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IFE: nº 5.140 - 09 de novembro de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Retirada de térmicas pode aliviar sobras de energia
2 Custo de operação aumenta e passa de R$ 600/MWh em quase todo o país
3 Cepel e Cutsforth fecham acordo para comercialização de soluções tecnológicas
4 Artigo de Adriana Fernandes: “A indiferença com o apagão no Amapá”
Empresas
1
Leilão da CEB-D será em 27 de novembro na B3
2 Terceiro trimestre traz lucro de R$ 51,1 mi para AES Tietê
3 Cepel fecha acordo com companhia americana para venda de solução tecnológica
4 Engie vê pouco impacto da Covid em obras, diz CEO; pode rever dividendo
5 TCU desconsidera denúncia de irregularidade na privatização da CEEE D
6 Omega projeta duas novas aquisições até início do ano
7 Aprovado o ressarcimento à Santo Antônio
8 Celesc anuncia R$ 90,6 mi para obras no sul catarinense
9 Fundo do Santander atinge 10% de participação na Light
10 AES Tietê define sua primeira usina híbrida e segue atenta com GSF
11 Grupo Energisa conclui o segundo dos quatro lotes de transmissão adquiridos
12 PPP de iluminação pública de Belém e Sapucaia do Sul (RS) tem altos deságios
13 Nuclep: torres de transmissão são aprovadas em testes e empresa inicia produção
14 Novo diretor vice-presidente na AES Tietê
15 Evoltz anuncia novo Gerente de Manutenção
Leilões
1
EPE publica Informe Técnico sobre Preços de Referência para o Leilão dos Sistemas Isolados 2021
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Consumo de energia avança 1,4% em outubro
2 ONS: níveis de reservatórios previstos para novembro estão abaixo da média histórica
3 ONS reduz projeção de demanda por energia no mês, mas custo de operação dispara
4 Bento Albuquerque: não é possível restabelecer energia no AP até amanhã
5 Governo federal autoriza contratação de energia para o Amapá
6 Amapá: eletricidade volta, mas em esquema de rodízio
7 Justiça obriga retorno em 3 dias de 100% da energia no Amapá
8 Geradores de energia são levados do Amazonas para o Amapá
9 Consumidores vão arcar com geração emergencial do Amapá
10 Alcolumbre defende que concessão do Amapá seja cassada
11 Técnicos iniciam descontaminação de transformador em Macapá
12 Apagão no AP será analisado por ONS e Aneel na terça-feira, 10
13 PLD da 2ª semana de novembro sobe em todos os submercado
14 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Mobilidade Elétrica
1
Joe Biden quer reviver e inovar indústria automotiva
2 Biden vai apoiar criação de uma frota de VEs
3 Mobilidade elétrica nos EUA está relativamente atrasada
4 Venda de VEs cresce na Noruega
5 McDonald's terá 200 pontos de recarga na Itália
6 Volkswagen ID.3 se destaca na Noruega
7 Ford quer produzir VEs mais barato
8 Ford se concentra na eletrificação de veículos comerciais
9 Keyton Motors: nova marca de carros chinesa no Brasil
10 Volvo Cars vai desenvolver os seus próprios motores elétricos
Inovação
1
Cemig desenvolve sistema de registro de informações para geração hídrica
2 Projeto de eletrólise da RWE entra na próxima fase
3 EMEC: energia das marés para produzir hidrogênio verde
4 Planta de armazenamento criogênico do Reino Unido
Energias Renováveis
1
AES Tietê: foco em aquisições está nos projetos eólicos com contratos de longo prazo
2 Rio Energy, da Denham Capital, busca vender usinas eólicas no Brasil
3 Produção de energia eólica gera renda e movimenta economia em Marcolândia
4 Equatorial e Gera Maranhão financiam estudo sobre renováveis no Maranhão
5 Aneel libera 16,8 MW de eólica na Bahia
6 UE considera meta de eólica offshore de 60 GW até 2030
7 IRENA sediará o “Race to Zero Dialogues on Energy”
Gás e
Termelétricas
1 Alcolumbre passa apoiar mudanças na Lei do Gás
2 ANP autoriza pré-operação no Terminal de GNL no Porto do Açu
3 UTEs autorizadas para teste pela Aneel
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Demanda no ACL aumenta 7%
Economia Brasileira
1 IPCA: energia elétrica fica praticamente estável em outubro
2 Caged: mulheres concentram perda de empregos formais na pandemia
3 Disparada do IGP-M eleva custo da dívida pública
4 IGP-DI comprova "um espalhamento da inflação" na cadeia produtiva, diz FGV
5 Inflação da baixa renda deve encerrar 2020 acima da meta, diz FGV
6 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual
1 FERNANDES, Adriana. “A indiferença com o apagão no Amapá”.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Retirada de térmicas pode aliviar sobras de energia
Com o agravamento da sobrecontratação das distribuidoras de energia por causa da pandemia, ganha força no setor elétrico a proposta de antecipar o descomissionamento de um conjunto de termelétricas a óleo e a carvão com contratos vencendo nos próximos anos. O projeto está sendo conduzido pelo engenheiro Donato Filho, que é ex-diretor de regulação da EDP Brasil, e tem o apoio de nomes reconhecidos no setor elétrico, como Luiz Barata e Ricardo Lima, além dos professores Dorel Ramos e Marciano Morozowski. Segundo os responsáveis pelo projeto, são mais de 4 GW de capacidade térmica que não fariam falta ao sistema e ajudariam a reduzir as sobras sistêmicas de energia. Tirando essas térmicas de operação, o estudo estima que os níveis médios de sobrecontratação das distribuidoras passariam dos atuais 110% para 107%. No caso das usinas a óleo diesel e combustível, com alto custo de geração, foram identificados cerca de 3 GW que poderiam ser desmobilizados sem risco a sistema. (Valor Econômico – 09.11.2020)
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2 Custo de operação aumenta e passa de R$ 600/MWh em quase todo o país
A primeira revisão semanal do PMO de novembro apresentou uma elevação mais expressiva no custo marginal de operação. Em quase todo o país o valor ficou na média em R$ 630,47/MWh e apenas no Nordeste continua descolado em um nível bem mais baixo, de R$ 197,08/MWh. Em todos os patamares semanais de carga os valores, nos três submercados em que o valor está equacionado, ultrapassam R$ 600/MWh. Sendo R$ 643,37/MWh na carga pesada, R$ 639,90 na média e R$ 618,88 na leve. No NE está em R$ 223,72, R$ 190,10 e R$ 188,01/MWh, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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3 Cepel e Cutsforth fecham acordo para comercialização de soluções tecnológicas
O Cepel acaba de firmar um acordo com a americana Cutsforth, provedora de tecnologia e serviços para suporte à indústria de geração de energia elétrica. Pelo acordo, o Cepel fornecerá licença para interface de programação de aplicativos (API) de monitoramento de descargas parciais para integração com software desenvolvidos pela empresa americana. Já a Cutsforth se compromete a adquirir 20 licenças da API e a comercializar as soluções integradas. O sucesso da parceria com a Cutsforth, sediada no estado de Minnesota e com clientes importantes nos Estados Unidos, Canadá e outros países, pode significar a comercialização de dezenas de licenças da API a cada ano, um negócio que tem potencial para gerar, anualmente, uma receita entre R$ 340 e R$ 700 mil, ao câmbio atual. Para o diretor-geral do Cepel, Amilcar Guerreiro, o acordo entre o Centro e a Cutsforth é mais um elemento que evidencia a consolidação do Cepel como provedor de soluções inovadoras para o setor elétrico. “É também uma evidência do movimento na direção de sua internacionalização, conforme discutido no workshop ‘Inova Cepel’, realizado em outubro de 2019, com a participação de vários stakeholders da área de ciência e tecnologia”, complementa. (Cepel – 06.11.2020)
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4 Artigo de Adriana Fernandes: “A indiferença com o apagão no Amapá”
Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, a repórter especial de economia Adriana Fernandes fala de como o apagão no Amapá foi tratado pelo restante do país. Segundo a autora, “a gravidade do problema, em meio à pandemia do coronavírus, se choca com a indiferença do resto do País com o drama vivido pelos amapaenses”. Ela conclui que “se o apagão fosse em qualquer outro lugar do “sul” do Brasil, estaríamos vivendo um quadro de comoção nacional. Mas o Amapá está sendo tratado como periferia e o Brasil está de costas para ela”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.11.2020)
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Empresas
1 Leilão da CEB-D será em 27 de novembro na B3
A CEB e o BNDES publicaram nesta sexta-feira, 6 de novembro, o edital para o leilão da concessionária de distribuição de Brasília. O preço total mínimo para aquisição de 100% das ações da CEB-D, de propriedade da CEB Holding, está fixado no valor de R$ 1.423.898.000,00. O leilão será conduzido na B3 em São Paulo. As candidatas a ficar com a distribuidoras deverão entregar os volumes conforme o leilão estabelece, inclusive a proposta econômica, no dia 24 de novembro, na sede da entidade, das 9h às 12h. A abertura dos envelopes será realizada no mesmo local no dia 27 de novembro às 8h. Em 7 de janeiro de 2021 é prevista a publicação do resultado definitivo do leilão. (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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2 Terceiro trimestre traz lucro de R$ 51,1 mi para AES Tietê
A AES Tietê teve lucro de R$ 51,1 milhões no terceiro trimestre de 2020. O valor é 47,3% menor que o do terceiro trimestre de 2019, de R$ 97,1 milhões. A receita líquida de R$ 509,4 milhões mostra uma queda mínima de 0,3% em relação ao apurado no mesmo trimestre de 2019. O Ebitda apresentou um aumento de 22,3%, chegando a R$ 311,7 milhões. (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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3 Cepel fecha acordo com companhia americana para venda de solução tecnológica
O Cepel da Eletrobras fechou um acordo, com a companhia americana Cutsforth, para a comercialização de licenças de interface de programação de aplicativos (API), para monitoramento do desempenho de equipamentos de alta tensão no sistema elétrico. As licenças serão fornecidas pelo Cepel e comercializadas pela companhia de tecnologia estrangeira junto com suas soluções integradas. A expectativa é que o uso da tecnologia seja potencializado após a integração com os serviços da Cutsforth, oferecendo alternativas como a aplicação em monitoramento e diagnóstico preditivo de sistemas isolantes em geradores e grandes motores industriais. O Cepel estima que o acordo levará à venda dezenas de APIs por ano, o que tem potencial para gerar receita anual de R$ 340 a R$ 700 mil, ao câmbio atual. (Valor Econômico – 06.11.2020)
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4 Engie vê pouco impacto da Covid em obras, diz CEO; pode rever dividendo
A unidade brasileira da elétrica francesa Engie viu pouco impacto do coronavírus sobre o cronograma de suas obras em andamento, que contemplam projetos de geração e transmissão de energia, disse nesta sexta-feira o presidente da companhia. A Engie Brasil Energia também avalia que a economia do maior país da América Latina tem dado sinais de recuperação da crise causada pela pandemia, o que pode permitir a ela rever a decisão de reduzir o nível de pagamento de dividendos aos acionistas, segundo o executivo. A empresa cortou proventos referentes a 2019 para 57% do lucro e os do primeiro semestre de 2020 para 55%, contra 100% nos anos anteriores, no que definiu como postura conservadora diante de potenciais impactos da pandemia sobre seus negócios. (Reuters – 06.11.2020)
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5 TCU desconsidera denúncia de irregularidade na privatização da CEEE D
O plenário do TCU decidiu “não conhecer” denúncia de suposta irregularidade na desestatização da CEEE Distribuição, por considerar que ela não atendeu “requisitos de admissibilidade” previstos nos regimento interno da corte. O processo de venda do controle da empresa tem avançado, e a expectativa do governo gaúcho é que o edital seja publicado em dezembro e o leilão realizado no início de 2021. O denunciante, cujo nome foi mantido em sigilo pelo TCU, alegou que o processo de privatização poderia impor à União riscos de assumir, como fiadora, eventuais vencimentos antecipados de contratos de financiamento do grupo estatal, e/ou responder por financiamentos cujos benefícios seriam transferidos a particulares com a venda da distribuidora. (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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6 Omega projeta duas novas aquisições até início do ano
A Omega Geração espera concluir até o final deste ano ou início do ano que vem o processo de due diligence que vem desenvolvendo para anunciar – ou não – a aquisição de mais dois parques eólicos. Os dois ativos que estão no alvo da empresa somam 230 MW e estão em obras com previsão para terminarem na primeira metade de 2021 e o outro cerca de 12 meses depois. Além disso, a plataforma Omega Desenvolvimento, tem mais cerca de 200 MW no radar para o investimento. De acordo com Bastos, nessa primeira transação, caso concretizada, seriam usados recursos de caixa e na segunda por meio de emissão de ações. (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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7 Aprovado o ressarcimento à Santo Antônio
A Aneel aprovou o ressarcimento financeiro pelos custos adicionais com a implantação do Generation Station Coordinator ( GSC) na UHE Santo Antônio, no valor de R$ 328.833,36. A agência ainda determinou à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que efetue o ressarcimento por meio do Encargo de Serviço de Sistema (ESS), em parcela única no processo de contabilização subsequente à data de publicação da decisão da Aneel. (Diário Oficial - 09.11.2020)
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8 Celesc anuncia R$ 90,6 mi para obras no sul catarinense
A Celesc afirmou que está empreendendo melhorias no sistema elétrico em toda área de sua concessão, com destaque para o Núcleo Sul (Nusul), onde estão sendo investidos R$ 90,6 milhões em obras que irão beneficiar 27 municípios, sendo R$ 1,6 milhão destinados a rede que atende às propriedades rurais da região, por meio do Programa Celesc Rural. Serão instalados equipamentos religadores além de bancos reguladores que mantém a qualidade da tensão do início do sistema até a sua chegada ao consumidor, com o efeito de aumentar a automação da operação das redes de distribuição, agilizando a recomposição do sistema em caso de ocorrências e reduzindo o impacto com menos unidades consumidoras desligadas. No pacote de obras também estão inclusas as ampliações das subestações Laguna; Sombrio; Içara e Siderópolis. (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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9 Fundo do Santander atinge 10% de participação na Light
A Light comunicou ao mercado na quinta-feira (5/11) que o Fundo de Investimentos Santander PB em Ações 1 adquiriu 19.088.600 ações ordinárias da companhia, passando a deter 10,07% do capital social. Em comunicado no dia anterior (4/11), a elétrica fluminense informou que o empresário Carlos Alberto Sicupira transferiu a totalidade das 15.200.000 ações ordinárias detidas diretamente por ele, representativas de 5% do capital social da companhia. Em outubro, a participação do acionista individual, conhecido no mercado como Beto Sicupira, chegou a 9,9%. Ambas as publicações destacam que as transações recentes possuem objetivo estritamente de investimento, de forma que a negociação não objetiva alterar a composição do controle da companhia, tampouco sua estrutura administrativa. (Brasil Energia - 09.11.2020)
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10 AES Tietê define sua primeira usina híbrida e segue atenta com GSF
O primeiro parque de geração da AES Tietê a ser hibridizado tende a ser um dos 14 do Complexo Eólico de Alto Sertão II (BA- 386 MW), informou o CEO da companhia Ítalo Freitas, durante teleconferência ao mercado na tarde desta sexta-feira, 6 de novembro. O executivo disse que a empresa já possui planos estruturados para venda de projetos solares junto aos eólicos, sejam operacionais ou em implantação, e que aguarda mais a recente consulta pública criada pela Aneel para avançar. Segundo ele, a meta da companhia é expandir sua capacidade de geração por fontes não hídricas e com contratos de longo prazo, focando no potencial desenvolvimento de clusters no Rio Grande do Norte por meio do mercado de M&A (fusões e aquisições) e greenfileds, a partir de fatores de complementariedade geográfica e das fontes eólica e solar para serem comercializadas no mercado livre de energia. (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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11 Grupo Energisa conclui o segundo dos quatro lotes de transmissão adquiridos
O Grupo Energisa já terminou o segundo dos quatro lotes de transmissão arrematados entre 2017 e 2018. O lote 26, construído no sul do Pará, recebeu R$ 318 milhões em investimentos. O empreendimento da Energisa PA Transmissora de Energia I (EPA I) inclui 296 Km da LT SE Xinguara II – Santana do Araguaia (230 kV em circuito duplo), a nova subestação Santana do Araguaia 230/138 KV capacidade de 300 MVA e a ampliação da subestação Xinguara II (PA). Em conjunto com este empreendimento, a Energisa MT concluiu a LT de alta tensão 138KV circuito duplo de 145 km entre Santana do Araguaia (PA) e Vila Rica (MT) e a construção da subestação com investimento de R$ 82 milhões. Na sequência do processo de energização, as distribuidoras Energisa MT e Equatorial PA finalizarão os processos de medição da qualidade e, após validação do ONS, o processo de entrada em operação comercial será concluído. (Petronotícias – 06.11.2020)
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12 PPP de iluminação pública de Belém e Sapucaia do Sul (RS) tem altos deságios
Os consórcios Luz de Belém II e Ilumina Sapucaia do Sul arremataram na sexta-feira (6/11), em leilão organizado e conduzido pela B3, as concessões de iluminação pública (IP) de Belém (PA) e Sapucaia do Sul (RS), respectivamente. O consorcio Luz de Belém II venceu com uma proposta de contraprestação mensal de R$ 1.134.315,83, o que corresponde a um deságio de 65,51%. O consórcio é composto pelas empresas Conasa Infraestrutura, Zetta Infraestrutura e Participações e Ello Serviços, Obras e Participações. Já o consórcio Ilumina Sapucaia do Sul venceu com uma proposta de contraprestação mensal de R$ 213.026,00, ou seja, um deságio de 51,07%. O consórcio é formado pelas empresas Tecnoluz Eletricidade e Brasil Luz Eletrificação e Eletrônica. (Brasil Energia - 09.11.2020)
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13 Nuclep: torres de transmissão são aprovadas em testes e empresa inicia produção
O nicho de torres de transmissão ganha cada vez mais importância para a Nuclep e a empresa deu mais um passo em direção a sua consolidação nesse setor. A primeira torre estaiada leve de suspensão fabricada no piso fabril da companhia foi aprovada em testes, cumprindo todos os requisitos técnicos e de qualidade estabelecidos. Com essa etapa concluída, a Nuclep começará agora a produção em série deste tipo de estrutura. A torre testada tem 47 metros de altura e 7,7 toneladas. Os trabalhos foram acompanhados e certificados pelo cliente da Nuclep – uma multinacional da área de energia que não teve seu nome divulgado por questões contratuais. (Petronotícias – 06.11.2020)
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14 Novo diretor vice-presidente na AES Tietê
O conselho de administração da AES Tietê aprovou na quinta-feira (05/11) a eleição de Carlos Renato Xavier Pompermaier para o cargo de diretor vice-presidente. O executivo vai liderar as áreas jurídica, regulatória, de compliance e de auditoria interna na geradora paulista. Pompermaier é advogado, especialista em mercado de capitais pela USP e possui LLM pela Universidade de Londres. Atua como diretor jurídico e de compliance do grupo AES Brasil desde agosto de 2015. Anteriormente, foi diretor jurídico da Cielo e da Nokia, além de sócio de Theodoro Carvalho de Freitas Advogados Associados. (Brasil Energia - 09.11.2020)
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15 Evoltz anuncia novo Gerente de Manutenção
A Evoltz Participações anunciou a contratação de Guilherme Pereira da Silva para ocupar a vaga de Gerente de Manutenção, deixada por Daniel Henrique Lima, promovido para Diretoria de Operação e Manutenção após seu sucesso com a implantação do novo modelo de Gestão ProAtiva. (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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Leilões
1 EPE publica Informe Técnico sobre Preços de Referência para o Leilão dos Sistemas Isolados 2021
A EPE disponibiliza o Informe Técnico que estabelece a formulação do Preço de Referência para fins de competição no Leilão dos Sistemas Isolados 2021. O Informe apresenta ainda as informações de custo do combustível e dos preços de referência dos combustíveis a serem considerados pelos empreendimentos termelétricos que pretendam participar do certame. Conforme estabelecido na Portaria MME n.º 341/2020, os empreendedores terão até o dia 04 de dezembro de 2020 para cadastrar na EPE as propostas de solução de suprimento para participação no Leilão. Esse e outros documentos relacionados ao Leilão estão disponíveis em Leilão dos Sistemas Isolados 2021. (EPE – 06.11.2020)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia avança 1,4% em outubro
O consumo de energia em outubro avançou 1,4% na comparação com o mesmo mês em 2019, ao alcançar 65.954 MW médios, de acordo com dados preliminares divulgados pela CCEE. No mercado regulado, a queda foi de 1% na comparação anual, para 44.842 MW médios. Expurgados efeitos de migrações para o mercado livre, porém, a alta é de 1%. Entre os estados, apenas dois estados apresentaram retração frente ao mesmo período do ano anterior: Rio Grande do Sul (10%) e Rio de Janeiro (1%). O Distrito Federal também teve queda de 1%. A CCEE verificou ainda alta de 30,3% no segmento de saneamento, seguido pelo ramo de bebidas (13,2%), manufaturados diversos (10,7%), indústria alimentícia (9,1%), de minerais não-metálicos (10,2%), e de metalurgia e produtos de metal (7,9%). (Brasil Energia - 09.11.2020)
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2 ONS: níveis de reservatórios previstos para novembro estão abaixo da média histórica
O volume de água que chega aos reservatórios de hidrelétricas em novembro deve ficar abaixo da média histórica em todos os subsistemas, aponta o boletim do PMO do ONS. De acordo com o ONS, os volumes dos reservatórios indicam, para o fim deste mês, níveis de 49,5%, no Nordeste; 26,3%, no Norte; 18,6% no Sudeste e Centro-Oeste e de 11,8% no Sul. O operador lembrou que a região Sul enfrenta a pior seca de uma série histórica de 81 anos. O boletim também aponta um aumento de 71,3% no CMO do SIN para a semana de 7 de novembro a 13 de novembro. A expectativa é de aumento de 1% de carga no SIN, na comparação com novembro de 2019, para uma média mensal de 69.845 MW médios. (Valor Econômico – 06.11.2020)
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3 ONS reduz projeção de demanda por energia no mês, mas custo de operação dispara
A carga de energia do sistema elétrico interligado do Brasil deve avançar 1% em novembro na comparação com mesmo período do ano passado, projetou nesta sexta-feira o ONS, que reduziu estimativa anterior de alta de 2,7%. Apesar do menor consumo esperado, o custo para atender à demanda deve disparar em quase todo o país devido ao acionamento de termelétricas mais caras - com exceção do Nordeste, o chamado CMO deve saltar para cerca de 630,5 reais por MWh na próxima semana. Para a semana que encerra nesta sexta-feira, o custo marginal previsto pelo ONS era de 368 reais por MWh. As baixas precipitações previstas ainda levaram os valores spot da eletricidade, ou PLDs, a saltarem para o teto regulatório de 559,75 reais por MWh no Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte para a próxima semana, disse a CCEE. (Reuters – 06.11.2020)
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4 Bento Albuquerque: não é possível restabelecer energia no AP até amanhã
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou nesta segunda-feira, 9, que não é possível o reestabelecimento de 100% da energia elétrica do Amapá até amanhã. O prazo foi estabelecido pela Justiça do Estado no último sábado, 7, e o descumprimento prevê pagamento de multa de R$ 15 milhões pela Isolux – companhia responsável pela subestação atingida por um incêndio na última semana. “Eu ainda não vi essa determinação judicial, apenas tomei conhecimento pela imprensa. A assessoria jurídica do ministério deve estar trabalhando nisso. O que eu posso dizer é que não há possibilidade técnica de restabelecer 100% da energia até amanhã (terça-feira)”, afirmou o ministro em entrevista à rádio CBN. De acordo com o ministro, o prazo para levar um novo transformador ao Estado, condição para restabelecimento pleno das condições energéticas, é de 10 dias. (O Estado de São Paulo - 09.11.2020)
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5 Governo federal autoriza contratação de energia para o Amapá
O governo federal autorizou a contratação de até 150 MW para o estado do Amapá. O estado enfrenta uma crise no abastecimento de energia desde o início da semana. A portaria que autoriza a contratação foi publicada na noite desta sexta-feira (6) no DOU é assinada pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. De acordo com a portaria do MME, a contratação de energia vale por até 180 dias, mas o prazo poderá ser reduzido se o CMSE avaliar que o fornecimento para o estado atingiu "condição satisfatória". (G1 – 07.11.2020)
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6 Amapá: eletricidade volta, mas em esquema de rodízio
A eletricidade voltou ao Amapá durante o fim de semana, mas ainda em esquema de rodízio e com intervalos de seis horas. O escalonamento foi adotado até que a instalação de geradores na subestação da Isolux, origem do problema que gerou o apagão na maior parte do Estado. A volta da energia também foi possível com o aumento de produção na hidrelétrica de Coaracy Nunes. Na madrugada de domingo, as incertezas sobre a volta da eletricidade geraram protestos em cidades como Macapá e Santana. No sábado, a Justiça Federal deu prazo de três dias para que haja a “completa solução” da falta de luz, sob pena de multa de R$ 15 milhões. A decisão, assinada pelo juiz plantonista João Bosco Soares da Silva, atendeu a um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede), que é do Estado. A Aneel e a Eletronorte, controlada pela Eletrobras, também foram acionadas para comprovar, em até cinco dias, que fiscalizaram regularmente o contrato com a concessionária de energia elétrica Isolux. (Valor Econômico – 09.11.2020)
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7 Justiça obriga retorno em 3 dias de 100% da energia no Amapá
A Justiça Federal determinou na noite de sábado (7) o prazo de três dias para que o apagão no Amapá seja completamente solucionado, com 100% da eletricidade restabelecida, sob pena de multa de R$ 15 milhões. No documento, assinado pelo juiz João Bosco Soares, também fica decidido que a empresa privada Isolux, responsável pela administração da subestação, deve apresentar em até 12 horas um plano de ações para o restabelecimento de serviço e que deve receber sanções contratuais. A empresa ainda não se pronunciou sobre a decisão. (G1 – 08.11.2020)
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8 Geradores de energia são levados do Amazonas para o Amapá
Vinte e seis geradores de energia elétrica serão levados de Manaus para Macapá. Neste fim de semana, 6 equipamentos e os técnicos responsáveis por sua operação devem ser transportados em aviões da FAB para o estado, que passa por um apagão há quatro dias. "Os geradores serão utilizados para gerar energia para serviços essenciais, como centros de distribuição de água, hospitais e postos de saúde", afirmou ao G1 o diretor-presidente da Amazonas Energia, Radyr Oliveira. A previsão é que, até a próxima semana, mais 20 geradores sejam enviados, de balsa, à cidade. (G1 – 06.11.2020)
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9 Consumidores vão arcar com geração emergencial do Amapá
Com a energia restabelecida na maior parte do estado, o Amapá tenta reencontrar a normalidade. A carga retornou no sábado (09/11), parcialmente, nas 14 das 16 cidades – segundo o MME, 65% da energia necessária havia sido restabelecida, e de forma intermitente, com rodízio de seis horas entre os consumidores. No entanto, parte do custo do atendimento emergencial já está carimbada para os consumidores do país. A Portaria 406 do MME, publicada na semana passada, estabeleceu a contratação imediata de 40 MW e reconheceu a necessidade de contratação de 150 MW para atender ao município de Macapá por 180 dias, “de forma célere, excepcional e temporária”. A decisão, foi autorizada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Os custos serão cobertos pelo Encargo de Serviços do Sistema (ESS), como restrição de operação elétrica. A contratação da energia será feita pela Eletronorte e as usinas serão integradas no sistema e, local a ser definido pela CEA, com apoio da estatal e do ONS. (Brasil Energia - 09.11.2020)
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10 Alcolumbre defende que concessão do Amapá seja cassada
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse neste domingo, 8, que vai cobrar da Aneel uma investigação rigorosa sobre as responsabilidades da empresa responsável pela subestação que pegou fogo e causou um apagão em 14 dos 16 municípios do Amapá. Para Alcolumbre, a concessionária Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) deve perder a concessão, e o empreendimento deve ser assumido pela Eletronorte. “Os amapaenses exigem a apuração das autoridades e que a responsabilidade de todos os fatos que levaram ao apagão no Estado sejam rigorosamente investigados", disse. “É fundamental que se investiguem as causas que acarretaram o incêndio na subestação no Amapá. E que os responsáveis sejam exemplarmente punidos para que essa tragédia nunca mais se repita”, completou o senador. (O Estado de São Paulo - 09.11.2020)
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11 Técnicos iniciam descontaminação de transformador em Macapá
O MME informou em nota oficial que uma máquina de purificação transportada de balsa já está na subestação Macapá (AP) para o processo de descontaminação do óleo do transformador número 3 da instalação. Duas outras máquinas que estão em São Luís (MA) serão levadas para a capital do Amapá ainda nesta sexta-feira ,6 de novembro, em uma aeronave Hércules C130 da Força Aérea, para acelerar o processo de purificação. De acordo com o MME, a expectativa é de que o óleo usado no transformador alcance até a noite de hoje o nível de pureza necessário para a operação do equipamento. Isso vai permitir o restabelecimento de cerca de 70% da carga de energia para atendimento dos 14 municípios atingidos pelo apagão iniciado na noite da ultima terça-feira, 3 de novembro. (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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12 Apagão no AP será analisado por ONS e Aneel na terça-feira, 10
O ONS antecipou para a próxima terça-feira, 10 de novembro, a reunião de análise do incidente que provocou um blecaute no Amapá desde a noite da última terça-feira, 3. Informações preliminares indicam que a falta de um transformador de reserva em condições de operação na SE Macapá teria agravado o apagão que desconectou o estado do SIN. (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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13 PLD da 2ª semana de novembro sobe em todos os submercado
A CCEE informa que o PLD para o período de 7 a 13 de novembro aumentou em todos os submercados. Para o Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, o aumento foi de 51%, passando de R$ 370,77/MWh e atingindo o preço máximo regulatório de R$ 559,75/MWh. Já no Nordeste, a alta foi de 31%, passando de R$ 150,60/MWh para R$ 196,76/MWh. O principal fator responsável pelo aumento do PLD foi a redução das expectativas de afluências do SIN. Os limites de envio de energia da região Nordeste foram atingidos em todos os patamares, mantendo o descolamento dos preços em relação aos demais submercados. Para novembro, espera-se que as afluências fechem em torno de 56% da média de longo termo (MLT) para o sistema, sendo 56% no Sudeste; 22% no Sul; 90% no Nordeste e 89% no Norte. (CCEE – 06.11.2020)
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14 Níveis de reservatórios pelo Brasil
Os reservatórios do SE/CO chegam ao fim da primeira semana de novembro com 22,8% de sua capacidade, após recuo de 0,2% na última quinta-feira, 5 de novembro, em relação ao dia anterior, afirmam dados do ONS. A ENA armazenável indica 55% e a armazenada 46.472 MW mês. As UHEs Furnas e Nova Ponte registram 26,69% e 21,31%. Já a região Nordeste apresentou crescimento de 0,1%, chegando a 55,3% do volume útil. A energia contida mostra 28.548 MW mês e a ENA foi para 57% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 60,89%. No Norte houve redução de 0,2% e os reservatórios operam com 29,2%. A ENA está em 54% da MLT e a armazenada mostra 4.431 MW. A usina de Tucuruí produz energia com 22,03% de seu volume. Por sua vez o armazenamento das UHEs sulistas junto ao SIN caiu 0,3%, fazendo o submercado diminuir para 23,5%. A energia armazenada afere 4.672 MW e a afluente segue em 13% da MLT. As UHEs Passo Fundo e G.B Munhoz funcionam com 48,33% e 3,93%. (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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Mobilidade Elétrica
1 Joe Biden quer reviver e inovar indústria automotiva
Biden já prometeu apoio fiscal para a mobilidade elétrica, ilustrou um plano para atualizar a infraestrutura de carregamento e, de forma mais geral, investimentos para acelerar a disseminação da produção de energia de fontes renováveis. Nos quatro anos da sua presidência, Biden quer lançar as bases para a descarbonização mais profunda e radical da história dos EUA. Isso será feito alocando um total de 4 trilhões de dólares. Destes, metade irá para apoiar as energias renováveis para tornar o país totalmente independente do carvão e do petróleo até 2035. Quinze anos depois, em 2050, existe a intenção de tornar toda a nação totalmente neutra em carbono. Biden, está convencido de que o desenvolvimento de uma economia verde também levará à criação de milhões de empregos. Somente na indústria automotiva, a transição para modelos eletrificados, considerando toda a cadeia de suprimentos, criará mais de um milhão de vagas. (Inside EVs – 09.11.2020)
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2 Biden vai apoiar criação de uma frota de VEs
A intenção de Biden é substituir 63 milhões de carros a gasolina por VEs em 10 anos. Para fazer isso, vai revisar um plano democrata de financiar US$ 450 bilhões que permitirá que os motoristas americanos descartem seus carros poluentes e comprem um a bateria com descontos a partir de US$ 3.000. Mas outros incentivos também estão sendo estudados. Por lá você poderia desfrutar de uma redução de impostos de US$ 7.500 na compra de um VE. Mas essa iniciativa está em vigor apenas nos primeiros 200.000 carros vendidos por cada fabricante. Biden quer aumentar esse limite para 600.000 carros por fabricante, dando mais vantagens para quem constrói carros nos EUA. E depois há também o desejo de renovar todo o setor de transporte público. (Inside EVs – 09.11.2020)
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3 Mobilidade elétrica nos EUA está relativamente atrasada
Os EUA, em comparação com a Europa e a China, parecem estar atrasados no âmbito da mobilidade elétrica. Ao nível de infraestrutura, por exemplo, com uma rede de estações de carregamento ainda pouco difundida, ao nível das tecnologias de baterias e também ao nível da oferta de modelos verdes disponíveis no mercado. Biden quer intervir em todas as frentes, financiando pesquisas para desenvolver novas tecnologias, aumentar a infraestrutura de recarga das atuais 87.600 para 500.000 estações até 2030, apoiando os fabricantes que tentam comercializar carros limpos. O maior desafio será acompanhar a transição energética ajudando também a indústria "tradicional" que nos EUA tem um peso específico muito alto. (Inside EVs – 09.11.2020)
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4 Venda de VEs cresce na Noruega
Depois de um ótimo resultado em setembro, assim como na maioria dos países europeus, outubro foi mais período de excelentes números para as vendas de VEs na Noruega. No total, foram registrados 10.242 novos VEs para passageiros, o que representa um aumento de quase 68% na comparação com o mesmo período do ano anterior, um número que representa nada menos que 79,1% do mercado de automóveis da Noruega como um todo. Pela tendência de crescimento dos últimos meses, o site de notícias Inside EVs acredita que se trata apenas de uma questão de tempo para vermos os VEs no país nórdico ultrapassarem os 90% de participação. (Inside EVs – 07.11.2020)
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5 McDonald's terá 200 pontos de recarga na Itália
Repetindo uma estratégia de parceria que já acontece em alguns países, o McDonald's e a Enel X unem forças para levar 200 pontos de recarga para VEs para os estacionamentos de 100 restaurantes da famosa rede de fast food norte-americana na Itália. Todas as estações de carregamento estarão funcionando até o final de 2021. Serão JuicePole e JuicePump e darão aos clientes do McDonald's a possibilidade de recarregar a 22 kW CA ou 50 kW CC, respectivamente. Os novos pontos de recarga somam-se aos mais de 10.500 que já instalamos em todo o país e fazem parte de um projeto maior que nos prevê a participação na criação de uma rede europeia de infraestruturas". A Enel X espera atingir um total de 28.000 pontos de carregamento no país até 2022. (Inside EVs – 07.11.2020)
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6 Volkswagen ID.3 se destaca na Noruega
O novo Volkswagen ID.3 foi extremamente bem na Noruega, com 2.475 novos registros. Graças a 4.465 registros - basicamente em dois meses - o ID.3 se tornou o terceiro modelo mais popular no acumulado do ano, independentemente do trem de força. A questão é se o ID.3 será capaz de alcançar o Audi e-tron (579 em outubro e 8.203 no acumulado do ano) e assumir o primeiro lugar no acumulado do ano (ainda em 2020) - há uma chance. Surpreendentemente, resultados decepcionantes são vistos nos dois VEs mais vendidos na Europa - Renault ZOE (119) e Tesla Model 3 (74). Pelo menos no caso do Tesla, sabemos que as entregas costumam acontecer no terceiro mês do trimestre, mas enfim, em ambos os casos são números baixos. Especialmente porque as vendas do ZOE estão crescendo no restante da Europa. (Inside EVs – 07.11.2020)
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7 Ford quer produzir VEs mais barato
No início do século passado, a Ford disponibilizou carros para americanos de classe média ao colocar o Model T na linha de montagem. E agora, ao que parece, pretende fazer algo semelhante com os VEs: em uma entrevista à Wards Auto, o novo CEO da Ford, Jim Farley, disse que a marca não tem planos de produzir VEs que custem mais de 100 mil dólares (R$ 544.000). De acordo com o executivo, os preços de todos os carros elétricos da Ford estarão na faixa de 20 mil (R$ 108.000) a 70 mil dólares (R$ 380.000). Assim, em comparação com os produtos da Tesla - para não mencionar marcas premium como Porsche ou Mercedes-Benz - os Ford elétricos serão relativamente acessíveis. (Inside EVs – 08.11.2020)
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8 Ford se concentra na eletrificação de veículos comerciais
A Ford está se concentrando na eletrificação de veículos comerciais. Ainda neste mês, a van 100% elétrica E-Transit será revelada, junto com a qual a montadora oferecerá aos representantes comerciais um pacote de serviços para carregamento e otimização da gestão da frota. Mais tarde, será a vez da picape elétrica F-150 EV chegar ao mercado. Se o preço desta última não superar os 70 mil dólares, será uma aposta séria para o sucesso. Para efeito de comparação, a versão mais acessível do GMC Hummer EV, que só irá aparecer em 2024, tem preço estimado a partir de 80 mil dólares. (Inside EVs – 08.11.2020)
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9 Keyton Motors: nova marca de carros chinesa no Brasil
A Keyton Motors é a mais jovem marca de carros chinesa a operar no Brasil. Em comunicado divulgado nesta semana, a novata anuncia para dezembro a pré-venda da EX7, uma minivan 100% elétrica com capacidade para sete passageiros. A Keyton EX7 é equipada com um motor elétrico de 90 cv de potência com autonomia para até 450 km (no ciclo NDEC). A bateria de íons de lítio tem capacidade de 63 kWh e pode ser recarregada em tomadas comuns. A montadora prevê o início das entregas para março de 2021. Até lá, a Keyton vai apresentar outros modelos A despeito dos planos ambiciosos, a Keyton não divulgou detalhes da operação no Brasil. A montadora não informou se vai estabelecer uma rede de concessionários no país. Do lado prático, os VEs são isentos de taxa de importação. (O Estado de São Paulo – 06.11.2020)
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10 Volvo Cars vai desenvolver os seus próprios motores elétricos
A Volvo Cars continua a apostar na eletrificação, desta vez com um investimento que permitirá à marca desenhar e desenvolver os seus próximos motores elétricos internamente. Recentemente, por exemplo, a marca abriu um laboratório para motores em Xangai. Esta unidade reforça a rede global de instalações para o desenvolvimento e teste de componentes de automóveis elétricos. Os investimentos da Volvo representam um passo importante na estratégia de eletrificação e plano ambiental, que consiste, entre outros objetivos, em alcançar 50% das vendas mundiais com veículos 100% elétricos até 2025, sendo a restante quota preenchida com modelos híbridos. A marca sueca quer tornar-se numa empresa ambientalmente neutra em 2040. (Razão Automóvel – 07.11.2020)
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Inovação
1 Cemig desenvolve sistema de registro de informações para geração hídrica
A Cemig comunicou avanços recentes em projeto de P&D que prevê a concepção de um protótipo para o Sistema de Registro de Informações Gerenciais (SRIG) que viabiliza o registro de informações gerenciais para apoio à operação e manutenção de usinas de geração hídrica. A perspectiva de conclusão, contudo, fica para 2021. A iniciativa acontece em parceria com as empresas AQTech Engenharia e Instrumentação e da COPPEX Serviços Especializados em Sistema Elétricos de Potência, contemplando o programa regulado pela Aneel. O orçamento é de R$ 2,9 milhões – sendo 86% do valor financiado pela concessionária mineira para um produto que será composto por um conjunto de módulos de hardware e software. (Brasil Energia - 09.11.2020)
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2 Projeto de eletrólise da RWE entra na próxima fase
A RWE está desenvolvendo o Eemshydrogen, um projeto inovador para a produção de hidrogênio verde em Eemshaven, para demonstrar a viabilidade de uma cadeia de valor de hidrogênio integrada com grande potencial de escala. Eemshydrogen é parte do desenvolvimento necessário de aumento de escala e redução de custos na produção de hidrogênio verde. O projeto compreende, na primeira fase, o desenvolvimento e a realização de um eletrolisador de 50 MW em Eemshaven com conexão direta ao parque eólico onshore Westereems da RWE. Dependendo dos desenvolvimentos e regulamentações do mercado, a capacidade de eletrólise pode ser aumentada. O hidrogênio produzido pode ser armazenado, transportado e disponibilizado para clientes industriais. Além disso, a produção de hidrogênio pode contribuir para limitar o congestionamento na rede elétrica. (REVE - 09.11.2020)
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3 EMEC: energia das marés para produzir hidrogênio verde
O Centro Europeu de Energia Marinha (EMEC), Orkney, Escócia, implantará uma bateria de fluxo da Invinity Energy Systems (Invity) de 1,8 MWh em seu local de teste de energia das marés na ilha de Eday, Escócia. A combinação de energia das marés e baterias de fluxo será usada para alimentar a planta de produção de hidrogênio da EMEC, demonstrando a produção contínua de hidrogênio a partir de geração renovável variável. As baterias de fluxo de vanádio da Invinity são uma forma de armazenamento de energia estacionária para serviço pesado que são implantados em aplicações industriais de alta utilização. Eles fornecem horas de energia contínua, uma ou mais vezes por dia, ao longo de décadas de serviço. Isso os torna os candidatos perfeitos para regular a geração de energia das marés, uma aplicação em que as baterias de íon-lítio mais convencionais se degradariam e acabariam se desgastando. O sistema irá armazenar eletricidade gerada por turbinas de maré durante os períodos de alta potência e descarregá-la durante os períodos de baixa potência. Isso irá 'suavizar' a geração das marés para criar eletricidade contínua sob demanda para se transformar em hidrogênio usando o eletrolisador de hidrogênio de 670 kW da EMEC. (Energy Global - 09.11.2020)
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4 Planta de armazenamento criogênico do Reino Unido
Highview Power e Carlton Power inauguraram uma instalação de armazenamento de energia de 50 MW perto de Manchester, na Inglaterra. A CryoBattery está programada para entrar em operação comercial em 2023 e usará a infraestrutura de subestação e transmissão existente, com sua receita derivada de vários mercados, incluindo arbitragem - compra de eletricidade quando os preços estão baixos e venda quando os preços são altos - equilíbrio da rede, o mercado de capacidade e serviços auxiliares, como resposta de frequência e suporte de tensão. A tecnologia de armazenamento de energia criogênica da Highview Power utiliza liquefação de ar, na qual o ar ambiente é resfriado e transformado em líquido a -196 graus Celsius. O ar líquido é armazenado em baixa pressão e posteriormente aquecido e expandido para acionar uma turbina e gerar energia. (Renews - 06.11.2020)
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Energias Renováveis
1 AES Tietê: foco em aquisições está nos projetos eólicos com contratos de longo prazo
Entre as oportunidades de aquisição em estudo, a AES Tietê está focada em projetos eólicos com contratos de compra e venda de energia (PPA) de longo prazo, afirmou nesta sexta-feira (06) o presidente da companhia, Ítalo Freitas. Já no caso dos projetos “greenfield”, construídos do zero, a intenção é explorar tanto a fonte eólica quanto a solar. “Queremos ser a principal opção do cliente no mercado livre”, disse, em teleconferência de resultados. O executivo comentou ainda que a Tietê já trabalha para estruturar projetos de parques híbridos, otimizando a geração com as fontes eólica e solar na mesma área. A AES Tietê tem a expectativa de reconhecer os valores da repactuação do GSF já no exercício do quarto trimestre de 2020. “Estamos ansiosos. Esperamos uma boa resolução, favorável aos dois lados”, disse. Segundo cálculos preliminares da CCEE, a Tietê teria direito a uma compensação financeira de R$ 636,31 milhões se aderir à repactuação do GSF. (Valor Econômico – 06.11.2020)
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2 Rio Energy, da Denham Capital, busca vender usinas eólicas no Brasil
A empresa de renováveis Rio Energy, do grupo norte-americano de private equity Denham Capital, está em conversas para a venda de ativos de geração eólica que possui no Brasil, disseram três fontes com conhecimento do assunto. O movimento, no entanto, não significa uma retirada do mercado de energia no maior país da América Latina, uma vez que ao mesmo tempo executivos da empresa têm avaliado a aquisição de usinas solares, de acordo com duas das fontes, que falaram sob a condição de anonimato porque as negociações são privadas. Um dos interessados nos ativos eólicos colocados à venda pela Rio Energy, que incluem usinas operacionais na Bahia e projetos ainda no papel, é a estatal paranaense Copel. A Rio Energy, que acumula investimentos de 2,9 bilhões de reais desde sua criação, já havia buscado compradores para suas usinas eólicas operacionais antes, e agora as negociações foram retomadas. (Reuters – 06.11.2020)
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3 Produção de energia eólica gera renda e movimenta economia em Marcolândia
Marcolândia está localizada no território chamado Chapada do Vale Itaim, na divisa entre Pernambuco e Piauí. Apesar do calor, a cidade apresenta ventos constantes, que chamaram a atenção de uma empresa geradora de energia e instalou, na região um parque eólico. Na região foram instalados 247 torres, capazes de abastecer 1 milhão de casas. Um investimento alto, que gerou dois mil empregos direto e beneficiou agricultores do município. Maioria dos proprietários dos terrenos em que foram instalados os aerogeradores viviam apenas da agricultura familiar. É o caso de Avani Carvalho , que assinou um contrato de 20 anos com a empresa geradora de energia, cedendo 40 metros quadrados da propriedade para a instalação de uma torre. O produtor rural recebe todo mês 1.5% dos lucros do equipamento instalado em sua propriedade. (G1 – 07.11.2020)
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4 Equatorial e Gera Maranhão financiam estudo sobre renováveis no Maranhão
Investir em fontes de energias renováveis é um caminho que vem sendo apontado no mercado e já está no planejamento do Grupo Equatorial há algum tempo, tanto pelo aspecto energético, com foco no incentivo à inovação, como no aspecto ambiental. Com esse propósito, foi assinado na última quinta-feira, 5 de novembro, o termo de cooperação para realização do projeto P&D EoSolar, com pesquisa inédita que se propõe a desenvolver metodologias de estudos inovadoras dos potenciais de geração de energia solar e eólica no estado do Maranhão. O objetivo é abrir portas para novos empreendimentos em energia na região e fomentar a economia local. (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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5 Aneel libera 16,8 MW de eólica na Bahia
A Aneel liberou a operação comercial a partir desta sexta-feira, 6 de novembro, de quatro aerogeradores da usina eólica Ventos de São Januário 03. O parque, localizado no município de Campo Formoso (BA), vai operar mais 16,8 MW, divididos entre as unidades geradoras 4 e 7, cada uma com 4,2 MW. A Aneel autorizou ainda os testes no parque eólico Ventos de Santa Ângela 06, somando 10 unidades geradoras, com 31,5 MW. A usina da Enel Green Power fica no município de Queimada Nova, Piauí. (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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6 UE considera meta de eólica offshore de 60 GW até 2030
A UE está pensando em definir uma meta de 60 GW para a capacidade eólica offshore instalada até 2030. De acordo com a Reuters, um esboço de estratégia da Comissão Europeia para energia renovável offshore propôs a meta de 2030, bem como uma meta de 300 GW para 2050. 60 GW de energia das ondas e das marés também serão almejados em meados do século. Os números não foram confirmados pela Comissão Europeia, mas a Reuters relatou que o documento sugeria que 789 bilhões de euros de investimento seriam necessários para cumprir as metas, com uma revisão das políticas nacionais necessárias para a “mudança massiva de escala”. (Renews - 09.11.2020)
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7 IRENA sediará o “Race to Zero Dialogues on Energy”
A IRENA sediará o Race to Zero Dialogues on Energy na segunda-feira, 16 de novembro de 2020. Os Diálogos sobre Energia incluirão duas sessões organizadas pela IRENA sobre o papel da energia limpa na recuperação de Covid-19 e hidrogênio verde, uma sessão organizada por CA100 + sobre Implementação uma Estratégia do Setor de Energia Zero Líquida e uma sessão organizada pela RE100 sobre a transição de eletricidade renovável impulsionada pelo mercado. O Race to Zero visa mobilizar atores externos aos governos nacionais para se juntarem à Climate Ambition Alliance, lançada durante a Cúpula de Ação do Clima de 2019, convocada pelo Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres. (REVE - 09.11.2020)
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Gás
e Termelétricas
1 Alcolumbre passa apoiar mudanças na Lei do Gás
Furioso com o apagão no Amapá a dez dias das eleições municipais, o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM), que é do Amapá, cobra do governo uma solução imediata e decidiu apoiar mudanças na nova Lei do Gás, que espera aprovação no Senado. A relatoria do texto, já aprovado na Câmara e que o governo tentava aprovar sem modificações no Senado, ficará com o senador Eduardo Braga (MDB-AM). O irmão de Alcolumbre, Josiel, candidato à Prefeitura de Macapá, é alvo de ataques de opositores por conta do apagão. A prefeitura da capital decretou estado de calamidade pública. (G1 – 06.11.2020)
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2 ANP autoriza pré-operação no Terminal de GNL no Porto do Açu
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a empresa UTE GNA I Geração de Energia a pré-operar o Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (Terminal de GNL) no Porto do Açu, município de Barra São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro. A outorga da autorização de operação definitiva do Terminal de GNL condiciona-se à apresentação do Atestado de Comissionamento com Gás Natural em conformidade com a Resolução ANP nº 52/2015. (Diário Oficial - 09.11.2020)
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3 UTEs autorizadas para teste pela Aneel
A Soenergy e a Guascor do Brasil poderão realizar testes em duas usinas no Pará. A térmica Muaná poderá testar mais duas unidades, 11 e 12, somando 826 kW, no município de mesmo nome. E a UTE Almeirim testará a UG 12, com 800 kW. A agência restabeleceu ainda a operação da UG 1, de 12 MW, da térmica Rondon II, localizada em Pimenta Bueno (RO), pertencente a Eletrogoes. (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Demanda no ACL aumenta 7%
No mercado livre, a demanda de energia elétrica avançou 7,0%, para 21.141 MW médios – excluídas as migrações, a alta foi de 2%. Neste ambiente, os consumidores livres elevaram demanda em 9,3%, enquanto os especiais (com limite mínimo de 0,5 MW desde que a compra seja de energia renovável) chegaram a 3,1% de aumento – em ambas as modalidades, não se considera o expurgo de migrações. (Brasil Energia - 09.11.2020)
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Economia Brasileira
1 IPCA: energia elétrica fica praticamente estável em outubro
O IPCA subiu 0,86% em outubro, 0,22 ponto percentual acima dos 0,64% de setembro, segundo o IBGE divulgou nesta sexta-feira, 06 de novembro. Esse é o maior resultado para o mês desde 2002, quando alcançou 1,31%. No ano, o IPCA acumula alta de 2,22% e, em 12 meses, de 3,92%. O grupo Habitação teve variação de 0,36%, puxado pelo preço do gás de botijão, que aumentou 1,23%. A energia elétrica ficou praticamente estável, com variação de 0,03%, com as áreas variando entre os -2,71% de São Luís e o 1,55% de Porto Alegre. Houve reajustes ou reduções tarifárias em três regiões: Brasília (-0,44%): redução de 0,63%, vigente desde 22 de outubro; Goiânia (0,45%): reajuste de 2,57%, válido desde 22 de outubro; e São Paulo (-0,21%): reajuste de 3,87% em uma das concessionárias, em vigor desde 23 de outubro. (2,28%). (Agência CanalEnergia – 06.11.2020)
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2 Caged: mulheres concentram perda de empregos formais na pandemia
Apesar de serem minoria no mercado de trabalho formal, as mulheres concentram quase dois terços (65,6%) da destruição líquida de vagas celetistas na pandemia, segundo o Caged, do ME. Entre março e setembro, o saldo entre contratados e demitidos com carteira assinada foi negativo em 897,2 mil vagas, dos quais 588,5 mil eram de mulheres. Como nos dois primeiros meses do ano, quando ainda havia saldo positivo de vagas para ambos os sexos, a criação de postos para mulheres também foi menor, elas representam hoje 81% do resultado líquido negativo do Caged em 2020. O que mais preocupa, segundo especialistas, não é só que as mulheres estão saindo mais do mercado de trabalho, mas também demonstram maior dificuldade de retornar. “A destruição de vagas formais foi, proporcionalmente, maior para elas. Além disso, elas parecem ficar para trás na recuperação parcial iniciada”, diz Marcos Hecksher, pesquisador do Ipea. Dos cerca de 38 milhões de trabalhadores celetistas no Brasil, o estoque feminino costuma girar em 15 milhões. (Valor Econômico – 09.11.2020)
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3 Disparada do IGP-M eleva custo da dívida pública
Além do estrago que tem feito nos aluguéis, a disparada do IGP-M está impondo um custo maior na dívida pública. De janeiro a setembro deste ano, o gasto com encargos na parcela do endividamento bruto atrelado ao IGP-M dobrou em relação a igual período do ano passado, atingindo a marca de R$ 20 bilhões. O governo não emite mais a NTN-C (título em mercado atrelado ao IGP-M) desde 2006. Mas ainda faz algumas emissões diretas atreladas a esse índice no âmbito do Fies (financiamento estudantil). De qualquer forma, a parcela dos papéis ligados ao IGP-M na dívida bruta é pequena: 1,7%. Em setembro, só o estoque de NTN-C na dívida interna era de R$ 99 bilhões, com a maior parte (R$ 59 bilhões) vencendo só em 2031, e o restante, no ano que vem. (Valor Econômico – 09.11.2020)
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4 IGP-DI comprova "um espalhamento da inflação" na cadeia produtiva, diz FGV
A inflação apurada pelos Índices Gerais de Preços (IGPs) foi, mais uma vez, impulsionada por commodities mais caras no atacado, com a aceleração do IGP-DI de 3,30% para 3,68% entre setembro e outubro. O desempenho levou a taxa em 12 meses do IGP-DI a subir de 19,02% para 22,12% no período - com a aceleração de 55,95% para 64,08% na taxa em 12 meses das matérias-primas brutas atacadistas. "Nunca antes a inflação de matérias-primas tinha ficado tão alta", afirmou André Braz, economista da FGV. Ele acrescentou ainda que a inflação em 12 meses de IGP-DI até outubro foi a maior desde julho de 2003 (24,14%). Para o especialista, o IGP-DI comprova que tem ocorrido "um espalhamento da inflação" na cadeia produtiva. "Esse espalhamento vai continuar e manter os IGPs altos até fim de 2020", afirmou ele. (Valor Econômico – 06.11.2020)
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5 Inflação da baixa renda deve encerrar 2020 acima da meta, diz FGV
A inflação anual do varejo percebida por famílias de baixa renda deve encerrar o ano acima da meta inflacionária para 2020, de 4%, pressionada por alimentos mais caros, alertou o economista da FGV André Braz. Ele fez a observação ao comentar a evolução do IPC-C1, que passou de 0,89% para 0,71% de setembro para outubro e acumulou alta de 4,54% em 12 meses. "Creio que a inflação do IPC-Br [relativo à inflação para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais] em 2020 deve encerrar o ano na meta" afirmou ele, citando a taxa de 4,38% no acumulado desse indicador nos 12 meses até outubro. "Mas o IPC-C1 deve ficar acima da meta, na taxa anual de 2020", completou. (Valor Econômico – 06.11.2020)
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6 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 06 sendo negociado a R$5,3920 com variação de -2,86% em relação ao início do dia. Hoje (09) começou sendo negociado a R$5,2637 com variação de -2,38% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h25 o valor de R$5,2625 variando -0,02% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 06.11.2020 e 09.11.2020)
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Biblioteca Virtual
1 FERNANDES, Adriana. “A indiferença com o apagão no Amapá”.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
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