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l IFE: nº 4.968 - 02 de março de 2020 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Mobilidade Elétrica Inovação Meio
Ambiente Energias Renováveis Gás e
Termelétricas Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Seminário GESEL: Experiências Internacionais em Usinas Hidrelétricas Reversíveis Na tarde do dia 12 de março, o GESEL realizará um Seminário sobre as Experiências Internacionais em Usinas Hidrelétricas Reversíveis, na sede do ONS-Rio. Estarão presentes representantes do MME, ONS e EPE. O evento acontece no âmbito do P&D Aneel “Viabilidade de Usinas Hidrelétricas Reversíveis no Sistema Interligado Nacional", desenvolvido pelo GESEL em parceria com a Campos Novos Energia, Energética Barra Grande, Companhia Energética Rio das Antas e a CPFL Energia. Em breve, será disponibilizado o cronograma do evento. As inscrições são gratuitas e já podem ser realizadas através do registro prévio no link: https://doity.com.br/seminario-usinas-hidreletricas-reversiveis-experiencias-internacionais (GESEL-IE-UFRJ - 02.03.2020) 2 Aneel mantém bandeira verde em março e conta de luz não terá cobrança extra A bandeira tarifária será mantida verde em março, sem custo adicional na conta de luz dos consumidores, informou a Aneel. A Aneel indicou que, em fevereiro, os principais reservatórios das usinas hidrelétricas “apresentaram recuperação de níveis em razão do volume de chuvas próximo ao padrão histórico do mês”. Com a melhora das condições de chuvas, o setor elétrico seguirá operando com “elevada participação das hidrelétricas no atendimento à demanda de energia do SIN”. “Essa perspectiva refletiu-se na redução do PLD e dos custos relacionados ao GSF. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”, informou a Aneel. (Valor Econômico – 29.02.2020) 3 Comissão pode votar novo marco regulatório do setor elétrico na terça A Comissão de Infraestrutura (CI) pode votar na próxima terça-feira (3) o PLS 232/2016, que estabelece o novo marco regulatório do setor elétrico. O relatório do senador Marcos Rogério (DEM-RO) prevê um mercado livre de energia, com a possibilidade de portabilidade da conta de luz entre as distribuidoras. De acordo com o texto, os consumidores de cargas superiores a 3 mil kW de energia poderão escolher livremente seu fornecedor. No substitutivo, o relator adequa o PLS 232/2016 a uma portaria do MME que estabelece o cronograma para a ampliação do mercado livre de energia elétrica para consumidores com carga acima de 500 kW. Ele sugeriu, por exemplo, o aumento do valor da CFURH e o pagamento de uma quota anual à CDE para a prorrogação da autorização de funcionamento de usinas termelétricas e hidrelétricas. (Agência Senado - 27.02.2020) 4 MME: Simplificação de PCHs esse ano 5 MME estabelece regras para revisão de GF de usinas solares O MME publicou a portaria 60/2020, que estabelece regras para revisão e cálculo das garantias físicas de usinas fotovoltaicas. De acordo com a portaria, os procedimentos definidos não poderão ser aplicados a usinas viabilizadas em leilões de reserva. A portaria diz ainda que a Revisão da GF será realizada na ocorrência de alterações de características autorizadas pela Aneel com alteração da expectativa de produção de energia. O cálculo da Garantia Física de Energia será realizado pela EPE, no caso da alteração das características técnicas. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) 6 MME publica parâmetros para critérios de garantia de suprimento O MME definiu os parâmetros, que devem ser utilizados na aplicação das métricas do critério geral de garantia de suprimento para aferição da adequabilidade no atendimento à energia no Sistema, estabelecidas no art. 1º da Resolução CNPE nº 29, de 12 de dezembro de 2019. Para o valor esperado de insuficiência da oferta de energia (Energia Não Suprida – ENS), condicionado ao nível de confiança de um por cento, CVaR 1% (ENS), calculado em base anual, o limite será de cinco por cento da demanda anual por energia do Sistema Interligado Nacional. E ainda, para o valor esperado do Custo Marginal de Operação, condicionado ao nível de confiança de dez por cento, CVaR 10%, calculado em base mensal, o limite será de R$ 800/MWh para cada Subsistema. (Agência CanalEnergia – 21.02.2020) 7 MME nomeia integrantes do Reate O MME designou os integrantes do Comitê para Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres. Ele terá um representante titular e um suplente do MME, dos ministérios da Economia e do Meio Ambiente, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica e da Empresa de Pesquisa Energética. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) 8 PDT vai ao STF no Sul contra privatizações 9 Aneel: PCHs no ES e MG tem operação comercial suspensa A superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Aneel suspendeu a operação comercial das pequenas centrais hidrelétricas Ilha da Luz (ES) e Várzea Alegre (MG). As instalações das usinas sofreram avarias com as fortes chuvas que caíram nas regiões no final de janeiro. As decisões foram publicadas no DOU da última quarta-feira (26), por meio dos despachos 596 e 594. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) 10 CCEE registra 100% de adimplência na liquidação financeira de Angra 11 Crescimento de migrações para o ACL foi de 24% O crescimento total da migração para o ACL entre 2018 e 2019 foi de 24%. O total de unidades consumidoras registradas no ACL foi de 16.104 em dezembro. Proporcionalmente, o destaque fica para Alagoas, que registrou 32 migrações apenas em 2019, ante as 38 unidades já existentes no ACL ao fim de 2018. Situação semelhante foi observada no Piauí: em 2018 possuía 16 unidades consumidoras no ACL, as 9 migrações registradas durante 2019. Os números foram apresentados pela CCEE na quinta-feira (27/02). (Brasil Energia - 27.02.2020) 12 Mapa da migração indica estados que mais movimentaram ativos de consumo O mercado livre de energia está em constante expansão e a expectativa é que nos próximos meses a migração de consumidores continue em ritmo acelerado. Em 2019, 3.171 unidades consumidores deixaram o mercado regulado e passaram a consumir energia no ACL. Com um crescimento de 24%, a CCEE alcançou a marca de 16.104 unidades consumidoras em dezembro. Principal centro econômico do país, SP liderou a migração de unidades consumidoras com 956. Na sequência aparecem RS com 351 ativos, MG com 347, RJ com 309 e PR com 291. (CCEE – 26.02.2020) 13 Aneel abre tomada de subsídios A Aneel abriu nesta sexta-feira (21/2) a Tomada de Subsídios nº 001/2020, com o objetivo de aprofundar estudo já realizado sobre a Avaliação do Resultado Regulatório (ARR) da Eficiência da Contratação dos Serviços de Transmissão no âmbito da Resolução Normativa n° 666, de 2015, atividade 25 da Agenda Regulatória 2020/2021. As contribuições poderão ser encaminhadas de 21 de fevereiro a 22 de abril de 2020. (Aneel – 21.02.2020) 14 Aneel suspende mais uma PCH em Minas Gerais A superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Aneel determinou a suspensão comercial da PCH Varginha (9 MW). Operada pela CPFL Renováveis em Minas Gerais, a usina foi afetada pelas intensas chuvas que acometeram a Bacia Hidrográfica do Rio Doce no final de janeiro. Segundo o processo nº 48500.005054/2011-18, a agência reguladora determinou à empresa realização de Inspeção de Segurança Especial, além de relatório conclusivo de análise da segurança da estrutura, o qual deverá ser protocolado até o dia 20 de março, acompanhado de ART do responsável técnico pela barragem. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020) 15 Emerson de Souza (ITRON) fala sobre eficiência energética Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Emerson de Souza, vice-presidente da ITRON para a América Latoina, fala sobre o uso de tecnologias para uma geração elétrica mais eficiente e limpa. O autor afirma, “as tecnologias para uso eficiente de energia podem ser encontradas em toda a cadeia de conversão de energia, desde a exploração dos recursos energéticos primários, geração de energia e refinaria e redes de eletricidade”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.03.2020) 16 Artigo sobre Mobilidade Elétrica e a restrição orçamentária do consumidor Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Eduardo Sodré, fala sobre o otimismo no setor de veículos elétrico e sua adversidade com a restrição orçamentária do consumidor. Ele afirma, “segundo a Audi, 40% de seus clientes no mundo têm interesse de adquirir um carro elétrico nos próximos dois anos Embora o dado seja restrito a consumidores de alta renda e de uma única marca, indica que já existe um desejo de compra consolidado”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 02.03.2020)
Empresas 1 Distribuidoras afetadas pela alta do dólar A alta da cotação do dólar tende a impactar as concessionárias de distribuição que são cotistas da energia vendida pela Itaipu Binacional. São pouco mais de duas dezenas e meia de empresas, das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que, por lei, são obrigadas a comprar a geração da hidrelétrica e pagar ao “dólar do dia” à Eletrobras. Enel SP, Cemig, Copel, CPFL Paulista e Light têm a maior parte da energia contratada de Itaipu, correspondendo juntas a 51% dos 60 milhões de MWh contratados em 2020. (Brasil Energia - 28.02.2020) 2 Abradee: Impactos da dolarização de Itaipu O presidente da Abradee, Marcos Madureira aponta um impacto da energia dolarizada de Itaipu sobre as tarifas reguladas, é que esse efeito contribui para aumentar a diferença de valor em relação aos preços praticados no mercado livre. O mesmo ocorre, lembra o executivo, com a geração termelétrica que as concessionárias de distribuição são obrigadas a comprar nos leilões, bem como quanto às cotas da produção das usinas nucleares Angra I e II. O presidente da Abradee assinala que esse mecanismo foi pensado para ser usado pela Eletrobras, mas que, ante uma eventual desestatização – momento em que a holding elétrica se desvincularia da Itaipu Binacional – qualquer ente substituto poderia também se valer do mesmo recurso ou similar, desde que resolvesse a questão do repasse da variação cambial. (Brasil Energia - 28.02.2020) 3 Senado quer aperfeiçoamento da modelagem de privatização da Eletrobras O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), reafirmou na última quinta-feira (27) que com a modelagem atual de privatização proposta pelo governo o projeto da Eletrobras não passa no Senado. Braga esteve recentemente com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com a equipe dele, e relatou que nada de novo foi apresentado em relação ao tema, embora o governo afirme que está negociando com o Senado o aperfeiçoamento do modelo. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) 4 PPI sugere excluir Eletropar de privatização 5 Chesf recebe novo alerta do TCU O Tribunal de Contas da União fez mais um alerta à Chesf sobre deficiências no processo de contratação de empresa para aquisição de cabos condutores a serem empregados em 11 obras de linhas de transmissão no Nordeste. A auditoria realizada pelo TCU entre abril e junho de 2019 apontou problemas na elaboração do orçamento estimado de contratação e na gestão da execução do contrato. (Agência CanalEnergia – 21.02.2020) 6 AES registra prejuízo de US$ 78 mi no 4º tri A empresa de energia AES registrou um prejuízo de US$ 78 milhões no quarto trimestre de 2019, revertendo o lucro registrado no quarto trimestre de 2018, de US$ 128 milhões. No quarto trimestre, a receita caiu 7,3%, para US$ 2,43 bilhões, ante US$ 2,62 bilhões do mesmo trimestre do ano anterior. Para 2020, a companhia diz esperar crescimento do lucro por ação ajustado entre US$ 1,40 e US$ 1,48. No ano de 2019, o lucro por ação ajustado foi de US$ 1,36, dentro da meta de US$ 1,30 a US$ 1,38. Em 2018, a companhia havia registrado lucro ajustado por ação de US$ 1,24. Na última quinta-feira (27), a controlada brasileira AES Tietê informou que o lucro líquido do quarto trimestre cresceu 0,6% para R$ 105,6 milhões. A receita operacional líquida cresceu 13%, para R$ 528 milhões, mas os custos e as despesas operacionais avançaram 19%, para R$ 323 milhões. (Valor Econômico – 28.02.2020) 7 Lucro da AES Tietê aumenta em 2019 A AES Tietê terminou o ano de 2019 com lucro líquido de R$ 300,1 milhões, registrando um aumento de 4,2% na comparação com o valor registrado em 2018, de R$ 288 milhões. A geradora, que divulgou seus resultados na última quinta-feira, 27 de fevereiro, teve receita líquida de R$ 2,04 bilhões, crescendo 6,6% em relação ao ano anterior. O resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 11,2% em 2019, chegando a R$ 1,02 bilhão. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020) 8 AES Tietê: “2020 é um ano que promete”, diz diretor-presidente A AES Tietê espera que o ano de 2020 marque sua consolidação como um “grande player” no mercado livre de energia, afirmou o diretor-presidente da companhia, Ítalo Freitas, nesta sexta-feira. Em teleconferência de resultados, o executivo disse que tem recebido muita demanda de clientes interessados em produtos oferecidos pela companhia para o mercado livre, como PPAs (contratos de compra e venda de energia) de longo prazo e autoprodução. “Acho que 2020 é um ano que promete”, declarou, quando questionado sobre novas oportunidades de negócios voltados ao mercado livre. (Valor Econômico – 28.02.2020) 9 AES Tietê: expectativa de GSF “bem melhor” em 2020 A AES Tietê trabalha com uma expectativa de risco hidrológico (GSF, em inglês) “bem melhor” em 2020 do que a do ano passado, afirmou o diretor de inteligência de mercado da companhia, Claudy Marcondes. O executivo afirmou ainda que o ano começou com um cenário energético diferente do de 2019, o que levou a empresa a alocar mais energia neste primeiro trimestre em comparação com igual período do ano passado. Questionado sobre o projeto de lei que traz uma solução para a judicialização do GSF, Freitas disse aguardar “algum sinal” de que o texto seja pautado para votação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Embora o projeto esteja parado há alguns meses, o executivo disse acreditar no “bom senso” da Casa para aprová-lo e resolver o problema. (Valor Econômico – 28.02.2020) 10 AES Tietê investirá R$1,4 bi de 2020 a 2024 A AES Tietê Energia informou na noite de quinta-feira que atualizou suas projeções de investimentos para o período de 2020 a 2024, no qual planeja investir aproximadamente 1,4 bilhão de reais, segundo fato relevante. Os recursos serão direcionados à modernização e manutenção dos ativos em operação e à expansão, principalmente para a construção do Complexo Eólico Tucano e desenvolvimento de plantas de geração distribuída. Paralelamente, a empresa anunciou que teve lucro líquido de 105,6 milhões de reais no quarto trimestre, praticamente estável ante o resultado do mesmo período de 2018. Em 2019, o resultado líquido foi de 300 milhões de reais (+4,2%). (Reuters – 28.02.2020) 11 Com impulso do Brasil, lucro da Iberdrola cresce 13% em 2019 A empresa espanhola de energia Iberdrola, controladora da Neoenergia no Brasil, registrou aumento de 13% no lucro líquido de 2019 na comparação com 2018, para 3,41 bilhões de euros. A companhia destacou o forte desempenho do Brasil em sua divisão de redes, que reúne os ativos de distribuição de energia. O Ebitda no país nesse segmento cresceu 32,5%, para R$ 5,45 bilhões, correspondente a 23% do Ebitda de toda a divisão. Segundo a Iberdrola, revisões tarifárias, a crescente contribuição dos ativos de transporte, a melhora de eficiência e o aumento de 4% da demanda impulsionaram os resultados no Brasil. O Brasil respondeu por 6% do Ebitda de 2,39 bilhões de euros da divisão global de energias renováveis, que recuou 60% em relação a 2018. Neste caso, o Ebitda das operações brasileiras da divisão de renováveis caiu 1% para R$ 551,6 milhões. (Valor Econômico – 26.02.2020) 12 Enel Rio reporta aumento em lucro líquido A Enel Distribuição Rio reportou lucro líquido de R$ 279,3 milhões no ano de 2019, um incremento de 63% na comparação com o ano anterior. O aumento, explicou a companhia, reflete a melhora no resultado operacional e o impacto não recorrente de R$ 103 milhões relacionados a uma decisão legal favorável envolvendo Furnas. Já o resultado ebitda (antes de juros, impostos, depreciação e amortização) apresentou expansão de 13,3%, alcançou pouco mais de R$ 1 bilhão. A receita bruta teve alta de 7,5%, em função do reajuste tarifário aprovado pela Aneel e aplicado a partir de abril. (Agência CanalEnergia – 21.02.2020) 13 AES Corp tem lucro de US$ 478 mi A AES Corporation reportou um lucro líquido de US$ 478 milhões no ano de 2019, esse valor representa uma retração 69,5% ante US$ 1,5 bilhão do ano passado. A receita total da empresa somou US$ 10,2 bilhões, queda de 5% ante o apurado um ano antes. O lucro por ação diluído no ano de 2019 por ação de operações contínuas (EPS diluído) foi de US$ 0,45, uma redução de US$ 1,03 em relação ao ano de 2018. Por região geográfica, o maior volume de receitas ao longo de 2019 foi obtido nos Estados Unidos e no segmento de utilities na região com pouco mais de US$ 4 bilhões. Em seguida vem a América do Sul com US$ 3,2 bilhões. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020) 14 Novata, Evoltz planeja expansão em transmissão A Evoltz se prepara para expandir suas operações no setor de transmissão de energia. A estratégia de crescimento no longo prazo, tal como a participação em novos leilões do governo, ainda não está totalmente definida, mas a empresa já está posicionada para participar do processo de consolidação em curso no setor, contou João Nogueira Batista, CEO da companhia. São sete linhas de transmissão, com cerca de 3.500 Km de extensão, concentrados principalmente na região da Amazônia Legal, e que somam RAP de R$ 524,3 milhões. O processo de organização e saneamento dos ativos já leva quase dois anos. Nesse ínterim, a empresa esteve concentrada na gestão dos passivos contingentes e litígios de várias naturezas, como cíveis e fundiários - cerca de R$ 400 milhões foram “economizados”, ou seja, deixaram de ser desembolsados com os passivos. (Valor Econômico – 28.02.2020) 15 BBCE: janeiro com viés de retomada nas negociações O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia finalizou o mês de janeiro com expectativa de retomada do mercado de negociação de energia. Foram comercializados 4.727 GWh em tela, por meio de 3.637 contratos e volume financeiro de R$ 1,1 bilhão, o que representa um aumento de 112% no volume das negociações em relação ao mês de dezembro de 2019 onde foram negociados 2.229 GWh. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020) 16 Engie: aquisições resultam em lucro líquido consistente para a empresa Depois de algumas aquisições, a ENGIE Brasil Energia teve um excelente resultado em 2019: o lucro líquido ficou estável enquanto o Ebitda aumentou 18,2% e a receita líquida cresceu 11,5%, chegando a R$ 9,8 bilhões. Em junho, a Companhia comprou, via Consórcio formado pela sua Controladora ENGIE S/A e pela CDPQ, a TAG. O investimento dos sócios, de cerca de R$ 35 bilhões, foi o maior em mais de 20 anos de operação da ENGIE no Brasil. Em outro investimento ligado à infraestrutura, em dezembro, a empresa adquiriu, por até R$ 410 milhões, a Novo Estado Energia, detentora da concessão para construir, operar e manter 1.800 km de linhas de transmissão, uma nova subestação e expansão de outras três subestações existentes, no Pará e Tocantins. (Petronotícias – 26.02.2020) 17 Engie: Investimentos de R$ 4 bilhões e entrada em transmissão A Engie Brasil promete seguir este ano sua batida de investimentos anuais na casa dos R$ 4 bilhões, como ocorreu em 2018 e 2017, cuidando de manter a condição de maior geradora privada do país e ampliando seu portfólio em outras fontes limpas que não a hídrica, especialmente eólica, além de consolidar seus investimentos em linhas de transmissão. (Brasil Energia – 21.02.2020) 18 Engie aposta em sinergia para ficar com Foz do Areia O presidente da Engie Brasil, Eduardo Sattamini, está confiante de que a presença da empresa na cascata do rio Iguaçu, como dona das UHEs Salto Santiago (1.420 MW) e Salto Osório (1.078 MW), será um diferencial a seu favor na hora da disputa do controle da UHE Foz do Areia (1.676 MW), a maior das cinco hidrelétricas do Iguaçu, quando a Copel, atual controladora, decidir fazer o leilão. A Copel considera certo que ela, por questão de custo, vai preferir vender 51% de suas ações na empresa que controla Foz do Areia, manteria 49% das ações, compartilhando os resultados da operação da usina. (Brasil Energia – 21.02.2020) 19 Controle da Sterlite Novo Estado Energia é transferido para Engie A Aneel aprovou, previamente, a transferência de controle da Sterlite Novo Estado Energia, atualmente detido pela Sterlite Brazil Participações, para a Engie Transmissão de Energia Participações. (Brasil Energia - 28.02.2020) 20 Copel aumentará capacidade de LTs em Curitiba A Copel vai reforçar o sistema de transmissão na região metropolitana de Curitiba com a recapacitação de duas linhas que operam em 230 kV e conectam a subestação Pilarzinho, na capital paranaense, às subestações Santa Mônica, localizada em Colombo, e Bateias, em Campo Largo, que atendem cerca de 3,6 milhões de habitantes. O investimento previsto é de R$ 32 milhões. No total, 63 quilômetros de linhas devem passar por uma reforma geral, incluindo a troca de cabos e a substituição de torres, cadeias de isoladores, cabos para-raios, aterramentos e outros. A companhia lança nos próximos dias a licitação para contratação do projeto. As obras devem ter início no segundo semestre de 2021 e ser concluídas até janeiro de 2023. (Brasil Energia - 28.02.2020) 21 Furnas emite R$ 800 mi em debêntures O grupo Eletrobras comunicou que a subsidiária Furnas concluiu emissão de 800 mil debêntures, pelo preço unitário de R$ 1 mil, perfazendo o valor de R$ 800 milhões, em segunda e última série prevista de captação junto ao mercado. O montante total chega a R$ 1,25 bilhão, somando a primeira série de emissões, informada em dezembro. Na ocasião, a expectativa era chegar até o patamar de R$ 1,3 bilhão, cifra 4% maior do que o efetivamente obtido. (Brasil Energia – 21.02.2020) 22 Eneva avança com emissão de debêntures Em comunicado ao mercado na última quinta-feira (20), a Eneva informou que concluiu o procedimento de coleta de intenções de investimento de sua quarta emissão de debêntures, no valor de R$ 600 milhões. O pagamento será divido em duas séries, de R$ 201 milhões ao IPCA de 3,8% ao ano e vencimento para 15 de fevereiro de 2030, e de R$ 399 milhões com IPCA de 4,10% ao ano até 15 de fevereiro de 2035. A liquidação financeira da operação está prevista para ocorrer em 10 de março. (Agência CanalEnergia – 21.02.2020) 23 Eneva propõe fusão à AES Tietê A Eneva enviou ao conselho de administração da AES Tietê uma proposta de incorporação e fusão. O negócio, se aprovado, criará a segunda maior geradora de energia de capital privado do país, com capacidade instalada de 6,1 mil MW e faturamento anual de R$ 5 bilhões. A AES Tietê é controlada pela americana AES Corp. Segundo uma pessoa próxima à negociação, o valor da transação é de R$ 6,6 bilhões, sendo 60% pagos em ações da Eneva e 40% em dinheiro. Com a AES, além de aumentar a capacidade, a Eneva poderá diversificar as fontes de geração. 44% da energia da nova empresa será obtida por meio de hidrelétricas, 44% por térmicas, 7% será de origem eólica e 5%, solar. (Valor Econômico – 02.03.2020) 24 Investigação interna da Renova identifica irregularidades A Renova, coligada da Cemig que está em recuperação judicial, concluiu nesta quinta-feira (20/2) investigação interna iniciada em março de 2018, em função da Operação “E o Vento Levou”, da Polícia Civil de Belo Horizonte. De acordo com a empresa de renováveis, não foram comprovados atos de corrupção ou desvios para campanhas políticas, no entanto, foram detectadas irregularidades entre 2014 e 2018: pagamentos sem comprovação de contrapartida que remontam a cerca de R$ 40 milhões. Assim, o conselho de administração decidiu diligenciar pelos atos necessários para preservar os direitos da empresa, no tocante ao ressarcimento dos prejuízos, deliberando também a abertura de processo de contratação para diretoria de governança, risco e conformidade. (Brasil Energia – 21.02.2020) 25 Wood Mackenzie: investimentos em armazenamento de energia crescem Os investimentos na implantação em sistemas de armazenamento de energia continuarão a crescer. Segundo a Wood Mackenzie, esse mercado deve crescer de aproximadamente 4GW de implementações anuais em 2019 para mais de 15 GW em 2024. Dentre os motivos estão queda de custos, a adoção de incentivos diretos e metas de energia limpa. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) 26 Renova recebe oferta para Alto Sertão III A Renova, que está em recuperação judicial, comunicou ao mercado nesta quinta-feira (27/2) o recebimento recente de oferta de financiamento para conclusão das obras do complexo eólico Alto Sertão III (fase A), bem como para suas despesas operacionais correntes. A empresa informa que vai avaliar a proposta conjunta da ARC Capital, G5 Administradora de Recursos e XP Vista Asset Management. Alto Sertão III, localizado no interior da Bahia, está com as obras paralisadas, apesar de 86% concluídas e dos investimentos de mais de R$ 400 milhões, em meio a diversos problemas que a Renova enfrenta. (Brasil Energia - 28.02.2020) 27 Energisa vê investimento recorde em 2020 e estuda retomar aportes em geração A elétrica brasileira Energisa deve investir quase 3 bilhões de reais em 2020, um recorde, com foco em seus negócios de distribuição e transmissão, enquanto avalia também um retorno aos aportes no setor de geração, disse o presidente da companhia, Ricardo Botelho. Parte significativa dos aportes, que crescerão 8,5% ante 2019, será aplicada em empresas de distribuição adquiridas em 2018 junto à Eletrobras, em leilões de privatização, mas os desembolsos previstos ainda não incluem projetos de geração eólica e solar hoje em fase avançada de estudos na companhia. “No caso especificamente de geração de grande porte, temos projetos em nossa carteira para desenvolver em energia solar e também em eólica. Temos analisado com bastante atenção nos últimos anos a possibilidade de retomar. A depender das oportunidades, podemos nos lançar novamente nesse setor”, disse Botelho. (Reuters – 21.02.2020) 28 Energisa registra queda no consumo em janeiro Com um volume de 3.021,9 GWh demandada pelos mercados cativo e livre, o consumo de energia registrado pelas 11 distribuidoras do Grupo Energisa recuou 0,8% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2019. O consumo no mercado cativo contraiu 1,8%, enquanto no ambiente de contratação livre mostrou crescimento de 0,4%. Considerando o fornecimento não faturado, o volume foi de 3.019,8 GWh, o que significa uma queda de 0,5% na mesma base de relação. (Agência CanalEnergia – 21.02.2020) 29 Lux Research: Implantação de fatores de armazenamento crescerão O relatório, “Mercado Global de Armazenamento de Energia 2019”, (tradução livre do original em inglês Global Energy Storage Market 2019) divulgado pela Lux Research, indica que os três principais fatores de armazenamento de energia – aplicativos de mobilidade, dispositivos eletrônicos e armazenamento estacionário – atingirão um nível de implantação combinado anual de 3.046 GWh nos próximos 15 anos, acima dos atuais 164 GWh, com aplicativos de mobilidade que representam a maior parte do crescimento. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) 30 Cemig assegura apoio a fundo de P&D da Unifei No último dia 19 de fevereiro, o reitor da Universidade Federal de Itajubá, Dagoberto Alves de Almeida, o prefeito de Itajubá, Rodrigo Riera e o Secretário de Governo Bilac Pinto se reuniram com o presidente da Cemig Reynaldo Passanezi Filho. O motivo da reunião foi averiguar se a Cemig continuaria apoiando com seu fundo de P&D na Aneel a continuação da construção do complexo de laboratórios do Instituto Senai de Inovação em Sistemas Elétricos. O presidente da Cemig deixou claro que a empresa continuará apoiando esse complexo, mas que sua concretização dependerá de apoios adicionais de outros players do setor elétrico. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) 31 Enel aumenta equipamentos de telecontrole As distribuidoras de energia da Enel no Brasil fecharam o ano de 2019 com cerca de 20 mil equipamentos telecomandados instalados na rede elétrica, um aumento de 17% em relação ao ano anterior. O projeto contempla investimentos de cerca de R$ 870 milhões de reais nas distribuidoras de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Ceará. De acordo com a empresa, a tecnologia do telecomando permite a identificação, de forma mais ágil e remota, de possíveis falhas na rede elétrica. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020) 32 Enel CE tem novo diretor de operação A Enel Distribuição Ceará, anteriormente conhecida como Companhia Energética do Ceará, empossou em reunião realizada nesta terça-feira (18/2) o engenheiro Eduardo Gomes de Paula para atuar como diretor de operação de infraestrutura de redes, em substituição a José Távora Batista, que se desligou da companhia em 31/1, após 18 anos participando da diretoria empresarial. (Brasil Energia – 21.02.2020) 33 Celesc elege diretor de compliance O conselho de administração da Celesc elegeu por unanimidade em reunião realizada nesta quinta-feira (20/2) o Sr. Marcos Penna para o cargo de diretor de planejamento, controles e compliance. De acordo com informações do Linkedin, o executivo já atuou na EDP como gestor de normas e sistemas comerciais e mais recentemente ocupava o cargo de diretor de tecnologia da informação. (Brasil Energia – 21.02.2020) 34 Audiência pública debaterá qualidade do serviço de energia da Enel em Goiás 35 Empresas têm até maio para reorganizar cabos em São Paulo As empresas de telecomunicações têm até 14 de maio para reorganizar seus fios em 1.900 postes espalhados pelo centro expandido da capital. Após essa data, as prestadoras de serviço podem ser multadas pelo Procon em até R$ 10 milhões cada uma. A penalidade pode ser reaplicada em caso de reincidência. O responsável pela área de clientes corporativos da Enel, concessionária de distribuição de energia elétrica em São Paulo, Carlos Falconiere, diz que a concessionária cumpre seu papel de fiscalizar as empresas de telecom. Segundo ele, apenas em 2019 a Enel realizou mais de mil notificações e removeu aproximadamente 555 quilômetros de cabos clandestinos ou irregulares. (G1 – 26.02.2020)
Leilões 1 MME: Leilão de potência ainda esse ano O secretário Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Reive Barros, disse ao Energia Hoje que a pasta pretende em 2020 realizar o primeiro leilão de potência para aumentar a confiabilidade do SIN. Com um déficit de potência para os próximos anos estimado pela EPE em cerca de 13 mil MW, o Brasil precisa assegurar a superação do risco potencial representado por ele, contratando energia em leilões que tenham como foco não a modicidade tarifária, mas a capacidade de entrega imediata de energia pela geradora em momentos de pico. Como se trata de uma questão exclusivamente técnica e independente de decisão legislativa, o secretário disse que o objetivo é costurar as diretrizes para que o primeiro leilão seja feito ainda este ano. (Brasil Energia – 21.02.2020) 2 Leilão de energia nova de 2020 já tem registro de intenção A Aneel registrou a intenção dos interessados em participar do 1º Leilão de Energia Nova de 2020 (1º LEN A-4/2020), conforme disposto na Portaria MME nº 455/2019, com as centrais geradoras relacionadas e qualificadas constantes do ANEXO I do despacho. A agência ainda indeferiu a solicitação de registro das centrais geradoras Jacutinga e Alto Farias, da Aqua Energy Investimentos e Participações, em participar do 1º Leilão de Energia Nova de 2020 (1º LEN A-4/2020). A íntegra do despacho estará disponível em www.aneel.gov.br/biblioteca. Leia aqui. (Brasil Energia – 27.02.2020)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica O PLD para o período de 29 de fevereiro a 6 de março subiu no submercado Norte e caiu nos demais submercados. No Sudeste/Centro-Oeste, o preço médio baixou 59%, saindo de R$ 143,85/MWh e sendo fixado em R$ 58,60/MWh. O valor médio do submercado Norte apresentou alta de 45%, saindo do piso R$ 39,68/MWh e sendo fixado em R$ 57,34/MWh. O preço no Nordeste recuou 53%, saindo de R$125,80/MWh e sendo fixado em R$ 58,60/MWh. Para o submercado Sul, o preço caiu 63% saindo de R$180,77/MWh para R$ 66,78/MWh. (Agência CanalEnergia – 02.03.2020) 2 ONS: Previsões para vazões em março O mês de março deverá continuar no ritmo de fevereiro. A primeira versão do PMO para o período que se inicia no domingo é de ENA acima da média no maior submercado do país, o Sudeste/Centro- Oeste. A previsão preliminar do ONS é de que as vazões alcancem 117% da média de longo termo, ou 80.618 MW médios. No Sul, a estimativa é a mais baixa no país, com 69% da MLT, ou 4.898 MW médios. No Nordeste, a expectativa é de alcançar 80% e no Norte é de 84% da média histórica. Contudo, a previsão é de que a carga aumente expressivamente quando comparada ao mesmo período de 2019, crescimento de 6,4%, reflexo da expansão do consumo em todo o país, sendo que no Sul está o maior índice, 12,2%. No SE/CO a previsão é de crescimento de 5,9%, no NE de 4,1% e no Norte o mais baixo, com alta de 2,3%. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020) 3 Primeira quinzena de fevereiro apresenta queda no consumo de energia elétrica A CCEE divulga o balanço de geração e consumo de energia referente à primeira quinzena de fevereiro de 2020. Segundo o levantamento, entre os dias 1º e 15 de do mês, o consumo registrou queda de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 65.894 MW médios. O ACR apresentou retração no consumo de 4,1%, considerando a migração de clientes cativos para o ACL. Excluindo o impacto das migrações, o ACR registraria diminuição de 2,1%. O ACL apresentou crescimento de 3,5% no consumo em relação ao mesmo período do ano passado. Eliminando o impacto da migração de novas cargas, apresentaria queda de 1,4%. (CCEE – 21.02.2020) 4 País tem superávit de energia até 2024 A melhora nas projeções para o crescimento econômico não levanta preocupações sobre a capacidade do setor elétrico de absorver investimentos. Para especialistas, a expansão do parque gerador nos últimos anos garante uma folga pelo menos até 2024, e não há qualquer risco de desabastecimento. “Temos uma folga estrutural, pois tivemos um aumento de capacidade instalada sem a contrapartida de aumento de consumo”, diz Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc. O coordenador do Gesel, Nivalde de Castro, ressalta que o País conta com parque de termoelétricas que pode ser acionado caso haja qualquer tipo de pressão. “Não vemos nenhum problema no cenário de curto e médio prazos. O preço pode até subir, mas teremos energia”, afirma Castro. “Diferente do restante da economia, o setor elétrico continua bem. A política energética, o planejamento e a regulação têm garantido a expansão da capacidade instalada”. (O Estado de São Paulo - 25.02.2020) 5 Desligamento em SE no Norte de MG A falha na tarde da última quarta-feira (26), mais precisamente às 14:45 horas, causou o desligamento automático da transformação 345/138 kV da subestação Montes Claros 2, provocando o corte de 156 MW de cargas da Cemig no Norte de Minas Gerais, informou o ONS. Segundo o boletim diário da operação, a normalização dos equipamentos iniciou 11 minutos após o evento, com a recomposição completa das cargas acontecendo em 23 minutos. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) A Cemig informou que realizou a abertura parcial das comportas da Hidrelétrica de Três Marias na tarde desta sexta-feira, 28 de fevereiro. A medida acontece em função das fortes chuvas registradas durante o período de carnaval e previstas para toda a primeira quinzena de março, o que tende a elevar os níveis do reservatório ao limite de armazenamento, quando seria obrigatório o repasse de toda a água recebida pela barragem, causando transtornos e inundações para as comunidades ribeirinhas. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020) 7 Níveis de reservatórios pelo Brasil Os reservatórios do Norte terminaram a semana com aumento de 0,6% no volume útil em comparação ao dia anterior, atingindo 44% da capacidade, informou o ONS, a partir de dados da operação do sistema da última quinta-feira, 27 de fevereiro. A energia contida afere 6.676 MW e a armazenável admite 74% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 62,38% de sua capacidade. Já no Sudeste/Centro-Oeste do país a vazão subiu 0,8%, atingindo 38,7%. A energia contida indica 78.383 MW mês e a ENA aparece com 98% da MLT. Furnas registra 42,19% e a hidrelétrica de Nova Ponte opera a 28,83%. No Nordeste os níveis registraram incremento de 0,9%, com o submercado subindo para 59,6%. A energia da MLT aparece com 80% e a armazenada aponta 30.737 MW mês. A UHE Sobradinho funciona a 47,25%. No Sul a capacidade de armazenamento contou com elevação de 0,5%, chegando a 19,9%. A ENA admite 29% da MLT, enquanto a armazenada indica 3.962 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam respectivamente com 15,33% e 27,61%. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020)
Mobilidade Elétrica 1 Por que Tesla e outros carros elétricos ainda não são produzidos no Brasil Um dos maiores problemas para vender carros elétricos no Brasil é a falta de infraestrutura para a recarga das baterias. Por isso, empresas de marcas de luxo, como BMW e Audi, decidiram instalar seus próprios pontos de recarga e oferecer a energia gratuitamente. Em alguns países, como Alemanha, existem pontos públicos de recarga para carros elétricos. No Brasil, não existe ainda uma legislação para a venda de energia dessa forma. Tomadas podem ser uma forma de carregar o carro elétrico. Mas isso não é tão simples. Outra razão de os fabricantes de veículos não terem se animado, ainda, a produzir modelos elétricos no Brasil são os preços. O mais barato no país hoje é o Zoe, da Renault, vendido a R$ 148 mil. (Valor Econômico – 22.02.2020) 2 Carro elétrico é mais resistente às enchentes Durante as fortes chuvas no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e outras grandes cidades do país, muitos motoristas não esperavam que a água subisse tão rápido e acabaram perdendo seus carros. Segundo Ricardo Takahira, da Comissão Técnica de Veículos Elétricos e Híbridos da SAE Brasil, o medo associado à combinação de água e eletricidade, algo que escutamos desde criança, não procede quando falamos de carros elétricos. “Esses veículos têm sistemas complexos de proteção, um conteúdo tecnológico muito maior”, afirma. Por exemplo, em uma travessia de área alagada, o modelo a combustão precisa manter o giro do motor alto e a velocidade constante para que a água não entre pelo escapamento, esse não é um problema para os carros elétricos, que não têm escapamento. (Valor Econômico – 28.02.2020) 3 GM promete mais picapes elétricas A GM tem grandes ambições para o projeto de sua nova gama de elétricos. A fabricante confirmou que além da picape GMC Hummer EV, haverão outras picapes e variantes do modelo. A afirmativa é do próprio presidente da GM, Mark Reuss, que completou dizendo que haverá um pacote para cada tipo de necessidade. O presidente da GM também confirmou que a nova picape elétrica terá versões com um, dois e três motores. O conjunto será capaz de levar a picape de 0 a 100 km/h na casa dos 3 segundos. A novidade será produzida na fábrica da marca em Detroit a partir de 2021, cuja planta recebeu um investimento de US$ 2,2 bilhões para o projeto. (O Estado de São Paulo - 29.02.2020) 4 Panasonic desiste de parceria com Tesla A Panasonic disse que abandonará a parceria na fábrica de painéis solares que possui junto com a montadora de veículos elétricos Tesla em Nova York, nos EUA. Trata-se do mais recente sinal de tensão na aliança, o que pode significar que o status da companhia japonesa como fornecedora exclusiva de baterias da Tesla está terminando. O movimento aumenta a incerteza sobre a unidade de negócios de energia solar da Tesla, que já foi drasticamente reduzida desde que a empresa americana a comprou por US$ 2,6 bilhões em 2016. (O Estado de São Paulo - 27.02.2020)
Inovação 1 EDP abre programa de aceleração de startups A EDP está com inscrições abertas até 20/4 para o Starter Business Acceleration, seu programa mundial de aceleração de negócios com startups que oferecem soluções aplicáveis ao setor de energia. As trinta startups selecionadas terão a oportunidade de apresentar as suas soluções para empresas do Grupo EDP. O vencedor será anunciado em novembro, durante o Web Summit, concorrendo a um prêmio de 50 mil euros. As sete categorias disponíveis para candidatura estão alinhadas com as áreas de negócio prioritárias para as utilities: energias limpas, soluções com foco no clientes, inovação digital, armazenamento de energia, redes inteligentes, inovação em processos internos e inovação de impacto. (Brasil Energia - 28.02.2020) 2 Itaipu: segurança cibernética é prioridade Com investimento estimado em US$ 660 milhões ao longo de até 14 anos de intervenções para atualização de seus sistemas de proteção, supervisão e controle, a Itaipu Binacional se viu diante da preocupação com potenciais ameaças cibernéticas. O acelerado avanço da digitalização no setor elétrico expõe empreendimentos a eventuais invasões de hackers. Impedir ataques, portanto, tornou-se um problema para iniciativas de modernização radical, diz o superintendente-adjunto de Engenharia da companhia, Alexandre Cezario Pereira. De acordo com o executivo, após fazer uma seleção prévia dos fornecedores de tecnologia, a Itaipu Binacional aguarda a apresentação de soluções para o desafio central que é, na prática, ter meios de operar normalmente a hidrelétrica mesmo em situação de contingência provocada por um hipotético ciberataque. (Brasil Energia - 27.02.2020) 3 Transição energética demandará mais empregos A transição energética pode resultar em um total de 100 milhões de empregos no setor global de energia até 2050, ante cerca de 58 milhões atualmente, caso haja uma adoção acelerada de renováveis, eletrificação e eficiência energética. Segundo novo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês), trata-se de 13 milhões de empregos a mais do que os previstos com base nos atuais planos energéticos e climáticos adotados pelos governos. O número de empregos em energias renováveis cresceria 64%, se realizado o cenário de uma transição energética mais acelerada, na comparação com os planos atuais, atingindo 42 milhões em 2050. A força de trabalho na área de energia solar seria a maior, com quase 19 milhões de empregos, seguida de bioenergia (14 milhões), eólica (6 milhões) e hidrelétrica (menos de 3 milhões). (Brasil Energia - 27.02.2020)
Meio Ambiente 1 RS adianta liberação de PCHs Enquanto o MME se engaja na simplificação e unificação de procedimentos estaduais de licenciamento ambiental para PCHs, há estados avançando individualmente. O Rio Grande do Sul é um deles. A PCH Vale do Leite (6,4 MW), no rio Forqueta, entre os municípios de Pouso Novo e Coqueiro Baixo, cujo projeto foi lançado na semana passada já com Termo de Referência do EIA/Rima aprovado e com Reserva de Disponibilidade Hídrica concedida, é um exemplo desse avanço gaúcho. (Brasil Energia - 27.02.2020) 2 Usinas a biomassa são contempladas com selo energia verde Neste início de ano, um total de 54 usinas sucroenergéticas que produzem energia elétrica a partir da biomassa já detém o Certificado Energia Verde emitido no âmbito do Programa de Certificação de Bioeletricidade – Edição 2020, uma iniciativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar em cooperação com a CCEE e apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020)
Energias Renováveis 1 Solar: década apresenta oportunidades e desafios globais As seis maiores tendências globais a serem observadas no mercado solar global a partir deste ano e nos próximos colocados pela consultoria Wood Mackenzie inclui o maior risco de preço de energia, investimentos em infraestrutura de rede, incentivos de política de curto prazo, a COP26, leilões com lances agressivos e o risco de resíduos fotovoltaicos. De acordo com a empresa, os custos continuarão a cair, embora mais devagar do que antes, e a diversificação do mercado global continuará em curso. A consultoria lembra que há leilões planejados em 44 países fora da OCDE. Um pipeline de projetos que somam 180 GWdc em quase 120 países. Por isso, gerenciar os riscos associados à realização de negócios em mercados emergentes de energia será um desafio fundamental para os investidores negociarem. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020) 2 ONS registra 4º recorde de geração solar no Nordeste em fevereiro O ONS registrou o quarto recorde de geração instantânea de energia solar fotovoltaica no Nordeste em fevereiro. A nova marca, de 1.357 MW, foi alcançada às 13h38 da quinta-feira (27). O recorde anterior havia sido registrado no dia 14 de fevereiro, quando foram gerados 1.330 MW. (Valor Econômico – 28.02.2020) 3 Atlas obtém incentivos fiscais para complexo solar na Bahia O projeto para construção de quatro centrais fotovoltaicas da Atlas Renewable Energy na Bahia, no município de Juazeiro, foi enquadrado pelo MME junto ao Reidi. A decisão envolve a implementação de 93 unidades geradoras nas usinas Juazeiro V, VI, VII e VIII, somando 157 MW de potência. Com a declaração, a companhia conseguirá a isenção de aproximadamente R$ 53 milhões em impostos, ficando o investimento total planificado em R$ 526,1 milhões, sem os encargos PIS/PASEP. O período de execução dos projetos vai de março deste ano até janeiro de 2021, conforme os despachos publicados pelo MME no DOU e no seu portal. (Agência CanalEnergia – 02.03.2020) 4 Rima de eólica offshore será apresentado em audiência pública O Relatório de Impacto Ambiental do Parque Eólico Offshore Caucaia, no Ceará, será apresentado à comunidade local no próximo dia 11 de março, em audiência pública promovida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. O projeto da empresa BI Energia prevê a instalação de 48 aerogeradores em mar aberto e 11 na área costeira com potência total de 598 MW, suficiente para suprir até 30% do consumo residencial de energia elétrica do estado. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020) 5 AES Tietê prevê bons resultados para usinas não hídricas em 2020 A AES Tietê acredita que as usinas de fontes não hídricas vão gerar um Ebitda melhor ainda que o de 2019. Nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, a diretora de relações com investidores da empresa, Clarissa Sadock, explicou que em 2020, os parques solares da AES Tietê já estarão operando integralmente, contribuindo com R$ 150 milhões de resultado. “Esperamos um Ebitda mais robusto das fontes não hídricas”, afirma. O complexo solar Ouroeste (144,1 MW) iniciou a operação da sua primeira fase, com 69,1 MW em agosto de 2019 e em novembro, da segunda fase, de 75 MW. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020) 6 Trina Solar ultrapassa marca de 10 GW em módulos comercializados Os embarques globais de módulos fotovoltaicos da Trina Solar ultrapassaram um novo marco em 2019, superando os 10 GW. De acordo com o ranking de remessas de esses equipamentos, divulgado pela PV InfoLink, a fabricante ficou entre as três principais e manteve sua liderança global na categoria. Com base em décadas de Pesquisa e Desenvolvimento, e experiência em fabricação, a companhia introduziu um design de três peças e multibarramentos para módulos de tamanho grande. O primeiro protótipo de 210 módulos saiu da linha de produção no início de 2020, acelerando o tempo de colocação no mercado para peças de tamanho grande. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020) 7 Irena: Solar e eólica lideram leilões no mundo As fontes solar fotovoltaica e eólica são as tecnologias mais amplamente leiloadas. Essa é uma das principais conclusões de um estudo lançado esta semana pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês). A publicação indica que os preços globais da solar continuaram sua tendência de queda, embora a uma taxa mais lenta, enquanto a energia eólica onshore mostrou um preço médio global de leilão ligeiramente mais alto em 2018 em comparação com o ano anterior. Mas, que os leilões têm garantido a competitividade dessas modalidades de geração. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) 8 São Paulo vai inaugurar primeira usina fotovoltaica flutuante do estado A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), por meio da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), concluiu, em parceria com a Sunlution Soluções em Energia, a instalação da primeira UFV flutuante da cidade de SP. O projeto piloto deve começar a operar na próxima sexta-feira (28) e funcionará como teste durante 90 dias. O empreendimento de 100KW ocupa uma área de 1000m² do reservatório Billings junto à usina elevatória de Pedreira. Para implantação do projeto foram investidos R$ 450 mil em equipamentos. O secretário Marcos Penido disse que “Nós temos que buscar alternativas em parceria com a iniciativa privada e com a população a fim de mudarmos nossos hábitos e investirmos no desenvolvimento sustentável. Cuidar do meio ambiente é um dever de todos. A SIMA está atenta e buscando desenvolver políticas públicas e ações que contribuem para preservar o nosso meio ambiente.” (Petronotícias – 27.02.2020) 9 Uso de energia solar cresce no AP Tem crescido no Amapá o interesse em placas solares, opção sustentável para geração de energia. Uma empresa especializada no ramo, que possui uma usina Zona Oeste de Macapá, aponta um crescimento maior que 430% no número de instalações do sistema no estado em dois anos. (G1 – 27.02.2020) 10 Servtec prevê investir R$ 600 mi em GD A Servtec prevê investir R$ 600 milhões em usinas solares de geração distribuída para instalar 180 MW até o final de 2020. A empresa está negociando contratos para implantar e operar projetos que somam 120 MW e que serão localizados no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. O foco da companhia são clientes de grande porte que podem firmar contratos de longo prazo, de 10 a 15 anos, em projetos de geração remota, disse em entrevista o CEO da Servtec, Pedro Fiuza. Neste mês, as duas primeiras usinas solares da Servtec entraram em operação, marcando a entrada da companhia no segmento de geração distribuída. Localizadas nas cidades de Canas (SP) e Oliveira dos Brejinhos (BA), as plantas somam 10,1 MWp de potência e fazem parte de um investimento de R$ 68 milhões. (Brasil Energia - 27.02.2020) 11 Furnas instala placas fotovoltaicas em estação de telecomunicações Furnas instalou um sistema de geração fotovoltaica na estação de telecomunicações Cerro Azul, localizada no Paraná e responsável pelo tráfego de dados e voz para proteção e comando da linha Ibiúna–Bateias. O objetivo da medida é reduzir custos e otimizar o fluxo de manutenções. O investimento no sistema fotovoltaico foi de R$ 8,72 mil. De acordo com a estimativa da estatal, este montante deve ser recuperado em menos de um ano, considerando que, em 2019, a estação consumiu R$ 5,1 mil só em óleo diesel, enquanto as diárias de viagens dos técnicos e o custo de abastecimento dos veículos para trajetos de manutenção somaram R$ 6,5 mil. (Brasil Energia - 27.02.2020) 12 Engie é primeiro lugar em venda de renováveis para corporações A Engie lidera a lista de desenvolvedores que mais venderam energia limpa para corporações por meio de PPAs em 2019, com 1,3 GW de contratos fechados, sendo 540 MW de solar e 759 de eólica. O montante vendido pela companhia francesa é 70% maior do que o da segunda colocada, a estadunidense 7X Energy, que vendeu 767 MW de solar, segundo a empresa de pesquisa BloombergNEF. Mais de 1 GW dos contratos da Engie foram assinados nos Estados Unidos, após a companhia ter adquirido a desenvolvedora Infinity Renewables em fevereiro de 2018. Atualmente, a Engie possui um pipeline de mais de 5,3 GW de projetos de energia limpa nos EUA. (Brasil Energia - 27.02.2020) 13 Eólicas da Engie enquadradas ao Reidi A Engie Brasil teve mais três usinas do Complexo Eólico de Campo Largo, no município de Sento Sé, na Bahia, enquadradas pelo MME junto ao Reidi. A decisão contempla a implementação de 30 aerogeradores de 4,2 MW, totalizando 126 MW de potência instalada relativa às EOLs Campo Largo XII, XIII e XVII, operadas pela controlada CLWP Eólica Parque. Com a declaração, a companhia conseguirá a isenção de aproximadamente R$ 47,2 milhões em impostos PIS/PASEP, ficando o investimento total planificado em R$ 508,4 milhões. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) 14 Capex de solar flutuante é 18% maior que em terra O investimento em usinas solar sobre espelhos d’água chega a ser 18% maior do que a produção fotovoltaica em terra, destaca nota técnica divulgada pela EPE, com base em dados compilados de um estudo realizado pelo World Bank Group (2019). A diferença de custo é devido à estrutura flutuante (incluindo sistema de fixação e ancoragem) e à operação e manutenção. Pesquisas internacionais apontam que os flutuadores representam até 25% do custo total do projeto. As usinas solares flutuantes estão em expansão no mundo. De acordo com estudos do Banco Mundial (2019), estima-se um potencial de capacidade instalada em reservatórios de 4.000 GW no mundo, se considerar 10% de utilização de uma área total disponível 404.454 quilômetros quadrados localizados em diversos lugares do globo. (Agência CanalEnergia – 21.02.2020) 15 Italiana Enel inicia operação comercial de usina solar no Piauí O grupo italiano de energia Enel recebeu autorização para iniciar as operações de uma enorme usina de geração solar no Estado brasileiro do Piauí, em projeto que, segundo a companhia, é o maior da fonte renovável na América do Sul. A Aneel deu aval para a operação comercial de três unidades do complexo São Gonçalo que totalizam cerca de 145 MW em capacidade instalada, segundo despacho do regulador no DOU desta quarta-feira (26). O complexo fotovoltaico na cidade de São Gonçalo do Gurguéia somará um total de 608 MW em capacidade, se incluída uma expansão já negociada, segundo a Enel. Em nota no início de janeiro, a companhia informou que a primeira fase do projeto, com 475 MW, demandou um investimento total de cerca de 1,4 bilhão de reais. Da capacidade total da usina solar, 265 MW em potência instalada foram viabilizados com contratos de 20 anos para suprimento a distribuidoras de energia, obtidos pela Enel após vitória em leilão realizado pelo governo brasileiro em 2017. (Reuters – 26.02.2020) 16 EMAE inicia operação de solar flutuante A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) de São Paulo, inicia na sexta-feira (28/02) a operação em teste da mais nova usina solar flutuante no Brasil. O sistema de 100 kW foi instalado pela Sunlution no reservatório Billings da companhia, junto à usina elevatória Pereira, com investimento de R$ 450 mil. A ideia é avaliar a viabilidade da implantação de usinas fotovoltaicas nos reservatórios da capital paulista e a EMAE pode abrir uma nova chamada pública para implantação de sistemas nas represas Billings e Guarapiranga. É o mais recente de uma série de projetos, a maior parte ligada à pesquisa e desenvolvimento, do tipo no Brasil. (Brasil Energia - 27.02.2020) 17 Órigo aluga cotas de biogás em Pernambuco A Órigo Energia iniciou o aluguel de cotas, no modelo de geração distribuída compartilhada, de duas usinas a biogás em Igarassu (PE), operadas pela ENC Energy no aterro Ecoparque, do Centro de Tratamento de Resíduos de Pernambuco (CTR-PE). Cada uma das miniusinas têm 1 MW de potência instalada. A Órigo pretende replicar em Pernambuco a experiência com suas cinco fazendas solares em Minas Gerais, cada uma com 5 MW e cujas cotas são alugadas para pequenas e médias empresas do estado abaterem em média 10% de seu consumo. Segundo o CEO da empresa, Surya Mendonça, desde janeiro já foram negociadas 300 cotas das duas usinas e a expectativa é se chegar a mil cotas até o fim do primeiro semestre deste ano. (Brasil Energia - 27.02.2020) 18 Aprovada operação de três usinas de geração solar no Piauí A Aneel deu provimento à Enel Green Power e deliberou a operação comercial de três usinas de geração solar no Piauí, na cidade de São Gonçalo do Gurguéia, denominadas São Gonçalo 1, 2 e 21, e que somam um total de 145,7 MW, divididos respectivamente em 45,7 MW, 50 MW e 50 MW. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) 19 Usina solar de 50 MW é aprovada para operação comercial no Piauí A Enel Green Power recebeu autorização da Aneel para operar comercialmente a central fotovoltaica São Gonçalo 22, localizada em São Gonçalo do Gurguéia, no Piauí. A decisão envolve 18 unidades geradoras de 2,7 MW cada, totalizando 50 MW de capacidade instalada na região. A Agência também deliberou a operação em teste da UFV Brisas Suaves, situada no município de Verdelândia, MG. O parecer refere-se a 40 unidades de 125 kW, perfazendo um total de 5 MW de potência. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020) 20 Trina solar: recorde de venda de painéis fotovoltaicos A Trina Solar, um dos líderes globais na produção de painéis fotovoltaicos, está comemorando os bons resultados conseguidos no ano passado. As remessas de módulos fotovoltaicos da empresa, atingiram um novo marco em 2019, ultrapassando os 10GW nesse período. Desenvolveu ainda módulos que usam wafers de silicone de 210mm, de acordo com as tendências da indústria. Décadas de pesquisa, desenvolvimento e experiência na produção permitiram à Trina Solar introduzir um design único de três peças e barramento múltiplo na produção de módulos de grande porte. A TrinaPro oferece uma seleção de módulos junto com o algoritmo de rastreamento bifacial e o inversor 1500V, para aumentar a eficiência do sistema e reduzir custos. A venda das soluções TrinaPro nos primeiros trimestres de 2019 aumentaram mais de 5 vezes em comparação com 2018. (Petronotícias – 26.02.2020) 21 SolarEdge tem aumento no lucro de 2019 A SolarEdge encerrou o ano de 2019 com lucro líquido segundo o padrão GAAP de US$ 146,5 milhões, aumento de 14% e as receitas somaram US$ 1,43 bilhão, 52% a mais do que no mesmo período do ano anterior, sendo a maior parte de produtos relacionados os produtos para fonte solar com US$ 1,34 bilhão. A margem bruta GAAP ficou em 33,6% e a margem bruta da venda de produtos solares de 35,8%. No total foram 5,6 GW (AC) em inversores. (Agência CanalEnergia – 21.02.2020) 22 Nordex fornecerá para eólica no RN A alemã Nordex informou o recebimento de um pedido de turbina eólica de 83 MW para um projeto no estado do Rio Grande do Norte. O acordo exige que a Nordex forneça e instale 24 unidades de suas turbinas AW132/3465 e também inclua o serviço para a manutenção e reparo das máquinas por 15 anos. Os detalhes financeiros não foram divulgados. (Brasil Energia – 21.02.2020) O órgão regulador aprovou a operação da eólica Ventos de Vila Ceará II, com vistas à exploração de quatro aerogeradores de aproximadamente 3,4 MW de potência, totalizando 13,8 MW de capacidade no município de Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. Outro provimento foi para a empresa Viralcool – Açúcar e Álcool Ltda, que poderá operar a termelétrica Viralcool, com uma unidade geradora de 28 MW em Pitangueiras, estado de São Paulo. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) 24 Estados Unidos querem aumentar base de geração eólica para 20% de toda sua matriz até 2030 Os EUA estão objetivando aumentar a sua geração eólica de forma sustentável nos próximos dez anos. A meta é pular dos atuais 7% para 20% de toda matriz energética do país. Para isso, será preciso basicamente quadruplicar a capacidade instalada de turbinas eólicas a partir dos níveis de 2014. Chamado de Cenário de 20% de vento, um relatório que está sendo produzido observa que a geração de 20% da eletricidade dos EUA poderia eliminar aproximadamente 825 milhões de toneladas de emissões de CO2 no setor de energia elétrica em 2030. De 2016 a 2017, a eletricidade gerada pelo vento na América cresceu 12% para 254 TWh, depois aumentou outros 8,3%, para 275 TWh em 2018. No contexto, atualmente os americanos usam aproximadamente 310 a 320 TWh de eletricidade por mês. A energia eólica já está desempenhando um papel fundamental na descarbonização do sistema global de energia e a tendência é aumentar. (Petronotícias – 28.02.2020) 25 Paraná vai ter microgrid a biogás Até setembro começa a funcionar em São Miguel do Iguaçu, no Paraná, uma microgrid, pequena rede de energia que pode ser operada de forma isolada ou integrada ao sistema de distribuição, que envolverá uma granja de suínos, com miniusina a biogás de dejetos, e mais quatro propriedades rurais vizinhas. Sob coordenação do Cibiogás de Foz do Iguaçu (PR) e financiamento de R$ 3 milhões da Itaipu Binacional, o projeto será na Granja São Pedro Colombari, que conta com miniusina a biogás de 75 kW, em operação como GD desde 2014, gerando 32 MW/mês a partir de 770 m3/dia de biogás produzido por biodigestor anaeróbico. (Brasil Energia - 28.02.2020)
Gás e Termelétricas 1 Brasil tem oportunidade 'espetacular' com abertura do mercado de gás, diz Bahr O presidente da Engie Brasil, Maurício Bahr, acredita que o país tem uma oportunidade "espetacular" com a abertura do mercado nacional de gás. O executivo acredita que a abertura, somada às expectativas de aumento relevante de produção devido ao pré-sal, contribuirão para o uso do insumo para fins além da geração elétrica, como produção de fertilizantes e fonte de energia industrial. "Tem oportunidade de uso de desse gás em siderurgia e várias outras cadeias", frisou o executivo. Perguntado sobre a possibilidade de a abertura de mercado possibilitar a geração de energia termelétrica na base, quando a usina gera pela ordem de mérito econômico e não por determinação do ONS como uma forma de poupar água dos reservatórios hidrelétricos, ele deixou claro que falta interação entre os setores de energia elétrica e de óleo e gás. (Valor Econômico – 25.02.2020) 2 Copel garante gás para Araucária A Copel e a Petrobras fecharam acordo para o suprimento de combustível para a UTE Araucária (PR, 484 MW) e que funciona em ciclo combinado. A central é de propriedade da elétrica paranaense. De acordo com a Copel, assim a usina ficará disponível ao SIN e poderá ser despachada a critério do ONS. Os valores de CVU homologados pela Aneel até 30 de abril estão em R$ 681,79/MWh com a inclusão dos custos fixos da usina. Segundo a nota da Copel, no contrato de suprimento, a usina poderá gerar por meio da Cessão de Créditos de Energia, segundo a REN 614/2014 da Aneel. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020) 3 SC busca ampliar disponibilidade de GNL A Frente Parlamentar do Gás Natural da Assembleia Legislativa de Santa Catarina diligencia para ampliar a disponibilização de GNL em seu território. A proposta é ter, além do ramal litorâneo que há 25 anos traz o combustível da Bolívia para o estado, a distribuição feita por navios em um dos portos catarinenses. Entre os objetivos da frente parlamentar, além de discutir o custo – 85% definido pelo governo federal e 15% pela SC Gás –, está a busca por alternativas que deem mais agilidade à distribuição do combustível em Santa Catarina. Para ampliar o duto além do tempo para a realização das obras, o custo é muito alto, entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão por quilômetro. (Brasil Energia - 28.02.2020) 4 Petroleira BP e Eneva se unem para leilões no Brasil com projeto de térmica a gás A petroleira britânica BP e a elétrica Eneva fecharam parceria para disputar com um projeto de termelétrica a gás duas licitações do governo brasileiro agendadas para 30 de abril, quando serão oferecidos contratos de longo prazo para a compra de energia das usinas vencedoras. Em caso de sucesso na disputa, as empresas constituiriam uma empresa no Brasil que controlaria a térmica, na qual a Eneva teria 75% de participação e a BP os restantes 25%, segundo documentos do Cade. Em parecer no DOU desta sexta-feira (21), o órgão de defesa da concorrência aprovou sem restrições a compra pela Eneva de uma fatia majoritária no empreendimento inscrito nos leilões, a chamada UTE Fátima, que poderia ter até 1.750 megawtts em capacidade. (Reuters – 21.02.2020) 5 Compagas: alta de 20% na distribuição A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) aumentou o volume de distribuição de gás em 20% no ano passado, alcançando uma média de 1,4 milhão de m3/d no período. O resultado foi impulsionado pelo segmento industrial, que respondeu por 85% do volume total distribuído. Além do crescimento no volume distribuído, mais consumidores passaram a contar com o gás canalizado. No período foram ligados mais de 3,3 mil novos clientes e para manter o ritmo de crescimento, a Compagas investiu R$ 14 milhões em obras de ampliação e de integridade de rede. Com isso, a empresa fechou o ano com uma alta de 8% no total de consumidores conectados, chegando a 47 mil unidades nos segmentos residencial, comercial, veicular e industrial. (Brasil Energia - 27.02.2020) 6 Compagas prevê revisão de contrato com Petrobras A Compagas, distribuidora de gás canalizado do Paraná, está prestes a fechar um acordo com a Petrobras para um novo contrato de fornecimento de gás natural no estado. Segundo o presidente da companhia, Rafael Lamastra Junior, o acordo deve ser fechado em 1,1 milhão de m3/d. O volume fica abaixo dos 1,4 milhão m3/d distribuídos pela empresa em 2019, em função do fechamento da indústria de fertilizantes Araucária Nitrogenados (Ansa), subsidiária da Petrobras. O contrato terá duração até o final de 2021, e segundo Lamastra, haverá uma pequena redução no preço do gás. “O ganho será repassado ao consumidor, especialmente para a indústria”, disse ele. (Brasil Energia - 27.02.2020) 7 Representantes das concessionárias de gás buscam traçar ações para o setor Representantes das concessionárias de gás canalizado do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul se reúnem nesta sexta-feira (28/2) para iniciar as atividades. O objetivo é traçar ações e estratégias conjuntas para o desenvolvimento do setor. Na agenda estão temas como regulação, concessões e investimentos em projetos de infraestrutura. O presidente da Compagas observou que, no futuro, o Fórum pode viabilizar iniciativas como a compra e a importação conjunta de gás natural. “Isso não foi viável na chamada conjunta, porque os prazos de vencimento dos contratos não coincidiam, mas podemos alinhar isso nos próximos anos”, concluiu. (Brasil Energia - 27.02.2020) 8 Blueshift recebe aval para importar GNL A empresa Blueshift Geração e Comercialização de Energia, localizada em Florianópolis (SC), recebeu a aprovação do MME para importar até 2 milhões de m³ de GNL da Argentina para os mercados potenciais das regiões Sul e Sudeste do Brasil. A autorização tem validade de três anos e limita-se exclusivamente ao gás na forma liquefeita. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) 9 Entram em operação 43,8 MW térmicos no Pará A Aneel deliberou a operação comercial de onze usinas de geração termelétrica, num total de 43,8 MW de capacidade instalada entre 97 unidades geradoras no estado do Pará, por meio do consórcio formado pelas empresas Soenergy – Sistemas Internacionais de Energia S.A. e Guascor do Brasil LTDA. A decisão envolve as centrais Afuá, Almeirim, Faro, Gurupá, Juruti, Muaná, Oeiras do Pará, Porto de Moz, Prainha, São Sebastião da Boa Vista e Terra Santa, todas levando o nome dos municípios onde estão localizadas. (Agência CanalEnergia – 21.02.2020) 10 UTE Tabu liberada para testes A Aneel liberou para testes uma unidade de 6 MW da UTE Tabu, localizada no município de Caaporã, na Paraíba, e de titularidade da empresa Agro Industrial Tabu S.A. O novo ponto gerador substituirá outro de 4,2 MW no mesmo empreendimento. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) A Aneel aceitou o pedido da UTE Norte Fluminense e revisou o valor do Custo Variável Unitário referentes aos meses de janeiro e fevereiro de 2020. O ONS e a CCEE deverão aplicar os valores do CVU de janeiro para os patamares 1, 2 e 3, nos montantes de R$ 67,38/MWh, R$ 78,44/MWh e R$ 149,47/MWh, e do valor do CVU de fevereiro para o patamar 4, fixado em R$ 436,73/ MWh, a partir da primeira revisão do PMO. A Aneel também atendeu ao pedido da UTE Termopernambuco e autorizou que o ONS e a CCEE utilizem o CVU de R$ 138,86/MWh a partir da primeira revisão do Programa Mensal de Operação após a publicação do despacho autorizativo. Outro provimento foi para a empresa UEG Araucária Ltda, responsável pela UTE Araucária, que passará a utilizar, no período de 21 de fevereiro de 2020 a 30 de abril de 2020, o CVU de 483,02/MWh, sem a inclusão dos custos fixos, que no caso subiria para 681,79/MWh. (Agência CanalEnergia – 28.02.2020) 12 Codesul cria fórum de gás com distribuidoras locais Os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul anunciaram a criação do Fórum Permanente do Gás no Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul. A medida tem como objetivo a criação de uma agenda anual de trabalho, que será oficializada nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, durante uma reunião em Foz do Iguaçu (PR), envolvendo as distribuidoras Compagas, Sulgás, SCGÁS e MSGÁS. Os estados são responsáveis pela distribuição de mais de 6 milhões de m³/dia de gás natural canalizado. (Agência CanalEnergia – 27.02.2020) 13 Curto circuito causou desligamento de Angra I Um curto circuito na conexão da excitatriz foi a causa do desligamento de Angra I (640 MW), localizada em Angra dos Reis (RJ). A Eletronuclear comunicou na quinta-feira (20/2) que seus profissionais verificaram em inspeção que o incidente foi provocado pelo rotor da excitatriz, componente com a função de gerar a tensão de campo nos polos do gerador. (Brasil Energia – 21.02.2020)
Economia Brasileira 1 PIB cresceu 1,1% em 2019, projetam analistas Quando divulgar as Contas Nacionais na quarta-feira, o IBGE deve confirmar o esperado: que o PIB fechou 2019 com um crescimento tímido, ao redor de 1%, pelo terceiro ano consecutivo. No quarto trimestre, a mediana mostra alta de 0,5% na comparação com o terceiro trimestre, quando subiu 0,6%, feito o ajuste sazonal. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que sintetiza esses indicadores, aumentou apenas 0,89% em 2019 e após sua divulgação se iniciou uma onda de revisões para o PIB de 2020, já que a “herança estatística” deixada para este ano deverá ser menor. (Valor Econômico – 02.03.2020) 2 Epidemia tem impacto inicial deflacionário sobre o Brasil Apesar de a depreciação do real em relação ao dólar ter se intensificado nos últimos dias, em meio à aversão generalizada a risco no mundo por causa do coronavírus, especialistas dizem que o efeito líquido desse movimento no Brasil é, ao menos no curto prazo, deflacionário. Caso a doença gere choques de oferta global em prazos mais longos, o saldo pode ser inflacionário. No ano até 21 de fevereiro, o dólar comercial já acumulava alta de 10% ante o real. Ainda assim, a mediana das projeções fechada pelo boletim Focus, do BC, naquele dia apontava corte no IPCA em 2020, de 3,47% nas quatro semanas anteriores para 3,20%. Já a previsão para o câmbio no fim do ano subiu de R$ 4,10 para R$ 4,15. Na sexta-feira, 28, o dólar comercial fechou a R$ 4,48, alta de 12% em 2020. (Valor Econômico – 02.03.2020) 3 Mercado reduz projeção para alta do PIB de 2020 a 2,17% e para IPCA a 3,19% 4 Superávit primário de janeiro é o maior da série histórica para o mês O superávit primário de R$ 56,276 bilhões registrado em janeiro pelo setor público consolidado foi o maior para o mês de toda a série histórica, iniciada em 2002, informou nesta sexta-feita o chefe do departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha. As receitas líquidas do governo central, por exemplo, cresceram 6,4%, descontada a inflação, na comparação com janeiro de 2019. Assim, o governo central também apresentou o maior superávit da série histórica, somando R$ 45,469 bilhões. Apesar disso, o déficit do INSS foi o maior desde o início da série, atingindo R$ 15,369 bilhões. (Valor Econômico – 28.02.2020) 5 IBGE: Desemprego é de 11,2% no trimestre até janeiro e atinge 11,9 milhões A taxa de desemprego nacional foi de 11,2% no trimestre móvel de novembro de 2019 a janeiro de 2020, de acordo com a Pnad Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo IBGE. O resultado sinaliza uma queda frente ao trimestre móvel imediatamente anterior (agosto a outubro de 2019), quando a taxa estava em 11,6%, e na comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o nível estava em 12%. Essas são as bases de comparação consideradas corretas pelo IBGE, respeitando o modelo de amostragem da pesquisa. No quarto trimestre de 2019, a taxa de desemprego estava em 11%. (Valor Econômico – 28.02.2020) 6 Balança comercial tem superávit de US$ 520 mi na 3ª semana de fevereiro A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 520 milhões na terceira semana de fevereiro. O valor é resultado de exportações de US$ 3,966 bilhões e importações de US$ 3,446 bilhões no período, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do ME, nesta quinta-feira (27). No mês, o superávit acumula US$ 1,105 bilhão. No ano, o resultado das transações comerciais é deficitário em US$ 630 milhões. As exportações até a terceira semana de fevereiro cresceram 4,8%, pelo conceito de média diária, quando comparadas a fevereiro do ano passado, para US$ 824,3 milhões. O avanço foi sustentado pelas vendas de produtos básicos, que subiram 10,2%, em média por dia, para US$ 397 milhões. (Valor Econômico – 27.02.2020) 7 IGP-M tem queda de 0,04% em fevereiro, aponta FGV 8 IPC-Fipe desacelera alta para 0,15% na terceira leitura de fevereiro A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,15% na terceira quadrissemana de fevereiro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fipe. Na segunda prévia do mês, o indicador tinha subido 0,27%. Das sete classes de despesa que compõem o IPC-Fipe, abrandaram o ritmo de avanço entre a segunda e a terceira leitura de fevereiro Alimentação (0,40% para 0,12%), Transportes (0,68% para 0,32%), Saúde (0,40% para 0,24%) e Educação (1,80% para 0,88%). (Valor Econômico – 27.02.2020) O dólar comercial fechou o pregão do dia 28 sendo negociado a R$4,4809 com variação de -0,13% em relação ao início do dia. Hoje (02) começou sendo negociado a R$4,4933 - com variação de +0,28% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 12h45 o valor de R$4,4992 variando +0,13% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 28.02.2020 e 02.03.2020)
Biblioteca Virtual do SEE 1 SOUZA, Emerson de. “Crescimento de energias limpas e um país mais eficiente”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2020. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 SODRÉ, Eduardo. “Carro elétrico anima, mas é preciso pensar no bolso do consumidor”. Folha de São Paulo. São Paulo, 22 de fevereiro de 2020. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br POLÍTICA
DE PRIVACIDADE E SIGILO |
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