l

IFE: nº 5.223 - 29 de março de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel: Contas de luz terão bandeira amarela em abril
2 Aneel proíbe corte de luz de consumidor de baixa renda que estiver inadimplente

Empresas
1 De saída da Eletrobras, Mauro Cunha diz que 'governança não pode ser jogada no lixo'
2 CPFL lucra R$ 3,7 bi em 2020 e eleva plano de investimentos
3 Cemig tem lucro líquido de R$ 1,332 bi no 4º trimestre, alta de 136%
4 Cemig está em processo de avaliação para vender sua participação na Taesa
5 Cemig inicia operação da nova subestação em Serra do Salitre
6 Stima: Volume negociado mensalmente em 2020 aumentou 18%
7 Light pretende captar R$ 850 mi em debêntures
8 Isa Cteep vai pagar R$ 524,4 mi em dividendos

9 Consumo da Energisa cai 3,7% em fevereiro

10 EDP SP investe em eficiência energética em hospitais da área de concessão

11 2W Energia fecha a primeira venda de certificados I-Rec

12 Abrate comunica associação de novas empresas

13 Empresas do setor elétrico promovem ações no combate à Covid-19

14 Eneva elege novo diretor

15 PSR anuncia novos nomes na diretoria técnica

Leilões
1 Aneel realiza leilão para sistemas isolados em 30 de abril
2 Aneel registra DRO de térmicas para leilões A-4 e A-5 de 2021

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Revisão da carga aponta desaceleração da expansão em 2021
2 ONS eleva projeções de carga de energia para o mês de março
3 ONS projeta chuva abaixo da média em abril

Mobilidade Elétrica
1 Europa: VEs crescem em meio a queda do mercado automotivo
2 VEs mais vendidos na Europa em fevereiro
3 Europa: montadoras não serão bem-vindas se não mudarem radicalmente
4 Cidade alemã concede até US$ 1.200 em subsídios para VEs

5 Renault: parceria para reciclar metais de baterias de VE
6 Opel lança carregador universal para VEs

Inovação
1 África tem potencial para exportar H2V
2 Índia avança com iniciativas de hidrogênio
3 Austrália lança relatório envolvendo gás natural e h2
4 Queensland (Austrália) testará 40 MWh de baterias conectadas a rede

5 Nova Zelândia tem planos para descarbonizar gasodutos
6 ABGD lança aplicativo dedicado à geração distribuída
7 Armazenamento é a chave para a descarbonização eficiente do sistema elétrico
8 Agilitas Energy desenvolve projeto solar e de armazenamento de energia nos EUA

Meio Ambiente
1 Biden oficializa convite a Bolsonaro e outros 39 líderes para cúpula do clima
2 Empresas discutem cenários para o Brasil zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2060
3 Projetos de lei para prevenir desastres ambientais não andam no Congresso
4 Meio ambiente é componente vital para acordos comerciais pós-Brexit, diz embaixador do Reino Unido

Energias Renováveis
1 Aneel realiza tomada de subsídios voltada à operação por Constrained-off de eólicas
2 Rio de Janeiro passou da marca de 200 MW de geração distribuída
3 Statkraft Brasil inicia a construção de complexo eólico na Bahia
4 Eólica recebe liberação para operação em teste de 12,6 MW

5 WIND2GRID: novo conceito de subestação flutuante para energia eólica offshore
6 EUA pretendem cortar custos de energia solar em 60% até 2030

Gás e Termelétricas
1 EPE publica Nota Técnica “Experiências internacionais na regulação da indústria de óleo & gás”
2 Naturgy recorre contra corte na margem de até 84% em revisão tarifária
3 Base de clientes da MSGás cresce 5,5% em 2020
4 Com aprovação da lei do gás, Ecman mira em projetos que somam R$ 8 bi
5 Santa Catarina aposta no potencial de Biometano
6 ENC planeja crescer com usinas de biogás de aterro

Economia Brasileira
1 Conta corrente caminha para o primeiro superávit desde 2007
2 Estrangeiro desmonta aposta em queda de juros

3 FGV: Confiança de Serviços cai 5,6 pontos em março, para menor nível desde junho
4 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel: Contas de luz terão bandeira amarela em abril

A Aneel informou nesta sexta-feira, 26, que vai manter a bandeira amarela no mês de abril. Com a medida, as contas de luz seguem com a cobrança de uma taxa adicional de R$ 1,343 a cada 100 kWh consumido. É o quarto mês consecutivo que o órgão aciona bandeira neste patamar. Em nota, a agência reguladora explicou que em março foram registradas chuvas abaixo do esperado nas principais bacias do sistema elétrico nacional, e que os reservatórios das hidrelétricas seguem com níveis "relativamente" reduzidos para essa época do ano. Abril é um mês de transição entre o período de chuvas, conhecido como "úmido", para o "seco" nessas regiões, o que, segundo a agência, indica que não deve alterar as tendências de queda na quantidade de água que chega aos reservatórios. (O Estado de São Paulo – 26.03.2021)

<topo>

2 Aneel proíbe corte de luz de consumidor de baixa renda que estiver inadimplente

A diretoria da Aneel proibiu nesta sexta-feira (26), em reunião extraordinária, o corte no fornecimento de energia para consumidores de baixa renda beneficiados pelo programa Tarifa Social. O diretor-geral da agência, André Pepitone, destacou que a determinação, de caráter temporário, serve para atenuar os efeitos negativos da pandemia sobre a população mais pobre. Segundo ele, 12 milhões de famílias poderão ser beneficiadas e somente o corte da energia está suspenso, não o pagamento. Pepitone lembrou que as distribuidoras já contaram com recursos de empréstimo bancário liberado, no ano passado, para conter o impacto financeiro da pandemia, que inclui questões como a falta de pagamento das contas de luz. (Valor Econômico – 26.03.2021)

<topo>

 

 

Empresas

1 De saída da Eletrobras, Mauro Cunha diz que 'governança não pode ser jogada no lixo'

Os recentes episódios de interferência política em estatais como Banco do Brasil, Petrobrás e Eletrobras revelam um retrocesso em relação à governança dessas companhias, em boa parte graças a uma “falsa sensação de proteção” criada pela Lei das Estatais. Mauro Cunha, ex-presidente da Associação dos Investidores no Mercado de Capitais (Amec) e até quarta-feira, 24, conselheiro da Eletrobras, renunciou ao cargo após a aprovação de Rodrigo Limp como presidente da elétrica. Na carta de renúncia, Cunha fala em “desvio do processo sucessório” e “quebra irremediável de confiança no processo de governança deste conselho”. (O Estado de São Paulo – 26.03.2021)

<topo>

2 CPFL lucra R$ 3,7 bi em 2020 e eleva plano de investimentos

O lucro líquido da CPFL Energia totalizou R$3,70 bilhões em 2020, avanço de 34,9% em relação ao ano anterior. A companhia apresentou seus resultados financeiros anuais e do último trimestre do ano passado, mostrando Ebitda de R$6,78 bilhões, acréscimo de 6%, resultado atribuído ao bom desempenho das distribuidoras do grupo, favorecido pela remuneração via tarifa dos investimentos feitos nas concessionárias e também pela atualização monetária do ativo financeiro. Com a recessão econômica, a venda de energia recuou 3,1% devido às quedas de 5,6% e 10,1% no consumo da indústria e do comércio. Já o consumo residencial foi impulsionado pelo isolamento social e subiu 2,9%. (Agência CanalEnergia – 26.03.2021)

<topo>

3 Cemig tem lucro líquido de R$ 1,332 bi no 4º trimestre, alta de 136%

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) teve lucro líquido de R$ 1,332 bilhão no quarto trimestre de 2020, alta de 136% sobre o ganho de R$ 564 milhões de igual período de 2019, segundo demonstrações financeiras enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta sexta-feira. Os valores referem-se aos atribuíveis aos controladores. A receita líquida totalizou R$ 6,865 bilhões de outubro a dezembro do ano passado, aumento de 5,8% sobre os R$ 6,486 bilhões no mesmo intervalo do ano anterior. O Ebitda foi de R$ 1,653 bilhão no último trimestre de 2020, crescimento de 79,1% ante o Ebitda de R$ 923 milhões do mesmo período de 2019. (Valor Econômico – 27.03.2021)

<topo>

4 Cemig está em processo de avaliação para vender sua participação na Taesa

A Cemig anunciou nesta sexta-feira que avalia o desinvestimento da sua participação na Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa). A medida, acrescenta a companhia, visa a otimização da sua alocação de capital. Segundo a Cemig, no momento a diretoria trabalha na identificação e avaliação de alternativas para o desinvestimento, com o auxílio de assessores especializados. "Assim que as análises acerca do modelo e da estrutura para o potencial desinvestimento da participação da companhia na Taesa forem finalizadas, a matéria será submetida para apreciação do Conselho de Administração da Companhia", acrescenta a elétrica em fato relevante. (Broadcast Energia - 26.03.2021)

<topo>

5 Cemig inicia operação da nova subestação em Serra do Salitre

A Cemig iniciou a operação da nova subestação Serra do Salitre, no Alto Paranaíba. Após meses ininterruptos de obras, a SE foi concluída pela companhia e vai disponibilizar mais energia para os clientes da empresa, além de contribuir significativamente para o desenvolvimento da região. A concessionária destacou que um extenso plano de obras contou ainda com a construção de uma derivação de linha de distribuição em 138 kV e recebeu cerca de R$ 9,4 milhões em investimentos. Essas entregas vão beneficiar diretamente mais de 30 mil pessoas com a melhoria na qualidade do fornecimento e aumento da oferta do serviço de eletricidade nos municípios de Serra do Salitre, Patrocínio e Cruzeiro da Fortaleza. (Agência CanalEnergia – 26.03.2021)

<topo>

6 Stima: Volume negociado mensalmente em 2020 aumentou 18%

A Stima Energia encerrou o ano de 2020 com lucro líquido de R$ 17,5 milhões. A receita operacional da empresa foi de R$ 780 milhões no período, uma queda em relação aos R$ 849 milhões do ano anterior. No entanto, o volume médio de energia negociado mensalmente cresceu de 471 MW para 558 MW e a margem ebitda apresentou uma melhora, alcançando 3,20%, contra 3,16% de 2019. De acordo com um dos sócios da comercializadora, Rodrigo Violaro, a redução da receita deve-se ao nível de PLD mais baixo em 2020 quando comparado com o ano anterior. Esse fato foi acrescido ainda dos desafios que a pandemia de covid-19 impôs ao mercado de energia com a queda abrupta do consumo no segundo trimestre de 2020. (Agência CanalEnergia – 26.03.2021)

<topo>

7 Light pretende captar R$ 850 mi em debêntures

A Light enviou à Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) um pedido de análise prévia para registro de oferta pública para a 22ª emissão de debêntures. A Companhia pretende captar R$ 850 milhões. Esses documentos têm como característica serem simples, nominativas, escriturais, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia fidejussória adicional e em série única. Segundo a Light, serão emitidas 850 mil debêntures com valor nominal unitário de R$ 1.000. A quantidade ofertada poderá ser aumentada em até 20%, nas mesmas condições dos papeis inicialmente oferecidos, sem a necessidade de novo pedido de registro à CVM. (Brasil Energia - 26.03.2021)

<topo>

8 Isa Cteep vai pagar R$ 524,4 mi em dividendos

O Conselho de Administração da Isa Cteep aprovou a distribuição de R$ 524,4 milhões em dividendos referente ao resultado do exercício social de 2020, correspondentes a R$ 0,795967 por ação de ambas as espécies, informou a companhia em comunicado ao mercado na noite da última quinta-feira, 25 de março. O pagamento está marcado para o dia 21 de maio de 2021 e será feito aos acionistas que constarem na base da empresa até 30 de março. Para os American Depositary Receipts (ADRs) a distribuição acontecerá por meio do banco JP Morgan. (Agência CanalEnergia – 26.03.2021)

<topo>

9 Consumo da Energisa cai 3,7% em fevereiro

Impactado pela pandemia, o consumo consolidado de energia elétrica nas áreas de concessão do Grupo Energisa e no mercado livre caíram 3,7% em fevereiro na comparação ao mesmo período de 2020, chegando a 3.004,3 GWh, informa o boletim divulgado pela companhia. A demanda da classe rural cresceu 0,4%, impulsionado pela concessão da Paraíba, que subiu 13,9% diante do baixo volume pluviométrico, influenciando no maior uso de sistemas de irrigação, além da Energisa Nova Friburgo, com 23%, Tocantins, com 10,2% e Minas Gerais, com 6,7%. (Agência CanalEnergia – 26.03.2021)

<topo>

10 EDP SP investe em eficiência energética em hospitais da área de concessão

A EDP irá proporcionar a economia no consumo de energia a hospitais de sua área de concessão, de forma sustentável, por meio do seu programa de Eficiência Energética. Ao todo, serão oito unidades contempladas nas cidades de São José dos Campos, Jacareí, Lorena, Caraguatatuba, Suzano e Guarulhos. Segundo a companhia, a ação irá modernizar o sistema de iluminação das instituições por meio da substituição de 4.295 lâmpadas de maior consumo por LED, nos ambientes internos e externos, além da instalação de placas fotovoltaicas para a geração solar de energia, contribuindo para transformar os hospitais em espaços mais sustentáveis, com a redução do consumo de energia por meio de fonte renovável. (Agência CanalEnergia – 26.03.2021)

<topo>

11 2W Energia fecha a primeira venda de certificados I-Rec

A 2W Energia, comercializadora e geradora de energia, anunciou a primeira venda de certificados I-Rec. O cliente, a rede de supermercados Compre Bem, do Grupo GPA, fechou a compra de certificados equivalentes a 2 megawatt (MW) anuais, com vigência contratual até 2025. A estimativa é que pelos próximos cinco anos, a varejista, que possui 28 lojas no estado de São Paulo, além de um centro de distribuição em Arujá (SP), evite a emissão de mais de 5 mil toneladas de dióxido de carbono (CO²). (Broadcast Energia - 26.03.2021)

<topo>

12 Abrate comunica associação de novas empresas

A Associação Brasileira de Transmissores de Energia Elétrica (Abrate) anunciou o nome das novas empresas que se associaram durante o ano de 2020 e o primeiro trimestre de 2021, são elas: Terna, V2I, GOT, Dom Pedro II, CPFL Geração e Gemini Energy. Segundo a Associação, isso reforça a responsabilidade da missão, que é ser protagonista na defesa dos interesses das transmissoras, contribuindo para a sustentabilidade e a competitividade do segmento de transmissão de energia elétrica. (Agência CanalEnergia – 26.03.2021)

<topo>

13 Empresas do setor elétrico promovem ações no combate à Covid-19

Em meio à pandemia da Covid-19, empresas do setor elétrico vem se mobilizando e promovendo ações que tentam minimizar o caos vivido em hospitais nas diversas regiões do país. A Energisa Rondônia vem promovendo iniciativas chamadas Movimento do Bem, que prioriza o atendimento de demandas de energia para unidades de saúde. Em uma parceria com a Casa Civil e Secretaria de Saúde, será possível viabilizar a implantação de 54 leitos de UTI no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro de Porto Velho, em Rondônia. A companhia está construindo 760 metros de tubulação de gás medicinal. (Agência CanalEnergia – 26.03.2021)

<topo>

14 Eneva elege novo diretor

Marcelo Cruz Lopes entrará para a diretoria da Eneva a partir de 1º de maio deste ano, informou a companhia na sexta-feira (26/3). Em reunião realizada no dia anterior, o Conselho de Administração da Eneva aprovou Marcelo como diretor sem designação específica, com as atribuições relacionadas às funções de Novos Negócios, Marketing e Comercialização de Gás e Energia, o qual complementará o prazo restante do mandato unificado de três anos da diretoria. Marcelo é engenheiro eletricista formado pela UFF, com MBA Executivo pela Fundação Dom Cabral e Especialização em Negociação e Liderança pela Kellogg School of Management da Northwestern University (EUA). Possui 17 anos de experiência profissional, sendo 13 na Petrobras, onde atuou em diversos cargos de gerência, como gerente executivo de Gás e Energia e gerente executivo de Gás Natural. (Brasil Energia - 26.03.2021)

<topo>

15 PSR anuncia novos nomes na diretoria técnica

A PSR anunciou a entrada de Paula Valenzuela, Rodrigo Gelli Cavalcanti e Luiz Carlos da Costa na diretoria técnica. Os três se juntam a Fernando Porrua e Sergio Granville na composição da diretoria técnica, que além da interação de alto nível com clientes e coordenação das áreas de conhecimento e equipes da PSR, contribui para planejamento estratégico das atividades. De acordo com a PSR, os novos diretores já atuam há mais de dez anos na consultoria e a nomeação é um reconhecimento das suas trajetórias. (Agência CanalEnergia – 26.03.2021)

<topo>

 

 

Leilões

1 Aneel realiza leilão para sistemas isolados em 30 de abril

A Aneel informa que vai realizar, no dia 30 de abril deste ano, via internet, o Leilão para Suprimento aos Sistemas Isolados, de 2021, com aquisição de energia e potência elétricas, disponibilizadas por soluções de suprimento, para atendimento aos mercados consumidores dos sistemas isolados, a partir de quaisquer fontes, renovável, fóssil ou ainda o uso misto de fontes e tecnologias, contendo ou não solução de armazenamento de energia, com início de suprimento em 1º de abril de 2023. O edital e seus anexos poderão ser obtidos a partir de 26 de março de 2021, no endereço eletrônico http://www.aneel.gov.br/geracao4. (Brasil Energia - 26.03.2021)

<topo>

2 Aneel registra DRO de térmicas para leilões A-4 e A-5 de 2021

A Aneel registrou, especificamente para fins de habilitação no Leilão de Energia Existente “A-4” de 2021 e no Leilão de Energia Existente “A-5” de 2021, o Recebimento do Requerimento de Outorga (DRO) dos empreendimentos de fonte termelétrica existente. A agência ainda indeferiu a solicitação de DRO para fins de habilitação nos Leilões de Energia Existente “A-4” e “A-5” para a UTE Termocabo. As íntegras dos despacho e seu anexos estarão disponíveis em www.aneel.gov.br/biblioteca. (Brasil Energia - 26.03.2021)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Revisão da carga aponta desaceleração da expansão em 2021

A primeira revisão quadrimestral da carga para o período de 2021 a 2025 aponta que houve uma desaceleração ante a versão original da previsão para este ano. A nova estimativa, revelada em conjunto pelo ONS, EPE e CCEE, é de alta de 3,2% ante os 3,4% estimados no início do ano. O resultado representa uma redução de 132 MW médios ante o que se esperava inicialmente. Nos anos seguintes, o crescimento projetado na comparação anual é de 3,4% em 2022, de 3,6% em 2023, de 3,6% em 2024 e de 3,5% em 2025. Segundo as entidades os dados dos primeiros meses de 2021 mostram um arrefecimento do ritmo de recuperação observado ao final de 2020. Tanto que nas premissas de curto prazo para a revisão divulgada nesta sexta-feira, 26 de março, consta a perspectiva de queda de atividade no 1º trimestre levou a uma revisão da projeção de PIB de 2021 de 3,3% para 3%. E ressaltam o comportamento heterogêneo entre setores, com expansão na indústria e agropecuária e queda nos setores de serviços. (Agência CanalEnergia – 26.03.2021)

<topo>

2 ONS eleva projeções de carga de energia para o mês de março

O ONS estima que a carga média de energia no SINvai ficar em 71.232 MW médios no mês de março, de acordo com o seu boletim do programa mensal de operação publicado nesta sexta-feira (26). O volume representa um aumento de 3,7% na carga, na comparação anual. Na projeção anterior, divulgada na semana passada, o órgão estimava um aumento menor em março, de 2,3%. De acordo com o ONS, o comportamento da demanda por eletricidade tem reagido de formas diferentes nas regiões, devido à adoção de medidas para combater a pandemia de covid-19 pelas autoridades locais. (Valor Econômico – 26.03.2021)

<topo>

3 ONS projeta chuva abaixo da média em abril

A projeção inicial para o mês de abril apresenta uma estimativa de afluências abaixo da média histórica para todo o país. Os índices estão em linha com o que foi registrado para o SIN na semana passada, com exceção do Norte que viu a previsão de volume esperado de energia natural afluente ficar em 89% da média de longo termo. Ainda assim o mais elevado índice no Brasil. Para o Sudeste/Centro-Oeste é estimada ENA de 72% da MLT, no Sul está em 67% e no Nordeste em 36% da média histórica de 91 anos. Como já era esperado, a estimativa de carga mostra uma forte aceleração do consumo quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Isso porque em 2020 houve uma queda expressiva por conta da pandemia de covid-19 que se instalou no país de forma mais forte naquele período. A projeção é de alta de 15,7%, sendo que em todos os submercados há expansão na casa de dois dígitos. (Agência CanalEnergia – 26.03.2021)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 Europa: VEs crescem em meio a queda do mercado automotivo

O mercado automotivo europeu em fevereiro de 2021 contraiu 20% em relação ao ano passado, mas os carros ecológicos (elétricos e híbridos plug-in) continuaram a crescer e fecharam o mês com um aumento substancial de 67%, com 115.000 registros. Em termos de participação, em um ano, os carros eletrificados passaram de 6,5% em fevereiro de 2020 para 13,6% em fevereiro de 2021. Na Noruega, chegaram a 79%. Esses resultados também são decorrentes do fato de todas as marcas aumentarem significativamente a participação do VE a bateria e do PHEV (híbrido plug-in) no mix de vendas. (Inside EVs – 29.03.2021)

<topo>

2 VEs mais vendidos na Europa em fevereiro

Em fevereiro de 2021, o VE mais vendido na Europa foi o Tesla Model 3. O carro norte-americano encerrou o mês com 5.405 registros ao todo nos 27 mercados da União Europeia. De acordo com a Jato Dynamics, o best-seller de Elon Musk atingiu um crescimento substancial de 55% na comparação com o mesmo mês de 2020, mesmo enfrentando a concorrência de dois rivais ferozes como o Volkswagen ID.3 (3.557 unidades) e o Renault Zoe (3.547 unidades), respectivamente segundo e terceiro. Abaixo do pódio encontramos o Peugeot e-208, que confirma com o seu quarto lugar a sua crescente popularidade entre os carros elétricos, tendo conseguido, com as variantes a combustão, alcançar o primeiro lugar entre os mais vendidos na Europa. (Inside EVs – 29.03.2021)

<topo>

3 Europa: montadoras não serão bem-vindas se não mudarem radicalmente

As promessas de uma abstinência do combustível fóssil feitas pelas montadoras, incluindo GM, Ford Motor e Jaguar Land Rover, são um reconhecimento tácito de que não mais serão bem-vindas nas cidades se não mudarem radicalmente. Dezenas de cidades na Europa, como Roma, Londres e Paris, planejam autorizar na próxima década o trânsito no centro da cidade somente de veículos que não emitem gás carbônico. Outras como Estocolmo e Stuttgart, sede da Mercedes-Benz, já proíbem o tráfego de veículos a diesel mais antigos. Governos nacionais vêm se juntando à pressão. Irlanda, Holanda, Suécia e Eslovênia proibirão vendas de carros com motores de combustão interna a partir de 2030. Grã-Bretanha e Dinamarca também o farão em 2035, permitindo somente veículos híbridos depois de 2030, e Espanha e França em 2040. (O Estado de São Paulo – 27.03.2021)

<topo>

4 Cidade alemã concede até US$ 1.200 em subsídios para VEs

Eckart Würzner, o prefeito de Heidelberg, cidade localizada ao sul da Alemanha, dá aos moradores que compram um veículo movido a bateria um bônus de até US$ 1.200. E mais US$ 1.200 se instalarem um posto de carga de baterias. Mas os VEs estão no final da lista de recursos que Würzner vem usando para reduzir o impacto de Heidelberg sobre o clima. O objetivo do prefeito é reduzir a dependência dos carros, não importa de onde vem sua energia. Heidelberg está comprando uma frota de ônibus movidos a hidrogênio, criando uma rede de supervias para bicicletas nos subúrbios e projetando bairros para desencorajar o uso de carros e incentivar a caminhada. Os moradores que renunciarem a seus carros podem usar o transporte público gratuitamente por um ano. “Se precisar de um carro, use o car-sharing (aluguel de carro)”, disse Würzner.

<topo>

5 Renault: parceria para reciclar metais de baterias de VE

O Grupo Renault anunciou uma parceria com a Veolia Environnement SA e a Solvay SA que tem por objetivo a reciclagem de metais provenientes de baterias de VEs no final do seu ciclo de vida. Atualmente existe uma expectativa de que o número de VEs nas estradas, a nível mundial, chegue aos 100 milhões em 2030. Assim, “assegurar um acesso estável e responsável aos recursos utilizados nas baterias é, sem dúvida, um desafio estratégico”, diz o Grupo Renault em comunicado. Os três parceiros pretendem estabelecer uma fonte segura e sustentável de metais estratégicos para a produção de baterias, como sejam o cobalto, o níquel e o lítio. Para atingir este objetivo, as empresas pretendem alavancar a experiência de cada uma nas etapas da cadeia de valor – da recolha das baterias em fim de vida ao desmantelamento, extração dos metais e à purificação – e na evolução dos processos mecânicos e hidro-metalúrgicos já existentes, para a reciclagem das baterias. (Multi News – 22.03.2021)

<topo>

6 Opel lança carregador universal para VEs

A Opel anunciou o lançamento de um carregador universal que se adapta à grande maioria das tomadas. Seja numa ‘wallbox’, num posto de carregamento rápido ou numa tomada doméstica, todos os automóveis eletrificados da Opel estão aptos para todas as opções de carregamento, do sistema monofásico ao sistema trifásico de corrente alternada de 11 kW. Segundo a Opel, o carregador Universal reúne as funções dos cabos “Modo 2” e “Modo 3” com vários adaptadores num único dispositivo. Desta forma, o utilizador pode ligar o carregador a praticamente todos os tipos de tomadas domésticas específicas de cada país. Este carregador universal é, assim, ideal para os utilizadores que habitualmente recarregam a bateria do seu automóvel durante a noite, em casa, e que, ocasionalmente, fazem viagens mais longas e precisam de recarregar em postos diversos. O carregador está disponível pelo preço recomendado de venda ao público de 1400 euros. (Multi News – 26.03.2021)

<topo>

 

 

Inovação

1 África tem potencial para exportar H2V

Instituições comerciais, a Associação da Indústria Solar da África e a Parceria de Hidrogênio Africano organizaram uma conferência virtual de dois dias para discutir o papel que o hidrogênio verde (H2V) pode desempenhar no crescimento econômico no continente africano e como a dessalinização da água poderia levar água doce a regiões afetadas pela seca. Na conferência foi discutida a viabilidade econômica da dessalinização da água do mar associada com o processo de produção de H2V, bem como o potencial de geração de energia solar e eólica. Segundo Thomas Russ, engenheiro de pesquisa do Conselho de Pesquisa Científica e Industrial (CSIR), o custo de dessalinizar a água do mar ainda é proibitivo, no entanto, na produção de H2, o custo da contribuição da dessalinização é na ordem de meio a centavos de dólar por quilograma. O continente apresenta os requisitos necessários para uma economia do hidrogênio, incluindo recursos energéticos renováveis abundantes que poderiam suprir a demanda de importações de hidrogênio contida nas estratégias do Japão e da Alemanha. (PV Magazine – 29.03.2021)

<topo>

2 Índia avança com iniciativas de hidrogênio

Após o anúncio do lançamento da National Hydrogen Mission, no Orçamento da União 2021-2022 da Índia, várias iniciativas de hidrogênio foram iniciadas no país. As iniciativas estão concentradas em projetos piloto de desenvolvimento de energia de hidrogênio; projetos industriais com foco na produção de químicos, amônia e hidrogênio de matéria-prima renovável; comercialização de unidades geradoras e desenvolvimento de soluções para armazenamento de hidrogênio. (H2 Bulletin – 29.03.2021)

<topo>

3 Austrália lança relatório envolvendo gás natural e h2

A Austrália está em uma grande crescente para conseguir se tornar um hub de hidrogênio, e para que essa crescente continue, a Future Fuels CRC criou um relatório que aborda como os atuais regulamentos de gás da Austrália, no âmbito da segurança e regulamentação técnica, regulamentação econômica e regulamentação do planejamento do uso da terra e meio ambiente podem contribuir para a utilização do hidrogênio e outros combustíveis não fósseis, haja vista que o gás natural, é o gás que servirá como uma ponte para estabelecer a economia do hidrogênio, uma vez que a produção do hidrogênio pode ser feita por ele com baixo custo e os dois gases usufruem igualmente de certas tecnologias de transporte, como os gasodutos. (H2 View – 29.03.2021)

<topo>

4 Queensland (Austrália) testará 40 MWh de baterias conectadas a rede

A cidade de Queensland, localizada na Austrália, lançará um teste de bateria conectada à rede em cinco locais em todo o estado para apoiar o avanço das energias renováveis. As baterias terão capacidade combinada de armazenamento de até 40 MWh e serão instaladas em cinco subestações, em Hervey Bay, Bundaberg, Townsville, Yeppoon e Toowoomba. "Como Queensland tem um dos níveis mais altos de captação de energia solar em telhados do mundo, queremos ter certeza de que estamos usando esta importante fonte de energia renovável da maneira certa e que nossa rede está acompanhando a demanda", afirmou Annastacia Palaszczuk, premier de Queensland, em um comunicado. (Renewables Now – 26.03.2021)

<topo>

5 Nova Zelândia tem planos para descarbonizar gasodutos

A Nova Zelândia está em busca de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), tendo emissões líquidas de carbono zeradas até 2050. Dessa forma, para que isso aconteça, desde o momento atual se faz necessário ter planos, e foi nesse sentido que a Nova Zelândia lançou um plano de descarbonização de seus gasodutos, onde a meta é que já em 2030 comece a ter grandes concentrações de hidrogênio misturado ao gás natural, um total de 20%, pois essa quantidade já reduz as emissões e economicamente é favorável, uma vez que não será necessário adaptar os dutos, podendo fazer a utilização dos que já estão ativos. Portanto, a partir de 2035, as regiões começarão a buscar gasodutos com apenas hidrogênio, tendo uma meta de que, em 2050, já estejam todos eles livres de combustíveis fósseis. (Fuel Cells Works – 29.03.2021)

<topo>

6 ABGD lança aplicativo dedicado à geração distribuída

A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) lançou um aplicativo gratuito dedicado à geração distribuída, com dados sobre a modalidade compilados de forma didática, para que o usuário possa acompanhar o crescimento e participação de cada fonte nos estados brasileiros, além de ter um acervo técnico e agenda de eventos do setor. O app conta com um simulador solar, em que o usuário pode verificar o tipo de sistema ideal de acordo com as características do seu interesse, contemplando praticamente todos os modelos de residência e negócios. (Agência CanalEnergia – 26.03.2021)

<topo>

7 Armazenamento é a chave para a descarbonização eficiente do sistema elétrico

A seleção adequada de tecnologias de armazenamento será fundamental para alcançar a descarbonização total do sistema de energia e a integração eficaz de tecnologias renováveis. Garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica em um sistema com presença majoritária de renováveis intermitentes exige soluções que ofereçam capacidade flexível. Neste sentido, a seleção das diferentes soluções tecnológicas para o armazenamento de energia é fundamental para uma efetiva descarbonização do sistema energético. Estes foram alguns dos tópicos de discussão do webinar realizado pela Universidade Politécnica de Madrid (ETSII-UPM). Sob o título “Tecnologias de armazenamento e seu papel na transição energética” e em colaboração com Energía y Sociedad, o encontro reuniu especialistas, profissionais, estudantes e instituições. (REVE – 27.03.2021)

<topo>

8 Agilitas Energy desenvolve projeto solar e de armazenamento de energia nos EUA

Agilitas Energy, um desenvolvedor de energia com um portfólio robusto no Nordeste dos EUA, está avançando com um projeto solar e de armazenamento de energia de 10 MW na cidade de Warren, Massachusetts, EUA. Os dois projetos anteriores do mesmo tipo (totalizando 16 MWh de energia solar e 18 MWh de armazenamento de energia), estão atualmente em construção, tornando a Agilitas Energy um dos maiores desenvolvedores de programas SMART. Massachusetts tem como objetivo se tornar um líder nacional em armazenamento de energia com uma meta de 1000 MWh a ser alcançada até o final de 2025. (Energy Global – 26.03.2021)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Biden oficializa convite a Bolsonaro e outros 39 líderes para cúpula do clima

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, oficializou nesta sexta-feira, 26, o convite a 40 líderes internacionais, entre eles o presidente Jair Bolsonaro, para participar de um encontro que irá debater a pauta climática. Nesta sexta-feira, a Casa Branca anunciou os nomes dos países, entre eles Rússia e China, convidados para o evento, que será realizado virtualmente em razão da pandemia de coronavírus. A reunião será transmitida pela internet e acontecerá nos dias 22 e 23 de abril. Será a primeira vez que Biden e Bolsonaro irão conversar. Até agora, os dois presidentes trocaram apenas cartas, desde que o americano tomou posse, em 20 de janeiro. Bolsonaro declarou publicamente torcida pela eleição de Donald Trump, no ano passado, e foi o último líder do G-20 a parabenizar Biden pela vitória. (O Estado de São Paulo – 26.03.2021)

<topo>

2 Empresas discutem cenários para o Brasil zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2060

A transição energética é o grande tema das empresas no momento, e mostrar como o Brasil vai caminhar até 2060 para atingir emissões líquidas zero de gases de efeito estufa nesse contexto é fundamental para atrair investimentos para o País. Pensando nisso, o conselheiro do Núcleo de Energia do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), Jorge Camargo, decidiu promover, com o BID e a EPE, um programa para desenvolver cenários possíveis para o País atingir essa meta. “Todos os CEOs das empresas associadas quando vêm ao Brasil querem debater conosco, falar sobre a visão da transição energética. É um grande desafio para as empresas de petróleo e do setor de energia, dos governos, dos consumidores. Não é o único tema, mas é o tema principal no momento”, disse Camargo. Cebri, BID e EPE vão realizar de 8 de abril a 25 de maio uma série de eventos virtuais envolvendo várias empresas para discutir como o Brasil atingirá a nova meta de descarbonização definida em dezembro de 2020. (O Estado de São Paulo – 26.03.2021)

<topo>

3 Projetos de lei para prevenir desastres ambientais não andam no Congresso

Enchentes deixaram mais de 30 mil pessoas desabrigadas no Acre em fevereiro. O estado de calamidade em que ficou a região mais uma vez levantou a discussão sobre a preparação do país para lidar com desastres ambientais, mas a velocidade com que o tema é tratado no Congresso preocupa especialistas. Chuvas com grandes volumes de água ficaram mais frequentes nos últimos 70 anos, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) —, e a tendência é piorar. Para ambientalistas, o Brasil terá dificuldade em lidar com o problema enquanto não focar nas chamadas soluções baseadas na natureza. Apenas 30, entre as 923 propostas envolvendo meio ambiente, agricultura e mineração apresentadas na legislatura atual, tratam de mudanças climáticas e desastres ambientais, segundo dados do projeto Política por Inteiro. A Câmara dos Deputados tem discutido o projeto de lei 4386/2020, de autoria do deputado Christino Áureo (PP-RJ), que cria o Programa Ambiental de Proteção de Encostas e Revitalização de Bacias Hidrográficas em Áreas Urbanas (Reflorestar). (O Globo – 29.03.2021)

<topo>

4 Meio ambiente é componente vital para acordos comerciais pós-Brexit, diz embaixador do Reino Unido

O Reino Unido quer garantir condições equitativas de comércio em acordos pós-Brexit com o Brasil, e considera a agenda ambiental um componente fundamental para isto, afirmou nesta sexta-feira, 26, o novo embaixador do Reino Unido no Brasil, Peter Wilson. “A questão ambiental é sempre parte de um acordo comercial, é como fazemos acordos de livre-comércio”, afirmou. “Nós queremos garantir que haverá igualdade de condições no comércio, e o meio ambiente é um componente vital para isso”. As declarações foram feitas durante o encontro Relações Brasil-Reino Unido pós-Brexit, promovido pela Aberje em parceria com o King’s Brazil Institute. Wilson também falou sobre o desmatamento no Brasil e sua possível interferência em investimentos e relações comerciais. “O clima é uma grande preocupação para as pessoas e o desmatamento é parte desse foco”, afirmou. “O Brasil é dono de 60% da Amazônia, por isso a conversa tende a ficar em torno do desmatamento”. (O Estado de São Paulo – 26.03.2021)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Aneel realiza tomada de subsídios voltada à operação por Constrained-off de eólicas

A Aneel vai realizar tomada de subsídios para o aprimoramento da Regra de Comercialização a ser utilizada para apuração da restrição de operação por Constrained-off de usinas eolioelétricas com energia comercializada por meio de Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado por disponibilidade e Contratos de Energia de Reserva. O envio de documentos será no período de 26/3/2021 a 12/4/2021. A agência ainda vai realizar tomada de subsídios para discutir o uso de nova versão do modelo computacional Newave (versão 27.0.1), no âmbito do planejamento e da programação da operação do SIN e do cálculo do PLD. O envio de documentos será no período de 26/3/2021 a a 26/4/2021. (Brasil Energia - 26.03.2021)

<topo>

2 Rio de Janeiro passou da marca de 200 MW de geração distribuída

O Rio de Janeiro ultrapassou a marca de 200 MW operacionais de geração distribuída a partir da fonte solar. A informação consta em levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Agora, o estado ocupa a oitava posição no ranking da geração distribuída solar do país. Segundo o mapeamento feito pela Absolar, o Rio possui atualmente 21.971 sistemas em operação, que abastecem cerca de 25.326 consumidores, espalhados por 92 cidades. A capital fluminense, como era de se esperar, lidera a geração distribuída no estado, com 51,0 MW operacionais. (Petronotícias – 26.03.2021)

<topo>

3 Statkraft Brasil inicia a construção de complexo eólico na Bahia

A Statkraft Brasil iniciou a construção do Complexo Eólico Ventos de Santa Eugênia, localizado em Uibaí, na Bahia. Ao fim do projeto, previsto para ser inaugurado em 2023, a empresa mais do que dobrará a capacidade instalada no país, chegando a 967 MW. A estratégia de atuação da companhia em território brasileiro é de triplicar a capacidade de geração de energia renovável até 2025. Com investimento estimado de R$ 2,5 bilhões, o projeto compreende 10 parques eólicos, com um total de 91 turbinas, próximo a outros parques eólicos da empresa no estado. O projeto deve gerar o equivalente a 2,3 TWh de energia renovável por ano, o suficiente para abastecer 1,17 milhão de residências brasileiras. (Petronotícias – 26.03.2021)

<topo>

4 Eólica recebe liberação para operação em teste de 12,6 MW

A Aneel liberou as unidades geradoras UG5, UG6 e UG7, de 4,2 MW cada, da EOL Aventura IV. Localizada no município de Touros, no estado do Rio Grande do Norte, a usina é de titularidade da Central Eólica Aventura IV S.A. O início da operação em teste será a partir de 26 de março de 2021. A agência reguladora liberou ainda, para operação comercial, a partir de 26 de março de 2021, a unidade geradora UG 9, com 4,2 MW de capacidade instalada, da EOL Ventos de São Januário 10 (Campo Formoso, Bahia), de titularidade da Parque Eólico Ventos de São Januário 10 S.A. (Agência CanalEnergia – 26.03.2021)

<topo>

5 WIND2GRID: novo conceito de subestação flutuante para energia eólica offshore

O projeto WIND2GRID iniciou sua jornada em 2020 com o objetivo de promover pesquisa e desenvolvimento colaborativo e integrativo de tecnologias, componentes e sistemas para novas subestações offshore de desempenho, em torno do desenvolvimento de subestações flutuantes. O projeto tem um orçamento de 6,8 milhões de euros para o período 2020-2022 e é financiado pelo Programa Hazitek do Governo Basco, com o apoio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Espera-se que o projeto contribua também para melhorar o posicionamento da indústria basca no setor eólico offshore e que o setor marítimo basco se posicione da melhor maneira possível neste mercado-chave para o seu futuro. (REVE – 27.03.2021)

<topo>

6 EUA pretendem cortar custos de energia solar em 60% até 2030

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DoE) estabeleceu uma meta de cortar o custo da energia solar em 60% nos próximos 10 anos. O DoE também está fornecendo cerca de US $128 milhões em financiamento para reduzir custos, melhorar o desempenho e acelerar a implantação de tecnologias de energia solar. O departamento afirmou que os investimentos apoiam as metas climáticas do governo Biden-Harris e abrirão o caminho para uma descarbonização acessível do sistema de energia e uma economia robusta de energia limpa. O DoE está acelerando sua meta de custo solar em escala de utilidade, estabelecendo uma nova meta de reduzir o custo atual de 4,6 centavos por quilowatt-hora (kWh) para três centavos/kWh até 2025 e dois centavos/kWh até 2030. (Renews – 26.03.2021)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 EPE publica Nota Técnica “Experiências internacionais na regulação da indústria de óleo & gás”

A Nota Técnica apresenta um breve panorama da indústria de óleo e gás em países selecionados, explicitando estratégias encontradas para atingir seu nível de desenvolvimento atual, como marcos regulatórios e direitos minerários e do subsolo. A lista de países analisados inclui Estados Unidos, Arábia Saudita, Rússia, Irã, Iraque, Venezuela, Argentina, Bolívia, México e Brasil, bem como países do oeste da África. A diversidade de estruturas regulatórias desenvolvidas em cada um dos países analisados demostra a variedade de estratégias adotadas para a promoção das atividades de E&P de hidrocarbonetos em seus territórios. Para ler a nota técnica, clique aqui. (EPE – 26.03.2021)

<topo>

2 Naturgy recorre contra corte na margem de até 84% em revisão tarifária

A Naturgy, controladora das distribuidoras de gás canalizado CEG e CEG Rio, anunciou na última quinta-feira (25/03) que vai entrar com um recurso administrativo junto à agência reguladora estadual Agenersa, contra a decisão relativa à quarta revisão tarifária quinquenal, que reduziu as margens de distribuição das concessionárias em 13% e 84%, respectivamente. Em nota, a empresa afirma considerar a decisão equivocada e um risco para a continuidade de suas operações de distribuição, podendo afetar toda a cadeia de valor do gás canalizado. O vice-presidente da Firjan, Celso Mattos, observa que, em tese, uma decisão como essa poderia ser benéfica para a indústria no curto prazo, permitindo redução de tarifa. Mas avalia que um corte drástico na margem da distribuidora é algo temerário. (Brasil Energia - 26.03.2021)

<topo>

3 Base de clientes da MSGás cresce 5,5% em 2020

Em 2020, a MSGás apresentou aumento de 5,5% no número de clientes, com 587 novos consumidores, alcançando a marca de 10.616 unidades consumidoras. A empresa verificou também crescimento de 22,05 quilômetros de extensão em relação ao ano anterior. A estatal distribuição de gás canalizado do Mato Grosso do Sul, teve ainda lucro de R$ 84 milhões, valor considerado recorde pela companhia, pois representa mais do que o dobro do resultado de 2019 (alta de 106%). Os resultados, segundo a MSGás, são “extremamente significativos”, já que eles foram obtidos em um ano com redução de 15% do consumo de gás natural, motivado, principalmente, pelo baixo desempenho termelétrico. (Brasil Energia - 26.03.2021)

<topo>

4 Com aprovação da lei do gás, Ecman mira em projetos que somam R$ 8 bi

A aprovação do novo marco legal do gás natural trouxe um novo ânimo para a Ecman Engenharia. A construtora disse que está preparada para projetos ligados a este setor que estão no radar, que superam R$ 8 bilhões. O diretor executivo da companhia, Luciano de Carvalho, disse que a aprovação do texto dá mais tranquilidade para que os investimentos que estavam em espera saiam do papel. “Este setor é conhecido pelas iniciativas em fase de estudos avançados, mas dependia muito desse novo marco legal para o lançamento de novos projetos”, opinou o executivo. “Essa aprovação é um grande avanço para o Brasil e pode ser um divisor de águas para a tão almejada e necessária reindustrialização do país que trará um vasto potencial real de geração de empregos”, completou. (Petronotícias – 26.03.2021)

<topo>

5 Santa Catarina aposta no potencial de Biometano

A SCGÁS está apostando no potencial do Biometano para ampliar o seu fornecimento de gás natural no Estado. Em parceria com a Universidade de Santa Catarina, o Biometano demonstrou o potencial de geração de na geografia catarinense. O relatório considerou fontes ligadas à geração de dejetos de animais, esgotos sanitários, resíduos sólidos e efluentes industriais. Conclui-se, então, que Santa Catarina através de suas diversas atividades produtivas poderia gerar 2.918.107 m³ CH4 por dia de biometano. O estudo mostrou também que este valor pode abastecer 54.685 residências com consumo médio de 200 KWh/mês. Atualmente, no Estado, são 16 mil clientes residenciais abastecidos com Gás Natural. (Petronotícias – 27.03.2021)

<topo>

6 ENC planeja crescer com usinas de biogás de aterro

A ENC Energy Brasil se prepara para expandir seus negócios com o biogás de aterro sanitário, fonte de geração de energia que, apesar de incipiente, tende a ganhar mais destaque nos próximos anos, apoiada na onda de investimentos sustentáveis e em avanços legislativos como o novo marco de saneamento. Subsidiária da portuguesa ENC em associação com a gestora GEF Capital Partners, a empresa pretende dobrar o tamanho do portfólio até 2024, atingindo 55 MW em usinas contratadas tanto no mercado livre de energia (ACL), quanto na modalidade de geração distribuída. Hoje, a ENC Brasil detém plantas de geração a biogás de aterro em seis estados (MA, PE, RJ, SP, MG e PR), que somam investimentos de R$ 50 milhões. (Valor Econômico – 29.03.2021)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Conta corrente caminha para o primeiro superávit desde 2007

O déficit em conta corrente caiu a 0,48% do PIB em fevereiro e caminha, nas projeções do BC, para o primeiro superávit desde 2007. O ajuste nas contas externas, equivalente a 2,5% do PIB em apenas um ano, em grande parte se deve à pandemia, que fechou o turismo internacional para brasileiros e levou a uma forte desaceleração da economia, segurando importações e reduzindo os lucros e remessas de resultados de multinacionais. Mas os dados e projeções mais recentes começam a ser influenciados positivamente pela chamada “reflação” - ou seja, os efeitos dos gigantescos estímulos monetários e fiscais nos Estados Unidos, que favorecem a economia mundial, puxando a demanda e os preços de produtos exportados pelo Brasil. Em fevereiro, o déficit em conta corrente somou US$ 2,326 bilhões. Embora negativo, o número é bem inferior ao déficit de US$ 4,662 bilhões observado no mesmo mês de 2020. Isso fez com que, no acumulado em 12 meses, o déficit caísse a apenas US$ 6,888 bilhões, ou 0,48% do PIB. Há um ano, o indicador estava em 3,06% do PIB. (Valor Econômico – 29.03.2021)

<topo>

2 Estrangeiro desmonta aposta em queda de juros

O otimismo que o investidor estrangeiro mantinha no início do ano com mercados emergentes tem se transformado em desconfiança, especialmente em relação àqueles considerados mais frágeis. O Brasil não passou despercebido por essa mudança de sentimento e é possível notar a nova postura no mercado futuro de juros. Em janeiro, o aumento de posições compradas refletia a percepção de queda das taxas ao longo da curva de juros. Neste mês, porém, tal convicção foi abalada e, após a decisão do Copom, de começar a subir a Selic, o capital externo diminuiu consideravelmente essa aposta. Embora os movimentos após o Copom tenham ficado mais agudos, alguns dias antes o investidor estrangeiro já havia começado a reduzir sua aposta na queda das taxas futuras. No dia após a decisão do Copom, porém, ficou claro o desmonte generalizado de posições em um ambiente de avanço do prêmio de risco. (Valor Econômico – 29.03.2021)

<topo>

3 FGV: Confiança de Serviços cai 5,6 pontos em março, para menor nível desde junho

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), calculado pelo Ibre da FGV, recuou 5,6 pontos em março, para 77,6 pontos, menor nível desde junho do ano passado (71,7 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice se manteve em tendência decrescente pelo quarto mês consecutivo, ao cair 2,9 pontos. “Em março, a confiança do setor de serviços intensificou a tendência de queda iniciada nos últimos meses. A piora da satisfação dos empresários e aumento do pessimismo em relação ao curto prazo sinalizam as dificuldades do setor diante do recrudescimento da pandemia, aumento das medidas restritivas e cautela dos consumidores”, diz Rodolpho Tobler, economista do Ibre/FGV, em comentário no relatório. (Valor Econômico – 29.03.2021)

<topo>

4 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$5,7416 com variação de +1,80% em relação ao início do dia. Hoje (29) começou sendo negociado a R$5,7680 com variação de +0,46% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 09h50 o valor de R$5,7855 variando +0,30% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –26.03.2021 e 29.03.2021)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Cinthia Valverde, Kalyne Silva Brito, Mariana Freitas, Monique Coimbra, Sérgio Silva e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ