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IFE: nº 4.539 - 24 de abril de 2018
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
CAF: Conferência Infraestrutura para o Desenvolvimento da América Latina
2 Acordo "ressuscita" solução para elétricas
3 Acordo para solução do GSF é confirmado por secretário-executivo do MME
4 Juíza nega pedido de afastamento de Moreira Franco do MME
5 Servidores da Aneel vão apresentar lista tríplice com candidatos para diretoria do órgão
6 ONS tem dois novos diretores
7 Comercialização varejista duplica e tem nona empresa habilitada
8 CCEE: Portal de Aprendizado é referência acadêmica para UFABC
9 CCEE: 19ª Assembleia Geral Ordinária será realizada na quarta-feira (25/04)
10 Artigo de Adriano Pires (CBIE): “A sanha arrecadatória”

Empresas
1 Eletrobras: Ressarcimento a distribuidoras pode inviabilizar privatização
2 Eletrobras: Distribuidoras são "inviáveis", diz Aneel, que defende privatização
3 Eletrobras: Fiesp fará ‘o possível’ para modelo de venda não ser aprovado
4 Eletrobras: Projetos pedem estabilidade para servidores após privatização
5 Eletrobras: Distribuidoras pagam o triplo do salário da iniciativa privada
6 Eletrobras: Comissão especial vai discutir a revitalização de bacias hidrográficas
7 Governo publica decreto que inclui Eletrobras no PND
8 Eletropaulo: Distribuidora decide até quarta, prazo para emissão de papéis

9 Eletropaulo: CVM questiona sobre continuidade de oferta primária

10 Eletropaulo: Estatal aporta R$ 21mi em rede elétrica subterrânea

11 Eletropaulo: Estatal irá aplicar mais de R$ 111 milhões na Grande SP até 2022

12 Cesp: Apetite da Engie dependerá de condições de edital de privatização, diz CFO

13 Celesc: Empresa pode ter comercializadora própria em 2018

14 Celesc: pronta para entrar nos leilões de transmissão

15 Celesc dará continuidade a programa de demissão em 2018

16 Light: Concessionária direciona mais de R$ 25mi para projetos de eficiência energética

17 Engie Brasil: Geradora vê lucro aumentar em 8,6% no trimestre

18 Engie Brasil: 9.016 GWh vendidos entre janeiro e março

19 CPFL Paulista: Distribuidora investiu mais de R$ 39mi em Marília, Piracicaba e Franca em 2017

20 CPFL Paulista: aportes somaram ao todo R$ 21,1mi em Piracicaba

21 CPFL Paulista destinou R$ 9,4mi para Franca

22 Siemens Gamesa: Empresa assume a liderança na produção de aerogeradores, afirma a GlobalData

23 ABB: Lucro recua 21% no primeiro trimestre

24 Cemig vai investir R$ 40 mi em dois projetos de armazenamento de eletricidade

25 Itaipu: Modernização da hidrelétrica demandará investimentos de R$ 1,7 bi

26 Celesc: Demanda na área de concessão pode aumentar até 3,5% em 2018

27 Celesc: Perda é preocupante e fechou 2017 com 8,57%, ante limite de 7,42% estabelecido pela Aneel

28 Siemens: Empresa trabalha com modelo de usinas de sistemas isolados para indústrias

29 Nexans: Com novo presidente, empresa reestrutura operações no Brasil

30 Localiza: Geração própria vai cortar até 16% da conta de energia

Leilões
1 Leilão A-6 de 2018: EPE disponibiliza Informe Técnico sobre Preços de Referência dos Combustíveis para as Usinas Termelétricas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 ONS: Previsão de vazões aumenta no Norte e cai nas demais regiões
3 CCEE: PLD nos diversos submercados do SIN para o período entre 21 e 27 de abril

4 CCEE: Liquidações de energia nuclear e cotas das hidrelétricas somam R$ 899 mi

5 CCEE: II Encontro do InfoPLD sema discute operação sombra do preço horário nesta quarta-feira (25/4)

Meio Ambiente
1 Integração Nacional debate descumprimento de condicionantes ambientais na Usina de Belo Monte

Energias Renováveis
1 Brasileira Sunew pode levar filmes finos para EAU
2 UFV e UTE liberadas para operação comercial
3 SC: Engie conclui fase inicial do projeto “Supermercados Solares”

Gás e Termelétricas
1 Novas regras para térmicas a gás devem elevar demanda por equipamentos
2 Agenersa abre consulta pública sobre custo médio do gás no RJ
3 Térmica a gás de Coari recebe primeira turbina em maio
4 Indústria do Mato Grosso estuda entrar com ação pela retomada do gás
5 Informe Técnico: Terminais de Regaseificação de GNL nos Portos Brasileiros - Panorama dos Principais Projetos e Estudos
6 Gas Natural Fenosa prevê investir R$ 428 mi este ano
7 Liquidações financeiras de nuclear e cotas totalizam R$ 899 mi em março

Economia Brasileira
1 Ibre-FGV: Projeções para o PIB são reduzidas
2 CNI: Indústria eleva produção, mas estoques também aumentam

3 Caged: Saldo de empregos de março é de 56.151 vagas com carteira em março
4 FGV: Confiança do consumidor cai com menor otimismo com economia
5 Focus: Projeções apontam IPCA maior e crescimento menor do PIB em 2018
6 FGV: Inflação pelo IPC-S fica em 0,32% na terceira medição de abril
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia: Ende e Comibol assinam acordo para construção de hidrelétrica
2 Bolívia: Denuncia que ENDE reprova consulta pública sobre hidrelétrica de Rositas
3 EUA: Norte americanos adicionam 7 GW de eólicas em 2017
4 GE: Lucro trimestral supera expectativas após corte de custos; ações avançam
5 Relatório Ambiental da Apple mostra menos gasto com energia e menos emissão de CO2

Biblioteca Virtual do SEE
1 PIRES, Adriano. “A sanha arrecadatória”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 21 de abril de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 CAF: Conferência Infraestrutura para o Desenvolvimento da América Latina

Acontece nos dias 25 e 26 de abril, em Buenos Aires, Argentina, a “Conferência Infraestrutura para o Desenvolvimento da América Latina”, organizada pelo Banco de Desenvolvimento da America Latina (CAF). Autoridades governamentais, representantes de organizações internacionais e do setor privado, acadêmicos e representantes da mídia, se reunirão para tratar de questões relacionadas à infraestrutura para o desenvolvimento da América Latina. O evento será transmitido ao vivo pelo site do Banco: www.caf.com. Para mais informações e inscrições, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.04.2018)

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2 Acordo "ressuscita" solução para elétricas

O governo e o Congresso Nacional se alinharam em busca de uma solução para o GSF dos geradores de energia. Eles pretendem ressuscitar, em linhas gerais, um artigo que foi retirado de última hora da MP 814. A MP, que ainda está em tramitação, deve ser alterada para garantir aos donos de usinas hidrelétricas a possibilidade de estender a vigência dos seus contratos como forma de compensação às perdas acumuladas nos últimos anos. O acordo foi costurado com autoridades do setor em reunião, na semana passada, no Ministério de Minas e Energia. A pasta já era a favor de uma solução para o assunto no fim de dezembro, quando a MP 814 foi publicada, mas divergências com a Casa Civil e com a equipe econômica levaram o governo a excluir esse item. O novo texto será apresentado, hoje à tarde, em reunião da comissão mista responsável pela análise do assunto no Congresso. (Valor Econômico – 24.04.2018)

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3 Acordo para solução do GSF é confirmado por secretário-executivo do MME

A intenção de usar a MP para resolver o problema do risco hidrológico foi confirmada pelo secretário-executivo do ministério, Márcio Félix, que participou da reunião na quarta-feira. "Uma solução definitiva virá no texto que for aprovado pela comissão", reforçou o senador Eduardo Braga (MDB-AM), presidente do colegiado e ex-ministro de Minas e Energia. Para Braga, a regulamentação definida pela Aneel pesou contra os acordos no mercado livre. O novo texto da MP 814, diz, deverá dar uma solução alongando o período de vigência dos contratos das hidrelétricas e sem ônus para a tarifa. A esmagadora maioria das usinas, porém, precisava de apenas alguns meses adicionais de contrato para recuperar o equilíbrio econômico. Parte do governo não aceitou a proposta, porque algumas ações estavam para ser julgadas, o que de fato ocorreu nos tribunais superiores, mas sem ainda pacificar totalmente a questão. Outros prejuízos assumidos pelas usinas têm ocorrido por atrasos na entrada em funcionamento de linhas de transmissão que escoam a energia. A Abrace, associação dos grandes consumidores industriais de energia, apoia as mudanças, desde que não haja aumento de tarifas. Em ofício assinado na semana passada pelo diretor-geral, Romeu Rufino, a Aneel colocou-se contra as mudanças propostas na MP 814. Mesmo para o atraso dos linhões, o diretor afirmou que é "inadequado" revisar uma regra em vigência há quase 20 anos. (Valor Econômico – 24.04.2018)

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4 Juíza nega pedido de afastamento de Moreira Franco do MME

A juíza auxiliar da 3ª Vara Justiça Federal em Brasília, Maria Cecilia de Marco Rocha, rejeitou pedido de liminar na ação popular em que deputados do PSOL solicitavam a suspensão imediata da nomeação do ministro Moreira Franco para o MME. Na ação protocolada na noite da última quarta-feira, 18 de abril, os parlamentares alegavam que a nomeação foi usada para garantir foro privilegiado ao ministro, citado em diversas delações premiadas e alvo de investigações da Operação Lava Jato. Na decisão tomada nesta sexta-feira, 20, a juíza alegou que o instrumento da ação popular foi usada de forma inadequada na defesa de interesses políticos do partido, e não dos interesses da coletividade, como previsto na Constituição. Para Maria Cecilia Rocha, o prosseguimento da ação ia se configurar em “instrumento político e indevida intromissão do Poder Judiciário na seara política”, e “acirrar ainda mais a instabilidade institucional e de incerteza política no País.” A ação popular é assinada pelos deputados Jean Wyllis, Ivan Valente, Glauber Braga, Luiza Erundina, Edmilson Rodrigues e Chico Alencar. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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5 Servidores da Aneel vão apresentar lista tríplice com candidatos para diretoria do órgão

Em meio às movimentações de indicações políticas para a escolha dos diretores da Aneel, os servidores do órgão decidiram apresentar uma lista tríplice de candidatos para o cargo, a exemplo do que ocorre na PGR e na escolha do cargo de reitor da USP. A ideia, segundo a Associação dos Servidores da Asea, é contribuir para o fortalecimento da instituição e para o amadurecimento das carreiras do órgão. A lista será apresentada no dia 7 de maio e, em seguida, será enviada aos atuais diretores da Aneel, ao MME, à Casa Civil da Presidência da República e ao Senado Federal. O primeiro turno da votação ocorreu entre os dias 18 e 20 de abril e teve a participação de 405 pessoas, ou 65% do quadro de servidores. O primeiro lugar ficou com Leandro Caixeta Moreira, assessor do diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino. Ele recebeu 99 votos. Empatadas no segundo lugar, com 90 votos, ficaram Nara Rúbia de Souza, chefe de gabinete de Rufino, e Camilla de Andrade Gonçalves Fernandes, superintendente adjunta de Fiscalização dos Serviços de Geração de Energia Elétrica; em seguida, ficaram Alessandro D' Afonseca Cantarino, superintendente de Fiscalização dos Serviços de Geração, e Ludimila Lima da Silva, superintendente Adjunta de Concessões e Autorizações de Geração. Entre a 5ª e a 10ª posição, ficaram, por ordem, Tiago de Barros Correia, diretor da Aneel; Hélvio Neves Guerra, superintendente de Concessões e Autorizações de Geração; Ticiana Freitas de Sousa, Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira, Rui Guilherme Altieri Silva, presidente do Conselho de Administração da CCEE; e Adriana Drummond Vivan, especialista de Gestão de Tecnologia de Informação. Cinco candidatos vão passar para o segundo turno, etapa que vai definir os três integrantes da lista tríplice. Essa eleição vai ocorrer entre os dias 2 e 4 de maio. Os interessados em participar dessa fase deverão se manifestar. Quem desistir abre espaço para a entrada dos demais candidatos mais votados. (O Estado de São Paulo – 23.04.2018)

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6 ONS tem dois novos diretores

O ONS ganhou dois novos diretores eleitos nesta sexta-feira, 20 de abril, após terem as indicações feitas pelo governo aprovadas pelo Conselho de Administração e ratificado pela Assembleia dos agentes. Foram eleitos Sinval Gama para a diretoria de Operações e Jaconias Aguiar para a diretoria de Assuntos Corporativos. Gama é o atual presidente da Chesf e tem passagens pelo grupo Eletrobras e foi um dos interventores da Rede Energia. Aguiar foi diretor da Aneel e também interventor no grupo Rede. A posse dos novos diretores será no dia 17 de maio. Como mostrou a Agência CanalEnergia, a indicação de Jaconias Aguiar não foi bem recebida pelo corpo de funcionários do ONS, pois foi feita através de recomendação do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), relator da Comissão Especial do PL de privatização da Eletrobras. Anteriormente, a indicação para a vaga era de Marcelo Prais, secretário-geral do ONS, mas a mudança chegou oficialmente ao ONS na noite da última quinta-feira, 19. Estão saindo os diretores István Gardós, de Assuntos Corporativos, e Ronaldo Schuk, de Operação. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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7 Comercialização varejista duplica e tem nona empresa habilitada

O sucesso do mercado livre vem angariando novos consumidores, fato que ampliou o número de agentes deste perfil em 17% no período de um ano. Em paralelo, mesmo que em um ritmo mais lento, o mercado varejista também tem crescido. Em um ano, o número de unidades consumidoras representadas por comercializadores varejistas saltou de 12 para 26, fruto do aumento de empresas habilitadas na CCEE. A mais recente habilitação foi da Nova Energia, aprovada na 986ª reunião extraordinária do Conselho de Administração. A habilitação tem vigência desde 1º de abril de 2018, já estando autorizada a representar consumidores e geradores no âmbito da CCEE. Antes da Nova Energia, haviam sido habilitados oito varejistas: Comerc Power, CPFL Brasil Varejista, Copel Com, EDP C, Mega Watt, Engie BR CVE, Focus Energia e CDSA. Todos juntos, somam 26 unidades consumidoras na Câmara de Comercialização. Segundo dados do InfoMercado Mensal – Dados Individuais, as 26 unidades consumidoras foram responsáveis pelo consumo de 12,17 MW médios em fevereiro de 2018. Atualmente, uma usina está sob a responsabilidade destas empresas, sendo produtora de 0,32 MW médio em fevereiro de 2018. O varejista pode representar consumidores e/ou geradores junto à CCEE. Este perfil de agente fica responsável por toda operação de seus representados no mercado livre de energia, desde a migração para o ACL até a gestão de todos os procedimentos relacionados à sua operacionalização, entre eles modelagem, medição, contabilização, obrigações financeiras, entre outros. (CCEE – 20.04.2018)

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8 CCEE: Portal de Aprendizado é referência acadêmica para UFABC

O Ensino à Distância, conhecido também como EAD, é uma nova alternativa de Educação que vem crescendo no Brasil. De olho nessa tendência, a CCEE abriu no fim de fevereiro deste ano para toda a sociedade o seu Portal de Aprendizado. A iniciativa possibilitou o acesso ao conteúdo online para estudantes, acadêmicos e profissionais de outros setores estudarem pontos relevantes da comercialização de energia elétrica. Como resultado desta iniciativa, o Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do ABC – CECS-UFABC inovou em sua disciplina de Regulação e Mercado de Energia ao aplicar os cursos online oferecidos gratuitamente pelo Portal de Aprendizado da CCEE como avaliação dos alunos. O resultado é utilizado como análise de desempenho da graduação e da pós-graduação de Engenharia de Energia, desenvolvida nas instalações do Campus Santo André da UFABC. A professora doutora Patrícia Teixeira Leite Asano conta que a ideia surgiu após ela mesmo realizar um dos cursos. “Recebemos diversas palestras dos profissionais da CCEE na universidade. Em uma de nossas conversas, ficamos sabendo dessa abertura do Portal de Aprendizado. Achei muito interessante. Para a disciplina, tem sido fundamental”, ressalta. (CCEE – 23.04.2018)


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9 CCEE: 19ª Assembleia Geral Ordinária será realizada na quarta-feira (25/04)

Na mesma data (25/4), a Câmara de Comercialização realizará a 19ª Assembleia Geral Ordinária, na Avenida Paulista, 2064 – Auditório Center 3, 1º andar – Bela Vista – São Paulo/SP. É importante reforçar que, atendendo a uma solicitação dos agentes, a partir dessa assembleia, a primeira convocação de abertura do evento passa a ocorrer às 13h e, não havendo quórum, em segunda chamada às 14h. Durante o encontro, os agentes irão deliberar sobre as demonstrações financeiras e contábeis da instituição referentes a 2017, bem como os relatórios dos auditores independentes para as principais operações de comercialização de energia elétrica. Além disso, haverá também a eleição de seis membros do Conselho Fiscal da CCEE, sendo três titulares e três suplentes. Confira a pauta completa da AGO e o material de apoio disponibilizado no CO 217/18, publicado em 13/4/2018. (CCEE – 23.04.2018)

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10 Artigo de Adriano Pires (CBIE): “A sanha arrecadatória”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, trata da recente elevada revisão tarifária das distribuidoras de energia elétrica, ressaltando que isso não têm refletido apenas os aumentos de custos e ganhos de produtividade. Segundo ele, “as revisões tarifárias das distribuidoras de eletricidade, realizadas até então, revelaram índices de ajuste das tarifas aos consumidores finais, em sua maioria, de dois dígitos. Tal fato denota que o setor elétrico caiu em um ciclo vicioso, no qual, apesar da grande disponibilidade de fontes energéticas, a preocupação com a falta de energia e a consequente elevação das tarifas é recorrente”. Ele conclui que “a solução requer mudanças legais e regulatórias (...) é essencial a revisão de todos os encargos que recaem sobre a tarifa de energia, de forma a pôr fim em toda essa sanha arrecadatória”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.04.2018)

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Empresas

1 Eletrobras: Ressarcimento a distribuidoras pode inviabilizar privatização

A diretoria da Aneel deve retomar discussão sobre o cálculo da Conta de Consumo de Combustíveis [CCC] da Amazonas Energia, Eletroacre, Ceron e Boa Vista Energia, quatro das seis distribuidoras que a Eletrobras planeja vender até o fim de junho. O tema pode resultar na determinação, pela agência, do ressarcimento pelas distribuidoras de cerca de R$ 3bi pela compra de combustível para geração de energia elétrica e, com isso, comprometer a privatização das empresas. Relatório preparado pela área técnica da Aneel indicou a necessidade do ressarcimento bilionário pelas distribuidoras. A Amazonas Energia, principal distribuidora da Eletrobras, apresentou recurso. Em paralelo, decisão judicial em vigor invalida a resolução número 427 da agência reguladora, que estabelece os procedimentos para processamento e gerenciamento da CCC. O advogado Gustavo de Marchi, do escritório Décio Freire & Associados, que representa a Eletrobras no processo, considerou precipitada a decisão da Aneel de incluir o tema na pauta da reunião desta terça-feira, 25/04, já que ainda há pontos em aberto nos âmbitos judicial e administrativo. O advogado planeja se reunir hoje com os diretores da Aneel, Tiago Correia [relator], Romeu Rufino [diretor geral] e André Pepitone, para tentar sensibilizá-los e retirar o processo da pauta. Segundo ele, em âmbito administrativo, a Aneel incluiu em um só item da pauta da reunião de terça-feira a fiscalização da CCC de quatro distribuidoras da Eletrobras, sendo que ainda há prazo para recurso no caso de três empresas [Eletroacre, Ceron e Boa Vista Energia]. Além disso, no caso da Amazonas Energia, a companhia ainda tem expectativa de identificar créditos a receber da CCC, em vez de ressarcimento. A distribuidora está em tratativas para contratar um estudo da FGV sobre o assunto. Em âmbito judicial, Marchi lembra que o TRF-1 ainda não analisou a abrangência do acórdão emanado pela 6ª turma, que invalidou a resolução 427. (Valor Econômico – 23.04.2018)

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2 Eletrobras: Distribuidoras são "inviáveis", diz Aneel, que defende privatização

As seis distribuidoras da Eletrobras que operam no Norte e Nordeste e que estão em vias de serem privatizadas se tornaram "inviáveis" e a venda das empresas em um leilão em preparação pela companhia seria a melhor saída, segundo avaliação do diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino. Ele realizou uma análise sobre as empresas em correspondência enviada ao deputado federal Julio Lopes [PP-RJ], relator no Congresso da MP 814/17, que trata da desestatização das elétricas, que atuam em Acre, Alagoas, Amazonas, Roraima, Rondônia e Piauí e são fortemente deficitárias. Ele argumentou que as distribuidoras da Eletrobras estão "entre os piores desempenhos entre todas as concessionárias de distribuição" em termos de perdas de energia por furtos, fraudes ou erros operacionais e "vêm prestando serviços abaixo da qualidade definida" pelas metas estabelecidas pela agência. A venda das distribuidoras chegou a ser prevista para o final do ano passado, mas o processo enfrentou diversos adiamentos. O TCU agora analisa a licitação, e a expectativa atual é de que ela ocorra em junho. Em paralelo, o governo tem proposto levar adiante também a privatização da Eletrobras como um todo, que aconteceria até o final do ano. (Folha de São Paulo – 20.04.2018)

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3 Eletrobras: Fiesp fará ‘o possível’ para modelo de venda não ser aprovado

A Fiesp fará “o possível” para que o atual projeto de privatização da Eletrobras não seja aprovado neste momento e da forma como está, disse Carlos Cavalcanti, vice-presidente e diretor do Departamento de Infraestrutura da entidade. As principais críticas da Fiesp ao modelo em discussão estão relacionadas ao custo gerado aos consumidores pela descotização das hidrelétricas da estatal, calculado em até R$ 460bi em 30 anos, além do baixo bônus de outorga estimado pelo governo para o leilão da gigante elétrica. “A coisa certa é diminuir a presença do Estado na economia. Portanto, todos nós somos a favor de privatizar a Eletrobras”, disse Cavalcanti, durante evento promovido pela entidade em São Paulo com a presença do deputado José Carlos Aleluia [DEM-BA], relator do projeto.. Segundo Cavalcanti a proposta de descotização das hidrelétricas da Eletrobras visa trazer o preço da energia dessas usinas, atualmente em cerca de R$ 40/MWh, para valores de mercado. Pelas contas da entidade, o custo gerado os consumidores pode variar de R$ 220 a 460bi em 30 anos, dependendo de qual for esse preço. Além disso, usando os mesmos critérios utilizados nos recentes leilões de usinas da Cesp e da Cemig, o bônus de outorga pela Eletrobras poderia chegar a R$ 70bi, muito acima do valor atualmente proposto pelo governo. Segundo ele, a “conta não fecha”. A Fiesp defende que modelos alternativos de privatização sejam analisados e que é preferível que a decisão fique para um próximo governo. Como alternativas possíveis, Cavalcanti citou o “fatiamento” da privatização da empresa, com as principais subsidiárias Chesf, Furnas, Eletronorte e Eletrosul sendo vendidas separadamente, e a destinação de 100% da energia descotizada ao mercado livre de energia. (Valor Econômico – 20.04.2018)

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4 Eletrobras: Projetos pedem estabilidade para servidores após privatização

Com as distribuidoras da Eletrobras prestes a serem privatizadas, os funcionários dessas subsidiárias recorreram a parlamentares para não serem demitidos mesmo após o leilão que vai repassar as unidades para a iniciativa privada. Os servidores querem emplacar o benefício da estabilidade no texto da MP que destrava a venda dessas companhias, prevista para ocorrer até 31/07. Alguns deputados pedem estabilidade, por cinco anos, para 70% dos empregados que estão nas distribuidoras hoje. Além disso, querem a manutenção de 90% dos cargos pelo mesmo período e a realocação dos funcionários em outras estatais. O diretor geral, Romeu Rufino, afirma que essas empresas “estão entre as distribuidoras com pior qualidade”. As companhias também têm os maiores níveis de perdas não técnicas, que incluem fraudes e furtos – os chamados “gatos” – e o nível de custos operacionais está entre os mais elevados. Isso “minou a capacidade de investimentos das distribuidoras” e gerou “vultosos prejuízos acumulados”. Caso as distribuidoras não sejam licitadas até 31/07 deste ano, elas serão liquidadas. Nesse caso, a Aneel vai licitar apenas as concessões, ou seja, o direito de explorar o serviço de distribuição de energia. Já as empresas, a quem se vinculam as dívidas e os empregados, perdem a razão social e serão extintas pela Eletrobras. (O Estado de São Paulo – 22.04.2018)

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5 Eletrobras: Distribuidoras pagam o triplo do salário da iniciativa privada

Mesmo com prejuízo de R$ 4,2biem 2017, as distribuidoras da Eletrobras pagam salários médios quase três vezes maiores que os praticados pela iniciativa privada. De acordo com informações de laudos do BNDES, responsável pelo modelo de privatização das empresas, o salário médio dos funcionários é de R$ 11,7 mil. No caso das distribuidoras do Amazonas e de Roraima, a remuneração média é ainda maior. A Amazonas Energia, a que dá mais prejuízo, paga o maior salário médio, de R$ 15,5 mil. A distribuidora de Roraima, a mais ineficiente do Brasil, de acordo com a Aneel, paga, em média, R$ 15 mil. O salário médio da Neonergia, uma das maiores concorrentes da Eletrobras no País, é de R$ 4,3 mil. Assim como a estatal, a Neoenergia atua nos setores de geração, transmissão e comercialização de energia. A empresa também é dona das distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern, que atuam na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, respectivamente, e da Elektro, que atua em São Paulo e Mato Grosso do Sul. A privatização das distribuidoras da Eletrobras está sendo acompanhada como prévia das dificuldades que o governo terá para a venda da estatal. Foi estipulado preço simbólico de R$ 50 mil para cada uma, mas os vencedores terão de fazer R$ 2,4bi em investimentos imediatos nas concessões. Cada mês que as empresas permanecem sem ser privatizadas consome mais R$ 202mi. Juntas, elas empregam 6,3 mil trabalhadores, sendo a maior parte com ensino médio completo. O salário médio inclui remuneração fixa, variável, benefícios e extras, como adicional de periculosidade. A maioria dos empregados dessas distribuidoras ingressou por meio de concurso público. (O Estado de São Paulo – 21.04.2018)

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6 Eletrobras: Comissão especial vai discutir a revitalização de bacias hidrográficas

A comissão especial que analisa o PL da Eletrobras discute nesta terça-feira, 24/04, o programa de revitalização da bacia do rio São Francisco. A pedido do relator, deputado José Carlos Aleluia [DEM-BA], e do deputado Leonardo Quintão [PMDB-MG)]foram convidados: o presidente da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Sinval Zaidan Gama; o presidente do Conselho da Fundação Renova, Wilson Nélio Brumer; o diretor-executivo da Secretaria de Meio Ambiente de Sergipe, Ailton Francisco da Rocha; e o ex-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA) Vicente Andreu Guillo. Aleluia afirma que o PL 9463/18 estabelece como condicionante para a desestatização da Eletrobras o aporte de recursos para programa de revitalização do São Francisco. O programa de revitalização deve englobar ações voltadas para a recuperação de áreas degradadas, preservação de nascentes, controle de processos erosivos, conservação da água e do solo, educação ambiental e diversas outras ações que contribuam para a recuperação da bacia. Quintão, no entanto, diz acreditar que a bacia do Rio Grande também deve ser beneficiada pela desestatização da Eletrobras. Por isso, o parlamentar defende um tratamento isonômico entre os complexos hidrológicos que por décadas serviram à Eletrobras. A audiência será realizada a partir das 14h30, em plenário a definir. (Agência Câmara – 23.04.2018)

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7 Governo publica decreto que inclui Eletrobras no PND

O governo federal publicou na edição de sexta-feira, 20 de abril, do DOU, o decreto nº 9.351, que qualifica a Eletrobras a ser incluída no PND, no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Conforme o próprio presidente da República, Michel Temer havia anunciado no dia anterior, a medida autoriza o início dos procedimentos necessários à contratação dos estudos pertinentes, tão logo seja aprovado pelo Congresso Nacional o PL nº 9.463, de 2018, mais conhecido como o PL da Eletrobras. O texto traz ainda a aprovação das recomendações estabelecidas na resolução nº 30, de 19 de março de 2018, do Conselho do CPPI, quanto às atribuições do BNDES, para a realização dos estudos para a privatização da estatal. E ainda, indica que o MME deverá constituir e coordenar os grupos de trabalho para a medida. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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8 Eletropaulo: Distribuidora decide até quarta, prazo para emissão de papéis

O conselho de administração da Eletropaulo quer usar o prazo limite, até quarta-feira, 25/04, para decidir se segue ou não com a emissão de novas ações da companhia para capitalização do negócio em R$ 1,5bi. Por ora, portanto, a operação está mantida. A concretização dessa colocação pode pôr fim à disputa entre Neoenergia, e a Enel pela distribuidora paulista de energia. Já a retirada pode elevar o patamar da disputa para acima de R$ 30,0/ação. Na semana passada, a Enel lançou uma oferta de R$ 28/ação da Eletropaulo - equivalente a R$ 4,7bi por 100% da empresa - com leilão marcado para 18/05. Na quinta-feira, 26/05, está prevista a formação de preço da colocação das novas ações, se a essa emissão seguir adiante. A Neoenergia havia fechado um acordo com a administração da Eletropaulo para ancorar essa emissão, o que poderia dar uma participação de cerca de 20% do negócio - maior que as duas maiores sócias atuais AES [16,5%] e BNDES [18%]. Esse é o motivo pela qual a Enel condicionou sua proposta ao cancelamento dessa etapa. Diante da oferta do grupo italiano, a Neoenergia transformou o acordo com a Eletropaulo numa oferta concorrente e colocou R$ 29,40/ação na mesa, quase R$ 5bi pela companhia toda. Tanto a italiana como a espanhola se comprometeram formalmente a injetar R$ 1,5bi na Eletropaulo. (Valor Econômico – 24.04.2018)

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9 Eletropaulo: CVM questiona sobre continuidade de oferta primária

A CVM questionou em ofício a Eletropaulo, que precisará responder até o dia 23/04 sobre "o sentido econômico" para a companhia em levar adiante uma já anunciada oferta pública primária de ações num momento em que é alvo de propostas de aquisição por grandes grupos, como Neoenergia, Enel e Energisa. Em comunicado ao mercado na madrugada de sábado, a Eletropaulo disse que "se manifestará no prazo determinado" sobre o ofício, que colocou para a empresa também questões apresentadas ao regulador e ao TCU pela italiana Enel, que tem mostrado forte apetite e tem um lance na mesa pela compra da distribuidora. A Eletropaulo anunciou a oferta de R$ 58,9mi de ações para levantar recursos para seu plano estratégico. Mas a operação ocorre em paralelo a ofertas públicas lançadas por Neoenergia, Enel e Energisa para comprar até a totalidade das ações da companhia em leilões na bolsa. A Eletropaulo chegou a assinar um acordo de investimento com a Neoenergia, pelo qual a empresa compraria até a totalidade da oferta primária da distribuidora. Mas, em meio à briga pelo controle da companhia, o negócio tem sido questionado pela Enel. Além do acordo de investimento sobre a oferta, a Neoenergia tem na mesa uma OPA de até a totalidade das ações da Eletropaulo por R$ 29,40/papel, apresentada na sexta-feira. (Folha de São Paulo – 22.04.2018)

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10 Eletropaulo: Estatal aporta R$ 21mi em rede elétrica subterrânea

A Eletropaulo está avançada na construção de uma nova Linha de Distribuição Subterrânea [LDS], que irá adequar a carga energética da região da Vila Olímpia, na Zona Oeste de São Paulo. A empresa afirmou estar com 60% do projeto finalizado, tendo sua conclusão prevista para julho de 2018. Segundo a concessionária, ao todo serão aportados cerca de R$ 21mi para conversão da rede elétrica aérea para subterrânea, numa iniciativa que prevê a retirada de aproximadamente 320 postes. As obras contemplam trechos das vias Rua Funchal, Rua Gomes de Carvalho, Alameda Raja Gabaglia, Rua Tenerife, Alameda Vicente Pinzon, Rua Olimpíadas, Av. Chedid Jafet, Marginal Pinheiros, Av. Dr. Cardoso de Melo e Av. dos Bandeirantes. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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11 Eletropaulo: Estatal irá aplicar mais de R$ 111 milhões na Grande SP até 2022

Buscando acompanhar o crescimento das cidades localizadas ao Oeste da Grande de São Paulo, a Eletropaulo anunciou que irá investir mais de R$ 111mi na expansão da rede elétrica da região até 2022. Em Itapevi, por exemplo, mais de 35 mil clientes serão beneficiados pelos trabalhos da distribuidora. Em toda a região, serão cerca de 845mil consumidores contemplados por obras que visam aumentar a capacidade de carga das linhas de transmissão, além de melhorar a flexibilidade de operação do sistema elétrico. Segundo a companhia, nos bairros Jardim Itapevi, Jardim Itapoá, Maria Judite, Mirador entre outros, localizados em Itapevi, o aporte irá superar a quantia de R$ 6mi. Além dessas ações, outras melhorias estão sendo planejadas para a cidade, como 12 mil podas de árvores que irão evitar o contato dos galhos com a rede elétrica, evitando interrupções na rede. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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12 Cesp: Apetite da Engie dependerá de condições de edital de privatização, diz CFO

A Engie Brasil Energia, da francesa Engie, está de olho no processo de privatização da geradora Cesp pelo governo paulista, previsto para este ano, mas uma participação da companhia no leilão da elétrica dependerá das condições do edital, ainda não divulgado, disse nesta sexta-feira, 20/04, o diretor financeiro da empresa, Carlos Freitas. “Está no nosso radar, sim, mas vai depender também muito das condições que o governo vai colocar no edital em relação aos passivos, vários, que existem na Cesp... vai depender de quão ‘complicado’ ou não virá o edital”, disse ele, durante teleconferência com investidores para comentar os resultados trimestrais da empresa. (Valor Econômico – 20.04.2018)

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13 Celesc: Empresa pode ter comercializadora própria em 2018

Um ano após revelar que pretende reduzir a participação da distribuição em seus resultados, a Celesc segue rumo a esse objetivo. E o caminho que se mostra mais atrativo para a companhia alcançar essa meta passa pelos investimentos na comercialização de energia e pelos investimentos em transmissão. A empresa aponta que há oportunidades em geração que avalia, mas que a maior possibilidade está nas duas outras áreas. A ideia da empresa é de realizar aportes de cerca de R$ 470mi ao ano de 2018 a 2021 o que resulta em um investimento total de R$ 2,35bi. Para isso tem uma linha de US$ 276mi assinada com o Banco Interamericano de Desenvolvimento [BID] como parte do funding para fazer frente a esse plano. Ao câmbio desta segunda-feira, 23/04l, equivaleria a cerca de R$ 950mi. A empresa tem a meta de seguir o benchmark do mercado em termos de financiamento de investimento que é de algo entre 55% de recursos próprios e de terceiros, o que levaria à necessidade de buscar alguma outra forma de captação adicional, mas de menor porte. Esses recursos serão utilizados no financiamento de obras em todas as áreas em que atua, tanto em média quanto baixa tensão em sua rede de distribuição. Contudo, as duas áreas que mais chamam a atenção são a comercialização que depende de apenas uma estruturação interna e em transmissão onde estão os maiores retornos sobre o investimento no setor atualmente. Segundo o executivo, a comercializadora pode se tornar realidade já a partir desse ano, ainda mais com a chegada da EDP no bloco de controle da Celesc. A companhia catarinense quer aproveitar o know how da nova acionista. No foco um faturamento de R$ 1,5bi em 900 clientes. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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14 Celesc: pronta para entrar nos leilões de transmissão

Sobre o segmento de transmissão, o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, acredita que a companhia já está pronta para entrar nos leilões. Entre os projetos que podem estar no radar da empresa está uma terceira ligação entre a ilha de Florianópolis e o continente. Já existe uma no sul da ilha, outra pela ponte que interliga os dois pontos e a nova está prevista para o norte, onde estão as praias mais badaladas. Apesar dessa intenção de investimento, Siewert argumenta que a empresa não mudará seu perfil de endividamento que fechou o ano passado com a relação entre a dívida líquida sobre o ebtida negativo, ou seja, com dinheiro em caixa. Mesmo com esse viés de comercialização e transmissão, a empresa ainda possui em seu portfólio alguns projetos de geração, mesmo admitindo que no momento não é um negócio tão interessante em termos de retorno quanto os outros dois. Mesmo assim, Siewert destacou que a empresa continua a buscar por bons projetos e que inclusive, pode participar do A-6 deste ano com a fonte hídrica, por meio da expansão da PCH Celso Ramos. A empresa que detém cerca de 130 MW em capacidade instalada – entre usinas próprias e em SPEs – possui 40 MW em projetos para sua expansão. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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15 Celesc dará continuidade a programa de demissão em 2018

A Celesc dará continuidade ao seu programa de demissão voluntária iniciado no ano passado e que levou à adesão de 186 pessoas. Nesta etapa o programa alcançará os eletricistas da companhia que aceitarem os termos propostos pela empresa na versão de 2017. A previsão é de que as demissões comecem no segundo semestre do ano. Nos cálculos do presidente executivo da companhia, Cleverson Siewert, devem ser elegíveis ao programa cerca de mais 350 funcionários. Ele explicou que essa divisão entre as categorias profissionais deveu-se ao fato de que a empresa não queria ficar desguarnecida às vésperas do verão, uma época marcada por fortes chuvas e que tradicionalmente registra aumento no número de ocorrências na rede. Esse programa vem no âmbito da empresa em busca de melhorar o nível de custos gerenciáveis. Siewert lembrou que a companhia vem aprimorando os resultados dessa linha do balanço desde 2011. “O PMSO melhorou 51% nesse período, sem o atuarial esse indicador seria de 93%”, resumiu. Por isso, continuou o executivo em entrevista, esse é um dos itens nos quais a Celesc vem se dedicando a desenvolver. Tanto que entre ações já desenvolvidas está a adequação do plano de cargos e salários com valores de remuneração alinhados com a média do mercado, mudanças no plano de saúde e de previdência. . No período de 2011 a 2017 foram 1.100 demissões por meio de programas de incentivo na empresa catarinense. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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16 Light: Concessionária direciona mais de R$ 25mi para projetos de eficiência energética

A Light divulgou nesta sexta-feira, 20/04, que aportará mais de R$ 25mi aos 16 projetos aprovados na 4ª Chamada Pública de Projetos do Programa de Eficiência Energética da Aneel. As propostas incluem ações eficientes e com usos finais diversificados, como iluminação, condicionamento ambiental e energia solar. Dos 16 projetos aprovados, 12 são da classificação Poder Público e quatro se referem às tipologias Comercial e Serviços. Entre os destaques está o atendimento a oito hospitais, sendo seis públicos, e entidades federais, estaduais e municipais, além de associações com finalidade social. De acordo com a companhia, a próxima etapa envolverá a contratação dos projetos aprovados e, em seguida, a execução dos mesmos. É estimada uma redução de demanda na ponta de 2 MW e diminuição no consumo de energia de 13.450 MWh/ano nos locais em que os projetos serão empreendidos. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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17 Engie Brasil: Geradora vê lucro aumentar em 8,6% no trimestre

A Engie apresentou lucro líquido de R$ 489,3mi no primeiro trimestre de 2018, um aumento de 8,6% na comparação com o mesmo período de 2017. O resultado ebitda alcançou pouco mais de R$ 1bi, aumento de 18,2% em comparação com o primeiro trimestre de 2017. Já a margem ebitda foi de 56% ao final dos três primeiros meses de 2018, crescimento de 0,9 p.p. em relação a 2017. A receita operacional líquida avançou 16,4% totalizando R$ 1,9bi. O preço médio dos contratos de venda de energia, líquido das exportações e dos tributos sobre a receita, foi de R$ 177,76/MWh no primeiro trimestre, um valor 1,1% inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior. A produção de energia foi de 10.001 GWh [4.630 MW médios] no trimestres, resultado 2,8% inferior à produção de mesmo intervalo de tempo de 2017. Do total gerado, 8.842 GWh [4.093 MW médio] tiveram origem em UHEs, as termelétricas foram responsáveis por 905 GWh [419 MW médios] e as complementares, por 255 GWh [118 MW médios]. Esses resultados, apontou a geradora, representam, respectivamente, reduções de 2,5% e 6,9% na geração das usinas hidrelétricas e termelétricas e aumento de 4,4% na geração das complementares, em comparação a 2017. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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18 Engie Brasil: 9.016 GWh vendidos entre janeiro e março

A quantidade de energia vendida entre janeiro e março foi de 9.016 GWh [4.174 MW médios], volume 3,7% maior que o comercializado no mesmo período de 2017. A empresa apontou como um dos destaques o volume de energia vendida neste trimestre, mais de 300 MW médios para o triênio de 2020 a 2022. As usinas de Jaguara e Miranda, arrematadas pela empresa em 2017 adicionaram, pela primeira vez, receitas integrais para a companhia no 1ºtri. A receita do ambiente de contratação regulada de ambas as usinas somou R$ 112,6mi referente aos 70% da alocação no mercado regulado. Os demais 30% da garantia física estão no ACL. Aliás, a participação de consumidores livres no portfólio da Engie alcançou 49,9% do total das vendas físicas e 44,9% do total da receita operacional líquida, uma redução de 3,4 p.p. e de 4 p.p. A empresa explicou que essa redução na participação de consumidores livres reflete tanto a queda de consumo de clientes industriais quanto à redução do preço de novos contratos. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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19 CPFL Paulista: Distribuidora investiu mais de R$ 39mi em Marília, Piracicaba e Franca em 2017

A CPFL Paulista divulgou os valores e a discriminação dos aportes empreendidos ao longo de 2017 na modernização e expansão dos sistemas elétricos de Marília, Piracicaba e Franca [SP]. Ao todo foram R$ 39,3mi em obras que beneficiaram cerca de 439 mil consumidores. Em Marília, a concessionária aplicou um total de R$ 8,8mi. Deste valor, R$ 4,6mi foram reservados para ligação de novos consumidores na área urbana e rural, com a instalação de novos medidores e ampliação da rede, o que permitiu o acréscimo de novos 3,8 mil clientes ao sistema. Pensando no crescimento do mercado e no fortalecimento da rede elétrica, a distribuidora destinou R$ 2,3mi para ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão e em adequação de capacidade de distribuição. Em manutenção e melhorias foram dedicados aproximadamente R$ 1,7mi. Deste montante, R$ 620mil foram para ações como manutenção programada ou emergencial e substituição de transformadores. Por sua vez, os investimentos em melhoramentos nas redes primária e secundária e instalação de novos equipamentos contaram R$ 1,1mi. Já os planos especiais de modernização das redes de Transmissão e Distribuição e os projetos focados em Smart Grid tiveram cerca de R$ 103mil em recursos. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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20 CPFL Paulista: aportes somaram ao todo R$ 21,1mi em Piracicaba

Em Piracicaba os aportes da CPFL Paulista somaram ao todo R$ 21,1mi. Para manutenção e melhorias na rede foram investidos cerca de R$ 11,5mi. Deste total, R$ 1,9mi foram destinados para manutenção programada ou emergencial e substituição de transformadores. Melhorias nas redes primária e secundária, bem como a instalação de novos equipamentos contaram com R$ 9,5mi. Do montante investido, outros R$ 7,3mi foram direcionados para ligação de 4,5 mil novos consumidores, por meio da instalação de novos medidores e ampliação da rede elétrica. Outros R$ 958mil foram aplicados na ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão e em adequação de capacidade da rede. Já os projetos especiais e focados em Smart Grid somaram em torno de R$ 1,3mi em investimentos no município. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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21 CPFL Paulista destinou R$ 9,4mi para Franca

Para Franca, a CPFL Paulista destinou R$ 9,4mi, sendo R$ 4,4mi em manutenção e melhorias, que se dividiram em R$ 1,4mi para manutenção programada ou emergencial e substituição de transformadores, e R$ 2,9mi em melhorias nas redes primária e secundária e instalação de novos equipamentos. Segundo a empresa, a construção e substituição de mais de 16 quilômetros de cabos para viabilizar novos alimentadores nas SEs Resende e Guanabara é uma das principais obras realizadas no período, que também contou com R$ 3,6mi aplicados na inclusão de novos consumidores na área urbana e rural, com o acréscimo de 2,9 mil clientes. A ampliação da capacidade de subestações e LTs e em adequação de capacidade da rede de distribuição contaram com R$ 884mil. Projetos especiais e focados em Smart Grid, por sua vez, angariaram R$ 361mil. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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22 Siemens Gamesa: Empresa assume a liderança na produção de aerogeradores, afirma a GlobalData

A Siemens Gamesa ultrapassou a dinamarquesa Vestas e ficou com o primeiro lugar no ranking de maiores fabricantes de aerogeradores do mundo em 2017. De acordo com a GlobalData foram 9,43 GW instalados contra 7,52 GW, o que representa 18% do mercado global contra 14,3%. Para alcançar esse volume a nova líder apresentou crescimento de 26,4% ante o volume de 2016, no sentido contrário, a Vestas teve redução de 14%. Na sequência da lista elaborada pela consultoria aparecem a Goldwind com 10,4% do mercado e 5,45 GW, a GE logo em seguida com 9,2% de participação no mercado com 4,83 GW e a Enercon com 3,35%, que corresponde a 6,4% de share. Juntas, as cinco maiores foram responsáveis por 58% de toda a capacidade instalada em 2017, um aumento de 7% quando comparaado ao ano anterior. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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23 ABB: Lucro recua 21% no primeiro trimestre

A ABB registrou um lucro líquido global de US$ 572mi no primeiro trimestre de 2018, 21% menos quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Excluindo os itens não operacionais, que, no primeiro trimestre de 2017, incluíram um ganho da alienação do negócio de cabos, o resultado foi de US$ 669mi, um aumento de 10%. O ebita (operacional foi de US$ 1bi, 12% mais elevado.As receitas cresceram 10% de ano para ano, para US$ 8,6bi.. Já a receita de serviços foi 15% maior e representou 18% da receita total. As alterações na carteira de negócios relacionados com as aquisições da B&R e os desinvestimentos em 2017 tiveram um efeito líquido positivo de 2% na receita total relatada. Os pedidos totais cresceram 16%, para US$ 9,8bi, reflexo de aumento em todas as divisões no primeiro trimestre em comparação com um ano atrás. Os pedidos de base cresceram 15%, refletindo crescimento em todas as regiões. As grandes encomendas representaram 10% dos pedidos totais, mesmo nível do ano passado. Nas Américas os pedidos totais ficaram 1% maiores, impulsionados pelo aumento da demanda das indústrias em geral e alguma melhora em indústrias de processo. Os pedidos totais nos Estados Unidos ficaram firmes e os do Brasil cresceram, mas sem dar números. Enquanto isso, a atividade de encomendas no Canadá e no México ficou mais retraída. Os pedidos de base aumentaram 3%. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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24 Cemig vai investir R$ 40 mi em dois projetos de armazenamento de eletricidade

A Cemig vai investir R$ 40 milhões em dois projetos de armazenamento de energia elétrica, nos próximos quatro anos. Os recursos fazem parte do programa de P&D da companhia mineira fiscalizado pela Aneel. O objetivo principal da Cemig, com os dois projetos, é desenvolver tecnologia nacional que possibilite a economia de energia no horário de ponta, a partir do armazenamento de energia. O primeiro projeto prevê o desenvolvimento de tecnologia de armazenamento de energia combinada a um sistema de geração fotovoltaica distribuída. Na prática, a ideia é construir plantas híbridas utilizando usinas fotovoltaicas em residências com baterias. Segundo Alecio Melo Oliveira, engenheiro de planejamento do sistema elétrico da Cemig e que gerencia o projeto, serão testadas de duas a quatro tecnologias diferentes de baterias e também serão reaproveitadas baterias de centros de processamento de dados. O projeto foi iniciado em outubro e tem prazo de quatro anos. No total, serão investidos R$ 22,5 milhões, sendo R$ 17 milhões da Cemig. No segundo projeto, a Cemig e parceiros estudarão o desenvolvimento, construção e avaliação técnico-econômica de plantas piloto de armazenamento de energia conectadas diretamente à rede de distribuição. Segundo Oliveira, o projeto pode gerar benefício à Cemig e ao setor ao permitir o adiamento da necessidade de novos investimentos em expansão e reforço da rede. Ele disse que o contrato do segundo projeto deve ser assinado nos próximos meses e terá duração de três anos. Custará R$ 26,9 milhões: Cemig arcará com R$ 23 milhões. O restante de parceiros. (Valor Econômico – 24.04.2018)

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25 Itaipu: Modernização da hidrelétrica demandará investimentos de R$ 1,7 bi

A eleição para a presidência do Paraguai, no último domingo, foi encarada com naturalidade pela parte brasileira de Itaipu Binacional. Segundo o novo diretor-geral brasileiro da companhia, Marcos Vitório Stamm, a empresa observa o processo eleitoral, tanto no Paraguai quanto no Brasil, que ocorrerá em outubro, como normal. Como é comum nas disputas eleitorais à presidência paraguaia, a revisão da tarifa de energia excedente vendida pelo país vizinho ao Brasil foi um dos temas levantados. Sobre o assunto, Stamm lembrou que em 2023 está prevista a revisão do Anexo "C" do Tratado de Itaipu. Segundo ele, as áreas técnicas das partes brasileira e paraguaia de Itaipu já iniciaram os estudos sobre o tema, mas as negociações serão conduzidas pelos governos dos dois países. Stamm assumiu o principal cargo executivo brasileiro na Itaipu Binacional no último dia 13, no lugar de Luiz Fernando Vianna. Com relação à hidrelétrica, Stamm disse que a empresa lançará nos próximos meses uma grande licitação para a contratação dos serviços de atualização tecnológica da usina. O contrato, que prevê a digitalização de todo o sistema da segunda maior hidrelétrica do mundo, é um dos principais serviços em disputa dentro do plano de modernização da hidrelétrica, que demandará investimentos de US$ 500 mi (o equivalente a cerca de R$ 1,7 bi) nos próximos dez anos. (Valor Econômico – 23.04.2018)

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26 Celesc: Demanda na área de concessão pode aumentar até 3,5% em 2018

A demanda de energia na área de concessão da Celesc mostra que aparentemente voltou ao seu patamar histórico. Após um crescimento de 4% em 2017 ante o ano anterior, a perspectiva que a empresa que atua em 92% do estado de Santa Catarina é de que em 2018 esse indicador possa ficar em uma faixa entre 3% e 3,5% ante o ano passado. Essa é a sinalização que a concessionária tem após quase cinco meses transcorridos. De acordo com o presidente executivo da companhia, Cleverson Siewert, a demanda manteve-se dentro de uma média até 2015 quando veio a queda mais expressiva de 2016. E, os dados dos 12 meses encerrados em dezembro último, mostram uma recuperação. Em todas as classes de consumo houve crescimento da demanda ante 2016. A residencial ficou 1,7% mais elevada, a industrial aumentou em 5,2%, a comercial em 3,5%, a rural em 6,4% e a linha classificada como demais classes apresentou elevação de 3,3%. Somando ao final das contas 23.797 GWh de energia faturada. “Nosso mercado voltou a crescer, de 2012 a 2017 somou um aumento de 2,3% ao ano na média. Isso porque ainda temos nesse intervalo um 2015 com queda, 2016 de crescimento baixo ainda e finalmente em 2017 com retorno de um patamar normal de consumo”, comentou ele à Agência CanalEnergia. “O ponto principal veio do mercado livre onde há cerca de 900 clientes e onde enxergamos oportunidades de fortalecer nossa posição com a comercialização de energia”, apontou. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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27 Celesc: Perda é preocupante e fechou 2017 com 8,57%, ante limite de 7,42% estabelecido pela Aneel

Cleverson Siewert, presidente executivo da Celesc, disse que um item que ainda é foco da atenção da companhia é a questão das perdas, ainda acima do limite regulatório estabelecido pela Aneel. Ao fechamento de 2017, o indicador estava em 8,57% ante limite de 7,42%. Segundo Siewert, essa diferença custou à empresa R$ 71 milhões, um volume menor do que o do ano anterior. Mas ainda assim, continuou ele, demanda ações para combate a essas perdas que são de 6,07% para as técnicas e de 2,5% nas comerciais. Ao final de 2016 o índice foi de 8,99%, divididos em 6,03% nas técnicas e 2,96% nas comerciais. “Nossa meta é de reduzir em 0,5 ponto porcentual ao ano as nossas perdas, o que segundo nossos planos nos levarão para dentro do limite regulatório em 2020”, indicou ele. No plano de ações de combate às perdas estão as inspeções que em 2017 somaram mais de 40 mil, recadastramento e atividades estruturadas de combate aos consumidores clandestinos bem como a comunicação quanto às consequências desse ato. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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28 Siemens: Empresa trabalha com modelo de usinas de sistemas isolados para indústrias

A Siemens pretende levar para consumidores industriais de energia usinas de autoprodução na qual ficará responsável pela construção, operação e manutenção da unidade, sendo remunerada pelo fornecimento da energia. Esse modelo é semelhante ao que a Guascor usa em sistemas isolados no Norte do país, fornecendo para comunidades que não estão conectados à rede. O presidente da divisão Power e Gas da Siemens, Armando Juliani, adiantou que a ideia é fechar pelo menos o fornecimento de uma usina até o fim deste ano. Julani explicou que a empresa, ao adquirir a Guascor, percebeu que esse modelo de negócio tinha um grande potencial de ser aplicado ao consumo industrial. De acordo com ele, atualmente a companhia está negociando com eventuais interessados no modelo energético e a fonte a ser aplicada pode depender das necessidades desse cliente, podendo ser uma térmica que usa o vapor do gás para geração ou mesmo um pequeno parque eólico. O vice-presidente sênior da divisão Energy Management, Guilherme Mendonça, que também participou do evento, disse que a empresa vem trabalhando no fornecimento de transformadores a seco para as redes de distribuição de energia, equipamento que hoje é utilizado somente em transmissão. (Agência Brasil Energia – 20.04.2018)

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29 Nexans: Com novo presidente, empresa reestrutura operações no Brasil

Thierry Costerg, novo presidente da fabricante de cabos de alumínio e cobre Nexans no Brasil, vai assumir o cargo com o negócio em curva ascendente. Afetada principalmente pela recessão econômica no país, que travou grandes projetos e reduziu a demanda em geral, a empresa espera concluir no terceiro trimestre a reestruturação de suas operações. Isso implica o fechamento da fábrica de Americana [SP], concentrando as atividades na fábrica do Rio de Janeiro. Com isso, a perspectiva é ao menos manter o crescimento orgânico do ano passado, em que a receita subiu 5%. A companhia atua no fornecimento de cabos para vários setores, sendo aplicados em alta voltagem, como linhas de transmissão, telecomunicações, indústria e construção. O último segmento, explica Costerg, segue bastante comprimido, principalmente porque as obras não voltaram consideravelmente, apesar de o PIB estar se recuperando. (Valor Econômico – 24.04.2018)

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30 Localiza: Geração própria vai cortar até 16% da conta de energia

A Localiza, maior locadora de veículos do país, iniciou em março o programa de geração própria de energia, que vai abastecer toda a rede de lojas, de aluguel de carros e de revenda de seminovos. A empresa planeja reduzir de 12 a 16% as despesas com a conta de eletricidade com esse projeto. As lojas da Localiza serão abastecidas por quatro usinas de geração de energia solar, localizadas nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Pernambuco, este ano. Na fase dois, as filiais nos estados que não possuem os requisitos necessários para a construção de usinas no modelo de autoconsumo remoto irão receber as placas de energia solar nos próprios telhados. A meta da empresa é ter o fornecimento de energia para toda a rede de lojas até o fim de 2019, quando a geração anual será da ordem de 12,7 mil MWh/ano. Os investimentos nas usinas e nas placas de energia vão somar R$ 20mi e serão bancados pela Axis Renováveis, por meio de um contrato de 20 anos. A empresa vai implantar e operar a plataforma de geração e distribuição. O projeto se enquadra na Resolução 687 da Aneel, na modalidade de autoconsumo remoto, em que a energia gerada pelas usinas será convertida em créditos para posterior consumo pelas unidades da Localiza que estiverem na mesma região de concessão da distribuidora de energia. Segundo o diretor, além de reduzir custos com eletricidade, o projeto de geração própria dá à empresa proteção contra oscilações nos preços da energia. (Valor Econômico – 22.04.2018)

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Leilões

1 Leilão A-6 de 2018: EPE disponibiliza Informe Técnico sobre Preços de Referência dos Combustíveis para as Usinas Termelétricas

A EPE disponibiliza, no link abaixo, o Informe Técnico com as referências de preços de combustíveis para o Leilão de Energia A-6/2018. O Informe Técnico nº 032/2018 apresenta as informações que subsidiam a determinação do CVU, que será utilizado na definição da GF, dos valores esperados do CO e do Custo Econômico de Curto Prazo (CEC) dos projetos termelétricos, com vistas à participação no referido certame. O Informe Técnico também apresenta a metodologia que será utilizada na determinação da parcela da Receita Fixa (RF) inicial vinculada ao custo do combustível na geração de energia inflexível. Além do Informe Técnico, a EPE disponibiliza a Nota Técnica EPE-DEE/DPG-RE-001/2009-r2, que apresenta a metodologia da projeção dos preços de combustíveis para fins de determinação do CVU das termelétricas para Cálculo de Garantia Física e dos Custos Variáveis da Geração Termelétrica (COP e CEC). (EPE – 20.04.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Os níveis no Sul apresentaram redução de 0,6% em relação ao dia anterior, e os reservatórios operam com 68,6% da capacidade, segundo dados do ONS relativos a última quinta-feira, 19 de abril. A energia armazenada foi para 13.793 MW mês e a energia afluente está em 111% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 55,67% da capacidade. Já a região Nordeste contou com crescimento de 0,1% no volume, deixando os reservatórios com 39,9%. A energia armazenada consta em 20.689 MW mês no dia e a energia afluente consta em 52% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A Hidrelétrica de Sobradinho apresenta 37,41% de sua capacidade. No Sudeste/Centro-Oeste o volume do subsistema ficou em 44,5%, após aumento de 0,1%. A energia armazenada apresenta 90.412 MW mês e a energia afluente em 84% da MLT. Furnas opera com 33,29% da capacidade e a usina São Simão, com 80,06%. O submercado Norte não sofreu variações, e os níveis estão em 68%. A energia armazenada registra 10.228 MW mês e a ENA permaneceu em 61% da MLT. Tucuruí opera com 98,92% do subsistema. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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2 ONS: Previsão de vazões aumenta no Norte e cai nas demais regiões

A terceira revisão do PMO para o mês de abril apresentou aumento da previsão de vazões apenas no Norte do país, naquele submercado é esperado que a ENA alcance 112% da MLT ante expectativa de 105% da semana passada. Nos demais houve retração, no Sudeste/Centro-Oeste, o recuo foi de 2 pontos porcentuais, para 92% da MLT, no Nordeste de 3 p.p. para 48% e no Sul passou de 110% para 101% da média. Por sua vez, a projeção de expansão da carga recuou à cerca metade do esperado sete dias atrás. A nova previsão do ONS é de que o consumo fique em 66.076 MW médios, crescimento de 2,3%. Na semana anterior esperava-se expansão de 4,2%. O maior impacto veio das estimativas para o SE/CO cujo crescimento passou de 4% para 1,5%. No sul aumentou para 7,7% ante os 7,1% esperados, no NE o comportamento é de desaceleração, de 3,2% de elevação para 1,1% e no Norte houve reversão de alta de 2% para queda de 0,5%. O replecionamento dos reservatórios continua previsto, mas o ritmo continua em queda. No início do mês, quando da divulgação das projeções iniciais para abril, a perspectiva era de fechar o mês com armazenamento de 46,2% no SE/CO, 84,3% no Sul, 42,3% no NE e de 68,8% no Norte. Somente neste último a projeção cresceu, para 69,2%. Nos demais recuou, 45,3%, 68,6%, 41%, respectivamente. Seguindo a evolução das vazões, enquanto o CMO médio no Norte voltou a recuar, está em R$ 6,87/MWh, nas demais regiões ficou equalizado em R$ 133,41/MWh, aumento no SE/CO e Sul enquanto caiu levemente no NE ante a semana anterior. Nessas três regiões os valores estão em R$ 136,71/MWh nas cargas pesada e média e em R$ 129,12/MWh na leve. No Norte apenas a pesada está em R$ 76,94/MWh enquanto a média e a leve estão zeradas. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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3 CCEE: PLD nos diversos submercados do SIN para o período entre 21 e 27 de abril

A CCEE informa que o– PLD para o período entre 21 e 27 de abril foi fixado em R$ 40,16/MWh no Norte, voltando ao valor mínimo estabelecido pela Aneel para 2018 em todos os patamares. No Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste, o preço passou de R$ 122,73/MWh para R$ 135,38/MWh, aumento de 10%. Os limites de envio de energia do Norte continuam sendo atingidos, o que impacta no descolamento de seus preços em relação aos demais. A redução do preço se deu por conta do aumento da disponibilidade de geração hidráulica e da redução da carga na região. As afluências previstas para o Sistema foram reduzidas em todos os submercados, exceto no Norte, onde a expectativa passou de 105% para 112%. As ENAs são esperadas em 92% no Sudeste, 101% no Sul e em 48% no Nordeste. Já a expectativa de carga para os próximos sete dias é de redução de 2.250 MWmédios frente à previsão da semana passada com redução em todos os submercados, exceto no Sul, cuja carga está 215 MWmédios mais alta. Houve redução na carga do Sudeste (-1.780 MWmédios), Nordeste (-460 MWmédios) e no Norte (-230 MWmédios). Os níveis dos reservatórios estão cerca de 265 MWmédios mais baixos frente à expectativa anterior, com elevação verificada apenas no Sul (+20 MWmédios). As reduções são de 205 MWmédios nos níveis dos reservatórios no Sudeste, 50 MWmédios no Nordeste e de 30 MWmédios no Norte. O fator de ajuste do MRE esperado para abril foi revisto de 101,8% para 99,5%. A previsão de ESS para o período é de R$ 381 milhões, com R$ 136 milhões referentes à restrição operativa e o restante (R$ 245 mi) à segurança energética no Nordeste. (CCEE – 20.04.2018)

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4 CCEE: Liquidações de energia nuclear e cotas das hidrelétricas somam R$ 899 mi

As liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência, referentes a março de 2018, movimentaram R$ 899,5 milhões, sendo registradas adimplências de 97,41% e 96,78%, respectivamente, nas operações. A liquidação financeira de energia nuclear é a operação pela qual 44 distribuidoras de energia elétrica rateiam a produção das usinas de Angra I e II, que pertencem à estatal Eletronuclear e estão instaladas em Angra dos Reis (RJ). Em março, a operação liquidou R$ 276.545.146,74 dos R$ 283.886.431,34 contabilizados, com 97,41% de adimplência. No caso da liquidação de cotas, a operação somou R$ 623.031.695,70 dos R$ 643.773.230,90 contabilizados, o que representa adimplência de 96,78%. A liquidação de cotas é a operação na qual 44 distribuidoras de energia pagam para as geradoras envolvidas nesse regime uma receita de venda definida pelo governo – as hidrelétricas cuja concessão foi renovada ou expirada e que são alcançadas pela Lei 12.783/13. Os empreendimentos enquadrados no regime de cotas somam mais de 12 GW médios de garantia física. Ambas as liquidações foram atribuídas à CCEE em 2013, sendo que a das usinas de Angra passou a ser realizada em separado pela instituição em atendimento à Lei 12.111/2009, enquanto a liquidação de cotas foi atribuída pela Lei 12.783/13. (CCEE – 20.04.2018)

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5 CCEE: II Encontro do InfoPLD sema discute operação sombra do preço horário nesta quarta-feira (25/4)

A CCEE promove na próxima quarta-feira (25/4) o II Encontro do InfoPLD semanal, das 10h às 11h30, na Alameda Santos, 745 – Auditório – Cerqueira César – São Paulo. O objetivo do evento é analisar e discutir os pontos relevantes sobre o PLD semanal, bem como os resultados da Operação Sombra do PLD horário, com o intuito de ampliar a transparência e aprimorar o cálculo do preço. (CCEE – 23.04.2018)

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Meio Ambiente

1 Integração Nacional debate descumprimento de condicionantes ambientais na Usina de Belo Monte

A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia discute nesta terça-feira (24) o descumprimento das condicionantes ambientais, por parte do Consórcio Norte Energia, na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na bacia do rio Xingu. O debate foi proposto pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA). Segundo o parlamentar, as pessoas atingidas pelo empreendimento estão insatisfeitas e existe a desconfiança de que as exigências de compensação efetuadas para minimizar os impactos socioambientais não foram completamente atendidas. “A construção ficou condicionada ao cumprimento de uma lista com 23 obrigações que o consórcio recebeu em 2011, quando o Ibama autorizou sua instalação”, explica o deputado. De acordo com o Ibama, a maior parte das condições foi atendida, e, por isso, a usina recebeu licença de funcionamento. No entanto, o parlamentar destaca que foram aplicadas multas de R$ 60 milhões por descumprimento de alguns condicionantes ambientais, fato que motivou uma repactuação para o cumprimento dessas condicionantes. Entre esses novos pontos acordados está a ligação da rede de esgoto com as casas. “Em julho de 2016 o consórcio prometeu entregar a obra da ligação da rede de esgoto até setembro daquele ano. Mas ao que tudo indica não entregou. Tanto que o Ministério Público Federal quer cassar a licença da usina pelo atraso na solução do problema do saneamento na cidade”, acrescenta Jordy. (Agência Câmara – 23.04.2018)

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Energias Renováveis

1 Brasileira Sunew pode levar filmes finos para EAU

A brasileira Sunew foi sondada por embaixadores dos Emirados Árabes interessados em sua tecnologia de filmes finos fotovoltaicos. Na última semana, o cônsul geral dos Emirados Árabes no Brasil, Ibrahim Salem Alalawi, visitou a unidade da companhia em BH. De acordo com a empresa, a partir destas conversas duas possibilidades estão sendo estudadas: tanto a comercialização da tecnologia para a região quanto à própria construção de uma nova unidade de produção. Em janeiro deste ano a empresa já inaugurou uma unidade comercial para ampliar seus negócios nos EUA, mais especificamente no Vale do Silício, em São Francisco, região conhecida pelo entusiasmo com novas tecnologias e sustentabilidade. A companhia abriu um escritório no prédio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). No início de abril, a companhia foi selecionada pela indústria química Dow Brasil no programa Conexão Startup-Indústria, promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que premiou 10 startups, com R$ 200 mil para cada. Inicialmente, a companhia criará um projeto piloto para pesquisa e desenvolvimento da aplicação dos filmes fotovoltaicos em uma nova superfície “que possui grande demanda do mercado”. (Agência Brasil Energia – 24.04.2018)

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2 UFV e UTE liberadas para operação comercial

A Aneel autorizou nesta segunda-feira, 23 de abril, a operação comercial de cinco UGs de 2.500 kW cada, somando 12,5 MW de potência da UFV Assuruá III, segundo publicação do DOU na mesma data. O empreendimento está localizado no município de Gentio do Ouro, na Bahia. Já a UFV Guaimbé 3 recebeu o parecer positivo da Agência e poderá operar 22 unidades em regime de testes, cada uma com 1.550 kW, totalizando 30 MW de capacidade, limitada por controle de potência dos inversores. A usina está localizada em Guaimbé, São Paulo. Outra a receber o aval do órgão regulador foi a CGH Luiz Dias, que poderá operar a turbina UG2, de 810 kW. A usina é de posse da Cemig e está situada em Itajubá, Minas Gerais. A Aneel também aprovou a operação comercial de uma unidade de 4 MW da UTE MogianaBio Energia, localizada em São Joaquim da Barra, São Paulo. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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3 SC: Engie conclui fase inicial do projeto “Supermercados Solares”

A Engie concluiu a instalação de um sistema de energia fotovoltaica na rede ViPi de Supermercados, de São Miguel do Oeste, no extremo oeste de SC. Os 320 módulos fotovoltaicos ocuparam 900 m² da área do telhado da loja da Avenida Willy Barth e deverão produzir o suficiente para reduzir em 87% o valor da conta mensal de energia da unidade, a primeira do grupo a receber este tipo de investimento. A rede possui ainda outra loja no centro do município e uma terceira no Paraná. A instalação dos módulos é a primeira no âmbito do projeto “Supermercados Solares“, uma parceria da Engie com a Associação Catarinense de Supermercados – ACATS, que incentiva os supermercadistas catarinenses a gerarem sua própria energia a partir de uma fonte limpa e renovável. O acordo prevê descontos de até 20% no preço dos sistemas de geração adquiridos coletivamente pelos associados e conta com apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que disponibiliza linhas especiais de financiamento com prazos que podem chegar a oito anos para os supermercados que aderirem. Segundo a ACATS, o projeto em parceria com a Engie é uma iniciativa inédita no segmento e que não tem prazo para terminar. De acordo com o diretor executivo da associação, Antonio Carlos Poletini, o programa ganhará impulso em 2018, visto que a entidade já ter agendado a realização de cinco workshops sobre eficiência energética, a fim de estimular a adesão de empresas ao Programa de Eficiência Energética (PEE). (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Novas regras para térmicas a gás devem elevar demanda por equipamentos

As novas regras de participação das térmicas a gás no leilão de energia nova A-6, podem ajudar a elevar a demanda por contratação de equipamentos para as usinas, principalmente turbinas. A avaliação é do presidente da divisão de Power e Gas da Siemens, Armando Juliani. De acordo com o executivo, a tecnologia atual permite que as turbinas das térmicas a gás sejam mais eficientes. O nível de eficiência em geração saiu de um patamar de 42% a 45%, há 20 anos, para um nível em torno de 62%. Ele aponta ainda que o gás pode ter um papel crucial para garantir a consolidação das fontes renováveis de energia e disse que o país precisa defina melhor qual o melhor modelo de transição para as renováveis. Lembrou que os reservatórios das hidrelétricas não se recuperam como antes, devido à mudança do regime de chuvas nos rios. Disse ainda que, o Brasil só não teve uma crise de abastecimento nos últimos anos devido à recessão econômica pela qual passou. Caso o país tivesse tido um desempenho econômico mais aquecido, poderiam ter ocorrido problemas de fornecimento energético. Cita também que hoje em dia, nenhuma fonte deve ser descartada para apoiar a consolidação das renováveis. (Agência Brasil Energia – 20.04.2018)

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2 Agenersa abre consulta pública sobre custo médio do gás no RJ

A Agenersa abre na próxima terça-feira (24/4) consulta pública sobre proposta da Ceg e Ceg Rio sobre a metodologia de cálculo do custo médio ponderado (Wacc, na sigla em inglês) de gás natural. As contribuições podem ser enviadas até o próximo dia 24/5. A consulta faz parte do processo da quarta revisão tarifária das distribuidoras do estado. A agência define em agosto o reajuste da nova margem de distribuição da Ceg e da Ceg Rio. As empresas propõem aumento de 34% na margem da Ceg e de 24% na Ceg Rio na quarta revisão tarifária, que compreende o período de 2018 a 2022. Esse item é um dos que são utilizados na composição da tarifa final. (Agência Brasil Energia – 23.04.2018)

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3 Térmica a gás de Coari recebe primeira turbina em maio

A termelétrica a gás natural de Coari (AM) deve receber a primeira turbina a vapor até o próximo dia 15/5. O empreendimento, com início de operação previsto para 2019, fechou no ano passado contrato de fornecimento de equipamentos de R$ 470 milhões, com o consórcio formado pela Guascor e Dresser-Rand, ambas do grupo Siemens. Com capacidade instalada de 40 MW, a usina tem suprimento contratual de vender 23,4 MW por 12 anos para atender 83 mil habitantes da região de Coari. O início da operação comercial está prevista para início de 2019. Além desta turbina a vapor, o consórcio deverá fornecer mais duas a gás para a térmica. O diretor-geral da Guascor, Yuri Sanches, disse que a térmica será em ciclo combinado e totalmente automatizada. O consórcio ficará responsável pela construção de fornecimento das turbinas. A térmica a biomasa Pitangueiras, em São Paulo, recebe sua primeira turbina até o fim do ano. Com investimentos de R$ 70 milhões, a usina vendeu 3.220 GWh no leilão A-6 realizado em dezembro do ano passado. O equipamento tem 44 MW de capacidade instalada. (Agência Brasil Energia – 23.04.2018)

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4 Indústria do Mato Grosso estuda entrar com ação pela retomada do gás

A Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), o Sindicato dos Taxistas de Cuiabá e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo avaliam entrar com uma ação no MPF para buscar a retomada do fornecimento de gás natural ao Mato Grosso. No último dia 12/4, a MT Gás havia conseguido uma liminar para voltar a comprar gás natural da Bolívia por meio do gasoduto operado pela Gasocidente. Porém, de acordo com a assessoria de imprensa da federação, até esta segunda-feira (23/4), o abastecimento não havia sido retomado. Por causa da falta do insumo, as empresas matogrossenses tiveram de usar o GLP em seus processos o que, de acordo com a Fiemt, tem um custo três vezes maior. A falta do gás afeta ainda o uso do GNC no interior e o segmento automotivo. A Fiemt informou que a liminar conseguiu estabelecia que o contrato fosse assinado – porém, mesmo após a assinatura, será necessário aguardar uma possibilidade de compra de gás boliviano. O fornecimento havia sido interrompido em função da desativação da termelétrica Cuiabá, da Âmbar. Isso porque a empresa alegou que teve de suspender as atividades da usina porque o Cade havia decidido arquivar processo da Âmbar contra a Petrobras, em uma queda de braço pelo fornecimento do gás. Na ocasião, o gasoduto também estava incluído na suspensão das atividades. (Agência Brasil Energia – 24.04.2018)

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5 Informe Técnico: Terminais de Regaseificação de GNL nos Portos Brasileiros - Panorama dos Principais Projetos e Estudos

O informe apresenta as principais características técnicas e os graus de maturidade dos estudos e projetos de terminais de regaseificação de GNL no litoral brasileiro, consolidando as informações divulgadas nos sítios eletrônicos das empresas envolvidas, em eventos do setor de energia e na mídia especializada. Neste documento analisam-se os principais projetos de terminais regaseificação de GNL em estudo quanto às características técnicas dos portos e terminais, as distâncias até os gasodutos de transporte e de distribuição, termelétricas existentes, bem como as fases de maturidade desses projetos. Em seguida, traça-se um breve panorama do setor e analisa-se o impacto da sua reestruturação com as mudanças regulatórias propostas na iniciativa Gás para Crescer, que podem influenciar na entrada de novos terminais de GNL. (EPE – 20.04,2018)

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6 Gas Natural Fenosa prevê investir R$ 428 mi este ano

A companhia espanhola Gas Natural Fenosa pretende aumentar em 5% os investimentos na área de distribuição de gás no Brasil este ano. A empresa, que controla as concessionárias CEG e CEG Rio, no Rio de Janeiro, e a Gas Natural SPS, na região Sul do Estado de São Paulo, prevê investir, ao todo, R$ 428,8 milhões em 2018, no segmento. A multinacional também anunciou a intenção de investir mais cerca de R$ 400 milhões para desenvolver seu segundo projeto fotovoltaico no país, depois de estrear no mercado brasileiro de energia solar, em 2016. A multinacional de origem espanhola abastece cerca de 1,085 milhão de clientes de gás natural no Rio e em São Paulo. As três concessionárias controladas pela empresa no Brasil, maior mercado de gás da companhia na América Latina, geraram receitas de R$ 6,77 bilhões no ano passado. O lucro líquido das três distribuidoras, por sua vez, somou R$ 470 milhões, o que representa um aumento de 17% ante 2016. O mercado mais importante da companhia é da área de concessão da CEG, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A distribuidora concentrará a maior parte dos investimentos previstos pela Gas Natural Fenosa no Brasil este ano: R$ 309 milhões, o equivalente a 72% dos aportes previstos pela multinacional. O orçamento representa um acréscimo de 12% ante 2017. A companhia esclareceu, contudo, que os valores ainda são provisórios, já que o processo de revisão tarifária da concessionária ainda não foi concluído. A CEG Rio, por sua vez, receberá investimentos de R$ 76 milhões, uma queda de 22% frente ao ano passado, enquanto a Gás Natural SPS investirá R$ 43,8 milhões este ano. (Valor Econômico – 23.04.2018)

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7 Liquidações financeiras de nuclear e cotas totalizam R$ 899 mi em março

As liquidações financeiras de energia nuclear e cotas de garantia física e potência, referentes a março de 2018, movimentaram R$ 899,5 milhões, sendo registradas adimplências de 97,41% e 96,78%, respectivamente, nas operações. A liquidação financeira de energia nuclear é a operação pela qual 44 distribuidoras de energia elétrica rateiam a produção de Angra I e II. A operação liquidou R$ 276.545.146,74 em março. Na liquidação de cotas, foram somados R$ 623.031.695,70 dos R$ 643.773.230,90 contabilizados, o que representa adimplência de 96,78%. Os empreendimentos enquadrados no regime de cotas somam mais de 12 GW médios de garantia física. (Agência Canal Energia – 23.04.2018)

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Economia Brasileira

1 Ibre-FGV: Projeções para o PIB são reduzidas

As surpresas negativas com os dados de atividade econômica no início de 2018 fizeram o Ibre-FGV reduzir as projeções para o PIB do primeiro trimestre e do ano. E com as incertezas sobre a eleição presidencial e o cenário externo conturbado, o balanço de riscos aponta para baixo, afirma Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro, do Ibre-FGV. A edição de março do boletim indica crescimento de 0,5% no 1º tri, ante o 4º tri de 2017. A projeção anterior era de 0,7%. A estimativa para o ano caiu de 2,8% para 2,6%. Ela pondera que grandes revisões do PIB, para abaixo de 2%, estão fora do radar do Ibre. Entre as principais revisões para o PIB está o consumo das famílias, que saiu de expansão de 0,6% para 0,2% no primeiro trimestre, ante o quarto do ano passado. E caiu de 3% para 2,7% no ano. Mas o carregamento estatístico deixado por 2017 foi de 1%. Assim, se essa linha do PIB ficar zerada em 2018, ainda assim haveria um crescimento de 1%. Os dados apontam que o ânimo do consumidor vem sendo afetado pela percepção de que a situação financeira continua difícil, a despeito da melhora do poder de compra. Silvia destaca que também houve redução na estimativa dos investimentos (5,4% para 5,1%), principalmente por causa da fraca reação da construção civil, cujo crescimento foi revisto de 1,1% para 0,8% em 2018. Outra revisão para baixo foi na indústria extrativa (3,8% para 2,6%). Silvia observa que há uma desaceleração nos serviços prestados às famílias, o que é evidenciado pela baixa inflação desse segmento. (Valor Econômico – 23.04.2018)

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2 CNI: Indústria eleva produção, mas estoques também aumentam

A produção da indústria brasileira cresceu mais que o normal em março, mas os estoques em excesso também aumentaram. A demanda interna insuficiente foi citada pelas empresas como um dos principais problemas no primeiro trimestre, de acordo com a Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de evolução da produção alcançou 55,2 pontos em março, alta de 8,7 pontos ante fevereiro. É o maior nível alcançado desde os 62,5 pontos de março de 2010. O indicador varia de zero a cem e valores acima de 50 indicam crescimento. O uso da capacidade instalada aumentou de 58% para 60%. Por outro lado, o índice que mede o nível do estoque efetivo nas fábricas em relação ao planejado subiu para 50,6 pontos em março, ante 49,7 no mês anterior. O volume absoluto dos estoques, contudo, ficou estável em 49,8 pontos. Embora haja melhora em alguns indicadores industriais em 2018, os dois principais problemas citados pelas empresas permaneceram os mesmos na comparação entre o quarto trimestre de 2017 e o primeiro trimestre deste ano. A elevada carga tributária continua em primeiro lugar, com 42,6% das menções, seguida pela falta de demanda interna, com 34,5%. A novidade foi o alto custo da matéria-prima que subiu quatro posições, do sétimo para o terceiro lugar, apontado por 23,1% das empresas. Quanto aos próximos seis meses, as expectativas tiveram ligeira queda em março, mas seguem positivas. A intenção de investimento caiu pelo segundo mês, de 53,3 para 52,9 pontos entre março e abril. (Valor Econômico – 24.04.2018)

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3 Caged: Saldo de empregos de março é de 56.151 vagas com carteira em março

O mercado de trabalho brasileiro registrou, em março, a abertura de 56.151 empregos com carteira assinada. Apesar de positivo, o número indica um desaquecimento na criação de postos de trabalho em relação ao começo do ano já que em janeiro e fevereiro foram criadas 77.822 e 61.188 vagas, respectivamente. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira pelo MTE. O saldo é resultado de 1.340.153 admissões e de 1.284.002 desligamentos. Ainda nos dados sem ajuste - que desconsideram informações entregues pelas empresas fora do prazo -, esse é o melhor desempenho para meses de março desde 2013, quando foram criadas 112.450 vagas. No trimestre, já considerando dados ajustados por informações entregues pelas empresas fora do prazo, o país criou um total de 204.064 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses, também considerando números ajustados, foi registrada a abertura de 223.367 vagas. (Valor Econômico – 20.04.2018)

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4 FGV: Confiança do consumidor cai com menor otimismo com economia

A confiança do consumidor diminuiu em abril, conforme pesquisa da FGV. O índice que mede esse desempenho caiu 2,6 pontos ante março, passando de 92 pontos para 89,4 pontos. Na comparação com o mesmo período de 2017, o indicador apresentou alta, de 7,2 pontos. Em abril, houve piora tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 2,3 pontos, para 76,3 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) cedeu 2,5 pontos, ficando em 99 pontos. Entre os quesitos que integram o ICC, a principal influência para a queda da confiança no mês foi dada pelo indicador que mede o otimismo com relação à economia nos meses seguintes, que diminuiu 7,3 pontos, indo de 118 pontos para 110,7 pontos, o menor nível desde agosto de 2017 (105,7). A análise por classes de renda reforça o resultado volátil que tem se apresentado o ICC nos últimos meses. Houve queda da confiança em todas as classes de renda, exceto para as famílias com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00. O destaque negativo ocorreu na classe de renda com menor poder aquisitivo (renda familiar até R$ 2.100,00 mensais) cujo índice caiu 14,1 pontos, influenciando a queda da confiança em abril. Para esses consumidores, houve piora da satisfação sobre a situação financeira no momento e redução do otimismo em relação à economia, às finanças pessoais, intenção de compra de bens duráveis e emprego. Essa edição da sondagem coletou informações de 1.612 domicílios entre os dias 2 e 18 de abril. (Valor Econômico – 24.04.2018)

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5 Focus: Projeções apontam IPCA maior e crescimento menor do PIB em 2018

A mediana das projeções para a inflação oficial em 2019 saiu de 4,07% para 4%, segundo a pesquisa semanal Focus, do BC, divulgada nesta segunda-feira. Entre os economistas que mais acertam as previsões, grupo chamado Top 5, de médio prazo, o ponto médio das estimativas para a inflação em 2019 também ficou em 4%, ante os 4,05% previstos para o período no relatório anterior. No caso de 2018, a expectativa dos economistas consultados pelo BC para o IPCA é de alta de 3,49%, em vez de 3,48%. Entre os Top 5, a previsão para o avanço do IPCA em 2018 se manteve em 3,56% Em 12 meses, a mediana das apostas saiu de 4,02% para 4,06% de aumento. As estimativas para a Selic permaneceram inalteradas, em 6,25% para o fim deste ano e em 8% para o do próximo calendário entre os economistas em geral e em 6,25% em 2018 e em 7,50% em 2019 entre os Top 5. As projeções para o crescimento da economia foram alteradas de 2,76% para 2,75% em 2018, quarta revisão para baixo seguida, e foram mantidas em 3% no próximo ano. (Valor Econômico – 23.04.2018)

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6 FGV: Inflação pelo IPC-S fica em 0,32% na terceira medição de abril

O Índice de Preços ao Consumidor Semamanl (IPC-S) registrou inflação de 0,32% na terceira quadrissemana de abril, abaixo do 0,35% apurado na medição anterior, informa a FGV. Neste levantamento, metade das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Habitação, que deixou uma alta de 0,44% para elevação de 0,30%. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial (1,78% para 1,10%). (Valor Econômico – 23.04.2018)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 23 sendo negociado a R$ 3,4516, com variação de +0,62% em relação ao início do dia. Hoje (24) começou sendo negociado a R$3,4392 - com variação de -0,36% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de alta, sendo negociado às 09h15 no valor de R$3,4477, variando +0,25% em relação ao início do dia. (Valor Econômico - 23.04.2018 e 24.04.2018)


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Internacional

1 Bolívia: Ende e Comibol assinam acordo para construção de hidrelétrica

A Companhia Nacional de Eletricidade boliviana [ENDE] e a Corporação Mineira da Bolívia [Comibol] assinaram ontem um acordo para construir a usina hidrelétrica de El Cóndor, em Potosí. Os presidentes de ambas as estatais expressaram sua concordância em construir o projeto de energia para aproveitar os recursos hídricos e gerar energia. A usina hidrelétrica será localizada no município de Tomave, na província de Antonio Quijarro, em Potosí. Terá capacidade para gerar 1,5MW ao Sistema Interligado Nacional em favor das comunidades e distritos mineradores. A construção do projeto de energia exigirá um investimento de US$ 6,3mi, dos quais US$ 3mi correspondem à cooperação da Alemanha e US $ 3,3mi à ENDE. A construção começará em dezembro e sua entrega está prevista para dois anos e meio. (Bolívia – Cambio - 20.04.2018)

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2 Bolívia: Denuncia que ENDE reprova consulta pública sobre hidrelétrica de Rositas

O Comitê para a Defesa da Terra e Território quais grupos de 12 comunidades da área de influência da hidrelétrica Rositas informou que a ENDE, estatal boliviana, viola o compromisso de realizar a consulta pública para o desenvolvimento do estudo socioeconômico e impacto ambiental do trabalho. Benigno Barrientos, chefe do comitê, disse que ao contrário do que foi acordado com as autoridades nacionais, incluindo o Ministério da Energia, Rafael Alarcón, "não há nenhuma consulta" desde que a empresa de eletricidade "está forçando as pessoas a receber informações em seus escritórios individualmente." (Bolívia – Pagina Siete – 21.04.2018)

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3 EUA: Norte americanos adicionam 7 GW de eólicas em 2017

Os EUA instalaram 7 GW de capacidade eólica em 2017, de acordo com relatório recém lançado pela Associação Americana de Energia Eólica. Foram investidos US$ 11bi e mais 5,5 GW foram contratados no ano passado. Segundo a associação, o setor emprega cerca de 105 mil pessoas no país. De acordo com informações da mídia especializada Recharge, a subsidiária local da italiana Enel Green Power foi a companhia que mais adicionou nova capacidade eólica nos EUA em 2017. Ainda predominam no país os aerogeradores com potência na faixa de 2 MW em novas instalações. Em comparação, o Brasil adicionou 2 GW de capacidade eólica no ano passado, acumulando 12 GW até dezembro. Em 2017, a fonte retomou contratações em leilão e negociou 1.450 MW de novos projetos, que devem entrar em operação entre 2021 e 2023. (Agência Brasil Energia – 24.04.2018)

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4 GE: Lucro trimestral supera expectativas após corte de custos; ações avançam

A General Electric divulgou resultado trimestral acima do esperado nesta sexta-feira, 20/04, conforme os lucros com os segmentos de aviação, saúde e transporte compensaram um desempenho mais fraco em energia e óleo e gás, impulsionando acentuadamente as ações da companhia. A GE reiterou a meta para o lucro e o fluxo de caixa em 2018, e informou que prevê registrar até U$$ 10bi em receitas com desinvestimento de ativos industriais este ano. Os comentários aliviaram preocupações de que a GE amargaria fracos resultados. A companhia teve lucro ajustado de U$$ 0,16/ação, ante U$$ 0,14/ação um ano atrás. Analistas, em média, previam U$$ 0,11/ação. Sem considerar ajustes, a GE lucrou U$$ 369mi no 1º tri, ou U$$ 0,04/ação, e receita de U$$ 28,7bi. O resultado da empresa refletiu um crescimento de 7% da receita e vigorosos esforços para corte de custos. O faturamento da GE cresceu em aviação, óleo e gás, saúde, compensando quedas em energia, transporte, luz e energia renovável. A companhia ainda reduziu U$$ 1bi em custos, incluindo U$$ 800mi em custos estruturais industriais. As ações da GE subiram 3,8% nesta quinta-feira, 19/04, para 14,52 dólares. Ainda assim, os papéis perderam mais de 50% de valor no último ano. Em energia, contudo, o lucro da GE caiu 38%, afetado por declínio de 9% nas vendas e de 29 por cento nas encomendas. O segmento de óleo e gás lucrou 30% no trimestre, excluindo custos de reestruturação e outras despesas, segundo a GE. (Reuters – 20.04.2018)

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5 Relatório Ambiental da Apple mostra menos gasto com energia e menos emissão de CO2

A Apple publicou o seu mais novo Relatório de Responsabilidade Ambiental [PDF], o qual fala do progresso da empresa no ramo cobrindo o ano fiscal de 2017, bem como atualizou a página em seu site dedicada ao assunto. Recentemente, a Apple informou que todas as suas estruturas (lojas, escritórios, etc.) passaram a operar 100% com energia renovável. No relatório, além de também destacar essa informação, a empresa informou que convenceu 23 dos seus fornecedores a se comprometerem a usar 100% de energia renovável. Os esforços da Apple fizeram a empresa reduzir a sua pegada de carbono (gases de efeito estufa) de 29,5 milhões de toneladas em 2016 para 27,5 milhões de toneladas em 2017. Desse montante, 77% são provenientes da fabricação dos produtos e 17% da utilização deles em si. Se compararmos 2017 com 2011, a redução nas emissões foi de 54% em todo o mundo; a partir desde ano, 66% da energia renovável adquirida pela Apple vem dos seus próprios projetos. Outro esforço da empresa que merece ser comentado foi a melhoria na eficiência energética das instalações da Maçã em todo o mundo, incluindo as mais de 500 lojas de varejo. Foram feitos aprimoramentos nos sistemas de iluminação, aquecimento, ventilação e ar-condicionado, resultando em uma economia total de eletricidade de 3,7 milhões de kwh por ano. A pegada energética global da Apple foi reduzida em 14,7 milhões de kwh e 225.000 thm no ano fiscal de 2017. A empresa também trabalhou diretamente com seus fornecedores para auditar instalações e encontrar oportunidades de melhor eficiência energética, deixando de enviar 320.000 toneladas métricas de CO2e para a atmosfera em 2017. (Ambiente Energia – 24.04.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 PIRES, Adriano. “A sanha arrecadatória”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 21 de abril de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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