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IFE: nº 4.997 - 13 de abril de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: A Relevância de blockchains e contratos inteligentes no contexto da transição energética
2 Acesse as MPs 950 e 949, que enfrentam os impactos da pandemia no SE
3 Bancos negociam empréstimo para distribuidoras de energia
4 MP garante pagamento de empréstimo do setor elétrico
5 Câmara aprova inscrição automática em programa de tarifa social de energia
6 CCEE apresenta estudo sobre os impactos do Covid-19 na comercialização
7 Abradee: distribuidoras precisam de ações complementares
8 Pequenas distribuidoras cobram medidas específicas
9 Aneel teme pressão tarifária de socorro ao setor
10 Aneel institui Gabinete de Monitoramento da Situação Elétrica (GMSE)?
11 Aneel aumenta o limite para a venda de excedentes
12 Cepel realiza entregas à CPAMP
13 Laboratório de Propriedades Elétricas e Magnéticas do Cepel
14 Artigo de Elena Landau sobre crise no SE
15 Artigo de Marcos de Vasconcellos: “Ajuda do governo não torna ações do setor elétrico atraentes”

Empresas
1 Crise afeta transações de aquisição e fusão
2 EDP Brasil aprova aumento de capital
3 Copel tem aval para aquisição de empresa de GD
4 CEEE segue com processo para venda de ativos
5 Enel SP elege novo diretor

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 GESEL: desaceleração do consumo energético ocorre em degraus
2 PLD continua no piso em todos os submercados
3 Previsão de queda da carga aumenta para 9,4% em abril

4 Expectativas de carga no SIN para a próxima semana

5 Preço da energia no MCP fica no piso para 3ª semana de abril

6 Sobradinho eleva novamente vazão

7 CCEE: RS é o estado com maior queda no consumo de energia

8 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Reino Unido introduz novas matrículas verdes para impulsionar VEs
2 Noruega: VEs tiveram participação de 60% nas vendas de automóveis de 2019
3 Ford inicia vendas online do Kuga híbrido na Argentina
4 Híbridos plug-in da Volvo já representam quase 15% das vendas

5 Renault pode lançar um rival para o Peugeot 2008 elétrico
6 Karma Automotive lança nova plataforma autônoma de van E-flex de nível 4

Meio Ambiente
1 Taesa recebe LO para linha de transmissão entre PB e PE

Energias Renováveis
1 Sistemas solares até 17% mais caros com alta do dólar
2 Cemig estuda usinas solares flutuantes em Três Marias
3 Aneel aprova testes em eólica no RN

Gás e Termelétricas
1 ANP suspende prazos para gasodutos
2 Queda acumulada do preço do gás natural superará 30%, estima Petrobras
3 Potigás (RN) flexibiliza pagamento para consumidores industriais
4 IBP produz estudo sobre os impactos do coronavírus na indústria de O&G

Economia Brasileira
1 Queda no consumo de energia é um antecedente do nível de atividade econômica
2 Restrições pela covid-19 afetarão quase todos os setores da economia, diz RC Consultores

3 Impacto de substitutivo do Plano Mansueto pode chegar a R$ 222 bi, diz Economia
4 Plano de ajuda soma 7,8% do PIB, mas ainda gera dúvidas
5 Banco Mundial prevê retração de 5% para PIB do Brasil em 2020
6 Baixa inflação de serviços reforça IPCA perto de 2,5%
7 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; CHANTRE, Caroline; TOMMASO, Francesco; FERREIRA, Daniel; CÂMARA, Lorrane; XAVIER, Sandra. “A Relevância de blockchains e contratos inteligentes no contexto da transição energética”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 09 de abril de 2020.
2 LANDAU, Elena. “Se organizar direito…”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 10 de abril de 2020.

3 VASCONCELLOS, Marcos de. “Ajuda do governo não torna ações do setor elétrico atraentes”. Folha de São Paulo. São Paulo, 10 de abril de 2020.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: A Relevância de blockchains e contratos inteligentes no contexto da transição energética

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro, Coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico - GESEL/UFRJ, Caroline Chantre Francesco Tommaso, Daniel Ferreira, Lorrane Câmara e Sandra Xavier, pesquisadores do GESEL/UFRJ, falam sobre a aplicação de Distributed Ledger Technologies e contratos inteligentes no setor elétrico como atividades descentralizadoras na transição energética. Segundo os autores, “uma das vias possíveis para a participação e coordenação dos prossumidores nos mercados de energia, de capacidade e de serviços ancilares é a aplicação de mecanismos capilarizados, decorrentes do uso de tecnologias como blockchain, as quais permitirão a existência de mercados regulados por contratos inteligentes, tornando os consumidores agentes ativos em uma rede independente e interconectada de negociações em tempo real”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.04.2020)

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2 Acesse as MPs 950 e 949, que enfrentam os impactos da pandemia no SE

O governo editou duas Medidas Provisórias (MP) 950/2020 e 949/2020 que estabelecem medidas de enfretamento dos impactos da pandemia do novo coronavírus no setor elétrico. A MP 950 isenta os consumidores beneficiários da tarifa social do pagamento pelo consumo de até 220 kWh/mês, por 3 meses. É previsto aporte de R$ 900 milhões na CDE, viabilizado por meio da criação de crédito extraordinário (matéria da MP 949). A MP 950 também estabelece as condições para viabilizar operação de crédito, oferecendo um alívio financeiro as distribuidoras. Leia a íntegra da MP 949 aqui. Leia a íntegra da MP 950 aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.04.2020)

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3 Bancos negociam empréstimo para distribuidoras de energia

A reedição do empréstimo bilionário para distribuidoras de energia deverá contar, mais uma vez, com a participação de um pool de bancos públicos e privados. Participam das negociações Citibank, Bradesco, Itaú, Santander, Credit Suisse, Banco do Brasil, Caixa e BNDES. Os valores negociados variam de R$ 15 bilhões e R$ 17 bilhões. As condições do financiamento ainda estão em negociação. Em princípio, o prazo será de 54 meses, com juros de CDI mais 3% a 4% ao ano. O dinheiro deverá ser liberado em uma parcela, com desembolso programado para maio. A exemplo da operação anterior, a garantia serão as tarifas pagas pelos consumidores de energia. Também haverá um prazo de carência, ainda indefinido. (O Estado de São Paulo - 09.04.2020)

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4 MP garante pagamento de empréstimo do setor elétrico

Ao reeditar um empréstimo bilionário para as distribuidoras de energia, o governo se adiantou a movimentos ‘oportunistas’ que ocorreram no passado. Dessa vez, quem migrar do mercado regulado (ACR) para o mercado livre (ACL) terá de carregar, obrigatoriamente, os custos do financiamento. Os empréstimos da conta-ACR foram firmados há cinco anos e somaram R$ 21 bilhões. Eles foram um dos principais itens que contribuíram para um tarifaço de 50% a mais nas contas de luz em 2015. Com esse movimento, o custo do empréstimo, embutido nas tarifas, era “herdado” pelos consumidores do mercado regulado. Quem aproveitou a oportunidade para se tornar consumidor especial ou livre nesse período deixou sua parcela da conta para aqueles que não podiam migrar, como os residenciais. (O Estado de São Paulo - 12.04.2020)

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5 Câmara aprova inscrição automática em programa de tarifa social de energia

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (09) um projeto que prevê a inscrição automática de famílias de baixa renda incluídas no Cadastro Único nas regras da?tarifa social de energia elétrica. Hoje, os interessados precisam solicitar a inscrição no programa às concessionárias responsáveis pela distribuição de energia. Segundo o relator da proposta, Léo Moraes (Podemos-RO), os consumidores muitas vezes cumprem os requisitos, mas não têm conhecimento do direito e por isso deixam de receber o benefício. De acordo com o substitutivo apresentado em plenário, o Ministério da Cidadania, a Aneel e as distribuidora deverão atualizar a relação de cadastrados e inscrevê-los automaticamente como beneficiários da tarifa social. (Valor Econômico – 09.04.2020)

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6 CCEE apresenta estudo sobre os impactos do Covid-19 na comercialização

Diante do cenário de incertezas provocadas pelas medidas de contenção da Covid-19 no Brasil, a CCEE participou de videoconferência com analistas de fundos de investimentos que acompanham o setor elétrico, organizada pela XP Investimentos na última quarta-feira (8), de forma a auxiliá-los nas avaliações dos rebatimentos na comercialização de energia. A instituição foi representada pelo presidente do Conselho de Administração, Rui Altieri, que apresentou o estudo realizado pela CCEE sobre o consumo de energia diante das quarentenas adotadas pelo país. O executivo destacou a queda de 8% do consumo de energia no SIN durante este período.?Acesse os slides da apresentação da CCEE aqui. (CCEE – 09.04.2020)

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7 Abradee: distribuidoras precisam de ações complementares

O movimento do governo que publicou as MPs 949 e 950 para socorrer as distribuidoras é apenas o início das ações que o setor vê como necessárias. Ainda é preciso que sejam tomadas outras medidas para as questões econômicas das empresas no que diz respeito a ativos que deixam de ser utilizados por conta da demanda e impactos com as perdas não técnicas que seriam complementares ao objeto das MPs publicadas. O presidente executivo Abradee, Marcos Madureira, elogiou a edição das duas medidas provisórias que atuam no cenário de curto prazo, reduzindo a perspectiva da inadimplência e, consequentemente, do fluxo de caixa das empresas. Porém não pode afirmar se o valor destinado de R$ 900 milhões será suficiente para cobrir essa parcela pelo tempo indicado. (Agência CanalEnergia – 09.04.2020)

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8 Pequenas distribuidoras cobram medidas específicas

Os impactos trazidos pela pandemia da Covid-19 começam a pressionar o fluxo de caixa das pequenas distribuidoras, mais propensas a sentir os efeitos da crise por suas características de baixa escala e diferentes concessões. Representantes dessas empresas, filiadas à Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia de Menor Porte (Abrademp), indicaram ser preciso uma solução estrutural da Aneel e que contemple não só as distribuidoras associadas à CCEE. Em geral, os representantes chamam a atenção para que a Aneel demonstre para os estados que as distribuidoras precisam ter uma neutralidade tributária e receber um pacote de recursos e não um retorno na tarifa só para o consumidor e a GD. (Agência CanalEnergia – 09.04.2020)


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9 Aneel teme pressão tarifária de socorro ao setor

Diferentemente do que imagina o MME, as medidas previstas na MP 950 tem potencial para gerar pressão tarifária nos próximos anos, na avaliação da Aneel. A medida que traz o maior risco é a autorização para contratação de eventual empréstimo bancário de socorro às distribuidoras, com um modelo semelhante à solução adotada em 2014 para aliviar os impactos da crise hídrica sobre o caixa das empresas. A isenção por três meses da conta de energia elétrica para consumidores beneficiários da tarifa baixa renda com consumo mensal até 220 kWh é neutra, em princípio, para os demais consumidores, em razão do aporte de R$ 900 milhões do Tesouro Nacional. (Agência CanalEnergia – 09.04.2020)

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10 Aneel institui Gabinete de Monitoramento da Situação Elétrica (GMSE)?

A Aneel instituiu, nesta quarta-feira (8/4), o Gabinete de Monitoramento da Situação Elétrica (GMSE). A ação se soma a outras que a agência anunciou anteriormente, visando o enfrentamento do cenário da pandemia de coronavírus (COVID-19). Entre as medidas já anunciadas pela ANEEL estão a Resolução nº 878/2020, com conjunto de medidas para garantir a continuidade do serviço de distribuição de energia elétrica, protegendo consumidores e funcionários das concessionárias, incluindo? vedação, por 90 dias, da suspensão no fornecimento de energia por inadimplência de consumidores residenciais. (Aneel – 09.04.2020)

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11 Aneel aumenta o limite para a venda de excedentes

O limite de energia elétrica declarado pelas distribuidoras para utilização do Mecanismo de Venda de Excedentes em 2020 foi ampliado de 15% para 30%. A decisão da Aneel tem como objetivo aliviar a sobrecontratação involuntária resultante da redução do consumo nas últimas semanas. A Aneel já tinha flexibilizado, em agosto de 2019, o montante total de energia passível de ser declarado no MVE para a CPFL Paulista (20%), a CPFL Piratininga (40%) e a Eletroacre (30%). Em dezembro, aprovou nova alteração para 30% nos processamentos de 2020 para a distribuidora do Acre. A extensão às demais empresas de distribuição foi autorizada na última terça-feira, 7 de abril. (Agência CanalEnergia – 09.04.2020)

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12 Cepel realiza entregas à CPAMP

No dia 31 de março, o Cepel disponibilizou à CPAMP – Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico, da qual o Centro participa como assessor técnico, a versão 30.2 do modelo DECOMP. A nova versão contém a consideração, na função de custo futuro (FCF) lida por este modelo e fornecida pelo modelo NEWAVE, de um termo adicional referente ao impacto da tendência hidrológica anual recente no valor da água. Esta implementação viabiliza a realização de testes integrados utilizando os modelos NEWAVE e DESSEM, que fazem parte da cadeia de modelos utilizada oficialmente no planejamento da operação e determinação do preço de energia no mercado de curto prazo. “Embora a tendência hidrológica seja modelada de forma mais contundente no modelo NEWAVE, é fundamental esta simulação integrada com os dois modelos, tanto para o despacho, quanto para a formação do preço, e também para a realização do chamado “backtest”, que considera um conjunto de deck de dados oficiais dos modelos, para determinadas janelas de tempo do histórico mais recente, avalia o pesquisador André Diniz, chefe do Departamento de Otimização Energética e Meio Ambiente do Cepel, que participou do desenvolvimento da nova versão do modelo DECOMP. Saiba mais aqui. (Cepel – 13.04.2020)

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13 Laboratório de Propriedades Elétricas e Magnéticas do Cepel

Experiência, dedicação e prontidão tecnológica. Este trinômio expressa o tom das atividades realizadas pelo Cepel, há mais de 45 anos, em seus diversos laboratórios. É o caso do Laboratório de Propriedades Elétricas e Magnéticas, voltado a ensaios, análises periciais e serviços tecnológicos que dão suporte a diversas empresas em situações emergenciais. O pesquisador Márcio Antônio Sens, responsável pelo laboratório, comenta sobre os diferenciais que o tornam um dos únicos laboratórios na América Latina capacitado para realizar investigações experimentais em condições elétricas e magnéticas tão variadas em equipamentos e materiais para o Setor Elétrico. “O laboratório conta com facilidades de equipamentos e instrumentos que permitem avaliar materiais e objetos em correntes da ordem de picoampères até algumas centenas de quiloampères, em ambiente blindado contra interferências eletromagnéticas. Conta também com equipe altamente experiente, dedicada por mais de 40 anos, e que aceita qualquer desafio inédito, bem como com o suporte de pesquisadores e técnicos de outros laboratórios do Cepel, como os de Mecânica, Metalografia e Química Analítica”, ressalta, acrescentando que tudo é tratado com alto grau de confidencialidade e rigor técnico. Saiba mais aqui. (Cepel – 08.04.2020)

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14 Artigo de Elena Landau sobre crise no SE

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, a economista Elena Landau faz uma retrospectiva histórica das crises enfrentadas pelo setor elétrico brasileiro e traça paralelos com a atual. A autora destaca as lições que foram aprendidas com as crises passadas, como “rapidez na resposta, coordenação dos interesses envolvidos e agilidade na operacionalização das medidas”. Ela conclui que “o momento é propício para eliminar encargos que não fazem sentido, como os subsídios ao setor agrícola, a fontes incentivadas e ao carvão mineral”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.04.2020)

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15 Artigo de Marcos de Vasconcellos: “Ajuda do governo não torna ações do setor elétrico atraentes”

Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Marcos de Vasconcellos, jornalista, empreendedor e fundador do site Monitor do Mercado, fala sobre a atual desvalorização de ativos de energia frente a atual crise. Segundo o autor, “com o atual patamar de valores, o projeto de privatizar a Eletrobras emitindo novas ações para diluir a participação da União vai dar muito menos dinheiro para a empresa (e para seus acionistas) do que daria quando o projeto chegou ao Congresso. Para quem comprou os papéis de olho numa valorização com a privatização, é melhor dar umas férias forçadas para seus planos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 13.04.2020)

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Empresas

1 Crise afeta transações de aquisição e fusão

A pandemia do coronavírus deu um baque nas transações de fusões e aquisições no Brasil e no mundo. Alta volatilidade, isolamento social, incerteza sobre o tamanho e tempo de impacto na economia têm levado vendedores e compradores a rever o ritmo de suas operações e até mesmo sua efetiva realização. Grandes negócios em curso vão ganhar mais prazo para se concretizar, como os processos de venda da Echoenergia e dos ativos financeiros da Fosun no país. Em transações que seguem de pé, compradores buscam postergar os custos. Na proposta de incorporação da AES Tietê, por exemplo, a Eneva ainda não tem um financiamento firmado com bancos. A questão aqui não seria a dificuldade de acesso a crédito, mas a decisão de não se comprometer de antemão com taxas que, até o prazo final da proposta, podem ficar melhores. (Valor Econômico – 12.04.2020)

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2 EDP Brasil aprova aumento de capital

O conselho de administração da EDP Brasil aprovou, por unanimidade em assembleia, o aumento do capital social da companhia, mediante a retenção de parte dos lucros e não da emissão de ações. A capitalização de R$ 820 milhões altera o montante total para R$ 5,5 bilhões e implica em reformar a parte correspondente do estatuto social. Na reunião, também foi aprovada a nova composição dos conselhos fiscal e administrativo, para exercerem os mandatos respectivos até 31/12/21. (Brasil Energia - 09.04.2020)

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3 Copel tem aval para aquisição de empresa de GD

A estatal paranaense Copel recebeu aval do órgão brasileiro de defesa da concorrência para a aquisição de fatia de 49% em uma empresa que detém ativos de geração distribuída de energia solar. A transação foi autorizada sem restrições pelo Cade, segundo publicação do órgão no Diário Oficial da União desta quinta-feira. O negócio foi fechado junto à Intertechne Participações e envolve seis ativos de geração distribuída solar ainda não operacionais na cidade paranaense de Bandeirantes, com capacidade total de 4 megawatts, segundo parecer do Cade. Os documentos do Cade não revelam o valor da transação. (Reuters – 09.04.2020)

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4 CEEE segue com processo para venda de ativos

Mesmo com a crise provocada pela pandemia da covid-19, o governo do Rio Grande do Sul e a CEEE ainda enxergam uma janela de mercado para a privatização dos ativos de energia no fim deste ano, passado o período de maiores turbulências. O presidente da estatal, Marco Soligo, reiterou que a missão pactuada com o governo estadual é a de encerrar 2020 tendo realizado três leilões, um para cada segmento de negócios: distribuição, geração e transmissão. Soligo afirma ainda que os estudos de desestatização junto ao BNDES e a consultores contratados estão sendo realizados de forma remota e seguem o calendário previsto. A expectativa é que a modelagem econômico-financeira para a CEEE-D, de distribuição, seja finalizada neste mês. (Valor Econômico – 09.04.2020)

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5 Enel SP elege novo diretor

O conselho de administração da Enel SP aprovou em assembleia o nome de Raffaele Enrico Grandi para exercer o cargo de diretor de Administração, Finanças, Controle e de Relações com Investidores, em substituição à Monica Hodor. Grandi é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade de Gênova. Ingressou no grupo Enel em 2006 e, durante este período, atuou como CFO da Enel Green Power no Brasil, gerente de finanças estruturadas e subsidiada da EGP em Roma, gerente econômico e financeiro da Enel Peru e CFO na Enel Chile. Antes de assumir a função na distribuidora paulistana, o economista atuava na subsidiária do Rio de Janeiro, onde foi substituído pela também economista Julia Freitas de Alcântara Nunes. (Brasil Energia - 09.04.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 GESEL: desaceleração do consumo energético ocorre em degraus

O pesquisador Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do GESEL, aponta que a desaceleração [do consumo energético] ocorre “em degraus, e não como uma rampa”. “Grandes empresas pararam no tapa. Essa queda abrupta indica isso. Reconhecendo a importância dos protocolos da Organização Mundial de Saúde, elas pararam suas atividades”, afirma. Novas ondas de interrupção de atividades e redução de consumo de energia podem ser observadas nas próximas semanas, segundo Castro. Ele cita como exemplos as siderúrgicas, que ainda atendiam a demandas anteriores, mas começam a desligar seus altos-fornos. “As coisas não param ao mesmo tempo, e algumas nem poderão parar, como o setor de alimentos. Mas outras atividades ainda vão parar. Isso ainda terá um efeito recessivo sobre a demanda de energia”, diz o pesquisador. (Folha de São Paulo – 10.04.2020)

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2 PLD continua no piso em todos os submercados

A CCEE informou que o PLD, no cálculo para o período de 11 a 17 de abril manteve-se no piso de R$ 39,68/MWh em todos os submercados para a terceira semana operativa. Segundo a CCEE, o principal fator responsável por manter o PLD no valor mínimo regulatório foi a manutenção das expectativas de afluências para o SIN, aliada à uma nova redução da expectativa de carga nos subsistemas Sudeste e Sul. Espera-se que as afluências de abril fechem em torno de 87% da média de longo termo para o sistema, sendo aproximadamente 85% na região Sudeste, 92% na região Nordeste, 107% na região Norte e 21% na região Sul. (Agência CanalEnergia – 09.04.2020)

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3 Previsão de queda da carga aumenta para 9,4% em abril

A previsão de carga no sistema no mês de abril voltou a acelerar a queda. Pela segunda vez seguida o ONS voltou a apresentar nova estimativa de queda ante o que esperava-se sete dias atrás. Na segunda revisão semanal do PMO para o mês de abril houve um aumento do índice de retração, inicialmente estimado em 8,1%, passou a 8,8% e agora é de 9,4% a menos, ou 62.287 MW médios. A expectativa é de que no Sudeste/Centro Oeste a redução seja de 10,4%, no Sul de 8,9%, no Nordeste é projetada em 8,6% e no Norte de 4,2%. (Agência CanalEnergia – 09.04.2020)

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4 Expectativas de carga no SIN para a próxima semana

A expectativa para a próxima semana operativa é de que a carga para o SIN fique cerca de 566 MW médios mais baixa que a previsão realizada na semana anterior, com queda no Sudeste (-366 MW médios) e no Sul (-400 MW médios). O Nordeste tem previsão de elevar a carga em 200 MW médios, enquanto o Norte mantém a expectativa anterior. Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 1.110 MW médios abaixo do esperado. O Sul foi o único a verificar aumento (199 MW médios) em relação a previsão. Os níveis estão mais baixos que os esperados nos submercados Sudeste (-817 MW médios), Nordeste (-103 MW médios) e Norte (-389 MW médios); O fator de ajuste do MRE estimado para o mês de abril de 2020 passou de 106,9% para 106,4%. O Encargo de Serviços do Sistema (ESS) para abril de 2020 tem previsão de R$ 14,9 milhões, sendo R$ 12,3 milhões referentes a restrições operativas e R$ 2,6 milhões por despacho termelétrico por Unit Commitment. (Agência CanalEnergia – 09.04.2020)

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5 Preço da energia no MCP fica no piso para 3ª semana de abril

O PLD no cálculo para o período de 11 a 17 de abril manteve-se no piso de 39,68 reais por MWh em todos os submercados, informou a CCEE nesta quinta-feira. “O principal fator responsável por manter o PLD no valor mínimo regulatório foi a manutenção das expectativas de afluências para o SIN, aliada à uma nova redução da expectativa de carga nos subsistemas Sudeste e Sul”, disse a CCEE, em referência à baixa demanda em tempos de coronavírus. (Reuters – 09.04.2020)

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6 Sobradinho eleva novamente vazão

A Chesf elevou a vazão defluente da UHE Sobradinho (1.050 MW), na Bahia, para 1.000 metros cúbicos por segundo (m³/s), na quarta-feira (9/4) e ampliará para 1.400 m³/s, à 00h00 desta quinta-feira (9/4). A alteração tem a finalidade de manter o reservatório de Itaparica (PE/BA) em, no mínimo, 30% de seu volume útil. (Brasil Energia - 09.04.2020)

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7 CCEE: RS é o estado com maior queda no consumo de energia

O estado do Rio Grande do Sul foi o que apresentou a maior queda no consumo de energia desde que as medidas de isolamento social para contenção da Covid-19 começaram a vigorar no país, com redução de 17%, de acordo com os dados apurados pela CCEE. Entre as maiores variações percentuais, também aparecem os estados de Santa Catarina, Alagoas e Sergipe com 14% de queda de demanda, enquanto o Ceará registrou uma diminuição de 12%. Considerando os estados com as maiores médias de consumo no país, o Paraná apresentou queda de 9%, São Paulo 8%, Rio de Janeiro 4% e Minas Gerais 3%. No caso de São Paulo, no dia 3 de abril, a queda no consumo foi de 26% em comparação com a média da primeira quinzena de março, ao passo que no Rio de Janeiro a variação nos mesmos moldes ficou em 18,5%, assim como no Paraná (19,8%) e em Minas Gerais (12,2%). Confira o estudo completo da CCEE aqui. (CCEE – 09.04.2020)

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8 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Em um dia de elevações?nos níveis de todos reservatórios do país em relação ao dia anterior, a região Sul registrou leve aumento de 0,1%, chegando a 17%, aponta o boletim diário do ONS da última quarta-feira, 8 de abril. A ENA admite 12% da MLT, enquanto a armazenada indica 3.376 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam respectivamente com 19,93% e 28,91%. No Nordeste o volume útil subiu 0,3%, atingindo 83,2%. A energia da MLT aparece com 122% e a armazenada aponta 42.950 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 81,16%.?A vazão no subsistema Sudeste/Centro-Oeste?teve acréscimo de 0,1%, indo para 52,6%. A energia contida no subsistema indica 106.639 MW mês e a ENA está em 87% da MLT. Furnas registra 61,07% e a hidrelétrica de Serra da Mesa opera a 29,73%. No Norte do país a capacidade de armazenamento cresceu 0,3%, subindo para 72,2%. A energia contida afere 10.944 MW e a armazenável permanece em 69% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 94,25% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 09.04.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 Reino Unido introduz novas matrículas verdes para impulsionar VEs

O governo britânico anunciou recentemente a intenção de introduzir novas matrículas, verdes, para ajudar a identificar os veículos elétricos. Quem tiver estas matrículas poderá usufruir de uma série de vantagens como a redução ou isenção de pagamento de estacionamento e a utilização de faixas exclusivas para transportes públicos. Apesar disso, há organizações que consideram que o governo poderia fazer muito mais do que criar matrículas verdes. Jenny Bates, da associação ambiental Friends of Earth, afirmou recentemente que mais importante seria introduzir mais postos de carregamento e melhores incentivos fiscais. (Automonitor – 13.04.2020)

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2 Noruega: VEs tiveram participação de 60% nas vendas de automóveis de 2019

Na Noruega existe atualmente 55 VEs por cada 1000 habitantes no país. Em março de 2019 foi quebrado um recorde de vendas, sendo 60% dos novos carros vendidos modelos 100% elétricos. Embora noutros mercados as vendas sejam mais altas, é a proporção da população deste pequeno país a comprar este tipo de veículo que o torna tão potencial para o futuro do mercado automóvel elétrico. De acordo com a revista Forbes, milhares de pessoas estão em listas de espera e os stands tentam ajustar-se à procura. A aceitação da tecnologia está sendo tão rápida que o objetivo do governo de ter 50.000 carros elétricos nas estradas norueguesas já foi atingido em abril de 2015. Esse sucesso pode ser explicado pelo fato de as energias renováveis serem relativamente universais na Noruega, além de que o país já sofreu bastante com a poluição do ar no passado. Do mesmo modo, o país introduziu reduções nos impostos dos contribuintes que adquirem um VE muito cedo. (Automonitor – 13.04.2020)

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3 Ford inicia vendas online do Kuga híbrido na Argentina

A Ford Argentina iniciou, neste mês, as vendas online do novo Kuga híbrido. É a primeira vez que o SUV da Ford é oferecido com versão híbrida. O SUV deveria ter sido lançado em março no país vizinho, mas a pandemia do novo coronavírus mudou os planos da empresa. A solução foi começar as suas vendas de forma online. O carro deve ser vendido no Brasil a partir de 2021. O Kuga híbrido tem um motor 2.5 a gasolina e outro elétrico, potência combinada de 203 cv e torque de 21 mkgf. (O Estado de São Paulo – 11.04.2020)

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4 Híbridos plug-in da Volvo já representam quase 15% das vendas

A Volvo Cars revelou os dados relativos às suas vendas mundiais nos primeiros três meses do ano, dos quais se destaca o crescimento dos híbridos plug-in. A gama Recharge, que agora se refere à gama de modelos recarregáveis Volvo, atingiu quase 20.000 unidades correspondendo assim a 14,7% do total de unidades que a marca sueca comercializou de janeiro a março. Portugal contribuiu para este aumento da importância dos veículos eletrificados no total das vendas mundiais da Volvo, graças às 297 unidades híbridas plug-in vendidas de janeiro a março deste ano. No top 3 de unidades eletrificadas que a Volvo comercializou no primeiro trimestre do ano em Portugal temos assim o XC60 Plug-In seguido pelo V60 Plug-In e o XC90 Plug-In. A Volvo Cars ambiciona ter vendido 1 milhão de viaturas eletrificadas em todo o mundo até 2025. (Automonitor – 13.04.2020)

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5 Renault pode lançar um rival para o Peugeot 2008 elétrico

Ao que parece, a gama elétrica da Renault vai crescer este ano com a chegada de um crossover elétrico destinado a concorrer com os Peugeot e-2008 e DS 3 Crossback E-TENSE. Ainda sem uma designação oficial, este modelo deverá posicionar-se acima do Zoe, mas abaixo de um segundo SUV elétrico que deverá chegar um pouco mais tarde e cujas dimensões serão semelhantes às do Kadjar. Segundo os franceses da L’argus este crossover elétrico deverá basear-se na nova plataforma CMF-EV, que foi estreada pelo concept Renault Morphoz, uma solução nos mesmos moldes à MEB da Volkswagen. Por fim, uma nota ainda para os valores a autonomia estimados pela L’argus. Segundo esta publicação, a autonomia do novo elétrico da Renault deverá ser de entre 550 e 600 km. (Razão Automóvel – 09.04.2020)

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6 Karma Automotive lança nova plataforma autônoma de van E-flex de nível 4

A Karma Automotive apresentou sua van autônoma SAEnLevel 4 com uma arquitetura de veículo elétrico a bateria. A nova L4 E-Flex Van é alimentada pela plataforma de computação autônoma NVIDIA DRIVE AGX Pegasus, que alcança 320 trilhões de operações por segundo de Deep Learning. Ele é construído com dois processadores NVIDIA Xavier e duas GPUs Tensor Core. A van Karma L4 é a mais recente de uma série de projetos de desenvolvimento de plataformas que apresentam a plataforma Karma E-Flex, que pode ser configurada até 22 maneiras diferentes. Nas cidades onde os motores de combustão interna são proibidos, o L4 Van oferecerá uma solução sustentável para o transporte, usando autonomia para pilotar o veículo, à medida que realiza tarefas com energia elétrica. (Green Car Congress – 10.04.2020)

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Meio Ambiente

1 Taesa recebe LO para linha de transmissão entre PB e PE

O Ibama emitiu nesta terça-feira (7/4) a licença de operação, válida por dez anos, para a LT 500 kV Campina Grande III – Pau Ferro, empreendimento da Rialma Transmissora, que conta com 136 km de extensão entre os estados de Paraíba e Pernambuco e orçamento de R$ 733,8 milhões. O ativo foi arrematado no lote 23 do leilão de transmissão nº 5/2016 da Aneel, gerando o contrato de concessão nº 41/2017. Na concorrência, o deságio entre a RAP do edital (R$ 38,66 milhões) e a praticada (R$ 27,45 milhões) foi de 29%, abaixo da média de 36,47% obtida naquele certame. De acordo com relatório da agência, a obra foi entregue com antecedência de 22 meses, considerando a previsão inicial de operação comercial para fevereiro de 2022. (Brasil Energia - 09.04.2020)

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Energias Renováveis

1 Sistemas solares até 17% mais caros com alta do dólar

A alta de 31% na cotação do dólar no primeiro trimestre deste ano, motivada principalmente pela crise do novo coronavírus, deve provocar aumento de 16% a 17% nos preços finais dos sistemas fotovoltaicos. A estimativa é da consultoria Greener que considera que a elevação dos preços ao cliente final dificulta o desenvolvimento do mercado fotovoltaico brasileiro. O setor é diretamente impactado pelas oscilações na taxa de câmbio entre o real e a moeda americana. De US$ 1,027 bilhão gasto pelo Brasil com importação de células solares fotovoltaicas no ano passado, US$ 1,013 bilhão foi destinado a China. Na análise, a Greener comparou os valores de kits de 4 kW, 30 kW e 300 kW de janeiro deste ano (dólar a R$ 4,02), com valores simulados dos mesmos kits com o dólar a valores atuais (R$ 5,25). (Brasil Energia - 09.04.2020)

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2 Cemig estuda usinas solares flutuantes em Três Marias

A Aneel recebeu no dia 2/4 requerimentos de outorga da Cemig Geração Três Marias S.A. para a construção de duas usinas solares em Três Marias, MG, sendo uma de 60 MW e outra de 210 MW, totalizando 270 MW de capacidade instalada, ou 68,2% da capacidade total da UHE Três Marias, que é de 396 MW. A Cemig confirmou que está iniciando os estudos para a construção de usina solar flutuante na superfície do lago da UHE Três Marias, mas não forneceu detalhes sobre o projeto. Segundo a empresa, novas informações somente serão fornecidas após a conclusão dos estudos em andamento. Em agosto do ano passado a Chesf inaugurou a primeira etapa de uma usina solar na superfície do lago de Sobradinho, na Bahia, com capacidade para gerar 1 MWp. (Brasil Energia - 09.04.2020)

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3 Aneel aprova testes em eólica no RN

A central eólica Ventos de Vila Paraíba I, localizada em Serra do Mel, Rio Grande do Norte, recebeu parecer positivo da Aneel para operar em regime de testes três aerogeradores de 3,4 MW, perfazendo um total de 10,4 MW de capacidade instalada para a região. A Agência também deu provimento à SPE?Cavernoso III Energia, reconhecendo a empresa como produtor independente mediante a implementação e exploração da pequena central hidrelétrica Cavernoso III, com 6,5 MW de potência entre os municípios?de Candói, Cantagalo e Virmond, ambos no Paraná. (Agência CanalEnergia – 09.04.2020)

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Gás e Termelétricas

1 ANP suspende prazos para gasodutos

A ANP suspendeu os prazos relativos aos procedimentos operacionais de inspeção e calibração em gasodutos de transporte de gás natural. O despacho (nº 2/2020) que trata do assunto foi publicado pela agência na quarta-feira (8/4) e ficará vigente enquanto durar o estado de emergência em função da pandemia da Covid-19. A ANP ressaltou, em nota, que a situação de suspensão não isenta os agentes econômicos de executarem suas atividades, desde que a segurança operacional e a proteção ao meio ambiente seja respeitada. (Brasil Energia - 09.04.2020)

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2 Queda acumulada do preço do gás natural superará 30%, estima Petrobras

A Petrobras estima que, após o ajuste esperado para maio no preço do gás natural para as distribuidoras, a queda acumulada do valor do energético este ano vai superar 30%, de acordo com o gerente geral de planejamento e marketing de gás e energia da companhia, Álvaro Tupiassu. “Já houve queda em janeiro em fevereiro e terá a nova queda [em maio]. São quedas razoavelmente grandes, superiores a 30%”, disse o gerente, durante transmissão via internet promovida pela plataforma MegaWhat, especializada no setor elétrico, e o escritório Souto Correa Advogados. (Valor Econômico – 09.04.2020)

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3 Potigás (RN) flexibiliza pagamento para consumidores industriais

A Potigás vai flexibilizar o pagamento de faturas para as indústrias devido à crise causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A medida visa a manutenção das indústrias no Rio Grande do Norte, que juntas são responsáveis por mais de 3,5 milhões de metros cúbicos por mês. O benefício será concedido para clientes adimplentes. (Brasil Energia - 09.04.2020)

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4 IBP produz estudo sobre os impactos do coronavírus na indústria de O&G

A área de análise econômica do IBP desenvolveu um estudo sobre os?impactos do novo coronavírus no mercado de petróleo e gás. De acordo com o estudo, juntamente com questões geopolíticas e regulações setoriais específicas, o?coronavírus é um dos principais drivers do mercado de petróleo em 2020. A publicação traz uma análise sobre os impactos da produção mundial de petróleo, sobre a cotação do barril tipo brent e projeções sobre o PIB brasileiro. O e-book está disponível para download?aqui. (IBP – 08.04.2020)

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Economia Brasileira

1 Queda no consumo de energia é um antecedente do nível de atividade econômica

Números do ONS mostram que a carga de energia no país caiu 14,5% nas semanas em que governos estaduais e prefeituras editaram ou ampliaram decretos que limitavam o funcionamento de atividades comerciais e a circulação de pessoas. Fabio Silveira, sócio-diretor da consultoria MacroSector, estima que os próximos meses serão marcados por desacelerações severas na economia. “Como outros indicadores, o consumo de energia é um antecedente do nível de atividade econômica. Vamos passar por um período, de março a maio, de quedas bastante fortes, na faixa de 20%, 30% ou até 40%”, diz. (Folha de São Paulo – 10.04.2020)

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2 Restrições pela covid-19 afetarão quase todos os setores da economia, diz RC Consultores

Os impactos econômicos ocasionados pela restrição ao convívio social por causa da covid-19 afetarão praticamente todos os setores da economia, na visão da RC Consultores. As exceções são os supermercados e serviços relacionados à saúde, afirmou a consultoria do ex-presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro. As estatísticas e indicadores econômicos tradicionais ainda não registraram o impacto da quarentena na economia brasileira. “Dentre os diversos setores econômicos no Brasil, o turismo e lazer é o candidato a apresentar o maior impacto negativo. A restrição à circulação de pessoas, dentro e fora do país, inviabilizará totalmente o desempenho das atividades do setor. Além disso, a forte incerteza dos trabalhadores brasileiros em relação a sua renda futura, assim como a elevação do desemprego no país em 2020 e 2021 dificultará a recuperação para níveis precedentes à crise ainda no ano corrente”, diz a consultoria. (Valor Econômico – 11.04.2020)

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3 Impacto de substitutivo do Plano Mansueto pode chegar a R$ 222 bi, diz Economia

O texto substitutivo ao PLC nº 149, que ficou conhecido como Plano Mansueto, pode ter impacto para as contas públicas de R$ 148 bilhões a R$ 222 bilhões, “a depender de como se entende seus efeitos”, sem contar eventual abertura de espaço para endividamento dos municípios, segundo nota técnica divulgada neste sábado (11) pelo ME. Pelos cálculos do ministério, as inovações feitas na versão do PLC 149 devem ter um impacto de pelo menos R$ 105 bilhões neste ano. Esse impacto, no entanto, não considera pagamentos de dívidas refinanciadas pelos Estados suspensas em decorrência das liminares da covid-19; pagamentos de dívidas de AP, GO, MG, RJ e RN com Caixa e BNDES; os efeitos de renegociações de dívidas com instituições financeiras nacionais (exceto CEF e BNDES) ou organismos multilaterais; e transferências para recomposição do FPE/FPM. (Valor Econômico – 11.04.2020)

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4 Plano de ajuda soma 7,8% do PIB, mas ainda gera dúvidas

Apesar da lentidão inicial, as medidas anunciadas pelo governo para diminuir os efeitos da novo coronavírus já atingiram R$ 568,6 bilhões (7,8% do Produto Interno Bruto), segundo um levantamento de Manoel Pires, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Embora mais robusto, o plano de socorro guarda incertezas. A maior preocupação do momento é sobre as operações de crédito a empresas, ainda “emperradas” e com alto risco de inadimplência. A demora para que os empréstimos cheguem mais rapidamente à cadeia produtiva é um sinal de alerta, porque as medidas necessárias de isolamento social geram queda abrupta de receita. (Valor Econômico – 13.04.2020)

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5 Banco Mundial prevê retração de 5% para PIB do Brasil em 2020

A economia brasileira deverá ter uma retração de 5% neste ano por conta do impacto da pandemia do novo coronavírus, de acordo com a previsão do Banco Mundial. A estimativa consta de um novo relatório, intitulado “A economia nos tempos da Covid-19”, que está sendo apresentado neste domingo. Já o PIB da região da América Latina e Caribe (excluindo Venezuela) como um todo deve diminuir 4,6% em 2020. Por outro lado, o relatório aponta que é esperada a volta do crescimento em 2021. A expectativa é de uma expansão da atividade econômica na região de 2,6%. O documento lembra que a economia da região já vinha enfrentando problemas por diversos fatores, a começar pelas convulsões sociais, seguidas pelo colapso dos preços internacionais do petróleo. (Valor Econômico – 12.04.2020)

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6 Baixa inflação de serviços reforça IPCA perto de 2,5%

Mesmo tendo capturado apenas de forma inicial os efeitos da pandemia de coronavírus, a inflação do primeiro trimestre deu pistas de como a crise e o baque na atividade dela resultante devem afetar a formação de preços. Antigos “vilões” do IPCA e domados somente após a última recessão, os serviços subiram 0, de janeiro a março. Foi a menor alta no setor para o período ao menos desde 2002, segundo cálculos da LCA Consultores. “E não é porque em 2001 a alta foi menor do que 0,8%, mas sim porque 2002 é o ano mais para trás em que é possível usar a metodologia de cálculo do BC para serviços”, destaca o economista Fabio Romão. Em março, conforme o IBGE divulgou na última quinta-feira, os serviços caíram 0,14% no IPCA, vindo de aumento de 0,68% em fevereiro. (Valor Econômico – 13.04.2020)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 09 sendo negociado a R$5,0926 com variação de -0,89% em relação ao início do dia. Hoje (13) começou sendo negociado a R$5,1213 - com variação de +0,56% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h40 o valor de R$5,1834 variando +1,21% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 09.04.2020 e 13.04.2020)


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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; CHANTRE, Caroline; TOMMASO, Francesco; FERREIRA, Daniel; CÂMARA, Lorrane; XAVIER, Sandra. “A Relevância de blockchains e contratos inteligentes no contexto da transição energética”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 09 de abril de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 LANDAU, Elena. “Se organizar direito…”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 10 de abril de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 VASCONCELLOS, Marcos de. “Ajuda do governo não torna ações do setor elétrico atraentes”. Folha de São Paulo. São Paulo, 10 de abril de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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