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IFE: nº 5.056 - 09 de julho de 2020
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
TCU conclui que Aneel acertou ao priorizar impactos financeiros da Covid
2 Relicitação pode ser saída para linha Manaus-Boa Vista
3 Bento Albuquerque representará o Brasil na Clean Energy Transitions Summit
4 Guedes sugere nome de presidente do Flamengo para cargo na área de óleo e gás
5 Liquidação de operações do mercado de energia em maio tem R$8,5 bi em aberto
6 Liquidação financeira da Conta Bandeiras
7 Aneel realiza encontro nacional virtual com agências estaduais sobre fiscalização da geração
8 Aneel está no Conselho Nacional de Defesa do Consumidor
9 Tarifas devem subir entre 6% e 7% no segundo semestre, calcula Thymos
10 Artigo de equipe da CIBiogás sobre geração à biogás

Empresas
1 Privatização da Eletrobrás: governo negocia uso de recursos
2 AES Tietê prevê pagar proventos em 26 de agosto
3 CPFL Renováveis resgata ações
4 Jirau realiza leilão para compra de energia
5 Santo Antônio Energia adianta parcelas
6 Argo mira aquisições e leilão
7 Coelba leva energia elétrica à aldeia indígena
8 Enel Goiás leva energia à comunidade indígena

9 Cemig investe em modernização de sistemas elétricos

10 BTG, CCR e Enel doam R$ 1,5 mi em testes para hospital

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Geração de energia recua em junho
2 Itaipu produz 40 milhões de MWh em 2020
3 Níveis de reservatórios pelo Brasil

4 Comunidade quilombola tem acesso à energia elétrica

5 Comunidade indígena tem acesso à energia elétrica

Mobilidade Elétrica
1 CUPRA revela novo elétrico el-Born
2 Novo Mercedes Classe S híbrido terá 100 km de autonomia em modo elétrico
3 Renault Zandar: irmão elétrico do Captur terá até 500 km de autonomia
4 Voxan Wattman: Uma moto elétrica de alta voltagem

Inovação
1 EDP Ventures investe em aplicativo de gestão cidadã

Meio Ambiente
1 Metas de descarbonização do RenovaBio provocam divergência

Energias Renováveis
1 Brasil entre os líderes em energia solar
2 Indústria verde será protagonista na retomada econômica mundial
3 Irena e Olade reafirmam parceria
4 Alsol quer clientes que não foram afetados pela crise

5 Bahia institui normas para regularização fundiária de parques eólicos
6 Eólica em Serra do Mel liberada para operação
7 Pedidos por turbinas eólicas somam 14 GW no primeiro trimestre

Gás e Termelétricas
1 Zeg inaugura dois projetos de biogás até setembro

Economia Brasileira
1 Auxílio emergencial freia queda do PIB
2 Congresso quer mais subsídio na luz e prevê até ‘tarifa do desempregado’

3 Crise faz crédito bancário superar captação no mercado no 1º trimestre
4 Brasil tem a quarta maior taxação sobre empresas, segundo OCDE
5 Adoção do 'home office' fica abaixo do potencial na pandemia, diz Ipea
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 SILVA, Natali Nunes dos Reis da; PINHEIRO, Breno Carneiro; MARTINEZ, Daiana Gotardo; LIPPO, Thiago José. “Biogás – A Energia Firme do Agronegócio”


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 TCU conclui que Aneel acertou ao priorizar impactos financeiros da Covid

A fiscalização do Tribunal de Contas da União considerou acertada a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica de dar prioridade aos impactos financeiros da pandemia do coronavírus, ao regulamentar as condições de contratação da Conta Covid. A Aneel deixou a questão do equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras para uma etapa posterior de discussão, que deve ser iniciada em 60 dias. A conclusão do TCU está no segundo relatório parcial de acompanhamento das medidas de enfrentamento aos impactos da pandemia no setor elétrico. O documento foi encaminhado na última terça-feira, 7 de julho, à relatora do processo, ministra Ana Arraes. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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2 Relicitação pode ser saída para linha Manaus-Boa Vista

O MME apresentou ao TCU três simulações diferentes para o futuro da linha de transmissão de energia Manaus-Boa Vista. A alternativa mais barata, segundo análise feita pela unidade técnica (Seinfra Elétrica) do tribunal, seria uma relicitação do empreendimento, mas ela não está livre de riscos. O “linhão” foi projetado para conectar finalmente Roraima ao sistema interligado nacional de energia. Com isso, não haveria mais a necessidade de gastos bilionários para a compra do óleo combustível que faz rodar usinas térmicas locais. Leiloado em 2011, o projeto foi arrematado pelo consórcio Transnorte Energia, formado pela Alupar (51%) e pela Eletronorte (49%). A operação comercial deveria ter começado em janeiro de 2015, mas houve um prolongado impasse no licenciamento ambiental, por causa da resistência da Funai e do temor dos Waimiri-Atroaris. Mas a licença de instalação, que autoriza o início das obras, ainda não saiu. Saindo, há outro empecilho: a concessionária agora quer reequilíbrio econômico do contrato, na Aneel, a fim de recuperar o tempo perdido e a possibilidade de amortizar os investimentos. (Valor Econômico – 09.07.2020)

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3 Bento Albuquerque representará o Brasil na Clean Energy Transitions Summit

O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, vai representar o Brasil na sessão inaugural do evento “Clean Energy Transitions Summit” – Cúpula sobre Transições para Energia Limpa. O ministro apresentará as principais medidas tomadas pelo governo brasileiro para mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19 sobre o setor de energia. Bento Albuquerque também abordará questões como a garantia da segurança energética para aperfeiçoar as bases legais, regulatórias e de governança que impulsionarão uma retomada sustentável e vigorosa da economia brasileira. (Petronotícias – 08.07.2020)

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4 Guedes sugere nome de presidente do Flamengo para cargo na área de óleo e gás

O ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu para o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o nome do atual presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, para ocupar algum cargo na área de óleo e gás. Guedes o considera um quadro de alta qualidade e gostaria de vê-lo no governo Jair Bolsonaro. Landim recentemente se encontrou com o presidente da República para discutir a MP do futebol, que beneficiou o clube carioca diretamente no tema da transmissão de seus jogos. Landim foi presidente da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, durante o primeiro governo Luiz Inácio Lula da Silva. (Valor Econômico – 08.07.2020)

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5 Liquidação de operações do mercado de energia em maio tem R$8,5 bi em aberto

A liquidação financeira de operações do mercado de curto prazo de eletricidade referente a maio envolveu cerca de 9 bilhões de reais em transações contabilizadas, mas movimentou apenas 572 milhões de reais, informou a CCEE nesta quarta-feira, 08. A operação, que promove pagamentos e recebimentos entre agentes que atuam no mercado de energia, encerrou com 8,5 bilhões de reais em aberto devido a liminares que isentam algumas empresas de pagamentos associados ao chamado risco hidrológico na operação de hidrelétricas, disse a CCEE. Como a disputa judicial impacta a arrecadação, não foram levantados recursos suficientes para pagar todos agentes que teriam créditos a receber na liquidação —como usinas que geraram mais energia do que venderam em contratos ou consumidores com sobras de eletricidade não utilizada. (Reuters – 08.07.2020)

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6 Liquidação financeira da Conta Bandeiras

A CCEE promoveu a liquidação financeira referente à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias – ou Conta Bandeiras. A liquidação referente aos recursos de bandeiras tarifárias na contabilização de maio de 2020 movimentou R$ 40.547.539,39. A operação considerou o pagamento de 14 distribuidoras e permissionárias devedoras na Conta no valor de R$ 29.496,48, pagamento do prêmio de risco hidrológico no valor de R$ 40.421.270,64 aportados por 27 agentes geradores, e o saldo relacionado a pagamentos de inadimplências de competências de períodos anteriores no valor de R$ 96.773,09. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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7 Aneel realiza encontro nacional virtual com agências estaduais sobre fiscalização da geração

Os convênios da ANEEL com as agências estaduais parceiras fortalecem e dão agilidade às atividades de regulação e fiscalização do setor elétrico. Esse foi um dos destaques da fala do diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, na solenidade de abertura do II Encontro Nacional de Fiscalização da Geração (ENAFIG), realizado por meio de webinar. O evento tem por objetivo debater temas estratégicos do setor elétrico, boas práticas no segmento de geração e é dedicado aos fiscais que atuam nas Agências Estaduais Conveniadas à ANEEL. “Mais do que o cumprimento de dispositivo legal, a descentralização das atividades constitui, para a atual gestão da ANEEL, o melhor caminho para realizar a ação reguladora. Por meio dos convênios, tornamos a atuação mais ágil, mais presente e mais adaptada às circunstâncias locais”, disse Pepitone. (Aneel – 08.07.2020)

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8 Aneel está no Conselho Nacional de Defesa do Consumidor

A Aneel entrou na composição do CNDC, instituído pelo Decreto nº 10.417, de 7 de julho de 2020 para assessorar o Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública na formulação e na condução da Política Nacional de Defesa do Consumidor. O CNDC também vai formular e propor recomendações aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor para adequação das políticas públicas de defesa do consumidor. Para o Diretor-Geral, André Pepitone, “a presença da ANEEL e de outras agências reguladoras no Conselho Nacional de Defesa do Consumidor representa reconhecimento histórico do trabalho da regulação para a sociedade brasileira. Se, por um lado, somos vigilantes da qualidade dos serviços prestados aos consumidores, também como guardiões dos contratos asseguramos o equilíbrio que traz investimentos para o Brasil. Investimentos se traduzem em empregos e em serviços de melhor qualidade para o consumidor.” (Aneel – 08.07.2020)


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9 Tarifas devem subir entre 6% e 7% no segundo semestre, calcula Thymos

Um levantamento feito pela Thymos Energia estima que as tarifas de energia elétrica podem subir, em média, entre 6% e 7% durante o segundo semestre de 2020. São basicamente três os efeitos que têm maior influência nesses índices, o maior deles é a energia de Itaipu, cotada em dólar que vem apresentando forte alta. O segundo mais representativo é o aumento dos custos de transmissão, seguido pela CDE, que apresentou o menor dos pesos nesses itens. Segundo a responsável pelos estudos de tarifas na consultoria, Ana Carolina Silva, a energia da UHE binacional representa cerca de 50% a 60% dos aumentos estimados, dependendo do volume de energia de determinada distribuidora. “Realmente é de Itaipu que temos o maior impacto para os reajustes. Ano passado já tivemos uma elevação com o dólar na casa de R$ 4 e agora estamos com a cotação da moeda norte americana em R$ 5,70. Então temos um impacto significativo nesse semestre, dos 6% estimados 4% devem-se a Itaipu”, comentou a consultora. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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10 Artigo de equipe da CIBiogás sobre geração à biogás

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Natali Nunes dos Reis da Silva, Breno Carneiro Pinheiro, Daiana Gotardo Martinez e Thiago José Lippo de França são especialistas e engenheiros do Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (CIBiogás), falam sobre o potencial do biogás no Brasil. Os autores afirmam que “ao longo dos anos o setor de biogás obteve crescimento, assim como a geração distribuída como um todo. Os estudos mostram um notório potencial ainda a ser explorado no país. Para a consolidação do biogás na matriz energética brasileira é importante que desafios sejam superados e as oportunidades de negócios sejam evidenciadas no mercado.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 09.07.2020)

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Empresas

1 Privatização da Eletrobrás: governo negocia uso de recursos

Para aprovar o projeto de lei de privatização da Eletrobrás no Congresso, o Ministério da Economia está disposto a destinar uma parte maior dos recursos que virão do processo para evitar aumentos na conta de luz. A proposta enviada ao Legislativo prevê que apenas um terço da receita que virá do processo seja destinado à conta de luz, por meio de aporte à chamada CDE. Os senadores querem 50%. O aumento do aporte na CDE, que é cobrada mensalmente do consumidor, significa um abatimento maior no valor final da conta. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o governo trabalha para dar uma garantia que não haverá aumento da tarifa e deve conceder um aporte maior na CDE. Há, no entanto, restrições a uma perda muito grande para o caixa da União. (O Estado de São Paulo - 08.07.2020)

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2 AES Tietê prevê pagar proventos em 26 de agosto

A AES Tietê aprovou a alteração da data proposta para pagamento dos proventos aos acionistas referentes a 2019 na forma de juros sobre o capital próprio e dividendos propostos com base nos resultados do 4º trimestre de 2019 para declaração pela assembleia geral ordinária. O valor a ser distribuído soma R$ 141,9 milhões. A maior parte é de dividendos, o montante submetido à aprovação em AGO é de R$ 97,5 milhões. Se aprovado, a Administração propõe que o pagamento seja realizado até o dia 26 de agosto de 2020 aos acionistas titulares de ações na data-base de 31 de julho de 2020. Caso aprovada a distribuição, as ações de emissão da geradora passarão a ser negociadas “ex-dividendos” a partir do dia 01 de agosto de 2020. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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3 CPFL Renováveis resgata ações

O Conselho de Administração da CPFL Renováveis aprovou o resgate da totalidade das 104.011 ações ordinárias que permanecem em circulação após o leilão de oferta pública de aquisição de ações (OPA). Essas ações representam 0,021% do capital social da companhia. A operação financeira deve exigir um desembolso de mais de R$ 1,9 milhão. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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4 Jirau realiza leilão para compra de energia

A Energia Sustentável do Brasil, que opera a UHE Jirau, vai realizar no próximo dia 13 de agosto leilão de compra de energia oriunda das fontes eólicas e solar. O período de entrega vai de janeiro de 2023 a dezembro de 2037. São quatro produtos separados pelas fontes e por submercado de entrega – Sudeste/Centro-Oeste ou Nordeste. De acordo com a ESBR, leilão será feito pela plataforma da Paradigma. os interessados têm até às 14h do dia 27 de julho para efetuar a inscrição. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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5 Santo Antônio Energia adianta parcelas

Nas operações de maio/20, o agente Santo Antônio Energia realizou, pela segunda vez, a antecipação de parcelas relativos ao parcelamento dos valores referentes ao Fator de Disponibilidade (FID) da UHE Santo Antônio (Despacho ANEEL º 1.146/2018). Foram antecipadas quatro parcelas, que seriam lançadas na contabilização de agosto a novembro/20. O agente Santo Antônio antecipou também o pagamento dos juros referentes a 1ª antecipação, na qual adiantou cinco parcelas operacionalizadas na liquidação do MCP de fevereiro/2020. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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6 Argo mira aquisições e leilão

Próxima de concluir a construção de seus primeiros projetos de transmissão no Brasil, a Argo Energia planeja agora uma segunda onda de crescimento no país. Vendida pela Pátria Investimentos à colombiana Energía de Bogotá e à espanhola Red Eléctrica, por R$ 3,5 bilhões, no fim do ano passado, a empresa mira oportunidades de aquisições no setor e o próximo leilão de transmissão, que a Aneel pretende realizar no fim do ano. “Estamos abertos para avaliar oportunidades no mercado secundário e também iremos participar do próximo leilão que está indicado para acontecer em dezembro”, afirmou o presidente da Argo Energia, José Aloíse Ragone, experiente executivo do setor elétrico e ex-presidente da Taesa. (Valor Econômico – 09.07.2020)

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7 Coelba leva energia elétrica à aldeia indígena

Em iniciativa integrante do programa Luz para Todos, a Coelba, distribuidora do grupo Neoenergia, levou energia elétrica à aldeia indígena Patiburi, localizada em Belmonte, no sul da Bahia. A obra beneficia 25 famílias de origem Tupinambá e permite o funcionamento de uma escola de ensino básico para atender cerca de 30 crianças. Para fazer a eletricidade chegar até a comunidade, foram instalados 256 postes, redes de média e baixa tensão e sete transformadores. 65% dos custos de execução provém do MME, ao passo que a concessionária arcou com os 35% restantes. (Brasil Energia - 08.07.2020)

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8 Enel Goiás leva energia à comunidade indígena

Em ação do programa Luz para Todos, conduzida pela Enel Distribuição Goiás em parceria com o governo estadual, a energia elétrica chegou a 70 famílias da comunidade Kalunga do povoado do Vão do Moleque, em Cavalcante, região Norte do estado. Foram construídos mais de 360 quilômetros de rede de distribuição e instalados 3,5 mil postes, com investimento estimado em R$ 22 milhões. (Brasil Energia - 08.07.2020)

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9 Cemig investe em modernização de sistemas elétricos

A Cemig investirá neste ano R$ 74 milhões para automatizar o sistema elétrico de cerca de 300 cidades das regiões Central, Oeste, Triângulo, Alta Paranaíba e Sul de Minas Gerais, com a instalação de religadores e outros equipamentos na rede elétrica de distribuição de energia desses municípios sob sua área de concessão. As melhorias integram orçamento previsto de R$ 1,7 bilhão da distribuidora para 2020. (Brasil Energia - 08.07.2020)

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10 BTG, CCR e Enel doam R$ 1,5 mi em testes para hospital

O BTG Pactual coordenou um projeto para a compra e doação de 35 mil testes de coronavírus para os profissionais do Hospital das Clínicas, em parceria com as empresas CCR e Enel. O montante doado para o projeto é de R$ 1,5 milhão. O banco já havia anunciado em abril a doação de R$ 50 milhões para projetos de combate ao novo coronavírus. Agora, o valor do investimento social já chega a mais de R$ 60 milhões graças à captação com parceiros. Com o mote #JuntosNaMesmaEnergia, a Enel Brasil está destinando R$ 23,4 milhões a ações que incluem distribuição de cestas básicas e itens de higiene, doação de equipamentos para leitos de UTI e de proteção individual, entre outras iniciativas. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Geração de energia recua em junho

A geração de energia elétrica no Brasil recuou 4,2% em junho, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado é reflexo da queda no consumo, decorrente dos impactos das medidas de combate à pandemia de Covid-19. O SIN registrou a produção de 59.798 megawatts médios no mês passado, frente a 62.446 em 2019. Os dados preliminares compõem o boletim InfoMercado Quinzenal, divulgado pela CCEE. As usinas eólicas foram as que apresentaram a maior queda, de 7%. (CCEE – 08.07.2020)

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2 Itaipu produz 40 milhões de MWh em 2020

A hidrelétrica de Itaipu (PR-14.000 MW) alcançou a produção acumulada de 40 milhões MWh de 1º de janeiro até 8 de julho de 2020. A produção foi considerada positiva na medida em que a hidrologia foi desfavorável durante o último período úmido – a afluência foi 12% inferior à observada no mesmo período em 2019, o pior cenário do histórico 1983-2020. Os 40 milhões de MWh corresponderiam a cinco vezes a geração da usina de Xingó em 2019. Ou, ainda, a 1,4 vez a geração total da usina hidrelétrica de Tucuruí, a que mais produziu no país em 2019 (25 milhões de MWh). (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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3 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Os reservatórios da região Sul estão operando com 45,4% da sua capacidade, após aumento de 1,8% em relação ao dia anterior. De acordo com dados do NOS referentes ao último da 7 de julho, a energia armazenada na região é de 9.036 MW mês, enquanto a ENA registra 17.675 MW med, que é o mesmo que 94% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A usina de Passo Fundo está com 51,51% do seu volume. No submercado Sudeste/ Centro-Oeste, houve recuo de 0,2% nos níveis, que os deixou em 52,1%. A energia armazenada é de 105.626 MW mês e a ENA é de 23.302 MW med, que corresponde a 96% da MLT. A usina de Furnas registra volume de 61,07% e a de Três Marias, de 90,38%. Na região Norte, os reservatórios das hidrelétricas operam com 83,3%, queda de 0,1% na comparação com o dia anterior. A energia armazenada é de 12.637 MW mês e a ENA chega a 6.192 MW med, o equivalente a 110% da MLT. A usina de Tucuruí está com volume de 98,77%. No Nordeste, houve queda de 0,5% no volume dos reservatórios, que deixou os níveis em 86,8%. A energia armazenada é de 44.801 MW mês e a ENA é de 2.911 MW med, que corresponde a 77% da MLT. A usina de Sobradinho opera com 85,48% da sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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4 Comunidade quilombola tem acesso à energia elétrica

O povoado Vão do Moleque, uma comunidade Kalunga em Cavalcante, região Norte de Goiás, passou a ter acesso a energia elétrica em casa, após 20 anos de espera. Moradores relataram que parte da estrutura necessária para o fornecimento, como os padrões que ligam a energia aos imóveis, foi instalada há muitos anos e depois as equipes não concluíram o serviço. Até o momento, 70 famílias foram beneficiadas e receberam também um kit com duas tomadas e duas lâmpadas para usarem em casa. O governo estima construir 1,4 mil novas ligações elétricas na região até o final do ano. (G1 – 08.07.2020)

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5 Comunidade indígena tem acesso à energia elétrica

Os índios da aldeia Patiburi, em Belmonte, na região Sul do estado da Bahia, comemoraram a chegada da energia elétrica em meio à pandemia de Covid-19. A Coelba, distribuidora do grupo Neoenergia, concluiu em março uma obra de expansão da rede que vai beneficiar 25 famílias de origem Tupinambá. No total, foram investidos R$ 715 mil com recursos do Programa Luz Para Todos, do Governo Federal. A concessionária arcou com 35% dos custos. (Agência CanalEnergia – 09.07.2020)

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Mobilidade Elétrica

1 CUPRA revela novo elétrico el-Born

A CUPRA revelou esta quarta-feira, em conferência de imprensa realizada na CASA SEAT, o seu novo modelo 100% elétrico que chega em 2021: o el-Born. Desde a sua apresentação no Salão de Genebra de 2019, o Concept el-Born tem sido elogiado pelo seu aspeto elegante e personalidade. O novo modelo será fabricado na fábrica de Zwickau, na Alemanha, aumentará a margem de contribuição da empresa e enquadra-se na filosofia da marca CUPRA e no perfil do cliente. O desempenho e a dinâmica do CUPRA el-Born têm sido um foco claro durante o desenvolvimento do carro, oferecendo uma aceleração instantânea dos 0 aos 50 km/h em apenas 2,9 segundos. Será capaz de viajar até 500km com um único carregamento graças à sua bateria de 77 kWh de alta eficiência (bruto: 82 kWh). Graças à sua capacidade de carregamento rápido, o CUPRA el-Born levará a energia necessária para pelo menos 260 km em apenas 30 minutos. (Automonitor – 08.07.2020)

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2 Novo Mercedes Classe S híbrido terá 100 km de autonomia em modo elétrico

A Mercedes-Benz está revelando o próximo Classe S, codinome W223, aos poucos. Como esperamos do principal modelo da marca da estrela de três pontas, será uma vitrine tecnológica e de design que antecipará o que a montadora reserva para o restante de sua gama nos próximos anos. A variante híbrida plug-in terá uma autonomia em modo elétrico de 100 quilômetros. Ainda não sabemos os detalhes do trem de força, mas com esse número, ele será um dos PHEVs de maior autonomia disponível no mercado. Para o Classe S, a montadora tem uma configuração mais potente no S560e. Este último possui um motor 3.0 litros 6-cilindros turbo que, juntamente com um motor elétrico, totaliza 475 cv de potência e 71,38 kgfm de torque. A bateria também é maior, um pacote de 13,5 kWh, que confere ao S560e um alcance elétrico declarado de 40 km. O carregamento da bateria leva cerca de 90 minutos através de um carregador de 7,4 kW. (Inside EVs – 09.07.2020)

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3 Renault Zandar: irmão elétrico do Captur terá até 500 km de autonomia

Enquanto o Renault Zoe bate seu recorde histórico de vendas, a marca francesa trabalha sem cessar para ampliar a sua gama de veículos elétricos. E desta vez estamos falando do inédito SUV elétrico com proposta urbana, que de acordo com o site francês Caradisiac poderá se chamar Zandar e será um rival direto do Peugeot e-2008. Este novo SUV elétrico será lançado até o final de 2021 e se juntará ao futuro Dacia Spring, uma versão eletrificada do nosso conhecido Kwid, e ao atual sucesso de vendas Renault Zoe. De acordo com a matéria, o Renault Zandar terá o mesmo porte de um Captur, estamos falando de cerca de 4,20 metros de comprimento. Ainda não há especificações técnicas divulgadas, mas sabemos que ele será construído sobre a nova plataforma CMF-EV, dedicada a veículos elétricos, com duas opções de baterias com autonomia variando entre 300 e 500 km. (Inside EVs – 08.07.2020)

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4 Voxan Wattman: Uma moto elétrica de alta voltagem

Com a moto elétrica tornando-se um foco para muitos fabricantes tradicionais, as marcas com menos volume de vendas e com nichos de mercado têm que entrar nesse campo para não perder o comboio da evolução. As marcas Kawasaki, Honda, Harley-Davidson, e agora até a Suzuki estão todas olhando para um futuro elétrico, e a taxa de desenvolvimento no setor dos veículos elétricos de duas rodas já tem rota definida para dar um salto maciço em termos de alcance, tempo de recarga e experiência de condução. Uma pequena marca que quer dar o salto sobre as marcas estabelecidas é a Voxan. A sua mais recente proposta, a Wattman, é uma visão inovadora do conceito de moto elétrica, que apresenta alguns elementos e características de design nunca antes vistos. Possui uma bateria de 12,8kWh, suficiente para levar a Wattman a uma autonomia anunciada de aproximadamente 177km, a uma potência máxima de 200 CV e um binário de 200 Nm. Enquanto a gama da nova máquina não é inovadora no setor de VE de duas rodas, o tempo de recarga é, com a empresa a reivindicar 80% de carga em cerca de 30 minutos de um carregador nível 2. No entanto, conectada ao ponto de carga doméstico levará a maior parte do dia para recarregar. (Veículo Elétrico – 07.07.2020)

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Inovação

1 EDP Ventures investe em aplicativo de gestão cidadã

Uma das finalistas do programa de aceleração da EDP em 2019, a startup Colab captou mais de R$ 3 milhões em um novo investimento. O aporte foi realizado pelo próprio braço de investimentos em capitais de risco da EDP, a EDP Ventures e outros dois fundos americanos. Na iniciativa, cidadãos ajudavam a fiscalizar notificações registradas pelo call center da EDP, como árvores tocando em fios elétricos ou fios esporadicamente caídos nas ruas. Os usuários do Colab iam ao local para tirar algumas fotos e enviavam as informações necessárias. Depois que a fiscalização era validada pela EDP, os usuários ganhavam uma recompensa financeira. “O Colab cumpre um papel fundamental de aproximar os cidadãos e às organizações em prol da melhoria das qualidades dos serviços prestado”, diz Livia Brando, diretora de Inovação & Ventures da EDP Brasil. (Brasil Energia - 08.07.2020)

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Meio Ambiente

1 Metas de descarbonização do RenovaBio provocam divergência

As distribuidoras e os produtores de biocombustíveis travam uma queda de braço sobre como ficarão as novas metas de descarbonização do programa federal RenovaBio. Pelo programa, as distribuidoras são obrigadas a cumprir as metas de redução das emissões através da compra de CBios vendidos pelos produtores de combustíveis renováveis, mas o governo está revisando os números para os próximos dez anos por causa dos impactos da pandemia no consumo. Em consulta pública realizada pelo MME, houve distribuidora que defendeu que as metas sequer fossem obrigatórias em 2020, e outras que reivindicaram reduções mais relevantes que as propostas pelo grupo governamental que trata do assunto, o Comitê RenovaBio. (Valor Econômico – 09.07.2020)

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Energias Renováveis

1 Brasil entre os líderes em energia solar

O Brasil entrou para o grupo de 20 países líderes em capacidade instalada de energia solar no mundo, após um forte crescimento da tecnologia puxado principalmente por instalações de menor porte, como sistemas em telhados de residências e edifícios comerciais. Após somar 2.120 MW, sendo 1470 MW em geração distribuída, em novos sistemas de geração solar colocados em operação em 2019, o país fechou o ano na 16ª colocação no ranking global da fonte, disse a Absolar nesta quarta-feira. Isso representou expansão de quase 90% somente no ano passado, para um total acumulado de 4.533 MW em capacidade solar, segundo a entidade, que citou números da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena). Apenas no ano de 2019, o setor trouxe ao Brasil R$ 10,7 bilhões em novos investimentos e mais de 63 mil empregos. (Folha de São Paulo – 08.07.2020)

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2 Indústria verde será protagonista na retomada econômica mundial

Em um momento em que se discute como será o mundo após a pandemia de coronavírus, algumas tendências que estavam em curso oferecem algumas sinalizações. Os especialistas esperam uma aceleração do esforço global para uma economia de baixo carbono, suportada por avanços tecnológicos. A sociedade será mais intolerante a um modelo econômico que coloque em risco a sobrevivência do planeta. Investidores e consumidores tendem a valorizar cada vez mais corporações que contribuam para a preservação do meio ambiente e para o desenvolvimento social. O Poder Público terá o papel de criar um arcabouço regulatório que garanta segurança jurídica e um ambiente propício para atração de investimento privado. O capital privado será responsável por financiar essa transformação econômica. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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3 Irena e Olade reafirmam parceria

A Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) e a Organização Latino-americana de Energia (Olade) estreitam laços para impulsionar a colocação da transição energética liderada por fontes renováveis no centro da recuperação econômica depois da pandemia de Covid-19. Acelerar o desenvolvimento de energia renovável poderia dar à região da América Latina uma estratégia de longo prazo para endereçar simultaneamente a desigualdade social, o acesso a energia e a segurança energética. A estimativa é de que os investimemtos necessários seriam de US$ 45 bilhões por ano até a metade do século. O volume está mais que 10% acima dos planos e políticas atuais. (Brasil Energia - 08.07.2020)

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4 Alsol quer clientes que não foram afetados pela crise

Com previsão de investimentos de cerca de R$100 milhões em 2020, a Alsol deve terminar o ano com 27 MW conectados. A empresa já investiu R$ 70 milhões este ano em 20,3 MW e deve inaugurar mais duas usinas até o fim do ano. Em entrevista, Gustavo Buiatti, CTO e fundador da Alsol, revela que a empresa vem apostando em segmentos que não foram tão afetados pela crise, como açougues, mercados e farmácias para fechar adesões em projetos de GD compartilhada. De acordo com ele, as taxas de adesão dobraram nos últimos meses, o que reforça a procura por redução de custos. Ele conta que o modelo de negócio baseado na geração distribuída compartilhada tem se relevado exitoso, já que a busca por redução de custos nesse momento tem sido grande. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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5 Bahia institui normas para regularização fundiária de parques eólicos

Foi publicada, no começo do mês, no Diário Oficial do Estado a Bahia, uma instrução normativa que dispõe sobre a regularização fundiária das áreas dos parques eólicos locais. A medida, pioneira no país, traz agilidade à emissão dos títulos de terra, beneficiando agricultores familiares que moram e tiram o sustento nas áreas com potencial de geração de energia eólica. Com a instrução normativa, os agricultores passam a ser proprietários da terra e podem fazer o arrendamento da área com as empresas, além de garantir segurança jurídica para os empreendedores e de ativar o papel do Estado nos trabalhos de regulação da sua malha fundiária e na promoção do desenvolvimento rural. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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6 Eólica em Serra do Mel liberada para operação

A Aneel autorizou nesta quarta-feira, 8 de julho, o início da operação comercial das unidades geradoras UG1 a UG10 da EOL Vila Piauí III. A eólica fica localizada na cidade de Serra do Mel (RN) e cada turbina tem 4,2 MW, o que totaliza 42 MW de capacidade instalada. A Aneel também liberou o começo da operação comercial nas unidades UG1 a G3, de 321 kW cada; e UG4 e UG5, de 224,5 kW cada, da UTE Itapurú, que pertence a Oliveira Energia. A usina fica no município de Beruri, estado do Amazonas e as liberações somam 1,41 MW. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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7 Pedidos por turbinas eólicas somam 14 GW no primeiro trimestre

Um levantamento da consultoria Wood Mackenzie aponta que no primeiro trimestre de 2020 os pedidos globais por aerogeradores somaram 14 GW de capacidade de geração. Segundo dados da empresa, este é o segundo no ranking de maiores volumes de pedidos no período de janeiro a março e que deve levar a um valor de US$ 13,4 bilhões, segundo a análise apresentada pela companhia. Os volumes estão 7% menores do que no mesmo período do ano passado, quando passaram de 16 GW. Os equipamentos para parques onshore compõem a maioria dos pedidos com 85% do total, perfazendo 12,6 GW de potência encomendada. 90% dos pedidos referem-se a modelos de turbinas lançadas ao mercado nos últimos dois anos apenas, demonstrando o rápido incremento da evolução tecnológica nesse mercado. (Agência CanalEnergia – 08.07.2020)

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Gás e Termelétricas

1 Zeg inaugura dois projetos de biogás até setembro

A Zeg Ambiental está concluindo dois projetos de geração de biogás, um para produção de eletricidade e outro de combustível biometano, ambos para entrada em operação no início do segundo semestre. O primeiro deles é na produtora de óleo de palma Marborges, em Moju, no Pará, com capacidade de produção em 2,4 milhões de m3 de biogás. O volume de biogás alimentará motogeradores, com capacidade para gerar 4 mil MWh por ano de energia, que atende 70% da demanda da agroindústria, e que se enquadrarão em geração distribuída ou como venda no mercado livre. O segundo projeto, com previsão de entrada em operação em setembro, é no Aterro Sapopemba, em São Paulo, onde a Zeg já gera biogás (360 mil m3 por dia) e utiliza parte em termelétrica de 5 MW de geração distribuída. (Brasil Energia - 08.07.2020)

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Economia Brasileira

1 Auxílio emergencial freia queda do PIB

A injeção de recursos na economia por meio do auxílio emergencial e da ampliação do programa Bolsa Família - R$ 122,17 bilhões até 3 de julho - ameniza em dois pontos percentuais a queda do PIB brasileiro prevista para este ano, segundo estimativas de pesquisadores da UFRRJ. O trabalho acadêmico tomou por base o prognóstico da OCDE de que o PIB brasileiro este ano será 7,5% menor em comparação com 2019. Com base nesse cenário, as projeções para o impacto direto e indireto das medidas de socorro apontam para um arrefecimento total de 4,21 pontos percentuais na contração da economia estimada para 2020, caso o governo federal desembolse o montante emergencial de R$ 257,2 bilhões previsto para o ano. Desse total, R$ 3 bilhões seriam recursos adicionais do Bolsa Família e o restante, do auxílio emergencial. Dados disponíveis no painel de monitoramento dos gastos com a covid-19, mostram que até 3 de julho, o governo federal já havia transferido o equivalente a 1,81% do PIB projetado para 2020. (Valor Econômico – 09.07.2020)

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2 Congresso quer mais subsídio na luz e prevê até ‘tarifa do desempregado’

Fornecimento gratuito de eletricidade por até seis meses para recém-desempregados, tarifa social para microempreendedores individuais, desconto de 75% na energia consumida por operadores de trens ou metrôs e de 30% para produtores de leite, proibição do corte de luz em clubes esportivos e em templos religiosos. Esses são exemplos de novos subsídios em discussão no Congresso Nacional e que, se aprovados, podem reduzir significativamente o peso da energia elétrica sobre determinados grupos - mas sempre à custa de um pequeno aumento da tarifa para todos os demais consumidores do país. Um levantamento da Abrace, associação que representa grandes consumidores industriais de energia, identificou pelo menos 30 projetos de lei, somente na atual legislatura, com novas subvenções. (Valor Econômico – 09.07.2020)

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3 Crise faz crédito bancário superar captação no mercado no 1º trimestre

Medidas emergenciais para atenuar os efeitos da pandemia na economia tomadas pelo Banco Central em março, que injetaram mais de R$ 1 trilhão em liquidez no sistema bancário, e a “corrida” de grandes companhias, muitas com empréstimos pré-aprovados, para acessar instituições financeiras fizeram a captação líquida de recursos pelas empresas via crédito bancário livre superar o volume levantado com a emissão de ações e títulos de dívida no primeiro trimestre deste ano, impondo ao menos uma pausa ao avanço das captações no mercado de capitais observado nos dois últimos anos. Levantamento do Centro de Estudos de Mercado de Capitais (Cemec-Fipe) mostra que, de janeiro a março, os empréstimos bancários líquidos (descontados os vencimentos) com recursos livres somaram R$ 74,8 bilhões, alta de 32% em relação aos três últimos meses do ano passado - no primeiro trimestre de 2019, o saldo entre pagamentos e novas operações bancárias ficou negativo em R$ 6,1 bilhões. (Valor Econômico – 09.07.2020)

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4 Brasil tem a quarta maior taxação sobre empresas, segundo OCDE

O Brasil tem em 2020 a quarta maior cobrança de imposto sobre as empresas entre 109 países, com taxação de 34%, segundo a OCDE. A taxação média global sobre a renda das companhias fica em 20%, ou 14 pontos percentuais a menos do que no Brasil, conforme relatório publicado ontem. A entidade mostra que o Brasil trocou de posição com a França, passando de quinto para quarta maior taxação. É que a França, que tinha imposição de 34,4% em 2018, baixou desde então para 32%, enquanto no Brasil não houve mudança. Em 2019, ao participar do Fórum Mundial de Economia, na Suíça, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que o governo pretendia reduzir de 34% para perto de 15% a taxação sobre as empresas. (Valor Econômico – 09.07.2020)

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5 Adoção do 'home office' fica abaixo do potencial na pandemia, diz Ipea

Levantamento do Ipea divulgado hoje (08) mostra que o uso do trabalho remoto no país durante a pandemia, o chamado “home office”, ficou abaixo de seu potencial anteriormente estimado. De acordo com o levantamento, com base em dados do IBGE, 13,3% das pessoas ocupadas exerceram suas atividades de forma remota em maio (8,7 milhões de pessoas). Estudo anterior do Ipea estimava que 22,7% das ocupações (20,8 milhões) poderiam ser realizadas de casa. Para estimar o potencial de teletrabalho no país, o Ipea usou uma metodologia desenvolvida pelos pesquisadores Jonathan Dingel e Brent Neiman, da Universidade de Chicago, que classificaram as ocupações por potencial de realização a distância para o mercado norte-americano. (Valor Econômico – 08.07.2020)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 08 sendo negociado a R$5,3495 com variação de -0,11% em relação ao início do dia. Hoje (09) começou sendo negociado a R$5,3347 - com variação de -0,28% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h18 o valor de R$5,3225 variando -0,23% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 08.07.2020 e 09.07.2020)

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Biblioteca Virtual

1 SILVA, Natali Nunes dos Reis da; PINHEIRO, Breno Carneiro; MARTINEZ, Daiana Gotardo; LIPPO, Thiago José. “Biogás – A Energia Firme do Agronegócio”

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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