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IFE: nº 4.542 - 27 de abril de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Dissertação GESEL: “Perspectiva binacional de la integración eléctrica de Bolivia y Brasil”
2 Aneel pretende enviar ao Congresso análise mais ampla dos impactos de emendas à MP 814
3 Secretário do MME diz que relatório da MP 814 deve passar por ajustes antes da votação
4 Diretor da Aneel critica subsídios e ICMS cobrados na conta de energia
5
Moreira Franco critica Estados por carga de impostos na conta de luz
6 Conta de luz pode vir com bandeira vermelha em maio
7 Econ Energia: Mudanças no cálculo do GSF permite bandeira amarela em maio
8 ANA: Reversão da tendência de 5 anos permitiu o ajuste na vazão do São Francisco
9 ONS: Reajuste na vazão do São Francisco aumenta geração em 380 MW e reduz térmicas no nordeste
10 MME confirma projeto de transmissão como prioritário
Empresas
1 Eletrobras: Governo decide dar prioridade à aprovação da MP 814
2 Eletrobras: MME cria grupos de trabalho sobre privatização
3 Eletrobras: Estatal chega em acordo com a Petrobras para fechar sobre dívida
4 Eletropaulo: Enel rebate as críticas da Iberdrola em carta à Comissão Europeia
5 Cesp: Ao menos 3 grupos avaliam leilão de privatização, diz fonte
6 Energisa: Consumo de energia cresce 3,5% no 1º tri
7 EDP: Empresa irá investir mais de R$ 400mi no Espírito Santo durante 2018
8 EDP: investimento no combate de furto de energia, em melhorias operacionais e linha de transmissão 9 CPFL Paulista: Distribuidora destinou R$ 745mi para modernizar sua rede elétrica em 2017
10 RGE Sul: Concessionária constrói 21 Km de rede em Itaqui, RS
11 Prysmian: Fabricante vê potencial de crescimento de 10% a 15% nas vendas em 2018
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
2 Comerc Energia e Delta Energia: PLD deve ficar acima de R$ 200 no início de maio
Energias Renováveis
1 ABEEólica se prepara para as mudanças no setor elétrico
Gás e
Termelétricas
1 PL do Gás pode ficar para junho
2 Relator prevê criação de fundo para financiar rede de gasodutos
Economia Brasileira
1 IBGE: Desemprego atinge 13,7 milhões de pessoas
2 FGV: IGP-M tem alta de 0,57% em abril e acumula alta de 1,89% em 12 meses
3 FGV: Incerteza da economia aumenta
4 FGV: Confiança empresarial diminui em abril
5 Dólar ontem e hoje
Biblioteca Virtual do SEE
1 RIOS, Melani Valeria Jaldin. “Perspectiva binacional de la integración eléctrica de Bolivia y Brasil”. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do Instituto de Economia da UFRJ. Rio de Janeiro, abril de 2018.
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Dissertação GESEL: “Perspectiva binacional de la integración eléctrica de Bolivia y Brasil”
O GESEL disponibiliza a dissertação da pesquisadora do Grupo Melani Valeria Jaldin Rios. A hipótese desta dissertação, intitulada “Perspectiva binacional de la integración eléctrica de Bolivia y Brasil” é que a integração elétrica entre os dois países é um vetor potencial para o desenvolvimento econômico e social para a Bolívia, análogo aos benefícios que ocorreram com o Gasoduto Bolívia - Brasil. Neste contexto, esta dissertação tem como objetivo analisar a dinâmica e a estrutura dos mercados de eletricidade da Bolívia e do Brasil, a partir do âmbito da estratégia de integração energética Bolívia e do Brasil, através da construção do Complexo Binacional Rio Madeira, focado no benefícios e impactos na Bolívia. Para ter aceso ao texto clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2018)
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2 Aneel pretende enviar ao Congresso análise mais ampla dos impactos de emendas à MP 814
A Aneel vai complementar a análise sobre os impactos para o consumidor de cada uma das alterações incluídas no projeto de conversão da MP 814. A avaliação será entregue aos parlamentares da comissão mista do Congresso Nacional que analisa a MP antes do dia 8 de maio, data prevista para a votação da matéria. O diretor-geral da autarquia, Romeu Rufino, informou que o estudo foi solicitado por integrantes da própria comissão, e deverá subsidiá-los com informações para que eles possam avaliar melhor os efeitos das mudanças propostas no Congresso. Na semana passada, o diretor da Aneel enviou um ofício ao deputado Júlio Lopes (PP-RJ), relator da MP, no qual se posicionou contrário a algumas emendas incluídas na proposta, entre elas a que prevê a correção do preço do gás natural usado nas usinas do PPT. A agência calcula que o custo adicional da medida para o consumidor é R$ 2,11 bilhões. A proposta de atualização do preço pago à Petrobras pelo combustível das usinas do PPT foi negociada por Lopes e pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), presidente da comissão, com o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco. A posição da Aneel é de qualquer aumento de custos deve ser assumido pelos geradores. (Agência Canal Energia – 26.04.2018)
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3 Secretário do MME diz que relatório da MP 814 deve passar por ajustes antes da votação
O secretário-executivo do MME, Márcio Felix, afirmou em conversa com jornalistas que o relatório com o projeto de conversão da MP 814 deve passar por ajustes antes de ser aprovado nos dia 8 ou 9 de maio na comissão mista que discute a matéria. Felix acredita que o texto do deputado Julio Lopes (PP-RJ) vai evoluir no próprio Congresso Nacional sem que o governo tenha se desgastar nesse momento e comprometa, com isso, o cronograma de votação da proposta. Félix falou nesta quinta-feira, 26 de abril, depois de participar de reunião do ministro Moreira Franco com autoridades do setor elétrico no MME. Após negociar com o governo, Lopes incluiu na proposta da MP emendas de sua autoria e do senador Eduardo Braga (MDB-AM), presidente da comissão, que ampliam subsídios e aumentam ainda mais os custos para o consumidor de energia elétrica. Entre elas estão o aumento do preço do gás das usinas do PPT e a correção da tarifa da energia nuclear, para permitir a conclusão de Angra 3. O governo não parece disposto a interferir para mudar essas emendas, até porque elas podem resolver problemas que parecem sem solução. (Agência Canal Energia – 26.04.2018)
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4 Diretor da Aneel critica subsídios e ICMS cobrados na conta de energia
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, criticou nesta quinta-feira (26) os subsídios que são cobrados nas contas de luz. “Temos, no Brasil, a prática de inserir sempre novos subsídios sem parar para pensar se é necessário”, disse Rufino, durante encontro de autoridades do setor com o ministro Moreira Franco. Rufino ressaltou que o setor elétrico arca com custos do segmento de saneamento que, por sua vez, deixa de cobrar o “preço justo” na oferta do serviço. “Não tem sentido um setor subsidiar outro. Isso não é transparente”, afirmou. O diretor da Aneel classificou a cobrança de ICMS, feita por Estados, como “exagerada”. Segundo ele, os tributos representam um terço da tarifa cobrada do consumidor. (Valor Econômico – 26.04.2018)
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5 Moreira Franco critica Estados por carga de impostos na conta de luz
O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, disse nesta quinta-feira, 26, que o governo discute uma forma de deixar a composição das tarifas de energia mais claras para o consumidor. Na avaliação dele, é preciso fazer uma divulgação mais transparente, a exemplo do que a Petrobrás tem feito com a política de preços de combustíveis. O ministro questionou o motivo de os Estados cobrar uma alíquota de ICMS tão alta. Ele reconheceu que essa discussão é política, mas também técnica. Na reunião, Moreira Franco não apresentou nenhuma ação com efeito imediato na conta de luz. “A sociedade precisa saber a composição do preço das tarifas de energia”, afirmou o ministro, que convocou as principais autoridades do setor elétrico para uma reunião sobre o tema. “Alguns Estados chegam a cobrar 35% (de ICMS). Precisamos saber qual a razão, se é justo ou não.” (O Estado de São Paulo – 26.04.2018)
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6 Conta de luz pode vir com bandeira vermelha em maio
NA chegada de maio deve marcar também um aumento na conta de luz. A expectativa de especialistas do setor elétrico é de que a bandeira tarifária a ser acionada no mês que vem será amarela ou vermelha. Se confirmada, será a primeira mudança na bandeira tarifária neste ano. O anúncio oficial será feito na próxima sexta-feira pela Aneel. Especialistas consultados pelo Broadcast se dividem em relação a qual bandeira será acionada, se amarela ou vermelha, mas se mostram bastante convictos de que não será mantida a bandeira verde. "Considerando o que temos hoje de projeção de GSF e de preço de energia, com tendência de alta em relação a abril, o que podemos dizer por ora é que vai sair da verde", disse a gerente de gestão da Delta Energia, Débora Mota. A casa também considera uma tendência maior de acionamento da bandeira vermelha. A casa trabalha com uma estimativa de GSF entre 93% e 95%, ou seja, uma produção hidrelétrica entre 5% e 7% abaixo da garantia física das usinas. Ela lembrou que a estimativa leva em conta uma expectativa de afluência "um pouco abaixo da média histórica" em maio. O analista de mercado da Safira Energia, Lucas Rodrigues, por sua vez, trabalha com uma perspectiva mais provável de acionamento da bandeira amarela. Os cálculos da casa consideram que o GSF ficará em 95,1%. Mas ele reforça o entendimento de Mota, da Delta, de que há forte sensibilidade ao número final de risco hidrológico adotado. O consultor da Thymos Energia Renato Mendes, trabalha com a perspectiva de um PLD na casa dos R$ 220/MWh no Sudeste/Centro-Oeste e um GSF na casa dos 94%, por isso considera a bandeira vermelha - patamar 1 a mais provável. "Mas está sutil e neste momento depende da vazão esperada para maio", reforçou. Ele lembrou, porém, que os dados mais recentes divulgados pela CCEE aos agentes de mercado indicaram um GSF entre 92% e 96%. Os fatores que influenciam a formação dos preços de energia, como dados de vazão e afluência esperada, são conhecidos nesta quinta-feira, durante reunião do ONS que discute o programa mensal de operação. Dados de GSF e PLD são anunciados na sexta-feira, pela CCEE. (O Estado de São Paulo – 26.04.2018)
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7 Econ Energia: Mudanças no cálculo do GSF permite bandeira amarela em maio
Chuvas abaixo da média e o início do período seco do ano devem fazer com que a Aneel acione a bandeira amarela hoje. Nesta semana, a agência reguladora atualizou as premissas do risco hidrológico (GSF) utilizadas para calcular as bandeiras. Se não fosse por isso, a bandeira tarifária deveria ser o primeiro patamar da vermelha, com custo adicional de R$ 3,00 a cada 100 kWh. Antes, a bandeira tarifária refletia um número sempre muito semelhante ao PLD, que era o CMO. Desde o fim do ano passado, a Aneel aprimorou o mecanismo das bandeiras, e passou a considerar também o nível dos reservatórios e o patamar de GSF em sua conta. Nesta semana, as premissas foram atualizadas, e o déficit hídrico precisa ser maior para que a bandeira vermelha seja acionada. Para Rafael Bozzo, analista regulatório da Ecom Energia, a estratégia de sazonalização das hidrelétricas afeta muito o GSF e, consequentemente, as bandeiras tarifárias. "Vemos maior probabilidade de bandeira vermelha de julho a novembro", disse. De acordo com um executivo de uma comercializadora de energia que pediu para não se identificar, os valores de PLD previstos para a próxima semana estariam dentro do primeiro patamar da bandeira tarifária vermelha. Com a mudança dos gatilhos, os valores de PLD se enquadrarão no patamar da bandeira amarela. Segundo ele, para um mesmo valor de PLD e um mesmo número de GSF, a nova metodologia da Aneel pode resultar em uma cor da bandeira tarifária diferente, com um custo inferior ao que seria obtido com a metodologia que a agência vinha utilizando desde setembro do ano passado. "A chance de termos bandeira vermelha no segundo semestre ainda existe, mas a chance é menor do que antes", explicou ele. (Valor Econômico – 27.04.2018)
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8 ANA: Reversão da tendência de 5 anos permitiu o ajuste na vazão do São Francisco
Pela primeira vez em cinco anos, a ANA vai aumentar a vazão no rio São Francisco. Com melhora na situação dos reservatórios de Sobradinho, Três Marias e Itaparica, por conta das chuvas no período de fevereiro a abril e da acumulação nos anos que água foi poupada, a vazão será aumentada de 550 metros cúbicos por segundo para 600 metros cúbicos por segundo, a partir do dia 1º de maio. O ajuste é pequeno e a vazão está longe dos níveis anteriores ao período de seca (de 1.200 metros cúbicos por segundo), mas indica uma "reversão de tendência", segundo Joaquim Gondim, superintendente de operações da ANA. Gondim diz que novos aumentos de vazão do São Francisco podem ocorrer até o fim do ano. Segundo ele, o mês de abril surpreendeu positivamente em termos de precipitação em quase todo o Nordeste. No caso da região dos reservatórios do São Francisco, é possível dizer que o período de chuvas "já está consolidado" e dá segurança para o aumento da vazão. A vazão da hidrelétrica de Xingó será aumentada para 690 metros cúbicos por segundo no período de segunda a sexta-feira, entre 10h e 22h. Nos demais horários, a vazão continuará em 550 metros cúbicos por segundo. O Nordeste enfrentou estiagem severa desde 2012 e, apesar das chuvas, não é possível dizer que a seca acabou. "Isso só será possível de avaliar depois de acabar o período chuvoso, em junho. Mas tudo indica que ele não será suficiente para recuperar completamente a baixa dos reservatórios dos últimos anos", diz. Ele ressalta que reservatórios importantes como o Castanhão, no Ceará, ainda está com apenas 8% da capacidade. (Valor Econômico – 27.04.2018)
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9 ONS: Reajuste na vazão do São Francisco aumenta geração em 380 MW e reduz térmicas no nordeste
Pela primeira vez em cinco anos, a ANA vai aumentar a vazão no rio São Francisco. Segundo o ONS, a elevação de 550 metros cúbicos por segundo para 600 metros da vazão no rio vai permitir um aumento da geração hídrica na região da ordem de 380 MW, reduzindo a geração de energia pelas termelétricas do Nordeste, que têm custo mais elevado. O ajuste será possibilitado pela melhora na situação hídrica da região. Dados do ONS mostram aumento significativo no nível dos reservatórios na bacia do São Francisco, especialmente Sobradinho, que representa 58,26% do subsistema Nordeste. Hoje, Sobradinho tem 38,08% de seu volume útil, Três Marias tem 48,11% da capacidade total, e Itaparica, 21,22%. Com isso, o subsistema Nordeste chegou a 40,53% de capacidade. No fim de abril do ano passado, os reservatórios do Nordeste tinham chegado a 21,49% da capacidade total, resultado de um verão de poucas chuvas. Três Marias tinha 31,92% de armazenamento, Itaparica, 18,65%, e Sobradinho, 15,61%. . Dados do monitor de secas do Nordeste, elaborado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), aponta que a região fechou março com 21,92% do seu território livre de seca relativa. O dado é alarmante, mas é melhor quando comparado a março de 2017, quando apenas 5,54% do Nordeste estava sem seca. (Valor Econômico – 27.04.2018)
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10 MME confirma projeto de transmissão como prioritário
O MME enquadrou na última quarta-feira, 25 de abril, como prioritário, um projeto de posse da Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. – FOTE, relativo ao Lote I do leilão nº 7 de 2015 da Aneel. Com o enquadramento, o projeto poderá emitir debêntures de infraestrutura, com incentivos aos investidores. (Agência Canal Energia – 26.04.2018)
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Empresas
1 Eletrobras: Governo decide dar prioridade à aprovação da MP 814
O governo vai dar prioridade à aprovação da MP 814, que destrava a privatização das distribuidoras da Eletrobras em vez de prolongar o debate para aperfeiçoar os ajustes ao texto original na comissão criada para tratar do tema. Ontem, 26/04, o secretário-executivo do MME, Márcio Félix, disse que o problema com emendas parlamentares, que fogem ao escopo original da MP deve ser resolvido com vetos presidenciais, pois perde validade em 01/06. Ao ser aprovada na comissão, a expectativa é que chegue com o prazo de pelo menos uma semana para análise e votação nos plenários da Câmara e do Senado. Para o secretário, as discussões na comissão devem "evoluir" até o dia 08/05 com a possibilidade de eliminar emendas prejudiciais ao setor. Algumas emendas incorporadas ao relatório do deputado Júlio Lopes [PP-RJ], apesar de desagradarem ao setor, recebem o apoio do governo. O secretário manifestou apoio, por exemplo, à atualização do custo de operação de 21 termelétricas da Petrobras, contratadas pelo Programa Prioritário de Termelétricas [PPT]. Essas usinas têm custo de operação atrelado ao preço do gás natural, que não é reajustado desde o racionamento em 2000. (Valor Econômico – 27.04.2018)
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2 Eletrobras: MME cria grupos de trabalho sobre privatização
O MME criou cinco grupos de trabalho para dar respaldo aos estudos da privatização da Eletrobras. Em todos eles, haverá a participação direta ou colaboração de membros da autarquia e do BNDES. A ideia é que os grupos deem ao governo um amplo leque de atuação para viabilizar a venda da empresa e tentar avançar com o processo, abrangendo desde aspectos econômicos e financeiros até jurídicos. Foram criados os grupos: Comitê de Liderança; Comitê Executivo; Modelagens e Estudos; Cálculo de Outorgas; e Acompanhamento Jurídico. O primeiro comitê – de Liderança – ficará responsável por tomar decisões estratégicas sobre o processo e será coordenado pelo secretário-executivo do MME, Marcio Félix. O segundo grupo – Executivo – fará o acompanhamento e validação do processo de privatização. O terceiro comitê, de modelagens e estudos, será coordenado em conjunto por representantes da Secretaria do PPI, e da Assessoria Especial de Assuntos Econômicos do MME, ficando responsável pela análise de aspectos financeiros, econômicos, jurídicos, societários, e de mercado mobiliário. O quarto grupo irá propor valores para o pagamento das outorgas e terá coordenação conjunta das pastas da Fazenda e Minas e Energia. Já o quinto grupo – de acompanhamento jurídico – irá acolher todas as ações judiciais relativas ao processo de estudos de viabilização da privatização da Eletrobras. (Agência Brasil Energia – 26.04.2018)
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3 Eletrobras: Estatal chega em acordo com a Petrobras para fechar sobre dívida
A Eletrobras e a Petrobras devem concretizar, possivelmente hoje, um acordo para por fim à negociação sobre a dívida de cerca de R$ 20bi que a elétrica tem com a petroleira referente à compra de combustível para geração de energia. Foi apurado que a Eletrobras está terminando de acertar a separação das atividades de GT da Amazonas Energia, faltando resolver apenas o envolvimento da Cigás, que também é credora da Eletrobras. O conselho de administração da elétrica se reúne hoje, e a questão está na pauta, que, caso não for possível aprovar o acordo, uma nova reunião deve ser convocada para segunda-feira, 30/04, apesar do feriado no dia seguinte, 01/05, pois essa é a data final para que a desverticalização da Amazonas Energia seja concluída. Os novos contratos de fornecimento de combustível pela Petrobras às subsidiárias da Eletrobras no Norte terão uma cláusula que vai permitir discussões futuras sobre pontos ainda controverso, com isso, será possível acontecer a assinatura dos documentos dentro do prazo. Segundo uma fonte, não ficarão pendências, mas "condições de eficácia" que não podem ser garantidas neste momento, que em grande parte, são referentes à aprovação da MP 814, que resolve vários impasses referentes à geração de energia no Norte, principalmente para a Amazonas Energia e a Ceron. O principal obstáculo à desverticalização, no entanto, foi superado quando a Petrobras aceitou um conjunto de garantias dado pela Eletrobras para transferir os contratos da Amazonas Distribuidora para a Amazonas-GT. (Valor Econômico – 27.04.2018)
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4 Eletropaulo: Enel rebate as críticas da Iberdrola em carta à Comissão Europeia
A Enel rebateu, nesta quinta-feira, 26/04, as críticas levantadas pela Iberdrola contra a sua concorrente, em carta apresentada na quarta, 25/04, à Comissão Europeia. Segundo a Enel, os pontos levantados pela espanhola no documento não têm substância e buscam apenas evitar uma concorrência justa pelo controle da Eletropaulo. Em nota, a Enel informa ter tomado conhecimento via imprensa da carta “supostamente enviada” às áreas de competição e clima e energia da Comissão Europeia. Segundo a Iberdrola, a Enel é controlada pelo Estado italiano e estaria tomando vantagem de sua situação estatal para atuar fora da lógica econômica e de mercado. “O conteúdo da carta mescla algumas considerações de política de energia no mercado espanhol algumas visões peculiares do desenvolvimento dos mercados varejistas italianos e, finalmente, a postura competitiva que a Enel está tomando contra a Iberdrola no próximo leilão das ações da Eletropaulo”, diz a Enel. A italiana destacou que a iniciativa da Iberdrola se deu logo após o conselho de administração da Eletropaulo ter desistido de prosseguir com um aumento de capital “que teria garantido uma vantagem competitiva única para a Neoenergia, uma empresa que a Iberdrola controla completamente”. Por fim, a Enel destacou a importância de a disputa pelo controle da Eletropaulo se dar de forma aberta e transparente. (Valor Econômico – 26.04.2018)
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5 Cesp: Ao menos 3 grupos avaliam leilão de privatização, diz fonte
O interesse de investidores pelo leilão de privatização da Cesp, aumentou após o governo federal autorizar negociações para a renovação por 30 anos do contrato de concessão do principal ativo da companhia, a hidrelétrica de Porto Primavera. O governo paulista chegou a agendar a desestatização da empresa no ano passado, mas suspendeu a licitação devido à falta de interesse de investidores na geradora, cujos contratos venceriam todos até 2028. Agora, ao menos três grupos têm demonstrado um maior apetite pelo negócio, adicionou uma fonte. Entre os que analisam a Cesp no momento há empresas do setor elétrico —os chamados investidores estratégicos, principalmente europeus— e agentes financeiros, como fundos de private equity, além de uma empresa chinesa que ainda não possui ativos no Brasil. O movimento representa um avanço frente à última tentativa, quando apenas a Equatorial Energia acessou as informações sobre a companhia e um investidor financeiro demonstrou algum interesse mais ao final do processo. Mas a concretização do apetite dos investidores deverá se dar a partir da publicação do edital, previsto para a segunda semana de maio, afirmou a fonte. Isso porque o governo paulista ainda vai decidir se manterá com a Cesp todos os atuais passivos da companhia, que têm assustado alguns investidores, como a francesa Engie. Também entra nessa discussão o destino de indenizações bilionárias que a empresa luta na Justiça para receber do governo federal devido ao vencimento do contrato de algumas de suas usinas. O governo paulista também deverá decidir se mantém o preço definido no ano passado para a companhia, de R$ 16,80/ação. (Reuters – 26.04.2018)
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6 Energisa: Consumo de energia cresce 3,5% no 1º tri
Com a melhoria do cenário macroeconômico, o consumo de energia do Grupo Energisa no mercado livre e cativo no 1ºtri deste ano subiu 3,5% em relação a 2017. Considerando o fornecimento não faturado, o volume passa para 7.638,3 GWh, aumento de 3,3% em relação ao mesmo trimestre de 2017. Os dados foram divulgados pela empresa na última quinta-feira, 26/04, em seu boletim operacional. O destaque do período é para o consumo de energia no mercado cativo mais livre na região Centro-Oeste, com aumento de 5,7% na concessão da Energisa Mato Grosso, bem como na região Norte, que apresentou crescimento de 5,5% na área da Energisa Tocantins. Quanto ao mês, março manteve a sequência consecutiva de elevação e pela 11ª vez subiu 1,5%, na comparação com o mesmo período de 2017. Sem o efeito calendário, o crescimento do consumo em março seria de 4,8%. Entre as distribuidoras, o maior crescimento do consumo foi verificado na concessão da EMT, com 4,4% influenciado pelo avanço de 8,2% do consumo industrial, destaque para o segmento de minerais não metálicos. Em seguida vem a ETO, com 3,4% e ESS, 2,0%. A classe industrial aumentou o consumo em 5,4% no mês, sinalizando recuperação gradual do mercado de energia elétrica. Entre os segmentos, o alimentício, que responde por cerca de 43% do setor industrial atendido pela Energisa e que não registra queda desde julho de 2017, avançou 6,2%, impulsionado pelo aumento de consumo nas concessões da ESS, EMS e EMT, com 18,8%,7,7% e 5,1% respectivamente. Na concessão da ETO, o consumo da classe cresceu 30,8% em especial como reflexo das atividades de produção de cimento e de fertilizantes, a última com um produtor retomando o consumo em 2017, após quase dois anos de paralisação. (Agência Canal Energia – 26.04.2018)
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7 EDP: Empresa irá investir mais de R$ 400mi no Espírito Santo durante 2018
A EDP anunciou que irá aumentar em 40% seus investimentos no Espírito Santo durante este ano. Ao todo serão mais de R$ 400mi aportados para incrementar as áreas de expansão e modernização da rede, combater às perdas e melhorar a infraestrutura e atendimento ao cliente. Somente neste ano, a distribuidora da EDP realizará investimentos de mais de R$ 300mi, registrando um aumento de 100% no montante realizado em 2015. Já no segmento de Transmissão, o Estado receberá cerca de R$ 116mi a serem destinados na construção e instalação da linha de transmissão de energia elétrica de 230/138kv, entre Linhares e São Mateus, no Norte do Estado. Do total direcionado para a distribuidora, serão realizadas obras de expansão e melhoria da rede, como na ampliação de subestações e em construção e recapacitação de linhas de distribuição de alta tensão. Os aportes serão utilizados ainda para a construção e recapacitação de 409 km de linhas de distribuição de alta, média e baixa tensão que passam por diversos municípios do Estado como, por exemplo, a linha Viana-Alto Lage e Itarana-Santa Maria de Jetibá. A rede de distribuição da empresa receberá ainda mais 138 novos religadores, beneficiando cerca de 35% dos clientes através da transferência automática de carga, valor referência entre as concessionárias de energia elétrica no país. (Agência Canal Energia – 26.04.2018)
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8 EDP: investimento no combate de furto de energia, em melhorias operacionais e linha de transmissão
Quanto ao combate de furto de energia, a EDP desenvolveu projetos que se tornaram referência nacional sobre tais irregularidades, dedicando aproximadamente R$ 50mi este ano para combater a prática ilegal. Entre os investimentos está a expansão do projeto BTZero, uma rede elétrica blindada, desenvolvida totalmente pela equipe da EDP Espírito Santo e parceiros locais, e que tornou-se benchmarking para as empresas do setor elétrico, evitando possíveis irregularidades na rede e na telemedição, que fazem a leitura à distância e contam com alarmes para os casos de fraudes e defeitos. A companhia também anunciou que irá aplicar mais R$ 300mi para melhorias operacionais e em tecnologia da informação e infraestrutura. Já a linha de transmissão de 230/138kv, projetada pela Aneel para mitigar a sobrecarga do sistema existente de suprimento à Região Norte/Nordeste do Espírito Santo no curto prazo, contará com uma reserva de R$ 116mi. A obra consistirá na construção de linha de transmissão entre as subestações Linhares II / São Mateus II, ampliação da subestação Linhares II e construção da nova subestação São Mateus II. A previsão de início das obras é imediata e prazo para a sua conclusão é até agosto de 2020, atingindo cerca de 500 mil habitantes capixabas. (Agência Canal Energia – 26.04.2018)
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9 CPFL Paulista: Distribuidora destinou R$ 745mi para modernizar sua rede elétrica em 2017
Os investimentos da CPFL Paulista em modernização, manutenção e expansão do sistema elétrico de sua área de concessão em 2017 contaram com um acréscimo de 31% em relação ao ano anterior. Ao todo foram aplicados R$ 745mi. Os aportes visam aumentar a confiabilidade e continuidade do fornecimento de energia elétrica, ampliando a eficiência operacional. Buscando se adequar ao crescimento do mercado, a distribuidora destinou R$ 170,4mi para ampliação da capacidade de subestações e linhas de transmissão, além da adequação da capacidade da rede de distribuição, tornando o sistema elétrico das regiões em que a companhia opera mais flexível e robusto. Do valor total, outros R$ 136mi foram direcionados para ligação de novos consumidores na área urbana e rural, através da instalação de novos medidores e ampliação da rede. Isso possibilitou o acréscimo de novos 74,1 mil clientes residenciais, comerciais e industriais ao sistema de distribuição da empresa nas 234 cidades de sua área de concessão. Em manutenção e melhorias na rede elétrica, foram reservados cerca de R$ 263,9mi. Deste montante, R$ 100,9mi foram para ações como manutenção programada ou emergencial e substituição de transformadores. Por sua vez, os investimentos em melhoramentos nas redes primária e secundária e instalação de novos equipamentos movimentaram R$ 163mi. Quanto aos projetos especiais, que consistem em planos de modernização das redes de Transmissão e Distribuição e Smart Grid , foram empreendidos cerca de R$ 70mi em recursos. Entre os municípios atendidos pela companhia, a cidade de Ibiúna foi a que recebeu o maior volume de investimentos, um montante de R$ 54,3mi. Em segundo lugar no ranking de aportes vem Sorocaba, com R$ 20,5mi, e em terceiro Jundiaí, com R$ 17,5mi. (Agência Canal Energia – 26.04.2018)
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10 RGE Sul: Concessionária constrói 21 Km de rede em Itaqui, RS
Em ações que atenderam a 13.400 consumidores, a RGE Sul informou que substituiu 877 postes de madeira por concreto e construiu 21 Km de rede nova em Itaqui [RS]. As obras contaram com um aporte de R$ 7,4mi e fazem parte dos investimentos totais da distribuidora em toda a Região da Fronteira, que somam mais de R$ 90mi. Uma das iniciativas que merecem destaque foi realizada no município de Itaqui, onde a construção do novo alimentador aumentou a disponibilidade de carga para os produtores rurais, permitindo manobras necessárias quando há algum tipo de problema na rede. O alimentador é uma espécie de caminho pelo qual a energia elétrica passa, saindo da subestação e chegando às redes de baixa tensão e, em seguida, aos clientes. Itaqui também contou com a instalação de mais 2 novos religadores automáticos, equipamentos que possuem a função de informar a localização e a intensidade do defeito na rede, podendo ser comandado à distância. Atualmente o município possui 36 religadores. No ano passado, a companhia destinou R$ 411,9mi no fortalecimento, modernização e ampliação das redes de distribuição da sua área de concessão. O valor é 48,9% maior ao aplicado em 2016. (Agência Canal Energia – 26.04.2018)
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11 Prysmian: Fabricante vê potencial de crescimento de 10% a 15% nas vendas em 2018
As perspectivas de negócios para a Prysmian em 2018 se apresentam melhores dos que as de 2017, segundo o presidente da companhia no Brasil, Marcello de Del Brenna. Durante apresentação de resultados, realizada na última quinta-feira, 26/04 em São Paulo, o executivo da empresa, que é considerada líder mundial de mercado na fabricação de condutores elétricos e cabos para telecomunicações, estima que o crescimento este ano pode ficar “entre 5% a 10%”, o que, “num cenário político turbulento”, ele avalia como uma perspectiva bastante positiva. Os setores em que a Prysmian vê melhores chances de desenvolvimento, disse Del Brenna, são aqueles que dependem menos da política de investimentos do governo, caso de telecomunicações e, também, em relação a fontes renováveis de energia, bem como no caso de concessionárias elétricas em geral. Na área de condutores de alta tensão, Del Brenna avalia que hoje a Prysmian tem maior expressão em produtos para redes subterrâneas e pouca participação no segmento de extensas linhas de transmissão. Esse é um cenário que pode ter mudança significativa na medida em que a aquisição da General Cable se consolide, uma vez que a fabricante americana tem presença de peso nesse mercado, em especial. Mas é ainda um horizonte incerto, considerou, porque tudo ainda depende de sinal verde das autoridades regulatórias antitruste em diversos países. (Agência Brasil Energia – 27.04.2018)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil
O subsistema Sul apresentou redução de 0,7% nos níveis em relação ao dia anterior, deixando os reservatórios com 66,2% da capacidade, segundo dados do Operador ONS relativos a última quarta-feira, 25 de abril. A energia armazenada caiu para 13.300 MW mês e a energia afluente está em 97% da MLT. A usina de Passo Fundo trabalha com 54,03% da capacidade. Na região Norte houve elevação de 0,3% e os reservatórios opera com 68,3% da capacidade. A energia armazenada registra 10.282 MW mês e a ENA permaneceu em 62% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 99% do subsistema. A região Sudeste/Centro-Oeste contou com recuo de 0,1% nos níveis e o subsistema funciona com 44,4%. A energia armazenada apresenta 90.184 MW mês e a energia afluente em 80% da MLT. A hidrelétrica de Furnas opera com 33,50% da capacidade e São Simão, com 82,08%. Já o Nordeste, após semanas de sensíveis elevações de 0,1%, foi a única região do país sem alterações no volume, que ficou em 40,5%. A energia armazenada consta em 20.992 MW mês no dia e a energia afluente foi para 49% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. Sobradinho apresenta 38,25% de sua capacidade. (Agência Canal Energia – 26.04.2018)
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2 Comerc Energia e Delta Energia: PLD deve ficar acima de R$ 200 no início de maio
Estimativas de comercializadoras consultadas pelo Valor indicam que o PLD deve ficar acima de R$ 200 por MWh na próxima semana. A Comerc prevê um PLD de R$ 217/MWh a R$ 262/MWh para a próxima semana, disse o presidente da comercializadora, Cristopher Vlavianos. A projeção é semelhante com a feita pela Delta Energia. Segundo Débora Mota, gerente de gestão de clientes da comercializadora, a previsão de um maio mais seco deve elevar o preço de energia para acima de R$ 200/MWh. O déficit hídrico, por sua vez, deve ficar entre 5% e 6%. O GSF deve se acentuar mais no segundo semestre do ano, para uma faixa de 15%. (Valor Econômico – 27.04.2018)
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Energias Renováveis
1 ABEEólica se prepara para as mudanças no setor elétrico
Os filiados da ABEEólica elegeram na última quarta-feira, 25 de abril, os membros dos conselhos de administração e fiscal para o exercício do triênio 2018-2020. A principal meta será preparar a ABEEólica para encarar as mudanças pelas quais está passando o SEB, contou Renato Volponi, eleito presidente do conselho de administração, em entrevista. Ele disse que as mudanças ocorrerão em todas as áreas como a forma de comercializar a energia renovável. Por isso, ele acredita que uma das primeiras tarefas seja aprimorar o conhecimento para tomar melhores decisões estratégicas para o desenvolvimento eólico. O executivo vê com otimismo o futuro da fonte eólica no Brasil, mas reconhece que o seu crescimento depende da retomada da economia, e como consequência, do consumo de energia. No horizonte próximo da ABEEólica está o leilão A-6, previsto para o dia 31/08. O leilão que pode trazer boas perspectivas de contratação e preço, também traz insegurança ao segmento, pois introduz uma mudança na forma de contratação das eólicas, agora com contratos de quantidade, e não por disponibilidade, como foi feito até agora. Para Volponi, essa mudança agora aumenta os riscos do negócio, já que os empreendedores não conhecem os termos do novo contrato e terão pouco tempo para analisar os impactos. Ele aposta que o leilão terá uma contratação melhor, mas o preço dependerá da estratégia dos empreendedores, que vêm adotando o mix de contratos para maximizar o valor de seus empreendimentos, com venda de energia, não só em um leilão apenas, mas também no mercado livre e para autoprodução. (Agência Canal Energia – 26.04.2018)
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Gás
e Termelétricas
1 PL do Gás pode ficar para junho
A cada dia o prazo para o governo conseguir aprovar o PL do Gás aperta mais. Segundo apurou a Brasil Energia, a proposta só deve ir ao Congresso Nacional em junho e este seria o prazo máximo para aprovação ainda em 2018, por conta das eleições. A previsão inicial do governo era ter a proposta aprovada ainda em maio. Escolhido para a presidência da CME, o deputado Marcelo Squassoni (PRB-SP) passou a acumular também a relatoria do projeto a partir do último dia 18/4, em substituição ao deputado Marcus Vicente (PP-ES). À reportagem, Squassoni reiterou que pretende colocar a proposta em votação só após chegar a um consenso. O parlamentar disse que vem conversando com os diferentes agentes para entender as divergências em torno da aprovação do projeto que cria um novo marco para o setor do gás natural. Squassoni informou que, após as discussões, irá consolidar as posições em relatório que será apresentado ao colegiado. O secretário executivo de Gás do IBP, Luiz Costamilan, disse que o projeto está quase atingindo um consenso entre os agentes, mas a questão do mercado livre ainda é alvo de muitas polêmicas. Isso porque ainda não é aceito por alguns setores a regulação federal deste tema. Apesar de dizer que o consenso está próximo, o executivo do IBP ressaltou que será desafiador aprovar a matéria dentro da previsão do governo, até maio. Costamilan reiterou a importância de ter a matéria aprovada para viabilizar o novo mercado de gás. Para ele, a realidade de promover a entrada de novos supridores e promover a abertura esperada só será possível com a aprovação da proposta. (Agência Brasil Energia – 27.04.2018)
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2 Relator prevê criação de fundo para financiar rede de gasodutos
O Fundo Social do pré-sal, poupança criada em 2010 que destina metade de seus recursos para as áreas de saúde e educação, poderá ter sua fonte de receitas reduzida. O relator Julio Lopes (PP-RJ) incluiu na MP 814, que trata da privatização da Eletrobras, a criação de um fundo para financiar a expansão da rede de gasodutos no país. Batizado de Dutogas, o Fundo de Expansão dos Gasodutos de Transporte e Escoamento da Produção receberia parte dos recursos hoje destinados ao Fundo Social do pré-sal. O Dutogas seria vinculado ao MME e administrado pela ANP. Pela proposta apresentada, fundo será financiado com 20% da receita da comercialização do petróleo e gás natural da União. Hoje, 100% dessa receita vai para o Fundo Social. O Dutogas receberá 1% da receita oriunda do pagamento de transporte dos gasodutos já existentes. O fundo será aplicado em apoio financeiro reembolsável, tendo como garantia os ativos a serem financiados, sem necessidade de intermediação de agente financeiro, utilizado para financiar a construção de gasodutos de transporte, gasodutos de escoamento, unidades de processamento do gás e terminais de GNL. O objetivo da proposta é criar uma rede nacional de gasodutos de transporte de gás natural para atender ao DF e às capitais que não contam com rede de gasodutos. (Valor Econômico – 27.04.2018)
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Economia Brasileira
1 IBGE: Desemprego atinge 13,7 milhões de pessoas
O mercado de trabalho mostrou-se pior do que o previso no início do ano. A taxa de desemprego do Brasil cresceu para 13,1% no 1º tri de 2018, conforme dados da Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE. A taxa ficou 1,3 p.p. acima da registrada no 4º tri de 2017, quando o desemprego estava em 11,8%. Frente ao intervalo do 1º tri de 2017, quando a taxa foi de 13,7%, houve queda de 0,6 p.p. O resultado ficou acima da média das previsões de 29 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data, que apontava para elevação da taxa para 12,9% no primeiro trimestre de 2018. O intervalo dessas projeções ia de 12,2% a 13,2%. Por conta da sazonalidade do mercado de trabalho, o começo de ano costuma ser marcado por dispensas de temporários contratados no fim do calendário anterior. O movimento também foi notado nos trimestres móveis encerrados em janeiro e fevereiro. A população desempregada era de 13,7 mi no primeiro trimestre, com aumento de 11,2% em relação aos três meses antecedentes, ou 1,379 mi a mais de desempregados. Frente ao primeiro trimestre de 2017, o contingente caiu 3,4%. A população ocupada somava 90,6 mi, com queda de 1,7% perante o intervalo de outubro a dezembro de 2017. Ante o primeiro trimestre do ano passado, houve expansão de 1,8%. O IBGE apontou ainda que o número de empregados com carteira de trabalho assinada, de 32,9 mi, caiu 1,2% ante o trimestre final de 2017, o que representa diminuição de 408 mil pessoas. Na comparação com o período de janeiro a março de 2017, a queda foi de 1,5%. (Valor Econômico – 27.04.2018)
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2 FGV: IGP-M tem alta de 0,57% em abril e acumula alta de 1,89% em 12 meses
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) foi de 0,57% em abril, após marcar 0,64% no mês anterior, informou a FGV. Apesar do abrandamento no ritmo de alta, o índice ficou acima da média de 25 projeções de consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que apontava para elevação de 0,5% no mês, com estimativas variando de 0,3% a 0,58% de aumento. O IGP-M registra elevação de 2,05% no ano e de 1,89% em 12 meses. Em abril de 2017, o índice havia recuado 1,1% e acumulava alta de 3,37% em 12 meses. Com peso de 60%, o IPA subiu 0,71% em abril, seguindo acréscimo de 0,89% um mês antes. Com contribuição de 30% para o índice, o IPC teve alta de 0,31% em abril, superando a taxa do mês anterior, de 0,14%. Com os 10% restantes, o INCC subiu de 0,23% para 0,28% entre março e abril. (Valor Econômico – 27.04.2018)
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3 FGV: Incerteza da economia aumenta
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), calculado pela FGV, subiu 5,5 pontos entre março e abril, para 113,2 pontos. Com o resultado, o indicador acumula 10,7 pontos de alta no bimestre março-abril e deixa o intervalo de incerteza moderadamente elevada (entre 100 a 110 pontos) para retornar ao nível de incerteza elevada que vigorou na maior parte do triênio 2015-2017, disse a entidade. Assim como em março, a alta do índice em abril foi determinada pelos componentes “mídia” e “expectativa”. O componente mídia subiu 5,3 pontos, contribuindo com 4,6 pontos para o avanço do índice geral no mês. Já o IIE-Br expectativa subiu 4,1 pontos, exercendo uma contribuição de 1 p.p. para o índice agregado. Por sua vez, o IIE-Br mercado recuou 1 p.p, colaborando para conter a alta do índice, com influência negativa de 0,1 ponto. (Valor Econômico – 27.04.2018)
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4 FGV: Confiança empresarial diminui em abril
O Índice de Confiança Empresarial (ICE), da FGV, caiu 1,4 ponto em abril, para 93,4 pontos, retornando ao patamar de dezembro de 2017. Pela métrica de médias móveis trimestrais, o índice também caiu (-0,4 ponto), após sete altas consecutivas. Em abril, o subíndice da Situação Atual (ISA-E) subiu 0,2 ponto, para 90,6 pontos, na 16ª alta consecutiva do indicador. Já o Índice de Expectativas (IE-E) diminuiu 1,2 ponto, para 98,6 pontos, após ficar 2 meses estável. No quarto mês de 2018, a confiança recuou em todos os setores, com destaque aos setores da Indústria e Serviços, que contribuíram com 69% e 23% para a queda do índice de confiança, respectivamente. O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. (Valor Econômico – 27.04.2018)
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5 Dólar ontem e hoje
O dólar comercial fechou o pregão do dia 26 sendo negociado a R$ 3,4763, com variação de -0,09% em relação ao início do dia. Hoje (27) começou sendo negociado a R$3,4732 - com variação de -0,09% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 11h30 no valor de R$3,4691, variando -0,12% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 26.04.2018 e 27.04.2018)
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Biblioteca Virtual do
SEE
1 RIOS, Melani Valeria Jaldin. “Perspectiva binacional de la integración eléctrica de Bolivia y Brasil”. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do Instituto de Economia da UFRJ. Rio de Janeiro, abril de 2018.
Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
João Pedro Santos,
Kennedy Gomes, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Silva.
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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