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IFE: nº 5.371 - 05 de novembro de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Webinar GESEL: “Promoção do Ecossistema de Mobilidade Elétrica no Brasil”
2 Congresso prorroga prazo de MP sobre recolhimento de tributos pelas distribuidoras
3 Conta Bandeiras vai repassar R$ 131,4 mi para distribuidoras
4 Aneel vai consolidar normas da CDE para geração
5 Projeto de Lei propõe programa de incentivo ao biogás
6 Socorro de R$ 15 bi do governo deve dar liquidez a distribuidoras, analisa Fitch Ratings
Empresas
1
Engie: lucro líquido aumenta 30,4% no 3° trimestre para R$ 639 mi
2 Lucro da AES Brasil salta 742% para R$ 430,8 mi no 3º trimestre
3 Lucro da Eneva cresce 553% no 3º trimestre e soma R$ 363 mi, recorde para o período
4 Argo anuncia contrato para compra de transmissora da Rialma
5 Prejuízo da Omega cresce 169% e fica em R$ 25,7 mi no 3° trimestre
6 Enel recolhe 30 toneladas de fiação irregular em SP
7 EDP Portugal lucra 213 mi de euros, alta de 35%
Leilões
1
Leilão de Reserva de Capacidade: Nota Técnica com margens de capacidade
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Submercado Norte é o único a variar e opera com 45,2%
2 Flexibilizações de Jupiá e Porto Primavera serão mantidas em 2022
3 Isa Cteep avança na transformação digital e inaugura 1ª subestação digital do SIN
4 CGH recebe liberação comercial em Santa Catarina
5 Comércio vê agravamento de crise com aumento da energia
6 Especialistas debatem sobre o impacto da crise hídrica em evento da Fecomercio
Mobilidade Elétrica
1
Panorama do mercado de VEs no Brasil
2 Volkswagen lança veículos 100% elétricos da família ID na América Latina
3 Mobilidade elétrica entra no radar da Hitachi Energy
4 MINI: Planos de eletrificação
5 Tesla confirma aquisição de startup de bateria
Inovação
1
Neoenergia abre chamada para projetos de eficiência energética
2 Lançamento de consórcio português de energia oceânica
Meio
Ambiente
1
Países em desenvolvimento querem US$ 1,3 tri em financiamento climático a partir de 2030
2 Setor de energia europeu "vai perder a meta de zero líquido"
3 Temos tecnologia, consenso social e recursos financeiros, mas precisa-se acelera a descarbonização
4 COP 26: Acordos acertam fim de uso e financiamento do carvão
5 Emissões de CO2 se aproximam dos níveis anteriores à pandemia
6 Bloomberg e Goldman Sachs lançam Índice Global de Energia Limpa
Energias Renováveis
1
COP-26: energia solar pode representar um terço da matriz do Brasil em 2050, diz entidade
2 Aos menos 47 países declaram realocar investimento em petróleo e carvão para fontes renováveis
3 Espanha oferece espaço para 1,2 GW de energias renováveis em área onde a usina a carvão foi fechada
4 Indústria europeia de energia eólica reforça compromissos de sustentabilidade
Gás e
Termelétricas
1 ANP: Produção de gás natural cresce 6,5% em setembro
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE: PLD médio de 2021 deve ficar em R$ 282,48/ MWh
Economia Brasileira
1 IBGE revisa para baixo crescimento do PIB de 2019
2 Indústria fecha o terceiro trimestre com recuo de 1,7%
3 Commodities energéticas tem a maior alta mensal em 22 anos
4 Indicador de serviços sobe em outubro
5 Dólar ontem e hoje
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Webinar GESEL: “Promoção do Ecossistema de Mobilidade Elétrica no Brasil”
O GESEL irá realizar, no próximo dia 12 de novembro, às 10:30h, o webinar “Promoção do Ecossistema de Mobilidade Elétrica no Brasil”. O objetivo do evento será examinar e promover o Ecossistema da mobilidade elétrica no Brasil com vistas a identificar barreiras e oportunidades para sua difusão. A mobilidade elétrica é um tema relevante que se alinha com as diretrizes governamentais de desenvolvimento sustentável. A experiência de instituições que atuam na promoção da mobilidade elétrica é fundamental para o entendimento desta questão e direcionamento de ações de incentivo. Neste sentido convidamos para palestras os seguintes agentes: Edgar Barassa (Fundador da Barassa & Cruz Consulting), Thomaz Prado (pesquisador na área de Desenvolvimento de Produto no SENAI CIMATEC), Arlindo Lins Neto (Gerente de projetos na Rota Pichilau) e Eduardo José de Sousa (Diretor Gerente da Electric Mobility Brasil). O evento terá coordenação de Nivalde de Castro (coordenador do GESEL) e moderação de Lucca Zamboni (pesquisador pelo do GESEL). Inscreva-se: https://forms.gle/GUZ9TD1mZX4i1kGGA (GESEL-IE-UFRJ – 05.11.2021)
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2 Congresso prorroga prazo de MP sobre recolhimento de tributos pelas distribuidoras
O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 4 de novembro, a prorrogação de vigência da Medida Provisória 1.066/2021 por mais 60 dias. A MP é destinada a conceder um prazo maior às distribuidoras de energia elétrica para o recolhimento de tributos. Para socorrer as concessionárias de eletricidade, o texto estabelece que o recolhimento do PIS/Pasep, da Cofins e de contribuições previdenciárias referentes aos meses de agosto, setembro e outubro deste ano seja feito apenas em dezembro. Dessa forma, essas empresas conseguem adiar a despesa, sem precisar pagar multa por atraso. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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3 Conta Bandeiras vai repassar R$ 131,4 mi para distribuidoras
A Superintendência de Gestão Tarifária da Aneel fixou os créditos e os débitos da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias, para fins da Liquidação das operações do mercado de curto prazo junto à CCEE, referente à contabilização de setembro de 2021. Os valores a serem repassados às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras, pela Conta Bandeiras, até 9 de novembro de 2021, é no total de R$ 131.478.250,51 nas contas correntes vinculadas à liquidação das operações do mercado de curto prazo das distribuidoras. Já o montante a ser repassado à Conta Bandeiras pelas concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica devedoras, até 5 de novembro de 2021, soma R$ 61.218.488,67. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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4 Aneel vai consolidar normas da CDE para geração
A Aneel aprovou na última quarta-feira (03/11) a realização de consulta pública para analisar a proposta de consolidação de normas sobre a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para a geração, que tem como relator do tema o diretor Hélvio Guerra. A consulta tem início nesta quinta-feira (04/11) e encerra-se no dia 20/12. A proposta segue o Decreto 10.139/2019, que estabelece a consolidação de atos administrativos inferiores a decretos e determina à administração pública a otimização regulatória por temas, bem como a revogação expressa de normas que já tenham sido tacitamente revogadas ou cujos efeitos já tenham se exaurido. Em geral, a proposta envolve a consolidação de duas resoluções normativas: a REN 801/2017 com a REN 447/2011, reunindo as medidas relativas a sistemas isolados com as demais medidas, de acordo com o voto disponibilizado pela Aneel. (Brasil Energia – 04.11.2021)
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5 Projeto de Lei propõe programa de incentivo ao biogás
O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), vice-presidente da Frente Parlamentar de Energia Renovável (FER), apresentou na última quarta-feira, 03 de novembro, uma proposta de criação do Programa de Incentivo à Produção e ao Aproveitamento de Biogás, de Biometano e de Coprodutos Associados (PIBB). Entre os objetivos da proposta, está o incentivo e ampliação da participação das energias renováveis na matriz energética nacional por meio da geração de gases combustíveis provenientes de biomassa, fomentar a infraestrutura logística para mobilizar a biomassa e promover a interiorização e a expansão do uso do energético. Nesse caso, fica a cargo da União adotar ações para o mapeamento da geração de resíduos orgânicos passíveis de conversão em energias renováveis e regulamentar o eventual uso de biogás como gás de processo ou matéria-prima para a bioeconomia. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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6 Socorro de R$ 15 bi do governo deve dar liquidez a distribuidoras, analisa Fitch Ratings
A Fitch Ratings avalia que o governo federal tem tomado medidas eficazes para mitigar o risco de liquidez das distribuidoras de energia do Brasil. Segundo a agência de classificação, um novo aporte de caixa, de até R$ 15 bilhões, em discussão entre governo, instituições financeiras e agentes do setor, deve compensar os descasamentos de fluxo de caixa decorrentes da alta de custos com compra de energia. Na análise da Fitch, o suporte terá condições semelhantes às da Conta-Covid, que não resultou em endividamento das distribuidoras. Segundo ela, “caso o prazo da operação seja em torno de cinco anos, haverá diluição dos impactos tarifários em 2022, beneficiando o controle de perdas e índices de inadimplência”. Na avaliação da empresa, a bandeira de escassez hídrica deve arrecadar R$ 13,8 bilhões até abril de 2022 com o incremento tarifário de R$ 14,20 a cada 100 KWh, valor que, para a maioria das distribuidoras, deve ser insuficiente frente aos custos de energia térmica. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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Empresas
1 Engie: lucro líquido aumenta 30,4% no 3° trimestre para R$ 639 mi
A Engie Brasil registrou lucro líquido de R$ 639 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta 30,4% em comparação com o mesmo período de 2020. O resultado foi positivamente influenciado pelo reconhecimento de R$ 372 milhões referentes ao acordo do risco hidrológico nas usinas em que a companhia detém 100% do controle. No trimestre, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) aumentou 18,5%, para R$ 1,698 bilhão. Sem os ajustes, o Ebitda ficou em R$ 1,749 bilhão, alta de 22,1%. A receita operacional líquida da Engie no trimestre avançou 5,6% para R$ 3,4 bilhões, refletindo a combinação de preço médio de venda de energia 11,5% maior neste trimestre em relação ao observado um ano antes, para R$ 217,52 por megawatt-hora (MWh), e uma redução de 13,2% nas receitas decorrentes do segmento de transmissão. Entre julho e setembro, a dívida líquida da companhia aumentou 26,5% para R$ 14,173 bilhões, enquanto a alavancagem medida pelo índice dívida líquida/Ebitda ajustado ficou em 2,0 vezes. A posição de caixa da Engie no trimestre foi de R$ 4,6 bilhões. No período, os investimentos da Engie somaram R$ 881 milhões, enquanto no ano a previsão da empresa é que os aportes cheguem a R$ 3,5 bilhões. (Broadcast Energia – 04.11.2021)
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2 Lucro da AES Brasil salta 742% para R$ 430,8 mi no 3º trimestre
A AES Brasil terminou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 430,8 milhões, alta de 742% na comparação anual, impactado pela incorporação da AES Tietê com todas as aprovações e a formalização da operação, o que gerou um benefício fiscal de R$ 530 milhões. A empresa informou seus resultados financeiros nessa quinta-feira, 4 de novembro, reportando Ebitda de R$ 92,1 milhões no período, valor 70,5% inferior ao mesmo trimestre de 2020, enquanto a margem Ebitda caiu 47,4 pontos percentuais na base anual, para 13,9%. A receita líquida atingiu R$ 661,7 milhões, aumento de 29,9% em relação ao ano passado. O custo de operação e despesas operacionais chegou a R$ 118,4 milhões, crescimento de 55,2% ante o mesmo intervalo de 2020. Por sua vez a dívida líquida ficou em R$ 5,202 bilhões. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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3 Lucro da Eneva cresce 553% no 3º trimestre e soma R$ 363 mi, recorde para o período
A Eneva registrou lucro de R$ 363 milhões no terceiro trimestre de 2021, aumento de 553% em relação a igual período no ano passado. O valor é recorde para a companhia em um terceiro trimestre. A receita operacional líquida da empresa ficou em R$ 1,52 bilhão, alta de 171,9% em relação ao terceiro trimestre de 2020. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado no período foi de R$ 573 milhões, crescimento de 99%. A companhia registrou aumento no despacho das usinas termelétricas que opera, devido ao crescimento sazonal do consumo de energia nesse período, além da crise hídrica, que afetou os reservatórios das usinas hidrelétricas e levou ao acionamento de outras fontes. As térmicas da Eneva tiveram um despacho médio de 98% entre julho e setembro deste ano, frente aos 24% registrados nos mesmos meses no ano passado. Ao todo, as usinas registraram uma geração de 4.280 gigawatts-hora (GWh) no trimestre. (Valor Econômico – 04.11.2021)
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4 Argo anuncia contrato para compra de transmissora da Rialma
A Argo Energia celebrou um Contrato de Compra e Venda para aquisição de 100% do capital social da Rialma Transmissora de Energia III, informou a companhia nessa quinta-feira, 4 de novembro. A empresa da Rialma Administração e Participações é titular dos direitos de concessão para construção, operação e manutenção do sistema de transmissão da linha Queimada Nova II – Milagres II, em 500 kV e com aproximadamente 322 km de extensão. Também possui instalações localizadas no Piauí e Ceará, objeto do Contrato de Concessão nº 047/2017 firmado com a Aneel. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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5 Prejuízo da Omega cresce 169% e fica em R$ 25,7 mi no 3° trimestre
O Lucro Líquido da Omega Geração totalizou R$ 25,7 milhões no terceiro trimestre desse ano, recuando 84% em relação aos três meses anteriores e 169% abaixo do mesmo período do ano passado. A companhia apresentou seus resultados financeiros nessa quinta-feira, 4 de novembro, apontando o impacto do aumento da inflação e dos indexadores nas despesas financeiras, que serão mais que compensadas em 2022 com a atualização monetária anual dos contratos de energia. O EBITDA Ajustado ficou em R$ 305,5 milhões, 70% acima do trimestre anterior e 32% superior na comparação anual, resultando em uma margem ajustada de 77,7%. Já a receita líquida atingiu R$ 454,9 milhões, valor 45% maior que o período anterior e 15% à frente do mesmo período no ano passado. Por sua vez, a dívida líquida cresceu 77%, chegando a R$ 4,618 bilhões. Na geração de energia foi computado a marca de 1.978,3 GWh, 11% inferior ao centro da projeção, estando 32% acima do segundo trimestre e 45% superior na comparação com 2020. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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6 Enel recolhe 30 toneladas de fiação irregular em SP
A Enel recolheu 30 toneladas de cabos irregulares até setembro desse ano na região metropolitana de São Paulo. A informação consta no balanço de inspeção realizado até setembro em postes da área de concessão da distribuidora, com objetivo de identificar as fiações clandestinas e intensificar as notificações para que as empresas de Telecom e de Internet organizem e identifiquem seus ativos. O trabalho já foi concluído pela concessionária em dez municípios. Atualmente são 289 contratos para ocupar a infraestrutura nos municípios, mas a fiscalização já identificou que há um número muito superior de empresas passando os seus fios pelos postes. Como medida, a Enel Distribuição São Paulo está notificando as operadoras para que regularizem e identifiquem as fiações. Após 45 dias, caso o cabeamento não esteja normalizado, a companhia poderá retirar a fiação sem identificação. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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7 EDP Portugal lucra 213 mi de euros, alta de 35%
A EDP – Energias de Portugal reportou nesta quinta-feira um lucro líquido de 167 milhões de euros no terceiro trimestre, uma alta de 35% na comparação com o mesmo trimestre de 2020. Segundo a companhia, o desempenho foi positivamente impactado pela integração de Viesgo na Espanha e pelo aumento nos resultados nas redes no Brasil, tendo sido penalizado por um aumento dos preços de energia no mercado ibérico e por recursos eólicos abaixo da média. A receita líquida foi de 3,92 bilhões de euros no terceiro trimestre deste ano, ums alta de 36% na comparação com a receita do terceiro trimestre de 2020 e de 31% ante o segundo trimestre deste ano. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou 389 milhões de euros, uma alta de 16% ante o mesmo período do ano passado, mas uma queda de 15% ante o segundo trimestre. (Valor Econômico – 04.11.2021)
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Leilões
1 Leilão de Reserva de Capacidade: Nota Técnica com margens de capacidade
A EPE divulga a Nota Técnica do ONS, contendo os quantitativos da capacidade de escoamento de energia elétrica de todos os barramentos da Rede Básica e DIT (Demais Instalações de Transmissão) indicados pelos empreendedores no Sistema AEGE no ato do cadastramento dos Leilão de Reserva de Capacidade de 2021. O procedimento da divulgação foi estabelecido pela Portaria MME nº 444, de 25 de agosto de 2016, em seu artigo 3º, §5º. Essa Nota Técnica também está sendo disponibilizada nos sítios eletrônicos do ONS e da ANEEL. (EPE – 05.11.2021)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Submercado Norte é o único a variar e opera com 45,2%
Os reservatórios do Norte foram os únicos do país a registrarem incremento na capacidade de armazenamento, no caso de 0,6 p.p. em 3 de novembro, operando com 45,2%, segundo ONS. A energia armazenada mostra 6.945 MW mês e a ENA aparece com 2.504 MW med, o mesmo que 63% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 54,67%. Por sua vez o subsistema SE/CO segue com 18,6% do seu volume útil. A energia armazenada está em 37.805 MW mês e ENA é de 28.866 MW med, equivalente a 91% da MLT. Furnas marca 19,55% e a usina de Nova Ponte marca 11,49%. No Sul os níveis constam em 52,9%. A energia retida é de 10.530 MW mês e ENA aponta 7.179 MW med, valor que corresponde a 80% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 57,48% e 52,89% respectivamente. Já os reservatórios nordestinos funcionam a 36,4%. A energia armazenada indica 18.791 MW mês e a ENA computa 2.934 MW med, correspondendo a 53% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 33,19%. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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2 Flexibilizações de Jupiá e Porto Primavera serão mantidas em 2022
O CMSE aprovou a recomendação para permanência da flexibilização hidráulica nas usinas hidrelétricas Jupiá e Porto Primavera a partir de março, para preservar os usos da água, auxiliar na recuperação dos reservatórios e garantir a segurança da operação no ano que vem. De abril a outubro de 2022, a defluência mínima de Jupiá será de 2.300 m³/s e a de Porto Primavera de 2.900 m³/s. A decisão baseada em estudos realizados pelo ONS, pelo IBAMA e por agentes concessionários, ainda terá de ser ratificada pela Creg. O CMSE também homologou ofertas adicionais de energia de empreendimentos termelétricos, com vigência iniciando esse mês e contratação limitada a valores inferiores a R$ 1.250/MWh.Em apresentação sobre os impactos das medidas adotadas pelo CMSE e pela Creg desde outubro do ano passado, o ONS informou que elas permitiram ganhos da ordem de 14% da Energia Armazenada Máxima do subsistema SE/CO, até setembro desse ano, segundo nota divulgada pelo MME. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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3 Isa Cteep avança na transformação digital e inaugura 1ª subestação digital do SIN
A cidade de Lorena, no interior de São Paulo, recebe a primeira subestação digital da rede básica do SIN, desenvolvida pela ISA CTEEP, maior transmissora privada de energia elétrica do País. O empreendimento, inaugurado recentemente, é o primeiro a contemplar a aplicação da solução digital no Grupo ISA e faz parte da Interligação Elétrica Itapura. A subestação conta com um banco de autotransformadores com capacidade instalada de 1.200 MVA, capaz de abastecer duas cidades do porte de São José dos Campos (SP). O projeto vai beneficiar a região do Vale do Paraíba, maior polo de tecnologia de São Paulo e, ao todo, mais de 200 profissionais trabalharam durante a obra. O empreendimento tem investimento previsto pela ANEEL de R$ 238 milhões, com Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 11,8 milhões no ciclo 2021-2022, e foi entregue em setembro, um ano de antecedência em relação ao prazo do regulador. Ainda, a subestação duplica a confiabilidade do abastecimento de energia para a região do Vale do Paraíba, que passa a contar com um sistema redundante, no caso de falha do primeiro, assegurando a continuidade do serviço e contribuindo com todo o SIN. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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4 CGH recebe liberação comercial em Santa Catarina
A superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Aneel decidiu liberar nessa quinta-feira, 4 de novembro, a operação comercial da única turbina da CGH Serra Velha, somando 1,2 MW de capacidade instalada no município de Agrolândia (SC). Outro provimento do regulador no dia foi para liberação em regime de testes de dois aerogeradores da central Filgueira II, totalizando 3,5 MW em Areia Branca (RN), outorgados à SPE EOL Maral II. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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5 Comércio vê agravamento de crise com aumento da energia
Com base em dados do IBGE, o economista e assessor técnico da Federação do Comércio (Fecomercio) de São Paulo, Guilherme Dietze, afirma que despesas de água, saneamento, energia e gás respondem por 12% das despesas no comércio. Somente a energia é responsável por 22% dos custos em lavanderias e a 21% nos hotéis. A geração intensiva nas termelétricas, uma das respostas do governo federal para enfrentar os riscos de racionamento e de apagão neste ano, tem como resultado o aumento do preço da energia acima da inflação. Nos últimos 12 meses, a energia subiu 28,8%, sendo o segundo item que mais pesa no IPCA. De acordo com Roberto Kishinami, coordenador-sênior no Instituto Clima e Sociedade, a dificuldade em repassar os preços ao consumidor explica em grande parte as portas do comércio fechadas nas ruas, o que prejudica um setor-chave na retomada da economia e de empregos, além de afetar a indústria também. (Valor Econômico – 05.11.2021)
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6 Especialistas debatem sobre o impacto da crise hídrica em evento da Fecomercio
A resposta com térmicas à crise hídrica, além de cara e com efeitos perversos na economia, retroalimenta o problema climático, dado que se vale de combustível fóssil, inclusive o gás natural (com preços em alta no mundo), e despeja mais carbono na atmosfera. Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar, qualifica as térmicas como extintores de incêndio da crise elétrica e enfatiza: “Precisamos melhorar nossos extintores. O custo de bancar as térmicas emergenciais, somado ao da energia importada da Argentina e Uruguai, onerou o Brasil em R$ 28 bilhões”. Durante um debate sobre os impactos da crise, realizado pela Fecomercio em outubro, o físico José Goldemberg afirmou que as térmicas custam cinco a dez vezes mais que as hidrelétricas e que, se o governo tivesse lançado leilões de renováveis a tempo, os reservatórios não teriam chegado a outubro com 17% da capacidade no SE/CO. Para Roberto Kishinami, coordenador-sênior no Instituto Clima e Sociedade, a atitude mais econômica teria sido a contratação maciça de eólicas e solares nos últimos anos, reforçando a transmissão do Nordeste para o Sudeste. “O país ainda terá de fazer isso”, diz. Outros temas e outros especialistas da área de energia, economia e setores econômicos debateram sobre diversos temas. (Valor Econômico – 05.11.2021)
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Mobilidade Elétrica
1 Panorama do mercado de VEs no Brasil
No primeiro semestre de 2021, o mercado de veículos eletrificados no país registrou recorde de vendas. Segundo a Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave), foram comercializados 1.006.685 veículos entre janeiro e junho, os eletrificados emplacados equivalem a 1,4% desses veículos, representando um total de 13.833. Junho havia sido o melhor mês da série histórica da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) até o primeiro semestre de 2021, com 3.507 emplacamentos e 2% de participação no mercado, que, segundo a Fenabrave, representam 169.589 unidades. Superando o mês de maio, que teve 3.102 emplacamentos. Porém essa participação foi superada pelas vendas de julho, que alcançaram 2,2% de market share. São considerados veículos eletrificados: elétricos 100% a bateria (BEV), híbridos plug-in (PHEV) e automóveis + comerciais leves híbridos (HEV). Desconsiderando os caminhões, ônibus e elétricos levíssimos. A meta inicial da ABVE, que é de 28 mil eletrificados até o final de 2021, será superada levando em conta os 13.899 veículos emplacados já no primeiro semestre. A expectativa é que as vendas ultrapassem 30 mil veículos, o que significa mais de 50% de aumento sobre 2020, quando foram registrados 19.745 veículos. O número de 2020 já havia sido 66% a mais que o de 2019, ano com 11.861 veículos emplacados. De 2012 a junho de 2021, 56.168 veículos eletrificados formam a frota total do país. (Portal Solar - 04.11.2021)
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2 Volkswagen lança veículos 100% elétricos da família ID na América Latina
Foram lançados na América Latina os modelos ID.3 e ID.4 da família ID, da Volkswagen. Esses modelos totalmente elétricos já são vendidos nos Estados Unidos, na China e em alguns países da Europa. De acordo com a montadora, as primeiras unidades dos modelos serão recebidas primeiro pela Argentina e pelo Brasil. Conforme a empresa, o modelo ID tem autonomia de bateria entre 330 km e 550 km e pode entregar de 145 cv a 299 cv de potência máxima. A partir de um sistema de recarga rápida, a bateria pode ser recuperada em até 80% em cerca de 30 minutos, com uma recarga DC (100kW). Os modelos elétricos, juntamente aos híbridos e flex com etanol, estarão dentro da estratégia de descarbonização seguida pela Volkswagen na região, que tem como objetivo neutralizar as emissões de CO2 até 2050. O Brasil foi selecionado para ser sede do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Biocombustíveis para mercados emergentes, recentemente. (Portal Solar - 04.11.2021)
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3 Mobilidade elétrica entra no radar da Hitachi Energy
A multinacional Hitachi ABB Power Grids, especializada em redes elétricas e criada a partir da união da japonesa Hitachi com a suíça ABB, anunciou na última quarta-feira, 3 de novembro, sua evolução para Hitachi Energy. Segundo a companhia, a mudança sinaliza a renovação e ampliação do portfólio de soluções para a transição energética no Brasil. O nome da marca permitirá à expansão das tecnologias e serviços para clientes atuais e futuros para além da rede, abrindo uma variedade de oportunidades em áreas como a de mobilidade elétrica. O CEO da organização, Claudio Facchin, comentou que a eletrificação global quase dobrará sua demanda até 2050, conforme relatório da IEA sobre Net Zero de maio de 2021, com a eletricidade devendo ser a espinha dorsal de todo o sistema energético. “Através do plano estratégico de Sustentabilidade 2030 definimos metas para neutralidade do carbono nas operações e esperamos atingir 100% de eletricidade livre de combustíveis fósseis até 2022”, afirma. Segundo a multinacional a rede neutra em carbono será altamente interconectada e a tecnologia HVDC (corrente contínua em alta tensão, em inglês) configurará um dos principais capacitores para a integração de grandes volumes de energia renovável e confiável entre países, regiões e continentes. (CanalEnergia - 04.11.2021)
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4 MINI: Planos de eletrificação
A MINI pretende se tornar uma marca totalmente elétrica no início da década de 2030, e para colocar o plano em prática precisa se preparar com antecedência. Até o momento, a marca britânica já confirmou o lançamento de 3 carros elétricos inéditos para o período 2023-2024. Estamos falando do Countryman de próxima geração, que chega em 2023 (também disponível com motores a combustão), o sucessor do Mini Cooper SE, esperado para o início de 2024, e um pequeno SUV urbano chegando em meados de 2024. Os dois últimos serão feitos na China em uma arquitetura de veículos elétricos desenvolvida em conjunto pelo BMW Group e Great Wall Motors. Além disso, a Mini também fala sobre um quarto veículo que se posicionará ao lado do sucessor do atual Countryman, o Mini Vision Urbanaut. Em um comunicado a imprensa elencou-se as qualidades do conceito Mini Vision Urbanaut totalmente elétrico, que foi apresentado no IAA 2021 em Munique, tornando-o um candidato a uma versão de produção, como o "interior especialmente sustentável que comporta usos versáteis e a seleção de materiais e funcionalidades". A Mini diz que seu último modelo com motor a combustão será lançado em 2025 (o desenvolvimento já deve estar em andamento), e que espera que os veículos elétricos respondam por 50% das suas vendas totais em 2027. (Inside EVs - 04.11.2021)
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5 Tesla confirma aquisição de startup de bateria
A Tesla confirmou que adquiriu discretamente a SiILion, Inc., startup de bateria do Colorado, em uma nova patente para um ânodo de bateria baseado em silício. A startup recebeu vários subsídios do Departamento de Defesa dos EUA e do Departamento de Energia dos EUA antes de escurecer em 2018. Agora pode-se confirmar que sua tecnologia é propriedade da Tesla. (Electrek - 05.11.2021)
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Inovação
1 Neoenergia abre chamada para projetos de eficiência energética
A Neoenergia iniciou a chamada pública para selecionar projetos de eficiência energética a partir de suas cinco distribuidoras. Os recursos disponibilizados somam R$ 56,3 milhões e as propostas podem ser enviadas até o dia 6 de janeiro de 2022, pelo portal da Chamada nos sites das empresas, onde também consta o edital. Serão aceitos projetos de micro e minigeração com fonte incentivada solar fotovoltaica, aquecimento solar de água, iluminação geral, iluminação pública, sistemas motrizes e condicionamento ambiental. As iniciativas selecionadas deverão ser executadas ao longo de 2022. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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2 Lançamento de consórcio português de energia oceânica
O WavEC juntou forças com outras instituições portuguesas para promover o teste de tecnologias inovadoras de ondas e marés, foi criado um consórcio 100% português que pretende ter um centro de desenvolvimento e testes a funcionar em 2023. O OceanACT-Atlantic Lab for Future Technologies será um centro de desenvolvimento, teste, demonstração e qualificação responsável pela gestão e dinamização das infraestruturas de demonstração offshore disponíveis no país. (Renews - 04.11.2021)
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Meio
Ambiente
1 Países em desenvolvimento querem US$ 1,3 tri em financiamento climático a partir de 2030
A maioria dos países em desenvolvimento apoiou uma demanda para que as nações ricas canalizem pelo menos US$ 1,3 trilhão em financiamento climático a partir de 2030, na abertura de um dos tópicos de negociação mais controversos da COP26. As nações africanas e um grupo chamado Países em Desenvolvimento com Mentes Similares, que inclui China, Índia e Indonésia, afirmaram em um documento enviado às Nações Unidas durante a COP26 que metade desses recursos deveria ir para o financiamento de energia renovável no mundo em desenvolvimento e a outra metade para proteger esses países dos efeitos do aquecimento global. Há muito tempo as nações desenvolvidas prometem ajudar as nações em desenvolvimento a dar respostas às mudanças climáticas. Essa promessa foi crucial para selar o Acordo de Paris em 2015, quando os EUA, a Europa e outros países ricos concordaram em fornecer US$ 100 bilhões por ano de 2020 a 2025. A meta de US $ 1,3 trilhão para mobilizar fundos reflete os enormes investimentos que serão necessários para atingir as metas climáticas do Acordo de Paris, afirma o documento. "A meta de mobilização pós 2025 deve refletir a ambição, a progressão e o acordo coletivo de manter a temperatura abaixo de 2 graus Celsius, dentro da meta de 1,5 grau Celsius", diz o documento. (Valor Econômico – 04.11.2021)
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2 Setor de energia europeu "vai perder a meta de zero líquido"
Um relatório da Accenture projetou uma lacuna de 15 anos entre as metas do setor de energia e seu progresso, o que significa que o zero líquido realisticamente não será alcançado até “bem depois” de 2050. O último relatório da Accenture, "Reaching Net Zero by 2050", analisou dados de mais de mil empresas listadas nos principais índices de ações da Europa, descobrindo que quase um terço delas tinha como objetivo chegar a zero líquido em 2050, mas apenas 5% está trilha para cumprir as metas. O relatório também constatou que apenas 35% das empresas de petróleo, gás e produtos químicos estabeleceram compromissos líquidos de zero, com o objetivo de alcançá-los, em média, até 2041. Na frente dos serviços públicos, quase metade (48%) das empresas de serviços públicos na Europa se comprometeu com o zero líquido e estão no caminho para alcançá-lo até 2044, com a chance de que algumas possam alcançar sua meta antes do prazo. Mesmo se as empresas europeias de energia e serviços públicos dobrassem seu ritmo atual de redução de emissões até 2030 e, em seguida, dobrassem novamente até 2040, a Accenture prevê que apenas 42% de todas as empresas na amostra e em todos os setores atingiriam suas próprias metas líquidas zero, e 83% antes de 2050. (Renews - 04.11.2021)
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3 Temos tecnologia, consenso social e recursos financeiros, mas precisa-se acelera a descarbonização
O presidente do grupo Iberdrola, Ignacio Galán, participou da reunião do The New York Times Climate Hub, organizada no contexto da COP 26, que está ocorrendo atualmente em Glasgow. O painel de discussão tratou das questões mais urgentes de nosso tempo: “Como podemos nos adaptar e prosperar em um planeta em aquecimento?”. Durante a entrevista, Galán enfatizou que “o mundo tem a tecnologia, o consenso social e os recursos financeiros necessários para alcançar a transição energética, mas os líderes políticos e instituições financeiras, o setor empresarial e os consumidores precisam agir juntos para fazer isso acontecer e acelerar a mudança”. Segundo o mesmo, temos que passar das palavras às ações. e agir mais rapidamente para descarbonizar, pois o tempo está se esgotando! (REVE - 04.11.2021)
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4 COP 26: Acordos acertam fim de uso e financiamento do carvão
No dia da energia, mais um passo foi dado em prol da transição energética e pelo fim do uso do carvão como insumo energético. Pelo menos 23 países incluindo Indonésia, Vietnã, Polônia, Coréia do Sul, Egito, Espanha, Nepal, Cingapura, Chile e Ucrânia fizeram novos compromissos para eliminar a energia vinda do carvão. Em uma nova ‘Declaração de Transição do Carvão Global para Energia Limpa’, os países também se comprometeram a aumentar a energia limpa e garantir uma transição justa para o carvão. Bancos e instituições financeiras como HSBC, Fidelity International e Ethos também assumiram compromissos na COP 26 para encerrar o financiamento do carvão até o fim desse ano. A China, o Japão e a Coréia do Sul, os maiores financiadores globais de carvão, não aderiram a iniciativa, mas já haviam acertado encerrar o financiamento de carvão no exterior e a indicação é que todo o financiamento público internacional significativo para a energia a carvão foi efetivamente encerrado. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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5 Emissões de CO2 se aproximam dos níveis anteriores à pandemia
A pandemia foi apenas um respiro para o clima e as emissões globais de CO2, principal gás do efeito estufa, que voltaram a se aproximar de níveis recorde, aponta um estudo divulgado nesta quinta-feira (04/10). A pandemia freou brutalmente a economia mundial e, com isso, a poluição do planeta pelo consumo de energia fóssil. As emissões totais caíram 5,4% em 2020, mas devem voltar a subir em 2021, nada menos do que 4,9%, a menos de 1% do recorde de 2019, segundo um estudo do consórcio internacional de cientistas Global Carbon Project divulgado durante a COP26. Nesse cenário, as emissões de gás e carvão são particularmente preocupantes, uma vez que crescerão este ano mais do que caíram em 2020. O relatório constata que a reativação econômica voltou a se basear nos combustíveis fósseis. Devido a isso, as emissões de petróleo devem aumentar 4,4% em 2021 e não voltarão aos níveis de 2019. (Folha de São Paulo – 04.11.2021)
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6 Bloomberg e Goldman Sachs lançam Índice Global de Energia Limpa
A Bloomberg e a Goldman Sachs lançaram na semana passada o Índice Global de Energia Limpa, indicador ponderado de capitalização de mercado, que acompanha o desempenho de mais de 175 ações globais de empresas com exposição significativa de negócios ao setor de energia limpa. O desenvolvimento do índice pelas duas companhias utilizou uma abordagem proprietária baseada nas percepções dos analistas da BloombergNEF, que identificam empresas ativas e influentes em seus respectivos setores e avaliam sua exposição à energia limpa. Os seguintes setores foram definidos como tendo uma exposição positiva à energia limpa para o universo do índice: eólica, armazenamento de energia, energia limpa, redes, digitalização, bioenergia, solar e hidrogênio. (Brasil Energia – 04.11.2021)
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Energias Renováveis
1 COP-26: energia solar pode representar um terço da matriz do Brasil em 2050, diz entidade
O presidente da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), Rodrigo Sauaia, afirma que o Sol deve se tornar a principal fonte energética em diversos países nos próximos 30 anos, inclusive no Brasil. Mas para isso é preciso acelerar o ritmo atual dos projetos, que deixam muito a desejar, avalia. Ele vê na COP-26, em andamento em Glasgow, Escócia, uma oportunidade de divulgar os avanços na energia solar feitos no País. Sauaia vai apresentar na conferência o que considera casos de sucesso, como os leilões de energia do governo. Eles garantiram o crescimento da fonte em 1.500% desde 2012. Assim, o País, este ano, atingiu 11 mil megawatts (MW) de potência instalada. É a mesma capacidade da usina de Belo Monte, no Pará. “Mesmo com esse crescimento todo, ainda temos muito o que avançar, porque hoje a solar é apenas 2% da matriz energética, um porcentual pequeno diante do potencial, que pode chegar a 32% em 2050 e ultrapassar as hidrelétricas, segundo estudos e consultorias internacionais”, informou Sauaia. (O Estado de São Paulo – 05.11.2021)
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2 Aos menos 47 países declaram realocar investimento em petróleo e carvão para fontes renováveis
Uma declaração conjunta com pelo menos 47 países promete realocar investimentos de fontes fósseis de energia — como petróleo, carvão e gás — para fontes renováveis, até 2030. Publicada nesta quinta (4) na COP26, a declaração tem entre seus signatários Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido e Dinamarca. A proposta de realocação responde a uma das preocupações desta conferência do clima: o fluxo de financiamento para a transição energética. (Folha de São Paulo – 04.11.2021)
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3 Espanha oferece espaço para 1,2 GW de energias renováveis em área onde a usina a carvão foi fechada
O ministério espanhol para a transição ecológica lançou na quarta-feira um processo de licitação para oferecer acesso à rede para 1.202 MW de projetos de energia renovável que se estabeleceriam na região de Aragão, em uma área afetada pelo fechamento de um carvão. usina de fogo. Os licitantes interessados são convidados a competir pela capacidade de acesso no nó mudéjar de 400 kV, que foi liberado quando a concessionária espanhola Endesa fechou sua usina Andorra-Teruel e contribuir para a recuperação de empregos em 34 municípios afetados . A capacidade disponível em Mudéjar é de 1.302 MW, mas o ministério decidiu reservar 100 MW para instalações de energia renovável de pequena escala que possam ser conectadas à rede de distribuição a partir de lá, disse em despacho publicado no Diário Oficial do Estado da Espanha. (Renewables Now - 04.11.2021)
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4 Indústria europeia de energia eólica reforça compromissos de sustentabilidade
Em muitos países da Europa, os primeiros parques eólicos estão agora chegando ao fim de sua vida operacional. Em 2020, 10 GW de parques eólicos já tinham mais de 20 anos. Esse número aumentará para 38 GW até 2025, tornando mais relevante do que nunca discutir estratégias de fim de vida para parques eólicos antigos. De 4 a 5 de novembro, 250 delegados se reúnem para o EoLIS2021, uma conferência de dois dias sobre repotenciação, extensão da vida útil, descomissionamento e reciclagem de turbinas eólicas. Na sequência do apelo da WindEurope à Comissão Europeia para proibir a deposição em aterro de pás de turbinas eólicas, a desactivação sustentável e a reciclagem dessas pás terão um papel proeminente no programa deste ano. “Como indústria, estamos determinados a estar na vanguarda da sustentabilidade e da circularidade. Comprometemo-nos a acabar com a deposição em aterro de resíduos de pás até 2025 e pretendemos construir 100% de turbinas eólicas circulares. No EoLIS2021, a indústria está apresentando as tecnologias que ajudarão a fazer isso acontecer ”, disse o CEO da WindEurope, Giles Dickson. (REVE - 04.11.2021)
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Gás
e Termelétricas
1 ANP: Produção de gás natural cresce 6,5% em setembro
A produção de petróleo e gás natural em setembro totalizou 3,840 MMboe/d, sendo 3,001 MMbbl/d de petróleo e 133 MMm3/d de gás natural, informa a ANP. O boletim mensal da agência aponta redução na produção de gás de 2,4% ante o mês anterior e aumento de 6,5% na comparação anual. Já para o óleo foi verificado leve crescimento de 0,1% na produção em relação a agosto e de 3,2% ante o mesmo período de 2020. Já a produção do Pré-sal bateu recorde tanto em termos absolutos quanto em percentual de participação total do país, atingindo 2,845 MMboe/d no mês, sendo 2,255 MMbbl/d de petróleo e 93,8 MMm³/d de gás natural. As atividades foram oriundas de 130 poços e corresponderam a 74,1% do total produzido no Brasil, com incremento de 2,9% em relação ao mês anterior e de 10% se comparada ao mesmo mês de 2020. Por sua vez o aproveitamento do insumo em setembro chegou a 97%, sendo disponibilizados ao mercado 48,8 MMm³/dia. Por sua vez a queima no mês contabilizou 3,9 MMm³/d, alta de 28,4% ante ao mês anterior e de 14,6% na comparação anual. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 CCEE: PLD médio de 2021 deve ficar em R$ 282,48/ MWh
A projeção média de PLD para 2021 é de R$ 282,48/ MWh, segundo a CCEE. Para 2022, a expectativa é de R$ 146,33/ MWh. Em um cenário mais otimista, o PLD deve ficar em R$ 276,09/MWh em 2021 e R$ 82,21/MWh em 2022. Já no cenário de limite inferior, de viés pessimista, a média é de R$ 292,60/MWh para 2021 e de R$ 266,43/MWh em 2022. A CCEE também mirou um cenário de limite inferior com geração térmica máxima, que traz uma média de PLD em R$ 132,05/MWh. Já no submercado Sul, o PLD médio projetado para 2021 é de R$ 283,24/MWh. A expectativa mais otimista, de limite superior, traz o preço em R$ 276,24/MWh, enquanto a mais pessimista deixa o preço em R$ 293,36/ MWh. A projeção mais pessimista, com limite inferior e geração térmica máxima deixa o PLD médio em R$ 290,74/ MWh. No Nordeste, o preço médio da energia fica em R$ 271,89/MWh esse ano. A projeção com limite superior deixa o valor em R$ 265,50/MWh e no limite inferior em R$ 282,01/MWh. A expectativa com geração térmica máxima deixa o PLD médio em R$ 279,40. Na região Norte, o valor estimado para PLD em 2021 é de R$ 270,36/MWh. No cenário otimista, o preço cai para 263,97/MWh. O cenário pessimista traz o PLD em R$ 280,48/MWh, enquanto aquele com limite inferior e geração térmica máxima traz o preço em R$ 277,86. Em outubro, são estimados R$ 4,62 bilhões de encargos de serviços de sistema. A segurança energética foi responsável pela maior parte, com R$ 4,5 bilhões para geração térmica e importação de energia, R$ 400 mil indo para restrição operativa e R$ 107,2 milhões para Unit Commitments. (CanalEnergia – 04.11.2021)
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Economia Brasileira
1 IBGE revisa para baixo crescimento do PIB de 2019
O IBGE revisou o resultado do PIB de 2019, de uma alta de 1,4% anteriormente divulgada para um aumento de 1,2%. Com isso, o valor do PIB foi de R$ 7,389 trilhões naquele ano. Os números divulgados nesta sexta-feira fazem parte da revisão rotineira do Sistema de Contas Nacionais do IBGE, que incorpora novas pesquisas e fontes externas ao instituto. A revisão ocorre sobre dados das Contas Nacionais Trimestrais. Segundo o IBGE, a revisão refletiu principalmente a incorporação de novos dados sobre o impacto econômico do rompimento da barragem de Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019. Com isso, a queda da indústria extrativa mineral foi ajustada de 0,9% para 9,1%. (Valor Econômico – 05.11.2021)
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2 Indústria fecha o terceiro trimestre com recuo de 1,7%
A indústria brasileira amargou mais uma queda em setembro. Com recuo de 0,4% na comparação com agosto, feitos os ajustes sazonais, são agora sete baixas no ano e quatro em sequência, o que levou o setor a encerrar o terceiro trimestre com retração de 1,7% na comparação com os três meses anteriores. A perda acumulada nos últimos quatro meses chega a 2,6%. Além dos conhecidos gargalos como falta de matérias-primas e preço dos insumos, desencadeados pela pandemia de covid-19, a indústria tem à frente o quadro de demanda fraca, alta de juros e desaceleração da economia global. Pelos dados divulgados ontem pelo IBGE, o patamar de produção da indústria estava, em setembro, 3,2% abaixo do observado antes da pandemia, em fevereiro de 2020. Em janeiro de 2021, o setor chegou a ficar 3,5% acima do período anterior ao início da crise sanitária. “O setor industrial vem claramente em trajetória descendente negativa. À medida que vai colocando quedas em cima de quedas, o patamar vai diminuindo. A situação em patamar de produção é pior do que a de agosto”, afirma André Macedo, do IBGE. (Valor Econômico – 05.11.2021)
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3 Commodities energéticas tem a maior alta mensal em 22 anos
O preço das commodities energéticas no Brasil teve em outubro a maior alta mensal em mais de 22 anos, conforme medido pelo IC-Br, divulgado ontem pelo Banco Central. No mês passado, o IC-Br Energia cresceu 19,98% em relação a setembro. Foi a alta mais intensa desde março de 1999, quando o indicador teve alta de 24,52% na comparação com fevereiro daquele ano. De acordo com Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, “são vários fatores importantes” influenciando ao mesmo tempo o preço dessas commodities, “o que é raro de ser visto”. São eles: recuperação da atividade econômica mundial; menores investimentos no setor desde o ano passado, em parte por questões ambientais; dificuldades de transporte marítimo; "forte" depreciação do câmbio. De qualquer maneira, o preço das commodities energéticas medidas pelo IC-Br vêm subindo há tempos. Tanto no acumulado do ano quanto no acumulado de 12 meses, o indicador mais do que dobrou, com altas de 113,25% e 112,46%. Na conta, entram petróleo Brent, gás natural e carvão. (Valor Econômico – 05.11.2021)
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4 Indicador de serviços sobe em outubro
A atividade do setor de serviços no Brasil continuou a crescer em outubro, puxada por novos negócios e aumento no número de empregos, mas as empresas apontam um forte aumento de custos, o segundo maior da série histórica da pesquisa do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), da IHS Markit. Como consequência, os preços dos serviços dos serviços também subiram para os consumidores. O PMI do setor subiu para 54,9 em outubro, de 54,6 em setembro. Leituras acima de 50 implicam expansão de atividade. O aumento na atividade dos serviços é creditado ao avanço na vacinação contra a covid-19 no país. O indicador de novos negócios cresceu pelo sexto mês consecutivo, a despeito dos preços cobrados, diz a Markit. As empresas apontaram aumento substancial de custos com eletricidade, alimentação, combustíveis, itens de higiene e proteção pessoal. Há o temor de que a alta de preços mais a queda do poder de compra causada pela inflação restrinja a demanda nos próximos meses. (Valor Econômico – 05.11.2021)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 04 sendo negociado a R$ 5,6046 com variação de +0,62% em relação ao início do dia. Hoje (05), começou sendo negociado a R$ 5,6061, com variação de +0,02% em relação ao fechamento do dia útil anterior. Às 11h02 de hoje, estava sendo negociado pelo valor de R$ 5,5433, variando -1,11% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 04.11.2021 e 05.11.2021)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, Hevelyn Braga, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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