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IFE: nº 5.454 - 25 de março de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: "Inovação no setor elétrico brasileiro"
2 GESEL publica Observatório de Tecnologias Exponenciais Nº 04
3 GESEL publica Observatório de Mobilidade Elétrica Nº 05
4 Estimativa de sobrecontratação vai compor orçamento da CDE
5 Pesquisadores denunciam nova mordida em recursos de P&D no PL 414
6 Argentina: Adesão à IEA e integração energética com o Brasil

Transição Energética
1 EUA: Pico de emissões de carbono em 2021 devido ao impacto do alto custo do gás natural
2 Espanha apoia o "novo rumo" para a descarbonização da IEA

3 AIE: Acelerar a transição energética para conter a escalada nos preços
4 IEA: Países membros apoiam a expansão do trabalho em transições energéticas
5 DTE: Inscrição no programa voluntário de energia renovável ultrapassa 50.000 clientes
6 Líderes globais de energia fortalecerão a segurança energética e acelerarão as transições de energia limpa
7 Líderes do setor falarão na Conferência Europeia de Energia e Renováveis da Wood Mackenzie
8 Transformando emissões em metanol verde para descarbonizar indústrias
9 Santander lança plataforma de investimento em energias renováveis
10 Artigo de José Virgílio Lopes Enei: “O Brasil precisa de energia limpa?”

Empresas
1 Equatorial: Lucro aumenta no 4º trimestre de 2021
2 GreenYellow: Investimento de R$ 500 mi no Brasil neste ano
3 Grupo Energisa: (re)energisa quer ser 25% do Ebitda do grupo em 2026
4 GE Renewable Energy e SPIC Brasil vão modernizar a usina hidrelétrica de São Simão, na divisa de Minas e Goiás
5 Dome Ventures: Inauguração de portfólio com govtech energética
6 Siemens Gamesa elege novo CEO global
7 Atiaia Renováveis conta com novo diretor presidente

Leilões
1 Após decisão do STJ, MME avaliará "procedimento adequado" p/ leilão de reserva de capacidade
2 Decisão do STJ revoga participações de certas térmicas em leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nordeste conta com 91% do volume de sua capacidade
2 Divulgado o relatório de avaliação das usinas em testes de autorrestabelecimento
3 PCH Ponte Branca começa operar 10,5 MW

Mobilidade Elétrica
1 Reciclagem de baterias será realidade no Brasil em poucos anos
2 GM converte fábrica no México para produzir carros elétricos
3 Stellantis e LG anunciam mega fábrica de baterias no Canadá

Energias Renováveis
1 Consórcio construirá usina solar de 356 MWp em MG

Gás e Termelétricas
1 Termelétrica Marlin Azul vai comerçar a gerar energia com o gás do pré-sal a partir do ano que vem
2 Termopernambuco é autorizada a operar com CVU de R$ 198,55 por MWh
3 Comando do CMSE para a geração térmica fora da ordem de mérito tem validade somente até o final de março

Biblioteca Virtual
1 CASTRO, Nivalde de; JÚNIOR, Fernando de Almeida Prado; CÂMARA, Lorrane. "Inovação no setor elétrico brasileiro".
2 ENEI, José Virgílio Lopes. “O Brasil precisa de energia limpa?”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: "Inovação no setor elétrico brasileiro"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL-UFRJ), em coautoria com Fernando de Almeida Prado Júnior, professor de Pós-graduação da Escola Politécnica da USP, e Lorrane Câmara, pesquisadora plena do GESEL-UFRJ, analisam o paradigma de inovações no setor elétrico brasileiro. Segundo os autores, "mesmo neste dinâmico e complexo ambiente econômico, regulatório e de política energética, constata-se processo de inovações intenso e denso, onde muitas delas já demonstraram viabilidade técnica e econômica, com características de crescimento exponencial e que podem contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços, eficiência operacional e redução dos custos da energia elétrica". Por fim, os autores destacam a necessidade do setor elétrico se reinventar nesse cenário disruptivo: "muitas indústrias, como a financeira, de varejo e do entretenimento, a economia compartilhada e os sistemas de comunicação, especialmente a telefonia, sofreram alterações fundamentais e tiveram que se reinventar. O aumento do poder do consumidor, a entrada de novos players, desafiando os tradicionais incumbentes, a necessidade de respostas urgentes a problemas decorrentes da crise climática e a crescente exposição a tecnologias digitais são vetores que têm desafiado e impulsionado a inovação nessas indústrias e que também acometem o setor elétrico". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.03.2022)

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2 GESEL publica Observatório de Tecnologias Exponenciais Nº 04

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Tecnologias Exponenciais número quatro. O documento visa contribuir com a sistematização e a divulgação do conhecimento, identificando, com base no Informativo Eletrônico Tecnologia, o papel das tecnologias exponenciais no processo de transição energética, bem como as estratégias e iniciativas para a sua aplicação que estão sendo adotadas nos setores elétricos nacional e internacional. Por fim, o relatório objetiva apresentar os novos modelos de negócio e as mudanças comportamentais do consumidor. Acesse aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.03.2022)

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3 GESEL publica Observatório de Mobilidade Elétrica Nº 05

O GESEL está lançando o relatório Observatório de Mobilidade Elétrica número cinco. O documento busca contribuir com a sistematização e divulgação do conhecimento, através da identificação de melhores práticas, lacunas, desafios e perspectivas para a trajetória de uma mobilidade de baixo carbono nos âmbitos nacional e internacional. Acesse aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.03.2022)

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4 Estimativa de sobrecontratação vai compor orçamento da CDE

O Ministério de Minas e Energia (MME) alterou a Portaria Normativa nº 15, que trata do repasse de recursos da Conta de Consumo de Combustíveis a distribuidoras da região Norte, determinando que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá estimar o efeito financeiro anual da sobrecontratação involuntária dessas empresas. O valor vai compor o orçamento anual da Conta de Desenvolvimento Energético. A Aneel terá de apurar mensalmente o impacto financeiro do excedente de energia. Se ele for negativo, a distribuidora terá direito ao ressarcimento de custos pela CCC. Se for positivo, o ganho resultante da liquidação dessa energia no mercado de curto prazo será repassado à conta setorial. Para fins de apuração dos valores, serão considerados o preço médio de aquisição de energia no Sistema Interligado pela distribuidora, o montante mensal de energia liquidado ao Preço de Liquidação das Diferenças e o valor médio mensal do PLD. Em suma, a diferença entre o valor estimado e o apurado será compensada no orçamento da CCC do ano seguinte, atualizada pela taxa média Selic divulgada pelo Banco Central, ou por outra taxa que venha a substituí-la. (CanalEnergia – 24.03.2022)

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5 Pesquisadores denunciam nova mordida em recursos de P&D no PL 414

Alterações previstas no PL 414 na destinação de recursos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) podem enfraquecer a cadeia de inovação no país, paralisando a contratação de projetos importantes para a modernização do próprio setor elétrico. O alerta é feito por pesquisadores ligados a Centros de Pesquisa, startups e empresas de base tecnológica, que denunciam uma nova tentativa de redirecionar o orçamento das empresas de geração, transmissão e distribuição, depois da “mordida” autorizada em 2020 pela Medida Provisória 998 (atual Lei 14.120). O projeto que está na Câmara inclui mudanças na Lei nº 9.991/2000 que sugerem a aplicação de recursos em projetos de P&D constantes de uma lista pública a ser divulgada anualmente pelo Poder Executivo, na contratação de estudos, no custeio e manutenção das atividades da Empresa de Pesquisa Energética, ou como contribuição adicional à Conta de Desenvolvimento Energético. O PL prevê a reforma do atual modelo comercial do setor. Já veio do Senado com as alterações, mas sofreu acréscimos na versão preliminar do parecer divulgado informalmente pelo relator Fernando Coelho Filho (União-PE). (CanalEnergia – 24.03.2022)

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6 Argentina: Adesão à IEA e integração energética com o Brasil

A Argentina concluiu hoje sua adesão país associado à Agência Internacional de Energia (IEA, da sigla em inglês), em uma sinalização de que o desenvolvimento do setor elétrico será uma prioridade para o governo de Alberto Fernández. Enquanto anunciava a adesão à agência, o ministro da Economia argentino Martín Guzmán, se encontrou em Paris com o ministro brasileiro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, com quem discutiu uma agenda de integração energética regional. Segundo o ministério da Economia argentino, durante a reunião foram abordados temas vinculados ao desenvolvimento energético da região, a infraestrutura energética para a integração e acordaram trabalhar de forma conjunta para definir um esquema de cooperação em desenvolvimento energético para a região que consideram fundamental para melhorar a competitividade da indústria dos dois países. (Broadcast Energia – 24.03.2022)

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Transição Energética

1 EUA: Pico de emissões de carbono em 2021 devido ao impacto do alto custo do gás natural

Os ucesso do setor de energia dos EUA desde 2005 na redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) foi desacelerado em 2021, pois os fatores de mercado agora sendo reproduzidos pela guerra na Ucrânia forçaram mais uso de carvão. À medida que a economia dos EUA se recuperou da pandemia de COVID-19 em 2021, a demanda por eletricidade aumentou 3%, mas as emissões de CO2 em toda a economia cresceram 6,2% quando o preço do gás natural disparou e foi substituído por geração de carvão de menor custo e maior emissão de CO2 , uma avaliação preliminar do Rhodium Group de janeiro encontrada. Isso pode não atrapalhar as reduções de CO2 de longo prazo no setor de energia dos EUA, mas mudanças semelhantes no mercado causadas pela guerra na Ucrânia podem, algumas concessionárias e analistas se preocupam. "Um ano de dados não é conclusivo, mas esse aumento nas emissões não é um passo na direção certa", disse o analista sênior de práticas climáticas e energia do Rhodium Group, Ben King, à Utility Dive. (Utility Dive – 24.03.2022)

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2 Espanha apoia o "novo rumo" para a descarbonização da IEA

A Espanha aderiu hoje ao Programa de Transições de Energia Limpa da IEA, uma ferramenta da organização para acelerar o processo de descarbonização em países emergentes, especialmente na África, América Latina e Sudeste Asiático. O ministro Ribera destacou que se trata de uma iniciativa “que traz prosperidade e desenvolvimento, e aumenta a segurança do abastecimento e o compromisso internacional. A situação é particularmente desafiadora, mas precisamos trabalhar na aceleração do processo de transição energética e na implementação de soluções acessíveis e seguras, baseadas em energias renováveis, eficiência energética e eletrificação das economias”. Após a incorporação da Espanha, o Programa é composto por Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Japão, Holanda, Espanha, Suécia, Suíça, EUA e a Comissão Europeia representando toda a UE. As partes manifestaram a intenção de constituir um fundo de 20 milhões de euros por ano para financiar as atividades do Programa. A Vice-Presidente do Governo de Espanha aproveitou a reunião de Paris para realizar vários encontros bilaterais com os seus homólogos de países como a Ucrânia, com quem discutiu as necessidades do país para lidar com os efeitos da invasão e os desafios energéticos da UE, em além de outros com representantes da França, Itália, Grécia, Portugal, Reino Unido ou Chile. (Daily Energy Insider – 24.03.2022)

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3 AIE: Acelerar a transição energética para conter a escalada nos preços

A Agência Internacional de Energia (AIE) afirma o compromisso de "acelerar transições para energia limpa", como uma "solução duradoura para evitar saltos nos preços de energia, como os recentes". A declaração está em comunicado da entidade publicado hoje, após reunião ministerial do grupo, com o texto pedindo também "mercados de energia competitivos e transparentes, a fim de minimizar o impacto negativo da volatilidade de preços sobre os cidadãos". A AIE defende o papel da transição para uma energia limpa e a transformação no setor energético como um motor importante para o crescimento econômico, a geração de empregos e o barateamento do acesso à energia. Além disso, pede "passos práticos e concretos" para essa transição, lembrando que esse processo ocorre em meio ao trabalho dos países para atingir emissões líquidas zero até 2050, no âmbito do Acordo de Paris. (Broadcast Energia – 24.03.2022)

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4 IEA: Países membros apoiam a expansão do trabalho em transições energéticas

A Agência Internacional de Energia (IEA) recebeu um grande impulso de financiamento dos países membros para permitir que ela amplie significativamente seu trabalho de apoio à transição para energia limpa em economias emergentes. O aumento do financiamento para o Programa de Transições de Energia Limpa (CETP) da AIE foi anunciado hoje em um evento especial à margem da Reunião Ministerial da AIE 2022 em Paris, onde ministros dos países membros da IEA e outros estão se reunindo para discutir como acelerar a energia limpa transições e reforçar a segurança energética. O novo fluxo de financiamento apoiará os esforços para alcançar um maior investimento em energia limpa nas economias emergentes e fornecerá um forte endosso dos governos ao papel da AIE em ajudar a transição do sistema energético global para neutralidade de emissões líquidas de gases do efeito estufa. (IEA – 24.03.2022)

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5 DTE: Inscrição no programa voluntário de energia renovável ultrapassa 50.000 clientes

A partir desta semana, a inscrição no programa voluntário de energia renovável MIGreenPower da DTE Energy ultrapassou mais de 50.000 assinantes, tornando-o um dos maiores programas desse tipo nos Estados Unidos e levando a empresa a planejar projetos solares adicionais no valor de milhares de megawatts. “Queremos agradecer a todos os nossos clientes MIGreenPower por sua participação neste programa e por ajudar a criar um Michigan mais limpo e verde”, disse Trevor Lauer, presidente e COO da empresa elétrica da DTE. A essa altura, a DTE estima que aproximadamente 500 novos clientes residenciais estejam aderindo ao programa a cada semana. Até mesmo corporações e organizações sem fins lucrativos, como Ford Motor Company, General Motors e a Universidade de Michigan, aderiram, reduzindo suas pegadas de carbono, atribuindo mais uso de eletricidade a projetos locais de energia eólica e solar em Michigan. Ao todo, os clientes do MIGreenPower somaram 1,9 milhão de MW-hora de energia limpa desde o início do programa e, segundo a DTE, ajudaram a evitar 1,5 milhão de toneladas de emissões de CO2. (Daily Energy Insider – 24.03.2022)

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6 Líderes globais de energia fortalecerão a segurança energética e acelerarão as transições de energia limpa

Os líderes globais de energia se reuniram em Paris esta semana para a Reunião Ministerial de 2022 da Agência Internacional de Energia , enviando uma forte mensagem de unidade sobre a necessidade de fortalecer a segurança energética, reduzir a volatilidade do mercado e acelerar as transições de energia limpa em todo o mundo. Presidida pela secretária de Energia dos EUA, Jennifer M. Granholm, a reunião de dois dias de ministros de energia e clima representando mais de 40 governos de todo o mundo ocorreu em meio à grave turbulência do mercado de energia e às preocupações de segurança energética desencadeadas pela invasão injusta e espontânea da Rússia Ucrânia no mês passado. Yaroslav Demchenkov, Vice-Ministro da Energia da Ucrânia para a Integração Europeia, participou pessoalmente da reunião como convidado especial, e o Ministro da Energia da Ucrânia Herman Halushchenko participou virtualmente de uma das sessões plenárias. A maior reunião de tomadores de decisão sobre energia ocorreu apenas alguns meses após a COP26 Climate Change Conference em Glasgow, onde governos de todo o mundo aumentaram suas ambições para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. (IEA – 24.03.2022)

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7 Líderes do setor falarão na Conferência Europeia de Energia e Renováveis da Wood Mackenzie

Este ano parece definido para definir o setor europeu de energia e energias renováveis: um mercado de energia que enfrenta preços de energia perigosamente voláteis, temores de “greenflation” e crescentes riscos geopolíticos. À medida que os reguladores de energia europeus e nacionais, empresas de serviços públicos, desenvolvedores de energia solar e eólica e investidores institucionais e privados determinam como o setor de energias renováveis pode evoluir na próxima década para atingir metas ambiciosas de redução de emissões, a Wood Mackenzie receberá líderes da indústria de energia europeia em seu evento de Energia e Renováveis na Europa. Conferência de 25 a 26 de abril. A conferência híbrida presencial e virtual reunirá CEOs, formuladores de políticas, empreendedores, investidores, líderes de pensamento e reguladores para fazer um balanço das mudanças dinâmicas e críticas na energia verde em toda a Europa e as implicações que elas terão no setor de energias renováveis. (Wood Mackenzie – 24.03.2022)


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8 Transformando emissões em metanol verde para descarbonizar indústrias

A Landsvirkjun, a Companhia Nacional de Energia da Islândia e a empresa de investimentos alemã PCC SE concordaram em explorar conjuntamente a possibilidade de capturar e utilizar as emissões de carbono da planta de silício metálico da PCC no nordeste da Islândia. As emissões de carbono serão utilizadas para produzir metanol verde que pode substituir o combustível fóssil em navios e indústrias. O metanol não é apenas um produto químico líquido usado em milhares de produtos de uso diário, mas o metanol verde é visto por muitos como um promissor transportador de energia alternativo aos combustíveis fósseis e tem o potencial de desempenhar um papel fundamental na descarbonização de navios. A produção de metanol verde requer uma fonte de carbono renovável da planta de silício metálico da PCC na Islândia e energia renovável das usinas de Landsvirkjun. O processo de síntese de metanol requer a entrada de dióxido de carbono puro e hidrogênio da eletrólise da água, com o único subproduto sendo oxigênio e água. Transformar o dióxido de carbono de resíduos em um recurso valioso, utilizando e produzindo combustível para as indústrias, ajudará a mitigar as mudanças climáticas e a transição para uma economia circular. (EE Online – 24.03.2022)

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9 Santander lança plataforma de investimento em energias renováveis

O Santander lançou uma nova plataforma dedicada ao investimento em projetos de energia renovável em desenvolvimento e construção. A iniciativa da plataforma Santander Green Investment é liderada pela divisão de banco corporativo e de investimento do credor. O banco já investiu em nove projetos solares e eólicos na Espanha, com capacidade combinada de cerca de 500MW, como parte da iniciativa. Ignacio Dominguez-Adame, diretor do Santander Corporate & Investment Banking para a Europa Continental, disse: “O lançamento do Santander Green Investment é uma demonstração de nossa capacidade de negócios e conhecimento do setor. “A iniciativa ajudará a consolidar a liderança do Banco Santander no financiamento de energia renovável e é mais uma prova de nosso compromisso com a transição para uma economia de baixo carbono”, afirmou o banco. (Renews – 24.03.2022)

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10 Artigo de José Virgílio Lopes Enei: “O Brasil precisa de energia limpa?”

Em artigo publicado pelo Estadão, José Virgílio Lopes Enei (sócio de infraestrutura do Machado Meyer Advogados) trata do potencial de energia renovável presente em território brasileiro. Segundo o autor, “aponta-se para um cenário incerto. Mas ainda é possível viabilizar as eólicas offshore no médio prazo, e não para as calendas, desde que o Decreto, que não deveria inovar, mas consolidar a legislação vigente, seja interpretado e aplicado de forma coerente e com segurança jurídica. Em grande medida, basta que as normas complementares recepcionem e consolidem a legislação vigente, a qual já oferece resposta adequada a praticamente todos os pontos pendentes. Sejamos então otimistas de que a regulamentação seguirá tal caminho e que a burocracia será vencida. Afinal, o Brasil não pode prescindir por mais uma ou duas décadas dessa fantástica fonte de energia.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.03.2022)

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Empresas

1 Equatorial: Lucro aumenta no 4º trimestre de 2021

A Equatorial Energia teve lucro líquido de R$ 1,421 bilhão no quarto trimestre de 2021, aumento de 1,4% ante o ganho de R$ 1,401 bilhão em igual período de 2020, segundo demonstrações financeiras enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira. Os valores referem-se aos atribuíveis aos controladores. A receita operacional líquida totalizou R$ 8,057 bilhões no período de outubro a dezembro de 2021, aumento de 34,4% sobre os R$ 5,993 bilhões no mesmo intervalo do ano anterior. O lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 2,230 bilhões no quarto trimestre do ano passado, recuo de 2,3% ante os R$ 2,282 bilhões de Ebitda no mesmo período de 2020. No acumulado de 2021, a companhia apurou lucro líquido de R$ 3,695 bilhões, crescimento de 24,2% sobre o lucro de R$ 2,975 bilhões em 2020; a receita líquida aumentou 35,5%, para R$ 24,241 bilhões, e o Ebitda aumentou 5,4%, para 5,875 bilhões. (Valor Econômico – 24.03.2022)

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2 GreenYellow: Investimento de R$ 500 mi no Brasil neste ano

A francesa GreenYellow pretende investir R$ 500 milhões no Brasil neste ano, como forma de acelerar seu crescimento no País e ampliar o portfólio de serviços. De acordo com a empresa, em 2021 os projetos de eficiência energética que a GreenYellow mantém no País tiveram um aumento de 17% na economia anual e registraram 270 GWh. Já a potência instalada em operação de projetos de energia solar ficou em 86 MWp, um incremento de 72% em base anual de comparação. A companhia reportou, ainda, a entrada de R$ 303,87 milhões no ano, e anunciou parcerias importantes como o Grupo Profarma, Lojas Quero Quero e a Panvel. (BroadCast Energia – 24.03.2022)

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3 Grupo Energisa: (re)energisa quer ser 25% do Ebitda do grupo em 2026

A (re)energisa, nova unidade de negócios do Grupo Energisa que integrou os negócios não regulados, quer sair dos atuais 8% para 25% de participação no Ebitda em 2026. Em entrevista ao CanalEnergia Live nesta quinta-feira (24) a líder da (re)energisa, Roberta Godoi, revelou ainda que dos R$ 30 bilhões de investimentos previstos pelo Grupo até 2026, cerca de 47% do total ou R$14 bilhões deverá ser alocado nos negócios não regulados. Em 2021, o percentual ficou em 16%. “Isso deixa bastante claro o novo direcionamento da Energisa, muito focado na diversificação dos negócios para seguir crescendo”, afirma Godoi. Para a Geração Distribuída Fotovoltaica estão previstos R$ 2,3 bilhões até 2026. A executiva conta que em 2021 foram construídas 15 usinas de GD e o número salta para 150 em 2026. Em janeiro, a Alsol, que foi integrada pela (re)energisa comprou 41 projetos que somam 136 MW de usinas solares para GD da Vision Sistemas por R$ 75,6 milhões. A meta é até 2026 ter adicionados 460 MW de potência aos 78 MW existentes até 2021. (CanalEnergia – 24.03.2022)

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4 GE Renewable Energy e SPIC Brasil vão modernizar a usina hidrelétrica de São Simão, na divisa de Minas e Goiás

A divisão de Hydro da GE Renewable Energy assinou um contrato com a SPIC Brasil para liderar o projeto de modernização das unidades geradoras e serviços auxiliares da Usina Hidrelétrica São Simão. Localizada na divisa de Minas Gerais com Goiás, entre os municípios de Santa Vitória (MG) e São Simão (GO). A usina possui seis unidades geradoras, que entregam até 1.710 MW, energia suficiente para abastecer 6 milhões de residências. O contrato prevê o fornecimento de equipamentos para as turbinas, geradores e sistemas auxiliares, além de toda a engenharia de projeto e integração, montagem e comissionamento das seis unidades geradoras. O projeto contará com o apoio da Powerchina, que integra o consórcio liderado pela GE para execução do projeto. Ela será responsável pelo fornecimento dos sistemas BOP elétricos e mecânicos, SDSC e hidromecânicos. Cláudio Trejger, Presidente e CEO da divisão de Hydro da GE Renewable Energy na América Latina disse que a modernização das hidrelétricas, principal fonte de energia limpa e renovável no Brasil há décadas, é essencial para acelerar a transição energética. “Com mais esse projeto, reafirmamos nosso compromisso de apoiar a geração de energia limpa, acessível e confiável para milhões de brasileiros. Nossos times trabalham para otimizar as operações das usinas e melhorar sua disponibilidade para nossos clientes, a fim de que eles possam aproveitar o máximo de seus ativos e dos recursos disponíveis para atender à demanda de eletricidade no país”, completou. (Petronotícias – 23.03.2022)

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5 Dome Ventures: Inauguração de portfólio com govtech energética

A Dome Ventures, do Grupo FCJ, inicia suas operações de investimentos e participação acionária na startup paraibana Tradenergy, focada desde 2018 em desenvolver uma tecnologia que facilite e permita uma melhor gestão e conhecimento sobre o consumo de energia de prefeituras e governos estaduais. A ideia é que todo o processo de compra, venda e consumo se tornem mais ágeis, baratos e com um maior poder de controle sobre os processos. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o CEO da Dome, Diogo Catão, disse que a corporate venture builder nasce com o propósito de transformar o futuro das instituições públicas no país, contribuindo com o avanço digital e inovações que tragam soluções de impactos as prefeituras e governos. Nesse caso a Tradenergy se insere num “alto potencial de escalabilidade, conseguindo replicá-la para outras regiões a evitar o desperdício de energia fornecendo um consumo inteligente”, definiu Diogo Catão. (CanalEnergia – 24.03.2022)

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6 Siemens Gamesa elege novo CEO global

Os acionistas da Siemens Gamesa Renewable Energy aprovaram em assembleia todos os itens da ordem do dia, incluindo a ratificação de Jochen Eickholt, como diretor executivo. A reunião também confirmou a nomeação de Francisco Belil como conselheiro independente e o brasileiro André Clark, que por aqui é o CEO da Siemens Energy como conselheiro proprietário. Em comunicado, a empresa aponta que apesar dos desafios atuais, no entanto, as perspectivas de longo prazo para a empresa continuam promissoras. Destaca que as energias renováveis continuam a ser uma solução fundamental para o desafio de descarbonizar as economias e as instalações de turbinas eólicas deverão crescer fortemente para atender a demanda. Além disso, países buscando desenvolver um suprimento de energia independente de rupturas geopolíticas estão cada vez mais procurando essas fontes de energia, como a eólica. Dirigindo-se aos acionistas pela primeira vez como CEO, Jochen Eickholt destacou o forte potencial da fonte a partir dos ventos. Segundo o executivo, o mundo precisa instalar muito mais energia eólica e em um ritmo mais rápido do que em décadas. E que é o dever da empresa abraçar esse desafio e procurar extrair o máximo da energia eólica nos anos à frente. (CanalEnergia – 24.03.2022)

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7 Atiaia Renováveis conta com novo diretor presidente

A Atiaia Renováveis, empresa controlada pelo Grupo Cornélio Brennand, conta com um novo diretor presidente. Rodrigo Mattos Assunção assume o cargo a partir desta quinta-feira, 24 de março, substituindo Ricardo Cyrino, que esteve à frente da companhia nos últimos dois anos. Formado em Ciências Econômicas e Contábeis, Assunção acumula 21 anos de experiência profissional. (CanalEnergia – 24.03.2022)

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Leilões

1 Após decisão do STJ, MME avaliará "procedimento adequado" p/ leilão de reserva de capacidade

Após o STJ derrubar as liminares que protegiam a participação de algumas usinas térmicas no leilão de reserva de capacidade de 2021 nessa quarta-feira, 23, o MME informou que avaliará "o procedimento mais adequado para dar continuidade ao processo licitatório". De acordo com dados da pasta, a contratação dessas usinas poderia gerar um custo adicional para os consumidores de R$ 22,6 bilhões, considerando os 15 anos de contrato. "Em função da recente decisão do STJ, o MME, na qualidade de responsável pelo estabelecimento das diretrizes do Leilão de Reserva de Capacidade de 2021, avaliará o procedimento mais adequado para dar continuidade ao processo licitatório", informou a pasta, em nota, ao Broadcast Energia. (BroadCast Energia – 24.03.2022)

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2 Decisão do STJ revoga participações de certas térmicas em leilão

Os ministros da 1ª Seção do STJ decidiram, por unanimidade, revogar decisões liminares (provisórias) que garantiram a participação de algumas usinas térmicas, no certame, realizado em dezembro, porque o valor de operação delas era superior ao previsto no edital. A decisão reconhece a validade do limite de R$ 600 por megawatt-hora (MWh) para o Custo Variável Unitário (CVU) imposto pelo MME para as usinas que poderiam participar da licitação. Esse valor corresponde ao custo da operação das usinas térmicas quando são chamadas para gerar energia elétrica. Ao todo, 17 usinas venceram o leilão, sete dessas protegidas por decisões judiciais, que permitiram que elas disputassem mesmo com o CVU superior ao previsto em portaria do MME. (BroadCast Energia – 24.03.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nordeste conta com 91% do volume de sua capacidade

Operando com 91% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,1 ponto percentual na última quarta-feira, 23 de março, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 47.021 MW mês e ENA de 16.982 MW med, equivalente a 125% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 94,27%. A região Norte apresentou queda de 0,1 p.p e os reservatórios trabalham com 97,9% da capacidade. A energia retida é de 14.983 MW mês e ENA de 32.462 MW med, valor que corresponde a 122% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 98,47%. O submercado do Sudeste/Centro-Oeste teve crescimento de 0,1 p.p e a capacidade está em 62,4%. A energia armazenada mostra 127.642 MW mês e a ENA é de 49.433 MW med, valor que corresponde a 73% da MLT. Furnas admite 79,49% e a usina de Itumbiara marca 72,06%. Os reservatórios da Região Sul aumentaram 0,6 p.p e operam com 36,4%. A energia armazenada é de 7.161 MW mês e a energia natural afluente marca 7.170 MW med, correspondendo a 74% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 48,32% e 28,39% respectivamente. (CanalEnergia – 24.03.2022)

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2 Divulgado o relatório de avaliação das usinas em testes de autorrestabelecimento

A Aneel divulga nesta quarta-feira (23/3) o Relatório de Desempenho das Usinas de Geração nos Testes de Autorrestabelecimento - Ciclo de Avaliação 2019/2021, com a avaliação feita pela equipe de fiscalização de concessões e autorizações de geração de energia elétrica. O autorrestabelecimento é o serviço ancilar desempenhado por usinas hidrelétricas no Brasil que permite a recomposição do Sistema Interligado Nacional (SIN) em caso de perturbação que leve ao desligamento total ou parcial das cargas. Para fiscalizar as obrigações dos agentes de geração prestadores desse serviço, a Aneel montou uma estrutura de monitoramento que visa acompanhar anualmente o desempenho das usinas, como apresentado no Relatório. A partir do resultado do monitoramento, são identificadas necessidades de ações de fiscalização para garantir a conformidade regulatória na prestação do serviço de autorrestabelecimento. (CanalEnergia – 24.03.2022)

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3 PCH Ponte Branca começa operar 10,5 MW

A Aneel autorizou a operação comercial, a partir de 24 de março, de unidades geradoras da PCH Ponte Branca, com total de 10,5 MW de capacidade instalada. A usina está localizada no estado de São Paulo. A agência decidiu também suspender a operação comercial da UG da PCH Feixos, que contava com potência instalada de 1,15 MW, localizada no município de Amparo, estado de São Paulo. De acordo com a nota técnica da ARSESP -Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo, a PCH Feixos foi desapropriada para o Departamento de Águas e Energia do Estado de São Paulo (DAEE) em sentença transitada em julgado em 29/11/2019. (CanalEnergia – 24.03.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 Reciclagem de baterias será realidade no Brasil em poucos anos

A reciclagem de baterias é um dos temas principais com o avanço da mobilidade elétrica. E de olho nessa demanda, a BMW anuncia uma parceria para desenvolver um processo mais sustentável e que garanta a recuperação de compostos químicos das baterias em fim de vida de veículos elétricos. O projeto terá investimento de R$ 3,4 milhões e duração de 24 meses, com resultados preliminares que poderão ser apurados até o fim deste ano. O objetivo abre uma nova rota para uso de minerais reciclados na fabricação de baterias novas e consiste na ressíntese do material ativo do cátodo de uma bateria, com material 100% reciclado. Serão obtidos parâmetros de eficiência de todo o processo, da pureza dos materiais reciclados, do índice econômico e do índice ambiental. A parceria envolve a Tupy, BMW Group Brasil e Senai Paraná com o objetivo de aplicar os conhecimentos de cada parte na criação deste processo. A Tupy Tech se dedica aos materiais, metalurgia e processamento de geometrias complexas ao desenvolvimento de tecnologias que contribuam com a jornada de descarbonização. Neste projeto, o objetivo é desenvolver a reciclagem de baterias por hidrometalurgia, processo mais sustentável que a tradicional pirometalurgia, mais utilizada atualmente. A tecnologia envolve menos emissões de gases de efeito estufa e menor necessidade extração de minerais pelos meios tradicionais de mineração. Por sua vez, o Senai Paraná será o executor do projeto de pesquisa e responsável pelas atividades e respectivas entregas dos resultados da pesquisa, que será realizada no Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica (ISI-EQ), em Curitiba (PR). (Inside EVs – 24.03.2022)

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2 GM converte fábrica no México para produzir carros elétricos

Acelerando seu plano de transição energética, a GM anuncia em nota oficial que irá suspender a produção na fábrica de Ramos Arizpe, no México, pelo período de seis semanas para adaptar e modernizar o complexo industrial para a produção de veículos elétricos, que terá início em 2023. Segundo informado, a fábrica mexicana terá suas atividades suspensas entre o próximo sábado (26) e meados de maio, tempo suficiente para a instalação de máquinas e robôs de última geração. Este fato marca o início da conversão da fábrica como mais um centro de produção de VEs da GM. Fruto de um investimento de US$ 1 bilhão, a atualização da fábrica de Ramos Arizpe será o quinto local de produção de veículos elétricos da GM em 2023. Quando estiver produzindo modelos zero emissões, a unidade mexicana se juntará aos complexos de Lake Orion, Factory Zero em Michigan, Spring Hill no Tennessee e a unidade GM CAMI no Canadá. Atualmente, a fábrica da GM no México produz os modelos Chevrolet Blazer e Chevrolet Equinox, além motores e transmissões. Ainda não foram anunciados quais carros elétricos serão produzidos por lá, mas tudo indica que poderiam ser as versões elétricas Blazer EV e Equinox EV. O início de produção de carros elétricos no México deve abrir oportunidades para outros mercados latino-americanos como o Brasil, que, eventualmente, poderiam receber veículos zero emissões com preço mais baixo por conta do acordo de importação Brasil-México. A conferir. (Inside EVs – 25.03.2022)

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3 Stellantis e LG anunciam mega fábrica de baterias no Canadá

Após rumores, a informação foi oficializada na quarta-feira (23) por um comunicado de imprensa: a Stellantis e a LG Energy Solution (LGES) estão se unindo para construir a primeira fábrica de baterias em larga escala para VEs no Canadá. As duas empresas investirão em conjunto mais de US$ 4 bilhões para construir essa infraestrutura, localizada perto da cidade de Windsor, no estado canadense de Ontário, para fabricar baterias de íons de lítio e módulos para a fabricação de veículos elétricos Stellantis na América do Norte. A construção terá início durante este ano, com a produção prevista para o início de 2024. A fábrica terá uma capacidade de produção superior a 45 GWh por ano e criará cerca de 2.500 empregos, sendo o projeto apoiado pelo governo canadense, que enxerga o anúncio como uma oportunidade para criar um ecossistema real no campo das baterias. "Nossa joint venture com a LG Energy Solution é mais um passo importante para alcançar nossa meta de eletrificação na região, visando atingir 50% das vendas de VEs nos EUA e Canadá até 2030", disse Carlos Tavares, CEO da Stellantis. Além disso, a fábrica da Stellantis em Termoli, Itália, será transformada em uma Fábrica de Baterias, gerenciada pela Automotive Cells Company, entidade que reúne Stellantis, Mercedes-Benz e TotalEnergies/Saft. Esta será a terceira Gigafactory ACC depois de Douvrin no norte da França e Kaiserslautern (Alemanha), com os três locais previstos para produzir um total de 120 GWh por ano até 2030. (Inside EVs – 24.03.2022)

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Energias Renováveis

1 Consórcio construirá usina solar de 356 MWp em MG

O consórcio construtor composto pelas empresas Agis, Nova Engevix e KPE fechou um contrato de R$ 235 milhões com a Elera Renováveis, braço do fundo canadense Brookfield, para a construção da segunda fase da usina solar de Janaúba, em Minas Gerais. A fase 2 da usina terá potência de 356 MWp e será instalada em Janaúba (MG), a cerca de 550 quilômetros ao norte de Belo Horizonte. A região tinha vocação para o agronegócio, mas se tornou um dos maiores polos de investimento em energia solar do Brasil, por conta dos altos índices de irradiação, poucas nuvens e terras baratas para se construir. As fatias do contrato serão divididas em 33% para a Nova Engevix, 33% para a KPE Engenharia e 34 % de participação para Ferreira Guedes, controlada da Agis. As obras iniciais, como a montagem de canteiro e limpeza do terreno, já começaram e a expectativa é que o projeto gere cerca de 1.500 empregos para uma região que abriga aproximadamente 70 mil habitantes. (Valor Econômico – 24.03.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Termelétrica Marlin Azul vai comerçar a gerar energia com o gás do pré-sal a partir do ano que vem

Seguem as operações de construção da Termelétrica Marlin Azul, em Macaé, com início das operações previsto para 2023. As obras vão gerar mil empregos diretos na cidade. O CEO do grupo ARKE, proprietário da UTE Marlin Azul, Bruno Chevalier, foi acompanhar as obras com o Diretor de Operações, João Lucas Ribeiro, e o gerente do projeto Rogério de Souza. Eles tiveram uma reunião com o prefeito Welberth Rezende para apresentar o cronograma de obras da termelétrica e a possibilidade de novos negócios do grupo para Macaé e região. Marlin Azul é a primeira termelétrica vencedora dos leilões de energia abastecida exclusivamente com gás oriundo do pré-sal. Com capacidade de gerar 565 megawatts (MW), suficientes em potência para atender ao consumo de uma população de 2,5 milhões de habitantes. A termelétrica apresenta uma solução integrada entre produção de gás, geração e comercialização de energia elétrica. Para Welberth Rezende, a construção da termelétrica marca um novo momento de Macaé: “Estamos há 14 meses liderando o ranking de empregos do Estado graças a empreendimentos como este. Isso inaugura um novo capítulo na história do município em que as oportunidades se multiplicam e a população encontra condições para trabalhar e conquistar uma melhor qualidade de vida”. (Petronotícias – 24.03.2022)

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2 Termopernambuco é autorizada a operar com CVU de R$ 198,55 por MWh

A Aneel autorizou a usina Termopernambuco a utilizar o valor de R$ 198,55 por megawatt-hora (MWh) para o Custo Variável Unitário (CVU), que será aplicado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a partir do Programa Mensal de Operação (PMO) após a publicação deste despacho. A informação, que consta no Diário Oficial da União (DOU), determina ainda que à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) utilize o valor indicado para a contabilização da geração a partir de janeiro. (BroadCast Energia – 24.03.2022)

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3 Comando do CMSE para a geração térmica fora da ordem de mérito tem validade somente até o final de março

O país deverá ver os últimos dias de geração térmica fora da ordem de mérito por conta do término do comando do CMSE para enfrentamento da crise hídrica de 2021. O ONS confirmou que por enquanto está válida essa medida. E mais que as usinas com contratos ainda com combustível disponível deverão continuar a gerar conforme portaria nº 13 do MME do ano passado. Nesse caso a UTE Cuiabá deverá ter mais quatro dias e meio de geração para consumir todo o combustível. Isso porque a central teve seu despacho reduzido por conta de carga no final do ano passado, mais notadamente no Natal e no Ano Novo, explicou o ONS. A próxima reunião do Comitê será realizada em 6 de abril, data em que o tema deverá ser avaliado. (CanalEnergia – 24.03.2022)

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Biblioteca Virtual

1 CASTRO, Nivalde de; JÚNIOR, Fernando de Almeida Prado; CÂMARA, Lorrane. "Inovação no setor elétrico brasileiro".

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 ENEI, José Virgílio Lopes. “O Brasil precisa de energia limpa?”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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