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IFE: nº 5.231 - 09 de abril de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel cobra explicações da LMTE sobre nova interrupção da energia no Amapá
2 Aneel abre consulta pública para discutir RAP de 39 contratos de transmissão
3 Em três meses, encargos para operação do setor elétrico podem superar o total de 2020
4 Decisão sobre GSF pode abrir nova onda de judicialização, avalia Trinity Energia
5 Cebri: elaboração de Programa de Transição Energética

Empresas
1 Mac Cord: destruição de valor da Eletrobras foi de R$ 351,6 bi entre 2002 e 2020
2 Eletrobras é qualificada no âmbito do PPI para início de estudos da capitalização da empresa
3 Eletrobras fecha acordo de R$ 436 milhões com PIEs do AM
4 Parlamentares promovem tuitaço contra privatização da Eletrobras
5 Votener é autorizada a fazer intercâmbio de energia com Argentina e Uruguai
6 Consulta pública debate extensão de universalização da Amazonas Energia
7 Energisa fará oferta pública por ações da Rede Energia
8 Linha de transmissão assegurou Verão tranquilo à Certel

9 Chesf realiza primeiro ensaio virtual de transformador

10 Vencedores do EDF Pulse 2021 receberão prêmio de R$ 20 mil por categoria

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS lança mapa de estratégias 2022-2024
2 Cidades do Amapá têm novo apagão
3 Traumatizados, moradores do Amapá temem novo apagão prolongado após falta de energia nesta quinta

4 Distribuidoras movimentam R$ 198 mi no primeiro trimestre com sobras

Mobilidade Elétrica
1 NeoCharge cria portal com panorama da frota elétrica no Brasil
2 Tesla: vendas do Model 3 e Model Y superam 1 milhão de unidades
3 Xiaomi revela 1ª moto a hidrogênio do mundo; estreia será em 2023
4 Polestar planeja carro carbono neutro em 2030

Inovação
1 Eletrobras, Cepel e Siemens Energy: parceria para estudar hidrogênio verde
2 Brasil: Cegás estuda como inserir H2 na distribuição de gás natural
3 EWE explora armazenamento de hidrogênio subterrâneo
4 Everfuel pretende abastecer navio movido a hidrogênio

Meio Ambiente
1 SIMA e Unicamp firmam parceria para projetos de eficiência energética
2 Edmond zera emissão de carbono e passa a integrar Rede Brasil do Pacto Global da ONU
3 WWF celebra a aprovação da Lei de Mudanças Climáticas

Energias Renováveis
1 Brasil conecta 353,5 MW de parques eólicos em março
2 Estudos concluem que incentivos a GD pressionam tarifas
3 Aneel registra DRO para projetos de geração eólica e solar fotovoltaica
4 Voltalia comissiona totalmente eólica no Brasil de 128 MW

5 Absolar rebate consultoria e diz que benefícios da GD são de R$ 173 bi até 2050
6 BlackRock levanta US$ 4,8 bi para um fundo de energia renovável

Gás e Termelétricas
1 Bolsonaro sanciona nova lei do gás
2 MME autoriza inclusão de custos fixos em CVU de térmicas a gás natural
3 MME prorroga despacho de térmicas a gás sem contrato
4 Petrobras contrata 12,9 mi de m3 de gás natural em chamada pública da TBG
5 Com dívidas de R$ 215 milhões, CCEE decide desligar térmica da Bolognesi Energia
6 UTE Humaitá recebe autorização para início de operação comercial

Economia Brasileira
1 Guedes fala em taxa de câmbio equilibrada em cerca de R$ 4,50
2 Alta de 3,7% no PIB será ‘crescer quase nada’ ao longo de 2021, diz Pires

3 Reforma administrativa pode gerar economia de R$ 128 bi a Estados e União
4 Brasil é o país onde o setor de luxo menos sofreu na pandemia
5 BEI tem recursos, mas Brasil precisa apresentar projetos
6 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel cobra explicações da LMTE sobre nova interrupção da energia no Amapá

A Aneel cobrou nesta quinta-feira (8/4) explicações da Linhas de Macapá Transmissora de Energia S.A. (LMTE) sobre nova interrupção de energia ocorrida hoje no Amapá. Por meio de ofício encaminhado hoje, a ANEEL deu um dia de prazo para que a concessionária apresente esclarecimentos sobre a ocorrência, incluindo análise preliminar da causa e as medidas que estão sendo adotadas para solucionar o problema e evitar reincidências. A ocorrência foi constatada às 18h34 desta quinta, com a interrupção de 200 MW de carga no Estado, segundo informações repassadas pelo ONS. Houve o desligamento das seguintes instalações: LT 230 kV Jurupari/Laranjal/Macapá C1 e C2, SE Macapá, UHEs Coaracy Nunes, Ferreira Gomes, Cachoeira Caldeirão e Santo Antônio do Jari. (Aneel - 08.04.2021)

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2 Aneel abre consulta pública para discutir RAP de 39 contratos de transmissão

A Aneel aprovou a abertura de consulta pública para discutir melhorias na revisão da RAP de 39 contratos de transmissão. As receitas dos empreendimentos passarão por revisão tarifária em julho deste ano. Todos os contratos passarão por revisão da RAP ofertada em leilão, mas que não possui aprimoramentos (grupo denominado pela agência como item A). No entanto, somente 17 serão passíveis de revisão da receita, enquadradas no no item C, que são empreendimentos com ativos incrementais, relativos a reforços e melhorias. Nesta semana, a Aneel também abriu uma consulta pública para debater o cálculo da quarta revisão tarifária da RAP da concessionária Evrecy. Os novos índices serão decididos no dia 01/07. A transmissora tem contrato firmado desde 2008. Ela é responsável por instalações nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. (Brasil Energia - 08.04.2021)

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3 Em três meses, encargos para operação do setor elétrico podem superar o total de 2020

Os encargos de serviços do sistema (ESS) podem custar, de janeiro a março, R$ 3,94 bilhões, superando o total de R$ 3,69 bilhões verificado em 12 meses de 2020, segundo projeções apresentadas nesta semana pela CCEE. De janeiro a fevereiro, o ESS somou R$ 2,7 bilhões. A estimativa para março está em R$ 1,22 bilhão. A elevação dos encargos dá a dimensão das condições desafiadoras da operação do SIN neste ano. A falta de chuvas aumentou a exigência por geração termelétricas (mais caras e poluentes), bem como a necessidade de importação de energia da Argentina e Uruguai em volumes elevados. Na última reunião da alta cúpula do setor na terça-feira, 6, o CMSEampliou até 30 de abril de 2022 o despacho de termelétricas a gás natural "operacionalmente disponíveis e sem contrato de comercialização de energia elétrica vigente". O MME publicou hoje, 08, a Portaria Normativa n° 5, de 5 de abril de 2021, que confere legalidade a medida. Segundo o MME, poderão ser incluídos alguns custos fixos a receita variável de geração dessas térmicas. As usinas também não estarão sujeitas a aplicação da penalidade por falha no suprimento de combustível. (Broadcast Energia - 08.04.2021)

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4 Decisão sobre GSF pode abrir nova onda de judicialização, avalia Trinity Energia

A recente decisão da diretoria colegiada da Aneel, que acrescentou para algumas hidrelétricas três anos no período válido para apuração do GSF para efeitos das compensações definidas pela Lei 14.052/2020 , pode gerar novos pedidos e até levar a uma nova onda de judicialização. A avaliação é de João Sanches, sócio-presidente da comercializadora e consultora Trinity Energia. No dia 30/03, a diretoria da Aneel acolheu pleito de Furnas para alterar a Resolução Normativa 895/2020 , responsável pela regulamentação da Lei 14.052/2020, de modo a incluir os anos de 2012, 2013 e 2014 para efeito de apuração de débitos indevidos de GSF para as usinas que aceitaram, em 2016, repactuar o GSF apurado a partir de janeiro de 2015, conforme previsto na Lei 13.203/2015., a primeira promulgada para resolver problemas de judicialização desses débitos. (Brasil Energia - 08.04.2021)

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5 Cebri: elaboração de Programa de Transição Energética

Foi lançado pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais nesta quinta-feira, 8 de abril, o Plano de Transição Energética. O projeto tem como parceiros a EPE e o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Para Morgan Doyle, representante do BID no Brasil, não há dúvida que o programa vai resultar em análises ricas e profundas, oferecendo subsídios para políticas públicas que vão dar o aval para o prosseguimento dessa pauta, considerada urgente. O acordo pode durar até 36 meses e o planejamento envolve a apresentação de cenários ao público no primeiro trimestre de 2022. O presidente da EPE, Thiago Barral, frisou que o programa nasce da importância de estabelecer cenários para a transição energética. (CanalEnergia - 08.04.2021)

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Empresas

1 Mac Cord: destruição de valor da Eletrobras foi de R$ 351,6 bi entre 2002 e 2020

A decisão de manter a Eletrobras como uma empresa estatal gerou perdas de R$ 351,6 bilhões nos últimos 18 anos, disse ao Broadcast o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord. O valor corresponde a quase oito vezes os recursos que serão usados neste ano para pagar uma nova rodada de auxílio emergencial aos vulneráveis em razão da pandemia de covid-19, de R$ 44 bilhões. "Fiz uma comparação com o que ocorreu: a decisão de não privatizar a Eletrobras, tomada por lei em 2004, e o que poderia ter ocorrido se a empresa tivesse sido vendida, como determinava um decreto de 1995", explicou o secretário. Para chegar aos valores, Mac Cord calculou a diferença entre o patrimônio líquido da Eletrobras entre 2002 e 2020 e abateu os dividendos pagos e os aportes realizados no período. Todos os valores atualizados pela Selic. Para Mac Cord, não há dúvidas de que o contribuinte foi prejudicado por essa decisão de manter a Eletrobras sob controle da União. (Broadcast Energia - 08.04.2021)

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2 Eletrobras é qualificada no âmbito do PPI para início de estudos da capitalização da empresa

A Presidência da República qualificou, no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI), e incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND), a Eletrobras, para fins de início dos estudos necessários à estruturação do processo de capitalização, observadas as diretrizes estabelecidas na Medida Provisória nº 1.031, de 23 de fevereiro de 2021. (Brasil Energia - 08.04.2021)

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3 Eletrobras fecha acordo de R$ 436 milhões com PIEs do AM

A Eletrobras informou em comunicado ao mercado na última quarta-feira, 8 de abril, que concluiu as aprovações necessárias para realização de acordo entre a empresa, a Amazonas Energia e os produtores independentes de energia Breitener Tambaqui e Breitener Jaraqui, controladas indiretamente pela Petrobras, que também foi signatária do acordo. No acordo a Eletrobras é devedora solidária e a Amazonas Energia é devedora. O acordo envolve o parcelamento do valor total de R$ 436.024.899,52, oriundo de sete ações judiciais, que ficarão suspensas até a liquidação integral dos pagamentos. O valor transacionado será liquidado pela devedora em 60 parcelas. (CanalEnergia - 08.04.2021)

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4 Parlamentares promovem tuitaço contra privatização da Eletrobras

Em protesto à MP 1031/21, que estabelece as condições de privatização da Eletrobras, parlamentares foram às redes em um "tuitaço" contra a proposta. Líderes e parlamentares estão usando a hashtag "MPdoApagão" para expressar sua insatisfação com a possibilidade de privatização da estatal. Parlamentares como a líder da bancada do PSOL na Câmara, Talíria Petrone (RJ), o deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), José Guimarães (CE), líder da bancada petista, o deputado Camilo Capiberibe (PSB-AP) e Carlos Veras (PT-PE), condenaram a privatização da empresa, alegando que a empresa é lucrativa e a privatização resultaria no cenário vivido pelo Amapá, onde avaliam que o panorama é de “ineficiência e apagão”. (O Estado de São Paulo - 08.04.2021)

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5 Votener é autorizada a fazer intercâmbio de energia com Argentina e Uruguai

O MME autorizou a Votorantim Comercializadora de Energia (Votener) a importar e exportar energia elétrica interruptível com a Argentina e com o Uruguai. A permissão vale até 31 de dezembro de 2022. De acordo com portaria publicada pelo MME no DOU de hoje (08), o intercâmbio deve acontecer por meio das estações conversoras de frequência Garabi I e II, em até 2.200 MW de potência e respectiva energia associada, e em até 50 MW pela conversora Uruguaiana. Já as operações com o Uruguai acontecerão por meio das conversoras Rivera com até 70 MW de potência e de Melo com até 500 MW. (Broadcast Energia - 08.04.2021)

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6 Consulta pública debate extensão de universalização da Amazonas Energia

A Aneel aprovou abertura de consulta pública para debater proposta de revisão do plano de universalização da energia da Amazonas Energia. Segundo a Aneel, a distribuidora pretende postergar o ano limite de universalização para 2022, diante de dificuldades como condições logísticas para atendimento, e problemas com fornecedores, além da pandemia de Covid-19. “A discussão da revisão é adequada pelo contexto em que foram desenvolvidos os últimos planos de universalização da distribuidora, pelas dificuldades existentes na área de concessão da empresa, pela pandemia do coronavírus e pelo novo cenário decorrente do processo de privatização da empresa”, afirmou a agência em comunicado. A Amazonas Energia foi privatizada em dezembro de 2018. A empresa apresentou à agência um cadastro com 22.191 domicílios rurais, localizados em 58 municípios, sem acesso à energia elétrica. Pela proposta, a Amazonas Energia realizaria 7.520 ligações em seis municípios em 2020; 8.862 ligações em 35 municípios este ano; e 5.809 conexões em 17 municípios no ano que vem. O custo médio de cada ligação seria da ordem de R$ 21,6 mil por unidade consumidora – no período 2020-2022, a Amazonas Energia investiria R$ 524,995 milhões nas conexões. (Brasil Energia - 08.04.2021)

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7 Energisa fará oferta pública por ações da Rede Energia

A elétrica Energisa informou que obteve aprovação da CVM e lançará uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) de emissão da Rede Energia Participações. A oferta terá preço de 8,42 reais por ação, observados mecanismos de ajuste que constarão do edital da operação, disse a companhia em comunicado nesta quinta-feira. (O Estado de São Paulo – 08.04.2021)

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8 Linha de transmissão assegurou Verão tranquilo à Certel

O verão de 2020/2021 para os consumidores do Vale do Taquari foi mais tranquilo. Após um ano desde que foi energizado um trecho do projeto Vineyards, sob concessão da Sterlite Power, a região no centro-leste do Rio Grande do Sul forte em agronegócio viu aumento da capacidade de fornecimento de energia e evitou dificuldades que poderiam resultar até em desligamentos. A demanda instantânea na região atendida pela Certel alcançou picos de 103 MW. E segundo Ernani Aloísio Mallmann, diretor da cooperativa, a capacidade existente ali era de no máximo 88 MW, contando com 12 MW de geração disponível na região, mas principalmente, com a linha de transmissão que disponibiliza 76 MW. (CanalEnergia - 08.04.2021)

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9 Chesf realiza primeiro ensaio virtual de transformador

A Chesf realizou o primeiro ensaio virtual de um transformador regulador trifásico em 230/69-13,8 kV e 100 MVA, de potência, visando a instalação na SE Matatu, em Salvador (BA). O empreendimento constitui a instalação do 4º transformador de potência e conexões associadas, instalação do 2º reator de aterramento, além de serviços auxiliares, que integram a ampliação e reforma da subestação, representando uma RAP de R$ 3,1 milhões. A ação aconteceu em parceria com a fabricante Weg, que já contava com a estrutura para realizar os ensaios de modo remoto em seu laboratório de alta tensão, na fábrica de transformadores em Blumenau (SC) e acompanhados virtualmente pela Chesf em Recife (PE), no período de 3 a 24 de março desse ano. O procedimento ocorreu visando assegurar a correta manufatura e atendimento a requisitos de especificações técnicas da companhia, procedimentos de redes e Normas ABNT. (CanalEnergia - 08.04.2021)

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10 Vencedores do EDF Pulse 2021 receberão prêmio de R$ 20 mil por categoria

O Grupo EDF anunciou que os vencedores da 2ª Edição do Prêmio EDF Pulse Brasil serão conhecidos na próxima quarta-feira, 14 de abril, às 16h, em evento 100% digital. O prêmio vai reconhecer projetos inovadores de startups nacionais no serviço de transição energética e em novos usos da eletricidade em duas categorias, Smart City e Smart Factory. A companhia destacou que o vencedor de cada categoria ganhará um prêmio de R$ 20 mil. Além disso, caso alguma inovação seja de interesse das empresas do Grupo EDF no Brasil, haverá a possibilidade de realizar uma parceria para o seu desenvolvimento. (CanalEnergia - 08.04.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS lança mapa de estratégias 2022-2024

O ONS lançou seu Mapa Estratégico, que revisou e atualizou seus valores, além de criar o propósito unificante. O documento foi construído com contribuições de profissionais de todas as áreas do ONS e tem como proposta ser um balizador único para toda a organização até 2024. Diante das modernizações e evoluções setoriais, houve a necessidade de incluir o tema “Sustentabilidade” como um assunto estratégico e que terá cada vez mais espaço no dia a dia do ONS, junto com os outros quatro valores já existentes, também revisitados. Questões como se aproximar da sociedade, mostrando de forma simples e didática a importância da atuação do Operador, a promoção da digitalização dos serviços e a antecipação às evoluções regulatórias, também foram objetos de destaque do Mapa Estratégico, entre outros fatores. Acesse o mapa aqui. (CanalEnergia - 08.04.2021)

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2 Cidades do Amapá têm novo apagão

A Companhia de Eletricidade do Amapá informou na noite desta quinta (08/04) o fornecimento de energia foi interrompido por volta das 18h30 em 15 das 16 cidades do estado. O problema teria sido causado por falha no sistema de transmissão que conecta Macapá ao resto do país. São as mesmas cidades afetadas pelo apagão de novembro de 2020, após explosão em uma subestação na capital. O sistema de transmissão, que inclui subestações e linhas, é operado pela Linhas de Macapá Transmissão de Energia. O ONS diz que a interrupção ocorreu às 18h34, derrubando uma carga de 200 MW. O processo de recomposição, segundo o operador, começou às 19h02. Em 2020, as cidades afetadas conviveram com problemas no abastecimento por 21 dias. (Folha de São Paulo - 08.04.2021)

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3 Traumatizados, moradores do Amapá temem novo apagão prolongado após falta de energia nesta quinta

Vários municípios do Amapá registraram uma nova queda de energia elétrica nesta quinta-feira, dia (08/04), deixando moradores preocupados com um possível apagão por dias seguidos, como ocorreu em novembro de 2020. Por meio do Twitter, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) chamou atenção de seus seguidores para o que aconteceu no Amapá. Por meio de nota, a Companhia de Eletricidade do Amapá informou que a interrupção do fornecimento de energia não teve relação com problemas de distribuição. De acordo com a CEA, por volta de 18h39 houve uma ocorrência na linha de transmissão do SIN no trecho Jurupari-Laranjal do Jari, na divisa entre Pará e Amapá. Este problema provocou a interrupção do serviço em todo o estado, com exceção do município de Oiapoque. (O Globo – 08.04.2021)

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4 Distribuidoras movimentam R$ 198 mi no primeiro trimestre com sobras

O Mecanismos de Venda de Excedentes em março comercializou 400.495,20 MWh a um preço médio de R$ 135,32/MWh, movimentando pouco mais de R$ 54,3 milhões, de acordo com o boletim divulgado quarta (07/04) pela CCEE. De janeiro a março, o MVE movimentou 1.162.728 MWh e cerca de R$ 198 milhões. Desde dezembro nota-se uma tendência de queda nos preços negociados no MVE. Em dezembro de 2020, o preço médio estava em R$ 240,42/MWh, ante R$ 165,51/MWh verificado na negociação de fevereiro. Em janeiro, o MVE comercializou 400.495,20 MWh, mesmo volume verificado em março, porém ao preço médio de R$ 207,83/MWh. (Broadcast Energia - 08.04.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 NeoCharge cria portal com panorama da frota elétrica no Brasil

A NeoCharge criou uma plataforma que reúne um compilado de dados do Denatran e que também traz informações sobre o volume da frota elétrica no Brasil. O portal tem acesso gratuito e já está disponível para consulta. O levantamento da empresa mostra um panorama da frota de carros elétricos no Brasil desde 2015 até os dias atuais, a distribuição desses veículos por estados e cidades do país e o ranking dos fabricantes de veículos elétricos e os modelos que atualmente estão rodando pelo país. (Brasil Energia - 08.04.2021)

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2 Tesla: vendas do Model 3 e Model Y superam 1 milhão de unidades

Se os números recordes de vendas nos primeiros três meses de 2021 já animaram a Tesla, os números desse último trimestre, somados aos anteriores, mostram que Elon Musk tem outro motivo para comemorar: a montadora vendeu mais de 1 milhão de unidades do Model 3 e Model Y desde o lançamento de ambos. Para ser mais preciso, 1.074.046 exemplares. Um número ainda maior do que o estimado pela própria Tesla. Nenhuma outra empresa ou marca no mundo pode se orgulhar de uma frota tão grande de carros elétricos. (Inside EVs - 08.04.2021)

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3 Xiaomi revela 1ª moto a hidrogênio do mundo; estreia será em 2023

A empresa Segway, uma montadora chinesa de veículos elétricos adquirida pela Xiaomi em 2015, acaba de anunciar a primeira moto elétrica a hidrogênio do mercado, a Apex H2. A moto está equipada com um motor elétrico de 60 kW (80 cv) e o consumo é de 1 grama de hidrogênio por quilômetro rodado. No entanto, a moto não possui plugue elétrico para recarga e a única forma de abastecê-la é recarregando o cilindro ou trocando-o por um cheio. . A proposta é ousada e caso o cronograma dê certo a empresa afirma que uma versão definitiva da moto elétrica Apex H2 pode chegar ao mercado com as primeiras entregas em 2023. (Inside EVs - 08.04.2021)

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4 Polestar planeja carro carbono neutro em 2030

Na primeira avaliação anual da Polestar publicada em 7 de abril, a marca sueca de carros elétricos de alto desempenho anunciou sua meta de criar o primeiro carro verdadeiramente neutro para o clima até 2030. “Ao nos esforçarmos para criar um carro totalmente neutro para o clima, somos forçados a ir além do que é possível hoje. Teremos que questionar tudo, inovar e buscar tecnologias exponenciais enquanto projetamos para zero”, disse o CEO Thomas Ingenlath. De acordo, com a chefe de Sustentabilidade da Polestar, Fredrika Klarén: “Somos elétricos, então não precisamos nos preocupar com os motores de combustão que produzem emissões tóxicas - mas isso não significa que nosso trabalho está concluído. Agora vamos trabalhar para erradicar todas as emissões decorrentes da produção. Agora é um momento histórico e emocionante para os fabricantes de automóveis, uma oportunidade de aproveitar o momento, fazer melhor e ousar construir o sonho de carros neutros para o clima, circulares e bonitos.” (Charged Fleet - 08.04.2021)

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Inovação

1 Eletrobras, Cepel e Siemens Energy: parceria para estudar hidrogênio verde

A Eletrobras, o Cepel e a Siemens Energy firmaram uma parceria visando realizar estudos para obtenção do domínio do ciclo tecnológico completo do hidrogênio verde no Brasil. As pesquisas deverão contemplar o ciclo do H2 desde sua produção até o consumo, em dimensão de uma unidade piloto de produção escalável, que poderá se expandir futuramente. A partir dos resultados dos estudos, as empresas pretendem avançar para a implantação de uma usina de produção de hidrogênio verde em escala comercial, com pegada de carbono zero. O Cepel estuda a produção de hidrogênio verde por meio do processo de eletrólise. Já a Siemens Energy tem trabalhado na criação de eletrolisadores baseados na tecnologia PEM. (Brasil Energia - 08.04.2021)

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2 Brasil: Cegás estuda como inserir H2 na distribuição de gás natural

Com o anúncio do desenvolvimento da cadeia produtiva de hidrogênio no Complexo de Pecém no Ceará, estudos para o desenvolvimento de tecnologias adaptadas ao hidrogênio verde (H2V) como combustível devem ser desenvolvidos com maior frequência no estado. Nesse sentido, a Companhia de Gás do Ceará (Cegás) está analisando cuidadosamente o percentual de H2V que pode ser injetado nas rede de gás, uma vez que a distribuidora tem três tipos de materiais constituindo as tubulações e é necessário saber como cada um desses componentes irá reagir ao hidrogênio. O governador do Estado, Camilo Santana, defende a participação da Cegás desde de que o presidente da companhia declarou que enxergava como uma oportunidade a possibilidade de distribuir hidrogênio. (O POVO - 09.04.2021)

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3 EWE explora armazenamento de hidrogênio subterrâneo

O projeto HyCAVmobil desenvolvido pela EWE e o Centro Aeroespacial Alemão (DLR) deve testar o armazenamento de hidrogênio 100% puro em cavernas de sal subterrâneas. A caverna de sal está sendo construída em Rüdersdorf, Alemanha, para armazenar 100% hidrogênio e terá um custo de € 10 milhões ($11,9 milhões). Com o acesso ao hidrogênio armazenado a EWE pretende atender à demanda de abastecimento de hidrogênio a longo prazo, com veículos movidos a células a combustível. A intenção do projeto é desenvolver, em larga escala, o armazenamento de hidrogênio, no entanto, esse teste inicial será para mostrar que o H2 pode ser armazenado com segurança em grandes quantidades em cavidades no solo. A caverna terá um profundidade de 600m se estendendo até 3200 m abaixo da superfície da terra e com um volume de 500m³. (H2 view - 09.04.2021)

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4 Everfuel pretende abastecer navio movido a hidrogênio

A Everfuel assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com uma empresa de navegação germano-norueguesa, ainda não revelada, para fornecer hidrogênio de sua instalação HySynergy a um navio zero emissões e cobrir o planejamento, instalação e operação de soluções de abastecimento de combustível escaláveis. A empresa de navegação pretende estabelecer contratos de fornecimento e comercialização de hidrogênio a longo prazo para seus projetos de transporte com emissão zero. Inicialmente, está planejado para que as operações se iniciem em 2023 com um navio que deverá consumir cerca de 1000kg/dia de hidrogênio. As duas partes estão discutindo aspectos técnicos e comerciais do projeto. (H2 Bulletin - 08.04.2021)

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Meio Ambiente

1 SIMA e Unicamp firmam parceria para projetos de eficiência energética

A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) firmou na última quarta-feira (07/04) uma parceria com a Unicamp para o desenvolvimento de ações voltadas à eficiência energética e sustentabilidade. A iniciativa visa melhorar a gestão de energia em São Paulo. As entidades pretendem criar projetos relacionados ao uso racional de energia, geração de energia renovável, mobilidade elétrica, redes inteligentes, etiquetagem de edifícios, mercados de energia e outros temas. O prazo de vigência do acordo é de dois anos, com possibilidade de prorrogação. (Brasil Energia - 08.04.2021)

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2 Edmond zera emissão de carbono e passa a integrar Rede Brasil do Pacto Global da ONU

A Edmond, fintech que fornece soluções de meios de pagamento para o mercado de energia fotovoltaica, zerou a emissão de carbono da sua operação, em 2020, com a aquisição de ativos de conservação na Amazônia por meio da plataforma Moss. Simultaneamente, a green fintech passou a integrar a Rede Brasil do Pacto Global da ONU e se prepara para cumprir com todas as exigências relacionadas ao meio ambiente, direitos humanos, anticorrupção e trabalho. A companhia ressaltou que não pode ficar de braços cruzados frente ao excesso de dióxido de carbono emitido na atmosfera. Por esse motivo, adquiriram ativos para compensar, de forma imediata, todas as emissões de gases que causam o efeito estufa, assumindo o compromisso com a economia circular de carbono neutro. (CanalEnergia - 08.04.2021)

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3 WWF celebra a aprovação da Lei de Mudanças Climáticas

A ONG urso panda divulgou um comunicado há poucos minutos que “saúda o fato de a Comissão de Transição Ecológica ter encerrado hoje os trabalhos sobre o papel e aprovado um texto com apoio significativo para que a lei continue seu trâmite no Senado”. Segundo o WWF, este é "um novo e importante passo que nos aproxima da aprovação final de uma lei histórica há muito exigida pela nossa sociedade e que é essencial para promover a essencial descarbonização da economia espanhola e cumprir o Acordo de Paris". A organização considera que esta Lei sobre Alterações Climáticas e Transição Energética chega “num momento chave, uma vez que irá orientar a recuperação económica e os fluxos de investimento que chegarão com os fundos da Próxima Geração da UE”. Nesse sentido, os ambientalistas destacam como "especialmente importante" que a Lei tenha maioria parlamentar que garante sua aprovação ao longo de todo o processo (o texto ainda carece de tramitação no Senado, mas na Comissão do Congresso já obteve os votos a favor do PSOE, United We Can, Esquerra Republicana de Catalunya, Ciudadanos, Partido Nacionalista Basco, EH Bildu e Teruel Existe, por isso não deve haver problemas para avançar também na Câmara Alta). (Energías Renovables – 08.04.2021)

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Energias Renováveis

1 Brasil conecta 353,5 MW de parques eólicos em março

O Brasil deu sinal verde para 353,46 MW de parques eólicos entrarem em operação em março de 2021, anunciou a Aneel, nesta quarta-feira. Ao todo, o país adicionou 383,66 MW de nova capacidade no mês passado, com os parques eólicos respondendo por 92% disso. Desde o início do ano, a Aneel aprovou 682,61 MW de novas usinas para entrar em operação. Segundo dados da fiscalização do setor elétrico, os parques eólicos foram responsáveis por 87% da nova capacidade agregada no primeiro trimestre do ano, cinco vezes mais do que no mesmo período de 2020. Com as novas adições, o Brasil fecha os primeiros três meses de 2021 com 174.883,1 MW de potência autorizada, dos quais 74,92% vêm de fontes sustentáveis e de baixa emissão, observou a agência. (Renewables Now – 08.04.2021)

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2 Estudos concluem que incentivos a GD pressionam tarifas

Dois estudos apresentados pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor concluem que a manutenção das regras atuais para a micro e mini geração distribuída deverá pressionar as tarifas dos consumidores, especialmente dos mais pobres, nos próximos dez anos. Um desses trabalhos foi coordenado pela professora Virginia Parente, do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo, e mostra que o impacto para os consumidores não adotantes dos sistemas fotovoltaicos pode variar de R$ 97 milhões a R$ 1,5 bilhão, considerando a geração local. Na geração distribuída remota, o menor impacto varia de R$ 221 milhões a R$ 3,6 bilhões. Outro estudo do Programa de Energia e Sustentabilidade do Idec estabelece correlação entre a instalação de sistemas de produção de energia solar, o nível de renda e o peso das contas de luz para famílias de diferentes classes sociais, nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Ele conclui que os incentivos existentes são usufruídos pelas classes mais privilegiadas, maiores adotantes desses sistemas. (CanalEnergia - 08.04.2021)

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3 Aneel registra DRO para projetos de geração eólica e solar fotovoltaica

A Aneel registrou pedidos de outorga (DRO) para 2,563 GW em projetos de geração solar fotovoltaica e eólica no Piauí, Pernambuco e Bahia. Para a Kroma Comercializadora de Energia, foram cadastrados 2,072 GW para as usinas solares Pateiro 1 a 46, que serão implantadas em Juazeiro, da Bahia. Já a Powertis Brasil obteve DRO para 445 MW das usinas Pedra do Sol 1 a 9. Os empreendimentos serão construídos em São José do Belmonte, no Pernambuco. Na fonte eólica a Aneel cadastrou pedido de outorga para a usina Ventos de São Roque 26, de 45,6 MW. Ela ficará em Dom Inocêncio, no Piauí. (Broadcast Energia - 08.04.2021)

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4 Voltalia comissiona totalmente eólica no Brasil de 128 MW

A Voltalia concluiu o comissionamento de um parque eólico de 128 MW no Brasil. A usina eólica VSM2 está totalmente operacional juntamente com o início da produção das primeiras turbinas da Voltalia no projeto eólico VSM3 de 152MW. VSM3 se beneficiou de “fortes sinergias” com as fases de construção dos parques eólicos VSM1 e VSM2, no maior complexo eólico-solar da Serra Branca. O parque eólico VSM3 tem agora sete turbinas em operação (24 MW) e incluirá um total de 44 turbinas e deverá atingir a potência máxima em junho de 2021. Ambos os projetos estão localizados no complexo eólico e solar de 2.4GW de Serra Branca, da Voltalia. VSM2 foi progressivamente comissionado em 2020 e as últimas turbinas começaram a produzir eletricidade em abril de 2021. (Renews – 08.04.2021)

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5 Absolar rebate consultoria e diz que benefícios da GD são de R$ 173 bi até 2050

A Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) rebateu os cálculos de uma consultoria que divulgou ontem a possibilidade de um impacto negativo bilionário nas contas de luz dos consumidores até 2050 pelos subsídios acumulados pela geração solar distribuída. Segundo a Absolar, os benefícios dessa geração no período seriam de R$ 173 bilhões, "superando com folga eventuais custos aos consumidores brasileiros". Nos cálculos da Absolar, R$ 150 bilhões seriam obtidos apenas com a substituição de usinas térmicas pela geração solar distribuída, e mais R$ 23 bilhões de economia em investimentos na infraestrutura elétrica, como na transmissão da energia gerada em usinas de grande porte, distantes dos locais de consumo. Além disso, a entidade prevê novos investimentos de R$ 139 bilhões no segmento nos próximos 30 anos, e cerca de 1 milhão de empregos. (Broadcast Energia - 08.04.2021)

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6 BlackRock levanta US$ 4,8 bi para um fundo de energia renovável

A BlackRock Inc., uma das maiores gestoras dos Estados Unidos, anunciou nesta quinta-feira (8) que levantou US$ 4,8 bilhões para a criação de um novo fundo de investimentos que irá aplicar seus recursos em ativos de energia renovável ao redor do mundo. Inicialmente, a meta inicial dos gestores era captar cerca de US$ 2,5 bilhões. Com o feito, a divisão Real Assets da companhia fechou seu terceiro fundo global de energia sustentável, atraindo mais de 100 investidores institucionais, segundo a Bloomberg. Em entrevista para a empresa de tecnologia e dados para o mercado financeiro, Jim Barry, CIO da BlackRock, disse que estamos vendo uma grande mudança institucional no interesse pela descarbonização. “A pandemia apenas sustentou e aumentou este ímpeto”, disse. Até agora, este é o maior fundo de energia renovável da BlackRock Assets e tem quase o triplo do tamanho do fundo anterior. (O Estado de São Paulo – 08.04.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Bolsonaro sanciona nova lei do gás

O presidente Jair Bolsonaro sancionou na noite desta quinta-feira (08/04) a Nova Lei do Gás, que visa aumentar a concorrência no mercado de gás natural, limitar a participação da Petrobras no setor e diminuir o preço do combustível. Segundo dados do MME, são esperados investimentos da ordem de R$ 74 bilhões e a geração de mais de 33 mil empregos diretos e indiretos em 10 anos. Também hoje, o Conselho Nacional de Política Fazendária aprovou ajuste do Sistema Nacional de Informações Econômicas Fiscais que uniformiza e simplifica regras tributárias relativas à atividade de processamento de gás natural. (Valor Econômico – 08.04.2021)

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2 MME autoriza inclusão de custos fixos em CVU de térmicas a gás natural

O MME autorizou, em caráter excepcional e temporário, a inclusão de custos fixos ao CVU das usinas termelétricas a gás natural despacháveis centralizadamente. A informação foi publicada em portaria do MME no DOU de hoje (08). A medida vale para as termelétricas que estão operacionalmente disponíveis, desde que possuam representação de disponibilidade nula no horizonte de planejamento a partir de maio de 2021, e não possuam contrato de comercialização de energia elétrica vigente enquanto usufruir do benefício da portaria. Segundo o texto, a autorização contempla usinas com acionamento de acordo com a ordem de mérito, conforme resultado do Programa Mensal da Operação (PMO) ou independentemente da ordem de mérito, caso haja decisão do CMSE. (Broadcast Energia - 08.04.2021)

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3 MME prorroga despacho de térmicas a gás sem contrato

O MME prorrogou até 30 de abril de 2022 a vigência da norma que permite o despacho temporário de usinas termelétricas a gás natural, que estejam operacionalmente disponíveis e não tenham contrato de comercialização de energia elétrica vigente. Portaria publicada no DOU, desta quinta-feira (08/04), autoriza, em caráter excepcional e temporário, a inclusão de custos fixos ao CVU dessas usinas. A autorização se aplica a térmicas com acionamento pela ordem de mérito de custo, ou independentemente da ordem de mérito, por decisão do CMSE. A contratação dessas térmicas tem como objetivo aumentar a oferta de energia ao Sistema Interligado Nacional, com possível redução dos custos de operação do sistema. Os empreendimentos não serão incluídos no rateio da inadimplência no Mercado de Curto Prazo, resultante do processo de contabilização da CCEE. (CanalEnergia - 08.04.2021)

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4 Petrobras contrata 12,9 mi de m3 de gás natural em chamada pública da TBG

A Petrobras foi novamente a única empresa a participar da chamada pública da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil iniciada em 5 de abril. A estatal contratou espaço no duto para 12,9 milhões de metros cúbicos firmes por dia (m3/d) no curto prazo. O edital permitia a contratação até 2025. Do total contratado, 9,9 milhões de m3/d serão para saída em MS1 (Mato Grosso do Sul); SP1, SP2, SP4 (São Paulo); SC1 (Santa Catarina); e outros 3 milhões m3/d para o ponto de entrada em Campinas (EMED Gascar/SP). O início da prestação de serviço será no dia 1º de maio e término em 31 de dezembro de 2021. As tarifas variaram de R$ 2,7587 por milhão de BTU na entrada em Campinas, a mais cara, até R$ 1,235, a mais barata, para a entrada em Mato Grosso do Sul (MS1). Até o momento, a TBG tem em 2021 a capacidade de transporte de gás contratada pela Petrobras de 23,78 milhões m3/d, de uma capacidade total de 30 milhões de m3/d. O duto abastece termelétricas, refinarias e sete distribuidoras de gás natural. (Broadcast Energia - 08.04.2021)

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5 Com dívidas de R$ 215 milhões, CCEE decide desligar térmica da Bolognesi Energia

A CCEE vai desligar do mercado a termelétrica Borborema Energética, a partir de 1º de maio, diante da permanente inadimplência do agente, que desde julho de 2020 vem deixando de honrar com os seus compromissos no MCP de energia. Controlada pela Bolognesi Energia, a usina instalada em Campina Grande, de 168 MW de potência, acumula R$ 215.179.363,63 em débitos no mercado até janeiro de 2020. Como a empresa não comprou energia no mercado para honrar seus compromissos contratuais e a liminar que impedia o desligamento do agente foi derrubada, a CCEE entendeu que não há mais impedimentos para executar a penalidade. Consta em documento que a CCEE concedeu o direito de manifestação antes de tomar a decisão final. (Broadcast Energia - 08.04.2021)

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6 UTE Humaitá recebe autorização para início de operação comercial

A Aneel liberou as unidades geradoras UG1 a UG3, de 2,759 MW cada, UG4 a UG7, de 0,924 MW cada e UG8 a UG12, de 1,850 MW cada, totalizando 21,223 MW de capacidade instalada, da UTE Humaitá – VPTM. Localizada no município de Humaitá, estado do Amazonas, a usina é de titularidade da VP Flexgen (Brazil) SPE Ltda. O início da operação comercial será a partir de 8 de abril de 2021. A Aneel também autorizou o início da operação em teste, a partir de 08 de abril de 2021, das UG2 e UG3, de 4,2 MW cada, totalizando 8,4 MW de capacidade instalada da usina EOL Campo Largo XIX. Localizada no município de Sento Sé, estado da Bahia, de titularidade da CLWP Eólica Parque XIX S.A. (CanalEnergia - 08.04.2021)

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Economia Brasileira

1 Guedes fala em taxa de câmbio equilibrada em cerca de R$ 4,50

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem que a taxa de câmbio de equilíbrio deve estar em torno de R$ 4,50 no momento e destacou que o país está avançando com a agenda de reformas e a campanha de imunização, o que deve levar à valorização do real. Ontem, o dólar fechou cotado a R$ 5,57. Com a aceleração da vacinação em massa e a retomada da economia nos próximos três ou quatro meses, provavelmente o dólar deve cair, disse. “Não posso prometer nada, só trabalho duro”, acrescentou em evento virtual da Brazilian-American Chamber of Commerce. O ministro voltou a dizer que houve uma mudança do “mix” da política econômica neste governo, com fiscal mais apertado e monetário mais frouxo. O modelo agora é de taxa de juros “sólida” em um dígito e, do outro lado, dólar um pouco mais alto. No entanto, mesmo que a taxa de equilíbrio tenha subido nesse novo cenário, acrescentou, o câmbio parece ter ultrapassado esse nível. (Valor Econômico – 09.04.2021)

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2 Alta de 3,7% no PIB será ‘crescer quase nada’ ao longo de 2021, diz Pires

A pandemia gera incerteza sobre o cenário econômico, conforme a intensidade e duração da crise sanitária, diz Manoel Pires, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV). “O risco do Brasil é que todo o resto do mundo consiga se vacinar mais rapidamente e se recuperar e nós ficarmos nos afogando”, disse nesta quinta-feira (08). Segundo Pires, o viés para a variação do PIB em 2021 é de baixa em relação às projeções da virada do ano. Ainda que o crescimento apontado pelo mercado, de 3,7% aconteça, diz ele, é preciso qualificar essa variação. "Crescer 3,7% parece muito para um país que caiu 4%, mas isso decorre de efeito estatístico, não é crescimento stricto sensu”, diz. Como o PIB é calculado pela média trimestral em relação à evolução do trimestre do ano anterior, explica, há um efeito base. (Valor Econômico – 08.04.2021)

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3 Reforma administrativa pode gerar economia de R$ 128 bi a Estados e União

Três medidas que podem ser adotadas em um processo de reforma administrativa devem gerar em dez anos, a partir de 2022, uma economia de R$ 128 bilhões na União e nos Estados. Só no âmbito federal, o impacto é de R$ 57 bilhões no acumulado até 2031, de acordo com simulações feitas pela Instituição Fiscal Independente (IFI), em um estudo especial que acaba de ser concluído. As iniciativas consideradas para as contas feitas são: alongamento de carreiras (dobrando o prazo entre o início e o topo remuneratório de 20 para 40 anos), redução de salário inicial nas carreiras (no caso da União a estimativa considera grosso modo recuo de R$ 7,4 mil verificado em 2018 para R$ 5,2 mil) e diminuição da taxa de reposição de funcionários que se aposentam ou morrem de 100% para 60%. A IFI lembra que essas medidas não estão na PEC de reforma que tramita no Congresso. Mas estão previstas no cardápio de mudanças que o atual governo pretende promover nas regras para o serviço público. (Valor Econômico – 09.04.2021)

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4 Brasil é o país onde o setor de luxo menos sofreu na pandemia

Passado o primeiro ano da pandemia de covid-19, a resiliência do mercado brasileiro de produtos de luxo está sendo posta novamente à prova. Os próximos cinco anos devem definir se a máxima difundida na indústria global de que o Brasil seria um oásis para as grifes do setor continua válida. Se os efeitos da recessão iniciada em 2015 já haviam minado os planos de expansão no país das empresas voltadas à venda desses bens, diminuindo em R$ 1,2 bilhão o faturamento anual do segmento até 2019, o fechamento do comércio físico fez com que o tombo acumulado em cinco anos fosse de 15%, segundo dados da consultoria Euromonitor International. No ano passado, porém, o Brasil se saiu menos pior do que o mercado mundial. A receita no país com carros de centenas de milhares de reais, hotéis cinco estrelas, roupas, sapatos, bebidas e cosméticos caros ficou em R$ 25,4 bilhões, com uma retração de 11% do mercado doméstico em relação a 2019. (Valor Econômico – 09.04.2021)

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5 BEI tem recursos, mas Brasil precisa apresentar projetos

Apesar do nome, o Banco Europeu de Investimentos (BEI) não investe somente na Europa. Seu objetivo é financiar projetos que contribuam para a realização dos objetivos da União Europeia, tanto dentro como fora do bloco. Assim, a instituição financeira já aplicou quase 4,5 bilhões de euros desde que começou a atuar no Brasil e tem muito mais dinheiro para emprestar. Vice-presidente do BEI, Ricardo Mourinho Félix, assumiu o cargo em outubro do ano passado. Em sua primeira entrevista a um jornal brasileiro, o ex-ministro adjunto de Finanças português afirma que um dos valores europeus que o banco tenta transmitir é a conservação ambiental e diz que poderia ajudar mais no combate à pandemia de coronavírus, se for instado a isso. Mourinho diz que o Brasil tem imenso potencial do ponto de vista da ação climática, não só em termos de fontes renováveis de energia, mas também em função da necessidade de projetos de infraestrutura que beneficiem o meio-ambiente. “Os eventos climáticos extremos estão cada vez mais comuns. Se há alguém que está vivendo na pele os efeitos da transição climática, de forma bastante severa, é a América Latina, como mostram os incêndios de grandes dimensões na Amazônia.” (Valor Econômico – 08.04.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 08 sendo negociado a R$5,5727 com variação de -0,58% em relação ao início do dia. Hoje (09) começou sendo negociado a R$5,5932 com variação de +0,37% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h09 o valor de R$5,6450 variando +0,93% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –08.04.2021 e 09.04.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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