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IFE: nº 5.425 - 07 de fevereiro de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Empréstimo às distribuidoras pode atingir R$ 11 bi devido à crise hídrica
2 Ministro Bento Albuquerque convida André Pepitone para diretoria da Itaipu Binacional
3 MP, que adia recolhimento de tributos de distribuidoras de energia, encarará possibilidade de validade
4 Estadão: A realidade do setor elétrico

Transição Energética
1 Petrobras avalia novos mercados na transição energética
2 EUA: Prefeito de Nova York colocará a justiça ambiental em primeiro plano

3 DOE e Porto Rico trabalham para o avanço da energia limpa
4 Reino Unido se manterá firme nos planos para neutralidade em GEE
5 Espanha: Solarpack é a melhor empresa nos setores de geração de energia e renováveis
6 Navarra: próximos passos do Projeto Estratégico de Recuperação e Transformação Econômica das Energias Renováveis, Hidrogênio e Armazenamento
7 Escola Africana de Regulação é lançada para acelerar a transição energética
8 Covanta e Lee County estendem sua parceria de resíduos para energia até 2031
9 Quais são as vantagens e os desafios de um imposto sobre o carbono?

Empresas
1 Enel tem receita 34% maior em 2021; Ebitda avança 4,1%
2 EDP SP recupera mais de 18 mil MWh em ocorrências de fraudes de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 MME: crise hídrica custou R$ 28 bi para o país
2 Usinas previstas para 2022 aumentam oferta de energia em 7,6 GW

Mobilidade Elétrica
1 Equatorial: Cooperação com a Prefeitura de Maceió para construção de primeiro Eletroposto
2 Volvo: Produção de ônibus e caminhões elétricos no Brasil
3 Great Wall: Investimentos no Brasil
4 Mercado Livre: Frota com 550 veículos elétricos na América Latina

5 Voltz/Ipiranga: Parceria para estações de troca de baterias
6 Volkswagen: Contratação de linha de crédito vinculada a compromissos ESG
7 Volkswagen: Planos para a produção de VEs na China
8 IEA: Participação dos VEs no mercado global

9 Mercedes/Stellantis: Investimento na Factorial Energy

10 Metas de eletrificação de algumas montadoras

11 Aumento da venda de VEs gera impacto no preço de metais
12 iFood: Incetivo para a compra de motos elétricas

Inovação
1 CTG Brasil e SENAI investem em projetos de inovação com foco em hidrogênio verde

Energias Renováveis
1 Furnas: Leilão de certificados de energias renováveis
2 EUA: Biden prorrogorá tarifas sobre importação de painéis solares

Gás e Termelétricas
1 Artigo de Hans-Werner Sinn: "Energia nuclear Verde"

Biblioteca Virtual
1 SINN, Hans-Werner. “Energia nuclear verde”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Empréstimo às distribuidoras pode atingir R$ 11 bi devido à crise hídrica

Segundo cálculos da Aneel, o novo empréstimo às distribuidoras de energia elétrica para cobrir os custos da crise hídrica pode chegar a até R$ 10,8 bilhões. A operação visa reduzir os impactos financeiros dos custos referentes à compra de energia elétrica no período de escassez hídrica de 2021. O valor foi dividido em duas partes. A primeira, de R$ 5,6 bilhões, passará por consulta pública até o próximo dia 13. O valor será usado para cobrir o déficit da conta de bandeiras tarifárias, a importação de energia e o adiamento de tarifas. O montante será financiado por um grupo de bancos públicos e privados. A segunda parte pode chegar a R$ 5,2 bilhões e será usado para cobrir parcialmente os custos de usinas termelétricas contratadas em dezembro do ano passado, por meio da contratação emergencial de energia, realizada em leilão simplificado. O custo será cobrado na forma de um novo encargo na conta de luz denominado CDE – Escassez Hídrica até as distribuidoras quitarem o financiamento. O valor do encargo será calculado pela Aneel em cada processo tarifário. (Valor Econômico – 04.02.2022)

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2 Ministro Bento Albuquerque convida André Pepitone para diretoria da Itaipu Binacional

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, convidou o atual diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, para o cargo de diretor financeiro da Itaipu Binacional. A posição na diretoria da usina binacional ficou vaga após o presidente Jair Bolsonaro indicar o vice-almirante Anatalicio Risden Junior como novo diretor-geral brasileiro da Itaipu, no início de janeiro. Ele substitui o general João Francisco Ferreira, que pediu exoneração do cargo. Servidor de carreira, Pepitone integra a diretoria da agência reguladora do setor elétrico desde 2010. Seu primeiro mandato como diretor-geral vai até 14 de agosto, mas, pela lei das agências reguladoras, ele não poderá ser reconduzido ao cargo. Recentemente, o MME indicou o diretor Sandoval Feitosa para o comando da autarquia, mas o nome ainda precisa ser enviado oficialmente ao Senado. (O Estado de São Paulo – 04.02.2022)

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3 MP, que adia recolhimento de tributos de distribuidoras de energia, encarará possibilidade de validade

Por falta de acordo, a sessão da Câmara dos Deputados foi encerrada nesta sexta-feira (04) sem votar nenhuma das propostas que constavam na pauta. Com isso, pode perder a validade na próxima semana a Medida Provisória (MP) que autorizou que distribuidoras de energias pagassem em dezembro as contribuições devidas em agosto, setembro e outubro do ano passado. Também não foi apreciada a MP que cria o programa habitacional para profissionais da segurança pública, mas o texto tem validade até 21 de fevereiro. Apesar de ter postergado os recolhimentos da Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e contribuições previdenciárias, a MP 1066 não dispensou as empresas da retenção das contribuições devidas na qualidade de responsável tributário. O objetivo da proposta era amenizar os impactos causados nos caixas das distribuidoras pela escassez hídrica que atingiu o país no ano passado. Com a falta de chuvas, o abastecimento dos reservatórios das usinas hidrelétricas que produzem energia foi comprometido e as distribuidoras tiveram que comprar energia mais cara gerada em termelétricas. (Valor Econômico – 04.02.2022)

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4 Estadão: A realidade do setor elétrico

A recorrência com que crises têm atingido o setor elétrico nos últimos anos exige uma análise profunda sobre a causa dos problemas e que vá além de questões de curto prazo e medidas emergenciais, cujos custos invariavelmente são pagos pelos consumidores. A boa notícia é que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) fez um esforço nesse sentido ao apresentar a minuta do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031. Mais do que um relatório das fontes à disposição do País para permitir a retomada de um crescimento econômico consistente e sem gargalos, a EPE trouxe o realismo que falta ao governo e ao Congresso nos debates sobre soluções para evitar apagões. No relatório, a estatal expõe as razões que explicam por que o Brasil passa por apertos no fornecimento de eletricidade a despeito de o governo mencionar a existência de uma sobra estrutural de energia. Basicamente, os técnicos da EPE destacam que os modelos consideram dados bem mais otimistas do que a realidade tem mostrado e reforçam a necessidade de incorporar o efeito das mudanças climáticas nas chuvas e vazões e, consequentemente, no setor elétrico. (O Estado de São Paulo – 05.02.2022)

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Transição Energética

1 Petrobras avalia novos mercados na transição energética

A Petrobras analisa oportunidades em mercados como o de pequenas usinas nucleares, energia geotérmica e diferentes tipos de eólica e fotovoltaica. Ao participar do Latin America Investment Conference 2022, promovido pelo Credit Suisse na manhã de ontem, o presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, citou pela primeira vez algumas das áreas que estão em estudo pela empresa no cenário de transição energética. Junto ao diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, Rodrigo Araujo, o executivo também reiterou que a companhia mantém a intenção de relançar os processos de venda de refinarias que foram encerrados sem sucesso. Araujo confirmou que a ideia da empresa é relançar os desinvestimos da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, e para a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná. O executivo não deu detalhes sobre os prazos. A Petrobras assinou em 2019 um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a venda de oito ativos de refino fora do eixo Rio-São Paulo até o fim de 2021. Com a pandemia, no entanto, os processos atrasaram. (Valor Econômico – 04.02.2022)

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2 EUA: Prefeito de Nova York colocará a justiça ambiental em primeiro plano

O recém-inaugurado prefeito da cidade de Nova York, Eric Adams , anunciou na segunda-feira um novo Gabinete do Prefeito de Clima e Justiça Ambiental para integrar melhor o trabalho de justiça dentro da abordagem abrangente da cidade ao clima. O escritório consolida e unifica as agências existentes com foco em resiliência, sustentabilidade, coordenação ambiental e remediação ambiental. Adams também anunciou novas nomeações para a equipe climática que, segundo ele, apoiará o trabalho do governo para “compensarmos e as emissões desnecessárias de carbono”, com planos de expandir as instalações de energia solar e outras infraestruturas de resiliência e energia limpa em toda a cidade. Ele também prometeu concluir o "primeiro estudo abrangente de justiça ambiental" da cidade. Os defensores da justiça ambiental saudaram os compromissos. “A natureza da justiça ambiental é sobre interseccionalidade”, disse Eddie Bautista, diretor executivo da NYC Environmental Justice Alliance (NYC- EJA). (Utility Dive – 04.02.2022)

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3 DOE e Porto Rico trabalham para o avanço da energia limpa

O Departamento de Energia dos EUA (DOE) está trabalhando com parceiros governamentais para fortalecer a resiliência da rede de Porto Rico e avançar em suas metas de energia limpa. O DOE, juntamente com os Departamentos de Segurança Interna (DHS) e Desenvolvimento Urbano e Habitacional (HUD) dos EUA, em conjunto com a Comunidade de Porto Rico, lançou recentemente o Estudo PR100 – um roteiro para ajudar a ilha a melhorar sua resiliência de rede e atingir 100 por cento de eletricidade renovável. “A administração Biden-Harris está ajudando Porto Rico a fortalecer a resiliência da ilha e, no processo, liberar seu potencial de energia renovável barata e abundante”, disse a secretária de Energia Jennifer Granholm. “Os compromissos de hoje e o lançamento do Estudo PR100 mostram que 2022 será um ano de ação para modernizar a rede de Porto Rico e aumentar a resiliência energética à medida que aceleramos nosso trabalho com Porto Rico para executar caminhos orientados por dados e adaptados à comunidade para 100% limpo eletricidade”, conclui o mesmo. (Daily Energy Insider – 04.02.2022)

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4 Reino Unido se manterá firme nos planos para neutralidade em GEE

O governo do Reino Unido deve se manter firme em suas metas com objetivo de zerar as emissões líquidas de gases do efeito estufa (GEE), de acordo com o presidente-executivo da Siemens GB&I, Carl Ennis. Ennis, que também é presidente da Net Zero North West, estava respondendo a relatórios hoje de que ministros do Gabinete disseram ao primeiro-ministro britânico Boris Johnson para enfraquecer os planos verdes do país. Ele disse: “Longe de reduzir nossas ambições de neutralidade dos GEE, o aumento dos preços da energia para residências e empresas serve apenas para destacar por que precisamos de uma estratégia integrada de energia líquida zero no Reino Unido. Isso ajudará a nos proteger contra pressões como o aumento dos preços da energia, permitindo a transição para o zero nas emissões líquidas de GEE.” (Renews Biz – 04.02.2022)

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5 Espanha: Solarpack é a melhor empresa nos setores de geração de energia e renováveis

A agência de rating ESG (ambiental, social e governança corporativa), Sustainalytics, posicionou a empresa na seção de Baixo Risco (11,6) com uma classificação forte em todas as áreas analisadas. Com esta classificação, a Solarpack ocupa o terceiro lugar no setor renovável na Europa e como a melhor empresa da Espanha nos setores de geração de energia e renováveis. Além disso, está entre as cinco maiores empresas do mundo de um total de 85 no setor de renováveis. O rating da Sustainalytics mede a exposição de uma empresa a riscos ASG relevantes específicos do setor e a extensão em que esses riscos são gerenciados. A Solarpack Corporación Tecnológica, SAU foi classificada como Low Risk (11,6) pela Sustainalytics, a agência de classificação ESG (environmental, social and corporate governance), que avalia o impacto ambiental, social e de boa governança de mais de 15.000 empresas no mundo. Desta forma, a Solarpack posiciona-se mundialmente entre as cinco maiores empresas de um total de 85 do setor de energias renováveis e entre as oito melhores de um total de 678 empresas do setor de utilidades (empresas que oferecem serviços públicos como eletricidade, gás, água), segundo a própria empresa. Assim, posiciona-se como uma das empresas líderes em Espanha e na Europa, tendo obtido a melhor classificação em Espanha nos setores de geração de energia e renováveis e a terceira melhor da Europa. (Energías Renovables – 04.02.2022)

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6 Navarra: próximos passos do Projeto Estratégico de Recuperação e Transformação Econômica das Energias Renováveis, Hidrogênio e Armazenamento

O Ministro do Desenvolvimento Econômico e Empresarial do Governo de Navarra, Mikel Irujo, reuniu-se ontem com Joaquín Ancín e Javier Villanueva, presidente e diretor-geral, respectivamente, da Enercluster, a associação que representa o poderoso setor renovável de Navarra. Segundo o Executivo, durante o encontro "foram colocados na mesa os próximos passos a dar no que respeita ao Projeto Estratégico de Recuperação e Transformação Econômica das Energias Renováveis, Hidrogênio e Armazenamento que acaba de ser aprovado pelo governo central, que é deverá mobilizar um investimento superior a 16.300 milhões de euros. O encontro, relata o Governo de Navarra, insere-se nas sessões de trabalho com os clusters, com as quais se procura acordar uma estratégia partilhada e o desenvolvimento de projetos de inovação, internacionalização e melhoria do ambiente regional. O Projeto Estratégico de Recuperação e Transformação Econômica das Energias Renováveis, Hidrogênio e Armazenamento (ERHA) vai mobilizar um investimento superior a 16.300 milhões de euros, entre contribuições do Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência (PRTR) e fundos privados. Em geral, o apoio financeiro será concedido através de concursos para seleção dos melhores projetos. (Energías Renovables – 04.02.2022)

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7 Escola Africana de Regulação é lançada para acelerar a transição energética

A iniciativa da Escola Africana de Regulação foi lançada para melhor regular o setor energético africano em apoio ao desenvolvimento socioeconômico do continente e à sustentabilidade ambiental. Nesse caso, o projeto é resultado de uma parceria entre a Fundação Enel, o Instituto Universitário Europeu (EUI), a Universidade da Cidade do Cabo (UCT), o Instituto Universitário Pan-Africano de Ciências da Água e da Energia (PAUWES) e a Rede Energy Nexus (TENN). A iniciativa incentivará parcerias entre governos, reguladores, concessionárias e outras partes interessadas no compartilhamento de conhecimento, pesquisa e desenvolvimento de tecnologia e casos de negócios e no desenvolvimento e implementação de políticas. O objetivo é acelerar a transição energética e garantir que ela seja justa, inclusiva e econômica. Um Centro de Conhecimento virtual será estabelecido para que as partes interessadas em energia compartilhem seus conhecimentos e experiências em um campo ou tópico específico. Kandeh Yumkella, fundador e CEO da TENN, disse: “O lançamento da Escola Africana de Regulação é uma prova dos nossos esforços coletivos para apoiar o esforço de África para alcançar o ODS7 com particular ênfase no acesso universal a serviços energéticos modernos para todos.” (Smart Energy – 04.02.2022)


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8 Covanta e Lee County estendem sua parceria de resíduos para energia até 2031

A Covanta, líder mundial em soluções sustentáveis de resíduos e energia, anunciou que chegou a um acordo para estender sua parceria público-privada com o Centro de Recuperação de Recursos de Resíduos Sólidos de Lee County até 2031. Por mais de 20 anos, a instalação de Fort Myers, na Flórida, de propriedade do condado de Lee e operada por Covanta, converteu o lixo doméstico dos moradores dos condados de Hendry e Lee em uma fonte confiável e sustentável de eletricidade, enquanto captura metais para reciclagem. "Nossa parceria com a Covanta no Resource Recovery Facility garante que a comunidade tenha uma solução ambiental e econômica responsável e de longo prazo para nosso descarte de resíduos", disse Doug Whitehead , diretor de resíduos sólidos do condado de Lee . Nesse caso, todos os anos, a instalação processa mais de 622.000 toneladas de resíduos que, de outra forma, acabariam em aterros sanitários. (EE Online – 04.02.2022)

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9 Quais são as vantagens e os desafios de um imposto sobre o carbono?

Um imposto sobre o carbono que reflita o custo social do carbono é visto como uma ferramenta política essencial para limitar as emissões de carbono, escreve um economista do Banco Mundial. Alguns países têm um imposto sobre o carbono, mas os governos geralmente estão mais interessados em adotar outras medidas além do imposto. Os impostos sobre o carbono visam apenas o dióxido de carbono emitido por combustíveis fósseis, deixando de fora outros compostos de carbono, como o metano da agricultura. É natural perguntar por que um imposto de carbono não é usado universalmente em preferência a outras políticas para limitar as emissões e por que, mesmo que exista tal imposto, outras políticas também são necessárias. Existem boas razões pelas quais os governos podem não querer usar os impostos sobre o carbono, e uma delas está relacionada aos seus impactos no bem-estar. Por exemplo, um imposto de carbono sobre combustíveis fósseis é muitas vezes regressivo em seu impacto, prejudicando relativamente mais as pessoas mais pobres do que as mais ricas. Mesmo quando pode ser progressivo, as pessoas mais pobres ainda sofrem uma perda de bem-estar quando os preços sobem, tornando sua cesta de consumo mais cara. (World Economic Forum – 04.02.2022)

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Empresas

1 Enel tem receita 34% maior em 2021; Ebitda avança 4,1%

A Enel registrou crescimento de receita em 2021 beneficiada por melhora em diversas divisões de negócios. De acordo com resultados preliminares, a receita do ano foi de 88,3 bilhões de euros, aumento de 34% no ano, graças a uma receita maior em divisões como infraestrutura e redes, energias renováveis, geração térmica e comercialização, e com a fornecedora de soluções Enel X. A companhia italiana obteve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) de 17,6 bilhões de euros, um aumento de 4,1% em relação a 2020. Ajustado por eventos pontuais, como reorganização societária e custos relacionados com a pandemia, o Ebitda chegou a 19,2 bilhões de euros, incluindo um ganho obtido com a venda de participação na Open Fiber no ano passado, disse a Enel. (Valor Econômico – 04.02.2022)

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2 EDP SP recupera mais de 18 mil MWh em ocorrências de fraudes de energia

A EDP SP vem atuando fortemente no combate às fraudes de energia, popularmente conhecidas como “gato”. Essas irregularidades expõem o responsável e terceiros a sérios riscos, como choques elétricos, curto circuitos e até incêndios, além de acarretar prejuízos para toda sociedade. Segundo a distribuidora, por meio do trabalho de fiscalização realizado foram identificadas 4.322 irregularidades de energia em residências, comércios e indústrias na região. A energia recuperada pela EDP, 18 mil MWh, é o suficiente para abastecer a cidade de Guararema por um mês. Após o flagrante, o responsável pelo local é convidado a participar da apuração da energia furtada junto dos técnicos especialistas da empresa e, conforme regras da Aneel, é realizado a cobrança de todo o valor não faturado durante o período do furto. A tecnologia é parte essencial no trabalho de combate às fraudes. Por meio de uma central integrada de monitoramento remoto e ferramentas de modelagem estatística, a companhia identifica com mais precisão as inconsistências na medição dos clientes, com alertas e mapeamento de suspeita de irregularidades e dessa forma realiza inspeções em campo em toda área de Concessão. (CanalEnergia – 04.02.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 MME: crise hídrica custou R$ 28 bi para o país

O MME informou, em evento do Credit Suisse, que a crise hídrica de 2021 custou R$ 28 bilhões ao país. Segundo Marisete Pereira, secretária-executiva do Ministério, o cálculo considera o custo de medidas emergenciais para evitar o pior: apagões (cortes de carga no sistema) e programa racionamento compulsório do consumo à população, como em 2001 e 2002. No dia 03 de fevereiro, a diretoria da Aneel indicou que a operação de crédito de socorro ao setor poderá chegar a R$ 10,8 bilhões. O colegiado aprovou, em reunião extraordinária, a consulta pública, com o prazo de dez dias, para discutir as bases da negociação do empréstimo com os bancos. A operação de crédito foi proposta pelo governo por meio da Medida Provisória 1.078/21, já regulamentada por decreto. Os recursos serão usados para cobrir despesas com a crise hídrica e, ao mesmo tempo, atenuar o aumento das contas de luz neste ano. Este efeito tarifário será diluído nos anos seguintes, a partir de 2023, no prazo de amortização. Marisete informou que o BNDES já negocia as condições do empréstimo com um pool de bancos públicos e privados. (Valor Econômico – 04.02.2022)

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2 Usinas previstas para 2022 aumentam oferta de energia em 7,6 GW

De acordo com a Aneel, o incremento na matriz energética para este ano está estimado em 7.625,08 MW, superando a expansão verificada no ano passado, de 7.562,08 MW. O incremento verificado em janeiro foi de 482,21 MW, sendo 344,25 MW provenientes de fonte eólica (71% do total do mês) e 137,97 MW de usinas termelétricas. Seis estados tiveram empreendimentos liberados para operação comercial no primeiro mês de 2022, nas regiões Norte, Nordeste e Sul. Os destaques, em ordem decrescente, foram o Rio Grande do Norte (161,50 MW), a Bahia (143,50 MW) e o Paraná (134,80 MW). (Aneel – 04.02.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Equatorial: Cooperação com a Prefeitura de Maceió para construção de primeiro Eletroposto

Na manhã da sexta-feira (04/02), junto à Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer (SEMTEL), foi assinado o termo de cooperação técnica para implantação do primeiro Eletroposto da capital. O novo empreendimento, irá oferecer um ambiente para o carregamento de carros e bicicletas elétricas. A iniciativa da construção do Eletroposto em Maceió, acontece por meio do Programa de P&D da Aneel. Com o termo de cooperação assinado, a obra do empreendimento que será localizado no bairro do Stella Maris, terá o prazo de execução de 60 dias com o total de R$ 265 mil de investimento. Inicialmente, serão disponibilizadas 15 (quinze) bicicletas elétricas. Dez serão para uso gratuito da população local e turistas e, cinco ficarão à disposição da guarda municipal. Além disso, a Distribuidora também fará a entrega de um carro elétrico que ficará à serviço da segurança da cidade. O principal objetivo do Projeto de Mobilidade Elétrica do Grupo Equatorial é fomentar e avaliar o uso de veículos elétricos pela comunidade frente ao cenário atual de mobilidade urbana, de forma a incentivar a adesão e contato mais próximo com a tendência mundial de eletrificação das frotas de carros. (Correio dos Municípios – 05.02.2022)

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2 Volvo: Produção de ônibus e caminhões elétricos no Brasil

Ao mesmo tempo em que a Volvo Cars acelera a transição para a mobilidade elétrica, a Volvo Group, divisão de veículos pesados e equipamentos, anuncia que está renovando seu ciclo de investimentos no Brasil, o que inclui o desenvolvimento dos primeiros ônibus e caminhões elétricos que serão produzidos no país, previstos para chegar ao mercado a partir de 2025. Segundo o comunicado divulgado nesta semana, a empresa sueca investirá R$ 1,5 bilhão em suas operações no país no período de 2022/2025. Os recursos são voltados principalmente para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços. O objetivo é alinhar a operação industrial da unidade de Curitiba à diretriz global do Volvo Group de produzir a partir de 2040 exclusivamente veículos zero emissões em todas as fábricas do mundo. Falando ao Valor Econômico, afirma Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo na América Latina, reafirmou o compromisso da empresa com a eletrificação e disse que o processo na América Latina ocorrerá de forma mais lenta que na Europa. (Inside EVs – 04.02.2022)

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3 Great Wall: Investimentos no Brasil

A Great Wall Motors começará a vender seus VEs no Brasil a partir do último trimestre de 2022. O primeiro passo dessa jornada da empresa no mercado brasileiro começou ainda no ano passado, quando a Great Wall adquiriu a antiga fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis, em São Paulo. A empresa anunciou que a linha de montagem está sendo totalmente adaptada para se alinhar com os métodos produtivos da empresa na China. Inicialmente, serão investidos R$ 4 bilhões até 2025 por aqui. Este dinheiro será usado no aprimoramento da fábrica, além de pesquisa e desenvolvimento por aqui. Até o final de 2025, a Great Wall espera faturar R$ 30 bilhões e gerar cerca de 2.000 empregos diretos. Entre 2026 e 2032, o plano da marca é injetar mais R$ 6 bilhões para ampliar a capacidade produtiva da linha de montagem para até 100.000 unidades ao ano. Os primeiros carros ainda devem chegar importados da China e desembarcarão por aqui até o final do ano. As primeiras unidades nacionais de fato devem sair de Iracemápolis a partir de 2023. Segundo a Great Wall, o objetivo é que estes primeiros carros feitos no Brasil já tenham 60% de índice de nacionalização. Além disso, até o final de 2022, o plano da empresa é já deve ter concessionárias abrangendo todos os estados, o que chamou de “cobertura de 100% do território nacional”. Os planos — e os investimentos — da Great Wall no Brasil também incluem o trabalho em conjunto com universidades para o desenvolvimento de tecnologias envolvendo geração de energia a partir do etanol e também a instalação de infraestrutura e carregadores para veículos elétricos por aqui. (CNN Brasil – 06.02.2022)

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4 Mercado Livre: Frota com 550 veículos elétricos na América Latina

O Mercado Livre terminou o ano passado com uma frota de 550 veículos elétricos na América Latina. Desse total, 271 caminhões movidos a energia da empresa rodam no Brasil. A iniciativa é parte do compromisso da companhia de aumentar o uso de fontes renováveis em sua operação. Há veículos do tipo ainda no México, Uruguai, Chile e Colômbia. Parte da frota roda com GNV e biometano. A ideia é reduzir gradativamente o uso de óleo diesel no transporte de mercadorias. O Mercado Livre promete reduzir o impacto ambiental de sua rede logística no momento em que promove a expansão dos negócios na região. Recentemente, ele anunciou a transição de três centros de distribuição no Brasil que passaram a operar 100% com energia eólica e solar. (VEJA – 04.02.2022)

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5 Voltz/Ipiranga: Parceria para estações de troca de baterias

O modelo de moto elétrica EVS Work, da Voltz, custa R$ 16.490 com uma bateria. A bateria adicional custa mais R$ 4.500. As baterias da Voltz têm autonomia para rodar 120 km e podem ser carregadas em uma tomada comum. O prazo de carregamento médio é de 5 horas. Entretanto, a empresa está introduzindo um modelo por assinatura, em que o cliente pode ir até um posto Ipiranga, e substituir a bateria por uma carregada, sem precisar esperar o tempo de carregamento. A expectativa é inaugurar 50 estações de substituição e recarga de bateria nos postos Ipiranga em São Paulo até o final do primeiro trimestre. Segundo estimativas do iFood, um entregador que roda 2.000 km por mês tem um custo mensal de gasolina de R$ 380, considerando o litro a R$6,55. O plano fixo de assinatura de troca de bateria sairia 60% mais barato para o entregador, que também economizaria com custos de manutenção mais baixos, elevando a economia total para 70%. Além de melhorar as margens dos motoqueiros, a iniciativa integra o compromisso do iFood de fazer 50% das entregas de forma não poluente até 2025. (O Globo – 04.02.2022)

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6 Volkswagen: Contratação de linha de crédito vinculada a compromissos ESG

A Volkswagen acaba de se tornar a primeira fabricante de veículos do país a fechar um acordo para captação de uma dívida bancária com compromissos ESG (Ambiental, Social e Governança), chamada Sustainable-Linked Loan (título de dívida sustentável). A operação, realizada com o Bradesco, foi fechada no valor de R$ 500 milhões, com prazo de três anos, e está atrelada a compromissos claros da montadora de aumentar a participação de mulheres na liderança e a redução nas emissões de CO2 de origem fóssil em suas operações. “Global e localmente, a VW tem atuado fortemente na estratégia Way to Zero, de descarbonização de suas operações em todo o mundo até 2050, assim como no aumento da diversidade de seus colaboradores, em todos os níveis hierárquicos. Com a emissão dessa dívida, nos comprometemos publicamente a cumprir com metas desafiadoras e que vão acelerar a nossa transformação rumo a um desenvolvimento cada vez mais sustentável”, explicou Ciro Possobom, COO (Chief Operating Officer) da Volkswagen do Brasil e vice-presidente de Finanças e Estratégias de TI da Volkswagen Região América do Sul. No Bradesco, a operação está inserida na meta anunciada pelo banco, em junho do ano passado, de direcionar R$ 250 bilhões a setores e ativos de impacto socioambiental positivo por meio dos seus negócios até 2025. (Inside EVs – 05.02.2022)

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7 Volkswagen: Planos para a produção de VEs na China

A Volkswagen pretende produzir 1 milhão de carros elétricos por ano na China até 2023. O segredo está na abertura de uma nova fábrica na província de Anhui, que está nascendo de uma joint-venture de propriedade de Wolfsburg. Quando entrar em operação, não surpreendentemente no próximo ano, a fábrica empregará 500 engenheiros e terá uma capacidade anual de 300.000 veículos movidos a bateria. Esses números, somados aos das outras plantas mantidas na China em copropriedade com a FAW e a SAIC, devem chegar ao limiar de 1 milhão. Mas o plano da Volkswagen não para nos números e inclui uma abordagem diferente para o mercado chinês, com mais foco em veículos conectados e condução autônoma. (Inside EVs – 04.02.2022)

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8 IEA: Participação dos VEs no mercado global

Em 2021, a venda de VEs atingiu a marca de 6,6 milhões de unidades, triplicando sua participação no mercado em relação a 2020. É o que diz o relatório da IEA que constatou que os elétricos atingiram o patamar de 9% do mercado global de carros. Com esse crescimento, o estudo prevê que, atualmente, há mais de 16 milhões de veículos com zero emissões de carbono em circulação no mundo. Para se ter uma ideia, o avanço foi tanto que a base mensal de participação desses veículos em janeiro era de 7,2%. Contudo, em dezembro, o segmento fechou em, aproximadamente, 20%. Para efeito de comparação, em 2019, foram vendidos uma média de 2 milhões de carros elétricos globalmente, o que representava apenas 2,5% do comércio. Entretanto, apesar do crescimento dos principais mercados foco, as vendas de VEs não estão avançando na mesma medida no resto do mundo. Aqui no Brasil, por exemplo, o relatório aponta que a participação de veículos zero emissão ainda está abaixo de 1%. Isso acontece, principalmente, por conta dos preços dos modelos que ainda são altos e a falta de infraestrutura de carregamento. No entanto, muitos modelos vêm surgindo para quebrar esse estigma, facilitando o acesso e, até mesmo, diminuindo os valores nos próximos anos. Para acessar o Relatório da IEA na íntegra, clique  aqui. (Jornal do Carro – 04.02.2022)

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9 Mercedes/Stellantis: Investimento na Factorial Energy

A Stellantis e a Mercedes-Benz acabam de apostar fortemente na Factorial Energy, uma empresa de Woburn, no Massachusetts, que se encontra a desenvolver sistemas inovadores de baterias em estado sólido, capazes de oferecer uma autonomia até 50% superior em cada carregamento, além de também oferecer um maior nível de segurança. A ronda de investimento liderada pelas duas construtoras permitiu angariar 178 milhões de euros. Este investimento vai permitir acelerar o desenvolvimento e escalar a comercialização global da tecnologia de baterias de estado sólido da Factorial, que se tornou na primeira entidade a alcançar a fasquia dos 40 Ah com uma célula em estado sólido e que opera a uma temperatura ambiente. A Mercedes-Benz espera integrar baterias de estado sólido no seu portfolio de VEs dentro dos próximos cinco anos. A Stellantis revelou o ano passado a sua intenção de ter baterias de estado sólido até 2026. A Factorial encontra-se desde o início de 2022 a construir uma unidade de produção piloto na zona de New England, que lhe permitirá aumentar a produção de células de grande formato e produzir unidades de testes para os seus diversos clientes, onde se inclui a Stellantis e a Mercedes-Benz, mas também a Hyundai Motor Company e a Kia Corporation. (Away Magazine – 04.02.2022)

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10 Metas de eletrificação de algumas montadoras

Ao mesmo tempo em que o mercado automobilístico passa por uma transição, diversas montadoras vêm anunciando suas principais metas de eletrificação. A Volkswagen, por exemplo, apresentou sua série ID, que já está no Brasil, e anunciou que metade das suas vendas será de elétricos até 2030. Enquanto isso, a Toyota, que demorou a acreditar nesse mercado, afirmou que pretende lançar 30 carros elétricos e híbridos até o mesmo ano. Além delas, outras marcas como Renault, Chevrolet, Volvo, JAC e Ford também estão se comprometendo com novos lançamentos. A BYD, por exemplo, que também tem produção de baterias, já se firma como referência do segmento. Aqui no Brasil, a marca chinesa lançou recentemente o Tan, novo SUV de 7 lugares já testado pelo Jornal do Carro. (Jornal do Carro – 04.02.2022)

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11 Aumento da venda de VEs gera impacto no preço de metais

A aceleração das vendas de VEs alimentou uma disputa por níquel, cobalto e lítio, impulsionando os preços dos materiais da bateria para altas de vários anos. Mais de 6,36 milhões de veículos elétricos foram vendidos em 2021 em todo o mundo, em comparação com 3,10 milhões em 2020, mostram dados da Rho Motion. O níquel atingiu US$ 24.435 a tonelada na semana passada, o maior desde agosto de 2011. A expectativa é que ele recue ainda este ano à medida que a oferta aumenta. Os bloqueios por coronavírus na África Austral criaram gargalos que atrasaram as remessas de Cobalto para a China da República Democrática do Congo, que responde por mais de 70% dos suprimentos globais. “As importações chinesas de hidróxido de cobalto aumentaram apenas 2,5% para 82.100 toneladas no ano passado a partir de 2020, o que significa que os estoques domésticos caíram consideravelmente”, disse Caspar Rawles, analista da Benchmark Mineral Intelligence (BMI). Os preços do cobalto em torno de US$ 70 mil a tonelada estão no nível mais alto desde julho de 2018. Traders esperam mais ganhos à medida que os consumidores chineses reabastecem os estoques. O carbonato de lítio é usado para baterias de fosfato de ferro e lítio (LFP). A falta de investimento em capacidade devido à queda dos preços nos três anos até 2021 significa que os déficits são prováveis por alguns anos. (Money Report – 04.02.2022)

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12 iFood: Incetivo para a compra de motos elétricas

O iFood vai começar a cadastrar entregadores interessados em adquirir motos elétricas com condições especiais de financiamento, em uma ação para reduzir ao mesmo tempo sua pegada ambiental e os custos operacionais dos motoqueiros. A expectativa do iFood é alcançar uma frota de 10 mil motos elétricas realizando entregas até o final deste ano, o que evitaria a emissão de até 30 mil toneladas de CO². A iniciativa acontece após um projeto piloto com a fabricante de motos elétricas Voltz, realizado nos últimos meses, e que mostrou potencial de reduzir em até 70% os custos dos entregadores com combustível e manutenção, em comparação a uma moto com motor a combustão. A campanha de pré-vendas do modelo EVS Work da Voltz começa “nas próximas semanas”. A empresa não precisou quando nem deu detalhes das condições de financiamento, mas informou que oferecerá descontos e taxas mais baixas. A Voltz costuma oferecer financiamentos com a Creditas, fintech de crédito que no ano passado liderou um investimento de R$ 100 milhões na companhia, junto com o UVC, braço de venture capital do grupo Ultra. Além de melhorar as margens dos motoqueiros, a iniciativa integra o compromisso do iFood de fazer 50% das entregas de forma não poluente até 2025. (O Globo – 04.02.2022)

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Inovação

1 CTG Brasil e SENAI investem em projetos de inovação com foco em hidrogênio verde

A CTG Brasil e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) selecionaram três projetos dos 31 que se inscreveram na Chamada Pública – Missão Estratégica Hidrogênio Verde, que tem como objetivo impulsionar soluções inovadoras capazes de gerar negócios. Após análise técnica e de aderência aos direcionamentos estratégicos da CTG Brasil, foram escolhidas as propostas: Distrito Industrial Verde; Produção e Armazenamento de Energia Solar em H2 e Aplicações em Mobilidade; e Conversor CC-CC Multiportas e Sistema IoT Inteligente de Gestão de Energias. De acordo com a companhia, a chamada pública recebeu inscrições de 13 estados do País: Paraná, Santa Catarina, Ceará, Rio Grande do Norte, Amapá, Mato Grosso do Sul, Bahia, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Espírito Santo e São Paulo. Foram R$ 183,7 milhões em propostas, valor 10 vezes maior que o previsto no edital (R$18 milhões), e os temas se concentraram principalmente na produção do chamado “combustível do futuro”. (CanalEnergia – 04.02.2022)

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Energias Renováveis

1 Furnas: Leilão de certificados de energias renováveis

A subsidiária da Eletrobras, Furnas, vai realizar um leilão eletrônico de certificados de energia renovável no dia 17 de fevereiro para empresas interessadas em comprovar a origem da eletricidade que usam nas operações. A companhia vai oferecer três tipos de certificados e cada um equivale a 1 MWh de energia renovável gerada. Serão ofertados certificados do tipo I-Rec, tanto para comercializadores quanto para consumidores finais, referentes à energia gerada a partir das hidrelétricas Itumbiara e Serra da Mesa, ambos em Goiás. Também serão oferecidos certificados do tipo RecFy, referentes a uma plataforma da própria companhia que opera por meio de tecnologia blockchain e atesta a venda de energia da hidrelétrica Mascarenhas de Moraes, localizada entre os Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. “A aquisição dos certificados de energia renovável auxilia no cumprimento das metas de sustentabilidade das empresas, no que tange às emissões de gases de efeito estufa, uma vez que possibilita o rastreamento da energia consumida”, explica a superintendente de estudos e mercado e inovações de Furnas, Fabiana Teixeira. (Valor Econômico – 04.02.2022)

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2 EUA: Biden prorrogorá tarifas sobre importação de painéis solares

O governo dos Estados Unidos decidiu prorrogar um conjunto de tarifas sobre a importação de produtos ligados à energia solar por mais quatro anos, mas reduzirá significativamente o escopo da medida ao dobrar a quantidade de painéis que poderão entrar no país sem a cobrança da taxa. A decisão é uma vitória para empresas que instalam os painéis, que buscavam suspender ou reduzir as tarifas para reduzir o preço da energia solar em comparação com outras alternativas. No entanto, a medida representa um golpe para as fabricantes nacionais, que diziam que as tarifas eram necessárias para que elas pudessem competir com os concorrentes da China, que dominam a cadeia de suprimentos do setor de energia solar. As tarifas se aplicam a todas as importações de painéis e módulos solares, a maioria deles proveniente da China. A medida foi imposta pela primeira vez pelo ex-presidente Donald Trump, em janeiro de 2018, e deveria expirar no domingo. (Valor Econômico – 04.02.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Artigo de Hans-Werner Sinn: "Energia nuclear Verde"

Em artigo publicado no Valor Econômico, Hans-Werner Sinn (professor emérito de economia na Universidade de Munique, membro do Conselho de Assessoria do Ministério da Economia da Alemanha e ex presidente do Instituto de Análises Econômicas Ifo) trata da atual taxação da energia nuclear como uma energia verde. Sinn aborda diversos conhecimentos sobre a energia nuclear, desde as atividades passadas até o cenário atual: atualmente, há 57 em construção, 97 em planejamento e 325 usinas adicionais sendo propostas. Além de que, ainda mais promissor, há pesquisas em andamento sobre novos tipos de usinas nucleares, incluindo projetos baseados no tório e modelos que evitam o antigo problema do armazenamento do lixo radioativo, por meio do uso de varetas de combustível reprocessadas. Tais projetos são inerentemente mais seguros do que as usinas antigas. Por fim, Sinn propõe seu veredito quanto à questão da nova classificação: a perspectiva de a energia nuclear receber uma classificação verde é um acontecimento bem-vindo. Faz muito sentido, considerando que as usinas nucleares não emitem CO2. Os políticos verdes cometeram um grande erro quando demonizaram a energia nuclear. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 07.02.2022)

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Biblioteca Virtual

1 SINN, Hans-Werner. “Energia nuclear verde”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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