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IFE: nº 5.482 - 09 de maio de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL publica Observatório de Mobilidade Elétrica Nº 06
2 GESEL publica Observatório de Hidrogênio Nº 06
3 Custo adicional nas tarifas em 2022 é de R$ 37 bi
4 MME publica portaria com premissas para cálculo de garantias de UHEs e UTEs
5 Senador propõe uso de crédito de PIS e Cofins para baixar tarifa
6 Ideia de empurrar reajuste de conta de luz para 2023 será ‘presente de grego’ para consumidores
7 Artigo de Yuri Sahione e Alexandre Leite: “Com nova regulação, abertura de mercado reforça relevância da comercialização e papel do compliance no setor elétrico”

Transição Energética
1 Boletim Climatempo aborda as mudanças climáticas e os créditos de carbono
2 Administração Biden-Harris anuncia investimento de mais de US$ 2,3 bi para reduzir a poluição por carbono nos EUA

3 Espanha: Governo trabalha num plano de poupança e eficiência energética no âmbito da Administração Geral do Estado
4 Westinghouse expande a tecnologia global de armazenamento de energia
5 Parceria SaaS de 20 anos sinaliza mudança de prioridade para empresas de energia
6 Fundação concluída para a construção chinesa de turbinas SMR
7 Entrevista com Vaclav Smil: 'As metas e prazos de descarbonização no mundo não são realistas'

Empresas
1 EDP Renováveis registra lucro líquido no 1º trimestre do ano
2 AES Brasil prevê R$ 3 bi de indenização em caso de renovação das UHEs
3 Ecom Energia: Anuncio de nova CFO

Leilões
1 MME abre consulta com diretrizes para leilão de reserva
2 Caso Base do Leilão de Energia Nova A-4/2022 - Cálculo das Garantias Físicas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Expansão na matriz elétrica foi de 200 MW em abril, com acréscimos em cinco estados
2 ONS projeta carga 1,5% mais elevada em maio
3 Região Sul tem aumento de 1,9 p.p e conta com 81,9% de sua capacidade

4 Hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste devem encerrar o mês com 68,2% da capacidade de armazenamento

5 UHE Sinop registra novo recorde de geração de energia

Mobilidade Elétrica
1 Santa Catarina: Ações para fomento da mobilidade elétrica
2 Porsche investe em startup para ajudar a desenvolver nova bateria
3 CATL: Planos para a produção de baterias nos EUA
4 ABB/Eviny: Instalação de posto de recarga mais rápido do mundo na Noruega

Energias Renováveis
1 Eólica e solar somam 17,18 MW para teste
2 Galp entra no mercado eólico brasileiro

Gás e Termelétricas
1 Âmbar Energia compra UTEs da EPP
2 Primeiro-Ministro do Japão anuncia investimento em energia nuclear para reduzir dependência da energia da Rússia

Biblioteca Virtual
1 SAHIONE, Yuri; LEITE, Alexandre. “Com nova regulação, abertura de mercado reforça relevância da comercialização e papel do compliance no setor elétrico”.
2 MARCHESE, David. Entrevista com Vaclav Smil: 'As metas e prazos de descarbonização no mundo não são realistas'.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL publica Observatório de Mobilidade Elétrica Nº 06

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Mobilidade Elétrica número seis. O Observatório de Mobilidade Elétrica do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL–UFRJ) busca, deste modo, contribuir com a sistematização e divulgação do conhecimento, através da identificação de melhores práticas, lacunas, desafios e perspectivas para a trajetória de uma mobilidade de baixo carbono nos âmbitos nacional e internacional. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2022)

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2 GESEL publica Observatório de Hidrogênio Nº 06

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Hidrogênio número seis. O Observatório de Hidrogênio tem como objetivo central realizar um estudo analítico do acompanhamento sistemático do setor, embasado pelo Informativo Setorial de Hidrogênio do GESEL. Destaca-se que este Observatório de Hidrogênio apresenta uma série de pontos importantes do mês de janeiro, como insights da cadeia de valor do hidrogênio, enfocando projetos, usos finais, políticas públicas, financiamentos, armazenamento e transporte. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2022)

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3 Custo adicional nas tarifas em 2022 é de R$ 37 bi

As tarifas de 2022 terão custo adicional de R$ 37 bilhões, mesmo com a adoção de medidas mitigadoras como o empréstimo da conta escassez hídrica, a redução da tarifa de Itaipu e o uso de créditos tributários do PIS e da Cofins. A conta foi apresentada pelo superintendente de Gestão Tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica, Davi Antunes Lima, durante audiência na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado para discutir o reajuste tarifário da Enel Ceará. Crise energética, inflação e escalada dos preços dos combustíveis e da energia elétrica são um problema atualmente para todo os países do mundo, afirmou o superintendente na reunião realizada na última quinta-feira, 5 de maio. Lima explicou que o reajuste tarifário observa estritamente a legislação e a regra contratual, e a agência reguladora não se afasta dessas normas. A presidente da Enel CE, Marcia Vieira Silva, explicou que a empresa fez no ano passado um diferimento de 12%, deixando de aplicar esse custo na tarifa de energia. O valor entrou no cálculo tarifário desse ano como um componente financeiro, elevando a tarifa. A executiva também destacou para onde valor arrecadado pela distribuidora é repassado. Foram 410 votos a favor e 11 contra. Uma clara demonstração, na avaliação do parlamentar, de que o Congresso Nacional está preocupado com o aumento das tarifas. (CanalEnergia – 06.05.2022)

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4 MME publica portaria com premissas para cálculo de garantias de UHEs e UTEs

Foi publicada nesta sexta-feira, 05 de maio, no Diário Oficial da União, a portaria do Ministério de Minas e Eemrgia 43/2022, que define as premissas gerais que serão usadas na aplicação da metodologia definida para o cálculo das garantias físicas de UHEs e UTEs despachadas centralizadamente pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. Dentre as premissas que devem ser empregadas, estão os parâmetros de simulação, a configuração de referência, a Topologia, a Proporcionalidade da Carga, Limites de Intercâmbio entre os Subsistemas, Custo do Déficit de Energia e Penalidades Associadas e o custo marginal de expansão. O processo é considerado convergido quando o critério de igualdade entre o Custo Marginal de Operação e o Custo Marginal de Expansão é atendido, admitida uma tolerância que ainda será definida em portaria, respeitando os limites estabelecidos para o valor esperado condicionado a um determinado nível de confiança do CMO e para o valor esperado condicionado a um determinado nível de confiança da insuficiência da oferta de energia. Os limites e os níveis de confiança serão definidos em Portarias específicas. Caso os limites dos critérios não sejam atendidos, a igualdade entre CMO e CME será relaxada. O processo é considerado convergido quando os limites forem atendidos e se obtenha a igualdade ao limite para, pelo menos, um dos critérios, admitida uma tolerância a ser definida em Portaria específica. (CanalEnergia – 06.05.2022)

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5 Senador propõe uso de crédito de PIS e Cofins para baixar tarifa

A Comissão de Infraestrutura do Senado vai discutir em audiência pública no próximo dia 17 a utilização de R$ 60 bilhões em créditos tributários do PIS e da Cofins para a redução da conta de energia elétrica. O debate foi proposto pelo senador Fábio Garcia (União-MT), que vê no uso da totalidade desses recursos a solução para amortecer os reajustes elevados de tarifa em 2022. O valor a ser restituído pela Receita Federal foi pago pelo consumidor durante anos e refere-se à inclusão indevida do ICMS na base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins, que são tributos federais. Uma decisão do Supremo Tribunal Federal com impacto sobre todos os processos judiciais que tratavam da questão estabeleceu que a cobrança era ilegal e determinou a retirada do imposto estadual do cálculo, gerando uma conta bilionária não apenas na distribuição de energia, como em outros setores. A Agência Nacional de Energia Elétrica informa que o valor é de R$ 58 bilhões. Várias distribuidoras, de acordo com a Aneel, estariam ainda com créditos represados. A audiência pública da CI terá diversos convidados. O senador decidiu estender o convite à Receita Federal, responsável pela habilitação dos créditos das distribuidoras. Na visão do senador, o assunto está sendo encaminhado na direção de uma medida prática e responsável. A audiência da CI é mais uma entre as várias reuniões convocadas por deputados e senadores para discutir os aumentos tarifários de energia elétrica. (CanalEnergia – 06.05.2022)

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6 Ideia de empurrar reajuste de conta de luz para 2023 será ‘presente de grego’ para consumidores

A suspensão dos reajustes de energia das concessionárias neste ano poderia tirar quase um ponto percentual da inflação de 2022, estimam economistas. A conta, porém, não apenas seria empurrada para 2023, como viria ainda maior, criando dificuldade adicional à tarefa do Banco Central de trazer a inflação para a meta no ano que vem (leia mais ao lado). Além disso, a perspectiva de novas altas em combustíveis, que podem esvaziar parte do alívio em energia, tem feito algumas projeções para preços administrados subirem. A cinco meses das eleições, nas quais o presidente Jair Bolsonaro (PL) buscará um segundo mandato, a Câmara dos Deputados - comandada por Arthur Lira (PP-AL) aliado do presidente - aprovou, nesta semana, urgência para votar um projeto que suspende o reajuste de quase 25% nos preços da energia no Ceará. Se o texto for aprovado assim, o J.P. Morgan estima que o impacto sobre o IPCA de 2022 seria muito pequeno, de 0,04 ponto percentual. Mas o receio no mercado e no setor é que a medida seja ampliada a nível nacional, desejo que Lira chegou a manifestar. Inflação é um calcanhar de aquiles de Bolsonaro e de sua tentativa de reeleição. E os reajustes das tarifas seriam um desgaste adicional para sua imagem. Economistas e empresas do setor elétrico foram unânimes ao falar dos danos de uma mudança de regra como sugeriu Lira. “Se todos os reajustes fossem cancelados e as altas futuras fossem suspensas, o impacto potencial poderia ser de uma redução na projeção do IPCA deste ano em cerca de 85 pontos-base [0,85 ponto percentual]”, estimam os economistas do banco Vinicius Moreira e Cassiana Fernandez em relatório. Eles projetam 8% de IPCA em 2022. “A adoção de tal medida não está em nosso cenário básico, mas é um risco que merece ser monitorado.” (Valor Econômico – 06.05.2022)

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7 Artigo de Yuri Sahione e Alexandre Leite: “Com nova regulação, abertura de mercado reforça relevância da comercialização e papel do compliance no setor elétrico”

Em artigo publicado pelo O Estado de São Paulo, Yuri Sahione e Alexandre Leite, foram abordadas as principais mudanças que a Resolução Normativa nº 1014/2022 (REN 1014/2022), publicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia 25 de abril, que alterou o conjunto de regras aplicáveis para entrada, permanência e saída dos agentes no mercado de energia. Segundo os autores, “dentre as alterações, a Aneel institui controles mais severos para grandes comercializadoras de energia, agora denominados Comercializadores de Grande Porte ou Tipo 1. [...] Agora, com a nova resolução, as empresas comercializadoras devem preencher uma série de requisitos para obter a autorização e Comercializadores do Tipo 1 deverão comprovar anualmente Patrimônio Líquido mínimo de R$10 milhões.” Foi ressaltado pelos autores que “tal medida é salutar para garantir um ambiente de negócios mais eficiente, transparente e seguro, especialmente em um contexto de liberação do mercado [...]” A partir desse contexto, foi ressaltado pelos autores a importância de que os agentes sejam ativos no movimento de busca de liberdade do mercado, afim de se obter soluções próprias para as empresas. Por fim, foi afirmado que, “em mercados sensíveis e estratégicos, alguma regulação é sempre bem-vinda, mas a falta de regulação não pode de forma alguma representar sinônimo de insegurança quando é possível utilizar ferramentas corporativas já existentes e razoavelmente simples para mitigar riscos econômicos. À medida que o segmento de comercialização segue em franca expansão com entrada de novos players, a busca por mitigação de riscos desconhecidos deve virar prática comum no segmento.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2022)

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Transição Energética

1 Boletim Climatempo aborda as mudanças climáticas e os créditos de carbono

As mudanças climáticas são provenientes das mudanças de temperatura da Terra, que vem sendo intensificada e acelerada através do aumento de emissões antrópicas dos Gases de Efeito Estufa. Com isso, podemos perceber dias de calor intenso e a ocorrência de eventos extremos, como as fortes chuvas. De acordo com o novo Boletim da Climatempo, no Brasil, o desmatamento da Amazônia é o principal responsável pelo alto nível de emissão de carbono, gás que contribui para o efeito estufa. Diante deste evidente problema, vários acordos a nível internacional vêm sendo realizados para diminuir a emissão dos gases do efeito estufa, principalmente o CO2. De maneira geral, os países passaram a ter uma meta de limite de emissão de CO2. Já no ramo de energia, as empresas estão cada vez mais buscando promover o consumo e a geração eficiente. Seja por incentivo governamental ou consciência ambiental, a expectativa é de que sejam tomadas medidas que minimizem a emissão de gases de efeito estufa e que a busca por créditos de carbono seja ainda maior a fim de diminuir em 45% as emissões até 2030. Para tanto, o setor de energia se encontrará caminhando para uma transição energética, promovendo o crescimento das matrizes eólica e solar. (CanalEnergia – 06.05.2022)

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2 Administração Biden-Harris anuncia investimento de mais de US$ 2,3 bi para reduzir a poluição por carbono nos EUA

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou no dia 5 de maio mais de US$ 2,3 bilhões para três esforços para promover diversas abordagens de gestão de carbono que reduzem a poluição por dióxido de carbono (CO2), abordam os impactos das mudanças climáticas e criam empregos bem remunerados enquanto priorizando o envolvimento da comunidade e a justiça ambiental. O primeiro é um Aviso de Intenção (NOI) de US$ 2,25 bilhões, financiado pela Lei de Infraestrutura Bipartidária do Presidente. Além disso, o DOE emitiu duas oportunidades de financiamento, totalizando US$ 91 milhões, para aumentar o número de locais de armazenamento de CO2 disponíveis e avançar em tecnologias críticas de gerenciamento de carbono. Desde janeiro de 2021, o Escritório de Energia Fóssil e Gestão de Carbono do DOE (FECM) investiu mais de US$ 210 milhões em 45 projetos de pesquisa e desenvolvimento e estudos de design de engenharia de ponta para avançar nas abordagens de gerenciamento de carbono, incluindo captura, remoção e armazenamento de CO2. Os novos esforços de financiamento anunciados no dia 5 de maio também apoiam as metas de custo e desempenho da iniciativa Carbon Negative Shot do DOE. (EE Online - 09.05.2022)

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3 Espanha: Governo trabalha num plano de poupança e eficiência energética no âmbito da Administração Geral do Estado

A Terceira Vice-Presidente do Governo e Ministra da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, Teresa Ribera, anunciou que o Governo está a trabalhar num plano de poupança e eficiência energética no âmbito da Administração Geral do Estado (AGE), bem como numa série de "recomendações" aos cidadãos, incluindo empresas, para reduzir o consumo de energia e as importações de combustíveis fósseis. "Estamos a trabalhar em termos de recomendações para que os cidadãos possam contribuir para a redução do consumo, não estamos a trabalhar em legislação dura", disse Ribera em declarações à TVE recolhidas pela Europa Press. Para Ribera, reduzir o consumo é “fundamental” e todos os analistas concordam com isso. O vice-presidente indicou que regulando o termostato, reduzindo a temperatura no inverno ou aumentando no verão, pode-se obter uma economia de energia entre 20% e 25%. Precisamente, quanto à possibilidade de a proibição do fornecimento de gás e petróleo russos na Europa obrigar a Espanha a ajudar outros países a abastecer-se, o vice-presidente não descartou que tal possa acontecer. Questionado sobre quando será aprovado o teto do preço do gás no mercado ibérico em Conselho de Ministros, Ribera não descartou que isso possa ser feito amanhã, embora ainda haja algumas questões a serem resolvidas. (Energías Renovables - 09.05.2022)

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4 Westinghouse expande a tecnologia global de armazenamento de energia

A Westinghouse Electric Company e a Bulgarian Energy Holding (BEH), empresa estatal de energia, assinaram no dia 5 de maio um Memorando de Entendimento para implementar o Armazenamento de Energia de Longa Duração (LDES) na Bulgária. O acordo prevê a instalação de duas unidades de Armazenamento de Energia Térmica Bombeada (PTES) fornecendo 2 GWh de armazenamento de energia sustentável. Essa adição significativa aumentará a resiliência da rede elétrica e fornecerá um meio para apoiar e estabilizar a geração de energia renovável no país, com potencial de compensar até 0,7 milhão de toneladas métricas de emissões de CO2 anualmente. "A meta de neutralidade de carbono estabelecida pelo European Green Deal é um sério desafio para o desenvolvimento sustentável e competitivo do setor de energia", disse Ivan Andreev, CEO da Bulgarian Energy Holding. A Westinghouse desenvolveu uma nova tecnologia de armazenamento térmico sustentável e escalável e fez parceria com a Echogen Power Systems para atender à demanda por LDES. Esta solução apresenta uma vida útil de mais de 50 anos e utiliza materiais abundantes e de baixo custo, oferecendo mais vantagens em relação às tecnologias comuns de armazenamento de energia. (EE Online - 09.05.2022)

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5 Parceria SaaS de 20 anos sinaliza mudança de prioridade para empresas de energia

A parceria fará com que o portfólio de ativos de geração e armazenamento de baixo carbono da Ylem se integre à plataforma de dados de energia Origami. Enquanto os contratos padrão de SaaS variam entre cinco e sete anos, acredita-se que a parceria entre a Ylem e a Origami, que abrange a vida útil de um ativo, sinalize uma mudança nas prioridades das empresas envolvidas na transição energética. O acesso abrangente a dados em tempo real agora é considerado mais crítico para as futuras ambições de comércio de energia do que garantias de compra de longo prazo. O contrato estratégico permitirá que a Ylem capture os dados necessários para participar dos mercados de energia e energia de curto prazo. (Smart Energy- 09.05.2022)

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6 Fundação concluída para a construção chinesa de turbinas SMR

O vazamento de concreto foi concluído para a laje de fundação da ilha convencional para o projeto de demonstração do pequeno reator modular multifuncional (SMR) ACP100 na usina nuclear de Changjiang, na província insular chinesa de Hainan. A construção do reator de água pressurizada (PWR) multifuncional de 125 MWe - também conhecido como Linglong One - começou oficialmente em 13 de julho de 2021, após a aprovação final para sua construção ser dada pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China no mês anterior. Uma vez concluído, o reator Changjiang ACP100 será capaz de produzir 1 bilhão de quilowatts-hora de eletricidade anualmente, o suficiente para atender às necessidades de 526.000 residências. O reator é projetado para produção de eletricidade, aquecimento, produção de vapor ou dessalinização da água do mar. Em desenvolvimento desde 2010, o projeto preliminar do PWR integrado ACP100 foi concluído em 2014. Os principais componentes de seu circuito de refrigeração primário estão instalados dentro do vaso de pressão do reator. Em 2016, o projeto se tornou o primeiro SMR a passar por uma revisão de segurança pela Agência Internacional de Energia Atômica. (World Nuclear News – 06.05.2022)

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7 Entrevista com Vaclav Smil: 'As metas e prazos de descarbonização no mundo não são realistas'

O “de verdade” no título do mais novo livro de Vaclav Smil, “How the World Really Works: The Science Behind How We Got Here and Where We’re Going (Como o mundo funciona de verdade: a ciência por trás de como chegamos aqui e para onde estamos indo, em tradução livre), tem um peso e tanto. Implícito em seu uso pelo renomado cientista que pesquisa sobre energia está a ideia de que a maioria de nós está desinformado ou claramente errado em relação aos fundamentos da economia global. Smil pretende corrigir isso (concentrando-se em materiais em vez de fluxos eletrônicos de dados como a base da vida moderna) em grande parte examinando o que ele chama de quatro pilares da civilização moderna: cimento, aço, plástico e amônia. (A produção e o uso de todos os quatro atualmente exigem a queima de grandes quantidades de carbono fóssil.) O que nos traz de volta ao “de verdade”. No contexto do livro de Smil, que será lançado em 10 de maio nos Estados Unidos, a expressão também é uma crítica aos que pedem uma descarbonização rápida para combater o aquecimento global. “Não estou falando a respeito do que poderia ser feito”, diz Smil, 78 anos, e que conta com Bill Gates entre seus vários devotos. “Estou analisando o mundo como ele é.” Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.05.2022)


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Empresas

1 EDP Renováveis registra lucro líquido no 1º trimestre do ano

A EDP Renováveis apresentou um lucro líquido de € 66 milhões no primeiro trimestre de 2022, uma alta de 75% em relação ao mesmo período do ano passado. No mesmo sentido, o EBITDA chegou a € 394 milhões, um aumento de 46% em relação ao 1T21 e o EBIT a € 232 milhões, ganhos de 83% em relação ao mesmo período do ano anterior, principalmente devido a um melhor desenvolvimento das receitas graças ao excelente desempenho operacional da carteira de produtos principais. As despesas financeiras líquidas aumentaram para € 74 milhões, principalmente afetadas pelo aumento da dívida, um custo médio da dívida mais elevado e a conversão cambial. Com isso, as receitas totais da EDPR aumentaram para € 569 milhões (+27% numa base anual). Segundo a EDP Renováveis, isto deve-se ao impacto das adições de capacidade MW (+79 milhões numa base anual) que, juntamente com o aumento dos recursos renováveis (+20 milhões numa base anual), conversão cambial positiva e outros itens (+27 milhões numa base anual) conseguiram compensar o efeito negativo do preço médio de venda (-5 milhões numa base anual) do efeito do mix de carteira. No primeiro trimestre, a empresa acrescentou um total de 465 MW de capacidade eólica e solar, dos quais 450 MW foram totalmente consolidados, nomeadamente 46 MW na Europa, 3 MW na América do Norte e 401 MW na Ásia-Pacífico (APAC). O capital consolidado aumentou em 15 MW devido a novos projetos solares na APAC. Além disso, em março de 2022, a EDPR tinha 2,4 GW de nova capacidade em construção: 1.569 MW de energia eólica terrestre e 805 MW de energia solar. A EDP Renováveis também produziu neste período 9,2 TWh de eletricidade limpa (+14% numa base anual), evitando 6 mt de emissões de CO2. Esta evolução anual beneficia a capacidade acrescentada nos últimos 12 meses, juntamente com o reforço do recurso renovável. (CanalEnergia – 06.05.2022)

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2 AES Brasil prevê R$ 3 bi de indenização em caso de renovação das UHEs

A AES Brasil estuda uma proposta presente no projeto de modernização do setor, o PL 414, para antecipar a renovação de pelo menos dez de suas doze concessões hídricas, que vencem ao final de 2032, após a extensão da conta do GSF. A informação foi confirmada nessa sexta-feira, 06 de maio, à Agência CanalEnergia, após o CFO Alessandro Gregori, afirmar na teleconferência de resultados financeiros realizada hoje que o valor de indenização pelos recursos remanescentes dos contratos até então vigentes somam mais de R$ 3 bilhões, num cálculo feito por uma consultoria especializada e contratada no ano passado, considerando o valor original contábil dos ativos e os índices de inflação. Em nota, a geradora reafirmou que o projeto traz a possibilidade da antecipação e que nesse caso, pelo texto que é público, ao assinar o contrato de renovação teria 30 anos de nova concessão, mas abrindo mão dos valores remanescentes nos contratos atuais. O portfólio hidráulico da AES no país é composto por nove hidrelétricas e três pequenas centrais hidrelétricas, todas localizadas no estado de São Paulo e somando 2,65 GW de capacidade instalada. (CanalEnergia – 06.05.2022)

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3 Ecom Energia: Anuncio de nova CFO

A Ecom Energia conta com nova diretora financeira administrativa. Carla Cardilo assume o cargo após passagens pelo Grupo Ultra, Elektro, CPFL Renováveis, sendo os últimos seis anos na posição de CFO da Vogel Telecom e Desktop. A executiva possui mais de 20 anos de experiência na gestão de equipes financeiras e das áreas de Recursos Humanos, Jurídico e TI. Carla é formada em Engenharia Civil pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) e pós-graduada em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas. (CanalEnergia – 06.05.2022)

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Leilões

1 MME abre consulta com diretrizes para leilão de reserva

O Ministério de Minas e Energia abriu consulta pública de 15 dias com as diretrizes do Leilão de Reserva de Capacidade na forma de energia. O certame está previsto para 30 de setembro, e será o primeiro voltado para a contratação obrigatória de termelétricas a gás natural, prevista na lei de privatização da Eletrobras. O governo pretende contratar 2 GW em energia de reserva de empreendimentos que não entrarem em operação comercial até a data de publicação do edital. Metade desse valor será de projetos na Região Norte, para início de suprimento em 31 de dezembro de 2026, e a outra metade no Nordeste, com entrega da energia a partir de 31 de dezembro de 2027. Os contratos terão duração de 15 anos. O preço de referência será o preço-teto para geração a gás do leilão “A-6”, de 2019, atualizado pela Empresa de Pesquisa Energética. Poderão participar usinas com Custo Variável Unitário de até R$ 450,00/MWh e com inflexibilidade média anual de geração de 70%. (CanalEnergia – 06.05.2022)

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2 Caso Base do Leilão de Energia Nova A-4/2022 - Cálculo das Garantias Físicas

A EPE disponibiliza, na área de leilões de energia, o caso base com os arquivos de dados para os modelos NEWAVE e SUISHI, utilizados no cálculo das Garantias Físicas de Energia dos empreendimentos com previsão de despacho centralizado, para participação no Leilão de Energia Nova A-4/2022. Cabe destacar que nesse Caso Base já foram consideradas as atualizações, decorrentes da publicação da Portaria MME/GM nº 40, de 06 de abril de 2022, da Portaria MME/GM nº 42, de 26 de abril de 2022 e da Portaria MME/GM nº 43, de 27 de abril de 2022. As premissas adotadas na elaboração do Caso Base, assim como as atualizações supracitadas, encontram-se detalhadas no Informe Técnico EPE-DEE-IT-033-2022. Os arquivos estão no rodapé desta página dedicada ao leilão. (EPE – 06.05.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Expansão na matriz elétrica foi de 200 MW em abril, com acréscimos em cinco estados

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou em abril 199,9 megawatts (MW) em geração de energia para operação comercial. O quantitativo obtido neste ano, de 1.551 MW, equivale a 20,3% do incremento na matriz energética previsto para este ano, de 7.625,08 MW. O incremento verificado em abril foi de 127,69 MW em usinas solares fotovoltaicas, 58,8 MW em usinas eólicas e 13,44 MW em usinas termelétricas. Houve acréscimos nos estados da Bahia, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima. Doze estados de quatro regiões brasileiras expandiram sua oferta de geração de energia este ano. Destacaram-se, em ordem decrescente, a Bahia, com 427 MW; o Rio Grande do Norte, com 365,35 MW; e o Paraná, com 189,40 MW. Até o dia 2 de maio, a potência total instalada em operação no Brasil era de 182.974,2 MW de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da ANEEL, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, 83% das usinas são impulsionadas por fontes consideradas sustentáveis, com baixa emissão de gases do efeito estufa. (Aneel – 06.05.2022)

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2 ONS projeta carga 1,5% mais elevada em maio

A primeira atualização semanal do Programa Mensal de Operação de maio indica uma elevação da carga de 1,5% para o período. A estimativa é de que chegue a 68.612 MW médios. Esse volume é reflexo da perspectiva de crescimento de 1,9% no maior submercado do país, o Sudeste/ Centro-Oeste. No Nordeste o índice esperado é de 3,5%, enquanto no Sul é relativamente estável, alta de 0,1% e no Norte continua a única retração, de 2,2%. O volume de vazões esperadas alteraram pouco na comparação com semana passada. O destaque continua sendo o Sul que viu a estimativa de energia natural afluente disparar para 203% da média de longo termo. Enquanto isso, no Norte o volume esperado é de 94% da MLT. No SE/CO a atualização aponta para 66% e no NE está o nível mais baixo com 48% da média.Apesar disso os valores médios do Custo Marginal de Operação continuam em queda e equalizados. No Norte e NE estão em zero para todos os patamares e no SE/CO e Sul em R$ 15,13/ MWh, resultado da carga pesada em R$ 20,35, na média a R$ 20,11 e na leve a R$ 8,77/MWh. Os níveis de reservatórios projetados para o final do mês estão em 99,7% no Norte, o mais elevado. No SE/CO é estimado em 68,2%, o mais baixo. No Sul é calculado em 83,6% e no NE é de 93,4% de energia armazenada. (CanalEnergia – 06.05.2022)

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3 Região Sul tem aumento de 1,9 p.p e conta com 81,9% de sua capacidade

Os níveis dos reservatórios da região Sul tiveram crescimento de 1,9 ponto percentual, e contam com 81,9% de sua capacidade de armazenamento na última quinta-feira, 05 de maio, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia retida é de 16.105 MW mês e ENA aponta 46.634 MW med, valor que corresponde a 370% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 92,76% e 49,28%, respectivamente. (CanalEnergia – 06.05.2022)

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4 Hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste devem encerrar o mês com 68,2% da capacidade de armazenamento

Os reservatórios das usinas hidrelétricas do subsistema Sudeste e Centro-Oeste devem registrar 68,2% de capacidade de armazenamento ao fim de maio, segundo a atualização semanal do boletim mensal de operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). As usinas das regiões Sudeste e Centro-Oeste sofreram fortemente em 2021 com a pior seca em 91 anos, que gerou incertezas sobre a capacidade de fornecimento de energia. Na outras regiões, os volumes dos reservatórios no fim do mês devem chegar a níveis maiores. O ONS estima que os volumes chegarão a 83,6% no Sul, 99,7% no Norte e 93,4% no Nordeste. A recuperação é resultado das chuvas. O operador prevê que a afluência (quantidade de água que chega às usinas hidrelétricas, em unidade de energia) na segunda semana de maio vai ficar em 68% da média de longo termo no Sudeste/Centro-Oeste, percentual que deve ser de 271% na região Sul. Já na região Norte, a afluência deve representar 103% da média de longo termo e, no Nordeste, ficará em 49%. A previsão é que a carga de energia do Sistema Interligado Nacional deve ficar em 68.612 megawatts médios (MWm), aumento de 1,5% em relação a igual período no ano passado. Com isso, o custo marginal de operação do sistema seguirá zerado no Norte e Nordeste. No Sudeste/Centro-Oeste e Sul os valores vão passar a R$ 15,13 por megawatt-hora (MWh), queda de 25,5% em relação à semana passada. (Valor Econômico – 09.05.2022)

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5 UHE Sinop registra novo recorde de geração de energia

Com intervalo de dois meses, a Usina Hidrelétrica Sinop registrou no final de abril um novo recorde de geração de energia em 2022. A usina que é administrada pela Sinop Energia, e entrou em operação comercial em 2019, alcançou a marca de 270.247,66 MWh. A Sinop Energia informou que a geração da UHE está diretamente ligada à disponibilidade de recurso hídrico, que varia de acordo com o período úmido, que vai de dezembro a maio. Além disso, outro fator que contribuiu para que a usina alcançasse o segundo recorde foi a estabilização da produção de energia com a finalização dos ajustes no maquinário do empreendimento. Esse processo é conhecido como ‘curva da banheira’ e acontece durante os dois primeiros anos de operação de uma usina, quando as atividades são iniciadas com uma geração alta, reduzindo o volume em seguida e retornando ao patamar mais alto de acordo com as mudanças que são realizadas. (CanalEnergia – 06.05.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Santa Catarina: Ações para fomento da mobilidade elétrica

Santa Catarina segue avançando na construção de um projeto pioneiro de fomento e consolidação da mobilidade elétrica. Representantes da indústria e do Governo do Estado que integram um Grupo de Trabalho (GT) apresentaram ao governador Carlos Moisés, na última quarta-feira, 4, ações que serão o marco inicial tanto para o incentivo ao uso, quanto para a atração de investimentos na linha dos carros elétricos no Estado. O governador Carlos Moisés ressalta a importância para o meio ambiente da utilização de matrizes mais limpas de energia para a redução dos índices de emissão dos gases poluentes. Destacou que este foi um dos compromissos de Santa Catarina reforçados durante a Conferência do Clima, a COP 26, em Glasgow, e determinou que o projeto avance com ações concretas. O pioneirismo de Santa Catarina já está no radar de grandes investidores. Quem confirma é o diretor de Relações Públicas e Governamentais da General Motors (GM), Adriano Barros. “Esse olhar sensível é um sinal importante. Significa dizer à minha matriz, por exemplo, que o Brasil e o Estado de Santa Catarina têm interesse na construção dessa rota para a mobilidade elétrica”, pontua. A GM está realizando um investimento global de USD 35 bilhões até 2025 no desenvolvimento e produção de veículos elétricos e autônomos. “O Brasil e Santa Catarina têm cadeia para agarrar essa tendência e vamos trabalhar para construir o melhor cenário para que isso se desenvolva”, completa o secretário Executivo de Assuntos Internacionais, Fernando Raupp. Ficou definido na reunião desta quarta-feira que os próximos passos serão reunir todas as ações que Santa Catarina já possui de fomento à mobilidade elétrica, identificar e acionar todos os atores do Estado que trabalharão integrados na construção de um plano de ação para a consolidação de Santa Catarina no segmento. O Estado, já conta, por exemplo, com um corredor de recargas construído por meio da Celesc. Entre as ações que já despontam como as primeiras a serem implementadas, estão a interligação de cidades-piloto com estações elétricas ultrarrápidas. (Governo de Santa Catarina - 06.05.2022)

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2 Porsche investe em startup para ajudar a desenvolver nova bateria

A Porsche continua investindo no desenvolvimento de baterias mais eficientes para carros elétricos. A montadora alemã liderou uma rodada de financiamento em favor da startup Group14 que conseguiu levantar 400 milhões de dólares. O próprio Group14 disse que, graças à Porsche e às outras empresas que decidiram apoiar o negócio, agora pode contar com um total de mais de um bilhão de dólares. Ele será usado para a construção de uma segunda fábrica para a produção de componentes básicos para baterias que serão construídas perto da sede em Woodinville, na região de Seattle, Washington. O negócio se concentrará na produção de ânodos de carbono de silício que a empresa está desenvolvendo e que permitirá que as baterias sejam muito mais rápidas de recarregar, bem como com uma densidade de energia mais alta. Além disso, os novos acumuladores terão uma vida útil média maior do que as baterias atuais de íons de lítio que usam grafite. As vantagens em termos da quantidade de energia armazenada são em torno de valores superiores a 50%. Isso leva a uma redução no número de células necessárias para alcançar os mesmos números de autonomia garantidos pelas baterias disponíveis no mercado, com benefícios claros em termos de dimensões, pesos e custos. A intervenção da Porsche em termos de apoio financeiro permite que a empresa com sede em Zuffenhausen garanta o fornecimento pelo Group14 de materiais e componentes para a construção de baterias de alto desempenho que serão gerenciadas por sua subsidiária Cellforce. (Inside EVs - 07.05.2022)

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3 CATL: Planos para a produção de baterias nos EUA

A CATL está em fase final de testes nos Estados Unidos para atender veículos elétricos, o que seria a primeira produção da chinesa no segundo maior mercado de automóveis do mundo, disseram fontes à Reuters. A empresa negocia para abrir fábricas que atenderiam BMW e Ford. Os potenciais locais de instalação incluem os Estados da Carolina do Sul e do Kentucky, onde essas montadoras têm unidades de produção, disseram duas fontes à Reuters, sob condição de anonimato. No caso da potencial fábrica da Carolina do Sul, o objetivo seria para começo da produção de baterias em 2026, disse uma das fontes. A consideração do investimento em baterias pela CATL ocorre enquanto o governo norte-americano lança medidas para incentivar investimentos em veículos elétricos. A CATL abrirá sua primeira fábrica de baterias fora da China neste ano na Alemanha, para atender a BMW e outras montadoras. A CATL vai investir 1,8 bilhão de euros nessa fábrica. (Forbes - 06.05.2022)

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4 ABB/Eviny: Instalação de posto de recarga mais rápido do mundo na Noruega

A ABB, em parceria com a Eviny, empresa norueguesa de mobilidade elétrica, instalou o posto de recarga para veículos elétricos mais rápido do mundo na Noruega. Uma unidade do Terra 360 foi instalada em Bergen e outra em Geilo, uma estância de esqui. O equipamento gera até 100 km de autonomia para um veículo elétrico em 3 minutos. O projeto ainda é piloto e deverá avançar na Noruega e na Suécia. (Forbes - 06.05.2022)

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Energias Renováveis

1 Eólica e solar somam 17,18 MW para teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação em teste, a partir de 6 de maio, de unidades geradoras da UFV Serra do Mel II, com 13,72 MW. E também a UG6, da EOL Jandaíra III, com 3,46 MW. As usinas estão localizadas no estado do Rio Grande do Norte. A agência reguladora decidiu ainda restaurar, a partir desta sexta-feira, 06, a operação comercial da UG1 da CGH Anjos, com potência instalada de 0,83 MW, localizada no estado de Minas Gerais. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União. (CanalEnergia – 06.05.2022)

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2 Galp entra no mercado eólico brasileiro

A Galp acaba de anunciar que concordou em adquirir um portfólio diversificado de projetos de energias renováveis, de até 4,8 GW, que serão desenvolvidos no Brasil, duplicando a sua capacidade global em desenvolvimento e expandindo em energia eólica. A multinacional portuguesa anunciou dois acordos, com a SER Energia e a Casa dos Ventos, que dão acesso a uma seleção de projetos fotovoltaicos e eólicos atrativos distribuídos por nove estados brasileiros. O acordo-quadro com a empresa SER Energia inclui a aquisição de "projetos em desenvolvimento" no valor máximo de 4,6 GW pico em todo o Brasil, enquanto o acordo com a empresa Casa dos Ventos envolve a aquisição de um pacote de parques eólicos em desenvolvimento no nordeste do Brasil (216 megawatts no total). A petrolífera portuguesa estabeleceu como meta "aumentar a capacidade de produção de energia renovável para 4.000 MW em 2025 e 12.000 MW até 2030". (Energías Renovables - 06.05.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Âmbar Energia compra UTEs da EPP

A Âmbar Energia, do Grupo J&F, adquiriu a totalidade da participação da Evolution Power Partners nas usinas das SPEs EPP II Centrais Elétricas e EPP 2 Itaguai Energia. As usinas, que somam 343,8 MW são termelétricas movidas a gás greenfield e foram viabilizadas no leilão simplificado, realizado em outubro do ano passado. A operação já foi autorizada sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica. A EPP comercializou 43% da energia do certame simplificado com as UTEs EDLUX X (56 MW) e EPP II (112,9 MW), localizadas no Mato Grosso do Sul e EPP IV (62 MW) e Rio de Janeiro I (112,9 MW), no Rio de Janeiro. Na ocasião, o diretor da EPP Rafael Rangel sinalizou em entrevista à Agência CanalEnergia que as usinas demandariam investimentos de R$ 1,2 bilhão. De acordo com o Cade, a participação de mercado das empresas, após a operação, em todos os cenários, seria menor que 10%, abaixo dos limites definidos como mínimos necessários para possibilidade de exercício de poder de mercado. A Âmbar Energia é a dona da UTE Cuiabá (480 MW) e do conjunto de gasodutos que transportam o gás de Chiquitos, na Bolívia, até Cuiabá, no Mato Grosso, além da a UTE Uruguaiana (RS – 640 MW) e de ativos de transmissão de energia. No ano passado, a empresa anunciou que iria investir R$ 150 milhões na construção de micro e mini usinas fotovoltaicas, em sistema de geração distribuída, para atender demandas já contratadas por clientes. (CanalEnergia – 06.05.2022)

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2 Primeiro-Ministro do Japão anuncia investimento em energia nuclear para reduzir dependência da energia da Rússia

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse nesta semana que usaria reatores nucleares para ajudar a reduzir sua dependência e de outros países da energia russa. O Japão se tornou mais dependente do gás russo desde que desligou os reatores nucleares após o acidente de Fukushima, em 2011, no qual um terremoto e um tsunami provocaram um derretimento do reator. Mas diante das eleições em julho e do aumento dos preços da energia que estão apertando os orçamentos dos eleitores, Kishida disse que a energia nuclear fará parte da futura política energética do país. Ele disse que o Japão abordará a “vulnerabilidade de nossa própria autossuficiência energética” ampliando de onde compra energia, promovendo energias renováveis e usando energia nuclear para diversificar suas fontes de geração.“Vamos utilizar reatores nucleares com garantias de segurança para contribuir para a redução mundial da dependência da energia russa”, disse Kishida a uma audiência no distrito financeiro de Londres. “Reiniciar apenas um reator nuclear existente teria o mesmo efeito que fornece 1 milhão de toneladas de novo GNL (Gás Natural Liquefeito) por ano ao mercado global.” (Petronotícias – 07.05.2022)

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Biblioteca Virtual

1 SAHIONE, Yuri; LEITE, Alexandre. “Com nova regulação, abertura de mercado reforça relevância da comercialização e papel do compliance no setor elétrico”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 MARCHESE, David. Entrevista com Vaclav Smil: 'As metas e prazos de descarbonização no mundo não são realistas'.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Ana Oliveira, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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