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IFE: nº 5.002 - 20 de abril de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Associações ligadas à indústria assinam carta aberta: “Energia Para Sair da Crise”
2 Governo defende crédito a elétricas para evitar aumento na conta de luz
3 Covid-19: MP emergencial do setor recebe 180 emendas parlamentares
4 Governo quer aproveitar pandemia para rever subsídios do setor elétrico
5 Fundo setorial será repassado às pequenas distribuidoras nos reajustes tarifários, diz Aneel
6 Prazo para estudo sobre hidrelétrica em Roraima é ampliado
7 20 Estados decidem não cobrar ICMS sobre conta de luz da baixa renda
8 Governo de Pernambuco zera ICMS da conta de energia para quem consome pouco
9 Programa de Expansão da Transmissão (PET) / Plano de Expansão de Longo Prazo (PELP) Ciclo 2020 – 1º Semestre
10 Roland Berger: duração de efeitos da pandemia no setor elétrico é uma incógnita
11 Artigo de Maurício Bähr (ENGIE): “Construindo a imunidade do setor elétrico”
12 Artigo: consultoria trata do setor da Geração Distribuída no Brasil

Empresas
1 AES Tietê rejeita oferta da Eneva
2 Evoltz compra por R$ 232 milhões fatia da Eletrobras em linhão
3 Taesa consegue R$ 900 mi em captações
4 Neonergia: empréstimos do BNDES somaram R$ 2,2 bi em 2020
5 Neoenergia: emissão de R$ 300 mi em debêntures é aprovada
6 Engie alerta para risco de judicialização
7 ISA CTEEP retêm parte de dividendos
8 Lucro da Celg GT sobe 21,4%

9 Renova: cresce incerteza sobre continuidade operacional

10 Celgpar pode reduzir capital para diminuir prejuízos

11 Enel fecha pacote de R$ 23,4 mi para combater coronavírus

12 Energisa doa 6,7 mil máscaras

13 Siemens Gamesa ajuda Cruz Vermelha e hospitais

14 Executivos da EDP doam salários para fundo de combate a pandemia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: Previsão de PLD nos submercados
2 CCEE: média do consumo de energia no SIN caiu 10%
3 CCEE: Demanda nos estados

4 ONS: redução de projeção de carga em abril de 12,5%

5 ONS: projeção de chuvas em hidrelétricas

6 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 CEB assina termo de cooperação para eletropostos inteligentes
2 Após negar saída da China, Renault anuncia foco em elétricos e utilitários
3 Tesla dobra vendas de carros, mas ainda dá prejuízo de R$ 350 mi
4 Produção de veículos elétricos começa a ser retomada na Europa

5 Volkswagen retoma produção do elétrico ID.3 após o Coronavírus
6 Estudo: confinamento parece impulsionar o mercado de VEs
7 Estudo: elétricos emitem menos 66% de dióxido de carbono do que carros a gasóleo
8 VEs contribuem para os avanços tecnológicos da condução autônoma

Energias Renováveis
1 Furnas conclui energização do complexo eólico Fortim (CE)
2 Aerogerador de 4,2 MW é liberado para testes na Bahia

Gás e Termelétricas
1 Eneva conclui venda de ações de mineradora de carvão
2 Revisão de CVUs da UTE Norte Fluminense
3 Symone Araujo indicada para a diretoria da ANP

Economia Brasileira
1 Linha do BNDES para empresas de saúde já tem demanda de R$ 700 mi
2 Caixa e Sebrae vão oferecer até R$ 12 bi em crédito para pequenas empresas

3 No longo prazo, isolamento afeta menos o PIB
4 Projeção do mercado para PIB cai para -2,96% em 2020, mostra Focus
5 Caixa registra 39,1 milhões de cadastros de trabalhadores informais
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 BÄHR, Maurício. “Construindo a imunidade do setor elétrico”. O Globo. Rio de Janeiro, 20 de abril de 2020.
2 BOCUZZI, Dennis; MONACO, Pedro; SANTOS, Jovanio; BONALDO, Filipe. “Geração Distribuída: Evolução Brasileira e Perspectivas”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 17 de abril de 2020.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Associações ligadas à indústria assinam carta aberta: “Energia Para Sair da Crise”

Cerca de 50 associações de diferentes setores da indústria, grandes consumidores de energia elétrica pleiteiam ações com o objetivo de reduzir os impactos da redução da demanda de energia que impõe custos extras, em especial por conta da redução do consumo de energia elétrica frente aos volumes contratados. Mesmo se tratando de um mercado livre, onde as partes - geradores e consumidores - firmam contratos privados e bilaterais, as entidades pedem a atenção e interferência no mercado livre. Segundo o documento, “somado à atual conjuntura de elevação dos custos de energia, o impacto das medidas atualmente propostas pode chegar a um aumento de mais de 20% nas tarifas de energia, com um efeito sobre a inflação e resultados nefastos para a economia no longo prazo”. Para ler a carta na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.04.2020)

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2 Governo defende crédito a elétricas para evitar aumento na conta de luz

O empréstimo bilionário que o governo negocia para ajudar o setor elétrico a enfrentar os efeitos da pandemia do novo coronavírus tem o objetivo de evitar reajustes de dois dígitos na conta de luz já a partir do segundo semestre, segundo a secretária executiva do MME, Marisete Pereira. Para ela, o financiamento, cujos valores são estimados em R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões, poderá diluir, em até cinco anos, o peso de itens que vão onerar as tarifas de energia dos consumidores. “Só vamos fazer o empréstimo após uma avaliação que considere se essa opção, para o consumidor, é melhor do que um reajuste de duas casas decimais”, afirmou. A conta de luz é composta por diversos itens, como geração, transmissão, distribuição, encargos e tributos. (O Estado de São Paulo - 18.04.2020)

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3 Covid-19: MP emergencial do setor recebe 180 emendas parlamentares

Publicada no último dia 8 de abril, a MP 950/2020, que dispõe sobre medidas emergenciais para o setor elétrico em virtude?da pandemia de coronavírus, recebeu 180 emendas de deputados e senadores. As emendas dos parlamentares em sua maioria mostram vontade de dar desconto total ou parcial nas contas de luz a?determinadas classes?ou consumidores, com ênfase na baixa renda. Outras emendas vão além do desconto, como a do senador Marcos Rogério (DEM-RO), que amplia para os consumidores do ambiente regulado da modalidade de geração própria e os que optarem pela geração própria, o pagamento dos custos remanescentes das operações financeiras que a MP permite. Na sua justificativa, o senador lembra que a MP prevê operações financeiras destinadas a permitir a amortização de operações financeiras emergenciais, prevendo a criação de um encargo tarifário que deverá ser cobrado de todos os consumidores. (Agência CanalEnergia – 17.04.2020)

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4 Governo quer aproveitar pandemia para rever subsídios do setor elétrico

O governo quer aproveitar a pandemia do novo coronavírus para rever subsídios embutidos na conta de luz dos consumidores. A conclusão é que a crise econômica evidenciou custos que já deveriam ter sido reavaliados no passado. Somente neste ano, a previsão é que esses benefícios atinjam R$ 22 bilhões. Na mira. O principal alvo são os descontos para consumidores que compram energia de fontes renováveis, que saltaram de R$ 586 milhões em 2013 para R$ 3,241 bilhões em 2020, o que muitos consideram arbitragens regulatórias. Já o programa Tarifa Social, destinado à população de baixa renda, ganhou R$ 900 milhões extras do Tesouro e não será cortado. (O Estado de São Paulo - 17.04.2020)

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5 Fundo setorial será repassado às pequenas distribuidoras nos reajustes tarifários, diz Aneel

Questionada?sobre a não inclusão, num primeiro momento, das pequenas distribuidoras de energia não associadas à CCEE ao fundo setorial de reserva do setor, aprovado no dia 7 de abril, a Aneel afirmou que o repasse a esses agentes acontecerá por meio de suas Tarifas de Energia (TE) e de Uso (TUSD) nos próximos processos tarifários, “devido à dinâmica de pagamento de seus custos”, com o valor total dos Encargos de Serviço de Sistema (ESS) sendo aliviado pelos recursos. A questão foi levantada na semana passada?durante webinar que reuniu algumas concessionárias?filiadas à Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia de Menor Porte?(Abrademp), e que reclamaram em ficar de fora da partilha inicial por não serem associadas à CCEE ou que a distribuidora supridora receberia em seu lugar, sem isonomia regulatória nessa primeira etapa. (Agência CanalEnergia – 17.04.2020)

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6 Prazo para estudo sobre hidrelétrica em Roraima é ampliado

Os prazos para conclusão de estudos técnicos sobre a hidrelétrica de Bem Querer, em Roraima, um projeto com investimentos estimados em 6 bilhões de reais, foram prorrogados para até meados de 2023 pela Aneel. O estudo de viabilidade técnica e econômica do empreendimento, considerado controverso por ambientalistas, deverá agora ser entregue pela estatal EPE até o final de julho de 2023, segundo despacho da Aneel no DOU desta sexta-feira (17). (Reuters – 17.04.2020)

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7 20 Estados decidem não cobrar ICMS sobre conta de luz da baixa renda

A maioria dos Estados vai dar sua parcela de contribuição no enfrentamento dos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. Depois que o governo federal isentou a conta de luz da população de baixa renda cadastrada no programa Tarifa Social, 20 governos estaduais decidiram não cobrar ICMS sobre a energia desses consumidores. O ajuste era necessário porque o programa concedia descontos escalonados, de 10% a 65%, de acordo com a faixa de consumo. Assim, os Estados mantinham um recolhimento de ICMS sobre as parcelas de energia faturadas. A isenção de ICMS sobre a energia dos cadastrados no programa Tarifa Social valerá apenas entre 1º de abril e 30 de junho, a exemplo da isenção proposta pela Medida Provisória 950, até o limite de 220 kWh mensais. Os Estados que aderiram, segundo convênios do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), são Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. (O Estado de São Paulo - 18.04.2020)

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8 Governo de Pernambuco zera ICMS da conta de energia para quem consome pouco

O governo de Pernambuco decidiu zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da conta de energia elétrica para quem consome entre 141 e 220 quilowatts por mês, devido à pandemia do?novo coronavírus. A decisão foi comunicada neste sábado (18), pelo governador?Paulo Câmara?(PSB), durante pronunciamento transmitido pela internet. De acordo com o governador, a retirada dos impostos vai zerar o valor da conta de energia para 176 mil famílias pernambucanas. Para chegar a esse percentual, segundo o governo estadual, o acordo prevê que governo federal irá assumir o custo da operadora de energia. O governo federal também publicou uma?medida provisória que isenta os consumidores?de baixa renda do pagamento das contas de luz, entre 1º de abril e 30 de junho. Nesse caso, o benefício contempla consumidores de baixa renda, que consomem até 220 kWh. (G1 – 18.04.2020)


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9 Programa de Expansão da Transmissão (PET) / Plano de Expansão de Longo Prazo (PELP) Ciclo 2020 – 1º Semestre

A EPE emite o Programa de Expansão da Transmissão (PET) / Plano de Expansão de Longo Prazo (PELP) Ciclo 2020 – 1º Semestre, do qual fazem parte todas as obras de expansão do Sistema Interligado Nacional, ainda sem outorga, e definidas a partir dos estudos de planejamento da EPE concluídos até fevereiro de 2020. O documento PET/PELP Ciclo 2020 – 1ª Semestre nas versões relatório e planilha, incluindo um documento complementar que sintetiza as principais atualizações dessa edição do PET/PELP em relação à edição do 2º Semestre de 2019; e o sumário executivo do PET/PELP Ciclo 2020 – 1ª Semestre em inglês estão disponíveis aqui. (EPE – 17.04.2020)

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10 Roland Berger: duração de efeitos da pandemia no setor elétrico é uma incógnita

Um estudo da consultoria Roland Berger sobre os efeitos covid-19 no setor elétrico brasileiro aponta que em um primeiro momento os problemas estão centrados na questão do fluxo de caixa das empresas. No futuro, o que espera todos os stakeholders é uma série de desafios de médio e longo prazos que deverão ser abordados por soluções articuladas visando melhorar a eficiência e o valor das companhias. Na análise da consultoria o que é certo e pode ser afirmado no momento é que a crise deverá apresentar impactos profundos. A sua intensidade e duração ainda são uma incógnita. Como consequência a desvalorização de ativos pode aumentar a oportunidades de fusões e aquisições, principalmente para aquelas organizações que se mostrarem mais resilientes à crise que é global e é sanitária e econômica. Jorge Pereira da Costa, vice-presidente global da Roland Berger, lembra que, com a necessidade de ajuda às distribuidoras, a tendência de alta da tarifa pode levar a um aumento da migração ao mercado livre. O PLD baixo e o efeito da sobrecontratação das distribuidoras podem causar um novo efeito migratório. Outro efeito que ele destaca com o cenário é a postergação de investimentos em novas usinas, tanto por conta dos leilões quanto por parte dos investidores mesmo voltados ao ACL, este um pouco menos prejudicado. Contudo, geração distribuída e autoprodução encontram um campo favorável à expansão. (Agência CanalEnergia – 17.04.2020)

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11 Artigo de Maurício Bähr (ENGIE): “Construindo a imunidade do setor elétrico”

Em artigo publicado no jornal O Globo, Maurício Bähr,diretor, executivo da ENGIE Brasil, analisa os dilemas enfrentados pelo setor elétrico devido a pandemia causada pelo coronavírus e as soluções que estão sendo tomadas. O autor destaca as MPs 949 e 950 e diz ser fundamental a aprovação do PL 3975/2019 e do PLS 232”. Ele conclui que “essas medidas, além encaminharem uma saída para a crise, se revestem de um simbolismo ímpar, pois não violam os fundamentos do atual arcabouço regulatório, assegurando previsibilidade e confiança aos investidores”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.04.2020)

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12 Artigo: consultoria trata do setor da Geração Distribuída no Brasil

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Dennis Bocuzzi, Pedro Monaco, Jovanio Santos e Filipe Bonaldo, advogados da consultoria Alvarez & Marsal Brasil, falam sobre o quadro evolutivo e futuro do setor de Geração Distribuída no Brasil. Os autores afirmam, “o mercado brasileiro de geração distribuída tem crescido fortemente, principalmente a partir de 2015, com a REN 687 de 2016 e com o Convênio ICMS 16/15, que trata sobre a isenção de ICMS para a energia solar, em cada estado, assim como isenção na compra de materiais e equipamentos produzidos para essa finalidade”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.04.2020)

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Empresas

1 AES Tietê rejeita oferta da Eneva

O conselho de administração da AES Tietê decidiu, por unanimidade, ontem, rejeitar a proposta de combinação de negócios feita pela Eneva. “Estamos rejeitando, em linhas gerais, por não ter nenhum ‘fit’ estratégico e porque as condições econômico-financeiras não são benéficas para os acionistas da Tietê”, afirmou Julian Nebreda, presidente do conselho da geradora. O executivo fez duras críticas à oferta que ele classifica como “hostil”, mas afirma que a Tietê está disposta a ouvir uma contraproposta se houver abertura para modificações na estrutura legal e nas condições financeiras do negócio - que, em sua visão, hoje, favorecem unicamente os acionistas da Eneva. Na visão da empresa, o perfil da Eneva está na contramão da tendência mundial de busca por negócios sustentáveis e alinhados às melhores práticas ambientais. (Valor Econômico – 20.04.2020)

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2 Evoltz compra por R$ 232 milhões fatia da Eletrobras em linhão

A transmissora Evoltz adquiriu a fatia de 49,5% da Eletrobras na Manaus Transmissora de Energia (MTE), sociedade de propósito específico que detém a concessão de uma linha de transmissão no Norte do país. A compra custou R$ 232 milhões e ocorreu no âmbito de um processo competitivo instaurado pela Eletrobras no ano passado para a alienação de participações societárias não arrematadas em um leilão anterior. A transação ainda precisa passar pela Aneel e pelo Cade. Depois de aprovada, a Evoltz será controladora integral da linha, que tem 558 quilômetros de extensão e atravessa 12 municípios do Pará e Amazonas. (Valor Econômico – 20.04.2020)

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3 Taesa consegue R$ 900 mi em captações

A Taesa comunicou nesta quinta-feira (16/4) que concluiu três captações de recursos no valor total de R$ 900 milhões. Por emissão de debêntures simples, a companhia conseguiu captar R$ 450 milhões. Outros R$ 350 milhões vieram da emissão da cédula de crédito bancário (CCB) em favor do Citibank, enquanto R$ 100 milhões foram desembolsados na emissão de CCB ante o Bradesco. (Brasil Energia - 17.04.2020)

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4 Neonergia: empréstimos do BNDES somaram R$ 2,2 bi em 2020

A Neonergia informou nesta quinta-feira (16/4) que recebeu três desembolsos do BNDES com montante total de R$ 862 milhões entre o final de março e abril. Cerca de R$ 223,2 milhões serão aportados na transmissora Dourados Energia; R$ 364 milhões na construção do complexo Chafiz e R$ 274 milhões na construção da Jalapão Transmissora. “Tais operações, somadas às demais realizadas em 2020 até a presente data, alcançam o total de R$2,2 bilhões, dos quais cerca de metade foi destinada ao negócio de distribuição. As operações recentes confirmam o amplo acesso da Neoenergia a linhas de crédito competitivas, de fontes diversificadas, atestando sua capacidade de executar seu plano estratégico”, diz o comunicado ao mercado. (Brasil Energia - 17.04.2020)

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5 Neoenergia: emissão de R$ 300 mi em debêntures é aprovada

Em documento publicado na CVM, consta a aprovação, pelo conselho de administração do grupo, da emissão de debêntures simples no valor de R$ 300 milhões, com esforços restritos para a subsidiária Neonergia Itabapoana Transmissão. Os títulos tem vencimento para daqui a 25 anos. (Brasil Energia - 17.04.2020)

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6 Engie alerta para risco de judicialização

O grupo Engie acompanha de perto a solução em estudo pelo governo para socorrer as distribuidoras. Ao mesmo tempo, a empresa olha com muita atenção para o risco de consumidores livres recorrerem a liminares para não cumprir com seus contratos, ao invés de buscar uma solução negocial com a geradora. A maior preocupação para o grupo hoje é o surgimento de uma nova onda de judicialização no mercado, o que pode afetar de forma significativa os investimentos em curso no país. “O que queremos é justamente garantir a estabilidade regulatória”, disse o presidente da Engie no Brasil, Maurício Bähr. Apesar da preocupação, ele avalia positivamente as medidas emergenciais adotadas pelo governo, tanto para o setor elétrico, quanto para a economia. (Valor Econômico – 20.04.2020)

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7 ISA CTEEP retêm parte de dividendos

O conselho de administração da Isa Cteep aprovou a retenção de R$ 845,5 milhões do lucro registrado no exercício de 2019, que totalizou R$ 1,76 bilhão. O restante, cerca de R$ 917,4 milhões já foram pagos na forma de adiantamento de dividendos e juros sobre capital próprio ao longo do ano passado. Do valor retido, R$ 81,1 milhões serão destinados à reserva legal, R$ 336,3 milhões à constituição de reserva estatutária e R$ 428 milhões à constituição de reserva especial de lucros. A Isa Cteep não esclareceu os motivos que levaram o Conselho a reter os recursos. (Agência CanalEnergia – 17.04.2020)

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8 Lucro da Celg GT sobe 21,4%

A Celg GT terminou 2019 com lucro líquido de R$ 71,1 milhões. O valor é 21,4% maior que o do ano anterior, quando o resultado ficou em R$ 58,5 milhões. Os dados do balanço de 2019 apresentam um crescimento do patrimônio líquido de 8,7%. Outro ponto positivo foi o Ebitda, que em 2019 ficou em R$ 78,5 milhões, 14,2% superior ao ano de 2018. Em 2019 os investimentos diretos da Celg GT somaram mais de R$ 64,8 milhões, mantendo um investimento maior em 16% que a média dos últimos 5 anos, de R$ 55,9 milhões. No ano, ainda foram modernizadas diversas instalações. No ano em curso a previsão é de um investimento de mais de R$ 130 milhões. (Agência CanalEnergia – 17.04.2020)

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9 Renova: cresce incerteza sobre continuidade operacional

O conselho fiscal da Renova, que está em recuperação judicial, corroborou entendimento do relatório de auditoria independente pela Ernest & Young (EY), apresentando abstenção de opinião quanto aos efeitos do plano de recuperação e indicando incerteza sobre a continuidade operacional da companhia. A ata da reunião realizada nesta quinta-feira (16/4) informa ainda que os documentos não estariam em condições de análise pela assembleia de acionistas. (Brasil Energia - 17.04.2020)

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10 Celgpar pode reduzir capital para diminuir prejuízos

Para absorver prejuízos acumulados de R$ 2,61 bilhões, o conselho de administração da Companhia Celg de Participações (Celgpar) propõe, em comunicado publicado na CVM nesta sexta-feira (17/4), a redução do capital social, que passaria de aproximadamente R$ 3,76 bilhões para R$ 1,14 bilhões. A operação será deliberada por acionistas em reunião agendada para 5/5. (Brasil Energia - 17.04.2020)

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11 Enel fecha pacote de R$ 23,4 mi para combater coronavírus

A Enel Brasil acaba de fechar um pacote de iniciativas para auxiliar no combate e na prevenção ao coronavírus. A empresa destinará R$ 23,4 milhões a ações que incluem distribuição de itens de higiene a comunidades, doação de equipamentos de proteção individual a profissionais de saúde, apoio a pequenos grupos produtivos para confecção de máscaras de proteção, desenvolvimento de cursos online para comunidades, entre outras iniciativas. Recentemente, a empresa também destinou R$ 3 milhões para produção de testes rápidos feitos pela Fiocruz. Outra ação incluída no plano da Enel é a doação de 13.800 máscaras artesanais de proteção para instituições que atendem pessoas em vulnerabilidade social. (Petronotícias – 20.04.2020)

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12 Energisa doa 6,7 mil máscaras

O Grupo Energisa está doando 6.740 máscaras do tipo N95 a hospitais que são referência no tratamento da Covid-19 nos 11 estados de concessão da distribuidora, como parte da campanha Energia do Bem. Já para suprir a demanda do público interno, a elétrica encomendou 252.500 unidades, sendo 177.500 produzidas por empresas do Polo Têxtil de Cataguases (MG), cidade sede da Energisa, como uma forma de estimular e apoiar negócios locais onde o grupo atua. (Agência CanalEnergia – 17.04.2020)

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13 Siemens Gamesa ajuda Cruz Vermelha e hospitais

Em resposta à crise ocasionada pela disseminação do coronavírus, a Siemens Gamesa lançou uma campanha para permitir que suas equipes ajudem na luta global contra a pandemia, através da doação de parte de suas remunerações para a Federação Internacional da Cruz Vermelha (IFRC), que lidera um amplo programa de apoio à crise em todo mundo. Além disso, a multinacional prometeu dedicar 1 milhão de euros para aquisição de suprimentos vitais aos prestadores de serviços de saúde, incluindo equipamentos de proteção individual, que serão comprados pelas próprias redes de compras e distribuição da empresa. (Agência CanalEnergia – 17.04.2020)

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14 Executivos da EDP doam salários para fundo de combate a pandemia

Para elevar o aporte inicial do edital da EDP voltado a iniciativas de combate e prevenção à pandemia em regiões vulneráveis, colaboradores da distribuidora anunciaram que vão doar parte de seus salários para constituir um fundo social de apoio aos projetos. A meta é chegar a uma arrecadação de R$ 1 milhão. Com a contribuição dos executivos, a empresa deve chegar R$ 9,3 milhões destinados a apoiar ações do poder público e de entidades no edital EDP Solidária Covid-19. Em apenas uma semana, foram mais de 600 projetos inscritos, motivando a companhia, por meio de seu Programa de Voluntariado, a organizar uma campanha de arrecadação de doações entre os colaboradores. (Agência CanalEnergia – 17.04.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: Previsão de PLD nos submercados

A CCEE informa que o PLD, no cálculo para o período de 18 a 24 de abril, manteve-se no piso de R$ 39,68/MWh em todos os submercados. O principal fator responsável por manter o PLD no valor mínimo regulatório foi a manutenção das expectativas de afluências para o SIN, aliada à uma nova redução da previsão de carga em todos os subsistemas. Espera-se que as afluências de abril de 2020 fechem em torno de 87% da média de longo termo (MLT) para o sistema, sendo 86% na região Sudeste, 98% na região Nordeste, 102% na região Norte e 17% na região Sul. A expectativa para a próxima semana operativa é de que a carga para o SIN fique cerca de 2.578 MW médios mais baixa do que a previsão realizada na semana anterior, com queda em todos os submercados: no Sudeste (-1.711 MW médios), no Sul (-526 MW médios), no Nordeste (-132 MW médios) e no Norte (-209 MW médios). Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 1.677 MW médios abaixo do esperado. O Sul foi o único a verificar aumento (+159 MW médios) em relação à previsão. Os níveis estão mais baixos que os esperados nos submercados Sudeste (-1.226 MW médios), Nordeste (-567 MW médios) e Norte (-43 MW médios). O fator de ajuste do Mecanismo de Realocação da Energia (MRE) estimado para o mês de abril de 2020 passou de 106,4% para 102,7%. O Encargo de Serviços do Sistema (ESS) para abril de 2020 tem previsão de R$ 13,5 milhões, sendo R$ 9,3 milhões referentes a restrições operativas e R$ 4,2 milhões por despacho termelétrico por Unit Commitment. A análise detalhada do comportamento do PLD pode ser encontrada no?boletim InfoPLD, divulgado semanalmente no site da CCEE. (CCEE – 17.04.2020)

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2 CCEE: média do consumo de energia no SIN caiu 10%

A média do consumo de energia no SIN caiu 10% em relação à primeira quinzena de março, de acordo com estudo realizado pela CCEE. No ACL, a redução foi de 14% no período de isolamento, impulsionada pelo baixo consumo nos seis principais setores do mercado livre. No ACR, a demanda diminuiu 9%. A queda é menor no ambiente por causa da continuidade do consumo da classe residencial. Ao se analisar o desempenho do consumo por ramo de atividade, verifica-se que a indústria automotiva e o segmento têxtil lideram as maiores quedas no mercado livre. O setor de veículos teve queda de 53% no período analisado. Já o têxtil apresentou redução de 40%. Em seguida, destaca-se o segmento de serviços, com redução de 34%. (CCEE – 17.04.2020)

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3 CCEE: Demanda nos estados

O estado do Rio Grande do Sul foi o que apresentou a maior queda no consumo de energia desde que as medidas de combate à Covid-19 começaram a vigorar, com redução de 23%. Entre as maiores cinco variações percentuais, também aparece Santa Catarina, com 18%. Alagoas e Paraná empatam com 14% e o Sergipe registrou diminuição de 13%. São Paulo, que é o estado com maior participação no consumo de energia no país (27%), reduziu sua demanda de 17.935 MW médios para 15.888 MW médios, uma queda de 11%. Entre os estados com as maiores médias de volume consumido de energia também se destacam Paraná (- 9%), Rio de Janeiro (- 7%) e Minas Gerais (- 5%). Maranhão e Tocantins foram os únicos que apresentaram aumento no consumo, de 2% e 1%. Por submercado, as quedas no consumo de energia ocorreram da seguinte forma: Sudeste/Centro-Oeste registrou queda de 9%, o Sul apresentou a maior redução percentual, com 18%, o Nordeste verificou contração de 10% e, o Norte, de 4%. (CCEE – 17.04.2020)

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4 ONS: redução de projeção de carga em abril de 12,5%

A carga de energia do SIN do Brasil deverá recuar 12,5% em abril quando na comparação com mesmo mês do ano passado, projetou o ONS, em meio a impactos de medidas contra o coronavírus sobre a demanda. A redução na demanda por eletricidade deve ser puxada pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde a carga deve recuar 14% neste mês, e pelo Sul, onde a queda é projetada em 12,9%. No Nordeste e no Norte, a demanda deve ver retração de 9,5% e 7,3% na comparação anual, segundo o ONS. (Reuters – 17.04.2020)

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5 ONS: projeção de chuvas em hidrelétricas

O órgão do setor de energia projetou que as chuvas na região das hidrelétricas do Sudeste e do Nordeste deverão atingir em abril 86% e 98% da média histórica, respectivamente. Já a região Sul, que sofre uma forte seca, tem precipitações na área das usinas estimadas em apenas 17% da média histórica. (Reuters – 17.04.2020)

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6 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste terminaram a semana com capacidade de 53,6%, após crescer 0,2% em relação a última quinta-feira (16), segundo o boletim diário do ONS. A energia contida no subsistema indica 108.555 MW mês e a ENA admite 83% da MLT. Furnas registra 62,99% e a hidrelétrica de Serra da Mesa opera a 45,98%. A região Norte também teve aumento de 0,2% nos níveis, atingindo 77,1%. A energia contida afere 11.693 MW e a armazenável segue em 69% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 99,85% de sua capacidade. Já no Sul do país a vazão teve leve queda de 0,1%, fazendo o volume útil cair para 16,8%. A ENA encontra-se em 11% da MLT, enquanto a armazenada indica 3.339 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam respectivamente com 20,25% e 29,31%. A capacidade de armazenamento continua crescendo no submercado Nordeste, tendo chegado a marca de 86,2% após variação de 0,3%. A energia da MLT aparece com 119% e a armazenada aponta para 44.467 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho funciona a 86,66%. (Agência CanalEnergia – 17.04.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 CEB assina termo de cooperação para eletropostos inteligentes

A CEB Distribuição assinou um termo de cooperação técnica com as empresas de inovação e tecnologia ICT Inova Brasil e Inova MS e a montadora de VEs Brave Brasil, visando a criação de um modelo de negócio que integre fontes renováveis à comercialização do fornecimento de energia para mobilidade elétrica, incluindo uma plataforma para gestão de recarga inteligente, além de eletropostos interoperáveis e cobrança eletrônica para unidade consumidora do usuário de um VE. O acordo foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal da última segunda-feira. Para tal, estão previstos para serem adquiridos eletropostos, módulos de micro-geração fotovoltaica e até 20 veículos elétricos de diferentes fabricantes. A iniciativa acontece no âmbito do Programa de P&D da Aneel e contará com um investimento de R$ 11,38 milhões em 36 meses de vigência. Desse total, R$ 10 milhões serão aplicados pela CEB-DIS, R$ 540 mil pela ICT Inova Brasil, R$ 180 mil pela Inova MS e R$ 660 mil pela montadora. (Canal Energia – 17.04.2020)

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2 Após negar saída da China, Renault anuncia foco em elétricos e utilitários

A Renault negou rumores de que pretendia abandonar o mercado chinês e anunciou que sua operação chinesa irá focar elétricos e utilitários. A marca deixará de oferecer veículos a gasolina e diesel com marca própria e investirá nos parceiros locais. A parceria que existia com a Dongfeng acaba e as ações da joint venture DRAC serão adquiridas pela Dongfeng. Assim, a DRAC deixa de produzir qualquer produto relacionado ao grupo Renault. Apesar disso, a Renault continuará licenciando a produção de motores a diesel para a Dongfeng. O fim da joint venture, não significou o fim de parcerias. As duas empresas vão manter uma conexão no desenvolvimento de veículos conectados. (O Estado de São Paulo – 18.04.2020)

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3 Tesla dobra vendas de carros, mas ainda dá prejuízo de R$ 350 mi

Em 2019, o balanço da Tesla revelou que a empresa teve prejuízos operacionais no valor de 61,59 milhões de euros, o equivalente a R$ 350 milhões. Embora continue no negativo, a fabricante registrou uma melhora substancial. Em 2018 o prejuízo chegou a € 346,4 milhões (R$ 1,97 bilhão), ou seja, houve uma redução de 284,8 milhões de euros (R$ 1,61 bilhões) nas perdas. Já a margem operacional cresceu 1,5 ponto percentual em relação ao ano anterior, mas ainda é negativa: -0,3%. No quesito receita, o fator Cybertruck, SUV futurista lançado ano passado que fez as ações da marca dispararem, pesou e a empresa cresceu 15%, atingindo 21,94 bilhões de euros (R$ 125 bilhões). Outro dado importante foi o crescimento no número de unidades comercializadas pela marca: 367.656 carros, o dobro em relação a 2018, o que se deve principalmente ao lançamento do Tesla Model 3. (Quatro Rodas – 20.04.2020)

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4 Produção de veículos elétricos começa a ser retomada na Europa

Com produção interrompida há algumas semanas por conta da pandemia do coronavírus, as fábricas europeias, pouco a pouco, vão retomando suas atividades. Localizada em Nošovice, na República Tcheca, onde é produzido o Kona EV, a fábrica da Hyundai voltou a trabalhar de forma parcial com dois dos seus três turnos em atividade. Além disso, a unidade da marca está impondo medidas de distanciamento social, incluindo o uso de divisórias em salas de descanso e a desinfecção das instalações. A fábrica da Audi em Györ, Hungria, retomou a produção dos motores elétricos que equipam os modelos e-tron. Os utilitários eletrificados da marca alemã são montados na fábrica localizada na Bélgica, que por sua vez voltará ao trabalho no dia 20 de abril. Por fim, a unidade alemã em Ingolstadt reabrirá em 27 de abril. A Daimler também confirmou que irá reativar a produção a partir do dia 20 de abril. A empresa afirma ainda que a unidade de Bremen, onde é produzido o Mercedes-Benz EQC, voltará a trabalhar nos próximos dias. (Inside EVs – 17.04.2020)

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5 Volkswagen retoma produção do elétrico ID.3 após o Coronavírus

Assim como outras grandes montadoras, a Volkswagen se prepara para voltar à ativa na Europa. Paralisada por conta do coronavírus, a produção da fábrica em Zwickau, na Alemanha, vai retomar as operações a partir do dia 20 de abril. A unidade é responsável pela produção do Volkswagen ID.3, um modelo estratégico que representa uma nova era para a marca alemã - é o carro chefe da sua nova geração de veículos elétricos. Construído sobre a nova base MEB, a mesma que servirá a modelos como o futuro SUV elétrico ID.4, o promissor hatch elétrico tem produção programada para 30.000 unidades neste ano primeiro ano de vida. O objetivo é alcançar a marca de 330.000 carros montados por ano em Zwickau. (Inside EVs – 18.04.2020)

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6 Estudo: confinamento parece impulsionar o mercado de VEs

As concentrações de dióxido de nitrogênio começaram a diminuir de forma visível nos pontos mais poluídos do planeta. Como todo este impacto positivo, é normal que muitas pessoas comecem a olhar de uma forma diferente para o meio ambiente. De acordo com um estudo da Venson Automotive Solutions, nos EUA, uma das consequências desta inesperada situação é uma consciencialização muito mais eficaz do que qualquer campanha de publicidade ou comunicação no que diz respeito às vantagens de substituir os veículos a combustão por VEs. Um relatório de uma consultora americana, a LMC Automotive, revela que as vendas de veículos movidos a bateria elétrica (BEV) subiram perto de 30 por cento em março de 2020. Al Bedwell, analista da LMC Automotive, afirma que, se assumirmos que 40% das vendas globais de março se perderam devido ao efeito do surto de Covid-19, o reflexo verdadeiro da procura por BEV pode ter chegado a valores absolutos de 80.000, o que representa um crescimento ao ano de 120%. (Auto Monitor – 20.04.2020)

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7 Estudo: elétricos emitem menos 66% de dióxido de carbono do que carros a gasóleo

Os carros elétricos emitem menos dois terços de dióxido de carbono comparando com os a gasóleo ou gasolina, analisando todo o ciclo de vida do veículo, indica um estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E). Em termos gerais, os VEs superam os convencionais em todos os cenários, mesmo em países como a Polónia, onde a produção de energia é mais dispendiosa em termos de CO2. Neste caso, os VEs são 30% melhores, segundo os números apresentados na análise. No melhor cenário, os VEs já são cerca de cinco vezes mais limpos que os equivalentes convencionais. A Zero, uma associação ambientalista portuguesa, disse que um VE alimentado a eletricidade com emissões médias paga a “dívida de carbono” da produção da bateria após pouco mais de um ano e economiza mais de 30 toneladas de CO2 durante a vida útil, em comparação com um carro convencional. E se for um elétrico que circule muito, como um táxi, economiza até 85 toneladas. A T&E nota que os valores da análise tendem a ser melhoradas, com baterias melhores e mais duráveis e aumento cada vez maior de energias renováveis. (Auto Monitor – 20.04.2020)

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8 VEs contribuem para os avanços tecnológicos da condução autônoma

Existe um mercado de mais de um bilião de dólares em todo o mundo dedicado ao investimento em veículos sem condutor. O caminho para a inovação antecipa que estes veículos venham a ser mais do que autónomos: prevê-se que sejam conectados, eletrificados e partilhados. Os VEs estão a contribuir de forma decisiva para os avanços tecnológicos da condução autónoma: os que defendem as novas tecnologias querem as duas inovações no mesmo carro: elétrico e autônomo; é mais fácil implementar funcionalidades de condução autónoma em carros elétricos; o carregamento wireless integra-se no conceito de autonomia; para serem mais eficientes, os veículos autónomos devem ter um longo alcance, o que também é uma ambição do mercado elétrico. No entanto, juntar estes dois mundos no mesmo carro implica uma conversão de energia, dado que existem diferenças de voltagem. Foi definida pela Society of Automation Engineers (SAE) uma hierarquia de cinco fases para os veículos autónomos. Atualmente a indústria está na fase dois, definida como uma “autonomia parcial”. Nesta fase, os veículos já podem travar e controlar a direção sozinhos. (Auto Monitor – 20.04.2020)

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Energias Renováveis

1 Furnas conclui energização do complexo eólico Fortim (CE)

A geradora e transmissora Furnas, subsidiária da Eletrobras, concluiu a energização dos aerogeradores do complexo eólico Fortim. O complexo, situado no Ceará, é formado por cinco sociedades de propósito específico criadas a partir do Leilão de Energia Nova (A-5) realizado pela Aneel em dezembro de 2011, com o objetivo de encontrar novos empreendimentos de geração eólica para suprimento de energia. O complexo é composto por 41 aerogeradores de 3 MW cada, todos atualmente em operação em teste. A conclusão do empreendimento representa um incremento de 123 MW de capacidade instalada de Furnas, correspondente a uma receita anual de aproximadamente R$ 72 milhões. (Valor Econômico – 20.04.2020)

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2 Aerogerador de 4,2 MW é liberado para testes na Bahia

A Aneel deliberou a operação em testes de um aerogerador de 4,2 MW da usina Ventos de São Januário 20, localizada no parque eólico da EDF Renewables na Bahia, no município de Campo Formoso. (Agência CanalEnergia – 17.04.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Eneva conclui venda de ações de mineradora de carvão

A Eneva, geradora termelétrica e explorada de gás natural, concluiu a venda de 30% de ações na Seival Sul Mineração, pelo valor total de R$ 18 milhões. A?operação contempla também a venda de imóvel de propriedade da sociedade da companhia, localizado no município de Candiota, no Rio Grande do Sul, por um valor adicional de R$ 3 milhões. A mineradora é responsável por fornecer carvão para termelétrica Pampa Sul (345 MW), da Engie. (Agência CanalEnergia – 17.04.2020)

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2 Revisão de CVUs da UTE Norte Fluminense

A Aneel aceitou o pedido da UTE Norte Fluminense e revisou o valor do CVU referentes aos meses de março e abril de 2020. O ONS e a CCEE deverão aplicar os valores do CVU de março para os patamares 1, 2 e 3, nos montantes de R$ 77,17/MWh, R$ 88,24/MWh e R$ 170,71/MWh, e de abril para o patamar 4, fixado em R$ 294,27/ MWh, a partir da primeira revisão do Programa Mensal de Operação. (Agência CanalEnergia – 17.04.2020)

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3 Symone Araujo indicada para a diretoria da ANP

O presidente?Jair Bolsonaro?indicou nesta sexta (17) a diretora do Departamento de Gás Natural do MME,?Symone Araújo, para uma vaga na diretoria da? ANP. Vai ocupar a vaga aberta com a saída de Aurélio Amaral, que deixou o órgão regulador no final de março. (Epbr – 17.04.2020)

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Economia Brasileira

1 Linha do BNDES para empresas de saúde já tem demanda de R$ 700 mi

O BNDES já tem demanda de R$ 700 milhões para a linha de crédito de R$ 2 bilhões anunciada para empresas de saúde que atuam no combate à covid-19, disse neste domingo, em videoconferência, o presidente da instituição de fomento, Gustavo Montezano. O executivo comentou ainda que, dos setores anunciados que receberão apoio do banco, em meio à crise na economia provocada pela covid-19, ele espera finalizar no mês que vem as operações. Ao falar sobre as áreas que já foram anunciadas para receber o apoio do BNDES, juntamente com um sindicato de bancos, públicos e privados, e participação de ME e BC nas conversações, Montezano citou novamente os setores que receberão os aportes, em um primeiro momento. (Valor Econômico – 19.04.2020)

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2 Caixa e Sebrae vão oferecer até R$ 12 bi em crédito para pequenas empresas

A?Caixa?e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) vão anunciar na segunda-feira (20) parceria para ampliar o acesso de MEI, micro e pequenas empresas ao crédito. A linha deverá permitir a liberação de até R$ 12 bilhões em capital de giro. Recursos do Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (Fampe), fundo garantidor do Sebrae, serão usados como um colchão de risco de R$ 1 bilhão às operações. As garantias são fruto de uma negociação com o ME, que, em MP publicada no início deste mês, deixou o Sebrae de fora do corte temporário de 50% nas contribuições do Sistema S, uma das medidas colocadas em prática para fazer frente aos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. (Valor Econômico – 19.04.2020)

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3 No longo prazo, isolamento afeta menos o PIB

Na semana passada, foi apresentado o primeiro estudo de economistas brasileiros que utiliza um novo modelo macroeconômico para analisar, de forma integrada, a economia e a epidemia do novo coronavírus. A conclusão a que os economistas Matheus Rabelo de Souza e Johann Soares, autores do trabalho, chegaram é que, no Brasil, uma contenção social ótima evitaria a morte de 50 mil pessoas, mas provocaria uma recessão 3,5 vezes pior do que se não houvesse contenção alguma. O estudo foi divulgado no momento em que divergências sobre a estratégia de enfrentamento da pandemia terminaram com a demissão de Luiz Henrique Mandetta do cargo de ministro da Saúde, defensor do isolamento social. Apesar de o efeito do isolamento sobre a atividade econômica ser mais severo no curto prazo, o modelo utilizado pelos economistas indica que, no longo prazo, a contração do PIB seria menor, pois o número de horas trabalhadas cairia menos, 14,13%. (Valor Econômico – 20.04.2020)

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4 Projeção do mercado para PIB cai para -2,96% em 2020, mostra Focus

A mediana das projeções do mercado para o PIB brasileiro em 2020 registrou a décima queda consecutiva, agora de -1,96% para -2,96%, no Relatório Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira (20) com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Algumas instituições já projetam retração de 5% ou maior para o PIB brasileiro em 2020. Para 2021, no entanto, o ponto-médio das expectativas teve nova elevação, 2,70% para 3,10%. A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2020 teve a sexta queda consecutiva, agora de 2,52% para 2,23%, segundo o Focus. Para 2021, o ponto-médio das expectativas para o IPCA também recuou, de 3,50% para 3,40%. Para os 12 meses seguintes, a pesquisa também indicou nova queda, de 3,07% para 2,86%, no IPCA acumulado. A mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2020 teve a quarta queda consecutiva entre os Top 5, agora de 2,75% para 2,50%, segundo o Focus. A mediana das estimativas para o dólar no fim deste ano foi elevada de R$ 4,60 para R$ 4,80, segundo o Focus. (Valor Econômico – 20.04.2020)

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5 Caixa registra 39,1 milhões de cadastros de trabalhadores informais

A Caixa Econômica Federal informou na noite desta sexta-feira que já foram finalizados 39,1 milhões de cadastros no aplicativo da instituição para pagamento do auxílio emergencial de R 600 para trabalhadores informais. Desse total, o governo já cruzou dados de 23 milhões, que fizeram cadastro entre os dias 7 e 10 de abril. Os restantes 16,1 milhões ainda serão analisados pelo Dataprev e na próxima semana deverá ser divulgado quantos são elegíveis para receber os valores. O balanço da Caixa cita que já foram feitas 275 milhões de visitas ao site da instituição em 10 dias e 36,7 milhões de ligações à central 111 para informações. (Valor Econômico – 18.04.2020)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 17 sendo negociado a R$5,2383 com variação de +0,19% em relação ao início do dia. Hoje (20) começou sendo negociado a R$5,2844 - com variação de +0,88% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h06 o valor de R$5,2884 variando +0,08% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 17.04.2020 e 20.04.2020)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 BÄHR, Maurício. “Construindo a imunidade do setor elétrico”. O Globo. Rio de Janeiro, 20 de abril de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 BOCUZZI, Dennis; MONACO, Pedro; SANTOS, Jovanio; BONALDO, Filipe. “Geração Distribuída: Evolução Brasileira e Perspectivas”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 17 de abril de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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