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IFE: nº 5.287 - 02 de julho de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo define funcionamento da Câmara que vai gerir crise hídrica
2 MP 1055 recebe emendas que amplia o número de participantes e limita o poder do presidente da Creg
3 MME: Horário de Verão traz poucos benefícios em termos de redução no consumo de energia
4 EPE publica Relatório de Planejamento para Atendimento aos Sistemas Isolados, Horizonte 2025 – Ciclo 2020
5 Agenda do setor em julho tem leilão de energia, privatização e acompanhamento da crise hídrica
6 Indústria tenta se proteger de apagão
7 Aneel atende pedidos e revisa CVUs das usinas termelétricas Cuiabá e Araucária
8 Aneel autoriza operação em teste de 37,17 MW de geração solar e térmica
9 Aneel nega pedido da Odebrecht Agroindustrial para alterar entrega de energia de reserva

Empresas
1 Vender a Eletrobras na crise hídrica é mau negócio, diz Tiago Correia
2 MP da Eletrobras deve elevar tarifas entre 2027 e 2030, aponta TR Soluções
3 InverGroup desembolsa R$ 500 mi e compra 29 empresas no 1º semestre
4 Enel Rio entrega SE de R$ 40 mi e anuncia obras de modernização
5 Cemig investe R$ 8,5 mi em nova subestação no Sul de Minas
6 Neoenergia Brasília convoca empresas de telecom para regularizar fiação na rede
7 Acionistas aprovam incorporação da Amazonas GT pela Eletronorte
8 Brasil está no foco da Siemens Energy

9 Empresas adotam medidas para se proteger de apagão

10 Distribuidoras sinalizam aumento de ocorrências com balões nas redes

11 Grupo Safira tenta consolidar área de negócios digitais com aceleração de startups

12 2W Energia realiza sua primeira aceleração de startup com a Lead Energy

13 Cepel e Inmetro capacitam técnicos de Instituto de Metrologia Boliviano

Leilões
1 Sinergia é novamente estratégia vencedora em leilão de transmissão
2 Bank of America diz que projetos do leilão de transmissão devem gerar taxa de retorno de 4,6%

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 EPE: consumo em maio sobe 11,7%
2 Reservatórios do SE/CO fecham junho abaixo de 30% da capacidade
3 AIE: crescimento de hidrelétricas no mundo deve desacelerar

Mobilidade Elétrica
1 SUV elétrico Volkswagen ID.4 com vendas em baixa preocupa marca
2 Volvo oferecerá baterias para veículos elétricos até 2025 para estender o alcance para 1000 km
3 Novas técnicas de reciclagem devem tornar carros elétricos mais verdes
4 EUA: Projeto promissor de reciclagem de baterias

Inovação
1 Carta conjunta clama infraestrutura de hidrogênio mais ambiciosa na União Europeia
2 País de Gales: Uniper e Eni para descarbonizar Região Norte do país com H2 azul e verde
3 Frota de caminhões a hidrogênio da Hyundai ultrapassa a referência de 1 milhão de quilômetros de condução
4 Joint Venture desenvolve sistema de propulsão de hidrogênio líquido orgânico

5 Baterias: demanda terá forte crescimento na década, segundo BNEF

Meio Ambiente
1 Climatempo aponta qual o papel da Oscilação de Madden-Julian na crise hídrica
2 Ecologistas em Ação afirmam que aerogeradores maiores estão aumentando a mortalidade de pássaros e morcegos
3 Entrevista com Paulo Moutinho: análise do Ipam e Woodwell Climate Research Center

Energias Renováveis
1 Horus Telecom e Banco do Brasil fecham acordo para financiamento de energia renovável
2 Norsk Solar, GDSolar e Órigo Energia firmam acordo de negócios
3 MEZ Energia mira energia solar e compra de comercializadora
4 Aldo Solar tem 150 mil geradores solares vendidos, quase um terço dos instalados no País

5 CashMe lança financiamento de energia solar para condomínios
6 Volume de energia gerado por usinas a biomassa cresce 15% desde 2016
7 Participação do Chile nas energias renováveis cai para 21,7% em maio
8 EUA devem acelerar as licenças de energia eólica offshore para atingir a meta de Biden

9 Irlanda: Governo Irlandês publicou projeto de licença offshore

10 Visão do mercado global: o mercado de energia eólica continua a crescer

11 IRENA: World Energy Transitions Outlook
12 IEA: Relatório de mercado especial de energia hidrelétrica

Gás e Termelétricas
1 Depois da BR, Petrobras anuncia venda de todos os blocos na Bacia do Paraná
2 UTE William Arjona deve retomar operação nesta sexta-feira

Economia Brasileira
1 IBGE: produção industrial avança 1,4% em maio após três quedas seguidas
2 IPC-Fipe avança 0,81% no fim de junho puxado por saúde e despesas pessoais

3 Ipea vê queda de 18% no FBCF em abril
4 Superávit de US$ 10,3 bi da balança comercial de junho é recorde histórico
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 LORE, Ítalo. Entrevista com Paulo Moutinho: análise do Ipam e Woodwell Climate Research Center.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo define funcionamento da Câmara que vai gerir crise hídrica

A Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética aprovou as normas de funcionamento do colegiado, em sua primeira reunião ordinária realizada nesta quinta-feira, 1º de julho. A Creg foi instituída pela MP 1055 com a atribuição de estabelecer condições emergenciais de operação dos reservatórios das hidrelétricas, definindo limites de uso, armazenamento e vazão, e eventuais medidas mitigadoras associadas. Em nota, o MME informou que o objetivo da reunião foi nivelar o conhecimento dos integrantes do órgão sobre as condições de fornecimento de energia elétrica ao SIN e as medidas de mitigação da crise hídrica. A MP publicada na última segunda-feira, 28 de junho, dá plenos poderes ao novo órgão para estabelecer as diretrizes de gerenciamento da crise, que terão caráter obrigatório. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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2 MP 1055 recebe emendas que amplia o número de participantes e limita o poder do presidente da Creg

Deputados e senadores apresentaram 248 emendas ao texto da MP 1055, no encerramento do prazo regimental na última quarta-feira, 30 de junho. A MP publicada na segunda-feira, 28, cria a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), órgão responsável por estabelecer condições emergenciais de operação dos reservatórios das hidrelétricas, definindo limites de uso, armazenamento e vazão. Várias emendas ampliam o número de integrantes da Creg, que é presidida pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e composta pelos ministros da Economia, da Infraestrutura, da Agricultura, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Regional. O órgão colegiado, cujos trabalhos serão encerrados no fim do mês de dezembro de 2021, realizou sua primeira reunião nesta quinta-feira, 1º de julho. Entre as propostas dos parlamentares estão as que sugerem inserir no grupo dirigentes das agências reguladoras: Aneel, ANA e ANP; do IBAMA e da EPE; além da AGU e de representantes do TCU, de estados, do Distrito Federal, dos municípios e de consumidores. Há também emenda que tenta limitar os poderes atribuídos a Albuquerque, sugerindo a criação de um núcleo executivo da Câmara que deverá ser ouvido previamente pelo ministro na aprovação de atos ad referendum do colegiado. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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3 MME: Horário de Verão traz poucos benefícios em termos de redução no consumo de energia

Embora procure uma solução para deslocar o consumo de energia do horário de pico, que ocorre no fim da tarde, em dias úteis, o MME acredita que a volta do Horário de Verão traz poucos benefícios para a redução na demanda que será necessária para enfrentar a crise hídrica. "A contribuição do Horário de Verão é limitada, tendo em vista que, nos últimos anos, houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o maior consumo diário de energia para o período diurno. No momento, não identificamos que a aplicação do Horário de Verão traga benefícios para redução da demanda", disse a pasta em nota. A manifestação do MME ocorre em um momento no qual o empresariado do setor de turismo começa a pedir a volta do Horário de Verão como forma de reduzir o consumo de energia nos horários de pico e incentivar o turismo na retomada das atividades em bares, restaurantes e hotéis, no final do ano, quando se espera que ao menos a população adulta do País esteja vacinada. (Broadcast Energia – 30.06.2021)

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4 EPE publica Relatório de Planejamento para Atendimento aos Sistemas Isolados, Horizonte 2025 – Ciclo 2020

A EPE publica relatório com a análise do planejamento dos Sistemas Isolados, apresentado pelas distribuidoras em 2020, conforme estabelecido na Portaria MME n. 67/2018. O relatório apresenta dados das 258 localidades que fazem parte dos Sistemas Isolados, a previsão de interligação desses sistemas ao SIN, a expectativa de crescimento do mercado consumidor dessas localidades, bem como as necessidades futuras de atendimento até 2025. Clique aqui e confira. (EPE – 01.07.2021)

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5 Agenda do setor em julho tem leilão de energia, privatização e acompanhamento da crise hídrica

Assim como ocorreu no mês passado, julho promete ser bastante movimentado para o setor elétrico, com leilões de geração, privatização e acompanhamento da crise hídrica. Na abertura do mês, a Aneel promoverá os leilões de energia nova A-3 e A-4. Os certames serão realizados às 10h do dia 08, na CCEE. A expectativa é que a demanda seja maior do que a observada nos leilões de energia existente A-4 e A-5, uma vez que estes certames terão predominância de fontes renováveis, mais baratas do que a fonte termelétrica negociada em 25 de junho. Considerando os dois leilões que serão realizados, estão cadastrados 1.841 projetos únicos, totalizando 66.862 MW. No mercado, há também grande expectativa pelo leilão de privatização da área de transmissão da CEEE-Par, no Rio Grande do Sul. A entrega de propostas acontecerá no dia 12, e a abertura dos envelopes em 16 de julho, na B3. (Broadcast Energia – 01.07.2021)

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6 Indústria tenta se proteger de apagão

Enquanto aguarda a definição do governo sobre medidas para lidar com a crise de energia, a indústria se movimenta para evitar que eventuais apagões prejudiquem ou interrompam as operações. No setor de máquinas e equipamentos, estão no radar investimentos em placas solares ou geradores a diesel para acionar nos horários de pico, segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso. “Essa é uma medida que terá que acontecer para preservar os negócios do setor”, disse. Entre as siderúrgicas, a autoprodução de energia é uma prática comum, o que garante mais proteção às operações em caso de apagão ou racionamento. A Abrace, associação que reúne grandes consumidores industriais de energia e gás natural, apresentou ao governo uma sugestão de “programa de redução voluntária da demanda”. As conversas entre governo e empresas para uma redução voluntária do consumo industrial de energia ocorrem em meio a uma crise hídrica histórica, que tem pressionado o sistema nacional de geração, ainda muito baseado na produção das usinas hidrelétricas. (Valor Econômico – 02.07.2021)

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7 Aneel atende pedidos e revisa CVUs das usinas termelétricas Cuiabá e Araucária

A Superintendência de regulação da Aneel atendeu ao pedido, de forma parcial, da Âmbar Energia para a revisão do CVU da termelétrica Cuiabá, assim como da termelétrica Araucária, segundo despacho publicado no DOU. Com isso, sem a inclusão dos custos fixos, o valor do CVU para a usina térmica Cuiabá é de R$ 570,07 por MWh, enquanto com a inclusão dos custos fixos, o valor é de R$ 701,88 por MWh. No caso da termelétrica Araucária, o valor do CVU sem a inclusão dos custos fixos é de R$ 909,50 por MWh, enquanto com a inclusão dos custos fixos, o valor é de R$ 1.138 por MWh. A Aneel determinou ainda que ONS aplique os valores para o CVU das usinas a partir de 1º de julho, sendo que para a usina Araucária o valor é válido até 31 de julho, para planejamento e operação eletroenergética do SIN. (Broadcast Energia – 01.07.2021)

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8 Aneel autoriza operação em teste de 37,17 MW de geração solar e térmica

A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação em teste de 37,17 megawatts (MW) de geração solar fotovoltaica e térmica, de acordo com despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). A agência autorizou a operação em teste de quatro unidades geradoras da usina solar fotovoltaica São Gonçalo 14, de 1,793 MW cada, localizada em São Gonçalo do Gurguéia, no Piauí, de propriedade da Enel Green Power. Já a Agropéu recebeu autorização para iniciar os testes em uma turbina da termelétrica de mesmo nome, de 30,0 MW, localizada em Pompéu, Minas Gerais. (Broadcast Energia – 01.07.2021)


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9 Aneel nega pedido da Odebrecht Agroindustrial para alterar entrega de energia de reserva

A Aneel indeferiu o requerimento interposto pela Odebrecht Agroindustrial, que solicitava alteração da janela de apuração da entrega de energia dos contratos de reservas das usinas termelétricas Conquista do Pontal, Caçu I e Santa Luzia I. Na solicitação, a Odebrecht Agroindustrial pedia que a janela de apuração fosse ampliada, passando a ser de março de cada ano até janeiro do ano subsequente, propondo também a alternativa para alteração do percentual de alocação de geração e da garantia física, sem alterar a janela de apuração atual. Na sua decisão, porém, a agência reguladora destacou que a modificação da entrega de energia dos contratos de reservas das usinas suprimiria a limitação temporal da janela, de modo que não haveria diferença entre a janela de apuração e o ano contratual. (Broadcast Energia – 01.07.2021)

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Empresas

1 Vender a Eletrobras na crise hídrica é mau negócio, diz Tiago Correia

O economista Tiago de Barros Correia, sócio-diretor da RegE Consultoria e ex-diretor da Aneel, disse que “certamente” não é um bom negócio vendar o controle da Eletrobras em meio à crise hídrica que o Brasil está atravessando. Segundo estudo da consultoria Ampere, o período de maior risco de racionamento de energia começa em novembro e pode ir até o primeiro trimestre de 2022, a depender da hidrologia e do grau maior ou menor de sucesso das medidas que estão sendo tomadas para enfrentar a escassez de água. Segundo Correia, as inserções “não respeitam a lógica econômica do mercado de energia elétrica e oneram a sociedade com uma relação benefício-custo extremamente desfavorável”. Ele disse esperar que a Presidência da República, ao sancionar a conversão da MP em lei, vete os artigos referentes a essas inserções que se popularizaram como “jabutis”, alheios ao objetivo originais, acrescidos pelo Congresso. (Canal Energia – 01.07.2021)

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2 MP da Eletrobras deve elevar tarifas entre 2027 e 2030, aponta TR Soluções

As mudanças no setor elétrico promovidas pela Medida Provisória 1.031/2021, que determina a privatização da Eletrobras, podem provocar uma redução média de 2,94% nas tarifas de energia elétrica de todo o país em 2022. A partir de 2027, no entanto, essa tendência deve se inverter, com os efeitos da MP resultando em altas relativamente expressivas em particular a partir de 2028, chegando a 7,31% em 2030. As projeções estão entre os principais resultados de simulação dos efeitos da MP nas tarifas realizada pela TR Soluções por meio do Serviço para Estimativa de Tarifas de Energia (Sete) considerando informações das 53 distribuidoras de energia no país. A empresa apontou ainda outros fatores que influenciarão as tarifas. Considerando os leilões já realizados até 2020, a energia de usinas térmicas a óleo combustível e a óleo diesel praticamente deixarão de compor a cesta dos contratos regulados das distribuidoras. Esse movimento deverá reduzir em até 11% o preço médio da energia desses contratos. (Canal Energia – 01.07.2021)

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3 InverGroup desembolsa R$ 500 mi e compra 29 empresas no 1º semestre

Com foco nos segmentos de energia, gás, smart cities e água, o conglomerado de infraestrutura InverGroup investiu R$ 500 milhões no primeiro semestre de 2021 na compra de 29 empresas. “São empresas de médio porte que poderiam agregar ao portfólio e que tem uma sinergia dentro dos segmentos de energia, água, gás e smart cities, além de empresas que fazem parte da cadeia de suprimentos”, diz Henrique Costa, membro-conselheiro do InverGroup e um dos fundadores do grupo. Segundo Costa, o investimento em um contexto de incertezas na economia e na política é por conta do otimismo do grupo nos setores em que atua, já que as concessões de iluminação pública, a Nova Lei do Gás, o Marco do Saneamento e privatizações, como a da Eletrobras, trazem perceptivas aos segmentos aos que o grupo ataca. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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4 Enel Rio entrega SE de R$ 40 mi e anuncia obras de modernização

A Enel Distribuição Rio anunciou nesta quinta-feira (01) um pacote de obras na sua rede de distribuição este ano, além da entrega da Subestação Maria Paula, que vai atender as cidades de Niterói e São Gonçalo. O investimento ficou em R$ 40 milhões e vai beneficiar mais de 765 mil pessoas nas duas cidades. A concessionária tem a previsão de realizar 31 obras de ampliação e modernização de 27 subestações, localizadas na área de concessão. Nos últimos dois anos, a Enel Rio investiu cerca de 1,5 bilhão, destinados principalmente a modernização da rede, com automação, conexão de novos clientes e combate às perdas. segundo a presidente da distribuidora, o DEC e o FEC melhoraram 23% e 26%, respectivamente, entre março de 2019 e abril de 2021. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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5 Cemig investe R$ 8,5 mi em nova subestação no Sul de Minas

A Cemig (MG) entregou uma nova subestação de energia no município de São Bento Abade, no sul de Minas Gerais. Com investimento de R$ 8,5 milhões, a instalação beneficiará toda a população do município, além de reforçar a alimentação de energia para as cidades de Carmo da Cachoeira, Luminárias e São Thomé das Letras. O empreendimento acrescentará, inicialmente, 15 MVA de potência ao sistema elétrico. Além da forte vocação agrícola para produção cafeeira, é de exploração minerária, turística e tem um grande aumento de consumo de energia durante as temporadas de colheita e de férias. As operações da subestação serão telecomandadas remotamente via Centro de Operação da Cemig, que é digitalizada, a subestação possui um sistema integrado de supervisão, comando, controle e proteção, que permite aos operadores realizarem, à distância, as intervenções necessárias nos equipamentos de alta tensão. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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6 Neoenergia Brasília convoca empresas de telecom para regularizar fiação na rede

A Neoenergia Distribuição Brasília enviou carta convocando todas as empresas de telefonia, tv a cabo e internet que têm contrato de compartilhamento de infraestrutura com a empresa a fazer o ordenamento da fiação nos postes, observando as normas técnicas existentes. A empresa informou em nota nesta quinta-feira (01), que provedores de internet com fiação instalada à revelia da distribuidora e fora dos padrões técnicos de segurança poderão procurar a empresa para regularizar seu cabeamento. Instalações que permanecerem irregulares serão removidas. O superintendente Técnico da distribuidora, Antônio Carlos Queiroz, explica que além da questão da segurança da população e da própria rede elétrica, a ação também reduzirá a poluição visual da ocupação desordenada nas cidades do Distrito Federal. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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7 Acionistas aprovam incorporação da Amazonas GT pela Eletronorte

A Eletrobras comunicou ao mercado a aprovação da incorporação da Amazonas GT pela sua controlada Eletronorte. Os efeitos do processo se darão a partir desta quinta-feira (01/07). Além do protocolo de incorporação, os acionistas das empresas também aprovaram o laudo de avaliação do patrimônio líquido contábil da Amazonas GT, que será vertido para Eletronorte. Os documentos foram emitidos por empresa externa especializada. De acordo com o comunicado, a incorporação está prevista como iniciativa estratégica do Plano Diretor de Negócios e Gestão 2021-2025 no âmbito da racionalização das participações societárias. (Canal Energia – 01.07.2021)

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8 Brasil está no foco da Siemens Energy

O Brasil está entre os maiores mercados da Siemens Energy no mundo. A companhia, lançada de um spin off da multinacional alemã para atuar no setor energético com o avanço da transição energética, tem em suas operações locais uma expectativa de continuidade de crescimento mais elevado em comparação a outros países. Em linhas gerais, a companhia lançada em outubro de 2020 tem um orçamento global de 1 bilhão de euros para aplicar nessas duas frentes de atuação. A visão da empresa, comenta, é de cocriar com seus clientes, pois as soluções são diferentes. Ele cita que a necessidade de uma mineradora no Pará para descarbonizar suas operações é diferente de uma planta industrial na Baixada Santista (SP). O CEO da companhia, André Clark, afirmou que localmente há anúncios já oficializados que podem tornar o país um hub de hidrogênio verde. Um dos motivos é a competitividade da geração eólica onshore, que, segundo o executivo, é a menor de todo o mundo. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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9 Empresas adotam medidas para se proteger de apagão

Com o agravamento da crise hídrica, a indústria passou a traçar estratégias para evitar que eventuais apagões prejudiquem ou interrompam suas operações. Empresas e associações de setores eletrointensivos, que têm a energia elétrica como importante componente de custos, informam que vêm optando pela compra de equipamentos que tragam redução do consumo e por investimentos em cogeração em suas unidades. No caso dos fabricantes de celulose e papel, além da energia elétrica, um eventual racionamento de água é outro ponto de incerteza no curto prazo. A autoprodução de energia entre as siderúrgicas já é comum e garante proteção em caso de apagão ou racionamento. Na ArcelorMittal, a geração própria responde por 50% do consumo da companhia. A percepção é que a elevação de custos virá tanto da energia mais cara quanto do maior consumo de gás natural pelas térmicas, já que o gás também é matéria-prima da indústria química. (Valor Econômico – 02.07.2021)

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10 Distribuidoras sinalizam aumento de ocorrências com balões nas redes

O meio do ano chegou e nesse período ocorrem as tradicionais festas juninas brasileiras. Com isso, aumentam as incidências de balões no céu e também os riscos de acidentes nas linhas de distribuição de energia. A queda de balões pode ocasionar também incêndios na vegetação, que podem levar a curtos-circuitos nas linhas de transmissão, além de causar excesso de poeira, fuligem e fumaça. A Light informou que, durante os seis primeiros meses deste ano, registrou 271 ocorrências de objetos em sua rede, ocasionando interrupções no fornecimento de energia para mais de 97 mil clientes. Outra distribuidora que também aponta problemas com balões em suas linhas é a Copel. Vale ressaltar que liberar balões no Brasil é crime previsto no Código Penal, devido ao risco para a segurança do transporte aéreo, com previsão de pena que varia entre seis meses e 12 anos de detenção (art.261). A atividade também configura crime ambiental, com tempo de reclusão de um a três anos, além de multa (Lei nº 9.605/98). (CanalEnergia – 01.07.2021)

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11 Grupo Safira tenta consolidar área de negócios digitais com aceleração de startups

Na tentativa de se consolidar como aceleradora e pré-aceleradora de startups em nichos como fintechs, energytechs e cleantechs, o Grupo Safira, player do setor energético brasileiro, iniciou a busca por startups com base tecnológica e soluções em diferentes setores com foco em modernização e digitalização. Ao menos 15 startups já contaram com apoio do Safira. "Ao mesmo tempo em que o setor de Energia precisa avançar muito no que tange à digitalização, novos negócios digitais apresentam-se como ótimas oportunidades de investimento, e nós estamos apoiando startups que já se comprovam de grande potencial de crescimento", afirma Mikio Kawai Junior, diretor executivo do Grupo. Os programas oferecidos pela empresa são o Si9, de aceleração, e o Safira Labs, de pré-aceleração. A proposta é contribuir com as fases do chamado “venture building”, que inclui a pré-aceleração e mentoria das startups, cocriação de produtos, disponibilização de espaço colaborativo, networking e fornecimento de softwares de gestão para viabilizar o desenvolvimento das ações. (Broadcast Energia – 01.07.2021)

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12 2W Energia realiza sua primeira aceleração de startup com a Lead Energy

A 2W Energia concluiu sua primeira aceleração de startup com a Lead Energy, uma plataforma criada em 2020 com o objetivo de identificar soluções para redução das tarifas de energia dos seus clientes. A empresa realiza análises relacionadas à modalidade tarifária; demanda contratada; adequação de equipamentos técnicos; análise do consumo e a possibilidade de utilização de placas solares ou migração para o mercado livre. Os negócios da gestora tem sinergia com os projetos de inovação da 2W. No momento, a solução desenvolvida pela Lead Energy está disponível apenas para a região metropolitana de São Paulo, atendida pela distribuidora Enel Distribuição São Paulo. De acordo com a 2W Energia, com aceleração, a empresa poderá, em poucos meses, expandir sua atuação para outras distribuidoras do estado e depois para o resto do Brasil. (Canal Energia – 01.07.2021)

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13 Cepel e Inmetro capacitam técnicos de Instituto de Metrologia Boliviano

Um treinamento virtual com foco em eficiência energética foi promovido, agora no mês de junho, para técnicos do Instituto Boliviano de Metrologia (Ibmetro) e de outras instituições bolivianas, pelo Cepel e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A capacitação, que teve como base o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e a Infraestrutura da Qualidade (IQ), foi promovida pela agência de cooperação internacional alemã GIZ e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, no âmbito da Cooperação Trilateral entre Alemanha, Bolívia e Brasil. Neste contexto, coube ao Inmetro o planejamento das atividades de capacitação e desenvolvimento de conteúdo sobre as regras de etiquetagem vigentes, e ao Cepel, a elaboração de conteúdo técnico de ensaios e apresentação da estrutura e funcionamento de seus laboratórios. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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Leilões

1 Sinergia é novamente estratégia vencedora em leilão de transmissão

Mais uma vez a busca por sinergias foi a estratégia que ajudou no lance para três dos cinco lotes colocados em disputa no leilão de transmissão de quarta-feira (30). Tanto que o menor deságio foi de 54,35% nesse grupo de ativos. A MEZ Energia e a Energisa apontaram essa possibilidade como a forma de oferecer lances agressivos e que ajudaram a levar o desconto médio do certame a 48,12%. Segundo o CEO da MEZ Energia, Maurício Ernesto Zarzur, a empresa estava mais seletiva nesse leilão e conseguiram alcançar os dois lotes que estavam em seu radar. “A possibilidade de sinergia foi mais forte, temos empreendimentos no Centro-Oeste e o lote 3 é uma obra que já conhecemos, então faz sentido, já em São Paulo temos dois lotes que estão próximos e, por isso, podemos aproveitar as sinergias de O&M”, apontou o executivo. Agora a MEZ Energia, que foi a maior vencedora do leilão de dezembro de 2020, deverá manter seu posicionamento de maior conservadorismo e buscar avaliar menos lotes para os próximos certames. Segundo Zarzur, a sinergia continuará no foco da empresa que tem, com mais esses dois empreendimentos, R$ 3,4 bilhões em compromissos de investimentos tomando como base o banco de preços da Aneel. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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2 Bank of America diz que projetos do leilão de transmissão devem gerar taxa de retorno de 4,6%

O Bank of America (bofA) disse que o leilão de transmissão de energia realizado ontem foi bastante concorrido, com os investidores oferecendo propostas com descontos significativos para o limite da receita estipulada. Com isso, os projetos devem gerar uma taxa de retorno real de 4,6%, já assumindo um desempenho superior à eficiência em comparação às previsões da Aneel. Para o banco, os investidores travaram uma taxa de retorno pouco inspiradora, com o deságio médio do certame ficando em 48% sobre a RAP. “Embora vejamos espaço para vantagens operacionais, a reforma tributária proposta pelo governo brasileiro poderia impactar negativamente os retornos, uma vez que limita os benefícios fiscais”. Entre as empresas de capital aberto que venceram no certame, a EDP Brasil foi a principal licitante, após levar o lote 1 por R$ 38,621 milhões, com rentabilidade real de 8,1%. (Broadcast Energia – 01.07.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 EPE: consumo em maio sobe 11,7%

O consumo nacional de eletricidade chegou a 40.290 GWh em maio de 2021, o que representa uma variação de 11,7% em relação a maio de 2020. O destaque ficou com as classes industrial e comercial, com taxas expressivas de expansão, que continuam alavancadas pelo efeito base, levando o consumo total a alcançar a segunda maior taxa de expansão em toda a série histórica desde 2004, atrás apenas da taxa de abril passado. O consumo acumulado em 12 meses totalizou 488.691 GWh, expansão de 3% comparada ao período anterior. Todas as regiões geográficas do Brasil apresentaram alta no consumo de energia elétrica em maio: Norte teve aumento de 15,2%, Sul teve alta de 13,4%, o Sudeste cresceu 12,6%, o Nordeste aumento de 9,5% e Centro-Oeste, alta de 5,1%. A indústria, com aumento no consumo de 22,5%, que em maio de 2020 vivia o impacto das medidas de combate à pandemia da Covid-19, teve sua taxa de crescimento alavancada pelo efeito base, mas o bom desempenho da classe, que apresentou o maior consumo para maio desde 2014, também contribuiu para o resultado. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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2 Reservatórios do SE/CO fecham junho abaixo de 30% da capacidade

Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste terminaram o mês de junho de 2021 com volume de 29,1%, de acordo com dados do ONS. A usina de Furnas opera com volume de 29,37%. Naquela época, a capacidade estava em 53%, mais de vinte pontos percentuais acima da atual marca. A UHE Furnas operava com 63,2% da sua capacidade. Em maio deste ano, os níveis estavam em 32,1%, o que mostra uma queda de três pontos percentuais. A região Nordeste, que no fim de junho de 2020 operava os reservatórios das suas usinas com 88,6%, viu seu volume recuar em quase trinta pontos em um ano, indo a 59,2%. No mês anterior, o volume era de 63,4%. A queda nos níveis também ficou próxima dos trinta pontos. A região Sul foi a única a apresentar recuperação nos volumes dos reservatórios do ano passado para cá. Em 2020, junho terminava com os níveis em 37,8% e a UHE Passo Real com volume de 38,8%. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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3 AIE: crescimento de hidrelétricas no mundo deve desacelerar

De acordo com um novo relatório da AIE, o crescimento das hidrelétricas no mundo deve desacelerar significativamente nesta década, colocando em risco as ambições de países em todo o mundo de atingir emissões líquidas zero, garantindo suprimentos de energia confiáveis e acessíveis para seus cidadãos. A energia hidrelétrica tem um papel fundamental na transição para energia limpa, não apenas por meio das enormes quantidades de eletricidade com baixo teor de carbono que produz, mas também por causa de suas capacidades incomparáveis de fornecer flexibilidade e armazenamento. Muitas UHEs podem aumentar ou diminuir sua geração de eletricidade muito rapidamente em comparação com outras usinas, como nuclear, carvão e gás natural. Ainda segundo a AIE, a expectativa é que a capacidade hidrelétrica global aumente 17% entre 2021 e 2030 – liderada pela China, Índia, Turquia e Etiópia – de acordo com o Hydropower Special Market Report, parte da série de relatórios do mercado de energias renováveis da AIE. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 SUV elétrico Volkswagen ID.4 com vendas em baixa preocupa marca

Sucesso na Europa, com bons números de vendas, o Volkswagen ID.4 está com o desempenho abaixo do esperado na China. O veículo é vendido por lá em duas versões, uma da joint-venture SAIC-Volkswagen e outra da FAW-Volkswagen. Tantos as vendas diretas como as para os consumidores finais parecem não estar indo bem no país asiático, segundo apurou a Reuters. Desde o lançamento no início do ano, as vendas das duas variantes do ID.4 não embalaram, e os emplacamentos mensais combinadas dos dois veículos estão pouco acima das 1.000 unidades. Considerando as vendas acumuladas desde o início do ano, mais precisamente em fevereiro, quando as variantes do SUV elétrico começaram a chegar às lojas, os dois modelos juntos não atingiram o patamar de 5.000 unidades, o que é muito pouco para o enorme mercado chinês. Fontes relataram à agência de notícias que as fábricas da SAIC-Volkswagen e FAW-Volkswagen onde o ID.4 é montado estão operando abaixo de 10% de sua capacidade de produção. O fato de que a concorrência no segmento de carros elétricos na China é mais acirrada do que em qualquer outro mercado, teria dificultado as coisas para a Volkswagen. (Inside EVs – 01.07.2021)

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2 Volvo oferecerá baterias para veículos elétricos até 2025 para estender o alcance para 1000 km

A Volvo Cars compartilhou seus planos para o futuro esta semana, e o principal anúncio é sua intenção de manter apenas veículos elétricos na faixa de produção até 2030. Até meados da década, produzirá 600 mil veículos elétricos por ano, além de oferecer baterias. A partir de 2026, uma empresa europeia, construída em cooperação com a Northvolt, começará a produzir essas baterias. Elas não só carregarão mais rápido, mas também fornecerão aos veículos elétricos da marca sueca uma reserva de marcha de até 1000 km. A capacidade do empreendimento será suficiente para equipar até 500 mil veículos elétricos com baterias por ano. Em geral, a cooperação com a empresa-mãe Geely, embora se mantenha ao nível do intercâmbio de soluções técnicas e plataformas, permitirá à marca sueca manter alguma independência e distância. A Volvo pretende receber recursos adicionais para se transformar em montadora de carros elétricos por meio de oferta pública, que ocorrerá até o final deste ano. Além disso, a Volvo vai desenvolver sua própria plataforma de software, que se chamará VolvoCars.OS. Na verdade, ele vai unir todos os sistemas operacionais díspares que são usados atualmente pelas máquinas da marca: Android, QNX, Linux e AUTOSTAR. No futuro, a plataforma pode mudar para o código aberto e a próxima geração de veículos elétricos Volvo será capaz de viajar automaticamente em estradas suburbanas sem a intervenção do motorista. (Avalanche Notícias – 01.07.2021)

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3 Novas técnicas de reciclagem devem tornar carros elétricos mais verdes

Pesquisadores no Reino Unido encontraram maneiras de reciclar baterias de veículos elétricos que podem reduzir drasticamente os custos e emissões de carbono, reforçando os suprimentos sustentáveis para o esperado crescimento da demanda. As técnicas ajudariam a indústria automotiva a lidar com críticas de que, embora os veículos elétricos reduzam emissões ao longo de suas vidas úteis, eles largam com uma pesada pegada de carbono de materiais minerados. À medida em que governos e regiões buscam assegurar fornecimentos para uma esperada aceleração na demanda de veículos elétricos, a descoberta pode fazer com que materiais valiosos como cobalto e níquel durem mais. A mudança para a prática conhecida como reciclagem direta, preservaria componentes como o cátodo e o ânodo, e reduziria drasticamente o desperdício de energia e os custos de produção. Pesquisadores da Universidade de Leicester e da Universidade de Birmingham que trabalham no projeto ReLib da Instituição Faraday encontraram uma maneira de usar ondas ultrassônicas para reciclar o cátodo e o ânodo sem a trituração e entraram com pedido de registro de patente. Andy Abbott, professor de físico-química na Universidade de Leicester disse que a separação usando ondas ultrassônicas resultaria em uma economia de custo de 60% em comparação com o custo do material virgem. Em comparação com tecnologias mais convencionais, a tecnologia ultrassônica pode processar 100 vezes mais materiais da bateria ao longo de um mesmo período, disse. A equipe de Abbott tem separado as células da bateria manualmente para testar o processo, mas o ReLib está trabalhando em um projeto para usar robôs para separar baterias e pacotes com mais eficiência. (UOL – 01.07.2021)

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4 EUA: Projeto promissor de reciclagem de baterias

Nos Estados Unidos, um projeto patrocinado pelo governo no Departamento de Energia, chamado ReCell, está nos últimos estágios de demonstração de tecnologias diferentes, mas também promissoras de reciclagem que renovam o cátodo da bateria para transformá-lo em um novo cátodo. A ReCell, liderada por Jeff Spangenberger, estudou muitos métodos diferentes, incluindo o uso de ultrassônicos, mas se concentrou em métodos térmicos e com base em solventes. "Os EUA não produzem muito cátodo domesticamente, então se utilizarmos a hidrometalurgia ou a pirometalurgia, temos que enviar os materiais reciclados para outros países para serem transformados em cátodos e enviados de volta para nós", disse Spangenberger. "Para tornar lucrativa a reciclagem de baterias de íon-lítio, sem exigir uma taxa de descarte aos consumidores, e para encorajar o crescimento da indústria de reciclagem, novos métodos que gerem maiores margens de lucro para recicladores precisam ser desenvolvidos". Existem desafios para a reciclagem direta, incluindo produtos químicos em constante evolução, afirmou Spangenberger. A ReCell está trabalhando na separação de diferentes químicas de cátodos. As primeiras células de baterias de veículos elétricos usam cátodos com quantidades iguais de níquel, manganês e cobalto, ou 1-1-1. Isso mudou nos últimos anos, com fabricantes tentando reduzir os custos. A química dos cátodos pode ser 5-3-2, 6-2-2 ou 8-1-1. A abordagem do projeto é misturar materiais reciclados e virgens para obter as proporções exigidas de níquel, manganês e cobalto. (UOL – 01.07.2021)

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Inovação

1 Carta conjunta clama infraestrutura de hidrogênio mais ambiciosa na União Europeia

Vários líderes notáveis da indústria da mobilidade elétrica europeia solicitaram urgentemente metas vinculativas da UE para pontos de recarga e estações de hidrogênio em uma carta conjunta à Comissão Europeia hoje (2 de julho). Dirigida ao presidente von der Leyen, ao vice-presidente Timmermans e ao comissário Valean, a carta pede uma regulamentação forte da UE para substituir a desatualizada Diretiva de Infraestrutura de Combustíveis Alternativos (AFID) por metas vinculativas. Na carta, as empresas pedem à Comissão Europeia que transforme a atual Diretiva de Infraestrutura de Combustíveis Alternativos (AFID) em uma regulamentação ambiciosa para garantir o aumento oportuno da infraestrutura de recarga e abastecimento de hidrogênio, juntamente com metas nacionais vinculantes para todos os veículos rodoviários segmentos. Fornecer mais infraestrutura poderia ajudar as indústrias na transição para soluções de e-mobilidade, liderando a transição para energia limpa no setor de transporte da Europa. Você pode ler a carta conjunta completa aqui. (H2 View – 02.07.2021)

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2 País de Gales: Uniper e Eni para descarbonizar Região Norte do país com H2 azul e verde

A Uniper, empresa de energia que é pioneira no âmbito do hidrogênio, e a Eni Uk, empresa integrada de energia que se dedica à transição energética, pretendem descarbonizar o norte do País de Gales. Após os estudos, concluiu-se que será necessário a produção de hidrogênio azul e verde para conseguir descarbonizar essa região do país. Dessa forma, a Uniper já prevê integrar a produção de H2 junto com a tecnologia de captura de carbono, para assim produzir o hidrogênio azul em sua planta de Connah’s Quay. O motivo pela empresa ter escolhido essa planta, é pelo fato que existe uma infraestrutura de gasoduto da Eni que está relativamente próxima, e o gasoduto será aproveitado para transportar e armazenar o dióxido de carbono que será capturado. As empresas esperam contribuir para a descarbonização e para as metas de hidrogênio estabelecidas pelo Reino Unido. (Fuel Cells Works – 30.06.2021)

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3 Frota de caminhões a hidrogênio da Hyundai ultrapassa a referência de 1 milhão de quilômetros de condução

A Hyundai desenvolveu uma frota de caminhões movida a célula a combustível de hidrogênio, XCIENT Fuel Cell, e tem realizado testes com o objetivo de analisar o desempenho da tecnologia. Coletivamente a frota ultrapassou 1 milhão de quilômetros de condução em 11 meses de serviço na Suíça. Durante esse período a frota foi responsável por reduzir 630 toneladas de emissões de CO2, comparando com os veículos movidos a diesel. Desde que iniciou as operações, a frota de 46 caminhões com células de combustível a hidrogênio conseguiu atingir este marco ao serviço de 25 empresas suíças em logística, distribuição e atendimento de supermercados. A frota faz parte da joint venture Hyundai Hydrogen Mobility (HHM) criada com H2 Energy que aluga caminhões comerciais em uma base de pagamentos conforme o uso, incluindo o fornecimento de hidrogênio. Os clientes da Suíça têm estado satisfeitos com o desempenho dos caminhões. (Hyundai – 01.07.2021)

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4 Joint Venture desenvolve sistema de propulsão de hidrogênio líquido orgânico

A joint venture Hydrogenious LOHC Maritime AS foi criada com o objetivo de desenvolver e comercializar aplicações baseadas em transporte de hidrogênio orgânico líquido livre de emissões (LOHC) para transporte marítimo. A empresa pretende desenvolver um novo sistema de propulsão LOHC/ célula a combustível em escama de MW. A JV se concentra em desenvolver um piloto de 200kW do sistema de propulsão, para apoiar o projeto, a agência de financiamento Enova, do Ministério do Clima e Meio Ambiente da Noruega, forneceu € 2,5 milhões ao projeto. A Hydrogenious LOHC Technology GmbH desenvolveu e patenteou a tecnologia LOHC para garantir o armazenamento e transporte de hidrogênio de forma segura. (H2 Bulletin – 02.07.2021)

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5 Baterias: demanda terá forte crescimento na década, segundo BNEF

Levantamento da Bloomberg New Energy Finance mostra que os preços do metal das baterias se recuperaram fortemente no primeiro semestre do ano, incentivando a entrada em operação de novas produções. A China manteve o controle sobre a indústria química de baterias, com a maior participação de mercado para todos os cinco principais metais de bateria. De acordo com o relatório da BNEF, a demanda por baterias terá forte crescimento nesta década. Em 2030, sob o Cenário de Transição Econômica de menor custo da BNEF, a demanda anual por baterias de íon-lítio passará de 2,7 TWh por ano. A demanda anual total da bateria em 2030 é 35% maior do que na previsão do ano passado, em grande parte devido às expectativas de maior demanda de veículos elétricos de passageiros. Os altos preços das matérias-primas podem resultar em uma mudança significativa no mix de química da bateria. Os fabricantes de automóveis poderiam mudar para a química de fosfato de ferro-lítio, o que reduziria o desempenho de alguns veículos. Nesse cenário FFL do BNEF, a participação do metal nas implantações de armazenamento estacionário em 2030 salta de 23% para 53% nesta perspectiva, ao custo dos maiores químicos de níquel. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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Meio Ambiente

1 Climatempo aponta qual o papel da Oscilação de Madden-Julian na crise hídrica

O novo Boletim da Climatempo aborda um dos temas mais debatidos atualmente no setor elétrico brasileiro, a crise hídrica. O Especial de junho “Qual o papel da Oscilação de Madden-Julian no cenário de crise hídrica?” mostra como a OMJ pode ser capaz de influenciar diretamente os reservatórios do país. A OMJ (Oscilação de Madden-Julian), segundo a Climatempo, se caracteriza por um centro de convecção profunda, constituído por nuvens cumulus de diversos tamanhos. Esse centro convectivo se propaga, em geral, a partir do Oceano Índico em direção ao Pacífico Oeste, com velocidade de aproximadamente 5 m/s e período entre 30 e 60 dias. O boletim aponta ainda que na América do Sul, em especial sobre o Brasil, a OMJ tem grande impacto sobre o sistema de monção e, portanto, age na modulação da chuva. Com isso, a OMJ provoca um padrão de dipolo ou “gangorra” de anomalias de precipitação entre a região de atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e o Sudeste da América do Sul (SESA). Esse marcante padrão de “gangorra” da OMJ afeta a geração de energia pelas hidrelétricas no Brasil, que é um país com alta aderência desse tipo de energia renovável. Para saber mais detalhes sobre o boletim, acesse o portal da Climatempo e nossa Biblioteca, além de acompanhar as novidades, toda terça-feira, no CanalEnergia Live. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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2 Ecologistas em Ação afirmam que aerogeradores maiores estão aumentando a mortalidade de pássaros e morcegos

Nos últimos anos, uma geração de grandes aerogeradores com mais de 2 MW de potência unitária começou a ser instalada na Espanha e já estão em andamento projetos com máquinas de mais de 6 MW. Dada a novidade da instalação deste tipo de máquinas de grande porte na Espanha, e embora diversos estudos realizados nos Estados Unidos e na Europa já alertassem para a possível maior incidência de mortalidade de fauna, até o momento não havia dados sobre o real estado que poderia causar em morcegos e pássaros. Segundo a Ecologistas em Ação, os dados do registo do Governo de Navarra detalham que no complexo eólico Cavar recentemente construído, com 32 aerogeradores SG132 (superiores a 3 MW), ocorreram 89 colisões de aves de rapina nos primeiros dez meses de operação, 80 deles abutre grifo. Nos parques eólicos La Nava e Los Cierzos, localizados na província de Saragoça, que têm 10 aerogeradores de 3 MW instalados, duas organizações ambientais, Ansar e Friends of the Earth, detectaram em 2020 uma taxa de acidentes registada de 110 aves e 297 morcegos. (Energías Renovables - 02.07.2021)

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3 Entrevista com Paulo Moutinho: análise do Ipam e Woodwell Climate Research Center

Em entrevista ao Estadão, Paulo Moutinho, pesquisador sênior do Ipam, fala sobre a análise do Ipam e Woodwell Climate Research Center. O levantamento, divulgado na quarta-feira (30/06) aponta que, somadas a mais uma seca intensificada pelo fenômeno La Niña, áreas desmatadas e ainda não queimadas podem aumentar a incidência de queimadas na Amazônia especialmente de julho a setembro deste ano. "O pior ano é aquele em que se tem muito desmatamento e muita queimada para limpeza de área aberta. Ou um ano muito seco. Essa é a combinação para um barril de pólvora muito explosivo. Aparentemente, é o que vai acontecer agora em 2021", disse Paulo Moutinho. Ele explica que o cenário é crítico especialmente no sul do Amazonas, mas também preocupa na região da Transamazônica e no oeste do Mato Grosso. O pesquisador também aponta a necessidade dos governantes dos Estados e do governo federal se atentar para o mapeamento realizado pelo estudo, que fez uma lista com os 10 municípios da Amazônia com mais áreas desmatadas. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.07.2021)

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Energias Renováveis

1 Horus Telecom e Banco do Brasil fecham acordo para financiamento de energia renovável

A Horus Telecom, empresa de distribuição de soluções tecnológicas, e o Banco do Brasil fecharam acordo para facilitar o financiamento para que empresas utilizem produtos de energia renovável. A distribuidora quer incentivar, por exemplo, que as empresas passem a usar os módulos fotovoltaicos - os painéis solares - nos sistemas de energia. Mais sustentável, a energia solar evita a emissão de gases e entra como alternativa de geração de energia limpa e renovável. Outro ponto positivo para as empresas é que os módulos podem ser usados em lugares com difícil acesso à rede elétrica. "Negócios que partilham dessa filosofia tem só a ganhar e ainda ajuda a uma causa nobre que é a preservação do meio ambiente", afirma Sérgio Viana de Melo, CFO da Horus Telecom. (Broadcast Energia – 01.07.2021)

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2 Norsk Solar, GDSolar e Órigo Energia firmam acordo de negócios

A norueguesa Norsk Solar firmou nesta semana um acordo com as empresas nacionais GDSolar e Órigo Energia para a construção de 12 usinas solares fotovoltaicas no Brasil com capacidade de geração estimada em 37 MWp. O objetivo da Norsk Solar, que atua em mercados emergentes, é financiar, construir e desenvolver uma carteira de projetos de energia solar direcionada para os setores corporativo e industrial. O acordo marca a entrada da companhia no mercado brasileiro. O investimento inicial previsto totaliza R$ 150 milhões e a maior parte das usinas será construída em Minas Gerais. O contrato possui prazo de 25 anos. (Canal Energia – 01.07.2021)

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3 MEZ Energia mira energia solar e compra de comercializadora

A MEZ Energia, braço da construtora EZTEC para a área de energia, está avançando na estruturação de sua comercializadora de energia, que deve começar a operar entre o final deste ano e o início de 2022, segundo o presidente da companhia, disse ao Broadcast Energia o presidente da empresa, Maurício Zarzur. Segundo o executivo, MEZ Comercializadora já tem autorizações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e está cadastrada na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O que falta, neste momento, é a estruturação de uma mesa de operações. "Estamos ainda pré-operacionais, estruturando a mesa para atuar no trading. Se conseguirmos fazer isso com velocidade, no segundo semestre já estaremos operando bem", explicou. O objetivo, disse o executivo, é buscar sinergias entre comercialização, geração e transmissão para otimizar os investimentos. "Queremos verticalizar a operação, quando estivermos com o braço de geração... Procuramos comprar terrenos perto de subestações que estamos construindo e aproveitar essa facilidade para escoar o que será gerado", afirmou o executivo. (Broadcast Energia – 01.07.2021)

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4 Aldo Solar tem 150 mil geradores solares vendidos, quase um terço dos instalados no País

A empresa Aldo Solar atingiu neste mês a marca de 150 mil geradores solares vendidos, o equivalente a quase um terço dos equipamentos instalados no País. A energia solar é uma aposta em meio à crise energética e aumento dos custos de luz. Os 150 mil geradores comercializados evitam, por exemplo, a emissão de 374 toneladas de Gás Carbônicos emitidos em outras formas de geração energética - o equivalente à absorção de 2.670.360 árvores. Somente no ano passado, R$ 11 bilhões foram investidos nesse tipo de produção energética. (Broadcast Energia – 30.06.2021)

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5 CashMe lança financiamento de energia solar para condomínios

A CashMe, fintech do Grupo Cyrela especializada em crédito com garantia de imóvel, lançou o “Condo Solar”, modelo que concede linha de financiamento exclusiva para condomínios comerciais e residenciais instalarem painéis solares para abastecerem suas áreas comuns. O crédito será direcionado para que os condomínios realizem a implantação das usinas solares sem nenhum desembolso e em parceria com empresas de energia solar que atendam a esse mercado, reduzindo o consumo de energia elétrica em até 95%. O Condo Solar oferece uma linha de financiamento exclusiva aos condomínios com carência de até seis meses para o primeiro pagamento, utilizando uma taxa pré-fixada de 1.19% ao mês ou opção pós-fixada de 0,89% ao mês reajustada pelo IPCA. Oferece também prazo de pagamento de até 120 meses. (Canal Energia – 01.07.2021)

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6 Volume de energia gerado por usinas a biomassa cresce 15% desde 2016

De 2016 para 2020, o número de usinas de biomassa passou de 264 para 297, aumentando a capacidade instalada de 12.499 MW para 13.419 MW. Neste período, a geração de megawatts médios anual passou de 2.718 para 3.127, avanço de 15%. Trazendo para o contexto atual, dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE mostram que o volume de bioeletricidade gerado em maio deste ano foi o maior dos últimos cinco anos para o período. As termelétricas a biomassa, que usam o bagaço da cana-de-açúcar como principal matéria-prima, produziram 4.255 MW médios, montante que também representou 33% da oferta de energia produzida por todas as usinas térmicas no mês. (CCEE – 01.07.2021)

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7 Participação do Chile nas energias renováveis cai para 21,7% em maio

As energias renováveis do Chile geraram 1.492 GWh de energia em maio, um aumento anual de 31,3%, disse a comissão chilena de energia CNE no último relatório mensal. A produção com fontes renováveis diminuiu 0,4% em relação ao mês anterior. A participação das energias renováveis na geração bruta total de energia caiu para 21,7% em maio, de 23,0% em abril. (Renewables Now - 01.07.2021)

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8 EUA devem acelerar as licenças de energia eólica offshore para atingir a meta de Biden

Os Estados Unidos devem acelerar as autorizações de projetos se quiserem cumprir a meta do governo Biden para 2030 para energia eólica offshore, disse o grande desenvolvedor Orsted (ORSTED.CO) na quinta-feira. Os Estados Unidos, com apenas duas pequenas instalações eólicas offshore, ficaram atrás das nações europeias no desenvolvimento de tecnologia de energia renovável. A administração do presidente Joe Biden estabeleceu uma meta de instalar 30 gigawatts (GW) de capacidade eólica offshore em águas dos EUA até 2030 - quase a quantidade que já existe na velha indústria de duas décadas da Europa. No entanto, pode levar até 10 anos para planejar e construir novos projetos. (REVE - 01.07.2021)

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9 Irlanda: Governo Irlandês publicou projeto de licença offshore

O governo irlandês publicou uma legislação importante, há muito aguardada, que visa estabelecer um sistema de licenciamento para o setor eólico offshore. Dublin lançou o National Marine Planning Framework e o Maritime Area Planning Bill. Este último terá de passar pelo parlamento irlandês, o que está previsto para o final do ano ou em 2022. Taoiseach Michéal Martin disse que a legislação "nos fornece, pela primeira vez na nossa história, um quadro adequado de longo prazo para a gestão eficaz das atividades marinhas e um uso mais sustentável dos nossos recursos marinhos". Ele acrescentou: "Isso nos permite definir uma direção clara para a gestão de nossos mares e esclarecer as prioridades ambientais, econômicas e sociais”. (Renews - 01.07.2021)

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10 Visão do mercado global: o mercado de energia eólica continua a crescer

As crescentes preocupações ambientais e o esgotamento dos recursos de energia convencional evocaram a necessidade de adoção de fontes de energia mais sustentáveis nos últimos anos. O aumento da demanda de energia em todo o mundo devido à rápida urbanização e aos desenvolvimentos industriais tem estimulado as economias em todo o mundo a procurar mais fontes alternativas de energia. Nesse sentido, projetos de energia eólica estão sendo amplamente adotados em todo o mundo, proporcionando uma perspectiva de crescimento positivo para o mercado de energia eólica em geral. (Energy Global - 02.07.2021)

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11 IRENA: World Energy Transitions Outlook

A IRENA publicou um novo relatório denominado de “World Energy Transitions Outlook”. Neste relatório, é abordado sobre as Mudanças nos investimentos, mercados de capitais e políticas planejadas para realizar o dividendo de transição energética de 122 milhões de empregos no setor de energia até 2050. O World Energy Transitions Outlook descreve um caminho para o mundo atingir as metas do Acordo de Paris e interromper o ritmo das mudanças climáticas, transformando o cenário energético global. Este relatório apresenta opções para limitar o aumento da temperatura global a 1,5 ° C e trazer as emissões de CO2 para zero líquido até 2050, oferecendo percepções de alto nível sobre as escolhas de tecnologia, necessidades de investimento, estrutura de política e os impactos socioeconômicos para alcançar uma sustentabilidade e resiliência e futuro energético inclusivo. (IRENA - Junho de 2021)

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12 IEA: Relatório de mercado especial de energia hidrelétrica

O primeiro relatório de mercado da IEA dedicado à energia hidrelétrica destaca o ambiente econômico e político para o desenvolvimento da energia hidrelétrica, aborda os desafios que enfrenta e oferece recomendações para acelerar o crescimento e manter a infraestrutura existente. Este relatório apresenta previsões de capacidade e geração de dez anos para projetos de reservatório, fio d'água e armazenamento bombeado em todo o mundo, com base no monitoramento do país e no nível do projeto de baixo para cima. Uma análise e previsão para 2030. (IEA - Junho de 2021)

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Gás e Termelétricas

1 Depois da BR, Petrobras anuncia venda de todos os blocos na Bacia do Paraná

Um dia após a definição do valor de venda das ações da BR que vai render R$11,4 bilhões, a Petrobras anunciou que vai se desfazer de todas as suas participações na Bacia do Paraná, região que abrange ainda áreas em São Paulo e Mato Grosso do Sul. Segundo o comunicado, a estatal vai vender as participações que têm nos três blocos exploratórios na Bacia do Paraná, tida como uma das novas fronteiras exploratórias do país e com grande potencial de gás. Segundo a estatal, as três áreas têm uma estimativa de volume de aproximadamente 550 milhões de barris de óleo equivalente (boe). "Os blocos da Bacia do Paraná se configuram em uma nova fronteira para gás", disse a estatal em teaser. (O Globo – 01.07.2021)

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2 UTE William Arjona deve retomar operação nesta sexta-feira

A Delta Geração tem a perspectiva de ligar até a sexta-feira, 02 de julho, as unidades geradoras e colocar novamente para operar a UTE William Arjona, em Campo Grande (MS – 190 MW). A usina pode abastecer mais de 50% da capital do Mato Grosso do Sul. De acordo com Luis Fernando Vianna, presidente da empresa, o Grupo Delta Energia está sendo levado para um novo patamar. O novo marco regulatório do gás se tornou o momento mais propício para atuação efetiva na geração de energia elétrica. Para Vianna, diante das condições hidrológicas e consequente impacto, as termelétricas ganham cada vez mais importância para uma demanda que é de toda a sociedade. A entrada do Grupo Delta Energia no mercado de geração reforça a expectativa de maior competitividade em uma cadeia de negócios fundamental para a recuperação econômica do País. De acordo com o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a reativação da UTE William Arjona é importante neste momento em que se precisa de geração termelétrica, contribuindo para o suprimento de energia elétrica do país e para o desenvolvimento do nosso mercado de gás. (CanalEnergia – 01.07.2021)

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Economia Brasileira

1 IBGE: produção industrial avança 1,4% em maio após três quedas seguidas

A produção da indústria brasileira voltou ao terreno positivo e avançou 1,4% em maio, frente a abril, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. Com isso, interrompeu uma sequência de três quedas mensais seguidas, período no qual acumulou queda de 4,7%. Em abril, o indicador teve retração de 1,5%, após dado revisado (perda inicial era de 1,3%). O resultado de maio também permitiu que a produção industrial voltasse ao patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, que tinha sido perdido após os recuos recentes. Apesar do avanço, o setor ainda se encontra 16,7% abaixo do nível recorde, registrado em maio de 2011. (Valor Econômico – 02.07.2021)

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2 IPC-Fipe avança 0,81% no fim de junho puxado por saúde e despesas pessoais

A inflação na cidade de São Paulo acelerou pela sexta semana consecutiva, para 0,81% no encerramento de junho, vindo de um piso recente de 0,28% registrado na segunda quadrissemana de maio, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na terceira medição de junho, o IPC-Fipe tinha subido 0,78%. Em maio, o indicador encerrou com elevação de 0,41%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, subiram mais na passagem da terceira para a última medição de junho Habitação (1,20% para 1,27%), Despesas Pessoais (0,77% para 0,99%), Saúde (0,62% para 0,86%), Vestuário (0,47% para 0,50%) e Educação (0,11% para 0,13%). (Valor Econômico – 02.07.2021)

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3 Ipea vê queda de 18% no FBCF em abril

Os investimentos produtivos na economia abriram o segundo trimestre em queda, depois de terem começado o ano com bom desempenho, segundo o Ipea. O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) recuou 18% entre março e abril, feito o ajuste sazonal. O número do Ipea é uma “proxy” do que seria o comportamento mensal da FBCF, uma medida das Contas Nacionais do que se investe em máquinas e equipamentos, construção civil e inovação. Ela é calculada em bases trimestrais pelo IBGE junto ao resultado do PIB. De janeiro a março, conforme já publicado pelo órgão, esse componente do PIB subiu 4,6% ante o último trimestre de 2020, na comparação dessazonalizada. Nos cálculos do Ipea, a FBCF caiu 11,4% no trimestre móvel terminado em abril. Já na comparação com igual trimestre de 2020, os investimentos aumentaram 24%, enquanto a comparação entre abril de 2021 e igual mês do ano anterior mostra alta de 39,1%. (Valor Econômico – 02.07.2021)

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4 Superávit de US$ 10,3 bi da balança comercial de junho é recorde histórico

A balança comercial registrou um superávit de US$ 10,372 bilhões em junho, aumento de 59,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, pela média diária, segundo números divulgados nesta quinta-feira (01) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. Montante é o maior da série histórica, iniciada em 1997, para qualquer mês, informou o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão. As exportações totalizaram US$ 28,104 bilhões no mês passado, também recorde absoluto. Pela média diária, houve aumento de 60,8% sobre o desempenho do mesmo mês de 2020. Já as importações alcançaram US$ 17,732 bilhões e tiveram aumento, também pela média diária, de 61,5% sobre junho do ano passado. (Valor Econômico – 01.07.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 01 sendo negociado a R$5,0448 com variação de +1,50% em relação ao início do dia. Hoje (02) começou sendo negociado a R$5,0396 com variação de -0,10% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h14 o valor de R$5,0633 variando +0,47% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 01.07.2021 e 02.07.2021)

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Biblioteca Virtual

1 LORE, Ítalo. Entrevista com Paulo Moutinho: análise do Ipam e Woodwell Climate Research Center.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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