas
Furnas resolveu implementar o sistema de monitoramento de ativos Soma em seu parque gerador, formado por 21 usinas hidrelétricas, duas termelétricas e um complexo eólico, que poderão utilizar a plataforma web do Cepel para maximizar o tempo e a qualidade de operação, bem como a vida útil dos seus equipamentos. O projeto começará em outubro na UHE Simplício, localizada em Além Paraíba (MG). Segundo o pesquisador do Cepel, Hélio Amorim, a escolha da usina como pioneira é estratégica por ser uma UHE mais próxima do Rio de Janeiro, o que facilita o deslocamento e a logística para as viagens, comuns nesta fase do projeto, além de ter uma infraestrutura adequada para a instalação do programa. O Soma aplica tecnologias da Indústria 4.0 como Inteligência Artificial, Internet das Coisas e Digital Twins para traduzir dados de monitoramento em informações úteis para tomada de decisão por parte dos gestores de manutenção, avaliando diversas grandezas. (Agência CanalEnergia – 18.09.2020)
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5 EnGuia quer ser calculadora para eficiência do consumidor moderno
Com origens na Casa do Futuro, em que o objetivo é a consultoria em performance de edificações, a start up de monitoramento de consumo de energia EnGuia nasceu da vontade de ter uma atuação mais próxima dos pequenos imóveis. Para esse público, não compensaria a contratação de um diagnóstico de eficiência energética. De acordo com Rosana Correia, CEO e fundadora da EnGuia, o pensamento era o da possibilidade de fazer de forma eletrônica, usando algoritmos e inteligência artificial dentro de um site ou aplicativo. Desde então, a solução tecnológica foi se aprimorando para atender outros tipos de imóveis. “A ideia é que o público leigo consiga me informar o que é preciso saber para que através de poucas perguntas consiga fazer um diagnóstico e um prognóstico energético”, avisa a CEO da start up. Um rápido questionário traduz o perfil de consumo do cliente. Além do diagnóstico, a EnGuia tem contabilização de emissões. (Agência CanalEnergia – 18.09.2020)
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6 Sun Mobi oferece alertas de consumo para clientes
A Sun Mobi está oferecendo aos seus clientes sistemas de alertas de variação de consumo. A iniciativa, combinada ao monitoramento em tempo real do consumo, visa auxiliar os clientes na redução de desperdícios, promovendo um uso de energia mais consciente. De acordo com Alexandre Bueno, sócio da Sun Mobi, a solução é inédita no país e essas ações exclusivas possibilitam que o consumidor tenha uma relação mais consciente dos usos da energia. Os alertas são integrados ao aplicativo da empresa, que traz relatórios individuais específicos do cliente, informações sobre as condições de operação das usinas solares e um canal de relacionamento com a empresa, entre outras informações. A proposta é baseada em dados de pesquisa feita pela Energy Consumer Trust que comprovou que monitorar o próprio consumo permite que se reduza em até 15% a conta de luz. Com isso, a ideia é que a relação do cliente da Sun Mobi com a energia mude. (Agência CanalEnergia – 21.09.2020)
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Meio
Ambiente
1 Chesf recebe renovação de LI para linha de transmissão
A Chesf recebeu, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a renovação da Licença de Instalação – 1ª Renovação, para a atividade de implantação da Linha de Transmissão 230 kV Pau Ferro / Santa Rita II, que atravessa os municípios Paraibanos de Santa Rita e Pedras de Fogo e os municípios Pernambucanos de Itambé, Aliança, Condado, Itaquitinga, Araçoiaba, e Igarassu. A validade é de dois anos, até 12/08/2022. (Diário Oficial - 22.09.2020)
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2 MP-PR pede interrupção da obra para construção de linhas de transmissão de energia na Escarpa Devoniana
O MP-PR pediu a interrupção da obra de construção de linhas de transmissão de energia que devem passar pela chamada Escarpa Devoniana, na região dos Campos Gerais do Paraná, área protegida por leis de preservação ambiental. O projeto é da empresa francesa Engie, que venceu uma licitação do governo federal em 2017. As linhas vão cruzar 27 municípios do Paraná, em uma extensão de cerca de mil quilômetros. A Engie afirmou que o projeto gera o menor impacto ambiental possível. A Engie tem licença ambiental emitida pelo Instituto Água e Terra (IAT). Apesar disso, um estudo feito por pesquisadores da UFPR apontou uma série de irregularidades no licenciamento. (G1 – 21.09.2020)
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3 Sterlite encerra processo de licenciamento prévio de todos os projetos
A Sterlite Power Brasil, subsidiária local da empresa indiana de transmissão que foi uma das sensações no leilão de 2018, adiantou em um mês a obtenção das licenças prévias dos últimos projetos que ainda estavam sem o documento. No final de agosto, a companhia conseguiu as três últimas autorizações, referentes aos projetos Solaris (MG) e Dunas, no Ceará e Rio Grande do Norte. Em mais três meses a companhia espera ter a licença de instalação, o marco que permite o início das obras. O Projeto Dunas prevê a construção de 357 km de linhas de transmissão em 500 kV e 61 km de linhas de transmissão em 230 kV, além da implantação de três novas subestações e a ampliação de mais três subestações existentes do Ceará e no Rio Grande do Norte. (Agência CanalEnergia – 21.09.2020)
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Energias Renováveis
1 Comissão recebe trabalhos sobre modelagem de fontes variáveis
A Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP), formada por representantes do MME, Aneel, EPE, ONS e Cepel, recebe até 2/10 propostas metodológicas relacionadas à modelagem das fontes renováveis variáveis para as etapas de planejamento e operação do SIN e formação de preço. Os autores dos trabalhos selecionados serão convidados a apresentarem suas ideias em webinar agendado para 28/10. Os interessados devem enviar os resumos expandidos ou artigos que detalhem suas proposta para o e-mail gtmet.cpamp@ccee.org.br. A iniciativa propões debates sobre o aprimoramento da representação de fontes variáveis, em especial a incerteza na geração e seus efeitos nos modelos de despacho do sistema elétrico. (Brasil Energia - 21.09.2020)
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2 Cemig suspende contrato de Alto Sertão III com Renova
A Renova Energia, que está em recuperação judicial, comunicou ao mercado na segunda-feira (21/9) que seu conselho de administração aprovou a proposta da Cemig para suspender obrigações estabelecida no contrato de compra e venda de energia eólica incentivada do complexo eólico Alto Sertão III. A suspensão vigora até a operação comercial dos empreendimentos destinados ao mercado livre, prevista para dezembro de 2022 A suspensão do contrato firmado em 2013 e posteriormente aditado “está devidamente alinhada ao planejamento estratégico traçado para o saudável soerguimento da companhia e cumprimento do seu plano de reestruturação”, afirma o comunicado. (Brasil Energia - 21.09.2020)
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3 Cemig abre chamada para projetos eólicos
A Cemig abriu na segunda-feira (21/9) chamada pública de projetos eólicos, para captar empreendimentos em estágio avançado de implantação. O objetivo é a aquisição para posterior desenvolvimento e a energia tem como destino o mercado livre. As empresas interessadas devem protocolar os projetos dos parques eólicos até 23/10. Os proponentes deverão atender ao disposto no edital e enviar as informações sobre os projetos com dados sobre histórico e certificação de medições, informações sobre conexão e licenças de construção, estágio de formalização na Aneel, bem como sua proposta para venda do parque eólico. (Brasil Energia - 21.09.2020)
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4 Enertronica Santerno mira mercado brasileiro
Com atuação global consolidada, a fornecedora de inversores para usinas solares Enertronica Santerno também quer o mercado brasileiro e o da América Latina. De acordo com o Head de Vendas Fotovoltaicas da empresa, Pietro Gintoli, o país teve um salto no seu mercado solar, o que motiva o olhar diferenciado para a região. “Pensamos que o mercado brasileiro é estratégico. Estamos atentos que temos que ter uma presença forte na América Latina e no Brasil em particular”, afirma. Por aqui, embora considere difícil fazer uma previsão, a empresa italiana pensa em chegar nos próximos três anos a ter até 1 GW instalados, pelo potencial do mercado. “Nossa estratégia é aumentar rede de parceiros no Brasil”, diz Gintoli. (Agência CanalEnergia – 21.09.2020)
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5 Aneel libera testes em 31,2 MW eólicos no RN
A Agência Nacional de Energia Elétrica deliberou nesta segunda-feira, 21 de setembro, a operação em testes de oito aerogeradores da usina São Fernando 2, somando 27,7 MW de potência instalada em São Bento do Norte (RN). A Aneel também autorizou testes em uma turbina de 3,5 MW de capacidade na central Vila Maranhão III, localizada no município de Serra do Mel (RN). (Agência CanalEnergia – 21.09.2020)
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Gás
e Termelétricas
1 Térmica aprovada junto ao Reidi em Roraima
O MME enquadrou na última segunda-feira, 21 de setembro, a obra construção da térmica Híbrido Forte de São Joaquim junto ao Reidi. O projeto prevê seis unidades geradoras de aproximadamente 9,3 MW, totalizando 56,2 MW de potência instalada na capital Boa Vista (RR). Com a aprovação, a Brasil Bio Fuels, titular da usina, obtém uma economia de aproximadamente R$ 49,7 milhões com os encargos PIS/PASEP e Confins, ficando o aporte total planificado em R$ 488 milhões para as obras iniciadas em junho deste ano e que devem ser concluídas no mesmo período de 2021, conforme o cronograma do projeto. A companhia também recebeu a classificação do Reidi para a UTE BBF Baliza, com duas unidades geradoras somando 17,6 MW no município de São João da Baliza (RR), e representando R$ 88,4 milhões em recursos e R$ 9 milhões em isenções com as taxas. (Agência CanalEnergia – 22.09.2020)
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2 Reembolso do carvão para Jorge Lacerda terá reajuste de 6,61%
A Aneel autorizou o reajuste de 6,61% no preço-base do carvão mineral usado no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (SC), para fins de cálculo do valor a ser reembolsado pela Conta de Desenvolvimento Energético à empresa Diamante Energia. O impacto mensal da correção é estimado em aproximadamente R$ 3,33 milhões (R$ 40,05 milhões por ano), mas o saldo existente na CDE será suficiente para cobrir o valor até o fim do ano. (Agência CanalEnergia – 21.09.2020)
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3 Orizon pretende iniciar construção da URE Barueri em 2021
A Orizon Valorização de Resíduos pretende iniciar a construção da Unidade de Recuperação Energética (URE) de Barueri, em São Paulo, no primeiro semestre de 2021. A planta terá 20 MW de potência instalada e vai utilizar por dia 875 toneladas de lixo para gerar energia elétrica por meio da queima direta de resíduos. Trata-se do primeiro projeto de waste to energy (WTE) por combustão do país, que vem sendo desenvolvido há cerca de sete anos. O investimento no projeto será da ordem de R$ 350 milhões, sendo 70% financiado pelo Banco Mundial e Caixa Econômica Federal e 30% de capital próprio da Orizon. A empresa possui um contrato de 15 anos com a Cemig para fornecimento da energia a ser gerada. (Brasil Energia - 21.09.2020)
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4 GE planeja deixar negócio de termelétricas a carvão
A General Electric afirmou nesta segunda-feira que planeja deixar de construir usinas termelétricas movidas a carvão, à medida que o conglomerado industrial norte-americano passa a focar mais em fontes renováveis de geração de energia. A companhia disse que a saída do negócio pode incluir desinvestimentos, fechamentos de instalações e cortes de empregos, enquanto trabalha com seus clientes para concluir obrigações existentes. No passado, a GE já havia dito que passaria a focar menos em combustíveis fósseis e mais em energias renováveis, refletindo a crescente aceitação de fontes limpas pelas companhias elétricas. (Reuters – 21.09.2020)
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Economia Brasileira
1 Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,5 bi na 3ª semana de setembro
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,5 bilhão na terceira semana de setembro. O valor decorre de exportações de US$ 4,36 bilhões e importações de US$ 2,85 bilhões no período. Em setembro, por ora, o saldo comercial positivo acumula US$ 4,79 bilhões e, no ano, chega a US$ 41 bilhões. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do ME, a média diária de exportações acumulada nas três primeiras semanas de setembro caiu 1,3%, quando comparada com mesmo período de 2019, para US$ 953,5 milhões. A retração foi puxada pelo recuo de 14,3% nos embarques de produtos da indústria de transformação. Em contrapartida, as vendas da indústria extrativa ao exterior subiram 28%, seguidas pelas vendas de agropecuários (+8,4%). (Valor Econômico – 21.09.2020)
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2 Alta da confiança da indústria é geral, mas ainda há cautela no longo prazo, diz FGV
O aumento da confiança é generalizado na indústria de transformação, segundo a prévia da sondagem de setembro, do Ibre/FGV, divulgada nesta segunda-feira. Dos 19 segmentos que compõem o setor, 18 apresentaram melhora de humor. Em 13 deles, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) ficou acima de 100, limite que separa otimismo do pessimismo. Em agosto, eram 8. Assim, o ICI geral subiu 7,2 pontos, para 105,9, que se confirmado será o melhor nível desde janeiro de 2013, antes mesmo da recessão 2014-2016. Mas, enquanto os subindicadores de situação atual e dos próximos três meses estão bem, os que medem as expectativas num prazo mais longo, de seis meses, continuam abaixo de 100, o que denota a cautela do setor com prazos para além de 2020. (Valor Econômico – 21.09.2020)
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3 Depósito remunerado não entra no cálculo da dívida, diz BC
O BC confirmou oficialmente que não deve contabilizar na dívida bruta os depósitos remunerados voluntários (instrumento de controle da oferta de dinheiro no sistema bancário), caso o projeto em tramitação no Senado seja aprovado. “Qualquer depósito de instituições financeiras no BC é um passivo da autoridade monetária... No caso da Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), o BC não faz parte do escopo da estatística, portanto os depósitos não são considerados”, diz. “Caso esse instrumento complementar de gerenciamento de liquidez seja instituído legalmente, os estoques e fluxos dos depósitos voluntários remunerados serão divulgados regularmente na página do BC na internet.” (Valor Econômico – 22.09.2020)
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4 Expectativa de inflação sobe para 4,7% ao ano entre consumidores em setembro, aponta FGV
A expectativa de inflação dos consumidores brasileiros para os 12 meses seguintes subiu 0,4 ponto percentual, para 4,7% ao ano em setembro, informou a FGV, responsável pelo levantamento. “Após atingir o menor valor da série no mês anterior, a expectativa de inflação mediana dos consumidores voltou a subir em setembro em todas as faixas de renda. Apesar da estabilidade dos preços de alguns bens e serviços, o aumento persistente dos itens de alimentação no domicílio pode estar influenciando as expectativas principalmente nos consumidores de renda mais baixa. Para os próximos meses, é possível que a mediana se distancie cada vez mais do mínimo, considerando as constantes revisões nas projeções de mercado e a possibilidade dos preços dos alimentos seguirem pressionados”, afirma Renata de Mello Franco, economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, em comentário no relatório. (Valor Econômico – 22.09.2020)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 21 sendo negociado a R$5,3989 com variação de -1,23% em relação ao início do dia. Hoje (22) começou sendo negociado a R$5,4261 - com variação de +0,50% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h54 o valor de R$5,4260 variando -0,00% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 21.09.2020 e 22.09.2020)
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Biblioteca Virtual
1 WSCIEKLICA, Thiago. “GD de 5 a 0 MW”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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2 PIRES, Adriano. “O gás natural e o mundo pós-pandemia”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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3 OMETTO, João Guilherme Sabino. “Biogás como fator de redução de emissões de carbono”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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4 MARCHI, Gustavo de. “A Nova Lei do Gás: segurança jurídica e atração de investimentos”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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5 TOMANIK, Cid. “Nova Lei do Gás – da euforia à frustração”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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