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IFE: nº 5.154 - 30 de novembro de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Pepitone: após apagão no AP, Aneel defende revisar modelo de governança
2 Agências recriam comissão de resolução de conflitos
3 MME designa membros do Comitê Gestor de Eficiência Energética
4 Menos de um terço dos brasileiros está satisfeito com infraestrutura
5 MME revoga 20 atos normativos
6 Mais de 1 mil km de linhas de transmissão concluídos em outubro
7 ANEEL dispensa de anuência transferência onerosa de transformadores da Eletronorte para a LMTE
8 CCEE quer iniciar pagamento do GSF a partir de abril
9 CCEE garante que está preparada para o PLD horário
10 CCEE obtém acordo favorável a credores da Ibitu e Cesc
11 Aneel outorga 632,4 MW eólicos como produção independente no RN
12 Aneel outorga PCH de 22 MW no Mato Grosso do Sul

Empresas
1 Setor elétrico contabiliza 41 fusões e aquisições neste ano
2 Furnas assume UHE Jaguari temporariamente
3 Equatorial Pará inaugura subestação
4 Consumo da Energisa sobe 6,7% em outubro
5 Parceria com Targus prepara BR Distribuidora para o futuro
6 UHE Jirau investe para atenuar impactos da pandemia
7 Projeto da Light prevê economia anual para a Fiocruz

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga no SIN deverá crescer 4,4% em dezembro
2 PLD da 1ª semana de dezembro atinge máximo regulatório em todos os submercado
3 Itaipu prevê 70 milhões de MWh acumulados até este domingo

4 ANA: Sete estados apresentam piora na seca

5 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 EDP: VEs ajudarão companhia a reduzir volume de emissões
2 EDP: iniciativas de mobilidade elétrica
3 Nissan doa carros elétricos para Faetec-RJ
4 VE projetado para motoristas de aplicativo

5 VW compra 50% da chinesa JAC Motors
6 Itália: primeiros trens a hidrogênio do país

Inovação
1 Veículo movido a hidrogênio brasileiro ganha destaque em competição mundial
2 Projeto australiano de armazenamento da E22 está em andamento
3 BEIS consente construção da maior bateria do Reino Unido
4 Siemens Energy inicia trabalho de conversor Viking Link UK

5 Gresham House compra bateria de 50 MW no Reino Unido
6 Nimbus Tecnologia lança plataforma completa para comercialização de energia

Meio Ambiente
1 Entrevista com Miguel Setas (EDP): “Desafio é manter o progresso e a natureza”
2 Artigo de Luciana Gil e Cristina Carvalho Sumar: “Mudanças climáticas: momento atual e perspectivas”
3 Chesf recebe LO para linha de transmissão no Ceará
4 Hidrelétrica da Cemig recebe certificação I-REC

5 Braskem reduz em 5% consumo em Camaçari e emissão CO2 cai 8%
6 DNV GL: políticas atuais 'insuficientes' para resolver a crise de emissões

Energias Renováveis
1 Artigo de Leandro Martins (Ecori Energia Solar): “Desafios e oportunidades para o setor de energia solar fotovoltaica”
2 Chinesa BYD planeja elevar produção de módulo solar no Brasil
3 Boa Vista implanta nova usina de energia solar
4 Solar Group lança nova linha para fixação de painéis fotovoltaicos

5 STJ vai alugar usina solar de 3,7 MWp em Brasília
6 CE aprova transação de Vestas e Mitsubishi HI em energia eólica
7 IRENA e SPC: esforços conjuntos para impulsionar a recuperação
8 IRENA: transição de energia em aquecimento e resfriamento

9 Ásia-Pacífico: mercado de energias renováveis se tornará mais acessível

10 Índia pretende produzir 220 GW de energias renováveis até 2022

11 Fórum Nacional debate geração de energia eólica em alto mar

Gás e Termelétricas
1 Artigo de Magda Chambriard (FGV) sobre o Novo Mercado de Gás
2 Aneel define CVU para UTE Araucária
3 Techint inicia transporte de gerador importado para UTE Parnaíba V
4 Aneel libera operação excepcional de UTE no Amapá
5 SCGás prorroga prazo de chamada pública incremental de gás natural
6 Abiogás contesta ação de distribuidores sobre o RenovaBio
7 Evento na INB Caetité marca volta da produção de urânio no Brasil

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 ABRACEEL: agenda do mercado reforça liberdade e papel do consumidor
2 CCEE: 2021 tem lastro de 1.085 MW med de energia incentivada
3 BBCE acumulou R$ 23 bi em negociações até outubro

Economia Brasileira
1 Confiança do setor eletroeletrônico sobe em novembro
2 IBGE: Taxa de informalidade aumenta e vai a 38,4% no 3º trimestre

3 Com expansão fiscal, PIB deve crescer perto de 9% no 3º tri
4 Setor público consolidado tem superávit primário de R$ 3 bi em outubro
5 FGV: IGP-M pode fechar 2020 acima de 25%, na maior alta do Plano Real
6 Focus: Mercado vê tombo menor do PIB e inflação mais alta em 2020
7 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 PEREIRA, Renée. “Entrevista com Miguel Setas (EDP): ‘Desafio é manter o progresso e a natureza’”.
2 CHAMBRIARD, Magda. “E o Novo Mercado de Gás?”

3 MARTINS, Leandro. “Desafios e oportunidades para o setor de energia solar fotovoltaica”.

4 GIL, Luciana; SUMAR, Cristina Carvalho. “Mudanças climáticas: momento atual e perspectivas”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Pepitone: após apagão no AP, Aneel defende revisar modelo de governança

O blecaute que atingiu em cheio o Amapá por 21 dias durante a pandemia, levando parte da população a enfrentar problemas com contornos de crise humanitária, pode fazer as autoridades do setor elétrico reverem o modelo de governança e controle da confiabilidade do sistema. O ajuste é defendido pelo diretor-geral da Aneel, André Pepitone. Para o diretor, a mudança deve evitar que novas comunicações de falhas ou indisponibilidade de equipamentos passem despercebidas, como no caso da subestação de Macapá. “Este caso foi extremamente grave, porque houve a falta de um serviço público essencial em todo um Estado por mais de 72 horas, que ainda teve as consequências potencializadas pelo fato de ter acontecido num tempo de pandemia. O setor elétrico brasileiro está sendo desafiado dentro desse episódio.” (Valor Econômico – 30.11.2020)

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2 Agências recriam comissão de resolução de conflitos

A Aneel, a ANP e a Anatel decidiram recriar a Comissão de Resolução de Conflitos das Agências Reguladoras dos Setores de Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo, de caráter permanente, composta por dois representantes de cada agência, a serem nomeados mediante portaria específica de cada órgão. A comissão foi recriada a partir da publicação da Resolução Conjunta nº 3, de 24 de novembro de 2020. (Diário Oficial - 27.11.2020)

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3 MME designa membros do Comitê Gestor de Eficiência Energética

O MME designou os membros do Comitê Gestor de Eficiência Energética – CGEE, com mandato de dois anos, com representantes de diversos órgãos e entidades. Do MME, foram designados Paulo César Magalhães Domingues, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, que o presidirá; e Samira Sana Fernandes de Sousa Carmo, coordenadora-geral de Eficiência Energética. (Diário Oficial - 27.11.2020)

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4 Menos de um terço dos brasileiros está satisfeito com infraestrutura

Menos de três em cada dez brasileiros estão satisfeitos com a infraestrutura nacional – que inclui o suprimento de energia. É o que mostra a pesquisa Global Infrastructure Index, realizada anualmente pela Ipsos com entrevistados de 27 países – sendo 1 mil brasileiros, com margem de erro de 3,5%. Enquanto 28% expressaram muita ou razoável satisfação, 23% declararam-se indiferentes e 48% disseram estar razoavelmente ou muito insatisfeitos. Por infraestrutura, entendeu-se, no estudo, serviços nos quais as pessoas confiam, como redes rodoviárias, ferroviárias e aéreas, serviços públicos como energia e água, banda larga e outras comunicações. Para 43% dos entrevistados no Brasil “infraestrutura para energia solar” deveria ser prioridade de investimentos no país. Para a maioria, 64%, o foco deveria ser o “abastecimento de água e saneamento”. “Nova oferta de moradias” ficou na segunda posição, citada por 52%. Em terceiro, com 51%, está “soluções contra enchentes”. (Brasil Energia - 27.11.2020)

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5 MME revoga 20 atos normativos

O MME revogou 20 atos normativos editados pela própria autarquia, entre 2006 e 2020, de acordo com a portaria 417, publicada na edição desta sexta-feira (27/11) do Diário Oficial da União. As portarias revogadas atendem aos segmentos de energia elétrica, petróleo e gás, biocombustíveis e mineração. Recentemente, a Aneel revogou centenas de atos administrativos sem efeito. As decisões acontecem enquanto o setor espera votação do novo Código Brasileiro de Energia Elétrica, em tramitação na Câmara dos Deputados. (Brasil Energia - 27.11.2020)

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6 Mais de 1 mil km de linhas de transmissão concluídos em outubro

A ANEEL registrou em 2020, até outubro, a conclusão de 5.296,04 km de novas linhas de transmissão e de 13.352 MVA em transformadores de subestações. Somente em outubro, foi informada à agência a conclusão de 1.057 km de linhas e de 1.450 MVA em capacidade de transformação. Os quantitativos estão no infográfico de expansão da transmissão divulgado pela ANEEL, a partir de dados da fiscalização da Agência e do ONS. Um único empreendimento, nos estados da Bahia e de Minas Gerais, concluiu em outubro 791 km em linhas de transmissão, nos percursos entre as cidades de Caetité (BA) e Janaúba (MG), com 253 km, Poções (BA) e Padre Paraíso (MG), com 323 km, e Padre Paraíso a Governador Valadares (MG), com 215 km. (Aneel – 27.11.2020)

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7 ANEEL dispensa de anuência transferência onerosa de transformadores da Eletronorte para a LMTE

A diretoria da ANEEL decidiu, em reunião extraordinária nesta sexta-feira (27/11), dispensar de anuência prévia a transferência onerosa de equipamentos transformadores de energia da Eletronorte, das subestações Boa Vista e Vila do Conde, para instalações de transmissão da Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), no Amapá. A transferência dos equipamentos foi uma determinação do Gabinete de Crise criado pelo MME e tem como objetivo dar mais confiabilidade ao fornecimento de energia no Amapá, já restabelecido integralmente. Os diretores da ANEEL salientaram que convocaram reunião extraordinária para tratar do assunto, de modo a ganhar tempo para que a transferência dos equipamentos já pudesse ser iniciada no sábado. (Aneel – 27.11.2020)

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8 CCEE quer iniciar pagamento do GSF a partir de abril

O retorno à normalidade do mercado de curto prazo poderá acontecer a partir de abril de 2021, anunciou Talita Porto, vice-presidente da CCEE. A declaração aconteceu nesta sexta-feira, 27 de novembro, no Encontro Anual do Mercado Livre. Após mais de 5 anos de uma disputa judicial dolorosa para o setor elétrico, finalmente os agentes podem começar a sonhar com um desfecho definitivo para esse imbróglio histórico que acumula cerca de R$ 10 bilhões na CCEE desde 2015. O funcionamento normal do MCP também permite a captura de oportunidades de negócios que ficaram comprometidas desde o início da disputa judicial. A CCEE aposta que até o dia 9 de dezembro a Aneel publicará a norma que regulamentará os detalhes do acordo de repactuação o risco hidrológico (GSF) – que só foi possível após a aprovação do Projeto de Lei 3975/2019, em agosto deste ano. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)


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9 CCEE garante que está preparada para o PLD horário

A CCEE está totalmente preparada para operar o PLD horário a partir de janeiro de 2021, afirmou a vice-presidente da entidade, Talita Porto, nesta sexta-feira, 27 de novembro, no Encontro Anual do Mercado Livre. A formação do preço da energia horosazonal é uma evolução importante para o setor elétrico brasileiro, pois vai aproximar o PLD à operação física do SIN. O PLD horário estava programado para entrar em janeiro deste ano, mas foi adiado pelo governo para 2021. Em suma, desde que foi criado, o PLD é recalculado e divulgado todas as sextas-feiras pela CCEE em três patamares de carga. “Em janeiro de 2021 o preço semanal vai passar a ser horário. Essa mudança vai ser fundamental para a modernização do setor elétrico”, destacou Porto. Foram dois anos de dados disponibilizados para o mercado se preparar. Em 12 de novembro, a entidade lançou os dados de consumo horário e pretende lançar, em breve, um painel interativo de geração. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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10 CCEE obtém acordo favorável a credores da Ibitu e Cesc

A CCEE informou que obteve acordo para recebimento de 100% dos valores pleiteados por credores nos processos de recuperação judicial da Ibitu Energética (antiga Queiroz Galvão Energia) e da Companhia Energética Santa Clara (Cesc). O acordo tem respaldo na Resolução Normativa 545/2013, da Aneel, que autoriza a CCEE a representar agentes em medidas judiciais cabíveis. Segundo a CCEE, o acordo viabiliza o recebimento dos créditos quirografários (sem direitos preferenciais no recebimento da dívida) superiores a R$ 1.500,00 em parcelas previsíveis, sem deságio, atualizado pelo IPCA e com juros de 5% a.a. (Brasil Energia - 27.11.2020)

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11 Aneel outorga 632,4 MW eólicos como produção independente no RN

A diretoria geral da Aneel autorizou a desenvolvedora Casa dos Ventos a implantar e explorar 13 centrais eólicas do Complexo Ventos de São Ricardo sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica por 35 anos, somando 632,4 MW de potência instalada no município de Lajes (RN). Nos mesmos moldes, Agência concedeu a outorga para a Usina Termelétrica Lençóis Paulista, uma SPE da IBS-Energy, com vistas a construção da UTE Cidade do Livro, com previsão de 80 MW de capacidade instalada movida a biomassa em Lençóis Paulista (SP). (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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12 Aneel outorga PCH de 22 MW no Mato Grosso do Sul

A diretoria geral da Aneel aceitou a solicitação da empresa Atiaia Energia, do Grupo Cornélio Brennand, deliberando na última sexta-feira, 27 de novembro, a outorga de 35 anos de implantação e exploração da pequena central hidrelétrica Fundãozinho sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica, envolvendo 22 MW de potência instalada no município de Paraíso (MS). (Agência CanalEnergia – 30.11.2020)

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Empresas

1 Setor elétrico contabiliza 41 fusões e aquisições neste ano

No ramo energético, o setor elétrico foi o que mais se destacou na realização de fusões e aquisições este ano, de acordo com pesquisa da KPMG. O setor realizou 41 operações até setembro, contra nove do setor de óleo e gás e seis da mineração. A pesquisa indicou ainda que no levantamento consolidado, que reúne 43 setores da economia, o setor elétrico posicionou-se no quarto lugar, atrás apenas de companhias de internet com 265 operações, tecnologia da informação, com 118, e do setor imobiliário, com 50 fusões e aquisições. “O setor elétrico vem se destacando principalmente pelo movimento da redução da carbono, redução da taxa de juros que favorece a avaliação de ativos com receita fixa e definida e o reaquecimento da economia no terceiro trimestre”, analisa o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra. (Brasil Energia - 27.11.2020)

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2 Furnas assume UHE Jaguari temporariamente

Furnas vai ser a responsável pela operação da hidrelétrica Jaguari, da Cesp, até a licitação da concessão da usina. Privatizada há dois anos, a Cesp não pretende renovar a outorga e informou ao mercado em maio do ano passado sobre o desinteresse pela usina de 28 MW de capacidade instalada. Segundo a portaria 409 do MME, Furnas será obrigada a manter ou melhorar o Índice de Indisponibilidade Total, que é composto pela Taxa Equivalente de Indisponibilidade Forçada (TEIF) e Indisponibilidade Programada (IP). (Brasil Energia - 27.11.2020)

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3 Equatorial Pará inaugura subestação

A Equatorial Energia inaugura na próxima segunda-feira, 30 de novembro, a primeira subestação de energia de Santana do Araguaia (PA) conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A obra irá beneficiar mais de 40 mil pessoas na região e possibilitará a desativação da usina a diesel que funcionava como geradora no município. O empreendimento possui dois transformadores, um com 30MVA e outro com 15MVA de potência, sete vezes maior do que a antiga subestação, aumentando a capacidade do fornecimento de energia para a região, incluindo também as áreas de comércio e indústria. O investimento total da empresa foi de aproximadamente R$ 24,3 milhões, abarcando também uma linha de transmissão e a modernização da rede de distribuição local. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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4 Consumo da Energisa sobe 6,7% em outubro

O consumo consolidado de energia nos mercados cativo e livre nas distribuidoras do Grupo Energisa em outubro registrou crescimento de 6,7% comparado ao mesmo período do ano anterior. Ao considerar o mercado não faturado, o aumento ficou em 9,5%. De acordo com a Energisa, as altas temperaturas registradas no mês, mais a dinâmica favorável do agronegócio e o processo de retomada das atividades econômicas após o período mais intenso da pandemia impactaram positivamente. Na classe residencial, 9 de 11 distribuidoras apresentaram taxas iguais ou acima de 10%, com destaque para Maro Groso, com aumento de 16% e Rondônia, que cresceu 25,2%. Em Rondônia e Acre, os resultados também vieram pelo aumento acima da média do número de consumidores, devido a expansão da rede e regularização de clandestinos na região. A classe rural subiu 20%, já a classe industrial subiu pelo quinto mês seguido, chegando a um aumento de 6%. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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5 Parceria com Targus prepara BR Distribuidora para o futuro

A aquisição de 70% da Targus Energia pela BR Distribuidora, anunciada nesta quarta-feira, 26 de novembro, foi baseada na estratégia adotada pela empresa de se preparar para o futuro e a transição energética, indo além de ser a maior rede de postos do país e se transformando em um player que oferece ao cliente o que ele necessita. “A entrada no setor de comercialização de energia elétrica faz todo o sentido para preparar a BR para esse futuro, para fornecer a forma de energia que o cliente escolher”, explica Marcelo Cruz, Diretor executivo de Comercial B2B da BR distribuidora. Com quase 18 mil clientes sob gestão, a capilaridade da distribuidora de combustíveis no país foi um dos motivadores para a Targus Energia fechar a parceria. Foram avistadas oportunidades para essa base de clientes em áreas como a Geração Distribuída e no próprio mercado livre. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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6 UHE Jirau investe para atenuar impactos da pandemia

A Energia Sustentável do Brasil, que opera a hidrelétrica de Jirau (RO – 3,7 GW), afirmou ter aplicado R$ 694 mil em benefício de pelo menos 35 mil pessoas em mais de 16 localidades entre distritos e zonas rurais de Rondônia, via projetos sociais, apoio a instituições de ensino, secretarias e distritos sanitários de saúde e segurança pública na prevenção à Covid-19. O recurso contou com a linha de financiamento do subcrédito social do BNDES e se concentrou em doações de cestas básicas, kits de higiene, testagem, equipamentos de proteção individual e outros insumos para grupos em situação de vulnerabilidade. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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7 Projeto da Light prevê economia anual para a Fiocruz

A Light anunciou que está avançando para concluir o projeto de eficiência energética que visa implementar a unificação dos sistemas de condicionamento ambiental do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O investimento na iniciativa, feito por meio da Chamada Pública de Projetos (CPP) regulada pela Aneel, é de mais de R$ 6 milhões e trará como resultado uma economia de energia de 3,6 GWh/ano, equivalente ao consumo de 24 mil residências e R$ 1,2 milhão para os cofres da Fiocruz. Dentre as ações realizadas estão a interligação hidráulica dos sistemas industriais de três Centrais de Água Gelada (CAG) e a instalação de um sistema de automação específico para controle energético de toda a central da unidade, localizada em Manguinhos, Zona Norte do Rio de Janeiro. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: carga no SIN deverá crescer 4,4% em dezembro

As previsões iniciais para a operação do sistema em dezembro não são as melhores. Em reunião para o PMO para o último mês de 2020, o ONS aponta uma perspectiva de ENA abaixo de 50% no maior submercado do país. A estimativa de vazões para o Sudeste/Centro-Oeste é a mais baixa com 47% da média de longo termo. Na outra ponta está o Norte com 80% da média histórica, depois vem o Sul com 64% e o NE com 62% da MLT. Ao mesmo tempo a previsão da carga no SIN é de crescimento de 4,4% quando comparado ao mesmo mês de 2019. Esse índice é o resultado de uma expansão esperada de 5,3% no SE/CO, 3,5% no Sul, 8,3% no Norte e de 0,7% no NE. Se essa projeção se confirmar serão 71.110 MW médios. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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2 PLD da 1ª semana de dezembro atinge máximo regulatório em todos os submercado

A CCEE informa que o PLD, para o período de 28 de novembro a 4 de dezembro, subiu 185% no submercado Nordeste, saindo de R$ 196,29/MWh e sendo fixado em R$ 559,75/MWh. Para os submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, o preço não se alterou e permaneceu no teto regulatório de R$ 559,75/MWh. O principal fator responsável pelo aumento do PLD foi a continuação de realizações pessimista de afluências no mês de novembro para o SIN, com a expectativa de um cenário ainda bem abaixo da Média de Longo Termo (MLT) para o mês de dezembro. Espera-se que as afluências de novembro de 2020 fechem em torno de 57% da MLT para o sistema, sendo 58% no Sudeste; 23% no Sul; 89% no Nordeste e 89% no Norte. (CCEE – 27.11.2020)

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3 Itaipu prevê 70 milhões de MWh acumulados até este domingo

A hidrelétrica de Itaipu deve atingir 70 milhões de megawatts-hora (MWh) em geração acumulada do ano no início da tarde deste domingo, 29 de novembro, segundo previsão da Diretoria Técnica da binacional. Em operação desde em maio de 1984, a usina acumula 2,7 bilhões de MWh em 36 anos e seis meses de funcionamento. Quando comparada a produção anual de 2019 das maiores usinas do sistema de energia brasileiro, a produção da UHE representa 2,4 vezes a da hidrelétrica de Tucuruí (PA) e 5,4 vezes a geração da Ilha Solteira (SP), além de 8,8 vezes na UHE Xingó (AL/SE). A usina totalmente brasileira que mais produziu no ano de 2019 foi Tucuruí, com cerca de 29 milhões de MWh, seguida de Belo Monte, com cerca de 25 milhões de MWh. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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4 ANA: Sete estados apresentam piora na seca

Sete estados apresentaram piora na condição de seca relativa e outros seis apresentaram melhora no quadro, de acordo com dados atualizados de outubro do Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas (ANA), na comparação com setembro. Os estados com agravamento da seca são os de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Rio Grande do Sul. Já os que tiveram redução da seca foram Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal. Segundo a ANA, o destaque do mês foi o Distrito Federal, com o desaparecimento da seca em 100% de seu território. Rio de Janeiro teve uma diminuição de 37% do território coberto por seca, enquanto o Espírito Santo apresentou diminuição de 27% e Minas Gerais, de 16%. (Brasil Energia - 27.11.2020)

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5 Níveis de reservatórios pelo Brasil

O armazenamento hidrelétrico no SIN fechou a última semana de novembro com queda na maioria dos reservatórios, com a região SE/CO operando a 18,9%, após recuo de 0,3% na última quinta-feira, 26 de novembro, em relação ao dia anterior, informa o ONS. A ENA armazenável está em 56% e a armazenada marca 38.389 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 19,06% e 15,68%. No Nordeste a vazão diminuiu 0,1% para 52,5%. A energia contida indica 27.114 MW mês e a ENA foi para 85% da MLT, com a UHE Sobradinho trabalhando com 51,76%. No Sul a redução foi de 0,6% e o submercado opera a 18,8% da capacidade. A energia armazenada afere 3.741 MW mês e a ENA segue em 17% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 40,12% e 3,39%. Por sua vez, o Norte do país registrou crescimento de 0,1% em seu volume útil, fazendo os reservatórios atingirem a marca de 28,9% junto ao SIN. A ENA consta em 78% da MLT e a armazenada mostra 4.376 MW mês. A usina de Tucuruí produz energia com 24,37%. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 EDP: VEs ajudarão companhia a reduzir volume de emissões

Novo porta voz do Pacto Global da ONU, o presidente da EDP Energias do Brasil, Miguel Setas, tem metas ambiciosas para reduzir o nível de emissões da empresa até 2030. O executivo diz que a companhia deve reduzir em 90% o volume de emissões comparado a 2011. Para isso, aposta numa transição energética que inclui se desfazer, por exemplo, de uma usina a carvão, aumentar a produção de energia eólica e solar e desenvolver o mercado de VEs. Em 2019, o grupo investiu R$ 2,8 bilhões no País. Hoje há uma consciência mais clara da urgência de uma ação corretiva para caminharmos na direção de uma economia regenerativa, não apenas de uma economia circular. (O Estado de São Paulo – 27.11.2020)

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2 EDP: iniciativas de mobilidade elétrica

O presidente da EDP Energias do Brasil, Miguel Setas, afirma que o segmento de transportes tem uma importância grande para as emissões de CO2. E nessa área afirma que a empresa tem algumas iniciativas, como o projeto da rede ultrarrápida de recarga em SP, com investimentos de R$ 30 milhões. Serão 10 instalações até o fim do ano e 30 em 3 anos. Outro investimento é o ônibus elétrico, um projeto piloto com a transportadora Águia Branca, no ES, com investimento de R$ 6 milhões. Outro projeto está sendo tocado com a Unidas, que prevê 100 VEs para aluguel. A empresa também anunciou uma parceria com a Embraer, uma parceria para pesquisa do primeiro avião elétrico. (O Estado de São Paulo – 27.11.2020)

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3 Nissan doa carros elétricos para Faetec-RJ

A Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro ganhou dois veículos 100% elétricos do modelo mais vendido no mundo, o Nissan LEAF. A doação foi feita pela fabricante de automóveis Nissan e a entrega foi realizada na última quarta-feira, 25 de novembro, na unidade da Faetec Quintino. Os veículos serão utilizados em treinamentos técnicos para a qualificação de instrutores especializados e desenvolvimento de cursos voltados para a formação de profissionais capacitados para emergências com VEs. (Agência CanalEnergia– 27.11.2020)

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4 VE projetado para motoristas de aplicativo

A Didi Chuxing, dona da 99 no Brasil, e a montadora BYD criaram o D1, o primeiro carro criado com base nas necessidades do mercado de transporte por aplicativos. Para isso, a Didi usou a base de dados de mais de 550 milhões de passageiros e 31 milhões de motoristas cadastrados. Com os feedbacks das plataformas do grupo, tanto de motoristas quanto de passageiros usou para dar o norte a BYD. Com dimensões de um carro compacto e 418 km de autonomia., o BYD D1 chega oficialmente em dezembro para um programa piloto da companhia na cidade de Hunan, na China. Ele tem sistema de direção semiautônoma com frenagem de emergência, alerta de saída de faixa e de colisão com detecção de pedestres. Além disso, a própria Didi criou um sistema de monitoramento. Ele monitora o motorista com alertas de segurança, há uma inteligência artificial que analiza voz e vídeo e tem reconhecimento facial. (O Estado de São Paulo – 27.11.2020)

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5 VW compra 50% da chinesa JAC Motors

Após aprovação do governo chinês, VW passa a ser oficialmente dona de metade da marca chinesa; alemã tem ainda o controle de 75% em joint-venture. Após as mudanças da legislação chinesa, que não permitiam o controle de marcas nacionais por empresas internacionais, a Volkswagen passa a assumir o controle de parcerias locais. Com isso, além de ampliar a produção de carros elétricos, a montadora alemã acrescentará seu DNA aos produtos. Dentre as novas soluções da fusão, a meta é produzir entre 350 mil e 400 mil veículos por ano até 2029. (O Estado de São Paulo – 27.11.2020)

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6 Itália: primeiros trens a hidrogênio do país

A Alstom fornecerá seis trens de célula a combustível de hidrogênio para a FNM (Ferrovie Nord Milano), o principal grupo de transporte e mobilidade da região italiana da Lombardia, por um valor total de aproximadamente € 160 milhões. A entrega do primeiro trem está prevista para 36 meses a partir da data do pedido. O Coradia Stream for FNM movido a hidrogênio será equipado com a mesma tecnologia de propulsão de célula de combustível que foi introduzida pelo Coradia iLint, primeiro trem de passageiros movido por uma célula a combustível de hidrogênio, que produz energia elétrica para tração. (Green Car Congress – 30.11.2020)

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Inovação

1 Veículo movido a hidrogênio brasileiro ganha destaque em competição mundial

O AIChE Student Chapter do Centro Universitário FEI, em São Paulo, Capítulo estudantil vinculado ao AIChE (American Institute of Chemical Engineers), participou do campeonato mundial da Chem-E-Car Competition, realizado de forma virtual diante a pandemia, desenvolvendo um veículo movido a hidrogênio. O projeto já havia sido campeão na etapa nacional da competição e conquistou diversos prêmios, como o 1° lugar em Design e Segurança, 4° lugar em Apresentação do Poster do Carro e em 7° lugar a Performance do Veículo. Agora, a equipe não só se prepara para competições, mas também promove projetos sociais, e no seu primeiro ano de existência recebeu o “Outstanding Student Chapter Award”, que só é concedido aos capítulos estudantis de maior destaque no mundo. (Petronotícias – 29.11.2020)

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2 Projeto australiano de armazenamento da E22 está em andamento

A E22 iniciou a instalação de baterias de íon-lítio, do EMS e do sistema de controle de energia para o Sistema BESS, que fornecerá serviços de rede à distribuição de eletricidade em Ausnet. Este projeto, que tem capacidade de 5 MW / 7,5 MW, dará total suporte ao distribuidor em uma rede com alto congestionamento no verão, operando no mercado o restante do tempo com contrato para os próximos cinco anos. A instalação da primeira bateria Li-ion na Austrália abre um novo caminho para a empresa nos mercados de armazenamento de energia em todo o mundo. Este novo contrato está definido para fortalecer a posição da E22 como um contratante EPC de armazenamento. (Energy Global – 30.11.2020)

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3 BEIS consente construção da maior bateria do Reino Unido

A empresa escocesa InterGen obteve consentimento do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS) do Reino Unido para construir a maior instalação de armazenamento de energia de bateria do país nas margens do Rio Tamisa, em Essex, Inglaterra. O projeto DP World London Gateway de 320 MW / 640 megawatts-hora pode, em última análise, fornecer 1,3 GWh de energia, disse a empresa. (Renews – 30.11.2020)

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4 Siemens Energy inicia trabalho de conversor Viking Link UK

A Siemens Energy começou a trabalhar na estação conversora em Lincolnshire para o Viking Link 1400MW da National Grid, que permitirá a transferência de energia limpa entre o Reino Unido e a Dinamarca. A estação conversora terá 300 metros quadrados e abrigará a tecnologia HVDC Plus de última geração, que permite a exportação e importação de energia por meio de 765 km de cabos submarinos e subterrâneos de e para a Dinamarca. Ela converte eletricidade entre corrente alternada (usada no sistema de transmissão de cada país) e corrente contínua (usada para enviar eletricidade a longas distâncias ao longo dos cabos submarinos). (Renews – 30.11.2020)

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5 Gresham House compra bateria de 50 MW no Reino Unido

O Gresham House Energy Storage Fund concluiu seu investimento na bateria de 50 MW Wickham Market em Suffolk, Inglaterra. O projeto foi adquirido da Gresham House Devco e da Noriker Power por um valor empresarial de £ 32,75 milhões mais até £ 0,75 milhões de contraprestação contingente diferida. Wickham está conectado à rede de distribuição e os testes de comissionamento foram concluídos com sucesso. A aquisição aumenta a capacidade total dos 12 projetos operacionais de armazenamento de bateria em escala de utilidade na carteira de investimentos do fundo para 315 MW. (Renews – 30.11.2020)

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6 Nimbus Tecnologia lança plataforma completa para comercialização de energia

As empresas que atuam no mercado de energia poderão contar com uma ferramenta capaz de suprir as necessidades e demandas por acesso a informações essenciais às suas tomadas de decisão com o lançamento, pela Tesla Energia, do NIMBUS, plataforma eletrônica de inteligência de mercado. A ferramenta é a evolução de uma funcionalidade inicialmente criada para atender às necessidades internas da Tesla. O Nimbus oferece inúmeros cenários meteorológicos, hidrológicos e uma grande quantidade de simulações de preços de forma ágil e confiável. Essa agilidade e transparência nas informações disponibilizadas é um dos pontos mais importantes da plataforma. Moraes explica que o sistema cria os cenários e, de forma transparente, indica todos os dados e parâmetros utilizados em cada rodada, além de disponibilizar para download todos os arquivos relevantes. (Agência CanalEnergia – 30.11.2020)

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Meio Ambiente

1 Entrevista com Miguel Setas (EDP): “Desafio é manter o progresso e a natureza”

Em entrevista realizada pelo jornalista Renée Pereira e publicada no jornal O Estado de São Paulo, Miguel Setas, presidente da EDP Energias do Brasil, fala sobre o papel das empresas no novo paradigma ambiental e as ações tomadas pela EDP para contribuir com a agenda sustentável. Segundo ele, a companhia deve reduzir em 90% o volume de emissões comparado a 2011, apostando numa transição energética que inclui a descarbonização de suas usinas, aumentando a produção renovável e desenvolvendo veículos elétricos. Na avaliação do executivo, as empresas têm papel fundamental na busca por uma economia regenerativa e não apenas de uma economia circular. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.11.2020)

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2 Artigo de Luciana Gil e Cristina Carvalho Sumar: “Mudanças climáticas: momento atual e perspectivas”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Luciana Gil e Cristina Carvalho Sumar, tratam das perspectivas e como está o momento atual das mudanças climáticas no Brasil e no mundo. Segundo os autores “Não é por acaso que a adoção de “medidas urgentes” sobre o fenômeno está entre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que compõem a chamada “Agenda 2030”, lançada em 2015 pela Organização das Nações Unidas (ONU), que teve como grande diferencial a participação ativa do corpo empresarial na sua estruturação, refletindo, assim, na relevância com a qual os temas vêm sendo introduzidos na nova lógica corporativa mundial.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.11.2020)

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3 Chesf recebe LO para linha de transmissão no Ceará

A Chesf recebeu do Ibama a Licença de Operação para a Linha de Transmissão 500 kV seccionamento da Linha de Transmissão Teresina II – Sobral III e a subestação Tianguá II, que atravessa os municípios cearenses de Tianguá, Ubajara e Ibiapina. (Diário Oficial - 27.11.2020)

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4 Hidrelétrica da Cemig recebe certificação I-REC

A hidrelétrica de Emborcação recebeu certificação de sua energia pelo sistema International Renewable Energy Certificate Standard (I-REC), voltada para auditoria e emissão de certificados de energia renovável. Com o certificado, a Cemig pode comprovar aos clientes a energia consumida por eles é exclusivamente proveniente de fontes renováveis, pois a certificação significa que a energia da usina pode ser utilizada para neutralizar emissões de gases de efeito estufa (GEE) no âmbito do Programa Brasileiro GHG Protocol. O GHG Protocol é a ferramenta desenvolvida pelo World Resources Institute (WRI) e que é o método mais utilizado atualmente por empresas e governos para a realização de inventários de GEE. (Brasil Energia - 27.11.2020)

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5 Braskem reduz em 5% consumo em Camaçari e emissão CO2 cai 8%

A Braskem reduziu em 833 GWh o consumo em um ano na unidade Q1, localizada no Polo Industrial de Camaçari (BA). Foram mais de 10 iniciativas implantadas na unidade e os ganhos já representam 5,5% do total de energia consumida pela fábrica. O volume reduzido equivale ao consumo anual de Roraima. Com a redução de consumo, a emissão de CO2 do complexo no período caiu 8%, com 247 mil toneladas a menos. A companhia tem um compromisso de descarbonização até 2050 e a eficiência energética é uma das principais frentes para redução das emissões. Os ganhos de eficiência energética tendem a ser alavancados por meio da implantação de iniciativas similares em outras unidades da companhia, nos estados de São Paulo (Grande ABC, Cubatão e Paulínia), Rio Grande do Sul (Triunfo), Rio de Janeiro (Duque de Caxias) e Alagoas (Maceió). (Brasil Energia - 27.11.2020)

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6 DNV GL: políticas atuais 'insuficientes' para resolver a crise de emissões

As políticas climáticas atuais não são suficientes para resolver a crise de emissões, de acordo com um novo relatório da DNV GL. O relatório é a conclusão de uma série de cinco artigos divulgados pela empresa este ano e apela a um apoio da indústria intersetorial para impulsionar o investimento para a transição na taxa necessária para cumprir as metas climáticas. O relatório apela a um maior apoio para desenvolver e implantar novas tecnologias, como módulos solares bifaciais, turbinas maiores, energia solar flutuante, vento flutuante e tecnologias de grade. O relatório destaca a oportunidade de enfocar os pacotes de estímulo pós COVID-19 no desenvolvimento de sistemas sustentáveis de longo prazo. (Renews – 30.11.2020)

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Energias Renováveis

1 Artigo de Leandro Martins (Ecori Energia Solar): “Desafios e oportunidades para o setor de energia solar fotovoltaica”

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Leandro Martins, presidente da Ecori Energia Solar, fala sobre o mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil. Segundo o autor, mesmo com os impactos negativos decorrentes da pandemia de COVID-19, o setor de energia solar conseguiu manter-se em crescimento, aumentando a capacidade instalada e gerando novos empregos. Ele conclui que, “é muito bem-vinda a certificação para Responsável de Empresa de Energia Solar Fotovoltaica. É, sem dúvida, um primeiro passo para tornar o mercado de energia solar fotovoltaica ainda mais robusto”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.11.2020)

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2 Chinesa BYD planeja elevar produção de módulo solar no Brasil

A fabricante chinesa BYD está retomando sua capacidade produtiva de módulos para geração solar fotovoltaica no Brasil, depois de ter realizado um “recuo estratégico” entre o fim de 2019 e o início deste ano. A unidade industrial de Campinas (SP) voltará a operar em dois turnos no primeiro trimestre de 2021, dobrando a capacidade atual, de 125 MW por ano, para 250 MW. Até junho, a companhia prevê retornar à produção de 400 MW anuais, em três turnos, mesma capacidade que ela operava quando foi inaugurada, em 2017. Para isso, serão contratadas 500 pessoas. (Valor Econômico – 30.11.2020)

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3 Boa Vista implanta nova usina de energia solar

A sétima usina de energia solar de Boa Vista foi inaugurada na manhã desta quinta-feira (26). A prefeitura afirma que os equipamentos têm uma garantia de 25 anos e que durante este período devem ser economizados cerca de R$ 125 milhões. O valor usado na compra dos equipamentos não foi informado pela prefeitura. No entanto, a prefeita Teresa Surita (MDB) afirma que o investimento deve ser pago em cinco anos só com a economia de energia elétrica nos prédios do poder municipal. Conforme o município, a capacidade de geração da nova usina é de quase 7 milhões kWh por ano. A usina conta com 15 mil placas solares e foi implantada o KM 516 da BR-174, área rural de Boa Vista. (G1 – 26.11.2020)

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4 Solar Group lança nova linha para fixação de painéis fotovoltaicos

A Solar Group anunciou o lançamento de uma nova linha de perfil e grampos para fixação de painéis fotovoltaicos em telhados, eliminando a necessidade de furos na estrutura para instalação e atendendo a todos modelos de geradores instalados em residenciais, comércios e indústrias, com espessuras de 30, 35 e 40 mm, informa a companhia. Chamada de linha Smart, a tecnologia aplicada nos produtos também facilita a manutenção e o ajuste do sistema projetado no telhado, acompanhando a evolução dos kits solares disponíveis no mercado e marcando a estratégia da companhia em ampliar sua participação no Brasil e na América, com expectativa de terminar o ano com crescimento de 115% nas vendas em relação ao período anterior. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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5 STJ vai alugar usina solar de 3,7 MWp em Brasília

O Consórcio Sol da Justiça, formado pela empresa catarinense Quantum Solar e a espanhola sediada em Brasília Soliker Energia, venceu o pregão eletrônico do tipo menor preço realizado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para fornecer uma usina fotovoltaica em forma de Locação de Sistema de Geração Distribuída (SGD) em Brasília (DF), com capacidade de produzir e injetar energia no sistema de compensação, na categoria minigeração. Segundo o presidente do Grupo Quantum Engenharia, o contrato de 16 anos prevê a instalação de uma central de 3,70 Mwp com fornecimento aproximado de 8.000 módulos e 7.000 MWh ao ano, além de toda infraestrutura, equipamentos, periféricos e acessórios. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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6 CE aprova transação de Vestas e Mitsubishi HI em energia eólica

Recentemente, a Vestas Wind Systems A / S (Vestas) e a Mitsubishi Heavy Industries, Ltd. (MHI) anunciaram um acordo para expandir sua parceria em energia eólica. A parceria fortalecida implica que a Vestas irá adquirir as ações da MHI na joint venture MHI Vestas Offshore Wind (MVOW), e a MHI adquirirá 2,5% na Vestas e será nomeada para um assento em seu Conselho de Administração. A transação entre a Vestas e a MHI foi sujeita a aprovações regulamentares pelas autoridades da concorrência e as duas empresas receberam hoje a aprovação oficial da transação pela Comissão Europeia. (REVE – 27.11.2020)

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7 IRENA e SPC: esforços conjuntos para impulsionar a recuperação

A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e a Comunidade do Pacífico (SPC) trabalharão juntas para apoiar os países das ilhas do Pacífico na transição de seus sistemas de energia para fontes de energia renováveis como parte de um esforço de apoio à recuperação pós-pandemia. Com cerca de 64% dos residentes das ilhas do Pacífico vivendo sem acesso a energia confiável e grande parte da região dependente de importações de combustíveis fósseis caros e voláteis, IRENA e SPC renovarão seu foco conjunto na redução dos custos de energia e melhoria da segurança energética, aumentando o acesso a renováveis. A parceria também buscará entregar os amplos benefícios socioeconômicos da transformação de energia para as comunidades das ilhas do Pacífico. (REVE – 27.11.2020)

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8 IRENA: transição de energia em aquecimento e resfriamento

O aquecimento e o resfriamento baseados em energia renovável emergiram como uma prioridade urgente para os países que se esforçam para cumprir as metas climáticas e construir economias resilientes e sustentáveis. O relatório conjunto da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), da Agência Internacional de Energia (IEA) e da Rede de Energia Renovável para o Século 21 (REN21), destaca os benefícios e identifica barreiras de investimento, bem como as políticas para impulsionar uma aceitação mais rápida de aquecimento e refrigeração renováveis em todo o mundo. “Renewable Energy Policies in a Time of Transition: Heating and Cooling” descreve cinco caminhos de transformação possíveis, abrangendo eletrificação baseada em energias renováveis, gases renováveis, biomassa sustentável e usos diretos de calor solar térmico e geotérmico. (IRENA – 27.11.2020)

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9 Ásia-Pacífico: mercado de energias renováveis se tornará mais acessível

O último relatório da Wood Mackenzie mostra que a maioria dos mercados na Ásia-Pacífico pode esperar um custo nivelado de eletricidade (LCOE) mais barato para energias renováveis em comparação com o carvão até 2030. Em toda a região, espera-se que os novos investimentos em energia renovável tenham um custo 23% menor do que a energia a carvão em média até o final da década. Atualmente, a energia renovável custa aproximadamente 16% a mais em média em comparação com a energia a carvão, mas tem um desconto em relação à energia a gás desde 2019. (Energy Global – 27.11.2020)

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10 Índia pretende produzir 220 GW de energias renováveis até 2022

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, disse que o país pretende aumentar sua capacidade de energias renováveis para 220 GW até 2022, acima da meta anterior de 175 GW. Modi disse em um discurso na terceira conferência Global Re-Invest nesta semana que a Índia atualmente tem 136 GW de energia limpa instalada, representando cerca de 36% da geração total do país. No entanto, a Global Wind Energy Association, que anunciou a criação de uma filial local na Índia hoje, também alertou que o país corre o risco de não atingir 175 GW até 2022 caso questões urgentes não sejam tratadas, como rede e disponibilidade de terras. (Renews – 27.11.2020)

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11 Fórum Nacional debate geração de energia eólica em alto mar

O Brasil vislumbra potencial para geração de energia eólica offshore. Os avanços do offshore eólico no Brasil e outros temas serão debatidos na 12ª edição do Fórum Nacional Eólico, maior evento técnico-político do setor no Brasil, que este ano será realizado de forma online em 3 de dezembro. O evento também vai debater sobre veículos elétricos, tendências e expectativas de mercado para 2021/2022, o panorama mundial e expectativa de geração de negócios, bem como os desafios de comercialização pelo mercado livre. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas em www.cartadosventos.com.br. (G1 – 29.11.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Artigo de Magda Chambriard (FGV) sobre o Novo Mercado de Gás

Em artigo publicado pela Agência Brasil Energia, Magda Chambriard, pesquisadora da FGV Energia e ex-diretora-geral da ANP, fala sobre a necessidade de criação de demanda para que a expansão da oferta do novo mercado de gás tenha o efeito esperado no bolso do consumidor. A autora afirma, “A farta discussão sobre o tema deixa clara a percepção geral de que a desverticalização da cadeia do gás e o exercício da livre competição, nos seus diferentes elos, podem de fato contribuir para a redução do preço ao consumidor final. Mas também deixa clara a percepção de que alguma coisa a mais precisa ser feita para viabilizar a expansão dessa infraestrutura, que é essencial para que o gás natural produzido em águas profundas possa chegar ao mercado brasileiro.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.11.2020)

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2 Aneel define CVU para UTE Araucária

A Aneel autorizou a Copel Geração a utilizar novos valores de CVU para recuperação dos custos fixos da termelétrica Araucária (PR – 884,7 MW), com prazo máximo até 30 de abril de 2021. Conforme o despacho Nº 3.334, publicado na edição dessa sexta-feira, 27 de novembro, do DOU, o valor de CVU foi fixado em R$ 660,35/MWh, incluindo os custos fixos; e de R$ 461,58/MWh sem a inclusão, a ser aplicado pelo NOS desde a primeira revisão do PMO após a publicação do despacho. Já o montante de geração ficou em 359.942 MWh. (Agência CanalEnergia – 30.11.2020)

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3 Techint inicia transporte de gerador importado para UTE Parnaíba V

Um gerador de 359 toneladas fabricado pela General Electric nos EUA e importado pela Techint Engenharia e Construção desembarcou no Brasil para cruzar 290 quilômetros pelo interior do Maranhão, partindo nesta quinta-feira, 27 de novembro, do Porto de Itaqui, em São Luís, rumo à Santo Antônio dos Lopes, num trajeto estimado em até duas semanas, informa a companhia brasileira. O equipamento será destinado a UTE Parnaíba V, usina do Complexo Termelétrico Eneva na região, num projeto de eficiência energética que vai gerar mais 385 MW no estado sem consumo adicional de gás. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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4 Aneel libera operação excepcional de UTE no Amapá

As superintendências de fiscalização dos serviços de geração e a de concessões e autorizações, ambas da Aneel, decidiram liberar em caráter excepcional a operação comercial da térmica Santana, com duas unidades geradoras de 18 MW de potência nominal totalizando 36 MW para garantia de geração contínua e ininterrupta de 30 MW, localizada em Macapá (AP) e de titularidade da Eletronorte. A decisão, publicada no DOU desta sexta-feira, 28 de novembro, por meio do Despacho nº 3.341, não precedeu da necessidade de testes, sendo tomada em apoio emergencial e enquanto perdurar a situação de desatendimento energético no estado do Amapá. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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5 SCGás prorroga prazo de chamada pública incremental de gás natural

A distribuidora SCGás decidiu prorrogar o prazo de recebimento de propostas para sua chamada pública incremental para o dia 17/12. Inicialmente, a data limite estava prevista para a próxima segunda-feira (30/11). A alteração do prazo atende a um pedido dos fornecedores, que solicitaram mais tempo para formalizar suas propostas. A chamada da distribuidora catarinense tem demanda estimada de 150 mil m³/dia, para fornecimento de curto prazo, com possibilidade de prorrogação do contrato por cinco anos. A chamada prevê a injeção nos pontos de entrega da SCGás, ou o fornecimento por meio de GNL ou GNC. A licitação foi realizada para atender o crescimento do consumo de gás no estado de Santa Catarina, uma vez que a restrição de capacidade de transporte no Gasbol inviabilizou a contratação de um volume superior a 2 milhões de m³/dia junto à Petrobras no início do ano. (Brasil Energia - 27.11.2020)

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6 Abiogás contesta ação de distribuidores sobre o RenovaBio

A briga entre os agentes envolvidos na política nacional de biocombustíveis, o RenovaBio, continua em alta. A Abiogás entrou ontem (26/11) com pedido no STJ para se manifestar sobre o mandado de segurança impetrado – e ainda em julgamento de mérito – pela Associação dos Distribuidores de Combustíveis (Brasilcom). A Brasilcom pede a diminuição em 25% das suas metas de compras de CBios neste ano. A Abiogás, que representa parte dos emissores dos créditos, no seu caso os produtores de biometano, quer contestar com o pedido de manifestação o argumento da Brasilcom de que a cotação dos CBios ficou cara, hoje em torno de R$ 45 e em alguns momentos acima de R$ 60. (Brasil Energia - 27.11.2020)

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7 Evento na INB Caetité marca volta da produção de urânio no Brasil

A Indústrias Nucleares do Brasil – INB realizará no dia 1º de dezembro um evento para celebrar a retomada da produção de urânio no Brasil, a partir da lavra a céu aberto de uma nova mina na Unidade de Concentração de Urânio de Caetité – URA, na Bahia, chamada Mina do Engenho. A cerimônia acontecerá na unidade e contará com a presença do Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Segundo a INB, a retomada da produção representa um fator importante para a geração de empregos e recursos para a região do sudoeste baiano. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 ABRACEEL: agenda do mercado reforça liberdade e papel do consumidor

Liberdade, flexibilidade, preços competitivos e o consumidor no centro das decisões continuarão sendo a prioridade da agenda do mercado de energia nos próximos quatro anos. A atualização dessa agenda para o período de 2021 a 2024 foi consolidada pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia, a partir de amplo debate com empresas associadas e instituições do setor elétrico. O documento entregue na ultima quinta-feira (26) ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirma que a pandemia demostrou mais uma vez que a abertura do mercado é o caminho natural para a superação das ineficiências do modelo atual do setor. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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2 CCEE: 2021 tem lastro de 1.085 MW med de energia incentivada

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE divulgou a oitava edição do estudo sobre a disponibilidade de lastro de energia incentivada para atender a demanda dos consumidores especiais. Os dados apontam uma sobra de 1.085 MW med para 2021, além de uma folga na oferta para o restante de 2020. O levantamento faz um balanço dos dados da migração de unidades consumidoras classificadas como especiais até junho de 2020, que saltou de 13.400, em janeiro, para 15.139, em junho. Com o impacto da Covid-19, o aumento de carga total não foi seguido por uma ampliação do consumo médio, que se manteve em 3.416 MW med, no mês de junho. O incremento médio mensal no consumo de janeiro a junho de 2020 foi de 54 MW med – com destaque para o primeiro mês do ano, quando atingiu 90 MW med. Em contrapartida ao pequeno crescimento do consumo em 2020, a expansão do parque gerador de energia incentivada apresenta números expressivos, o que garante a folga de oferta em 2021. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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3 BBCE acumulou R$ 23 bi em negociações até outubro

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia acumulou até outubro deste ano R$ 23 bilhões em negociações, com 47 mil contratos e 149 TWh negociados . Desde fevereiro de 2012, quando ela começou as atividades, mais de R$ 105 bilhões já foram negociados. De acordo com Carlos Ratto, CEO do BBCE, essa performance de 2020 deve deixar a plataforma com um resultado similar ao de 2019, podendo até superar o de 2018, ano que mais gerou contratos. O executivo participou na última quinta-feira, 26 de novembro, de painel no Encontro Anual do Mercado Livre. (Agência CanalEnergia – 27.11.2020)

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Economia Brasileira

1 Confiança do setor eletroeletrônico sobe em novembro

O Índice de do Empresário Industrial (ICEI) do Setor Eletroeletrônico subiu três pontos em novembro na comparação com outubro, de acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), agregados pela Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee). O índice atingiu 62,9 pontos em novembro, contra 59,9 pontos em outubro. Na comparação anual, o ICEI ficou acima dos 61 pontos registrados em novembro de 2019. A Abinee apontou ainda elevações tanto no índice de condições atuais, com aumento de sete pontos no primeiro caso – que passou de 54 pontos para 61 pontos – quanto no índice de expectativas, que subiu de 63 para 64 pontos. (Brasil Energia - 27.11.2020)

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2 IBGE: Taxa de informalidade aumenta e vai a 38,4% no 3º trimestre

A taxa de informalidade no mercado de trabalho chegou a 38,4% da população ocupada no terceiro trimestre de 2020 e correspondeu a um contingente de 31,6 milhões de trabalhadores. No segundo trimestre, essa taxa tinha ficado em 36,9% e, no mesmo período de 2019, 41,4%. As informações constam da Pnad Contínua mensal, divulgada nesta sexta-feira (27) pelo IBGE. A gerente da pesquisa, Adriana Berenguy, afirma que a recuperação da taxa de informalidade, que tinha caído devido às medidas de restrição impostas pela crise sanitária, é um dos fatores por trás da redução na perda de empregos entre julho e setembro, pouco acima de 10% das perdas registradas no trimestre entre abril e junho, auge da pandemia no país. Nos primeiros três meses do ano, mostra o IBGE, essa taxa era de 39,9%, evidenciando a redução neste tipo de atividade após o início da crise sanitária. (Valor Econômico – 27.11.2020)

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3 Com expansão fiscal, PIB deve crescer perto de 9% no 3º tri

A forte expansão fiscal realizada pelo governo ajudou o PIB do terceiro trimestre a recuperar-se de boa parte da forte queda registrada no período de abril a junho, quando a economia foi nocauteada pela pandemia de covid-19. Aumento de crédito e a transferência de bilhões de reais às famílias impulsionaram a atividade, que cresceu 8,8% entre julho e setembro. É uma alta expressiva, mas ainda insuficiente para compensar a queda de 9,7% no segundo trimestre, na série com ajuste sazonal. O intervalo das estimativas vai de 7,4% a 9,5%. No primeiro semestre do ano, a queda total do PIB foi de 11,9%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o resultado ainda será negativo, mas as perdas devem ser menores. A mediana das projeções é de queda de 3,4%, após recuo de 11,4% no período anterior. (Valor Econômico – 30.11.2020)

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4 Setor público consolidado tem superávit primário de R$ 3 bi em outubro

O setor público consolidado fechou outubro com superávit primário de R$ 2,953 bilhões, de acordo com o BC. Em outubro do ano passado, o resultado havia sido deficitário em R$ 13,513 bilhões. Os dados do setor público consolidado envolvem governo central (formado por Previdência e Tesouro, além do próprio BC), Estados, municípios e estatais. Ficam fora da conta Petrobras, Eletrobras e bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. No ano, o governo registra um déficit de R$ 632,973 bilhões. Em 12 meses até outubro, por sua vez, o déficit alcançou R$ 661,798 bilhões, o equivalente a 9,13% do PIB. Em setembro, estava em 9,08% do PIB. O resultado do mês passado refletiu um déficit do governo central de R$ 3,210 bilhões e um superávit de R$ 5,164 bilhões dos Estados e municípios. As estatais tiveram superávit de R$ 998 milhões. (Valor Econômico – 30.11.2020)

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5 FGV: IGP-M pode fechar 2020 acima de 25%, na maior alta do Plano Real

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado para cálculo de reajustes em contratos de aluguel, caminha para encerrar este ano com a maior taxa anual desde o início do Plano Real. O alerta partiu do economista da FGV André Braz ao comentar o IGP-M de novembro, que acelerou para 3,28%, ante 3,23% em outubro, pressionado pela continuidade de commodities mais caras no atacado. Com a elevação mais intensa, o IGP-M acumula altas de 21,97% no ano e de 24,52% em 12 meses até novembro - sendo que a maior taxa anual do índice, desde 1994, é a de 2002, de 25,30%. Como não há sinais de arrefecimento de altas em preços de commodities atacadistas, fenômeno que persiste ao longo dos últimos meses em meio à pandemia, Braz observou que "nada indica" um IGP-M mensal de dezembro abaixo de 2%. (Valor Econômico – 27.11.2020)

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6 Focus: Mercado vê tombo menor do PIB e inflação mais alta em 2020

A mediana das projeções do mercado para a variação do PIB brasileiro em 2020 voltou a subir, de -4,55% para -4,50%, no Boletim Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira (30) com estimativas coletadas até o fim da semana passada, vindo de um piso de -6,54% atingido no fim de junho. Para 2021, o ponto-médio das expectativas foi elevado de 3,40% para 3,45%, mantendo apostas na recuperação de parte das perdas deste ano. A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2020 subiu de 3,45% para 3,54%. Para 2021, o ponto-médio das expectativas para o IPCA também subiu, de 3,40% para 3,47%. A mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2020 manteve-se em 2,00% ao ano tanto na estimativa que inclui todo o mercado quanto entre os Top 5. Para 2021, a projeção para a Selic permaneceu em 3,00% ao ano entre os economistas em geral e 2,50% ao ano entre os campeões de acertos. (Valor Econômico – 30.11.2020)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 27 sendo negociado a R$5,3255 com variação de -0,28% em relação ao início do dia. Hoje (30) começou sendo negociado a R$5,2910 com variação de -0,65% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h30 o valor de R$5,3346 variando +0,82% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 27.11.2020 e 30.11.2020)


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Biblioteca Virtual

1 PEREIRA, Renée. “Entrevista com Miguel Setas (EDP): ‘Desafio é manter o progresso e a natureza’”.

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2 CHAMBRIARD, Magda. “E o Novo Mercado de Gás?”

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3 MARTINS, Leandro. “Desafios e oportunidades para o setor de energia solar fotovoltaica”.

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4 GIL, Luciana; SUMAR, Cristina Carvalho. “Mudanças climáticas: momento atual e perspectivas”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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