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IFE: nº 56 - 28 de setembro de 2021
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Transição Energética e ESG
1
Colômbia: Participação de energia limpa chega a 86,02% em agosto
2 Peru: energias renováveis aumentam a produção em 6% ano a ano em agosto
3 Dezessete empresas e associações formam uma aliança global em defesa de uma cadeia renovável de energia
4 Solar Américas quer captar 1 bi de libras para investir em geração solar no Brasil
5 Cooperação Brasil-Reino Unido lança ferramenta para financiamento verde
6 Europa: Glennmont planeja desenvolver 1 GW em projetos de energia solar
7 DOE oferece US$ 3 milhões para incentivar a gestão de carbono e tecnologia de armazenamento
8 Os EUA podem aproveitar as oportunidades de financiamento federal existentes para promover a descarbonização
9 Descarbonizando nossos setores mais difíceis – lucrativamente
10 Os EUA podem se levantar para enfrentar o desafio das emissões líquidas de zero?
11 Preços da energia solar nos EUA em alta

12 Lightsource BP concede US$ 1,8 bi para aumento de energia solar de 25 GW

Geração Distribuída
1 EUA: EDP Renováveis assina projetos de energia solar com o Walmart
2 Bloxs Investimentos capta R$ 5 mi para financiar projeto solar em MG
3 Mercado global de geração distribuída pode ultrapassar 2.000 GW de geração e 1.000 GWh de armazenamento até 2050

Armazenamento de Energia
1 BloombergNEF: preços das baterias apresentam risco de reversão da tendência de queda à medida que os metais sobem
2 Novo estudo destaca a importância do armazenamento de energia
3 WoodMac: Células da bateria de íon sódio nos mercados de veículos elétricos e armazenamento de energia

4 Canadá: Projeto industrial de armazenamento de bateria em Ontário

5 Cinco condições para maior implantação de armazenamento no Sul da Ásia

6 Empresas firmam parceria para testar piloto de armazenamento com baterias de VEs recicladas

7 Gore Street adquire sistema de armazenamento de 57MW no Reino Unido

8 NextEnergy Solar Fund firma joint venture de armazenamento de 250 MW no Reino Unido
9 Dominion adquire projeto de armazenamento de bateria de 20 MW em Virginia

Veículos Elétricos
1 Viajar entre Portugal e França com VEs ficou mais fácil graças ao projeto CIRVE
2 Índia: Entregas eletrificadas no e-commerce - modelo pode ser replicado no resto do mundo?
3 Europa e América do Norte irão conectar 7,9 milhões de carregadores de VEs até 2025
4 Grã-Bretanha: VEs aumentarão a demanda de eletricidade no setor de transportes em 31 vezes até 2040

5 Reino Unido: £ 75 milhões para expandir o portfólio do país de carregadores rápidos de VEs
6 Baterias de estado sólido podem aumentar eficiência dos VEs

Gestão e Resposta da Demanda
1 CBA decide aderir ao programa de Redução Voluntária de Demanda
2 Setor de alumínio avalia adesão ao RDV de forma individual, diz CEO da Abal
3 Indústria de vidro não vai aderir ao programa de Redução Voluntária da demanda

Eficiência Energética
1 Cedae quer economizar com eficiência energética e renováveis
2 Aneelcast: projeto trilateral Brasil-Bolívia-Alemanha de eficiência energética

Microrredes e VPP
1 Wisconsin PSC concede US$ 915.000 para estudos de microrredes e centros de resiliência comunitária
2 Primeira usina de energia virtual da América do Sul parte da estratégia da Stem Inc para ganhar posição no Chile

Tecnologias e Soluções Digitais
1 Índia: Concessionária implanta sistema de rastreamento baseado em Mobile-GIS para seus clientes de Mumbai
2 Canadá: Empresa de energia implementa solução com IA para aumentar a eficiência das operações

Segurança Cibernética
1 Aukus: o que é o pacto militar anunciado por EUA, Reino Unido e Austrália
2 Setores de Energia e serviços públicos se sentem "mais expostos" às ameaças à segurança cibernética, revela a pesquisa

Eventos
1 Omega Energia lança um evento online para debater a ampliação da energia renovável no Brasil
2 Segundo Warm Up Enase 2021 traz debate sobre crise hídrica e ESG
3 Ministros, prefeitos e CEOs anunciam grande pressão sobre energia limpa e eficiente
4 Webinar: Como gerenciar implantações de medição inteligente?

Artigos e Estudos
1 Artigo: “Títulos verdes: novas oportunidades e tratamento jurídico”
2 Artigo: “The Road to Transportation Decarbonization”: entendendo os impactos das frotas elétricas na rede
3 Artigo: Garantindo a revolução energética e o futuro da IoT


 

 

Transição Energética e ESG

1 Colômbia: Participação de energia limpa chega a 86,02% em agosto

O sistema elétrico da Colômbia produziu 86,02% da energia do país com fontes limpas e renováveis em agosto, ante 85,62% registrados em julho, disse a operadora de rede XM Companhia de Expertos em Mercados. Nesse sentido, a participação de energia limpa um pouco maior veio com as grandes usinas hidrelétricas (UHEs) com reservatórios e as chamadas energias renováveis não convencionais combinadas, como: biomassa de bagaço, biogás, eólica, hidrelétrica a fio de água e solar fotovoltaica, aumentando a produção em 0,46% mês a mês para uma média de 176,66 GWh por dia. A produção de energia de fontes não renováveis caiu 2,8% para, em média, 28,70 GWh por dia. (Renewables Now - 14.09.2021)

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2 Peru: energias renováveis aumentam a produção em 6% ano a ano em agosto

O Peru produziu 308 GWh de energia a partir de suas energias renováveis não convencionais - solar, eólica e bioenergia - em agosto, um aumento de cerca de 6% ano a ano, de acordo com as últimas estimativas divulgadas pelo Ministério de Energia do Peru. Nesse contexto, a participação das energias renováveis na produção total de energia foi de 6,4%, mantendo-se no nível de agosto de 2020. Além disso, a participação das renováveis ainda aumentou dos 5,4% estimados em julho, quando as usinas não hidrelétricas limpas geravam cerca de 259 GWh. (Renewables Now - 16.09.2021)

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3 Dezessete empresas e associações formam uma aliança global em defesa de uma cadeia renovável de energia

No dia 16/09 foi lançada a Aliança Global para Energia Sustentável que tem como objetivo garantir que as energias renováveis sejam inteiramente sustentáveis, além de liderar uma transição na direção oposta aos combustíveis fósseis. A Eletrobras é a única empresa brasileira que faz parte dessa aliança. A Aliança é formada por 17 empresas, unidas em uma visão comum pela sustentabilidade da indústria de renováveis e a necessidade de se adotar medidas concretas e colaborativas. Com isso, essa aliança une empresas de serviços de diversos países, grandes fabricantes nas cadeias de fornecimento de energia eólica e solar fotovoltaica, e ainda associações do setor solar e parceiros em inovação. Os 17 membros fundadores são a 3M, Adani Green Energy, Edp, Eletrobrás, Enel Green Power, Global Solar Council (Conselho Global Solar), Global Wind Energy Council (Conselho Global de Energia Eólica), Goldwind, Iberdrola, JA Solar, Nordex Group, NTPC Limited, Politecnico di Milano, Politecnico di Torino, ReNew Power, Risen Energy e Trina Solar. Em suma, Aliança Global para Energia Sustentável pretende redefinir o significado de ‘energia sustentável’ e incluir todos aqueles que trabalham e são impactados por fontes renováveis. (Petronotícias – 16.09.2021)

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4 Solar Américas quer captar 1 bi de libras para investir em geração solar no Brasil

A Solar Américas Capital quer captar 1 bilhão de libras (R$ 7,2 bilhões) para construir um portfólio de 2 GW em projetos de geração de energia solar fotovoltaica até o ano de 2026. A partir disso, o plano de crescimento considera eventuais aquisições de empreendimentos existentes. Em nota, a empresa afirmou que a atuação se dará por meio de parcerias com empresas interessadas em desenvolver e explorar ativos de geração de energia. "O objetivo é ajudar as empresas a aumentarem seu consumo de energia solar, limpa e renovável, por meio da construção, implementação e operação de parques solares de última geração", explicou a mesma. (Broadcast Energia – 16.09.2021)

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5 Cooperação Brasil-Reino Unido lança ferramenta para financiamento verde

Com objetivo de destravar investimentos em infraestrutura sustentável no país, a cooperação em Finanças Verdes entre Reino Unido e Brasil lançou no dia 17 de setembro, uma ferramenta para avaliação de investimentos públicos em energia solar. O programa é liderado pelo consórcio formado por EY, Carbon Trust, Sitawi, e IMC Worldwide e inclui diversas frentes de apoio a entidades federais e sub-nacionais. Dois dos casos escolhidos foram o do Governo do Estado de Minas Gerais e do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), justamente pelo foco em equipes técnicas e gestores municipais do projeto. Com isso, esses casos em específico estão sendo desenvolvidos pela Carbon Trust em parceria com o ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade), a Mitsidi Projetos, Instituto de Estudos de Saúde Complementar (IESS), Instituto Ideal e Fotovoltaica UFSC. “A ideia inicial foi criar um modelo replicável para sistemas fotovoltaicos em escolas públicas de Minas Gerais, mas entendemos que ele pode servir para qualquer prédio público no país”, comentou, durante o lançamento, o Secretário Executivo da ICLEI para a América do Sul, Rodrigo Perpetuo. (CanalEnergia – 17.09.2021)

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6 Europa: Glennmont planeja desenvolver 1 GW em projetos de energia solar

A Glennmont, gestora de fundos de energia limpa, lançou a BNZ, uma empresa produtora independente de energia (IPP), para desenvolver, construir e operar projetos solares fotovoltaicos no sul da Europa. Com isso, a BNZ planeja atingir uma capacidade instalada de 1 GW na Itália, Portugal e Espanha até 2024, dos quais 350 MW iniciais estão em estágio avançado de desenvolvimento pela Glennmont. O principal objetivo da empresa é a produção de energia 100% renovável para reduzir as emissões de carbono, tendo como foco a geração de energia solar fotovoltaica. Embora o foco inicial seja na energia solar fotovoltaica, há potencial para expansão futura em outras tecnologias, como armazenamento de energia em bateria e hidrogênio. Além disso, o BNZ será uma parte importante da carteira de investimentos do Fundo de Energia Limpa 3 da Glennmont e já obteve autorizações para construir suas primeiras usinas de energia solar fotovoltaica nesses mercados. Scott Lawrence, Glennmont Partners cofundador e diretor do BNZ, disse: “o lançamento da BNZ representa o mais recente desenvolvimento na expansão de Glennmont no sul da Europa. Itália, Portugal e Espanha são mercados prioritários para a BNZ com forte potencial de crescimento na geração de tecnologias renováveis, como a energia solar fotovoltaica.” (Renews – 16.09.2021)

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7 DOE oferece US$ 3 milhões para incentivar a gestão de carbono e tecnologia de armazenamento

O Escritório de Energia Fóssil e Gestão de Carbono (FECM) do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou até US$ 3 milhões em financiamento para quatro associações nacionais de energia pública com o objetivo de aumentar o engajamento na gestão de carbono e promover o armazenamento de energia. Nesse contexto, os recursos estão sendo disponibilizados por meio de acordos cooperativos. Esses acordos apoiarão o desenvolvimento de novas tecnologias, ferramentas, recursos educacionais e treinamento para melhorar a situação das comunidades mais afetadas pelo uso histórico de combustíveis fósseis e beneficiar a transição para uma economia de energia mais limpa. Em particular, o governo federal busca aumentar o envolvimento regional e estadual em um processo mais amplo. Como tal, os grupos escolhidos para receber o financiamento incluem a National Association of Regulatory Utility Commissioners (NARUC), a National Association of State Energy Officials (NASEO), a National Rural Electric Cooperative Association (NRECA) e a American Public Power Association (APPA). Em suma, cada associação usará seus recursos para finalidades ligeiramente diferentes, embora todos tenham seus contratos administrados pelo Laboratório Nacional de Tecnologia de Energia (NETL). (Daily Energy Insider – 20.09.2021)

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8 Os EUA podem aproveitar as oportunidades de financiamento federal existentes para promover a descarbonização

Nos Estados Unidos, embora todos os olhos estejam voltados para o pacote bipartidário de infraestrutura e o projeto de lei de reconciliação, os líderes locais não devem perder de vista o financiamento que já existe para acelerar a transição para uma economia de energia limpa. A promessa de novos programas federais para apoiar uma economia de energia limpa é encorajadora, embora também possa distrair a liderança estadual e local das oportunidades disponíveis aqui e agora. Atualmente, há um trabalho intencional em andamento na Administração Biden e nas agências federais para garantir que os programas realmente priorizem a mitigação das mudanças climáticas, a resiliência, o desenvolvimento econômico sustentável e a justiça ambiental. Além disso, há mais de 100 programas federais existentes que podem apoiar uma transição equitativa para uma economia de energia limpa. No futuro, os líderes locais precisam manter três estratégias abrangentes em mente: 1) entender quais recursos federais já existem; 2) enfatizar a equidade e a justiça ambiental nas propostas de financiamento e no desenho do programa; e 3) olhar além dos suspeitos usuais. Em suma, é necessário entender quais oportunidades de financiamento existem e estão em desenvolvimento para avançar na descarbonização. (RMI – 14.09.2021)


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9 Descarbonizando nossos setores mais difíceis – lucrativamente

Mais de um terço das emissões de carbono advêm do transporte pesado (caminhões e aviões) e da manufatura intensiva de calor de materiais como aço e cimento. Esses setores são considerados difíceis de abater, ou seja, são setores resistentes à descarbonização. Muitas pessoas acreditam que descarbonizá-los seria um processo lento, caro e não lucrativo. Mas a redução das emissões não é apenas viável, como também será amplamente recompensada, se feita de forma estratégica. Nesta década, uma rica mistura de novas tecnologias, materiais, métodos de design, técnicas financeiras e modelos de negócios, junto com políticas inteligentes e investimentos agressivos, podem revitalizar, realocar ou deslocar algumas das indústrias mais poderosas do mundo. Neste artigo, Amory Lovins examina estratégias de negócios que podem ajudar a tornar tudo isso possível e gerar trilhões de dólares no processo. Embora as estratégias sejam distintas, elas compartilham um traço comum: a eletricidade renovável cada vez mais competitiva e abundante está minando e substituindo os combustíveis fósseis. Com isso, ultrapassadas e superadas pela concorrência, as usinas de carvão e gás estão perdendo receita, enquanto seus custos fixos por quilowatt-hora aumentam. Os crescentes argumentos para produzir e usar eletricidade renovável se reforçarão mutuamente, acelerando o fim dos combustíveis fósseis e impulsionando uma das maiores interrupções na história dos negócios. (RMI – 15.09.2021)

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10 Os EUA podem se levantar para enfrentar o desafio das emissões líquidas de zero?

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, tem uma meta de transformação: atingir emissões líquidas de zero até 2050, construindo no setor de energia que ele deseja que esteja em vigor até 2035. Os EUA podem enfrentar esse desafio? De acordo com uma nova pesquisa divulgada hoje pela consultoria global de recursos naturais, Wood Mackenzie, os EUA provavelmente terão dificuldades para alcançar as ambições de Biden. Limitações tecnológicas, desenho de políticas, estruturas de mercado e até mesmo as bases políticas e constitucionais do país podem impedir o progresso. “Apesar disso, os esforços para cumprir essas metas trarão grandes mudanças no mercado dos EUA que ajudarão a reduzir as emissões globais de carbono”, disse David Brown, chefe de Mercados e Transições da Wood Mackenzie. Em suma, as metas da administração Biden são amplamente alinhadas com as medidas para limitar o aquecimento global a um ambicioso 1,5°C. Brown disse: “Alcançar isso exigirá um esforço tremendo. Todos os setores da indústria de energia terão que ser transformados. Por exemplo, a energia eólica e solar teriam que se tornar as maiores fontes de geração até 2035, junto com a expansão massiva na captura de carbono e hidrogênio de baixo carbono.” (Wood Mackenzie – 15.09.2021)

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11 Preços da energia solar nos EUA em alta

De acordo com o relatório US Solar Market Insight, divulgado pela Solar Energy Industries Association (SEIA) e Wood Mackenzie, apesar da adição de 5,7 gigawatts (GWdc) de capacidade solar no 2º trimestre de 2021, as restrições da cadeia de abastecimento estão levando a aumentos de preços em todos os segmentos do mercado solar. Esta é a primeira vez que os preços da energia solar aumentaram trimestre a trimestre e ano a ano em todos os segmentos de mercado, desde que a Wood Mackenzie começou a modelar os dados de preços do sistema em 2014. Os preços aumentaram ainda mais para o segmento de concessionárias, em cerca de 6% ano após ano. Muitos desenvolvedores de energia solar têm estoque suficiente para projetos de 2021, mas começarão a ver aumentos de preços em 2022. (Wood Mackenzie – 13.09.2021)

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12 Lightsource BP concede US$ 1,8 bi para aumento de energia solar de 25 GW

A Lightsource BP, empresa global de energia solar, garantiu um novo crédito de US $ 1,8 bilhões e um novo mecanismo de financiamento comercial que, segundo ela, ajudará a alimentar uma nova estratégia de crescimento de desenvolvimento de 25 GW até 2025. O financiamento, fornecido por dez instituições financeiras globais, sustenta sua estratégia de execução para acelerar a implantação da energia solar nas regiões da Europa, Oriente Médio e África (EMEA), Américas e Ásia-Pacífico. Desde a sua formação em 2010, a Lightsource desenvolveu 3,8 GW de projetos solares em todo o mundo. Além disso, a empresa disse que seu pipeline continua a crescer rapidamente por meio de oportunidades greenfield, co-desenvolvimento e aquisição. Espera-se que esse crescimento crie mais de 500 novos empregos nos próximos quatro anos. Nick Boyle, executivo-chefe da Lightsource, afirmou que “a nova meta de 25 GW da Lightsource BP e a forte criação de empregos projetada, apoiada por sua carteira de projetos robusta e crescente, representam o próximo estágio de crescimento desde que a Lightsource e a bp uniram forças, acelerando a expansão global do empreendimento, em dezembro de 2017.” (Renews - 20.09.2021)

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Geração Distribuída

1 EUA: EDP Renováveis assina projetos de energia solar com o Walmart

A EDP Renováveis, através da sua subsidiária EDP Renewables North America LLC, anunciou ter assinado 51 projetos de energia solar com o Walmart, entre os quais 39 ocorreram entre 2020 e 2021. Esses projetos de energia distribuída foram instalados até a data em sete Estados, que se estendem desde o Arizona, Califórnia e Illinois até Nova Jersey, Louisiana, Maryland e Carolina do Sul. De acordo com a companhia, os contratos vão gerar um total de 38,3 MW de energia, o que equivale a compensar 27,1 toneladas métricas de CO2 ou 9,2 toneladas de resíduos reciclados em vez de depositados em aterros, os dados são feitos com a Calculadora de Equivalências de Gases com Efeito de Estufa da EPA dos EUA. (CanalEnergia – 15.09.2021)

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2 Bloxs Investimentos capta R$ 5 mi para financiar projeto solar em MG

A Bloxs Investimentos fez a maior captação de crowdfunding do país, para a implantação de um sistema de geração fotovoltaico com potência instalada de 1,3 MWp em Montes Claros (MG). O valor de R$5 milhões é a quantia máxima permitida pela CVM por meio da oferta TMX Energy II. Para o fundador & COO da Bloxs Investimentos, Rafael Rios, essa captação representa a consolidação da plataforma como o maior canal ao mercado de capitais para pequenas e médias empresas no Brasil, principalmente no segmento de geração de energia distribuída. “Atingir o volume máximo permitido pela CVM é um sinal não só do amadurecimento do mercado de investimento coletivo, mas também da popularização das plataformas de crowdfunding como uma alternativa às empresas e aos investidores que têm buscado cada vez mais soluções inovadoras para diversificar sua carteira em segmentos que traga impacto positivo na sociedade”, afirmou Rafael Rios. Até o final de 2021, a fintech planeja crescer em torno de 600% no volume captado e em quantidade de projetos ofertados. (CanalEnergia – 17.09.2021)

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3 Mercado global de geração distribuída pode ultrapassar 2.000 GW de geração e 1.000 GWh de armazenamento até 2050

O relatório da BloombergNEF e da Schneider Electric, intitulado “Realizing the Potential of Customer-Sited Solar”, concluiu que o mercado global de energia solar e armazenamento em telhados está praticamente inexplorado. Os custos decrescentes de instalação representam uma grande oportunidade, mas a política e o projeto tarifário devem permitir a expansão da energia solar nos telhados, segundo o relatório. O relatório afirma que políticas voltadas a redução das taxas de exportação, visando ficar abaixo das taxas de varejo, também vão incentivar os clientes a consumir a geração solar no local e estimular o crescimento do armazenamento de energia. O documento também afirma que as concessionárias e os reguladores devem remover as penalidades e simplificar os processos de licenciamento, para permitir o crescimento do mercado. (Renewable Energy World – 16.09.2021)

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Armazenamento de Energia

1 BloombergNEF: preços das baterias apresentam risco de reversão da tendência de queda à medida que os metais sobem

Na última década, os preços das baterias caíram de quase US$ 1.200 por quilowatt-hora para apenas US$ 137/kWh em 2020. Tendo isto em vista, se 2021 seguisse a mesma tendência, os preços médios das embalagens neste ano deveriam ser de US$ 125 / kWh. Mas, nos últimos 12 meses, o preço dos principais metais usados nas baterias de íon-lítio subiu implacavelmente, pressionando os preços das baterias. Ao todo, cerca de 40% do custo de uma célula está vinculado a commodities que aumentaram no ano passado. Desse modo, há uma chance de que as quedas no preço da bateria parem por um longo período ou possam até aumentar por alguns anos. Um cenário alternativo é que 2021 poderia ser um pontinho na história dos preços das baterias e os VEs ainda estarão no caminho certo para atingir a paridade com os veículos com motor de combustão interna dentro de três anos. Nos últimos anos, a exposição aos preços das commodities mudou dos fabricantes de celulares para os fabricantes de automóveis. Como resultado, as montadoras tiveram a capacidade de se proteger contra aumentos de preços de commodities e, em alguns casos, assinaram contratos de compra diretamente com as mineradoras. Isso pode significar que algumas empresas não sentirão efeitos tão graves dos aumentos de preços. Também há economia de custos proveniente de outras partes da bateria que podem minimizar o impacto do aumento dos preços das commodities. (Bloomberg – 14.09.2021)

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2 Novo estudo destaca a importância do armazenamento de energia

Uma nova análise de casos de negócios para armazenamento de energia em escala de rede destaca oportunidades para maximizar vários fluxos de receita e otimizar projetos. Conexões de rede adequadas e armazenamento de energia em escala de rede são necessários para aumentar a confiança do investidor e ajudar a Ásia-Pacífico (APAC) a fornecer energia confiável, acessível e limpa. Esta é uma das conclusões de um novo relatório que explora as oportunidades e desafios que terão impacto no surgimento de sistemas de armazenamento de energia conectados à rede e em grande escala (ESS) na região. Nesse contexto, o relatório da DNV, Energy Storage in the Asia Pacific Regian, revela que embora os investidores reconheçam as oportunidades que a implantação generalizada de fontes de energia renováveis variáveis (VRES) trará para a APAC, muitos estão preocupados em ficar com ativos de baixo desempenho ou encalhados, devido a soluções de armazenamento inadequadas. Os sistemas de armazenamento de energia conectados à rede podem ajudar a proteger as operações e a economia da geração intermitente de energia eólica e solar. Em suma, o relatório conclui que, embora os Sistemas de Armazenamento de Energia de Bateria (BESS) se tornem cada vez mais comercialmente viáveis por meio de avanços tecnológicos e efeitos de aprendizado de custos, a regulamentação e as políticas governamentais se revelarão decisivas saber se as oportunidades de armazenamento comerciais estão disponíveis. (Energy Global - 15.09.2021)

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3 WoodMac: Células da bateria de íon sódio nos mercados de veículos elétricos e armazenamento de energia

O fornecedor de baterias de primeira linha Contemporary Amperex Technology Co Ltd (CATL) impressionou a indústria ao lançar sua bateria de íon de sódio de primeira geração no dia 29 de julho. O novo produto é projetado para os mercados globais de eletrificação de transporte e armazenamento de energia, pois em comparação com as células de íon de lítio, amplamente utilizadas, as células de íon Na têm uma densidade de energia e ciclo de vida mais baixos, mas têm um desempenho melhor em uma ampla faixa de temperatura operacional e são mais seguras. O cronograma esperado de produção em massa visa 2023. A Wood Mackenzie explorou o potencial das baterias de íon-Na em um relatório recente intitulado “CATL’s sodium-ion cells: game changing or window dressing?”. Para ler uma prévia ou adquirir o relatório completo, clique aqui. (Wood Mackenzie - 14.09.2021)

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4 Canadá: Projeto industrial de armazenamento de bateria em Ontário

A Convergent Energy + Power comissionou um projeto industrial de sistema de armazenamento de bateria (BESS) em Ontário, que poderia economizar CA $ 450.000 (US $ 356.000) por megawatt em custos de energia durante o verão. O desenvolvedor, proprietário e operador de armazenamento de energia disse que seu BESS de 5 MW / 10 MWh está operacional em Collingwood, Ontário, numa planta industrial para o cliente NSG Group, um fabricante especializado em vidro. O projeto está conectado ao sistema de distribuição da concessionária EPCOR e foi fornecido pela IHI Terrasun Solutions, utilizando baterias Samsung SDI e inversores SMA. O sistema é controlado usando o software da Convergent Energy + Power, Peak IQ, que é a chave para permitir que o NSG reduza o consumo de energia da rede durante os horários de pico. (Energy Storage - 16.09.2021)

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5 Cinco condições para maior implantação de armazenamento no Sul da Ásia

O National Renewable Energy Laboratory (NREL), laboratório nacional do Departamento de Energia dos EUA, divulgou um novo relatório discutindo as cinco condições que podem levar a um aumento na implantação de armazenamento de energia no sul da Ásia. Dentre as condições estão: custos baixos para sistemas fotovoltaicos com armazenamento de energia, baixo custo da bateria, baixo custo de energia solar fotovoltaica, o não uso de combustíveis fósseis e baixa energia armazenada em hidrelétrica reversível. Em todos os cenários estudados pelo NREL, a implantação do armazenamento aumentará em relação aos níveis atuais na Índia até 2030 e 2050. Para acessar o estudo na íntegra, clique aqui. (Smart Energy - 17.09.2021)

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6 Empresas firmam parceria para testar piloto de armazenamento com baterias de VEs recicladas

A concessionária municipal de San Antonio, CPS Energy, está fazendo parceria com uma empresa solar e um grupo automotivo global para desenvolver um projeto de teste de armazenamento de energia em grande escala a partir de baterias recicladas de veículos elétricos. O memorando de entendimento entre CPS, OCI Solar Power e Hyundai Motor Group visa construir o sistema em grande escala em exatamente um ano. O Hyundai Motor Group desenvolverá o sistema de armazenamento de energia, enquanto a OCI Solar Power irá adquirir os componentes do sistema de armazenamento e a CPS Energy irá operar o projeto. O Hyundai Motor Group usará o sistema para verificar as possibilidades de utilização de baterias recicladas para o mercado de armazenamento em baterias na América do Norte. O trabalho pode incorporar outros recursos livres de carbono no futuro. (Renewable Energy World - 17.09.2021)

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7 Gore Street adquire sistema de armazenamento de 57MW no Reino Unido

O investidor em armazenamento Gore Street adquiriu um projeto pronto para construção de 57 MW em Leicester, Inglaterra. O sistema de armazenamento está programado para entrar em operação em 2023. Todos os direitos sobre o terreno, conexões de rede e autorizações de planejamento já foram garantidos. O projeto Leicester será conectado à rede de transmissão principal da National Grid, ao invés da rede de distribuição local, o que significa que funcionará sem um operador de rede de distribuição intermediário. Gore Street disse que isso irá reduzir os custos de capital, que devem ficar em torno de £ 22 milhões nos próximos 12 a 18 meses, e operacionais. Com a aquisição, o portfólio da empresa agora consiste em 577MW de projetos em operação ou em construção no Reino Unido e na Irlanda. (Renews - 20.09.2021)

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8 NextEnergy Solar Fund firma joint venture de armazenamento de 250 MW no Reino Unido

O NextEnergy Solar Fund firmou uma joint venture (JV) de £ 100 milhões com a Eelpower para desenvolver até 250 MW de armazenamento de energia no Reino Unido. A JV já assinou sua primeira aquisição de um projeto de armazenamento de bateria autônomo de 50 MW. O projeto, que está pronto para ser construído, proporcionará estabilidade adicional à rede por meio de sua capacidade de exportação e será localizado em Fife, na Escócia. Espera-se que o projeto seja energizado e conectado à rede em 2022. (Renews - 17.09.2021)

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9 Dominion adquire projeto de armazenamento de bateria de 20 MW em Virginia

A Dominion Energy Virginia adquiriu o projeto de armazenamento de energia, Dry Bridge, de 20 MW, da East Point Energy. Ao entrar em operação em 2022, o Dry Bridge, localizado no condado de Chesterfield, deverá ser o maior projeto de armazenamento de energia de bateria na Virgínia, Estados Unidos. De acordo com o Virginia Clean Economy Act, a Dominion Energy construirá ou adquirirá 2,7 GW de capacidade de armazenamento de energia até 2035 e deverá ter 100% de suas vendas de eletricidade na Virgínia provenientes de fontes de energia limpa até 2045. O projeto fornecerá energia para aproximadamente 5.000 residências em pico de produção, além de fornecer outros serviços ancilares. (Renews - 17.09.2021)

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Veículos Elétricos

1 Viajar entre Portugal e França com VEs ficou mais fácil graças ao projeto CIRVE

Dia 16/09 aconteceu a apresentação do Projeto Europeu CIRVE, que acaba de concluir com sucesso a implantação de 40 pontos de recarga rápida em locais estratégicos na região Ibérica. Dessa forma, o projeto facilita o deslocamento de veículos elétricos (VEs) em toda a Península e permite o trânsito entre Portugal e França. Foi destacado na apresentação que o desenvolvimento da mobilidade elétrica na Espanha envolve a promoção de projetos como o CIRVE entre todos os operadores do mercado. Para que os VEs sejam realmente parte do ecossistema de transporte no país, os usuários devem ter facilidade de acesso aos carregadores, disponíveis onde precisarem e com a tecnologia adequada. (Energias Renovables - 16.09.2021)

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2 Índia: Entregas eletrificadas no e-commerce - modelo pode ser replicado no resto do mundo?

Graças a uma nova campanha do think tank do governo indiano, NITI Aayog, do RMI e RMI India, é possível ter a facilidade e a eficiência do e-commerce sem a poluição dos veículos de entrega. Esta campanha já mobilizou cerca de 40 players líderes da indústria, incluindo empresas de e-commerce, empresas de entrega de alimentos e mercearias, fabricantes de veículos, agregadores de frota e fornecedores de infraestrutura de carregamento. A campanha, intitulada Shoonya, visa acelerar a eletrificação das entregas para o consumidor final, criando uma categoria especial para entregas elétricas. Ao fazer isso, a marca Shoonya trará a consciência do consumidor sobre as opções de emissão zero e criará um mercado diferenciado para entregas nesse modelo, além de ajudar as empresas de e-commerce a diferenciar suas ofertas das de seus concorrentes. Se for bem-sucedido, esse modelo pode ser replicado em outras nações. (RMI - 15.09.2021)

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3 Europa e América do Norte irão conectar 7,9 milhões de carregadores de VEs até 2025

A Europa e a América do Norte aumentarão o número de carregadores de veículos elétricos (VEs) em 38% entre 2020 e 2025, de acordo com um novo relatório divulgado pela empresa de pesquisas Berg Insight. Isso significa que o número de carregadores de VEs na Europa e na América do Norte chegará a 7,9 milhões em 2025, ante 1,6 milhões em 2020. De acordo com o estudo, dos 1,6 milhões de carregadores instalados nas duas regiões em 2020, a Europa foi responsável por 1,3 milhões, enquanto a América do Norte instalou 0,3 milhão de unidades. Os governos da Europa e da América do Norte continuam a definir metas ambiciosas para eletrificar suas redes de transporte com o objetivo de reduzir as emissões de carbono e mitigar as mudanças climáticas. (Smart Energy - 16.09.2021)

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4 Grã-Bretanha: VEs aumentarão a demanda de eletricidade no setor de transportes em 31 vezes até 2040

Como resultado de um aumento do uso de veículos elétricos (VEs) na Grã-Bretanha, a demanda de eletricidade do setor de transporte aumentará 31 vezes até 2040 em relação aos níveis atuais, de acordo com um novo relatório divulgado pela empresa de pesquisas Cornwall Insights. O relatório afirma que os VEs contribuirão com 71,6TWh adicionais de capacidade de energia até 2040. Este é um aumento de 25% da demanda anual atual, que é de 299TWh aproximadamente. Tom Edwards, modelador sênior da Cornwall Insight, ressaltou que os VEs são vistos como cruciais na redução de emissões e poluição. No entanto, a magnitude do impacto que a tecnologia terá no sistema elétrico não deve ser subestimada. De acordo com o especialista, estudos apontam que o aumento na demanda por eletricidade será substancial. (Smart Energy - 16.09.2021)

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5 Reino Unido: £ 75 milhões para expandir o portfólio do país de carregadores rápidos de VEs

Osprey Charging, uma empresa do Reino Unido que está construindo uma rede de carregadores rápidos de veículos elétricos (VEs), está investindo £ 75 milhões (USD 103,4 milhões) em centros de carregamento de VEs de alta potência em todo o Reino Unido a serem instalados até 2025. O objetivo é lidar com a ansiedade de alcance dos motoristas e a infraestrutura inadequada de carregadores de VEs, fatores que estão impedindo um aumento no uso de veículos eletrificados no país. Cerca de 1.500 carregadores rápidos desenvolvidos pela empresa finlandesa Kempower serão instalados no Reino Unido. Os carregadores, de especificação 150-175KW, serão instalados ao longo das estradas e adjacentes às rodovias para encorajar os consumidores a mudar para VEs, ao passo que o Reino Unido se aproxima da proibição de carros a gasolina e diesel em 2030. (Smart Energy - 18.09.2021)

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6 Baterias de estado sólido podem aumentar eficiência dos VEs

Baterias de estado sólido usam camadas finas de eletrólitos sólidos, que transportam os íons de lítio entre os eletrodos. Atualmente, estas baterias são usadas em dispositivos como marca-passos e relógios inteligentes. A produção em massa dessas baterias para VEs deverá ocorrer em de três a cinco anos, sendo provável que elas sejam mais seguras e estáveis do que as baterias de íon-lítio, como dizem especialistas. Com isso, a maior estabilidade significa carregamento mais rápido e reduz a necessidade de equipamentos de segurança volumosos. Além disso, as mesmas também podem carregar mais energia do que baterias de íon-lítio líquido, ajudando a acelerar a mudança de veículos a gasolina para elétricos, porque os motoristas não precisariam parar com tanta frequência para carregar seus carros. No entanto, as montadoras e as empresas de tecnologia podem produzir células de bateria de íon-lítio de estado sólido apenas uma por vez em laboratório, visto que, até agora não conseguiram escalar para uma produção em massa. Em suma, uma célula de estado sólido custa cerca de 8x mais do que uma bateria de íon-lítio líquida para ser produzida, dizem especialistas. (UOL – 13.09.2021)

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Gestão e Resposta da Demanda

1 CBA decide aderir ao programa de Redução Voluntária de Demanda

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) decidiu aderir ao programa de Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica (RVD) do governo que incentiva grandes consumidores de energia a reduzir ou deslocar o consumo de energia para fora dos horários de maior demanda do sistema elétrico e evitar sobrecarga. Segundo a companhia, a participação no programa não impactará a produção de alumínio da CBA, tendo em vista que realizará apenas um deslocamento da demanda do Sistema Interligado Nacional (SIN) durante as horas do dia conforme grade horária definida pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). A empresa não informou quanto de sua carga será deslocada. Para o 2º semestre de 2021, é esperado pela companhia a manutenção do consumo de energia na produção de alumínio em torno de 700MW médios, o que gerou a necessidade de compra de energia elétrica pela redução de geração própria. (CanalEnergia – 16.09.2021)

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2 Setor de alumínio avalia adesão ao RDV de forma individual, diz CEO da Abal

As empresas ligadas ao setor do alumínio no Brasil ainda avaliam como podem aderir ao programa de Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica, o qual prevê o deslocamento ou redução da demanda de energia nos horários de pico para assegurar a manutenção da segurança energética no país. A indústria do alumínio, por meio da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), desde o início apoiou a iniciativa do MME e ressaltou que a iniciativa deveria ser acompanhada de uma regulação setorial que leve em conta os incentivos econômicos que garantam equilíbrio e competitividade. Segundo Janaina Donas, presidente da entidade, a Abal segue em diálogo com as autoridades a fim de colaborar no aprimoramento das regras e no detalhamento das propostas do RVD, de forma a garantir a sua efetiva implementação. Entretanto, ainda é recente para uma decisão conjunta do setor, de modo que as companhias ainda avaliam internamente como poderão contribuir na atual conjuntura. (CanalEnergia – 16.09.2021)

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3 Indústria de vidro não vai aderir ao programa de Redução Voluntária da demanda

O setor industrial de vidros no Brasil não vai aderir ao programa de Redução Voluntária de Demanda de Energia Elétrica (RVD) que tem como objetivo a manutenção da segurança energética no país, através do deslocamento ou redução da demanda de energia nos horários de pico. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro), Lucian Belmonte, não é possível essa redução ou deslocamento do consumo de energia na indústria de vidro, porque a produção é intensa e contínua o ano inteiro. Nesse contexto, a associação já demonstrou preocupação em relação à escalada de preços da energia e a condução da atual crise, temendo que a indústria sofra com apagões ou racionamento de energia. Embora o setor seja mais dependente do gás natural, que representa cerca de 30% do custo industrial, a energia elétrica pode impactar os custos em até 20%. (CanalEnergia – 17.09.2021)

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Eficiência Energética

1 Cedae quer economizar com eficiência energética e renováveis

A Cedae lançou, no dia 8 de setembro, o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para obter projeto de eficiência energética. Nesse sentido, a expectativa é de gerar uma economia de até 40% em suas quatro principais unidades de produção por meio da redução de gastos, otimização da operação e contribuição para a sustentabilidade ambiental ao propor o uso de energias de baixo carbono. Com isso, a implementação do projeto se dará a partir da transmissão dos serviços para as novas concessionárias, quando a Cedae passará a focar sua atividade na captação e tratamento de água. Segundo estudos preliminares, a adoção de energias renováveis nas plantas da companhia poderia trazer economia anual acumulada de R$ 2,4 bilhões a R$ 7,38 bilhões em até 25 anos. Atualmente, o valor unitário do megawatt/hora fora dos horários de pico gira em torno de R$ 600, enquanto o valor da energia solar no mercado livre é de R$ 200 em média. Pelo PMI, os concorrentes terão 90 dias para apresentar propostas. As despesas com o processo seriam pagas pelo eventual vencedor de uma futura licitação, que pode ou não ser lançada pela Cedae. Os interessados em participar poderão entrar em contato com a comissão técnica para solicitar esclarecimentos em até cinco dias úteis anteriores a entrega do Requerimento de Autorização para a realização dos Estudos Técnicos, até as 18h, para o endereço eletrônico licitacoes@cedae.com.br. (CanalEnergia – 14.09.2021)

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2 Aneelcast: projeto trilateral Brasil-Bolívia-Alemanha de eficiência energética

A Aneel lançou mais um episódio do Aneelcast na segunda-feira, dia 13/09. Nesse contexto, o tema desta edição foi o projeto trilateral desenvolvido entre Brasil, Bolívia e Alemanha cujo objetivo principal foi promover diretrizes para a implementação de eficiência energética e geração distribuída na Bolívia. Como mais um canal para levar à sociedade informações importantes sobre o setor e os serviços de energia elétrica, o Aneelcast está disponível nas principais plataformas de áudio: Anchor, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, Breaker, Pocket Casts e RadioPublic. Além desses meios, a Aneelcast também estará disponível no site da Aneel. (Aneel – 13.09.2021)

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Microrredes e VPP

1 Wisconsin PSC concede US$ 915.000 para estudos de microrredes e centros de resiliência comunitária

Um total de US$ 915.265 em prêmios foi emitido, na semana passada, para 15 destinatários pela Comissão de Serviço Público de Wisconsin (PSC), para testar a viabilidade de microrredes de infraestrutura crítica e centros de resiliência da comunidade (CIMCRC). A iniciativa foi realizada como parte de um esforço maior de mitigação pré-desastre. “Apoiar os esforços para desenvolver estratégias de segurança e resiliência de energia para as comunidades de Wisconsin é essencial para proteger os residentes, empresas e serviços críticos de eventos climáticos severos e outras interrupções da rede”, disse a presidente do PSC, Rebecca Cameron Valcq. Nesse contexto, os prêmios e seus recebedores podem ser divididos em três atividades: um estudo de viabilidade de microrrede de infraestrutura crítica nível 1 e 2, um estudo de viabilidade de microrrede de infraestrutura crítica nível 3 e um estudo de viabilidade de centro de resiliência Comunitária. Em suma, cada projeto estudará a viabilidade de buscar energia renovável, armazenamento e controles interativos com a rede, visando a preparação e resiliência em instalações críticas. (Daily Energy Insider – 20.09.2021)

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2 Primeira usina de energia virtual da América do Sul parte da estratégia da Stem Inc para ganhar posição no Chile

A Stem Inc está desenvolvendo, no Chile, a primeira usina de energia virtual (VPP) na América do Sul, agregando instalações de energia distribuída atrás do medidor (BTM). Nesta semana, o provedor de hardware e software de armazenamento de energia inteligente disse que o projeto vem de uma parceria formada, em julho do ano passado, com a Copec, uma empresa de energia com foco na América Central e do Sul. Nesse contexto, os parceiros concluíram recentemente um projeto de sistema de armazenamento de energia de bateria (BESS) comercial e industrial (C&I) direcionado a uma fábrica de lubrificantes da Copec, na região de Valparaíso no Chile. Além disso, a Stem fez parceria com a empresa de fornecimento de energia Chilquinta Energía para trabalhar no projeto VPP. De acordo com um representante da empresa, o tamanho médio do projeto está entre 0,5 MWh e 2 MWh de capacidade de armazenamento. Nesse cenário, o software Athena da Stem conduz todos os seus projetos, incluindo armazenamento de energia C&I retroativo e armazenamento solar em frente do medidor. Em suma, o software está sendo customizado para integrar pontos de dados de mercado sobre as condições da rede e da concessionária local, otimizando uma rede conectada de ativos de armazenamento de energia com inteligência artificial. (Energy Storage – 17.09.2021)

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Tecnologias e Soluções Digitais

1 Índia: Concessionária implanta sistema de rastreamento baseado em Mobile-GIS para seus clientes de Mumbai

A Tata Power, concessionária Indiana, tem se empenhado constantemente em adotar novas tecnologias e apresentar soluções inovadoras para seus clientes. A concessionária implantou um recurso exclusivo chamado Mobile-GIS assisted system for Restoration and Care (maRC) para seus clientes de Mumbai. É um sistema digitalmente automatizado e de baixo custo para o gerenciamento de problemas do cliente, incluindo rastreamento de qualidade e problemas relacionados a cortes de energia ou reclamações de interrupções. O sistema envia uma mensagem ao cliente via celular com o link maRC que dá detalhes relativos à Expected Time of Arrival (Hora Esperada de Chegada) do técnico designado para o atendimento da avaria. O aplicativo também permite fácil rastreamento da localização do técnico em tempo real em um mapa. (Electric Energy Online - 20.09.2021)

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2 Canadá: Empresa de energia implementa solução com IA para aumentar a eficiência das operações

Baker Hughes, companhia de serviços de petróleo, e C3 AI, empresa de tecnologia, anunciaram a implantação bem-sucedida do aplicativo de inteligência artificial (IA), BHC3 Production Optimization enterprise, na MEG Energy, uma empresa de energia sediada em Alberta, Canadá. O aplicativo foi implantado com intenção de melhorar a eficiência operacional, produtividade e para visualizar melhor os riscos nas operações de produção upstream da empresa. O BHC3 baseado em IA, monitora operações momento a momento, permite integração perfeita entre engenheiros e equipe de campo. Além disso, cria percepções preditivas acionáveis para aprimorar o fluxo de trabalho operacional diário para engenheiros de produção e operadores, com alertas baseados em análises personalizadas e medidores virtuais que fornecem medições de emulsão, gás e vapor em mais de 300 poços de produção térmica. (Electric Energy Online - 15.09.2021)

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Segurança Cibernética

1 Aukus: o que é o pacto militar anunciado por EUA, Reino Unido e Austrália

EUA, Austrália e Reino Unido anunciaram um acordo histórico de segurança, AUKUS, no Indo-Pacífico, tendo como principal objetivo conter o avanço da China. A nova parceria busca "promover a segurança e a prosperidade" na região, afirma uma declaração conjunta do presidente dos EUA, Joe Biden, do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e do primeiro-ministro australiano, Scott Morrison. Segundo analistas do setor de defesa e segurança, este é o maior acordo de segurança entre as três nações desde a Segunda Guerra Mundial. Embora os submarinos da Austrália sejam o principal item do acordo, o Aukus também envolverá o compartilhamento de capacidades cibernéticas, inteligência artificial, tecnologia quântica e outras tecnologias submarinas. (G1 Globo - 16.09.2021)

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2 Setores de Energia e serviços públicos se sentem "mais expostos" às ameaças à segurança cibernética, revela a pesquisa

A Beazley, empresa líder no mercado de seguros, publicou um relatório, no qual analisa os riscos tecnológicos, incluindo segurança cibernética, interrupção, proteção à propriedade intelectual e falha na modernização. A Beazley entrevistou diversos líderes de negócios e compradores de seguros em 10 setores. E constatou que mais de 44% das empresas do Reino Unido e dos EUA "se sentem muito preparadas" e resilientes em relação aos riscos cibernéticos, em comparação com os outros riscos. O alto nível de confiança na segurança cibernética pode ser devido à confiança no comércio digital e à percepção de que há "segurança nos números", segundo o relatório. As empresas do setor de serviços públicos e energia se sentem mais expostas às ameaças cibernéticas, de acordo com 40% dos entrevistados da Beazley, principalmente, após uma série de ataques no setor, em especial, o ataque de ransomware em maio no Colonial Pipeline, que teve consequências desastrosas. (Utility Dive - 20.09.2021)

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Eventos

1 Omega Energia lança um evento online para debater a ampliação da energia renovável no Brasil

A Omega Energia, empresa brasileira de energia renovável, dirigida pelo seu fundador Antonio Bastos Filho, lançou o Programa Omega.360, um evento online realizado entre os dias 21/09 e 23/09. O objetivo do evento foi discutir a energia renovável como solução definitiva para o Brasil. Ao longo dos 3 dias do encontro, foram debatidos temas como a eletrificação e o poder da energia renovável para resolver o problema da sociedade, do consumidor que quer economia e flexibilidade e do setor elétrico, que busca solução para as crises de abastecimento, como a que vivemos atualmente. Em suma, personalidades como o empreendedor do Vale do Silício Tony Seba e o jovem africano William Kamkwamba, que inspirou o filme da Netflix “O menino que descobriu o vento”, abordaram conteúdos inéditos e participaram de discussões transformadoras com empresas e especialistas. (Petronotícias – 16.09.2021)

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2 Segundo Warm Up Enase 2021 traz debate sobre crise hídrica e ESG

O Grupo CanalEnergia-Informa Markets realizou o segundo Warm Up Enase 2021 no dia 15 de setembro. O evento, totalmente digital, foi um aquecimento para os debates que serão desenvolvidos em meados do próximo mês. Entre os tópicos abordados incluiu-se a agenda ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês) e o posicionamentos do setor, com participações de representantes da Isa Cteep, Atiaia Energia e Voltalia. O evento contou com a mediação de Lavínia Hollanda, sócia na Escopo Energia. Além disso, o “Mulheres de Energia”, trouxe uma perspectiva de diversos temas como modernização e mercado livre sob a visão de executivas do setor, como nos casos das empresas Ômega, Eneva, Light, Thymos Energia e Kroma. A moderação foi feita por Ângela Oliveira, Relações Institucionais na Abraceel. (CanalEnergia – 13.09.2021)

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3 Ministros, prefeitos e CEOs anunciam grande pressão sobre energia limpa e eficiente

No Energy Action Day, evento online realizado no dia 16 de setembro, as nações, o setor privado, cidades e organizações internacionais, anunciaram novas iniciativas importantes para tornar a energia urbana mais verde. Dentre elas: a eliminação progressiva do petróleo e do gás e a promoção do hidrogênio como combustível limpo. O evento, organizado conjuntamente pela Dinamarca, IRENA, UNEP e o Fórum Econômico Mundial, teve como objetivo acelerar a ação coletiva em direção a sistemas de energia resilientes ao clima, bem como zerar as emissões líquidas de carbono. “Temos menos de nove anos pela frente. Nove anos para atingir a meta de garantir energia limpa para todos. Não temos tempo a perder se quisermos manter 1,5 grau ao nosso alcance. Precisamos começar hoje: aumentar nossas ambições, aprender uns com os outros e acelerar nossos esforços verdes. A Dinamarca sediou o Energy Action Day para que possamos fazer exatamente isso”, declarou Mette Frederiksen, Primeira-Ministra dinamarquesa, em seu discurso de abertura. Em suma, ocorrendo apenas dois meses antes da 26° Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climática (COP26) em Glasgow, o evento lançou a Coalizão de Energia Urbana e o Catálogo do Pacto de Hidrogênio Verde, além disso, foi anunciado a criação da Beyond Oil and Gas Alliance (BOGA) entre outras iniciativas. (IRENA – 16.09.2021)

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4 Webinar: Como gerenciar implantações de medição inteligente?

Para conduzir a transição de energia inteligente, os medidores inteligentes são uma tecnologia que estão em foco, com implantações planejadas na indústria. Os Operadores do Sistema de Distribuição (DSOs) devem pensar sobre os requisitos práticos para implantar a infraestrutura de medição inteligente e, ao mesmo tempo, mantê-la funcionando em altos níveis de eficiência operacional. Sem considerar esses pontos, há o risco de que os casos de negócios de base para a transição da energia inteligente não sejam concretizados. Nesse contexto, será realizado um webinar no dia 28/10, com o objetivo de abordar temas como a convergência de tecnologia de informação (TI) e tecnologia operacional (OT), gerenciamento de implantações de infraestrutura de tecnologia e como isso se aplica à rede inteligente. Além disso, serão discutidas: soluções práticas para ajudar a implantar medidores inteligentes de forma eficiente; ferramentas para ajudar a rastrear e manter a infraestrutura, uma vez implantada; benefícios que podem ser alcançados por meio de ferramentas projetadas para esta tarefa específica; além de experiências da indústria. (Smart Energy - 16.09.2021)

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Artigos e Estudos

1 Artigo: “Títulos verdes: novas oportunidades e tratamento jurídico”

Em artigo publicado no Estadão, Daniel Tardelli Pessoa e Daniel Arna Massoni Lucchini, sócio e consultor do escritório FCAM Advogados, respectivamente, tratam do crescimento do espaço para a captura de recursos por emissores, através dos títulos verdes (Green Bonds, do inglês). Segundo os autores, “o crescimento da percepção e conscientização em torno da importância da adoção pelas companhias de práticas ESG (Environmental, Social and Governance) tem criado um espaço maior visando a captura de recursos por emissores, através da assunção de compromissos sustentáveis, os chamados títulos verdes [...]. Nesse contexto, os títulos verdes são utilizados para financiar projetos sustentáveis que apresentem impactos ao meio ambiente, como o financiamento de infraestrutura de energia limpa e renovável, eficiência energética, transporte verde, projetos capazes de reduzir emissões de gases do efeito estufa”. Eles concluem que “diante de um cenário mostrando que empresas que adotam melhores práticas ESG apresentam melhores resultados, como lucratividade e até uma melhora em seu valor de mercado a longo prazo, a emissão de títulos verdes se justifica em razão da oferta de crédito e da existência de taxas favoráveis. Referidos títulos não trazem benefícios apenas para os emissores, mas também beneficia os investidores, representando a possibilidade de diversificação de sua carteira e obtenção de bons retornos, bem como a contribuição nos esforços para redução de riscos sistêmicos”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 14.09.2021)

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2 Artigo: “The Road to Transportation Decarbonization”: entendendo os impactos das frotas elétricas na rede

As considerações relacionadas a políticas e negócios devem impulsionar a eletrificação de veículos comerciais e da frota pública nos próximos anos. Esses veículos são os principais contribuintes para as emissões de gases do efeito estufa (GEEs) e poluição local. Quantificar o impacto da eletrificação completa da frota em larga escala e de longo prazo, permitirá que serviços públicos, legisladores e operadores de frota planejem melhor os investimentos em infraestrutura para acelerar a transição da frota elétrica ao menor custo possível. Este estudo fornece uma análise “bottom-up” de como pode ser a eletrificação de frota de longo prazo em uma parte específica do sistema de distribuição elétrica. A análise estima cargas elétricas futuras associadas à eletrificação de frotas em uma área do território de serviço da National Grid, empresa americana de transmissão e distribuição. Como as frotas têm padrões de uso muito diferentes e frequentemente são “agrupadas” em áreas específicas, os impactos podem variar substancialmente em diferentes partes do sistema de distribuição, segundo o resultado das pesquisas. (National Grid US - 09.2021)

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3 Artigo: Garantindo a revolução energética e o futuro da IoT

No início de 2021, os americanos que viviam na Costa Leste aprenderam sobre a importância crescente da segurança cibernética no setor de energia. Um ataque de ransomware atingiu a empresa que opera o Oleoduto Colonial. A interrupção do fornecimento de combustível teve consequências enormes. Em outras palavras, a revolução energética em curso traz eficiência, mas compromete a segurança. Proteger a revolução energética exige novas soluções igualmente capazes de identificar e agir sobre as ameaças do mundo físico e digital. À medida que os sistemas de energia continuam sua tendência de hiperconectividade e controles digitais generalizados, uma coisa é certa: a capacidade de uma determinada empresa de fornecer um serviço confiável dependerá, cada vez mais, de sua capacidade de criar e manter defesas cibernéticas fortes e precisas. O monitoramento e a detecção baseados em inteligência artificial (IA) oferecem um começo promissor. (Technology Review - 21.09.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lorrane Câmara e Luiza Masseno
Pesquisadores: Monique Coimbra e
Walas Júnior
Assistente de pesquisa: Sérgio Silva

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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