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IFE: nº 5.449 - 18 de março de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Congresso adia apreciação de vetos da Eletrobras e da GD
Transição Energética
1 Rio busca se antecipar ao mercado regulado de carbono
2 Virginia: Aprovação da expansão de 1 GW de energia renovável
3 Maryland: Oportunidade de liderança frente a descarbonização de edifícios
4 Conflito entre a Ucrânia e a Rússia pode impactar a transição energética
5 Mitsubishi, Kaluza e Miraiz impulsionam a descarbonização do Japão
6 Panorama do mercado financeiro e da ambição de ser ESG
Empresas
1
CPFL quer R$ 800 mi do empréstimo aprovado pela Aneel para cobrir custos da crise hídrica
2 CPFL Energia: Lucro avança 34,5% no 4º trimestre
3 CPFL deve ficar fora do leilão da CEEE-G
4 Inadimplência deve continuar pressionando resultados da CPFL em 2022
5 Energisa: Lucro de R$ 522 mi no 4º trimestre
6 Enel: Lucro de € 3,1 bi em 2021
7 Consórcio Luz de Jaboatão apresenta melhor oferta em leilão de PPP
8 Grupo Prysmian: Novo CEO na América Latina
9 2W Energia: Reforço para liderar comitê de Inovação e Tecnologia
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Nordeste conta com 87,9% do volume de sua capacidade
Mobilidade Elétrica
1
Teresina: Primeiro eletroposto para recarga de VEs
2 BYD: Caminhão elétrico urbano é lançado no Brasil
3 CTG Brasil inicia instalação de 18 eletropostos entre SP e MS
4 Voltbras recebe aporte de R$ 3 mi para desenvolvimento de VEs
5 GWM: Rede deve ter 100 pontos de recarga elétrica até 2023
6 Fiat espera que 20% de suas vendas na América do Sul sejam de VEs até 2030
7 BMW vai priorizar VEs em meio à guerra na Ucrânia e escassez de chips
Energias Renováveis
1
Engie: Aquisição de ativos solares por R$ 625 mi
2 Eólicas na Bahia recebem liberação de 37,8 MW para teste
3 Equatorial Energia: Lançamento de plataforma de dados sobre energia renovável
Gás e
Termelétricas
1 ANP autoriza NTS a realizar audiência pública para saber qual a necessidade do novo gasoduto GASIG
2 ONS: Operador decide não despachar mais térmicas a diesel por escalada do preço do petróleo
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 ePowerBay: Comercializadoras compram 53,7 GW médios em janeiro e vendem 59,9 GW
2 Enel Trading: Aumento de quase 400% em certificados de energia renovável
3 Voltalia negocia 13 mil I-RECs para Magalu
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Congresso adia apreciação de vetos da Eletrobras e da GD
O Congresso Nacional adiou a deliberação dos vetos presidenciais a dispositivos da lei de privatização da Eletrobras e do PL 5829, que instituiu o novo marco da micro e minigeração distribuída. Ambos foram retirados da pauta da sessão desta quinta-feira (17/03), após acordo com as lideranças, mas não foi definida nova data para apreciação. No caso do projeto de lei da Eletrobras foram vetados 14 dispositivos. Entre eles o que autoriza a compra por empregados e eventuais ex-empregados da estatal de até 1% das ações remanescentes em poder da União, o que estipula o prazo de seis meses para que ex-empregados exerçam o direito de compra de ações de Eletrobras e o que prevê o aproveitamento pelo Poder Executivo de empregados demitidos sem justa causa nos doze meses após a desestatização. O governo também vetou a proibição de extinção, a incorporação, a fusão ou a mudança de domicílio das quatro grandes subsidiárias da Eletrobras, por, no mínimo, dez anos. Outro item determinava que o cálculo do valor adicionado das novos concessões de geração da empresa teria que incluir as despesas referentes às contribuições associativas ao Centro de Pesquisas de Energia Elétrica, no período de seis anos. (CanalEnergia – 17.03.2022)
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Transição Energética
1 Rio busca se antecipar ao mercado regulado de carbono
A plataforma de comercialização de créditos de carbono que o governo do Rio de Janeiro planeja instalar na capital do Estado vai priorizar créditos regulados. Esse tipo certificado de sequestro ou redução da emissão de gases do efeito estufa ainda não existe no país. O secretário estadual de Fazenda, Nelson Rocha, afirma que a iniciativa mira o longo prazo, quando estarão ativos e maduros os mercados de carbono regulados doméstico, em discussão no Congresso, e internacional, recém-aprovado no âmbito das Nações Unidas. Até lá, diz Rocha, o instrumento poderá promover “algum comércio” de créditos voluntários ou créditos regulados gerados no exterior. Esta, porém, não é a finalidade da plataforma. O governo promete formalizá-la ainda no segundo semestre deste ano. “O objetivo é sair na frente para que, quando esse mercado [regulado brasileiro e mundial] efetivamente ganhar corpo, estarmos com a plataforma pronta para as negociações. É um mercado que vai decolar a partir de 2023 e que estará maduro entre cinco e dez anos”, diz Rocha. Na semana passada, uma missão formada por representantes do governo estadual e prefeitura do Rio assinaram, em Nova York, protocolo de intenções com a bolsa de tecnologia americana Nasdaq e a Global Environmental Asset Plataform (Geap) para a realização de um estudo de viabilidade da plataforma de compra e venda de créditos de carbono, a ser concluído nos próximos três meses. (Valor Econômico – 18.03.2022)
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2 Virginia: Aprovação da expansão de 1 GW de energia renovável
Dois anos depois que a Virgínia determinou a descarbonização total da Dominion Energy até 2045, a maior concessionária de energia elétrica do estado está estabelecendo um novo ritmo para a implantação de energia renovável. A Virginia State Corporation Commission aprovou os planos da Dominion para um adicional de 1.000 MW de energia renovável, incluindo 11 novos projetos solares em escala de utilidade, duas instalações solares distribuídas, um projeto de armazenamento de energia e um projeto de armazenamento de energia solar que representará a empresa maior desenvolvimento de armazenamento de bateria até hoje, de acordo com o porta-voz da empresa Aaron Ruby. O projeto Dulles Solar and Storage combinará 100 MW de geração solar com 50 MW de armazenamento e será construído no Aeroporto Internacional de Dulles. Em vez de pagar por um arrendamento tradicional dos terrenos do aeroporto, disse Ruby, o Dominion fornecerá ao aeroporto benefícios como coberturas de garagem solar, carregadores de veículos elétricos e veículos elétricos para transportar passageiros. (Utility Dive – 17.03.2022)
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3 Maryland: Oportunidade de liderança frente a descarbonização de edifícios
Maryland, um estado conhecido por seus caranguejos azuis, beisebol e diversas paisagens naturais, discretamente ganhou destaque nacional por outro motivo – como líder na descarbonização de edifícios. O estado está prestes a se juntar a um grupo crescente de estados, incluindo Washington e Nova York , que procuram diminuir equitativamente seus prédios dos combustíveis fósseis. O Plano de Transição de Energia de Edifícios de Maryland , publicado no final de 2021 pela Comissão Estadual de Mudanças Climáticas, destaca uma mudança para aquecimento elétrico eficiente e uma redução de 60 a 95% no uso de gás em edifícios à medida que o estado avança em direção à sua meta de emissões líquidas zero até 2045. Por meio de pesquisas, consultas e contribuições do público, o relatório recomenda resultados políticos claros para se preparar para a mudança — a maioria dos quais influenciou projetos de lei recentemente apresentados na Assembleia Geral. (RMI – 17.03.2022)
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4 Conflito entre a Ucrânia e a Rússia pode impactar a transição energética
A crise Rússia-Ucrânia já é uma catástrofe humana . E também pode ser desastroso para a ação climática, retardando a transição energética global. Tanto a Rússia quanto a Ucrânia são os principais fornecedores de metais cruciais usados na fabricação de tecnologias verdes, como painéis solares, turbinas eólicas e baterias de veículos elétricos. O conflito ameaça o fornecimento global desses materiais. As preocupações com a segurança energética também estão estimulando as importações de combustíveis fósseis e desencadearam pedidos na Austrália para adiar os esforços de redução de emissões. Mas a guerra na Europa Oriental não deve fazer com que a ação climática global vacile. Devemos garantir que a indústria de energias renováveis seja mais capaz de resistir a esses choques globais – que, a longo prazo, ajudarão na transição. O mundo precisa de um fornecimento seguro, estável e acessível de energia limpa para cumprir as metas de redução de emissões. Esse fornecimento depende do acesso aos chamados “ metais de transição energética ”, como cobre, níquel, platina, paládio, alumínio e lítio. (World Economic Forum – 17.03.2022)
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5 Mitsubishi, Kaluza e Miraiz impulsionam a descarbonização do Japão
A empresa de energia Mitsubishi unirá forças com a empresa de tecnologia Kaluza e o grupo de serviços multienergia Miraiz para lançar a nova iniciativa. A iniciativa vê a plataforma da Kaluza implantada para otimizar quando os VEs carregam nas casas dos usuários para que eles armazenem energia barata e verde. Isso visa ajudar a reduzir os custos de energia em toda a sociedade e fornecer uma experiência de carregamento gratificante para os clientes. Satoru Tamiya, Gerente Geral do Departamento de Serviços de Utilidades da Mitsubishi Corporation, comentou a iniciativa em um comunicado: o futuro." Scott Neuman, CEO da Kaluza, também comentou: “Esta nova iniciativa permite que energia, transporte e software avançado se unam e forneçam soluções de baixo carbono centradas no cliente”. (Smart Energy – 17.03.2022)
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6 Panorama do mercado financeiro e da ambição de ser ESG
Em finanças, o debate hoje está direcionado para questões como a disseminação do compromisso para a massa de investidores de varejo, além do desenvolvimento de regulações. O engajamento do mercado financeiro na busca pelas práticas ESG veio para ficar e há pouca divergência sobre isso atualmente. Até porque, a pauta não é tão nova quando se pensa e passou por um período de amadurecimento de várias décadas. Em finanças, o debate hoje está direcionado para questões como a disseminação do compromisso para a massa de investidores de varejo, além do desenvolvimento de regulações, que muitos especialistas tratam como inevitável no médio prazo para fazer com que o comprometimento seja real - e vitar, assim o chamado “greenwashing” (maquiagem verde). “Não é uma agenda recente. Começou lá atrás. A gente vê os primeiros fundos com características ESG na Europa e nos EUA na década de 1970. No Brasil, o índice de sustentabilidade empresarial foi em 2005. Tivemos no Banco Real, que depois se juntou ao Santander, o primeiro fundo de ações com olhar ESG que foi o fundo Ethical no começo dos anos 2000”, explica a chefe de sustentabilidade da XP, Marina Cançado. (Valor Econômico – 18.03.2022)
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Empresas
1 CPFL quer R$ 800 mi do empréstimo aprovado pela Aneel para cobrir custos da crise hídrica
A CPFL Energia quer R$ 800 milhões do pacote de socorro ao setor elétrico aprovado pela Aneel na última terça-feira, 15, disse o presidente da empresa, Gustavo Estrella, ao Broadcast Energia. O montante total do crédito autorizado pela agência é de R$ 5,3 bilhões, e o dinheiro será utilizado para cobrir o descasamento no caixa das distribuidoras em relação aos custos da geração térmica e da importação de energia, provocados pela crise hídrica no ano passado. Na prática, essa medida permitirá diminuir o aumento das tarifas de energia neste ano, fazendo com que o consumidor pague apenas a partir de 2023, com juros. “O que pudermos fazer para reduzir a pressão tarifária sobre o nosso cliente, vamos fazer”. De acordo com o executivo, o valor autorizado para o empréstimo poderia ser maior, entorno de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões, que foi o custo total provocado pela crise hídrica. Deste modo, seria possível evitar reajustes acima de dois dígitos neste ano por algumas distribuidoras. “Poderíamos ser mais ambiciosos nesse empréstimo”, disse Estrella. Ele, contudo, afirmou que a medida foi aprovada num bom momento, uma vez que, diante da melhora no regime de chuvas, que tem proporcionado a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas, as tarifas devem aumentar menos no ano que vem, quando as parcelas serão pagas na conta de luz. “É o cenário ideal para tirar isso do colo do consumidor”. (BroadCast Energia – 17.03.2022)
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2 CPFL Energia: Lucro avança 34,5% no 4º trimestre
A CPFL Energia registrou um lucro líquido de R$ 1,33 bilhão no quarto trimestre de 2021, representando um crescimento de 34,5% na comparação com o mesmo período de 2020, quando a empresa reportou um lucro de R$ 989 milhões. O resultado é fruto da melhora do desempenho operacional nos mercados de distribuição e geração. A receita líquida no trimestre foi de R$ 10,9 bilhões, 17,7% de crescimento ante o mesmo período de 2020. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) atingiu R$ 2,54 bilhões no trimestre, aumento de 32,4% frente ao mesmo período de 2020. No ano, o Ebitda subiu 35,1%, para R$ 9,16 bilhões. O setor de distribuição apresentou ganhos de R$ 810 milhões, acima dos R$ 543 milhões no quarto trimestre de 2020. Entre os principais destaques de 2021, estão a aquisição de 66,1% da CEEE-T (CPFL Transmissão), no Rio Grande do Sul, e a entrada em operação do Complexo Eólico Gameleira, no Rio Grande do Norte. O grupo investiu valor recorde de R$ 3,997 bilhões em 2021, aumento de 42,3% em relação ao ano anterior. A previsão da empresa é investir outros R$ R$ 21 bilhões até 2026. (Valor Econômico – 17.03.2022)
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3 CPFL deve ficar fora do leilão da CEEE-G
Cotada entre os potenciais compradores da CEEE-G no leilão de privatização que acontece na próxima semana, a CPFL Energia estuda exercer seu direito de preferência em algumas das três usinas em que tem participação conjunta com a estatal gaúcha. “Após o leilão, caso tenha um vencedor, temos o direito de preferência e poderemos adquirir aqueles ativos em que temos participação, mas depende muito do sinal de preço”, disse o executivo ao Broadcast Energia. No final do ano passado, após comprar a área de transmissão da CEEE, a própria CPFL tinha demonstrado interesse em adquirir a geradora que tem cinco hidrelétricas, oito Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e duas Centrais Geradoras Hidrelétricas, que somadas totalizam 1,145 gigawatts (GW) em capacidade instalada. Deste montante, 909,9 MW são 100% da companhia e outros 343,81 MW são em participações em consórcios ou Sociedades de Propósito Específico (SPEs). O lance mínimo pela geradora de energia é de R$ 1,2 bilhão. (BroadCast Energia – 17.03.2022)
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4 Inadimplência deve continuar pressionando resultados da CPFL em 2022
Com impacto de R$ 336 milhões de inadimplência em 2021, reflexo direto da escalada preços nas tarifas de energia e do despacho termelétrico no auge da pior crise hídrica dos últimos 91 anos, a CPFL Energia prevê que o ano de 2022 será marcado pela dificuldade de parte dos clientes arcarem com os custos de energia elétrica. Só no quarto trimestre de 2021, o rombo nas contas da elétrica foi de R$ 75 milhões. Em entrevista ao Valor, o CEO da CPFL Energia, Gustavo Estrella, informou que desde o ano passado a companhia sente os impactos nas contas e a inadimplência continuará sendo motivo de preocupação em 2022. Com atuação em 687 municípios e 10 milhões de clientes, a empresa tem dificuldades de manter níveis controlados pelo contexto macroeconômico marcado por inflação, aumento de juros e reflexos da pandemia. Segundo ele, o fraco desempenho da economia associado aos aumentos nas contas de luz em um contexto em que as famílias se encontram endividadas impacta diretamente nos resultados negativos. “A gente tem reflexo no desemprego e por consequência o impacto na inadimplência”, analisa. Apesar disso, a empresa registrou lucro líquido de R$ 1,33 bi no quarto trimestre de 2021, crescimento de 34,5% na comparação 2020. O resultado é fruto da melhora do desempenho operacional nos mercados de distribuição e geração. O executivo destaca que a pressão das cadeias produtivas tem causado impacto nos custos de novos projetos, por isso a empresa aguarda um momento mais apropriado. “Sentimos aumento de custos em todas as nossas cadeias”, relata. (Valor Econômico – 18.03.2022)
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5 Energisa: Lucro de R$ 522 mi no 4º trimestre
O grupo Energisa reportou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 522,1 milhões no quarto trimestre de 2021, alta de 274,2% ante igual período do ano anterior, conforme balanço financeiro divulgado nesta quinta-feira (17/3). A receita operacional líquida, sem contar a receita de construção, registrou variação positiva de 23% alcançando R$ 6,8 bilhões. Incluindo construção, a receita foi de R$ 7,43 bilhões, alta de 18,9%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) chegou a R$ 1,75 bilhão, aumento de 55,9%. Já os investimentos consolidados atingiram R$ 4,2 bilhões em 2021, incremento de 55,0% em relação ao ano anterior. Em 2022, a previsão é de investimentos na ordem de R$ 5,590 bilhões. Em relação ao mercado de energia, no trimestre encerrado, o consumo total de energia elétrica nas áreas de concessão das 11 distribuidoras do grupo atingiu 9.625,2 GWh, uma redução de 2,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando o consumo não-faturado a variação foi de -2,5%. (Valor Econômico – 17.03.2022)
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6 Enel: Lucro de € 3,1 bi em 2021
A Enel terminou 2021 com lucro líquido de € 3,1 bilhões, valor 22,2% acima dos € 2,6 bilhões registrados no ano anterior. Os investimentos no período subiram 27,5%, indo a € 12,9 bilhões. O aumento foi atribuído principalmente ao crescimento das despesas de capital em Infraestrutura e Redes, Enel Green Power, Mercados de Usuários Finais e Enel X. As receitas da empresa italiana apresentaram um aumento de 33,3%, chegando a € 88 bilhões. De acordo com a empresa, o resultado foi atribuído a todas as Linhas de Negócios, principalmente devido aos maiores volumes de energia elétrica produzida e vendida. A variação também reflete o aferido com a venda da participação detida na Open Fiber. Esses efeitos foram parcialmente compensados pela tendência negativa das taxas de câmbio, principalmente na América Latina. De acordo com o CEO do Grupo, Francesco Starace, os resultados da Enel para 2021 demonstram mais uma vez a resiliência e sustentabilidade do modelo de negócios, mesmo em um cenário cada vez mais complexo com sinais de recuperação pós-pandemia e impactos negativos do aumento dos preços dos combustíveis fósseis. (CanalEnergia – 17.03.2022)
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7 Consórcio Luz de Jaboatão apresenta melhor oferta em leilão de PPP
A Enel X Brasil apresentou a melhor oferta do leilão de PPI de Iluminação Pública do município de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. O Leilão, realizado pelo município e pelo BNDES, prevê a assinatura de um contrato de 22 anos para a administração do parque de iluminação pública. A Enel X integra, em conjunto com as empresas Selt Engenharia e Mobit, o consórcio Luz de Jaboatão, vencedor do leilão. O projeto conta investimento de cerca de R$ 84 milhões, de acordo com o valor previsto no edital, com mais de 47 mil pontos de iluminação pública. Nos dois primeiros anos, a Enel X modernizará todos os pontos de iluminação na cidade usando tecnologia LED. O contrato prevê a expansão do número de pontos de iluminação no município. A empresa informou que também implantará um centro de controle para monitoramento 24 horas por dia, com atendimento por telefone e canais digitais. A meta é que as ações de modernização resultem em redução de consumo de energia de 72%. O projeto prevê a instalação de iluminação especial de praças, parques e outros bens públicos. (CanalEnergia – 17.03.2022)
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8 Grupo Prysmian: Novo CEO na América Latina
O Grupo Prysmian apresentou seu novo CEO para a América Latina a partir de janeiro de 2022. O mexicano Alejandro Quiroz, foi contratado pelo conselho administrativo, para suceder o venezuelano Juan Mogollón. Mogollón deixará o cargo depois de liderar o grupo na região desde 2018, efetivando a integração dos negócios durante a aquisição da General Cable. O executivo agora liderará a divisão global de Energia da Prysmian, a partir de sua sede em Milão, na Itália. Quiroz chegará trazendo experiência em empresas globais de diferentes segmentos, como automotivo e tecnologias industriais, trabalhando na América Latina, Europa, Ásia e Estados Unidos. Sua formação executiva foi consolidada em empresas líderes como Whirlpool Corporation, Tenneco Inc. e Continental AG, informou a empresa. (CanalEnergia – 17.03.2022)
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9 2W Energia: Reforço para liderar comitê de Inovação e Tecnologia
A 2W Energia anunciou a eleição de João Bezerra Leite para coordenar o comitê de Novos Negócios, Inovação e Tecnologia da empresa. O objetivo é reforçar o desenvolvimento e a oferta de soluções diferenciadas para o mercado, preparando para a liberalização do setor que deve ocorrer em breve no Brasil. Segundo o comunicado da empresa, João Bezerra Leite é mentor e investidor de fintech e influenciador de diversidade e inclusão. O executivo possui mais de 35 anos de experiência em setores de tecnologia e pagamentos bancários, com importante participação no banco Itaú Unibanco, onde chegou a Diretor de Tecnologia. É graduado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Mauá de Tecnologia e realizou cursos de extensão pela Columbia Business School, Wharton, Swiss Finance Institute, Instituto de Ensino e Pesquisa – Insper, Fundação Getúlio Vargas-FGV e Singularity University. (CanalEnergia – 17.03.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nordeste conta com 87,9% do volume de sua capacidade
Operando com 87,9% de sua capacidade de armazenamento, os reservatórios do Nordeste apresentaram crescimento de 0,4 p.p. na última quarta-feira, 16 de março, se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. A energia armazenada marca 45.414 MW mês e ENA de 17.223 MW med, equivalente a 124% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 89,32%. A região Norte apresentou queda de 0,1 p.p e os reservatórios trabalham com 98,2% da capacidade. A energia retida é de 15.029 MW mês e ENA de 33.286 MW med, valor que corresponde a 120% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 98,92%. O Sudeste/Centro-Oeste teve crescimento de 0,4 p.p e a capacidade está em 61%. A energia armazenada mostra 124.751 MW mês e a ENA é de 53.596 MW med, valor que corresponde a 72% da MLT. Furnas admite 78,66% e a usina de Itumbiara marca 68,98%. Os reservatórios da Região Sul aumentaram 1 p.p e operam com 30,2%. A energia armazenada é de 5.929 MW mês e a energia natural afluente marca 7.282 MW med, correspondendo a 55% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 34,13% e 27,67% respectivamente. (CanalEnergia – 17.03.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 Teresina: Primeiro eletroposto para recarga de VEs
O Parque da Cidadania, em Teresina, ganhou o primeiro posto do Piauí de carregamento de VEs, entre eles, dez bicicletas que ficarão disponíveis para as pessoas pedalarem, por uma hora cada, dentro da área de lazer. O eletroposto, como é chamado, poderá ser utilizado nos horários de funcionamento do Parque que ocorre das 5h30 às 21h30, todos os dias da semana. A iniciativa partiu de uma parceria da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam) e Equatorial Piauí, através do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A inauguração aconteceu na quarta-feira (16), e além das bicicletas, um carro elétrico foi doado ao poder público municipal, para rondas de segurança. O presidente da Equatorial Piauí, Lener Jayme, disse que por meio desse projeto de mobilidade elétrica, se busca contribuir com a descarbonização do meio ambiente utilizando como fontes de alimentação a energia solar, que é limpa e renovável. Além de criar uma proposta sustentável para o transporte, o projeto também busca desenvolver inovações tecnológicas e diversificar as fontes energéticas. Tem ainda o objetivo de estimular o avanço tecnológico nacional através do desenvolvimento de sistema de carregamento de veículos. Com a inauguração do eletroposto no Piauí, passa a existir a Rota do Sol, que consiste numa Rota de Carregadores de Veículos Elétricos entre São Luís e Teresina, permitindo essa mobilidade de um estado ao outro com uso de carro elétrico. (G1 - 16.03.2022)
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2 BYD: Caminhão elétrico urbano é lançado no Brasil
A BYD anunciou o lançamento do BYD eT7 12.220 no Brasil. Com proposta bastante versátil, o caminhão elétrico possui até 230 km de autonomia e chega ao país em um momento de rápido crescimento do segmento de veículos elétricos comerciais. Assim como outros caminhões elétricos, o BYD eT7 12.220 se destaca pela emissão zero de poluentes e funcionamento totalmente silencioso. Segundo apurado pela empresa, cada caminhão elétrico evita, em média, a emissão de 106,9 toneladas de CO2 ao ano, o equivalente ao plantio de 763 árvores por veículo. Com peso bruto total de 12 toneladas e medindo 6.955 mm de comprimento, o BYD eT7 está equipado com uma bateria de fosfato ferro-lítio de 174 kWh que pode ser recarregada de 2 a 3 horas com um carregador DC (100 kW) ou de 4 a 5 horas com carregador AC (40 kW). Considerando seu porte e especificações, o principal uso do BYD et7 será em serviços de distribuição e operações relacionadas em áreas urbanas. Futuramente, a 'ofensiva elétrica' da BYD trará novos veículos elétricos no país, tanto de passeio quanto comerciais. (Inside EVs - 17.03.2022)
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3 CTG Brasil inicia instalação de 18 eletropostos entre SP e MS
A CTG Brasil iniciou a instalação de 18 eletropostos que atenderá um trajeto de 1.300 km entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. O projeto, que inicialmente une a sede a 12 usinas hidrelétricas operadas pela empresa, será finalizado ainda esse ano, e prevê testes de um modelo de negócio viável para recarga de veículos elétricos. Realizado em parceria com o instituto de ciência e tecnologia Lactec e a fabricante de carregadores de veículos Incharge, o projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) realizado no âmbito da Aneel, contou com investimento de R$ 8,2 milhões e irá disponibilizar postos de carregamento nas operações da CTG Brasil ao longo do Rio Paranapanema e na região que interliga a Usina Hidrelétrica Jupiá, localizada entre os municípios de Andradina (SP), Castilho (SP) e Três Lagoas (MS); e Ilha Solteira, entre as cidades de Ilha Solteira (SP) e Selvíria (MS). De acordo com a empresa, além dos eletropostos, os oito primeiros instalados estão em fase de testes nas usinas Jupiá, Ilha Solteira, Canoas I e II e Capivara, além da sede da CTG Brasil, em São Paulo, também está sendo disponibilizando sua atual frota elétrica, que hoje representa 14% do total de veículos da empresa, como parte dos testes. (CanalEnergia – 17.03.2022)
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4 Voltbras recebe aporte de R$ 3 mi para desenvolvimento de VEs
A startup brasileira Voltbras, que oferece soluções de gerenciamento e pagamento de recarga para carros elétricos, recebeu um investimento de R$ 3 milhões em uma rodada com presença da EDP Ventures Brasil, veículo de investimento de capital de risco da EDP, do Perseo, programa internacional de startups da Iberdrola e Domo Invest, uma das principais gestoras de Venture Capital no Brasil. O aporte será utilizado para desenvolvimentos com foco na experiência do usuário, motoristas de veículos elétricos, integração de diferentes redes de recarga e rentabilidade para os gestores dos eletropostos, visto que na maioria deles, no País, o serviço ainda é gratuito por falta de ferramentas adequadas. (CanalEnergia – 17.03.2022)
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5 GWM: Rede deve ter 100 pontos de recarga elétrica até 2023
A GWM Brasil está implantando uma rede de 100 pontos de recarga para veículos elétricos e híbridos no Estado de São Paulo. O projeto, que visa auxiliar no desenvolvimento da infraestrutura necessária para impulsionar o mercado brasileiro de veículos elétricos, tem previsão para estar pronto até o final de 2023. De acordo com a GWM, a futura rede de recarga será alimentada preferencialmente com energia limpa, na maioria dos casos por meio da instalação de placas fotovoltaicas. Nessa primeira fase do projeto, os 100 pontos de abastecimento serão distribuídos pelas principais cidades do Estado de São Paulo. A segunda etapa prevê a inauguração de eletropostos nos demais Estados do país nos próximos anos. A criação dessa rede se dará tanto por meio de parcerias locais quanto por operação direta. Os equipamentos de recarga serão montados principalmente nos pontos de venda e serviços da GWM, onde o carregamento será gratuito e estará disponível para veículos eletrificados de qualquer modelo ou fabricante. Também serão instaladas estações de recarga em estabelecimentos comerciais de grande circulação, como estacionamentos, shoppings e supermercados. (CanalEnergia – 17.03.2022)
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6 Fiat espera que 20% de suas vendas na América do Sul sejam de VEs até 2030
O grupo Stellantis, dono das marcas Fiat, Jeep, Citroën e Peugeot, espera que 20% de suas vendas na América do Sul e Brasil sejam de modelos eletrificados até 2030. O grupo já tem previsto sete lançamentos de carros híbridos e elétricos até 2025, um deles um híbrido flex a etanol desenvolvido no País. Para chegar a essa participação, a companhia pretende ampliar a nacionalização de componentes e tecnologias de eletrificação em parceria com seus fornecedores. “Isso significa desenvolver e atrair investimentos, qualificar empregos e instituições de educação relacionadas a isso”, afirmou Antonio Filosa, presidente da Stellantis na região. O grupo já tem em andamento um plano de investimento de R$ 16 bilhões na região até 2024. (O Estado de São Paulo – 17.03.2022)
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7 BMW vai priorizar VEs em meio à guerra na Ucrânia e escassez de chips
A BMW cortou na quarta-feira a estimativa de margem de lucro para 2022 de sua divisão de automóveis e disse esperar que a crise de chips se arraste ao longo do ano. A montadora alemã, que vendeu um recorde de 2,52 milhões de veículos no ano passado, apesar da escassez de semicondutores, projetava entregar ainda mais este ano, mas agora espera uma produção no mesmo nível de 2021. Ainda assim, as metas da BMW para maior produção de veículos elétricos foram mantidas, disse o diretor técnico Frank Weber. A empresa planeja mais que dobrar as vendas de VEs para um patamar superior a 200 mil neste ano e atingir 2 milhões de modelos totalmente elétricos até 2025. A companhia estabelecerá cinco novas parcerias para fábricas de baterias em locais próximos à produção de veículos elétricos na Europa, China e região do Nafta (América do Norte), disse o chefe de compras, Joachim Post, sem fornecer detalhes. A BMW espera uma margem de lucro antes de juros e impostos de 7% a 9% para seus negócios de automóveis, ante 8% a 10% anteriormente, devido à guerra na Ucrânia. A BMW suspendeu a produção em algumas fábricas alemãs após a invasão da Ucrânia pela Rússia, mas retomará integralmente a fabricação na próxima semana, disse o chefe de produção, Milan Nedeljkovic. A fabricação do Mini em Oxford, no Reino Unido, segue suspensa. A BMW disse que, embora ainda seja capaz de obter algumas peças do oeste da Ucrânia e esteja engajando fornecedores em outros locais no mundo para manter a produção, outras interrupções são esperadas. O aumento dos preços das matérias-primas provavelmente custará à empresa centenas de milhões de euros este ano, disse o chefe financeiro, Nicolas Peter. Ainda assim, a montadora espera manter seus fornecedores ucranianos no médio e longo prazo. (G1 - 16.03.2022)
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Energias Renováveis
1 Engie: Aquisição de ativos solares por R$ 625 mi
A Engie informou nesta quinta-feira (17) a conclusão da compra dos Conjuntos Fotovoltaicos Paracatu e Floresta, por R$ 625 milhões. A operação já havia sido anunciada no último mês de fevereiro. Os ativos solares possuem capacidade instalada total de 259,8 MW. A aquisição foi feita pela subsidiária Engie Brasil Energias Complementares Participações. Com a operação, foi assumida ainda uma dívida líquida de cerca de R$ 620 milhões contratada com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Paracatu, localizado na cidade mineira de mesmo nome, possui capacidade instalada de 158,3 MWp, com contrato de venda de 34 MW médios pelo prazo de 20 anos, ao preço de R$ 403/MWh (novembro/2021), reajustado pelo IPCA, tendo começado a operar em fevereiro de 2019. Já o conjunto fotovoltaico Floresta, localizado na cidade em Areia Branca (RN), possui capacidade instalada de 101,5 MWp, tendo contratado, pelo prazo de 20 anos, 25,1 MW médios ao preço de R$ 396/MWh (novembro/2021), também reajustado pelo IPCA, com operação comercial iniciada em dezembro de 2017. (CanalEnergia – 17.03.2022)
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2 Eólicas na Bahia recebem liberação de 37,8 MW para teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou para início da operação em teste, a partir de 17 de março, unidades geradoras da EOL Taboquinha, EOL Acácia e EOL Angico. Juntos, os empreendimentos que estão localizados no município de Igaporã, na Bahia, somam 37,8 MW de capacidade instalada. Para operação comercial, a Aneel liberou 0,64 MW da UTE BBF Urucumacuã, localizada em Rondônia. (CanalEnergia – 17.03.2022)
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3 Equatorial Energia: Lançamento de plataforma de dados sobre energia renovável
A Equatorial Energia anunciou o lançamento da plataforma Eosolar, que reúne dados e informações sobre o potencial de geração eólica e solar no estado do Maranhão. A iniciativa foi desenvolvida por meio de um projeto de P&D da Aneel e a Geração Maranhão, subsidiária da companhia. De acordo com a companhia, o projeto teve início em agosto de 2020 e tem duração de 30 meses. Um mapeamento recente da plataforma mostrou ventos em alturas acima de 100 metros e até 200 metros, fundamentando o potencial eólico do Estado. A Eosolar é uma contribuição a matriz de energia limpa no Brasil Agenda 2030, com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, dos quais a Equatorial Energia é signatária. (Broadcast Energia – 17.03.2022)
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Gás
e Termelétricas
1 ANP autoriza NTS a realizar audiência pública para saber qual a necessidade do novo gasoduto GASIG
A Diretoria da ANP aprovou hoje (17) a realização de uma consulta pública para obter contribuições para a contratação de capacidade de transporte de gás Natural no gasoduto de transporte denominado Itaboraí-Guapimirim (GASIG), a ser construído pela Nova Transportadora do Sudeste S.A. (NTS). O projeto do GASIG prevê uma extensão de 11 km e capacidade nominal de 18,2 milhões de m³/dia, com o objetivo de viabilizar a movimentação do gás natural oriundo do gasoduto de escoamento Rota 3 e processado nas unidades de gás natural (UPGNs) do COMPERJ até o sistema integrado de transporte de gás natural. O GASIG se interligará com o Gasoduto Cabiúnas – REDUC – GASDUC III na altura do km 143,7, em Guapimirim. A Chamada Pública será conduzida de maneira indireta pela Nova Transportadora do Sudeste (NTS).Após a análise das contribuições recebidas durante a consulta pública, haverá a aprovação da minuta de edital e, como anexo, da minuta do contrato de transporte pela Diretoria da ANP. Também deverão ser aprovadas a receita máxima permitida a ser auferida pela NTS com esse projeto e as tarifas de referência aplicáveis ao serviço de transporte firme a ser contratado por meio da Chamada Pública, uma vez que esses valores fazem parte do edital, em cumprimento ao estipulado na Nova Lei do Gás. (Petronotícias – 17.03.2022)
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2 ONS: Operador decide não despachar mais térmicas a diesel por escalada do preço do petróleo
O ONS decidiu por não despachar mais as termelétricas movidas a diesel, em função da escalada do preço do petróleo no mercado internacional, que dita o preço.Em nota, o Operador explicou que apenas térmicas a gás natural estão sendo despachadas, uma vez que possuem preços mais atrativos agora. As térmicas a diesel foram utilizadas em grande escala durante o pior período da escassez hídrica, no segundo semestre de 2021, encarecendo, assim, o custo da operação do sistema, o que acabou refletindo conta de luz. (BroadCast Energia – 17.03.2022)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 ePowerBay: Comercializadoras compram 53,7 GW médios em janeiro e vendem 59,9 GW
As comercializadoras de energia negociaram o total de 53,7 GWmed de compra de energia em janeiro, enquanto as vendas totalizaram 59,9 GWmed no período, segundo a consultoria ePowerBay, com base nos dados da CCEE. No quesito compra, o ranking é liderado pela Copel Comercializadora, que negociou 2,72 GWmed em janeiro. Na sequência, aparece a Enel Trading, que transacionou 2,49 GWmed, a Engie Brasil, com 2,44 GW médios, a EDP Comercializadora, com 1,92 GWmed, e a Gold Energia, com 1,80 GWmed, fechando o top cinco. Na venda, a liderança é da Engie Brasil, que transacionou 2,93 GWmed, enquanto a Copel Comercializadora fez o montante de 2,82 GWmed, a Enel Trading, com GWmed, a EDP Comercializadora, com GWmed, e o BTG Pactual, que fecha o ranking, com GWmed. (BroadCast Energia – 17.03.2022)
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2 Enel Trading: Aumento de quase 400% em certificados de energia renovável
A Enel Trading, comercializadora de energia da Enel Brasil, registrou aumento de quase 400% no número de certificados de energia renovável (IRECs) em 2021 na base anual, totalizando 5,6 milhões. Cada certificado I-REC equivale a 1 MWh de energia gerada por fonte renovável. Dados do Instituto Totum, responsável pelas emissões dos certificados I-RECs no País, mostram que a comercialização aumentou muito nos últimos anos, saindo de 2,5 milhões em 2019 para 4 milhões em 2020. Em nota, a Enel explicou ainda que houve crescimento de 70% no volume de energia vendida no ano passado na base anual, enquanto a base de clientes subiu 119% na mesma base de comparação, se consolidando entre os três principais players do mercado livre de energia. (Broadcast Energia – 17.03.2022)
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3 Voltalia negocia 13 mil I-RECs para Magalu
A Voltalia Comercializadora, empresa do Grupo Voltalia, negociou a venda de quase 13 mil certificados de energia renovável (I-REC) para a Magalu. Cada certificado equivale a 1 MWh de energia gerada por uma fonte renovável. Os certificados são referentes à energia gerada em 2021 nos parques eólicos da Voltalia localizados no Rio Grande do Norte, onde a empresa desenvolve o cluster Serra Branca, o maior complexo eólico e solar da empresa, com potencial que pode chegar a 2,4GW. "O mercado de RECs está crescendo em alta velocidade todos os anos. Esperamos que 2022 seja um ano ainda melhor, pois há um aumento considerável de demanda pelos certificados, já que são uma alternativa para empresas compensarem suas emissões de CO2, mostrando seu compromisso no fomento à energia renovável", afirma a diretora de Comercialização e Regulação da Voltalia no Brasil, Katia Monnerat. (Broadcast Energia – 17.03.2022)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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