l

IFE: nº 4.814 - 28 de junho de 2019
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Solução para GSF pode destravar setor elétrico
2 Senado pode votar ainda em julho PL que mitiga risco no setor elétrico
3 MME: “Aprovação da PL do GSF é um sinal para investidores”
4 Abrage: “Expectativa é que o mercado vai aderir à sinalização dada pela nova lei”
5 Abrage: “Além do projeto de lei, é necessária uma solução estrutural”
6 Segundo Apine, PL do GSF abre caminho para encerrar as disputas judiciais no setor
7 Governo aprova regimento interno do CNPE
8 ONS: Papel da transmissão continuará essencial em cenário de ascensão da GD
9 Cepel realizará curso sobre pás de aerogeradores
10 Aneel apresenta boas práticas em leilões e expansão da oferta à delegação da Ucrânia

Empresas
1 CPFL: Oferta de ações é aumentada em 15% com lote suplementar
2 Enel: Oferta por restante da Eletropaulo será de R$ 48,28 por ação
3 Siemens: Compra de 20% da MicroPower-Comerc é aprovada pelo Cade
4 Belo Monte: LT do segundo bipolo recebe licença de operação
5 Consumo de energia em concessões da Energisa cresce 4,3% em maio
6 Ecotx chega ao mercado querendo ser o maior banco de dados do setor
7 Eletronorte antecipa obras que vão permitir monitoramento remoto de instalações de transmissão
8 Engie e Tabocas já têm solução para LT que cruzará com bipolo de Itaipu

9 Comercializadora da Copel é autorizada a importar energia da Argentina e Uruguai

10 Multa a Enel Rio por reclamações de consumidores é mantida

11 Celesc vê ganho de R$ 356 mi com plano de demissão incentivada

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 Busca por fontes limpas estimula fusões e aquisições
2 Novos projetos eólicos offshore em processo de licenciamento

Energias Renováveis
1 OMC decide a favor da Índia em disputa com EUA sobre energia renovável
2 Começa em SP maior evento da américa latina para o setor de geração de energia solar
3 TRE-PR inaugura usina solar para produção de energia elétrica, em Paranavaí

Gás e Termelétricas
1 Abegás demonstra preocupação com nova regulamentação no setor de gás no RJ
2 Aneel libera térmica da Agrekko para testes no Amazonas
3 Petrobras confirma que sairá do mercado de transporte e distribuição de gás
4 Petroleiros criticam venda da TAG na Comissão de Desenvolvimento do Senado
5 AIEA aprova regime de segurança nuclear da Bélgica

Economia Brasileira
1 BC reduz projeção de avanço do crédito em 2019 de 7,2% para 6,5%
2 Guedes prevê mais R$ 100 bilhões com liberação de compulsórios

3 Compulsório não substitui política monetária, diz presidente do BC
4 Brasil cria 32.140 vagas com carteira e tem pior maio desde 2016
5 Presidente do Ipea diz que projeções do instituto são 'conservadoras'
6 IGP-M acelera alta para 0,80% em junho, aponta FGV
7 CMN fixa meta de inflação em 3,5% para 2022
8 Dólar ontem e hoje


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Solução para GSF pode destravar setor elétrico

A aprovação pela Câmara dos Deputados do PL 10.985, que trata, entre outros assuntos, de uma solução para a judicialização do GSF, pode abrir caminho para outras pautas relevantes do setor elétrico, como a privatização da Eletrobras e o aperfeiçoamento do mercado livre de energia. Tido como uma das prioridades do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o destravamento do MCP, que registra inadimplência de R$ 7 bilhões, deve acontecer depois que a lei, uma vez sancionada, seja regulamentada pela Aneel. (Valor Econômico – 28.06.2019)

<topo>

2 Senado pode votar ainda em julho PL que mitiga risco no setor elétrico

O PL 10.985, aprovado ontem pela Câmara dos Deputados e que inclui uma solução para o déficit relativo ao GSF do setor elétrico, da ordem de R$ 7 bilhões, pode ser apreciado pelo Senado ainda antes do recesso parlamentar, em 17 de julho. A afirmação é de Marcelo Moraes, vice-presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape) e presidente da Dominium Consultoria. O texto aprovado ontem é uma tentativa de resolver a judicialização em torno do chamado risco hidrológico, medido pelo fator GSF. (Valor Econômico – 27.06.2019)

<topo>

3 MME: “Aprovação da PL do GSF é um sinal para investidores”

Em relação à aprovação do projeto de lei de soluções pro GSF, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, lembrou que desde o início do ano tem demonstrado de forma transparente que a aprovação do projeto era “essencial para o bom funcionamento do setor elétrico” e, por isso, estava entre as metas prioritárias do ministério. “Essa aprovação é um claro sinal para os agentes e investidores que acreditam no Brasil de que estamos trabalhando para que o setor elétrico atraia cada vez mais investimentos nacionais e internacionais”, disse em nota divulgada por sua assessoria. (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)

<topo>

4 Abrage: “Expectativa é que o mercado vai aderir à sinalização dada pela nova lei”

O presidente da Associação Brasileira dos Geradores de Energia, Flávio Neiva, avaliou que o texto aprovado na câmara atende os anseios do mercado, porque a solução proposta foi “costurada” pelo mercado. “Nossa expectativa é que o mercado vai aderir à sinalização que essa lei esta dando, e nós vamos esperar a regulamentação dela rapidamente, para que possamos ter um destravamento do mercado. Pelo menos nessa questão dos R$ 7 bilhões.” (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)

<topo>

5 Abrage: “Além do projeto de lei, é necessária uma solução estrutural”

Para o presidente da Abrage, além do projeto de lei aprovado na câmara, é necessário haver também uma solução estrutural para o tratamento do GSF. A proposta da associação é estabelecer limites superior e inferior para o GSF. Quando o fator que mede o déficit de geração das usinas ficar abaixo do limite inferior da faixa definida, o ônus é dos consumidores; quando ficar acima do limite superior da faixa, ele se transformaria em bônus. Dentro da faixa ônus ou bônus seriam dos geradores. (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)

<topo>

6 Segundo Apine, PL do GSF abre caminho para encerrar as disputas judiciais no setor

O presidente executivo da Associação dos Produtores Independentes de Energia Elétrica, Guilherme Velho, considerou importante a aprovação do projeto de lei do GSF, destacando que ele resolve o problema ao retirar dos geradores a responsabilidade por riscos não hidrológicos. Guilherme Velho também destacou que não tem aumento de energia para os consumidores envolvido nessa solução. Em sua opinião, ela abre caminho para encerrar as disputas judiciais que tem prejudicado as liquidações financeiras no mercado de curto prazo, além de não só o ambiente de mercado, mas o ambiente de negócios como um todo do setor elétrico, estimulando os investimento em geração, especialmente hidrelétrica. (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)

<topo>

7 Governo aprova regimento interno do CNPE

O Governo Federal publicou nesta quinta-feira, 27 de junho, uma atualização do regimento interno do CNPE, órgão vinculado à Presidência da República que tem como finalidade o assessoramento de políticas para o setor de energia, incluindo petróleo, gás, biocombustíveis e energia elétrica. A Resolução nº 14/2019 substituiu a Resolução n° 7, de 10 de novembro. O CNPE segue presidido pelo MME. A composição do Conselho inclui representantes de mais oito ministérios, além do presidente da EPE. Serão convidados a integrar o CNPE, com direito a voz e voto, representantes de Estados e do Distrito Federal, dois representantes da sociedade civil, especialistas em energia, e dois representantes de instituições acadêmicas brasileiras. Os representantes da sociedade civil e de instituições acadêmicas brasileiras não terão suplentes nas reuniões do Conselho. Os mandados terão dois anos e poderão ser prorrogados uma vez, por igual período. (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)

<topo>

8 ONS: Papel da transmissão continuará essencial em cenário de ascensão da GD

O diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, afirmou durante debate em Brasília que tem “absoluta convicção” de que mesmo com o crescimento da geração distribuída a transmissão de energia continuará tendo um papel primordial de otimização do sistema. Esse papel, segundo o executivo, será importante não apenas para as hidrelétricas, mas também para as novas fontes renováveis. Barata destacou que nos próximos anos haverá concentração de usinas eólicas no Nordeste. A produção vai ultrapassar a carga e terá de ser exportada, o que será feito necessariamente pelo sistema de transmissão. Todo o contexto atual amplia ainda mais a complexidade da operação, na avaliação do executivo. (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)


<topo>

9 Cepel realizará curso sobre pás de aerogeradores

O Cepel realizará, entre 03 e 05 de setembro, na Unidade Fundão, curso sobre pás de aerogeradores, tendo como instrutores especialistas do Cepel, do Cenpes/Petrobras, da Barracuda Advanced Composite, além do engenheiro Bento Koike, fundador e ex-CEO da empresa Tecsis, um dos maiores fabricantes mundiais de pás de aerogeradores de grande porte. O objetivo do curso será discutir, dentre outros temas, os conceitos aplicados ao projeto e à fabricação das pás, os principais tipos de falhas e as técnicas de manutenção preditiva deste componente fundamental para a operação de um aerogerador. O treinamento conta com apoio da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), sendo voltado a empresas e profissionais do setor elétrico. Para saber mais e ter acesso ao Calendário de Treinamentos 2019 no site do Cepel para conferir a íntegra da programação do curso clique aqui. (Cepel – 28.06.2019)

<topo>

10 Aneel apresenta boas práticas em leilões e expansão da oferta à delegação da Ucrânia

A Aneel recebeu nesta quinta-feira (27/6) uma delegação da Ucrânia para apresentar sua experiência na regulação de energia elétrica e na realização de leilões de geração, com destaque para os desafios na expansão das renováveis na matriz. Presidindo a reunião, o diretor da Aneel Rodrigo Limp destacou a importância do intercâmbio de experiências entre países com modelos tão distintos. “A Ucrânia passa por um momento de transição em seu modelo de mercado de energia, atenta à diversificação da matriz com foco na expansão das renováveis”, comentou Limp. (Aneel – 27.06.2019)

<topo>

 

 

Empresas

1 CPFL: Oferta de ações é aumentada em 15% com lote suplementar

A CPFL Energia informou nesta quinta-feira que aumentou o tamanho de sua oferta pública de ações em 15%, com um lote suplementar de cerca de 17,5 milhões de ações. Dessa forma, o resultado final da oferta consistirá na distribuição total de 134.339.694 ações ordinárias, ofertadas a um preço de R$ 27,50, totalizando um volume de cerca de R$ 3,7 bi. (Reuters – 27.06.2019)

<topo>

2 Enel: Oferta por restante da Eletropaulo será de R$ 48,28 por ação

A Enel fará uma nova OPA para todas ações da empresa que não estão em suas mãos, informou a companhia em fato relevante. A notícia fez dispararem as ações da empresa de distribuição paulista, que operavam em alta de cerca de 35% por volta das 16h, uma vez que a proposta dos italianos prevê um valor por papel bem superior ao fechamento da véspera, de R$ 34,10 por ação. A oferta será de R$ 48,28 por ação, pelos 8,13 milhões de papéis em circulação da elétrica, ou 4,05% do capital total. (Reuters – 27.06.2019)

<topo>

3 Siemens: Compra de 20% da MicroPower-Comerc é aprovada pelo Cade

O grupo Siemens recebeu aval do Cade para comprar uma fatia de 20% da empresa de armazenamento em baterias MicroPower-Comerc, controlada pela comercializadora Comerc Energia e pela norte-americana MicroPower. O acordo entre as empresas prevê que elas poderão ser sócias em projetos específicos a serem desenvolvidos pela MicroPower-Comerc, casos em que a Comerc teria 51% de participação e a Siemens 49%, segundo documentos do Cade. (Reuters – 27.06.2019)

<topo>

4 Belo Monte: LT do segundo bipolo recebe licença de operação

A Xingu-Rio Transmissora de Energia, pertencente à State Grid, recebeu a licença de operação, concedida pelo Ibama, da linha de transmissão do segundo bipolo da usina de Belo Monte. Com extensão de 2.539 km e investimento de R$ 8,77 bi, o bipolo passa pelos estados do Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro e é composto por uma linha de transmissão de 800 kV e duas estações conversoras, com capacidade de transmissão de 4000 MW. (Brasil Energia – 27.06.2019)

<topo>

5 Consumo de energia em concessões da Energisa cresce 4,3% em maio

O consumo consolidado de energia elétrica nas áreas de concessão do Grupo Energisa em maio atingiu 3.016,1 GWh, crescimento de 4,3% em relação ao mesmo período de 2018. Considerando o fornecimento não faturado, o volume registrado foi de 3.012,5 GWh, contra 2.865,8 GWh em maio de 2018, o que representa acréscimo de 5,1%. O resultado foi influenciado principalmente pelas classes industrial e residencial, que apresentaram altas de 7,6% e 5,3% respectivamente. (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)

<topo>

6 Ecotx chega ao mercado querendo ser o maior banco de dados do setor

Trabalhando com várias camadas de dados do setor elétrico, a Ecotx chega ao mercado querendo ser uma plataforma digital capaz de abrigar todas as informações para players e fundos investidores interessados na aquisição de ativos de energia no Brasil. De acordo com Luiz Fernando Ortega, Chief Technology Officer da empresa, a motivação veio de uma atuação de 10 anos no setor com a Ecotechne, que presta serviços e consultoria em projetos de geração e transmissão. Através dela, ele reuniu muitas informações e o contato com players. (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)

<topo>

7 Eletronorte antecipa obras que vão permitir monitoramento remoto de instalações de transmissão

A Eletronorte antecipou a conclusão de intervenções nas subestações Tucuruí (PA), Imperatriz e Presidente Dutra (MA), Colinas (TO), e Jauru, Samuel e Porto Velho (RO) e em 22 linhas de transmissão para a instalação do Sistema de Medição Sincrofasorial (PMU, na sigla em inglês). O sistema é constituído por dispositivos de medição para captação de ondas elétricas, que permitem o monitoramento remoto em sistemas de energia. O investimento autorizado pela Aneel foi de R$ 4 milhões. (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)

<topo>

8 Engie e Tabocas já têm solução para LT que cruzará com bipolo de Itaipu

A Engie informou que o projeto básico do sistema de transmissão em 525 kV Ponta Grossa-Ivaiporã circuitos 1 e 2 foi revisado, de forma que o empreendimento não sofrerá atrasos. Nesta quinta-feira, 27 de junho, a Aneel publicou um despacho indeferindo o pedido da Engie, que pretendia passar a linha por cima do bipolo (600kV CC) Foz do Iguaçu-Ibiúna, que faz a interligação internacional entre Brasil e Paraguai para escoar a energia da hidrelétrica de Itaipu. Segundo a Engie, a LT Ponta Grossa-Ivaiporã fará a travessia por baixo do bipolo de Itaipu conforme determina os Procedimentos de Rede. (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)

<topo>

9 Comercializadora da Copel é autorizada a importar energia da Argentina e Uruguai

A Copel Comercialização recebeu autorização do MME para importar energia elétrica da Argentina e Uruguai, segundo a Portaria Nº 259, publicada nesta quinta-feira, 27 de junho, no DOU. A operação afetará a segurança do SIN e a energia será destinada ao MCP brasileiro, sempre precedida de autorização ou contrato para utilizar as respectivas instalações de transmissão. A importação da Argentina deverá ocorrer por meio das Estações Conversoras de Frequência de Garabi I e II, até 2.200 MW de potência e respectiva energia elétrica associada, localizadas no município de Garruchos, e da Conversora de Frequência de Uruguaiana, até 50 MW de potência e respectiva energia elétrica associada, localizada no município de Uruguaiana, no Estado do Rio Grande do Sul, fronteira com a Argentina. (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)

<topo>

10 Multa a Enel Rio por reclamações de consumidores é mantida

A diretoria da Aneel manteve multa aplicada à Enel Distribuição Rio no valor de R$ 768,4 mil pelo não cumprimento dos procedimentos legais de registro de solicitações de informação, serviços, reclamações, sugestões e denúncias quanto a operação de distribuição, conforme estabelecido nas Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica e no tratamento das requisições correspondentes a apuração dos indicadores de Duração Equivalente de Reclamação (DER) e Frequência Equivalente de Reclamação (FER). O Auto de Infração nº 11/2018 foi lavrado entre 8 e 12 de maio de 2017 pela SFE, que identificou como equivocada a ação da empresa em classificar as reclamações de consumidores como improcedentes, além da apuração incorreta da FER. A decisão foi publicada nesta quinta-feira, 27 de junho, através do despacho nº 1.705 do DOU. (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)

<topo>

11 Celesc vê ganho de R$ 356 mi com plano de demissão incentivada

O Comitê de RH da concessionária de energia elétrica Celesc precisou pedir um adicional de R$ 52,6 milhões para complementar os desligamentos realizados em 2018, em função de uma adesão superior ao projetado pela empresa. Em resposta a reportagem, a Celesc disse que desligou 365 empregados por meio do Plano de Demissão Incentivada (PDI) até dezembro de 2018, ao custo de R$ 107 milhões. (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Em um dia sem aumento nos níveis dos reservatórios do país, a região Norte foi a única a não apresentar variações em sua capacidade de armazenamento em relação ao dia anterior, ficando com 73,7%, segundo dados da operação do sistema na última quarta-feira (26/06) quando o ONS aferiu energia armazenada em 11.084 MW mês e a ENA em 80% da MLT. A usina hidrelétrica de Tucuruí opera a 99,69%. No Nordeste os níveis caíram em 0,1% e os reservatórios funcionam com 55,7%. A ENA do subsistema segue em 57% e a armazenada registra 28.882 MW mês. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha a 45,30%. Já no Sul do país o recuo de 0,4% fez o submercado diminuir para 89,4%. A energia armazenável no mês até o dia ficou em 114% da MLT, enquanto que a armazenada marca 18.399 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam, respectivamente, com capacidades de 96,96% e 64,97%. A região Sudeste/Centro-Oeste teve seu volume útil diminuído em 0,2%, ficando em 47,4%. A energia armazenada aparece com 96.404 MW mês e a ENA foi para 92% da MLT. A hidrelétrica de Furnas trabalha com 51,01% e a usina de São Simão, com 76,12% da capacidade. (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Busca por fontes limpas estimula fusões e aquisições

A agenda conhecida pelos três "Ds" - descarbonização, descentralização e digitalização - vai influenciar o mercado de fusões e aquisições no setor de energia ao longo de 2019 e nos próximos anos, de acordo com a KPMG. Na visão da consultoria, o interesse de indústrias grandes consumidoras de energia e de petroleiras por combustíveis renováveis vai impulsionar o mercado. "É um caminho muito forte, uma tendência global. O mundo corporativo está cada vez mais declarando que será renovável. E isso vai estimular de uma maneira muito ativa o mercado de fusões e aquisições. É uma tendência que vai ficar para os próximos anos", afirmou Paulo Guilherme Coimbra, sócio da KPMG. (Valor Econômico – 28.06.2019)

<topo>

2 Novos projetos eólicos offshore em processo de licenciamento

O Brasil tem, atualmente, quatro projetos de energia eólica offshore com processos de licenciamento ambiental em andamento no Ibama. Dois projetos entraram na lista neste ano. Um deles, intitulado Eol Bi Energia Ltda (310 MW), compreende a implantação de 59 torres com capacidade de potência instalada de 321 MW. O valor do empreendimento gira em torno de € 650 milhões. O outro, Projeto Nova Energia, da Sowitec, está em análise inicial de viabilidade e, portanto, as informações ainda são confidenciais, informou a empresa. Os demais projetos são o Complexo Eólico Marítimo Asa Branca I (400 MW), que é formado por dez parques eólicos marítimos, com cinco aerogeradores cada. O empreendimento será localizado no litoral do município de Amontada (CE), a uma distância entre 3 km e 8 km da praia, com profundidades variando entre 7 metros e 12 metros. O outro projeto é o da Planta Piloto de Geração Eólica Offshore (5 MW), da Petrobras. Com investimento de R$ 63 milhões, será localizado a 20 km da costa de Guamaré, em uma região com lâmina d’água média entre 12 e 16 metros. (Brasil Energia – 27.06.2019)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 OMC decide a favor da Índia em disputa com EUA sobre energia renovável

Um painel da Organização Mundial do Comércio (OMC) tomou decisão favorável à Índia em uma disputa com os Estados Unidos sobre subsídios e normas aplicadas por oito Estados americanos no setor de energia renovável, segundo a agência Associated Press (AP). A decisão vem no momento em que o presidente americano, Donald Trump, promete pressionar o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, durante o G-20, por causa da elevação de tarifas contra 29 tipos de produtos americanos. (Valor Econômico – 27.06.2019)

<topo>

2 Começa em SP maior evento da américa latina para o setor de geração de energia solar

Começou nesta quinta-feira (27) e vai até sábado (29) Intersolar South America, maior feira e congresso da América Latina voltado ao setor de energia solar, que está sendo realizado em São Paulo. O evento reúne empresários, profissionais, acadêmicos e representantes do poder público para discutir tendências, realizar negócios e trocar conhecimentos sobre o desenvolvimento de geração e produção fotovoltaicas e tecnologias termossolares. Além da área de exposição, o congresso contará com especialistas para abordar os principais assuntos e novidades do setor. (Petronotícias – 27.06.2019)

<topo>

3 TRE-PR inaugura usina solar para produção de energia elétrica, em Paranavaí

O TRE-PR inaugura, nesta sexta-feira (28), uma usina solar para produção de energia elétrica em Paranavaí, no noroeste do estado. Segundo o tribunal, a previsão é de que o desconto gerado pela produção da unidade ajude a compensar gastos com energia elétrica de unidades do TRE em todo o Paraná. A estrutura instalada em Paranavaí possui 6,2 mil placas de geração. Energia elétrica que será repassada para uma estação da Copel, que fica a 800 metros de distância. (G1 – 27.06.2019)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Abegás demonstra preocupação com nova regulamentação no setor de gás no RJ

A Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás (Abegás) vê com preocupação a regulamentação para o setor de gás natural do Rio de Janeiro, divulgada pela Agenersa e publicada na última quarta-feira, dia 26. Para Gustavo de Marchi, consultor jurídico da associação, o marco regulatório apresentado pode levar o setor à insegurança jurídica e, com isso, prejudicar investimentos. A deliberação estabelece consumidores livres, autoprodutores e autoimportadores como novos agentes na cadeia produtiva do gás natural no estado. (Brasil Energia – 27.06.2019)

<topo>

2 Aneel libera térmica da Agrekko para testes no Amazonas

A Aneel autorizou o teste de quatro unidades geradoras da central termelétrica Caiambé, num total de 1,4 MW de capacidade instalada no município de Tefé, no Amazonas. A usina faz parte do Consórcio Geração Amazonas, controlado pela Agrekko Energia Locação de Geradores e com participação societária de 1% da Brasil BioFuels. (Agência CanalEnergia – 27.06.2019)

<topo>

3 Petrobras confirma que sairá do mercado de transporte e distribuição de gás

A Petrobras deverá sair dos segmentos de transporte e distribuição de gás no Brasil, disse nesta quinta-feira (27/06) o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, após participar de evento na B3 que marcou a venda de ações da petroleira pela Caixa. Questionado sobre o assunto, Castello Branco disse que não cabe à Petrobras “fazer políticas públicas”, mas ele indicou que a companhia está afinada com o plano governamental. (Reuters – 27.06.2019)

<topo>

4 Petroleiros criticam venda da TAG na Comissão de Desenvolvimento do Senado

Os Petroleiros, através da Federação Nacional, denunciaram em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento do Senado, que analisa a venda da TAG (Transportadora Associada de Gás), que em apenas 18 meses, a Petrobrás vai gastar em aluguel dos gasodutos, tudo o que ganhou pela venda da rede. (Petronotícias – 27.06.2019)

<topo>

5 AIEA aprova regime de segurança nuclear da Bélgica

Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) após duas semanas de inspeção na Bélgica concluiu que o regime de segurança nuclear da Bélgica é bastante robusto. A missão do Serviço Internacional de Assessoria em Proteção Física (IPPAS), que terminou esta semana incluiu uma revisão das respostas do país às recomendações de uma missão anterior em 2014. A equipe viu melhorias “significativas” desde 2014 e observou que o regime de segurança nuclear na Bélgica incorpora os princípios fundamentais da CPPNM. (Petronotícias – 27.06.2019)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 BC reduz projeção de avanço do crédito em 2019 de 7,2% para 6,5%

O BC reduziu de 7,2% para 6,5% sua projeção para o crescimento do estoque total de crédito em 2019, no relatório trimestral de inflação, divulgado nesta quinta-feira. A revisão foi puxada pela menor expectativa de expansão do crédito para empresas, que passou de 4,1% para 2,5%, entre março e junho. Para as pessoas físicas, o BC manteve a projeção de avanço de 9,7 % para o crédito. (Valor Econômico – 27.06.2019)

<topo>

2 Guedes prevê mais R$ 100 bilhões com liberação de compulsórios

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a redução na alíquota do recolhimento compulsório, anunciada ontem e que liberou R$ 16,1 bilhões, deve ter novos desdobramentos, colocando R$ 100 bilhões neste horizonte. "Estamos despedalando os bancos públicos. Ontem houve liberação de R$ 20 e pouco bilhões de recolhimento compulsório [somando com a liberação do mês anterior], para ampliar crédito privado. Vem aí mais de R$ 100 bilhões de liberação de compulsório ali na frente", declarou. (Valor Econômico – 27.06.2019)

<topo>

3 Compulsório não substitui política monetária, diz presidente do BC

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira que a atuação por meio do recolhimento de depósitos compulsórios não substitui a política de juros. “Não é nossa visão e não é nossa intenção”, afirmou em entrevista sobre o relatório de inflação, destacando que há uma agenda do BC para reformas de mercado e redução do spread e que o ajuste no compulsório anunciado ontem se insere nesse contexto. “Temos espaço para queda estrutural do compulsório. O fato é que compulsório é alto e que o Brasil não tem um veículo de assistência financeira mais adequado e estrutural”, disse Campos Neto, explicando que está trabalhando na elaboração desse instrumento. (Valor Econômico – 27.06.2019)

<topo>

4 Brasil cria 32.140 vagas com carteira e tem pior maio desde 2016

O mercado de trabalho brasileiro registrou a criação de 32.140 vagas formais em maio, o pior resultado para o mês desde 2016 (quando foram perdidas 72.615 vagas). O saldo líquido é resultado de 1.347.304 admissões e de 1.315.164 desligamentos. No ano, foram criados 351.063 postos de trabalho com carteira assinada e, em 12 meses, 474.299 vagas. Os números estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ministério da Economia, e estão sem ajuste — ou seja, não consideram informações entregues pelas empresas fora do prazo. (Valor Econômico – 27.06.2019)

<topo>

5 Presidente do Ipea diz que projeções do instituto são 'conservadoras'

O presidente do Ipea, Carlos von Doellinger, disse nesta quinta-feira que as projeções de crescimento da economia brasileira divulgadas pelo próprio instituto são “conservadoras” e chamou os analistas do mercado que realizam projeções da atividade econômica de “palpiteiros”. Nesta quinta-feira, a Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac), do Ipea, divulgou seu relatório “Visão Geral da Conjuntura”, que mostra expectativa de crescimento do PIB de 0,8% em 2019, bem abaixo dos 2% previstos na divulgação de março passado. O PIB da indústria em 2019 ficaria negativo em 0,1%. Durante entrevista coletiva ao lado de técnicos do órgão, o presidente do Ipea afirmou que as projeções dos técnicos do Ipea são “conservadoras”, mas que o papel do técnico do instituto é “ser mesmo conservador”. “A média dos palpiteiros, dos observadores, economistas e mercados está mesmo nessa média de 0,8%”, disse Doellinger. (Valor Econômico – 27.06.2019)

<topo>

6 IGP-M acelera alta para 0,80% em junho, aponta FGV

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ficou em 0,80% em junho, após marcar 0,45% um mês antes, informou a FGV. Com o resultado do mês, o IGP-M acumula elevação de 4,38% no ano e de 6,51% nos últimos 12 meses. Em junho de 2018, o índice havia subido 1,87% no mês e acumulava alta de 6,92% em 12 meses. Com peso de 60%, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,16% em junho, seguindo aumento de 0,54% um mês antes. Com peso de 30% no IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,07% no sexto mês de 2019, depois de avançar 0,35% em maio. Com os 10% restantes do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) saiu de 0,09% de alta em maio para 0,44% em junho. (Valor Econômico – 27.06.2019)

<topo>

7 CMN fixa meta de inflação em 3,5% para 2022

O Conselho Monetário Nacional fixou a meta de inflação de 2022 em 3,5% com intervalo de variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, disse que a meta mais baixa não está correlacionada a juros mais altos. O secretário apresentou dados para rebater críticos que costumam dizer que quando há redução da meta de inflação o governo é obrigado a elevar juros. (Valor Econômico – 28.06.2019)


<topo>

8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 27 sendo negociado a R$3,8325, com variação de -0,78% em relação ao início do dia. Hoje (28) começou sendo negociado a R$3,8199 - com variação de -0,33% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h39 o valor de R$3,8311, variando +0,29% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 27.06.2019 e 28.06.2019)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Lucas Morais, Sérgio Silva, Thiago Campos, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ