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IFE: nº 76 - 07 de março de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Transição Energética e ESG
1 Engie mantém foco em projetos renováveis para mercado livre
2 Petrobrás: Transição energética está baseada em modernizar refinarias
3 Braskem e Veolia fazem parceria para implementar projeto de biomassa em Alagoas
4 Chile lança leilão de energia renovável
5 Os três pilares da transição energética da Espanha
6 EUA: Califórnia pretende expandir o nível de energias renováveis até 2032
7 Os 10 principais países que investem na transição energética
8 Governo do Canadá apoiará iniciativas industriais de energia e tecnologia limpas
9 França: Crédit Mutuel Arkéa e o BEI financiarão projetos de energias renováveis
Geração Distribuída
1
TJ/MT suspende cobrança de ICMS sobre GD solar no estado
2 Vivo inaugura usina de geração distribuída no Distrito Federal
3 Aquisição da Renovigi pela Intelbras aumentará a venda de painéis solares
4 EUA: Programa de Economia de Energia Limpa irá incluir os habitantes da Filadélfia
5 Austrália Ocidental lança novas regras para Gerenciamento Solar de Emergência
6 Alemanha: Sistema fotovoltaico em telhado de estádio inicia operação
7 Senador irlandês propõe mandato solar em prédios públicos
8 Preço da geração solar distribuída deve continuar subindo em 2022
Armazenamento de Energia
1
O boom de gigafábricas na Europa continua
2 Reino Unido: Até 24 GW de armazenamento de energia de longa duração serão necessários até 2035
Veículos Elétricos
1
China tem plano para expandir estações de recarga até 2025
2 Mobilidade elétrica e infraestrutura de carregamento – dilema do ovo e da galinha
3 Evision 2022: Definindo o papel das empresas na crescente implementação de VEs
4 Na contramão de potências mundiais, Espanha aposta na continuação dos incentivos a mobilidade elétrica
5 EUA: DOE planeja descobrir quanto lítio pode ser extraído do Salton Sea
6 EUA: DOE oferecerá US$ 3 bilhões para aumentar produção e reciclagem de baterias
Gestão e Resposta da Demanda
1
Armazenamento residencial em ascensão à medida que os proprietários buscam controle sobre o uso de energia
Eficiência Energética
1
Eficiência energética integrada ao gerenciamento da demanda traz novos desafios
2 Espanha: Catalunha investirá na reabilitação energética de edifícios
3 EUA: Conclusão do Projeto de Modernização da Iluminação Pública Inteligente na cidade de Chicago
Microrredes e VPP
1
Baterias Enphase serão usadas em usinas virtuais nos EUA
Tecnologias e Soluções Digitais
1
Nanossatélite da DEWA melhora o gerenciamento de redes de energia e água
2 Blockchain no setor de energia da Europa: política, regulamentação e desafios
3 Startup catalã cria drone que evita 80% das emissões de transporte logístico
Segurança Cibernética
1
Cibersegurança – uma questão global que precisa de colaboração intersetorial
2 Preços de serviços de seguro cibernético estão disparando no setor elétrico
3 Estações de carregamento de VEs são foco para pesquisadores de segurança cibernética
4 Lojas Americanas é vítima de ciberataque
Eventos
1
Congresso Brasileiro de Planejamento Energético 2022
Artigos e Estudos
1
Artigo GESEL: “Sandboxes Tarifários: Um Incentivo à Digitalização do Setor Elétrico Brasileiro”
2 Artigo sobre o novo marco legal da geração distribuída
3 Relatório: “Towards a prosperous and sustainable Africa: maximising the socio-economic gains of Africa’s energy transition”
4 Relatório: “Global Offshore Wind Report 2021”
Transição Energética e ESG
1 Engie mantém foco em projetos renováveis para mercado livre
A iminente saída da Engie Brasil Energia da geração de energia a base fóssil não deve alterar a estratégia de crescimento da companhia, que está focada no desenvolvimento de projetos próprios de geração e eventuais oportunidades em leilões de transmissão. De acordo com o presidente da companhia, Eduardo Sattamini, a Engie seguirá seu ritmo de construção de novos empreendimentos eólicos e solares voltados para o mercado livre. Atualmente, a companhia está construindo o Conjunto Eólico Santo Agostinho com capacidade de 434 MW e o Complexo Fotovoltaico Assú Sol com 750MW de capacidade, ambos no Rio Grande do Norte.
(Broadcast Energia – 15.02.2022)
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2 Petrobrás: Transição energética está baseada em modernizar refinarias
Segundo Rodrigo Costa, diretor de refino e gás natural da Petrobrás, a estratégia na transição energética da companhia está baseada na modernização das refinarias para a produção de combustíveis com menos emissões de carbono. Para isso, a empresa vai investir R$ 600 milhões na modernização de ativos de refino para produção de derivados com menor índice de emissão de gases de efeito estufa, conforme o plano estratégico para o período de 2022 a 2026. Segundo Costa, a companhia irá focar nos ativos que tenham sinergia e integração com as atividades de upstream [exploração e produção] e nas atividades que a empresa tenha vantagens competitivas. Por fim, o diretor também comentou que a empresa espera aumentar a capacidade de produção de combustíveis com baixo teor de enxofre em 1,32 bilhão de barris por dia (barris/dia) entre 2022 e 2026.
(Valor Econômico – 16.02.2022)
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3 Braskem e Veolia fazem parceria para implementar projeto de biomassa em Alagoas
Braskem e Veolia assinaram um acordo de R$ 400 milhões de investimento para produzir energia a partir do vapor gerado da queima da biomassa de eucalipto em Alagoas. A empresa informou que o projeto vai gerar 900 mil toneladas de vapor/ano, durante 20 anos, o que significará a redução de emissões de aproximadamente 150 mil toneladas de CO2 por ano. Com previsão para início da operação em 2023, a planta em Marechal Deodoro (AL) irá gerar um impacto socioambiental positivo para a região e para o país e está em linha com a estratégia global de desenvolvimento sustentável e com o propósito de transformação sustentável das companhias. Além disso, o projeto vai criar mais de 400 empregos diretos durante a fase de construção e aproximadamente 100 postos de trabalho na operação (pós-obra).
(Braskem - 15.02.2022)
<topo>
4 Chile lança leilão de energia renovável
A Comissão Nacional de Energia (CNE), órgão regulador chileno, lançou um leilão para fornecer 5,25 GWh de eletricidade para o sistema nacional por um período de 15 anos a partir de 2027. A CNE informou que o período de consulta aos participantes vai até 1 de abril e os participantes poderão fazer retificações, emendas ou aditamentos às suas propostas até 2 de maio. As propostas finais devem ser submetidas até 1 de julho e os resultados serão anunciados entre 25 de julho e 1º de agosto. No último leilão de energia do Chile, a CNE atribuiu 2,31TWh de energia renovável e o menor preço apresentado foi de US$ 0,01332/kWh. As usinas fotovoltaicas de grande porte representaram a maior parte da capacidade solar instalada do país, com a geração solar distribuída representando apenas 167 MW.
(PV Magazine – 16.02.2022)
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5 Os três pilares da transição energética da Espanha
O modelo da transição energética na Espanha tem três pilares: a energia renovável, o hidrogênio e o armazenamento de energia, que foram concretizados no Projeto Estratégico de Recuperação e Transformação Econômica de Energias Renováveis, Hidrogênio Renovável e Armazenamento (PERTE ERHA). O PERTE ERHA mobilizará um investimento de mais de 16.300 milhões de euros nos três pilares. Um número que, segundo o Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico (Miteco) permitirá "construir uma transição energética “Made in Spain”, maximizando a economia, a indústria, a geração de empregos, a inovação, assim como o envolvimento dos cidadãos e das pequenas e médias empresas.
(Energías Renovables – 21.02.2022)
<topo>
6 EUA: Califórnia pretende expandir o nível de energias renováveis até 2032
A California Public Utilities Commission (CPUC) aprovou plano para garantir investimentos de longo prazo no sistema elétrico para garantir o fornecimento seguro e confiável de energia elétrica, bem como a redução das emissões de gases de efeito estufa. A CPUC adotou uma meta de planejamento de GEE do setor elétrico de reduzir as emissões para 35 milhões de toneladas (MMT) até 2032. Para atingi-la, o plano adotou um portfólio de recursos, que inclui aproximadamente 25,5 GW de novas energias renováveis do lado da oferta e 15 GW de novos recursos de armazenamento e resposta da demanda até 2032, energia limpa suficiente para abastecer aproximadamente 11,5 milhões de residências. Dentre os recursos inclui-se energia solar em larga escala, armazenamento de energia em baterias e de longa duração, e energia eólica.
(CPUC – 10.02.2022)
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7 Os 10 principais países que investem na transição energética
Atingir a neutralidade das emissões de gases do efeito estufa em escala global irá exigir um investimento de US$ 125 trilhões até 2050, de acordo com a pesquisa encomendada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC). O nível de investimentos tem aumentado e se aproximado cada vez mais do nível exigido. Em 2021, o mundo gastou US$ 755 bilhões na implantação de tecnologias de energia de baixo carbono, um aumento de 27% em relação ao ano anterior. Os 10 principais países juntos – Brasil, Espanha, Índia, Japão, França, Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos, China e Coreia do Sul – investiram US$ 561 bilhões na transição energética, quase três quartos do total mundial. A China aumentou seu investimento em transição energética em 60% em relação aos níveis de 2020, consolidando ainda mais sua posição como líder global.
(World Economic Forum – 15.02.2022)
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8 Governo do Canadá apoiará iniciativas industriais de energia e tecnologia limpas
Na luta contra as mudanças climáticas, o governo do Canadá está comprometido em apoiar os trabalhadores, ao mesmo tempo em que constrói uma economia forte e resiliente para todos. Nesse contexto, o Ministro do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Steven Guilbeault, lançou o Output-Based Pricing System Proceeds Fund, um novo programa para apoiar iniciativas industriais que reduzem as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e implementam tecnologia limpa e energia verde. O programa usará os recursos do sistema de precificação do carbono do Canadá para a indústria pesada em Manitoba, New Brunswick, Ontário e Saskatchewan com o objetivo de apoiar projetos de tecnologia de baixo carbono nessas províncias.
(EE Online – 15.02.2022)
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9 França: Crédit Mutuel Arkéa e o BEI financiarão projetos de energias renováveis
Julien Carmona, presidente do banco francês Crédit Mutuel Arkéa, e Ambroise Fayolle, vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), formalizaram a assinatura de um pacote de financiamento de 400 milhões de euros dedicados às energias renováveis. O financiamento será dedicado a projetos de energias renováveis na França e em outros Estados-Membros da União Europeia. Sob a parceria, os centros de negócios da Arkéa Banque Entreprises et Institutionnels em toda a França serão responsáveis por conceder empréstimos de até 50 milhões euros por projeto. Com a atual crise climática, as instituições financeiras estão unindo forças para apoiar todos os atores econômicos em sua transição energética.
(EE Online – 15.02.2022)
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Geração Distribuída
1 TJ/MT suspende cobrança de ICMS sobre GD solar no estado
Por unanimidade, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso suspendeu a cobrança do ICMS sobre a energia solar no estado após o julgamento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pelo Partido Verde (PV). A decisão foi proferida em sessão realizada no dia 10 de fevereiro e é válida para todos os usuários do Mato Grosso. O Partido Verde questionou a constitucionalidade dos artigos 2º, inciso I, §1º, III, e § 4º e 3º, incisos I e XII, e § 8º, I e II da Lei Estadual 7.098/98, que trata do regime tributário que é aplicado ao ICMS a fim de excluir a incidência do imposto sobre o excedente de eletricidade compensado prevista na Resolução Normativa Aneel 482. A relatora do processo, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, entendeu a cobrança como inconstitucional já que o consumo de energia produzida no âmbito do Sistema de Compensação de Energia Elétrica não tem objetivo de comercialização e sim para autoconsumo.
(CanalEnergia – 14.02.2022)
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2 Vivo inaugura usina de geração distribuída no Distrito Federal
A operadora de telecomunicações Vivo inaugurou uma usina geração de energia na fonte solar fotovoltaica com potência instalada de 6,39 MWp. O empreendimento vai operar no modelo de geração distribuída (GD) e produzirá 11.766 MWh por ano para atender as unidades da companhia ligadas à rede de baixa tensão no Distrito Federal (DF). Com essa inauguração a empresa chega a 23 usinas em funcionamento no país, e mantém a meta de chegar a 85 pontos de geração própria de energia para atender suas instalações.
(Broadcast Energia – 18.02.2022)
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3 Aquisição da Renovigi pela Intelbras aumentará a venda de painéis solares
A aquisição da Renovigi, a maior fabricante de sistemas fotovoltaicos do Brasil, deve permitir que a Intelbras acesse novos canais de distribuição de painéis fotovoltaicos, possibilitando que a companhia cresça sua participação com a venda de equipamentos de geração de energia solar para Pequenas e Médias Empresas (PMEs), informou o Itaú BBA. De acordo com o relatório assinado pelos analistas Enrico Trotta, Cristian Faria e Gabriela Moraes, a movimentação é positiva e teve uma valorização atrativa, uma vez que a Renovigi foi negociada com grande desconto em comparação com seus pares internacionais. A expectativa é que com a aquisição, a Intelbras aumente em 1,5 vezes seu faturamento na divisão de energia ou 2,2 vezes no segmento de geração solar.
(Broadcast Energia – 17.02.2022)
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4 EUA: Programa de Economia de Energia Limpa irá incluir os habitantes da Filadélfia
A Autoridade de Energia da Filadélfia (PEA), em conjunto com o Conselho Municipal da Filadélfia e a PosiGen Solar (fornecedora de energia solar), irá explicar como participar do Programa Solarize Philly da PEA. O programa inclui medidas de climatização que permitem ao proprietário reduzir o consumo de energia e instalar energia solar no telhado, deste modo, os participantes do programa poderão gerar a sua própria energia limpa de forma acessível. Até o momento, a adesão dessas medidas está disponível para clientes do Solarize Philly sem custo inicial e sem requisitos de crédito, visando expandir o acesso à energia solar a todos os habitantes da Filadélfia, independentemente da renda.
(EE Online – 16.02.2022)
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5 Austrália Ocidental lança novas regras para Gerenciamento Solar de Emergência
Novas regras para Gerenciamento Solar de Emergência foram introduzidas na Austrália Ocidental (WA, Western Australia) para que o estado consiga lidar melhor com os desafios da rápida transição de seu sistema de energia para um sistema com quantidades crescentes de recursos energéticos distribuídos (RED), incluindo energia solar fotovoltaica em telhado. O setor de energia da WA passou por mudanças sem precedentes nos últimos anos, com residências adotando a tecnologia de energia renovável em taxas recordes, onde aproximadamente 3 mil novas residências instalavam energia solar no telhado a cada mês, elevando para 1,35GW a capacidade solar residencial total.
(PV Magazine – 18.02.2022)
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6 Alemanha: Sistema fotovoltaico em telhado de estádio inicia operação
O clube de futebol alemão SC Freiburg anunciou que um painel solar de 2,4 MW está atualmente em construção no telhado de seu estádio Europa-Park. O painel solar foi fornecido para o projeto pelo fabricante suíço de energia solar Meyer Burger Technology. O projeto foi selecionado através de uma licitação para projetos fotovoltaicos comerciais recentemente realizada pela agência de rede federal alemã e será desenvolvido pela Badenova Wärmeplus.
(PV Magazine – 17.02.2022)
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7 Senador irlandês propõe mandato solar em prédios públicos
Durante um debate sobre um projeto de lei do Partido Verde, que visa isentar painéis solares em escolas e locais públicos da permissão de planejamento, um membro da câmara do parlamento da Irlanda pediu que a energia solar seja obrigatória em todos os novos edifícios públicos. A proposta de isentar os painéis em escolas e outros edifícios públicos da necessidade de ter consentimento de planejamento foi apresentada pelo Partido Verde em junho, mas só agora recebeu comentários feitos pelo Taoiseach, Micheál Martin, que indicavam que o projeto poderia avançar na legislação dentro de três semanas. A legislação do Partido Verde também removeria uma restrição que atualmente indica que apenas metade do espaço do telhado em escolas, prédios públicos e propriedades comerciais pode ter painéis solares instalados fora do regime de planejamento.
(PV Magazine – 17.02.2022)
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8 Preço da geração solar distribuída deve continuar subindo em 2022
A pandemia e seus efeitos indiretos nas cadeias de suprimentos globais interromperam os anos de reduções nos custos dos painéis. Um relatório publicado pela GlobalData, empresa de consultoria e análise de dados, afirmou que, no que diz respeito aos módulos solares de telhado espera-se que o custo aumente moderadamente em 2022. O analista de energia da GlobalData, Attaurrahman Ojindaram Saibasan, destacou o fato de que os problemas na cadeia de suprimentos pós-Covid reduziram o volume de células solares e módulos disponíveis para envio, com atrasos nos envios confundidos pela escassez de trabalhadores devido às restrições de movimento relacionadas à pandemia.
(PV Magazine – 16.02.2022)
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Armazenamento de Energia
1 O boom de gigafábricas na Europa continua
Nos últimos meses, a Europa vem se configurando como um hotspot de atividade de fabricação de baterias com uma enxurrada de anúncios de gigafábricas vindos de incumbentes e recém-chegados ao mercado. Com uma estratégia clara para reduzir sua dependência das importações asiáticas de células de bateria, a Europa deve abrigar cerca de 35 gigafábricas até 2035, de acordo com as últimas previsões. O mais novo anúncio de projeto veio da fabricante de baterias anglo-coreana Eurocell, que anunciou que construirá sua primeira gigafabrica europeia. O surpreendente do plano da Eurocell é que a empresa promete começar a fabricar em escala com apenas 12 meses, graças às “tecnologias comprovadas e prontas para produção”.
(PV Magazine – 17.02.2022)
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2 Reino Unido: Até 24 GW de armazenamento de energia de longa duração serão necessários até 2035
Em um novo estudo sobre armazenamento de energia, a consultoria de Oxford Aurora Energy Research descobriu que até 46 GW de armazenamento de energia serão necessários para gerenciar a intermitência renovável e atingir a meta de emissão líquida zero para o setor de energia até 2035. Destes, até 22GW serão de armazenamento de energia de curta duração (até 4 horas) e 24GW de maior duração. Isso equivale a oito vezes a capacidade instalada atual de armazenamento de longa duração – 2,8 GW de usinas reversíveis, que existe desde 1984.
(Smart Energy – 22.02.2022)
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Veículos Elétricos
1 China tem plano para expandir estações de recarga até 2025
A China decidiu que, para apoiar adequadamente a difusão de carros com emissão zero, é necessário estruturar uma rede de carregadores até 2025 que possa atender às necessidades de 20 milhões de carros elétricos. O plano aprovado pelas autoridades chinesas é uma estratégia abrangente dedicada a diferentes formas de transporte. Especificamente, no que diz respeito aos carros elétricos, a estratégia será implementada em três linhas principais: I. Intensificar a presença de estações de carregamento em áreas urbanas centrais; II. Promoção da construção de rede pública de recarga em áreas urbanas periféricas; e III. Implementar o número de estações de troca de baterias em todo o país de acordo com as necessidades individuais das regiões.
(Inside EVs – 19.02.2022)
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2 Mobilidade elétrica e infraestrutura de carregamento – dilema do ovo e da galinha
Quando se trata de aumentar a adoção de veículos elétricos (VEs), o mercado enfrenta um dilema similar ao do ovo e da galinha, que está causando muito debate sobre como planejar efetivamente o futuro da mobilidade elétrica. Esta questão foi tema da conferência online Evision 2022 - promovida pela associação de indústrias europeias Eurelectric - que aprofundou os desafios e oportunidades para as concessionárias em torno da adoção de VEs. O dilema abordado traz o questionamento sobre o que deve ser desenvolvido primeiro, os VEs ou a infraestrutura da rede.
(Smart Energy– 16.02.2022)
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3 Evision 2022: Definindo o papel das empresas na crescente implementação de VEs
Concessionárias de energia e outros negócios em todo o setor elétrico têm um papel a desempenhar no avanço da transição para veículos elétricos (VEs). Na sessão de negócios da Evision 2022, os participantes chegaram ao consenso de que os VEs são o futuro e cabe às empresas - de concessionárias a operadores de pontos de carregamento e operadores de frotas - tornar mais fácil a adesão dos consumidores. Durante o evento, Fiona Howarth, a administradora da Octopus Energy (fornecedora independente do Reino Unido), declarou que o foco da empresa seria englobar toda a cadeia, reunindo os veículos, carregamento, fornecimento de energia e atendimento ao cliente.
(Smart Energy – 19.02.2022)
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4 Na contramão de potências mundiais, Espanha aposta na continuação dos incentivos a mobilidade elétrica
A China anunciou que os incentivos para compradores de veículos elétricos (VEs) serão reduzidos em 30% este ano e serão removidos até o final do ano. O Reino Unido reduziu pela segunda vez os auxílios à aquisição de VEs, que agora é equivalente à metade do que era no início de 2021. A Alemanha prorrogou os atuais incentivos por um ano e planeja ser mais rígida com os requisitos, mas indicou que deixará de financiar pontos de carregamento privados. A Espanha, por outro lado, está garantindo o seu programa Moves III até 2023, que tem um orçamento de 400 milhões de euros, enquanto o novo programa Moves Flotas, dotado de 50 milhões de euros, está pendente.
(Energias Renovables – 21.02.2022)
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5 EUA: DOE planeja descobrir quanto lítio pode ser extraído do Salton Sea
Um novo projeto apoiado pelo departamento de energia dos EUA (DOE) buscará quantificar a quantidade de recursos de lítio no campo geotérmico de Salton Sea, na Califórnia. A iniciativa é parte de um amplo esforço para aumentar o fornecimento de matérias-primas para baterias no EUA. Sabe-se que a área de Salton Sea possui reservas de lítio, possivelmente suficientes para atender às necessidades do país para produzir internamente baterias para armazenamento de energia e veículos elétricos (VEs). O novo projeto, com cientistas do Lawrence Berkeley National Laboratory; Universidade da Califórnia, Geologica Geothermal Group, entre outros, será o primeiro esforço científico para mapear esses recursos e explicar os efeitos ambientais da extração. Os cientistas estudarão o local e esperam descobrir quais são as fontes minerais de lítio e o impacto nas rochas subterrâneas após a extração.
(Utility Dive – 18.02.2022)
<topo>
6 EUA: DOE oferecerá US$ 3 bilhões para aumentar produção e reciclagem de baterias
O DOE anunciou planos de fornecer quase US$ 3 bilhões para dois programas destinados a estimular a produção doméstica de baterias para veículos elétricos (VEs) e armazenamento de energia. Um dos programas gastará cerca de US$ 2,8 bilhões para apoiar as operações domésticas novas, adaptadas e expandidas para a produção de materiais de baterias e componentes de células e reciclagem das baterias. Outros US$ 60 milhões serão destinados à pesquisa e desenvolvimento (P&D) de fontes recicláveis para baterias de VEs.
(Utility Dive – 15.02.2022)
<topo>
Gestão e Resposta da Demanda
1 Armazenamento residencial em ascensão à medida que os proprietários buscam controle sobre o uso de energia
Um número crescente de proprietários está investindo em soluções de sistemas residenciais de armazenamento de energia (RESS) para reduzir os inconvenientes associados a quedas de energia e, em alguns casos, reduzir os custos e aumentar o uso de energia renovável. Essa foi uma das descobertas de um novo relatório da Guidehouse Insights, que examinou o mercado global de soluções RESS até 2030. As soluções RESS fornecem aos proprietários um grau de controle sobre a energia usada em sua residência, em vez de depender da concessionária local para o serviço. De acordo com o relatório, espera-se que o mercado de soluções RESS cresça a uma taxa de crescimento anual composta de 21,3% (CAGR) de 2021 a 2030.
(Smart Energy – 18.02.2022)
<topo>
Eficiência Energética
1 Eficiência energética integrada ao gerenciamento da demanda traz novos desafios
A integração de programas de eficiência energética em um portfólio mais amplo de gerenciamento da demanda (DSM) em uma concessionária pode otimizar os benefícios para a rede. Porém, especialistas alertam que a integração também apresenta preocupações de equidade e o potencial de clientes de baixa e média renda, que podem não se beneficiar totalmente. Programas de eficiência para clientes de baixa renda geralmente estão entre os programas de concessionárias menos econômicos e podem não oferecer os mesmos benefícios de rede que abordagens de gerenciamento de carga, como carregamento gerenciado de veículos elétricos. Segundo o Steve Schiller, consultor sênior afiliado ao Lawrence Berkeley National Laboratory, a eficiência energética deve ser integrada aos portfólios da DSM, mas haverá momentos em que será necessário garantir benefícios para aqueles que mais precisam.
(Utility Dive – 17.02.2022)
<topo>
2 Espanha: Catalunha investirá na reabilitação energética de edifícios
O Governo da Catalunha, através do Instituto Catalão de Energia (Icaen), vai abrir uma linha de financiamento de 5,74 milhões de euros para a reabilitação energética de edifícios em municípios com menos de 5 mil habitantes (PREE 5000). O financiamento subsidiará ações relacionadas à melhoria da eficiência energética e ao uso de energias renováveis em suas instalações térmicas, como aquecimento, ar-condicionado, refrigeração e ventilação. Os requisitos para participar deste programa são que o edifício seja anterior a 2007, que a ação envolva a melhoria do nível na certificação energética do edifício (no raking de emissões de CO2), e que gere uma economia mínima de 30% no consumo de energia primária renovável.
(Energías Renovables – 21.02.2022)
<topo>
3 EUA: Conclusão do Projeto de Modernização da Iluminação Pública Inteligente na cidade de Chicago
A Ameresco, companhia líder de tecnologia limpa especializada em eficiência energética e energia renovável, anunciou a conclusão de seu Programa de Iluminação Inteligente de Chicago (CSLP) junto a cidade de Chicago para modernizar a infraestrutura de iluminação pública existente. Acredita-se que o projeto seja o maior programa de iluminação pública inteligente sem fio liderado pela cidade nos EUA e conecta aproximadamente 280 mil luminárias de rua em Chicago. Cerca de 85% da iluminação pública foi substituída por LEDs inteligentes. As novas luminárias usam 50-75% menos eletricidade, reduzindo custos de energia pela metade, e duram duas a três vezes mais do que as luzes tradicionais. Segundo estimativas, o projeto de modernização da iluminação pública economizará US$ 100 milhões em custos de eletricidade ao longo dos próximos dez anos.
(Eletric Energy Online – 17.02.2022)
<topo>
Microrredes e VPP
1 Baterias Enphase serão usadas em usinas virtuais nos EUA
A Enphase Energy, uma empresa americana de tecnologia de energia, concordou em participar do programa de usina virtual de energia (VPP) da Swell Energy no Havaí, Nova York e Califórnia. As VPPs da Swell Energy agregam sistemas solares e de armazenamento de energia para proporcionar economia aos clientes ao enviar o excesso de energia solar armazenada para a rede. Os clientes dos três estados que possuem as baterias da Enphase poderão participar do programa. As VPPs oferecem uma variedade de serviços às concessionárias, incluindo uma dependência reduzida de combustíveis fósseis e maior confiabilidade e estabilidade da rede. Ao agregar recursos energéticos distribuídos, a Swell Energy consegue participar do mercado atacadista de energia.
(PV Magazine – 16.02.2022)
<topo>
Tecnologias e Soluções Digitais
1 Nanossatélite da DEWA melhora o gerenciamento de redes de energia e água
A concessionária de eletricidade e água dos Emirados Árabes Unidos (DEWA), primeira no mundo a lançar seu próprio satélite, informou que o satélite DEWA-SAT 1 forneceu à sua equipe de P&D o conhecimento, a experiência na eficácia e no valor da tecnologia para melhorar o gerenciamento da energia da concessionária e da transmissão de água e redes de distribuição. O DEWA-SAT 1 é um nanossatélite da NanoAvionics, companhia especializada na produção de satélites, que foi lançado do Cabo Canaveral, na Flórida em 13 de janeiro de 2022. A concessionária planeja, a partir desta experiência, oferecer satélites para o setor de serviços públicos globalmente.
(Smart Energy – 17.02.2022)
<topo>
2 Blockchain no setor de energia da Europa: política, regulamentação e desafios
A implantação de blockchain no setor de energia ainda é um desafio, segundo o projeto Enerchain. O projeto - realizado pelo Joint Research Center da Comissão Europeia, a DG-Ener e a Comissão Europeia de políticas do setor de energia - teve como objetivo investigar a aplicabilidade e o potencial das tecnologias blockchain no setor de energia. Na primeira fase, cinco utilizações foram identificadas como mais promissoras: medição inteligente, comunidades de energia incluindo peer-to-peer e peer-to-grid, flexibilidade de prestação de serviços, certificação de origem e integração de rede de veículos elétricos (VEs). A análise mostrou em todos os casos que o potencial para a implementação de blockchain é viável e funcional, porém ainda há alguns desafios que devem ser superados.
(Smart Energy – 16.02.2022)
<topo>
3 Startup catalã cria drone que evita 80% das emissões de transporte logístico
A AldoraTech, startup especializada na produção de tecnologias de transporte leve, criou um drone para realizar entregas cuja função é reduzir o tempo de entrega e reduzir em 80% as emissões de CO2 relacionadas ao transporte logístico. A aeronave modular tem cerca de um metro e meio de altura e pode transportar pacotes de até 3 kg. O drone tem autonomia de 60 km, funciona com bateria elétrica e se conecta à tecnologia nuvem para receber instruções do centro de comando.
(Energias Renovables – 21.02.2022)
<topo>
Segurança Cibernética
1 Cibersegurança – uma questão global que precisa de colaboração intersetorial
Os participantes da Cúpula de negócios da Irlanda Ibec’s Cybersecurity Summit concordaram que a segurança cibernética demanda a colaboração entre diferentes setores e países. A inerente insegurança da internet e a crescente digitalização da sociedade abriram caminho para vários tipos de cibercrimes, com todas as evidências apontando para um nível de atividade cada vez maior. Embora a Cúpula não tenha sido focada especificamente no setor de energia, muita discussão ocorreu em torno do ataque cibernético de maio de 2021 ao Health Services Executive da Irlanda como um exemplo de um grande ataque a uma infraestrutura crítica do país. Assim como os ataques recentes ao setor de energia, este ataque também foi de ransomware e impactou 80% dos sistemas do Executivo, exigindo meses de recuperação e uma investigação ainda ativa.
(Smart Energy – 17.02.2022)
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2 Preços de serviços de seguro cibernético estão disparando no setor elétrico
As seguradoras estão "muito preocupadas" com o potencial de ataques à infraestrutura crítica dos EUA e estão aumentando os prêmios de seguro para empresas de energia em dois e três dígitos, de acordo com Michael Gaudet, líder em energia e serviços públicos dos EUA. As concessionárias de energia elétrica que adquirem o seguro cibernético viram os prêmios aumentarem de 25 a 30%, enquanto outros tipos de empresas de energia no setor de seguros comerciais viram os prêmios mais que dobrarem. A Guidehouse, líder global de serviços de consultoria, espera que o mercado global de seguros cibernéticos para energia cresça de US$ 102 milhões em 2021 para US$ 442 milhões até 2030, e em um novo relatório alertou que as usinas de energia podem sofrer os maiores aumentos nas taxas.
(Utility Dive – 17.02.2022)
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3 Estações de carregamento de VEs são foco para pesquisadores de segurança cibernética
Em um artigo publicado na revista Computers & Security, uma equipe de pesquisadores liderada pela Universidade de Concordia estudou as vulnerabilidades encontradas em alguns dos maiores fabricantes da indústria de estações de carregamento de veículos elétricos (VEs). Eles encontraram vulnerabilidades que podem deixar esses sistemas sujeitos a ataques cibernéticos, com consequências que afetam os usuários, as próprias estações e até a rede elétrica à qual eles se conectam. Os pesquisadores utilizaram várias técnicas para avaliar a segurança de 16 sistemas de gerenciamento de estações de carregamento de VEs, incluindo pesquisa e coleta de sistemas, engenharia reversa e técnicas de teste de penetração. Eles identificaram e descobriram vulnerabilidades e depois discutiram as implicações de ataques cibernéticos simulando o possível impacto de um ataque a rede elétrica.
(Eletric Energy Online – 18.02.2022)
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4 Lojas Americanas é vítima de ciberataque
Nos dias 19 e 20 de fevereiro de 2022, a varejista Lojas Americanas foi obrigada a suspender parte de sua operação de e-commerce, após notar tentativas de acesso não autorizado em sua plataforma. Este episódio reflete o quanto é necessário discutir a cibersegurança no Brasil e dedicar uma equipe dentro das empresas destinada a prever, tratar e resolver casos como este em tempo hábil. Segundo o comunicado da empresa, os resultados da tentativa de ataque foram inconclusivos. Porém, dois dias sem funcionamento do e-commerce certamente causam um grande prejuízo. O Brasil está posicionado como 5º país que mais é vítima de cibercrimes, atrás somente dos EUA, Reino Unido, Alemanha e África do Sul, conforme mostram os dados da Roland Berger, consultoria alemã de cibersegurança.
(Consumidor Moderno – 21.02.2022)
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Eventos
1 Congresso Brasileiro de Planejamento Energético 2022
A Sociedade Brasileira Planejamento Energético (SBPE) está organizando o XIII Congresso Brasileiro de Planejamento Energético (CBPE), que terá como tema “Os desafios do planejamento energético”. O evento acontecerá entre os das 24 e 26 de agosto de 2022 no formato híbrido. Poderão participar do congresso estudantes de graduação, mestrado e doutorado, além de profissionais ligados ao setor energético. Os prazos para a submissão de resumos foram prorrogados para o dia 20 de março. Para saber mais clique aqui. (CBPE – 24.02.2022)
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Artigos e Estudos
1 Artigo GESEL: “Sandboxes Tarifários: Um Incentivo à Digitalização do Setor Elétrico Brasileiro”
Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Lucca Zamboni (pesquisador do GESEL-UFRJ), Lorrane Câmara (pesquisadora do GESEL-UFRJ) e Mateus Amâncio (pesquisador Associado do GESEL-UFRJ) analisam a importância da modernização da estrutura tarifária do setor elétrico, após a aprovação da ANEEL do termo para elaboração de projetos de sandboxes tarifários. Segundo os autores, “a tarifa na baixa tensão é monômia e volumétrica, o que não incentiva uma resposta ao preço do lado do consumidor. Porém, uma tarifa de baixa tensão dinâmica, com sinais de preço, pode servir de incentivo para descolar o consumo do horário de ponta, trazendo benefícios para o setor e promovendo a modicidade tarifária. Paralelamente, a iniciativa da Aneel pode incitar o avanço da digitalização do segmento de distribuição, favorecendo, também por esta via, a modernização do Setor Elétrico Brasileiro.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.02.2022)
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2 Artigo sobre o novo marco legal da geração distribuída
Em artigo publicado pelo Estadão, Pedro Paulo Porto Filho, Juliano Barbosa Araújo e Lucas Rodrigues O. Silva (funcionários da Porto Advogados) analisam os resultados do marco legal sobre a geração distribuída (microgeração e minigeração de produção de energia elétrica para consumo próprio). Segundo os autores, “o marco legal, além de estimular a produção de energia limpa – o que é de extrema importância diante das mudanças climáticas – permite a participação da população de baixa renda e cria a segurança jurídica necessária para alavancar unidades consumidoras de microgeração e minigeração de energia elétrica distribuída em todo país”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.02.2022)
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3 Relatório: “Towards a prosperous and sustainable Africa: maximising the socio-economic gains of Africa’s energy transition”
Os investimentos em energias renováveis em escala podem contribuir para o crescimento econômico da África, fortalecendo as cadeias de valor locais e promovendo a criação de empregos. Com o intuito de explorar esses benefícios, a Fundação RES4Africa, a Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) e a Comissão Econômica das Nações Unidas para África (ECA) desenvolveram um relatório conjunto. O relatório é uma análise abrangente do emprego e do impacto socioeconômico dos investimentos em energia limpa no continente africano. Além disso, o estudo faz uma revisão dos ganhos socioeconômicos do acesso à energia sustentável na África, seguida de uma avaliação e quantificação do potencial socioeconômico da transição energética no continente. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (IRENA – 18.02.2022)
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4 Relatório: “Global Offshore Wind Report 2021”
Durante 2021, um recorde de 15,6 GW de capacidade de energia eólica offshore entrou em operação globalmente, em comparação com 5,2 GW em 2020. Este aumento foi impulsionado pela expansão da fonte na China, de acordo com um novo relatório do World Forum Offshore Wind (WFO). O relatório destacou que a China instalou 12,7 GW de nova capacidade de energia eólica offshore em 2021 e ao final do ano essa capacidade instalada global atingiu 48,2 GW, em comparação com 32,5 GW no final de 2020. O relatório também constatou que 53 novos parques eólicos offshore entraram em operação em 2021 em todo o mundo, dos quais 45 foram instalados na China, 3 no Reino Unido, 2 na Holanda, 1 na Dinamarca, 1 em Taiwan e 1 na Noruega. A China é agora o maior mercado eólico offshore do mundo, com 19,7 GW de capacidade instalada. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Renews – 17.02.2022)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Cristina Rosa, Matheus Balmas e Pedro Barbosa
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
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