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IFE: nº 4 - 16 de maio de 2022
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Seção Nacional
1 A Energia Nuclear no Brasil
2 Governo pretende ampliar a participação de entes privados na mineração de urânio e geração de nuclear
3 Privatização da Eletrobras traz incerteza para o programa nuclear brasileiro
4 O que é feito com o lixo nuclear das usinas brasileiras?
Seção Internacional
1
Energia nuclear e os desafios para substituir o petróleo
2 AIEA: Acordo com Irã e preocupação com atividades nucleares não reveladas
3 A energia nuclear é uma opção segura, acessível e limpa
4 Reino Unido: Novas metas podem criar excesso de energia renovável e nuclear até 2030 no Reino Unido
5 World Utilities Congress: Poderia mais energia nuclear estar a caminho?
6 Emirados Árabes Unidos deve atingir emissões zero líquida em 2050
7 Estados Unidos: Data Center blockchain em usina nuclear da Pensilvânia
8 Reino Unido: Energia Nuclear faz parte de nova estratégia energética
9 Estados Unidos: Projeto de lei de Ohio permitirá subsidiar energia nuclear de próxima geração
10 Coreia do Sul planeja continuar utilizando energia nuclear
11
IAEA – A situação de segurança nuclear da Ucrânia está longe de ser resolvida
12 China: Necessidades de transição definidas para energizar o setor de energia nuclear
13 Estados Unidos: Wyoming e INL firmam parceria em energia nuclear avançada
14 África do Sul: Nuclear e hidrelétrica ajudarão a preencher lacuna de energia
15 Estados Unidos: Senador Markey garante proteções ambientais e financeiras para a usina nuclear Pilgrim
16 Spot the Robot Dog ajuda humanos a inspecionar usina nuclear
17 Estados Unidos: Fechamento de usina nuclear pode prejudicar as metas climáticas de Michigan
18 Solar x Nuclear: estudo mostra qual tipo de energia seria mais benéfico em Marte
19 AIEA pede acesso à central nuclear ucraniana de Zaporizhzhia
20 Japão anuncia retomada de investimentos em energia nuclear
Small Modular Reactor
1
A2z Market Research: Relatório do mercado de SMRs
2 Canadá: O aumento da produção industrial e os SMRs como alternativa para descarbonização
3 Canadá:TC Energy pretende implementar SMRs em areias petrolíferas
4 Reuters: A crise ucraniana ajudará a trazer a energia nuclear de volta a Europa?
5 Estados Unidos: Primeiro escritório da Bryden Wood nos EUA terá foco nos SMRs
6 Estados Unidos: Agência Nuclear busca documentação sobre segurança contra terremotos de novo SMR
7 Power Magazine: SMRs oferecem oportunidade de repensar a automação para geração nuclear
8 Canadá: SMR deve ser inaugurado em 2028
9 Rolls-Royce: Contratação de pessoal para operação de SMRs
10 Canadá: Partido Verde quer interromper planos para SMRs
11
NuScale e Samsung C&T: Parceria na cadeia produtiva dos SMRs
12 NuScale e Spring Valley: Fusão cria primeira empresa de SMRs de capital aberto
Seção Nacional
1 A Energia Nuclear no Brasil
No Brasil, atualmente existem três instalações de usinas nucleares, que fazem parte da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), um complexo localizado na cidade de Angra dos Reis (RJ) que abriga as usinas Angra 1 e 2, operando a plena capacidade e a Angra 3, ainda em construção. Dentro desse contexto, as primeiras usinas nucleares iniciaram suas operações durante a década de 1950. Hoje, passados mais de 70 anos, a Associação Nuclear Mundial (ou “WNA”, na sigla em inglês) estima que 10% da eletricidade mundial venha dos mais de 400 reatores nucleares espalhados pelo mundo. Em território brasileiro, as usinas Angra 1 e 2 produzem aproximadamente 3% da energia consumida.
(Canal Tech - 24.04.2022)
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2 Governo pretende ampliar a participação de entes privados na mineração de urânio e geração de nuclear
Segundo o governo federal, no Nuclear Summit 2022, o setor nuclear brasileiro deve permitir, em breve, uma maior participação de entes privados nas atividades de mineração de urânio e geração de energia nuclear. De acordo com o representante do Ministério de Minas e Energia (MME), o vice-almirante Noriaki, chefe da assessoria especial de gestão estratégica da pasta, o ministério já está fazendo os ajustes finais em uma proposta de alteração da legislação atual, permitindo que entes privados participem da atividade de mineração de urânio. Em suma, a construção de reatores nucleares para geração elétrica é uma área que tem muito a ganhar com as parcerias com a iniciativa privada.
(Petronoticias - 25.04.2022)
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3 Privatização da Eletrobras traz incerteza para o programa nuclear brasileiro
A um mês da data prevista pelo governo, a privatização da Eletrobras ainda deixa no ar uma nuvem de incertezas sobre o futuro do programa nuclear brasileiro. Dentro desse contexto, os funcionários da estatal temem que o acesso da iniciativa privada a informações consideradas sigilosas afete a segurança do sistema. Eles advertem, ainda, que os termos do acordo, em princípio pouco vantajosos para a empresa que comprar a Eletrobras, resultem no abandono de empreendimentos como a usina nuclear de Angra 3, cujas obras foram iniciadas em 1984 e estão suspensas desde 2015. Assim como a hidrelétrica de Itaipu Binacional, a Eletronuclear não pode ser privatizada. De acordo com a Constituição, a atividade nuclear é monopólio da União. Com isso, a Lei 14.182/21, que autorizou a privatização da estatal, estabelece que a Eletronuclear deverá permanecer sob controle da União, mas não detalhou como será feita essa separação.
(Congresso em Foco - 13.04.2022)
(DCO - 27.04.2022)
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4 O que é feito com o lixo nuclear das usinas brasileiras?
Hoje, o lixo radioativo gerado pelas usinas Angra 1 e 2 é armazenado em piscinas, mas futuramente será levado para instalações complementares em uma área que ainda será construída no complexo delas. No método utilizado atualmente, acima dos combustíveis há uma camada de 7 m de água borada, que reduz a radiação para a segurança dos funcionários que trabalham por lá. Apesar da eficiência, as piscinas de armazenamento de combustíveis usados têm capacidade limitada de uso; por isso, será necessário construir uma Unidade de Armazenamento Complementar a Seco (UAS), uma instalação projetada exclusivamente para esta finalidade. Em suma, independentemente da origem, o lixo precisa ser gerenciado e armazenado de forma que minimize ao máximo qualquer impacto sobre o meio ambiente.
(Canal Tech - 08.05.2022)
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Seção Internacional
1 Energia nuclear e os desafios para substituir o petróleo
O mundo está em uma encruzilhada energética e a dependência mundial dos combustíveis fósseis está cada vez mais insustentável. Os preços do petróleo e da gasolina têm disparado nos últimos anos, e com isso sobem também os custos da produção e as contas de luz. O aquecimento global avança e os países parecem incapazes de cumprir os objetivos de cortes de emissões. E, como se isso não bastasse, a guerra na Ucrânia evidenciou a vulnerabilidade energética da Europa devido à sua alta dependência do gás russo. "Chegou a hora de um renascimento nuclear", disse recentemente o presidente francês Emmanuel Macron. Em fevereiro, a Comissão Europeia classificou a energia nuclear como "verde", considerando-a necessária para a transição da energia de combustíveis fósseis para a energia sem emissões de dióxido de carbono, principal gás causador do efeito estufa. As usinas nucleares emitem em média 28 toneladas de CO2 para cada GWh de energia produzida, bem abaixo das 888 TonCO2/GWh do carvão, das 735 TonCO2/GWh do petróleo e das 500 TonCO2/GWh do gás natural, segundo o relatório técnico da CE. A energia solar emite quase três vezes mais CO2 do que a atômica, 85 TonCO2/GWh, enquanto as hidrelétricas e eólicas são as mais limpas, com produção de 26 TonCO2/GWh. De acordo com o mesmo relatório, a energia nuclear também consome menos recursos minerais e fósseis em comparação com outras fontes e gera quantidades muito baixas de resíduos químicos, de dióxido de enxofre e de dióxido de nitrogênio, que podem gerar chuva ácida.
(G1 – 01.05.2022)
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2 AIEA: Acordo com Irã e preocupação com atividades nucleares não reveladas
O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse que ainda espera um acordo entre o Irã e as potências mundiais para reviver o pacto nuclear de 2015, mas que as negociações estão em dificuldades e o momento pode ser perdido. “É claro que ainda temos esperança de que algum acordo seja alcançado dentro de um prazo razoável, embora tenhamos que reconhecer o fato de que a janela de oportunidade pode ser fechada a qualquer momento”, disse o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, falando às comissões do Parlamento Europeu via web stream. Ele disse, também, que alertou o Irã de que o país não estava sendo transparente o suficiente sobre suas atividades nucleares, haja vista que nos últimos meses foram identificados vestígios de urânio enriquecido em lugares que nunca haviam sido declarados pelo Irã.
(Reuters – 10.05.2022)
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3 A energia nuclear é uma opção segura, acessível e limpa
O interesse renovado na energia nuclear surge quando os temores do aquecimento global se precipitam sobre a incapacidade da energia eólica e solar de fornecer eletricidade confiável e acessível. Como as chamadas energias verdes, politicamente populares, a energia nuclear não emite dióxido de carbono. Para os humanos, sempre foi muito mais fácil se aconchegar perto do fogo, a salvo de leões e dragões imaginários, do que abordar diretamente esses medos e abraçar alguma nova ideia ou tecnologia potencialmente assustadora. Mas afastar-se do fogo é exatamente como progredimos como espécie. Além disso, no caso da energia nuclear, esse passo é muito pequeno porque já temos um domínio firme sobre essa fonte de energia e sabemos, por experiência, o quão segura ela é. Os benefícios do uso da energia nuclear são numerosos e manifestos, enquanto o histórico de segurança de nossos recursos nucleares é incomparável. Em um artigo de 2015, Alex Epstein, presidente do Centro para o Progresso Industrial, respondeu às alegações de uma autoridade suíça de que o colapso parcial da usina nuclear de Fukushima mostrou que o risco de energia nuclear é muito alto. Segundo o autor, apesar disso, o nível de doentes e mortos em decorrência de acidentes nucleares é mínimo. Em uma entrevista anterior, Epstein fez comentários semelhantes sobre o acidente em Three Mile Island e citando o falecido engenheiro elétrico, autor e defensor da energia nuclear Petr Beckmann, Epstein explicou que Three Mile Island foi “o único grande desastre da história com um número de zero mortos, zero feridos e zero doentes”.
(Mackinac Center – 10.05.2022)
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4 Reino Unido: Novas metas podem criar excesso de energia renovável e nuclear até 2030 no Reino Unido
Se o Reino Unido cumprir suas metas expandidas de energia renovável e nuclear, o país terá um excesso de oferta de eletricidade em mais da metade do tempo até 2030, criando oportunidades significativas para uma demanda flexível. Em uma nova pesquisa da LCP, a empresa analisou as metas de geração descritas na Estratégia de Segurança Energética Britânica, juntamente com os níveis esperados de demanda, e identificou que 53% das horas do ano, a rede do Reino Unido pode ter um excesso de oferta de energia renovável e nuclear. Em comparação, em 2022 espera-se apenas um excesso de oferta em 6%. A estratégia de segurança delineou uma nova meta de até 24 GW de energia nuclear até 2050 e até 50 GW de energia eólica offshore, até 2030. Além disso, destacou que a energia solar pode crescer cinco vezes até 2035. Segundo a empresa, “a estratégia energética recebeu as manchetes por metas ambiciosas e louváveis de geração de energia, mas um olhar mais atento revela o desafio significativo de construir um mix energético futuro descarbonizado que agregue valor aos consumidores e garanta a segurança do fornecimento”, disse Chris Matson, sócio da LCP.
(Current News – 09.05.2022)
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5 World Utilities Congress: Poderia mais energia nuclear estar a caminho?
A energia nuclear poderia ser a melhor alternativa possível às formas de energia baseadas em carbono? Essa questão pode estar no topo da agenda do World Utilities Congress, que será realizado em Abu Dhabi de 9 a 11 de maio. Espera-se que o Congresso forneça muita liderança de pensamento, direção e estratégias que moldarão o futuro da indústria de energia, juntamente com a energia nuclear. Entre as questões que provavelmente surgirão sobre a questão da energia nuclear estarão como a comunidade internacional pode incentivar melhor o investimento do setor privado e público, como os marcos regulatórios podem e devem ser adaptados para acomodar essa forma de energia e que tipos de inovações e metas renováveis podem ser introduzidas para apoiar fatores ambientais, sociais e de governança nos quadros de financiamento.
(CGNT – 09.05.2022)
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6 Emirados Árabes Unidos deve atingir emissões zero líquida em 2050
Os Emirados Árabes Unidos (EAU), apesar de sua atual matriz não renovável, estão à frente da curva, pois trabalham para atingir emissões líquidas zero até 2050 devido ao seu investimento em vários projetos de energia limpa, disse um alto funcionário. A segunda maior economia do mundo árabe está desenvolvendo novos projetos de energia renovável, incluindo a usina nuclear de Barakah, com o objetivo de se tornar neutra em carbono até 2050. Para isso, o país planeja investir US$ 163,5 bilhões para atingir a meta. A título de exemplo, a usina nuclear de Barakah gera 2,8 GW de eletricidade limpa, disse Mohamed Al Hammadi, executivo-chefe da Emirates Nuclear Energy Corporation (Enec). A Enec também pretende investir em novos reatores modulares pequenos (SMRs), bem como em hidrogênio limpo para continuar conduzindo o caminho dos Emirados Árabes Unidos para o zero líquido, disse Al Hammadi.
(The National News – 10.05.2022)
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7 Estados Unidos: Data Center blockchain em usina nuclear da Pensilvânia
A empresa Blockchain Standard Power está construindo um enorme data center em uma usina nuclear na Pensilvânia. O desenvolvimento está sendo feito em uma parceria firmada pela A Energy Harbor Corp. e a Standard Power, que assinaram um Memorando de Entendimento (MoU). O objetivo geral é desenvolver uma operação de infraestrutura de dados livre de carbono em larga escala, adjacente à instalação nuclear Beaver Valley, da Energy Harbor, em Shippingport, Pensilvânia. De acordo com os termos do contrato, a parceria concluirá a análise de viabilidade necessária para determinar a engenharia, a colocação e a implementação ideais para um novo data center. Na fase 1, a Standard Power se comprometerá com um contrato de 10 anos para comprar entre 200-300 MW de eletricidade e capacidade por meio de uma conexão direta com a usina nuclear de Beaver Valley a um preço fixo. A fase 1 de desenvolvimento deverá entrar em operação em 2023 e 2024, com a oportunidade de escalar o desenvolvimento para até 900 MW nas fases subsequentes.
(The National News – 09.05.2022)
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8 Reino Unido: Energia Nuclear faz parte de nova estratégia energética
Uma estratégia de energia há muito esperada publicada pelo governo do Reino Unido estabelece compromissos ousados que abordam os desafios multifacetados da Grã-Bretanha, incluindo alcançar emissões líquidas de carbono zero, garantindo segurança e acessibilidade energética. O plano abrangente inverte drasticamente o curso das ambições anunciadas em outubro de 2021 de obter 100% da energia do país a partir de energia renovável. Em vez disso, prevê uma expansão radical e acelerada da frota eólica nuclear e offshore do Reino Unido e oferece uma mudança de longo prazo que aumentará a produção doméstica de petróleo e gás. Para aumentar sua segurança energética de baixo carbono, a estratégia chama proeminentemente o Reino Unido a “reverter décadas de miopia” e visar adicionar até oito novos reatores nucleares aos seis reatores existentes – potencialmente triplicando sua capacidade nuclear dos atuais 8,1 GW para até para 24 GW até 2050. O esforço aumentará a participação de geração nuclear do Reino Unido dos atuais 15% para 25%. Ressaltando a urgência de adicionar o que poderia equivaler a “um reator por ano”, o governo planeja levar um projeto à decisão final de investimento com £ 1,7 bilhão em financiamento direto do governo durante a atual sessão parlamentar.
(Power Magazine – 02.05.2022)
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9 Estados Unidos: Projeto de lei de Ohio permitirá subsidiar energia nuclear de próxima geração
Três anos atrás, os legisladores de Ohio tentaram resgatar as antigas usinas nucleares do estado com uma lei para fazer com que os clientes de serviços públicos pagassem mais de US$ 1 bilhão em subsídios para essas antigas usinas. Nesse caso, os subsídios nucleares acabaram sendo revogados, mas agora alguns legisladores estão pressionando a legislação para ajudar empresas privadas a desenvolver um tipo de tecnologia nuclear de próxima geração no estado com a tecnologia de reator de sal fundido. Dentro desse panorama, o projeto de lei 434 da Câmara não inclui nenhum financiamento direto, mas estabeleceria uma autoridade estadual de desenvolvimento nuclear destinada a atrair contratos de pesquisa federais. Além disso, também seria elegível para financiamento estatal de desenvolvimento econômico e teria autoridade para adquirir propriedades.
(Energy News - 10.05.2022)
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10 Coreia do Sul planeja continuar utilizando energia nuclear
Yoon Suk-yeol, novo presidente da Coreia do Sul, prometeu reverter a política do ex-presidente Moon Jae-in de eliminar gradualmente a energia nuclear, uma política que foi adotada depois que ele assumiu o cargo em 2017 e seguiu o acidente de Fukushima Daiichi, em 2011, no Japão. Dentro desse contexto, há especulações de que o novo governo irá reiniciar a construção das unidades Shin-Hanul 3 e 4, continuar a operar os reatores nucleares atuais por mais tempo e manter a participação energética do país em cerca de 30%. Segundo o presidente, será buscada medidas para utilizar razoavelmente a energia nuclear, que é um importante meio de segurança energética e neutralidade de carbono, e aumentar a competitividade do setor para apoiar ativamente suas exportações.
(WNN - 09.05.2022)
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11 IAEA – A situação de segurança nuclear da Ucrânia está longe de ser resolvida
Segundo Rafael Mariano Grossi, chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), o risco de um acidente nuclear na Ucrânia ainda é uma fonte de preocupação e a situação está longe de ser resolvida. Nesse caso, a principal preocupação da agência continua sendo Zaporizhzhia, a maior usina nuclear em funcionamento da Ucrânia, que está sob controle militar russo desde o início de março. Grossi disse que a situação é frágil, uma vez que a usina é atualmente administrada pela operadora nuclear estatal ucraniana Energoatom, mas ocupada por tropas russas. Em suma, tem-se especialistas nucleares russos no local, mas suas funções não estão totalmente claras.
(Politico - 10.05.2022)
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12 China: Necessidades de transição definidas para energizar o setor de energia nuclear
O conflito Rússia-Ucrânia colocou a energia nuclear de volta no centro das atenções em termos de segurança energética na Europa. Em contraste, a China nunca deixou suas ambições de energia nuclear, disse a agência de classificação em seu último relatório. Em 20 de abril de 2022, o Conselho de Estado da China aprovou a construção de seis novos reatores usando a tecnologia chinesa Gen III. Dentro desse contexto, o investimento em energia nuclear deve ultrapassar 100 bilhões de yuans chineses (RMB) (US$ 151,3 milhões) por ano até 2025, segundo estimativas da S&P Global Ratings. Além disso, a energia nuclear desempenhará um papel crucial no esforço de descarbonização da China, com capacidade prevista para expandir 7% a cada ano até 2035, de acordo com a S&P Global Ratings.
(Energy Voice - 05.05.2022)
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13 Estados Unidos: Wyoming e INL firmam parceria em energia nuclear avançada
O objetivo do Memorando de Entedimento (MoU) é alavancar as estratégias, capacidades, insights, parcerias e atividades das partes interessadas do INL e Wyoming para o benefício do Wyoming e dos Estados Unidos (EUA), colocando o Wyoming na vanguarda da tecnologia de energia avançada, aplicações e liderança da força de trabalho. As áreas de interesse específicas destacadas pelo MoU incluem, entre outras coisas, tecnologia nuclear avançada; o ciclo do combustível nuclear, a produção, o transporte, o consumo e as aplicações industriais de hidrogênio e outros sistemas avançados de energia, são os focos da abordagem do MoU. Além disso, o acordo também incentiva a cooperação para garantir treinamento e educação para trabalhadores nas indústrias de urânio e de energia nuclear.
(Energy Voice - 09.05.2022)
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14 África do Sul: Nuclear e hidrelétrica ajudarão a preencher lacuna de energia
Segundo Gwede Mantashe, ministro de Recursos Minerais e Energia, a provisão para tecnologias de geração de energia nuclear, hídrica e outras dentro da estrutura política existente da África do Sul ficará disponível para preencher a lacuna no fornecimento de energia à medida que as usinas de carvão fecharem. Dentro desse contexto, o Plano Integrado de Recursos (IRP2019) forneceu o caminho a seguir para preencher a lacuna, incluindo a referência do documento de política para iniciar a preparação do trabalho para que a energia nuclear seja implementada após 2030. Todavia, cresce a preocupação de que a política existente não esteja sendo implementada com rapidez e o compromisso suficiente para preencher a crescente lacuna no fornecimento de energia que pode se tornar intransponível, já que a geração de energia a carvão da Eskom deve fechar nos próximos anos.
(FIN24 - 09.05.2022)
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15 Estados Unidos: Senador Markey garante proteções ambientais e financeiras para a usina nuclear Pilgrim
O senador Edward J. Markey (D-Mass.), presidente do Subcomitê de Meio Ambiente e Obras Públicas (EPW) sobre Ar Limpo, Clima e Segurança Nuclear, organizou uma audiência de campo do subcomitê em Plymouth, Massachusetts com o congressista William R. Keating (MA-09), intitulado Issues Facing Communities with Decomissioning Nuclear Plants. No encontro, o senador Markey garantiu compromissos da Holtec, a empresa encarregada de descomissionar a Usina Nuclear Pilgrim, de que não descarregaria nenhuma água contaminada radioativa em Cape Cod Bay da usina sem o consentimento das partes interessadas. Além disso, o mesmo também garantiu um compromisso da Holtec de que trabalharia com um órgão independente com experiência marinha para testar a água, que forneceria um respaldo financeiro para garantir o total desmantelamento e limpeza do local da usina e se reuniria com representantes sindicais dos Trabalhadores, Metalúrgicos, Carpinteiros, IBEW e Engenheiros Operacionais em relação a uma disputa trabalhista em andamento.
(ED Markey - 06.05.2022)
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16 Spot the Robot Dog ajuda humanos a inspecionar usina nuclear
A Estação Nuclear Oconee da Duke Energy tem um novo cachorro-robô, que é treinado para realizar inspeções de áreas de difícil acesso na fábrica em Lake Keowee perto de Seneca. O Spot, adquirido em 2021, é o mais novo gadget de inspeção a se juntar à Oconee e ao crescente pacote de tecnologia robótica da empresa. Com isso, as usinas nucleares da Duke Energy estão operando de forma ainda mais confiável e eficiente porque os funcionários estão usando novas tecnologias enquanto produzem energia livre de carbono, 24 horas por dia.
(3BL - 09.05.2022)
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17 Estados Unidos: Fechamento de usina nuclear pode prejudicar as metas climáticas de Michigan
Em Michigan, o plano climático do estado prevê que 60% da energia do estado venha de fontes renováveis nos próximos oito anos. Nesse caso, as metas incrementais nesse plano são vistas como uma tentativa da governadora Gretchen Whitmer de manter Usina Nuclear Palisades funcionando, haja vista que o fechamento da usina deixará um vácuo na energia livre de emissões já disponível. Dentro desse contexto, após o presidente Joe Biden anunciar um programa de US$ 6 bilhões para resgatar plantas de energia nuclear em risco de fechamento, a governadora fez uma "jogada" para manter a usina nuclear, de 50 anos, operando após sua data de fechamento planejada. Apesar disso, ainda não está claro se a solicitação de manter a Usina Nuclear Palisades será antedida, haja vista que uma importante autoridade de energia dos Estados Unidos confirmou, recentemente, que a fábrica de Michigan continua dentro do cronograma de fechamento em 31 de maio.
(Mlive - 08.05.2022)
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18 Solar x Nuclear: estudo mostra qual tipo de energia seria mais benéfico em Marte
Conforme as tecnologias de exploração espacial avançam, já há quem se pergunte qual será a melhor forma de se obter a eficiência energética em uma eventual presença em Marte. Será que devemos apostar na energia solar ou é melhor investir em uma já comprovada estrutura nuclear? A resposta é uma só, segundo um novo estudo publicado no jornal científico Frontiers in Astronomy and Space Sciences: “depende”. Para esse caso, os pesquisadores da Universidade da Califórnia-Berkeley consideraram o cenário de uma missão tripulada com seis astronautas. Ao final do estudo, a conclusão foi que a energia solar teria mais benefícios de médio e longo prazo, mas nas regiões polares de Marte, a energia nuclear levaria vantagem.
(Olhar Digital - 27.04.2022)
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19 AIEA pede acesso à central nuclear ucraniana de Zaporizhzhia
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) pediu acesso à central nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, para verificar as condições dos mais de 30 mil quilos de urânio e plutônio enriquecidos presentes na planta. Segundo Rafael Grossi, diretor da Aiea, a agência entrou em contato com especialistas russos e o governo da Rússia, que detém o controle da central, informando que eles deveriam garantir o acesso dos inspetores enviados. Nesse caso, um dos aspectos mais preocupantes é que a central de Zaporizhzhia está sob controle militar russo, mas seus funcionários ainda são ucranianos.
(UOL - 10.05.2022)
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20 Japão anuncia retomada de investimentos em energia nuclear
O governo japonês anunciou a retomada de investimentos em energia nuclear. Na Inglaterra, o primeiro-ministro, Fumio Kishida, disse que o investimento será o equivalente a quase R$ 6 trilhões, nos próximos dez anos. Nesse caso, apesar de, atualmente, 30 usinas nucleares já operarem no Japão, o objetivo é suprir a demanda de energia do país com a nova energia nuclear. Isso porque o Japão se tornou mais dependente do gás russo desde o desligamento de reatores nucleares, depois do acidente de Fukushima, em 2011.
(R7 - 05.05.2022)
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Small Modular Reactor
1 A2z Market Research: Relatório do mercado de SMRs
O relatório de pesquisa de mercado de pequenos reatores modulares (SMRs) fornece todas as informações relacionadas ao setor. Dá a visão do mercado, fornecendo dados autênticos ao seu cliente, o que ajuda a tomar decisões essenciais. Dá uma visão geral do mercado que inclui sua definição, aplicações e desenvolvimentos e tecnologia de fabricação. Este relatório de pesquisa de mercado de SMRs acompanha todos os desenvolvimentos e inovações recentes do mercado. Ele fornece os dados sobre os obstáculos ao estabelecer o negócio e orienta para superar os próximos desafios e obstáculos. Este relatório de pesquisa lança luz sobre os principais players do mercado que prosperam no mercado; ele rastreia suas estratégias de negócios, situação financeira e produtos futuros. Para conferir o relatório na íntegra, clique aqui. (Mathandling – 10.05.2022)
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2 Canadá: O aumento da produção industrial e os SMRs como alternativa para descarbonização
As maiores indústrias de Ontário, de siderúrgicas a fabricantes de automóveis, estão enfrentando intensa pressão dos compradores para descarbonizar suas operações. Embora a rede de energia de Ontário produza atualmente menos de 3% das emissões totais de GEE da província, os especialistas são rápidos em notar que uma rede 100% é um pré-requisito para descarbonizar o resto da economia, que precisará de grandes quantidades de eletricidade verde no futuro. A energia nuclear tem sido um elemento-chave para o desenvolvimento do sistema de energia descarbonizada de Ontário, haja vista que fornece energia confiável 24 horas por dia com zero emissões. Essa “carga de base” nuclear complementa energias renováveis como solar e eólica, que são produtoras intermitentes. Assim, foi anunciado que a província fará parceria com a GE Hitachi para construir um dos primeiros pequenos reatores nucleares (SMRs) do mundo.
(The Star – 09.05.2022)
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3 Canadá:TC Energy pretende implementar SMRs em areias petrolíferas
François Poirier, chefe da gigante canadense de oleodutos TC Energy Corp, disse que a empresa vê uma oportunidade futura de se envolver no fornecimento de energia nuclear em pequena escala para as areias petrolíferas de Alberta, Canadá. Nesse caso, há a crença de que as areias petrolíferas são uma excelente alternativa de uso para pequenos reatores nucleares modulares, ou SMRs. Segundo Poirier, a empresa já tem uma participação de 48,4% na empresa de geração nuclear Bruce Power, com sede em Ontário, tornando a entrada da TC Energy no espaço SMR um passo lógico.
(Global News - 29.04.2022)
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4 Reuters: A crise ucraniana ajudará a trazer a energia nuclear de volta a Europa?
Antes dos projéteis russos atingirem perigosamente uma área perto da usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, o papel da energia nuclear na transição dos combustíveis fósseis era complicado. Para muitos, as memórias dos desastres nucleares em Chernobyl e Fukushima ainda estão frescas, mas ao mesmo tempo, com o gás e o petróleo russos não mais fluindo livremente para o Ocidente, outros argumentam que a energia nuclear é, agora, mais importante do que nunca. Sem novos investimentos para substituir e estender a vida útil dos reatores de energia existentes na Europa estima-se que a UE perderá gradualmente uma grande parte, talvez metade, de sua capacidade de geração de energia nuclear até 2050. Na direção contrária desse movimento, o Reino Unido está entre os que apoiam uma nova geração de pequenos reatores modulares (SMRs), que são mais rápidos e baratos de construir, e podem até ser alojados dentro de usinas a carvão existentes. Destaca-se que, em novembro, a Rolls-Royce anunciou que ela e dois parceiros, BNF Resources e Exelon Generation, investirão 195 milhões de libras nos próximos três anos, ajudados por 210 milhões de libras em financiamento de pesquisa e inovação do Reino Unido, para fornecer “uma solução de descarbonização que estará disponível para a rede do Reino Unido no início de 2030”.
(Reuters – 04.05.2022)
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5 Estados Unidos: Primeiro escritório da Bryden Wood nos EUA terá foco nos SMRs
A multinacional do ramo tecnológico com sede em Londres, Bryden Wood, abrirá seu primeiro escritório nos EUA, em Boston. Os diretores do conselho Jaimie Johnston e Phil Langley liderarão a expansão nos EUA e Canadá, disse a empresa. “Estamos trabalhando com grandes clientes norte-americanos para desenvolver tecnologias de projeto automatizadas, como configuradores digitais, que ajudam empresas globais a decidir como, quando e onde desenvolver seus pipelines de construção, em uma fração do tempo que levaria para avaliar a viabilidade tradicionalmente”, acrescentou. A Bryden Wood está trabalhando com a organização sem fins lucrativos TerraPraxis para promover sua ideia de “Repowering Coal”, para remover usinas de energia movidas a carvão e substituí-las por SMRs. A empresa criou uma plataforma digital para design e construção que, segundo os diretores, torna essa transição possível em escala e velocidade.
(Global Construction Review – 04.05.2022)
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6 Estados Unidos: Agência Nuclear busca documentação sobre segurança contra terremotos de novo SMR
O regulador de energia nuclear dos EUA (NRC) ordenou que funcionários forneçam documentos que possam levar a uma revisão de uma aprovação, feita em 2020, de um novo tipo de reator de energia nuclear depois que um engenheiro levantou preocupações sobre sua capacidade de resistir a terremotos. Dan Dorman, diretor executivo de operações da Nuclear Regulatory Commission (NRC), analisou uma reclamação de John Ma, engenheiro da agência, sobre a aprovação do projeto da usina nuclear da NuScale. A NuScale, de propriedade majoritária da empresa de construção e engenharia Fluor Corp., que obteve aprovação para o projeto de um pequeno reator modular (SMR) de 50 megawatts, espera construir o Carbon Free Power Project com vários reatores no Laboratório Nacional de Idaho, com a primeira entrada em operação em 2029 e operação completa da planta em 2030. Diane Hughes, vice-presidente de marketing e comunicações da NuScale, disse que a consideração do NRC de opiniões profissionais como a de Ma “são uma parte importante de uma forte cultura de segurança nuclear”.
(Insureance Journal – 02.05.2022)
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7 Power Magazine: SMRs oferecem oportunidade de repensar a automação para geração nuclear
Uma geração emergente de pequenos reatores modulares (SMRs) está incentivando fornecedores e reguladores a considerar novas abordagens de instrumentação e controle digital. A nova onda de pequenos reatores modulares (SMRs), atualmente em desenvolvimento, está particularmente madura para novas soluções de tecnologia digital. Embora os SMRs sejam projetados para reduzir a necessidade de intervenção humana caso algo dê errado, ainda há amplas oportunidades para novas tecnologias de automação habilitadas digitalmente para melhorar o desempenho do SMR, reduzir os custos de operação e manutenção e melhorar ainda mais a segurança geral. Guy Anderson, Chief Nuclear Officer da Moltex Energy, que está desenvolvendo o SMR de Reator de Sal Estável de 300 MWe (SSR-W) do Canadá, enfatizou que, sempre que possível, a abordagem da empresa é utilizar as características de projeto para fornecer o máximo de controle, segurança e funcionalidade. De acordo com Jon Allen, da GE Hitachi, o BWRX-300 SMR da empresa “coloca demandas limitadas ao operador em comparação com a frota existente de LWR [reator de água leve] porque um BWR [reator de água fervente] de circulação natural com sistemas de segurança passivos fornecem sete dias de tempo de enfrentamento sem ações de operação.” Já Diane Hughes, da NuScale Power, comentou que “o design do módulo de energia NuScale é muito seguro e simples de operar, sem ações do operador ou sequências automatizadas complicadas necessárias para segurança”. Em suma, as novas tecnologias são pautadas em automação e digitalização, que devem proporcionar, sempre que possível, sistemas de operação e segurança passivos.
(Power Magazine – 02.05.2022)
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8 Canadá: SMR deve ser inaugurado em 2028
Avanços tecnológicos significativos foram feitos na energia nuclear nas últimas décadas e está sendo cada vez mais desenvolvido no Canadá e em outros países que buscam reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Neste sentido, em março de 2022, os ministros de energia de Alberta, Saskatchewan, Ontário e New Brunswick anunciaram um plano estratégico conjunto para desenvolver instalações inovadoras de energia nuclear. Um pequeno reator modular (SMR) está planejado para construção no local do Chalk River Laboratories, em Ontário, até 2028. Esse será o primeiro SMR instalado no Canadá. De acordo com Ken Darlington, vice-presidente de desenvolvimento corporativo da Ultra Safe Nuclear Corporation (USNC), o projeto está programado para entrar em operação por volta de 2026 ou 2027, o que o tornaria o primeiro SMR operacional do Canadá.
(The Weather Network – 30.04.2022)
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9 Rolls-Royce: Contratação de pessoal para operação de SMRs
A operação de mini-reator nuclear da Rolls-Royce está planejando uma “onda” de contratações depois que o governo apoiou os planos de construir mais de uma dúzia de usinas na Grã-Bretanha. A empresa deve contratar 500 pessoas nos próximos 12 meses, com 400 ingressando este ano. Destaca-se que o primeiro Ministro Boris Johnson apoiou o projeto e comprometeu £ 210 milhões em doações para tirá-lo do papel. A empresa diz que, se obtiver aprovação regulatória do governo até 2024, poderá fornecer energia à rede do Reino Unido até 2029. Por fim, o porta-voz da Rolls-Royce SMR disse que a onda de contratações "criaria um legado para as próximas gerações”.
(This is Money – 07.05.2022)
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10 Canadá: Partido Verde quer interromper planos para SMRs
O líder interino do Partido Verde do Canadá fez uma parada em Regina na segunda-feira para sugerir que o primeiro-ministro Scott Moe abandone seus planos de desenvolvimento de SMRs. A província anunciou em 2019 que estava procurando desenvolver um plano para usar SMRs, que produzem energia nuclear, para reduzir as emissões de carbono. Segundo o líder do Partido Verde, a adoção mais óbvia, imediata e sustentável é a adoção de energias renováveis. Cabe salientar que o Canadá tem avançado em questões legais para viabilização dos SMRs, sendo a NuScale uma das pequenas empresas de reatores modulares cujos projetos estão passando por aprovação de pré-licenciamento com a Comissão Canadense de Segurança Nuclear.
(CBC – 09.05.2022)
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11 NuScale e Samsung C&T: Parceria na cadeia produtiva dos SMRs
A Samsung C&T, uma unidade do Grupo Samsung envolvida em comércio, investimento e construção, fortalecerá sua parceria com a NuScale Power, uma pequena empresa de reatores modulares nos Estados Unidos. Eles concordaram em cooperar como parceiro estratégico em projetos SMR na Romênia e em outros países do Leste Europeu. Os SMRs podem resolver as limitações dos reatores de água leve usando urânio de baixo enriquecimento que custam muito para substituir o combustível nuclear e exigem uma vasta zona de evacuação de emergência, não proliferação e gerenciamento de resíduos. Salienta-se que pequenos reatores projetados com tecnologia modular permitem menos construção no local, maior eficiência de contenção e maior segurança.
(Aju Business Daily – 10.05.2022)
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12 NuScale e Spring Valley: Fusão cria primeira empresa de SMRs de capital aberto
A NuScale Power concluiu sua fusão com a Spring Valley Acquisition Corp para criar o primeiro e único fornecedor de tecnologia de pequeno reator modular de capital aberto do mundo. A empresa resultante da fusão usará os recursos da transação para acelerar a comercialização da tecnologia SMR da NuScale. A empresa combinada - que operará como NuScale Power Corporation - deverá ter um valor empresarial de aproximadamente US$ 1,9 bilhão e deve começar a ser negociada na Bolsa de Valores de Nova York. A combinação fornecerá "capital significativo" para escalar e acelerar a comercialização da tecnologia SMR avançada da NuScale. Em termos organizacionais, a NuScale continuará a ser liderada por John Hopkins como presidente e CEO, já o CEO da Spring Valley, Christopher Sorrells, se juntará ao Conselho de Administração da empresa pública.
(World Nuclear News – 03.05.2022)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe, Lucca Zamboni e Vinicius Botelho
Pesquisadores: Cristina Rosa e João Pedro Gomes
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva
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de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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